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1 – Introdução
pelas quais o controle social sobre a dívida pública pode ocorrer, dentre outras, são
mobilizações para abaixo-assinados pela anulação de dívidas ilegais, mobilizações para
plebiscitos, inclusive pela revogação de leis em manifesto desacordo com o interesse público
ou pela anulação de leis aprovadas fraudulentamente ou a não reeleição de políticos que
contraíram tais dívidas ou que aprovaram ou elaboraram tais leis.
2 – Referencial Teórico
Bairral e Silva (2013, p. 10-11) citam o uso exagerado de termos técnicos nos
relatórios de gestão das entidades públicas, não inteligíveis para os leigos no assunto, e
afirmam que divulgar mais do que a lei obriga é um dos princípios da transparência, porém
poucos gestores brasileiros o fazem (ibidem, p. 9). Cruz et al. (2007, p. 75) lembram que
publicidade não é sinônimo de transparência: este é um conceito mais abrangente, pois uma
informação pode ser pública, mas não ser relevante, confiável, oportuna nem compreensível.
Tal diferenciação é pouco pensada no Brasil. A administração pública parece despejar dados
nos meios oficiais como um ato de heroísmo, apenas porque, no regime militar, nem acesso a
isso a população possuía. A LAI (Lei de Acesso à Informação – Lei n.º 12.527, de 18 de
novembro de 2011) legalmente é um mecanismo para qualquer cidadão ter acesso a
informações dos órgãos e entidades públicos. Freire apud Valoura fez ricas definições acerca
do empoderamento: para ele, a pessoa ou sociedade empoderada é a que realiza, por si
mesma, as ações que a levam a evoluir e fortalecer-se (2005, p. 2).
Alves (2014, p. 79-81) cita o impacto da dívida pública sobre a realização da própria
sociedade e também sobre a dignidade humana, pois a inversão de valores provocada por
transformar os direitos fundamentais previstos na CRFB/88 em meros programas tornou tais
direitos secundários, através do desvirtuamento do princípio da reserva do possível. Assim,
qualquer direito fica condicionado a esse “possível”, deixando de ser objeto de prioridade de
justiça e paz social para ser apenas uma orientação sobre como o administrador público deve
obter sucesso na carreira visando ao ente público como um fim e à sociedade como um meio.
O princípio da reserva do possível desvirtuado sujeita o ser humano a menos que o mínimo
existencial, pois este tem compromisso com o mínimo para a existência do indivíduo,
enquanto a reserva do possível tem compromisso com o possível. Para o atendimento das
necessidades dos seres humanos ficar condicionado ao possível, o poder público apega-se à
alegação de falta de recursos, pois, do contrário, precisaria admitir que não se preocupa com
essas necessidades (SOUZA, 2016, p. 2).
A comparação entre a CRFB/88 e a Constituição de alguns países desenvolvidos no
tocante ao empoderamento da população sobre a dívida parece outra forma interessante de
mensuração. A Constituição dos Estados Unidos da América diz, em seu artigo XIV, número
4: “a validade da dívida pública dos Estados Unidos, autorizada pela lei, incluindo as dívidas
contraídas para o pagamento de pensões e de recompensas por serviços prestados na repressão
de insurreição ou rebelião, não será posta em dúvida [...]”.
A Constituição do Japão não menciona dívida pública.
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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – ARTIGO CIENTÍFICO
A Constituição da República Federal da Alemanha diz, em seu art. 114, número 1, que
o ministro federal das Finanças tem de prestar contas das dívidas geradas para desobrigar o
governo federal. Isto é, a Lei Maior procurou evitar que o governante passe adiante dívidas
irresponsáveis.
A Constituição da República Francesa diz, em seu art. 16, que, mesmo mediante
perigo à independência da nação, ao cumprimento dos compromissos internacionais e outros
perigos, o presidente da República precisa consultar o primeiro-ministro, os presidentes das
assembleias e o Conselho Constitucional. A independência da nação é considerada tão
preciosa quanto o cumprimento dos compromissos internacionais, o que, no caso de dívidas,
pode ser um contrassenso, já que estas tendem a tornar os países submissos.
A Constituição da República Popular da China não menciona nenhum compromisso
externo (nem dívida). Sobre política chinesa quanto à dívida,
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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – ARTIGO CIENTÍFICO
3 – Metodologia
O objetivo da escolha foi refletir a importância de buscar conhecimento sobre o assunto com
autores que não o tratem de maneira superficial. Todavia, a limitação relevante enfrentada na
pesquisa foi que, muitas vezes, eles não conseguiram obter informações nem mesmo fazendo
requerimentos formais aos órgãos públicos. Outra barreira foi a existência de somente uma
editora no Brasil a publicar livros que se aprofundam no tema do endividamento público.
Quanto às leis, o meio mais consultado foi a internet porque, nesta, elas são atualizadas
instantaneamente.
Por ser uma pesquisa totalmente qualitativa, os dados foram analisados de forma a
confrontar o compromisso do Estado (tanto o Poder Executivo quanto o Legislativo) com o
desenvolvimento social com as informações por ele divulgadas acerca do endividamento. Tal
confrontação foi feita verificando se são verdadeiras as informações mais relevantes
divulgadas sobre o endividamento, pois governos realmente comprometidos com o
desenvolvimento social não escondem da própria sociedade informações sobre o destino do
erário, nem falseiam informações. Além disso, tanto os ocupantes do Poder Executivo quanto
os do Legislativo são eleitos pelo povo como seus representantes, prometendo defender os
interesses dele.
O Poder Executivo, dentre outras atribuições, elabora as políticas públicas, bem como
o PPA, a LDO (lei de diretrizes orçamentárias) e a LOA (lei orçamentária anual). Quanto às
leis que respaldem ou não o endividamento, tanto o Executivo quanto o Legislativo têm o
poder de elaborá-las, dependendo da natureza da operação envolvida; porém, o Executivo,
quando não pode elaborar essas leis, pode sancioná-las ou vetá-las, bem como emana
decretos, portarias e outros atos que regulamentam leis (SANTOS, 2012, p. 22).
O período analisado vem da ditadura militar aos dias atuais porque, segundo Borges e
Chadarevian (2010, p. 65), a dívida externa multiplicou-se por sete entre 1974 e 1984, e,
segundo Fattorelli (2013, p. 156-160), o ciclo de endividamento atual começou naquela
época: após os empréstimos obtidos pelo Brasil junto a bancos privados estrangeiros para
financiar o Milagre Econômico, os juros cobrados pelos credores aumentaram de 6% para
20,5%, forçando o presidente João Figueiredo a pedir empréstimos ao FMI (Fundo Monetário
Internacional); daí por diante, o Brasil não se libertou mais das dívidas, pois, ainda que, em
2005, o presidente Lula tenha quitado o débito com o FMI, para isso ele ordenou a emissão de
títulos da dívida pública que pagam juros maiores ainda (os juros cobrados pelo FMI eram de
4% ao ano, enquanto os juros pagos por esses títulos têm oscilado entre 12 e 19%), ou seja, a
dívida federal não só não acabou como aumentou (ibidem).
4 – Resultados e discussões
As alegadas quedas na arrecadação e elevação de gastos com pessoal são negadas por
Ávila, Collares e Fattorelli (2015, p. 1), que constataram que, no SIAFI (Sistema Integrado de
Administração Financeira), as despesas federais pagas em 2015 foram de R$ 2,268 trilhões, e,
na página Transparência Brasil, as receitas arrecadadas foram de R$ 2,748 trilhões – de onde
se deduz um superávit de R$ 480 bilhões. Isso abala a credibilidade do instrumento de
consulta popular prévia à aprovação das leis disponibilizado pelos meios governamentais,
apresentando as justificativas oficiais para a elaboração dos projetos dessas leis, tentando
convencer o cidadão da necessidade delas. No caso do PLS (Projeto de Lei do Senado)
204/2016, acessando o endereço de consulta popular do Senado e clicando no botão para ler o
texto completo, a justificativa diz que a estimativa é a União obter receita de R$ 110 bilhões
(mas não diz em quanto tempo) com cessão de direitos creditórios sobre a dívida ativa, isto é,
cessão de direitos de receber. Essas alegações dos proponentes do projeto e dos outros meios
oficiais não explicam como a cessão desses direitos pode gerar receita bilionária para os entes
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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – ARTIGO CIENTÍFICO
públicos. E o que dizem outros meios? Requião afirma ser mais uma lei que, caso
promulgada, já nascerá enganando a sociedade:
evoluir e fortalecer-se, então tais ações ocorrem depois do empoderamento. Freire não diz que
essas ações serão realizadas pelos representantes eleitos. Por outro lado, como a população
discernirá corretamente que ações são essas sem informações suficientes? Sem saber o que
seus representantes políticos fazem ou fizeram e em quais circunstâncias? As informações que
o Poder Executivo tem dado à população para justificar projetos de leis e de emendas
constitucionais são fiéis à realidade? E o rombo na previdência, divulgado em propagandas
veiculadas na mídia comercial e em meios oficiais, nas exposições de motivos? Conforme já
provado por Gentil (2007, p. 4), no período 1990-2005, de fato houve alguns momentos de
déficit; porém, fora isso sempre houve sobra de recursos, mas essa sobra foi usada para gerar
superávit primário, e não na previdência (GENTIL, 2007, p. 4).
Além de tudo o que aqui já foi dito quanto à consulta pública de apoio ou desapoio
através da internet, os 58% de analfabetismo funcional citados por Barboza e Nunes (2007, p.
3) indicam que o uso de estrangeirismos também é inadequado à transparência; mas o BC
(Banco Central) pratica o swap cambial usando a expressão em inglês nos meios oficiais sem
tradução, o que foi objeto do Requerimento da Comissão de Transparência e Governança
Pública n.º 1, de 2015, de autoria do Senador João Capiberibe (PSB-AP), que requisitou que o
BC explique à população em linguagem leiga o significado de tal operação (BRASIL, 2015,
p. 2). Sobre a denominação subprime (outra expressão inglesa também usada pelo BC e
outros órgãos públicos, especialmente na expressão “ativos subprime”), o Estadão (2009, p. 1)
mostra que os títulos estadunidenses lastreados em dívidas hipotecárias tinham grande valor
no mercado antes da crise naquele país em 2008 e valor quase nenhum após – e os ativos
subprime são justamente esses títulos que hoje quase nada valem.
A julgar pelo que diz Brandão (2009, p. 3), o PROES (Programa de Incentivo à
Redução da Presença do Estado na Atividade Bancária) foi aprovado pelos representantes do
povo colidindo com os interesses deste último, pois a emissão de títulos da dívida pública
para financiar o programa aumentou-a consideravelmente, e o custo total deste foi de R$ 73
bilhões (ibidem). A autonomia dos entes federados não foi respeitada, pois, segundo Salviano
Júnior (2004, p. 81), o governo federal induziu-os explicitamente a aderirem. Gama Neto
(2011, p. 247) confirma que o governo FHC (Fernando Henrique Cardoso) levou de volta
para a União parte das decisões que, após 1985, passaram a ser tomadas pelos estados e
municípios. A estabilização da economia foi largamente divulgada por FHC durante seus dois
mandatos de presidente da República, mas a recentralização das relações federativas não. E
nem ele nem a mídia divulgaram que “a privatização dos bancos estaduais atendeu
exclusivamente aos interesses de grandes grupos financeiros” (BRANDÃO, 2009, p. 3).
A conversão do passivo dos bancos estaduais em dívida pública quando eles foram
vendidos aos bancos privados é outro exemplo de assunção de dívida para a qual a legislação
brasileira não previa (e nem prevê) nenhuma forma de consulta popular. O que aconteceu no
Estado do Rio de Janeiro é um exemplo apontado por Gama Neto (idem, p. 134), segundo o
qual “para conseguir privatizar o Banerj [Banco do Estado do Rio de Janeiro], em 1997, o
governo do Estado ainda teve de assumir o Previ-Banerj (caixa de previdência dos
funcionários do banco), que possuía um passivo de 350 milhões de reais”. Fattorelli (2015b,
p. 1), ao tratar do programa de privatizações, confirma que o passivo dos bancos estaduais
engordou a dívida dos estados, dizendo que o PROES determinou que tal passivo fosse
incorporado a essa dívida.
A revista Em Discussão, do próprio Senado Federal (2013, p. 12), confirma que a
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maior parte da dívida atual dos estados e municípios foi contraída pela ditadura militar,
porque o Código Tributário centralizador concentrava os recursos na União, impedindo que
esses entes prestassem todos os serviços que lhes eram imputados e forçando-os a assumir
dívidas externas – o que foi especialmente agravado pela falta de transparência da época, ou
seja, os empréstimos externos que esses entes contraíram fugiram a qualquer forma de
controle, devido à falta de transparência.
Salviano Júnior (2004, p. 134), diz que o PROES não aumentou a dívida dos estados,
mas apenas trouxe à luz do dia seus esqueletos.
Segundo Borges e Chadarevian (2010, p. 65), a dívida externa brasileira aumentou
sete vezes entre 1974 e 1984. Além das dívidas, a ditadura militar deixou como herança a
legislação tributária, pois Morais (2011, p. 1) afirma que toda a legislação tributária nacional
vigente foi promulgada pela ditadura e que até hoje não houve esforços no sentido de
democratizá-la. Sanson (2012, p. 59) lista as formas de arrecadação: tributos (inclusive
impostos, taxas e contribuições), venda de patrimônio, contribuições sociais e econômicas,
atividades produtivas, empréstimos e transferências de outros entes federados. Assim, é
possível inferir que o Código Tributário imposto pela ditadura serviu e serve para pagar as
dívidas que ela contraiu. Entretanto, Hermes (2016, p. 7) argumenta que a maior parte das
dívidas é paga com a emissão de novas dívidas e que uma parcela pequena dos tributos
realmente paga dívidas.
Nem mesmo na CRFB/88 houve transparência na inserção dos privilégios da dívida,
pois Benayon e Rezende (2006) provam, no artigo “Anatomia de uma Fraude à Constituição”,
através da reunião de vários documentos da Assembleia Nacional Constituinte, que a alínea b
do inciso II do § 3.º do art. 166 foi inserida sem votação na CRFB/88. Segundo tal alínea, as
emendas ao projeto de LOA ou aos projetos que a modifiquem, caso incidam sobre o serviço
da dívida, estão desobrigadas de indicar os recursos necessários. Os autores dizem também
que a redação da LRF foi obediente a essa fraude, pois, no art. 17, § 6.º, ela também desobriga
as despesas com o serviço da dívida de demonstrar a origem dos recursos. Em contrapartida, a
completa auditoria da dívida externa brasileira, prevista no art. 26 do ADCT (Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias) da CRFB/88 para começar até um ano após a
promulgação da Carta, até hoje não foi realizada. Segundo Fattorelli, nem mesmo a CPI da
Dívida Pública realizada entre 2009 e 2010 pela Câmara dos Deputados Federais após abaixo-
assinado organizado pelo movimento Auditoria Cidadã da Dívida conseguiu obter
informações sobre quem são os credores da dívida (FATTORELLI, 2015b, p. 2).
Além disso, após a promulgação da LAI, o movimento requereu essa informação à
STN (Secretaria do Tesouro Nacional), a qual respondeu que não poderia fornecer porque a
própria LAI reza, no art. 6.º, inciso III, que a informação pessoal deve ser protegida e,
portanto, o sigilo bancário é respaldado por esse inciso – porém, o movimento alega que
pagamento de dívida pública não é operação bancária, e sim operação de crédito perante o
setor público (AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA, 2012, p. 1).
Artifício também gerador de dívida é, conforme Gallo (2011, p. 1), o endividamento
das empresas provinciais da China e, segundo ele, muito semelhante ao que acontece no
Brasil, pois, em matéria, Oliveira, K. (2016, p. 1) noticiou que o governo federal brasileiro
autorizou, a partir de 19/07/16, os estados a assumirem dívidas das empresas estatais de
energia elétrica, visando ao saneamento delas, que enfrentam dificuldades.
Outro exemplo de assunção de novos riscos sem controle social é denunciado por
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Oliveira, W. (2016, p. 1), citando o exemplo de Belo Horizonte, onde a prefeitura criou uma
empresa pública na forma de interesse social para administrar as finanças municipais, mas que
não presta informações, por se considerar independente do Tesouro Municipal embora o seu
capital inicial tenha sido 99,49% proveniente da Prefeitura, o que dificulta o controle social.
Tal acontece em uma das cidades tidas como referência mundial (ao lado de Porto
Alegre) na aplicação do OP (orçamento participativo), segundo Magalhães, Oliveira e Souza
(2015, p. 14). Santos (2012, p. 82) menciona que, para a elaboração da LOA da União de
2009, a Comissão Mista de Orçamento coligiu sugestões de emendas da sociedade por meio
da internet e de audiências públicas e determinou que cada bancada adotasse pelo menos uma
emenda popular. Porém, Cruz (2012, p. 96) diz que os mínimos de realização da despesa são
aplicados com rigor para favorecer a geração de superávit primário para o serviço da dívida.
Segundo o relatório do ranking da transparência do MPF (Ministério Público Federal)
de 2016, o governo de Belo Horizonte recebeu nota 9,0 em transparência, e o de Porto Alegre,
nota 10,0 (BRASIL, 2016, p. 3). Segundo Magalhães, Oliveira e Souza (2015, p. 14), a
quantidade de pessoas que aderiram ao OP nessas cidades começou a aumentar
significativamente depois da divulgação de que a maioria das obras feitas foi decidida através
desse instrumento no ano anterior (idem, p. 9-13), sendo que, em Belo Horizonte, cerca de
80% das obras realizadas de 2005 a 2014 foram decididas através dele (idem, p. 13).
Medeiros (2015, p. 6) diz que, no OP, não há deliberação em torno de políticas
públicas, não havendo caráter deliberativo estritamente falando e que há casos em que a
população é apenas consultada, como forma de manipulação por parte do poder público, para
dar aparência de cogestão. Streck apud Medeiros (ibidem) confirmam, dizendo que vários
autores consideram o OP um instrumento de manipulação da vontade pública sob aparência
de consulta e parecendo menos ainda um diálogo. Cunha (2016, p. 3) diz que apenas 10% dos
municípios conseguem obter receita para pagar suas despesas por meios próprios e que, para
60% deles, a principal fonte de receita são os repasses da União através do Fundo de
Participação dos Municípios.
5 – Conclusão
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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – ARTIGO CIENTÍFICO
6 – Referências
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