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Exercício 1: O livro "Al-Jabr Wa’l mugãbalah" escrito pelo matemático árabe al-Khwarizmi, que
morreu antes de 850, tem grande importância na história da Matemática. O nome deste autor
originou a palavra algarismo e a primeira palavra do título do livro, cujo significado, não se sabe ao
certo, originou o termo álgebra, pois foi por esse livro que mais tarde a Europa aprendeu o ramo
da Matemática que hoje tem esse nome. Um dos vários problemas que ilustram tal livro pede que
se divida o número 10 em duas partes de modo que "a soma dos produtos obtidos, multiplicando
cada parte por si mesma, seja igual a 58 ". Resolva-o.
Resolução:
Mas, 𝑥 + 𝑧 = 10 ⟺ 𝑧 = 10 − 𝑥.
⟺ 𝑥=7 𝑜𝑢 𝑥 = 3.
Exercício 2: Uma fatia com 3 𝑐𝑚 de espessura é cortada paralelamente a uma das faces de um
cubo, deixando um volume de 196 𝑐𝑚2 . Encontre o comprimento do lado do cubo original.
Resolução:
Seja 𝑥 ∈ ℝ, tal que o lado do cubo mede 𝑥 𝑐𝑚. Se uma fatia de 3 𝑐𝑚 de espessura é cortada
paralelamente a uma das faces desse cubo, o novo paralelepípedo tem a seguinte forma: base
quadrada de lado medindo 𝑥 𝑐𝑚. Altura medindo 𝑥 − 3 𝑐𝑚.
O volume desse paralelepípedo é 𝑥 ⋅ 𝑥 ⋅ (𝑥 − 3) = 𝑥 2 ⋅ (𝑥 − 3) = 196 𝑐𝑚3 .
Resolvendo a equação 𝑥 2 ⋅ (𝑥 − 3) = 196 :
𝑥 2 ⋅ (𝑥 − 3) = 196 ⟺ 𝑥 3 − 3𝑥 2 − 296 = 0
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Resolução:
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(𝑎 + 𝑏 + 𝑐)𝑥 2 + (𝑎 − 𝑏)𝑥 − 𝑐 = 3𝑥 2 − 5 ⟺
𝑎+𝑏+𝑐 =3 2𝑎 + 5 = 3
{ 𝑎−𝑏 =0 ⟺ { 𝑎=𝑏 ⟺ 𝑎 = 𝑏 = −1 e 𝑐 = 5.
−𝑐 = −5 𝑐=5
_______________________________________________________________________
Exercício 6: Determine o quociente e o resto da divisão dos polinômios 𝑝(𝑥) e 𝑞(𝑥) nos seguintes
casos:
a) 𝑝(𝑥) = 3𝑥 5 − 𝑥 4 + 2𝑥 3 + 4𝑥 − 3 𝑞(𝑥) = 𝑥 3 − 2𝑥 + 1
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Neste caso, o quociente é 𝑞(𝑥) = 3𝑥2 − 𝑥 + 8 e o resto é 𝑟(𝑥) = −5𝑥2 + 21𝑥 − 11.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) 𝑥 5 + 3𝑥 4 − 4𝑥 3 − 𝑥 2 + 11𝑥 + 12 𝑥 4 + 4𝑥 3 + 5𝑥 2
−𝑥 5 − 4𝑥 4 − 5𝑥 3 𝑥−1
−𝑥 4 − 9𝑥 3 − 𝑥 2 + 11𝑥 + 12
𝑥 4 + 4𝑥 3 + 5𝑥 2
−5𝑥 3 + 4𝑥 2 + 11𝑥 + 12
Neste caso, o quociente é 𝑞(𝑥) = 𝑥 − 1 e o resto é 𝑟(𝑥) = −5𝑥3 + 4𝑥2 + 11𝑥 + 12.
________________________________________________________________________
𝑝(𝑥) = 𝑎𝑥 3 + (2𝑎 − 1)𝑥 2 + (3𝑎 − 2)𝑥 + 4𝑎 seja divisível por 𝑠(𝑥) = 𝑥 − 1 e em seguida,
obtenha o quociente da divisão.
Resolução:
O polinômio 𝑝(𝑥) = 𝑎𝑥 3 + (2𝑎 − 1)𝑥 2 + (3𝑎 − 2)𝑥 + 4𝑎 será divisível por 𝑠(𝑥) = 𝑥 − 1, se e
somente, se 𝑝(1) = 0.
Mas,
0 = 𝑝(1) = 𝑎 ∙ 13 + (2𝑎 − 1) ∙ 12 + (3𝑎 − 2) ∙ 1 + 4𝑎 = 𝑎 + 2𝑎 − 1 + 3𝑎 − 2 + 4𝑎 = 10𝑎 − 3
3
Donde, 𝑎 = 10 , e, portanto,
3 4 11 12
𝑝(𝑥) = 10 𝑥 3 − 10 𝑥 2 − 10 𝑥 + 10
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3 1 12
O quociente procurado é: 𝑞(𝑥) = 10 𝑥 2 − 10 𝑥 − 10 .
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a) 𝑝(𝑥) = 2𝑥 2 + 5𝑥 − 3 b) 𝑝(𝑥) = 2𝑥 3 + 𝑥 2 + 5𝑥 − 3
c) 𝑝(𝑥) = 𝑥 4 − 1 d) 𝑝(𝑥) = 2𝑥 4 − 9𝑥 3 + 6𝑥 2 + 11𝑥 − 6
e) 𝑝(𝑥) = 𝑥 4 − 8𝑥 2 + 15 f) 𝑝(𝑥) = 2𝑥 4 + 𝑥 3 + 7𝑥 2 + 4𝑥 − 4
g) 𝑝(𝑥) = 𝑥 4 + 1 h) 𝑝(𝑥) = 𝑥 4 − 2𝑥 3 + 2𝑥 − 1
Resolução: a resolução será feita com detalhes, para que se possa entender os resultados que
foram usados.
a) 𝑝(𝑥) = 2𝑥 2 + 5𝑥 − 3
Buscando as raízes do trinômio do 2º grau 2𝑥 2 + 5𝑥 − 3 :
1
Portanto, a fatoração do polinômio 𝑝(𝑥) é: 𝑝(𝑥) = 2 (𝑥 − 2 ) (𝑥 + 3) = (2𝑥 − 1)(𝑥 + 3)
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) 𝑝(𝑥) = 2𝑥 3 + 𝑥 2 + 5𝑥 − 3
Como 𝑝(𝑥) é um polinômio de grau ímpar 3, possui pelo menos uma raiz real.
As possíveis raízes inteiras desse polinômio são os divisores do termo independente −3, que são:
−1 , +1 , −3 , +3. Calculando 𝑝(−1) , 𝑝(1) , 𝑝(−3) , 𝑝(3), vemos que não são zero. Logo esse
polinômio não tem raízes inteiras.
As possíveis raízes racionais, não inteiras, desse polinômio são os divisores do termo
independente −3 , que são: −1 , +1 , −3 , +3, divididos pelos divisores, diferentes de −1 , +1 , do
1 1
coeficiente do termo de maior grau, que são −2 , +2 . Calculando 𝑝 ( 2 ) , vemos que 𝑝 ( 2 ) = 0.
1
Dividindo 𝑝(𝑥) por 𝑥 − , obtemos:
2
1 1
𝑝(𝑥) = 2𝑥 3 + 𝑥 2 + 5𝑥 − 3 = (𝑥 − 2 ) (2𝑥 2 + 2𝑥 + 6) = 2 (𝑥 − 2 ) (𝑥 2 + 𝑥 + 3).
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Observe que estamos tratando o polinômio 𝑝(𝑥) = 𝑥 4 − 1, como um trinômio do segundo grau
na variável 𝑥 2 e que −1 e + 1 são as raízes desse trinômio do segundo grau. O trinômio do
segundo grau, 𝑥 2 + 1 , não possui raízes reais, pois 𝑥 2 + 1 ≥ 1 , nunca se anula e é, portanto,
irredutível nos reais.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
d) 𝑝(𝑥) = 2𝑥 4 − 9𝑥 3 + 6𝑥 2 + 11𝑥 − 6.
As possíveis raízes inteiras desse polinômio são os divisores do termo independente −6 , que são:
−1 , +1 , −2 , +2 , −3 , +3 , −6 , 6 . Calculando 𝑝(−1), vemos que 𝑝(−1) = 0 ,.
Dividindo 𝑝(𝑥) por 𝑥 + 1 , obtemos,
𝑝(𝑥) = 2𝑥 4 − 9𝑥 3 + 6𝑥 2 + 11𝑥 − 6 = (𝑥 + 1)(2𝑥 3 − 11𝑥 2 + 17𝑥 − 6)
Como 𝑝1 (𝑥) = 2𝑥 3 − 11𝑥 2 + 17𝑥 − 6 é um polinômio de grau ímpar, 3 , possui pelo menos uma
raiz real.
As possíveis raízes inteiras do polinômio 𝑝1 (𝑥) = 2𝑥 3 − 11𝑥 2 + 17𝑥 − 6 são os divisores do
termo independente −6 , que são: −1 , +1 , −2 , +2 , −3 , +3 , −6 , +6. Calculando 𝑝1 (2) , vemos
que 𝑝1 (2) = 0.
Dividindo 𝑝1 (2) por 𝑥 − 2, obtemos, 𝑝1 (𝑥) = 2𝑥 3 − 11𝑥 2 + 17𝑥 − 6 = (𝑥 − 2)(2𝑥 2 − 7𝑥 + 3).
Agora é só tentar fatorar o polinômio 𝑝2 (𝑥) = 2𝑥 2 − 7𝑥 + 3.
Buscando as raízes do trinômio do 2º grau 2𝑥 2 − 7𝑥 + 3 :
1
Portanto, a fatoração do polinômio 𝑝2 (𝑥) é: 𝑝2 (𝑥) = 2 (𝑥 − 2 ) (𝑥 − 3) = (2𝑥 − 1)(𝑥 − 3)
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g) 𝑝(𝑥) = 𝑥 4 + 1
Como esse polinômio tem coeficientes inteiros e é mônico (isso significa que o coeficiente do
termo de maior grau é 1), se tiver raízes racionais, elas têm que ser inteiras e estar entre os
divisores do termo independente +1 , que são: +1 , −1.
Como 𝑝(−1) = 𝑝(1) = 2 ≠ 0 então esse polinômio não tem raízes racionais. Este polinômio
poderá ter raízes irracionais ou não ter raízes reais.
Por outro lado, 𝑥 4 + 1 = 0 ⟺ 𝑥 4 = −1, mas ∀𝑥 ∈ ℝ, 𝑥 4 ≥ 0, logo essa equação não tem
solução para 𝑥 ∈ ℝ e assim a fatoração de 𝑝(𝑥) = 𝑥 4 + 1 só terá fatores quadráticos
irredutíveis.
Podemos tentar a seguinte fatoração, onde 𝑎 e 𝑏 são números reais:
𝑝(𝑥) = 𝑥 4 + 1 = (𝑥 2 + 𝑎𝑥 + 1)(𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 1) = 𝑥 4 + (𝑎 + 𝑏)𝑥 3 + (𝑎𝑏 + 2)𝑥 2 + (𝑎 + 𝑏)𝑥 + 1.
Da igualdade de polinômios, segue que:
𝑎+𝑏 =0 𝑏 = −𝑎
{ ⟺ { ⟺ −𝑎2 + 2 = 0 ⟺ 𝑎2 = 2 ⟺ 𝑎 = − √2 ou 𝑎 = √2
𝑎𝑏 + 2 = 0 𝑎𝑏 + 2 = 0
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Como esse polinômio tem coeficientes inteiros e é mônico (o coeficiente do termo de maior grau é
1), se tiver raízes racionais, elas têm que ser inteiras e estar entre os divisores do termo
independente −1, que são: +1, −1.
𝑝(1) = 1 − 2 + 2 − 1 = 0 , logo 1 é raiz de 𝑝(𝑥).
𝑝(−1) = (−1)4 − 2(−1)3 + 2(−1) − 1 = 1 + 2 − 2 − 1 = 0 , logo −1 é raiz de 𝑝(𝑥).
Assim, 𝑝(𝑥) = 𝑥 4 − 2𝑥 3 + 2𝑥 − 1 = (𝑥 − 1)(𝑥 + 1)𝑞(𝑥). Devemos determinar 𝑞(𝑥) que tem
grau 2. Para isso, vamos usar o algoritmo de Briot-Ruffini duas vezes seguidas.
1 −2 0 2 −1
1 1 −1 −1 1 0
−1 1 −2 1 0
Exercício 10: Considerando o que você aprendeu sobre polinômios, responda: existe algum
número racional que seja igual ao seu cubo mais um?
Resolução:
Consideremos 𝑥 um número racional. Se este número racional 𝑥 , é igual ao seu cubo mais um,
então podemos escrever que 𝑥 = 𝑥 3 + 1 . Mas, 𝑥 = 𝑥 3 + 1 ⟺ 𝑥 3 − 𝑥 + 1 = 0 .
Considerando o polinômio 𝑝(𝑥) = 𝑥 3 − 𝑥 + 1, sabemos que as possíveis raízes racionais desse
polinômio são inteiras, pois é 𝑝(𝑥) é um polinômio mônico (o coeficiente do termo de maior grau
é 1 ). Essas possíveis raízes inteiras estão entre os divisores do termo independente, 1, que são
−1 e +1.
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Resolução:
1 1
a) 𝑝(𝑥) = 2 𝑥 3 − 𝑥 2 + 2 𝑥 − 1.
1 1 1 1
Note que, 𝑝(𝑥) = 2 𝑥 3 − 𝑥 2 + 2 𝑥 − 1 = 2 (𝑥 3 − 2𝑥 2 + 𝑥 − 2), ou seja, 𝑝(𝑥) = 2 𝑞(𝑥),
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c) 𝑠(𝑥) = 3𝑥 4 + 14𝑥 3 + 14𝑥 2 − 8𝑥 − 8
A fatoração do polinômio s ( x ) envolve o estudo de raízes racionais e s ( x ) tem também raízes
irracionais. Para fazer o estudo do sinal desse polinômio será preciso ordenar as raízes encontradas.
É um exercício bem completo, acompanhe todos os passos dessa resolução.
Vamos, inicialmente, buscar as raízes reais do polinômio 𝑠(𝑥) = 3𝑥 4 + 14𝑥 3 + 14𝑥 2 − 8𝑥 − 8.
As possíveis raízes inteiras desse polinômio são os divisores do termo independente 8 , que são:
−1 , +1 , −2 , +2 , −4 , +4 , −8 , +8.
Calculando os valores de 𝑠(𝑥) nessas possíveis raízes, verificamos que
s (1) 3 ( 1) 4 14 ( 1) 3 14 ( 1) 2 8 ( 1) 8 3 14 14 8 8 3 0 . Logo, 1 não é raiz
desse polinômio.
s (1) 3 14 14 13 14 12 8 1 8 3 14 14 8 8 15 0 . Logo, 1 não é raiz desse
polinômio.
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polinômio.
Dividindo 𝑠(𝑥) por 𝑥 − (−2) = 𝑥 + 2 , obtemos, 3𝑥 3 + 8𝑥 2 − 2𝑥 − 4 .
Portanto, 𝑠(𝑥) = 3𝑥 4 + 14𝑥 3 + 14𝑥 2 − 8𝑥 − 8 = (𝑥 + 2)( 3𝑥 3 + 8𝑥 2 − 2𝑥 − 4).
Vamos agora buscar as raízes do polinômio 𝑠1 (𝑥) = 3𝑥 3 + 8𝑥 2 − 2𝑥 − 4
As possíveis raízes inteiras desse polinômio, 𝑠1 (𝑥) = 3𝑥 3 + 8𝑥 2 − 2𝑥 − 4 , são os divisores do
termo independente −4 , que são: −1 , +1 , −2 , +2 , −4 , +4. Como −1 e + 1 não são raízes de
𝑠(𝑥) então também não são raízes de 𝑠1 (𝑥) . De fato, como 𝑠(𝑥) = (𝑥 + 2)𝑠1 (𝑥) então o valor
de 𝑥 que anular 𝑠1 (𝑥) , anula também 𝑠(𝑥) .
Vamos testar −2 e + 2 . Calculando:
s1 ( 2 ) 3 ( 2 ) 3 8 ( 2 ) 2 2 ( 2 ) 4 24 32 4 4 8 0 . Logo, −2 não é raiz desse
polinômio.
s1 ( 2 ) 3 23 8 2 2 2 2 4 24 32 4 4 48 0 . Logo, 2 não é raiz desse polinômio.
Vamos testar −4 e + 4 . Calculando:
1
não é raiz desse polinômio.
3
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1 1 1 1 1 1 2 11 1
s1 ( ) 3 ( ) 3 8 ( ) 2 2 ( ) 4 3 3 8 2 4 0 . Logo, não é raiz
3 3 3 3 3 3 3 3 3
desse polinômio.
2 2 2 2 8 4 4 2
s1 ( ) 3 ( ) 3 8 ( ) 2 2 ( ) 4 3 3 8 2 4 0 . Logo, é raiz
3 3 3 3 3 3 3 3
desse polinômio.
2 2
Dividindo 𝑠1 (𝑥) por 𝑥 − (− 3) = 𝑥 + 3 , obtemos, 3𝑥 2 + 6𝑥 − 6 .
2
Portanto, 𝑠1 (𝑥) = 3𝑥 3 + 8𝑥 2 − 2𝑥 − 4 = (𝑥 + 3 ) (3𝑥 2 + 6𝑥 − 6 ).
Assim,
2
𝑠(𝑥) = 3𝑥 4 + 14𝑥 3 + 14𝑥 2 − 8𝑥 − 8 = 3(𝑥 + 2) (𝑥 + ) (𝑥 − (−1 − √3 )) (𝑥 − (−1 + √3 ))
3
Para analisar o sinal do polinômio 𝑠(𝑥) , devemos analisar o sinal dos fatores lineares:
2
𝑥 + 2 , 𝑥 + 3 , 𝑥 + 1 + √3 , 𝑥 + 1 − √3 e depois multiplicar os sinais.
Vamos fazer a tabela de sinais do polinômio 𝒔(𝒙) , mas para isso é preciso ordenar os números
2
reais: −2 , − 3 , −1 − √3 , − 1 + √3 , que são as raízes do polinômio 𝑠(𝑥) .
Temos que:
3>1 ⟺ √3 > √1 ⟺ √3 > 1 ⟺ √3 − 1 > 0 .
2 2
Os números −2 , − 3 , −1 − √3 são todos negativos e −2 < − 3 .
Vamos comparar −2 e − 1 − √3 .
−1 − √3 < −2 ⟺ 2 < 1 + √3 ⟺ 2 − 1 < √3 ⟺ 1 < √3 .
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𝑥 + 1 + √3 − − − − 0 ++++ +
𝑥+2 − − − −− − − − −− − 0
2
𝑥+ − − − −− − − − − − −
3
𝑥 + 1 − √3 − − − − − − −− − − −
2 2 2
−2 < 𝑥 < − 𝑥=− − < 𝑥 < −1 + √3 𝑥 = −1 + √3 −1 + √3 < 𝑥 < +∞
3 3 3
2
𝑥+ − − − − 0 ++++ + ++++
3
𝑥 + 1 − √3 − − −− − − − − − − 0 ++++
2
𝑠(𝑥) = 3𝑥 4 + 14𝑥 3 + 14𝑥 2 − 8𝑥 − 8 > 0 ⟺ 𝑥 ∈ (−∞ , −1 − √3 ) ∪ (−2 , − 3 ) ∪
(−1 + √3 , +∞ ).
2
𝑠(𝑥) = 3𝑥 4 + 14𝑥 3 + 14𝑥 2 − 8𝑥 − 8 < 0 ⟺ 𝑥 ∈ (−1 − √3 , −2) ∪ ( − 3 , −1 + √3 ) .
2
𝑠(𝑥) = 3𝑥 4 + 14𝑥 3 + 14𝑥 2 − 8𝑥 − 8 = 0 ⟺ 𝑥 ∈ { −2 , − 3 , −1 − √3 , −1 + √3 } .
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Exercício 2: Determine o conjunto 𝑆 dos números reais tais que o gráfico de 𝑔(𝑥) = 2𝑥 3 + 9𝑥
está acima ou intersecta o gráfico da parábola 𝑦 = 𝑥 2 − 5.
Resolução:
1 1
Dividindo 𝑝(𝑥) por 𝑥 − (− 2) = 𝑥 + 2 , obtemos 2𝑥 2 − 2𝑥 + 10 .
1
Portanto, 𝑝(𝑥) = 2𝑥 3 − 𝑥 2 + 9𝑥 + 5 = (𝑥 + 2) (2𝑥 2 − 2𝑥 + 10).
Portanto,
1 1 1
𝑝(𝑥) > 0 ⟺ 𝑥+2>0 ⟺ 𝑥 > − 2 ⟺ 𝑥 ∈ (− 2 , +∞ ).
1 1 1
𝑝(𝑥) < 0 ⟺ 𝑥+2<0 ⟺ 𝑥 < − 2 ⟺ 𝑥 ∈ (−∞ , − 2) .
1 1
𝑝(𝑥) = 0 ⟺ 𝑥+2=0 ⟺ 𝑥 = −2 .
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Portanto, o conjunto 𝑆 dos números reais tais que o gráfico de 𝑔(𝑥) = 2𝑥 3 + 9𝑥 está acima ou
intersecta o gráfico da parábola 𝑦 = 𝑥 2 − 5 é
1
𝑆 = [− 2 , +∞)
________________________________________________________________________________
𝑥 3 +𝑥 2 +𝑥+1
Exercício 3: Analise o sinal da expressão 𝐸(𝑥) = .
1−𝑥 3
Resolução:
Vamos fatorar o numerador 𝑝(𝑥) = 𝑥 3 + 𝑥 2 + 𝑥 + 1 .
As possíveis raízes inteiras desse polinômio são os divisores do termo independente, 1 , que são:
−1 , +1 .
Calculando os valores de 𝑝(𝑥) nessas possíveis raízes, verificamos que,
𝑝(−1) = (−1)3 + (−1)2 + (−1) + 1 = −1 + 1 − 1 + 1 = 0 . Logo, 𝑥 = −1 é raiz do polinômio
𝑝(𝑥). Dividindo 𝑝(𝑥) por 𝑥 − (−1) = 𝑥 + 1 , obtemos 𝑥 2 + 1 .
Portanto, 𝑝(𝑥) = 𝑥 3 + 𝑥 2 + 𝑥 + 1 = (𝑥 + 1)( 𝑥 2 + 1).
Como 𝑥 2 + 1 ≥ 1 > 0 , ∀ 𝑥 ∈ ℝ , então esse polinômio é irredutível nos reais e
𝑝(𝑥) = (𝑥 + 1)( 𝑥 2 + 1 ) está completamente fatorado em ℝ .
Vamos fatorar o denominador 𝑞(𝑥) = 1 − 𝑥 3 = −𝑥 3 + 1 .
As possíveis raízes inteiras desse polinômio são os divisores do termo independente, 1 , que são:
−1 , +1.
Calculando os valores de 𝑞(𝑥) nessas possíveis raízes, verificamos que,
𝑞(1) = −(1)3 + 1 = −1 + 1 = 0 . Logo, 𝑥 = 1 é raiz do polinômio 𝑞(𝑥) = −𝑥 3 + 1.
Dividindo 𝑞(𝑥) por 𝑥 − 1 , obtemos 𝑥 2 + 𝑥 + 1 .
Assim, 𝑞(𝑥) = −𝑥 3 + 1 = −(𝑥 − 1)( 𝑥 2 + 𝑥 + 1) = (1 − 𝑥)( 𝑥 2 + 𝑥 + 1) .
Como o discriminante do trinômio do segundo grau 𝑥 2 + 𝑥 + 1 , ∆ = (1)2 − 4.1.1 < 0 , então
𝑥 2 + 𝑥 + 1 é irredutível em ℝ e sendo o coeficiente do termo 𝑥 2 , positivo, então
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Vamos fazer a tabela dos sinais para 𝐸(𝑥) . Como já mostramos anteriormente,
𝑥2 + 1 > 0 , ∀ 𝑥 ∈ ℝ 𝑒 𝑥2 + 𝑥 + 1 > 0 , ∀ 𝑥 ∈ ℝ
(𝑥 + 1)( 𝑥 2 + 1 )
𝐸(𝑥) = −−−− 0 ++++ 𝑛𝑑 −−−−
(1 − 𝑥)( 𝑥 2 + 𝑥 + 1)
Assim:
𝑥3 + 𝑥2 + 𝑥 + 1 (𝑥 + 1)( 𝑥 2 + 1 )
𝐸(𝑥) = = > 0 ⟺ 𝑥 ∈ (−1 , 1)
1 − 𝑥3 (1 − 𝑥)( 𝑥 2 + 𝑥 + 1)
𝑥3 + 𝑥2 + 𝑥 + 1 (𝑥 + 1)( 𝑥 2 + 1 )
𝐸(𝑥) = = < 0 ⟺ 𝑥 ∈ (−∞ , −1) ∪ (1 , +∞)
1 − 𝑥3 (1 − 𝑥)( 𝑥 2 + 𝑥 + 1)
𝑥3 + 𝑥2 + 𝑥 + 1 (𝑥 + 1)( 𝑥 2 + 1 )
𝐸(𝑥) = = = 0 ⟺ 𝑥 = −1
1 − 𝑥3 (1 − 𝑥)( 𝑥 2 + 𝑥 + 1)
𝑥3 + 𝑥2 + 𝑥 + 1 (𝑥 + 1)( 𝑥 2 + 1 )
𝐸(𝑥) = = não pode ser calculado em 𝑥 = 1
1 − 𝑥3 (1 − 𝑥)( 𝑥 2 + 𝑥 + 1)
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√𝑥 3 +2𝑥2 +3𝑥+2
Exercício 4: Diga para que valores de 𝑥 ∈ ℝ , a expressão 𝐸(𝑥) = pode ser
𝑥−1
calculada.
Resolução:
√𝑥 3 +2𝑥 2 +3𝑥+2
A expressão 𝐸(𝑥) = pode ser calculada para ∀ 𝑥 ∈ ℝ , tal que,
𝑥−1
(I) x 3 2 x 2 3 x 2 0 , pois para que a raiz quadrada possa ser calculada é preciso que o
Resolvendo (I):
Vamos fatorar o polinômio 𝑝(𝑥) = 𝑥 3 + 2𝑥 2 + 3𝑥 + 2.
Buscando as raízes de 𝑝(𝑥).
As possíveis raízes inteiras da equação são os divisores do termo independente 2 , que são
±1 , ±2. Testando , 𝑥 = −1 , obtemos 𝑝(−1) = (−1)3 + 2(−1)2 + 3(−1) + 2 = 0. Assim, 𝑥 =
−1 é raiz de 𝑝(𝑥).
Dividindo o polinômio 𝑝(𝑥) = 𝑥 3 + 2𝑥 2 + 3𝑥 + 2 por 𝑥 + 1 obtemos 𝑥 2 + 𝑥 + 2 e
𝑝(𝑥) = 𝑥 3 + 2𝑥 2 + 3𝑥 + 2 = (𝑥 + 1)(𝑥 2 + 𝑥 + 2)
Note que 𝑦 = 𝑥 2 + 𝑥 + 2 nunca se anula, pois o discriminante
∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 = 12 − 4 ∙ 1 ∙ 2 = −7 < 0 e 𝑥 2 + 𝑥 + 2 > 0 , para x IR , pois o coeficiente de
𝑥2 é 1 0 .
Portanto, o sinal do polinômio 𝑝(𝑥) = 𝑥 3 + 2𝑥 2 + 3𝑥 + 2 = (𝑥 + 1)(𝑥 2 + 𝑥 + 2) depende
apenas, do sinal de x 1 .
Logo,
𝑝(𝑥) > 0 ⟺ 𝑥+1>0 ⟺ 𝑥 > −1 ⟺ 𝑥 ∈ (−1 , +∞ ).
𝑝(𝑥) = 0 ⟺ 𝑥+1=0 ⟺ 𝑥 = −1 .
𝑥 ∈ [−1 , 1) ∪ (1 , +∞) .
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II) (𝑥 − 4)(𝑥 + 2) ≥ 0
(𝑥 − 4)(𝑥 + 2) = 16 ⟺ 𝑥 2 + 2𝑥 − 4𝑥 − 8 = 16 ⟺ 𝑥 2 − 2𝑥 − 24 = 0 ⟺
Resolução de (III) é 𝑆 3 = { 𝑥 ∈ ℝ ∶ 𝑥 ≠ −4 𝑒 𝑥 ≠ 6 }.
Para visualizar melhor a interseção das 3 soluções, vamos visualizar cada uma na reta real:
𝑺𝟏 :
3
𝑺𝟐 :
2
𝑺 𝟑:
𝑺𝟏 ∩ 𝑺𝟐 ∩ 𝑺 𝟑 :
3 4 6
√(𝑥−2)5 (𝑥+3)4
Portanto, concluímos que a expressão 𝐸(𝑥) = pode ser calculada para
4− √(𝑥−4)(𝑥+2)
𝑥 3 −2𝑥 2 +1
Exercício 6: Analise o sinal da expressão 𝐸(𝑥) = e diga para que valores de 𝑥 ∈ ℝ , a
𝑥 2 −2𝑥
𝑥3 −2𝑥2 +1
expressão 𝑬𝟏 (𝑥) = √ 𝑥2 −2𝑥
pode ser calculada.
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Resolução:
𝑥3 −2𝑥2 +1
Para que 𝑬𝟏 (𝑥) = √ 𝑥2 −2𝑥
possa ser calculada é preciso que:
𝑥 3 −2𝑥 2 +1
(I) O radicando, 𝐸(𝑥) = , seja positivo ou nulo, e
𝑥 2 −2𝑥
(II) O denominador x 2 x não se anule.
2
1−√5 1+√5
Assim, 𝑥 3 − 2𝑥 2 + 1 = (𝑥 − 1) (𝑥 − ( )) (𝑥 − ( )).
2 2
1−√5 1+√5
(𝑥−1)(𝑥−( ))(𝑥−( ))
2 2
Portanto, o que queremos é que ≥ 0 e 𝑥≠0 e 𝑥≠2 .
𝑥(𝑥−2)
1−√5 1+√5
(𝑥−1)(𝑥−( ))(𝑥−( ))
2 2
Vamos analisar o sinal da expressão 𝐸(𝑥) = :
𝑥(𝑥−2)
1−√5 1+√5
0 , 2 , 1 , , .
2 2
1−√5 1+√5
Ordenando esses números para incluir na tabela: <0<1< <2
2 2
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1 + √5
𝑥−( ) − − − − − − − − − − − − − −
2
𝑥 − − − − − − − − − 0 + + ++
𝑥−2 − − − − − − − − − − − − − −
𝐸(𝑥) − − − − 0 + + ++ 𝑛𝑑 − − − −
1 + √5 1 + √5 1 + √5
𝑥=1 1<𝑥< 𝑥= <𝑥<2 𝑥=2 2 < 𝑥 < +∞
2 2 2
𝑥−1 0 + + ++ + + + ++ + + + ++
1 − √5 + + + ++ + + + ++ + + + ++
𝑥−( )
2
1 + √5 − − − − − 0 + + ++ + + + ++
𝑥−( )
2
𝑥 + + + ++ + + + ++ + + + ++
𝑥−2 − − − − − − − − − − 0 + + ++
𝐸(𝑥) 0 + + ++ 0 − − − − 𝑛𝑑 + + ++
𝑥 3 −2𝑥 2 +1
Logo, o sinal da expressão 𝐸(𝑥) = é o seguinte:
𝑥 2 −2𝑥
𝑥 3 − 2𝑥 2 + 1 1 − √5 1 + √5
𝐸(𝑥) = = 0 ⟺ 𝑥 = ou 𝑥 = 1 ou 𝑥=
𝑥 2 − 2𝑥 2 2
𝑥 3 − 2𝑥 2 + 1 1 − √5 1 + √5
𝐸(𝑥) = >0 ⟺ ( , 0) ∪ ( 1 , ) ∪ (2 , +∞)
𝑥 2 − 2𝑥 2 2
𝑥 3 − 2𝑥 2 + 1 1 − √5 1 + √5
𝐸(𝑥) = <0 ⟺ (−∞ , ) ∪ (0 , 1) ∪ ( , 2)
𝑥 2 − 2𝑥 2 2
𝑥 3 −2𝑥 2 +1
𝐸(𝑥) = não pode ser calculada para 𝑥=0 e 𝑥 = 2.
𝑥 2 −2𝑥
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𝑥 3 −2𝑥 2 +1
Como queremos que 𝐸(𝑥) = ≥ 0 e 𝑥 2 − 2𝑥 ≠ 0 então
𝑥 2 −2𝑥
1−√5 1+√5
𝑥∈ [ , 0) ∪ [1 , ) ∪ (2 , +∞).
2 2
𝑥3 −2𝑥2 +1
Logo, os valores de 𝑥 ∈ ℝ , para os quais a expressão 𝑬𝟏 (𝑥) = √ 𝑥2 −2𝑥
pode ser calculada são
1−√5 1+√5
os valores reais , tais que, 𝑥∈ [ , 0) ∪ [1 , ) ∪ (2 , +∞) .
2 2
________________________________________________________________________________
𝑥 2 −𝑥−1 2 −2
a) < b) 𝑥 2 ≥
𝑥2 𝑥3 |𝑥|−1
Resolução:
𝑥 2 −𝑥−1 2
a) Para que a inequação < possa ser resolvida é preciso que 𝑥 ≠ 0 , para que
𝑥2 𝑥3
os denominadores não se anulem.
𝑥3 − 𝑥2 − 𝑥 − 2
<0
𝑥3
_______________________________________________________________________________
OBSERVAÇÃO: um erro muito comum que os alunos cometem ao resolver esse tipo de inequação é
“multiplicar em cruz”, escrevendo, por exemplo,
𝑥 2 −𝑥−1 2
< ⟹ (𝑥 2 − 𝑥 − 1)𝑥3 < 2 𝑥2
𝑥2 𝑥3
Cuidado, isto só é correto sob certas condições: 𝑥 2 > 0 e 𝑥 3 > 0. Mas 𝑥 3 > 0 ⟺ 𝑥 > 0.
_______________________________________________________________________________
𝑥 3 −𝑥 2 −𝑥−2
Vamos fazer uma tabela de sinais para e expressão .
𝑥3
As possíveis raízes inteiras são os divisores do termo independente −2 , que são −1 , +1 , −2 , +2.
Testando 𝑥 = −1 , obtemos: (−1)3 − (−1)2 − (−1) − 2 = −3 ≠ 0 . Logo, 𝑥 = −1 não é raiz
do polinômio 𝑝(𝑥).
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O trinômio do segundo grau 𝑥 2 + 𝑥 + 1 não tem raízes reais, pois seu discriminante
∀ 𝑥∈ℝ .
𝑥−2 − − − − − − − − − 0 + + ++
𝑥2 + 𝑥 + 1 + + ++ + + + ++ + + + ++
𝑥3 − − − − 0 + + ++ + + + ++
𝑥3 − 𝑥2 − 𝑥 − 2
+ + ++ 𝑛𝑑 − − − − 0 + + ++
𝑥3
𝑥 3 −𝑥 2 −𝑥−2
Assim, <0 ⟺ 𝑥 ∈ (0 , 2)
𝑥3
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
−2
b) Para que a inequação 𝑥 2 ≥ |𝑥|−1
possa ser resolvida é preciso que o denominador |𝑥| −
𝑥 , 𝑥≥0 −2
Temos que |𝑥| = { . Portanto, de 𝑥 2 ≥ , segue que:
−𝑥 , 𝑥 < 0 |𝑥|−1
𝑥 3 −𝑥2 +2
⟺ 𝑥−1
≥ 0
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𝒙𝟑 −𝒙𝟐 +𝟐
Portanto, temos que resolver ≥ 𝟎 , para 𝒙 ≥ 𝟎 .
𝒙−𝟏
∀ 𝑥∈ℝ .
𝑥 3 −𝑥 2 +2 (𝑥+1)(𝑥 2 −2𝑥+2)
Analisando o sinal da expressão: = , para 𝑥 ≥ 0 .
𝑥−1 𝑥−1
𝑥+1 + + + ++ + + + ++
𝑥 2 − 2𝑥 + 2 + + + ++ + + + ++
𝑥−1 − −− − − 0 + + ++
𝑥3 − 𝑥2 + 2
− −− − − 𝑛𝑑 + + ++
𝑥−1
𝑥 3 −𝑥 2 +2
Logo, para 𝑥 ≥ 0 , temos que ≥ 0 ⟺ 𝑥 ∈ (1 , +∞) .
𝑥−1
𝑥 2 (𝑥 + 1) − 2 𝑥3 + 𝑥2 − 2
≥ 0 ⟺ ≥ 0
𝑥+1 𝑥+1
𝑥 3 +𝑥 2 −2
Portanto, temos que resolver ≥ 0 , para 𝒙 < 𝟎 .
𝑥+1
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𝑥 3 + 𝑥 2 − 2 = (𝑥 − 1)(𝑥 2 + 2𝑥 + 2)
O trinômio do segundo grau 𝑥 2 + 2𝑥 + 2 não tem raízes reais, pois seu discriminante
∀ 𝑥∈ℝ .
𝑥 3 +𝑥 2 −2 (𝑥−1)(𝑥 2 +2𝑥+2)
Analisando o sinal da expressão: = , para 𝑥 < 0 .
𝑥+1 𝑥+1
𝑥−1 −− − − − −− − −
𝑥 2 + 2𝑥 + 2 + + ++ + + + ++
𝑥+1 −− − − 0 + + ++
𝑥3 + 𝑥2 − 2
+ + ++ 𝑛𝑑 −− − −
𝑥+1
𝑥 3 +𝑥 2 −2
Logo, para 𝑥 < 0 , temos que: ≥ 0 ⟺ 𝑥 ∈ (−∞ , −1)
𝑥+1
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Resolução:
a)
Temos:
𝑉 = 8 𝑚3 𝐴𝑏 = 𝑥 2 𝐴𝑖 = 𝑥𝑦 𝑉 = 𝑥2𝑦
O custo total do contêiner será calculado da seguinte forma: 𝐶 = 5𝑥 2 + 2 ∙ 4 ∙ 𝑥𝑦.
8
Como 𝑉 = 𝑥 2 𝑦 = 8 , então 𝑦 = 𝑥 2 .
Portanto,
8 8 64
𝐶 = 5𝑥 2 + 2 ∙ 4 ∙ 𝑥𝑦 = 5𝑥 2 + 2 ∙ 4 ∙ 𝑥 = 5𝑥 2
+ 2 ∙ 4 ∙ = 5𝑥 2
+
𝑥2 𝑥 𝑥
64
Assim, o custo total do contêiner é : 𝐶 = 5𝑥 2 + .
𝑥
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) A função Custo é uma função do lado 𝑥 . O domínio da função Custo é o intervalo (0 , +∞) , já
que 𝑥 é uma medida e deve ser positiva ou nula, mas não se anula por ser um denominador da
função Custo. Uma outra razão para 𝑥 ≠ 0 é o fato de ter sido dado que 𝑉 = 8 𝑚3 , e se 𝑥 = 0
então 𝑉 = 𝑥 2 𝑦 = 0 .
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Exercício 2: Uma caixa sem tampa deve ser construída de um pedaço retangular de papelão com
dimensões 12 por 20 cm. Deve-se cortar quadrados de lados 𝑥 de cada canto e depois dobrar,
conforme mostra a figura.
a) Expresse o volume 𝑉 da caixa
como uma função de 𝑥.
b) Encontre o domínio de 𝑉.
Resolução:
d) Domínio: ℝ e) Domínio(−∞ , 𝟎]
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Resolução:
As curvas dos exemplos b), d) e f) atendem ao Teste da Reta Vertical, e portanto são gráficos de
função.
A única curva que poderia gerar alguma dúvida é a curva do exemplo e), mas prestando bastante
atenção ao domínio considerado nesse exemplo, vemos que a única parte desta curva que está
sendo considerada é a parte que está no 20 Quadrante, que
atende ao Teste da Reta Vertical.
O gráfico realmente considerado no exemplo e) é:
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a) 𝒇: ℝ ⟶ ℝ b) 𝒈: [−1, 5] ⟶ ℝ c) 𝒈: [−3, 6] ⟶ ℝ
2 2
𝒙 ⟼ 𝑥 − 4𝑥 − 5 𝒙 ⟼ 𝑥 − 4𝑥 − 5 𝒙 ⟼ 𝑥 2 − 4𝑥 − 5
Essas funções são distintas? Justifique sua resposta. Faça um esboço do gráfico de cada uma delas
e determine suas respectivas imagens.
Resolução:
Apesar dessas funções terem a mesma lei de formação, o domínio que as define são distintos, o
que torna essas funções distintas. Podemos perceber claramente essas diferenças quando
esboçamos os gráficos dessas funções.
a) f ( x) = x 2 − 4 x − 5 b) f ( x) = x 2 − 4 x − 5 c) f ( x) = x 2 − 4 x − 5
Exercício 5: Encontre o domínio, a imagem e esboce o gráfico de cada uma das funções abaixo:
− z , se z 0
3x+ x
a) f ( x)= b) h ( z ) = z 2 , se 0 z 1
x 1 , se z 1
x + 3 , se x − 1
c) r ( x ) = − 2 x , se x 1
− 2 , se x 1
Resolução:
3x+ x
a) Para que o quociente possa calculado é preciso que o denominador não se anule,
x
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−𝑥, 𝑥 < 0
Analisando x , temos que, |𝑥 | = {
𝑥, 𝑥 ≥ 0
Logo,
3x+ x 4x
x , se x . 0 x , se x . 0
3x+ x
f ( x)= = f ( x) =
x 3 x − x , se x 0 2x , se x 0
x
x
4 , se x . 0
f ( x) =
2 , se x 0
Observamos do gráfico que
Im ( f ) = 2 , 4
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
− z , se z 0
b) h ( z ) = z 2 , se 0 z 1 . O domínio da função h é a união dos intervalos que estão na
1 , se z 1
definição da função partida: ( − , 0 ) [ 0 ,1] (1 , + ) = IR . Assim, Dom (h ) = IR .
Observamos do gráfico que
Im ( h ) = [ 0 , + ) .
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
x + 3 , se x − 1 x + 3 , se x − 1
c) r ( x ) = − 2 x , se x 1 r ( x ) = − 2 x , se −1 x 1
− 2 , se x 1 − 2 , se x 1
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x2 + x −6
f ( x ) = 9 − 2 x −1 g ( x)= h ( x ) = x2 + 2 x −3
x −1
1 1
r ( x)= s( x)= t ( x ) = 1− 1 − x 2
x −16
2
x −x
Resolução:
a) u ( x ) = f ( x ) + h ( x ) = 9 − 2 x −1 + x2 + 2 x −3 .
1
v ( x ) = h ( x )r ( x ) = x2 + 2 x −3 .
x −16
2
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) Domínio da função f ( x ) = 9 − 2 x −1 :
Para que essa raiz quadrada possa ser calculada é preciso que o radicando 9 − 2 x −1 seja
9 − 2 x −1 0 2 x −1 9 − 9 2 x −1 9 − 8 2 x 10 − 4 x 5 .
Donde, Dom ( f ) = [ − 4 , 5 ] .
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
x2 + x −6
Domínio da função g ( x ) = :
x −1
x2 + x − 6
Para que essa raiz quadrada possa ser calculada é preciso que o radicando seja positivo
x −1
Assim, 𝑥 2 + 𝑥 − 6 = (𝑥 + 3)(𝑥 − 2) .
𝑥 2 +𝑥−6
Devemos fazer o estudo do sinal da fração :
𝑥−1
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x2 + x − 6 =
++++ 0 −−−− − −−−− 0 ++++
( x + 3) ( x − 2 )
x −1 −−−− − −−−− 0 ++++ + ++++
x2 + x −6
−−−− 0 ++++ nd −−−− 0 ++++
x −1
Domínio da função h ( x ) = x 2 + 2 x − 3 .
Para que essa raiz quadrada possa ser calculada é preciso que o radicando x 2 + 2 x − 3 seja
positivo ou nulo.
𝑥 2 + 2𝑥 − 3 = 0 ⟺ 𝑥 = −3 ou 𝑥 = 1 .
Para que essa fração possa ser calculada é preciso que o denominador seja diferente de zero.
Temos que,
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𝑥 2 − 16 ≠ 0 ⟺ 𝑥 2 ≠ 16 ⟺ 𝑥 ≠ −4 e 𝑥 ≠ 4 .
Logo, 𝐷𝑜𝑚(𝑟) = ℝ − {−4 , 4}
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1
Domínio da função s ( x ) =
x −x
1
Para que a fração e a raiz quadrada x − x possam ser calculadas é preciso que o
x −x
Temos que:
Se x = 0 , x − x = 0 − 0 = 0 . Portanto, x = 0 , não satisfaz a condição x − x 0 .
x −x0 .
condição x − x 0 .
Domínio da função t ( x ) = 1− 1 − x 2
Temos que,
1 − x2 0 x2 1 x2 1 x 1 −1 x 1 e
2
1− 1 − x 2 0 1 − x2 1 1 − x 2 (1) 2
1 − x 2 1 − x 2 0 x 2 0 x IR
Portanto, a única exigência é que −1 x 1 . E assim, 𝐷𝑜𝑚(𝑠) = [−1 , 1].
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Domínio da função u ( x ) = f ( x ) + h ( x ) = 9 − 2 x −1 + x2 + 2 x −3 .
O domínio da função u ( x ) = f ( x ) + h ( x ) é
Dom(u ) = Dom ( f ) Dom ( h ) = [ − 4 , 5 ] {( − , − 3 ] [1, + ) } =
= { [ − 4 , 5 ] ( − , − 3 ] } { [ − 4 , 5 ] [1, + ) } = [ − 4 , − 3 ] [1, 5 ]
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-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1
Domínio da função v ( x ) = h ( x ) r ( x ) = x 2 + 2 x − 3 .
x 2 −16
O domínio da função v( x ) = h ( x ) r ( x ) é
Dom(v) = Dom ( h ) Dom ( r ) =
[ ( − , − 3 ] [1, + ) ] [ lR - - 4 , 4 ] = ( − , − 4 ) ( − 4 , − 3 ] [ 1 , 4 ) ( 4 , + ) .
________________________________________________________________________________
Exercício 7: Encontre uma lei de formação (fórmula) para cada uma das funções cujos gráficos
estão abaixo.
a) 𝒚 = 𝑓(𝑥) b) 𝒚 = 𝑔(𝑥)
Resolução:
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2−0 2
m= = = −2 y = − 2 ( x − 1) y = −2x +2 .
0 −1 −1
y = 1( x − 1) y = x −1.
2 , se x 0
y = f ( x) = −2 x +2 , se 0 x 1
x −1 , se x 1
2 , se x 0
y = f ( x ) = − 2 x + 2 , se 0 x 1
x − 1 , se x 1
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) A função y = g ( x ) é uma função definida por partes:
• No intervalo [0 , 1) : o gráfico é um segmento de reta de extremidade nos pontos
(0 ,1) e (1 , 1) . Sua equação é y = 1 .
• No intervalo [1, 2 ) : o gráfico é um segmento de reta com
extremidade nos pontos (1,1) e ( 2 , 2 ) . Vamos encontrar a
equação desse segmento de reta:
2 −1 1
m= = =1 y −1 = 1( x − 1) y=x .
2 −1 1
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Outra opção de lei de formação da função que possui esse gráfico é, por exemplo:
1 , se 0 x 1
x , se 1 x 2
y = g ( x) =
x − 1 , se 2 x 3
2 , se 3 x 4
________________________________________________________________________________
Exercício 8: Dado o gráfico da função y = f ( x ) ao lado:
a) Obtenha os valores de f ( −1) , f ( 3 ) , f ( 0 ) ;
b) Estime o valor de f ( 2 ) ;
Resolução:
d) O Dom( f ) = [ − 3 , 5 ] e Im ( f ) = [− 2 , 3 ] .
________________________________________________________________________________
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Resolução:
c) O Dom( f ) = [ − 4 , 4 ] e Im ( f ) = [ − 4 , 3 ] ;
d) O Dom( g ) = [ − 3 , 3 ] e Im ( g ) = [−1 , g ( 3) ] ;
e) f ( x ) g ( x ) , para x ( − 2 , 2 )
f) h ( x ) f ( x ) , para x ( − 2 , 2 )
1
y −2 = ( x − 2)
4
1 1 3
y −2 = ( x − 2) y = x+ .
4 4 2
1 3
Logo, h ( x ) = x+ . Dom( h ) = [ − 2 , 2 ] e Im ( h ) = [1 , 2]
4 2
________________________________________________________________________________
Exercício 10: Dado o gráfico da função y = f ( x ) e da função y = g ( x ) no mesmo par de eixos, faça
o que se pede:
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Resolução:
2−0 2
m= = =− 1 y = − 1( x − ( − 2 ) ) y = −( x + 2) y = − x −2 .
− 4 − ( − 2) −2
y = 1( x − ( − 2 ) ) y = x +2.
2−0 1
m= = = −1 y = −1 ( x − 2) y = − x +2.
0− 2 −1
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Assim, Dom ( f ) = [ − 4 , 4 ] e Im ( f ) = [ 0 , 2 ] .
1 2 2
Dom( g ) = [ − 4 , 4 ] Calculando g ( 4 ) = − (4 −2 ) = − . Assim, Im ( g ) = [ − , 2] ;
3 3 3
Esses pontos são: (−3 , 1) , (−1 , 1) , (1 , 1) , (3 , 1). Logo, os valores de 𝑥 para os quais 𝑓(𝑥) =
1 , são: 𝑥 = −3 , 𝑥 = −1 , 𝑥 = 1 , 𝑥 = 3.
________________________________________________________________________________
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Encontre
a) Domínio de 𝑓 : 𝐷𝑜𝑚(𝑓)
b) Imagem de 𝑓 : 𝐼𝑚(𝑓) ;
f) 𝐵 = { 𝑥 ∈ 𝐷𝑜𝑚(𝑓) ∶
𝑓(𝑥) > 3 } .
Resolução:
a) Domínio de 𝑓 : 𝐷𝑜𝑚(𝑓)
Projetando o gráfico da função no
eixo 𝒙, vemos que o domínio da
função 𝒇 é o conjunto no eixo 𝑥
indicado na figura em vermelho.
Seu domínio é a seguinte união de
intervalos [−𝟒. 𝟓 , 𝟐) ∪
(𝟐 , 𝟏𝟏].
𝑫𝒐𝒎(𝒇) = [−𝟒. 𝟓 , 𝟐) ∪ (𝟐 , 𝟏𝟏].
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) Imagem de 𝑓 : 𝐼𝑚(𝑓)
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Logo,
𝑰𝒎 ( [−𝟏 , 𝟐) ) = [−𝟒 , 𝟓)
(𝟐 , 𝟒 ] ⊂ 𝑫𝒐𝒎(𝒇) .
Logo, 𝑰𝒎 ( (𝟐 , 𝟒] ) = [−𝟑 , 𝟑)
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Logo,
𝟑𝟒 𝟏𝟒 𝟕
{ 𝒙 ∈ 𝑫𝒐𝒎(𝒇) ∶ 𝒇(𝒙) ∈ [−𝟑 , 𝟐) ⊂ 𝑰𝒎(𝒇) } = (− , −𝟐] ∪ [𝟎 , ) ∪ ( , 𝟗)
𝟏𝟎 𝟏𝟎 𝟑
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
e) 𝐴 = { 𝑥 ∈ 𝐷𝑜𝑚(𝑓) ∶ 𝑓(𝑥) = 3 }
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EP 03 – 2018-2 – Gabarito - Funções Elementares – Leitura Gráfica Pré-Cálculo
Gráfico da
função 𝑦 = 𝑓(𝑥)
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
A parte do gráfico da função que está acima da reta horizontal 𝒚 = 𝟑 está na figura abaixo
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EP 03 – 2018-2 – Gabarito - Funções Elementares – Leitura Gráfica Pré-Cálculo
Projeção sobre o eixo 𝒙 da parte do gráfico da função que está acima da reta horizontal 𝒚 = 𝟑.
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EP 03 – 2018-2 – Gabarito - Funções Elementares – Leitura Gráfica Pré-Cálculo
Exercício 12: Para fazer este exercício você deve acessar o APPLET: FUNÇÃO QUADRÁTICA na Sala
da Disciplina de Pré-Cálculo, Aula 3.
Uma das possíveis telas que você verá será esta:
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EP 03 – 2018-2 – Gabarito - Funções Elementares – Leitura Gráfica Pré-Cálculo
• A concavidade da
parábola está voltada para
baixo quando 𝑎 < 0, como
mostra a tela ao lado.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b)
• A interseção da
parábola, 𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐,
com o eixo 𝑦 , que é no
ponto, (0 , 𝑐) está cima do
eixo 𝑥 quando 𝒄 > 𝟎 ,
como mostra a tela ao lado.
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EP 03 – 2018-2 – Gabarito - Funções Elementares – Leitura Gráfica Pré-Cálculo
• A interseção da parábola,
𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐, com o eixo 𝑦 ,
que é no ponto (0 , 𝑐) , está sobre
o eixo 𝑥 quando 𝑐 = 0 , como
mostra a tela ao lado.
• A interseção da
parábola, 𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐,
com o eixo 𝑦 , que é no ponto
(0 , 𝑐) , está abaixo do eixo 𝑥
quando 𝑐 < 0 , como mostra
a tela ao lado.
•
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EP 04 – 2018-2 – Transformações em Gráficos – Gabarito Pré-Cálculo
CEDERJ
Gabarito EP 04
Pré-Cálculo
Exercício 1: Nos itens a), b) e c) a seguir, esboce o gráfico das funções quadráticas num mesmo
sistema de coordenadas:
1
a) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 ; 𝑔(𝑥) = 2 𝑥 2 ; ℎ(𝑥) = 2𝑥 2 . O que acontece com o gráfico da função 𝑓(𝑥) =
Resolução:
1
a) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 ; 𝑔(𝑥) = 2 𝑥 2 ; ℎ(𝑥) = 2𝑥 2 .
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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EP 04 – 2018-2 – Transformações em Gráficos – Gabarito Pré-Cálculo
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------
-------
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-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
____________________________________________________________________________________
Resolução:
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1 1
𝑓2 (𝑥) = 𝑓(𝑥) = − 𝑥 2
2 2
O domínio de f 2 é o mesmo domínio de 𝑓,
𝐷𝑜𝑚(𝑓2 ) = [−1 , 1]. Mas, se −1 ≤ 𝑓(𝑥) ≤ 0, então,
1 1 1 1
multiplicando a desigualdade por , obtemos 2 ∙ (−1) ≤ 2 ∙ 𝑓(𝑥) ≤ 2 ∙ 0 ⟹
2
1 1 1
−2 ≤ 𝑓(𝑥) ≤ 0 e portanto, Im(𝑓2 ) = [− 2 , 0]
2
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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EP 04 – 2018-2 – Transformações em Gráficos – Gabarito Pré-Cálculo
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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EP 04 – 2018-2 – Transformações em Gráficos – Gabarito Pré-Cálculo
Exercício 3: Esboce os gráficos das funções listadas abaixo. Eles podem ser obtidos do gráfico da
função 𝑓(𝑥) = |𝑥| por meio de translações horizontais e/ou translações verticais e/ou reflexões
em torno dos eixos coordenados e/ou modulações. Explique as transformações ocorridas.
a) 𝑔(𝑥) = |𝑥 − 4| b) ℎ(𝑥) = |𝑥 + 2| c) 𝑗(𝑥) = |𝑥| + 2
Resolução:
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎𝑑𝑎𝑑𝑜
𝑘 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
(𝑘>0)
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎
(𝑥1 , 𝑦1 ) → (𝑥1 + 𝑘 , 𝑦1 )
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EP 04 – 2018-2 – Transformações em Gráficos – Gabarito Pré-Cálculo
Observe que os pontos (−1, 1), (0, 0) (1, 1) do gráfico da função 𝑓(𝑥) = |𝑥| quando
transladados 4 unidades horizontalmente para direita se transformam nos seguintes pontos:
(−1 + 4 , 1) = (𝟑 , 𝟏) , (0 + 4 , 0) = (𝟒 , 𝟎) , (1 + 4 , 1) = (𝟓 , 𝟏).
Vamos confirmar que os pontos (𝟑 , 𝟏) , (𝟒 , 𝟎) , (𝟓 , 𝟏) são pontos do gráfico da função 𝑔(𝑥) =
|𝑥 − 4|:
𝑔(3) = |3 − 4| = |−1| = 1 𝑔(4) = |4 − 4| = |0| = 0 𝑔(5) = |5 − 4| = |1| = 1.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) O gráfico da função ℎ(𝑥) = |𝑥 + 2| é uma translação
horizontal para esquerda de 2 unidades do gráfico da função
"elementar" 𝑓(𝑥) = |𝑥| .
ATENÇÃO: é interessante observar que podemos obter pontos
do novo gráfico, neste caso o gráfico transladado
horizontalmente para esquerda, fazendo a mesma translação
em pontos do gráfico original.
Transladar um ponto horizontalmente para esquerda 𝒌 unidades (𝒌 > 0) significa subtrair 𝒌
unidades da sua abscissa e não modificar a sua ordenada.
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎𝑑𝑎𝑑𝑜
𝑘 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
(𝑘>0)
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎
(𝑥1 − 𝑘 , 𝑦1 ) ← (𝑥1 , 𝑦1 )
Observe que os pontos (−1, 1), (0, 0) (1, 1) do gráfico da função 𝑓(𝑥) = |𝑥| quando
transladados horizontalmente 2 unidades para esquerda se transformam nos seguintes pontos:
(−1 − 2 , 1) = (−𝟑 , 𝟏) , (0 − 2 , 0) = (−𝟐 , 𝟎) , (1 − 2 , 1) = (−𝟏 , 𝟏).
Vamos confirmar que os pontos (−𝟑 , 𝟏) , (−𝟐 , 𝟎) , (−𝟏 , 𝟏) são pontos do gráfico da função
ℎ(𝑥) = |𝑥 + 2|:
ℎ(3) = |−3 + 2| = |−1| = 1 ℎ(−2) = |−2 + 2| = |0| = 0 ℎ(−1) = |−1 + 2| = |1| = 1
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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EP 04 – 2018-2 – Transformações em Gráficos – Gabarito Pré-Cálculo
c) O gráfico da função 𝑗(𝑥) = |𝑥| + 2 é uma translação vertical para cima de 2 unidades do
gráfico da função "elementar" 𝑓(𝑥) = |𝑥| .
ATENÇÃO: Transladar um ponto verticalmente para cima
𝒌 unidades (𝒌 > 0) significa acrescentar 𝒌 unidades a sua
ordenada e não modificar a sua abscissa.
Observe que os pontos
(−1, 1) , (0, 0) , (1, 1) quando transladados 2
unidades verticalmente para cima são transformados nos
pontos:
(−1 , 1 + 2) = (−𝟏 , 𝟑) , (0 , 0 + 2) = (𝟎 , 𝟐) , (1 , 1 + 2) = (𝟏 , 𝟑),
que são pontos do gráfico da função 𝑗(𝑥) = |𝑥| + 2 , pois
𝑗(−1) = |−1| + 2 = 1 + 2 = 3 𝑗(0) = |0| + 2 = 0 + 2 = 2 𝑗(1) = |1| + 2 = 1 + 2 = 3 .
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
d) O gráfico da função 𝑚(𝑥) = −|𝑥 + 2| é uma reflexão em torno do eixo 𝑥 do gráfico da função
ℎ(𝑥) = |𝑥 + 2| do item b).
ATENÇÃO: ao refletir um ponto (𝒙, 𝒚) em torno do
eixo 𝒙 , obtemos o ponto (𝒙, −𝒚).
Observe que os pontos
(−3 , 1) , (−2 , 0) , (−1 , 1) do gráfico da função
ℎ(𝑥) = |𝑥 + 2| do item b), quando refletidos em torno
do eixo 𝒙 , são transformados respectivamente nos
pontos:
(−𝟑 , −𝟏) , (−𝟐 , 𝟎) , (−𝟏 , −𝟏), que são pontos do gráfico da função 𝑚(𝑥) = −|𝑥 + 2|, pois
𝑚(−3) = −|−3 + 2| = −|−1| = −1 𝑚(−2) = −|−2 + 2| = −|0| = 0
𝑚(−1) = −|−1 + 2| = −|1| = −1
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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EP 04 – 2018-2 – Transformações em Gráficos – Gabarito Pré-Cálculo
(−3 , −1 + 5) = (−𝟑 , 𝟒) ,
(−2 , 0 + 5) = (−𝟐 , 𝟓) , (−1 , −1 + 5) =
(−𝟏 , 𝟒), que são pontos do gráfico
𝑛(𝑥) = 5 − |𝑥 + 2| , pois
𝑛(−3) = 5 − |−3 + 2| = 5 − |−1| = 5 − 1 = 4
𝑛(−2) = 5 − |−2 + 2| = 5 − |0| = 5 − 0 = 5
𝑛(−1) = 5 − |−1 + 2| = 5 − |1| = 5 − 1 = 4 .
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
f) O gráfico da função 𝑢(𝑥) = |𝑥 − 4| − 3 é uma translação vertical para baixo de 3 unidades
do gráfico de 𝑔(𝑥) = |𝑥 − 4| apresentado no item a) acima.
ATENÇÃO: Transladar um ponto verticalmente para
baixo 𝒌 unidades (𝒌 > 0) significa subtrair 𝒌 unidades
da sua ordenada e não modificar a sua abscissa.
Observe que os pontos
(−3 , 1) , (4 , 0) , (5 , 1) do gráfico da função
𝑔(𝑥) = |𝑥 − 4|
são transladados 3 unidades verticalmente para baixo, respectivamente, para os pontos
(3 , 1 − 3) = (𝟑 , −𝟐) , (4 , 0 − 3) = (𝟒 , −𝟑) , (5 , 1 − 3) = (𝟓 , −𝟐), que são pontos do
gráfico da função gráfico 𝑢(𝑥)𝑏 = |𝑥 − 4| − 3, pois
𝑢(3) = |3 − 4| − 3 = |−1| − 3 = 1 − 3 = −2
𝑢(4) = |4 − 4| − 3 = |0| − 3 = 0 − 3 = −3
𝑢(5) = |5 − 4| − 3 = |1| − 3 = 1 − 3 = −2
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
g) O gráfico da função 𝑣(𝑥) = ||𝑥 − 4| − 3| é a "modulação" do gráfico da função 𝑢(𝑥) =
|𝑥 − 4| − 3 do item f) acima. Isto significa que foi feito um rebatimento para cima do eixo 𝑥 , da
parte negativa da função (a parte do gráfico que estava abaixo do eixo 𝑥 ) e foi mantida a parte
positiva ou nula da função (a parte do gráfico que estava acima do eixo 𝑥 ou sobre ele).
ATENÇÃO: Quando modulamos o gráfico de uma função, os pontos desse gráfico têm as suas
ordenadas moduladas, assim um ponto (𝒙, 𝒚) do gráfico de uma função 𝒇 , é transformado no
ponto (𝒙, |𝑦|) do gráfico da função |𝑓| .
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EP 04 – 2018-2 – Transformações em Gráficos – Gabarito Pré-Cálculo
________________________________________________________________________________
√𝑥.
c) Observe o gráfico e dê a imagem da função.
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EP 04 – 2018-2 – Transformações em Gráficos – Gabarito Pré-Cálculo
d) O gráfico obtido no item (b) é parte ou união de partes das parábolas de equações 𝑥 = 𝑦 2
e/ou 𝑥 = −𝑦 2 . Relacione o gráfico ou cada parte do gráfico obtido no item (b), com uma das duas
equações, citando em quais intervalos do eixo 𝑥 e do eixo 𝑦 a equação é identificada. Para relacionar
será preciso substituir o nome da função ( 𝑓1 , 𝑓2 , 𝑓3 , 𝑓4 ou 𝑓5 ) por 𝑦 para obter uma equação
nas variáveis 𝑥 e 𝑦, depois elevar essa equação ao quadrado.
Resolução:
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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EP 04 – 2018-2 – Transformações em Gráficos – Gabarito Pré-Cálculo
√𝑥 , 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
𝑓4 (𝑥) = √|𝑥| = {
√−𝑥 , 𝑠𝑒 𝑥 < 0
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
c) Observando cada gráfico,
𝐼𝑚 (𝑓5 ) = {𝑦 ∈ ℝ; 𝑦 ≤ 0} = (−∞, 0]
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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EP 04 – 2018-2 – Transformações em Gráficos – Gabarito Pré-Cálculo
Exercício 5: Esboce os gráficos das funções listadas abaixo. Eles podem ser obtidos do gráfico de
uma função "elementar" por meio de translações horizontais e/ou translações verticais e/ou
reflexões em torno dos eixos coordenados e/ou modulações. Identifique essa função "elementar"
e as transformações ocorridas. Determine o domínio e a imagem de cada uma delas.
a) 𝐹(𝑥) = √𝑥 − 3 − 2 b) 𝐺(𝑥) = 1 − √𝑥 + 4
c) 𝐻(𝑥) = √9 − 𝑥 − 2 d) 𝐽(𝑥) = 3 − √4 − 𝑥
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Resolução:
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
√−𝑥 .
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EP 04 – 2018-2 – Transformações em Gráficos – Gabarito Pré-Cálculo
ATENÇÃO: para ver exatamente a translação horizontal que está ocorrendo, é preciso colocar o
coeficiente da variável 𝒙 em evidência. Caso contrário podemos nos equivocar.
Fazendo isso nesse exemplo,
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
d) O gráfico de 𝐽(𝑥) = 3 − √4 − 𝑥 = 3 −
√−(𝑥 − 4)
é uma translação horizontal para direita de 4
unidades, seguida de uma translação vertical para
cima de 3 unidades do gráfico de 𝑦 = −√−𝑥 .
𝐷𝑜𝑚(𝐽) = (−∞ ,4] e Im(𝐽) = [−∞ , 3)
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
√𝑥 , 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
O gráfico de 𝑦 = √|𝑥| = {
√−𝑥 , 𝑠𝑒 𝑥 < 0
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙
ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙 3 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
4 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜
𝑦 = √|𝑥| ⇒ 𝑦 = √|𝑥 − 4 | ⇒ 𝐾(𝑥) = √|𝑥 − 4| − 3
𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜
ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙
4 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 ,𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎
→
𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜
𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙
3 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 , 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜
→
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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EP 04 – 2018-2 – Transformações em Gráficos – Gabarito Pré-Cálculo
𝐾(𝑥) = √|𝑥 − 4| − 3 do item e) acima. Isto significa que será feito um rebatimento para cima
do eixo 𝑥 , da parte negativa da função (a parte do gráfico que estava abaixo do eixo 𝑥) e será
mantida a parte positiva ou nula da função (a parte do gráfico que estava acima do eixo 𝑥 ou sobre
ele).
Para isso, vamos encontrar os pontos onde o gráfico de 𝐾(𝑥) = √|𝑥 − 4| − 3 intercepta o eixo
𝑥 . Esses pontos têm ordenada 𝑦 = 0, portanto temos:
𝑒𝑙𝑒𝑣𝑎𝑛𝑑𝑜
𝑎𝑚𝑏𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑚𝑒𝑚𝑏𝑟𝑜𝑠
𝑎𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑜 2
√|𝑥 − 4| − 3 = 0 ⟹ √|𝑥 − 4| = 3 ⇒ ( √|𝑥 − 4|) = 32 ⟹
|𝑥 − 4| = 9 ⟹ 𝑥 − 4 = −9 𝑜𝑢 𝑥 − 4 = 9 ⟹ 𝑥 = −5 𝑜𝑢 𝑥 = 13
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EP 04 – 2018-2 – Transformações em Gráficos – Gabarito Pré-Cálculo
Resolução:
a)
√𝑥 − 1 , 𝑠𝑒 𝑥 − 1 ≥ 0 (𝑥 ≥ 1)
𝑓(𝑥) = √|𝑥| − 1 = {
√−𝑥 − 1 , 𝑠𝑒 − 𝑥 − 1 ≥ 0 (𝑥 ≤ −1)
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜
𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙
2 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜
⇒
Modulando
a função
𝑦=(𝑥+1)3 −1
⇒ 𝐺(𝑥) = |(𝑥 + 1)3 − 1|
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EP 04 – 2018-2 – Transformações em Gráficos – Gabarito Pré-Cálculo
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜
ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙
1 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 1 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜
⇒ ⇒
Modulando
a função
𝑦=(𝑥+1)3 −1
⇒
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1
c) Construímos o gráfico de 𝐻(𝑥) = 𝑥+2 + 3 fazendo as seguintes em gráficos:
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜
ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙
2 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 3 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
1 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎 1 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 1
ℎ(𝑥) = ,𝑥 ≠ 0 ⇒ 𝑦= , 𝑥 ≠ −2 ⇒ 𝐻(𝑥) = +3
𝑥 𝑥+2 𝑥+2
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜
ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙
2 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎
⇒
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EP 04 – 2018-2 – Transformações em Gráficos – Gabarito Pré-Cálculo
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜
𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙
3 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎
⇒
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜
ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎
1 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
→
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜
𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎
1 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
→
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Uma possibilidade para explicar o gráfico da função 𝑔(𝑥) = (𝑥 − 1)3 + 1 é a seguinte sequência
de transformações em gráficos de funções:
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜
ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎
1 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 1 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝑦 = 𝑥3 → 𝑦 = (𝑥 − 1)3 → 𝑔(𝑥) = (𝑥 − 1)3 + 1
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜
ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎
1 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
→
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜
𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎
1 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
→
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EP 04 – 2018-2 – Transformações em Gráficos – Gabarito Pré-Cálculo
𝟑
Os gráficos das 𝒇(𝒙) = √𝒙 − 𝟏 + 𝟏 e 𝒈(𝒙) = (𝒙 − 𝟏)𝟑 + 𝟏 são simétricos com relação à reta
𝒚=𝒙
________________________________________________________________________________
Exercício 7: Faça o gráfico de cada função começando com o gráfico de uma função elementar e
então aplicando as transformações apropriadas: translações horizontais, translações verticais,
alongamentos, compressões, reflexões, modulações. Explique quais são essas transformações.
1 1 1 1
a) 𝑓(𝑥) = 2 √𝑥 + 2 b) 𝑔(𝑥) = √2 𝑥 + 2 c) ℎ(𝑥) = 2 √2 𝑥 + 2
1 1
d) 𝑗(𝑥) = 2√2 𝑥 + 2 e) 𝑟(𝑥) = 2 √2𝑥 + 2 f) 𝑠(𝑥) = 2√2𝑥 + 2
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EP 04 – 2018-2 – Transformações em Gráficos – Gabarito Pré-Cálculo
Resolução:
1
a) 𝑓(𝑥) = 2 √𝑥 + 2
1
Uma possibilidade para explicar o gráfico da função 𝑓(𝑥) = 2 √𝑥 + 2 é a seguinte sequência de
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1
b) 𝑔(𝑥) = √2 𝑥 + 2
1
Uma possibilidade para explicar o gráfico da função 𝑔(𝑥) = √2 𝑥 + 2 é a seguinte sequência de
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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EP 04 – 2018-2 – Transformações em Gráficos – Gabarito Pré-Cálculo
1 1
c) ℎ(𝑥) = 2 √2 𝑥 + 2
1 1
Uma possibilidade para explicar o gráfico da função ℎ(𝑥) = 2 √2 𝑥 + 2 é a seguinte sequência
𝑎𝑙𝑜𝑛𝑔𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙
𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜
1 1
= =2 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
𝑘 1
2 1 1
→ ℎ(𝑥) = √ 𝑥+2
2 2
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1
d) 𝑗(𝑥) = 2√2 𝑥 + 2
1 1
Uma possibilidade para explicar o gráfico da função ℎ(𝑥) = 2 √2 𝑥 + 2 é a seguinte sequência
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EP 04 – 2018-2 – Transformações em Gráficos – Gabarito Pré-Cálculo
𝑎𝑙𝑜𝑛𝑔𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙
𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜
1 1
= =2 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
𝑘 1
2 1
→ 𝑗(𝑥) = 2√ 𝑥 + 2
2
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1
e) 𝑟(𝑥) = 2 √2𝑥 + 2
1
Uma possibilidade para explicar o gráfico da função 𝑟(𝑥) = 2 √2𝑥 + 2 é a seguinte sequência
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EP 04 – 2018-2 – Transformações em Gráficos – Gabarito Pré-Cálculo
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜
ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎 1
𝑘= 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 1
2 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 2
𝑦 = √𝑥 → 𝑦 = √𝑥 + 2 → 𝑦 = √𝑥 + 2
2
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙
𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜
1 1
= 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 1
𝑘 2
→ 𝑟(𝑥) = √2𝑥 + 2
2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
f) 𝑠(𝑥) = 2√2𝑥 + 2
Uma possibilidade para explicar o gráfico da função 𝑠(𝑥) = 2√2𝑥 + 2 é a seguinte sequência de
transformações em gráficos de funções:
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙
𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜
1 1
= 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝑘 2
→ 𝑠(𝑥) = 2√2𝑥 + 2
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EP 04 – 2018-2 – Transformações em Gráficos – Gabarito Pré-Cálculo
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EP 05 – 2018-2 – Função Parte de Círculo ou Parábola – Função Composta – Gabarito Pré-Cálculo
Exercício 1: Nas equações a seguir, complete o quadrado na variável adequada e encontre o vértice e o
eixo de simetria das parábolas definidas por essas equações. Esboce os gráficos dessas parábolas.
Dê e expressão de cada uma das seis funções, cujos gráficos são os ramos superior e inferior dessas três
parábolas a seguir.
a) 𝑥 + 𝑦 2 − 2𝑦 − 3 = 0 b) 𝑦 2 − 4𝑦 + 5 − 𝑥 = 0 c) 𝑦 2 − 𝑥 − 4 = 0
RESOLUÇÃO:
a) 𝑥 + 𝑦 2 − 2𝑦 − 3 = 0 ⟺ 𝑥 = −𝑦 2 + 2𝑦 + 3 ⟺ 𝑥 = −(𝑦 2 − 2𝑦) + 3 ⟺
𝑥 = −(𝑦 2 − 2𝑦 + 1 − 1) + 3 ⟺ 𝑥 = −(𝑦 − 1)2 + 1 + 3 ⟺ 𝑥 = −(𝑦 − 1)2 + 4 ⟺
𝑥 − 4 = −(𝑦 − 1)2 .
Se 𝑦 − 1 ≥ 0 então 𝑦 ≥ 1 e |𝑦 − 1| = 𝑦 − 1 .
Portanto,
𝑦 − 1 ≥ 0 e |𝑦 − 1| = √4 − 𝑥 ⟺ 𝑦 − 1 = √4 − 𝑥 ⟺ 𝑦 = 1 + √4 − 𝑥 .
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EP 05 – 2018-2 – Função Parte de Círculo ou Parábola – Função Composta – Gabarito Pré-Cálculo
De fato, 4 = 1 + √4 − (−5) = 1 + √9 = 1 + 3.
𝑦 − 1 ≤ 0 e |𝑦 − 1| = √4 − 𝑥 ⟺ −( 𝑦 − 1) = √4 − 𝑥 ⟺ 𝑦 = 1 − √4 − 𝑥 .
De fato, −2 = 1 − √4 − (−5) = 1 − √9 = 1 − 3 .
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) 𝑦 2 − 4𝑦 + 5 − 𝑥 = 0 ⟺ 𝑥 = 𝑦 2 − 4𝑦 + 5 ⟺ 𝑥 = 𝑦 2 − 4𝑦 + 4 − 4 + 5 ⟹
𝑥 = (𝑦 − 2)2 + 1 ⟺ 𝑥 − 1 = (𝑦 − 2)2
Portanto,
𝑦 − 2 ≥ 0 e |𝑦 − 2| = √𝑥 − 1 ⟺
𝑦 − 2 = √𝑥 − 1 ⟺ 𝑦 = 2 + √𝑥 − 1 .
A função 𝑓(𝑥) = 2 + √𝑥 − 1 tem como gráfico o ramo da parábola que está acima do eixo de simetria.
O ponto (10 , 5) é um ponto do gráfico dessa função.
De fato, 5 = 2 + √10 − 1 = 2 + √9 = 2 + 3.
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Se 𝑦 − 2 ≤ 0 então 𝑦 ≤ 2 e |𝑦 − 2| = −(𝑦 − 2) .
Portanto,
𝑦 − 2 ≤ 0 e |𝑦 − 2| = √𝑥 − 1 ⟺ −( 𝑦 − 2) = √𝑥 − 1 ⟺ 𝑦 = 2 − √𝑥 − 1 .
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
c) 𝑦 2 − 𝑥 − 4 = 0 ⟹ 𝑥 + 4 = 𝑦2
Essa é uma parábola voltada para a direita, com vértice no ponto (−4 , 0) e eixo de simetria 𝑦 = 0 (o eixo
𝑥).
Da equação 𝑥 + 4 = 𝑦 2 segue que:
𝑥 + 4 = 𝑦2 ⟺ 𝑦2 = 𝑥 + 4 ⟺ √𝑦 2 = √𝑥 + 4 ⟹ |𝑦 | = √𝑥 + 4 .
A função 𝑦 = √𝑥 + 4 tem como gráfico o ramo da parábola que está acima do eixo de simetria. O
ponto (0 , 2) é um ponto do gráfico dessa função.
De fato, 2 = √0 + 4.
De fato, −2 = −√0 + 4.
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Exercício 2: Encontre a equação reduzida das seguintes circunferências. Identifique o seu centro e o seu
raio.
a) 2𝑥 2 + 2𝑦 2 + 4𝑥 − 4𝑦 = 0 b) 𝑥 2 + 𝑦 2 − 4𝑥 = 0
Dê e expressão de cada uma das quatro funções, cujos gráficos são os semicírculos superior e inferior
dessas três circunferências acima.
RESOLUÇÃO:
a) 2𝑥 2 + 2𝑦 2 + 4𝑥 − 4𝑦 = 0 .
Completando os quadrados nas variáveis 𝑥 e 𝑦 :
2(𝑥 2 + 2𝑥) + 2(𝑦 2 − 2𝑦) = 0
2(𝑥 2 + 2𝑥 + 1 − 1) + 2(𝑦 2 − 2𝑦 + 1 − 1) = 0
2(𝑥 + 1)2 − 2 + 2(𝑦 − 1)2 − 2 = 0
2(𝑥 + 1)2 + 2(𝑦 − 1)2 = 4
(𝑥 + 1)2 + (𝑦 − 1)2 = 2
Como encontrar a expressão que define a função cujo gráfico é o semicírculo superior ao lado?
Observe que,
2 − (𝑥 + 1)2 ≥ 0 ⟺ (𝑥 + 1)2 ≤ 2 ⟺ √ (𝑥 + 1)2
≤ √2 ⟺ |𝑥 + 1| ≤ √2
−√2 ≤ 𝑥 + 1 ≤ +√2 ⟺ −1 − √2 ≤ 𝑥 + 1 ≤ −1 + √2 .
Se 𝑦 − 1 ≥ 0 então 𝑦 ≥ 1 e |𝑦 − 1| = 𝑦 − 1 .
√2 − (𝑥 + 1)2 ⟺ 𝑦 = 1 + √2 − (𝑥 + 1)2 .
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Se 𝑦 − 1 ≤ 0 então 𝑦 ≤ 1 e |𝑦 − 1| = −(𝑦 − 1) .
Logo, |𝑦 − 1| = √2 − (𝑥 + 1)2 𝑒 𝑦 ≤ 1 ⟺ −( 𝑦 − 1 ) =
√2 − (𝑥 + 1)2 ⟺ 𝑦 = 1 − √2 − (𝑥 + 1)2 .
𝑦 2 + 𝑥 2 − 4𝑥 + 4 − 4 = 0 ⟺ 𝑦 2 + (𝑥 − 2)2 = 4
Vamos encontrar a expressão que define a função cujo gráfico é o semicírculo superior ao lado
Temos que,
𝑥 2 + 𝑦 2 − 4𝑥 = 0 ⟺ 𝑦 2 = −𝑥 2 + 4𝑥 ⟺
√𝑦 2 = √−𝑥 2 + 4𝑥 ⟺ |𝑦| = √4𝑥 − 𝑥 2
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Exercício 3: Sabendo que o gráfico de cada uma dessas funções é parte de uma curva conhecida, esboce
o gráfico de cada uma delas. Explique a construção desses gráficos identificando as curvas que dão origem
aos mesmos. Desenhe essas curvas.
RESOLUÇÃO:
2
𝑦 = −√9 − (𝑥 + 2)2 ⟹ 𝑦 2 = (−√9 − (𝑥 + 2)2 ) ⟺ 𝑦 2 = 9 − (𝑥 + 2)2 ⟹
Observe que,
9 − (𝑥 + 2)2 ≥ 0 ⟺ (𝑥 + 2)2 ≤ 9 ⟺ √(𝑥 + 2)2 ≤ √9 ⟺ |𝑥 + 2| ≤ 3 ⟺
−3 ≤ 𝑥 + 2 ≤ 3 ⟺ −3 − 2 ≤ 𝑥 ≤ 3 − 2 ⟺ −5 ≤ 𝑥 ≤ 1 .
Logo, −5 ≤ 𝑥 ≤ 1 para que a raiz quadrada √9 − (𝑥 + 2)2 possa ser calculada.
𝑟 = 3.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) Vamos partir da função 𝑔(𝑥) = √4 − (𝑥 − 1)2 − 2
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EP 05 – 2018-2 – Função Parte de Círculo ou Parábola – Função Composta – Gabarito Pré-Cálculo
𝑦 = √4 − (𝑥 − 1)2 − 2 ⟹
2
(𝑦 − 2)2 = (√4 − (𝑥 − 1)2 ) ⟺
(𝑥 − 1)2 + (𝑦 − 2)2 = 4.
Observe que,
−2 ≤ 𝑥 − 1 ≤ 2 ⟺ 1−2≤ 𝑥 ≤ 1+2 ⟺ −1 ≤ 𝑥 ≤ 3 .
𝑦 = √4 − (𝑥 − 1)2 − 2 ⟺ 𝑦 + 2 = √4 − (𝑥 − 1)2 ≥ 0 ⟹ 𝑦 + 2 ≥ 0 ⟺ 𝑦 ≥ −2
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
c) Vamos partir da função ℎ(𝑥) = −√𝑥 + 1 − 1 .
Esta é a equação canônica de uma parábola de vértice no ponto 𝑉(−1 , −1), concavidade voltada para
direita e tem como eixo de simetria a reta 𝑦 = −1.
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𝑦 = −√𝑥 + 1 − 1 ⟺ 𝑦 + 1 = −√𝑥 + 1 ≤ 0 ⟹ 𝑦 + 1 ≤ 0 ⟺ 𝑦 ≤ −1
−1 ≤ 𝑥 ≤ +∞ e − ∞ ≤ 𝑦 ≤ −1
−2 = ℎ(0) = −√0 + 1 − 1 .
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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𝑦 = −2√1 − 𝑥 + 3 ⟺ 𝑦 − 3 = −2√1 − 𝑥 ≤ 0 ⟹ 𝑦 − 3 ≤ 0 ⟺ 𝑦 ≤ −3 .
Exercício 4: Esboce os gráficos das funções listadas abaixo. Eles podem ser obtidos do gráfico de uma
função "elementar" por meio de translações horizontais e/ou translações verticais e/ou reflexões em
torno dos eixos coordenados e/ou modulações. Identifique essa função "elementar" e as transformações
ocorridas. Determine o domínio e a imagem de cada uma delas.
1
a) 𝑔(𝑥) = 2√1 − 𝑥 2 b) 𝑔(𝑥) = 2 √1 − 𝑥 2
1 2 1 1 2
c) 𝑔(𝑥) = √1 − (2𝑥)2 d) 𝑔(𝑥) = √1 − (2 𝑥) e) 𝑔(𝑥) = 2 √1 − (2 𝑥)
RESOLUÇÃO:
a) Considerando 𝑓(𝑥) = √1 − 𝑥 2 ,
b) Considerando 𝑓(𝑥) = √1 − 𝑥 2 ,
1
O gráfico da função 𝒇 é comprimido verticalmente, com fator multiplicativo ,
2
1
para produzir o gráfico da função 𝑔(𝑥) = 2 √1 − 𝑥 2
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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c) Considerando 𝑓(𝑥) = √1 − 𝑥 2 ,
𝑔(𝑥) = √1 − (2𝑥)2 .
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
d) Considerando 𝑓(𝑥) = √1 − 𝑥 2 ,
1 2 1 1 2
𝑔(𝑥) = √1 − (2 𝑥) = 𝑓 (2 𝑥) = √1 − (2 𝑥)
1 2
𝑔(𝑥) = √1 − (2 𝑥) .
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
e) Considerando 𝑓(𝑥) = √1 − 𝑥 2 ,
1 1 2 1 1 1 1 2
𝑔(𝑥) = 2 √1 − (2 𝑥) = 2 𝑓 (2 𝑥) = 2 √1 − (2 𝑥)
1 1 2
para produzir o gráfico da função 𝑔(𝑥) = 2 √1 − (2 𝑥) .
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a) 𝑥−7 √𝑥 ?
𝑥 𝑥
b) ?
𝑥−1 𝑥−1
1
c) ? 𝑥
𝑥
d) ? 2𝑥 + 1 2𝑥 2 + 4𝑥 + 1
e) 𝑥 2 − 4𝑥 ? |𝑥 − 2|
RESOLUÇÃO:
a) (𝑓 ∘ 𝑔)(𝑥) = 𝑓(𝑔(𝑥)) = 𝑓(𝑥 − 7) = √𝑥 − 7 .
𝐷𝑜𝑚(𝑓 ∘ 𝑔) ⊆ 𝐷𝑜𝑚(𝑔) = (−∞ , +∞ ). Para que √𝑥 − 7 possa ser calculada é preciso que 𝑥 − 7 ≥ 0 ,
donde 𝑥 ≥ 7 . Logo, 𝐷𝑜𝑚(𝑓 ∘ 𝑔) = [7 , +∞) ⊂ (−∞ , +∞ ).
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
𝑥 𝑥
𝑥 𝑥−1 𝑥−1 𝑥
b) (𝑓 ∘ 𝑔)(𝑥) = 𝑓(𝑔(𝑥)) = 𝑓 (𝑥−1) = 𝑥 = 1 =1=𝑥
−1
𝑥−1 𝑥−1
1 1 1 1
Portanto 𝑓 (𝑥 ) = 𝑥 . Fazendo = 𝑧, temos que 𝑥 = 𝑧 . Assim 𝑓(𝑧 ) = 𝑧.
𝑥
1
Como a variável usada na lei de formação não importa, podemos trocar 𝑧 por 𝑥 e assim, 𝑓(𝑥 ) = 𝑥.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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c) 𝑗(𝑥) = |𝑥 − 4 | − 1 d) 𝑗(𝑥) = 𝑥 2 + |𝑥 | − 6
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RESOLUÇÃO:
2 2
a) Se 𝑗(𝑥) = (1 + 𝑥 4 )3 então 𝑔(𝑥) = 1 + 𝑥 4 e 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 . De fato:
2
𝑗(𝑥) = (𝑓 ∘ 𝑔)(𝑥) = 𝑓(𝑔(𝑥)) = 𝑓(1 + 𝑥 4 ) = (1 + 𝑥 4 )3 .
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1 1
b) Se 𝑗(𝑥) = 5 então 𝑔(𝑥) = 𝑥 − 𝑥 3 e 𝑓(𝑥) = 5 . De fato:
√𝑥−𝑥 3 √𝑥
1
𝑗(𝑥) = (𝑓 ∘ 𝑔)(𝑥) = 𝑓(𝑔(𝑥)) = 𝑓(𝑥 − 𝑥 3 ) = 5 .
√𝑥 − 𝑥 3
5 1
Outra possível escolha de 𝑓 e 𝑔 é: 𝑔(𝑥) = √𝑥 − 𝑥 3 e 𝑓(𝑥) = 𝑥. De fato:
5 1
(𝑓 ∘ 𝑔)(𝑥) = 𝑓(𝑔(𝑥)) = 𝑓( √𝑥 − 𝑥 3 ) = 5
√𝑥−𝑥 3
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
c) Se 𝑗(𝑥) = |𝑥 − 4 | − 1 então 𝑔(𝑥) = 𝑥 − 𝑥 4 e 𝑓(𝑥) = |𝑥 | − 1 . De fato:
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
d) Se 𝑗(𝑥) = 𝑥 2 + |𝑥 | − 6 então 𝑔(𝑥) = |𝑥 | e 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 + 𝑥 − 6 . De fato:
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Exercício 7:
2𝑥−1 1
I) Sejam 𝑓(𝑥) = e 𝑔(𝑥) =
𝑥+1 𝑥−1
a) Encontre 𝑓 ∘ 𝑔 e 𝑔 ∘ 𝑓
3−𝑥
b) O domínio natural da função ℎ(𝑥) = é o mesmo da função 𝑓 ∘ 𝑔 ? Explique.
𝑥
e) Conhecendo os valores de 𝑔(3) , 𝑔(2) , 𝑔(1) , 𝑔(0) , 𝑔(−1), você é capaz de intuir uma
fórmula para 𝑔(𝑛) , ∀ 𝑛 ∈ ℤ ?
Nesse momento do curso, você ainda não pode provar uma lei para 𝑔(𝑛) , ∀ 𝑛 ∈ ℤ , mas é importante
tentar fazer uma conjectura, uma proposta, já é um primeiro passo.
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RESOLUÇÃO:
I)
a)
1 2 2 − (𝑥 − 1) 3−𝑥
1 2( )−1 −1
(𝑓 ∘ 𝑔)(𝑥) = 𝑓(𝑔(𝑥)) = 𝑓 ( )= 𝑥 − 1 = 𝑥 − 1 = 𝑥 − 1 −1 = 3−𝑥
= 𝑥𝑥
𝑥−1 1 1 1 + (𝑥 − 1) 𝑥
+1 +1 𝑥−1
𝑥−1 𝑥−1 𝑥−1
Portanto, 𝐷𝑜𝑚(𝑓 ∘ 𝑔) = ℝ − {0 , 1} .
2𝑥 − 1 1 1 1 𝑥+1
(𝑔 ∘ 𝑓)(𝑥) = 𝑔(𝑓(𝑥)) = 𝑔 ( )= = = =
𝑥+1 2𝑥 − 1 2𝑥 − 1 − (𝑥 + 1) 𝑥−2 𝑥−2
𝑥+1 −1 𝑥+1 +1 𝑥+1
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) Temos que 𝐷𝑜𝑚(ℎ) = ℝ − { 0} , pois a variável 𝑥 do denominador da função ℎ não pode ser zero
3−𝑥
Portanto, o domínio natural da função ℎ(𝑥) = 𝑥 não é o mesmo da função 𝑓 ∘ 𝑔 , que é ℝ − { 0} ,
como justificamos no item a) acima.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
II) Sejam 𝑓(𝑥) = 𝑥 − 1 e 𝑔(𝑥) = 5 ∙ (𝑔 ∘ 𝑓 )(𝑥) .
Logo, 𝑔(𝑥) = 5 ∙ (𝑔 ∘ 𝑓 )(𝑥) ⟹ 𝑔(𝑥) = 5 ∙ 𝑔(𝑓(𝑥)) ⟹ 𝑔(𝑥) = 5 ∙ 𝑔(𝑥 − 1) .
a) Fazendo 𝑥 = 2 na igualdade 𝑔(𝑥) = 5 ∙ 𝑔(𝑥 − 1) , temos que:
𝑔(2) = 5 ∙ 𝑔(2 − 1) ⟹ 𝑔(2) = 5 ∙ 𝑔(1).
Como 𝑔(1) = 2 , então 𝑔(2) = 5 ∙ 𝑔(1) = 5 × 2 = 2 × 5. Logo, 𝒈(𝟐) = 𝟐 × 𝟓.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) Fazendo 𝑥 = 3 na igualdade 𝑔(𝑥) = 5 ∙ 𝑔(𝑥 − 1) , temos que:
𝑔(3) = 5 ∙ 𝑔(3 − 1) ⟹ 𝑔(3) = 5 ∙ 𝑔(2).
Como pelo item (a) 𝑔(2) = 10, então 𝑔(3) = 5 ∙ 𝑔(2) = 5 × 10 = 2 × 5 × 5 = 2 × 52 . Logo,
𝒈(𝟑) = 𝟐 × 𝟓𝟐 .
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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EP 05 – 2018-2 – Função Parte de Círculo ou Parábola – Função Composta – Gabarito Pré-Cálculo
OBSERVE que:
Se para calcular 𝑔(0) tivéssemos feito 𝑥 = 0 na igualdade 𝑔(𝑥) = 5 ∙ 𝑔(𝑥 − 1) teríamos encontrado
𝑔(0) = 5 ∙ 𝑔(−1) e não teria resolvido o problema porque ainda não temos o valor 𝑔(−1).
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
d) Para calcular 𝑔(−1) , vamos fazer 𝑥 = 0 na igualdade 𝑔(𝑥) = 5 ∙ 𝑔(𝑥 − 1).
Assim,
1 2
𝑔(0) = 5 ∙ 𝑔(0 − 1) ⟹ 𝑔(0) = 5 ∙ 𝑔(−1) ⟹ 𝑔(−1) = 5 ∙ 𝑔(0) . Como pelo item c), 𝑔(0) = 5 ,
1 1 2 2
então 𝑔(−1) = ∙ 𝑔(0) = × = = 2 × 5−2. Assim, 𝒈(−𝟏) = 𝟐 × 𝟓−𝟐 .
5 5 5 52
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
e) Observemos os seguintes valores da função 𝑔 :
𝑔(3) = 2 × 52 , 𝑔(2) = 2 × 5 , 𝑔(1) = 2 = 2 × 50 , 𝑔(0) = 2 × 5−1 , 𝑔(−1) = 2 × 5−2 .
Assim, a nossa conjectura, a nossa suposição é que 𝑔(𝑛) = 2 × 5𝑛−1 , ∀ 𝑛 ∈ ℤ .
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Exercício 8: Considere as funções:
RESOLUÇÃO:
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EP 05 – 2018-2 – Função Parte de Círculo ou Parábola – Função Composta – Gabarito Pré-Cálculo
▪ Se 𝑥 = 0:
−𝑥 + 1 , 𝑠𝑒 𝑥 < 0
Assim, ℎ(𝑥) = (𝑓 ∘ 𝑔)(𝑥) = { √ 2
−(𝑥 + 1) , 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Para iniciar a composição, temos que começar a observar os valores de x na partição do domínio da
função 𝑓 , a função que inicia a composição
▪ Se 𝑥 < 1 :
𝑗(𝑥) = (𝑔 ∘ 𝑓)(𝑥) = 𝑔(𝑓(𝑥)) = 𝑔(−𝑥 + 1) = (−𝑥 + 1) + 2 = −𝑥 + 3 , pois se 𝑥 < 1 então
−𝑥 > −1 , donde, −𝑥 + 1 > 0 e temos que usar a lei de formação da função 𝑔 para valores
positivos.
▪ Se 𝑥 > 1:
= −|𝑥 − 1| , pois como (𝑥 − 1)2 > 0 , então −(𝑥 − 1)2 < 0 e temos que usar a lei de
formação da função 𝑔 para valores negativos.
▪ Se 𝑥 = 1:
𝑗(1) = (𝑔 ∘ 𝑓)(1) = 𝑔(𝑓(1)) = 𝑔(0) = 0 + 2 = 2 . Logo,
−𝑥 + 3 , 𝑠𝑒 𝑥 < 1
𝑗(𝑥) = (𝑔 ∘ 𝑓)(𝑥) = { 2 , 𝑠𝑒 𝑥 = 1 ⟹
−|𝑥 − 1| , 𝑠𝑒 𝑥 > 1
−𝑥 + 3 , 𝑠𝑒 𝑥 ≤ 1
𝑗(𝑥) = (𝑔 ∘ 𝑓)(𝑥) = {
−|𝑥 − 1| , 𝑠𝑒 𝑥 > 1
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) Vamos esboçar os gráficos:
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EP 05 – 2018-2 – Função Parte de Círculo ou Parábola – Função Composta – Gabarito Pré-Cálculo
_____________________________________________________________________________________
Exercício 9:
Use os gráficos das funções 𝑓 e 𝑔 dados a seguir e determine o valor de cada uma das expressões
apresentadas nos itens abaixo. Justifique sempre que não for possível determinar algum desses valores.
a) (𝑓 ∘ 𝑔)(2) b) (𝑓 ∘ 𝑔)(0)
c) 𝑔(𝑓(3)) d) (𝑔 ∘ 𝑓)(5)
e) 𝑔(𝑔(−2)) f) 𝑓(𝑓(5))
RESOLUÇÃO:
c) 𝑔(𝑓(3)) = 𝑔(3) = −1
d) (𝑔 ∘ 𝑓)(5) = 𝑔(𝑓(𝑥)) = 𝑔(−5). Como 𝑥 = −5 ∉ 𝐷𝑜𝑚(𝑔) , então (𝑔 ∘ 𝑓)(5) não pode ser
calculada.
e) 𝑔(𝑔(−2)) = 𝑔(4) = −2
_____________________________________________________________________________________
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EP 06 – 2018-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções – GABARITO Pré-Cálculo
Profa. Maria Lúcia Campos
Profa. Marlene Dieguez
Gabarito EP 06
Pré-Cálculo
____________________________________________________________________________
Exercício 1:
Dê o ponto simétrico dos pontos: I) 𝑃(1, 4) II) 𝑄(−2, 3) em relação:
a) ao eixo 𝑥 b) ao eixo 𝑦 c) à origem d) à reta 𝑦 = 𝑥.
RESOLUÇÃO:
I) 𝑃(1,4)
a) O ponto simétrico do ponto 𝑃(1, 4) em
relação ao eixo 𝑥 é o ponto (1, −4).
b) O ponto simétrico do ponto 𝑃( 1, 4) em
relação ao eixo 𝑦 é o ponto (−1, 4).
c) O ponto simétrico do ponto 𝑃( 1, 4) em
relação à origem é o ponto (−1, −4).
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
II) 𝑄(−2, 3)
a) O ponto simétrico do ponto 𝑄(−2, 3) em relação ao
eixo 𝑥 , é o ponto (−2, −3).
b) O ponto simétrico do ponto 𝑄(−2, 3) em relação ao
eixo 𝑦 é o ponto (2, 3).
c) O ponto simétrico do ponto 𝑄(−2, 3) em relação à
origem é o ponto (2, −3).
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EP 06 – 2018-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções – GABARITO Pré-Cálculo
_____________________________________________________________________________________
Exercício 2:
1
a) Se o ponto (− 7 , −√3) estiver no gráfico de uma função par, 𝑓, que outro ponto também deverá
estar no gráfico?
b) E se este ponto estiver no gráfico de uma função ímpar, 𝑔, que outro ponto também deverá estar no
gráfico?
RESOLUÇÃO:
1 1 1
a) Se a função f é par então 𝑓(−𝑥) = 𝑓(𝑥) . Logo, 𝑓 (7) = 𝑓 (− 7) . Como (− 7 , −√3) está no
1 1
gráfico da função f , então 𝑓 (− 7) = −√3 . Concluímos então, que o par ordenado (− 7 , −√3)
também está no gráfico da função par, 𝑓.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1 1
b) Se a função 𝑔 é ímpar então 𝑔(−𝑥) = −𝑔(𝑥). Logo, 𝑔 (7) = −𝑔 (− 7) = −(−√3) = √3 donde
𝟏
concluímos, que o par ordenado (𝟕 , √𝟑) também está no gráfico da função ímpar, 𝑔.
_____________________________________________________________________________________
Exercício 3:
Uma função 𝑓 tem domínio [−𝑥6 , 𝑥6 ] e a
parte do seu gráfico para x [ 0 , x6 ] 𝑥 ∈
[0, 𝑥6 ] está mostrada ao lado.
a) Complete o gráfico de 𝑓 supondo que ela é uma função par e 𝑓(0) = 𝑦1.
b) Complete o gráfico de 𝑓 supondo que ela é uma função ímpar e 0 ∉ 𝑑𝑜𝑚 (𝑓).
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EP 06 – 2018-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções – GABARITO Pré-Cálculo
RESOLUÇÃO:
a) Sabendo que 𝑓 é uma função par, para completar o gráfico de 𝑓, basta refletir a parte dada, com
relação ao eixo 𝑦.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) Sabendo que 𝑓 é uma função ímpar para completar o gráfico de 𝑓 , basta refletir a parte dada com
relação à origem.
Observe que esta função ímpar apresenta um "salto" em 𝑥 = 0. Note que os pontos (0, 𝑦1 ) e (0, −𝑦1 )
NÃO pertencem ao seu gráfico, já que 0 ∉ 𝑑𝑜𝑚 (𝑓).
Observe que:
A reflexão em relação à origem corresponde a uma reflexão no eixo 𝑦 seguida de uma reflexão no eixo 𝑥 ,
pois:
(𝑥, 𝑦) → (−𝑥, 𝑦) → (−𝑥, −𝑦)
𝑟𝑒𝑓𝑙𝑒𝑡𝑒 𝑛𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑦 𝑟𝑒𝑓𝑙𝑒𝑡𝑒 𝑛𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑥
____________________________________________________________________________
Exercício 4: Nas funções a seguir, dê a sua paridade, ou seja, determine as que são pares, as que são
ímpares e, nos casos em que a função não for nem par nem ímpar, escreva-a como uma soma de uma
função par com uma função ímpar.
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EP 06 – 2018-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções – GABARITO Pré-Cálculo
1
a) 𝑓(𝑥) = 5𝑥 7 − 3𝑥 4 + 4 𝑥 3 + 7𝑥 − 6 b) 𝑔(𝑥) = √2|𝑥| − 𝑥 4
2𝑥 3 𝑥
c) ℎ(𝑥) = 1−𝑥 2 d) 𝑗(𝑥) = 1+𝑥 2 + 𝑥 6 + √𝑥 2 − 1
e) 𝑘(𝑥) = 5 − 𝑥 3 √1 + 𝑥 4 f) 𝑙(𝑥) = √𝑥 − 4
3 4
5 5
g) 𝑚(𝑥) = 𝑥 = √𝑥 35 h) 𝑛(𝑥) = 𝑥 5 = √𝑥 4
3
4
i) 𝑜(𝑥) = 𝑥 4 = √𝑥 3
RESOLUÇÃO:
a) 𝐷𝑜𝑚(𝑓) = ℝ. ℝ é um conjunto simétrico em relação à origem da reta numérica.
1
A função 𝑓(𝑥) = 5𝑥 7 − 3𝑥 4 + 4 𝑥 3 + 7𝑥 − 6 é um polinômio e como apresenta monômios de grau par
e monômios de grau ímpar não é uma função par nem ímpar.
1 1 1 85
𝑓(−1) = 5(−1)7 − 3(−1)4 + 4 (−1)3 + 7(−1) − 6 = −5 − 3 − 4 − 7 − 6 = −21 − 4 = − 4
7 4 1 1 1 13
𝑓(1) = 5(1) − 3(1) + 4 (1)3 + 7(1) − 6 = 5 − 3 + 4 + 7 − 6 = 3 + 4 = 4
Logo, como 𝑓(−1) ≠ 𝑓(1), 𝑓 não é par, e como 𝑓(−1) ≠ −𝑓(1), 𝑓 não é ímpar.
Portanto vamos escrevê-la como a soma de uma função par com uma função ímpar.
Defina,
1
𝑓𝑖 (𝑥) = 5𝑥 7 + 4 𝑥 3 + 7𝑥 e 𝑓𝑝 (𝑥) = −3𝑥 4 − 6
1 1 1
Como 𝑓𝑖 (−𝑥) = 5(−𝑥)7 + 4 (−𝑥)3 + 7(−𝑥) = −𝑥 7 − 4 𝑥 3 − 7𝑥 = − (5𝑥 7 + 4 𝑥 3 + 7𝑥) = −𝑓𝑖 (𝑥),
então 𝑓𝑖 é uma função ímpar.
Como 𝑓𝑝 (−𝑥) = −3(−𝑥)4 − 6 = −3𝑥 4 − 6 = 𝑓𝑝 (𝑥), então 𝑓𝑝 é uma função par.
Portanto,
1 1
𝑓(𝑥) = 5𝑥 7 − 3𝑥 4 + 4 𝑥 3 + 7𝑥 − 6 = (5𝑥 7 + 4 𝑥 3 + 7𝑥) + (−3𝑥 4 − 6) = 𝑓𝑖 (𝑥) + 𝑓𝑝 (𝑥).
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) Seja 𝑔(𝑥) = √2|𝑥| − 𝑥 4 . 𝐷𝑜𝑚(𝑓) = ℝ , pois 2|𝑥| ≥ 0, ∀𝑥 ∈ ℝ . ℝ é um conjunto simétrico em
relação à origem da reta numérica.
Como |−𝑥| = |𝑥| e (−𝑥)4 = 𝑥 4 , temos que,
𝑔(−𝑥) = √2| − 𝑥| − (−𝑥)4 = √2|𝑥| − 𝑥 4 = 𝑔(𝑥).
Donde, a função 𝑔 é uma função par.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
2𝑥 3
c) Seja ℎ(𝑥) = 1−𝑥 2 . Como o denominador deve ser diferente de zero, então, 1 − 𝑥 2 ≠ 0 donde, 𝑥 ≠
−1, portanto 𝐷𝑜𝑚(ℎ) = ℝ − {−1, 1}, que é um subconjunto simétrico em relação à origem da reta
numérica.
Sendo (−𝑥)2 = 𝑥 2 e (−𝑥)3 = −(𝑥)3 , então,
2(−𝑥)3 −2𝑥 3 −2(𝑥)3 2(𝑥)3
(−𝑥) = = 1−𝑥 2 = 1−(𝑥)2 = − 1−(𝑥)2 = −ℎ(𝑥).
1−(−𝑥)2
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𝑥
d) Seja 𝑗(𝑥) = 1+𝑥 2 + 𝑥 6 + √𝑥 2 − 1 . Para que a raiz quadrada √𝑥 2 − 1 possa ser calculada, é preciso
que 𝑥 2 − 1 ≥ 0 logo 𝑥 ≤ −1 ou 𝑥 ≥ 1. Portanto 𝐷𝑜𝑚(𝑗) = (−∞, −1] ∪ [1, ∞), que é um subconjunto
simétrico em relação à origem da reta numérica.
−𝑥 −𝑥 𝑥
𝑗(𝑥) = 1+(−𝑥)2 + (−𝑥)6 + √(−𝑥)2 − 1 = 1+𝑥 2 + 𝑥 6 + √𝑥 2 − 1 = − 1+𝑥 2 + 𝑥 6 + √𝑥 2 − 1.
Esta equação mostra que a função j não é par nem ímpar. Portanto vamos escrevê-la como a soma de
uma função par com uma função ímpar.
Defina:
𝑥
𝑗𝑖 (𝑥) = 1+𝑥 2 e 𝑗𝑝 (𝑥) = 𝑥 6 + √𝑥 2 − 1
Vemos que,
−𝑥 −𝑥 𝑥
𝑗𝑖 (−𝑥) = 1+(−𝑥)2 = 1+𝑥 2 = − 1+𝑥 2 = −𝑗𝑖 (𝑥), donde concluímos que a função 𝑗𝑖 é uma função ímpar e
Assim,
𝑘(𝑥)+𝑘(−𝑥) (5−𝑥 3 √1+𝑥4 )+(5+𝑥 3 √1+𝑥4 ) 10
𝑘𝑝 (𝑥) = = = = 5.
2 2 2
𝑘(𝑥)−𝑘(−𝑥) (5−𝑥 3 √1+𝑥4 )−(5+𝑥 3 √1+𝑥 4 )
𝑘𝑖 (𝑥) = = = −𝑥 3 √1 + 𝑥 4 .
2 2
Portanto,
𝑘(𝑥) = 5 − 𝑥 3 √1 + 𝑥 4 = 5 + (−𝑥 3 √1 + 𝑥 4 ) = 𝑘𝑝 (𝑥) + 𝑘𝑖 (𝑥).
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
f) 𝑙(𝑥) = √𝑥 − 4
Para que a raiz quadrada √𝑥 − 4 possa ser calculada, é preciso que 𝑥 − 4 ≥ 0, logo 𝑥 ≥ 4 . Portanto
𝐷𝑜𝑚(𝑙) = [4, ∞), que não é um subconjunto simétrico em relação à origem da reta numérica. Portanto
𝑙(𝑥) = √𝑥 − 4 não pode ser analisada para função par, nem para função ímpar, nem ser escrita como
soma de uma função par com uma função ímpar.
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-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3
5
g) 𝑚(𝑥) = 𝑥 5 = √𝑥 3
5
A raiz √𝑥 3 pode ser calculada para ∀𝑥 ∈ ℝ, pois é uma raiz de índice ímpar. Logo 𝐷𝑜𝑚(𝑚(𝑥)) = ℝ. ℝ
é um conjunto simétrico em relação à origem da reta numérica.
3 3
5 5 5 5
𝑚(−𝑥) = (−𝑥)5 = √(−𝑥)3 = √−𝑥 3 = − √𝑥 3 = −𝑚(𝑥) . Portanto, 𝑚(𝑥) = 𝑥 5 = √𝑥 3 é uma função
ímpar.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
4
5
h) 𝑛(𝑥) = 𝑥 5 = √𝑥 4
5
A raiz √𝑥 4 pode ser calculada para ∀𝑥 ∈ ℝ , pois é uma raiz de índice ímpar. Logo 𝐷𝑜𝑚(𝑛(𝑥)) = ℝ. ℝ
é um conjunto simétrico em relação à origem da reta numérica.
4 4
5 5 5
𝑛(−𝑥) = (−𝑥)5 = √(−𝑥)4 = √𝑥 4 = 𝑛(𝑥) . Portanto, 𝑛(𝑥) = 𝑥 5 = √𝑥 4 é uma função par.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3
4
i) 𝑜(𝑥) = 𝑥 4 = √𝑥 3 .
4
Para que a raiz √𝑥 3 possa ser calculada, é preciso que 𝑥 3 ≥ 0 ⟹ 𝑥 ≥ 0, pois é uma raiz de índice par.
Logo 𝐷𝑜𝑚(𝑜(𝑥)) = [0, ∞), que não é um subconjunto simétrico em relação à origem da reta numérica.
3
4
Portanto 𝑜(𝑥) = 𝑥 4 = √𝑥 3 não pode ser analisada para função par, nem para função ímpar, nem ser
escrita como soma de uma função par com uma função ímpar..
____________________________________________________________________________
Exercício 5: As figuras a seguir representam gráficos de funções. Identifique entre elas aquelas que
representam gráficos de funções invertíveis e, nestes casos, esboce sobre a própria figura o gráfico da
função inversa
Gráfico de 𝑓 Gráfico de 𝑔
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Gráfico de ℎ Gráfico de 𝑗
RESOLUÇÃO:
A única função que não é invertível é a função 𝑗, pois ela não é uma função um a um. Basta observar que
ela não satisfaz o Teste da Reta Horizontal.
As funções 𝑓, 𝑔, ℎ satisfazem o Teste da Reta Horizontal e são portanto funções um a um e
consequentemente, invertíveis.
Vamos esboçar os gráficos dessas funções e das suas inversas no mesmo sistema de coordenadas.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Gráfico de ℎ e ℎ−1
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Exercício 6: As funções a seguir são invertíveis. Em cada caso, determine a função inversa, dando o
domínio, a imagem e a lei de formação. Em cada caso, esboce os gráficos da função, da sua inversa, da
reta y x usando o mesmo sistema de coordenadas.
RESOLUÇÃO:
𝑥+1
a) Seja 𝑔(𝑥) = 𝑥−1
𝑥+1
Escrevemos a equação 𝑦 = 𝑥−1 e resolvemos essa equação para 𝑥:
𝑥+1
𝑦 = 𝑥−1 ⟹ 𝑦(𝑥 − 1) = 𝑥 + 1 ⟹ 𝑦𝑥 − 𝑦 = 𝑥 + 1 ⟹ 𝑦𝑥 − 𝑥 = 1 + 𝑦 ⟹
1+𝑦
⟹ 𝑥(𝑦 − 1) = 1 + 𝑦 ⟹ 𝑥 = 𝑦−1
𝑥+1
Trocando 𝑥 por 𝑦 temos 𝑦 = 𝑥−1 .
𝑥+1
Logo, 𝑔−1 (𝑥) = 𝑥−1 = 𝑔(𝑥) e 𝑔−1 : ℝ − {1} ⟶ ℝ − {1}
Vamos esboçar os gráficos de 𝑦 = 𝑔(𝑥) e 𝑔−1 (𝑥) no mesmo sistema de coordenadas:
𝑥+1
Para construir o gráfico de 𝑦 = 𝑥−1 precisamos simplificar a expressão, fazendo uma divisão de
polinômios ou somando e subtraindo 1 no numerador, com a intenção de simplificar até chegar a uma
expressão que possamos reconhecer como uma transformação sobre uma função elementar cujo gráfico
conhecemos. Façamos isso,
𝑥+1 𝑥−1+1+1 𝑥−1+2 𝑥−1 2 2
𝑦= = = = + = 1+
𝑥−1 𝑥−1 𝑥−1 𝑥−1 𝑥−1 𝑥−1
O gráfico dessa função pode ser obtido pela seguinte sequência de transformações em gráficos:
𝑥+1
OBSERVE: Já vimos anteriormente que 𝑔−1 (𝑥) = 𝑥−1 = 𝑔(𝑥). Se tivéssemos iniciado o exercício
esboçando o gráfico de 𝑔, poderíamos tirar essa conclusão do próprio gráfico, já que o gráfico de 𝑔 é
simétrico em relação à reta y x 𝑦 = 𝑥.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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b) Seja 𝑟(𝑥) = √𝑥 + 4 − 3.
Escrevemos a equação 𝑦 = √𝑥 + 4 − 3 e resolvemos essa equação para 𝑥 :
𝑦 = √𝑥 + 4 − 3 ⟹ 𝑦 + 3 = √𝑥 + 4 ⟹ (𝑦 + 3)2 = 𝑥 + 4 ⟹ 𝑥 = (𝑦 + 3)2 − 3
Trocando 𝑥 por 𝑦 temos 𝑦 = (𝑥 + 3)2 − 3.
Logo, 𝑟 −1 (𝑥) = (𝑥 + 3)2 − 3 e 𝑟 −1 : [−3, +∞) ⟶ [−4, +∞).
Esboçando os gráficos de 𝑦 = 𝑟(𝑥) = √𝑥 + 4 − 3 e 𝑦 = 𝑟 −1(𝑥) = (𝑥 + 3)2 − 3 no mesmo sistema
de coordenadas:
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
c) Seja ℎ(𝑥) = 𝑥 3 − 1.
Escrevemos a equação 𝑦 = 𝑥 3 − 1 e resolvemos essa equação para 𝑥:
𝑦 = 𝑥3 − 1 ⟹ 𝑦 + 1 = 𝑥3 𝑥 = 3√𝑦 + 1.
3
Trocando 𝑥 por 𝑦 temos 𝑦 = √𝑥 + 1.
3
Logo, ℎ−1 (𝑥) = √𝑥 + 1 e ℎ−1 : ℝ ⟶ ℝ
Esboçando os gráficos de
3
𝑦 = ℎ(𝑥) = 𝑥 3 − 1 e 𝑦 = ℎ−1 (𝑥) = √𝑥 + 1
no mesmo sistema de coordenadas:
_____________________________________________________________________________________
Exercício 7: Seja 𝑓: (−∞, 0] ⟶ [1, +∞)
𝑥 ⟼ 𝑥2 + 1
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RESOLUÇÃO:
𝑦 = 𝑥2 + 1 ⟹ 𝑥2 = 𝑦 − 1 ⟹ √𝑥 2 = √𝑦 − 1 ⟹ |𝑥| = √𝑦 − 1
⟹ 𝑥 = √𝑦 − 1 ou 𝑥 = −√𝑦 − 1.
_____________________________________________________________________________________
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RESOLUÇÃO:
a) A função f , do gráfico dado, não tem inversa em
seu domínio, pois não satisfaz o Teste da Reta
Horizontal, não é um a um.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) Podemos subdividir o domínio em três intervalos adjacentes sobre cada um dos quais a função f
tem uma inversa. Esses intervalos são: [ 2 , 1] , [ 1, 1] , [ 1, 2] .
Esses intervalos foram escolhidos, pois em cada um deles a função é um a um, satisfaz
Teste da Reta Horizontal.
f : [2 , 1] [ 2 , 2 ]
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f : [1,1] [ 2 , 2 ] f : [1, 2 ] [ 2 , 2 ]
_____________________________________________________________________________________
Exercício 9: Dê o domínio das funções a seguir e esboce os seus respectivos gráficos. Essas funções
definem parte de uma curva já estudada . Elas são inversíveis?
RESOLUÇÃO:
a) Seja f ( x) 16 x 2
Para que a raiz quadrada 16 x 2 possa ser calculada é preciso que 16 x 2 0 . Mas,
16 x 2 0 x 2 16 x 2 16 x 4 4 x 4 .
Portanto, Dom ( f ) [ 4 , 4 ] .
Para saber qual a curva que deu origem a esta função, vamos fazer alguns cálculos.
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É fácil ver graficamente que retas horizontais, como por exemplo, y 1, y 3 , cortam a curva em
dois pontos.
g ( x) 4 x 1
b) Seja
Observe que,
y 4 x 1 y 1 4 x 0 y 1 0 y 1
Veja ao lado.
g ( 0) 4 0 1 4 1 2 1 3
Esta função é invertível, pois é “um-a-um”.
É fácil ver graficamente que retas horizontais, cortam a curva
em no máximo um ponto.
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𝑥3
Exercício 10: Seja 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 +4 uma função invertível.
a) Encontre 𝑥 se 𝑓 −1 (𝑥) = 3 b) Ache o valor de 𝑓 −1 (1) .
RESOLUÇÃO:
1
a) Sabemos que f ( x ) 3 f ( 3) x .
33 27 27
Assim, x f ( 3 ) .
3 4
2
94 13
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1
b) Suponha f (1) x .
1
Sabemos que f (1) x f ( x) 1 .
Mas,
x3
f ( x) 1 1 x3 x2 4 x3 x2 4 0 .
x2 4
Como f é uma função invertível então f é uma função um-a-um e, portanto, existe um único valor
de x , tal que f ( x ) 1 .
Pelo que afirmamos acima, existirá uma única raiz real para o polinômio 𝑝(𝑥) = 𝑥 3 − 𝑥 2 − 4 .
Começamos buscando as possíveis raízes inteiras desse polinômio, que estão entre os divisores do termo
independente 4 , e são:
1, 1, 2 , 2 , 4 , 4
Testando esses valores, verificamos que 𝑝(2) = 23 − 22 − 4 = 8 − 4 − 4 = 0 . Assim, 𝑥 = 2 é raiz do
polinômio 𝑝(𝑥) e será, portanto, o único valor de x , tal que f ( x ) 1 .
1
Logo, f (1) 2 .
Ainda não aprendemos em Pré-Cálculo como construir o
gráfico dessa função, mas em Cálculo I será possível construí-
lo, ele está desenhado ao lado.
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Exercício 11:
A figura ao lado apresenta o gráfico do polinômio
𝑝(𝑥) = 3𝑥 4 − 4𝑥 3 − 12𝑥 2 + 5 , restrito a um intervalo
𝐼 ⊂ ℝ.
a) Diga qual é o domínio dessa função. Responda na
forma de intervalo.
b) Esta função é monótona? Justifique sua resposta!
c) Marque no eixo 𝑥 os intervalos onde essa função é
decrescente. Diga quais são esses intervalos.
d) A função é monótona no intervalo [−1,2]?
Justifique sua resposta.
e) Marque no eixo 𝑥 os intervalos onde essa função é
crescente. Diga quais são esses intervalos.
f) Diga qual é a imagem dessa função. Responda na forma de intervalo.
RESOLUÇÃO:
(b) Essa função não é monótona, pois, por exemplo, ela é decrescente no intervalo [2, 1] e é
crescente no intervalo [1, 0] .
(d) Essa função não é monótona no intervalo [1, 2] , pois, ela é crescente no intervalo [1, 0 ] e é
decrescente no intervalo [0, 2 ] .
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Exercício 12:
Desenhe, caso exista, o gráfico de uma função 𝑔 que satisfaz (simultaneamente) as seguintes
condições:
a) O domínio de 𝑔 é 𝐷 = [−3, −1] ∪ [1, 3]
b) A função 𝑔 é decrescente em [−3, −1].
c) A função 𝑔 é decrescente em [1, 3].
d) A função 𝑔 é não é decrescente em 𝐷 = [−3, −1] ∪ [1, 3].
RESOLUÇÃO:
____________________________________________________________________________
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Exercício 13:
1
a) Usando a definição de função decrescente, mostre que a função ℎ(𝑥) = 𝑥 é decrescente no intervalo
(0, +∞) .
1
b) Usando a definição de função decrescente, mostre que a função ℎ(𝑥) = 𝑥 é decrescente no intervalo
(−∞, 0).
1
c) A função ℎ(𝑥) = 𝑥 é decrescente no seu domínio, que é (−∞, 0) ∪ (0, ∞)? Justifique sua resposta!
RESOLUÇÃO:
a) De fato:
Sejam x1 , x2 A (0 , ) , com x1 x2 .
1 1
Assim, 0 x1 x2 0 f ( x2 ) f ( x1 ) ,
x2 x1
Mostramos então que, x1 , x2 A , x1 x2 f ( x2 ) f ( x1 ) .
Ou, escrita de outra forma, x1 , x2 A , x1 x2 f ( x1 ) f ( x2 ) .
1
Portanto, concluímos que a função f ( x) é decrescente no intervalo A (0 , ) .
x
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) Sejam x1 , x2 B ( , 0 ) , com x1 x2 .
x1 1 1
Assim, x1 x2 0 e x2 0 1 e x1 0 f ( x2 ) f ( x1 ).
x2 x2 x1
Mostramos então que, x1 , x2 B , x1 x2 f ( x2 ) f ( x1 ) .
Ou, escrita de outra forma, x1 , x2 B , x1 x2 f ( x1 ) f ( x2 ) .
1
Portanto, concluímos que a função f ( x) é decrescente no intervalo B ( , 0) .
x
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1 1
c) Observe que 2 0 2 0
2 2
1
Portanto, a função h( x ) não é decrescente no seu
x
domínio, que é ( , 0 ) ( 0 , ).
Para ilustrar, apresentamos ao lado o gráfico da função
citada.
_____________________________________________________________________________________
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EP 06 – 2018-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções – GABARITO Pré-Cálculo
Exercício 14:
Usando a definição de função decrescente, mostre que a função 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 é decrescente no intervalo
𝐴 = (−∞, 0].
RESOLUÇÃO:
De fato:
Sejam x1 , x2 B ( , 0] , com x1 x2 .
Assim, x1 x2 0 , donde x1 0 e x1 x2 0 . Como x1 0 e x 2 0 então x2 x1 0 .
Sendo o produto de dois números reais negativos, um número real positivo, segue que:
__________________________________________________________________________________
Exercício 15:
Mostre que se 𝑦 = 𝑓(𝑥) é uma função crescente em um intervalo [𝑎, 𝑏] então 𝑦 = 𝑔(𝑥) = −𝑓(𝑥) é
uma função decrescente neste mesmo intervalo.
RESOLUÇÃO:
Se y f (x) é uma função crescente em um intervalo [a , b] então
x1 , x2 [a , b] , x1 x2 f ( x1 ) f ( x2 ) f ( x1 ) f ( x2 )
g ( x1 ) g ( x2 ) . Provamos assim que, x1 , x2 [a , b] , x1 x2 g ( x1 ) g ( x2 ) .
−|𝑥 + 3| + 2 𝑠𝑒 𝑥 ≤ −2
Esboce o gráfico da função: 2
𝑦 = 𝑓(𝑥) = { 𝑥 − 3 𝑠𝑒 − 2 < 𝑥 ≤ 2
−|𝑥 − 3| + 2 𝑠𝑒 𝑥≥2
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EP 06 – 2018-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções – GABARITO Pré-Cálculo
RESOLUÇÃO:
O gráfico da função
x 3 2 , se x 2
y f (x ) x2 3 , se 2 x 2
x 3 2 , se x 2
O gráfico de y x 3 2 pode ser construído a partir das seguintes transformações em gráficos de
funções:
y x y x translação
reflexão em
horizontal
y x 3 translação
vertical
y x 3 2
torno do esquerda cim a
exixo x 3 unidades 2 unidades
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EP 06 – 2018-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções – GABARITO Pré-Cálculo
b) Determine os intervalos onde f ( x) 2 . Mostre no gráfico, a parte do gráfico que satisfaz essa
condição.
Pelo gráfico, observamos que temos que considerar as três expressões que fazem parte da definição da
função f (x) .
1) y x 3 2 2 para x 2 .
x 3 2 2 x 3 4 x 3 4 x 3 4 ou x 3 4 x 7 ou x 1 .
2) y x 2 3 2 para 2 x 2 .
x 2 3 2 x 2 1 0 1 x 1.
3) y x 3 2 2 para x 2 .
x 3 2 2 x 3 4 x 3 4 x 3 4 ou x 3 4 x 1 ou x 7 .
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EP 06 – 2018-2 – Paridade, Função Inversa e Crescimento de Funções – GABARITO Pré-Cálculo
d) Se a sua resposta para o item c) foi não, escolha dois possíveis intervalos onde é possível inverter a
função f . Justifique sua escolha.
Podemos escolher, por exemplo, os seguintes intervalos:
1) ( , 3] , onde a função f é um-a-um. Observe que nesse intervalo f é crescente (parte em
verde no gráfico abaixo).
2) [3, 0] , onde a função f é um-a-um. Observe que nesse intervalo f é decrescente (parte em
vermelho no gráfico abaixo).
3) [0 , 3] , onde a função f é um-a-um. Observe que nesse intervalo f é crescente (parte em azul no
gráfico abaixo).
4) [3 , ) , onde a função f é um-a-um. Observe que nesse intervalo f é decrescente (parte em
preto no gráfico abaixo).
____________________________________________________________________________
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EP 07 – 2018-2 – Gabarito – Círculo trigonométrico - seno e cosseno Pré-Cálculo
Profa. Maria Lúcia Campos
Profa. Marlene Dieguez
CEDERJ
Gabarito EP 07
Pré-Cálculo
____________________________________________________________________________________
Exercício 1: Faça o que se pede em cada item.
a) Calcule o comprimento do arco de uma circunferência de raio 2, cujo ângulo central é 30°.
𝜋 𝜋
Resolução: 𝑙 = 2.30. 180 = 3 .
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) Dê a medida em radianos dos ângulos 72°, 210°, 270° e 315°.
𝜋 2𝜋 𝜋 7𝜋 𝜋 3𝜋
Resolução: 72° = 72. 180 = rad; 210° = 210. 180 = rad; 270° = 270. 180 = rad:
5 6 2
𝜋 7𝜋
315° = 315 180 = 4 rad.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
c) Determine o valor do raio 𝑟, tal que o comprimento do arco subtendido ao ângulo de 60° seja 3𝜋.
𝜋
Resolução: 3𝜋 = 60 180 . 𝑟 ⟹ 𝑟 = 9.
____________________________________________________________________________________
Exercício 2:
a) Se sen 𝑥 = 3/5 e 𝑥 é um ângulo do 2º quadrante, determine cos 𝑥.
3 2 3 2 3 2
Resolução: (5) + cos 2 𝑥 = 1 ⟹ cos2 𝑥 = 1 − (5) ⟹ cos 𝑥 = ±√1 − (5)
3 2 4
cos 𝑥 = −√1 − (5) = − 5 , pois no 2º quadrante o cosseno é negativo.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) Determine o sinal de I) sen 282° II) cos 241° III) sen 148°
Resolução: I) 180° < 282° < 360° ⟹ 𝑠𝑒𝑛 282° < 0 ; II) 180° < 241° < 270° ⟹ cos 241° < 0;
III) 90° < 148° < 180° ⟹ sen 148° > 0.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
19𝜋 5𝜋
c) Determine o seno e o cosseno de I) II) 1530° III) −
6 4
19𝜋 7𝜋 19𝜋 7𝜋 7𝜋 𝜋 7𝜋
Resolução: I) = 2𝜋 + ⟹ cos = cos , como = 𝜋 + 6 , temos por simetria, que cos =
6 6 6 6 6 6
𝜋 √3 7𝜋 𝜋 1
− cos 6 = − e sen = − sen 6 = − 2 .
2 6
II) 1530° = 4 × 360° + 90°, logo cos 1530° = cos 90° = 0 e 𝑠𝑒𝑛 1530° = 𝑠𝑒𝑛 90° = 1.
5𝜋 3𝜋 5𝜋 3𝜋 √2 5𝜋 3𝜋 √2
III) − = −2 𝜋 + , logo cos (− ) = cos ( )=− e sen (− ) = sen = .
4 4 4 4 2 4 4 2
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1 de 5
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--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Exercício 3:
Resolva as equações em [0,4𝜋]:
√3
a) sen 𝑥 = b) cos 𝑥 = −1.
2
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Exercício 4:
Calcule o que se pede em cada item.
a) Calcule k, tal que sen 𝑥 = 1 + 4𝑘 𝑒 cos 𝑥 = 1 + 2𝑘.
Resolução: Usando a identidade trigonométrica fundamental, temos:
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3 de 5
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Exercício 7:
Simplifique as expressões abaixo:
cos2 𝑥−sen2 𝑥
a) cos2 𝑥−sen 𝑥 cos 𝑥
π π
cos( − x)sen( − x)cos(π+x)
2 2
b) π
sen(π − x) cos(x − 2π)cos( + x)
2
Resolução:
cos2 𝑥−sen2 𝑥 (cos 𝑥− sen 𝑥)(cos 𝑥+sen 𝑥) (cos 𝑥+sen 𝑥) sen 𝑥
a) = = = 1 + cos 𝑥 .
cos2 𝑥−sen 𝑥 cos 𝑥 cos 𝑥(cos 𝑥−sen 𝑥) cos 𝑥
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
𝜋 𝜋
cos( − 𝑥) sen( − 𝑥)cos(𝜋+𝑥) sen 𝑥 cos 𝑥(− cos 𝑥) cos 𝑥
2 2
b) 𝜋 = sen 𝑥 cos 𝑥(− sen 𝑥) = sen 𝑥 .
sen(𝜋 − 𝑥) cos(𝑥 − 2𝜋)cos( + 𝑥)
2
_____________________________________________________________________________________
Exercício 8:
a) Calcule sen 105° .
Resolução:
Uma resolução:
√3 √2 √2 1 √6+√2
sen 105° = sen(60° + 45°) = sen 60° cos 45° + sen 45° cos 60° = ∙ 2 + ∙ = .
2 2 2 4
Outra resolução:
√3
1−cos 210° 1−cos(180°+30°) 1−(− cos(30°)) 1+ 2+√3
Pela fórmula do arco metade, sen2 105° = = = = 2
= ,
2 2 2 2 4
2+√3
assim sen 105° = ±√ , mas como o ângulo 105° é do 2º quadrante, sen 105° > 0, logo sen 105° =
4
√2+√3
2
.
Aparentemente as respostas são diferentes, mas vamos verificar que as duas respostas são iguais. Como
ambas são positivas, basta verificar que os seus quadrados são iguais.
2 2
√2+√3 2+√3 √6+√2 6+2√12+2 8+2∙2√3 8+4√3 4(2+√3) 2+√3
( ) = e ( 4 ) = = = = = .
2 4 16 16 16 16 4
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) Calcule cos 15°.
Resolução
Uma resolução:
1 √2 √3 √2 √6+√2
cos 15° = cos(60° − 45°) = cos 60° cos 45° + sen 60° sen 45° = 2 ∙ + ∙ 2 = .
2 2 4
Outra resolução:
4 de 5
EP 07 – 2018-2 – Gabarito – Círculo trigonométrico - seno e cosseno Pré-Cálculo
√3
1+cos 30° 1+ 2+√3
Pela fórmula do arco metade, cos2 15° = = 2
= , e como o ângulo é do 1º quadrante,
2 2 4
√2+√3
cos 15° > 0, logo cos 15° = .
2
√2+√3 √6+√2
Já foi mostrado no item a) que os valores e são iguais.
2 4
_____________________________________________________________________________________
Exercício 9:
𝜋
Mostre que sen 𝑥 + cos 𝑥 = √2 cos (𝑥 − 4 ).
Resolução:
𝜋 𝜋 𝜋 √2 √2
√2 cos (𝑥 − 4 ) = √2 cos 𝑥 cos (4 ) + √2 sen 𝑥 sen ( 4 ) = √2. 2
. cos 𝑥 + √2.
2
. sen 𝑥 =
√2
√2. . (sen 𝑥 + cos 𝑥) = sen 𝑥 + cos 𝑥.
2
5 de 5
EP 08 – 2018-2 – Equações, inequações e gráficos – seno e cosseno GABARITO Pré-Cálculo
Profa. Maria Lúcia Campos
Profa. Marlene Dieguez
CEDERJ
Gabarito EP 08
Pré-Cálculo
____________________________________________________________________________
Exercício 1: Nos exercícios a seguir, encontre a solução e marque no círculo trigonométrico.
a) sen 3𝑥 = −1, 𝑥 ∈ [−𝜋, 2𝜋].
b) sen 𝑥 . cos(2𝑥 − 𝜋) = 0.
c) 2 sen 4𝑥 − 1 = 0, 𝑥 ∈ [0,2𝜋].
e) sen2 𝑥 + cos 𝑥 + 1 = 0.
f) sen 2𝑥 + sen 4𝑥 = 0.
1
g) sen2 𝑥 −cos2 𝑥 = 2 , 𝑥 ∈ [0,2𝜋].
i) cos 2𝑥−cos2 𝑥 = 0.
1
j) = 5 − 8 sen2 𝑥, em [0,2𝜋].
sen2 𝑥
Resolução:
a) sen 3𝑥 = −1, mudando a variável, fazendo 𝑡 = 3𝑥, temos sen 𝑡 = −1.
3𝜋
Resolvendo em 𝑡, temos que sen 𝑡 = −1 ⟺ 𝑡 = + 2𝑘𝜋.
2
3𝜋 3𝜋 2𝑘𝜋 𝜋 2𝑘𝜋
Voltando à variável 𝑥 original, 3𝑥 = + 2𝑘𝜋 ⟺ 𝑥 = 2∙3 + ⟺ 𝑥=2+
2 3 3
𝜋 2𝑘𝜋
Agora vamos atribuir valores inteiros para 𝑘 e verificar se 𝑥 = 2 + ∈ [−𝜋, 2𝜋].
3
𝜋 2∙0∙𝜋 𝜋 𝜋 2∙1∙𝜋 7𝜋
𝑥=2+ = ∈ [−𝜋, 2𝜋]., 𝑥=2+ = ∈ [−𝜋, 2𝜋],
3 2 3 6
𝜋 2∙(−1)∙𝜋 𝜋 𝜋 2∙(−2)∙𝜋 5𝜋
𝑥=2+ = − 6 ∈ [−𝜋, 2𝜋], 𝑥=2+ =− ∈ [−𝜋, 2𝜋]
3 3 6
𝜋 2∙(−3)∙𝜋 9𝜋 3𝜋
𝑥=2+ =− =− ∉ [−𝜋, 2𝜋].
3 6 2
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1
c) 2 sen 4𝑥 − 1 = 0 ⟺ sen 4𝑥 = 2. Fazendo 𝑡 = 4𝑥 e resolvendo em 𝑡,
1 p p 5p
sen 𝑡 = 2 ⟺ 𝑡 = 6 + 2𝑘p ou 𝑡 = (p − 6) + 2𝑘p = + 2𝑘p.
6
p 5p
Voltando à variável 𝑥 original, 4𝑥 = 6 + 2𝑘p ou 4𝑥 = + 2𝑘p.
6
5p 4∙p 53p
+ = ∉ [0,2𝜋].
24 2 24
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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EP 08 – 2018-2 – Equações, inequações e gráficos – seno e cosseno GABARITO Pré-Cálculo
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
e) sen2 𝑥 + cos 𝑥 + 1 = 0
Usando a identidade trigonométrica fundamental sen2 𝑥 + cos2 𝑥 = 1 ⟺ sen2 𝑥 = 1 − cos2 𝑥 ,
então 1 − cos2 𝑥 + cos 𝑥 + 1 = 0 , logo −cos 2 𝑥 + cos 𝑥 + 2 = 0.
Fazendo a mudança 𝑡 = cos 𝑥 e resolvendo a equação do 2º grau,
−𝑡 2 + 𝑡 + 2 = 0, temos: 𝑡 = 2 (não serve porque t = cos 𝑥 ≤ 1) ou
𝑡 = −1. Logo cos 𝑥 = −1,
portanto 𝑆 = {p + 2𝑘 p; 𝑘 Îℤ}.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
f) Pela identidade do arco duplo, temos sen 2𝑥 + sen 4𝑥 = 0 ⇔ sen 2𝑥 + 2 sen 2𝑥 cos 2𝑥 = 0.
1
sen 2𝑥 (1 + 2 cos 2𝑥) = 0 ⇔ sen 2𝑥 = 0 𝑜𝑢 cos 2𝑥 = − 2
𝑘p
Resolvendo a primeira equação, sen 2𝑥 = 0 ⇔ 2𝑥 = 𝑘p ⇔ 𝑥 = .
2
Resolvendo a segunda equação,
1 2p 2p
cos 2𝑥 = − 2 ⇔ 2𝑥 = 3 + 2kp ou 2𝑥 = − 3 + 2kp ⇔
p p
⇔ 𝑥 = 3 + kp ou 𝑥 = − 3 + kp
𝑘p p p
Logo, {𝑆 = ou + 𝑘p ou − 3 + 𝑘p, 𝑘Î ℤ}.
2 3
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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EP 08 – 2018-2 – Equações, inequações e gráficos – seno e cosseno GABARITO Pré-Cálculo
g) Como cos 2𝑥 = cos 2 𝑥 − sen2 𝑥 = −(sen2 𝑥 −cos2 𝑥 ), temos que a equação dada
1 1
sen2 𝑥 −cos2 𝑥 = 2 é equivalente a cos 2𝑥 = − 2, portanto,
2𝜋 𝜋 𝜋
2𝑥 = ± 3 + 2𝑘𝜋 ⟹ 𝑥 = 3 + 𝑘1 𝜋 ou 𝑥 = − 3 + 𝑘2 𝜋.
Os valores de 𝑘1 , tais que os x correspondentes pertencem a [0,2π] são
0 e 1; os de 𝑘2 são 1 e 2.
π 2π 4π 5π
Portanto, S = { 3 , , , }.
3 3 3
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
h) 2sen2 𝑥 + sen 𝑥 − 1 = 0. Fazendo 𝑡 = sen 𝑥 e resolvendo a equação 2𝑡 2 + t − 1 = 0, obtemos as
1
raízes t= −1 ou 𝑡 = 2.
1 3𝜋 𝜋
Logo, sen 𝑥 = −1 ou sen 𝑥 = 2 . Portanto, 𝑥 = + 2𝑘𝜋, ou 𝑥 = 6 + 2𝑘𝜋
2
5𝜋
ou 𝑥= + 2𝑘𝜋. Escolhendo os valores de k , tais que as soluções
6
π π 5π 3π 13π 17π
pertençam a [−π, 3π], obtemos S = {− 2 , 6 , , , , }.
6 2 6 6
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
cos 2𝑥=cos2 𝑥−sen2 𝑥
2
i) cos 2𝑥−cos 𝑥 = 0 ⇔ cos2 𝑥 − sen2 𝑥 −cos 2 𝑥 = 0 ⇔ − sen2 𝑥 = 0 ⇔.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1 1
j) = 5 − 8 sen2 𝑥. Mudando a variável, fazendo 𝑡 = sen 𝑥, obtemos = 5 − 8𝑡 2 . Resolvendo
sen2 𝑥 𝑡2
1
em 𝑡 ≠ 0, = 5 − 8𝑡 2 ⇔ 1 = 5𝑡 2 − 8𝑡 4 ⇔ 8𝑡 4 − 5𝑡 2 + 1 = 0.
𝑡2
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Exercício 2: Nos exercícios de 1) a 5) resolva e marque o conjunto solução no círculo trigonométrico.
1
a) sen 𝑥 ≥ 2 , 𝑥 ∈ [0,2𝜋].
√3
b) cos 𝑥 < , 𝑥 ∈ [0,2𝜋].
2
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EP 08 – 2018-2 – Equações, inequações e gráficos – seno e cosseno GABARITO Pré-Cálculo
Resolução:
1 𝜋 5𝜋
a) A equação associada é sen 𝑥 = 2 , e as soluções no intervalo [0,2𝜋] são 𝑥 = 6 e 𝑥 = 6 .
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
√3 𝜋 11𝜋
A equação associada é cos 𝑥 = , e as soluções no intervalo [0,2𝜋] são 𝑥 = e 𝑥= .
2 6 6
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
2 cos 2 𝑥 + cos 𝑥 − 1 < 0. Fazendo a mudança de variável, 𝑡 = cos 𝑥, obtemos a inequação 2 𝑡 2 + 𝑡 −
1
1 < 0. A equação associada é 2 𝑡 2 + 𝑡 − 1 = 0, cujas soluções são 𝑡 = −1 e 𝑡 = 2.
1
Como o coeficiente de 𝑡 2 é igual a 2 > 0, o trinômio é negativo entre as raízes, ou seja, −1 < 𝑡 < 2.
1
Voltando à variável original 𝑥, temos que resolver a inequação −1 < cos 𝑥 < 2.
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Agora podemos marcar no círculo os pontos correspondentes aos valores de abscissas diferentes de −1
1
e menores que o valor (marcados em vermelho). Observamos que esses
2
pontos se situam no arco de círculo marcado em verde, sem o ponto (−1, 0),
𝜋
e correspondem aos ângulos 𝑥 que estão compreendidos entre + 2𝑘𝜋 e
3
5𝜋
+ 2𝑘𝜋 e são diferentes de 𝜋 + 2𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ.
3
𝜋 5𝜋
Portanto + 2𝑘𝜋 < 𝑥 < + 2𝑘𝜋 e 𝑥 ≠ 𝜋 + 2𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ , ou seja a
3 3
𝜋 5𝜋
solução é: 𝑆 = (3 + 2𝑘𝜋 , 𝜋 + 2𝑘𝜋) ∪ (𝜋 + 2𝑘𝜋, + 2𝑘𝜋)
3
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
cos 2𝑥=cos2 𝑥−sen2 𝑥
d) cos 2𝑥 − 6 cos 𝑥 + 5 ≥ 0 ⇔ cos2 𝑥 − sen2 𝑥 − 6 cos 𝑥 + 5 ≥ 0 ⟺
sen2 𝑥=1−cos2 𝑥
⇔ cos 2 𝑥 − (1 − cos 2 𝑥) − 6 cos 𝑥 + 5 ≥ 0 ⟺ 2cos2 𝑥 − 6 cos 𝑥 + 4 ≥ 0 .
Fazendo 𝑡 = cos 𝑥, temos 2𝑡 2 − 6𝑡 + 4 ≥ 0, resolvendo 2𝑡 2 − 6𝑡 + 4 = 0, encontramos 𝑡 = 1 ou 𝑡 =
2.
b) 𝑓(𝑥) = √1 − 2 cos 𝑥
Resolução:
1 𝜋
A equação associada é cos 𝑥 = 2 , e as soluções em [0,2𝜋] são 𝑥 = e
3
5𝜋 𝜋 5𝜋
𝑥= e na reta real são 𝑥 = 3 + 2𝑘𝜋 e 𝑥 = + 2𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ . Agora
3 3
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EP 08 – 2018-2 – Equações, inequações e gráficos – seno e cosseno GABARITO Pré-Cálculo
1
abscissas menores ou iguais ao valor (marcados em vermelho). Observamos que esses pontos se
2
situam no arco de círculo marcado em verde e correspondem aos ângulos 𝑥 que estão compreendidos
𝜋 5𝜋 𝜋 5𝜋
entre + 2𝑘𝜋 e + 2𝑘𝜋 , ou coincidem com + 2𝑘𝜋 ou com + 2𝑘𝜋.
3 3 3 3
𝜋 5𝜋 𝜋 5𝜋
Portanto 𝐷𝑜𝑚 𝑓 = {𝑥 ∈ ℝ; 3 + 2𝑘𝜋 ≤ 𝑥 ≤ + 2𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ} = [ 3 + 2𝑘𝜋, + 2𝑘𝜋] , 𝑘 ∈ ℤ.
3 3
________________________________________________________________________
Exercício 4: Esboce os gráficos das funções listadas abaixo. Use pelo menos o domínio [ 0 , 2p ] .
a) 𝑓(𝑥) = 3 sen(𝑥 − 𝜋)
b) 𝑔(𝑥) = 1 + 2 sen(4𝑥)
c) ℎ(𝑥) = −2 + 4cos(2𝑥)
d) 𝑗(𝑥) = |3 sen(𝑥 − 𝜋) |
𝑥
e) 𝑘(𝑥) = 2 − 3 cos ( 2 − 𝜋)
Resolução:
a) 𝑓(𝑥) = 3 sen(𝑥 − 𝜋)
Ao multiplicarmos a função seno por um número real, modificamos a sua amplitude.
Como o número real que multiplicado a função 𝑦 = sen 𝑥 é igual a 3 > 1, o gráfico da função seno será
ampliado verticalmente, por um fator multiplicativo 3.
O fato de subtrairmos 𝜋 da variável 𝑥, significa que o gráfico da função 𝑦 = 3 sen 𝑥 será transladado
horizontalmente, 𝜋 unidades para direita.
Um esboço do gráfico de 𝑓 é:
Também podemos ver que para qualquer
ângulo,
−1 ≤ sen(𝑥 − 𝜋) ≤ 1 ⟺ −3 ≤
3sen(𝑥 − 𝜋) ≤ 3. Isto significa que Im(𝑓) = [−3, 3].
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EP 08 – 2018-2 – Equações, inequações e gráficos – seno e cosseno GABARITO Pré-Cálculo
b) 𝑔(𝑥) = 1 + 2sen(4𝑥)
Uma possível sequência de transformações no gráfico da função seno até obter o gráfico da função 𝑓 é:
(1) (2) (3)
𝑦 = sen 𝑥 → 𝑦 = sen(4𝑥) → 𝑦 = 2sen(4𝑥) → 𝑔(𝑥) = 1 + 2sen(4𝑥)
(1) Como o número real que está multiplicando a variável 𝑥 é igual a 4 > 1, haverá uma redução
1
horizontal no gráfico da função seno, com fator multiplicativo 4.
1
Portanto, multiplicamos por o período 2p da função seno, e o período da função 𝑔 será igual a
4
1 p
× 2p = .
4 2
(2) Como o número real que está multiplicando sen(4𝑥) é igual a 2 > 1, haverá uma ampliação
vertical no gráfico de y = sen(4𝑥), com fator multiplicativo 2.
(3) O gráfico de 𝑔 será uma translação vertical do gráfico de y = 2sen(4𝑥), de 1 unidade para cima.
Um esboço desse gráfico é:
Observe que para qualquer ângulo,
−1 ≤ sen(4𝑥) ≤ 1 ⟹ −2 ≤ 2sen(4𝑥) ≤ 2 ⟹ −2 + 1 ≤ 1 + 2sen(4𝑥) ≤ 2 + 1
Logo −1 ≤ 1 + 2sen(4𝑥) ≤ 3 . Isto significa que Im(𝑔) = [−1, 3].
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EP 08 – 2018-2 – Equações, inequações e gráficos – seno e cosseno GABARITO Pré-Cálculo
c) ℎ(𝑥) = −2 + 4cos(2𝑥)
Uma possível sequência de transformações no gráfico da função cosseno até obter o gráfico da função 𝑓
(1) (2) (3)
é: 𝑦 = cos 𝑥 → 𝑦 = cos(2𝑥) → 𝑦 = 4cos(2𝑥) → ℎ(𝑥) = −2 + 4cos(2𝑥)
(1) Como o número real que está multiplicando a variável 𝑥 é igual a 2 > 1, haverá uma redução
1
horizontal no gráfico da função cosseno, com fator multiplicativo 2.
1
Portanto, multiplicamos por o período 2𝜋 da função cosseno, e o período da função ℎ será igual a
2
1
× 2p = p .
2
(2) Como o número real que está multiplicando cos(2𝑥) é igual a 4 > 1, haverá uma ampliação vertical
no gráfico de y = cos(2𝑥), com fator
multiplicativo 4.
(3) O gráfico de ℎ será uma translação vertical do gráfico de y = 4cos(2𝑥), de 2 unidades para baixo.
Um esboço desse gráfico é:
Observe que para qualquer ângulo, − 1 cos( 2 x ) 1 − 4 4 cos( 2 x ) 4
− 2 − 4 − 2 + 4 cos( 2 x ) − 2 + 4 . Logo − 6 − 2 + 4 cos ( 2 x ) 2 .
Isto significa que Im(ℎ) = [−6, 2].
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EP 08 – 2018-2 – Equações, inequações e gráficos – seno e cosseno GABARITO Pré-Cálculo
considerar o gráfico da função − f ( x ) , onde f ( x) 0 (fazemos uma reflexão com relação ao eixo
Ox , da parte do gráfico da função 𝑓(𝑥) = 3 sen(𝑥 − 𝜋), que está abaixo do eixo Ox ).
Um esboço desse gráfico é:
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
𝑥
e) 𝑘(𝑥) = 2 − 3 cos ( 2 − 𝜋)
Primeiramente vamos usar uma identidade trigonométrica para simplificar a função:
𝑥 𝑥
𝑘(𝑥) = 2 − 3 cos ( 2 − 𝜋) =
⏟ 2 + 3 cos ( 2 )
cos(𝑎−𝜋)=− cos(𝑎)
Uma possível sequência de transformações no gráfico da função cosseno até obter o gráfico da função 𝑘
(1) 𝑥 (2) 𝑥 (3) 𝑥
é: 𝑦 = cos 𝑥 → 𝑦 = cos (2) → 𝑦 = 3cos (2) → 𝑘(𝑥) = 2 + 3cos (2)
1
(1) Como o número real que está multiplicando a variável 𝑥 é igual a < 1, haverá uma ampliação
2
Portanto, multiplicamos por 2 o período 2𝜋 da função cosseno, o período da função 𝑘 será igual a
2 × 2 p = 4𝜋.
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EP 08 – 2018-2 – Equações, inequações e gráficos – seno e cosseno GABARITO Pré-Cálculo
𝑥
(2) Como o número real que está multiplicando cos (2) é igual a 3 > 1, haverá uma ampliação vertical
𝑥
no gráfico de 𝑦 = cos (2), com fator multiplicativo 3.
𝑥
(3) O gráfico de 𝑘 será uma translação vertical do gráfico de 𝑦 = 3cos (2), de 2 unidades para cima. Um
𝑥 𝑥
Observe que para qualquer ângulo, −1 ≤ cos (2) ≤ 1 ⟹ −3 ≤ 3cos (2) ≤ 3 ⟹ −3 + 2 ≤ 2 +
𝑥
3cos (2) ≤ 3 + 2 . Logo −1 ≤
𝑥
2 + 3cos (2) ≤ 5 . Isto
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EP 09 – 2018-2 – GABARITO – Tan, Sec, Cot e Csc no Círculo. Equações-Inequações-Gráfico - Pré-Cálculo
CEDERJ
Gabarito – EP 09
Pré-Cálculo
_____________________________________________________________________________________
Resolução:
11𝜋 10𝜋+𝜋 𝜋 𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
a) = = 2𝜋 + ≡ e 0< < , ou seja, é um ângulo do 1º. quadrante.
5 5 5 5 5 2 5
11𝜋 𝜋
Portanto, tan = tan 5 é positivo.
5
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Uma maneira de resolver é substituir os valores de 𝑘 e verificar se 𝜃 está no intervalo [−3𝜋, 5𝜋].
𝜋
Para 𝑘 = 0, temos 𝜃 = ∈ [−3𝜋, 5𝜋]
2
𝜋 3𝜋
Para 𝑘 = 1, temos 𝜃 = 2 + 𝜋 = ∈ [−3𝜋, 5𝜋]
2
𝜋 𝜋
Para 𝑘 = −1, temos 𝜃 = 2 − 𝜋 = − 2 ∈ [−3𝜋, 5𝜋]
𝜋 5𝜋
Para 𝑘 = 2, temos 𝜃 = 2 + 2𝜋 = ∈ [−3𝜋, 5𝜋]
2
𝜋 3𝜋
Para 𝑘 = −2, temos 𝜃 = 2 − 2𝜋 = − ∈ [−3𝜋, 5𝜋]
2
𝜋 7𝜋
Para 𝑘 = 3, temos 𝜃 = 2 + 3𝜋 = ∈ [−3𝜋, 5𝜋]
2
𝜋 5𝜋
Para 𝑘 = −3, temos 𝜃 = 2 − 3𝜋 = − ∈ [−3𝜋, 5𝜋]
2
𝜋 9𝜋
Para 𝑘 = 4, temos 𝜃 = 2 + 4𝜋 = ∈ [−3𝜋, 5𝜋]
2
𝜋 7𝜋
Para 𝑘 = −4, temos 𝜃 = 2 − 4𝜋 = − ∉ [−3𝜋, 5𝜋]
2
𝜋 11𝜋
Para 𝑘 = 5, temos 𝜃 = 2 + 5𝜋 = ∉ [−3𝜋, 5𝜋]
2
5𝜋 3𝜋 𝜋 𝜋 3𝜋 5𝜋 7𝜋 9𝜋
Portanto, a tangente não está definida em − , − , −2, , , , , .
2 2 2 2 2 2 2
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EP 09 – 2018-2 – GABARITO – Tan, Sec, Cot e Csc no Círculo. Equações-Inequações-Gráfico - Pré-Cálculo
Outra maneira:
resolver uma inequação na incógnita 𝑘 e depois substituir os valores de 𝑘.
𝜋
Sabemos que tan 𝜃 não está definida quando 𝜃 = 2 + 𝑘𝜋, 𝑘 é um inteiro.
𝜋 𝜋 𝜋 7𝜋 9𝜋 7 9
−3𝜋 ≤ + 𝑘𝜋 ≤ 5𝜋 ⟺ −3𝜋 − 2 ≤ 𝑘𝜋 ≤ 5𝜋 − 2 ⟺ − ≤ 𝑘𝜋 ≤ ⟺ − 2 ≤ 𝑘 ≤ 2.
2 2 2
Como 𝑘 é número inteiro, concluímos que os valores possíveis de 𝑘 são: −3, −2, −1, 0, 1, 2, 3, 4.
𝜋 5𝜋 𝜋 3𝜋
Logo os correspondentes valores de 𝜃 são: − 3𝜋 = − ; − 2𝜋 = − ;
2 2 2 2
𝜋 𝜋 𝜋 𝜋 3𝜋 𝜋 5𝜋 𝜋 7𝜋 𝜋 9𝜋
−𝜋 = −2 ; ; +𝜋 = ; + 2𝜋 = ; + 3𝜋 = ; + 4𝜋 = .
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
5𝜋 3𝜋 𝜋 𝜋 3𝜋 5𝜋 7𝜋 9𝜋
Portanto, a tangente não está definida em − , − , −2, , , , , .
2 2 2 2 2 2 2
Resolução:
25
Pela identidade trigonométrica fundamental, sen2 𝑥 + cos2 𝑥 = 1, temos que sen 𝑥 = ± √1 − 36 =
_____________________________________________________________________________________
Resolução:
1 1
sec2 𝑥 cos2 𝑥 cos2 𝑥
a) = cos2 𝑥+sen2 𝑥
= 1 =1
1+tan2 𝑥
cos2 𝑥 cos2 𝑥
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
sen4 𝑥−cos4 𝑥 (sen2 𝑥−cos2 𝑥)(sen2 𝑥+cos2 𝑥) (sen2 𝑥−cos2 𝑥).1 1−cos2 𝑥−cos2 𝑥 1−2cos2 𝑥
b) = = = = 1−√2 cos x =
1−√2 cos 𝑥 1−√2 cos 𝑥 1−√2 cos 𝑥 1−√2 cos 𝑥
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√5
Exercício 5 Dado cos 𝑥 = e tan 𝑥 > 0, calcule 𝑦 = tan2 𝑥 + 2sen 𝑥.
3
Resolução:
Observe que 𝑥 é um ângulo do 1º quadrante, pois cos 𝑥 > 0 e tan 𝑥 > 0. Assim, pela identidade
5 2
trigonométrica fundamental, sen2 𝑥 + cos 2 𝑥 = 1, temos que sen 𝑥 = √1 − 9 = 3 e
2
sen 𝑥 3 2 3 2
consequentemente, tan 𝑥 = = √5
= × = .
cos 𝑥 3 √5 √5
3
4 2 32
Portanto, 𝑦 = tan2 𝑥 + 2sen 𝑥 = 5 + 2. 3 = 15.
_____________________________________________________________________________________
Resolução:
cos 𝑥 1
cot 𝑥+csc 𝑥 + cos 𝑥 +1 cos 𝑥+1 1+cos 𝑥 1
sen 𝑥 sen 𝑥
a) = = = 1−cos2𝑥 = (1+cos 𝑥)(1−cos 𝑥) = .
sen 𝑥 sen 𝑥 sen2 𝑥 1−cos 𝑥
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
cos2 𝑥− sen2 𝑥 (cos 𝑥−sen 𝑥)(cos 𝑥+sen 𝑥) cos 𝑥+sen 𝑥
b) = = = 1 + tan 𝑥.
cos2 𝑥−sen 𝑥 cos 𝑥 cos 𝑥(cos 𝑥−sen 𝑥) cos 𝑥
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
𝜋 𝜋
cos( − 𝑥) sen( − 𝑥)cos(𝜋+𝑥) sen 𝑥 cos 𝑥(− cos 𝑥)
2 2
c) 𝜋 = = cot 𝑥.
sen(𝜋 − 𝑥) cos(𝑥 − 2𝜋)cos( + 𝑥) sen 𝑥 cos 𝑥(−𝑠𝑒𝑛𝑥)
2
_____________________________________________________________________________________
Resolução:
sen(𝛼+𝛽) sen 𝛼 cos 𝛽+sen 𝛽 cos 𝛼 tan 𝛼+tan 𝛽
a) tan(𝛼 + 𝛽) = = cos 𝛼 cos 𝛽−sen 𝛼 sen 𝛽 = 1−tan 𝛼 tan 𝛽, onde a última igualdade foi obtida
cos(𝛼+𝛽)
𝜋 𝜋
Exercício 10 Se 𝑥 ∈ [12 , 6 ], encontrar o intervalo de variação de 𝑓(𝑥) = 2 + √3 tan(2𝑥).
Resolução:
𝜋 𝜋 𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
𝑥 ∈ [12 , 6 ] ⟹ ≤𝑥≤ ⟹ ≤ 2𝑥 ≤ 3 .
12 6 6
𝜋 𝜋
Mudando a variável, fazendo 𝜃 = 2𝑥, temos que ≤ 𝜃 ≤ 3.
6
3 ≤ 2 + √3 tan 2𝑥 ≤ 5.
Portanto 𝑓(𝑥) = 2 + √3 tan(2𝑥) ∈ [3, 5].
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c) √3 |cot 2𝑥| = 1 em ℝ.
d) 2csc 2 𝑥 = 9 − 4 sen2 𝑥, em [0,2π].
Solução:
a) Observando no círculo trigonométrico, na figura ao lado, temos que
𝜋
𝑥 = − 4 é um ângulo do 4º. quadrante tal que tan(𝑥) = −1.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
onde 𝑘 é um inteiro.
3𝜋
Para determinar os valores de 𝑘 para os quais + 𝑘𝜋 ∈ [𝜋, 5𝜋], precisamos resolver a inequação:
4
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3𝜋 3𝜋 3𝜋 𝜋 17𝜋 1 17
𝜋≤ + 𝑘𝜋 ≤ 5𝜋 ⟺ 𝜋− ≤ 𝑘𝜋 ≤ 5𝜋 − ⟺ ≤ 𝑘𝜋 ≤ ⟺ ≤𝑘≤
4 4 4 4 4 4 4
𝑘 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑜
⇒ 1 ≤ 𝑘 ≤ 4.
3𝜋 3𝜋 3𝜋 3𝜋 7𝜋 11𝜋 15𝜋 19𝜋
Logo a solução é: 𝑆 = { 4 + 𝜋, + 2𝜋, + 3𝜋, + 4𝜋} = { 4 , , , }.
4 4 4 4 4 4
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
2 3𝜋
b) sec 𝑥 = em [ 2 , 2𝜋]
√3
1 𝜋
sec 𝑥= , 𝑥≠ +𝑘𝜋
2 cos 𝑥 2 1 2 √3
sec 𝑥 = ⇔ = ⟺ cos 𝑥 =
√3 cos 𝑥 √3 2
𝜋 𝜋 11𝜋
Observando no círculo trigonométrico, na figura ao lado, temos que 𝑥 = ou 𝑥 = 2𝜋 − = são os
6 6 6
√3
ângulos do 1º e 4º. quadrantes para os quais cos 𝑥 = .
2
3𝜋 11𝜋
Como foi pedido 𝑥 ∈ [ 2 , 2𝜋], a única solução é 𝑥 = .
6
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1 𝜋
cot 2𝑥= , 2𝑥≠𝑘𝜋, 2𝑥≠ +𝑘𝜋
1 tan 2𝑥 2 1 1
c) √3 |cot 2𝑥| = 1 ⟺ |cot 2𝑥| = ⇔ |tan 2𝑥| = ⟺ |tan 2𝑥| = √3 .
√3 √3
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−(−9)±√(−9)2 −4(4)(2)
2 = 9y − 4y 2 ⟺ 4y 2 − 9y + 2 = 0 ⟺ 𝑦= 2∙4
1
Voltando à variável original 𝑥, temos que sen2 𝑥 = 4 ou sen2 𝑥 = 2. Resolvendo cada equação:
sen2 𝑥 = 2 não tem solução pois sabemos que – 1 ≤ sen 𝑥 ≤ 1, logo 0 ≤ sen2 𝑥 ≤ 1.
1 1 1
sen2 𝑥 = 4 ⟺ sen 𝑥 = 2 ou sen 𝑥 = − 2.
1 7𝜋 11𝜋
sen 𝑥 = − 2 ⟺ 𝑥 = 𝑜𝑢 𝑥=
6 6
𝜋 5𝜋 7𝜋 11𝜋
Portanto, obtemos 𝑆 = { 6 , , , }.
6 6 6
__________________________________________________________________________________
Solução:
1
a) Temos duas restrições para o domínio de 𝑓(𝑥) = 𝑥 :
1−tan
2
𝜋 𝑥 𝜋
I) A tangente está definida em ℝ − { 2 + 𝑘 𝜋, 𝑘 ∈ ℤ}, logo, devemos ter; ≠ 2 + 𝑘 𝜋, 𝑘 ∈ ℤ.
2
𝑥
II) O denominador deve ser não nulo, logo devemos ter: 1 − tan (2) ≠ 0.
𝑥 𝑥 𝜋
Resolvendo a equação associada, tan (2) = 1 ⟺ = 4 + 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ.
2
𝜋
Para explicitar a variável 𝑥 podemos multiplicar tudo por 2 𝑥 = 2 + 2𝑘 𝜋, 𝑘 ∈ ℤ.
𝜋
Logo a solução dessa restrição é 𝑆𝐼𝐼 = {𝑥 ∈ ℝ; 𝑥 ≠ 2 + 2𝑘 𝜋, 𝑘 ∈ ℤ }.
Portanto:
𝜋
𝐷𝑜𝑚(𝑓) = 𝑆𝐼 ∩ 𝑆𝐼𝐼 = {𝑥 ∈ ℝ; 𝑥 ≠ 𝜋 + 2𝑘 𝜋 𝑒 𝑥 ≠ 2 + 2𝑘 𝜋, 𝑘 ∈ ℤ }
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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1 1 √2 √2 √2
⟺ √cos2 𝑥 ≥ √2 ⟺ |cos 𝑥| ≥ = ⟺ cos 𝑥 ≥ 𝑜𝑢 cos 𝑥 ≤ −
√2 2 2 2
√2 √2
As equações associadas são: cos 𝑥 = ou cos 𝑥 = − , resolvendo-as no intervalo [0, 2𝜋],
2 2
√2 𝜋 7𝜋
cos 𝑥 = ⟺ 𝑥= 𝑜𝑢 𝑥 = .
2 4 4
√2 3𝜋 5𝜋
cos 𝑥 = − ⟺ 𝑥= 𝑜𝑢 𝑥 = .
2 4 4
Para escrever as soluções na forma de intervalos precisamos prestar muita atenção se estamos
escrevendo intervalos de forma que o extremo esquerdo seja menor que o extremo direito, por exemplo,
√𝟐 𝟕𝝅 𝝅 𝟕𝝅 𝝅
para 𝐜𝐨𝐬 𝒙 > 𝟐
NÃO É CORRETO escrever 𝟒
<𝑥< 𝟒
𝒐𝒖 𝒙 ∈ [ 𝟒 , 𝟒 ] , o correto é considerar o
𝟕𝝅 𝝅
ângulo do extremo esquerdo como o maior ângulo congruente com , que é menor do que 𝟒 , isto é, o
𝟒
𝟕𝝅 𝝅 𝟕𝝅
ângulo − 𝟐𝝅 = − ≡ .
𝟒 𝟒 𝟒
1 𝜋 𝜋
Assim, podemos concluir que as soluções da inequação cos2 𝑥 ≥ 2 estão em um dos intervalos [− 4 , 4 ]
3𝜋 5𝜋
ou [4 , ] ou qualquer outro intervalo congruente com um desses intervalos.
4
𝜋 𝜋 3𝜋 5𝜋
Portanto a solução da restrição (II) é 𝑆𝐼𝐼 = [− 4 + 2𝑘𝜋, 4 + 2𝑘𝜋] ∪ [ 4 + 2𝑘𝜋, + 2𝑘𝜋], 𝑘 é um inteiro.
4
𝜋 𝜋 𝜋 3𝜋 5𝜋
𝐷𝑜𝑚 (𝑔) = {𝑥 ∈ ℝ; 𝑥 ≠ 2 + 𝑘 𝜋, 𝑥 ∈ [− 4 + 2𝑘𝜋, 4 + 2𝑘𝜋] ∪ [ 4 + 2𝑘𝜋, + 2𝑘𝜋] , 𝑘 ∈ ℤ}
4
𝜋 𝜋 𝜋 𝜋 3𝜋 5𝜋
Como + 𝑘𝜋 ∉ [− 4 + 2𝑘𝜋, 4 + 2𝑘𝜋] e + 𝑘 𝜋 ∉ [ 4 + 2𝑘𝜋, + 2𝑘𝜋]
2 2 4
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𝜋 𝜋 3𝜋 5𝜋
𝐷𝑜𝑚 (𝑔) = [− 4 + 2𝑘𝜋, 4 + 2𝑘𝜋] ∪ [ 4 + 2𝑘𝜋, + 2𝑘𝜋] 𝑘∈ℤ
4
__________________________________________________________________________________
4 sen 𝑥
c) 𝑝(𝑥) = 1−cos 𝑥 − 4 cot 𝑥 𝐼 = [0,3𝜋]
Sugestão: para simplificar, multiplique por (1 + cos 𝑥) tanto o numerador quanto o denominador da fração
contida na expressão de 𝑝(𝑥).
Solução:
1
a) 𝑓(𝑥) = 2 + tan(𝑥) − cot(𝜋−𝑥) 𝐼 = [−3𝜋, 3𝜋].
1
cot(x)é ímpar, cot(−𝑥)=−cot 𝑥 tan(𝑥)=
1 cot 𝑥
⇒ 𝑓(𝑥) = 2 + tan(𝑥) + cot(𝑥) ⇒ 𝑓(𝑥) = 2 + tan(𝑥) + tan(𝑥).
1
(ii) O domínio de 𝑓(𝑥) = 2 + tan(𝑥) − cot(𝜋−𝑥) tem três restrições:
𝜋
I) A função tan(𝑥) está definida para 𝑥 ≠ 2 + 𝑘𝜋, 𝑘 é um inteiro.
𝜋
Logo a solução da restrição (I) é 𝑆𝐼 = {𝑥 ∈ ℝ; 𝑥 ≠ 2 + 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ}
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𝜋 − 𝑥 ≠ 𝑘𝜋 ⟺ −𝑥 ≠ −𝜋 + 𝑘𝜋 ⟺ 𝑥 ≠ 𝜋 − 𝑘𝜋 ⟺ 𝑥 ≠ (1 − 𝑘)𝜋
Observe que:
{𝜋} ∪ {0, −𝜋, −2𝜋, −3𝜋, ⋯ } ∪ {2𝜋, 3𝜋, 4𝜋, 5𝜋, ⋯ } = {𝑥 ∈ ℝ; 𝑥 = 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ}.
𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
𝜋 − 𝑥 = 2 + 𝑘𝜋 ⟺ −𝑥 = −𝜋 + 2 + 𝑘𝜋 ⟺ −𝑥 = − 2 + 𝑘𝜋 ⟺ 𝑥 = 2 − 𝑘𝜋.
𝜋 𝜋
Mas, {𝑥 ∈ ℝ; 𝑥 = 2 − 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ} = {𝑥 ∈ ℝ; 𝑥 = 2 + 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ}
𝜋
Logo a solução da restrição (III) é 𝑆𝐼𝐼𝐼 = {𝑥 ∈ ℝ; 𝑥 ≠ 2 + 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ}
𝜋
𝐷𝑜𝑚(𝑓) = {𝑥 ∈ [−3𝜋, 3𝜋]; 𝑥 ≠ 2 + 𝑘𝜋 𝑒 𝑥 ≠ 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ} =
5𝜋 3𝜋 𝜋 𝜋 3𝜋 5𝜋
[−3𝜋, 3𝜋] − {−3𝜋, − , −2𝜋, − , −𝜋, − 2 , 0, , 𝜋, , 2𝜋, , 3𝜋},
2 2 2 2 2
5𝜋 5𝜋 3𝜋 3𝜋 𝜋
𝐷𝑜𝑚(𝑓) = (−3𝜋, − ) ∪ (− , −2𝜋) ∪ (−2𝜋, − ) ∪ (− , −𝜋) ∪ (−𝜋, − 2 ) ∪
2 2 2 2
𝜋 𝜋 𝜋 3𝜋 3𝜋 5𝜋 5𝜋
(− 2 , 0) ∪ (0, 2 ) ∪ (2 , 𝜋) ∪ (𝜋, ) ∪ ( 2 , 2𝜋) ∪ (2𝜋, ) ∪ ( 2 , 3𝜋)
2 2
(1) (2)
(iii) y = tan 𝑥 → y = 2 tan 𝑥 → 𝑦 = 𝑓(𝑥) = 2 + 2 tan(𝑥)
(1) Como 2 > 0, alongamento vertical do gráfico de y = tan 𝑥, por um fator multiplicativo 2.
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(iv)
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
𝜋
b) 𝑔(𝑥) = 3sec (𝑥 + 5 ) 𝐼 = [0,4𝜋].
𝜋 𝜋 𝜋 𝜋 3𝜋
Logo, 𝑥 + 5 ≠ 2 + 𝑘𝜋 ⟺ 𝑥 ≠ 2 − 5 + 𝑘𝜋 ⟺ 𝑥 ≠ + 𝑘𝜋.
10
(1) (2) 𝜋
(iii) 𝑦 = sec 𝑥 → 𝑦 = 3 sec 𝑥 → y = 3 sec (𝑥 + 5 )
(1) Como 3 > 0, alongamento vertical do gráfico de 𝑦 = sec 𝑥, por um fator multiplicativo 3.
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𝜋
(2) Translação horizontal do gráfico de 𝑦 = 3 sec 𝑥, de unidades para esquerda.
5
(iv)
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
4 sen 𝑥
c) 𝑝(𝑥) = 1−cos 𝑥 − 4 cot 𝑥 𝐼 = [0,3𝜋]
4 sen 𝑥 (4 sen 𝑥)(1+cos 𝑥) 4 cos 𝑥 (4 sen 𝑥)(1+cos 𝑥) 4 cos 𝑥 (4 sen 𝑥)(1+cos 𝑥) 4 cos 𝑥
(i) − 4 cot 𝑥 = (1−cos 𝑥)(1+cos 𝑥) − = − = − =
1−cos 𝑥 sen 𝑥 (1−cos2 𝑥) sen 𝑥 sen2 𝑥 sen 𝑥
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(1) Como 4 > 0, alongamento vertical do gráfico de 𝑦 = csc 𝑥, por um fator multiplicativo 4.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
d) 𝑞(𝑥) = 4 − | cot 2𝑥 | 𝐼 = [0,2𝜋]
𝜋 𝜋 3𝜋 3𝜋
𝐷𝑜𝑚(𝑞) = (0, 2 ) ∪ (2 , 𝜋) ∪ (𝜋, ) ∪ ( 2 , 2𝜋)
2
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1
(1) Como 2 > 0, redução horizontal do gráfico de 𝑦 = cot 𝑥 com fator multiplicativo .
2
1
Note que o período da cotangente, que é igual a 𝜋 também será multiplicado pelo fator 2 , logo o período
𝜋
da função 𝑦 = cot 2𝑥 será 2 .
(2) Reflexão no eixo 𝑥, da parte negativa do gráfico de 𝑦 = cot(2𝑥). Note que nesse caso o período não
se altera.
(3) Reflexão no eixo 𝑥, do gráfico de 𝑦 = |cot(2𝑥)|. Note que nesse caso o período não se altera.
(4) Translação vertical do gráfico de 𝑦 = −|cot(2𝑥)| de 4 unidades para cima. Note que
nesse caso o período não se altera.
Pela observações sobre o período em cada transformação, concluímos que o período da função 𝑞(𝑥) =
𝜋
4 − | cot 2𝑥 | será igual ao período de 𝑦 = cot 2𝑥, que é igual a 2 .
Além disso, foi pedido que o domínio da função 𝑞(𝑥) deverá estar contido em 𝐼 = [0,2𝜋], ou seja, 0 ≤
𝑥 ≤ 2𝜋, onde 𝑥 é a variável do domínio de 𝑞. Qual será o intervalo da função inicial 𝑦 = cot 𝑥, para
atender essa exigência do domínio de q?
Como a variável do domínio só será alterada na 1ª. transformação, basta analisar essa transformação.
Vamos denominar a função inicial, 𝑦 = 𝑓(𝑥) = cot 𝑥 e a função transformada 𝑦 = 𝑔(𝑥) = cot 2𝑥 , nesse
caso, 𝑔(𝑥) = cot 2𝑥 = 𝑓(2𝑥) .
O domínio de 𝑔 é igual ao domínio de 𝑞 e deverá estar contido em 𝐼 = [0,2𝜋], ou seja, 0 ≤ 𝑥 ≤ 2𝜋,
onde 𝑥 é a variável do domínio de 𝑔 e do domínio de 𝑞.
Então, fazendo uma mudança de variável, 𝑧 = 2𝑥, temos que 𝑔(𝑥) = cot 2𝑥 = 𝑓(𝑧) e o domínio da
função inicial 𝑦 = 𝑓(𝑧) = cot 𝑧, deverá estará contido em 𝐼 = [0,4𝜋], já que 0 ≤ 𝑥 ≤ 2𝜋 ⟹ 0 ≤
2𝑥 ≤ 4𝜋 ⟹ 0 ≤ 𝑧 ≤ 4𝜋.
Agora, se substituirmos o nome da variável da função inicial, trocando 𝑧 por 𝑥, podemos responder:
o intervalo da função inicial 𝑦 = 𝑓(𝑥) = cot 𝑥, será 𝐼 = [0,4𝜋],
(iv)
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𝜋
−1 + tan 𝑥 se 0 ≤ 𝑥 < 2
e) 𝑟(𝑥) = { 𝜋 𝐼 = [0, 𝜋]
1 − tan 𝑥 se <𝑥≤𝜋
2
𝜋 (1)
(iii) Para 0 ≤ 𝑥 < 2 : temos 𝑦 = tan 𝑥 → 𝑦 = −1 + tan 𝑥
𝜋 (1) (2)
Para 2 < 𝑥 ≤ 𝜋, temos 𝑦 = tan 𝑥 → 𝑦 = − tan 𝑥 → 𝑦 = 1 − tan 𝑥
(iv)
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Gráfico de 𝑦 = 𝑟(𝑥):
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Resolução:
2𝑥 26 −3 2𝑥 23 2 𝑥 2 3
= 3.3 ⟺ = 3 ⟺ ( ) = ( ) ⟺ 𝑥=3
3𝑥 2 3𝑥 3 3 3
Como sabemos que 2𝑥 + 2−𝑥 = 10 , vamos elevar a soma 2𝑥 + 2−𝑥 ao quadrado, pois faremos
aparecer a soma (2𝑥 )2 + (2−𝑥 )2. Então,
Resolução:
2
1 𝑥 −4 2 −4 2 +4 𝑏𝑎𝑠𝑒 >1 ,𝑒𝑥𝑝𝑜𝑛𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒
a) (2) >8 ⟺ (2−1 )𝑥 > 23 ⟺ 2−𝑥 > 23 ⇔
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b) 22𝑥 − 6. 2𝑥 + 8 < 0
22𝑥 − 6. 2𝑥 + 8 < 0 ⟺ (2𝑥 )2 − 6. 2𝑥 + 8 < 0 .
Fazendo a substituição 𝑦 = 2𝑥 , obtemos: 𝑦 2 − 6𝑦 + 8 < 0 .
Resolvendo a equação associada 𝑦 2 − 6𝑦 + 8 = 0 :
Resolução:
a) ln(2𝑥 − 1) = 3
Para que o ln possa ser calculado é preciso que 2𝑥 − 1 > 0.
1
Mas, 2𝑥 − 1 > 0 ⟺ 2𝑥 > 1 ⇒ 𝑥 > 2 .
Resolvendo a equação:
𝑒 ln 𝑦 = 𝑦 , 𝑦 > 0 1 + 𝑒3
ln(2𝑥 − 1) = 3 ⟺ 𝑒 ln(2𝑥−1) = 𝑒 3 ⇒ 2𝑥 − 1 = 𝑒 3 ⟺ 𝑥 =
2
1+ 𝑒 3 1 1+𝑒 3 1
É preciso saber se, > . Mas, 𝑒 3 > 0 ⇒ 1 + 𝑒 3 > 1 ⇒ > .
2 2 2 2
𝟏+𝒆𝟑
O conjunto solução é 𝑺 = { 𝟐 }.
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b) ln(ln(𝑥)) = 1
Para que ln(ln(𝑥)) possa ser calculado é preciso que : 𝑥 > 0 𝑒 ln(𝑥) > 0 .
Então,
𝑥 > 0 𝑒 ln(𝑥) > 0 ⟺ 𝑥>0 𝑒 𝑥>1 ⟺ 𝑥>1
Resolvendo a equação:
𝑒 ln 𝑧 = 𝑧 , 𝑧 > 0
ln(ln(𝑥)) 1
ln(ln(𝑥)) = 1 ⟺ 𝑒 = 𝑒 ⇔ ln(𝑥) = 𝑒 ⟺ 𝑒 ln(𝑥) = 𝑒 𝑒
𝑒 ln 𝑥 = 𝑥 , 𝑥 > 0
⇔ 𝑥 = 𝑒𝑒 .
Como 𝑒 𝑒 > 1 então o conjunto solução é 𝑺 = { 𝑒 𝑒 }.
Vamos testar 𝒙 = 𝑒 𝑒 na equação:
ln(ln(𝑒 𝑒 )) = ln(𝑒 ∙ ln(𝑒)) = (ln(𝑒 ∙ 1)) = ln(𝑒) = 1.
Atenção: já que observamos que 𝑒 𝑒 > 1 , não era preciso fazer esse teste. Foi apenas para fazer
mais uma atividade com ln.
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c) ln(𝑥) + ln(𝑥 − 1) = 1
Para que ln(𝑥 − 1) possa ser calculado é preciso que: 𝑥 − 1 > 0 , ou seja, que: 𝑥 > 1.
Logo, para que ln(𝑥) + ln(𝑥 − 1) possa ser calculado é preciso que 𝑥 > 0 𝑒 𝑥 > 1 , ou seja, é
preciso que 𝑥 > 1 .
Resolvendo a equação:
𝑝𝑟𝑜𝑝𝑟𝑖𝑒𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 ln
ln(𝑥) + ln(𝑥 − 1) = 1 ⇒ ln(𝑥(𝑥 − 1)) = 1 ⟺ 𝑒 ln(𝑥(𝑥−1)) = 𝑒 1
𝑒 ln 𝑧 = 𝑧 , 𝑧 > 0
⇔ 𝑥(𝑥 − 1) = 𝑒 ⟺ 𝑥2 − 𝑥 − 𝑒 = 0 .
Resolvendo a equação 𝑥 2 − 𝑥 − 𝑒 = 0:
1−√1+4𝑒 1+√1+4𝑒
É preciso saber se > 1 e se > 1.
2 2
Temos que:
1+√1+4𝑒 2
▪ > 1 ⇔ 1 + √1 + 4𝑒 > 2 ⇔ √1 + 4𝑒 > 1 ⇔ (√1 + 4𝑒) > 12 ⇔
2
1 + 4𝑒 > 1 ⇔ 4𝑒 > 0 .
Como a desigualdade 4𝑒 > 0 é verdadeira , então pelas equivalências, a desigualdade
1+√1+4𝑒 1+√1+4𝑒
> 1 é verdadeira e 𝑥 = é solução da equação dada.
2 2
1−√1+4𝑒
▪ > 1 ⇔ 1 − √1 + 4𝑒 > 2 ⇔ −√1 + 4𝑒 > 1
2
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Resolução:
𝑥
a) Seja 𝑓(𝑥) = 𝑒 2𝑥2−5𝑥+3 . Como a função exponencial está definida para todos os números reais,
o domínio da função 𝑓 depende apenas do expoente. Como o expoente é uma função racional, a
única exigência é que o denominador seja diferente de zero.
𝐷𝑜𝑚(𝑓) = {𝑥 ∈ ℝ ∶ 2𝑥 2 − 5𝑥 + 3 ≠ 0}.
3
Mas, 2𝑥 2 − 5𝑥 + 3 = 0 ⟺ 𝑥=2 𝑜𝑢 𝑥 = 1
3
Assim, 𝐷𝑜𝑚(𝑓) = ℝ − {1, 2}.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) Seja 𝑔(𝑥) = ln(𝑥 2 − 4). Como a função logaritmo está definida para os números positivos
então,
𝐷𝑜𝑚(𝑔) = {𝑥 ∈ ℝ ∶ 𝑥 2 − 4 > 0}.
Mas,
Para que ln(𝑥 − 1) possa ser calculado é preciso que 𝑥 − 1 > 0. Como ln(𝑥 − 1) está no
denominador, é preciso também, que ln(𝑥 − 1) ≠ 0.
Mas,
ln(𝑥 − 1) = 0 ⟺ 𝑥−1=1 ⟺ 𝑥 = 2.
Portanto,
𝐷𝑜𝑚(ℎ) = {𝑥 ∈ ℝ ∶ 𝑥 − 1 > 0 𝑒 𝑥 ≠ 2} = {𝑥 ∈ ℝ ∶ 𝑥 > 1 𝑒 𝑥 ≠ 2} = (1, 2) ∪ (2, ∞).
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1
d) Seja. 𝑗(𝑥) = ln(𝑥)−1.
Para que o ln 𝑥 possa ser calculado é preciso que 𝑥 > 0. Como ln(𝑥) − 1 está no denominador, é
preciso também, que ln(𝑥) − 1 ≠ 0.
Mas, ln(𝑥) − 1 = 0 ⟺ ln(𝑥) = 1 ⟺ 𝑥 = 𝑒.
Portanto,
𝐷𝑜𝑚(𝑗) = {𝑥 ∈ ℝ ∶ 𝑥 > 0 𝑒 𝑥 ≠ 𝑒} = (0, 𝑒) ∪ (𝑒, ∞).
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e) Seja 𝑘(𝑥) = 𝑒 √2−3𝑥 . Como a função exponencial está definida para todos os números reais, o
domínio da função 𝑘 depende apenas do expoente. Como o expoente é uma raiz quadrada, é preciso
que o radicando seja maior ou igual a zero.
Assim,
2 2
𝐷𝑜𝑚(𝑘) = {𝑥 ∈ ℝ ∶ 2 − 3𝑥 ≥ 0} = {𝑥 ∈ ℝ ∶ 𝑥 ≤ 3} = (−∞, 3].
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
f ) Seja 𝑙(𝑥) = ln(5 − |𝑥|).
Mas,
1 − 𝑒𝑥 = 0 ⟺ 1 = 𝑒𝑥 ⟺ 𝑥 = 0.
Portanto,
𝐷𝑜𝑚(𝑛) = {𝑥 ∈ ℝ ∶ 𝑥 ≠ 0} = (−∞, 0) ∪ (0, ∞).
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
2𝑥+1 2𝑥+1
i) Seja 𝑔(𝑥) = ln ( 𝑥−2 ). Para que o ln ( 𝑥−2 ) possa ser calculado é preciso que
2𝑥+1
>0 e 𝑥 − 2 ≠ 0.
𝑥−2
2𝑥+1
Analisando o sinal da fração e lembrando que 𝑥 ≠ 2, temos:
𝑥−2
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1 1 1
−∞ < 𝑥 < − 2 𝑥 = −2 −2 < 𝑥 < 2 𝑥=2 2 < 𝑥 < +∞
2𝑥 + 1 −−−− 0 ++++ + ++++
𝑥−2 −−−− − −−−− 0 ++++
2𝑥+1
𝑥−2
++++ 0 −−−− 𝑛𝑑 ++++
2𝑥+1
> 0 //////////////// 𝑛𝑑 ////////////////
𝑥−2
Assim,
2𝑥+1 1
>0 ⟺ 𝑥 ∈ (−∞, − 2) ∪ (2, ∞).
𝑥−2
1
Portanto o 𝐷𝑜𝑚(𝑔) = (−∞, − 2) ∪ (2, ∞).
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
√|𝑥|−3
( 2 )
j) Seja ℎ(𝑥) = 𝑒 𝑥 −16 . Como a função exponencial está definida para todos os números reais, o
domínio da função ℎ depende apenas do expoente. Como o expoente é um quociente e no
numerador temos uma raiz quadrada, é preciso que o radicando seja maior ou igual a zero e que o
denominador não se anule.
Assim,
𝐷𝑜𝑚(ℎ) = {𝑥 ∈ ℝ ∶ |𝑥| − 3 ≥ 0 𝑒 𝑥 2 − 16 ≠ 0}
Mas,
|𝑥| − 3 ≥ 0 ⟺ |𝑥| ≥ 3 ⟺ 𝑥 ≤ −3 𝑜𝑢 𝑥≥3 e,
𝑥 2 − 16 ≠ 0 ⟺ 𝑥 2 ≠ 16 ⟺ 𝑥 ≠ −4 𝑒 𝑥 ≠ 4.
Assim, 𝐷𝑜𝑚(ℎ) = (−∞, −4) ∪ (−4, −3] ∪ [3, 4) ∪ (4, ∞).
___________________________________________________________________________________
2𝑥+1
a) ln(1 − 𝑥) < 3 b) ln(𝑥 2 − 4) > 1 c) ln ( 𝑥−2 ) < 0 d) log 2 (𝑥) < log 𝑥 2
Resolução:
a) ln(1 − 𝑥) < 3
Para que ln(1 − 𝑥) possa ser calculado é preciso que 1 − 𝑥 > 0 , ou seja que 𝑥 < 1.
𝑦=𝑒 𝑥 é 𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒 ln 𝑧 = 𝑧 , 𝑧 > 0
ln(1 − 𝑥) < 3 ⇔ 𝑒 ln(1−𝑥) < 𝑒 3 ⇔ 1 − 𝑥 < 𝑒3 ⟺ 𝑥 > 1 − 𝑒3 .
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b) ln(𝑥 2 − 4) > 1
Para que ln(𝑥 2 − 4) possa ser calculado é preciso que 𝑥 2 − 4 > 0. O item b) do Exercício 4 calculou o
domínio da função 𝑔(𝑥) = ln(𝑥 2 − 4) e concluiu que 𝑥 ∈ (−∞ , −2) ∪ (2 , +∞).
𝑥+3
Temos que fazer a tabela de sinais da fração .
𝑥−2
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Para que log 𝑥 2 possa ser calculado é preciso que a base 𝑥 , seja positiva e diferente de 1, isto é,
𝑥 > 0 𝑒 𝑥 ≠ 1. Portanto, essa inequação pode ser resolvida para 𝑥 > 0 𝑒 𝑥 ≠ 1 .
Vamos trabalhar na mesma base e para isso vamos escrever o lado direito da inequação na base 2 .
log 2 1
Temos que log 𝑥 2 = log2 𝑥 = log 𝑥.
2 2
Note acima que log 2 (𝑥) ≠ 0, pois 𝑥 ≠ 1 e lembre que log 𝑎 (𝑎) = 1 , donde log 2 (2) = 1 .
Assim,
1 1 (log2 (𝑥))2 −1
log 2 (𝑥) < log 𝑥 2 ⟺ log 2 (𝑥) < log ⟺ log 2 (𝑥) − log <0 ⟺ < 0.
2 (𝑥) 2 (𝑥) log2(𝑥)
Para facilitar o estudo dessa inequação, vamos fazer uma mudança de variável. Vamos fazer
log 2 (𝑥) = 𝑡. Lembre que log 2 (𝑥) ≠ 0, logo 𝑡 ≠ 0 . Temos que resolver a seguinte inequação:
𝑡2 − 1
<0.
𝑡
𝑡 2 −1
A tabela de sinais da fração é:
𝑡
−∞ < 𝑡 < −1 𝑡 = −1 −1 < 𝑡 < 0 𝑡=0 0<𝑡<1 𝑡=1 1 < 𝑡 < +∞
𝑡2 − 1 + + + + + 0 − − − − − − − − − − 0 + + + + +
𝑡 − − − − − − − − − − − 0 + + ++ + ++ + ++
𝑡2 − 1
− − − − − 0 + + + + + 𝑛𝑑 − − − − 0 + + + + +
𝑡
𝑡 2 −1
Portanto, <0 ⇔ 𝑡 < −1 𝑜𝑢 0 < 𝑡 < 1
𝑡
(log2 (𝑥))2 −1
Logo, <0 ⇔ log 2 (𝑥) < −1 𝑜𝑢 0 < log 2 (𝑥) < 1
log2 (𝑥)
Vamos resolver cada inequação separadamente, lembrando que 𝑦 = 2𝑥 é uma função crescente,
pois a base 2 > 1 .
𝑦=𝑎𝑥 é 𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒, 𝑠𝑒 𝑎>1 𝑎log𝑎 (𝑥) =𝑥 , 𝑎>0 𝑎≠1
▪ log 2 (𝑥) < −1 ⇔ 2log2(𝑥) < 2−1 ⇔
1
𝑥 < 2−1 ⟺ 𝑥 < . Como para a inequação ser resolvida é preciso que 𝑥 > 0 𝑒 𝑥 ≠ 1, então
2
1
log 2 (𝑥) < −1 ⟺ 0<𝑥< .
2
𝑦=𝑎𝑥 é 𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒, 𝑠𝑒 𝑎>1 𝑎log𝑎(𝑥) =𝑥 , 𝑎>0 𝑎≠1
▪ 0 < log 2 (𝑥) < 1 ⇔ 20 < 2𝑙𝑜𝑔2 (𝑥) < 21 ⇔
1 < 𝑥 < 2 . Como para a inequação ser resolvida é preciso que 𝒙 > 0 𝑒 𝑥 ≠ 1, então
0 < log 2 (𝑥) < 1 ⟺ 1 < 𝑥 < 2 .
1
Assim, a solução de log 2 (𝑥) < log 𝑥 (2) é (0 , 2) ∪ (1 , 2) .
___________________________________________________________________________________
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EP 10– 2018-2– Exponencial e Logaritmo – Gabarito Pré-Cálculo
Exercício 6: Estude o sinal da função 𝑓(𝑥) = ln(5 − |𝑥|). Para isso encontre os valores reais de 𝑥 tais
que 𝑓(𝑥) = 0 , 𝑓(𝑥) > 0 , 𝑓(𝑥) < 0 .
Resolução:
Vamos encontrar o domínio da função 𝑓(𝑥) = ln(5 − |𝑥|). Para isso é preciso que 5 − |𝑥| > 0.
Mas, 5 − |𝑥| > 0 ⇔ |𝑥| < 5 ⇔ −5 < 𝑥 < 5 .
Logo, 𝐷𝑜𝑚(𝑓) = [−5 , 5].
▪ 𝑓(𝑥) = ln(5 − |𝑥|) = 0 ⇔ 5 − |𝑥| = 1 ⇔ |𝑥| = 4 ⇔ 𝑥 = −4 𝑜𝑢 𝑥 = 4
▪ 𝑓(𝑥) = ln(5 − |𝑥|) > 0 ⇔ 5 − |𝑥| > 1 ⇔ |𝑥| < 4 ⇔ −4 < 𝑥 < 4
▪ Portanto, levando em consideração o domínio da função 𝑓 , concluímos que,
𝑓(𝑥) = ln(5 − |𝑥|) < 0 ⇔ 𝑥 ∈ (−5 , −4) ∪ (4 , 5).
___________________________________________________________________________________
Exercício 7: Use as propriedades das funções exponencial e logaritmo para simplificar as seguintes
expressões:
1 𝑒 2𝑥−1 𝑒 4𝑥
a) ln(𝑥) + ln(𝑥 − 1) b) ln ( ) c)
2 𝑒𝑥 𝑒 3𝑥+2 ∙𝑒 3𝑥−2
1
d) ln (𝑥) + ln(2𝑥 3 ) − ln 2 e) ln(𝑥 2 − 9) − ln(𝑥 + 3).
Resolução:
1
1
a) ln(𝑥) + 2 ln(𝑥 − 1) = ln(𝑥) + ln [(𝑥 − 1)2 ] = ln(𝑥) + ln(√𝑥 − 1) = ln(𝑥 ∙ √𝑥 − 1)
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
𝑒 2𝑥−1 𝑒 2𝑥 ∙𝑒 −1
b) ln ( ) = ln ( ) = ln(𝑒 2𝑥 ∙ 𝑒 −1 ) − ln(𝑒 𝑥 ) = ln(𝑒 2𝑥 ) + ln(𝑒 −1 ) − ln(𝑒 𝑥 ) =
𝑒𝑥 𝑒𝑥
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1
d) ln (𝑥) + ln(2𝑥 3 ) − ln 2 = − ln(𝑥) + ln(2) + ln(𝑥 3 ) − ln 2 = − ln(𝑥) + 3 ln(𝑥) = 2 ln(𝑥).
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
𝑥 2 −9 (𝑥−3)(𝑥+3)
e) ln(𝑥 2 − 9) − ln(𝑥 + 3) = ln ( 𝑥+3 ) = ln ( ) = ln(𝑥 − 3).
𝑥+3
___________________________________________________________________________________
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g) 2𝑒 𝑥 − 𝑒 −𝑥 = 1 h) 𝑒 (√4𝑥−3 − 𝑥)
=1 i) ln(|𝑥 − 2| − 3) = 0.
Resolução:
a) 𝑒 2𝑥 = 4 ⟺ ln(𝑒 2𝑥 ) = ln(4) ⟺ ln((𝑒 𝑥 )2 ) = ln(22 ) ⟺ 2 ln(𝑒 𝑥 ) = 2 ln(2) ⟺
ln(𝑒 𝑥 ) = ln(2) ⟺ 𝑥 = ln(2).
Mas, 𝑥 2 − 3𝑥 ≥ 0 ⟺ 𝑥(𝑥 − 3) ≥ 0 ⟺ 𝑥 ≤ 0 𝑜𝑢 𝑥 ≥ 3.
2 −3𝑥
Assim, o domínio da expressão 𝑒 −2+√𝑥 é {𝑥 ∈ ℝ: 𝑥 ≤ 0 𝑜𝑢 𝑥 ≥ 3}.
Portanto,
2 −3𝑥
𝑒 −2+√𝑥 =1 ⟺ −2 + √𝑥 2 − 3𝑥 = 0 ⟺ √𝑥 2 − 3𝑥 = 2 ⟺ 𝑥 2 − 3𝑥 = 4 ⟺
𝑥 2 − 3𝑥 − 4 = 0 𝑥 = −1 𝑜𝑢 𝑥 = 4.
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e) ln(𝑥 2 − 2) − ln(𝑥) = 0.
Resolvendo a equação:
𝑥 2 −2 𝑥 2 −2
ln(𝑥 2 − 2) − ln(𝑥) = 0 ⟺ ln ( )=0 ⟺ =1 ⟺ 𝑥2 − 2 = 𝑥 ⟺
𝑥 𝑥
𝑥2 − 𝑥 − 2 = 0 ⟺ 𝑥 = −1 𝑜𝑢 𝑥 = 2.
Como o domínio exige que 𝑥 > √2, então o conjunto solução da equação é {2}.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
f) (2𝑥 2 − 𝑥 − 3) ∙ 𝑒 √𝑥−1 = 0.
Resolvendo a equação:
3
(2𝑥 2 − 𝑥 − 3) ∙ 𝑒 √𝑥−1 = 0 ⟺ (2𝑥 2 − 𝑥 − 3) = 0 ⟺ 𝑥 = −1 𝑜𝑢 𝑥 = 2.
3
Como 𝑥 ≥ 1, então esta equação tem uma única solução: 𝑥 = 2.
𝟑
O conjunto solução é {𝟐}.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
g) 2𝑒 𝑥 − 𝑒 −𝑥 = 1.
O domínio da expressão 2𝑒 𝑥 − 𝑒 −𝑥 é ℝ.
Resolvendo a equação:
1
2𝑒 𝑥 − 𝑒 −𝑥 = 1 ⟺ 2𝑒 𝑥 − 𝑒 𝑥 = 1 ⟺ 2𝑒 𝑥 ∙ 𝑒 𝑥 − 1 = 𝑒 𝑥 ⟺
2𝑒 2𝑥 − 𝑒 𝑥 − 1 = 0 ⟺ 2(𝑒 𝑥 )2 − 𝑒 𝑥 − 1 = 0.
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EP 10– 2018-2– Exponencial e Logaritmo – Gabarito Pré-Cálculo
Como,
1
• não existe 𝑥 ∈ ℝ, tal que 𝑒 𝑥 = − 2, pois 𝑒 𝑥 > 0, ∀𝑥 ∈ ℝ.
• 𝑒 𝑥 = 1 ⟺ 𝑥 = 0.
Concluímos então, que 𝑥 = 0 é a única solução dessa equação.
Conjunto solução: { 0 }.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
h) 𝑒 (√4𝑥−3 − 𝑥) = 1.
É importante encontrar o domínio da expressão 𝑒 (√4𝑥−3 − 𝑥)
. O domínio dessa expressão depende
apenas do expoente. Como no expoente temos uma raiz quadrada, é preciso que o radicando seja
Temos que os valores 𝑥 = 1 e 𝑥 = 3 estão no domínio, mas como elevamos uma expressão ao
quadrado é preciso saber se esses valores satisfazem a equação √4𝑥 − 3 − 𝑥 = 0. Basta testar os
valores e observar que eles satisfazem a equação, sim.
i) ln(|𝑥 − 2| − 3) = 0 .
Devemos lembrar que ln(𝑧) = 0 ⟺ 𝑧 = 1. Assim,
ln(|𝑥 − 2| − 3) = 0 ⟺ |𝑥 − 2| − 3 = 1 ⟺ |𝑥 − 2| = 4 ⟺ 𝑥 − 2 = 4 𝑜𝑢 𝑥 − 2 = −4
⟺ 𝑥 = 6 𝑜𝑢 𝑥 = −2.
Portanto o conjunto solução da equação é {−2, 6}.
___________________________________________________________________________________
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Resolução:
𝑒𝑥, 𝑥≥0
a) 𝑓(𝑥) = 𝑒 |𝑥| ⟹ 𝑓(𝑥) = 𝑒 |𝑥| = {
𝑒 −𝑥 , 𝑥<0
O gráfico da função 𝑓, coincide com o gráfico da função 𝑦 = 𝑒 𝑥 , para 𝑥 ≥ 0 e coincide com o gráfico
da função 𝑦 = 𝑒 −𝑥 , para 𝑥 < 0.
Gráficos das funções 𝑦 = 𝑒 𝑥 e 𝑦 = 𝑒 −𝑥
num mesmo sistema de coordenadas.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) 𝑔(𝑥) = 𝑒 |𝑥+1| . Começamos com o gráfico da função 𝑓(𝑥) = 𝑒 |𝑥| e transladamos esse gráfico
1 unidade para esquerda.
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜
ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎
𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎
𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
→
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
c) 𝑗(𝑥) = −4 + 𝑒 𝑥+2 = 𝑒 𝑥+2 − 4
Começamos com o gráfico da função 𝑦 = 𝑒 𝑥 . Transladamos esse gráfico 2 unidades para esquerda,
construindo o gráfico da função 𝑦 = 𝑒 𝑥+2 . Finalmente transladamos este último gráfico 4 unidades
para baixo, chegando ao gráfico pedido de 𝑗(𝑥) = −4 + 𝑒 𝑥+2 .
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜
ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎
𝑑𝑒 𝑑𝑢𝑎𝑠
𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
→
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EP 10– 2018-2– Exponencial e Logaritmo – Gabarito Pré-Cálculo
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜
𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜
𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑎𝑡𝑟𝑜
𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
→
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
d) ℎ(𝑥) = 1 − 𝑒 −𝑥+1 = −𝑒 −𝑥+1 + 1.
Começamos com o gráfico da função 𝑦 = 𝑒 𝑥 . Refletimos esse gráfico em torno do eixo 𝑦, chegando
ao gráfico da função 𝑦 = 𝑒 −𝑥 . Em seguida, refletimos o gráfico da função 𝑦 = 𝑒 −𝑥 em torno do eixo 𝑥,
construindo o gráfico da função 𝑦 = −𝑒 −𝑥 . Transladamos esse gráfico 1 unidade para direita,
chegando ao gráfico da função 𝑦 = −𝑒 −(𝑥−1) = −𝑒 −𝑥+1. Finalmente transladamos este último gráfico
1 unidade para cima, chegando ao gráfico pedido, ℎ(𝑥) = 1 − 𝑒 −𝑥+1.
𝑟𝑒𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜 𝑟𝑒𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜
𝑒𝑚 𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜 𝑒𝑚 𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜
𝑑𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑦 𝑑𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑥
→ →
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜
ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎
𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎
𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
→ →
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
ln(𝑥) , 𝑥>0
e) 𝑘(𝑥) = ln(|𝑥|) ⟹ 𝑘(𝑥) = ln(|𝑥|) = {
ln(−𝑥) , 𝑥<0
O gráfico da função 𝑘, coincide com o gráfico da função 𝑦 = ln(𝑥), para 𝑥 > 0 e com o gráfico da
função 𝑦 = ln(−𝑥), para 𝑥 < 0.
𝑦 = 𝑘(𝑥) = ln(|𝑥|)
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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EP 10– 2018-2– Exponencial e Logaritmo – Gabarito Pré-Cálculo
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜
ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙
𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎
𝑢𝑚𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
→
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
g) 𝑚(𝑥) = ln(𝑥 − 1)
Começamos com o gráfico da função 𝑦 = ln(𝑥) e transladamos esse gráfico 1 unidade para direita.
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜
ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙
𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎
𝑢𝑚𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
→
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
h) 𝑛(𝑥) = ln(−𝑥 − 1) = ln(−(𝑥 + 1))
Começamos com o gráfico da função 𝑦 = ln(𝑥), refletimos esse gráfico em torno do eixo 𝑦 obtendo o
gráfico da função 𝑦 = ln(−𝑥). Finalmente, transladamos o gráfico obtido 1 unidade para esquerda,
obtendo o gráfico de 𝑛(𝑥) = ln(−(𝑥 + 1)) = ln(−𝑥 − 1).
𝑟𝑒𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜
𝑒𝑚 𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜
𝑑𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑦
→
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜
ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎
𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎
𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
→
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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EP 10– 2018-2– Exponencial e Logaritmo – Gabarito Pré-Cálculo
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3
j) 𝑠(𝑥) = 6 ln( √𝑥 + 2) .
Usando as propriedades da função logaritmo, concluímos que:
1
3 1
𝑠(𝑥) = 6 ln( √𝑥 + 2) = 6 ln ((𝑥 + 2)3 ) = 6 3 ln(𝑥 + 2) = 2 ln(𝑥 + 2).
3
Portanto, para esboçar o gráfico de 𝑠(𝑥) = 6 ln( √𝑥 + 2) , basta esboçar o gráfico da função
𝑦 = 2 ln(𝑥 + 2). Começamos com o gráfico da função 𝑦 = ln(𝑥), esticamos verticalmente esse
gráfico, multiplicando por um fator 2 e depois fazemos uma translação horizontal para esquerda de 2
unidades.
𝑒𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎𝑟
𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜
𝑝𝑜𝑟 𝑢𝑚 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 2
→
𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜
ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎
𝑑𝑒 𝑑𝑢𝑎𝑠
𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
→
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EP 11 – 2018-2 – GABARITO – Função Potência de Expoente Racional Pré-Cálculo
3 5 3
Exercício 1 Considere as potências 𝑥 2 , √𝑥 4 , √𝑥 7 .
a) Coloque essas potências em ordem crescente para 𝑥 ∊ (1 , +∞).
b) Dê os domínios, estude a paridade e esboce, num mesmo par de eixos, os gráficos das funções
3 5 3
𝑓(𝑥) = 𝑥 2 , 𝑔(𝑥) = √𝑥 4 , ℎ(𝑥) = √𝑥 7 .
Resolução:
3 4 7
a) Vamos colocar os expoentes 2 , , 3 em ordem crescente.
5
4 3 7
Vamos provar que < 1 < < . De fato,
5 2 3
4 3 3 7
<1 ⇔ 4< 5; 1< 2 ⇔ 2< 3; <3 ⇔ 3 × 3 < 2 × 7 ⇔ 9 < 14 .
5 2
4
Pelas equivalências acima e o fato das desigualdades da direita serem verdadeiras então a ordem <
5
3 7
1 < 2 < 3 está correta.
Pela Propriedade 6, sabemos que se a base 𝑥 for maior que 1, quanto maior o expoente, maior será a
5 3 3
potência, assim temos a seguinte ordenação para 𝑥 ∊ (1 , +∞): √𝑥 4 < 𝑥 2 < √𝑥 7 .
3 3 5
Pela mesma Propriedade 6, √𝑥 7 < 𝑥 2 < √𝑥 4 para 𝑥 ∊ (0 , 1), pois quanto maior o expoente, menor
será a potência.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b)
3
𝑓(𝑥) = 𝑥 2 = √𝑥 3 está definida para 𝑥 ≥ 0 , pois a raiz é de índice par e no radicando 𝑥 está
elevado a um expoente ímpar que se 𝑥 < 0 então 𝑥 3 < 0. Portanto 𝐷𝑜𝑚(𝑓) = [0 , +∞).
5
𝑔(𝑥) = √𝑥 4 está definida para ∀ 𝑥 ∈ ℝ , pois a raiz é de índice ímpar. Portanto 𝐷𝑜𝑚(𝑔) = ℝ.
3
ℎ(𝑥) = √𝑥 7 está definida para ∀ 𝑥 ∈ ℝ , pois a raiz é de índice ímpar. Portanto 𝐷𝑜𝑚(ℎ) = ℝ.
Observe que apenas os domínios das funções 𝑔 e ℎ são simétricos em relação à origem da reta
numérica.
3
Justificativa do gráfico de 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 :
3
Como o expoente 2 > 1, no seu domínio [0, ∞), o gráfico de 𝑦 = 𝑔(𝑥) tem o mesmo
comportamento do gráfico da função 𝑦 = 𝑥 2 , para 𝑥 ≥ 0, ou seja, a função é crescente (pela
propriedade 4) e o gráfico tem concavidade para cima (pela propriedade 5).
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EP 11 – 2018-2 – GABARITO – Função Potência de Expoente Racional Pré-Cálculo
5 5
5
𝑔(−𝑥) = √(−𝑥)4 = √𝑥 4 = 𝑔(𝑥) , ∀ 𝑥 ∈ ℝ. Isto mostra que 𝑔(𝑥) = √𝑥 4 é uma função par.
4
5
Justificativa do gráfico de 𝑔(𝑥) = √𝑥 4 = 𝑥 5 no intervalo [0, ∞) do seu domínio:
4
Como o expoente 0 < 5 < 1, o gráfico de 𝑦 = 𝑔(𝑥) tem o mesmo comportamento do gráfico da
função 𝑦 = √𝑥, ou seja, a função é crescente (pela propriedade 4) e o gráfico tem concavidade para baixo
(pela propriedade 5)
3 3
3
ℎ(−𝑥) = √(−𝑥)7 = √−𝑥 7 = − √𝑥 7 = −ℎ(𝑥). Isto
3
mostra que ℎ(𝑥) = √𝑥 7 é uma função ímpar.
7
3
Justificativa do gráfico de ℎ(𝑥) = √𝑥 7 = 𝑥 3 no
intervalo [0, ∞) do seu domínio:
7
Como o expoente 3 > 1 > 0, o gráfico de 𝑦 = 𝑔(𝑥)
tem o mesmo comportamento do gráfico da função 𝑦 = 𝑥 2 ,
𝑥 ≥ 0 , ou seja, a função é crescente (pela propriedade 4) e
o gráfico tem concavidade para cima (pela propriedade 5)
____________________________________________________________________________________
1 1
Exercício 2 Considere as funções 𝑓(𝑥) = |𝑥| e 𝑔(𝑥) = 3 .
√𝑥 4
a) Dê os domínios, estude a paridade e esboce num mesmo par de eixos os gráficos dessas funções.
b) Dê os intervalos onde a função 𝑓 é maior que a função 𝑔.
c) Dê os intervalos onde a função 𝑓 é menor que a função 𝑔.
d) Dê os pontos onde as duas funções coincidem.
Resolução:
a)
1
𝑓(𝑥) = |𝑥|,. É preciso que 𝑥 ≠ 0 para que o denominador não se anule. Logo,
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EP 11 – 2018-2 – GABARITO – Função Potência de Expoente Racional Pré-Cálculo
1
Para 𝑥 > 0, temos que |𝑥| = 𝑥, logo 𝑔(𝑥) = 𝑥, para 𝑥 > 0 e já sabemos que o gráfico é um ramo da
hipérbole.
1 1
𝑔(−𝑥) = 3 = 3 = 𝑔(𝑥). Como ℝ − {0} é um conjunto simétrico em relação à origem 𝑂 e
√(−𝑥)4 √𝑥 4
1
𝑔(−𝑥) = 𝑔(𝑥) para ℝ − {0}, então 𝑔(𝑥) = 3 é uma função par.
√𝑥4
4
1
Justificativa do gráfico de 𝑔(𝑥) = 3 = 𝑥 −3 no intervalo
√𝑥4
(0, ∞) do seu domínio:
4
4
Como o expoente − 3 < 0, o gráfico de 𝑦 = 𝑔(𝑥) = 𝑥 −3
tem o mesmo comportamento do gráfico da função 𝑦 =
1
, 𝑥 > 0 , ou seja, a função é decrescente (pela
𝑥
propriedade 4) e o gráfico tem concavidade para cima
(pela propriedade 5)
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1
b) c) d) Para 𝑥 > 0, |𝑥| = 𝑥 e 𝑓(𝑥) = 𝑥 = 𝑥 −1
4
Logo, para 𝒙 > 0 temos as seguintes potências: 𝑥 −1 e 𝑥 −3 .
4
4
Para 𝒙 > 1, 𝑥 −3 < 𝑥 −1 , pois − 3 < −1 e a base 𝒙 > 1. (Propriedade 6)
4
4
Para 𝟎 < 𝑥 < 1, 𝑥 −1 < 𝑥 −3 , pois − 3 < −1 e a base 𝟎 < 𝑥 < 1. (Propriedade 6)
1 1
Temos que 𝑓(1) = |1| = 1 e 𝑔(1) = 3 = 1.
√14
Exercício 3 Encontre os intervalos da reta real para os quais as expressões a seguir estão bem
definidas para todo 𝑥 nesses intervalos:
4 −4 9 −9
a) (𝑥 − 1)9 b) (𝑥 − 1) 9 c) (𝑥 − 1)4 d) (𝑥 − 1) 4
e) (𝑥 − 1)4,2 f) (𝑥 − 1)4,3 g) (𝑥 − 1)4,2 h) (𝑥 − 1)4,25
Resolução:
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EP 11 – 2018-2 – GABARITO – Função Potência de Expoente Racional Pré-Cálculo
∀ 𝑎 ∈ ℝ , 𝑛 𝑝𝑎𝑟 , 𝑎𝑛 ≥ 0
4 9
a) 𝑦 = (𝑥 − 1)9 = √(𝑥 − 1)4. Como a raiz é de índice ímpar, (𝑥 − 1)4 pode ser qualquer número
4
real, portanto (𝑥 − 1)9 está definida para ∀ 𝑥 ∈ ℝ.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
4 1 1
b) 𝑦 = (𝑥 − 1)−9 = 4 = 9 4
. . Como a raiz é de índice ímpar, (𝑥 − 1)4 pode ser qualquer
(𝑥−1)9 √(𝑥−1)
9
número real. Mas, como √(𝑥 − 1)4 está no denominador, 𝑥 − 1 ≠ 0 , donde 𝑥 ≠ 1 . Portanto
4
(𝑥 − 1)−9 está definida para ∀ 𝑥 ∈ ℝ − {1}.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
9 4
c) 𝑦 = (𝑥 − 1)4 = √(𝑥 − 1)9 . Como a raiz é de índice par, (𝑥 − 1)9 deve ser positivo ou nulo. Logo,
9
(𝑥 − 1)9 ≥ 0 ⇔ 𝑥−1 ≥0 ⇔ 𝑥 ≥1 . Portanto (𝑥 − 1)4 está definida para ∀ 𝑥 ∈
[1 , +∞).
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
−9 1 1
d) 𝑦 = (𝑥 − 1) 4 = 9 = 4 9
. Como a raiz é de índice par, (𝑥 − 1)9 deve ser positivo ou
(𝑥−1)4 √(𝑥−1)
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
42 21 5
e) 𝑦 = (𝑥 − 1)4,2 = (𝑥 − 1)10 = (𝑥 − 1) 5 = √(𝑥 − 1)21. Como a raiz é de índice ímpar, (𝑥 − 1)21
pode ser qualquer número real. Portanto, (𝑥 − 1)4,2 está definida para ∀ 𝑥 ∈ ℝ.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
43 10
f) 𝑦 = (𝑥 − 1)4,3 = (𝑥 − 1)10 = √(𝑥 − 1)43 . Como a raiz é de índice par, (𝑥 − 1)43 deve ser
positivo ou nulo. Logo, (𝑥 − 1)43 ≥ 0 ⇔ 𝑥−1 ≥0 ⇔ 𝑥 ≥ 1 . Portanto (𝑥 − 1)4,3 está
definida para ∀ 𝑥 ∈ [1 , +∞).
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
g) 𝑦 = (𝑥 − 1)4,2.
Talvez você nunca tenha visto essa notação de dízimas periódicas: 4, 2 = 4,2222 …
𝑝
Vamos escrever 4, 2 na forma , onde 𝑝 , 𝑞 são números inteiros, primos entre si.
𝑞
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EP 11 – 2018-2 – GABARITO – Função Potência de Expoente Racional Pré-Cálculo
38
Assim, 9𝑧 = 38 ⇒ 𝑧= .
9
9 38
Logo, 𝑦 = (𝑥 − 1)4,2 = (𝑥 − 1) 9 = √(𝑥 − 1)38 . Como a raiz é de índice ímpar, (𝑥 − 1)38 pode ser
421 99
Logo, 𝑦 = (𝑥 − 1)4,25 = (𝑥 − 1) 99 = √(𝑥 − 1)421 . Como a raiz é de índice ímpar, (𝑥 − 1)421 pode
ser qualquer número real, portanto (𝑥 − 1)4,25 está definida para ∀ 𝑥 ∈ ℝ.
____________________________________________________________________________________
Exercício 4
Considere os gráficos abaixo. Admita que sejam gráficos de funções com expoente constante e inteiro. O
domínio e o contradomínio dessas funções são subconjuntos dos reais e o contradomínio coincide com
a imagem.
Resolução:
a)
𝑓(𝑥) = 𝑥 𝑎 tem expoente ímpar, pois se fosse par, 𝑓(𝑥) ≥ 0 para todo 𝑥 no seu domínio.
𝑡(𝑥) = 𝑥 𝑚 tem expoente nulo, pois 𝑡(𝑥) = 1 = 𝑥 0 , portanto tem expoente par.
ℎ(𝑥) = 𝑥 𝑐 tem expoente par, pois 𝑔(𝑥) ≥ 0 para todo 𝑥 no seu domínio.
𝑔(𝑥) = 𝑥 𝑏 tem expoente ímpar, pois se fosse par, 𝑔(𝑥) ≥ 0 para todo 𝑥 no seu domínio.
𝑠(𝑥) = 𝑥 𝑘 tem expoente ímpar, pois se fosse par, 𝑠(𝑥) ≥ 0 para todo 𝑥 no seu domínio.
𝑗(𝑥) = 𝑥 𝑑 tem expoente par, pois 𝑔(𝑥) ≥ 0 para todo 𝑥 no seu domínio.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b)
𝑓(𝑥) = 𝑥 𝑎 tem expoente positivo, pois está definida para ∀ 𝑥 ∈ ℝ. Se o expoente fosse negativo,
a função não estaria definida para 𝑥 = 0.
𝑡(𝑥) = 𝑥 𝑚 tem expoente nulo, pois 𝑡(𝑥) = 1 = 𝑥 0 .
ℎ(𝑥) = 𝑥 𝑐 tem expoente positivo, pois está definida para ∀ 𝑥 ∈ ℝ. Se o expoente fosse negativo,
a função não estaria definida para 𝑥 = 0.
𝑔(𝑥) = 𝑥 𝑏 tem expoente negativo, pois a função não está definida para 𝑥 = 0.
ℎ(𝑥) = 𝑥 𝑐 tem expoente positivo, pois está definida para ∀ 𝑥 ∈ ℝ. Se o expoente fosse negativo,
a função não estaria definida para 𝑥 = 0.
𝑠(𝑥) = 𝑥 𝑘 tem expoente positivo, pois está definida para ∀ 𝑥 ∈ ℝ. Se o expoente fosse negativo,
a função não estaria definida para 𝑥 = 0.
𝑗(𝑥) = 𝑥 𝑑 tem expoente negativo, pois a função não está definida para 𝑥 = 0.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
c) As funções 𝑓(𝑥) = 𝑥 𝑎 , 𝑔(𝑥) = 𝑥 𝑏 , 𝑠(𝑥) = 𝑥 𝑘 são injetoras, pois seus gráficos atendem o
“Teste da Reta Horizontal”.
Já as funções ℎ(𝑥) = 𝑥 𝑐 , 𝑡(𝑥) = 𝑥 𝑚 , 𝑗(𝑥) = 𝑥 𝑑 não são injetoras, pois seus gráficos não são
“aprovados” no “Teste da Reta Horizontal”.
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------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
d)
A função 𝑓(𝑥) = 𝑥 𝑎 é sempre crescente.
A função 𝑡(𝑥) = 𝑥 𝑚 é constante, 𝑡(𝑥) = 1 , ∀ 𝑥 ∈ ℝ.
A função ℎ(𝑥) = 𝑥 𝑐 é decrescente no intervalo (−∞, 0] e é crescente no intervalo [0, +∞).
A função 𝑔(𝑥) = 𝑥 𝑏 é decrescente nos intervalos ( −∞, 0) e ( 0, +∞).
A função 𝑠(𝑥) = 𝑥 𝑘 é sempre crescente.
A função 𝑗(𝑥) = 𝑥 𝑑 crescente no intervalo ( −∞, 0) e é decrescente no intervalo ( 0, +∞).
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
e) As funções que admitem inversa são: 𝒇(𝒙) = 𝒙𝒂 , 𝒈(𝒙) = 𝒙𝒃 , 𝒔(𝒙) = 𝒙𝒌 . Note que os
gráficos dessas funções são “aprovados” no Teste da Reta Horizontal”.
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1 1 1
Logo, a expressão da inversa é: 𝑔−1 (𝑦) = 𝑦 𝑏 = (−𝑏) ou 𝑔−1 (𝑥) = (−𝑏) .
√𝑦 √𝑥
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
f) As funções 𝑡 , ℎ , 𝑗 não admitem inversa, seus gráficos “não são aprovados” no “teste da Reta
Horizontal”.
𝒕(𝒙) = 𝟏 = 𝒙𝟎 . Seu gráfico é uma reta paralela ao eixo 𝑂𝑥 e passa pelo ponto (0 , 1).Em qualquer
subconjunto dos reais, a função 𝑡(𝑥) = 1 não será injetora, logo não será possível encontrar um
subconjunto dos reais onde a função admite inversa.
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Para inverter a função 𝑗 , podemos escolher, por exemplo, o intervalo onde 𝑗 é decrescente, que é o
intervalo (0 , +∞) ou escolher o intervalo onde ℎ é crescente, que é o intervalo (−∞ , 0):.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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g)
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𝑦 = 𝑥 −6 ; 𝑦 = 𝑥 −2 ; 𝑦 = 𝑥 −1 ; 𝑦 = 𝑥 −3
𝑦 = 𝑥 0 ; 𝑦 = 𝑥1 ; 𝑦 = 𝑥 3 ; 𝑦 = 𝑥13 ; 𝑦 = 𝑥 6 .
Para os valores de 𝑥 do domínio de cada função,
identifique os gráficos nos seguintes intervalos;
a) 𝑥≥1 b) 0≤𝑥<1
c) 𝑥 ≤ −1 d) −1 < 𝑥 < 0
Resolução:
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A ordem das funções nos intervalos (1, ∞) e (0, 1) são dadas pela Propriedade 3:
Se 𝒙 > 1 então −𝟔 < −3 < −2 < −1 < 0 < 1 < 3 < 6 < 13 ⇒
𝒙−𝟔 < 𝒙−𝟑 < 𝒙−𝟐 < 𝒙−𝟏 < 𝒙𝟎 < 𝒙𝟏 < 𝒙𝟑 < 𝒙𝟔 < 𝒙𝟏𝟑
Se 𝟎 < 𝒙 < 1 então −𝟔 < −3 < −2 < −1 < 0 < 1 < 3 < 6 < 13 ⇒
𝒙𝟏𝟑 < 𝒙𝟔 < 𝒙𝟑 < 𝒙𝟏 < 𝒙𝟎 < 𝒙−𝟏 < 𝒙−𝟐 < 𝒙−𝟑 < 𝒙−𝟔
Usamos a paridade das funções para identificar os gráficos nos intervalos (−∞ , −1) e (−1 , 0).
____________________________________________________________________________________
Exercício 6
a) Escreva em ordem crescente a seguinte lista de números racionais:
1 2 3 5 6 4 1 8 1 2 7 12 5
; ; ; ; ; ; ; 0 ; 1 ; −1 ; − 12 ; − 2 ; − ;− ;− ;−
2 3 5 4 4 6 2 5 4 8 2
Colocando em ordem:
5 7 3 2 1 2 1 3 2 5 3
− < − < − < −1 < − 3 < − 2 < − < 0 < < < < 1< < 2.
2 4 2 5 2 5 3 4
1 2 3 5 6 4
𝑦 = 𝑥2 ; 𝑦 = 𝑥3 ; 𝑦 = 𝑥5 ; 𝑦 = 𝑥4 ; 𝑦 = 𝑥4 ; 𝑦 = 𝑥6 ; 𝑦 = 𝑥 ; 𝑦 = 1 = 𝑥0
i). 𝑥 ∈ [1 , +∞)
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
ii). 𝑥 ∈ [0 , 1)
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
iv). 𝑥 ∈ (−1, 0)
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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c)
i). 𝑥 ∈ [1 , +∞)
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
ii). 𝑥 ∈ [0 , 1)
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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iii). 𝑥 ∈ (−1, 0)
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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Exercício 7 Quais das seguintes afirmações são verdadeiras? Quais são falsas? Justifique!
7
0,3 0,4 1 0,5 1 0,6 0 0,2 1 4 1 1,4
a) 2 <2 b) (2) < (2) c) 3 <3 d) (3) > (3)
1 −5 1 5 1
3 −1,5
e) 𝜋 −2 < 𝜋 2 f) (5) > (5) g) 3−5 > 1 h) (7) <1
1 2 3 3
i) (7) > 1 j) 3−0,0001 < 0 k) √11 < √5 l) √2 < √3
Resolução:
Se a base 𝑏 = 2 > 1 e os expoentes 0,3 < 0,4 então 20,3 < 20,4.
Essa propriedade também pode ser escrita como: para base maior do que 1, se os expoentes crescem
então a base elevada aos expoentes também crescem.
Portanto a desigualdade é verdadeira.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1 0,5 1 0,6
b) (2) < (2) Pela Propriedade 4(b):
1 1 0,5 1 0,6
Se a base 𝑏 = 2, 0 < 𝑏 < 1 e os expoentes 0,5 < 0,6 então (2) > (2) .
Essa propriedade também pode ser escrita como: para base maior do que 0 e menor do que 1, se os
expoentes crescem então a base elevada aos expoentes decrescem.
Portanto a desigualdade é falsa.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
c) 30 < 30,2
Verdadeira, pois a base 𝑏 = 𝜋 > 1 é maior do que 1 e os expoentes estão em ordem crescente (−2 <
2).
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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1 −5 1 5
f) (5) > (5) Verdadeira, pois pela Propriedade 4(b):
1 1 −5 1 5
Se a base 𝑏 = 5, 0 < 𝑏 < 1 e os expoentes −5 < 5 então (5) > (5) .
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1
g) 3− 5 > 1
1
Sabemos que 1 = 30 , a base 𝑏 = 3 > 1, e os expoentes −1 < 0, logo 3− 5 < 30 = 1.
1 2 1 1
(7) = 72 , mas 72 > 1 ⟹ 72 < 1 . Portanto a desigualdade é falsa.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
j) 3−0,0001 < 0
1 1
3−0,0001 = 30.0001 e sabemos que 3 > 0 ⟹ 30.0001 > 0 ⟹ 30.0001 > 0 ⟹ 3−0,0001 > 0.
6 6 1 6 1 6
3 3
√11 < √5 ⟺ ( √11 ) < (√5) ⟺ (113 ) < (52 ) ⟺ 112 < 53 ⟺ 121 < 125.
6 6 1 6 1 6
3 3
√2 < √3 ⟺ (√2) < ( √3 ) ⟺ (22 ) < (33 ) ⟺ 23 < 32 ⟺ 8 < 9.
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Resolução:
4
3 3 3 3 4
a) (4𝑥 2 − 1) = 27 ⟺
4 (4𝑥 2 − 1) = 3
4 3
⟺ ((4𝑥 − 1) ) = (33 )3 ⟺ 4𝑥 2 − 1 =
2 4
41 41 41
34 ⟺ 4𝑥 2 = 81 + 1 ⟺ 4𝑥 2 = 82 ⟺ 𝑥 2 = ⟺ 𝑥 = √2 ou 𝑥 = −√ 2 .
2
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1 1
b) 6𝑥 2 − 𝑥 4 = 1
1 1 2 1
Usando a substituição sugerida, 𝑢 = 𝑥 4 , temos também que 𝑢2 = (𝑥 4 ) = 𝑥 2 .
Exercício 9 Dê o domínio e esboce o gráfico das funções a seguir. Explique, usando transformações em
gráficos de funções, como obter o gráfico dessas expressões a partir do gráfico da primeira delas.
3 3 3
a) 𝑓(𝑥) = 𝑥 −5 b) 𝑔(𝑥) = 𝑥 −5 − 1 c) 𝑗(𝑥) = (−𝑥)−5
3 3 3
d) ℎ(𝑥) = |𝑥|−5 e) 𝑘(𝑥) = (2 − 𝑥)−5 f) 𝑙(𝑥) = (2 + |𝑥|)−5
3
g) 𝑟(𝑥) = −(𝑥 + 1)−5 + 1
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Resolução:
3
1 1
a) 𝑓(𝑥) = 𝑥 − 5 = 3 = 5
𝑥5 √𝑥 3
𝐷𝑜𝑚(𝑓) = ℝ − {0} .
Esta função é uma função ímpar:
1 1 1
𝑓(−𝑥) = 5 = 5 = 5 = =
√(−𝑥)3 √−(𝑥)3 − √𝑥 3
1
− 5 = −𝑓(𝑥).
√𝑥 3
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3
1
b) 𝑔(𝑥) = 𝑥 − 5 − 1 = 5 − 1
√𝑥 3
𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜
3 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 3
𝑓(𝑥) = 𝑥 − 5 ⇒ 𝑔(𝑥) = 𝑥 − 5 − 1
𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜
𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
⇒
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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3
1
c) 𝑗(𝑥) = −𝑥 − 5 = − 5 = −𝑓(𝑥)
√𝑥 3
𝐷𝑜𝑚(𝑗) = ℝ − {0}
Esta função é uma função ímpar:
𝑗(−𝑥) = −𝑓(−𝑥) = −(− 𝑓(𝑥)) = 𝑓(𝑥) = −𝑗(𝑥)
𝑅𝑒𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜 𝑒𝑚 𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜
3 𝑑𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑂𝑥 3
−
𝑓(𝑥) = 𝑥 5 ⇒ − 𝑓(𝑥) = −𝑥 − 5 = 𝑗(𝑥)
𝑅𝑒𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜 𝑒𝑚 𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜
𝑑𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑂𝑥
⇒
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3 3
−
3 𝑥− 5 , 𝑠𝑒 𝑥 > 0 𝑥− 5 ,
𝑠𝑒 𝑥 > 0
d) ℎ(𝑥) = |𝑥| 5 = { 3 = { 3
− −
(−𝑥) 5 , 𝑠𝑒 𝑥<0 −(𝑥 5 ) , 𝑠𝑒 𝑥<0
Observe que a parte do gráfico original cujos pontos têm abscissa 𝑥 < 0 não é usada quando
modulamos a variável 𝑥.
3 1 3
ℎ(𝑥) = |𝑥|− 5 = 3 . 𝐷𝑜𝑚(ℎ) = ℝ − {0} . A função ℎ(𝑥) = |𝑥|− 5 é uma função par:
|𝑥| 5
3 3
ℎ(−𝑥) = |−𝑥|−5 = |𝑥|−5 = ℎ(𝑥) , pois |−𝑥| = |𝑥| , 𝑝𝑎𝑟𝑎 ∀ 𝑥 ∈ ℝ.
3 𝑀𝑜𝑑𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑎 𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑙 𝑥 3
𝑓(𝑥) = 𝑥 − 5 ⇒ ℎ(𝑥) = |𝑥|− 5
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𝑀𝑜𝑑𝑢𝑙𝑎𝑟
𝑎 𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑙 𝑥
⇒
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3 3
1
e) 𝑘(𝑥) = (2 − 𝑥)− 5 = −(𝑥 − 2)− 5 = − 3
(𝑥−2) 5
1
Esta função não é par nem ímpar. Para que 3 possa ser calculada é preciso que 𝑥 − 2 ≠ 0 para
(𝑥−2) 5
que o denominador não se anule. Logo, devemos ter 𝑥 ≠ 2. Assim 𝐷𝑜𝑚(𝑘) = ℝ − {2}
𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙
𝑅𝑒𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜 𝑒𝑚 𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎
3 𝑑𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑂𝑥 3 𝑑𝑒 2 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 3
𝑓(𝑥) = 𝑥 − 5 ⇒ 𝑦 = −𝑥 − 5 = −𝑓(𝑥) ⇒ 𝑘(𝑥) = −(𝑥 − 2)− 5
𝑅𝑒𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜
𝑒𝑚 𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜
𝑑𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑂𝑥
⇒
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𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎
𝑑𝑒 2 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
⇒
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3 3
−
3 (2 + 𝑥)− 5 , 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0 (2 + 𝑥)− 5 , 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
f) 𝑙(𝑥) = (2 + |𝑥|) 5 = { 3 = { 3 =
− −
(2 − 𝑥) 5 , 𝑠𝑒 𝑥 < 0 (−(𝑥 − 2)) 5 , 𝑠𝑒 𝑥 < 0
3
(𝑥 + 2)− 5 , 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
={ 3
−
−(𝑥 − 2) 5 , 𝑠𝑒 𝑥 < 0
𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎
3 𝑑𝑒 2 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 3
𝑓(𝑥) = 𝑥 − 5 ⇒ 𝑙1 (𝑥) = (𝑥 + 2)− 5 . Para 𝑥 ≥ 0
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EP 11 – 2018-2 – GABARITO – Função Potência de Expoente Racional Pré-Cálculo
𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎
𝑑𝑒 2 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
⇒
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EP 11 – 2018-2 – GABARITO – Função Potência de Expoente Racional Pré-Cálculo
Finalmente, o gráfico de
3
𝑙(𝑥) = (2 + |𝑥|)− 5
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
2ª. Forma de resolver:
𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑀𝑜𝑑𝑢𝑙𝑎𝑟
3 𝑑𝑒 2 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 3 𝑎 𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑙 𝑥 3
− −
𝑓(𝑥) = 𝑥 5 ⇒ 𝑙1 (𝑥) = (𝑥 + 2) 5 ⇒ 𝑙(𝑥) = (2 + |𝑥|)− 5
𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎
𝑑𝑒 2 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
⇒
𝑀𝑜𝑑𝑢𝑙𝑎𝑟
𝑎 𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑙 𝑥
⇒
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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EP 11 – 2018-2 – GABARITO – Função Potência de Expoente Racional Pré-Cálculo
3
1
g) 𝑟(𝑥) = −(𝑥 + 1)− 5 + 1 = 1 − 3
(𝑥+1)5
1
Para que 𝑟(𝑥) = 1 − 3 possa ser calculada é preciso que 𝑥 + 1 ≠ 0 , para que o denominador
(𝑥+1)5
𝑅𝑒𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜 𝑒𝑚 𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜
𝑑𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑂𝑥
⇒
𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎
𝑑𝑒 1 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
⇒
𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑙𝑎çã𝑜 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎
𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
⇒
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EP 12 – 2018-2 – GABARITO – Trigonométricas Inversas Pré-Cálculo
CEDERJ
Gabarito – EP 12
Pré-Cálculo
_________________________________________________________________________
Exercício 1
(a) Desenhe o círculo trigonométrico e marque o semicírculo que corresponde aos possíveis resultados
da função 𝜃 = arcsen 𝑥. Marque os ângulos notáveis nesse semicírculo e os correspondentes valores do
seno desses ângulos. Confira se você acertou, esse desenho está na página 2 desse EP11. Se não acertou,
corrija os seus erros, isso é muito importante para fazer os cálculos dos próximos exercícios.
(b) Faça a mesma coisa que fez no exercício anterior, agora para a função 𝜃 = arccos 𝑥.
Resolução:
(a) (b)
_________________________________________________________________________
Exercício 2: Calcule, se possível, os seguintes valores:
√2 √3 1
(a) arcsen ( 2 ) (b) arccos (− ) (c) arcsen (− 2)
2
√3 √2
(d) arccos(−1) (e) sen (arccos (− )) (f) sen (arcsen (− ))
2 2
7𝜋 2√5
(g) arccos (cos ) (h) sen(arcsen(0,8)) (i) cos (arccos ( ))
2 5
Resolução:
√2 𝜋 √3 5𝜋 1 𝜋
(a) arcsen ( 2 ) = (b) arccos (− ) = (c) arcsen (− 2) = − 6 (d) arccos(−1) = 𝜋
4 2 6
√3 5𝜋 𝜋 1
(e) sen (arccos (− )) = sen ( 6 ) = sen ( 6 ) = 2
2
√2 √2 √2
(f) sen (arcsen (− )) =− , pois −1 < − < 0 < 1 e sen(arcsen 𝑥) = 𝑥 para todo −1 ≤ 𝑥 ≤ 1.
2 2 2
7𝜋 7𝜋 7𝜋
(g) Primeiro observe que arccos (cos )≠ pois ∉ [0, 𝜋].
2 2 2
7𝜋 7𝜋 3𝜋 𝜋
arccos (cos ) = arccos (cos ( 2 − 2𝜋)) = arccos (cos ( 2 )) = arccos 0 =
2 2
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(h) sen(arcsen(0,8)) = 0,8 pois −1 < 0 < 0,8 < 1 e sen(arcsen 𝑥) = 𝑥 para todo −1 ≤ 𝑥 ≤ 1.
2√5 2
< 1 ⟺ 0 < 2√5 < 5 ⟺ (2√5) < 52 ⟺ 4 ∙ 5 < 25 ⟺ 20 < 25 . Com a última
5
2√5
desigualdade é verdadeira, e todas são equivalentes, então, a primeira, < 1, também é verdadeira.
5
_________________________________________________________________________
Exercício 3:
1
Se 𝛼 = arcsen (− 3), calcule: (a) tan(𝛼) (b) sec(𝛼) (c) cot(𝛼) (d) csc(𝛼).
Resolução:
sen(𝛼)
(a) tan(𝛼) = . Precisamos calcular sen(𝛼) e cos(𝛼).
cos(𝛼)
1 1 𝜋
𝛼 = arcsen (− 3) ⟹ sen 𝛼 = − 3 e − 2 < 𝛼 < 0, isto é, 𝛼 é um ângulo do 4º. quadrante.
1 1 1 8
Da relação sen2 𝛼 + cos2 𝛼 = 1 𝑒 sen 𝛼 = − 3 ⟹ + cos 2 𝛼 = 1 ⟹ cos 2 𝛼 = 1 − 9 = 9.
9
8 √8 2√2
⟹ cos 2 𝛼 = 9 ⟹ cos 𝛼 = ± =± . Como 𝜃 é um ângulo do 4º. quadrante, cos 𝛼 > 0,
3 3
1
2√2 − 1 √2
3
concluímos que cos 𝛼 = . Portanto, tan(𝛼) = 2√2
= − 2√2 = − .
3 4
3
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
2√2
1 3 3√2 3√2 3 1
(b) sec(𝛼) = 2√2
= 2√2 = 2√2√2 = (c) cot(𝛼) = 1 = −2√2. (d) csc(𝛼) = 1 = −3.
4 − −
3 3 3
_________________________________________________________________________
Exercício 4: Determine o domínio das seguintes funções:
𝑥
(a) 𝑓(𝑥) = arcsen (2) (b) 𝑔(𝑥) = arccos(3𝑥 + 1)
1
(c) ℎ(𝑥) = √arccos(2𝑥) (d) 𝑘(𝑥) =
√arcsen(2𝑥)
Resolução:
𝑥
(a) 𝑓(𝑥) = arcsen (2). Como o domínio da função arco seno é [−1, 1], temos que
𝑥
−1 ≤ 2 ≤ 1 ⟺ −2 ≤ 𝑥 ≤ 2. Portanto, 𝐷𝑜𝑚 (𝑓) = [−2, 2].
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
(b) 𝑔(𝑥) = arccos(3𝑥 + 1). Como o domínio da função arco cosseno é [−1, 1], temos que
2
−1 ≤ 3𝑥 + 1 ≤ 1 ⟺ −1 − 1 ≤ 3𝑥 ≤ 1 − 1 ⟺ −2 ≤ 3𝑥 ≤ 0 ⟺ − 3 ≤ 𝑥 ≤ 0
2
Portanto, 𝐷𝑜𝑚 (𝑔) = [− 3 , 0].
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II) O radicando deve ser positivo ou nulo, logo, é preciso que arccos(2𝑥) ≥ 0.
Mas, sabemos que a imagem da função arco cosseno é [0, 𝜋], logo 0 ≤ arccos(2𝑥) ≤ 𝜋, donde
1 1 1 1
arccos(2𝑥) ≥ 0 para todo − 2 ≤ 𝑥 ≤ 2 e, portanto, 𝐷𝑜𝑚 (ℎ) = [− 2 , 2].
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1
(d) 𝑘(𝑥) = Temos duas restrições:
√arcsen(2𝑥)
1 1
I) O domínio da função arco seno é [−1, 1], logo, temos que −1 ≤ 2𝑥 ≤ 1 ⟺ − 2 ≤ 𝑥 ≤ 2.
II) O radicando deve ser positivo ou nulo e denominador não nulo, donde é preciso que arcsen(2𝑥) > 0.
𝜋 𝜋 𝜋
Sabemos que a imagem da função arco seno é [− 2 , 2 ], logo, precisamos que, 0 < arcsen(2𝑥) ≤ 2 .
Resolução:
𝜋
(a) arcsen(2𝑥 2 − 1) = − 6
𝜋
Mudando a variável, fazendo 𝑡 = 2𝑥 2 − 1, temos que arcsen 𝑡 = − 6 , resolvendo em 𝑡,
𝜋 1
arcsen 𝑡 = − 6 ⟺ 𝑡 = − 2 (ver no círculo do Exercício1a )
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3 2𝜋
(b) arccos (9𝑥 2 − 2) = 3
3 2𝜋
Mudando a variável, fazendo 𝑡 = 9𝑥 2 − 2, temos que arccos 𝑡 = , resolvendo em 𝑡,
3
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2𝜋 1
arccos 𝑡 = ⟺ 𝑡 = −2 (ver no círculo do Exercício1b)
3
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
π 𝜋
(c) − 3 ≤ arcsen(2𝑥) ≤ 3
π 𝜋
Mudando a variável, fazendo 𝑡 = 2𝑥, temos que − 3 ≤ arcsen 𝑡 ≤ 3 , resolvendo em 𝑡,
π 𝜋 √3 √3
− 3 ≤ arcsen 𝑡 ≤ ⟺ − ≤𝑡≤ (ver no círculo do Exercício 1a)
3 2 2
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3𝜋
(d) arccos(√2 𝑥 − √2) ≤ 4
3𝜋
Mudando a variável, fazendo 𝑡 = √2 𝑥 − √2, temos que arccos 𝑡 ≤ , resolvendo em 𝑡,
4
3𝜋 √2
arccos 𝑡 ≤ ⟺ − ≤𝑡≤ 1 (ver no círculo do Exercício1b)
4 2
_________________________________________________________________________
Exercício 6: Esboce o gráfico de cada função, dê o domínio e imagem, verifique se a função é par ou
ímpar, ou nenhuma delas.
𝜋
(a) 𝑓(𝑥) = 2 − arccos(2𝑥) (b) 𝑔(𝑥) = 2𝜋 − | arcsen 𝑥 |
Resolução:
(a) Abaixo apresentamos uma possível sequência de transformações em gráficos para obter o gráfico de
𝜋
𝑓(𝑥) = 2 − arccos(2𝑥) é:
(1) (2) (3) 𝜋
𝑦 = arccos(𝑥) → 𝑦 = arccos(2𝑥) → 𝑦 = −arccos(2𝑥) → 𝑦 = 2 − arccos(2𝑥)
1
(1) Como 2 > 0, redução horizontal do gráfico de 𝑦 = arccos(𝑥) com fator multiplicativo .
2
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Isso significa que o domínio da função arco cosseno, que é igual a [−1,1] também será multiplicado pelo
1 1 1
fator 2 , logo 𝐷𝑜𝑚(𝑓) = [− 2 , 2].
(2) Reflexão no eixo 𝑥, do gráfico de 𝑦 = arccos(2𝑥).
𝜋
(3) Translação vertical do gráfico de 𝑦 = − arccos(2𝑥) de 2 unidades para cima.
𝜋 𝜋
Pelo gráfico, 𝐼𝑚(𝑓) = [− 2 , 2 ].
Observando o gráfico, vemos que há simetria em relação à origem, donde, podemos concluir que a
função 𝑓 é ímpar.
Mas vamos fazer contas para determinar o domínio, a imagem e para provar que é ímpar.
𝜋
A expressão da função é 𝑓(𝑥) = 2 − arccos(2𝑥)
Paridade: como o domínio é simétrico em relação à origem da reta numérica e podemos observar que o
gráfico aparentemente é simétrico em relação à origem (0,0), parece que a função é ímpar. Para provar
que a função 𝑓 de fato é impar, precisamos provar que 𝑓(−𝑥) = −𝑓(𝑥).
𝜋 𝜋 𝜋
𝑓(−𝑥) = 𝑦 = 2 − arccos(−2𝑥) ⟺ arccos(−2𝑥) = 2 − 𝑦 ⟺ cos(arccos(−2𝑥)) = cos ( 2 − 𝑦)
−1≤−2𝑥 ≤1
⇔ −2𝑥 = sen(𝑦) ⟺ 2𝑥 = − sen(𝑦) ⟺ 2𝑥 = sen(−𝑦) ⟺
𝜋 𝜋 𝜋
2𝑥 = cos ( 2 − (−𝑦)) ⟺ 2𝑥 = cos ( 2 + 𝑦) ⟺ arccos(2𝑥) = arccos (cos ( 2 + 𝑦))
𝜋
0 ≤ + 𝑦 ≤𝜋
2 𝜋 𝜋
⇔ arccos(2𝑥) = 2 + 𝑦 ⟺ 𝑦 = − + arccos(2𝑥) = −𝑓(𝑥).
2
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(1) Reflexão no eixo 𝑥, da parte do gráfico de 𝑦 = arcsen(𝑥) que está abaixo do eixo 𝑥.
(2) Reflexão no eixo 𝑥, do gráfico de 𝑦 = |arcsen(𝑥)|.
(3) Translação vertical do gráfico de 𝑦 = −|arcsen(𝑥)| de 𝜋 unidades para cima.
Domínio: o domínio da função 𝑔 coincide com o domínio da função arco seno, pois não há nenhuma
restrição na expressão de 𝑔. Portanto, 𝐷𝑜𝑚(𝑔) = [−1,1].
3𝜋
Pelo gráfico, 𝐼𝑚(𝑔) = [ 2 , 𝜋].
𝜋 𝜋
Imagem de 𝒈: como a imagem de arco seno é [− 2 , 2 ], temos que
𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
− 2 ≤ arcsen 𝑥 ≤ ⟹ 0 ≤ |arcsen 𝑥| ≤ ⟹ 0 ≥ −|arcsen 𝑥| ≥ − 2
2 2
𝜋 𝜋
⟹ − ≤ −|arcsen 𝑥| ≤ 0 ⟹ 2𝜋 − ≤ 2π − |arcsen 𝑥| ≤ 2𝜋 ⟹
2 2
3𝜋
≤ 2π − |arcsen 𝑥| ≤ 2𝜋
2
3𝜋
Portanto, 𝐼𝑚(𝑔) = [ 2 , 𝜋].
Paridade:
Observando o gráfico, vemos que há simetria em relação ao eixo 𝑦, donde, podemos concluir que a
função 𝑔 é par.
De fato, o domínio [−1,1] é simétrico em relação á origem, falta provar que 𝑔(−𝑥) = 𝑔(𝑥).
𝑎𝑟𝑐𝑜 𝑠𝑒𝑛𝑜 é í𝑚𝑝𝑎𝑟
𝑔(−𝑥) = 2𝜋 − | arcsen(−𝑥) | ⇒ 𝑔(−𝑥) = 2𝜋 − | −arcsen(𝑥) |
|−𝑎|=|𝑎|
⇒ 𝑔(−𝑥) = 2𝜋 − |arcsen(𝑥)| = 𝑔(𝑥) c.q.d.
Exercício 7
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Se não acertou, corrija os seus erros, isso é muito importante para fazer os cálculos dos próximos
exercícios.
b) Faça a mesma coisa que fez no exercício anterior, agora para a função 𝜃 = arccot 𝑥.
Resolução:
a) b)
√3 𝜋
a) arctan(1) b) arctan ( 3 ) c) arctan (sen (− 2 ))
3
d) arctan(−√3) e) sec(arctan(−1)) f) arccot (− )
√3
g) arcsec(−2) h) sen(arccsc 10) i) cos(arcsec(−10))
Resolução:
𝜋 √3 𝜋
a) arctan(1) = b) arctan ( 3 ) =
4 6
𝜋 𝜋 𝜋
c) arctan (sen (− 2 )) = arctan(−1) = − 4 d) arctan(−√3) = − 3
𝜋 1 1 2 2√2
e) sec(arctan(−1)) = sec (− 4 ) = cos(−𝜋/4) = = = = √2
√2/2 √2 2
3 3√3 5𝜋
f) arccot (− ) = arccot (− ) = arccot(−√3) =
√3 3 6
1 2𝜋
g) arcsec(−2) = arccos (−2) = 3
1 1 1
h) sen(arccsc 10) = sen (arcsen (10)) = 10 , pois 10 ∈ [−1,1] e sen(arcsen(𝑥)) = 𝑥 ∀𝑥 ∈ [−1,1].
1 1 1
i) cos(arcsec(−10)) = cos (arccos (−10)) = − 10 , pois − 10 ∈ [−1,1] e
cos(arccos(𝑥)) = 𝑥, ∀𝑥 ∈ [−1,1].
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Exercício 9: Resolva:
3𝑥−12 𝜋 𝜋
a) arctan ( )= b) arccot(2𝑥 2 + 𝑥) = c) arcsec(sec(𝑥 4 )) = 1/16
√3 3 4
Resolução:
3𝑥−12 𝜋 3𝑥−12 𝜋 3𝑥−12
a) arctan ( )= ⟺ = tan ( 3 ) ⟺ = √3 ⟺ 3𝑥 − 12 = √3 √3 ⟺
√3 3 √3 √3
3𝑥 − 12 = 3 ⟺ 3𝑥 = 15 ⟺ 𝑥 = 5. Solução 𝑆 = {5}.
𝜋 𝜋
b) arccot(2𝑥 2 + 𝑥) = ⟺ 2𝑥 2 + 𝑥 = cot ( 4 ) ⟺ 2𝑥 2 + 𝑥 = 1 ⟺ 2𝑥 2 + 𝑥 − 1 = 0 ⟺
4
1
c) arcsec(sec(𝑥 4 )) = .
16
𝜋 𝜋
Sabemos que arcsec(sec 𝑦) = 𝑦 para todo 𝑦 ∈ [0, 2 ) ∪ ( 2 , 𝜋].
1 𝜋 1 1
Como ∈ [0, 2 ) , temos que arcsec(sec(𝑥 4 )) = 16 ⟹ 𝑥 4 = 16 .
16
1 1 1 1
Resolvendo: 𝑥 4 = 16 ⟺ (𝑥 2 )2 = ⟺ 𝑥 2 = 4 ou 𝑥 2 = − 4.
16
1 1
Mas, 𝑥 2 = − 4 não tem solução pois − 4 < 0 𝑒 𝑥 2 ≥ 0 para todo 𝑥 ∈ ℝ.
1 1 1 1
Logo, só temos a opção 𝑥 2 = , donde segue que, 𝑥 2 = ⟺ 𝑥= 𝑜𝑢 𝑥 = − .
4 4 2 2
1 1
Portanto a solução é 𝑆 = {− 2 , 2}.
1
a) arccot(𝑥) = arctan (𝑥) para todo 𝑥 ∈ ℝ, 𝑥 > 0
1
b) arctan(𝑥) = arccot (𝑥) para todo 𝑥 ∈ ℝ, 𝑥 > 0
1
c) arccot(𝑥) = π + arctan (𝑥) para todo 𝑥 ∈ ℝ, 𝑥 < 0
1
d) arctan(𝑥) = −π + arccot (𝑥) para todo 𝑥 ∈ ℝ, 𝑥 < 0
Resolução:
Esse exercício é teórico, não se preocupe caso não tenha conseguido provar nenhuma das quatro
propriedades, o importante é você conhecer cada propriedade no intervalo adequado. Observe com
cuidado as provas das propriedades, preste atenção nos intervalos.
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1
a) Queremos provar: arccot(𝑥) = arctan (𝑥) , se 𝑥 > 0.
1 1
Primeiro observe que 𝑥 ≠ 0, logo podemos calcular 𝑥 e consequentemente podemos calcular arctan (𝑥).
𝜋
Agora, se 𝑦 = arccot(𝑥) 𝑒 𝑥 > 0, então, temos que cot(𝑦) = 𝑥, 𝑥 > 0, 0 < 𝑦 < 2 .
Logo,
1
cot(𝑦) = 𝑥≠0
tan(𝑦) 1 1
𝑦 = arccot(𝑥) , 𝑥 > 0 ⟹ cot(𝑦) = 𝑥 ⇒ =𝑥 ⇒ tan(𝑦) = 𝑥 ⟹
tan(𝑦)
𝜋
𝑦∈(0, ), arctan(tan(𝑦))=𝑦
1 2 1
arctan(tan(𝑦)) = arctan (𝑥) ⇒ 𝑦 = arctan (𝑥),
1
Portanto, 𝑦 = arccot(𝑥) = arctan (𝑥) se 𝑥 > 0.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1
b) Queremos provar: arctan(𝑥) = arccot (𝑥) , se 𝑥 > 0.
1 1
Primeiro observe que 𝑥 ≠ 0, logo podemos calcular 𝑥 e consequentemente podemos calcular arccot (𝑥).
𝜋
Agora, se 𝑦 = arctan(𝑥) 𝑒 𝑥 > 0, então, temos que tan(𝑦) = 𝑥, 𝑥 > 0, 0 < 𝑦 < 2 .
Logo,
1
tan(𝑦) = 𝑥≠0
cot(𝑦) 1 1
𝑦 = arctan(𝑥) , 𝑥 > 0 ⟹ tan(𝑦) = 𝑥 ⇒ =𝑥 ⇒ cot(𝑦) = 𝑥 ⟹
cot(𝑦)
𝜋
𝑦∈(0, ), arccot(cot(𝑦))=𝑦
1 2 1
arccot(cot(𝑦)) = arccot (𝑥) ⇒ 𝑦 = arccot (𝑥),
1
Portanto, 𝑦 = arctan(𝑥) = arccot (𝑥) se 𝑥 > 0.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1
c) Queremos provar: arccot(𝑥) = 𝜋 + arctan (𝑥) , se 𝑥 < 0.
1 1
Primeiro observe que 𝑥 ≠ 0, logo podemos calcular 𝑥 e consequentemente podemos calcular arctan (𝑥).
𝜋
Agora, se 𝑦 = arccot(𝑥) 𝑒 𝑥 < 0, então, temos que cot(𝑦) = 𝑥, 𝑥 < 0, < 𝑦 < 𝜋.
2
𝜋 𝜋 𝜋
Também temos que: <𝑦<𝜋 ⟹ − 𝜋 < 𝑦 − 𝜋 < 𝜋 − 𝜋 ⟹ − 2 < 𝑦 − 𝜋 < 0.
2 2
Como a função cotangente tem período igual a 𝜋, sabemos que cot(𝑦) = cot(𝑦 − 𝜋).
Assim, temos as seguintes informações, que serão usadas a seguir:
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𝜋 1
𝑥 < 0, − < 𝑦 − 𝜋 < 0, tan(𝑦 − 𝜋) < 0, cot(𝑦) = cot(𝑦 − 𝜋) < 0 e cot(𝑦 − 𝜋) = tan(𝑦−𝜋).
2
Logo,
1
cot(𝑦)=cot(𝑦−𝜋) cot(𝑦−𝜋) =
tan(𝑦−𝜋)
𝑦 = arccot(𝑥) , 𝑥 < 0 ⟹ cot(𝑦) = 𝑥 ⇒ cot(𝑦 − 𝜋) = 𝑥 ⇒
1 𝑥≠0 1 1
=𝑥 ⇒ tan(𝑦 − 𝜋) = 𝑥 ⟹ arctan(tan(𝑦 − 𝜋)) = arctan (𝑥)
tan(𝑦−𝜋)
𝜋
(𝑦−𝜋) ∈(− , 0), arctan(tan(𝑦−𝜋))=𝑦−𝜋
2 1 1
⇒ 𝑦 − 𝜋 = arctan (𝑥) ⟹ 𝑦 = 𝜋 + arctan (𝑥),
1
Portanto, 𝑦 = arccot(𝑥) = 𝜋 + arctan (𝑥) se 𝑥 < 0.
1
d) Queremos provar: arctan(𝑥) = −𝜋 + arccot (𝑥), se 𝑥 < 0.
1 1
Primeiro observe que 𝑥 ≠ 0, logo podemos calcular 𝑥 e consequentemente podemos calcular arccot (𝑥).
𝜋
Agora, se 𝑦 = arctan(𝑥) 𝑒 𝑥 < 0, então, temos que tan(𝑦) = 𝑥, 𝑥 < 0, − 2 < 𝑦 < 0.
𝜋 𝜋 𝜋
Também temos que: − 2 < 𝑦 < 0 ⟹ − 2 + 𝜋 < 𝑦 + 𝜋 < 0 + 𝜋 ⟹ < 𝑦 + 𝜋 < 𝜋.
2
Como a função tangente tem período igual a 𝜋, sabemos que tan(𝑦) = tan(𝑦 + 𝜋).
Assim, temos as seguintes informações, que serão usadas a seguir:
𝜋 1
𝑥 < 0, < 𝑦 + 𝜋 < 𝜋, cot(𝑦 + 𝜋) < 0, tan(𝑦) = tan(𝑦 + 𝜋) < 0 e tan(𝑦 + 𝜋) = cot(𝑦+𝜋).
2
Logo,
1
tan(𝑦)=tan(𝑦+𝜋) tan(𝑦+𝜋) =
cot(𝑦+𝜋)
𝑦 = arctan(𝑥) , 𝑥 < 0 ⟹ tan(𝑦) = 𝑥 ⇒ tan(𝑦 + 𝜋) = 𝑥 ⇒
1 𝑥≠0 1 1
=𝑥 ⇒ cot(𝑦 + 𝜋) = 𝑥 ⟹ arccot(cot(𝑦 + 𝜋)) = arccot (𝑥)
cot(𝑦+𝜋)
𝜋
(𝑦+𝜋) ∈( , 𝜋), arccot(cot(𝑦+𝜋))=𝑦+𝜋
2 1 1
⇒ 𝑦 + 𝜋 = arccot (𝑥) ⟹ 𝑦 = −𝜋 + arccot (𝑥),
1
Portanto, 𝑦 = arctan(𝑥) = − 𝜋 + arccot (𝑥) se 𝑥 < 0.
𝜋 1
a) arctan (cot (3 )) b) cot (arctan (− 15)) c) cos(arccsc(−10))
Resolução:
𝜋 √3 𝜋
a) arctan (cot (3 )) = arctan ( 3 ) = 6 .
𝜋
Outra maneira de resolver é usando a propriedade cot(𝑥) = tan ( 2 − 𝑥), como está resolvido a seguir,
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𝜋 𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
arctan (cot (3 )) = arctan (tan ( 2 − 3 )) = arctan (tan ( 6 )) = 6
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) Podemos resolver esse exercício usando a propriedade provada no exercício (4d),
(∗)
1 1 1
cot (arctan (− 15)) = cot (−𝜋 + arcot ( 1 )) ⏞
= cot (arcot ( 1 )) = cot(arcot(−15)) = −15.
− −
15 15
1 2 1 99 √99
cos(𝜃) = ±√1 − sen2 (𝜃) = ±√1 − (− 10) = ±√1 − 100 = ±√100 = ± .
10
√99
Temos que decidir qual dos sinais, + ou −, devemos considerar em ± .
10
1 𝜋
θ = arcsen (−10), logo sabemos que θ ∈ (− 2 , 0), isto é, θ está no 4º. quadrante, donde cos(𝜃) > 0.
√99
Portanto, cos(𝜃) = .
10
Resolução:
a) 𝑓(𝑥) = arccot(2𝑥 − 3).
Sabemos que o domínio da função arco cotangente é o intervalo (−∞, ∞), logo não há restrição para a
expressão 2𝑥 − 3, portanto 𝐷𝑜𝑚 (𝑓) = (−∞, ∞).
1
b) 𝑔(𝑥) = . Sabemos que o domínio da função arco tangente é o intervalo (−∞, ∞) portanto
√− arctan 𝑥
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√− arctan 𝑥 ≠ 0 ⟺ − arctan 𝑥 ≠ 0
Podemos escrever as duas restrições como uma única
restrição, − arctan(𝑥) > 0.
Resolvendo, − arctan(𝑥) > 0 ⟺ arctan(𝑥) < 0.
Visualizando no círculo trigonométrico ao lado, concluímos que
𝜋
arctan(𝑥) < 0 ⟺ − 2 < arctan(𝑥) < 0 ⟺ 𝑥 < 0.
c) 𝑝(𝑥) = arcsec(𝑥 − 3)
Sabemos que o domínio da função arco secante é o conjunto (−∞, −1] ∪ [1, ∞). Logo,
𝑥 − 3 ≤ −1 𝑜𝑢 𝑥−3≥1 ⟺ 𝑥 ≤ 3−1 𝑜𝑢 𝑥 ≥ 3 + 1 ⟺ 𝑥≤2 𝑜𝑢 𝑥 ≥ 4
Portanto, 𝐷𝑜𝑚 (𝑝) = (−∞, 2] ∪ [4, ∞).
d) 𝑞(𝑥) = √arccot 𝑥
Sabemos que 0 < arccot 𝑥 < 𝜋, para todo 𝑥 ∈ (−∞, ∞), logo o radicando será positivo.
Portanto 𝐷𝑜𝑚 (𝑞) = (−∞, ∞).
2
e) 𝑟(𝑥) = π+4arccsc(2𝑥−√2). Temos duas restrições para o domínio:
I) o domínio da função arco cossecante é o conjunto (−∞, −1] ∪ [1, ∞), ou seja,
2𝑥 − √2 ≤ −1 ou 2𝑥 − √2 ≥ 1.
II) o denominador deve ser não nulo, ou seja, π + 4arccsc(2𝑥 − √2) ≠ 0.
Resolvendo-as:
I) 2𝑥 − √2 ≤ −1 𝑜𝑢 2𝑥 − √2 ≥ 1 ⟺ 2𝑥 ≤ √2 − 1 𝑜𝑢 2𝑥 ≥ √2 + 1 .
√2−1 √2+1 √2 1 √2 1
𝑥≤ 𝑜𝑢 𝑥 ≥ ⟺ 𝑥≤ − 𝑜𝑢 𝑥 ≥ +2
2 2 2 2 2
√2 1 √2 1
Logo a solução de (I) é: 𝑆𝐼 = (−∞, − 2] ∪ [ 2 + 2 , ∞).
2
𝜋 𝜋
II) π + 4arccsc(2𝑥 − √2) ≠ 0 ⟺ arccsc(2𝑥 − √2) ≠ − ⟺ 2𝑥 − √2 ≠ csc (− ) ⟺
4 4
1 1
2𝑥 − √2 ≠ 𝜋 ⟺ 2𝑥 − √2 ≠ √2
⟺ 2𝑥 − √2 ≠ −√2 ⟺ 2𝑥 ≠ 0 ⟺ 𝑥 ≠ 0.
sen(− ) −
4 2
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O domínio da função 𝑟 é 𝑆𝐼 ∩ 𝑆𝐼𝐼 temos que verificar se o valor 0 pertence a um dos intervalo𝑠 de 𝑆𝐼 .
√2 1 1 √2
Verificando, 0 < −2 ⟺ < ⟺ 1 < √2 . Como a última desigualdade é verdadeira e todas são
2 2 2
Domínio: como não há restrição no domínio da função arco tangente, 𝑫𝒐𝒎 (𝒇) = (−∞, ∞).
𝜋 𝜋 π π
Imagem: a imagem da função arco tangente é o intervalo (− 2 , 2 ), ou seja, , − 2 < arctan 𝑥 < 2 .
𝜋 π π 1 1 π 1 π 1 π
Agora, − 2 < arctan 𝑥 < 2
⟹ − 2 ∙ 2 < 2 arctan 𝑥 < 2
∙ 2 ⟹ − 4 < 2 arctan 𝑥 < 4
.
𝝅 𝝅
Portanto, 𝑰𝒎 (𝒇) = (− 𝟒 , 𝟒 ).
1 1
Como < 1, o gráfico de 𝑓(𝑥) = 2 arctan 𝑥, é obtido por uma redução vertical do gráfico de 𝑦 =
2
1
arctan 𝑥, e o fator multiplicativo é igual a .
2
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b) 𝑔(𝑥) = 𝜋 − 2 arctan(𝑥)
Domínio: como não há restrição no domínio da função arco tangente, 𝑫𝒐𝒎 (𝒈) = (−∞, ∞).
𝜋 𝜋 π π
Imagem: a imagem da função arco tangente é o intervalo (− 2 , 2 ), ou seja, , − 2 < arctan 𝑥 < 2 .
π π π π
Agora, − 2 < arctan 𝑥 < ⟹ − 2 ∙ 2 < 2 arctan 𝑥 < ∙ 2 ⟹ −π < 2arctan 𝑥 < π ⟹ .
2 2
(1) Como 2 > 1, há um alongamento vertical no gráfico de 𝑦 = arctan(𝑥), por fator multiplicativo 2.
(2) Reflexão no eixo 𝑥, do gráfico de 𝑦 = 2arctan(𝑥).
(3) Translação vertical do gráfico de 𝑦 = −2arctan(𝑥) de 𝜋 unidades para cima.
c) ℎ(𝑥) =
arcsec(1 − 𝑥)
Domínio: o domínio da função arco secante é o conjunto (−∞, −1] ∪ [1, ∞), ou seja,
1 − 𝑥 ≤ −1 𝑜𝑢 1 − 𝑥 ≥ 1 ⟺ −𝑥 ≤ −2 𝑜𝑢 − 𝑥 ≥ 0 ⟺ 𝑥 ≥ 2 𝑜𝑢 𝑥 ≤ 0.
Portanto, 𝑫𝒐𝒎(𝒉) = (−∞, 𝟎] ∪ [𝟐, ∞).
𝜋 𝜋
Imagem: a imagem da função arco secante é o conjunto [0, 2 ) ∪ (2 , 𝜋] , ou seja,
𝜋 𝜋
0 ≤ arcsec(1 − 𝑥) < 𝑜𝑢 ≤ arcsec(1 − 𝑥) < 𝜋.
2 2
𝝅 𝝅
Portanto, 𝑰𝒎(𝒉) = [𝟎, 𝟐 ) ∪ (𝟐 , 𝝅].
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EP 12 – 2018-2 – GABARITO – Trigonométricas Inversas Pré-Cálculo
Uma possível sequência de transformações para obter o gráfico de ℎ(𝑥) = arcsec(1 − 𝑥), é:
(1) (2)
𝑦 = arcsec(𝑥) → 𝑦 = arcsec(𝑥 + 1) → 𝑦 = arcsec(−𝑥 + 1) = arcsec(1 − 𝑥)
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EP 13 – 2018-2 – GABARITO – Números Complexos Pré-Cálculo
Profa. Maria Lúcia Campos
Profa. Marlene Dieguez
CEDERJ
Gabarito – EP 13
Pré-Cálculo
Exercício 1:
Solução:
(a)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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EP 13 – 2018-2 – GABARITO – Números Complexos Pré-Cálculo
2
𝑧̅ = −𝑖 − √2 𝑧 | = | 𝑖 + √2 | = √(√2) + 12 = √3
⇒ |̅
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
𝑧 𝑖 𝑧
(c) 𝑤1 = = = 𝑖 ⇒ |𝑤1| = | | = |𝑖 | = √02 + 12 = 1
|𝑧| |𝑧|
1
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
𝑧 3 𝑧
𝑤2 = = =1 ⇒ |𝑤2 | = | | = |1 | = √02 + 12 = 1
|𝑧| 3 |𝑧|
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
𝑧 2−𝑖 2 1 𝑧 2 1
𝑤3 = = = − 𝑖 ⇒ |𝑤3 | = | | = | − 𝑖|=
|𝑧| √5 √5 √5 |𝑧| √5 √5
2 2 1 2 4 1 5
√( ) + (− ) = √5 + 5 = √5 = 1
√5 √5
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
𝑧 −2−3𝑖 2 3 𝑧 −2 3
𝑤4 = =|𝑧|
=− − 𝑖 ⇒ |𝑤4 | = | | = | − 𝑖|= |𝑧|
√13 √13 √13 √13 √13
2 2 3 2 4 9 13
= √(− ) + (− ) =√ + =√ =1
√13 √13 13 13 13
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
𝑧 −𝑖+√2 √2 1 𝑧 √2 1
𝑤5 = = = − 𝑖 ⇒ |𝑤5 | = | | = | − 𝑖|=
|𝑧| √3 √3 √3 |𝑧| √3 √3
2 2
√2 1 2 1
= √( ) + ( ) = √3 + 3 =
√3 √3
3
√ =1
3
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EP 13 – 2018-2 – GABARITO – Números Complexos Pré-Cálculo
Exercício 2:
𝑧
Prove que ||𝑧|| = 1 , para ∀ 𝑧 ∈ ℂ , 𝑧 ≠ 0.
Solução:
Seja 𝑧 = 𝑎 + 𝑏𝑖 , 𝑧 ≠ 0. Sendo 𝑧 ≠ 0 então |𝑧| ≠ 0.
𝑧 𝑎 + 𝑏𝑖 𝑎 𝑏
|𝑧| = √𝑎2 + 𝑏 2 𝑒 = = + 𝑖
|𝑧| √𝑎2 + 𝑏 2 √𝑎2 + 𝑏 2 √𝑎2 + 𝑏 2
Logo,
2
𝑧 𝑎 2 𝑏 𝑎2 𝑏2 𝑎2 + 𝑏 2
| | = √( ) +( ) = √ 2 + = √ =1
|𝑧| √𝑎2 + 𝑏 2 √𝑎2 + 𝑏 2 𝑎 + 𝑏 2 𝑎2 + 𝑏 2 𝑎2 + 𝑏 2
______________________________________________________________________________________
Exercício 3:
Calcule a expressão e escreva na forma 𝑎 + 𝑏𝑖
2+3𝑖 1
(a) (3 − 𝑖). (4 + 𝑖) (b) (c)
1−5𝑖 1+𝑖
̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
1
(d) 2𝑖 (2 − 𝑖) (e) √−25 (f) 𝑖3
Solução:
(a) (3 − 𝑖). (4 + 𝑖) =
⏟ 3.4 + (−𝑖). 𝑖 + 3𝑖 − 4𝑖 = 13 − 𝑖
𝑑𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
2+3𝑖 (2+3𝑖)(1+5𝑖) 2.1+(3𝑖)(5𝑖)+2.(5𝑖)+(3𝑖).1 −13+13𝑖 1 1
(b) = = = = −2 + 𝑖
1−5𝑖 (1−5𝑖)(1+5𝑖) 12 +52 26 2
1 1−𝑖 1−𝑖 1 1
(c) = = =2−2 𝑖
1+𝑖 (1+𝑖)(1−𝑖) 12 +12
̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
1 ̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
1−2𝑖
(d) 2𝑖 (2 − 𝑖) = 2𝑖 ( 2 ) = 𝑖(1 − 2𝑖) = ̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅ 𝑖 − 2(𝑖2 ) = ̅̅̅̅̅̅̅
2+𝑖 = 2−𝑖
(f) 𝑖 3 = 𝑖. 𝑖 2 = −𝑖 = 0 − 𝑖
______________________________________________________________________________________
Exercício 4:
2+𝑖
Determine 𝑎 ∈ ℝ de modo que 𝑧 = 3−𝑎𝑖 seja imaginário puro.
Solução:
2+𝑖 (2 + 𝑖)(3 + 𝑎𝑖) 2.3 + 𝑎. 𝑖 2 + 2. 𝑎𝑖 + 𝑖. 3 (6 − 𝑎) + (2𝑎 + 3)𝑖
𝑧= = = 2 2
= =
3 − 𝑎𝑖 (3 − 𝑎𝑖)(3 + 𝑎𝑖) 3 + (−𝑎) 9 + 𝑎2
(6 − 𝑎) (2𝑎 + 3)
+ 𝑖
9 + 𝑎2 9 + 𝑎2
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(6−𝑎) (2𝑎+3)
Para 𝑧 = + 𝑖 ser um imaginário puro é preciso que a sua parte real seja nula, assim,
9+𝑎2 9+𝑎2
temos:
(6 − 𝑎)
= 0 ⇔ 6−𝑎 =0 ⇔ 𝑎 =6
9 + 𝑎2
______________________________________________________________________________________
Exercício 5:
Os números complexos 𝑧 e 𝑧̅ tais que 𝑧 + ̅ 𝑧 = 4 e 𝑧. ̅ 𝑧 = 13 são representados no plano Argand –
Gauss pelos pontos 𝐴 e 𝐵 . Qual é a área do triângulo 𝐴𝐵𝑂 , sendo 𝑂 , a origem do plano.
Solução:
Seja 𝑧 = 𝑎 + 𝑏𝑖 e, portanto ̅
𝑧 = 𝑎 − 𝑏𝑖.
𝑧 = (𝑎 + 𝑏𝑖) + (𝑎 − 𝑏𝑖) = 2𝑎
4=𝑧+ ̅ ⟺ 𝑎=2
𝑧 = (𝑎 + 𝑏𝑖)(𝑎 − 𝑏𝑖) = 𝑎2 + 𝑏 2 .
13 = 𝑧. ̅
Substituindo 𝑎 = 2 , na equação 𝑎2 + 𝑏 2 = 13 , temos:
22 + 𝑏 2 = 13 ⟺ 𝑏 2 = 13 − 4 ⟺ 𝑏 2 = 9 ⟺ 𝑏 = −3 𝑜𝑢 𝑏 = 3 .
Sejam então, 𝐴(2, −3) , 𝐵(2 , 3).
𝑏𝑎𝑠𝑒 ×𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 6 ×2
A área do triângulo 𝐴𝐵𝑂 é = =6
2 2
______________________________________________________________________________________
Exercício 6:
Quais os possíveis valores reais de 𝑥 e 𝑦 que satisfazem a igualdade (𝑥 + 𝑦𝑖)2 = 8𝑖
Solução:
(𝑥 + 𝑦𝑖)2 = 8𝑖 ⟺ 𝑥 2 + (𝑦𝑖)2 + 2𝑥𝑦𝑖 = 8𝑖 ⟺ 𝑥 2 − 𝑦 2 + 2𝑥𝑦𝑖 = 8𝑖 ⇒
𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑥𝑜𝑠
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Exercício 7:
Dado o número complexo 𝑧 = 2√3 + 2𝑖 , transforme 𝑧 para a forma polar e determine os dois
menores valores naturais de 𝑛 , para os quais 𝑧 𝑛 é imaginário puro.
Solução:
𝑛
𝑧 𝑛 = (2√3 + 2𝑖) .
Como cos 𝜃 > 0 e sen 𝜃 > 0 então o argumento principal de 𝑧 é do 1º. Quadrante e pelos valores
𝜋
encontrados temos 𝜃 = 6 .
𝜋 𝜋
Assim, 𝑧 = 4 [cos + 𝑖sen ], donde, pelo Teorema de De Moivre
6 6
𝜋 𝜋
𝑧 𝑛 = 4𝑛 [cos (n 6 ) + 𝑖sen (n 6 ) ] .
𝜋 𝜋
Portanto, para que 𝑧 𝑛 = 4𝑛 [cos (n 6 ) + 𝑖sen (n 6 ) ] , seja um imaginário puro é preciso que
𝜋
cos (n 6 ) = 0 .
𝜋 𝜋 𝜋 𝜋 3𝜋
Mas, cos (n 6 ) = 0 ⇔ n6 = 𝑒 n6 = ⇔ 𝑛=3 𝑒 𝑛=9
2 2
______________________________________________________________________________________
Exercício 8:
1
Mostre que a expressão representa um número complexo (ou mais de um), e escreva-o(s)
√−5+5√3 𝑖
na forma 𝑥 + 𝑦𝑖. Sugestão: primeiro transforme (−5 + 5√3 𝑖) para a forma polar.
Solução:
1
Seja 𝑧 = . Vamos escrever o número complexo 𝑤 = −5 + 5√3 𝑖 na sua forma polar.
√−5+5√3 𝑖
2
|𝑤| = √(−5)2 + (5√3) = √25 + 75 = √100 = 10
5 1 5√3 √3
cos 𝜃 = − 10 = − sen 𝜃 = =
2 10 2
Como cos 𝜃 < 0 e sen 𝜃 > 0 então o argumento principal de 𝑤 é do 2º. Quadrante e pelos valores
2𝜋
encontrados temos 𝜃 = 3 .
2𝜋 2𝜋
Assim, 𝑤 = 10 [cos + 𝑖sen ]
3 3
2𝜋 2𝜋
Com queremos calcular a raiz quadrada de 𝑤 = 10 [cos + 𝑖sen ] , pela fórmula
3 3
1
𝜃+2𝑘𝜋 𝜃+2𝑘𝜋
𝑤𝑘 = 𝑟 𝑛 [cos ( ) + 𝑖sen ( )] , onde 𝑘 = 0, 1, 2, … , 𝑛 − 1 , temos: 𝑛 = 2, 𝑘 = 0, 𝑘 = 1.
𝑛 𝑛
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2𝜋 2𝜋
𝜋 𝜋
3
para 𝑘 = 0 𝑤0 = √10 [cos ( 2 ) + 𝑖sen ( 2 )] = √10 [cos ( 3 ) + 𝑖sen ( 3 )]3
2𝜋 2𝜋
+2𝜋 +2𝜋 8𝜋 8𝜋
para 𝑘 = 1 𝑤1 = √10 [cos ( 3 ) + 𝑖sen ( 3 )] = √10 [cos ( 6 ) + 𝑖sen ( 6 )] =
2 2
4𝜋 4𝜋
√10 [cos ( 3 ) + 𝑖sen ( 3 )]
Agora, queremos calcular o inverso dos números complexos 𝑤0 e 𝑤1 .
Usando a fórmula
𝟏 𝟏 𝟏
= [𝐜𝐨𝐬(− 𝛉) + 𝒊𝐬𝐞𝐧(− 𝛉)] = [𝐜𝐨𝐬 𝛉 − 𝒊𝐬𝐞𝐧 𝛉] 𝒛≠𝟎 ,
𝒛 𝒓 𝒓
temos:
1 1 𝜋 𝜋 1 𝜋 𝜋 1 1 √3
= [cos(− ) + 𝑖sen(− )] = [cos − 𝑖sen ] = ( − 𝑖)
𝑤0 √10 3 3 √10 3 3 √10 2 2
1 1 4𝜋 4𝜋 1 4𝜋 4𝜋 1 1 √3
= [cos(− ) + 𝑖sen(− )] = [cos − 𝑖sen ]= (− − (− ) 𝑖) =
𝑤1 √10 3 3 √10 3 3 √10 2 2
1 1 √3
= (− 2 + 𝑖).
√10 2
Portanto,
1 𝟏 𝟏 √3 1 𝟏 𝟏 √3
= (𝟐 − 𝑖) ou = (− 𝟐 + 𝑖).
√−5+5√3 𝑖 √10 2 √−5+5√3 𝑖 √10 2
______________________________________________________________________________________
Exercício 9:
̅ = 1 . Encontre o argumento 𝛼 ∈ [0,2𝜋) de zw .
Se 𝑧 = 1 + 𝑖√3 , z w
Solução:
Seja 𝑤 = 𝑥 + 𝑦𝑖 , então 𝑤
̅ = 𝑥 − 𝑦𝑖 .
𝑥 + 𝑦√3 = 1
𝑧w
̅ =1 ⟺ 1 = (1 + 𝑖√3 )(𝑥 − 𝑦𝑖) ⟺ 1 = (𝑥 + 𝑦√3) + (−𝑦 + 𝑥√3)𝑖 ⟺ {
−𝑦 + 𝑥√3 = 0
1 1 √3
De 𝑦 = 𝑥√3 e 𝑥 = 4 , segue que 𝑦 = 4 . √3 = .
4
1 √3
Assim, 𝑤 = 𝑥 + 𝑦𝑖 = + 𝑖.
4 4
1 √3 1 √3 √3 1 1 3 √3 √3
zw = (1 + 𝑖√3) ( + 𝑖) = (1. − √3 . ) + (1. + √3 . ) 𝑖 = ( − ) + ( + )𝑖
4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
1 √3
Logo, 𝑧𝑤 = − 2 + 𝑖. Segue que,
2
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2
1 2 √3 1 3 4
√
|𝑧𝑤| = (− ) + ( ) = √ + = √ = 1
2 2 4 4 4
1 √3
1 √3
cos 𝛼 = − 12 = − 2 sen 𝛼 = 2
=
1 2
Como cos 𝛼 < 0 e sen 𝛼 > 0 então o argumento principal de 𝑧𝑤 é do 2º. Quadrante e pelos valores
2𝜋
encontrados temos 𝛼 = 3 .
1 √3 𝜋 2𝜋
cos(arg(𝑧)) = 2 𝑒 cos(arg(𝑧)) = ⟺ arg(𝑧) = ⟺ 𝛼 = arg(𝑧𝑤) =
2 3 3
______________________________________________________________________________________
Exercício 10:
Considere os seguintes números complexos na forma polar:
𝜋 𝜋 7𝜋 7𝜋
𝑧1 = 4 [cos 3 + 𝑖 sen 3 ] 𝑧3 = cos + 𝑖 sen
6 6
1 2𝜋 2𝜋 7𝜋 7𝜋
𝑧2 = 2 [cos + 𝑖 sen ] 𝑧4 = √2 [cos + 𝑖 sen ]
9 9 6 6
𝑧2 .𝑧3 𝑧1
Calcule e represente no plano complexo: (a) (b)
| 𝑧2 𝑧3 | 𝑧4
Solução:
1 25𝜋 25𝜋
= [cos ( 18 ) + sen ( 18 ) 𝑖].
2
1
Dessa forma polar segue que | 𝑧2 . 𝑧3 | = 2.
𝑧 .𝑧 1 1 25𝜋 25𝜋
Logo, | 𝑧2 𝑧3 | = 1 . 2 [cos ( 18 ) + sem ( 18 ) 𝑖] =
2 3
2
25𝜋 25𝜋
= cos ( ) + sen ( )𝑖
18 18
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25𝜋
Sabemos que .corresponde a 250º. E não há fórmula simples para calcular o valor exato de
18
25𝜋 25𝜋
cos ( 18 ) e de sen ( 18 ) . Neste caso deixamos indicado.
𝑧
ATENÇÃO: No exercício 2 mostramos que ||𝑧|| = 1 , para ∀ 𝑧 ∈ ℂ , 𝑧 ≠ 0. Poderíamos ter usado esse
resultado neste exercício aqui e bastava então, encontrar o argumento principal do número complexo
𝑧2 . 𝑧3 .
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
𝜋 𝜋
𝑧1 4[cos +𝑖 sen ] 4 𝜋 7𝜋 𝜋 7𝜋
3 3
(b) = 7𝜋 7𝜋 = [cos ( 3 − ) + sen ( 3 − )] =
𝑧4 √2 [cos +𝑖 sen ] √2 6 6
6 6
4 5𝜋 5𝜋 4 5𝜋 5𝜋 4 3 1
[cos (− ) + sen ( − ) 𝑖] = [ cos (− ) − sen ( ) 𝑖] = [− − 2 𝑖] =
√2 6 6 √2 6 6 √2 √2
2
−6 − 𝑖 = −6 − √2 𝑖.
√2
______________________________________________________________________________________
Exercício 11:
Escreva os seguintes números complexos na forma polar:
1 √3
(a) 4√3 + 4𝑖 (b) −3+ 𝑖 (c) −𝑖
3
Solução:
(a) 𝑤1 = 4√3 + 4𝑖
2
|𝑤1 | = √(4√3) + 42 = √48 + 16 = √64 = 8
4√3 √3 4 1
cos 𝜃 = = sen 𝜃 = 8 =
8 2 2
Como cos 𝜃 > 0 e sen 𝜃 > 0 então o argumento principal de 𝑤 é do 1º. Quadrante e pelos valores
𝜋
encontrados temos 𝜃 = 6 .
𝜋 𝜋
Assim, 𝑤1 = 8 [cos + 𝑖sen ]
6 6
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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1 √3
(b) 𝑤2 = − + 𝑖
3 3
2
1 2 √3 1 3 4 2
|𝑤2 | = √(− ) + ( ) = √ + = √ =
3 3 9 9 9 3
1 √3
− 1 √3
3 3
cos 𝜃 = 2 = −2 sen 𝜃 = 2 = 2
3 3
Como cos 𝜃 < 0 e sen 𝜃 > 0 então o argumento principal de 𝑤 é do 2º. Quadrante e pelos valores
2𝜋
encontrados temos 𝜃 = 3 .
2 2𝜋 2𝜋
Assim, 𝑤2 = [cos + 𝑖sen ]
3 3 3
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
(c) 𝑤3 = −𝑖 = 0 − 1𝑖
0 1
|𝑤3 | = |−𝑖| = 1 e cos 𝜃 = 1 = 0 sen 𝜃 = − 1 = − 1. Pelos valores encontrados temos 𝜃 =
3𝜋
.
2
3𝜋 3𝜋
+ 𝑖sen ] 𝑤3 = 1 [cos
2 2
______________________________________________________________________________________
Exercício 12:
Resolva as equações, considerando 𝑧 ∈ ℂ :
(a) 𝑧 4 = 4√3 + 4𝑖 (b) 𝑧3 = 1 + 𝑖
(c) 𝑧 5 = −𝑖 (d) 𝑧 2 = −5 − 12𝑖
Solução:
Neste exercício vamos usar a fórmula para calcular Raízes de um Número Complexo:
1
𝜃+2𝑘𝜋 𝜃+2𝑘𝜋
𝑤𝑘 = 𝑟 𝑛 [cos ( ) + 𝑖sen ( )] onde 𝑛 um inteiro positivo e 𝑘 = 0, 1, 2, … , 𝑛 − 1, obtemos:
𝑛 𝑛
(a) 𝑧 4 = 4√3 + 4𝑖
O que queremos encontrar são as quatro raízes complexas quartas de 𝑤 = 4√3 + 4𝑖 ,
4 4
𝑧 = √𝑧 4 = √4√3 + 4𝑖
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1 𝜋 𝜋
+2𝑘𝜋 +2𝑘𝜋
𝑤𝑘 = 𝑟 4 [cos (6 ) + 𝑖sen (6 )] , 𝑘 = 0, 1, 2, 3 para determinar as 4 raízes quartas de 𝑤 =
4 4
4√3 + 4𝑖 obtemos:
1 𝜋 𝜋
𝜋 𝜋
6 6 4
para 𝑘 = 0 : 𝑤0 = 8 [cos ( 4 ) + 𝑖sen ( 4 )] = √8 [cos (24) + 𝑖sen (24)]
4
1 𝜋 𝜋
+2𝜋 +2𝜋 13𝜋 13𝜋
4
para 𝑘 = 1 : 𝑤1 = 84 [cos ( 6 ) + 𝑖sen (6 )] = √8 [cos ( 24 ) + 𝑖sen ( 24 )]
4 4
1 𝜋 𝜋
+4𝜋 +4𝜋 25𝜋 25𝜋
6 6 4
para 𝑘 = 2: 𝑤2 = 8 [cos (
4 ) + 𝑖sen ( )] = √8 [cos ( 24 ) + 𝑖sen ( 24 )]
4 4
1 𝜋 𝜋
+6𝜋 +6𝜋 37𝜋 37𝜋
4
para 𝑘 = 3: 𝑤2 = 84 [cos (6 ) + 𝑖sen (6 )] = √8 [cos ( 24 ) + 𝑖sen ( 24 )]
4 4
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
(b) 𝑧 3 = 1 + 𝑖
O que queremos encontrar são as raízes complexas cúbicas de 𝑤 = 1 + 𝑖 ,
3 3
𝑧 = √𝑧 3 = √1 + 𝑖
1 √2 1 √2
r = |w| = √12 + 12 = √2 e cos θ = = , sen θ = = . Como cos θ > 0 e
√2 2 √2 2
𝜋
sen θ > 0 , então θ é um ângulo do 1º. Quadrante e pelos valores temos θ = .
4
𝜋 𝜋
Logo, 𝑤 = √2 (cos + 𝑖sen 4 ).
4
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1 𝜋 𝜋
+2𝑘𝜋 +2𝑘𝜋
𝑤𝑘 = 𝑟 3 [cos (4 ) + 𝑖sen (4 )], 𝑘 = 0, 1, 2 para obter as 3 raízes cúbicas de 𝑤 = 1 + 𝑖 :
3 3
1 𝜋 𝜋
𝜋 𝜋
6
para 𝑘 = 0 : 𝑤0 = (√2 )3 [cos ( 34 ) + 𝑖sen ( 34 )] = √2 [cos (12) + 𝑖sen (12)]
1 𝜋 𝜋
+2𝜋 +2𝜋 9𝜋 9𝜋
6
para 𝑘 = 1 : 𝑤1 = (√2 )3 [cos ( 4 3 ) + 𝑖sen ( 4 )] = √2 [cos (12 ) + 𝑖sen (12 )]
3
1 𝜋 𝜋
+4𝜋 +4𝜋 17𝜋 17𝜋
6
para 𝑘 = 2: 𝑤2 = (√2 )3 [cos ( 4 ) + 𝑖sen ( 4 )] = √2 [cos ( 12 ) + 𝑖sen ( 12 )]
3 3
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
(c) 𝑧 5 = −𝑖
O que queremos encontrar são as cinco raízes complexas quintas de 𝑤 = 0 − 𝑖 ,
𝟓𝟓
𝒛 = √𝒛𝟓 = √𝟎 − 𝒊
3𝜋 3𝜋
Logo, 𝑤 = cos + 𝑖sen .
2 2
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1 3𝜋 3𝜋
+2𝑘𝜋 +2𝑘𝜋
2 2
𝑤𝑘 = 𝑟 [cos (
5 ) + 𝑖sen ( )], 𝑘 = 0, 1, 2, 3 , 4 para obter as 5 raízes quíntuplas de 𝑤 =
5 5
0 − 1. 𝑖 = −𝑖:
1 3𝜋 3𝜋
3𝜋 3𝜋
para 𝑘 = 0 : 2 2
𝑤0 = 1 [cos ( 5 ) + 𝑖sen ( 5 )] = cos ( 10 ) + 𝑖sen ( 10 )
5
1 3𝜋 3𝜋
+2𝜋 +2𝜋 7𝜋 7𝜋
para 𝑘 = 1 : 𝑤1 = 15 [cos ( 2 ) + 𝑖sen ( 2 )] = cos ( 10 ) + 𝑖sen (10 )
5 5
1 3𝜋 3𝜋
+4𝜋 +4𝜋 11𝜋 11𝜋
para 𝑘 = 2: 𝑤2 = 1 [cos (
5 2
) + 𝑖sen ( 2
)] = cos ( ) + 𝑖sen ( )
5 5 10 10
1 3𝜋 3𝜋
+6𝜋 +6𝜋 15𝜋 15𝜋
para 𝑘 = 3: 𝑤3 = 15 [cos ( 2 ) + 𝑖sen ( 2 )] = cos ( 10 ) + 𝑖sen ( 10 ) =
5 5
3𝜋 3𝜋
cos ( 2 ) + 𝑖sen ( 2 ) = 0 − 𝑖 = −𝑖
1 3𝜋 3𝜋
+8𝜋 +8𝜋 19𝜋 19𝜋
para 𝑘 = 4: 𝑤4 = 1 [cos (
5 2
) + 𝑖sen ( 2
)] = cos ( 10 ) + 𝑖sen ( 10 )
5 5
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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EP 13 – 2018-2 – GABARITO – Números Complexos Pré-Cálculo
(d) 𝑧 2 = −5 − 12𝑖
O que queremos encontrar são as duas raízes complexas quadradas de 𝑤 = −5 − 12𝑖 ,
3𝜋 3𝜋 𝜋
Mas, 𝜋 < 𝜃 < ⇒ 𝜋−𝜋 <𝜃−𝜋 < −𝜋 ⇒ 0<θ−π< .
2 2 2
12 𝜋
Sabemos que tan( θ − 𝜋) = tan θ = . e como 0 < θ − π < ,
5 2
12 12
então θ − π = arctan ( ) ⇒ 𝛉 = 𝛑 + 𝐚𝐫𝐜𝐭𝐚𝐧 ( ).
5 5
12 12
Logo, 𝒘 = 𝟏𝟑 [𝐜𝐨𝐬 (𝛑 + 𝐚𝐫𝐜𝐭𝐚𝐧 ( )) + 𝒊𝐬𝐞𝐧 (𝛑 + 𝐚𝐫𝐜𝐭𝐚𝐧 ( ))] .
5 5
1 12 12
𝛑+ 𝐚𝐫𝐜𝐭𝐚𝐧( )+2𝑘𝜋 𝛑+ 𝐚𝐫𝐜𝐭𝐚𝐧( )+2𝑘𝜋
5 5
𝑤𝑘 = 𝑟 [cos (
2 ) + 𝑖sen ( )] onde 𝑘 = 0, 1 para obter as 2 raízes
2 2
1
1 12 1 12
para 𝑘 = 1 : 𝑤1 = 132 [cos (2 [3π + arctan ( )]) + 𝑖sen (2 [3π + arctan ( )])]
5 5
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Exercício 13:
Determine em ℂ todas as soluções da equação:
Solução:
(a) 𝑥 2 − 8𝑥 + 17 = 0
8 − √(−8)2 − 4.1.17 8 + √(−8)2 − 4.1.17
𝑥1 = 𝑒 𝑥2 =
2.1 2.1
8− √64−68 8− √−4 8+ √64−68 8+ √−4
Donde, 𝑥1 = = 𝑒 𝑥2 = = ,
2 2 2 2
8− √4 𝑖 8− 2𝑖 8+ √4 𝑖 8+ 2𝑖
e assim 𝑥1 = = = 4−𝑖 𝑒 𝑥2 = = =4+𝑖
2 2 2 2
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EP 13 – 2018-2 – GABARITO – Números Complexos Pré-Cálculo
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(b) 𝑧 2 + 𝑧 + 2 = 0
−1 − √12 − 4.1.2 −1 + √12 − 4.1.2
𝑧1 = 𝑒 𝑧2 =
2.1 2.1
(c) 𝑥4 = 1
O que queremos encontrar são as quatro raízes complexas quartas da unidade, 𝑤 = 1 = 1 + 0𝑖 ,
4 4
𝑥 = √𝑥 4 = √1
Vamos encontrar a forma polar do número complexo 𝑤 = 1 + 0𝑖 .
1 0
r = |w| = √12 + 02 = 1 e cos θ = = 1 , sen θ = = 0 . Pelos valores temos θ = 0 .
1 1
1
0 0
para 𝑘 = 0 : 𝑤0 = 14 [cos (4) + 𝑖sen (4)] = cos(0) + 𝑖sen(0) = 1 + 0𝑖 = 1
1
0+2𝜋 0+2𝜋 𝜋 𝜋
para 𝑘 = 1 : 𝑤1 = 14 [cos ( ) + 𝑖sen ( )] = cos ( 2 ) + 𝑖sen ( 2 ) = 0 + 1𝑖 = 𝑖
4 4
1
0+4𝜋 0+4𝜋
para 𝑘 = 2: 𝑤2 = 14 [cos ( ) + 𝑖sen ( )] = cos 𝜋 + 𝑖sen 𝜋 = −1 + 0i = −1
4 4
1
0+6𝜋 0+6𝜋 3𝜋 3𝜋
para 𝑘 = 3: 𝑤2 = 14 [cos ( ) + 𝑖sen ( )] = cos + 𝑖sen = 0 − 1i = −i
4 4 2 2
𝑤0 = 1 + 0𝑖 = 1 , 𝑤1 = 0 + 1𝑖 = 𝑖 , 𝑤2 = −1 + 0𝑖 = −1 , 𝑤3 = 0 − 1𝑖 = −𝑖
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Exercício 14:
Determine as potências indicadas usando o Teorema de De Moivre
5
(a) (1 + 𝑖)20 (b) (2√3 + 2𝑖)
Solução:
(a) (1 + 𝑖)20
𝜋 𝜋
A forma polar do número complexo 𝑤 = 1 + 𝑖 é 𝑤 = √2 (cos + 𝑖sen 4 ), encontrada no Exercício 12
4
(b).
Pelo Teorema de De Moivre temos:
20 20
𝜋 𝜋
(1 + 𝑖)20 = (√2) (cos 20. 4 + 𝑖sen20. 4 ) = 2 2 (cos 5𝜋 + 𝑖sen 5𝜋) =
= 210 (cos(5𝜋 − 4𝜋) + 𝑖sen (5𝜋 − 4𝜋)) = 210 (cos 𝜋 + 𝑖sen 𝜋) = 210 (−1 + 𝑖. 0) = −210
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5
(b) (2√3 + 2𝑖)
𝜋 𝜋
A forma polar do número complexo 𝑤 = 2√3 + 2𝑖 é 𝑧 = 4 [cos + 𝑖sen ] encontrada no Exercício
6 6
7
Pelo Teorema de De Moivre temos:
5 𝜋 𝜋 5𝜋 5𝜋 √3 1
(2√3 + 2𝑖) = 45 [cos 5. 6 + 𝑖sen 5. 6 ] = 45 [cos + 𝑖sen ] = 45 [− + 𝑖 ]
6 6 2 2
45 √3 45
=− + 𝑖
2 2
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Exercício 15:
𝜋 3𝜋
Escreva o número na forma 𝑎 + 𝑏𝑖 : (a) 𝑒𝑖2 (b) 𝑒𝑖 4 (c) 𝑒 1+2𝑖
Solução:
𝜋
(a) 𝑒𝑖2 , Pela Fórmula de Euler, 𝑒 𝑖𝑦 = cos 𝑦 + 𝑖sen 𝑦
𝜋
𝜋 𝜋
Assim, 𝑒 𝑖 2 = cos 2 + 𝑖sen = 0 + 1. 𝑖 = 𝑖
2
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3𝜋
(b) 𝑒𝑖 4
Pela Fórmula de Euler, 𝑒 𝑖𝑦 = cos 𝑦 + 𝑖sen 𝑦
3𝜋
3𝜋 3𝜋 √2 √2
Assim, 𝑒 𝑖 4 = cos + 𝑖sen =− + 𝑖
4 4 2 2
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(c) 𝑒 1+2𝑖
Sabemos que se 𝑧 = 𝑥 + 𝑦𝑖 então 𝑒𝑧 = 𝑒𝑥+𝑦𝑖 = 𝑒𝑥 . 𝑒𝑦𝑖 = 𝑒𝑥 (cos 𝑦 + 𝑖sen 𝑦)
Então, 𝑒 1+2𝑖 = 𝑒 1 . 𝑒 2𝑖 = 𝑒(cos 2 + 𝑖sen 2) = 𝑒 cos 2 + 𝑖 𝑒 sen 2
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