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Memorex Pré-INSS – Técnico – Rodada 01

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Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
aprovação.

Você está tendo acesso agora à Rodada 01. As outras 05 rodadas serão
disponibilizadas na sua área de membros conforme o cronograma abaixo:

Material Data
Rodada 01 Disponível Imediatamente
Rodada 02 29/11
Rodada 03 06/12
Rodada 04 13/12
Rodada 05 16/12
Rodada 06 20/12

Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.

Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.

Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com

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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA ....................................................................................................4


INFORMÁTICA ...................................................................................................................16
SEGURIDADE SOCIAL ....................................................................................................19
ÉTICA ......................................................................................................................................48
REGIME JURÍDICO ÚNICO ..........................................................................................53
DIREITO ADMINISTRATIVO ......................................................................................57
DIREITO CONSTITUCIONAL ......................................................................................66
RLM ..........................................................................................................................................74

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

Compreensão: No caso de compreensão de texto, o leitor deve visualizar dentro do


texto e se limitar a responder as questões conforme aquilo que está explicitamente
escrito.

Exemplos de comandos de compreensão de texto:

De acordo com o texto...


Segundo o texto...
Na linha...

Interpretação: No caso de interpretação de texto, o leitor deve olhar para fora do


texto, uma vez que a interpretação vai além do texto.

Exemplos de comandos de interpretação de texto:

Interpreta-se...
Infere-se...

DICA 02
TIPOS TEXTUAIS X GÊNEROS TEXTUAIS
A tipologia textual é a classificação de um texto de acordo com as informações
que aparecem nele, considerando suas características internas.
Já, os gêneros textuais são a classificação de acordo com a relação entre a
função do texto na sociedade e as características internas desse texto.

GÊNEROS TIPOS TEXTUAIS

Notícia Narrativo, Descritivo

Receita culinária Injuntivo

Bula de remédio Injuntivo, Descritivo

Reportagem Narrativo, Dissertativo

DICA 03
TIPO NARRATIVO
Na narração, o objetivo do autor é contar um fato, relatar acontecimentos (reais ou
imaginários).

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Há a predominância de verbos no pretérito perfeito, mas poderá haver verbos no
presente, referindo-se ao passado (presente histórico).

Há evolução cronológica (antes e depois).

Existem duas características que ajudarão você a identificar um tipo narrativo:


Evolução cronológica: independentemente se o verbo está no passado ou no
presente.

Intenção do autor: contar uma história!


DICA 04
TIPO DESCRITIVO
Na descrição há características de uma pessoa, de um objeto, de uma paisagem,
de uma situação.

Há detalhamentos e simultaneidade.

Ex.: O amor estava de chambre azul, recostado no sofá cheio de almofadas


coloridas.

Existem duas características que ajudarão você a identificar um tipo descritivo:


Simultaneidade: não há antes e depois.

Intenção do autor: caracterizar pessoas, objetos, situações...


DICA 05
ACENTUAÇÃO GRÁFICA – REGRAS GERAIS
A fim de compreender adequadamente as regras, veja estes conceitos iniciais em relação
à sílaba tônica das palavras:

Palavras oxítonas: as últimas sílabas são tônicas.

Ex.: abacaxi / a-ba-ca-xi


urubu / u-ru-bu

Palavras paroxítonas: as penúltimas sílabas são tônicas.

Ex.: levedo / le-ve-do


areia / a-rei-a

Palavras proparoxítonas: as antepenúltimas sílabas são tônicas.

Ex.: pálido / pá-li-do


proparoxítona / pro-pa-ro-xí-to-na

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DICA 06
ACENTUAÇÃO GRÁFICA – PAROXÍTONAS

Acentuam-se as paroxítonas terminadas em um e un(s):

Ex.: álbum e fórum.

Acentuam-se as paroxítonas terminadas em r:

Ex.: açúcar e caráter.

Acentuam-se as paroxítonas terminadas em x:

Ex.: tórax e látex.

Acentuam-se as paroxítonas terminadas em n:

Ex.: abdômen e hífen.

Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l:

Ex.: amável e fácil.

Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ão(s):

Ex.: órgãos e órfão.

Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ps:

Ex.: bíceps.

Acentuam-se as paroxítonas que terminam em ditongos:

Ex.: memória e Ásia.

CUIDADO: Por exemplo: PÓLEN leva acento, mas o plural “polens” não possui
acento!

ATENÇÃO!

Os ditongos abertos (“ei”, “oi”) das paroxítonas não devem ser acentuados.

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Ex.: ideia, joia, paranoia e assembleia.

TOME NOTA: A palavra “herói”, por exemplo, continua sendo acentuada. Embora
possua ditongo aberto “ói”, ela é oxítona, não é paroxítona.
DICA 07
CRASE
Fusão de 2 vogais idênticas. A crase é representada pelo acento grave.
`= grave

Ex.: Luca é fiel à esposa Raquel.


Por que há crase? Note que “esposa” pede o ARTIGO “A” (a esposa) e “fiel” pede a
PREPOSIÇÃO “A” (quem é fiel, é fiel a algo ou a alguém). A junção desses dois “As”
gera a CRASE!

Ex.: Mari se referiu a você.


Por que NÃO há crase? Porque “você” é um pronome e não pede o artigo “a”. Apenas o
verbo “referir” pede a preposição “a” (quem se refere, se refere a algo ou a alguém).
Então, não há crase aqui.
Para formar a CRASE é necessário: PREPOSIÇÃO “A” + ARTIGO “A”

SEMPRE ocorre crase:

HORA EXATA Ex.: Jonas e Raquel irão ao cinema às 18:19.


EXCEÇÃO: Se vier uma preposição (desde,
após, entre...) antes da hora, NÃO haverá
crase.

Ex.: Partirão da festa após as 19:11.

“À MODA DE” Haverá crase mesmo quando “moda” vier de


forma ocultada na frase.
Ex.: Neymar fez um gol à (moda) Pelé.

EMPRESSÕES PREPOSITIVAS, Ex.: Correu às pressas.


CONJUNTIVAS e ADVERBIAIS
(à direita, às vezes, à tarde, à toa, à vista...)
FEMININAS

DICA 08
CRASE FACULTATIVA

A crase será FACULTATIVA:

→ ANTES de nome próprio feminino.


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Ex.: Refiro-me à Maria. / Refiro-me a Maria.

→ DEPOIS da preposição ATÉ.


Ex.: Podes me enviar o trabalho até as (às) 18:00.

→ ANTES de pronome possessivo feminino.


Ex.: Referiu-se a/à minha amiga.

CUIDADO! com “dona”, “senhora” e “senhorita” → também é facultativa a


crase.

TOME NOTA: “Frango a passarinho” NÃO POSSUI CRASE! A crase apenas


existe quando, ao se falar de um prato, estiver subentendida a expressão “à moda”.

Ex.: frango à milanesa (frango à moda milanesa) → à moda da cozinha de Milão, na


Itália.
Ocorre que “a passarinho” significa “cortado como se fosse um passarinho”. Portanto, não
será utilizada a crase.
DICA 09
CRASE PROIBIDA

NUNCA ocorre crase (crase PROIBIDA):

→ ANTES de palavras masculinas.


Ex.: Escreveu a matéria no bloco de anotações a lápis.

→ ANTES de verbo.
Ex.: Começou a sorrir de alegria.

→ ANTES de pronomes (de modo geral).


Ex.: Supliquei a você que me contasse a verdade.
CUIDADO com os pronomes possessivo femininos, pois o uso da crase será
facultativo.

→ Cidades SEM ESPECIFICADORES.


Ex.: O avião retornou a Porto Seguro.
CUIDADO, pois com especificador, haverá crase: O avião retornou à bela Porto Seguro.

→ PALAVRAS REPETIDAS.
Ex.: Fiquei frente a frente com a verdade.

→“A” ANTES de palavra no plural.


Ex.: Refiro-me a matérias de Direito Penal. (CORRETO)
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Refiro-me às matérias de Direito Penal. (CORRETO)

→ No caso do “A” para hora NÃO determinada


Ex.: Chegaremos à festa daqui a quatro horas.
DICA 10
SINTAXE
Frase: É um enunciado que tem sentido completo.

Ex.: Fogo! Choveu em Porto Alegre/RS. → Perceba que, para que exista frase, não
é necessária a presença de um verbo. O enunciado apenas deve possuir um sentido
completo para ser uma frase.

Oração: É uma sentença que possui verbo. Na oração há dois termos que se
relacionam entre si: sujeito e predicado. Porém, pode haver oração sem sujeito. Então,
no mínimo, haverá um predicado na oração.

Ex.: A menina fez a lição de casa. → “A menina” é o sujeito e “fez a lição


rapidamente” é o predicado.
OBS.: O verbo pode estar elíptico, ou seja, não aparece. Exemplo: A série fez tanto
sucesso quanto (fez) o filme.

Período: É a frase organizada em orações (uma, duas ou mais orações). Divide-se


em: simples e composto.
Simples: é aquele que possui apenas uma oração ou uma locução verbal.
Ex.: Joana comeu maçã.
Composto: é aquele formado por mais de uma oração.

Ex.: Desejo que a população respeite o meio ambiente.


DICA 11
PONTUAÇÃO
Primeiramente, importante destacar que os sinais de pontuação servem para dar
coesão e coerência ao texto. Desse modo, os sinais são utilizados para marcar pausas e
mudanças de entonação na escrita. A pontuação tem o condão de alterar o sentido da
frase (leia e imagine a entonação mentalmente das frases abaixo):
Silvia fez um almoço delicioso.
Silvia fez um almoço delicioso!
Silvia fez um almoço delicioso?

Desse modo, os sinais de pontuação podem ser: o ponto (.), a vírgula (,), o ponto e
vírgula (;), os dois pontos (:), o ponto de exclamação (!), o ponto de
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interrogação (?), as reticências (...), as aspas (“”), os parênteses ( ( ) ) e o
travessão (—).
DICA 12
CONCORDÂNCIA NOMINAL
A concordância nominal faz com que substantivos concordem com pronomes, numerais e
adjetivos, etc.
Regras:
ADJETIVO + SUBSTANTIVO: o adjetivo deverá concordar com substantivo em
gênero e número.

Ex.: Que homem elegante!


Dois ou + substantivos e um adjetivo:

Adjetivo concorda com o substantivo mais próximo.

Ex.: Que maravilhosa carne e frango!

Adjetivo vier DEPOIS do substantivo, concordará com o substantivo +


próximo ou com os todos.

Ex.: Que carne e frango maravilhoso!


Que carne e frango maravilhosos!
Dois ou + adjetivos e um substantivo: quando o substantivo possuir adjetivos, a
concordância será:

Inserindo o artigo ANTES do último adjetivo.

Ex.: Odeio a comida japonesa e a chinesa.

Colocando o substantivo e seu respectivo artigo no PLURAL.

Ex.: Odeio as comidas japonesa e chinesa.


Algumas expressões importantes que podem cair na prova:

Menos: será MENOS meninos e MENOS meninas. “MENAS” NÃO EXISTE!

Anexo: ANEXA a foto e ANEXO o recibo.

Meio: MEIO copo e MEIA caneca.

Bastante: BASTANTES (se der para substituir por “muitos” está certo) CARROS na
rua; Os desenhos eram BASTANTE (não dá p/ trocar por “muitos”, então fica no
singular) feios.

É proibido/é necessário/é permitido: expressões que variam só quando


acompanhadas por determinantes que as transformam.

Ex.: É proibido entrada de menores de 18 anos. (CORRETO)

Ex.: É proibida a entrada de menores de 18 anos. (CORRETO)


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Números ordinais:

Se os números ordinais estiverem ANTES do substantivo, este poderá ficar no


SINGULAR ou no PLURAL.

Ex.: O segundo e o quarto apartamento(s).

Se os números ordinais estiverem DEPOIS do substantivo, substantivo →


PLURAL.

Ex.: Os apartamentos segundo e quarto.


DICA 13
CONCORDÂNCIA NOMINAL

REGRA GERAL: concordam em gênero e número com o substantivo a que se


referem.

Exemplos: Esta caneta velha. Veja que “esta” e “velha” concordam


com a “caneta”.
Estas canetas velhas. Veja que, neste caso, como “canetas”
está no plural, “estas” e “velhas” ficaram no plural também.

ATENÇÃO!

Quando há mais de um vocábulo determinado, o adjetivo pode concordar com os


dois substantivos ou o adjetivo pode concordar com o substantivo mais próximo.

Exemplo: O sapato e a bolsa novos.


O sapato e a bolsa nova.

Quando o substantivo é determinado por mais de um adjetivo, os adjetivos devem


concordar com o substantivo.

Exemplo: A bolsa nova e confortável.


As bolsas novas e confortáveis.

DICA 15
CONCORDÂNCIA VERBAL
Sujeito simples: a concordância se dá em pessoa e número com o núcleo.
Ex.: A menina gritou alto.

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Sujeito coletivo: o verbo pode ficar no singular ou plural.
Ex.: A alcateia possui visão apurada.
Ex.: A alcateia de lobos possui visão apurada. (CORRETO)
A alcateia de lobos possuem visão apurada. (CORRETO)
DICA 16
CONCORDÂNCIA VERBAL
Coletivos partitivos: com “a maioria de”, “grande número de”, “a maior parte
de” → os verbos podem ficar no singular ou plural.

Ex.: A maioria dos alunos reprovaram. (CORRETO)


A maioria dos alunos reprovou. (CORRETO)
“Mais de”, “menos de”, “cerca de”: verbo concorda com o numeral.
Ex.: Mais de uma pessoa faltou.
Nomes próprios: verbo deve concordar com o artigo, caso ele apareça.
Ex.: Os Estados Unidos são uma potente nação. (CORRETO)
Estados Unidos é uma potente nação. (CORRETO)
“Que” e “Quem” (pronomes relativos): o verbo concorda com o antecedente do
“que”.
Ex.: Foi ela que mordeu a língua.
Com o “quem”, o verbo pode estar na 3ª pessoa do singular ou concordar com o
antecedente do "quem".

Ex.: Fui eu quem fez/fiz o bolo.


DICA 17
REGÊNCIA NOMINAL
Geralmente, a relação entre o nome (substantivo, adjetivo e advérbio) e o seu
complemento é estabelecida por preposição. Deve-se identificar a preposição correta
a cada caso.
Exemplos de regência nominal: adepto de; alheio a; ansioso por/para; apto
a/para; ciente de; contente com/por/de; desprezo a/por; favorável a; impróprio
para; imune a/de; junto a/de; paralelo a; próximo a/de; referente a; relativo a;
simpatia a/por; união com/entre/a; etc.
DICA 18
REGÊNCIA NOMINAL

Geralmente, a relação entre o nome (substantivo, adjetivo e advérbio) e o seu


complemento é estabelecida por preposição. Deve-se identificar a preposição correta a
cada caso. Abaixo, algumas regências importantes:

Nomes que exigem o uso da preposição “a”:

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Acessível, adaptado, agradável, alheio, alusão, apto, atento, atenção, benéfico, benefício,
caro, compreensível, contrário, desfavorável, equivalente, favorável, fiel, grato, horror,
imune, indiferente, inerente, junto, leal, necessário, obediente, ódio, posterior, preferível,
prejudicial, propenso, propício, próximo.

Nomes que exigem o uso da preposição “sobre”:


Opinião, discurso, dúvida, informação, preponderante.

Nomes que exigem o uso da preposição “de”:


Capaz, certo, descendente, desejoso, diferente, escasso, imbuído, impossível, incapaz,
indigno, isento, junto, livre, longe, medo, orgulhoso, passível, seguro, suspeito.

Nomes que exigem o uso da preposição “em”:


Atento, bacharel, constante, doutor, inconstante, indeciso, negligente, perito, sábio.

Nomes que exigem o uso da preposição “contra”:


Atentado, combate, declaração, luta, litígio, protesto, reclamação, representação.
DICA 19
REGÊNCIA VERBAL
A regência é a relação entre o verbo e o nome e os termos os quais se ligam a eles.
Saber quando o verbo pede preposição (e qual preposição) é o que se estuda na
regência verbal. Abaixo, uma tabela com os verbos que são mais cobrados em prova:

CHEGAR (lugar)

Com esse verbo se usa a preposição “a” e não a preposição “em”.


Ex.: Mari chegou a São Paulo.

OBEDECER ou DESOBEDECER

Usa-se a preposição “a”.


Ex.: Os filhos de Marcos obedecem aos avós.

NAMORAR

Não se usa com preposição.


Ex.: Paula namora o Carlos.

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PREFERIR

Usa-se dois complementos. Um é usado sem preposição, e o outro com a


preposição “a”.
Ex.: Prefiro estudar Português a estudar Matemática.

CUIDADO! É errado usar este verbo com as palavras: antes, mais...


Ex.: Prefiro mais estudar Português a estudar Matemática. (ERRADO)

ESQUECER

Quando não forem pronominais → sem preposição.


Ex.: Mauro esqueceu o livro.

Quando forem pronominais → preposição “de”.


Ex.: Lembrei-me do nome livro de Machado de Assis.

DICA 20
REGÊNCIA VERBAL

Chegar/ ir: CUIDADO! à deve vir com a preposição A. NÃO é correto falar
“chegar em”.

Ex.: Cheguei a Porto Alegre/RS.

Namorar: NÃO se “namora com” alguém. Se “namora” alguém. Não se usa com
preposição.

Ex.: Lorena namora Alisson. (CERTO)


Lorena namora com Alisson. (ERRADO)

Morar/ residir: Alguém mora/reside EM algum lugar. É utilizada a preposição EM.

Ex.: Paula mora em Porto Seguro.


Laura reside em Floripa.

Simpatizar/ antipatizar: São verbos que precisam da preposição COM.


Ex.: Simpatizo com Ana.
Antipatizo com meu professor da academia.

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Preferir: exige dois complementos. Portanto, um é usado SEM preposição e o outro


COM a preposição A.

Ex.: Prefiro caminhar a correr na praça.

Obedecer/desobedecer: Precisa da preposição A.

Ex.: Os filhos obedecem aos pais.


A aluna Maria desobedeceu ao professor de Geografia.

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INFORMÁTICA

DICA 21
INTERNET
A internet é uma gigantesca rede que conecta o mundo inteiro, utiliza diversos
equipamentos para que isso seja possível, de cabos submarinos a satélites. A internet é
uma rede pública, distribuída e conectada.
Obs. Com rede pública, queremos dizer que ela está aberta a todos, sem qualquer
restrição.
Para nos conectarmos à internet precisamos de um acesso, geralmente, conseguimos o
acesso através de um provedor. A internet fornece inúmeros serviços, como Correio
Eletrônico (E-mail), acesso a páginas Web (World Wide Web), telefonia por IP (VoIP)
etc. Através desses serviços conseguimos compartilhar informações e conteúdos de forma
geral.
DICA 22
INTRANET
A intranet é uma rede privada que só permite acesso a pessoas autorizadas. Desta
forma, tem principalmente caráter corporativo. É através da intranet que se tem acesso
aos sistemas corporativos. Sistemas esses que, geralmente, não ficam públicos e só
podem ser acessados dentro da organização. Utiliza os mesmos protocolos e padrões que
a internet, sua grande distinção é o fato de ser exclusiva e restrita, assim, para acessar
a intranet o usuário deve se autenticar.
DICA 23
MS-WINDOWS 10 - WINDOWS 10
É um sistema operacional desenvolvido e mantido pela Microsoft. É um sistema
proprietário, multisessão (capacidade de operar com várias contas de usuários),
multitarefa (execução de várias tarefas simultâneas). Disponível nas versões Home, Pro,
Education, Enterprise.

Home - Versão mais comum presente em computadores domésticos, conta com a


possibilidade de login facial ou biometria.
Pro - Versão que contém as funcionalidades do Home com dispositivos avançados de
segurança como BitLocker para criptografia de HD e suporte a ingresso no domínio
através do Azure Active Directory.

Enterprise - Engloba as funcionalidades da versão Pro e inclui outras opções


avançadas como como o AppLocker.

Education - Versão geralmente utilizada para grandes ambientes de ensino, conta com
as opções da versão enterprise, porém sem algumas opções de configuração de
atualização.
DICA 24
CORREIO ELETRÔNICO

Uso de correio eletrônico: O e-mail é uma forma de comunicação assíncrona.

O correio eletrônico é composto de algumas partes:


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O provedor - Aquele que provê o serviço de correio eletrônico, como Gmail, Outlook,
UOL, ProtonMail

O cliente de e-mail - Plataforma pela qual o usuário acessa seu e-mail. Ex. Mozilla
Thunderbird, Microsoft Outlook.

Webmail - É quando se acessa o e-mail através de páginas web e por lá pode-se


enviar e receber E-mail, como gmail.com, outlook.com, protonmail.com

A utilização básica do e-mail compreende as seguintes partes:

Um cliente para solicitar o envio de uma mensagem (ou seja, o remetente);

um servidor para realizar o envio;

um servidor para receber a mensagem e mantê-la armazenada;

um cliente para solicitar as mensagens recebidas (ou seja, o destinatário).


DICA 25
PREPARO E ENVIO DE MENSAGENS
O envio de mensagem é composto dos seguintes campos: Cabeçalho (De, Para, CC, CCo,
Assunto) e conteúdo.

De - Remetente quem envia a mensagem

Para - Destinatário quem recebe a mensagem

CC - Com cópia, é quando se deseja que quem vai receber a mensagem tenha apenas
ciência do e-mail

CCo - Quando se deseja enviar e-mail para várias pessoas sem que elas saibam que foi
enviado para mais de uma pessoa. Isto é, não se sabe se foi enviado para mais de um ou
quem.
DICA 26
CAIXA DE ENTRADA
A Caixa de Entrada por padrão vem ordenada pela data, isto é, o e-mail recebido mais
recente se encontra no topo das mensagens. Porém é possível filtrar a caixa de entrada.
As opções são Filtrar por: Todos os E-mail, E-mail Não Lidos, E-mail Sinalizados.

Organizar Por: Data, De, Para, Status do Sinalizador, Anexos, Importância etc.

Classificar Por: Mais Recente na parte Superior, Mais Antigos na Parte Superior
E-mail não lidos na caixa de entrada ficam em destaque, geralmente, escritos em negrito.
Ao acessar esses E-mail, eles perdem o destaque.
Por padrão, as mensagens são exibidas como uma Conversa. Uma conversa inclui todas
as mensagens na mesma thread com a mesma linha de assunto.

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DICA 27
IDENTIFICANDO DESTINATÁRIOS
Ao receber um e-mail, poderá responder a mensagem para quem a enviou, mas também
para os demais recebedores do e-mail que estejam visíveis, isto é, não tenham sido
enviados pelo remetente como CCo (Com Cópia Oculta).

Logo, ao clicar em Responder, essa resposta só será enviada para o Remetente, ao

clicar em Responder para Todos, a resposta será enviada para todos os E-mail

visíveis.

DICA 28
VÍRUS
É o tipo de código malicioso que quando executado, será ativado e irá infectar o
computador. O vírus precisa de um hospedeiro e precisa ser executado. O vírus se
propaga através de downloads de arquivos já contaminados, pen drives, anexos de e-mail
etc.
DICA 29
TIPOS DE VÍRUS

Vírus de Macro: Tipo de vírus que se utiliza das funções macros presentes em
utilitários de escritório, como, por exemplo, Excel, Calc, Word

Vírus de Script: São vírus embutidos em páginas Web que podem ser executados sem
a interação do usuário

Vírus de Boot: Vírus que infectam a área de inicialização do sistema operacional

Vírus de Arquivo: Vírus que se anexa a um arquivo, geralmente um arquivo


executável

Vírus Cavalo de Tróia: São aparentemente inofensivo, porém, trazem consigo um


código malicioso seja para roubar dados ou danificar o dispositivo
DICA 30
WORMS
O Worm não precisa de um hospedeiro e pode se autoexecutar. Além disso, ele pode se
autorreplicar sem a necessidade de interação do usuário, fazendo com que infecte
mais dispositivos
DECORE! WORMS = não precisa de hospedeiro + pode se autoexecutar + pode
se autorreplicar sem a necessidade de interação do usuário.

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SEGURIDADE SOCIAL

DICA 31
ORIGEM – EVOLUÇÃO MUNDIAL - INGLATERRA
Mundialmente a primeira aparição da assistência social pública foi a chamada “LEI
DOS POBRES”, criada na Inglaterra em 1601, surgindo um tipo de encargo
obrigatório recolhido pelo Estado com finalidade social.

Anteriormente à Lei dos Pobres, o modelo assistencial era regido de forma privada,
sem a participação do Estado.

Fatores que favoreceram a criação dessa Lei:

A influência da igreja que declarava ser dever do Estado prestar o amparo aos
necessitados;

Crescimento populacional;

Controle predominante sobre a população.

Os beneficiários desse auxílio deveriam prestar serviços obrigatoriamente a instituições de


caridade, trabalhando para a igreja e para o Estado.

DICA 32

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

No século XVIII, com a Revolução industrial, onde a manufatura era trocada pela
maquinofatura, com o acontecimento de inúmeros acidentes de trabalho, surge a
necessidade de criar uma proteção social que fosse realmente efetiva sem caráter
somente assistencial ou punitivo, visando o resguardo da classe operária, nascendo assim,
o Direito Previdenciário.

DICA 33

EVOLUÇÃO MUNDIAL

Surgiram vários movimentos de ordem mundial, visando estabelecer a seguridade social


pública.

Processo evolutivo:

1601 – Lei dos Pobres - Assistência Social;


1883 – Lei de Bismark - Sistema de seguro social - origem da previdência social;
1917 – Constituição do México – Primeira Constituição a citar Previdência Social;
1919 – Constituição de Weimar – República de Weimar na Alemanha;
1935 – Social Security Act – Sistema previdenciário nacional criado nos Estados
Unidos;
1941 – Plano Beveridge – Reforma do sistema previdenciário britânico - Proteção
Social de caráter universal (desde o nascimento até o falecimento);

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DICA 34

SEGURIDADE SOCIAL NO BRASIL

A Seguridade social surgiu o âmbito brasileiro, com o nascimento dos chamados


socorros públicos, disposto pela Constituição Federal de 1824.

Sua administração era privada, sendo as casas de misericórdia as responsáveis por sua
gestão.

QUESTÃO CESPE, 2008.


Julgue os itens a seguir, relacionados à seguridade social.
No ordenamento jurídico brasileiro, a primeira referência a instituições que
promovessem ações relacionadas ao que hoje se denomina seguridade social foi feita
pela Constituição de 1824, que criou as casas de socorros, consideradas embriões das
santas casas de misericórdia.
Gabarito: Certo

DICA 35

EVOLUÇÃO HISTÓRICA NO BRASIL - MONTEPIO GERAL DOS SERVIDORES DO


ESTADO (MONGERAL)

Criado em 1835, o MONTEPIO, era um fundo mantido por cotas pagas pelos membros
(empregados públicos) com intenção de fornecer meio de subsistência aos familiares
dos empregados públicos falecidos. É a manifestação mais antiga de Previdência
Social.

QUESTÃO ADAPTADA CESPE, 2007.


Com relação à seguridade social no Brasil, julgue o item à seguir.
Desde o império ocorreram iniciativas de natureza protetiva e, portanto, de caráter
previdenciário, como, por exemplo, o Montepio Geral dos Servidores do Estado, em
1835.
Gabarito: Certo

DICA 36
EVOLUÇÃO HISTÓRICA NO BRASIL

Entre 1880 e 1900, COMEÇOU UMA REVOLUÇÃO, surgindo normatizações de


proteção aos trabalhadores, mudando o cenário liberal, passando a existir uma
proteção social estatal.

A primeira previsão de aposentadoria surgiu na Constituição Federal de 1891 e era


apenas aplicada aos funcionários públicos, quando adquiriam condição de invalidez
servindo ao Brasil.

QUESTÃO ADAPTADA.
A respeito da evolução histórica da Seguridade Social no Brasil, a Constituição de 1891

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foi a primeira a conter a expressão aposentadoria, benefício esse que era concedido
apenas aos funcionários públicos, em caso de invalidez.
Gabarito: Certo

DICA 37

EVOLUÇÃO HISTÓRICA NO BRASIL – PRIMEIRA FASE

Nasce em 1919, o Seguro de acidente do Trabalho, o qual era mantido por uma
contribuição compulsória.

Em 1923, através da Lei Eloy Chaves, criou-se a Caixa de Aposentadoria e


Pensão (CAP), organizada por empresas, inicia-se a Previdência Social no Brasil.

ANO DECRETO LEI


1919 Decreto nº 3.724 Seguro compulsório
1923 Decreto nº 4.682 Eloy Chaves

QUESTÃO CEBRASPE, 2016.


No que se refere à seguridade social no Brasil, julgue o item seguinte.
A Lei Eloy Chaves, que criou em cada uma das empresas de estradas de ferro existentes
no país uma caixa de aposentadoria e pensões para os respectivos empregados, foi o
primeiro ato normativo a tratar de seguridade social no Brasil.
Gabarito: Errado
Comentário: A Lei Eloy Chaves foi apenas um marco na história da seguridade social.

DICA 38

EVOLUÇÃO HISTÓRICA NO BRASIL

Na década de 30, o sistema previdenciário passou a ser organizado por


categoria profissional;

1933 até 1934 criam-se:

os Institutos de Aposentadorias e Pensões dos marítimos (IAPM);

bancários (IAPB);

e dos Comerciários (IAPC).

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DICA 39

EVOLUÇÃO HISTÓRICA NO BRASIL – SEGUNDA FASE

A Previdência Social passa a ser organizada pelo Estado através das entidades
autárquicas, sendo restrita a trabalhadores de certas categorias profissionais, os Institutos
de Aposentadorias e Pensões, assegurado o acesso ao benefício custeado pelo Estado.

DICA 40

EVOLUÇÃO LEGISLATIVA

Desenvolvimento da Previdência Social Brasileira:

Constituição de 1934 Prevê custeio tríplice (tripartite):

Governo;

Empresa, e

Empregado.

Constituição de 1937 Menção ao Seguro Social

Lei 3.807 - 1960 A legislação dos IAP’s é unificada pela Lei


Orgânica da Previdência Social.

DICA 41
EVOLUÇÃO LEGISLATIVA

Desenvolvimento da Previdência Social Brasileira:

1963 - Lei 4.214 de 1963 Criação do FUNRURAL se inicia a proteção do


trabalhador rural

1966 Unificação dos Institutos de Aposentadorias e


Pensões (IAP) criando o INPS (Instituto de
Previdência Social).

1972 Incluiu os empregados domésticos como


segurados obrigatórios.

Lei 6.439 - 1977 Criação do SINPAS – Sistema Nacional de


Previdência e Assistência Social.

DICA 42
EVOLUÇÃO LEGISLATIVA - SINPAS

Desenvolvimento da Previdência Social Brasileira:

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SINPAS – Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social: Objetivo de reorganizar a
Previdência Social.

Reunir:

Previdência;
Assistência Social;
Gestões financeira, patrimonial e administrativa.

DICA 43

EVOLUÇÃO LEGISLATIVA - SINPAS

Composição do Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS):

CEME – Central de Medicamentos;


DATAPREV – Empresa de processamento de dados da Previdência Social;

FUNABEM – Fundação Nacional de Assistência e Bem Estar do Menor.


IAPAS – Instituto de Administração Financeira de Previdência e Assistência Social;
INPS – Instituto Nacional de Previdência Social;
INAMPS – Instituto Nacional de Assistência médica da Previdência Social;
LBA – Fundação Legião Brasileira de Assistência;
DICA 44
EVOLUÇÃO LEGISLATIVA

Desenvolvimento da Previdência Social Brasileira:

Decreto-lei 2.283 - 1986 Seguro-desemprego.

Constituição de 1988 Instituição da Seguridade Social

Decreto 99.350 - 1990 Fusão Instituto de Administração Financeira da


Previdência Social (IAPAS) e Instituto Nacional
de Previdência Social (INPS).

QUESTÃO, 2012.
O INSS, autarquia federal, resultou da fusão das seguintes autarquias:
Alternativas
a) INAMPS e SINPAS.
b) IAPAS e INPS.
c) FUNABEM e CEME.
d) DATAPREV e LBA.
e) IAPAS e INAMPS.

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Gabarito: b

DICA 45
EVOLUÇÃO LEGISLATIVA – CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988

A Constituição Federal de 1988, prosseguiu com o custeio tripartite.

Surge INSS, em 1990, com a fusão de 2 órgãos:

(IAPAS) - Instituto de Administração Financeira da Previdência Social

(INPS) - Instituto Nacional de Previdência Social.

Reuniu 3 áreas:

Saúde,

Previdência social e

Assistência social.
DICA 46
EVOLUÇÃO LEGISLATIVA – 1990

Extinção do SINPAS;

Unificação do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS).

DATAPREV e INSS vinculados ao MTPS.

Esquema evolução em 1990:

Extinção do SINPAS

Nasce o INSS Fusão do IAPAS e INPS

Autarquia Federal

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DICA 47
EVOLUÇÃO LEGISLATIVA – 1991

Edição da Lei 8.212:

Prescreve sobre a organização da seguridade social;

Institui plano de custeio.

Edição da Lei 8.213, que discorre sobre:

Plano de benefícios da previdência social.

Ambas as leis estabelecem a tratativa constitucional sobre a previdência social,


surgindo o RGPS – Regime Geral de Previdência Social.
DICA 48
EVOLUÇÃO LEGISLATIVA – 1993 a 1995

Edição da Lei 8.689:

Extinção do INAMPS;

SUS assume funções antes pertencentes ao INAMPS;

Organização da Previdência Social;

1995

Edição da MP (Medida provisória) nº 813 - Lei 9.649/98:

Extinção da LBA e CIA (FUNABEM);

Extinção do Ministério da Previdência Social;

Cria Ministério da Previdência e Assistência.

Edição da Lei nº 9.032:

Extinção de benefícios;

Altera maneira de efetivação do cálculo de alguns benefícios.


DICA 49
REFORMA DA PREVIDÊNCIA – PEC 106/2019
Em 2019, foi proposta um projeto de emenda à constituição, com a finalidade de modificar
o sistema de previdência social, criando diretrizes para a transição de regime
previdenciário.

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Após aprovação, surgiu então a Emenda Constitucional nº 103 de 12/11/2019, que é a
norma que está vigente.
DICA 50
SEGURIDADE SOCIAL

Conceito de Seguridade Social: Conforme o artigo 194, da Constituição Federal de


1988, é o “conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade,
destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social”.

Objetivo: Garantir aos indivíduos meios de subsistência, quando no momento


de infortúnios da vida (morte, desemprego, doença, velhice...).
DICA 51
ORGANIZAÇÃO

A Seguridade Social contempla 3 programas sociais em:

Saúde – Direito de todos e Dever do Estado;

Assistência Social – Destinada aos necessitados, e

Previdência - Destinada aos contribuintes e dependentes.

Saúde Assistência Social Previdência


(LOAS)*
(LOS)*

Contributivo Não Não Sim

Contributivo: É necessário que o beneficiário efetue contribuições à Seguridade.

Não contributivo: Abrange toda a comunidade, independente de efetuar


contribuições ao sistema.
* LOS – Lei orgânica da saúde. Lei 8080/90.
* LOAS – Lei orgânica da Assistência Social. Lei 8742/93.
DICA 52
PRINCÍPIOS UNIVERSAIS

A Seguridade Social contempla 3 princípios universais:

Solidariedade – Contribuição de uma “massa” da sociedade em prol da minoria.

Proteção ao segurado – Proteção ao menos favorecido;

Vedação ao retrocesso social – Os direitos sociais não poderão ter abrangência


restringida e quantidade reduzida, visando garantir o mínimo existencial;
Mnemônico: Só Prove!

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SO Solidariedade

PRO Proteção

VE Vedação

DICA 53
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS – ART. 194, CF

Estão elencados os principais objetivos (considerados princípios constitucionais)


da seguridade social:

a universalidade da cobertura e do atendimento;

a uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços à populações urbanas e


rurais;

seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

irredutibilidade do valor dos benefícios;

equidade na forma de participação no custeio;

diversidade da base de financiamento;

o caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão


quadripartite.
DICA 54
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS – ART. 194, CF

Funcionalidade de cada princípio:

UNIVERSALIDADE DA COBERTURA E DO ATENDIMENTO

Todos habitantes do território nacional têm direito ao mínimo existencial.

UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA

Veda a tratativa diferenciada entre trabalhadores urbanos e rurais

SELETIVIDADE E DISTRIBUTIVIDADE

Analisa os riscos que serão protegidos, sendo eles: cobertura dos eventos de doença,
invalidez, morte e idade avançada; proteção à maternidade, especialmente à
gestante; proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;
salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa
renda e pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro
e dependentes.

DICA 55
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS – ART. 194, CF

Funcionalidade de cada princípio:


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IRREDUTIBILIDADE

Visa manter o poder aquisitivo dos segurados;

EQUIDADE

Igualdade da forma de custeio, alíquotas desiguais para os contribuintes em situação


desigual.

DIVERSIDADE

Recursos de diversas fontes financiam a seguridade social.

CARÁTER DEMOCRÁTICO E DESCENTRALIZADO DA ADMINISTRAÇÃO

Participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do


Governo nos órgãos colegiados.

DICA 56
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS – ART. 195, CF
Os benefícios e serviços da seguridade social, só poderão ser criados, majorados ou
estendidos mediante fonte de custeio, ou seja, será necessário que haja uma fonte
geradora da receita que irá manter a seguridade social.

QUESTÃO CESPE, 2008.


Acerca de princípios da seguridade social, julgue os itens a
seguir.
Pelo fato de serem concedidos independentemente de contribuição, os benefícios e
serviços prestados na área de assistência social prescindem da respectiva fonte de
custeio prévio.
Gabarito: Errado.
Comentário: Prescindir = dispensar.

DICA 57
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS

São princípios aplicáveis à seguridade social:

Dignidade da pessoa humana:

Comprovação de período de desemprego, visando ampliar período de graça (STJ);

Mínimo existencial;

Gratuidade transporte para as pessoas com deficiência (STF);

Legalidade:

Autarquia federal;

Poder regulamentar – Poder executivo federal sanciona, promulga e publica as leis.


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Isonomia:

Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais.


DICA 58
PREVIDÊNCIA – LEGISLAÇÃO
Aglomerado de normas jurídicas, disciplina a relação entre previdência e beneficiários com
a filiação, custeio e benefícios do seguro social.

FONTES: São:

Materiais: Variáveis sociais, econômicas e políticas que, em determinado momento,


informam a produção das normas jurídicas.

Formais: Emanam do Estado (Leis, jurisprudências, etc...).


DICA 59
PREVIDÊNCIA – LEGISLAÇÃO

Teorias doutrinárias:

Teoria Monista: entende que a Seguridade Social está dentro do âmbito do Direito do
Trabalho (Privado).

Teoria Dualista: ramo do Direito não se confunde com o Direito do Trabalho.


O Direito Previdenciário é autônomo, tendo objetivo próprio, tornando-o diferentes
dos demais ramos do direito. É um ramo do Direito Público.

QUESTÃO CESPE, 2014.


Acerca da legislação previdenciária, especialmente no que se refere às suas fontes,
autonomia, vigência e interpretação, julgue o item que se segue.
O direito previdenciário é classificado como ramo do direito privado, tendo reconhecida,
pela doutrina majoritária, sua autonomia didática em relação a outros ramos do direito.
Gabarito: Errado

DICA 60
PREVIDÊNCIA – LEGISLAÇÃO – HIERARQUIA

A legislação previdenciária segue a seguinte hierarquia:

A Constituição Federal é a norma suprema.

Leis estão no patamar intermediário.

Decretos.

Instruções normativas.

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Constituição Federal

Leis

Decretos

Instruções
normativas

DICA 61
PREVIDÊNCIA – LEGISLAÇÃO - VIGÊNCIA
A Lei possui vigência, quando a partir de sua existência, passa a vigorar dentro de um
lapso temporal.
Salvo disposição em contrário, a lei previdenciária começa a vigorar em todo o país 45
dias após oficialmente publicada (art. 1º, LINDB).
DICA 62
PREVIDÊNCIA – LEGISLAÇÃO - APLICABILIDADE
Aplicabilidade é quando se reconhece o enquadramento de situações às condições
previstas em lei.
Ex.: Emenda Constitucional nº 103/2019.

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DICA 63
PREVIDÊNCIA – LEGISLAÇÃO - APLICABILIDADE
Conforme artigo 183, §1º, da Lei 8.112/90, os ocupantes de cargo em comissão, não
terão direito ao benefício de plano de seguridade social, exceto assistência à saúde,
ou seja, nem todos os servidores terão esse direito.

CF - Art. 40
§ 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei
de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de
emprego público (celetista), aplica-se o regime geral de previdência social.

DICA 64
PREVIDÊNCIA – LEGISLAÇÃO – INTEGRAÇÃO

Formas de preencher lacunas deixadas pela lei:

Equidade – imparcialidade, igualdade;

Analogia – comparar com casos semelhantes;

Costumes;

Princípios gerais do direito.


DICA 65
PREVIDÊNCIA – LEGISLAÇÃO – COMPETÊNCIA

É competência privativa da União legislar sobre:

Seguridade Social – Art. 22, XXIII, CF.

É competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal legislar sobre:

Previdência social - Art. 24, XII, CF.

ATENÇÃO!

Quando se tratar do regime de Previdência COMPLEMENTAR de servidores públicos


dos Municípios, Estados e Distrito Federal estes entes poderão legislar, conforme art.
40, §14, da Constituição Federal (Texto vindo com a Reforma da Previdência – EC
103/2019).

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DICA 66
REGIMES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

A Previdência se divide em 3 regimes.

Regime Geral de Previdência Social Considerados regimes públicos, sendo a


filiação obrigatória.
Regime Próprio de Previdência Social

Regime de
Previdência
Complementar dos É considerada um regime de
servidores públicos previdência privada, sendo assim,
Regime de Previdência a filiação nesse regime facultativo
Complementar Regime de (não obrigatório). O segurado
Previdência privada poderá optar por filiar-se ou não.
complementar

DICA 67
REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS

Quem administra o RGPS:

INSS

Pessoas vinculadas a esse regime:

Todos os trabalhadores, exceto os vinculados a Regime próprio.

Contribuintes facultativos.
A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta,
nos termos da lei, de acordo com a Art. 195.
DICA 68
REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RPPS

Regime é formado por:

Servidores públicos titulares de cargos efetivos da União, Estados e Municípios, que


organiza o pessoal por estatuto próprio.

Ex.: Militares.
Os regimes próprios são criados e organizados pelos entes federativos correspondentes de
acordo com as normas definidas na Lei nº 9.717/98.

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Contribuição em caráter contributivo e solidário, pelos servidores ativos e


inativos.

Haverá contribuição sobre aposentadorias e pensões que superem o teto


estabelecido pelo RGPS.

DICA 69
REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Regime é dividido em:

Previdência privada complementar;

Previdência complementar dos servidores públicos.


É um regime facultativo, ou seja, não é obrigatório, ficando à cargo da contratação e
concordância do trabalhador.
DICA 70
BENEFICIOS EM ESPÉCIE

Os benefícios mantidos pelo INSS dividem-se em:

Aposentadoria programável;

Benefício de proteção à família e à maternidade;

Benefício por incapacidade laboral;


DICA 71
BENEFICIOS EM ESPÉCIE – APOSENTADORIA PROGRAMÁVEL

Aposentadoria programável está subdividida em:

Aposentadoria por idade - concedida aos trabalhadores que atingem determinada


idade e cumprem um tempo mínimo de contribuição para a Previdência Social.

Aposentadoria por tempo de contribuição – Antes aplicável aos beneficiários que


cumprissem determinado prazo de contribuição. Extinto com a reforma da
Previdência, atualmente aplicável somente nas regras de transição.

Aposentadoria do professor.

Aposentadoria especial – Aplicável aos trabalhadores que trabalham expostos à


agentes nocivos à saúde ou integridade física. Ex.: vigias, médicos.

Aposentadoria da pessoa com deficiência.

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DICA 72
BENEFICIOS EM ESPÉCIE – APOSENTADORIA PROGRAMÁVEL

Aposentadoria por tempo de contribuição: Aplicável, nos casos de 35 anos de


contribuição para homens e 30 anos de contribuição para mulheres, caso o segurado
tenha preenchido os requisitos até 12/11/2019.

Aposentadoria por idade: Após a reforma previdenciária, poderá se aposentar, caso


homem será 65 anos de idade, caso mulher será 62 anos de idade.

Aposentadoria do professor: Após a reforma previdenciária, o professor poderá se


aposentar, caso homem será 60 anos de idade, caso mulher será 57 anos de idade.

Aposentadoria especial:

55 anos para atividade especial de 15 anos;

58 anos para atividade especial de 20 anos;

60 anos para atividade especial de 25 anos.

Aposentadoria da pessoa com deficiência: Poderá se aposentar com mínima de 60


anos para homens e 55 anos para mulheres.
DICA 73
BENEFICIOS EM ESPÉCIE – BENEFICIO DE PROTEÇÃO À FAMILIA E À
MATERNIDADE

Este tipo de benefício concedido engloba:

Auxílio-reclusão – Pago aos dependentes do segurado de baixa renda que esteja


cumprindo pena em regime fechado.

Pensão por morte – Pago aos dependentes do segurado falecido (cônjuge,


companheiro, filho ou irmão menor de 21 anos de idade, ou se maior de 21 anos e
inválido, pais.

Salário-maternidade - Pago aos segurados em caso de nascimento, adoção ou


guarda judicial e ainda, em caso de aborto espontâneo. Poderá ser pago ao pai que ficar viúvo
após o parto da criança.

Salário-família - Pago aos trabalhadores de baixa renda que tenham filhos de


até 14 anos ou inválidos.
DICA 74
BENEFICIOS EM ESPÉCIE – BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE LABORAL

Este tipo de benefício concedido engloba:

Aposentadoria por incapacidade permanente (invalidez) – Segurado impossibilitado


de exercer atividade profissional e manter sua subsistência;

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Auxílio por incapacidade temporária (auxílio-doença) – Segurado que necessita se


afastar de suas atividades laborais devido doença ou acidente não relacionada ao
trabalho;

Auxílio-acidente – Concedido ao segurado que por adquirir uma doença


ocupacional, fica impossibilitado de trabalhar, devido resultado de sequelas permanentes.
DICA 75
BENEFICIÁRIOS
Os beneficiários são aquelas pessoas físicas que possuem proteção beneficiária.

Classificam-se em:

Segurados (beneficiários diretos) – são ao mesmo tempo beneficiários e


contribuintes. Possuem relação direta com o RGPS. Estes subdividem-se em:
Facultativos e obrigatórios.

Dependentes (beneficiários indiretos) – são beneficiários que não se obrigam a


contribuir para a previdência social, e são dependentes do segurado.

Obrigatórios
Segurados
Beneficiários Facultativos
Dependentes

DICA 76
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS
São as pessoas físicas que praticam atividade laborativa remunerada, exceto os
ocupantes de cargos efetivos permanentes de regime próprio de previdência social,
ou pessoas que, não exerçam trabalho remunerado, filiam-se à Previdência por meio
de contribuições (segurados facultativos).

SEGURADOS OBRIGATÓRIOS:

Doméstico;

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Empregado;

Contribuinte individual;

Segurado especial – trabalhador rural, residente no imóvel rural ou em local próximo,


de forma individual ou economia familiar, exerce atividade agropecuária, ou pescador
artesanal;

Trabalhador avulso – presta serviço para várias empresas, sem vínculo empregatício.
Necessária intermediação do órgão gestor de mão-de-obra, ou sindicato da categoria.

QUESTÃO CESPE, 2016.


Com base no disposto no Decreto n.º 3.048/1999, que aprovou o regulamento da
previdência social, julgue o item subsecutivo.
Aquele que presta serviço de natureza contínua, mediante remuneração, a pessoa ou
família, no âmbito residencial desta, em atividade sem fins lucrativos, é considerado
contribuinte individual, segurado obrigatório da previdência social.
Gabarito: Errado
Comentário: Conforme art. 11, II, é considerado empregado doméstico: aquele que
presta serviço de natureza contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial desta,
em atividades sem fins lucrativos.

DICA 77
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS – TRABALHADOR AVULSO

São considerados trabalhadores avulsos:

capatazia - a atividade de movimentação de mercadorias nas instalações dentro do


porto;

estiva - a atividade de movimentação de mercadorias nos conveses ou nos porões das


embarcações;

conferência de carga;

conserto de carga;

vigilância de embarcações;

bloco - a atividade de limpeza e conservação de embarcações mercantes.


DICA 78
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS – CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

São considerados contribuintes individuais:

a pessoa física, que explora atividade agropecuária;

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a pessoa física, que explora atividade de extração mineral - garimpo -, em caráter


permanente ou temporário;

o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de


congregação ou de ordem religiosa;

o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do


qual o Brasil é membro efetivo;

desde que receba remuneração decorrente de trabalho na empresa:

o empresário individual e o titular de empresa individual de responsabilidade


limitada, urbana ou rural;

o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade


anônima;

o sócio de sociedade em nome coletivo; e

o sócio solidário, o sócio gerente, o sócio cotista e o administrador, quanto a este


último, quando não for empregado em sociedade limitada, urbana ou rural;

DICA 79
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS – CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

Também são considerados contribuintes individuais:

o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de


qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer
atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração;

quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou


mais empresas, sem relação de emprego;

a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza
urbana, com fins lucrativos ou não;

o aposentado de qualquer regime previdenciário nomeado magistrado classista


temporário da Justiça do Trabalho.

o cooperado de cooperativa de produção que, nesta condição, presta serviço à


sociedade cooperativa mediante remuneração ajustada ao trabalho executado; e

o Micro Empreendedor Individual – MEI.

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o médico participante do Projeto Mais Médicos para o Brasil,

o médico em curso de formação no âmbito do Programa Médicos pelo Brasil.

DICA 80
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS – ARTIGO 11 LBPS

Também são segurados obrigatórios:

contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica;

brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como


empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior;

aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição


consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados;

brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais


brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo;

brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como


empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença
a empresa brasileira de capital nacional;

servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União,
Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais;

exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado
a regime próprio de previdência social;

empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no


Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social.
DICA 81
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS
O segurado que exercer mais de uma atividade laboral que esteja vinculada ao RGPS,
será obrigatoriamente filiado à previdência por cada uma, ou seja, irá contribuir à
previdência social, alíquota determinada em cada pecúnia recebida.

Ex.: João é professor em uma universidade, e é também engenheiro em uma indústria


de sua cidade, em ambos, ele é empregado celetista, sendo assim, em cada salário, virá
descontado alíquota referente a contribuição da previdência social.
Ainda, poderá também ser empregado e contribuinte individual.
DICA 82
SEGURADOS OBRIGATÓRIOS – RGPS - LEI Nº 8.212

Dirigente sindical permanece durante o exercício do mandato no mesmo


enquadramento do RGPS, pertencente antes da investidura.

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Aposentados (por tempo de contribuição e por idade) que optem por exercer
atividade laboral compreendida pelo RGPS, será contribuinte obrigatório, e deverá
manter o aporte dos valores referentes a contribuição à seguridade social, de acordo
com a Lei 8.212/90.

ATENÇÃO!

Contribuintes pertencentes ao RPPS – Regime Próprio de Previdência Social não poderá


ser contribuinte facultativo no RGPS – Regime Geral de Previdência Social, é vedado
pela Constituição.

QUESTÃO CESPE, 2010.


O item a seguir apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser
julgada com relação ao RGPS e ao RPPS.
Lucas entrou no gozo de aposentadoria pelo RPPS em 16/11/2009. Nessa situação,
Lucas poderia ter optado por filiar-se ao RGPS na qualidade de segurado facultativo,
mediante ato volitivo de inscrição e pagamento da primeira contribuição.
Gabarito: Errado.

DICA 83
SEGURADOS FACULTATIVOS

Quem pode ser segurado facultativo? Aqueles que não possuem renda e optam por
contribuir.

Estudante maior de 16 anos;

Aquele que exerça trabalho doméstico na sua própria residência (“do lar”);

Síndicos de prédio, não remunerados;

Estudantes sem ocupação remunerada;

Brasileiros que acompanhem cônjuges para trabalho no exterior;

Desempregados;

Membros do conselho tutelar, não vinculados a nenhum outro regime;

Estagiários;

Pós-graduandos e bolsistas com dedicação à pesquisa;

Presidiários desvinculados do sistema obrigatório;

Brasileiros que vivam no exterior.

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ATENÇÃO!

Existem duas situações que o segurado mesmo exercendo atividade remunerada


não é contribuinte obrigatório: Estagiário e presidiário.

Não poderá ser filiado facultativo aquele que já for filiado a Regime
Previdenciário Próprio, salvo havendo afastamento ou inatividade sem vencimento, ou
exercício em atividade que o vincule ao RPPS ou RGPS.
DICA 84
FILIAÇÃO
A filiação é um vínculo estabelecido entre a previdência e seus contribuintes.
Como acontece a filiação? Ela acontece automaticamente a partir do momento em
que o indivíduo (segurado obrigatório) passa a exercer atividade remunerada.
No caso dos segurados facultativos a filiação acontece com a concretização do
recolhimento da primeira contribuição.
É com a filiação que são efetivados os pagamentos mensais da contribuição
previdenciária.

FILIAÇÃO INSCRIÇÃO

DICA 85
INSCRIÇÃO
A inscrição é o procedimento com o qual o trabalhador é cadastrado no Regime
Geral Previdenciário (RGPS), passando assim a possuir um número de identificação
conhecido como NIT.

A Inscrição é:

Ato formal;

Simplesmente cadastral.
O NIT permite q efetivação do pagamento de contribuições.

ATENÇÃO!

Caso já seja inscrito no PIS (Programa de Integração Social), PASEP, ou possuir


número de identificação social (NIS) NÃO é necessário solicitar nova inscrição (NIT).

DICA 86
INSCRIÇÃO POST MORTEM (APÓS FALECIMENTO)
A Lei 8.213/91, até o ano de 2019 não vedava a inscrição Post Mortem.

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A partir de 2019, inseriu-se o artigo 17, §7, na Lei 8213/91, passando a não ser admitida
inscrição posto mortem segurado contribuinte individual e de segurado facultativo.

Exceção:

Segurado especial – Este poderá ter a inscrição realizada após a sua morte,
necessitando somente que seus dependentes apresentem ao INSS a documentação
comprovando o exercício da atividade: pesca artesanal, seringueiro/extrativista vegetal,
ou produtor rural.
DICA 87
PERÍODO DE GRAÇA
É tempo em que o trabalhador deixa de contribuir para o INSS, por determinado
período, mas ainda mantém a qualidade de segurado. O período de graça pode variar a
depender do titular.
É exceção ao caráter contributivo da Previdência Social

PERÍODO DE GRAÇA

GERAL Segurados obrigatórios: 12 meses

Segurados recluso: 12 meses, após o livramento.

12 + 12 meses: Desempregados

12 + 12 meses: Segurado com mais de 120 contribuições.

CASOS EXCEPCIONAIS Após licença de incorporado às Forças armadas: 3 meses

Segurados facultativos: 6 meses

Após finalizar segregação compulsória por doença: 12 meses

DICA 88
PERÍODO DE GRAÇA - POSSIBILIDADE DE PRORROGAÇÃO

São possibilidades de prorrogação do período de graça:

CONDIÇÃO PERÍODO DE GRAÇA

Recolhimento de mais de 120 contribuições 24 meses


mensais sem pausa e não comprovação do
desemprego.

Recolhimento de mais de 120 contribuições 24 meses


mensais (por até 10 anos de contribuição) sem
pausa e comprovação do desemprego. Neste
caso, seria por

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Recolhimento de mais de 120 (por mais de 10 anos 36 meses


de contribuição) contribuições mensais sem
pausa e comprovação do desemprego.

DICA 89
DEPENDENTES

Os dependentes estão divididos em classes:

Primeira classe:

cônjuges e companheiros de união estável,

filhos não emancipados de até 21 anos ou filhos inválidos, com apresentem


deficiência intelectual ou deficiência física grave.

Segunda classe:

pais.

Terceira classe:

irmãos não emancipados de até 21 anos ou irmãos inválidos, que apresentem


deficiência intelectual ou deficiência física grave.
DICA 90
DEPENDENTES - CLASSES
Em regra, dependentes de primeira classe são presumidamente dependentes
econômico do segurado.
Exceção: São dependentes de primeira classe que necessitam comprovar a dependência
econômica: Menor tutelado, enteado, ex-cônjuge, ex-companheiro, menor sob a guarda.
DICA 91
DEPENDENTES - CLASSES
As classes possuem prioridade sobre a outra.
Havendo dependentes da primeira classe excluem-se os dependentes da segunda
classe e da terceira classe, e assim sucessivamente.

Ex.: Caso o segurado fosse casado, automaticamente seus pais estariam excluídos da
concessão de benefício.
E se o cônjuge também tiver falecido, os pais terão direito ao benefício? Não!

QUESTÃO CESPE, 2008.


É apresentada, no item que se segue, uma situação
hipotética relacionada a dependentes e a período de carência,
seguida de uma assertiva a ser julgada.
Gilmar, inválido, e Solange são comprovadamente dependentes econômicos do filho
Gilberto, segurado da previdência social, que, por sua vez, tem um filho. Nessa
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situação, Gilmar e Solange concorrem em igualdade de condições com o filho de
Gilberto para efeito de recebimento eventual de benefícios.
Gabarito: Errado.
Comentário: Os dependentes de classe superior excluem os de classe inferior. (Art. 16
da Lei 8.213)

DICA 92
DEPENDENTES - CLASSES
Caso haja mais de um dependente de uma determinada classe, o valor do benefício
deverá ser dividido entre eles.

Ex.: O segurado deixou esposa e um filho com idade de 10 anos. Para a concessão do
benefício previdenciário será efetuado um cálculo considerando os 2 dependentes.
DICA 93
DEPENDENTES – DEPENDÊNCIA ECONÔMICA
Em caso de união estável, será necessário a sua comprovação, assim como a
comprovação da dependência econômica, juntando prova material atual aos fatos, não
maior que 24 meses anterior à data do óbito. Decreto 10.410/20 - Deve apresentar no
mínimo 2 documentos.
Não admitida prova exclusivamente testemunhal, exceto caso fortuitos e força maior.
A União estável deverá ter pelo menos 2 anos.

QUESTÃO ADAPTADA.
A inscrição do(a) companheiro(a) do segurado no Regime Geral da Previdência Social
será promovida, na qualidade de dependente, quando do requerimento do benefício a
que tiver direito. Para a comprovação do vínculo e da dependência econômica do(a)
companheiro(a), é suficiente a apresentação de UM documento.
Gabarito: Errado.
Comentário: Será necessário apresentar no mínimo dois documentos, conforme
redação do Decreto 10.410/20.

DICA 94
DEPENDENTES – PERDA DA QUALIDADE DE DEPENDENTE – DECRETO 3.048/99

A perda da qualidade de dependente acontece:

para o cônjuge, pelo divórcio ou pela separação judicial ou de fato, enquanto não
lhe for assegurada a prestação de alimentos, pela anulação do casamento, pelo óbito ou
por sentença judicial transitada em julgado

para a companheira ou companheiro, pela cessação da união estável com o


segurado ou segurada, enquanto não lhe for garantida a prestação de alimentos;

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ao completar vinte e um anos de idade, para o filho, o irmão, o enteado ou o
menor tutelado, ou nas seguintes hipóteses, se ocorridas anteriormente a essa idade:

casamento;

início do exercício de emprego público efetivo;

constituição de estabelecimento civil ou comercial ou pela existência de relação de


emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha
economia própria; ou

concessão de emancipação, pelos pais, ou por um deles na falta do outro, por meio
de instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença
judicial, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; e

para os dependentes em geral:

pela cessação da invalidez ou da deficiência intelectual, mental ou grave; ou

pelo falecimento.

DICA 95
DEPENDENTES – PERDA DA QUALIDADE DE DEPENDENTE – DECRETO Nº
10.410/20.
O filho, o irmão, o enteado e o menor tutelado, desde que comprovada a dependência
econômica dos três últimos, se inválidos ou se tiverem deficiência intelectual, mental ou
grave, não perderão a qualidade de dependentes desde que a invalidez ou a
deficiência intelectual, mental ou grave tenha ocorrido antes de completar vinte e um
anos de idade, casar, seja efetivo em emprego público, ou constituição de
estabelecimento civil ou comercial ou pela existência de relação de emprego.
Neste caso, a data de início da invalidez ou deficiência intelectual, será estabelecida por
Perícia Medica Federal.
DICA 96
DEPENDENTES - PERDA DA QUALIDADE DE DEPENDENTE
Cônjuge ou companheiro divorciado ou separado judicialmente ou de fato, que recebia
pensão.
Segurado, na data do falecimento, obrigado a pagar pensão ao ex-cônjuge, a pensão por
morte será devida no restante do prazo a partir da data do óbito.

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SÚMULA Nº 336, DO STJ

A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito à


pensão previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade
econômica superveniente.

DICA 97
DEPENDENTES - PERDA DA QUALIDADE DE DEPENDENTE
O cônjuge divorciado, terá direito à pensão por morte, mesmo que o falecido tenha novo
cônjuge, caso ainda efetuasse pagamento de pensão alimentícia, ou outro tipo de ajuda
econômica.

INSTRUÇÃO NORMATIVA 77/2015

Art. 371 - O cônjuge separado de fato ou divorciado, bem como o ex-companheiro,


terá direito à pensão por morte, mesmo que este benefício tenha sido requerido e
concedido à companheiro(a) ou novo cônjuge, desde que recebedor de pensão
alimentícia.

DICA 98
DEPENDENTES - PERDA DA QUALIDADE DE DEPENDENTE
Dependente inválido ou portador de alguma deficiência deverá ter a condição reconhecida
anteriormente ao falecimento.

Poderá, ainda:

Ter reconhecimento prévio; e

Aproveitado o ato.

Necessária avaliação periódica.


DICA 99
DEPENDENTES
Pessoa que mantiver relação com pessoa casada (concubinato), alegando haver união
estável, não terá direito à pensão por morte.

TEMA 526, do STF

"A preexistência de casamento ou de união estável de um dos conviventes,


ressalvada a exceção do artigo 1.723, § 1º, do Código Civil, impede o
reconhecimento de novo vínculo referente ao mesmo período, inclusive para
fins previdenciários, em virtude da consagração do dever de fidelidade e da
monogamia pelo ordenamento jurídico-constitucional brasileiro".

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DICA 100
REGRAS DE TRANSIÇÃO – EC 103/2019
A Regra de transição são mudanças graduais entre o que era aplicável e o que está em
vigor atualmente

A regra de transição está subdividida em 4:

Pontos;

Idade mínima;

Pedágio de 50%;

Pedágio de 100%.

DICA 101
REGRAS DE TRANSIÇÃO - TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Após a reforma da previdência houveram algumas alterações.

Surgiu a regra de transição:

Necessário 15 anos de contribuição para homens e mulheres;

Acréscimo de 6 meses a cada ano para mulher, até alcançar 62 anos, no ano de
2023.

Homem, deverá possuir 65 anos de idade mínima já estabelecidos + 15 anos de


contribuição.
DICA 102
REGRAS DE TRANSIÇÃO – PONTOS
O segurado precisa de uma pontuação que será resultado da soma do tempo de
contribuição com a idade.
Cada ano é igual a 1 ponto e cada ano de idade valerá 1 ponto.

Para cumprir o requisito mínimo para aposentadoria, deverá ter como resultado:

Mulher: 87 pontos;

Homem: 97 pontos.
DICA 103
REGRAS DE TRANSIÇÃO – IDADE MÍNIMA
Para a regra de idade mínima, deverá o segurado até a entrada em vigor da Emenda
103/19, cumprir determinados requisitos:

Para cumprir o requisito mínimo para aposentadoria, deverá ter como resultado:

Mulher: 30 anos de contribuição e 56 anos de idade;


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Homem: 35 anos de contribuição e 61 anos de idade;

ATENÇÃO!

Trata-se de uma regra de transição prevista no art. 16, da Emenda Constitucional nº


103/2019.
A partir do ano de 2020, a idade será acrescida de seis meses a cada ano que se
passar, até atingir 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e 65 (sessenta e
cinco) anos de idade, se homem. Tal previsão encontra-se prevista no artigo 16, §2º da
mesma EC nº103/19.

DICA 104
REGRAS DE TRANSIÇÃO – PEDÁGIO 50%
O pedágio é igual a 50% aumentando meio ponto, até que o segurado alcance a idade
mínima necessária.
Aqui o segurado paga um tipo de “taxa” em tempo de contribuição para se aposentar.

Requisito:

Mulher: 30 anos de contribuição.

Homem: 35 anos de contribuição.


DICA 105
REGRAS DE TRANSIÇÃO – PEDÁGIO 100%
O pedágio é igual a 100% aumentando meio ponto, até que o segurado alcance a idade
mínima necessária.

Requisitos:

Mulher: 30 anos de contribuição. Idade mínima de 57 anos.

Homem: 35 anos de contribuição. Idade mínima de 60 anos.

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ÉTICA
DICA 106
EMBRIAGUEZ
Uma das vedações ao servidor é se apresentar embriagado habitualmente, tanto
dentro quanto fora de seu ambiente de trabalho.
Ou seja, a embriaguez habitual não pode jamais fazer parte da vida do servidor,
quer seja dentro ou fora do seu ambiente de trabalho.

EXEMPLO: João e Paulo são servidores. João bebe uma bebida alcoólica, de forma
habitual e aparece embriagado no ambiente de trabalho. Paulo, por sua vez, bebe de
forma habitual também e aparece fora do seu ambiente de trabalho embriagado,
causando confusão por onde passa. Qual dos dois se enquadra na vedação da Lei
1.171/1994, XV, n? A resposta será AMBOS, tanto Paulo quanto João.
DICA 107
USO DE REDES SOCIAIS
O mundo tecnológico trouxe situações novas, que podem ser abordadas na sua prova.
Uma delas diz respeito ao uso consciente e ético das redes sociais. A internet não é
“terra sem lei”, logo, se por exemplo, um servidor se utilizar de redes sociais ou de
aplicativos de mensagens, estará sujeito às punições.
E você sabia que isto já foi abordado pela banca CESPE, que organizou o último exame?

QUESTÃO CESPE/CEBRASPE, 2020

“Servidor público federal em férias publicou mensagem em suas redes sociais sobre o
comportamento de outro colega de trabalho, de forma ofensiva e antipática. Nessa
situação hipotética, embora a mensagem não tenha partido do local de trabalho e tenha
sido feita fora do horário de serviço, a conduta do servidor fere o código de ética
profissional.
( ) Certo
( ) Errado “

Resposta: CERTO. Questão letra de lei. Decreto 1.171/94, seção III , XV, b
É vedado ao servidor público:
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que
deles dependam.
Ou seja, o fato de tais afirmações terem sido feitas fora do ambiente do trabalho não
importa. Uma vez feitas as ofensas, o servidor incorrerá em conduta que lhe é proibida.

Lembrando que, neste caso, por se tratar de ofensas, estamos diante de uma
violação aos chamados Direitos da Personalidade, regidos do artigo 11 ao 21 do
Código Civil, podendo até mesmo ensejar ajuizamento de ação por danos morais por parte
do ofendido.
IMPORTANTE: A CESPE adota como modelo de questões o enunciado, seguindo das
opções CERTO ou ERRADO.

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DICA 108
DIREITO À VERDADE
Todos têm direito ao acesso à verdade, e ao servidor é vedado esconder ou até
mesmo falsificar informações, mesmo que esta informação seja contrária aos
interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. O mesmo vale
alterar ou deturpar o teor de documentos.

Lembrando que o ato de omitir, criar obstáculos ou até mesmo falsificar informações,
além de ser vedado ao servidor pelo Decreto nº 1.171/1994, atenta contra a
dignidade humana. A dignidade humana é um dos princípios mais basilares da nossa
Constituição Federal.
IMPORTANTE: Alguns autores chamam o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana de
Princípio-Matriz.
DICA 109
PROBIDADE
Essa temática já foi cobrada em provas da banca CESPE. A probidade é nada mais
que é uma forma de moralidade administrativa. Para que você tenha uma ideia da
importância da probidade no âmbito da Administração Pública, pune-se o indivíduo
ímprobo com a suspensão de seus direitos políticos, conforme normatiza o art. 37, §
4º da CF/88. Logo, é obrigatório que o servidor público aja sempre com
honestidade.

E se o servidor agir com desonestidade? Bom, aí estaremos diante de um ato de


improbidade administrativa, e deve-se punir tal conduta. E mais: mesmo que na forma
tentada, a improbidade administrativa deverá ser devidamente punida. Quem
decidiu sobre isso foi o STJ, em seu julgamento, mais precisamente falando no RESP
1.014.161.
PROBIDADE = HONESTIDADE
Particulares poderão ser punidos por improbidade? Sim, mas só em quatro casos:

Quando induzem o agente à pratica do ato;

Quando concorrem para o ato;

Quando figuram como beneficiários do ato;

Quando forem sucessores de quem praticou o ato, até o limite da herança.


Cuidado: Em todos os casos, o particular não poderá responder sozinho nas
ações de improbidade.
DICA 110
DESTINATÁRIOS DO DECRETO 1.171/1994
Os destinatários do Decreto 1.171/1994 são:

Celetistas;

Poder executivo Federal;

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Servidores;
Empresas Públicas;

Sociedades de Economia Mista;


Estatutários;
Fundações.
IMPORTANTE: No caso dos servidores, sempre é importante ressaltar que este só
tem a estabilidade depois de se sujeitarem a um estágio probatório.
Lembrando que no caso das Sociedades de Economia Mista, estas são pessoas jurídicas
de direito privado, entretanto com maioria de capital público e organizadas
obrigatoriamente como sociedades anônimas (SA). Já as Empresas Públicas têm todo
seu capital público, e sua forma organizacional é 100% livre.

EMPRESAS PÚBLICAS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA

Totalidade de capital público Maioria de capital votante é público

Forma organizacional livre Forma obrigatória de S.A.

EXEMPLOS:
Feijão e Arroz SA = Sociedade de Economia Mista
Feijão e Arroz LTDA. = Empresa Pública
DICA 111
OMISSÃO DIANTE DE ATO ERRADO DE OUTRO SERVIDOR
Imagine a seguinte situação hipotética: João e José são servidores. João vê José se
utilizar de sua função para fins particulares, beneficiando amigos e parentes de sua
esposa, indo de encontro com os interesses públicos. João deve se calar ou reportar o
fato? A resposta é REPORTAR. Ou seja, não pode o servidor, em nome do
corporativismo, se calar diante de algo ruim praticado.
Mas e o espírito de solidariedade que deve existir entre os servidores? Veja, o Decreto
1.171/1994 é bem específico:

XV - É vedado ao servidor público;


c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a
este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;
Ou seja, o espírito de companheirismo e solidariedade não deverá ser utilizado
como argumento para acobertar ou se omitir diante dos erros de um erro do colega
de trabalho. Se ligue, pois esta temática já caiu em provas da CESPE.
DICA 112
PUBLICIDADE
Quando falamos do ato administrativo, é praticamente impossível não citar a publicidade.
A publicidade está prevista na Constituição Federal. Vamos ver:

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Art. 5º, inciso XXXIII: todos têm direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão
prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo
seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

A publicidade dá eficácia ao ato,


PUBLICIDADE sendo, portanto, de suma
importância está transparência.

PUBLICIDADE= REQUISITO DE EFICÁCIA E MORALIDADE


Qual a diferença de eficácia e eficiência?

A eficácia tem ligação com aos meios e instrumentos empregados pelo agente,
já eficiência a forma como é exercida a função administrativa.
Quando estamos falando Decreto 1.171/1994, este é bem claro:

VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou


interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em
processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer
ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua
omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.

ATENÇÃO!

Portanto, caso seja o ato trate de um assunto que não seja um dos grifados,
deverá haver publicidade.

DICA 113
AUSÊNCIA INJUSTIFICADA
O servidor falta no seu serviço e não justifica. O que o Código diz?

XII- Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de


desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas
relações humanas.
Lembrando que estamos falando de ausência injustificada. Ou seja, caso o servidor
falte por estar doente, não se enquadra neste ponto.

QUESTÃO CESPE, 2020.


A ausência injustificada de um servidor público ao seu local de trabalho constitui fator
de desmoralização do serviço público.
( ) Certo
( ) Errado

GABARITO: Certo.
Percebeu que a banca cobrou letra de lei? Então, foque neste assunto, pois ele pode
ser cobrado sim.

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DICA 114
RETIRADA DE LIVRO PERTENCENTE AO PATRIMÔNIO PÚBLICO
O servidor só poderá retirar um livro pertencente quando lhe for autorizado
legalmente. Caso contrário, não poderá. E mais: sem autorização legal, não pode
retirar da repartição qualquer outro objeto ou bem, como por exemplo documentos.
Lembrando sempre que caso o servidor tire algum objeto sem autorização legal,
cometerá conduta que lhe é vedada pelo Decreto 1.171/1994.
DICA 115
ATIVIDADE PROFISSIONAL AÉTICA
É totalmente vedado ao servidor exercer uma atividade profissional que não seja
ética. Vejamos a disposição o Decreto 1.171/1994:

XV- É vedado ao servidor público;

p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de


cunho duvidoso.

Ex.: Joaquim é um servidor de uma repartição pública e trabalha de segunda a sexta-


feira, mas durante os fins de semana ele monta em seu bairro uma banca de jogo do
bicho, que inclusive se chama “Banca de Jogo do Bicho do Joquinha”. Ora, você acha que
é uma atividade lícita e ética realizar jogo do bicho? Claro que não, a conduta de Joaquim
é vedada pelo Decreto 1.171/1994.

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REGIME JURÍDICO ÚNICO

DICA 116
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990
A Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990, trata-se do Regime Jurídico Único para os
servidores públicos federais da administração direta, autárquica e fundacional é uma
Lei Federal e, portanto, aplica-se exclusivamente à União. Logo, os Estados e
Municípios devem possuir leis próprias estabelecendo o regramento para os seus
servidores públicos;
As regras da Lei 8.112/1990 só alcançam os órgãos da administração direta, das
autarquias e das fundações públicas, não se aplicando às empresas públicas e às
sociedades de economia mista, cujos empregados públicos submetem-se às regras da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT);
Essa Lei é chamada de Estatuto dos Servidores Públicos, os chamados servidores
estatutários, pois sua relação profissional se dá por meio das regras previstas em um
estatuto que, no caso, é a Lei 8.112/1990;
Tal Lei é chamada de Estatuto dos Servidores Públicos da União (Regime Jurídico);
Sabe-se que o vínculo dos empregados públicos é contratual (Sociedade de
economia mista e empresa pública), e a relação entre os servidores públicos e o poder
público é legal;
DICA 117
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990
O servidor público não tem direito adquirido ao regime jurídico, o que,
consequentemente, significa que não há violação a direito, quando se altera a jornada
de trabalho anteriormente fixada por lei;
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo
público;
Logo, servidor é toda pessoa legalmente investida em cargo público;
Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na
estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.
Os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros e são criados por lei, com
denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento
em caráter efetivo ou em comissão;
Portanto, cargos públicos são providos em caráter efetivo ou em comissão(efecom);
DICA 118
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990
Dessa forma, tanto os servidores aprovados em concurso público (efetivos) quanto os
chamados servidores comissionados (em comissão) submetem-se às disposições do
Regime Estatutário (efecom);
Os militares se submetem ao Estatuto dos Militares, os ocupantes de emprego
público (Banco do Brasil, Petrobras, Caixa econômica Federal) seguem a Consolidação das
Leis Trabalhistas e os servidores temporários, que seguem legislação própria;
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O concurso público poderá ser de provas ou de provas e títulos, podendo ser
realizado em duas etapas, conforme dispor a lei do respectivo plano de carreira;
O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, podendo ser prorrogado
uma única vez, por igual período;
DICA 119
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990
Art. 5º São requisitos básicos para investidura em cargo público:
a nacionalidade brasileira;
o gozo dos direitos político;
a quitação com as obrigações militares e eleitorais;
o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
a idade mínima de dezoito anos;
aptidão física e mental;
§ 1º As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos
estabelecidos em lei;
Assim, não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade,
inscrição em concurso para cargo público;
Somente por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a
cargo público;
Devem ser reservadas até 20% das vagas oferecidas no concurso público para
pessoas portadoras de necessidades especiais;
DICA 120
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990
O provimento dos cargos públicos será feito mediante ato da autoridade competente
de cada Poder e a investidura em cargo público ocorrerá com a posse;
Art. 8º São formas de provimento de cargo público:
nomeação;
promoção;
readaptação;
reversão;
aproveitamento;
reintegração;
recondução.
As formas de provimento dividem-se em provimento originário e provimento derivado;
O provimento originário é o que se faz através da nomeação, constituindo o
preenchimento inicial do cargo sem que haja qualquer vínculo anterior com a
administração;
A nomeação é a única forma de provimento originário;
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DICA 121
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990
Todos os outros tipos de provimento, com exceção da nomeação, constituem
hipóteses de provimento derivado, pois pressupõem a existência de prévio vínculo com
a Administração. No provimento derivado, há uma modificação na situação de serviço
da pessoa provida, que já possuía um vínculo anterior com o poder público;
São formas de provimento derivado previstas na Lei 8.112/1990, a promoção, a
readaptação, a reversão, o aproveitamento, a reintegração e a recondução;

Ex.: A reintegração é forma de provimento derivado, prevista no art. 41, §2º, da


CF, em que o servidor estável é reintegrado ao serviço público em decorrência de
invalidação de sua demissão. Nesse caso, o servidor estável foi reintegrado ao
serviço público, ou seja, já existia uma prévia relação com o poder público, procedendo-
se apenas a invalidação de sua demissão, com consequente reintegração;

É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-


se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo
que não integra a carreira na qual anteriormente investido;
DICA 122
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990
Nomeação é a única forma de provimento originário admitida em nosso
ordenamento jurídico, podendo dar-se para provimento de cargo efetivo ou em comissão
(efecom);
A nomeação como forma de provimento originário independe de prévio vínculo com a
Administração e em regra, o nomeado não possui nenhum vínculo com o Poder Público
antes de sua nomeação;

Existirão situações em que a pessoa já ocupará algum cargo, de provimento efetivo ou em


comissão, mas isso não muda a natureza de provimento originário da nomeação.
Isso porque a nova nomeação não possui nenhuma relação com o vínculo anterior;
No caso de cargo efetivo, a nomeação dependerá de prévia aprovação em concurso
público de provas ou de provas e títulos;
Já quando for para provimento de cargo em comissão, não depende de aprovação em
concurso, uma vez que se trata de cargo de livre nomeação ou exoneração;
DICA 123
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990
O candidato aprovado em concurso público, dentro do número de vagas previstas no
edital, possui direito subjetivo à nomeação;
Promoção é forma de provimento derivado existente nos cargos organizados em
carreiras, em que é possível que o servidor ascenda sucessivamente aos cargos de
nível mais alto da carreira, por meio dos critérios de antiguidade e merecimento;
A promoção deve ocorrer dentro de uma mesma carreira;
Readaptação é forma de provimento derivado constante no art. 24 da Lei 8.112/90,
representando a investidura do servidor em cargo de atribuições e
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responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade
física ou mental verificada em inspeção médica;
Assim, na readaptação, o servidor público estava investido em determinado cargo, mas
posteriormente veio a sofrer alguma limitação em sua capacidade física ou
mental, devidamente verificada em inspeção médica. Nesse caso, o servidor será
investido em outro cargo, que possua compatibilidade com a sua limitação;
DICA 124
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990
Reversão é forma de provimento derivado, constante no art. 25 da Lei 8.112/1990,
consistindo no retorno à atividade de servidor aposentado;

Existem duas modalidades de reversão no Estatuto dos Servidores da União:


reversão de ofício: quando junta médica oficial declarar que deixaram de existir os
motivos que levaram à aposentadoria por invalidez permanente;
reversão a pedido: aplicável ao servidor estável que se aposentou voluntariamente
e, daí, solicitou a reversão de sua aposentadoria;
Na reversão a pedido, ou seja, no interesse da administração, o servidor que se
aposentou voluntariamente faz o pedido para retornar à ativa, e depende dos
seguintes requisitos: o servidor deve solicitar a reversão, a aposentadoria tenha sido
voluntária, o servidor era estável quando estava na atividade, a aposentadoria tenha
ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação, desde que haja cargo vago e o
servidor tenha menos de 70 anos de idade.
No caso de reversão de ofício a decisão da administração é vinculada, já na reversão a
pedido a decisão é discricionária, ou seja, a administração pode ou não conceder
a reversão ao servidor público;
DICA 125
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990
O aproveitamento é forma de provimento derivado com previsão na Constituição
Federal (art. 41, §3º) e na Lei 8.112/1990 (arts. 30 a 32);
O art. 41, §3º da CF/88 estabelece que uma vez extinto o cargo ou declarada a sua
desnecessidade, o servidor estável que o ocupava o cargo ficará em disponibilidade,
com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado
aproveitamento em outro cargo;
O aproveitamento é o retorno à atividade do servidor que estava em disponibilidade,
devendo ocorrer em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o
anteriormente ocupado;
Sabe-se que para o servidor estável, se for extinto seu cargo público, ele não
poderá ser demitido, com isso a Constituição lhe assegura o direito à disponibilidade,
isto é, o direito a ficar sem exercer suas funções temporariamente, mantendo-se o
vínculo com a Administração e assegurando-lhe o direito a receber remuneração
proporcional ao tempo de serviço, até que seja adequadamente aproveitado em outro
cargo;

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DIREITO ADMINISTRATIVO

DICA 126
DO ESTADO

O estado, tradicionalmente, é uma instituição organizada social, jurídica e


politicamente, detentora de personalidade jurídica de direito público e de poder
soberano.

O Estado, por intermédio das instituições e do governo, tem a função de gerir os


interesses de um povo dentro de um território.

Os entes federativos - União, Estados, Municípios e Distrito Federal - são dotados de


autonomia, de modo que a soberania é um atributo apenas da República Federativa
do Brasil.

Fique atento!

A República Federativa do Brasil é munida de soberania. Já os demais integrantes da


federação (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) possuem autonomia, isto é,
independência para atuar dentro dos limites impostos pela constituição, as denominadas
competências constitucionais.

DICA 127
ESTADO

Para atender à coletividade, o Estado deve desempenhar três funções, quais sejam,
função legislativa, executiva e judicial.

Função legislativa - exercida precipuamente pelo Poder Legislativo, cuja atuação


principal é legislar e fiscalizar.

Função executiva - exercida especialmente pelo Poder Executivo, cuja atuação


principal é administrar.

Tome nota!

A função executiva é o objeto do Direito Administrativo

Função judicial - exercida especialmente pelo Poder Judiciário, cuja atuação principal
é julgar.

Fique atento!

Os três Poderes - Legislativo, Executivo e Judiciário exercem funções típicas e atípicas.

DICA 128
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO – DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
O artigo 2º, da CF/88 dispõe, expressamente, sobre a separação de poderes. Trata-se
de doutrina nascida na obra “Espírito das Leis” de Montesquieu. Segundo preconiza o
dispositivo em apreço, são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o
Judiciário, o Executivo e o Legislativo.

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Administração Direta (Entes Políticos): União, Estados, Distrito Federal e
Municípios.

Administração Indireta (Entes Administrativos): Autarquia, Sociedade de


Economia Mista, Fundação Pública e Empresa Pública.

Quanto à criação das entidades da Administração Indireta, a CF/88, nos incisos XIX e XX,
do artigo 37, dispõe que somente por lei (ordinária) poderá ser criada autarquia e
autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e
de fundação, cabendo à lei complementar, no caso da fundação, definir as áreas de sua
atuação.

Nota-se que a lei ordinária cria (direto) a autarquia e autoriza a criação dos demais
entes administrativos. Resumindo:

LEI CRIA autarquias

AUTORIZA a criação dos demais entes federativos

DICA 129
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

A Administração Pública é o conjunto de órgãos e entidades que integram a estrutura


administrativa do Estado, com o objetivo de efetivar a vontade política para cumprimento
do interesse público.

O Governo decide qual política adotar e a máquina pública (Administração Pública)


executa o rumo adotado.

Sentido material/objetivo: é a atividade estatal exercida sob um regime jurídico,


por meio de serviço público, polícia administrativa, fomento à iniciativa privada ou
intervenção.

Sentido formal/subjetivo: são os sujeitos que atuam em nome da Administração


Pública, se dividindo em Administração Pública Direta (entes da federação) e
Administração Pública Indireta (órgãos e entidades).
DICA 130
PRINCÍPIOS QUE REGEM O REGIME JURÍDICO

SUPREMACIA DO O interesse público prevalece em


INTERESSE detrimento dos interesses particular, por
PÚBLICO exemplo, a desapropriação.

Voltado à atuação do administrador, posto


que este deve exercer suas funções sempre
INDISPONIBILIDADE DO
buscando garantir o interesse público, não
INTERESSE PÚBLICO
devendo desistir dos feitos ou dispor de
suas prerrogativas.

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DICA 131
ADMINISTRAÇÃO DIRETA
A administração direta é composta pelos entes públicos (União, Estados, DF e Municípios)
e seus órgãos ( Ex: Ministérios, Secretarias, etc).
Os órgãos que compõe a administração direta não possuem personalidade jurídica.
DICA 132
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - DOS ÓRGÃOS - CLASSIFICAÇÃO

Quanto à posição estatal - cai bastante nas provas - os órgãos podem ser:
independentes, autônomos, superiores e subalternos.

- Independentes

- Autônomos
Os órgãos podem ser:
- Superiores

- Subalternos

DICA 133
ÓRGÃOS INDEPENDENTES

Os órgãos independentes são os originários da Constituição de 1988 e


representativos dos poderes do Estado, de modo que não possuem qualquer
subordinação hierárquica ou funcional.

Também são chamados de órgãos primários do Estado, pois exercem as funções


outorgadas diretamente pela Constituição Federal.

Ex.: Chefias do Executivo - Presidência da República.

DICA 134
ÓRGÃOS AUTÔNOMOS

Os órgãos autônomos são aqueles que estão na cúpula da administração.

Encontram-se localizados imediatamente abaixo dos órgãos independentes e estão


diretamente subordinados aos seus chefes.

Tem ampla autonomia administrativa e financeira.

Exercem funções de planejamento, supervisão, coordenação e controle das


atividades que estão dentro de sua esfera de competência.

Ex.: Ministérios e secretarias de Estado.

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DICA 135
ÓRGÃOS SUPERIORES

Os órgãos superiores possuem poder de direção, controle, decisão e comando de


assuntos relacionados com a sua competência específica.

Estão sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia mais elevada.

Não gozam de autonomia administrativa nem financeira.

Sua atuação funcional se restringe ao planejamento e soluções técnicas dentro da sua


área de competência.

Ex.: Gabinetes, Divisões, Coordenadorias e Departamentos.

DICA 136
ÓRGÃOS SUBALTERNOS

Os órgãos subalternos são todos aqueles subordinados a órgãos mais elevados, com
reduzido poder de decisão e predominância de atribuições de execução.

São destinados à realização de serviços de rotina, tarefas de formalização de atos,


cumprimento de decisões, dentre outras atribuições.

Ex.: Delegacia

DICA 137
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - DOS ÓRGÃOS - CLASSIFICAÇÃO

Quanto à posição estatal, os órgãos podem ser: simples ou compostos.

Quanto à posição - Simples


estatal, os órgãos
- Compostos
podem ser:

Simples: constituídos por apenas um centro de competência

Compostos: em sua estrutura, reúnem outros órgãos menores, com função idêntica ou
funções auxiliares.

DICA 138
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - CARACTERÍSTICAS DOS ÓRGÃOS

- Personalidade jurídica
Órgãos não possuem - Patrimônio próprio

- Capacidade processual

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Os órgãos não possuem:

Personalidade jurídica

Quem terá capacidade jurídica para responder pelos atos praticados pelos órgãos será a
pessoa jurídica que realizou a desconcentração.

Patrimônio próprio

Todo o patrimônio utilizado pelo órgão é da pessoa jurídica a qual ele pertence.

Capacidade processual

Como regra, os órgãos não possuem capacidade processual, de modo que não podem
figurar em qualquer dos polos (autor/réu) de uma demanda processual. No entanto, os
órgãos independentes e os autônomos têm capacidade processual para tutelar as suas
prerrogativas institucionais.

DICA 139
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
A administração indireta é composta por pessoas jurídicas, com personalidade
jurídica:

Autarquias;
Fundações;
Empresas Públicas;
Sociedades de Economia Mista;
As pessoas jurídicas que se enquadram na administração indireta necessitam de lei para
sua existência.

Autarquia – criada por lei – A publicação de lei cria a autarquia.


A autarquia possuí personalidade jurídica de direito público.

Empresa Pública ( Ex: Caixa Federal) e Sociedade de Economia Mista ( Ex:


Banco do Brasil) são autorizadas por lei, necessitando do registro de seu ato
constitutivo nos órgãos responsáveis para que ganhem vida.
EP / SEM – Possuem personalidade jurídica de direito privado.

Fundação Pública - são autorizadas por lei e lei complementar deverá definir suas
áreas de atuação.
Fundação – personalidade jurídica pode ser de direito público ou de direito privado.
Se público é criada por lei como a autarquia; Se privado, é autorizada por lei como
EP/SEM, devendo ser registrada para ganhar vida.
DICA 140
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA
AUTARQUIA

Características da autarquia:

Natureza: pessoa jurídica de direito público


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Atividade: Típica de Estado

Regime de pessoal: Presidente (cargo em comissão) / Demais servidores (Cargo


efetivo)

Bens: impenhoráveis, imprescritíveis e inalienáveis.

Imunidade tributária: não paga impostos sobre o patrimônio, bens e serviços

Prescrição: dívidas e direitos prescrevem em 5 anos.

Se sujeita a lei de licitações

DICA 141
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS
FUNDAÇÕES

Características das fundações:

Natureza:
Direito público - Lei cria
Direito privado - Lei autoriza
Atividades de caráter social, isto é, não exclusivas do Estado
Regime de pessoal:
Direito público - servidores estatutários
Direito privado - CLT
DICA 142

DIFERENÇAS

Empresa Pública Sociedade de Economia Mista

Pessoas jurídicas de direito privado. Pessoas jurídicas de direito privado.

Criadas mediante autorização legal Criadas mediante autorização legal

Capital exclusivamente público Capital público e privado (o poder


público detém a maioria do capital
votante).

Prestação de serviço público ou exploração Prestação de serviço público ou


de atividade econômica. exploração de atividade econômica.

Qualquer forma de organização empresarial Sob a forma de sociedade anônima

Foro Federal (apenas empresa pública Foro comum


federal)

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DICA 143
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPLÍCITOS DA ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA

Estão previstos no caput do artigo 37, são eles:

L egalidade

I mpessoalidade

M oralidade “L I M P E”

P ublicidade

E ficiência

Esses princípios balizam a atuação de toda Administração Pública, seja Direta (União,
Estados, Distrito Federal e Munícipios) ou Indireta (autarquia, fundação pública,
sociedade de economia mista e empresa pública) dos três Poderes (Judiciário, Executivo e
Legislativo).

DICA 144
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

Trata-se de expoente máximo do Estado Democrático de Direito. Traduz a submissão do


Poder Público à lei. Ou seja, a Administração deve atuar de acordo com o que preconiza a
lei.

O princípio da legalidade possui dupla acepção, uma que diz respeito à Administração
Pública e outra aos particulares, vejamos:

Particulares: é permitido fazer tudo aquilo que a lei não proíbe.

Administração pública: pode fazer apenas o que a lei determina (ato vinculado) ou
autoriza (ato discricionário).

DICA 145
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

Em que pese ser o expoente máximo do Estado Democrático de Direito, o princípio da


legalidade, excepcionalmente, pode ser relativizado, permitindo que o Poder Público ladeie
às disposições legais. Nos casos de decretação do estado de defesa e de sítio; e de
edição de medida provisória, o Chefe do Poder Executivo detém maior liberdade de
atuação.

é o conhecido “poder discricionário”, possuindo assim o agente maior liberdade quando


da prática do ato.

DICA 146
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE

É conhecido também como princípio da isonomia e princípio da finalidade.

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Possui 03 acepções, vejamos:

Finalidade: a finalidade precípua da Administração Pública é buscar satisfazer o


interesse público. Caso o ato seja praticado com finalidade distinta a essa, restará NULO
por desvio de finalidade.

Em sentido amplo, o princípio da impessoalidade busca o atendimento do


interesse público. Já em sentido estrito, visa atender a finalidade específica
prevista em lei para o ato administrativo.

Vedação à promoção pessoal: não é permitido ao agente público se valer de


realizações da Administração Pública como se fossem próprias. Assim, é vedado, por
exemplo, constar símbolo de partido político em obra pública. Trata-se essa, inclusive, de
proibição expressamente prevista no parágrafo 1º, do artigo 37, da CF/88.

§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos


públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não
podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção
pessoal de autoridades ou servidores públicos.

Isonomia: a Administração Pública deve se relacionar com os particulares de forma


imparcial.

DICA 147
PRINCÍPIO DA MORALIDADE

Impõe aos agentes públicos o dever de atuar de forma honesta. Sua atuação dever
pautar-se pelos princípios da boa-fé e probidade.

A ação popular, prevista no artigo 5º, inciso LXXIII, é instrumento de controle da


moralidade administrativa.

LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a
anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural,
ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da
sucumbência

DICA 148
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

Trata-se do dever de transparência na atuação pública.

Possui dupla acepção:

Requisito de eficácia dos atos administrativos;

Transparência da atuação administrativa, de forma a possibilitar o controle pelos


administrados.

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O princípio da publicidade não é absoluto, encontra limites no direito à inviolabilidade
da intimidade e da vida privada; e as informações indispensáveis à segurança do Estado e
da Sociedade.

DICA 149
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA

Foi introduzido na CF/88 a partir da EC nº. 19/98. Com o advento da emenda citada,
passou-se do modelo de administração burocrática para o de administração gerencial.

O agente público deve conjugar a busca da melhoria da qualidade dos serviços públicos
com a racionalidade dos gastos públicos.

Princípio da economicidade: em síntese, ordena que seja feita avaliação do custo e


benefício dos gastos públicos.

DICA 150
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
Os serviços públicos essenciais não devem sofrer interrupção, sendo necessária a
prestação continuada.

Ex.: O fornecimento de energia elétrica não pode ser interrompido em um hospital,


mesmo sendo este inadimplente, devido à prevalência do interesse público, pois o corte
de energia, em que pese existência de débito, prejudicaria o usuário, podendo
ocasionar até mesmo a morte de pacientes.

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DIREITO CONSTITUCIONAL

DICA 151
EVOLUÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
Os direitos fundamentais acompanham a evolução da sociedade e de acordo com a
história passou por algumas fases, oportunidade em que alguns direitos, pelos
acontecimentos históricos, tiveram maior relevância.
A doutrina costuma dividir essa evolução histórica em gerações, ou conforme a doutrina
moderna, dimensões. A utilização do termo geração ou dimensão relaciona-se com o fato
de que “geração” traz a ideia de sucessão, onde a “geração” seguinte abandonaria as
conquistas da “geração” anterior. Já o termo “dimensão” não induz a este raciocínio.

1ª Dimensão – Direitos civis e políticos


Tais direitos estão ligados a liberdades individuais, pois ocorria a passagem do Estado
Autoritário para um Estado de Direito. Dessa forma, a ideia ligada a esta dimensão é a de
absenteísmo estatal, ou seja, “deixar de fazer” do Estado. Coloca em evidência os
DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS.

2ª Dimensão – Direitos sociais, econômicos e culturais


Os direitos de 2ª dimensão surgem com a Revolução Industrial europeia. Nesse contexto,
o proletariado buscava a ingerência do Estado para preservação de direitos
trabalhistas e de assistência social. Surgem os direitos sociais, culturais e econômicos,
o que corresponde com os direitos de igualdade.

3ª Dimensão – Direitos de solidariedade e fraternidade


Estes direitos são marcados pela globalização, tendo em vista os problemas e
preocupações globais que surgem e que devem ser resolvidos por todos. Denomina-se de
direitos transindividuais, pois transcendem os interesses do indivíduo. São exemplos, o
direito ao meio ambiente, desenvolvimento, patrimônio comum da humanidade.
As três primeiras gerações ou dimensões fazem alusão ao lema da Revolução Francesa
“Liberté, égalité, fraternité”. O que corresponde a liberdade, igualdade e fraternidade.
Há ainda definições de 4ª e 5ª dimensões de direitos fundamentais, o que não é pacificado
na doutrina.

4ª DIMENSÃO

Norberto Bobbio Direito a engenharia genética

Paulo Bonavides Direito à globalização política e dos direitos


fundamentais, englobando direitos a informação,
democracia e pluralismo.

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5ª DIMENSÃO

Karel Vasak Direito a PAZ

Paulo Bonavides Direito à democracia participativa ou Supremo Direito da


Humanidade

DICA 152
CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

UNIVERSALIDADE Destinam-se a todos os seres humanos, sem


distinções.

HISTORICIDADE Possuem caráter histórico, pois se


desenvolveram durante os anos.

INALIENABILIDADE Os direitos fundamentais não podem ser


alienados, não apresentam conteúdo
econômico-patrimonial.

IMPRESCRITIBILIDADE Os direitos fundamentais podem ser exercidos


a qualquer tempo, não havendo que se
falar em prazo para o seu exercício, sob
pena de perda da exigibilidade pela
prescrição.

RELATIVIDADE / Os direitos fundamentais não são


LIMITABILIDADE ABSOLUTOS. Por vezes os direitos
fundamentais entram em conflito e, nesse
caso, cabe ao intérprete harmonizar os
direitos em conflito para extrair a máxima
proteção a cada um deles.

IRRENUNCIABILIDADE Os direitos fundamentais não podem ser


renunciados. O que se permite, em alguns
casos, é o seu não exercício.

CONCORRÊNCIA Os direitos fundamentais podem ser


exercidos cumulativamente.

EFETIVIDADE Os direitos fundamentais devem desempenhar


concretamente a sua função social.

INTERDEPENDÊNCIA Os direitos fundamentais estão vinculados


uns aos outros, não podem ser considerados
como elementos isolados, e sim como um todo,
interrelacionados.

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DICA 153
DIREITOS E DEVERES FUNDAMENTAIS
No artigo 5º da CF/88, encontram-se 05 (cinco) direitos fundamentais, a saber: direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. É importante decorar
esses direitos, pois poderá ser cobrado na sua prova do INSS.
O entendimento é de que esses direitos são estendidos a todos que se encontrem em
território nacional, e não somente aos brasileiros e estrangeiros residentes no país.
Não somente as pessoas físicas encontram-se tuteladas, as pessoas jurídicas e o
próprio Estado encontram-se sob a égide desses direitos.
DICA 154
TITULARES DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

Os titulares dos direitos e garantias fundamentais previstos no ordenamento jurídico


brasileiro são:

Brasileiros natos ou naturalizados;

Estrangeiros residentes no país;

Estrangeiros não residentes;

Apátridas;

Pessoas jurídicas.
Os brasileiros natos e naturalizados, bem como os estrangeiros residentes no país
estão previstos expressamente como detentores de direitos e garantias fundamentais no
art. 5º, da Constituição Federal.
Já os estrangeiros não residentes no país, apátridas e pessoas jurídicas como
detentores de direitos e garantias fundamentais foram incluídos pela doutrina e pela
jurisprudência do STF.
DICA 155
DIREITO À VIDA
O direito à vida compreende a extrauterina e a intrauterina.
Nota-se que nem o direito à vida é absoluto. No Brasil, em caso de guerra declarada,
admite-se a pena de morte. O aborto, por sua vez, é permitido em casos excepcionais.
Aborto terapêutico ou necessário: ocorre quando o médico interrompe a gravidez
quando não há outra forma de salvar a vida da gestante.
Aborto sentimental ou humanitário: é a interrupção da gravidez praticada por médico
nos casos de estupro, desde que haja autorização da gestante ou de seu representante
legal quando a gestante dor menor de 18 anos.
Aborto eugenésico ou eugênico: É aquele realizado para evitar o nascimento de uma
criança com grave deformidade genética.

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DICA 156
PRÍNCIPIO DA IGUALDADE
A CF/88 preconiza que todos são iguais perante a lei (caput), bem como homens e
mulheres são iguais em direitos e obrigações (inciso I).

A igualdade tem dupla acepção, MATERIAL e FORMAL:

MATERIAL: trata-se da igualdade de fato. É o tratar igualmente os iguais e os


desiguais de forma desigual, na medida de sua desigualdade. É aqui que se encontra o
fundamento para as ações afirmativas;

FORMAL: é a igualdade perante a lei. É dizer, todos os seres humanos são tratados de
igual forma, sem levar em consideração suas especificidades.
DICA 157
PRÍNCIPIO DA LEGALIDADE
O princípio da reserva legal impõe a necessidade que determinadas matérias sejam
disciplinadas por LEI FORMAL, ou seja, aquelas espécies normativas encontradas no
artigo 59, da CF/88. O princípio da legalidade, por sua vez, traduz a necessidade de
obediência à lei em SENTIDO AMPLO.
A expressão “lei” deve ser interpretada em sentido amplo, de modo que a legalidade
abranja todas as espécies normativas previstas no artigo 59, da CF/88, decreto autônomo
(artigo 84, inciso VI, da CF/88), os regimentos internos dos tribunais, as resoluções do
Tribunal Superior Eleitoral e resoluções do Conselho Nacional de Justiça.

A reserva legal pode ser classificada em:

Absoluta: a norma constitucional necessita lei formal para sua regulamentação.

Relativa: em que pese a necessidade de lei formal, é possível a edição de espécies


infralegais para regulamentação da norma constitucional.
O princípio da irretroatividade das leis preconiza que a lei penal NÃO retroagirá,
exceto em benefício do réu.
DICA 158
INVIOLABILIDADE DA CASA
Segundo o inciso XI, do artigo 5º, a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela
podendo penetrar sem consentimento do morador, SALVO em caso de flagrante delito
ou desastre, ou para prestar socorro, ou durante o dia, por determinação judicial.
Dá leitura do dispositivo extraímos que nos casos de flagrante delito, desastre e para
prestar socorro, o agente pode entrar em qualquer horário na residência. Já quando se
tratar de determinação judicial, o agente somente poderá entrar na residência durante o
dia.

Entende-se como “casa”:

Qualquer compartimento habitado;


Qualquer aposento ocupado de habitação coletiva;

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Qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão
ou atividade pessoal.
DICA 159
LIBERDADE PROFISSIONAL
Segundo o inciso XIII, do art. 5º, é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou
profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.
É inconstitucional a previsão de cancelamento automático de registro em conselho
profissional por inadimplência da anuidade. Antes, em acatamento ao princípio do
processo legal, deve haver a oitiva do associado.
A inexistência de lei regulamentadora NÃO IMPEDE o exercício da profissão.

ATENÇÃO!

Bacharel em Direito que exerce o cargo de assessor de desembargador NÃO pode


exercer a advocacia.

DICA 160
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS – LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E DE
CRENÇA

Nos termos da Constituição (art. 5º), é assegurado:


VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e
a suas liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas
entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de
convicção filosófica ou política, SALVO se as invocar para eximir-se de obrigação
legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
O Brasil é um país leigo, laico ou não confessional, o que significa a separação oficial
entre o Estado e a religião. Assim, o Estado não permite a interferência de correntes
religiosas em assuntos estatais.
DICA 161
DIREITO DE RESPOSTA
É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano
material, moral ou à imagem.
Esquematizando:

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Aplica-se a pessoas físicas e


pessoas jurídicas.

DIREITO DE RESPOSTA É proporcional ao agravo.

Pode ser acumulado com


indenização por dano
material, moral ou à
imagem.

DICA 162
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS – SIGILO DE CORRESPONDÊNCIA E
COMUNICAÇÕES
A Constituição Federal dispõe que:
“É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e
das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e
na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual
penal.”
A inviolabilidade de sigilo abrange quatro situações: correspondências, comunicações
telegráficas, comunicações de dados e comunicações telefônicas.
O próprio dispositivo da Constituição excepciona a regra, ao afirmar que o sigilo das
comunicações telefônicas pode sofrer restrição por ordem judicial para fins de
investigação criminal ou instrução processual penal, nos termos da lei.

ATENÇÃO!

A exceção que a Constituição Federal traz corresponde apenas a comunicações


telefônicas.

O fato de a Constituição Federal trazer apenas exceção quanto às comunicações


telefônicas, NÃO significa que as outras inviolabilidades são ABSOLUTAS, pois NÃO
existem direitos fundamentais absolutos.
A título de exemplo, as inviolabilidades de correspondência e de comunicações telegráficas
podem ser restringidas nas hipóteses de decretação de estado de defesa e de sítio (art.
136, §1º, inciso I; e art. 139, inciso III, ambos da CF).

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DICA 163
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS – LIBERDADE DE REUNIÃO
Previsão constitucional (art. 5º, inciso XVI)
“XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à
autoridade competente;”

Ao analisar esse direito fundamental, extrai-se os seguintes requisitos:

Reunião pacífica;

Sem armas;

Em locais abertos ao público – o que não veda a realização de reuniões em espaços


privados;

Independentemente de autorização;

Não frustrem outra reunião marcada anteriormente para o mesmo local;

Exige-se prévio aviso.

JURISPRUDÊNCIA

O PRÉVIO AVISO, segundo a jurisprudência do STF, não exige uma comunicação


formal, pois “eventual ausência de prévio aviso para o exercício do direito de
reunião não transforma a manifestação em ato ilícito e que o Poder Público pode
legitimamente impedir o bloqueio integral de via pública para assegurar o direito de
locomoção de todos” (Notícias STF de 19.12.2018).

Como os demais direitos fundamentais, o direito de reunião NÃO É ABSOLUTO e pode


ser restringido na vigência de estado de defesa (art. 136, § 1.o, I, “a”) e de estado de
sítio (art. 139, IV).

JURISPRUDÊNCIA – Fique atento

O Sobre o requisito do AVISO, o STF, através do Recurso Especial n° 806339/SE,


cujo Relator foi o Ministro Marco Aurélio, já entendeu que para que o aviso seja
cumprido não há nenhum tipo de forma pré-estabelecida, bastando apenas que chegue
o conhecimento da reunião ao Poder Público. A saber: “A exigência constitucional de
aviso prévio relativamente ao direito de reunião é satisfeita com a veiculação de
informação que permita ao poder público zelar para que seu exercício se dê de
forma pacífica ou para que não frustre outra reunião no mesmo local”. STF. Plenário.
RE 806339/SE, Rel. Min. Marco Aurélio, redator do acórdão Min. Edson Fachin, julgado
em 14/12/2020 (Repercussão Geral – Tema 855) (Info 1003).

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DICA 164
LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO
Encontra-se positivada nos incisos:
XVII – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter
paramilitar;
XVIII – a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de
autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

XIX – as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas


atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito
em julgado;
XX – ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
XXI – as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm
legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.
DICA 165
DIREITO DE PROPRIEDADE
Segundo os incisos XXII e XXIII, do artigo 5º, é garantido o direito de propriedade e essa
deverá atender a sua função social.
O direito de propriedade além de ser um direito individual, é um dos princípios da ordem
econômica.
A propriedade que está cumprindo sua função social goza da proteção estatal não
podendo ser desapropriada. entretanto, com base na tutela do interesse público, e
mediante prévia e justa indenização em dinheiro, a desapropriação poderá ocorrer
nos de necessidade pública, utilidade pública ou interesse social.
Em alguns casos não haverá a indenização em dinheiro quando da desapropriação.
São eles:

Desapropriação para fins de reforma agrária;


Desapropriação de imóvel urbano não-edificado que não cumpriu sua função social;
Desapropriação confiscatória.
A declaração de necessidade pública ou interesse social poderá ser feita por todos os
entes federativos (União, Estados, DF e Municípios) e pelos Territórios.

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RLM
DICA 166
LÓGICA PROPOSICIONAL - PROPOSIÇÃO LÓGICA
Uma sentença declarativa que pode ser classificada em verdadeiro ou falso.

Teremos 3 itens que identificam uma proposição.

Oração = ter verbo


Declarativa = relatar uma informação

Valor lógico = pode ser verdadeiro ou falso

Ex.: ROMÁRIO GOSTA DE SÃO PAULO.

NÃO são proposições

Ordem = IMPERAR
Interrogativas
Exclamativas

Ex.: Faça o seu trabalho em silêncio.


Quem fez isso?

Qual o nome do atual presidente do Brasil?


DICA 167
REPRESENTAÇÃO DE PROPOSIÇÃO
Letras são usualmente utilizadas para denotar proposições. Tais como: p, r, t e etc.
Podemos negar uma proposição pelo símbolo (∼).

Ex.: p: Paula não é arquiteta.


∼p: Paula é arquiteta.
DICA 168
CASOS PARTICULARES DE PROPOSIÇÃO
Será considerada proposição lógica oração com o quantificador lógico chamado de
TODO ou TODOS.

Ex.: Todo atleta nadador estuda hidrostática.

Todos os cargos deste concurso são de analista judiciário.


Classificamos como uma proposição as expressões numéricas, podendo também ser
escrita por extenso.

Ex.: 10 + 4 = 13; 107 - 1 é divisível por 5


O quadrado de quatro somado a vinte resulta em trinta e seis.

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DICA 169
TIPOS DE PROPOSIÇÃO

Proposição simples = formada por apenas uma oração ou por uma sentença
totalmente numérica envolvendo equações ou inequações.

Ex.: Daniella fez faculdade de engenharia.


3–1>1

Proposição composta = formada por duas ou mais orações, interligadas por: E, OU,
SE...ENTÃO, SE...SOMENTE SE, OU...OU.

Ex.: A Terra gira em torno do Sol e 3 é ímpar.


2+4 = 7 ou 3+5 = 8.
Se Maceió é a capital de Sergipe, então Belém é a capital do Piauí.
A Terra é quadrada se e somente se Pelé não foi um jogador de futebol.
DICA 170
CONECTIVOS NA PROPOSIÇÃO
Os CONECTIVOS representam SIMBOLOGIA para identificar a junção das orações.

simbologia Conectivo significado

e ˄ conjunção

ou ˅ disjunção

Se..., então... → condicional

Se..., somente se... ↔ bicondicional

Ou..., ou... V Disjunção exclusiva

Cada conectivo possui sua regra para resultar em um valor lógico V ou F.


Os conectivos lógicos expresso num texto de uma questão nos mostra que teremos duas
ou mais orações.

Ex.: Aníbel é médico ou Bernardo é engenheiro.

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