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GERAIS DO
ORIENTE MÉDIO
As feiras e os mercados são muito comuns nos países do Oriente Médio. Denominadas,
em árabe, bazaar ou souk, são locais em que se comercializam desde produtos
alimentícios a roupas e tapeçarias. Mercado da cidade de Isfahan, Irã. Foto de 2016.
A FORMAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS E A OCUPAÇÃO
EUROPEIA
Até o século XIX, o Oriente Médio era dividido em diversos pequenos Estados
governados por líderes islâmicos, sob o domínio do Império Otomano, e muitas
etnias se organizavam em tribos.
Nas últimas décadas, o islamismo tem sido a religião monoteísta que mais
cresce no mundo. Seus adeptos podem ser de várias etnias, como os povos
árabes. Mas nem todos os árabes são muçulmanos, a exemplo dos árabes
cristãos no Líbano.
Visitantes em oração no Muro das Lamentações, local sagrado para a religião judaica em
Jerusalém. Foto de 2017.
A EXPANSÃO DO ISLAMISMO
A religião islâmica surgiu no século VII, fundada por Maomé, seu profeta. O
conjunto de ensinamentos do islamismo está no Corão (ou Alcorão), livro
sagrado para os muçulmanos, seguidores dessa religião, assim como a Torá
é para os judeus, e o Novo Testamento, para os cristãos.
CONFLITOS E POBREZA
Os conflitos constantes, a baixa produção industrial, a grande dependência
das exportações de petróleo e a má distribuição de renda afetam a qualidade
de vida das populações da maior parte do Oriente Médio. O baixo nível de
escolaridade em alguns países também é um dos fatores responsáveis
pelos baixos índices de desenvolvimento.
Nos países que recentemente passaram ou ainda passam por conflitos
armados, grande parte da população vive em extrema pobreza. A destruição
da infraestrutura local (hospitais, escolas, residências, redes de saneamento
básico, estradas, fábricas, etc.) levou à formação de diversos campos de
refugiados e de subúrbios empobrecidos, onde as populações correm riscos de
vida com a proliferação de doenças.
Condições de vida
Os Territórios Palestinos, o Iraque, a Síria e o Iêmen apresentavam, em 2017,
as piores condições de vida do Oriente Médio. A Síria entrou em uma guerra civil
após as manifestações da Primavera Árabe, em 2011. As principais cidades
foram alvos de bombardeio, e o conflito causou pobreza e subnutrição infantil,
além de prejudicar a frequência escolar de crianças e de jovens.
Países como Emirados Árabes, Kuwait e Irã, apesar de serem grandes produtores de petróleo,
apresentam fraca diversificação industrial. Assim, nesses três países, mais de 35% das
importações consistem em bens de consumo, como carros e eletroeletrônicos. Os principais
centros econômicos e financeiros da região localizam-se em Tel Aviv (Israel), Riad (Arábia
Saudita), Dubai (Emirados Árabes), Doha (Catar) e Istambul (Turquia).
O valor do barril de petróleo pode ser acompanhado no mercado financeiro mundial, por
tratar-se de uma importante commodity. Na foto, Bolsa de Valores da Arábia Saudita, em
Riad, 2016.