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Í N D I C E

A .................................................................................................................... 03
B .................................................................................................................... 20
C .................................................................................................................... 24
D .................................................................................................................... 41
E .................................................................................................................... 47
F .................................................................................................................... 55
G .................................................................................................................... 65
H .................................................................................................................... 67
I .................................................................................................................... 70
J .................................................................................................................... 74
K .................................................................................................................... 75
L .................................................................................................................... 76
M .................................................................................................................... 82
N .................................................................................................................... 87
O .................................................................................................................... 89
P .................................................................................................................... 94
Q .................................................................................................................... 106
R .................................................................................................................... 107
S .................................................................................................................... 111
T .................................................................................................................... 115
U .................................................................................................................... 120
V .................................................................................................................... 121
W .................................................................................................................... 124
X .................................................................................................................... 124
Y .................................................................................................................... 124
Z .................................................................................................................... 125
Bibliografia ..................................................................................................... 126
Pensamentos ................................................................................................. 127
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A
AÃ OU ANÁ aberração cromática combinando
Abreviatura usada em fórmulas para elementos fabricados com vidros de
laboratório, significando: " a diferentes índices de refração.
mesma quantidade de cada" . Inicialmente, a correção era feita apenas
Empregada depois da lista de para dois comprimentos de onda
vários ingredientes. (correspondentes ao azul e ao amarelo),
obtendo-se as objetivas ditas
ABAXIAL Acromáticas. Com o desenvolvimento da
Que não está no eixo. Costuma-se dizer fotografia a cores, porém, esta correção
do raio de luz que não coincide deixou de ser suficiente e foi necessário
com o eixo óptico, como, por recorrer às objetivas ditas
exemplo, o raio que passa pela Apocromáticas, nas quais uma
margem de uma lente. combinação mais aperfeiçoada de vidros
com características diferentes (alguns
ABERRAÇÃO dos quais fabricados com as chamadas
Defeito de uma lente ou de uma objetiva terras raras) permite fazer coincidir as
que impede a formação de uma imagens produzidas pelas três cores
imagem perfeita. A aberração primárias.
pode ser:
a) cromática; ABERRAÇÃO DE COMA
b) de esfericidade; Impede a formação de imagens nítidas
c) de coma; produzidas por raios vindos do infinito,
d) de astigmatismo; paralelos entre si, mas oblíquos em
e) de curvatura de campo; relação ao eixo ótico. Este defeito,
f) de distorção. devido à refração dos raios luminosos,
g) ( Ver os respectivos verbetes) corrige-se colocando uma lente
A eliminação dos verbetes chama-se convergente a outra, divergente.
correção.
ABERRAÇÃO DE CURVATURA DE
ABERRAÇÃO CROMÁTICA CAMPO
Impede a formação, no mesmo plano, O plano onde a imagem se forma, é uma
das imagens de elementos diversamente superfície curva. Corrige-se esta
coloridos do assunto, de maneira que, aberração pela combinação de lentes
conforme suas cores, aparecem nítidos divergentes e convergentes, que tem o
em diversos planos, o que torna mesmo defeito, mas em sentido oposto.
impossível uma focalização perfeita do
conjunto. ABERRAÇÃO DE DISTORÇÃO
É só na parte central da objetiva que as
ABERRAÇÃO CROMÁTICA AXIAL linhas paralelas estão sendo
Essa imperfeição das lentes consiste em reproduzidas como tais, ficando curvas
que os raios luminosos dos diversos nas extremidades. As curvas estendem-
comprimentos de onda (das diversas se para dentro ou para fora, conforme a
cores) convergem a distâncias diferentes, posição do diafragma. Se este estiver
Posição do diafragma. Se este estiver diante da lente, a curvatura será interior,
diante da lente, a curvatura será interior, e se estiver atrás, exterior. Chamam-se
e se estiver atrás formando assim retilíneas as objetivas isentas desta
imagens que não só não coincidem num aberração
único plano como apresentam escalas
diferentes. Desse modo, a imagem ABERRAÇÃO DE ESFERECIDADE
global obtida não tem a nitidez desejada. Os raios paralelos ao eixo ótico são
As objetivas compostas corrigem a desigualmente desviados, os centrais
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menos, os marginais mais. Aparecem, ABERTURA DE FUNCIONAMENTO


portanto, várias imagens. O centro da DO DIAFRAGMA
imagem é nítido, mas não os bordos. Na câmara mono-reflex a imagem
Corrige-se a aberração de esfericidade refletida é mais forte quando o diafragma
unindo à lente convergente outra está bem aberto. Por isso a regulagem
divergente, com o mesmo defeito, mas da acuidade e distância geralmente é
em sentido inverso. A lente ou objetiva feita nestas condições. A abertura de
assim corrigida chama-se aplanética. funcionamento é aquela com que é feita
Veja este verbete. a fotografia e geralmente é menor que a
primeira.

ABERRAÇÃO, ISENTA DE ABERTURA EFETIVA


Diz-se de uma objetiva sem quaisquer A área líquida e útil do orifício pelo qual
defeitos óticos. a luz passa ao filme ou chapa para
produzir a imagem. Esta é ligeiramente
ABERTURA menor do que a abertura real do furo,
Inicialmente, é o orifício na parede devido à difração ou dobramento dos
frontal da câmara, pelo qual entra a luz raios junto às bordas da objetiva.
para gravar a imagem fotográfica. Nas
câmaras modernas, é o espaço dentro da ABERTURA FOCAL
objetiva pelo qual passa a luz. Quanto A abertura efetiva da lente quando
maior a abertura tanto mais luz pode dividida pela distância focal. Ela indica a
entrar. A abertura é ajustável, dentro de velocidade ou luminosidade relativa da
certos limites, podendo ser “aberta” (= objetiva com uma dada abertura.
aumentada) e “fechada” (=diminuída) por Exemplo: se a abertura efetiva é de uma
meio de um mecanismo de regulagem polegada e o comprimento focal no
chamado diafragma. Nas câmaras infinito é de duas polegadas a abertura
modernas, o diafragma chama-se “íris” focal relativa é de 1:2, também expressa
(tipo palhetas). assim – F:2 ou F/2. O mesmo que
abertura relativa.

ABERTURA ANGULAR ABERTURA MÁXIMA


Razão proporcional à quantidade de luz É a abertura relativa da objetiva quando o
que passa pela objetiva, sendo igual à diafragma se encontra totalmente aberto.
razão entre a abertura desta e a sua Por ela se avalia, geralmente, a
distância focal. Quanto maior a abertura luminosidade da objetiva. De resto,
angular de uma objetiva, tanto menor ambos os termos são utilizados na
será a profundidade de foco. Quase, linguagem corrente com o mesmo
porém não exatamente o mesmo que significado. Por exemplo: se uma
abertura efetiva. Nos cálculos de ótica objetiva de 50mm. de distância focal
este é o valor usado para a determinação tiver uma abertura útil máxima de 25mm.
da profundidade de foco e da de diâmetro, a sua abertura relativa
profundidade de campo. máxima será de 1:2. Esta indicação vem
gravada no aro do elemento frontal (ou,
em vez dela, a da abertura útil máxima,
ABERTURA, ÁREA DE f:2). É costume chamar-se luminosidade
A área útil para a entrada da luz da objetiva.
geralmente é calculada em milímetros
quadrados. É proporcional à quantidade ABERTURA ÓTIMA
de luz que atinge o filme ou chapa Abertura relativa com a qual a objetiva dá
sensível colocada na câmara. Quanto a imagem mais nítida que lhe é possível.
maior a área tanto maior a quantidade de Depende do tipo e qualidade do
luz admitida. instrumento. Veja Difração.
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ABERTURA RELATIVA sendo transmitida a parte que não sofre


É o quociente do diâmetro da abertura essa transformação. A absorção pode
útil pela distância focal da objetiva. O ser ínfima ou pode chegar a ser total.
seu inverso é o índice de abertura, e na Por exemplo: a luz que incide num filtro
prática corrente é vulgar falar-se deste cromático é parcialmente absorvida por
em seu lugar. ele; a parte absorvida transforma-se
numa pequeníssima quantidade de calor.
ABERTURA ÚTIL A absorção é mínima nos comprimentos
É o diâmetro, expresso em mm. ou cm. de onda correspondentes à cor do filtro e
da pupila de entrada, isto é, da imagem é muito maior os comprimentos de onda
do diafragma formada pelos elementos correspondentes à cor complementar,
da objetiva que se encontram à frente sendo total em alguns deles. Quanto à
deste. A medida da abertura útil luz absorvida pela emulsão fotográfica, é
influencia, mas não determina transformada por esta em energia
exclusivamente, o fluxo luminoso que a química.: os halógenos de prata que
objetiva transmite. Ver Abertura Relativa. constituem a emulsão modificam-se
quimicamente, formando uma imagem
ABRASÃO latente.
Raspagem produzida na superfície de um
objeto pelo atrito com outro. Nos ABSORÇÃO DA LUZ
negativos e positivos chamam-se Destruição de um feixe luminoso que
“marcas de abrasão” aos sinais em forma incide sobre uma superfície, sem ser
de riscos de lápis, produzidos pelo atrito refletido nem ser transpassado. Por
contra a emulsão. São marcas de exemplo: um vidro azul absorve todos os
abrasão as linhas e traços que muitas raios, menos os azuis. Existe uma
vezes aparecem nos papeis a brometo e determinada relação entre o espectro,
cloreto. que se forma pela absorção parcial de
raios de luz emanados por um corpo
ABRASIVO PARA RETOQUE sólido (ver Espectral, Análise) e a
Pasta contendo um pó abrasivo e óleo ou constituição das substâncias que o
álcool. É usada para desgastar as partes produzem. O estudo de espectros de
negras do negativo e desse modo absorção é necessário para a fabricação
suavizar o contraste. e utilização das matérias corantes
empregadas nos filtros coloridos. Os
ABRIR filmes de cor são examinados para se
Regular o diafragma para aumentar a verificar quais as cores que transmitem e
abertura, como também, utilizar uma quais não .
abertura maior para fazer a fotografia.
ABSORÇÃO FLUÍDICA
ABSOLUTO Atração e retração de certos fluidos nos
Sinônimo de puro ou não misturado. poros artificiais de muitos corpos de
Álcool absoluto é álcool sem água. estrutura aberta, devido à tensão
superficial dos fluidos (atração capitar).
ABSORÇÃO Existe em substâncias tais como carvão
O mesmo 1 – captação de um líquido de madeira, tecidos, esponjas, etc. É
(por exemplo, por um corante dissolvido) devido a esta propriedade que o carvão
por uma substância sólida ou semi sólida de madeira, poroso, absorve os gases
( por exemplo, por uma emulsão. mal cheirosos, higienizando o ambiente.
2 – fenômeno que se verifica, em maior
ou menor grau, em todos os meios ABSTRAÇÃO
óticos que a luz atravessa. As radiações Uma representação visual se diz abstrata
são parcialmente retidas pelo meio, que quando contém poucos ou nenhuns
as transforma noutras formas de energia, elementos figurativos. As fotografias de
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caráter predominantemente abstrato ACIONADOR


podem ser obtidas mediante técnicas O dispositivo que aciona o obturador da
muito variadas – algumas aplicadas câmara fixa na parte superior ou na face
durante a captação da imagem, outras frontal da mesma. Deve desempenhar
aplicadas na câmara escura e outras suas funções, entre as quais na câmara
ainda aplicadas em tratamentos reflex também se inclui o acionamento do
posteriores. dispositivo automático dos espelhos e do
diafragma, com a maior suavidade e o
A. C. mínimo de trepidação.
Abreviação inglesa para corrente
alternada – (Alternated Courrent). ACLI MATIZAÇÃO
Processo pelo qual se adapta algo às
ACELERADORES condições de um determinado clima. Os
Produtos químicos que acrescentados ao filmes e outros materiais sensíveis
revelador o tornam mais enérgicos e denominados “tropicais “ podem ser
diminuem a duração da revelação. denominados “aclimatizados” pois foram
Exemplo: carbonato de sódio, amônia, adaptados às condições de clima
carbonato de potássio. reinante nos trópicos.
ACENTO OU ACENTUAÇÃO ACOMODAÇÃO
Saliência de certas partes do assunto Capacidade que tem o olho de se
para que ele atraia especial atenção. O modificar temporariamente para
objeto acentuado pode ser de tamanho conseguir uma visão nítida às diferentes
pequeno e a saliência geralmente distâncias. É o mesmo que, ao se fazer
consegue-se por profundidade de tom com a câmara fotográfica, se chama
extraordinário ou por iluminação especial. “focalização”. O indivíduo “míope” não
consegue acomodação para os objetos
ACESSÓRIOS DA CÂMARA distantes e o “presbita” não a consegue
FOTOGRÁFICA para os objetos que lhe ficam próximos.
Pertences de uma câmara, que facilitam
o seu uso ou permitem empregá-la para ACOPLADO
determinados fins ou em certas Diz-se de qualquer acessório cujo
circunstâncias. Ex. o tripé, o parasol, funcionamento fica discretamente ligado
filtros, tubos de extensão, propulsor, a uma ou várias regulações do aparelho
visores auxiliares, telêmetro externo, principal. Ver, em especial, Telêmetro
lanterna, flash e etc. Acoplado.

ACOPLAMENTO
ACESSÓRIOS DE LABORATÓRIO Junção de um acessório à câmara ou a
Pertences usados no laboratório outro acessório para que ambos
fotográfico, tais como cuvetas, trabalhem em sincronia. Ligação entre
esmaltadeiras etc. dois elementos da câmara, por ex:
objetiva e telêmetro, para funcionarem
juntos.
ACETATO
Designação abreviada de vários tipos de ACROMÁTICO
suporte da película fotográfica , Ver Objetiva Acromática.
constituídos por acetatos de celulose
(monoacetato, triacetato, etc). Vieram ACROMATISMO
substituir os antigos suportes de nitrato Capacidade de uma objetiva de reunir no
de celulose (o principal constituinte do mesmo foco as radiações de cores
algodão-pólvora), que apresentava diversas. A objetiva acromática é isenta
graves riscos de incêndio e mesmo de da aberração cromática no que diz
explosão espontânea. Ver Ininflamável.
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respeito a 2 cores. Veja Apocromática, DAMS, ANSEL ( 1902 – 1984 )


Objetiva. Norte americano, nascido em San
Francisco. Formou-se como pianista de
ACTINISMO concerto mas, em 1927, dedicou-se à
Energia de uma fonte de luz capaz de fotografia profissional. Recebeu grande
reduzir os sais de prata de determinado influência de paul Strand e de Alfred
tipo de emulsão à prata metálica. A luz Stirglitz, que conheceu no início dos anos
emitida, por exemplo, pelos tubos de 30. Foi um dos fundadores, em 1931, do
vapor de mercúrio em que predominam grupo F 64. Foi contemplado, em 1946,
as radiações violetas e azuis, é actínica 1948 e 1958 com bolsas da Fundação
para as emulsões não ortocromáticas. Guggenheim e recebeu muitas outras
Sendo o material pancromático sensível distinções e prêmios, Expôs em todo o
também ao vermelho, a luz vermelha é mundo e publicou numerosos livros e
actínica para material pancromático, mas álbuns de fotografia. Adams, que era um
não para ortocromático. grande fotógrafo de mestria técnica, foi
um dos maiores paisagistas fotográficos
ACTINÔMETRO de todos os tempos. As suas fotografias
Instrumento para medir o actinismo de do oeste e sudoeste dos Estados Unidos,
determinada luz, conforme uma dada são das mais famosas de toda a
escala. fotografia do século XX.

ADAMSON:
ACUMULADOR
Ver Hill.
Aparelho em que se armazena
eletricidade por ação química, elemento ADAPTADOR
importante do equipamento “flash”. Dispositivo que permite utilizar em uma
Muitas vezes, erradamente também câmara ou acessório outros acessórios
chamado bateria. que não lhe eram destinados. Exemplo:
O dispositivo que possibilite o uso de
ACUMULADOR DE NiCd filme em rolo em câmara para chapas;
Acumulador de Níquel e Cadmio com de um modo geral, dispositivo para usar
eletrodos sint6erizados. Distingue-se uma câmara para fins inicialmente não
pela desnecessidade de cuidados previstos.
especiais, rapidez de carga e
comportamento favorável a baixas ADAPTADOR REFLEX
temperaturas. Os acumuladores desse Uma câmara de alta qualidade, que
tipo podem ser usados na eletrificação disponha de visor telemétrico e moldura
integral das câmaras. A cargas pode ser para a adaptação de objetivas
feita na rede geral de energia. A intercambiáveis, pode ser reprogramada
capacidade normal desses acumuladores para funcionar como câmara mono-reflex.
é de 1000fotos, aproximadamente, se a Para isso, basta colocar à frente da
carga for feita a temperaturas superiores objetiva o chamado adaptador reflex
a 10º centígrados. (dispositivo reflex de espelho).
Dessa forma o fotógrafo terá a
ACUTANCIA
possibilidade de, tal qual numa
Medida de nitidez da imagem fotográfica
verdadeira câmara reflex, regular a
obtida por análise densiométrica,
distância, o setor abrangido pela foto, e
normalmente, na fronteira de uma zona
totalmente exposta à luz e uma zona não até mesmo avaliar a profundidade de
exposta. O valor numérico da acutância campo. Além disso, pode-se operar sem
é utilizado na apreciação das qualidades problemas com qualquer distância focal,
dos sistemas óticos e das emulsões desde a macrofotografia, a fotografia a
fotográficas. pequena distância e a fotografia de
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grande alcance. Ex: o adaptador visoflex Uma vez que a fotografia aérea
da Leica. recentemente vem sendo usada para fins
militares e de espionagem, requer-se em
ADESÃO muitos países uma licença especial para
Ato de aderir, estar intimamente ligado, tirar fotografias de avião etc.
unido, colado.
AEROFOTOGRAMETRIA
ADESIVO DE MONTAGEM Levantamento fotográfico e geodésico da
Folhas finas de papel devidamente terra por meio da fotografia aérea. Veja
preparado, usadas para a colagem de também aerofotografia.
fotografias sobre cartolina mediante
aplicação de calor. AERÓGRAFO
Instrumento a ar comprimido destinado à
ADIABÁTICA, MODIFICAÇÃO pintura pelo processo de espargir sobre a
Modificação do estado físico de um superfície que se deseja pintar uma
corpo, seja de volume, carga elétrica, camada de tinta atomizada. É muito
tensão molecular etc. que não importe usada para o retoque de positivos
em irradiação ou absorção de calor. destinados à reprodução gráfica. Os
retoques assim feitos em positivos
ADITIVO, PROCESSO branco/preto, que ficam inteiramente ou
Substância que se acrescenta a um quase inteiramente recobertos de tinta
banho fotográfico já de si completo com o guache em várias tonalidades de branco,
objetivo de lhe mudar as propriedades. cinza e preto, são vulgarmente chamados
Nome dado ao processo de reprodução de “retoque americano”.
fotográfica das três cores primárias (azul,
verde e vermelho). AERÔMETRO
Instrumento próprio para indicar o grau
ADSORÇÃO de condensação ou rarefação do ar.
Fenômeno pelo qual todos os corpos Veja também Baumé.
sólidos atraem para a sua superfície as
moléculas dos gases e líquidos com os AEROTOPOGRAFIA
quais entram em contato. Os sólidos Aplicação da fotografia aérea para a
usados para adsorver os gases ou topografia. Também chamada
substâncias dissolvidas são chamados Topografia Fotogramétrica (Ver
adsorventes, as moléculas adsorvidas Fotogrametria). Usada para a confecção
costumam ser denominadas adsorbatos. de mapas, tirando-se fotografias aéreas
das regiões das quais se vão fazer os
AÉREO mapas.
Ver Fotografia Aérea e Perspectiva
Aérea. AFOCAL
Designação dos sistemas óticos que não
AEROFOTOGRAFIA entram em foco a distância infinita, que
Tomada de vistas feita de avião, não tem foco.
helicóptero, dirigível, balão, etc. Todas
as câmaras de amadores servem para AGFACOLOR
este fim, mas deve-se dar preferência às Processo fotográfico em cores. A
de pequeno formato e com objetivas emulsão consiste de três camadas de
muito bem corrigidas. Recomenda-se cores primárias (azul violeta, verde e
emulsão pancromática de grão fino e de vermelha ) separadas por camadas-
grande sensibilidade ou emulsão especial filtros. A espessura dessas camadas é
para fotografia infra vermelho. Em tão pequena que não influi na
ambos os casos, deve ser usado um filtro profundidade de campo e nitidez da
um filtro para absorver o véu atmosférico. imagem. Cada emulsão contém um
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corante. Assim, a primeira revelação faz nessa escala ( B é a abreviatura de “


aparecer os cinzentos, correspondentes BRIEF = BREVE ).
às sensibilidades das camadas-filtros e a
segunda faz sobressair os corantes que AJUSTE DE LENTES FRONTAIS
lhe correspondem. Veja Cores, Nome que se dá à regulagem da
fotografias em. distância quando a mesma é realizada
e3xclusivamente com o ajuste da lente
frontal da objetiva.
AGITAÇÃO
Movimento que se imprime à cuveta ou AJUSTE “ T “
banho nela existente, para que o líquido Abreviatura do ajuste “ TIME = TEMPO “
ativo esteja sempre em contato com a – marca que está gravada em alguns
emulsão do filme, chapa ou papel, controles do obturador. O ajuste “ T “ é
acelerando assim o processamento. utilizado para exposições demoradas
quando o fotógrafo deseja deixar a
AGITAÇÃO, FALTA DE câmara fotográfica com o respectivo
Uma solução imóvel e estagnada obturador aberto. Quando o disparador é
geralmente ocasiona os mais diversos premido pela primeira vez, o obturador
defeitos. abre-se, mantendo-se aberto até se
voltar a premir o disparador.
AGITADOR
Dispositivo mecânico para conseguir a ALBADA
agitação das soluções fotográficas. Nome de determinado tipo de visor.

AGLOMERAÇÃO ALBEDO
O processo de formação do grão que se A proporção de fluxo luminoso,
realiza durante o trabalho de revelar a reenviado por uma superfície difusora em
imagem. As partículas de prata relação ao que ela recebe sob uma
resultantes da redução dos halóides de determinada incidência.
prata, tendem a unir-se umas às outras,
devido a atração elétrica resultante da ÁLBUM
ação química do revelador. Livro de folhas de cartão próprio para
emoldurar e guardar fotografias.
AGLUTINAÇAO
Colagem, espontânea ou provocada, de ALBUMINA
duas superfícies, em geral causada ou Substância proteica que substitui a clara
obtida por meio de uma substância do ovo. Foi introduzida em fotografia a
inserida entre elas, denominada partir de 1850 por L. D. Blanquart Evrard,
aglutinante. Nesse sentido, todas as para a preparação das provas de
coisas são aglutinantes. Em fotografia albumina.
isso se produz quando se permite que
duas chapas ou filmes se toquem sob ALCALI
pressão, quando ainda úmidos. As Composto químico com pH superior a 7 e
emulsões agem como aglutinantes e ao capaz de neutralizar os ácidos. Os
secarem se acham coladas umas às álcalis são utilizados na maior parte dos
outras. reveladores com funções aceleradoras
da revelação, para a qual a sua
AJUSTE “ B “ importância é considerável.
Ajuste na escala de velocidades do
obturador que mantém este aberto tanto ALETOSCÓPIO
tempo quanto o disparador for premido, o Lente singela empregada para observar
que permite exposições mais demoradas dispositivos ou transparências em cores,
do que qualquer dos restantes ajustes especialmente de pequeno formato. Dá
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uma certa impressão de “relevo” por vivido, praticamente, apenas na Cidade


aumentar o contraste, porém, não chega do México e tem-se aplicado, no
a causar efeito estereoscópico. essencial, a fotografar a vida mexicana.
Embora um tanto ou quanto afastado da
ALGRAFIA comunidade fotográfica internacional, é
Processo fotolitográfico em que se tido em grande apreço pelos colegas de
emprega uma chapa metálica (em geral profissão e é, sem dúvida, o maior
de alumínio) em vez de pedra litográfica. fotógrafo do seu pais.

ALIMENTAÇÃO ALVO
Ver Unidade de Alimentação. Superfície plana, branca, geralmente não
refletora, sobre a qual se realiza a
ALMOFADA projeção dos diapositivos. Ver Tela.
Forma de distorção em que, nas
proximidades dos bordos da imagem, as AMADOR DE FOTOGRAFIA
linhas retas tendem a encurvar-se com a Indivíduo que faz fotografias por prazer
concavidade para a parte de fora. Um sem visar lucros. O termo é usado em
objeto quadriculado fica, pois, com a oposição ao de fotógrafo profissional,
aparência de uma almofada. sem, no entanto, determinar qualquer
grau de proficiência.
ALTO CONTRASTE
AMARELO
Um negativo ou prova a preto e branco
Das três cores fundamentais utilizadas
que apresenta uma separação de
nos processos subtrativos de fotografia a
tonalidades superior à normal, quer entre
cores, o amarelo é aquela que absorve o
duas zonas adjacentes quer em toda a
azul.
imagem, caracteriza-se, na linguagem
fotográfica, por ter alto contraste. A AMBIENTE
imagem de alto contraste pode ser obtida Ver Luz Ambiente e Luz Disponível.
intencionalmente ou por acidente, devido
a desvios de normalidade na exposição, AMBLIOPIA
na iluminação, na revelação, na escolha Enfraquecimento ou perturbação da vista
dos materiais, dos banhos, etc.. e, claro sem lesão dos meios transparentes.
está, também pela conjugação de alguns Etimológicamente significa diminuição da
ou de todos esses desvios. capacidade de ver.
Dá-se o nome de revelador de alto
contraste, película de alto contraste,
papel de alto contraste, aos reveladores, AMBROTYPE
películas ou papeis concebidos ou Nome patenteado nos Estados Unidos
fabricados para esse efeito. Os papeis para um processo fotográfico em que
de alto contraste servem para compensar aparecia em positivo a imagem de um
negativos demasiado suaves. negativo de colódio em chapa de vidro
com camada dorsal negra,
ALVAREZ BRAVO, MANUEL convenientemente subexposto. Foi
Mexicano, nascido na Cidade do México apresentado em 1852 como alternativa
em 1902. Na sua juventude , estudou econômica para o daguerreótipo e era
pintura mas por pouco tempo. De 1916 a observado e conservado, como ele, em
1931, trabalhou para o Ministério das caixilho hermeticamente fechado.
Finanças do México. Em 1929, foi Também era chamado de positivo de
estimulado por Edward Weston a colódio.
progredir na fotografia e trabalhou, a
partir do início dos anos 30, como AMICRON
fotógrafo independente, operador de Diz-se de corpos cujas dimensões são
cinema e professor de fotografia. Tem demasiadas pequenas para serem
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visíveis. Palavra criada em oposição a eixo ótico. O modelo mais simples usa o
micron e ultramicron dados aos corpos próprio aparelho fotográfico como parte
que embora diminutos são ainda de ótica. Geralmente, consta de uma
observáveis. Veja também caixa luminosa de madeira ou metal, com
Amicroscópico. uma lâmpada opalina e um dispositivo na
extremidade para fixar o aparelho
AMICROSCÓPICO fotográfico. O negativo a ser ampliado é
Diz-se de corpos cujas dimensões são introduzido na caixa por uma fenda e faz-
demasiado pequenas para que possam se a projeção sobre a prancha (porta
ser vistos ao microscópio. As dimensões papel), quer vertical, quer horizontal.
de um corpo amicroscópico são inferiores Uma folha de papel sensível posta sobre
a cinco milimicrons. Veja Mícron e a prancha, é impressionada e reproduz a
Milimicron. imagem do original, em tamanho maior.
Dos diversos tipos de ampliador, o que
AMORTECEDOR, BANHO melhor resultado apresenta, é o de luz
Solução que interrompe a revelação ou difusa, reforçada. Uma lente plano
outra reação química de um banho convexa reforça a luz e dá à prova a
anterior. força de que carecem os negativos
ampliados à luz difusa ordinária. Por
AMPÈRE isso, as provas tem os mesmos
Unidade usada para medir a intensidade contrastes e a mesma plasticidade do
de uma corrente elétrica. É igual a 1 negativo original.
volt agindo através da resistência de 1
ohm. AMPLIADOR DE CÁTODO FRIO
Tipo de ampliador que utiliza como fonte
AMPERE – HORA de luz um tubo florescente especial com
A quantidade de eletricidade que baixa temperatura de funcionamento. É
corresponde à passagem de 1 ampére especialmente apropriado para trabalhos
durante 1 hora. de grande formato.

AMPLIADOR DE CONDENSADOR
AMPLIAÇÃO
Ver Lanterna de Ampliador.
Produção, por meios foto óticos, de
quadros maiores do que o original, tirado AMPLIAR
pela câmara. Tem por fim tornar Fazer a ampliação de um negativo ou
salientes os delicados pormenores de um diapositivo. Dar boa ou má ampliação
negativo e reproduzir na prova a (diz-se vulgarmente, de um negativo, que
verdadeira perspectiva do assunto amplia bem, amplia mal, etc.).
original, valorizando ainda a imagem,
pela melhor disposição ou a supressão ANACROMÁTICA, OBJETIVA
de partes do negativo original. Veja Diz-se de uma objetiva na qual foi
Ampliador. propositadamente conservado ou até
exagerado o defeito de aberração
AMPLIAÇÃO LINEAR cromática, para a obtenção de imagens
Fala-se em ampliação linear quando se com contornos muito suaves, em
refere às dimensões e não à área. consequência da superposição de
Assim, 8 x 10 representa a ampliação contornos múltiplos. Veja Flou.
linear dupla de 4 x 5 mas quádrupla
quanto à área. ANAGLIFO
Processo estereoscópico que se baseia
AMPLIADOR no fato de que um vidro tingido de uma
Aparelho usado para a ampliação. só cor deixa passar apenas os raios
Compõe-se de três partes colocadas luminosos correspondentes a essa cor.
numa mesma linha imaginária, chamada Imprime-se, então, a imagem que deve
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ser vista pelo olho esquerdo em tinta a objetiva e a câmara quando se torna
vermelha e a que deve ser vista pelo olho necessário aumentar a extensão da
direito em tinta azul verde. Olhando, a mesma nas fotografias a pequena
seguir, as imagens com um par de distância.
óculos em que um vidro é vermelho e o
outro azul verde, cada olho só vê a ANÉIS DE NEWTON
imagem que lhe corresponde, o que São anéis concêntricos, alternadamente
produz o efeito estereoscópico. mais claros e mais escuros do que o
resto da impressão. Produzem-se às
ANALISADOR DE CORES vezes no decurso da ampliação, sendo
Nome dado a diversos instrumentos devidos ao fato de a chapa de vidro que
destinados a medir a proporção relativa segura e aperta o filme, fazer contato
das três cores primárias dos negativos a num ponto e não no outro. Para evitar
imprimir. Os modelos mais modernos os anéis coloca-se uma mascara entre o
são de funcionamento eletrônico e vidro e a película ou espalha-se glicerina
indicam automaticamente a composição sobre a película que impeça a presença
do grupo filtrante a utilizar. de ar entre ela e o vidro do ampliador. O
ANÁLISE ESPECTRAL mesmo fenômeno se nota em lentes,
Veja espectral, Análise. quando dois vidos da mesma curvatura
não estão em perfeito contato, por
ANAMORFOSE exemplo durante a projeção de “slides”.
Fenômeno que se produz quando o Existem no ramo vidros especiais que
desenho deformado de um objeto, sendo evitam o defeito e que devem ser usados
colocado perpendicularmente ao eixo de para cobrir os diapositivos.. Também
um espelho, cilíndrico ou cônico, dá pela ocorre quando o cimento que une duas
reflexão uma imagem do objeto sem lentes está deteriorado.
deformação.. Por extensão se dá às
imagens disformes de um objeto ANEL DE DIAFRAGMA
produzidas por espelhos curvos, o nome Dispositivo anular da objetiva por meio do
de: imagens anamorfóticas. Podem-se qual se regula a abertura do diafragma.
pois produzir fotos anamorfóticas, Na maior parte das câmaras de 35mm. e
empregando : um anamorfoscópio, ou de formatos maiores, mas de uma só
uma objetiva anamorfótica, ou objetiva (ver câmara reflex), e
fotografando a imagem refletida num excetuando as câmaras de chapas, é
espelho anamorfótico, ou, ainda, este o processo de comando do
curvando ou desnivelando a folha de diafragma. Noutros modelos, existe em
papel sensível ao fazer a ampliação. seu lugar um cursos que se move numa
escala fixa.
ANASTIGMÁTICO .
Nome dado a um sistema ótico ANEL DE FOCAGEM
concebido de modo a não apresentar Dispositivo anular da objetiva por meio do
astigmatismo. A primeira objetiva qual se regula a tiragem ótica e, portanto
anastigmática foi a Protar, resultante dos a formação de uma imagem nítida no
trabalhos de investigação de E. Abbe e plano da película. Nas câmaras de
P. Rudolfh e apresentada em 1889 pela chapas e noutros modelos
casa Zeiss. As objetivas atualmente (especialmente modelos antigos), a
utilizadas em fotografia são todas focagem é feita mediante a deslocação
anastigmáticas, embora o grau de axial do porta-objetiva.
correção do astigmatismo seja muito
maior nas de melhor qualidade. ANÉL DE INVERTSÃO
Acessório para câmara fotográfica que
ANÉIS permite utilizar a objetiva invertendo a
Designação pouco usual para os tubos parte anterior e a posterior desta.
de extensão, que são parafusados entre
13

Utiliza-se em fotografia a pequena ÂNGULO DE INCIDÊNCIA


distância ou macro, para se obter É o ângulo produzido pelo raio de luz
imagens de melhor qualidade e maior com a normal à superfície na qual ele
aumento. toca. O raio é denominado " raio
incidente".
ANÉL DE PROFUNDIDADE DE
CAMPO ÂNGULO DE RECEPÇÃO
Escala gravada nas objetivas, que indica É o ângulo em cujo interior o exposímetro
a escala da profundidade de campo com capta a luz proveniente do campo a que
as diversas aberturas de diafragma e é apontado. Os exposímetros de luz
distâncias de focalização. refletida correntes tem um ângulo de
recepção que varia entre 30º e 50º, mas
ANÉL DE REGULAGEM os exposímetros de campo estreito têm
PRISMÁTICA ângulos de recepção muito menores (em
Campo de medição circular aplicado certos modelos são apenas de 1º) e,
sobre a lâmina do visor, dotada de um portanto, permitem fazer leituras
regulador prismático graduado de alta localizadas a grande distância do
precisão. A distância do campo constitui assunto.
sinal de imprecisão na regulagem da
distância. ÂNGULO DE REFLEXÃO
Ângulo produzido pela objetiva normal à
ANGSTROM superfície que reflete um raio, com este.
Habitualmente designado com “A”; O ângulo de reflexão e o ângulo de
unidade para a medição dos incidência são iguais. O raio é
comprimentos muito pequenos das ondas denominado “raio refletido”.
eletro-magnéticas. Um “A” vale”
1/10.000.000 de milímetro; portanto,
ÂNGULO DE REFRAÇÃO
1 mm. equivale a 10 milhões de
Ângulo formado pelo raio que atravessou
unidades “A”.
uma superfície transparente e a normal a
essa superfície. O raio ao sofrer a
ÂNGULO DE CAMPO refração, isto é, ao sair da superfície,
É o ângulo no interior do qual a objetiva “dobra-se” em um pequeno ângulo com
admite a luz refletida pelo assunto ao a linha do raio incidente. Todas as
qual é apontada. Aumenta quando substâncias transparentes inclusive as
diminui a distância focal da objetiva e é, diversas qualidades de vidro tem seus
portanto, muito grande nas objetivas de próprios ângulos de refração diferentes.
olho de peixe. Veja também refração.

ÂNGULO DE CAPTAÇÃO DA
ÂNGULO DE VISTA
IMAGEM
Área ou extensão do assunto que
É o ângulo segundo o qual a objetiva é
podemos registrar de uma vez na
apontada ao assunto a fotografar.
fotografia. Cada objetiva de dada
Podemos distinguir o ângulo vertical
distância focal possui um campo
(câmara alta ou câmara baixa), e o
determinado, o qual é de 48º a 50º, na
ângulo horizontal (de frente, a 3/4, de
maior parte das objetivas de distância
perfil, etc.).
focal normal, sendo muito maior nas
objetivas grande angulares e muito
ÂNGULO DE COBERTURA menor nas objetivas tele.
É o ângulo em cujo interior a objetiva
consegue formar uma imagem de
qualidade ótica aceitável para efeitos ANION
fotográficos. Veja Ánionte.
14

ANIONTE obturador a fim de ajuizar da


Ion (veja esta palavra) carregado profundidade de campo proporcionada
negativamente, isto é, átomo que pela abertura escolhida.
adquiriu um ou mais elétrons.
ANTI ABRASIVA, CAMADA
ANISOTROPIA Camada anti-abrasiva é uma camada de
Qualidade peculiar de certas substâncias gelatina aplicada pelo fabricante sobre a
cristalizadas de reagirem diferentemente emulsão da película e também do papel a
conforme a direção de propagação de um fim de protege-los dos efeitos abrasivos
determinado fenômeno físico, como de poeira e etc.
propagação da luz, do calor, crescimento
do cristal, dureza etc. Antônimo –
Isotropia. ANTI-CONGELANTE
Substância que se adiciona a um líquido
ANÔDIO para evitar que este congele.
Veja Ânodo.
ANTI-CURVATURA
ÂNODO É uma camada de gelatina aplicada pelo
Eléctrodo positivo. fabricante na face dorsal da película e
também em certos tipos de papel, para
ANTEPAROS PRISMÁTICOS contrariar a sua tendência ao
O nome de anteparo prismático é dado a encurvamento, resultante da variação de
uma série de lâminas de vidro grosso, dimensões da gelatina da emulsão
formados por várias faces que formam durante a imersão nos banhos e na água
ângulos diferentes entre si. Cada uma de lavagem e até mesmo depois da
dessas faces gera uma imagem: a face secagem.
paralela à face posterior da lâmina gera
uma imagem normal (iluminada) situada
no centro, enquanto as outras faces ANTI-ESTÁTICO
fazem surgir (conforme o tipo) outras Nome dado a certas soluções ou a
três, quatro, cinco ou mais imagens, dispositivos elétricos destinados a
deslocadas em direção às margens da eliminar a eletricidade estática que se
foto. acumula nas películas e apetrechos
Os anteparos prismáticos são fotográficos.
simplesmente colocados (com ou sem
peça de adaptação) à frente da objetiva ANTI-HALO
da câmara fotográfica. As câmaras mono Qualidade de certos filmes gráficos
reflex são as que melhor se prestam ao providos de um dispositivo que evita o
uso deste dispositivo. As distâncias entre halo, o que permite que sejam usados
as diversas imagens e seu tamanho em contra luzes brilhantes, tais como
dependem da distância focal para a qual janelas de uma sala, lâmpadas acesas,
foi regulada a objetiva e da distância etc. Se fotografarmos uma janela por
fotográfica (câmara/objeto). Não é exemplo, verificaremos que ela não se
necessário aumentar o tempo de destaca bem tal como os nossos olhos a
exposição em virtude do uso de um vêem, mas que se apresenta circundada
aparelho prismático. de uma “auréola” luminosa, que difere
em tamanho, conforme a qualidade da
ANTEVISÃO DA PROFUNDIDADE DE emulsão utilizada. A esse fenômeno,
CAMPO chamamos “halo”. Produz-se quando a
Facilidade oferecida pela maioria das luz, penetrando no interior da emulsão
atuais câmaras “reflex” de uma objetiva atinge o suporte de vidro ou material
munidas de diafragma pré seletivo. sintético de certa espessura. Os
Permite ao fotógrafo fechar o diafragma dispositivos contra o halo podem constar
manualmente antes de disparar o de:
15

a) camada intermediária , que verde e vermelho). Desse modo se


absorve as reflexões obtém uma correção da aberração
produzidas pelo suporte. cromática, muito superior à das objetivas
Como a sua eliminação é acromáticas, corrigidas para apenas duas
bastante difícil tanto na cores.
revelação como na tiragem e
ampliação, este processo está APOSTIB ( Abreviado = asb )
hoje abandonado; Medida de sensibilidade do fotômetro. É
b) Camada dorsal colorida, verde ou a unidade que designa a luminosidade
vermelha, que reveste o suporte e do objeto, com que o fotômetro deve
desaparece durante a fixagem. Em reagir, com o diafragma em “8” e um
certas chapas pancromáticas é filme de 125 Asa. A cada duplicação
preta , e por isso cumpre remove-la desse valor corresponde a mudança de
no decurso da lavagem; um número no diafragma, ou o aumento
c) Suporte colorido, geralmente de 3 Din.
empregado com emulsão
pancromática, de 35mm, como nos
filmes de cinematografia. O seu APROXIMAÇÃO
matiz cinzento atenua Chama-se aproximada a uma fotografia
suficientemente o fenômeno de em que o assunto é reproduzido numa
halo. Veja também Halo. escala maior que o habitual. Em geral,
as fotografias aproximadas são obtidas a
ANTI-VÉU uma distância muito pequena do assunto
Substância que, acrescentada ao e exigem apetrechos especiais (por
revelador, evita a formação de véus. exemplo: lente de aproximação ou
extensão de tiragem) e uma técnica
também especial (como no caso da
ANTÓTIPO macrofotografia ).
Antigo sistema de produzir cópias
fotográficas no qual entravam AR
substâncias orgânicas, tais como sucos Designação abreviada da cobertura anti-
vegetais, empregados para reflexiva de filtros e objetivas
sensibilização do papel. Ver também Camada Anti-Reflexo.

ARBUS, DIANE
APLANÉTICA, OBJETIVA
(1923- 1971 ) - Norte-Americana,
A objetiva aplanética, dá imagens nítidas
nascida em Nova Iorque. Em solteira,
ao mesmo tempo no centro e nos
Diane Nemerov. Obteve êxito como
bordos, e é isenta da aberração esférica.
fotógrafa de modas antes de, em 1959,
Compõe-se de três lentes, das quais
estudar fotografia com Lisettre Model,
duas s]ao convergentes e uma
que a estimulou a fazer fotografias de
divergente, coladas umas às outras.
caráter mais personalizado. Recebeu em
Veja Aberração de esferecidade.
1963 e 1966 bolsas da Fundação
APLASTAMENTO DA IMAGEM
Guggenheim. Ficou muito conhecida
Falta de relevo na fotografia geralmente
pelos seus retratos, extremamente
produzida pela iluminação absolutamente
expressivos, e pelas suas fotografias de
de frente, que não produza a mínima
rua, muitas vezes, de gente estranha ou
sombra.
excêntrica. Esses trabalhos exerceram
grande influência sobre fotógrafos mais
APOCROMÁTICA, OBJETIVA
jovens, especialmente depois do seu
Nome dado às objetivas corrigidas pelo
suicídio, em 1971.
fabricante de modo a fazer coincidir as
imagens das três cores primárias (azul,
16

ARCO ELÉTRICO vista ótico, desde que uma objetiva de


Veja Arco VOLTAICO. três ou quatro lentes seja especialmente
ARCO VOLTAICO ajustada para este fim e a extensão da
Chama muito luminosa entre duas profundidade de campo não chegue
extremidades de um circuito elétrico demasiadamente perto da câmara.
aberto, usada como fonte de luz na foto e Os mecanismos de diafragma embutidos
cinematografia. nas armações da objetiva vão do
diafragma padrão do tipo íris ao tipo
ARGENTÔMETRO regulável em posições fixas, os
Hodrômetro flutuante graduado para diafragmas de seleção prévia em suas
indicar o número de grãos de prata diversas variantes, os diafragmas semi-
existentes em uma solução pura de automáticos e inteiramente
nitrato de prata. automatizados, e finalmente os tipos
conjugados com os modernos sistemas
ARMAÇÃO DA OBJETIVA eletrônicos de controle do diafragma,
Todas as objetivas, quer sejam elas de obturador e exposição. Sempre existe
lente única ou de várias lentes, são um obturador central embutido na
montadas numa armação formada por armação da objetiva ou logo atrás da
várias peças mecânicas. Na parte frontal mesma.
dessa armação quase sempre estão A parte frontal e a parte traseira (aquela
gravadas a marca da objetiva, a voltada para a câmara) da armação da
luminosidade e a distância focal, e às objetiva estão sujeitas a certas normas.
vezes também o nome do fabricante e o Na parte frontal quase sempre há uma
número de série de fabricação. A rosca para a fixação de filtros de todos os
armação é formada por um sistema de tipos, e também de um para-sol, quando
tubos e anéis feitos de metal leve ou de este não seja fixado por encaixe.
plástico. Na parte traseira deve haver uma
Conforme o tipo e a finalidade, a rosca(ou montagem tipo baioneta), tanto
armação da objetiva inclui um dispositivo para a montagem fixa da objetiva como
de acionamento do diafragma e para a colocação de acessórios. Nas
obturador (central), ou então o objetivas intercambiáveis, a fixação
dispositivo de acionamento do diafragma, também pode ser feita por encaixe
o anel de regulagem do diafragma, e o (baioneta), por um dispositivo especial (o
dispositivo de regulagam de que é mais raro), ou então por meio de
profundidade. E, certos casos só contém um parafuso de ligação. Ao adquirir uma
o dispositivo do diafragma e o dispositivo câmara de objetiva intercambiável, o
de re4gulagem de profundidade. As fotógrafo deve prestar atenção a este
objetivas intercambiáveis para as detalhe, caso já possua alguma objetiva
câmaras reflex de formato pequeno, por desse tipo. Nem sempre os diversos
exemplo, dispõem de dispositivo de elementos de ligação podem ser
regulagem de diafragma e de adaptados uns aos outros, apesar de que
profundidade. A objetiva está montada isso é possível por meio de um anel de
no interior de um tubo de rosca. Girando adaptação. Naturalmente estes
o mesmo, o conjunto de lentes pode ser problemas não existem nas câmaras de
regulado para objetos mais próximos. A objetiva fixa.
extensão menor corresponde à
regulagem para o infinito. A distância ARMAR O OBTURADOR
correspondente à cada regulagem consta Esticar a mola que, acionando-se o
de uma escala. propulsor, faz funcionar o obturador, que
A mudança de posição das lentes frontais se abre e fecha.
é outro método de regulagem de
acuidade mecanicamente simples e ARMÁRIO DE SECAGEM
perfeitamente justificável do ponto de
17

Recipiente de dimensões variáveis, com


a forma de um armário, destinado a ASFALTO
conter as películas ou chapas Veja processo de Asfalto.
fotográficas durante a secagem. A maior ASPIRADOR DE AR
parte dos armários de secagem possui Dispositivo empregado para criar um
um dispositivo de ventilação constituído vácuo. Usa-se nos laboratórios para
por uma pequena turbina, aspirante ou formar um vácuo na vasilha que apara
expirante, e um filtro na tomada de ar. um líquido que está sendo filtrado
acelerando a filtragem devido à pressão
ARQUITETURA atmosférica que age sobre o líquido no
Ver Fotografia de Arquitetura. filtro não encontrar resistência.
ASSIMÉTRICO
ARQUIVO
Que não tem simetria. Veja Simetria.
As fotografias destinadas a conservação
prolongada são objeto de uma técnica de ASSUNTO
tratamento laboratorial especializada, Aquilo que se fotografa. Se vai ser
cujo objetivo consiste em assegurar a fotografada uma paisagem p assunto é a
sua estabilidade e duração maior, neste paisagem. Se é um prédio o assunto é o
caso, que em condições normais. Essa prédio em questão.
técnica implica uma grande atenção à
fixação e à lavagem das provas (ou ASTÁTICO
negativos, ou ainda diapositivos) e tanto Sem equilíbrio, estável. Em Física se diz
pode ser aplicada logo no tratamento daquilo que pode entrar em equilíbrio
inicial como em qualquer ocasião sem nenhuma orientação particular.
posterior (por exemplo, quando a
fotografia é adquirida por um museu). ASTIGMATISMO
Certos apetrechos utilizados para esse É uma das mais sérias aberrações das
efeito recebem também essa designação lentes , devido à qual a imagem se
(lavador de provas de arquivo). apresenta com grandes deficiências de
nitidez. Deve-se a que os pontos do
ARRANJO assunto situados fora do eixo ótico, dos
Na linguagem corrente, chama-se arranjo quais partem feixes oblíquos a este, são
a disposição das fontes de iluminação e representados por imagens não pontuais
de outros objetos, incluindo o assunto, mas formadas por um par de pequenos
para se fazer a fotografia desejada. segmentos de reta perpendiculares um
ao outro e situados a distâncias
ASA diferentes. Os defeitos do astigmatismo
Abreviatura de American Standards crescem do centro para a periferia da
Association (Associação Norte- imagem.
Americana de Normalização Comercial ).
Aplica-se, no âmbito da fotografia, ASTROFOTOGRAFIA
especialmente à graduação da Fotografia de corpos celestes, produzida
sensibilidade fotográfica das películas, por câmaras comuns ou especialmente
chapas e papéis, segundo as normas fabricadas para esse fim e conjugadas a
desta associação. A sensibilidade telescópios. Necessitam-se materiais de
ASA “ é expressa por um número ( são muito alta sensibilidade e o telescópio
de uso corrente, por exemplo, as deve estar sincronizado com o
películas de 64 ou 125 ASA). Esta movimento do corpo celeste que está
característica da emulsão tem de ser sendo fotografado, para que a imagem
levada em linha de conta quando se resulte nítida. A Astrofotografia inclui
determina a exposição correta para se fotos feitas para a análise espectral. Veja
obter uma fotografia. Ver também Espectro e Absorção.
Sensiometria.
18

ASTROFOTOGRAMETRIA amido corado e por uma emulsão


Produção de mapas celestes por meio de fotográfica a preto e branco. Os grãos,
fotografias feitas com telescópios. azuis, verdes e vermelhos, são
ATGET, EUGÈNE ( 1857 – 1927 ) comprimidos, misturados em partes
Francês, nascido em Libourne. Entre iguais sobre a chapa e cobertos pela
1875 e 1898, trabalhou como marinheiro, emulsão. Depois de exposta à luz, a
ator e pintor. Em fotografia, foi emulsão é revelada por inversão para dar
praticamente autodidata. Em 1898, fez- uma imagem positiva de prata.
se fotógrafo profissional, preparando Observada contra a luz, a chapa
“documentos para artistas” na sua reproduz as cores do assunto. Este
maioria sobre assuntos de arquitetura, processo, que foi o primeiro processo de
cenas de rua e paisagens dos arredores fotografia a cores com aplicabilidade
de Paris. Já entrado na idade, conheceu prática, foi apresentado em 1904 pelos
a fotógrafa Norte Americana Berenice irmãos Lumière, inventores do cinema, e
Abbott, , que se apercebeu da continuou em uso até os anos 30.
importância de seus trabalhos e que,
depois da sua morte, adquiriu quase AUTOFOCAL
todos os seus negativos e provas. Termo que define os ampliadores que
Depois disso, sucessivas publicações e possuem um mecanismo de ligação que
exposições firmaram a reputação da conserva a imagem em foco quando se
Atget como uma das maiores move a cabeça do ampliador para cima e
personalidades da fotografia documental. para baixo tornando desnecessário
focalizá-la separadamente a cada
ATIVO movimento quando se busca o tamanho
No sentido fotoquímico, cada elemento conveniente.
que causa reações.
AUTOMÁTICO, CÂMARA
ATMOSFERA Munida de dispositivos capazes de
Sinônimo de Perspectiva Aérea, na comandarem a velocidade do obturador
fotografia de paisagens. Impressão ou a abertura relativa, ou ambas, sem
pictórica de ar, espaço e distância. A necessidade de intervenção manual do
atmosfera na fotografia de paisagens, fotógrafo.
desempenha papel importante, fazendo Em certas câmaras automáticas, a
aparecer menos distintos os objetos posição normal é assinalada pela letra
distantes do que os próximos; o (“A” = automático). Deve-se usar esta
emprego de filtros às vezes destrói a posição para por em ação o dispositivo
atmosfera; o fundo aparece com todos automático de regulagem de tempo do
os detalhes “super filtrados”, o que não obturador e diafragma.
corresponde à impressão visual. Ver: regulação automática da exposição;
Ver: carregamento automático;
AUTO Ver: enrolamento automático.
Modo de regulação da câmara fotográfica
moderna, que põe em funcionamento a AUTOMÁTICO, FLASH
regulação automática da exposição. Flash eletrônico automático: munido de
um dispositivo que interrompe a descarga
AUTOCATÁLISE assim que o assunto recebeu a
Catálise espontânea. Veja Catálise. quantidade de luz necessária para a
exposição correta da película. Estes
AUTOCHROME aparelhos medem a iluminação que
Marca com que foi patenteado um produzem no assunto por meio de uma
processo de produção de diapositivos a célula foto-elétrica incorporada, a qual
cores por meio de chapas de vidro transmite a leitura a um “thyristor” que
cobertas por uma camada de grãos de executa instantaneamente a interrupção
19

do circuito. Os progressos da
miniaturização dos dispositivos
eletrônicos permitiram que esta AVEDON, RICHARD
regulação automática da iluminação Norte Americano, nascido em Nova
começasse a ser incorporada mesmo nos Yorque em 1923. De 1944 a 1950,
aparelhos mais modestos. depois de ter prestado serviço militar na
unidade fotográfica da marinha mercante
AUTOMATISMO dos Estados Unidos durante a Segunda
Tendência, na indústria de câmaras Guerra Mundial, estudou fotografia com
fotográficas, de produzir câmaras em que Alexei Brodovitch. Montou estúdio em
o processo de focalização, medição da Nova Iorque a seguir à guerra e começou
luz, regulação do diafragma e a obter êxito notório como fotógrafo de
especialmente do tempo de exposição se modas, campo de atividade no qual foi
processem automaticamente, sem um dos grandes inovadores depois do
necessidade da interferência do Barão Adolf De Meyer e de Edward
fotógrafo, o qual nada mais terá a fazer Steichen, também como retratista.
que apertar o propulsor. Essa tendência Tem trabalhado no quadro fotográfico da
se tem apresentado, também, nas revista Vogue desde 1966, tem
demais operações, inclusive as de contribuído com trabalhos seus para
laboratório. A câmara “Polaroid Land” numerosas outras publicações de todo o
por exemplo, apresenta uma cópia mundo e já publicou vários livros
positiva acabada um minuto depois de importantes com a sua obra.
batida a pose.
AISADOR
AUTORIZAÇÃO DO MODELO Ver Luz Avisadora.
Declaração por escrito da pessoa
fotografada para permitir que a sua AXIAL
fotografia seja publicada ( proteção de Diz-se de tudo o que esteja relacionado
direito da imagem ). Estas declarações com um eixo, em especial, com o eixo
tem força legal e devem ser assinadas na ótico.
presença de uma testemunha. Ponto axial: ponto situado no eixo,
Raio axial: raio que coincide com o eixo,
AVAILABLE LIGHT etc.
( Luz disponível). Designação americana
para a técnica de aproveitamento da luz AZUL
disponível a cada momento, seja de dia Uma das três cores primárias.
ou de noite, ao ar livre ou em interiores. Ver : verde e vermelho
Esta técnica recorre a objetivas de alta
luminosidade e filmes de grande AZUL, CÓPIA
sensibilidade. No fundo i9sso não é Cópia azul: reprodução fotográfica de um
novidade, e por isso mesmo a técnica é desenho a traço branco em fundo azul
bastante discutida, inclusive porque, hoje vivo, normalmente utilizada para efeitos
em dia a luz de um flash é tão fácil de técnicos, e obtida por processos
conseguir e simples de manejar, que especiais, como, por exemplo, a ozotipia.
qualquer fotógrafo pode criar sua própria
iluminação do motivo nas situações AZUL VERDE
difíceis Das três cores fundamentais utilizadas
nos processos subtrativos de fotografia a
AVANÇADOR DA PELÍCULA cores, o azul verde é aquela que
Botão ou alavanca da câmara de rolo por absorve o vermelho.
meio do qual o fotógrafo faz o
enrolamento da película para preparar a
fotografia seguinte.
20

B altamente actínica (veja Actinismi), às


Sinal gravado na escala de ajuste do vezes se torna difícil calcular a exposição
obturador. Na posição de "B" o certa no topo de montanhas muito altas.
obturador abre-se ao apertar o O padrão é a pressão normal ao nível do
disparador e somente fecha-se ao soltá- mar.
lo. A letra B é usada devido a ser a
inicial de "Bulbo" ou seja, a pera de BARREIRA LUMINOSA
borracha usada nos antigos propulsores Uma barreira luminosa conectada com o
a ar comprimido. disparador da câmara é um dispositivo
de uso bastante versátil, especialmente
BAIONETA, MONTAGEM DE para o fotógrafos que queira fazer fotos
Montagem que permite a troca rápida da naturais de animais que vivam em
objetiva, em contraposição à montagem liberdade, ou fotos a pequena distância,
de rosca. Veja Rosca, Montagem de. de pássaros e outros pequenos animais
Ambas as formas de montagem aplicam- de pequeno porte. Geralmente é
se também em aros de filtros. montado no local em que se espera o
objeto móvel a ser fotografado. Quando
BAIXO RELEVO, EFEITOS DE o raio infravermelho invisível que emite é
Obtém-se pela copiagem através de um interrompido, a câmara antecipadamente
negativo e um dispositivo do mesmo montada e colocada na posição exata é
negativo, ficando os dois ligeiramente acionada. Dessa forma é possível fixar
deslocados entre si, não havendo no filme animais perigosos, raros ou
perfeita coincidência entre os elementos muito ariscos, criaturas noturnas (com
correspondentes dos dois. É um flash sincronizado) e naturalmente
aconselhável fazer com que a também outros objetos móveis. Também
densidade do dispositivo seja menor do se podem fazer fotografias em eventos
que a do negativo. esportivos ou de temas técnicos
Sem dúvida é necessária uma certa
BALOPTICON habilidade na montagem da combinação
Veja Epidioscópio. formada pela câmara e barreira
luminosa, além de um pouco de
BÁLSAMO DO CANADÁ paciência e sorte.
É uma resina muito clara, incolor e A barreira luminosa que escolhemos e
transparente, que serve para colar umas retratamos a título de exemplo é um
às outras as lentes de um sistema ótico. acessório universal para todas asa
câmaras e filmadoras. Consiste num
BANHEIRA transmissor e num receptor, e é tão
O mesmo que cuveta. Veja este termo. sensível que basta um inseto para
acionar seu mecanismo, isto é, para
fazer disparar o obturador da câmara
BAROMETRO ligada a ela.
Instrumento para medir a pressão O suprimento de energia do aparelho
atmosférica de uma altitude acima do pode ser feito à vontade com uma pilha
nível do mar. É importante do ponto de ou um acumulador de 9 volts.
vista da fotografia, porque a transmissão Este tipo de barreira pode ser usado
da luz ultra violeta proveniente do sol é juntamente com um disparador
inversamente proporcional à pressão automático especial ou um disparador de
barométrica. Sendo a luz ultra violeta conversão (acessórios que acompanham
qualquer câmara fotográfica com
21

disparador de fio). Quando não se puder BICÔNCAVA


fazer a ligação na rede elétrica ou numa Lente que tem duas superfícies
bateria de automóvel, o suprimento de côncavas, sendo, pois, mais espessa
energia é feito por uma séria de oito nos bordos do que no centro. É uma
baterias mignon. Desde que se lente de diminuição ou redução que se
disponha de certos acessórios, a barreira usa em combinação com outras para
luminosa também pode ser acoplada corrigir aberrações das objetivas. Veja
com várias câmaras ou então com uma Aberração.
câmara e um gravador de fita.
BICONVEXA
BASCULANTE Lente que tem duas superfícies
Peça da câmara que pode ser abaixada convexas, sendo, pois, mais espessa no
e levantada como se fosse uma ponte centro do que nos bordos. Usada
levadiça. Em geral se diz da parte da sozinha esta lente forma o que
frente onde se acha a objetiva e a parte popularmente se chama de " vidro de
de trás onde está colocado o vidro aumento ". Não se usa isoladamente
despolido. nas câmaras devido a apresentar
defeitos que são corrigidos pela
BASE combinação com outras. Veja
(de filme ou chapa) - Material Aberração.
transparente sobre o qual é estendida a
camada de emulsão sensível. As mais BINÁRIO
comuns são o vidro (para as chapas) e Composto de dois elementos.
acetato de polivinil, para os filmes.
BINOCULAR
Antigamente se usou o celulóide , que foi
Qualquer aparelho ótico de duas lentes "
abandonado por ser altamente
oculares " (veja Ocular) de modo que se
inflamável. As próprias chapas de vidro
possa usar os dois olhos para a
estão sendo substituídas por filmes
observação o que , por meio de duas
rígidos, inquebráveis.
imagens ligeiramente diferentes, uma
BATERIA para cada olho, produz efeito
Conjunto de pilhas elétricas usado como estereoscópico. Veja Estereoscopia.
fonte de energia do equipamento flash.
BINÓCULO
BAUMÉ Instrumento ótico destinado a aumentar
Veja na parte química deste dicionário. o tamanho da imagem dos objetos
distantes, dotado de duas "oculares".
BERNOTAR
Filtro de polarização ideado pelo Dr. BIPACK
Bernauer, e composto de cristais Dois filmes superpostos em um só
artificiais de matiz esverdeado, montados suporte e expostos um através do outro.
entre vidros óticos. O plano de Usados em conjunção com um terceiro
polarização é assinalado por dois traços filme, em suporte separado para produzir
brancos, gravados na parte frontal da três negativos na seleção de cores para
moldura. Fixamo-lo junto à objetiva, artes gráficas.
depois de determinado o melhor plano
BIPRISMA
de polarização. Com aparelho
Prisma duplo. Veja Prisma.
fotográfico munido de vidro fosco, é
possível regular diretamente a absorção BIRREFRINGÊNCIA
dos raios luminosos polarizados. Veja Fenômeno no qual a um raio incidente
Polarização. correspondem dois refratados e que tem
lugar em geral, nos cristais com exceção
BIOSCÓPIO nos do sistema cúbico. Sinônimo Dupla
Nome antigo dado ao estereoscópio. Refração. Veja Refração.
22

BISSETRIZ vácuo na caixa coberta de vidro que


Semi-reta que a partir do vértice de um contém o original a ser reproduzido a fim
ângulo, o divide em dois ângulos iguais. de este aderir ao vidro, tornando-se
BIS-TELAR perfeitamente plano.
Objetiva do tipo telescópico, que dá uma
imagem 1 1/4 vezes maior do que a BOX
formada por uma objetiva normal, da (caixa em inglês) - Tipo de aparelho
mesma distância focal. fotográfico que se recomendava
especialmente aos principiantes. É de
BITOLA forma quase cúbica como uma caixa,
Sinônimo de largura do filme donde o seu nome em inglês. Pode ser
cinematográfico. As bitolas comuns de metal recoberto de marroquim, de
são : 35mm (bitola do cinema matéria sintética, sendo os aparelhos
profissional) ; 16 - 9,5 - 8 mm e super-8 mais baratos de cartão com revestimento
(bitolas do cinema amadorístico). de pergamoide. A sua ótica consiste
numa lente menisco, de focalização fixa,
BLACK-OUT ou, às vezes, de uma lente acromática
(material para) - Tinta preta, cuja luminosidade máxima é de F:9. O
absolutamente opaca, usada para obturador dá a pose "B" e a velocidade
retoque de negativos de artes gráficas. de instantâneo de mais ou menos 1/30 s.
Possui ordinariamente dois visores, dos
REBOBINAGEM
quais um para enquadramento à altura
Enrolamento do filme de 35 mm em
do olho, e outro para a altura do peito.
bobinas.

BOLAS DE VIDRO BRANQUEAMENTO


As bolas de vidro, iguais ou semelhantes Primeira fase na intensificação de um
às usadas pelas crianças para o jogo de negativo fraco. Depois de branqueado, o
"gude" são usadas para serem negativo parece branco quando
colocadas nos frascos contendo examinado por trás. Entre os compostos
soluções de produtos químicos que não químicos utilizados no branqueamento
devem ficar em contato com o ar. À dos negativos, mencionemos o cloreto
medida que se vai gastando a solução, mercúrico, o nitrato de chumbo, o
vão-se colocando bolas de vidro, para ferricianeto de potássio e o brometo de
que não baixe o nível da solução. potássio. Após esta operação, o
negativo é revelado outra vez até atingir
BÕLHAS DE AR a densidade desejada.
Pequenos corpúsculos esféricos de ar,
formados num líquido, e que aderem às BRILHÂNCIA
emulsões, sobretudo quando uma Termo que exprime a vivacidade e a
solução fria é aquecida. Impedem a intensidade de uma cor.
ação uniforme da solução, formando
manchas e furos na gelatina. Basta BRILHANTE
agitar o líquido para suprimi-las ou Diz-se de uma cópia ou ampliação com
eliminá-las com pincel. escala extensa de tonalidades, muitos
contrastes e detalhes nitidamente
BOLÔMETRO reproduzidos. Visor brilhante. Ver Visor.
Termômetro de resistência muito
sensível, empregado para medição de BROMÓLEO
energia radiante. Termo composto de bromo mais óleo,
sendo sinônimo de Oleobrômio. Com
BOMBA PNEUMÁTICA este nome designa-se um processo de
Maquinismo usado na fotografia tiragem artística, por meio de tintas
ampliada às artes gráficas para fazer o
23

graxas, atualmente quase que estabeleceu um sistema


completamente abandonado. independente para determinar a
sensibilidade de uma emulsão
BRONZE FOSFOROSO fotográfica, semelhante ao “ASA”. O
Liga metálica de que se fazem peças de sistema “BSI” emprega-se mais na
máquinas a exigirem material resistente industria do que na fotografia corrente.
ao atrito.
BUNSEN, BICO DE
BSI Bico de gás com chama não luzente,
Sigla de British Standards Institution, mas muito quente, usado para fins de
organização britânica de normalização laboratório.
24

C
CABEÇA DE JUNTA UNIVERSAL CALEIDOSCÓPIO
PARA FILMAGEM Cilindro opaco ao longo do qual se
Cabeça presa ao tripé com dispõem, em geral, três espelhos
empunhadeira que, como indica o nome, retangulares. O fundo é fechado com
é usada geralmente em câmaras de uma placa de vidro fosco. Pequenos
filmagem. No entanto, também fragmentos de vidro colorido, agrupados
representas um acessório muito prático em um dos três lados ou ângulos,
em câmaras fotográficas, sempre que há formam, ao serem refletidos nos
necessidade de um nivelamento muito espelhos, imagens simétricas, às vezes
exato das fotos e/ou da realização de muito belas e que são muitas vezes
giros sem mudar a posição da câmara. usadas à guisa de modelos pelos
O giro da câmara colocada em posição desenhistas de padrões de tecidos.
fixa também pode ser efetuado com a
chamada “cabeça panorâmica”. CALIBRAGEM
Operação para dar às provas
CABEÇA DE RÓTULA fotográficas as dimensões desejadas.
Dispositivo especial no tripé (ou Executa-se ordinariamente num
adaptável a este) que permite a fixação dispositivo, denominado calibrador ou
em qualquer ângulo da câmara cortadeira, o qual consiste numa grande
fotográfica, pôr aperto de um simples prancha de madeira, com uma lâmina
parafuso que pode ser acionado pôr um que pode cortar em esquadro. Na falta
punho. Ver também cabeça panorâmica. de cortadeira, a calibragem da prova
pode ser feita com um simples canivete,
ou uma lâmina Gillete e uma régua
CABEÇA GIRATÓRIA comum. Veja também montagem.
Peça intermediária entre o tripé e a
câmara que permite vira-la livremente CALIBRAGEM DO FOTÔMETRO
em todas as direções Regulação do aparelho para que dê as
indicações certas.
CABEÇA PANORÂMICA
Peça intermediária entre o tripé e a CALIBRAR
câmara que permite girar esta no mesmo Ajustar um instrumento medidor de
nível em um ângulo de 360º, ou seja, em acordo com a sua escala a fim de que
um círculo completo. Em geral tem um possa dar as medidas exatas.
círculo marcado que permite fazer fotos
independentes a toda volta, as quais, CALITIPIA
conjugadas, representam um panorama Processo de copiar sobre papel
em círculo fechado. sensibilizado com uma mistura de
oxalato férrico e um sal de prata, sendo a
cópia revelada com um dissolvente de
CABO DO FLASH
oxalato ferroso.
Cabo que liga a bateria do flash, ou o
acumulador do flash eletrônico à CALORÍMETRO
respectiva câmara, passando pelo Aparelho de Física dotado de um
interruptor, que é acionado pelo termômetro e destinado a medir a
obturador. temperatura dos corpos, no estudo
denominado Calorimetria.
CABO DO PROPULSOR
Arame de aço flexível, recoberto de CALOTIPIA
pano, plástico ou tecido metálico, que (do grego Kalos - belo) - Processo
serve para acionar o propulsor. primitivo de obtenção de um negativo
25

fotográfico imaginado por Talbot em compõe e foca a fotografia antes de


1841 e que, por isso também foi inserir o material sensível. A parte
designado pelo nome de "Talbotipia". anterior e posterior desta câmara
Um papel, impregnado de iodeto de fotográfica estão unidas por um fole, que
potássio, era sensibilizado por uma permite grande flexibilidade nos seus
solução de nitrato de prata, ácido acético movimentos.
e ácido gálico. Depois de exposto na
câmara fotográfica a imagem latente era CÂMARA DOBRÁVEL
revelada pelo mesmo banho usado como Câmara fotográfica dotada de fole
sensibilizador e fixada por hipossulfito de flexível que se pode fechar, reduzindo,
sódio. assim, o volume, para facilidade de
transporte.
CAMADA ANTI-REFLEXO CÂMARA ESCURA
Veja Anti-halo. Sinônimo da laboratório fotográfico. Veja
Laboratório.
CÂMARA
Instrumento usado para fazer fotografias CÂMARA ESTEREOSCÓPICA
e que consiste, em geral, de uma caixa à Câmara dotada em geral de duas
prova de luz, uma objetiva, dispositivo objetivas e que tira duas imagens
para focalizar, obturador para regular a ligeiramente dissemelhantes as quais,
exposição e um meio de prender no vistas depois por um aparelho que só
plano focal o filme ou a chapa. permite a cada olho ver uma das
Sinônimo: máquina fotográfica, aparelho imagens, dão a impressão de 3
fotográfico. Conforme o material dimensões. Além desses aparelhos, há
negativo empregado, distinguem-se três vários acessórios para a tomada de
grupos: vistas estereoscópicas com câmaras
a) as chapas; comuns. Um deles compõem-se de uma
b) de rolfilme; pequena chapa metálica, munida de uma
d) de filme de 35 mm (câmara peça corrediça. O aparelho fotográfico
miniatura). desliza sobre a peça corrediça, operando
ora numa, ora noutra extremidade da
CÂMARA AUTOMÁTICA chapa , e toma sucessivamente duas
Diz-se quando a exposição se seleciona imagens do mesmo original. Quanto
automaticamente. O tipo semi- maior for a distância entre essas duas
automático exige que o operador pré imagens, tanto maior será o efeito de
selecione a velocidade do obturador ou a relevo. Para isso, basta que o aparelho
abertura do diafragma. seja sucessivamente levado para duas
posições distantes uma da outra cerca
CÂMARA BINOCULAR de 8 cm que é em geral a distância
Nome que antigamente se dava às pupilar.
câmaras estereoscópicas.
CÂMARA ESTONOPEICA
Câmara fotográfica reduzida à máxima
CÂNDIDA, CÂMARA simplicidade, que utiliza um orifício muito
Câmara pequena e dotada de processo pequeno para formar a imagem, em vez
de focalização rápida, especial para se de uma objetiva. Emprega-se
tomarem fotos de locais e/ou pessoas, principalmente como demonstração da
sem sermos presentidos por estas. idéia de que a luz se transmite em linha
reta, mas com ela pode-se igualmente
CÂMARA DE ESTÚDIO fotografar.
Câmara fotográfica para o grande
formato cujo sistema de focagem CÂMARA MINIATURA
consiste num vidro despolido na parte Toda e qualquer câmara que produz
posterior do aparelho, sobre o qual se negativos de 24 X 36mm.
26

CÂMARA PANORÂMICA própria objetiva, que permite ao operador


Câmara destinada a fotografar uma cena observar a imagem produzida pela
que seja demasiado larga para caber mesma objetiva que fotografa. Um
dentro de um campo de até mesmo uma espelho inclinado reflete esta imagem
objetiva grande angular. Para isso é sobre um vidro de focagem, onde se
dotada a câmara panorâmica de um pode estudar a composição e efetuar a
mecanismo que faz a lente rodar à volta focagem rigorosa. Quando o obturador é
de um eixo imaginário vertical enquanto acionado, o espelho afasta-se do
se dá a exposição. O filme se apresenta percurso do feixe luminoso para que a
em um plano focal curvo e só uma parte película seja exposta.
dele é coberta pela objetiva quando a
câmara está parada, mas à medida que CÂMARA SUBMINIATURA
a objetiva se move vai expondo, Câmara fotográfica que utiliza filme de
sucessivamente várias partes do mesmo. 16 mm de largura para obter negativos
no formato de 12 x 17 mm.
CÂMARA PARA SELEÇÃO
SIMULTÂNEA DAS CORES
CAMPO DE IMAGEM
Câmara especial para artes gráficas, que
O campo de imagem projetado atrás de
separa automaticamente as cores
uma objetiva fotográfica é circular. O
básicas.
formato da câmara, quer seja ele
quadrado, quer retangular, tem de ser
CÂNDIDA, CÂMARA
inserido neste campo. A diagonal do
Câmara pequena e dotada de processo
formato corresponde aproximadamente à
de focalização rápida, especial para se
distância focal da objetiva. No formato
tomarem fotos de locais e/ou pessoas,
pequeno de 24 x 36 mm esta diagonal
sem sermos pressentidos por estas.
mede 43 mm.
CÂMARA REFLEX
Designação genérica dos tipos de CAMPO DE PROFUNDIDADE
câmaras fotográficas cujos sistemas do Seria mais correto falar em campo de
visor empregam um espelho para refletir profundidade, se quisermos aludir à
ou projetar a imagem sobre um vidro de qualidade que assume grande
focagem importância para qualquer foto e deve
ser considerada em cada exposição.
CÂMARA REFLEX DE DUAS
OBJETIVAS CÃNDIDA, FOTOGRAFIA
Tipo de câmara fotográfica cujo sistema Fotografia tirada de uma pessoa, sem
do visor emprega uma objetiva que esta o soubesse, tornam-se
secundária com distância focal igual à da interessantes pela expressão natural que
objetiva principal, onde um espelho fixo a pessoa fotografada apresenta.
reflete a imagem sobre um vidro
despolido. Estas câmaras estão sujeitas
ao erro de paralaxe, especialmente CANSAÇO DO MATERIAL
quando se foca para pequenas O material sensível (filmes, chapas e
distâncias, devido à distância de papéis), com o passar do tempo vai
separação entre a objetiva do visor e a sofrendo alterações que não só influem
da fotografia. no grau de sua sensibilidade como na
qualidade da imagem, chegando
CÂMARA REFLEX COM FOCAGEM finalmente a ficar completamente
PELA PROPRIA OBJETIVA inutilizado, com fortes véus ou com o
( SLR = Single Lens Reflex Câmera). É contraste reduzido a tal ponto que se
a mais comum das câmaras profissionais torna inútil. Chama-se a esse material
atuais. A focagem é feita através da de vencido ou cansado.
27

CAPACIDADE DE RESOLUÇÃO DA CELSIUS, GRAUS


IMAGEM Veja Térmometria
Capacidade das objetivas e camadas
dos filmes de negativo, de separar e CÉLULA DE CdS
definir perfeitamente as linhas muito Célula fotoresistente incorporada em
próximas que aparecem na imagem. certo tipo de fotômetro baseado numa
resistência de sulfureto de cadmio e que
CARTUCHO regula a passagem da corrente elétrica
Invólucro de plástico para película nos num circuito. Veja também Célula de
dois formatos normalizados 126 ou 110, Selênio
onde a película passa de um lado da
câmara para o outro dentro do cartucho CÉLULA FOTOELÉTRICA
Célula sensível à luz que se utiliza no
CARREGAR circuito de um fotômetro. Alguns tipos de
Expressão que significa por material Célula Fotoelétrica geram uma corrente
sensível na câmara fotográfica. elétrica quando s/ao estimulados pela
luz; outros reagem alterando a sua
CARRETEL resistência com a passagem da corrente
Pequeno cilindro de metal, matéria elétrica (Célula fotorresistente).
plástica ou madeira, com rebordos, para
enrolar filme fotográfico ou de gravação CÉLULA DE SELENIO
magnética. Um dos tipos mais importantes de Célula
Fotoelétrica utilizados nos fotômetros.
CARRETEL DEBITADOR Produz uma corrente elétrica cuja
Sinônimo de carretel desenrolador. intensidade é proporcional à intensidade
da luz que recebe

CARRETEL DESENROLADOR CENTÍGRADOS, GRAUS


Na câmara fotográfica o carretel do qual Veja Térmometria.
se desenrola o filme. Veja carretel
enrolador. CHAMA ANÓDICA
Labareda que se produz no anódio das
lâmpadas de arco voltaico
CARRETEL ENROLADOR
Na câmara fotográfica, o carretel em que
se enrola o filme, vindo do carretel CHAPA
desenrolador. Analogamente fala-se Placa de vidro sobre a qual há uma
também na cinematografia e na camada de emulsão sensível à luz, a fim
gravação magnética em carretel de registrar a imagem fotográfica
enrolador e desenrolador. apanhada pela câmara. Esta imagem é
primeiramente registrada de modo
latente, isto é, invisível, e revelada
CASSETE depois de submetida a chapa a um
Invólucro metálico ou em plástico para a banho de produto químico adequado.
película de 35mm. Após a exposição a Atualmente as chapas de vidro não estão
película é rebobinada no carretel da mais em uso, sendo substituídas pelos
cassete antes de se abrir a câmara filmes rígidos ou em rolo.
fotográfica.
CHAPA SECA
CATÁLISE As chapas úmidas originalmente usadas,
Fenômeno que modifica a velocidade de foram substituídas por chapas cobertas
uma reação pela simples presença de de uma camada de gelatina
um agente físico, químico ou biológico. sensibilizada, que se deixava secar. Isso
28

permitiu a sua industrialização e criou a gregos antigos; significa que a retina do


possibilidade de serem transportadas olho retém, durante um período muito
pelo fotógrafo. curto, toda a impressão que recebe,
mesmo depois de ter desaparecido o
CHAPA ÚMIDA estímulo. Uma explicação moderna
Nos primeiros tempos o fotógrafo deste processo ocorreu em 1825,
precisava fabricar suas chapas no quando Sir John Herschel demonstrou
momento de usa-las, cobrindo as chapas ao seu amigo que era possível rodopiar
de vidro com uma camada de gelatina ou uma moeda com certa velocidade e ver
albumina (em geral clara de ovo) e ao mesmo tempo ambos os lados da
depois sensibilizando-a com sais de mesma. Foi construído, logo depois, um
prata, trabalho este que se fazia num disco redondo, suspenso entre dois
quarto escuro. Eram usadas ainda pedaços de seda que num dos lados
úmidas, de onde lhes veio a designação. mostrava a imagem de um pássaro e do
outro, a de uma gaiola vazia. O disco,
CHASSI rapidamente virado, dava a ilusão de que
Acessório da câmara que contém a o pássaro estava dentro da gaiola.. Mais
chapa a ser exposta. tarde, a mesma invenção apareceu
novamente, sob a denominação de
CIANO Taumatropo. Devido ao fenômeno de
Sinônimo de azul esverdeado. persistência da visão, um grande número
de imagens sucessivas mas diferentes,
CIANOTIPO interrompidas por períodos de escuridão,
Desenho com linhas brancas em fundo pode ser apresentado ao olho humano
azul, que não é senão a reprodução de em sucessão rápida, sem que o
um original desenhado sobre a tela como observados possa ver as variações de
negativo. Usado na reprodução de claridade. O número mínimo de
desenhos técnicos. alterações necessárias para evitar a
trepidação, é de 48 por segundo. Depois
CINE-FILME de vários aperfeiçoamentos, chegou-se
Em fotografia, sinônimo do filme de 35 ao final à construção de câmaras e
mm. projetores cinematográficos que
conhecemos hoje em dia e introduziu-se,
CINEMATOGRAFIA em 1927, o filme sonoro que tornou
É a técnica dos chamados "quadros possível uma filmagem não somente de
animados". A fotografia não é essencial imagens como também de sons. O filme
à cinematografia, mas é o método mais para uso profissional tem a largura de 35
conveniente para aplicar os seus mm e geralmente é conhecido como
princípios. A cinematografia baseia-se filme "standard". O material negativo é,
numa ilusão mental. Se o olho, por sem exceção, da qualidade
exemplo, vê durante um instante, uma pancromática e super sensível. Existem
mancha de luz em dada posição e se a os filmes negativos que tem que ser
imagem for cortada e imediatamente submetidos ao processo normal de
seguida por outra mancha de luz um revelação e copiagem e o chamado filme
pouco distante da primeira e se tal inversível, que depois de diversos
processo for repetido várias vezes e tratamentos dá uma imagem positiva na
seguido sempre na mesma direção, com própria fita original. No primeiro caso,
frequência suficientemente alta, o para cada tomada devem ser usados
cérebro interpretará a série de dois filmes: o negativo e o positivo, ao
impressões como movimento de uma passo que no segundo caso, só um filme
única mancha de luz. O processo é é usado.
reforçado pelo fenômeno chamado Uma inovação mais recente na
"Persistência de visão", já conhecido dos cinematografia, quer seja amadorística,
29

quer seja profissional, é a introdução da CLARIDADE


cor, podendo-se conseguir, baseados em Termo usado na linguagem popular, mas
diversos processos, filmes coloridos. A substituído, na Técnica de Luz, por
cinematografia em cores baseia-se nos outras expressões exatas, por exemplo
seus princípios na fotografia em cores. Intensidade Luminosa, Densidade
Luminosa, Densidade da Corrente
CINÉTICA OU CINEMÁTICA Luminosa, etc.
Parte da mecânica que estuda os CLARIFICAR
movimentos independentemente das Tornar claro. Tornar límpido um líquido
condições em que se realizam. É estudo turvo.
importante na cinematografia e
especialmente para a produção de CLARO-ESCURO
desenhos animados. Termo tirado da pintura italiana e que
significa uma distribuição adequada das
CINTILAÇÃO tonalidades claras e escuras no quadro.
Brilho trepidante, que varia intermitente e Manchas de claridade igual ou
rapidamente de intensidade. semelhante distribuídas sobre toda a
área do quadro criam efeitos
desagradáveis.
CÍRCULO DE DIFUSÃO
O tamanho permissível do disco que CLASSIFICADORES
na imagem fotográfica corresponde a Todos os negativos, depois de secos,
um ponto do original e que não deve ser devem ser guardados em envelopes
de mais de 1/100 de polegadas em transparentes, com as indicações
diâmetro. Quando o negativo for referentes ao assunto e à tomada de
ampliado este disco deve ser menor para vistas e os envelopes acondicionados
que jamais ultrapasse 1/100 de em caixas de papelão. Existem
polegada. Foi um tamanho classificadores especiais para todos os
arbitrariamente estabelecido para se tamanhos de filmes.
poder obter uma fotografia nítida.
CLICHÊ
Palavra francesa que, nesse idioma,
CÍRCULO DE ILUMINAÇÃO significa qualquer negativo. Embora já
A área circular coberta pela objetiva no tenha sido empregada em português é
vidro despolido. Não há limite de nitidez, conveniente não fazê-lo, pois atualmente
pois a iluminação decresce o termo em nosso país significa
gradualmente na borda do círculo. exclusivamente as chapas de zinco, ou
de qualquer outra substância usada para
CLAREAMENTO a impressão de gravuras em sistema
Nas fotos de pessoas e objetos, e tipográfico.
também nas fotografias a pequena COSE-UP
distância, feitas com luz natural ou Termo inglês adotado na linguagem
artificial muito intensa, podem surgir corrente da fotografia , com que se
sombras muito profundas no objeto. designa um negativo executado à
Estas sombras podem ser clareadas por pequena distância e que, geralmente,
meio de um pedaço de cartolina branca não abrange senão alguma parte ou
(rebatedor), de um espelho, de uma pormenor do modelo. Veja também
lâmpada ou de um flash bem plano.
manipulado. Dessa forma a luz deixará
de ser dura, tornando-se suave e COAGULAÇÃO
transparente, ou seja, natural. Isso Aglomeração de partículas coloidais no
aplica-se tanto à fotografia em preto e maio de dispersão em agregados muito
branco como à fotografia em cores. maiores.
30

COBERTURA DA OBJETIVA depende evidentemente da sua forma e


Capacidade da objetiva de dar uma natureza. A composição pode ser:
imagem nítida até os bordos da chapa,
com diafragma aberto. a) Em diagonal - A imagem divide-
se em duas partes, pela disposição dos
COLORAÇÃO DE POSITIVOS OU objetos ou pela iluminação. Neste
DIAPOSITIVOS segundo caso, o quadro se apresenta
Para colorir positivos ou diapositivos como se fosse dividido por uma diagonal:
usam-se tintas de anilina em solução ou Uma metade fica muito iluminada, outra
tintas aquarelas à base de albumina. permanece na sombra. Não é
Podem-se também usar tintas necessário que ambas as partes sejam
transparentes a óleo, aplicadas com muito contrastadas; basta que
esfuminho de mata-borrão ou algodão. apresentem o efeito de claro-escuro
característico da técnica de Rembrandt.
COLORANTE
Substância que dá cor à outra na qual se b) Em elipses concêntricas -
acha dissolvida. Embora o objeto principal fique fora do
centro, os objetos secundários seguem
COLPOFOTOGRAFIA colocados em elipses concêntricas,
Também chamada Eritrofotografia - dando ao conjunto, a impressão de
Fotografia das cavidades do corpo movimento rítmico.
humano, feita por meio de uma pequena
câmara ultraminiatura, introduzida no c) Em linhas radiais - Aqui as
corpo. linhas concêntricas são substituídas
pelas linhas retas, que partem do ponto
COMA principal e divergem em todos os
Defeito das lentes que origina pontos de sentidos. Como a composição em
luz fora do eixo luminoso e que elipses concêntricas, a composição em
aparecem não como pontos mas como linhas radiais adapta-se admiravelmente
discos acompanhados de uma cauda à paisagem por causa de seu caráter
como os cometas. dinâmico.

COMPENDIO d) Em ângulo ou em pirâmide - É


Para sol em forma de fole de couro a disposição preferida, em se tratando de
regulável. Embora seja usado nesta se fotografar montanhas ou grupos de
forma principalmente em câmaras de pessoas. No caso de montanhas, a sua
cinema, também [e empregado em base deve aparecer no quadro e no caso
copiadoras de diapositivos. de pessoas, uma delas deve ficar em pé,
para formar o vértice do triângulo ou da
pirâmide. Havendo, porém, dois objetos
COMPENSAÇÃO ou duas pessoas, uma grande e outra
(na ampliação) - Processo usado para pequena, é conveniente dispô-las de
corrigir, na ampliação, quaisquer defeitos modo que os raios luminosos assinalem
existentes no negativo. bem os lados do triângulo, ou que os
seus olhares substituam essa linha
COMPOSIÇÃO imaginária.
Disposição adequada e artística dos
elementos de um quadro. Quando se e) Em circuito – na fotografia de
fotografa de improviso uma cena, não há paisagens, cerca-se o objeto principal,
tempo de compor a imagem; pode-se por exemplo, um lago, com uma coroa
fazer isto, porém, às vezes, durante a de ramos ou folhas, e na de retrato,
ampliação. O lugar, que o objeto coloca-se a cabeça em círculo de luz,
principal deve ocupar na fotografia, com folhas para contraste.
31

f) Em “ S “ – emprega-se no caso cabo que aciona o flash a fim de


de um curso de água, ou de nus sincronizá-lo com o funcionamento do
artísticos para realce dos contornos. obturador.
Releva notar que, além desses gêneros
de composição, há outros que o amador CONJUGAÇÃO
pode anotar, em conformidade com a (Conjugado) - Ligação entre duas peças
sua sensibilidade artística. a fim de que funcionem ao mesmo
tempo.
COMPOSTOS POR ABSORÇÃO
Mistura física que se assemelha ou tem
CONTADOR DE POSES
propriedades de um composto químico.
Dispositivo existente nas câmaras atuais
Os compostos por absorção se
que vai progressivamente registrando as
encontram
poses já feitas ou que ainda possam ser
na linha divisória entre as misturas e os
feitas no filme que está em uso.
compostos

.COMPRIMENTO DE ONDA CONTATO CENTRAL


Distância entre pontos sucessivos de Botão contido no estojo de acessórios de
igual “fase” numa onda. Pôr exemplo, a certas câmaras, que estabelece contato
distância entre as cristas sucessivas ou direto, sem cabo, entre o aparelho de
as cavas sucessivas. flash e a câmara, para a sincronização
do mesmo.
COMPRIMENTO FOCAL
Veja Distância Focal. CONTATO CENTRAL, DIRETO OU
SAPATA QUENTE
CÔNCAVA Acessório instalado na parte superior das
Diz-se de uma lente ou espelho menos câmaras profissionais, que estabelece
elevado no meio do que nas bordas. contato direto entre o aparelho de flash e
Veja lente e objetiva. a câmara, para o sincronismo entre
ambos.
CONDENSADOR
Lente usada para concentrar um feixe
luminoso sobre determinada área. CONTATO “ F “
Vários tipos de condensadores são Ligação sincronizada de flash,
usados em ampliadores e projetores. encontrada em certas câmaras com
obturador de plano focal (também
CONDENSADOR PARABOLÓIDE chamado de obturador de cortina).
Forma que assumem os raios de luz,
atravessando a objetiva do ampliador CONTATO “ M “
vão alargando progressivamente. Contato de flash existente em certas
câmaras, para a utilização de flash de
CONE DE AMPLIAÇÃO lâmpada (de duração média) em regime
Forma que assumem os raios de luz que, de sincronização com a câmara. A
atravessando a objetiva do ampliador abreviatura “M” vem do inglês “medium”,
vão alargando progressivamente. intermediário.

CONEXÃO CONTATO “ X “
Abertura e dispositivo de fixação para Contato existente em certas câmaras,
objetivas intercambiáveis, existente na destinado à detonação de flashes
parte frontal da câmara fotográfica. eletrônicos em sintonia com o obturador.
A letra “X” é abreviatura da palavra
CONEXÃO PARA O FLASH “XENÔNIO”, nome do gás nobre que se
Pequena tomada elétrica existentes nas ilumina no interior dos tubos de flash
câmaras modernas nas quais se liga o eletrônico.
32

CONVERSOR CONVERGÊNCIA VERTICAL


Equipamento ótico cuja finalidade Aspecto distorcido das linhas verticais na
consiste em aumentar a distância focal. imagem, produzido quando a câmara
fotográfica foca para cima; os objetos
CONTENTOR PARA QUANTIDADE altos como os edifícios parecem inclinar-
DE PELÍCULA se para trás. O efeito pode corrigir-se
Dispositivo com quantidade suficiente de parcialmente na fazer da impressão do
película para carregar (depois de positivo, ou pela utilização dos
cortada) , cassetes de 35 mm. movimentos da câmara fotográfica.

CONTORNO DUPLO CONVERSOR


Quando a objetiva não é bem corrigida Lente auxiliar que em geral se coloca
pode dar esse defeito, das imagens entre a objetiva principal e o corpo da
apresentarem um duplo contorno. O câmara fotográfica, e que dá como
único modo de cortar é corrigir a objetiva, resultado uma distância focal combinada
o que está além das possibilidades do maior do que a objetiva. A maior parte
fotógrafo. Logo, será necessário trocá- dos conversores multiplicam a distância
la. Veja Aberração. focal por um fator de dois ou três.

CONTRA LUZ CONVERSÃO DE PESOS E MEDIDAS


Disposição especial de iluminação. Diz- Veja pesos e medidas.
se que um objeto está contra luz quando
se encontra entre a fonte luminosa e o CONVEXA
aparelho fotográfico. Importa que os Diz-se de uma lente mais elevada no
raios luminosos não caiam sobre a lente meio do que nos bordos. Veja lente e
frontal da objetiva, ou sobre o filtro objetiva.
colorido para o que se costuma abrigar a
objetiva com a mão, boné ou parassol. CÓPIA
Veja Impressão.
CONTRASTE
Maior ou menor diferença entre as luzes COPIADEIRA
e as sombras, reproduzidas no mesmo Aparelho para confeccionar cópias. Veja
quadro. No negativo, o contraste é também impressão.
determinado pela relação das
densidades e na prova positiva, pela CÓPIA EM AZUL
relação do poder refletor entre a luz e a Veja Cópia Heliográfica.
sombra. O contraste, numa fotografia,
pode ser devido: à iluminação da cena, à CÓPIA HELIOGRÁFICA
exposição do negativo, ao filtro usado, à Cópia produzida sobre papel ferro-
qualidade do revelador, à espécie do prussiano. E muito usada para a
papel usado. reprodução de desenhos técnicos dando
traços brancos sobre fundo azul.
CONTROLE REMOTO
Dispositivo (em geral eletrônico podendo COPIAR
também ser elétrico e até mecânico ), Tirar uma cópia. Em fotografia uma
que permite acionar à distância o imagem assim chamada para se
obturador, o flash, ou qualquer outro distinguir do negativo do qual foi tirada.
aparelho ou acessório.
CÓPIAS EM SÉRIE
CONVERSÃO DE GRAUS DE Cópias de contato ou ampliações feitas
SENSIBILIDADE automaticamente em máquinas a isso
Veja Sensitometria. destinadas. Essas máquinas são
33

geralmente usadas pelos fabricantes de CORES COMPLEMENTARES


cartões postais fotográficos. Duas cores são complementares quando
misturadas em pigmentos produzem um
COR cinzento.. Se misturadas em luz, as
Propriedade de cada corpo de refletir no duas cores serão complementares se
todo ou em parte, as radiações que produzirem uma sensação de branco.
recebe, difundindo as que reflete. Assim
é: CORES, FOTOGRAFIA EM
a) branco, quando difunde a Os princípios básicos da fotografia
tonalidade das radiações; colorida derivam de uma experiência
b) azul, quando difunde o azul, e feita em 1861 por Maxwell, num estudo
absorve o verde e o vermelho; da teorias da visão de cores. Ele
c) verde, quando difunde o verde, e fotografou fitas coloridas através de
absorve o azul e o vermelho; filtros vermelho, verde e azul. Tirou dos
d) Vermelho, quando difunde o negativos 3 diapositivos em preto e
vermelho, e absorve o verde e o azul; branco e os projetou com rigorosa
e) Preto, quando absorve todas as superposição sobre uma tela, usando 3
radiações e nenhuma difunde. lanternas, sendo cada transparência com
a luz da cor em que foi tirado o seu
As cores primárias são o azul violeta, o negativo. A imagem na tela era uma
verde e o vermelho. Misturadas em reprodução colorida das fitas.
devidas proporções, dão branco. São
denominadas, também cores primárias Em 1869, Ducos Duhauron
aditivas. Cores fundamentais são as que publicou um livro que forneceu a base
se obtém misturando duas a duas as para todos os processos modernos da
cores primárias. Assim temos: fotografia em 3 cores. Esse livro dá um
a) azul violeta + verde = azul verde relatório completo dos dois processos
também chamado ciano. fundamentais da fotografia em cores,
b) Verde + vermelho = amarelo. chamados aditivo e subtrativo. O
c) Vermelho + azul violeta = vermelho desenvolvimento prático dos processos
magenta. Veja também espectro. foi adiado, realizando-se só muitos anos
As cores fundamentais chamam-se depois, quando se tornou possível o
também cores primárias subtrativas, pois emprego de material pancromático.
obtém-se quando se subtrai da cor
branca uma das cores primárias: A fotografia moderna em cores
Azul verde = branco menos vermelho; divide-se no processo aditivo,
Amarelo = branco menos azul violeta; empregado apenas para transparências
Vermelho magenta = branco menos de projeção e exame direto, e processos
verde. subtrativos que podem ser usados para
transparências bem como para cópias de
COR DOMINANTE papel examinadas em luz refletida. Em
(Também denominado Tom) - Na ambos os casos, o primeiro passo
fotografia em cores sucede às vezes que consiste na confecção de 3 negativos de
uma cor domina todo o quadro, com uma separação do objeto em luz verde,
espécie de véu, embora estejam também vermelha e azul. É igualmente possível
reproduzidas as demais. As razões tirar fotografias coloridas pelo processo
desta predominância de uma cor podem de 2 cores em que os negativos de
ser devidas a vários motivos: uso do separação são feitos por meio do
filme para luz artificial com luz do dia ou espectro verde-azul e alaranjado. As
vice-versa, extensas paredes com melhores reproduções cromáticas,
objetos fortemente coloridos, que porém, são obtidas pelos processos de 3
refletem a luz, etc. cores (processos tri-cromáticos).
34

Nos processos aditivos, as cores filtros, uma única camada é coberta de


são produzidas pela mistura de várias elementos minúsculos de filtros, de cores
quantidades de luz vermelha, verde e azul, verde e vermelha. Uma emulsão
azul. Existem 3 processos principais de pancromática encontra-se em baixo
fotografia aditiva: projeção tripla, filme dessa camada. Faz-se a exposição
reticulado e filme lenticular. através da camada de filtros, de tal
maneira que a imagem obtida é repartida
No processo de projeção tripla, em inúmeras unidades minúsculas
positivos em preto e branco feitos de representando componentes azuis,
negativos expostos através de filtros de vermelhos e verdes das cores do
cor vermelha, verde e azul são assunto. A emulsão é revelada pelo
projetados através de filtros dessas processo de inversão, dando um positivo
cores, em rigorosa super-posição na tela. direto em preto e branco, o qual em
Era essa a experiência original de exame direto ou projeção através da
Maxwell. Foram lançados ao mercado camada de filtros minúsculos, dá uma
equipamentos especiais para a reprodução do objeto em cores. Se os
confecção desses 3 negativos de elementos-filtros forem colocados de
separação em sucessão ou maneira uniforme, a chapa ou filme
simultaneamente com lanternas triplas podem ser revelados em negativos e
para projeção. Foram inventados copiados para dar uma transparência
também dispositivos para o exame direto positiva.
dos 3 quadros em lugar da projeção. Na
fotografia colorida de objetos imóveis, os
3 negativos podem ser tirados um após o O primeiro emprego prático do
outro. No caso de objetos em processo reticulado foi feito por J, Joly e
movimento, porém, os 3 negativos tem outros, em 1892, encontrando-se os
que ser feitos simultaneamente para elementos-filtro numa chapa separada
evitar contornos difusos de cores do negativo. Esse arranjo, mais tarde,
diferentes. Foram usados, para foi empregado na chapa Finlay, que foi
exposição simultânea dos 3 negativos, comercialmente usada durante muitos
grupos de lentes ou grupos de espelhos anos. No processo Lumiera
ou prismas. Outro sistema de tirarem-se Autochrome, a camada de filtros consiste
esses 3 negativos consiste no chamado de grãozinhos coloridos de amido, sendo
" tri-pack ", no qual 3 filmes separados o espaço entre eles enchidos com preto
são colocados um atrás do outro, com de carbono. Essas emulsões deram
filtros que fazem com que as gravações bom rendimento colorido e eram
em vermelho, azul e verde, sejam encontradas no mercado em forma de
obtidas cada uma num filme. chapas e filmes, durante 30 anos.
No processo de projeção tripla, Foram introduzidas, além do processo
quantidades cromáticas muito boas finlay acima mencionado, as chapas e
podem ser obtidas, mas esse sistema é filmes Agfacolor e o material Dufay Color
complicado e não obteve grande êxito que foram revelados pelo processo de
comercial. inversão e vendeu-se o respectivo
material como rolfilme, filme plano ou
O processo reticular - O primeiro filme cinematográfico. O processo
processo colorido comercialmente bem reticulado deu transparências de bom
sucedido foi o Autochrome Lumiere, rendimento colorido, mas a fabricação de
lançado em 1907 e baseado no processo chapas e filmes era difícil e dispendiosa.
da retícula. Trata-se da modificação de A própria transparência era muito densa
uma forma de processo aditivo de forma que era difícil conseguir
primeiramente sugerida por Ducos bastante luz na projeção e muitas vezes
Dahauron. Ao invés de tirarem-se 3 tornou-se demasiado visível a retícula do
negativos separadamente através de filme.
35

O processo de filme reticular - tonalidade verde-azulada. O negativo


Esse processo foi inventado por R obtido em luz azul dá uma imagem
Berthon e em 1908 foi desenvolvido por amarela, ao passo que o negativo
A Kodak-Dorian e outros e tornado exposto à luz verde é copiado em fucsina
acessível comercialmente em 1928 pela (magenta). Uma vez superpostas essas
Cia. Kodak, sob a denominação de 3 imagens parciais, resulta uma boa
Kodacolor para a cinematografia reprodução colorida.
amadorística em cores. Nesse processo,
o suporte do filme contém embutidas Os 3 negativos de separação
inúmeras minúsculas lentes cilíndricas, podem ser feitos:
no lado oposto à emulsão. Um filtro com a) Em separado, por exposição
faixas nas 3 cores primárias é usado simultaneamente, sobre 3
sobre a objetiva. Ao filmar-se, o lado camadas ou filmes;
com as lentes embutidas enfrenta a b) Simultaneamente, sobre 3
objetiva: esta, semelhante ao processo camadas de filmes, usando-se
lenticular, forma uma imagem completa uma só camada munida de um
do assunto no filme, imagem essa que é dispositivo de prismas
dividida em diminutos elementos que são decompondo os raios luminosos
imagens do filtro, formadas pelas em três componentes
lentículas embutidas do filme. A fita é denominados “ camadas one-
revelada pelo método de inversão e shot."
projetada através de um filtro tri-crômico. c) Simultaneamente, sobre um “tri-
A qualidade dos resultados pack” de 3 filmes ou chapas
obtidos pelo filme lenticular era excelente superpostas, sensibilizadas e
mas a projeção apresentava munidas de camadas de filtros de
desvantagens, devido a grande perda de tal maneira que cada camada
luz, em conseqüência dos filtros, reproduz apenas uma das cores
exigindo assim uma projeção com primárias.
sistemas óticos especiais, que apesar de d) Simultaneamente, sobre um “tri-
todo cuidado, freqüentemente pack” integral ou “monopack”. O
mostravam o padrão lenticular. “tripack” integral consta de um só
filme, com três camadas.
Processos subtrativos - Estes Nos primeiros 3 casos, os 3
são os processos mais importantes da negativos são usados para imprimir 3
fotografia em cores. Foram descritos, positivos que podem ser superpostos em
pela primeira vez, por Ducos Duhauron papel ou filme. Foram usados vários
E estão sendo usados quase que processos, entre os quais se destacam o
exclusivamente para cópias em cores em Ozobrome ou Carbro e métodos que
papel e transparências para projeção de usavam bromólio e colorantes
imagens imóveis e cinematográficas. No juntamente com meios de curtimento da
processo subtrativo, são feitos 3 camada de gelatina. Há duas fórmulas
negativos de separação mediante luz principais desse último processo: o
vermelha, verde e azul. Desses Pinatype, no qual o colorante é absorvido
negativos são feitos positivos em cores em quantidades que dependem da
complementares àquelas com que foram moleza da gelatina; no caso de
feitos os negativos. Os 3 negativos transparências o colorante fica na própria
serão superpostos em estrita camada, ao passo que ao se
coincidência em papel branco, dando reproduzirem cópias em papel, ele é
uma cópia colorida, ou sobre o filme, transferido sobre um papel revestido de
para dar uma transparência. uma camada de gelatina. No processo
chamado "Wash-off", as partes
O negativo feito com luz vermelha amolecidas da camada de gelatina
é copiado para dar uma imagem de endurecida em intensificadores
36

diferentes, são lavadas e deixam uma acoplados foi lançado em 1935 pela Cia.
imagem em relevo de gelatina Kodak, sob a denominação de processo
endurecida, que pode ser colorida, sendo Kodachrome.
depois os colorantes transferidos para o
papel ou filme. Os corantes formadores da
Os filmes Tecnicolor são feitos imagem são introduzidos durante a
pela transferência de colorantes de 3 revelação, isto é, se encontram no
filmes de gelatina em relevo sobre uma próprio revelador e não nas emulsões. O
cópia final, igualmente revestida da filme Kodachrome está revestido de 3
gelatina. camadas de emulsão, cada uma
sensível, respectivamente ao vermelho,
Monopack ou tripack integral - É verde e azul, de tal maneira que o
evidente que melhores resultados vermelho se encontra mais próximo do
poderiam ser obtidos se as 3 camadas suporte. Abaixo da camada superior
estivessem colocadas uma sobre a sensível ao azul encontra-se uma
outra, todas no mesmo suporte de filme. camada de filtro amarelo que impede
Foi sugerido, na história da fotografia que a luz atinja as duas camadas
colorida, que as camadas fossem inferiores. Esse processo dá quadros
separadas para revelação e cópia, mas positivos diretos pelo método de
verificou-se, na prática que o processo inversão. Após a exposição, o filme é
era demasiado difícil e não podia ser revelado dando um negativo em todas as
executado. Em seguida, foi 3 camadas. Em seguida, é branqueado,
experimentado um arranjo em que as 3 exposto à luz e depois revelado com
camadas superpostas estavam revelador acoplador, obtendo-se assim
preparadas de tal maneira que cada uma uma imagem de azul-esverdeado em
respondia apenas a uma só cor primária, todas as 3 camadas. Em conseqüência
mas de modo que as camadas ficavam de um branqueamento cuja penetração é
inseparáveis e que uma imagem colorida controlado, o colorante é removido das
podia ser revelada em cada uma. Esse duas camadas superiores, sendo
processo, inventado por K. Schinzel, em restabelecido nas mesmas o brometo de
1905, foi aperfeiçoado gradativamente. prata. Em seguida, é usado um
Chegou ao aperfeiçoamento de hoje pela revelador acoplador para produzir uma
descoberta feita por Homolka e R. imagem magenta. Como próximo
Fischer. Foi desenvolvido, por esses processo, é branqueada a camada
dois técnicos, um revelador que reduz o superior e levada a efeito uma nova
brometo de prata à prata metálica, ao revelação num banho contendo uma
mesmo tempo que seus produtos de substância que dá uma imagem amarela.
oxidação formam corantes. Esse A prata que resulta da revelação de
revelador, hoje em dia, é geralmente todas as camadas é branqueada e
conhecido sob a denominação de eliminada, ficando apenas os colorantes
"revelador-acoplador". Os reveladores que formam a transparência colorida.
usados nesse processo pertencem ao
grupo das diaminas. Eles possuem o O processo de Kodachrome, se
seu grupo ativo que geralmente é bem que um tanto complicado, manteve-
metilene. Os reveladores acopladores se durante três anos, mais ou menos:
que formam tintas de azul-esverdeado, Em fins de 1938, foi substituído por um
geralmente são fenóis. As tintas de método de seleção, no qual a reação dos
fucsina são conseguidas pelos nitritos ou colorantes nas respectivas camadas foi
pirazolinas. Os corantes amarelos são determinada pela sensibilidade das
obtidos por amidos ou éteres. próprias camadas. Nesse processo, o
filme é revelado primeiramente para dar
O primeiro processo em cores, um negativo em todas as 3 camadas de
baseado no emprego de reveladores emulsão; em seguida, é exposto através
37

da sua base, à luz vermelha que reage processo de inversão. Esse filme era do
sobre as partes não reveladas da tipo "tripack” integral" e as substâncias
camada inferior sensível ao vermelho. formadoras de colorantes encontravam-
Em seguida é revelado num revelador se incorporadas nas camadas de
contendo um reagente produtor de azul- emulsão, dissolvidas em minúsculas
esverdeado, de maneira que se forma gotinhas de compostos orgânicos
uma imagem dessa cor na camada de insolúveis , dispersas na emulsão.
baixo. Expondo-se o filme à luz azul pela Durante a revelação do filme, os
parte frontal, uma imagem amarela pode produtos de oxidação do revelador
ser revelada, e a camada central pode reagem com as gotinhas mais próximas
ser revelada para dar uma imagem da substância formadora de colorantes,
de magenta. Se a prata em todas as 3 colorindo a emulsão. Durante o
camadas for branqueada, permanecerão branqueamento, elimina-se prata e ficam
apenas os colorantes para dar o quadro as respectivas imagens coloridas nas
colorido. suas respectivas camadas. O processo
é chamado de processo "de acopladores
O sucesso do processo protegidos".
Kodachrome depende muito do uso dos
colorantes que ficam dentro das suas Em 1942 tornou-se acessível ao
respectivas camadas e que resistem a público um novo filme Kodacolor,
todas as soluções usadas durante o baseado no processo que acabamos de
processo. descrever e produzindo quadros
negativos. O filme está revestido de
Os tipos de revestimentos usados camadas sensíveis ao vermelho, verde e
no processo Kodachrome empregando azul e cada camada contém partículas
folhas brancas de acetato de celulose dispersas com matéria acopladora. Após
em lugar de filme transparente, permitem a exposição, o filme é processado com
também a confecção de cópias. São um revelador cujos produtos de oxidação
conhecidas sob os nomes comerciais de reagem com os acopladores para
Minicolor e Kodavachrome, mais tarde produzir prata, assim como as imagens
simplesmente chamados de de colorante em cada camada. Elimina-
Kodachrome. se a prata e resulta um negativo colorido
O tipo de processo sugerido por no qual a imagem não somente é um
Fischer, em que os acopladores foram negativo no sentido fotográfico normal,
incorporados nas camadas de emulsão, mas no qual todas as cores são
foi introduzido pela Cia. Agfa, na complementares às do objeto
Alemanha, e mais tarde por Ansco, nos fotografado. Esses negativos são
Estados Unidos. Ao acopladores foram copiados sobre papel revestido de uma
associados a moléculas pesadas para combinação de emulsões semelhantes
reduzir a sua tendência de transpassar e processado da mesma forma, obtendo-
de uma camada para outra. Os se cópias em papel, que reproduzem
respectivos nomes comerciais dos filmes fielmente as cores do assunto. Logo
coloridos assim lançados eram: após a introdução desse filme, foi nele
"Agfacolor neu" e mais tarde Anscolor. incorporada uma camada extra, na qual
Filmes negativos dando cores podia ser revelado também um negativo
complementares foram igualmente em preto e branco, que age como
lançados por Agfa e Ansco. máscara, dando melhores qualidades
A Cia. Kodak lançou em 1940, cromáticas à cópia.
outro filme colorido - "Kodacolor Aero Em 1946, a firma Eastman Kodak
Reversal", para fotografia aérea das lançou o Ektachrome em forma de filme
forças armadas norte-americanas, que rígido. Esse filme, que dá transparências
podia ser revelado no próprio campo de positivas diretamente pelo processo de
operações, dando positivos diretos pelo inversão, é semelhante ao Kodacolor
38

Aero, acima mencionado, mas de menor em papel e se as imagens em 3 cores


contraste e escala mais longa. forem transferidas de tal maneira,
resultará uma cópia em cores.
O Ektachrome pode ser
processado pelo próprio fotógrafo e pela Processos de pigmento -
primeira vez foram usadas substâncias Nesses processos, a gelatina contém
que eram completamente inofensivas à pigmentos e pode ser endurecida em
pele do operador. Em fins de 1946, a várias intensidades pela ação da luz,
firma Eastman Kodak tornou pública a direta ou indiretamente, por um revelador
aplicação de uma invenção importante curtidor juntamente com branqueamento
de acopladores coloridos. Esses, especial, dando positivos que podem ser
conseguiram uma correção considerável lavados com água quente, resultando
nos processos de Tripack integral, imagens de pigmento gelatinoso. No
corrigindo a absorção indesejável do azul processo Carbon, inicialmente inventado
e verde do colorante de fucsina e a em forma prática por Sir Joseph Swan,
absorção igualmente indesejável do em 1864, a gelatina contendo pigmentos
colorante azul-esverdeado, possibilitando é bicromatada, exposta e revelada em
assim melhor rendimento cromático da água quente, deixando uma imagem de
cópia. Os negativos finais consistem nas gelatina endurecida, contendo
imagens negativas dos colorantes pigmentos. No processo Carbro, uma
combinados com imagens positivas em cópia de brometo tratada com um
vermelho e amarelo causadas pelos branqueador especial é posta em contato
acopladores coloridos residuais. com uma gelatina pigmentada e resulta
um endurecimento diferencial da
Processos de positivos gelatina. A gelatina mole pode ser
coloridos -Cópias coloridas , em papel, lavada em água quente e preparam-se 3
foram produzidas pelo processo positivos a serem transferidos para um
reticulado, mas não eram satisfatórias suporte comum, dando assim um quadro
devido a grande densidade do cinzento colorido.
com quem devem ser associadas. Todas
as cópias coloridas de qualidade No processo Duxachrome,
satisfatória são feitas por processos emulsões de brometo de prata contendo
subtrativos em que imagens positivas de pigmentos, foram aplicadas sobre
pigmentos amarelos, magenta e verde- suportes dos quais, mais tarde, as
azulados são combinadas em imagens podiam ser tiradas. As
coincidência. Os métodos principais de camadas expostas foram reveladas em
obterem-se positivos coloridos são: reveladores curtidores e lavadas em
viragem química em que as imagens de água quente. A prata foi eliminada por
prata preto e brancas são convertidas lavagem e as imagens remanescentes
em compostos coloridos; curtimento de de pigmentos, transferidas em
corante, no qual as imagens de prata são coincidência, sobre um suporte final.
transformadas em compostos
conhecidos como curtidores com Nos processos positivos com
afinidade para colorantes básicos; colorantes acopladores, encontramos os
processo de embebimento ou processo equipamentos de Kodachrome,
"transfer", em que se formam camadas Kodacolor e Agfacolor sobre suporte
de gelatina diversamente endurecidas branco. Os respectivos processos de
em conseqüência da revelação ou por cópia são conhecidos sob as
branqueamento, combinado com denominações de Minicolor,
curtimento, na imagem positiva do Kodachrome, Kodacolor Print e Printon.
assunto. Em cada caso, os colorantes Os processos positivos baseados na
podem ser transferidos para papel distribuição de corantes são
revestido de gelatina, para dar uma cópia representados pelo Gasparcolor em que
39

3 camadas de emulsão superpostas CORROSÃO


contém os pigmentos subtrativos. Após Destruição lenta por meios químicos,
a exposição e a revelação, precisa-se de especialmente ácidos.
uma solução especial para branquear a
imagem de pigmento até o ponto que CORTE
depende da quantidade de prata Veja calibragem.
revelada.
COR, TEMPERATURA DE
CORES LAVADAS Composição da luz natural ou artificial,
Na fotografia em cores se usa esta medida em graus Kelvin. É de grande
expressão, para dominar as cores muito importância na fotografia em cores.
débeis que dão o aspecto de desbotadas
CORTINA, OBTURADOR DE
CORES PRIMÁRIAS Obturador que funciona por meio de
Na impressão aditiva a cores, o azul, cortinas. Em câmaras de modelos
verde e vermelho. A luz das cores primitivos, a cortina funcionava em frente
referidas pode misturar-se para dar luz da objetiva. Atualmente, essa
branca ou de qualquer outra cor. designação aplica-se aos obturadores de
plano focal.
COR SATURADA
Cor pura, sem qualquer mistura de CREMALHEIRA, FOCALIZAÇÃO COM
cinzento. Focalização minuciosa, devido ao
dispositivo de cremalheira, que
possibilita deslocamentos mínimos do
CORES, SENSIBILIDADE ÀS
porta-objetiva
Intensidade com que as emulsões de
preto e branco reagem às diversas
CRÍTICO
cores. Veja também Ortocromática,
Palavra usada no sentido de: " com
Emulsão, e Pancromática.
grande precisão".
CORPO DA CÂMARA CROMOFOTOGRAFIA
Caixa, ou seja a parte da câmara Nome técnico da fotografia em cores.
impermeável à luz, que tem de um lado a
objetiva e de outro o material sensível. CROMOGÊNEA, REVELAÇÃO
Na fotografia em cores a revelação que
CORPO INTEIRO - Retrato em que a faz aparecer as cores.
imagem do retratado vai desde os pés
até a cabeça, em oposição a meio corpo. CROMOGÊNIO
Literalmente, é o formador de cor. As
CORREÇÃO DA PARALAXE películas e papeis cromogênios em que
Veja Paralaxe. a imagem final se compõe de pigmentos
coloridos que se formam durante a
CORREÇÃO DAS DISTORÇÕES revelação, e não de prata metálica.
A designação “linhas convergentes” no
CROMOTIPOGRAFIA
processo0 de ampliação. Na foto, as
Impressão tipográfica em cores.
linhas convergentes (que surgem por
exemplo nas fotografias arquitetônicas), CRONÔMETRO
podem ser evitadas por meio de uma Relógio que mede o tempo com rigorosa
objetiva grande angular especial ou de precisão.
uma câmara técnica ajustável.
CROWN GLASS
CORREÇÃO DAS OBJETIVAS Vidro muito duro, usado nas lentes de
Veja Aberração. pequena dispersão e baixa refração.
40

Como o seu índice de refração é de CURVATURA DE CAMPO


1,516, é adotado nos instrumentos de Veja Aberração de Curvatura de Campo.
ótica. Distingue-se do vidro da Boêmia
por ser mais rico em potassa e cal. CUVETA
Vasilha de forma retangular plana usada
CUBA no trabalho com soluções fotoquímicas,
Vasilha grande usada nos laboratórios geralmente de material plástico, vidro ou
fotográficos comerciais. O diminutivo é ferro esmaltado. Para a revelação em
cubeta, mas está generalizado o uso de plena luz, e por conseguinte sem câmara
"cuveta". Veja este verbete. escura, usam-se tipos especiais,
estanques à luz (tanques). Há vários
CÚMULUS ou CÚMULOS tipos, como os de ranhuras, de
Tipo de nuvem de cor branca ou carregamento automático, etc. A palavra
acinzentada com forma de floco de cuveta é um galicismo, do francês
algodão. "cuvette". Como diminutivo de cuba
deveria ser " cibeta.

CUNHAS DE REGULAGEM
Dispositivo de regulagem de acuidade
nas telas de focalização.
Veja obturador.

CURVA CARACTERÍSTICA DA
EMULSÃO
Representação gráfica da densidade de
uma emulsão exposta e revelada em
função do tempo de exposição,
sombreamento, revelador e duração da
revelação.
D
DAGOR DEFORMAÇÃO
Nome comercial de uma objetiva Reprodução fotográfica, oticamente
anastigmática dupla, composta de duas exata, mas não reproduzindo
combinações análogas de três lentes. corretamente a nossa impressão visual.
Se uma pessoa for fotografada a
DAGUERREOTIPIA distância muito curta, as partes do corpo
Processo antigo de fotografia inventado (mãos e braços) voltados para a objetiva
por daguerre, atualmente abandonado. se apresentarão deformados no negativo.
Consistia no emprego de folhas de prata Isso se explica pelo fato de que todos os
pura aplicadas sobre chapas de cobre e objetos, situados no primeiro plano,
cuidadosamente polidas, sensibilizadas parecem sempre maiores do que os mais
por meio de vapores de iodo, as quais distantes, embora seu tamanho seja
depois de uma pose que variava de 3 a igual. Para evitar semelhante
30 minutos eram reveladas por meio de deformação, devemos colocar o original a
vapores de mercúrio e fixadas por uma uma distância maior, ampliando-se em
solução de hipossulfito de sódio. seguida o negativo. Outra solução
Conquanto desse imediatamente uma consiste no emprego de objetiva com
imagem positiva, tornava difícil a distância focal longa.
reprodução de várias cópias.
Há também deformação quando
DALTÔNICA se tomam vistas de cima para baixo e
Diz-se de uma emulsão nem orto nem vice versa, a 3 ou 4 metros, por exemplo.
pancromática, pois não reproduz as No primeiro caso, os membros inferiores
cores de modo a que as tonalidades em assumem o aspecto de colunas que se
branco e preto correspondam às adelgaçam ( afinam ); e no segundo, a
tonalidades das cores. Ex: reproduz o cabeça parece enormemente turgida
amarelo como cinza bem escuro e o azul (inchada), num corpo que se afila cada
como cinza claro, quase branco. Veja vez mais. É nesse princípio que a
também daltonismo. chamada fotografia humorística ou
caricatural se baseia.
DALTONISMO
Incapacidade de diferenciar as cores; Mas, em certas circunstâncias, o
propriamente incapacidade de perceber que é um defeito de perspectiva, torna-se
certas cores, especialmente o vermelho, um recurso artístico, quando se fotografa
do que resulta, por exemplo, a uma pessoa muito alta e esguia, ou muito
impossibilidade de distinguir o vermelho baixa e gorda. Fotografaremos então a
do preto ou do verde. A palavra deriva primeira à distância normal, com a
do nome de John Dalton, que sofria objetiva levemente dirigida de cima para
dessa incapacidade. baixo, e a segunda, com a objetiva
dirigida de baixo para cima. Na fotografia
DAYLIGHT de prédios, monumentos e etc., esta
Tipo de filme colorido equilibrado para luz deformação causada pela inclinação da
natural. Veja equilíbrio de cores. câmara, causa o efeito de linhas
convergentes ou divergentes, que pode
DEFINIÇÃO FOTOGRÁFICA ser corrigido, parcialmente, pela
Grau de nitidez, ou seja, a reprodução ampliação. Veja Fugidias, linhas.
distinta dos pequenos pormenores da
imagem no negativo e no positivo. A boa DENSIDADE
definição depende da perfeição da Na física, é a relação de peso de certo
objetiva. volume de determinado corpo com o
peso do mesmo volume de água a 4ºC. A sejam amovíveis, por exemplo o
densidade de líquidos mede-se pelo fotômetro e telêmetro em certos tipos de
método Baumé. aparelhos.

DENSIDADE DO NEGATIVO DESSECAÇÃO


Quantidade de depósito de prata por Eliminação completa da umidade contida
unidade de superfície da imagem em um sólido.
negativa. A unidade de densidade de
qualquer parte do negativo é a que DESSENSIBILIZAÇÃO
transmite 1/10 da luz que nele incide. Redução da sensibilidade.
Assim temos:
Densidade Transmissão DESSENSIBILIZANTE
0,0.................................1 Produto químico destinado a reduzir a
0,3.................................1/2 sensibilidade de emulsão. Desse ponto
0,6.................................1/4 de vista o fixador é um dessensibilizante,
0/9.................................1/8 pois a sua função é destruir a
1.0.................................1/10 sensibilidade do negativo ou do positivo,
1.3.................................1/20 nas partes não impressionadas pela luz.
2.0.................................1/100
3.0.................................1/1000 DESTILAR
Veja Opacidade. Separar, por meio de calor e em vasos
fechados, a parte volátil das partes fixas
DENSÍMETRO de uma substância. Condensar os
Aparelho para determinar a densidade vapores de um líquido que se fez
dos corpos. evaporar pelo calor.

DENSITÔMETRO DESVIO
Aparelho para medir a densidade de um Movimento com que se abandona uma
negativo. Veja densidade do negativo. linha que se descrevia por seguir outra;
termo usado para caracterizar o
DEPÓSITO comportamento de certas ondas óticas,
Matéria sólida que se separa de um acústicas, etc. O mesmo que deflexão.
líquido e se acumula no fundo do Movimento lateral do ponteiro em certos
recipiente. Quando produzido por uma instrumentos fotográficos, por ex. o
reação química se denomina precipitado. fotômetro.
DESCENTRAMENTO VERTICAL DETALHE
Um dos principais movimentos da Aportuguesamento da palavra francesa
câmara fotográfica. A objetiva é “ détail “. As minúcias ou detalhes do
deslocada na vertical num plano paralelo objeto fotografado, reproduzidas no
à superfície sensível.. Tem particular negativo e positivo.
importância na fotografia de arquitetura,
em que o descentramento da objetiva
permite incluir na fotografia a parte DIACTÍNICO
supe4rior do edifício sem distorção das Qualidade das substâncias que deixam
linhas vert6icais. Ver também Vértices passar os raios actínios de uma fonte
Convergentes. luminosa. Veja Actinismo.
DESLUMBRAMENTO
Veja Ofuscamento.
DIAFILME
DESMONTÁVEL Filme para projeção fixa, i, é, não
Diz-se de certos instrumentos óticos que animada, usada para fins educativos e de
fazem parte da câmara, mesmo que instrução em geral. O mesmo que slides
DIAFRAGMA regulando simultaneamente o tempo de
Órgão da câmara, geralmente localizado exposição.
entre os elementos da objetiva, para
regular a quantidade de luz que entra no DIAFRAGMA PREGRADUADO
aparelho fotográfico e impressionar a Diafragma íris que quando ajustado a
emulsão. Três são os tipos de diafragma determinado valor, somente se fecha no
existentes nos diversos modelos de momento da exposição, ficando
câmaras: normalmente com a sua abertura máxima
o que facilita o enquadramento e a
a ) de CHAPA PERFURADA focalização, especialmente em câmaras
Introduz-se na objetiva, entre dois reflex monoculares. A imagem vista no
elementos óticos e através de uma espelho, em virtude da abertura máxima
fenda, uma chapa metálica com do diafragma fica clara e bem visível.
abertura de determinado diâmetro.
Esta abertura deixa passar a luz, DIAPOSITIVO
que há de penetrar na câmara. Positivo tirado em chapa ou filme, ao
invés de papel; pode servir para fins
b ) de DISCO PERFURADO decorativos ou para a projeção. Veja
Consiste num disco com orifícios de Diafilme e Slide.
diâmetros diferentes, que de acordo
com a sua posição, regula a DIASCÓPIO
quantidade de luz que vem Aparelho destinado à projeção e
impressionar a emulsão.. observação de diapositivos ou
transparências.
c ) de ÍRIS
Compõem-se de uma série de DIAZOTIPIA
pequenas lâminas muito delgadas, Processo fotográfico especial para
aplicadas umas contra as outras, obtenção de cópias em papel ou tecidos.
que, pelo seu perfil, produzem uma
abertura de diâmetro variável, DICROICO
chamada íris. O diâmetro da íris Qualidade de ter duas cores. Veja véu.
pode ser ajustado a vontade para
deixar passar qualquer quantidade DIFRAÇÃO
de luz. O diafragma é graduado Encurvamento dos raios luminosos. Há
conforme o diâmetro utilizado e a difração sempre que um raio luminoso
distância focal da objetiva. Os passa pela borda de um corpo opaco, o
diferentes valores são indicados em qual impede a sua propagação retilínea.
forma decimal. Ex. F3/5. Aqui F Neste caso, a luz, ao encontrar o corpo,
3/5 significa que a distância focal da muda de direção; Diz-se então que é por
objetiva é igual a três vezes e meia ele difratada. Veja também refração.
o diâmetro da íris. Quanto menor
for o número decimal, tanto maior DIFUSA, LUZ
será a abertura da objetiva. Quanto Veja luz difusa.
menor a abertura do diafragma,
maior será a profundidade de DIFUSÃO
campo e maior terá que ser o tempo Fenômeno produzido pela reflexão da luz
de exposição. pelas asperezas de um corpo, semi-
transparente ou despolido. Chama-se
difusão do foco à ausência de nitidez da
DIAFRAGMA AUTOMÁTICO imagem, devida a uma lente defeituosa, à
Diafragma conjugado ao fotômetro e que má focalização ou uma lente especial
se fecha ou se abre, de acordo com a para produzir o mesmo efeito. (Lente
quantidade de luz do ambiente, "difusora" ou "suavisadora"). O efeito
chama-se também "Flou Artificial" ou distância focal = 0,20 m = 1/5m; distância
"Flou Artístico". (Veja Difusor) Há duas = 5.
maneiras de se conseguir a difusão: Lentes convergentes, tem o seu número
quando da tomada do original ou na de dioptrias expresso com o sinal +;
ocasião da ampliação. Esta recomenda- divergentes, com -.
se para os formatos pequenos, aquela
para os grandes DIRIGIDA, LUZ
Veja Luz Dirigida.
.DIFUSOR
Espécie de filtro formado de uma trama DISPARADOR
para a difusão da luz e para a obtenção Alavanca ou botão para acionar o
de fotografias sem nitidez. obturador. Para evitar vibrações, usam-
se frequentemente disparadores a cabo
DIMORFO que tornam desnecessário tocar-se na
Que pode cristalizar de duas formas própria câmara. O disparador
diferentes, por exemplo, o enxofre. automático, usado para auto-retratos,
funciona mediante um engenho de
DIN relógio. O disparador embutido permite o
A sensibilidade dos filmes é padronizada acionamento do obturador com o mínimo
em unidades DIN (Deutsche Industrie de agitação. Veja também disparador
Norm). Os americanos usam outra automático.
unidade, denominada ASA (American
Standard Association). DISPARADOR AUTOMÁTICO
Veja também Sensiometria. Acessório ou mecanismo que,
incorporado ao disparador de um
DIODOS LUMINOSOS obturador permite, dando-se-lhe corda,
Os diodos emissores de luz vermelhos, que ele, entre 10 e 13 segundos, dispare
amarelos ou verdes no interior da automaticamente o obturador. Isso
câmara, mostram, por exemplo, se a possibilita ao fotógrafo , fazer parte do
luminosidade existente é forte ou fraca grupo ou da vista que ele próprio
demais para a abertura do diafragma ou fotografa.
o tempo de exposição ajustado na
câmara. Tratas-se de verdadeiros sinais DISPARADOR ANULAR DE LUZ DE
luminosos de advertência para o RELÂMPAGO
fotógrafo. Também existem diodos Tipo de disparador de relâmpago
luminosos embutidos na câmara para fins eletrônico que se coloca à volta da
de controle de bateria. objetiva para produzir uma luz sem
sombras, útil na fotografia a pequena
distância ou fotomacrografia. A imagem
DIOPTRIA resultante é suave e sem contrastes.
Medida do poder ou convergente ou
divergente de uma lente. Esta é tanto DISPARADOR COM CONTROLE
mais divergente ou convergente quanto REMOTO
menor a sua distância focal. Dioptria é a Em certas situações o fotógrafo não pode
unidade de convergência ou divergência aparecer diretamente à frente do objeto,
de uma lente, que tem a distância focal porque com isso se tornaria impossível a
de um metro. As lentes que tiverem as obtenção da foto desejada. Nestas
distâncias focais de 0,50 m, 0,25 m e condições podemos montar uma ou
0,10 m, terão as convergências de 2, 4 e várias câmaras em posição mais ou
10 dioptrias. Para achar a dioptria, ou menos camuflada, regular as mesmas
poder convergente de uma lente, mede- para a distância presumível e acionar o
se a mesma pelo inverso 1/f, sendo o "f" obturador de um lugar distante e
expresso em metros. Por exemplo: escondido, por meio de um longo
disparador de cabo. Quando isso não é gradativamente à medida que a fonte
possível, usa-se um disparador com luminosa se distancia do objeto
controle remoto, aparelho que existe em iluminado.
várias versões diferentes.
DISTÂNCIA DA IMAGEM
DISPARADOR DE CABO Distância entre o centro da objetiva e o
Acessório utilizado para diminuir as plano do filme. Com a objetiva regulada
vibrações da câmara fotográfica quando no infinito, a distância da imagem é igual
se aciona o disparador, especialmente à distância focal da objetiva.
quando aquela estiver apoiada num tripé
e se faz uma exposição demorada. DISTÂNCIA DO OBJETO
Consiste num cabo fino de pequeno A distância entre a objetiva da câmara e
comprimento fixado por uma extremidade o objeto a ser fotografado é a distância
ao botão disparador da câmara do objeto. Compreende a distância da
fotográfica; o cabo insere-se num tubo imagem dividida pela escala de
de borracha flexível ou de malha reprodução, ou seja: Escala de
metálica, sendo acionado manualmente reprodução = distância da imagem =
pelo operador. Há dois modelos básicos: fotografia a pequena distância.
com trava e sem trava.
DISTÂNCIA FOCAL
DISPARADOR DE TEMPO É o intervalo que separa o centro ótico
Acessório das câmaras que possuem a da objetiva, do vidro despolido, com
regulagem “B”. O disparador de tempo é aquela focalizada no infinito. Quando a
parafusado na rosca do disparador de objetiva é simples, mede-se a distância
cabo e pode ser regulado com precisão do vidro fosco à área interna da lente
para tempos de exposição prolongados convergente. Mas quando a objetiva é
(2 a 30 segundos). Trata-se de um composta, mede-se a distância do vidro
dispositivo muito prático para fotografias fosco, já à face posterior, já à anterior da
noturnas e semelhantes. Nas câmaras objetiva. A média representa a distância
atuais, este dispositivo já vem embutido procurada.
no corpo da câmara. Ex. 1) Distância vidro fosco - face
posterior da objetiva 200 mm.
D – MAX Ex. 2) Distância vidro fosco - face
Abreviatura da densidade máxima para a posterior da objetiva 200 mm.
qual é apta uma emulsão fotográfica.
A média é:
DOMINANTE
Tonalidade geral colorida que dá às 200 + 160 360
fotografias a cores um aspecto pouco ________ = ___ = 180 mm.
natural. 2 2

DISPERSÃO DISTÂNCIA HIPERFOCAL


Separação de um raio de luz, por Veja Hiperfocal, Distância
refração, em seus componentes. Como
o poder de dispersão varia conforme as DISTÂNCIA INTERPUPILAR
lentes, é necessário corrigir a aberração Distância média entre as pupilas dos
cromática de um sistema ótico, olhos. Medida usada na
equilibrando o poder de dispersão dos estéreofotografia. Como esta distância
elementos que o compõem. varia de indivíduo para indivíduo,
convencionou-se usar, em
DISSIPAÇÃO DA LUZ estéreofotografia a média, que é de 7,5
Desaparecimento da luz produzida centímetros.
DISTORÇÃO DUFAYCOLOR
Veja Aberração de Distorção. Veja Fotografia em cores.

DISTRIBUIÇÃO DOS GRÃOS DUPLA EXPOSIÇÃO


A distribuição dos grãos de prata na A dupla exposição de um fotograma do
emulsão deve ser uniforme, o que filme geralmente deve ser evitado. Por
sempre se dá no material sensível de boa isso, há muito tempo todas as câmaras
qualidade.. No material sensível para se tem dispositivos que impedem a mesma
vender muito barato, a distribuição nem e o fotógrafo pode confiar nisso Mas,
sempre é bem uniforme do que resultam existem casos em que a dupla ou a
fotografias com falta de contraste em múltipla exposição é desejável, como, por
alguns pontos ou demasiadamente exemplo na fotografia artística e também
contrastadas em outros. em certas formas de fotografia técnica.
Por isso certas câmaras de nível técnico
DLR mais elevado incluem dispositivo que
Sigla de expressão em inglês: Double permitem a desativação da trava contra a
Lens Reflex, que significa Câmara Reflex dupla exposição.
de Duas Objetivas.
DUPLA REFRAÇÃO
DREM Veja Birrefringente.
Tipo de filtro difusor, de forma quadrada,
constante de duas partes, que se DUPLICATAS DE NEGATIVOS
compõe de trama muito fina. Quando se Obtêm-se por intermédio de um
correspondem, o efeito de difusão reduz- diapositivo do qual se tira novo negativo,
se então ao mínimo; por isso é preciso ou para sua inversão análoga à inversão
desencaixá-las para que aumente do filme.
progressivamente. Veta também Difusor.
DURO
DREMMETER Diz-se de uma fotografia com luzes
Nome comercial de um instrumento para muito claras e sombras muito escuras,
determinar o tempo de pose de cópias e com poucos meios-tons.
ampliações.
E
EBULIÇÃO 1909, explicas-se pelo fato de que a luz,
Ação de ferver. Passagem de um líquido focada pelo condensador sobre a
para o estado gasoso, em uma objetiva do ampliador, é parcialmente
temperatura em que a pressão dos difundida pelo negativo antes de
vapores do líquido iguala a pressão do ar alcançar a objetiva; e como as zonas
atmosférico sobre a superfície do líquido, mais densas difundem a maior parte da
de que resulta que os vapores do líquido luz, o contraste aumente. Por outro lado,
surgem em bolhas que ascendem à no ampliador com difusor, todas as
superfície e ali abandonam a parte ainda zonas do negativo originam a mesma
líquida. A água pura , ferve a 100ºC sob quantidade de difusão.
pressão atmosférica de 760 mm de Hg.
EFEITO ESTRELA
ECRÃ PEROLADO Basta colocar uma textura mais ou
Ecrã de projeção frontal. A superfície do menos fina (por exemplo, uma meia de
ecrã está coberta de diminutos grãos de seda) à frente da objetiva para que uma
vidro, que produzem uma imagem mais fonte de luz mais forte, como, por
brilhante do que o simples ecrã branco. exemplo, uma lâmpada de iluminação
pública durante a noite ou durante as
EFEITOS DOS BORDOS horas crepusculares, apareças na foto
Fenômeno que ocorre na revelação e como uma estrela que emite vários
que se caracteriza pelo reforço do feixes de raios. Este acessório, que não
contraste nos limites das zonas com custa absolutamente nada, pode conferir
densidades muito diferentes. Este efeito efeitos especiais a uma foto0 bastante
verifica-se quando o revelador se esgota singela. Com aberturas pequenas do
rapidamente nas zonas expostas e é diafragma, como 16, 22, ou menores,
substituído pelo revelador em melhor podemos alcançar estrelas reduzidas
estado nas áreas próximas. Deste modo que produzem belos efeitos na foto. O
os bordos das zonas mais expostas são número dos raios corresponde aos das
mais fortemente revelados do que as palhetas do diafragma.
zonas médias ( o revelador em melhor No comércio, são encontrados filtros
estado é deslocado e penetra mal na que produzem os mais variados
zona ), ao passo que a zona menos resultados.
exposta é sujeita com menor intensidade
à ação do revelador, pois o potencial EFEITO DE INTERMITÊNCIA
deste é menor nos bordos da área. O Fenômeno que se observa quando uma
aumento de nitidez resultante produz um emulsão recebe várias exposições
efeito, que por vezes é desejado, que se breves. A densidade da imagem assim
designa por “ ACUTÂNCIA “. Esta pode produzida é menor do que a obtida
ser acentuada usando um revelador que quando se expõe uma só vez a emulsão
se esgote rapidamente, e eliminando a durante o mesmo tempo que equivale à
agitação. soma das exposições breves.

EFEITO PIEZOELÉTRICO
EFEITO CALLIER A palavra piezoto vem do grego
Fenômeno que relaciona o maior “pioezein”, que significa pressionar ou,
contrast6e produzido pelo revelador que na forma substantiva, simplesmente
utiliza um sistema condensador, pressão.
comparado com o do que emprega um A pressão exercida sobre determinadas
sistema difusor. Este efeito investigado superfícies de cristais produz car4gas
pela primeira vez por André Callier em elétricas. Este efeito é aproveitado para
detonar os flashes top sem bateria, em ELETROSTÁTICA
série, para câmaras de bolso. Um Parte da eletrologia que estuda o
dispositivo piezoelétrico montado nas comportamento e as manifestações de
câmaras de bolso mais modernas, cargas elétricas em equilíbrio.
acoplado com o mecanismo de
acionamento do obturador, detona os ELIMINAÇÃO DE REFLEXOS
flashes de um cassete de flashes top Muitas vezes le4mos que uma objetiva é
preso à parte superior da câmara. compensada, que possui revestimento
azul ou em outra cor. Isto significa que
EFEITOS NOTURNOS os reflexos foram eliminados. Numa
Mediante utilização de um filtro vermelho objetiva formada por várias lentes e
são obtidos efeitos noturnos à luz do dia, grupos de lentes, surgem forçosamente
com um filme em branco e preto. reflexos formados entre as lentes,
reflexos estes que acarretam perda de
EFEITO SABATTIER
luminosidade. Esses reflexos tem de ser
Inversão parcial da imagem fotográfica
reduzidos ou evitados. Para isso coloca-
como resultado de uma Segunda
se um revestimento, a chamada camada
exposição à luz durante a revelação.
anti- reflexiva sobre as lentes. Essa
Também se designa por “solarização”
camada é visível, porque por vários
ou, mais rigorosamente, pseudo
motivos de natureza ótica às vezes se
solarização.
apresenta na cor azul, outras vezes nas
EIXO cores marrom ou amarelo. Esta
Linha reta imaginária que passa pelo coloração revela que a objetiva é livre de
centro de um objeto e que serve de reflexos, o que acontece hoje em dia
ponto de referência para várias medidas com todas as objetivas de lentes
desse objeto. múltiplas que se encontram à venda, o
mesmo acontecendo com os filtros.
EIXO DE ROTAÇÃO
Linha reta imaginária em volta da qual EMASCARAMENTO
um objeto gira. Termo utilizado para descrever as
diferentes maneiras de evitar que a luz
EIXO DE SIMETRIA atinja determinadas zonas da imagem,
Linha imaginária que passa pelo centro com diversas finalidades. Alguns
de um assunto e pelo qual este é ampliadores, por exemplo, incorporam
equilibrado ou, em relação ao qual as dispositivos de emascaramento que
partes correspondentes do assunto estão interrompem a passagem da luz que
eqüidistantes. atravessa o negativo ou a transparência.
Sob a objetiva do ampliador coloca-se
EIXO ÓTICO
um marginador para determinar as
Linha reta imaginária que passa pelo
medidas e proporções da prova e para
centro da objetiva. Veja também foco.
manter o papel plano.
EJETOR DE LÂMPADA DE FLASH
EMASCARAQMENTO COM
Dispositivo que mediante o simples
SOBREEXPOSIÇÃO
pressionar um botão, solta e atira fora a
Técnica utilizada na impressão do
lâmpada do flash, depois de usada.
positivo quando uma zona destes
necessita de mais exposições do que as
ELETROSCÓPIO
restantes. Após a exposição normal, a
Aparelho que permite determinar a
zona principal protege-se da luz com um
presença da eletricidade.
cartão ou com as mãos enquanto o
pormenor (por exemplo, uma zona
ELEMENTO DE UMA OBJETIVA
iluminada demasiado densa no
Cada uma das lentes que compõe uma
negativo) recebe uma exposição mais
objetiva.
demorada. A técnica inversa é o “ pode sofrer um amolecimento e uma
emascaramento com subexposição “. distorção provocados pelo calor úmido,
deformando, assim, a imagem. O mesmo
EMULSÃO DE TRÊS CAMADAS pode suceder ao revelar-se a chapa ou
Emulsão fotográfica composta, utilizada filme em um banho de temperatura mais
praticamente em todas as películas e elevada.
papeis a cores e que compreende três
camadas, cada uma das quais sendo ENDOSCOPIA
sensível a uma das três cores primárias. Fotografia dos órgãos internos do
organismo humano ou animal, feito
EMERGENTE, RAIO através de aberturas ou orifícios do
Raio que, depois de sua passagem pela corpo. Veja também Colpofotografia.
espessura de uma lente, sai mais ou
menos desviado ou deslocado ENDURECIMENTO
lateralmente. Tratamento químico da camada sensível,
normalmente durante a fixagem.
EMPUNHADEIRAS
Para certas câmaras existem ENFRAQUECER
empunhadeiras, que permitem segurá- Veja reduzir.
las com mais firmeza nas mãos,
especialmente quando se trabalha com ENFRAQUECIMENTO
objetivas de grande distância focal. Veja redução.
Certas câmaras de formatos grandes,
construídas especialmente para as ENQUADRAMENTO
reportagens fotográficas, tem Na técnica fotográfica a fase
empunhadeiras especiais que facilitam preparatória, antes da exposição, e que
bastante a utilização da câmara na consiste em fixar os limites do quadro.
prática. Nas empunhadeiras existe um Um enquadramento errado causa a falta
disparador de cabo embutido, que de elementos necessários ou a inclusão
permite o acionamento do obturador da de elementos desnecessários no quadro.
câmara. As objetivas de disparo rápido
dispõem da chamada empunhadeira ENVELOPE ESTANQUE
pistola, com a qual pode ser feita a Envelope impermeável contendo o
regulagem da distância. material sensível usado para a fotografia
submarina.
EMULSÃO
Camada sensível aplicada em filmes, ENXAGUAR
papeis ou chapas usadas em fotografia. Nos processos fotográficos torna-se
Consiste principalmente em um sal ou muitas vezes necessário submeter o
sais de prata em suspensão na gelatina. negativo ou positivo a uma lavagem
Número de série da emulsão: número muito curta, podendo uma lavagem mais
colocado no rótulo do filme e dos papeis demorada prejudicar os resultados.
que identificam a série em que foram
fabricados. EPIDIASCÓPIO
Combinação de Episcópio e Diascópio.
Veja estes dois verbetes.
EMULSÃO COM CAMADA ANTI-HALO
Veja Anti-Halo e Halo. EPISCÓPIO
Aparelho destinado a projetar fotografias
EMULSÃO DISTORCIDA ou gravuras opacas. Alguns permitem
Quando não se tem o cuidado de projetar até mesmo objetos de pouco
endurecer a emulsão, por meio de um relevo, como por exemplo, moedas, jóias
banho apropriado endurecedor, esta etc.
EQUILÍBRIO DE CORES clara até se tornar branca na outra
Para evitar cores deficientes, muitos extremidade. Para efeitos práticos as
filmes coloridos são fabricados em duas várias tonalidades cinza, entre o negro e
qualidades, com dois "equilíbrios" de o branco, são numeradas.
cores diferentes: um para luz natural,
outro para luz artificial. Resulta disto que ESCALA DE REPRODUÇÃO
um objeto colorido fotografado à luz A escala de reprodução representa a
natural com filme do tipo "luz natural", relação entre as
resultará perfeito na imagem no que diz dimensões com que
respeito à sua coloração, da mesma determinado objeto
forma como quando tirado à luz elétrica, aparece na imagem e as
mas com filme colorido do tipo "luz dimensões reais.
artificial". Usando-se um filme que não
corresponda à luz, as cores resultarão ESMALTAÇÃO
"falseadas". Veja cor dominante. Processo que proporciona um brilho
extraordinário às cópias ou ampliações
EQUILÍBRIO NA COMPOSIÇÃO em preto e branco. Para esmaltar, seca-
Arranjo dos objetos fotografados de tal se a prova com a camada de gelatina
maneira que embora não havendo aplicada contra uma superfície brilhante
simetria, há uma distribuição racional dos e polida, perfeitamente limpa que pode
valores em todo o quadro, não havendo ser vidro ou chapa esmaltada ou
acúmulo na esquerda, na direita, em cromada, Apenas as superfícies
baixo ou em cima com vazio ou poucos originalmente brilhantes podem ser
objetos na contraparte, ou excesso de esmaltadas.
tons escuros ou claros em uma parte, em
detrimento da outra. ESMALTADEIRA
Aparelho para conseguir a esmaltação
ERITROFOTOGRAFIA de cópias. (veja este verbete ) Em geral
Veja Colpofotografia. é constituída por uma superfície
metálica, altamente polida e aquecida,
ESCALA com a qual entra em contato, sob forte
Relação existente entre o comprimento pressão a camada de gelatina da cópia
de uma linha, no desenho topográfico ou ampliação estando esta ainda
(ou na fotografia) e o comprimento da molhada. O calos faz a cópia secar e a
projeção horizontal da linha que ela pressão contra a superfície polida produz
representa no terreno ou, de um modo na gelatina da cópia uma superfície lisa
geral, a relação entre um original e a e brilhante.
sua reprodução fotográfica.
Normalmente a imagem é menor do que ESPECTRAL, ANÁLISE
o objeto, mas pode ser do tamanho igual Quando se aquece um corpo sólido, ele
ou maior. Neste último caso fala-se em emite, primeiro radiações caloríficas, e
Macrofotografia e em Microfotografia. só começa a emitir radiações luminosas
Na fotografia normal, a escala de quando a temperatura atinge cerca de
produção, isto é, o tamanho da imagem 450ºc. As radiações vermelhas são as
com relação ao objeto, é tanto maior primeiras a aparecer e as outras seguem
quanto mais perto está o objeto ou sucessivamente, à medida que a
quanto maior é a distância focal da temperatura aumenta.
objetiva.
Os espectros (veja Espectro)
ESCALA DE CINZENTOS fornecidos por uma fonte luminosa
Tira de papel em que há uma coloração qualquer emanando de um sólido, de um
negra em uma ponta, a qual se vai líquido ou de um gás, chamam-se
tornando gradativamente cinza mais espectros de emulsão. Os espectros
provenientes dos gases ou vapores se usa para a sua identificação. Veja
incandescentes são descontínuos. Assim também luz e absorção.
no espectro solar observam-se riscas ESPECTROSCÓPIO
escuras chamadas " RISCAS DE Instrumento para decompor a luz branca
FRAUENHOFER"; acontece o mesmo em seus componentes. Consta de uma
se os raios solares atravessam uma fenda vertical, aberta no plano focal de
camada de gases ou vapores. São as uma lente acromática, que é iluminada
"RISCAS DE ABSORÇÃO " e os pela fonte que se deseja estudar.. Cada
espectros correspondentes são os ponto da fonte dá um feixe de raios
espectros de absorção. (veja Absorção). paralelos que ao sair da lente, incidem
Estes espectros, para a nossa atmosfera sobre a face de um prisma, cuja aresta é
e para os diferentes gases e vapores, vertical como a fenda. A cada radiação
são característicos. O estudo das riscas corresponde , à saída do prisma, um
do espectro permite uma verdadeira feixe sempre paralelo e mais ou menos
análise do corpo que emite a radiação, desviado. O conjunto dos vários feixes
análise esta que se consegue pelo incide sobre uma objetiva, a qual dá, no
"ESPECTROSCÓPIO" (Veja este plano focal, um espectro real puro,
verbete). A análise espectral foi observável através de uma ocular. Vê-
facilitada pelo sistema de Frauenhofer se, por reflexão, usando-se uma luneta,
que designou as diversas riscas do uma imagem de micrômetro graduado,
espectro solar por letras do alfabeto e iluminado pela fonte luminosa. Existem,
pela seguinte descoberta: observando-se atualmente, espetroscópios muito
os espectros de diferentes origens dispersivos, com vários prismas que a
luminosas, constituido por corpos em luz atravessa sucessivamente.
estado gasoso ou de vapores
incandescentes, verificam-se diversas ESPELHO
características. A chama do sódio é Do ponto de vista físico, o espelho pode
amarela e dá lugar a belas riscas. A ser definido como uma superfície lisa
chama do cobre ou da prata é verde e dá que reflete regularmente os raios de luz
riscas verdes etc. Obtém-se os que incidem sobre ela. As superfícies
espectros desses metais introduzindo metálicas (prata e alumínio) bem polidas,
seus sais na chama do "BICO DE são as que apresentam maior poder
BUNSEN". Se, porém, um raio luminoso reflexivo. Os espelhos cuja superfície
atravessa o vapor de sódio, o espectro básica é plana oferecem imagens óticas
correspondente apresentará duas riscas exatas dos objetos situados em seu
escuras onde a própria chama do sódio ângulo de alcance.
deu belas linhas brilhantes. Chama-se Os espelhos de vidro montados
este fenômeno de "INVERSÃO DAS nas câmaras reflex geralmente tem a
RISCAS". Cada corpo atravessado por camada reflexiva de prata aplicada na
um raio luminoso, observe as riscas que parte posterior. Naturalmente,
ele próprio seria capaz de emitir. É opor apresentam elevados padrões óticos, e a
isso que basta identificar as riscas de imagem por eles projetada sobre a tela
Frauenhofer com as dos corpos simples, de focalização permite a inspeção e a
para deduzir a composição do sol. regulagem segundo a qualidade da
objetiva da câmara. É bem verdade que,
ESPECTRO como acontece com qualquer espelho, o
Escala de todas as cores, formada pelos observador vê a imagem do motivo
raios que incidem sobre um prisma. As projetada sobre a tela de focalização
chamadas cores do espectro a começar com os lados invertidos. O que está do
pelas mais desviadas, são: violeta, lado direito no motivo aparece na tela do
índigo, azul,, verde, amarelo, alaranjado lado esquerdo, e vice-versa. Certos
e vermelho, O estudo do espectro dos fotógrafos não se perturbam com isso,
metais assenta na análise espectral, que mas a maior parte gostaria de ver a
imagem visada da mesma forma que aparelhos comuns, mas obtêm-se dois
esta é vista normalmente com os olhos. negativos estereoscópicos em vez de um
Para atender a este desejo, o só. Eles são revelados como os outros
visor de “ capuchon” da câmara é não estereoscópicos, sem precauções
substituído por um visor prismático, que especiais. Por causa da inversão lateral
volta a inverter a imagem projetada pelo das imagens, no decorrer da tomada de
espelho, de tal forma que esta é vistas, é imprescindível inverter ainda,
mostrada ao fotógrafo com os lados por ocasião da tiragem, o lugar das
corretos. Por isso em certas câmaras imagens finais. Efetua-se essa operação
dispensa-se desde logo o visor de “ por meio de um aparelho chamado
capuchon “, Para colocar um visor "TRANSPORTADOR": a imagem
prismático. negativa direita é impressa à esquerda e
Atualmente, todas as câmaras vice-versa.
fotográficas do tipo reflex são dotadas de
visor prismático. O exame das imagens faz-se com
um aparelho denominado
ESPELHO ANAMORFÓTICO "ESTEREOSCÓPIO". Tem dois
Veja Anamorfose. dispositivos óticos ou oculares, e um
porta imagem, para as cópias ou
ESTABILIZAÇÃO diapositivos. Em se tratando de cópias,
Processo químico para estabilizar os podemos eliminá-las por reflexão, com
halogenetos de prata não expostos nas um espelho que, entretanto, se
fotografias. Substitui a fixagem e a substituirá por um vidro fosco no caso de
lavagem quando a rapidez é mais vistas diapositivas, porque assim é
importante do que a permanência. possível obter-se uma luz difusa.

ESTANCAR ESTILO
Tornar impermeável à luz. Idéias e técnicas características
associadas a determinados artistas ou
ESTANDARTE métodos de tratamento. Cada um dos
Face anterior móvel de uma câmara de fotógrafos mais afamados tem seu
fole, de formato grande, com objetiva ou próprio estilo.
suporte para objetivas intercambiaveis.
ESTOJO DE PRONTIDÃO
ESTÉREOSCOPIA OU DACÂMARA
ESTEREOFOTOGRAFIA Bolsa, geralmente de couro, que pode
Processo fotográfico para obtenção de ser levada a tiracolo e na qual se guarda
fotografias que podem ser vistas como a câmara quando não está em uso.
se tivessem três dimensões As chapas
empregadas são geralmente de formato ESTROBOSCOPIA
4,5 x 10,7; 6 x 13 e 7 x 13. Fenômeno sobre o qual se baseia a
Em cada chapa, duas pequenas cinematografia e que é provocado pela
imagens quadradas são dadas por uma persistência na retina, por uma fração de
câmara de duas objetivas colocadas de segundo, da imagem visada. Mudando-
tal maneira que a distancia entre elas se a imagem por outra em seqüência,
corresponda à distância média entre os antes que a primeira haja desaparecido
olhos e que constituem um aparelho da retina, dá-se uma fusão de ambas o
estereoscópico. A aparência de tais que produz a impressão de movimento.
imagens a olho nu é quase idêntica;
apenas difere uma da outra, pela ESTÚDIO
pequena diferença entre os ângulos de O total de estabelecimento de um
vista das perspectivas objetivas. A fotógrafo profissional, incluindo a sala de
tomada de vista faz-se como nos recepção, a sala onde se batem as fotos,
o laboratório ou o quarto escuro e o que exposição. O resultado é um melhor
mais haja. controle do contraste. A exposição
ESTUDO auxiliar pode efetuar-se igualmente sobre
Palavra que a princípio significada um toda a prova, produzindo um efeito de luz
"estudo" - uma foto feita preliminarmente suave; pode utilizar-se para um
para se estudar o melhor meio de fazer a esfumado, de modo a fundir a imagem
definitiva. Atualmente se emprega o em bordos negros, ou pode ser dirigida
termo no sentido de fotografia feita com ainda para uma área determinada por
intenção artística. Estudo de cabeça, meio de uma lanterna com a finalidade
estudo de nu, (em geral os estudos se de provocar um escurecimento total.
referem a pessoas).
EXPOSIÇÃO DUPLA
EVAPORAR Veja exposições superpostas.
Converter em vapor. EXPOSIÇÃO ESCALONADA
Técnica utilizada para assegurar a
EXAGERO DA PERSPECTIVA melhor exposição possível. Consiste em
Fenômeno que se dá especialmente com efetuar diversas fotografias do mesmo
as objetivas grande angulares, quando motivo, com vários ajustes um pouco
usadas para fotografar interiores em que diferentes.
a imagem, abrangendo um grande
espaço, dá a impressão de que o recinto EXPOSIÇÃO PROLONGADA
á maior do que na realidade é. Quando se trabalha com um tempo
prolongado de exposição a câmara deve
EXPOSIÇÃO ficar numa posição absolutamente firme,
Tempo durante o qual a luz exerce a de preferência sobre um tripé, e o
sua ação sobre a emulsão sensível de acionamento da câmara, bem como o
uma chapa ou filme. A exposição tem funcionamento do obturador, não poderá
influência decisiva sobre a qualidade produzir nenhuma trepidação, sendo
técnica da fotografia. Os principais fundamental o uso de um propulsor.
fatores da exposição são:
a) abertura útil da objetiva EXPOSIÇÃO RELATIVA
b) qualidade da emulsão utilizada; O tempo de exposição varias para a
c) poder refletor do original mesma distância entre o objeto e a
d) estação do ano; objetiva segundo a coloração do mesmo
e) hora e dia; objeto. Tomando por unidade o tempo
f) cor da luz quando esta é artificial; necessário para a cor branca, os
g) situação geográfica do lugar onde coeficientes por que se devem multiplicar
se fotografa. A exposição o tempo unitário em conformidade com
consegue-se pela abertura do as diversas cores são os seguintes:
obturador. O intervalo entre o abrir Branco...............................1
e fechar do obturador chama-se Azul claro...........................1,5
"tempo de exposição". A exposição Violeta claro.......................1,5
pode ser um instantâneo, quando o Azul escuro........................3
tempo de exposição não ultrapassar Cinza claro.........................3
uma fração de segundo. Se for Violeta escuro....................3
maior, chama-se pose. Veja Amarelo claro.....................6
Instantânea, Exposição. Verde claro.........................6
Cinza escuro......................6
EXPOSIÇÃO AUXILIAR COM LUZ Castanho............................6,5
DE RELÂMPAGO Vermelho claro...................7
Técnica que implica a produção Castanho escuro................15
intencional de véu durante um tempo Verde escuro......................15
muito breve, com luz branca, durante a Amarelo escuro..................16
Vermelho escuro................16
Preto...................................18 EXTENSÃO
EXPOSIÇÕES SUPERPOSTAS Comprimento máximo do fole. Há
Acidente que se dá quando se esquece câmaras com extensão dupla ou tripla
de enrolar o filme, após a exposição. permitindo o afastamento da lente do
Algumas câmaras são dotadas de uma negativo até 3 distâncias focais.
trava que impede o carregamento da Extensões múltiplas são importantes
mola do obturador quando não se enrola para fotografar objetos muito pequenos.
o filme após a exposição. O mesmo resultado pode ser alcançado,
em certos aparelhos, pela intercalação
de tubos entre objetiva e montagem
(Tubos de Extensão.
F
FAHRENHEIT, GRAUS FERVER
Veja Termometria. Entrar em ebulição. Para muitas
soluções fotográficas, a fórmula
prescreve água
FANTASMA ANULAR
fervida por ser mais pura do que a da
Anel de luz branca lançado na tela pelo
torneira. Veja ebulição.
projetor devido ao mau ajuste das lentes
do condensador. FILME
Termo originalmente inglês com o
FATOR DE AMPLIAÇÃO mesmo significado que o português
Fator que exprime o aumento do película, correntemente usado na
tamanho da imagem em relação ao do linguagem técnica da foto e
objeto. O conhecimento do fator de cinematografia. A emulsão é usada num
ampliação apresenta por vezes interesse suporte transparente, com base em
para a determinação do tempo correto de nitrato de celulose, nos filmes de cinema
exposição na fotografia a pequena profissional, e em acetato de celulose em
distância e na fotomacrografia. todos os demais. O comprimento de um
filme usado em fotografia geralmente
dá 8 poses de 6 x 9 cm e 12 poses de 6
FATOR FILTRO
x 6 e número correspondente nos
Quando colocados sobre a objetiva de
demais formatos (rolfilmes). Os
uma câmara fotográfica, quase todos os
fotógrafos profissionais, muitas vezes
filtros absorvem certa quantidade de luz,
empregam o chamado "filme cortado" ou
tornando necessário o aumento do
"filme rígido" que só pode ser usado em
tempo de exposição. O fator filtro,
chassis especiais. Tem sobre a chapa
usado para calcular esse aumento, é
fotográfica a vantagem da leveza e
sempre indicado na moldura do filtro
também de não se quebrar. Quanto aos
(por exemplo 1 x, 1,5 x.
filmes de cinema são fitas de 35 mm de
largura, cujo comprimento pode ir até
FEIXE DE LUZ 300 m, mais ou menos. Ao aparelhos
Quando a luz passa por uma pequena fotográficos que usam filme de 35 mm de
abertura, a reunião dos raios é chamada largura, tem o formato de 24 x 36 mm ou
"feixe" de luz. Um feixe muito estreito é menor (formato miniatura).
chamado raio.
FILME INFRA-VERMELHO
Filme sensível aos raios invisíveis que se
FERRO-PRUSSIATO
estendem abaixo da faixa dos raios
Papel sensível à luz, que o torna azul.
vermelhos. Esse filme pode ser
As cópias em papel ferro-prussiato
empregado para se fazer fotografia na
apresentam as partes opacas e os meios
completa escuridão. Aplica-se também
tons em azul e as luzes em branco.
para fotografar cenas longínquas, já que
Muito usados para cópias de desenhos
os raios infra-vermelhos penetram
de engenharia, as quais apresentam-se
melhor na neblina.
com traços brancos sobre fundo azul.
Veja também Cianotipo. FILME EM ROLO
Veja Rolfilme.
FERROTIPIA
FILME DE SEGURANÇA
Cópias com papel ferro-prussiato. Veja
O filme que é feito com uma base de
Cianotipo e ferro-prussiato.
acetato de celulose, é chamado de filme
de segurança porque conquanto seja que apenas corrigem a reprodução
inflamável queima vagarosamente, ao das cores, em preto e branco,
passo que o de nitrato arde quase como chamam-se filtros de correção. Os
se fosse um explosivo. Atualmente se que exageram tais contrastes, são
fabricam filmes sobre uma base de denominados de filtros de contraste.
acetato de polivinil que não é inflamável. Os filtros classificam-se em quatro
categorias:
FILMPACK
Nome que habitualmente se dá aos a) Amarelo claro e escuro;
filmes cortados não rígidos, em número b) Verde;
de 12, acondicionados em caixas de c) Vermelho;
cartão, algo semelhante às caixas em d) Azul
que se guardam as chapas comuns. O
carregamento com filmpack, pode fazer- a) O filtro amarelo claro serve para a
se à luz. O filmpack é utilizado em manhã ou o crepúsculo, quando as
câmaras construídas para chapas e não radiações amarelas abundam, assim
nos do tipo "rolfilme" ou mediante um como para a tomada de vistas que
acessório adaptador às câmaras de exigem tempo de exposição curto. O
chapa ou filme em rolo. filme amarelo claro deve ser
empregado quando não houver outro
FILTRAR disponível, porque com uma boa
Clarificar um líquido, fazendo-o passar emulsão reproduz todas as cores.
por um filtro. Usar um filtro ótico para Mas o filtro amarelo escuro é
conseguir melhor reprodução fotográfica. preferível para fazer sobressair os
contrastes entre o azul e o amarelo,
FILTRO dando o azul em preto e o amarelo em
1) Dispositivo de matéria porosa ou de branco.
papel especial (papel-filtro) para a
purificação de líquidos, coando-os. 2) b) O filtro verde é sensível a todas as
Dispositivo ótico, para modificar os cores, do violeta ao vermelho;
tons da imagem fotográfica. Um filtro Todavia, só se deve empregá-lo com
colorido compõem-se de uma folha emulsões pancromáticas. Apresenta
de gelatina colorida muitíssimo o máximo de intensidade para o azul
delgada, entre dois vidros óticos, ou e vermelho e o mínimo para o verde.
de uma lâmina de vidro ótico, tingido O filtro verde médio restitui
na massa. O fim do filtro é traduzir corretamente todas as cores com
exatamente na emulsão, em branco e emulsão pancromática. O verde
preto, os diferentes matizes dos escuro, porém, aumenta demais os
assuntos, o que na emulsão contrastes, sendo, portanto, usado
fotográfica é de per si impossível de para salientar os efeitos de contra-luz
fazer. O amarelo, por exemplo, que - (filtro-contraste).
parece à nossa vista um matiz
brilhante, é reproduzido em emulsão c) O filtro vermelho somente deixa
ortocromática por um cinzento quase passar as radiações vermelhas , e
escuro. Pelo contrário, o azul, que retarda, quando não suprime
parece naturalmente escuro, surge na inteiramente, as outras radiações.
chapa com o aspecto de cinzento Por isso, a emulsão que lhe convém
muito claro, devido à sensibilidade é a pancromática, com sensibilidade
exagerada do filme para esta cor. especial para o vermelho. Este filtro
Um filtro deve absorver, segundo o tem particular aplicação na
caso, certas radiações e deixar reprodução fotográfica de quadros,
passar as necessárias à produção do em que a tonalidade vermelha
efeito que se deseja alcançar. Filtros predomina.
d) O filtro azul serve sobretudo para a FILTROS DE CORREÇÃO DA COR
fotografia à luz artificial. Como as Filtros utilizados para corrigir pequenas
lâmpadas supervoltadas emitem irregularidades em fontes de luz
muitas radiações vermelhas, específicas (por exemplo, de um
alaranjadas e amarelas, é preciso disparador de relâmpago eletrônico). A
atenuar seu efeito; esta espécie de expressão também se emprega para
filtro, portanto, embora deixe passar designar os filtros ciano, magenta e
o azul, retarda a ação do amarelo, amarelo que se utilizam para equilibrar a
cor das provas efetuadas a partir de um
e) sua cor complementar, formada de negativo a cores.
uma mistura de verde e vermelho.
FILTRO DE COMPENSAÇÃO
É usado para evitar as dominantes
FILTRO GRADUADO
cromáticas generalizadas em filmes
Filtro que contém escala de densidade,
reversíveis. Usam-se filtros laranja
desde o escuro até o claro. A parte
avermelhados contra as dominantes
escura filtra maior quantidade de luz
azuis e filtros azulados contra as
vinda do céu, equilibrando assim a
dominantes vermelhas.
iluminação.
FILTRO DE DENSIDADE NEUTRA
FILTRO POLARIZADOR Filtro uniformemente cinzento que reduz
Filtro transparente que se emprega como a luminosidade da imagem sem alterar a
acessório na objetiva para eliminar os sua composição colorida.. Utilizado em
reflexos de algumas superfícies conjunto com objetivas que não tem
(especialmente de vidro e da água), ou diafragma para controlar a abertura
intensificar a cor azul do céu. Os filtros (como as objetivas de espelho), ou
polarizadores são feitos de material que quando a luz é demasiado intensa para a
polariza a luz que o atravessa e que sensibilidade da película utilizada.
também bloqueia parte da luz que foi já
previamente polarizada; girando o filtro, FILTRO DE GELATINA
varia a quantidade de luz que fica Nas objetivas de certos tamanhos e
bloqueada. formatos podem ser usados filtros
coloridos ou de densidade neutra em
FILTRO POLAROIDE forma de lâminas de gelatina. No
O mesmo que filtro de polarização. Veja entanto, esse processo é usado quase
Polarização. que exclusivamente na técnica dos
formatos grandes.
FILTROS DE CONVERSÃO DE COR FILTROS DO AMPLIADOR
Filtros que se destinam a serem usados Conjunto de filtros que se utilizam no
quando se usa o filme "Daylight" com luz ampliador quando se fazem provas a
artificial, ou respectivamente, o filme cores. Consistem habitualmente em
"Tungsten" com luz natural. O primeiro é filtros das três cores subtrativas
de coloração azulada, o segundo primárias (amarelo, magenta e ciano)
amarelo. Assim deixam passar com as densidades adequadas.
justamente os raios aos quais é sensível
o respectivo filme em cores. FILTRO SKYLIGHT
Filtro com coloração levemente
FILTRO DE CORREÇÃO avermelhada, utilizado na fotografia com
Filtro colorido que se coloca na objetiva filme reversível (para diapositivos), em
da câmara fotográfica para alterar o certas situações, como por exemplo
equilíbrio tonal de uma imagem a preto e quando com o céu muito azul poderia
branco surgir uma foto com dominantes
cromáticas nesta cor. Certos fotógrafos artificial. Como a combustão é interna,
também usas estes filtros nas fotografias não há em seu manejo perigo desde que
coloridas feitas com flash eletrônico. as lâmpadas sejam perfeitas. A luz do
flash tem duração curtíssima, de uma
FILTRO ULTRA VIOLETA ( UV ) fração de segundo.
Filtro utilizado na objetiva fotográfica
para absorver a “ radiação ultravioleta “, FLASH ABERTO
que é abundante nos dias enevoados. O Técnica de fotografar com flash do
filtro UV permite ao fotógrafo penetrar seguinte modo:
em certa medida no nevoeiro. Abrir o obturador, acender o flash e
fechar o obturador. Distingue-se do
FINLAY, PROCESSO chamado flash sincronizado: abertura do
Processo para a fotografia em cores. O obturador e combustão do flash
material consiste num mosaico reticulado realizam-se simultaneamente. Para
, independente e moldado sobre suporte tanto, precisa-se de um sincronizador. O
separado. O reticulado separa-se do flash aberto não pode ser usado senão
negativo logo após a tomada de vistas. em recintos sem outra iluminação.
Depois da secagem do negativo,
observa-se a sua imagem colorida FLASH AZUL
positiva, a qual pode ser vista debaixo de Flash usado na fotografia em cores, ao
um reticulado análogo ao precedente. ar livre, e que emite uma luz semelhante
Veja também Cores, Fotografia em. à do sol.

FISIOGRAMA FLASH ELETRÔNICO


Imagem fotográfica do traçado num Flash (veja esta palavra) que em vez de
material sensível por uma fonte luminosa uma lâmpada com liga de magnésio
em movimento, suspensa num pêndulo. emprega um tubo cheio de xenônio (gás)
O traçado depende da disposição e da que é tornado fluorescente por meio da
complexidade do pêndulo. corrente elétrica de uma bateria ou rede
elétrica.
FITA RUGOSA PARA TANQUE DE
REVELAÇÃO FLASH ETERNO
Fita rugosa de matéria plástica a qual, Sinônimo de eletrônico.
nos tanques de revelação é enrolada
juntamente com o filme, para manter um FLINT GLASS
espaço livre, permitindo assim ao banho Termo inglês que se aplica a uma
revelador agir sobre a emulsão. espécie de vidro usado no fabrico de
lentes, em combinação com o "crown
FIXAGEM glass". Possui grande poder de
Operação que se efetua após a dispersão e refração. Veja vidro.
revelação; tem por fim eliminar os sais
de prata, que não foram decompostos FLOODLIGHT
pela luz e reduzidos pelo revelados. Em português "Lâmpada Flood" -
Depois de revelado, o negativo ou o Lâmpada para fins fotográficos que
positivo é lavado em água durante um produz uma iluminação uniforme, sobre
segundo e imergido em seguida numa áreas maiores, ao contrário do
solução de fixador. Veja este verbete, na "Spotlight", que concentra a luz num
parte de química deste Dicionário. único feixe.

FLASH
Palavra inglesa, significando relâmpago. FLOU
Caracteriza uma lâmpada que utiliza Falta de nitidez, propositalmente
uma liga de magnésio para iluminação conseguida para obtenção de efeitos
artísticos. (veja também Difusor) Palavra instrumento especial chamado
derivada do francês e pronunciada " flu ". "telêmetro". Na ampliação, a focalização
consiste no ajustamento das distâncias
FLUORESCÊNCIA entre o negativo, a objetiva e o papel.
Fenômeno de emitir luz, encontrado em Veja Autofocal.
certas substâncias, e assim denominado
porque primeiro se observou em cristais FOCO
de fluorina, os quais, iluminados pelos O ponto em que uma lente forma a
raios solares, pareciam circundados de imagem de um objeto situado no infinito.
uma luz leitosa violeta ou cinzento- Cada lente tem, teoricamente, dois
esverdeada. O mesmo se notou em focos. Se unirmos ambos os focos por
outras substâncias, tais como a uma linha imaginária, teremos, desse
fluoresceína e seus derivados, entre os modo, o eixo ótico da lente. Todo raio
quais a resina, os sais de urânio e os que entrar na lente, seguindo esse eixo,
vidros com eles coloridos. A dele sairá sem desvio nem deslocamento
fluorescência é excitada pelos mesmos lateral.
equipamentos de onda, aos quais as
emulsões adotadas em fotografias são FOCO FIXO, CÂMARA DE
mais sensíveis, como o ultra violeta e o Câmara com objetiva sem meio de
azul violeta. focalização. A objetiva de foco fixo grava
mais ou menos nitidamente todos os
FLUORETAGEM objetos não muito próximos. Para estes
Aplicação de uma camada de fluoreto é preciso usar uma lente suplementar.
metálico sobre a superfície ar-vidro das
lentes de uma objetiva, para reduzir os FOLE
reflexos nessa superfície. Parte intermediária entre porta-objetiva e
porta-negativo, em forma de sanfona,
FOCAGEM DIFERENCIAL que se encontra em certos tipos de
Técnica que implica a utilização de uma câmaras usadas por alguns profissionais.
profundidade de campo pequena para
reforçar a ilusão de profundidade e FOLE DUPLO
volume de uma fotografia. É útil para Fole de grande extensão, permitindo
desfocar elementos indesejáveis na aproximar ao máximo a objetiva do
imagem. objeto a ser fotografado. Veja Extensão.

FOCAGEM POR ZONAS FOLHA DE ALUMÍNIO


Técnica que consiste no pré ajuste da Usa-se para refletir a luz nas partes
abertura e focagem da objetiva sombreadas, especialmente nos retratos,
fotográfica, de modo que toda a zona em a fim de diminuir o contraste.
que provavelmente o objeto ficará está
coberta pela profundidade de campo. FONOFOTOGRAFIA
Processo de fotografar as ondas sonoras
FOCALIZAÇÃO ou as vibrações produzidas num
Operação que consiste no ajustamento instrumento pelas ondas sonoras.
das distâncias relativas entre o assunto, Aplicada à cinematografia, pode-se,
a objetiva e a película, de forma que se depois, projetando essas fotos sobre
forma uma imagem nítida. A focalização uma célula fotoelétrica, conjugada a um
se faz por meio de um vidro despolido no amplificador de rádio, reproduzir o som.
qual a imagem se projeta, uma escala
graduada, sobre a qual desliza um ORA DE REGISTRO
ponteiro, por um anel rotativo, Termo usado em artes gráficas.
devidamente graduado, ambos indicando Significa que as várias impressões não
as distâncias ajustadas, ou por um estão bem ajustadas umas às outras,
havendo superposição ou intervalos tempo expostos aos raios solares,
brancos entre os limites de uma cor e continuam a ser visíveis em lugar escuro
outra. durante cerca de trinta horas.
FORÇAR O NEGATIVO
Revelar o negativo por mais tempo do FOT ou PHOT
que seria normal a fim de tentar Unidade de iluminação no sistema
aproveitá-lo quando houve sub- decimal. É definido como sendo a
exposição. O mesmo que puxar. iluminação direta sobre a superfície de 1
cm2 de uma fonte de luz do valor de uma
FORMATOS FOTOGRÁFICOS vela internacional. A unidade mais
Tamanhos dos quadros obtidos pela usada é o milifot, ou seja, a milesima
fotografia. parte do fot, a qual é igual a 10.000 lux.
Veja também foton.
FOSFORESCÊNCIA
Espécie de fluorescência que persiste na FOTO
obscuridade. Os resultados do cálcio e ( do grego phôs, photos = luz), prefixo
estrôncio, que possuem essa que entra na composição de numerosos
propriedade, são ditos fosforescentes. vocábulos científicos.
Assim, depois de terem ficado por longo

FORMATOS MATERIAL NÚMERO DE APARELHOS


SENSÍVEL POSES (como exemplo)
O dobro do formato
18 x 24 mm filme de 35 mm *
de 24 x 36 mm
filme de 35 mm; chapa 8, 12, 18 e 36 Inúmeros tipos
24 x 36 mm
especial à vontade Compass
28 x 40 mm filme especial 8 Bantham - Kodak
Todos os aparelhos
3 x 4 cm filme 4 x 6,5 16
De 3 x 4 cm
4 x 4 cm filme 4 x 6,5 12 Rolleiflex 4 x 4 cm
Todos os aparelhos
4 x 6,5 cm filme 4 x 6,5 8
De 4 x 6,5 cm
Aparelho especial
filme 6 x 9 12 Aparelho de chapa
4,5 x 6 cm
chapa 4,5 x 6 à vontade Rolleiflex, Ikoflex,
Korelle, Superb
filme 6 x 9 12 Todos os aparelhos
6 x 6 cm
filme 6 x 9 8 De 6 x 9 cm
Aparelhos
6,5 x 9 cm chapas e F.P. 6,5 à vontade
estereoscópicos
Todos os aparelhos
6,5 c 11 cm filme 6,5 x 10,7 8
De 6,5 x 11cm
Aparelhos
4,5 x 10,7 cm à vontade
estereoscópicos
6 x 13 chapas 6 x 13 à vontade
8 x 10,5 filme 8 x 10,5 6 Aparelhos para filmes
Aparelhos para chapas
9 x 12 chapas 9 x 12 à vontade
De 9 x 12
8 x 14 filmes 8 x 14 6 Aparelhos para filmes
10 x 15 chapas 10 x 15 à vontade Aparelhos para chapa

FOTOBIASE
Produto de secreção do micróbio partes não curtidas pelos compostos
Mesentericus, que tem a propriedade de crômicos. Empregava-se em fotografia
desagregar e liquifazer a gelatina, nas para confecção de provas em papel
carbônico, processo praticamente quais a luz não age senão para
abandonado. distribuir do modo que se deseja um
certo número de cores pigmentares
FOTOCARTOGRAFIA que são utilizadas já prontas.
Sistema de fazer mapas por meio de 2) Processo indireto de fotografias em
fotografias aéreas das regiões que se cores imaginado por Ducos
deseja fotografar. Veja Fotogrametria. Dahauron. Veja Cores, fotografia em.

FOTOCÉLULA FOTODINÂMICAS
(ou célula Fotoelétrica) Órgão que se Assim se denominam certas substâncias
baseia na propriedade que possuem os coloridas e fluorescentes, como a eosina
metais alcalinos de emitir elétrons sob a e a eritrosiona que são nocivas para as
influência das radiações visíveis. Em bactérias e mais ainda para os infusórios
fotografia são empregados nos em presença da luz e o não uso da
fotômetros, para medir a intensidade da obscuridade.
luz. A corrente de elétrons, na sua
intensidade, é proporcional à intensidade FOTOELECTRON
da luz que a causou, de maneira que Cada um dos elétrons expulsos pelo
pela medição da corrente elétrica pode efeito fotoelétrico.
medir-se, indiretamente, a intensidade
luminosa. Diz-se, não muito FOTOESCULTURA
corretamente, que a célula foto-elétrica Método de modelar em alto e baixo
"transforma" em corrente elétrica os raios relevo, retratos, mediante o uso de
de luz. Veja Fotômetro. câmaras e processos especiais.

FOTOCERÂMICA FOTOGALVANOGRAFIA
Técnica De produzir ornamentos, por Nome dado por Paulo Pretech a um
processos fotográficos, em objetos de processo de gravura heliográfica por
cerâmica. meio do qual se obtém, sobre vidro ou
sobre qualquer outro suporte coberto de
FOTOCOLOGRAFIA emulsão à qual se misturam substâncias
Sinônimo de Heliotipia. sensíveis à luz, um desenho em relevo
ou gravado, que pode ser transformado
FOTOCÓPIA em clichê electrotípico próprio para
Processo de fazer cópias fotográficas, impressão.
especialmente de documentos, por
contato do próprio documento com uma FOTOGÊNICO
folha de papel sensível. Desta maneira Que produz efeitos químicos de luz
se faz um negativo de papel que, a sobre determinados corpos. Que
seguir é copiado novamente, para impressiona bem a emulsão sensível.
produzir um negativo. Essas cópias, Figuradamente: tem um rosto ou um
quando devidamente autenticadas por aspecto que se reproduz de modo
um tabelião, produzem fé em juízo. agradável na fotografia ou na
cinematografia.
FOTOCROMIA
Impressão em várias cores ou fixação FOTOGRAFAR
das mesmas por processos especiais, a Reproduzir pela fotografia a imagem de
partir de clichês obtidos pela fotografia uma pessoa ou de um objeto.
em cores.
FOTOGRAFIA
FOTOCROMOGRAFIA Arte técnica de produzir imagens sobre
1) Reprodução indireta das cores, que uma emulsão sensível, mediante uma
compreende todos os processos nos câmara fotográfica. Para que uma
imagem possa ser considerada fotografia usa obturador e o tempo de exposição é
é necessário que seja produzida por igual ao da duração da centelha. Isto
meio de uma câmara fotográfica (com permite exposição da ordem de
ou sem objetiva), agindo a luz sobre um milionésimos de segundo, com as quais
material sensibilizado. Qualquer imagem podemos paralisar balas de revolver ou
produzida pela ação da luz diretamente fuzil, ondas sonoras, etc.
sobre o material sensível, sem o auxílio
da câmara, embora etimologicamente se FOTÓGRAFO AMADOR
pudesse chamar de fotografia ( desenho Pessoa que se dedica à fotografia como
pela luz), tecnicamente não é fotografia. meio de diversão e de cultura artística,
sem visar lucro, em oposição à
FOTOGRAFIA ABSTRATA expressão "fotógrafo profissional".
Imagem obtida por processos
fotográficos sobre uma emulsão FOTOGRAMA
sensível, mas muitas vezes sem A) Quadrinho de um filme
emprego de câmara. À imagem, cinematográfico:
frequentemente, não corresponde B) Impressão fotográfica obtida sem
nenhum objeto real. câmara. Tecnicamente falando, o
fotograma da segunda espécie não é
FOTOGRAFIA ANAMORFOTICA
do domínio da fotografia. Para um
Ver Anamorfose.
fotograma é preciso um negativo,
FOTOGRAFIA ANIMADA obtido por impressão direta de
Modo primitivo de denominar a objetos semi transparentes (folhas,
cinematografia. rendas, etc.). A imagem final forma-
se com a inversão dos valores
FOTOGRAFIA ASTRONÔMICA durante a copiagem.
Ver Astrofotografia.
FOTOGRAMETRIA
FOTOGRAFIA CALEIDOSCÓPICA Estudo dos métodos que permitem
Veja Caleidoscópio. medir, sobre uma perspectiva fotográfica,
as dimensões dos objetos que nelas
FOTOGRAFIA COMERCIAL
figuram. Aplicação da fotografia ou da
Ramo da fotografia que se dedica a
estereofotografia à topografia.
produzir fotos para fins comerciais:
propaganda, reportagens, notícias,
FOTOGRAVURA
catálogos, etc.
Conjunto de processos fotográficos,
FOTOGRAFIA EM CORES mediante os quais se produzem chapas
Veja Cores, Fotografias em. gravadas. A técnica de produzir
impressos a partir da fotografia.
FOTOGRAFIA, HISTÓRIA DA Também chamada foto mecânica.
Veja história da fotografia.
FOTOLISE
FOTOGRAFIA MÚLTIPLA Denominação dada ao conjunto de
Fotografia que apresenta a mesma fenômenos de decomposição química da
pessoa vista de vários ângulos como se luz, especialmente pelos raios
fossem várias pessoas reunidas em ultravioletas.
torno de uma mesa , por exemplo. É um
efeito em geral conseguido por meio de FOTOLITO
espelhos. Veja Fotolitografia.

FOTOGRAFIA ULTRA RÁPIDA FOTOLITOGRAFIA


otografia feita com uma centelha elétrica Processo de transportar para a chapa
produzida por um condensador. Não se litográfica uma prova fotográfica.
Geralmente o negativo fotográfico é FOTÕMETRO DE MEDIÇÃO
copiado em uma chapa metálica PONTUAL
sensibilizada com bicromato de potássio Tipo especial de fotômetro que efetua a
em albumina. Depois de um tratamento leitura segundo um ângulo de visão
químico apropriado esta chapa rejeita a muito estreito. Em alguns fotômetros de
tinta nas partes em que o original era medição através da objetiva, a leitura
branco e retém a tinta, transferindo-a realiza-se sobre uma pequena área da
para o papel onde o original mostrava o imagem no visor.
preto ou meias tintas.
FOTOMICROGRAFIA
FOTOLOGIA O mesmo que microfotografia. Veja este
Tratado ou história da luz. verbete.

FOTOMACROGRAFIA FOTOMONTAGEM
O mesmo que macrofotografia. Veja Fotografia composta, obtida por uma
este verbete. pluralidade de exposições no mesmo
filme, pela projeção de vários negativos
FOTOMECÂNICA sobre o mesmo papel, ou pelo corte e
Veja Fotogravura. colagem de diversas partes de
fotografias diferentes, sobre o mesmo
FOTÔMETRO fundo, tirando-se da composição nova
Instrumento elétrico para medir a fotografia.
intensidade da luz e, com isto,
determinar o tempo de exposição. A
parte principal de um fotômetro elétrico é FOTOMURAIS
a célula foto-elétrica. Esta transforma Fotografias ampliadas em proporções
energia luminosa em energia elétrica. extraordinárias, usadas para cobris
Ela é munida de um micro amperímetro, paredes de residências particulares,
que revela as menores correntes escritórios, exposições etc. A revelação
produzidas pela célula, de per si muito e fixação devido às enormes proporções,
fracas, que servem de base para o em geral são feitas em piso cimentado,
cálculo do tempo de exposição, mediante com baldes contendo revelador e fixador.
tabelas de conversão que fazem parte do Nesses baldes se molham vassouras de
instrumento. Nas câmaras modernas o pelo que são passadas sobre a
fotômetro está permanentemente ligado superfície sensibilizada do papel. A
com o diafragma ou obturador (ou lavagem final se faz por baldeação,
ambos) regulando assim, como no processo usado para lavar o
automaticamente, a exposição. (Veja convés de um navio.
Automatismo).
FOTON
FOTÕMETRO DE LEITURA Termo de origem grega com que se
ATRAVÉS DA OBJETIVA designa, no sistema métrico decimal,
Fotômetro que mede a luminosidade do uma unidade de iluminação. O seu
objeto a fotografar depois que os raios submúltiplo é o milifoton, que representa
luminosos atravessam a objetiva. a milésima parte de um foton e equivale
a 10 lux. 1.000 fotons constituem um "
FOTÕMETRO DE LEITURA fot ".
CENTRAL
Tipo de fotômetro de medição através FOTOQUÍMICA
da objetiva fotográfica em que a leitura é 1) Tudo que se refere aos efeitos
principalmente influenciada pela químicos da luz.
intensidade da luz no centro da imagem. 2) A química do processo fotográfico.
FOTOQUIMIGRAFIA FUNDIR
Nome genérico, designando todos os O mesmo que derreter, liquefazer,
processos de gravação foto mecânica. transformar do estado sólido em líquido.

FOTORADIOGRAMA FUNDO
Fotografia transmitida pelo rádio. Parte mais afastada de um assunto
fotográfico. Veja também plano. Tudo
FOTOTELEGRAFIA quer fica por trás do assunto principal se
Reprodução de uma imagem à chama fundo. Nos estúdios fotográficos,
distância, por meio do fio elétrico. os fundos costumam ser de lona pintada
em cor cinzenta.
FOTOTÍPÍA
Processo de reprodução de trabalhos FUNDO PROJETADO
tipográficos por meio de fotografia. Cena ou paisagem projetada de trás
sobre uma tela transluzente para servir
FOTOTIPOGRAFIA de fundo a fotos tiradas no estúdio. Ex:
Veja Fotogravura e Fotozincografia. um bom diapositivo de uma foto tirada do
mar, em uma praia, serve para se fazer,
FOTOTOPOGRAFIA no estúdio uma cena de praia, pondo no
Veja Fotogrametria. primeiro plano alguns banhistas sobre
uma camada de areia e projetando de
FOTOTOPOGRAFIA trás a referida foto sobre uma tela
Veja Fotogrametria. transparente, à guisa de fundo.

FOTOZINCOGRAFIA FUNGO, CONTAMINAÇÃO POR


Processo de gravar em relevo, sobre Cogumelos microscópicos que atacam,
placas de zinco, por processo às vezes, a cola das lentes de uma
fotográfico, a fim de produzir clichês que objetiva e produzem manchas dificílimas
sirvam para a reprodução tipográfica do de serem eliminadas. Em geral e
original. umidade e o calor no local em que se
costuma guardar a objetiva ou a
FRESNEL, LENTE câmara, contribuem para que se
Disco de vidro com ranhuras desenvolva o fungo.
concêntricas, usado em Spot-lights para
tornar mais suave a iluminação.
FUNGO NA EMULSÃO
FUGIDIAS, LINHAS O armazenamento de material sensível
As verticais que parecem convergir para em local quente e úmido pode causar o
um ponto situado fora do negativo. Dá- desenvolvimento de fungos na emulsão.
se esse fenômeno quando o operador, Quando isso se dá, esse material está
ao fotografar certos objetos, muito altos, radicalmente inutilizado.
não
pode recuar o bastante. Levanta o FUSÃO DA GELATINA
aparelho e dirige a objetiva para cima. Derretimento da gelatina em
Geralmente tais deformações se conseqüência de banhos quentes ou
corrigem com a ampliação. uma secagem ao sol ou perto de uma
fonte de calor.
FUNDAMENTAIS, CORES
Veja Cor.
G
GAMA Processo para fazer uma cópia de goma-
A escala de contraste de uma emulsão bicromato sobre outra de brometo.
sensível. GOMA-PLATINO, PROCESSO DE
Processo para fazer uma cópia de goma-
bicromato sobre outra de platina, como
GASLIGHT, PAPEL
base. A combinação dos dois processos
(Papel de luz de gás) - Papel de cloreto
possibilita tonalidades mais ricas.
de prata, de sensibilidade fraca, que
permite trabalhar à luz amarelo-clara ou
GOTEJAR
mesmo branca, evitando-se iluminação
Cair em gotas.
direta.
GRADAÇÃO
GELATINA Escala de tons, de negativos e positivos.
Substância usada na fabricação de Se a gradação é "forte" ou "curta", há
emulsões fotográficas. Resulta de uma poucas tonalidades intermediárias entre
transformação, por meio da água a as luzes mais claras e as sombras mais
ferver, das matérias existentes nos ossos escuras. Se há muitas, fala-se em
e tecidos dos animais. É incolor, "fraca" ou "longa". Um negativo ou
transparente e fica túrgida em água fria, positivo com poucos contrastes, isto é,
dissolvendo-se , porém, em água quente. com luzes não muito escuras, chama-se
"fraco". No caso contrário, isto é, com
contrastes exagerados, é "duro". Um
GÊNERO, FOTOGRAFIAS DE
negativo ou positivo "suave", tem
Caracterizam assuntos de espécie um
gradação longa com certa falta de
tanto familiar e que frequentemente
nitidez. O negativo ou positivo "vigoroso"
reproduzem cenas da vida diária. A
tem gradação média, com perfeita
simplicidade do tratamento caracteriza
nitidez.
tais fotografias.
GRADUAÇÃO
GOLDBERG, CUNHA DE
Ato ou efeito de graduar; divisão de
Veja Cunha de Goldberg.
escala. Na fotografia a graduação tem
importância por exemplo na escala
GOMA-BICROMATO, PROCESSO DE diafragmática, escala de distâncias,
Este processo assenta no fato da goma escala de sensibilidades etc.
arábica tornar-se insolúvel em água pela
ação combinada do bicromato de GRADUADO
potássio e da luz. Preparam-se, em Veja Graduação.
separado, a solução de goma arábica e
a solução sensibilizadora, e em seguida GRANDE ANGULAR, OBJETIVA
acrescenta-se-lhe o pigmento. O papel, Objetiva cujo campo visual ultrapassou
tratado por este processo, é exposto 50º. Objetivas grande angulares são
conforme o método usual: então, a parte pouco luminosas (F:6,3 ou F:8).
atingida pela luz torna-se insolúvel e as
grandes luzes pelo contrário tornam-se GRANULAÇÃO
solúveis. A revelação efetua-se em água Sinônimo de grão.
pura.
GRÃO
GOMA-BROMETO, PROCESSO DE Conjunto de minúsculos cristais de prata
que se tornam mais ou menos visíveis
depois da revelação. O brometo de um revelador. Apresenta-se então com a
prata, decomposto pela ação da luz, forma de grãos muito finos, cujo número
reduz-se ao estado metálico por meio de
por unidade de superfície determina a fica disponível para a penetração dos
granulação da emulsão. O grão, para raios de luz paralelos. A relação entre o
grandes ampliações, deve ser o mais diâmetro efetivo da objetiva e a distância
fino possível. Como o grão depende, em focal costuma ser designada como
parte, da natureza da emulsão, e em relação de abertura, ou, como grau de
parte do revelador, é indispensável, para luminosidade.
ampliar uma imagem sem inconveniente,
escolher uma emulsão sensível de grão GRUPO
fino e um revelador apropriado, chamado Duas ou mais pessoas ou objetos,
de revelador tipo grão fino. É necessário colocados de tal maneira que sua
saber que a emulsão fotográfica é tanto combinação representa um único
menos sensível quanto mais fino o grão. assunto.
GRAUS DE SENSIBILIDADE GUILHOTINA
Veja Sensitometria. Aparelho constituído por um quadro,
tendo preso a um eixo em um dos
GRAU DE LUMINOSIDADE ângulos, uma faca. Esta faca, acionada
No linguajar cotidiano, esta expressão pelo cabo, em conjunto com a beirada do
designa a objetiva relativa de uma quadro funciona como uma tesoura e se
objetiva. A abertura efetiva da lente utiliza no laboratório fotográfico para
(frontal) sempre corresponde ao cortar papel, sensibilizado ou não e até
diâmetro dessa abertura que realmente mesmo filmes.
H
H & D - Iniciais dos nomes Hurter e destruindo ou enfraquecendo a imagem
Driffield, autores de um método para latente da emulsão exposta mas não
determinar o grau de sensibilidade de revelada.
uma emulsão. Os números são
proporcionais à sensibilidade; assim, HIALINO
uma emulsão de 1000º H & D., é duas Denomina-se assim qualquer material
vezes menos sensível que uma emulsão que tenha aparência de vidro.
de 2000º . Veja também Graus e
sensibilidade. HIDRATAÇÃO
Absorção da água.
HALF-FRAME
(Inglês) - Meio quadro - Formato que é a HIDRÔMETRO
metade de 24 x 36 mm. Instrumento para medir o peso específico
e a densidade dos líquidos, sendo usado
HALO em fotografia para determinar a força das
Véu que circunda uma luz forte, no soluções, sobretudo das que contém
negativo ou no positivo. Se hipossulfito de sódio.
fotografarmos com qualquer emulsão
partes não iluminadas, juntamente com HIGH KEY
iluminação à contraluz, notaremos que Termo inglês, caracterizando uma
elas interferem umas nas outras, pelo fotografia em que dominam as
que os seus pormenores nunca são bem tonalidades claras
reproduzidos. Se fotografarmos uma
lâmpada elétrica, veremos que o globo HIGROSCÓPICA
não se destaca nitidamente do fundo, Diz-se de substância que absorve a
porquanto nos aparece como circundado umidade do ar.
de uma auréola mais ou menos grande, HIPERFOCAL, DISTÂNCIA
conforme a sensibilidade da emulsão. Distância entre a objetiva focalizada no
Para corrigir esse defeito, existe a chapa infinito e o objeto mais próximo
anti-halo. Veja Anti-halo. reproduzido ainda nitidamente. Cada
objetiva tem, portanto, diversas
HELICOIDAL, MONTAGEM distâncias hiperfocais, segundo as
Montagem com rosca espiral, que diversas aberturas do diafragma.
permite troca rápida de objetivas Frequentemente focaliza-se sobre a
intercambiáveis. distância hiperfocal ao invés de focalizar
no assunto, conseguindo-se assim um
HELIOGRAFIA maior campo de nitidez.
Nome antigo da fotografia.
HIPERMETROPIA
HELIOGRAVURA Defeito da vista em que as imagens dos
Processo de gravar, utilizando a luz do objetos colocados no infinito resultem
sol. Em geral é assim chamado o fora de foco, pois para ficarem em foco
processo fotomecânico de obter exato deveriam formar-se num ponto
gravação em metal destinado à situado além da retina. É o oposto da
impressão; as placas metálicas miopia.
destinadas à impressão são
denominadas "clichês". HIPERSENSIBILIZAÇÃO
Processo para aumentar a sensibilidade
HERSCHEL, FENÕMENO DE de uma emulsão. Efetua-se por exemplo
Efeito dos raios infra-vermelhos encerrando em caixa selada uma grama
de mercúrio, ou de amálgama de prata o segundo processo reduzia a exposição
com grande teor de mercúrio, juntamente a trinta minutos. Este tempo foi ainda
com emulsões virgens ou diminuído, quando a chapa sensível
impressionadas. Não importa que uma ficava exposta aos vapores de mercúrio.
emulsão esteja acondicionada em sua
embalagem; neste caso, porém, a ação
do mercúrio será mais lenta e levará em Pela ação conjunta dos vapores
média oito dias para se completar. Ao de iodo e bromo conseguiu-se maior
fim desse tempo, a sensibilidade sensibilidade; as chapas cobertas com
aumentou de 100 a 150%. uma solução de cloreto de ouro e
hipossulfito de sódio aqueciam-se até a
HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA temperatura de evaporação, e desse
A fotografia nasceu no século XVIII, modo se obtinham os baixos relevos
quando Scheele descobriu a ação da luz fotográficos. O descobrimento do papel
sobre o cloreto de prata, e Ritter sensível por Talbot, em 1839,
demonstrou a existência das radiações representou grande progresso. O
ultravioletas, e a sua propriedade de mesmo Talbot, dois anos depois, criou a
produzir os halóides de prata. Calotipia servindo-se do ácido pirogálico
Prosseguindo os estudos de seus para aumentar a sensibilidade do iodeto
predecessores, Wedgewood notou que a de prata.
redução daquele metal dependia da
quantidade de luz a que ele ficasse
exposto. Davy tentou, mediante a Outro processo, a princípio muito
adoção da câmara escura, obter a usado, foi o da albumina devido a Niepce
reprodução de uma imagem. Mas o de Sait Victor, sobrinho de Nicéforo de
problema só foi resolvido em 1799 por Niepce. Nele entrava clara de ovo batida
Chaussier, que empregou na fixagem o com sais de brometo, cloreto e iodeto de
Hipossulfito de sódio. potássio. Cobria-se com essa mistura
uma chapa de vidro e , endurecida a
Pela primeira vez, Nicéforo de gelatina, mergulhava-se numa solução
Niepce obteve uma imagem estável com de nitrato de prata, para a sensibilizar e
a sua heliografia. Utilizou uma chapa em seguida, noutra de ácido acético.
metálica coberta de asfalto em pó e Ainda úmida introduzia-se na câmara
óleo; mas modificou o processo depois fotográfica , fazendo-se a revelação por
que se associou com Daguerre. Então a meio do ácido gálico.
chapa de metal foi substituída pela
chapa de vidro e mais tarde por outra de O uso do processo do colódio,
prata ou cobre prateado tratada com iodo proposto por Gray, começou em 1854.
para a revelação da imagem. O vapor do O colódio obtinha-se pela dissolução da
iodo produzia o iodeto de prata nos piroxilina em álcool e éter. Colocava-se
lugares atingidos pela luz: a camada de sobre uma chapa de vidro que se
asfalto era eliminada, permanecendo emergia em solução de nitrato de prata,
apenas sobre a chapa uma camada de expunha-se à luz e depois se revelava
iodeto, de espessura variável. para dar o negativo, de que se tiravam
as outras provas. Assim preparada, a
A exposição tinha de ser longa para uma chapa devia ser logo exposta, com
imagem nítida. Com o processo exceção das chapas úmidas feitas com
primitivo, eram necessárias oito horas camada de zinco e prata, que podiam
em se tratando de uma paisagem e três conservar-se alguns dias.
horas em se tratando de um monumento
em pleno sol. A fixagem fazia-se com Por volta de 1854, Gaudin e Tampenot
vapor de petróleo, que dissolvia o resto cobriam o colódio com albumina,
da prata não impressionada pela luz. Já acrescentando-lhe uma camada de
nitrato de prata com ácido acético. HYPERION
Começou-se por revestir a face posterior Nome comercial de uma lente
da chapa com um reticulado vermelho ou acromática dupla com três focos. Os
preto, denominado anti-halo, porque se elementos que a compõem e que são
destinava a impedir a luz refletida capaz acromáticos, podem ser usados juntos
de impressionar a camada sensível da ou separados.
face anterior. Durante longo tempo, o
colódio serviu de base às emulsões
sensíveis, quando, ainda em 1864, se
generalizou o uso do brometo de prata.

HOGART, LINHA DE - É uma curva


dupla, em forma de S. de uso frequente
em composição fotográfica, à qual dá
relevo especial.
I
IC ILUMINAÇÃO DO CAMPO DE
Abreviatura de Integrated Circuit = IMAGEM
circuito integrado, encontrado em Uma boa objetiva ilumina toda a área do
câmaras com controle automático de formato, até as extremidades
exposição. de seus ângulos, seja qual
for a abertura do diafragma.
ICONOSCÓPIO A diminuição de
Câmara eletrônica utilizada em televisão luminosidade nos cantos do
que possui um mosaico de material foto formato pode ser
emissor sobre o qual é focalizada a consequência de uma
imagem ótica e que é explorada por um objetiva de qualidade
feixe de raios catódicos. inferior, mas também pode
ILUMINAÇÃO Ter origem no chamado
Ação ou efeito de distribuir luz num efeito de vinheta produzido
recinto. por um diafragma de luz
frontal inadequado ou outro
ILUMINAÇÃO ESPEFÍFICA fator.
Intensidade da luz por unidade de
superfície. Varia diretamente, segundo ILUMINAÇÃO NÃO ACTÍNICA
a intensidade do foco luminoso, e Àquela produzida pelas radiações que
inversamente, segundo o quadrado da não tem ação sobre determinadas
distância entre a fonte luminosa e a emulsões sensibilizadas. Os raios
superfície iluminada. Obtém-se a vermelhos do espectro, não tem ação
iluminação total multiplicando-se a química sobre as emulsões comuns. Por
iluminação específica pela área da isso, ao serem revelados filmes comuns
superfície sobre a qual a luz incide. (não pancromáticos, nem
Quando as dimensões da fonte luminosa ortocromáticos), o laboratório pode ser
forem pequenas em comparação com a iluminado com uma lâmpada rubi. Veja
distância entre ela e a superfície Actinismo.
iluminada, a iluminação pode ser IMAGEM
considerada como tendo uma únicas Representação de um objeto, produzida
direção (iluminação dirigida ou pela reflexão ou pela refração da luz.
concentrada); quando a superfície Diz-se que a imagem é real quando é
iluminada, ou a fonte luminosa for grande formada pela convergência dos raios
em relação à distância entre essa luminosos atravessando uma lente e
superfície e a fonte luminosa, ou quando projetada sobre um plano, e virtual
a iluminação for produzida por várias quando seria formada pela interseção
fontes luminosas, será considerada dos referidos raios caso fosse, nesse
como tendo mais de uma direção (luz ponto da interseção, inserida uma
difusa). A iluminação específica é superfície sobre as qual eles incidissem.
medida em Lux e a iluminação total em
Lumen. IMAGEM FANTASMA
Imagem de contornos duplos que em
geral é produzida por uma objetiva
defeituosa. A correção só se faz
trocando a objetiva.

IMAGEM LATENTE
A imagem invisível produzida na superfície sensibilizada do filme ou
emulsão fotográfica pela ação da luz e chapa virgem.
que não se pode ver senão depois da
mesma ser revelada. Seja qual for o tipo IMPRESSÃO SUBSTRATIVA DE
de emulsão usada no filme, a revelação POSITIVOS A CORES
deve ser feita o mais breve possível, É o método de filtragem mais utilizado
depois de feita a exposição, porque a para imprimir positivos a cores a partir de
imagem latente pode sofrer modificações negativos a cores. O equilíbr4io da cor
em virtude das numerosas influências a da prova é estabelecido expondo o papel
que está sujeita. através da combinação adequada de
filtros amarelo, magenta ou ciano, a qual
IMAGEM REAL bloqueia a parte da luz excessiva de uma
Em ótica, emprega-se a expressão para cor, evitando a formação de dominantes.
descrever uma imagem que se pode INCANDESCÊNCIA
formar num alvo, em contraposição com Fenômeno de arder. Devido a emissão
a imagem virtual. Os raios luminosos de radiações por um corpo a alta
passam através dela efetivamente antes temperatura. Quando a temperatura é
de chegarem aos olhos do observador. de menos de 600º, o corpo emite
radiações infra-vermelhas invisíveis aos
IMAGEM VIRTUAL nossos olhos( veja Infra-vermelho). Com
Em ótica, imagem não pode ser obtida o aumento da temperatura a 600º,
num alvo. A imagem virtual é vista pelo aparecem as radiações vermelhas, e
observador numa posição que parece então o corpo torna-se luminoso e
que os raios luminosos atravessam, mas, parece vermelho na obscuridade.
de fato não se verifica isso. Quando atinge 1000º, o espectro
luminoso é completo; dizemos então
IMPRESSÃO que o corpo está incandescente.
Confecção de uma imagem fotográfica,
partindo de um negativo. A impressão INDICADOR DE FILMES
por contato efetua-se colocando-se o As câmaras são equipadas com um
papel sensível em contato direto com o identificador de filme, que mediante um
negativo. Para isso, usa-se uma prensa ajuste apropriado indica que tipo de filme
ou uma copiadeira que consta de uma foi colocado e qual o seu grau de
fonte luminosa difusa e de um vidro sensibilidade em ASA ou DIN. Em
onde o papel fica em contato com o algumas câmaras mais modernas, esse
negativo durante a exposição. Há ainda controle de sensibilidade é regulado
uma lâmpada constantemente acesa, ao automaticamente.
passo que a luz branca só se acende
depois que o papel e o negativo são ÍNDICE DE REFRAÇÃO
ajustados e se conservam em contato Veja refração.
um com o outro. O positivo terá o
tamanho exato do negativo. Diferente da
impressão direta é a ampliação (veja INFINITO
este verbete) que dá imagens de Na linguagem fotográfica, distância muito
tamanhos superiores ao negativo grande entre câmara e assunto. Os
original. raios de uma fonte luminosa situada no
infinito tornam-se praticamente paralelos.
IMPRESSÕES DIGITAIS Podemos considerar, em fotografia,
Marcas deixadas pelos dedos do infinita a distância a partir de 150 a 190
fotógrafo ao pegar descuidadamente nos metros. É indicada nas escalas de
filmes ou chapas ainda úmidas. focalização com o símbolo " 8 " deitado.
Também podem ser produzidas por Algumas câmaras fotográficas possuem
abrasão (raspagem) apertando-se um dispositivo que automaticamente põe
demasiadamente entre os dedos a a lente na posição de infinito.
modernos que possuem escala de
INFRA-VERMELHO instantâneos. Exposições de 1/2 de
São infra vermelhos os raios invisíveis segundo e menores podem ser
situados aquém dos raios vermelhos no consideradas instantâneos. O obturador
espectro solar. Quando há suficiente destina-se a regular com exatidão a
intensidade podem ser percebidos pelo quantidade de luz que deve passar pela
organismo humano como calor. Existem objetiva e atingir a emulsão. Há quatro
emulsões sensíveis aos raios infra tipos de obturadores instantâneos, que
vermelhos, que permitem fazer se distinguem pela sua posição: a) diante
fotografias na obscuridade, desde que da objetiva; b) entre as lentes; c) atrás
haja uma fonte de calor, um ferro da objetiva e d) no plano focal sendo
elétrico, por exemplo. Os filmes estes últimos os mais rápidos
sensíveis ao infra vermelho precisam ser (obturadores de cortina). Instantâneos
guardados no refrigerador. de 1/25 de segundo ou mais demorados
exigem o uso de um tripé. Veja também
O infra vermelho presta-se obturador e exposição.
admiravelmente à fotografia de vistas
distantes por eliminar o véu atmosférico. INTERCAMBIÁVEL
Examinando-se uma foto obtida Denomina-se assim a peça que pode ser
mediante o infra vermelho, vê-se que as removida e trocada por outra, como se
folhas, gramado, etc., se apresentam em dá com as objetivas de certas câmaras,
branco, por terem a propriedade de que podem ser substituídas por outras
refletir as radiações infra vermelhas. de diferentes distâncias focais ou
Podemos obter em pleno dia efeitos dotadas de propriedades diferentes.
belíssimos de luar. Com as emulsões
infra vermelhas, é possível fotografar de INTERRUPTOR, BANHO
avião objetos situados a grandes Solução empregada entre revelador e
distâncias, até o limite máximo da visão fixador, para interromper abruptamente a
normal. Daí o seu emprego em ação daquele.
cartografia e geodesia, às quais tem
prestado inestimáveis serviços. Também INVERSÃO
permitem fotografar sem luz aparente. às vezes, mas pouco recomendável,
reversão - A transformação de um
Assim, podemos fotografar metais negativo em positivo, diretamente sem
aquecidos a temperaturas extremamente processo de copiagem. A inversão
elevadas, em obscuridade completa, tornou-se muito comum na fotografia em
mas iluminados por ferro ou radiador cores, com os chamados filmes
elétrico aquecidos, que emitem inversíveis (reversíveis).
radiações infra vermelhas.
INVERSÍVEL, FILME
Em medicina se usa no estudo Veja Inversão.
das doenças subcutâneas e em
antropologia, e para a determinação de IONIO
certos caracteres das raças; igualmente O mesmo que Ion.
tem sido empregada na decifração de
textos antigos, apagados pelo tempo ou ION
pela censura, e para a autenticação de Partícula de carga elétrica encontrada
velhos quadros, onde permite distinguir em soluções. Os ácidos, as bases e os
as cópias ou imitações dos originais. sais fundidos ou dissolvidos em água
são condutores da corrente elétrica, mas
INSTANTANEA, EXPOSIÇÃO não podem deixá-la passar sem se
Exposição muito curta, de fração de decomporem. Por isso chamam-se
segundo, obtida pelos obturadores eletrólitos. A molécula química do
eletrólito divide-se em duas partes, que
se separam respectivamente sobre os
eletrodos. Essas duas partes da
molécula são os Ions. Veja também
anionte.

IONTE - O mesmo que Ion.

IRIDESCÊNCIA
Propriedade de decompor a luz branca,
mostrando as diferentes cores que a
compõem. Certas substâncias como por
exemplo o óleo, quando aplicadas em ISOORTOCROMÁTICO
finas camadas sobre um vidro, produzem Que reproduz do mesmo modo as várias
esse efeito. cores.

IRIS ISOPANCROMÁTICO
Veja Diafragma. Que reproduz com igual perfeição todas
as cores.
IRISAÇÃO
Veja Iridescência. ISOTÉRMICO
Que tem a mesma temperatura.
ISO
Sigla da International Standards ISÓTOPOS
Organisation. Sistema Internacional de Elementos que no mesmo sistema
Normalização da sensibilidade das periódico tem o mesmo número atômico
películas fotográficas e que atualmente e massas atômicas diferentes.
substitui os sistemas ASA e DIN. 100
ASA ou 21 DIN equivalem a 100 ISO. ISOTROPIA
Chama-se isotrópica a substância que
ISOCROMÁTICO possui as mesmas propriedades em
Sinônimo de ortocromático, pouco usado todas as suas direções no espaço,
propriedades essas que se referem à
ISOMERIA propagação da luz, do calor, da
Diversidade de propriedades físicas e eletricidade, da elasticidade, resistência
químicas, muitas vezes observada em à tração, ao quebramento etc.
compostos, primeiramente orgânicos,
que de resto tem igual composição, igual ISOTRÓPICO, MEIO
fórmula e igual peso molecular. O mesmo que meio transparente, cujos
caracteres físicos são iguais em todas as
ISOMORFO direções da sua massa.
Corpo com diferente composição
química e igual forma cristalina que
outro, e que por isso pode cristalizar
associado a ele.
J
JAPONÊS, PAPEL JOULE
Nome comercial de uma espécie de Unidade de energia do Sistema
papel muito macio para a limpeza das Internacional de Unidades ( S ). O Joule
lentes. Outra espécie de papel, emprega-se em fotografia para indicar a
denominada tecido japonês, de textura potência de um disparador de relâmpago
fibrosa, entra no fabrico do papel platino. eletrônico.
Um Joule equivale a “ 1 Watt “ por
JENA segundo ou a 40 “lumens” por segundo.
Vidro de qualidades óticas especiais,
apropriado para a fabricação de objetivas
da mais alta qualidade, originalmente
produzido na cidade alemã de Jena.
K

KELVIN, GRAUS G - Flash convencional de lâmpada


Além da intensidade, a luz tem uma cor, branca, em média 3.800ºK.
cujas graduações podem mudar H - Flash eletrônico, 5.500 a 7.000ºK.
bastante. A luz natural é branca e fria; A I - Flash de lâmpada azul 5.600ºK.
luz artificial, amarela e quente. A
chamada temperatura das cores é KODACHROME
medida em graus Kelvin (segundo o Nome comercial de um processo de
nome de um físico Inglês, Lord Kelvin), fotografia a cores, lançado pela
ou abreviadamente ºK. Um grau Kelvin companhia Kodak. Como os métodos de
baixo designa uma luz de cor amarelo- inverter, revelar e colorir os filmes são
avermelhada, fria. O que nos interessa muito complexos, estas operações eram
principalmente neste ponto é que os efetuadas pelos próprios fabricantes.
filmes de luz natural são adaptados a
5.500ºK, e os filmes de luz artificial a KODACOLOR
3.200ºK. Nome comercial de outro processo de
As temperaturas das cores fotografia em cores, lançado pela
apresentadas pelas diversas espécies de Fotografia em.
luz são aproximadamente as seguintes:
A – Luz natural, com sol junto à linha KODALINA
do horizonte, cerca de 4.000ºK. Nome comercial de um papel de
B - Luz natural, com o sol em posição brometo, de superfície semi opaca,
média, de 5.500 a 6.000ºK. recomendado para os negativos e
C - Luz natural com céu encoberto, positivos de grande contraste.
até 8000ºK.
D - Luz natural sem mistura, com o KODALOID
céu muito azul, até 20.000ºK. Nome comercial de uma espécie de
E - Lâmpada incandescente no celulóide usada para diversos fins
interior de residência, cerca de 2.800ºK. fotográficos.
F - Lâmpada fotográfica tipo Nitrafot,
de 3.200 a 3.500ºK.
L
LABORATÓRIO Em vista disso só podem ser usadas
O local reservado aos trabalhos para
fotográficos, especialmente à revelação. fotografia pois se conservadas acesas
Deve ser impermeável à luz mas bem durante algumas horas, o filamento de
arejado com uma temperatura de 18º a funde.
20ºC, porquanto as emulsões tomam
ordinariamente a temperatura ambiente.
LÂMPADA DE VAPOR DE
A iluminação deve ser inactínica. Assim,
MERCÚRIO
em se tratando das emulsões
Tipo de fonte luminosa utilizada por
ortocromáticas, empregar-se-á uma luz
vezes na fotografia de estúdio, que
vermelha, e uma luz verde muito escura,
produz uma luz azulada. A luz é
para emulsões pancromáticas. Esta
produzida por descarga de uma corrente
mesma luz é adotada quando se fazem
elétrica através de um tubo cheio de
certas operações, tais como o
vapor de mercúrio.
carregamento de chassis, tanques, etc.
Para a revelação das emulsões
pancromáticas dessensibilizadas, usa-se LÂMPADAS
a luz alaranjada. A revelação dos papeis Lâmpadas de iluminação doméstica
de imagem latente exige uma luz podem servir na fotografia de interiores;
alaranjada, se forem de brometo, laranja- entretanto, são necessárias muitas de
verde ou amarelo-escura, se forem de 150 watts para uma iluminação
clorobrometo. Já a luz laranja-clara ou equivalente à fornecida pelas lâmpadas
mesmo escura convém para chapas elétricas especiais fabricadas para a
diapositivas de cor preto e branco. fotografia.
Existem, também, para as casas que A lâmpada super voltada do tipo
recebem grande quantidade de fotos de NITRAPHOT, também denominada
amadores para processos, laboratórios lâmpada de atmosfera gasosa, dá
de processamento contínuo e iluminação muito intensa, com
automático, como os mini laboratórios. abundantes radiações vermelhas,
alaranjadas e amarelas. Todavia, a sua
duração não ultrapassa 50 horas.
LÂMPADA DE RELÂMPAGO
Lâmpada descartável após o uso, com
A lâmpada super voltada photo-
um filamento de metal que se queima
flood, conquanto seja de 60 volts, pode
muito rapidamente, produzindo um
ser utilizada a 110 volts e consumindo só
relâmpago cuja intensidade luminosa é
230 ou 250 watts, fornece luz tão intensa
suficiente para que se possa fotografar.
como uma lâmpada comum de 750 watts
A maior parte das lâmpadas de
com radiações vermelhas, alaranjadas e
relâmpago tem uma cobertura de
amarelas.
plástico azul que dá ao relâmpago uma
temperatura de cor próxima da luz do
dia. LÂMPADAS DE ESTÚDIO
Designação geral para as lâmpadas de
LÂMPADA DE SUPERVOLTAGEM filamento que fornecem uma luz
DE ESTÚDIO constante e contínua, adequada para a
Lâmpada usada para se obter forte fotografia de estúdio ou trabalho
iluminação com finalidades fotográficas. semelhante. São em geral, lâmpadas de
São feitas com filamento que se torna filamento de tungstênio de 125 – 500
super incandescente à voltagem normal. Watts montadas em refletores.
quando se re4vela uma emulsão é
LANTERNA MÁGICA diretamente proporcional à duração da
Sistema ótico para projetar vistas fixadas exposição e à intensidade da luz.
em vidros que são grandemente Todavia, com tempos de exposição
ampliadas pelo projetor. O mesmo que muito curtos ou muito longos e com
Diascópio. intensidades luminosas muito elevadas,
deixa de se verificar esta lei, obtendo-se
LÁPIS DERMATOGRÁFICO resultados imprevisíveis.
Lápis que risca sobre a pele. É usado
quer nas maquiagem dos modelos, quer LEI DO INVERSO DOS
nas instruções dos cortes que devem ser QUADRADOS
feitos na ampliação dos negativos. Lei segundo a qual para um ponto
emissor de luz a intensidade de
LATITUDE iluminação diminui com o quadrado da
O mesmo que tolerância. Qualidade da distância ao emissor, isto é, quando a
emulsão fotográfica em tolerar certos distância duplica, a iluminação reduz-se
desvios da exposição correta; sub e a um quarto.
superexposição dentro da latitude não
prejudicam o resultado. A latitude é LENTE
maior no preto e branco do que no Disco de vidro e de forma diferente
material colorido. usado na câmara ou nos demais
aparelhos óticos de fotografia. As lentes
LATITUDE DE EXPOSIÇÃO podem ser:
Os filmes t5em certa margem de latitude a) Biconvexas, limitadas por duas
(tolerância), dentro da qual a exposição superfícies convexas;
incorreta não produz desvios cromáticos b) Plano-convexas, com uma face
ou de iluminação capazes de prejudicar plana e outra convexa;
a foto. Nos filmes em preto e branco e c) De menisco convergente, com uma
nos filmes de negativo em cores esta das faces convexa e a outra
margem é maior que nos filmes côncava. A espessura do centro é
reversíveis em cores (para diapositivos), sempre maios que a dos bordos;
nos quais a abertura do diafragma é d) Bicôncava, com espessura maior
calculada com uma latitude de “ mais ou nos bordos que no centro, estando
menos 1 ‘. pois limitada por duas superfícies
côncavas;
LAVAGEM e) Plano-côncava, com uma das faces
Fase muito importante em processos plana e a outra côncava, e
fotoquÍmicos significando de um modo espessura também maior nos
geral o tratamento intenso com água bordos do que no centro;
para eliminar do negativo ou positivo f) De menisco divergente, que,
todos os traços de um banho anterior. embora tenha igualmente os bordos
Da lavagem bem feita depende a boa mais espessos que o centro, é
qualidade de uma fotografia final. A delimitado, em parte, por uma
lavagem tem importância especial na superfície convexa e em parte por
fotografia em preto e branco. Para umas superfície côncava.
eliminar o fixador, e na fotografia em
cores. As três primeiras espécies de lentes
LED (biconvexas, plano-convexas e de
Abreviação de diodo luminoso. menisco convergente), concentram num
mesmo ponto os raios luminosos que as
LEI DA RECIPROCIDADE atravessam, e por isso são denominadas
Princípio segundo o qual se estabelece lentes convergentes; e as três últimas
que a densidade da imagem formada (bicôncavas , plano côncavas e de
menisco divergente), são denominadas LENTE DE FRESNEL
divergentes , porque os raios luminosos Lente cuja superfície consiste numa série
que as atravessam, em vez de se de “degraus” circulares concêntricos,
encontrarem num mesmo ponto, dele se cada um dos quais com forma
afastam progressivamente. semelhante, como partes de uma
superfície de uma lente convexa. As
LENTE lentes de fresnel são utilizadas
Sinônimo de objetiva, porém na frequentemente nos vidros de focagem
realidade as objetivas são constituídas dos visores das câmaras fotográficas
de várias lentes conjugadas, podendo reflex e nos projetores de iluminação
ser de vidro, cristal ou de plástico, pontual.
capazes de produzir uma imagem
fotográfica. Qualquer objetiva que deva LENTE DIVERGENTE
satisfazer exigências mais rigorosas de Qualquer lente que seja mais grossa nos
desempenho consiste em combinações bordos do que no centro. Estas lentes
matematicamente calculadas de lentes obrigam os raios de luz a divergir,
convergentes e divergentes. Veja formando uma imagem no mesmo lado
Aberração. da objetiva e do objeto (imagem virtual).
As lentes divergentes são também
LENTES ADAPTÁVEIS designadas por lentes negativas.
Para fotografia a pequena distância.
LENTES REDUTORAS
LENTE AUXILIAR Lentes adaptadas sobre a objetiva, que
Qualquer lente que se coloca sobre a reduzem a distância focal efetiva da
objetiva para produzir efeito especial ou mesma, permitindo as fotografias a
permitir fotografar de mais perto ou de pequena distância.
mais longe. Por este processo a objetiva
normal se transforma em tele objetiva, LENTE SUAVIZADORA
em grande angular e em objetiva de Veja Difusor.
aproximação.
LENTE SUPLEMENTAR
LENTE DE APROXIMAÇÃO Veja lente auxiliar.
Lente especial, usada para diminuir a
distância focal da objetiva, tornando LENTE DE TRUQUE
possível aproximar-se mais do assunto. Lente anteposta de diversos tipos,
semelhante a um filtro, com a qual se
LENTE CONDENSADORA fazem truques fotográficos
Lente convergente utilizada para
reforçar a intensidade de luz, como por LINHA DE MACKIE
exemplo, nos projetores de slides. Linha que aparece à volta das zonas
iluminadas numa emulsão de halogetos
LENTE CONVERGENTE de prata. É produzida pela difusão
Lente mais grossa no centro do que nos lateral do revelador esgotado que
bordos. A designação deriva da origina os “efeitos do bordo”.
capacidade da lente para obrigar os raios
de luz paralelos em convergir num foco, LINHAS CAIDAS
produzindo uma imagem. Também Veja Deformação e Linhas Fugidias.
designada por lente positiva.
LINHAS DE FRAUENHOFER
LENTE DE IMERSÃO Veja Espectral, Análise.
Lente especial para funcionar imersa em
óleo, usada em alguns microscópios. LIQUEFAÇÃO
Passagem de um sólido ou de um gás
para o estado líquido.
LUPA
LOW KEY Pequena lente com a qual se pode por
Veja High Key e Tonalidade. exemplo, ampliar uma parte da imagem
LUMEN visível no vidro despolido, a fim de
Unidade de iluminação total. Esta se verificar melhor a absoluta precisão de
obtém multiplicando a iluminação fotografia.
específica pela área da superfície sobre
a qual a luz incide. Veta também
LUPA DE MEDIÇÃO
Iluminação.
Outra designação para a tela de
focalização da câmara mono reflex de
LUMINESCÊNCIA
formato pequeno, que realmente é
Radiação luminosa produzida por meio
formada pela superfície básica de uma
de uma energia que não é térmica.
lupa e produz uma ligeira ampliação da
imagem projetada sobre ela ( em torno
LUMINESCENTE
de 1 a 2 vezes).
Que emite raios luminosos que não são
resultantes de incandescência.
LUX
LUMINOSIDADE Unidade de iluminação específica,
O valor dado pela maior abertura da definida como iluminação produzida por
objetiva. É convencionalmente uma vela decimal colocada a um metro
representada por um número fracionário, de distância de uma tela. Cerca de 20 a
tal como 1:3,5, ou antepondo-se a letra 30 lux são necessários para haver
"F". Obtemo-lo dividindo o diâmetro útil iluminação suficiente. A experiência
da lente frontal pela distância focal da mostra que a vista pode suportar, sem
objetiva. Assim, com uma objetiva de fadiga, uma iluminação de 200 lux.
distância focal de 50 mm e diafragma de Convém ressaltar que a luz do sol é de
175 mm, a luminosidade será de: 25.000 e que a luz natural difusa é de
19.000 lux.
5 1
-------- = ----, donde F: 3,5.
17,5 3,5 LUZ
Quanto menor o número após o " F ", É a luz, natural ou artificial, quando não
tanto maior a luminosidade e tanto se espalha naturalmente (veja Luz
melhor a qualidade da objetiva. Veja Difusa), mas, por um meio especial,
Abertura Relativa. mecânico ou ótico, se propaga numa só
direção, atingindo o objeto a ser
LUMINOSO fotografado.
Um corpo é luminoso quando emite uma
luz, distinguindo-se de um corpo
LUZ
iluminado, o qual apenas reflete a luz
Conjunto de radiações perceptíveis pela
proveniente de uma fonte luminosa,
nossa vista e que se propagam em
como, por exemplo, do sol. Os corpos
ondas com a velocidade de 300.000
incandescentes, fosforescentes ou
quilômetros por segundo. Essas ondas,
fluorescentes e radioativos são
compreendidas entre 400 e 700
igualmente luminosos. A tinta
milionésimos de milímetros, produzem
denominada luminosa é antes
em nossa retina impressões diferentes,
fosforescente, e brilha bastante tempo
às quais chamamos cores. Assim
depois de iluminada por forte fonte
temos:
luminosa. A fotografia luminosa é obtida
transferindo-se um positivo de carbono
para uma superfície previamente coberta a) Ondas de 400 a 450 = violeta;
de uma camada de tinta luminosa. b) Ondas de 450 a 510 = azul;
c) Ondas de 510 a 570 = verde;
d) Ondas de 570 a 580 = amarelo; É a luz, natural ou artificial, que se
e) Ondas de 580 a 620 = alaranjado; espalha de modo uniforme, por toda a
f) Ondas de 620 a 700 = vermelho. parte, mas não somente em uma única
(Todos os números significam direção. (Veja Luz dirigida). As sombras
milimicrons = milionésimos de produzidas pela luz difusa são pouco
milímetros). acentuadas (suaves).

Perto do violeta, mas fora do espectro LUZ DIRIGIDA


visível, na zona que os físicos É a luz, natural ou artificial, quando não
denominam ultravioleta, encontram-se as se espalha naturalmente (veja luz
radiações impropriamente denominadas Difusa), mas, por um meio especial,
luz preta. Foi o físico Wood quem. Em mecânico ou ótico, se propaga numa só
1913 inventou o filtro com base em óxido direção, atingindo o objeto a ser
de níquel, capaz de absorver a quase fotografado.
totalidade das radiações do espectro
visível, e de deixar passar uma fração LUZ INCIDENTE
das radiações ultravioletas. Essas Luz que incide sobre um objeto. Quando
radiações formam a luz de Wood, a qual, se fotografa qualquer
em contato com certas substâncias, objeto é preferível fazer
produz uma radiação visível de aspecto leitura da luz incidente
flamejante. Quando a emissão luminosa com o fotômetro, em vez
de um corpo causada pela luz de Wood da leitura refletida.
cessa, há fluorescência, e quando
subsiste após a extinção da mesma luz, LUZ POLARIZADA
há fosforescência Veja também infra- Luz cujas vibrações eletromagnéticas
vertransmissão de Luz. oscilam segundo um só
plano. Em condições
LUZ ACTÍNICA normais, a luz não está
A luz que impressiona determinadas polarizada, e as suas
emulsões fotográficas. A iluminação do vibrações
laboratório em que se revelam eletromagnéticas oscilam
determinadas emulsões deve ser não em planos diferentes. A
actínica para a emulsão tratada. (Luz luz refletida pelas
vermelha para emulsões ortocromáticas superfícies brilhantes não
e luz verde para determinada emulsão metálicas, que impede ver
pancromática). Certas emulsões os pormenores e as
sensíveis a toda espécie de luz, quer cores, é frequentemente
dizer, para as quais toda luz é actínica, polarizada e pode ser
devem ser tratadas em total escuridão). controlada ou eliminada
Veja também Actinismo. mediante um filtro
polarizador.

LUZ ARTIFICIAL LUZ DE RELÂMPAGO INDIRETA


Toda e qualquer luz com exceção da luz Luz difusa que se obtém dirigindo o
solar que se chama também luz natural. relâmpago para as paredes ou o teto,
A luz do luar também é luz do sol com o fim de evitar as sombras duras,
refletida pela superfície da lua. A luz que se produzem quando a luzes se
artificial é geralmente menos actínica do dirige diretamente para o objeto.
que a luz solar e , de acordo com a sua
orígem, pode necessitar de filtragem. LUZ DE SEGURANÇA
Lâmpada de laboratório fotográfico cuja
LUZ DIFUSA luz (vermelha ou alaranjada) não produz
véu em alguns materiais fotográficos.
Nem todos os materiais sensíveis são as radiações " ultravioleta e
fotográficos podem ser manipulados à infravermelha ", que ficam aquém e além
luz de segurança mais vulgar; alguns dos comprimentos de onda das
exigem luz de segurança especialmente radiações que os nossos olhos
estudada para eles. percebem como cores.

LUZES ALTAS
As partes mais brilhantes iluminadas do LUX
assunto. (Abreviatura lx) É a unidade de medida
de intensidade de iluminação.
LUZ INVISÍVEL Corresponde à intensidade com que é
Veja luz Visível. iluminada uma superfície sobre a qual
LUZ NATURAL incide verticalmente um fluxo luminoso
A luz solar. Veja também Luz Artificial. de ( 1 lx = 1 lm/m2 ). A palavra “Lux” é
usada ocasionalmente na fotometria feita
LUZ VISÍVEL com o respectivo aparelho. O luxômetro
De um ponto de vista estritamente é um fotômetro elétrico que possui uma
científico, esta expressão estaria errada, escala em lux.
pois não pode, a rigor, haver luz
invisível. As chamadas luzes invisíveis L. V. ( LIGHT VALUE )
Valor luz.M
M
C = Multicoating negativo ou numa prova, resultante de
Cobertura de várias camadas em deficiências no tratamento laboratorial
objetivas e filtros, visando a eliminação (especialmente no banho revelador).
de reflexos
MANUAL
MACROFOTOGRAFIA Modo de regulação da câmara
Fotografia de objetos pequenos, em fotográfica que permite ao fotógrafo
tamanho maior que o natural. Técnica desligar a regulação automática da
de obtenção de fotografia em que o exposição.
assunto é reproduzido em escala
superior à natural (1 x 1). É utilizado MAKE-UP
com frequência para efeitos técnicos e Palavra inglesa significando a técnica do
científicos e exige que se disponha de emprego de cosméticos (rouge, baton,
apetrechos especiais, tais como, objetiva pó de arroz, etc, para melhorar os
macro, anéis de extensão, foles, filtros resultados na fotografia retratística,
de aproximação, iluminador anelar etc., especialmente em cores.
bastante facilitada quando praticada em
35 mm. MÁQUINA DE CAMPO
Máquina fotográfica (de chapas)
MAGASIN OU MAGAZINE suficientemente leve e portátil para
Nome francês dos diversos tipos de trabalhar em exteriores.
carregadores de chapas ou película.
Sinônimo de chassi. MÁQUINA DE CHAPAS
Máquina fotográfica de dimensões
MAGENTA consideráveis destinada a trabalhar num
Vermelho magenta. Outro nome da tripé e a utilizar como material sensível
fucsina. chapas de vidro ou películas rígidas. As
máquinas de chapas tem possibilidade
MAGNIFICAÇÃO de fazer básculas e descentramentos.
Relação de tamanhos do negativo e da As dimensões das imagens com elas
ampliação dele obtida (ver ampliação). obtidas permitem a realização de
Em macrofotografia, fala-se também da ampliações de grande poder de
magnificação do assunto: a relação resolução e pequena granulosidade.
entre as suas dimensões e as da Estas máquinas existem em dois tipos:
imagem dele obtida. as do modelo mais antigo, de prancheta,
e as mais modernas, de mono-calha.
MAGNUM Certos fabricantes consideram estas
Agência fotográfica constituída em 1947, últimas numa categoria à parte.
em Paris, por Robert Capa, Henri
Cartier-Bresson, Goerge Rodger e David MÁQUINA DE MEIO FORMATO
Seymour (chim). Funcionava em Máquina de 35 mm mas que dá
moldes cooperativos e era propriedade negativos ou diapositivos de metade do
dos fotógrafos que a compunham. Entre tamanho corrente, isto é, de 18 x 424
eles se contam alguns dos fotógrafos mm.
mais importantes do pós-guerra.
MÁQUINA DE PRANCHETA
MANCHA Ver máquina de chapas.
Mancha de revelação: zona de maior ou
menor extensão e de forma irregular, no MÁQUINA DE REPORTAGEM
Designação geral das máquinas Máquina fotográfica cuja objetiva está
fotográficas que se prestam bem ao montada num suporte que pode rodar
trabalho de reportagem. Nos anos 30, sobre um eixo vertical a fim de cobrir um
tiveram grande voga nesta área certos ângulo de visão muito amplo. Esse tipo
aparelhos semelhantes às máquinas de de máquina fotográfica serve para a
prancheta, mas de menores dimensões e obtenção de fotografias panorâmicas
com menos movimentos de porta- (geralmente de paisagens) ou por vezes,
objetiva e porta-negativos, que utilizavam de grandes grupos de pessoas. As
chapas ou película rígida de 6 x 9 cm, objetivas grande angulares que hoje
ou 9 x 12, ou ainda 4 x 5. Mais tarde, existem (especialmente as de olho de
foram substituídas pelas "reflex" 6 x 6 de peixe) tendem a substituir as máquinas
duas objetivas. Atualmente, a máquina panorâmicas, mas estas não deixaram
de reportagem por excelência é a ainda de prestar bom serviço.
"reflex" de 35 mm de uma objetiva.
MÁQUINA REFLEX
MÁQUINA DE REVELAÇÃO Câmara fotográfica munida de um visor
Máquina de dimensões industriais que que apresenta ao fotógrafo uma imagem
realiza todo o tratamento laboratorial de real, formada num vidro despolido e de
grandes quantidades de película ou de dimensões iguais às do negativo. Esse
papel de um modo quase automático que tipo de câmara fotográfica divide-se em
exige pouca intervenção do pessoal. duas grandes categorias: as câmaras
reflex de uma objetiva e as câmaras
MÁQUINA DE ROLO reflex de duas objetivas.
Designação das máquinas fotográficas
destinadas a trabalhar exclusivamente 1 ) Câmara reflex de uma objetiva:
com película em rolo. a imagem que se forma no visor provém
da mesma objetiva que impressiona a
película e tem, portanto, as mesmas
MÁQUINA DE TELÊMETRO
características da imagem final. Este
Máquina fotográfica, em especial de 35
tipo de câmara fotográfica está
mm munida de um visor telemétrico para
completamente livre de erros de paralaxe
facilitar a focagem. Certos fotógrafos
e permite apreciar a profundidade de
preferem essas máquinas às reflex de
campo , o efeito dos filtros, etc. O feixe
uma objetiva.
luminoso que emerge da objetiva é
desviado para o despolido por um
MÁQUINA DE 35 MM espelho escamoteável. Quando se
Máquina fotográfica que usa película aciona o disparo do obturador, o espelho
cinematográfica de 35 mm e dá é escamoteado (tapando o despolido) e
negativos ou diapositivos de 24 x 36 mm. o feixe luminoso pode alcançar a
Na atualidade, esse tipo de aparelho é o película. Os modelos primitivos só
mais apreciado. repunham o espelho por ação do
fotógrafo, depois de feita a exposição;
MÁQUINA ESTEREOSCÓPICA mas hoje todas estas câmaras repõem o
Máquina especial para estereografia, espelho assim que se fecha o obturador,
munida portanto de um par de objetivas de modo que a imagem só não é visível
iguais, colocadas lado a lado. As no visor durante a breve fração de
máquinas estereoscópicas antigas segundo do instantâneo usado. As
utilizavam chapas, mas as modernas câmaras desse tipo atualmente
trabalham com película em rolo. existentes dão imagens que vão do
formato 13 x 17 mm até ao formato 6 x
MÁQUINA FOTOGRÁFICA 9 cm. Os formatos mais correntes são,
Veja Câmara. porém, o 6 x 6 cm e o 24 x 36 mm (este
em película de 35 mm).
MÁQUINA PANORÂMICA
(do alemão "MATT" = fosco) - Diz-se da
2 ) Câmara reflex de duas superfície do papel sensível que não tem
objetivas: a imagem do visor é formada brilho. Se tem pouco brilho, chama-se
por uma objetiva diferente daquela que semi mate.
serve para impressionar a película e que, MATERIAL SENSÍVEL
em todos os modelos, fica por cima dela. Nome genérico, abrangendo chapas,
Estas câmaras apresentam sempre rolfilmes, Film-packs, filmes cortados e
alguma paralaxe, apesar de dispositivos papeis.
de correção que algumas delas trazem;
e não permitem apreciar a profundidade MEDIDASUSADASEM FOTOGRAFIA
de campo nem o efeito do filtro colocado Veja Pesos e Medidas.
na objetiva principal. O aparelho é fixo e
a imagem, portanto, nunca desaparece
MEDIDOR DE EXPOSIÇÃO
do visor.. Em geral, estas câmaras
Veja Fotômetro.
trabalham no formato 6 x 6 cm, mas
certos modelos permitem a adaptação de
MEIO CORPO
carregadores dorsais para formatos
Retrato em que só aparece a parte do
menores. Excetuando um único modelo,
corpo da cintura para cima. Em
não permitem mudar de objetiva. ( Ver
oposição a corpo inteiro.
TLR).

MARGINADOR MEIOS TONS


Dispositivo usado para delimitar as Tonalidades intermediárias entre
margens de um positivo, geralmente sombras e luzes, que na fotografia em
parte de um ampliador. branco e preto aparecem em cinzento
mais claro ou mais escuro.
MARCAS DE ABRASÃO
Sinais produzidos na emulsão da MENISCO
película ou do papel, por efeito de Lente com uma superfície côncava e
raspagem ou atrito durante o seu outra convexa. É convergente, quanto
manejo. Podem ser causadas por mais espessa no meio do que nos
partículas de poeira que tenham entrado bordos, e divergente, no caso contrário.
para a "cassete", pela secagem com Este tipo de lente é comum nos tipos Box
uma lâmina de pressão em mau estado e popular de foco fixo.
ou por excesso de aperto durante o
enrolamento. No caso do papel METROFOTOGRAFIA
fotográfico, as marcas de abrasão Ver fotogrametria.
devem-se quase sempre a más
condições de armazenagem ou a um MICROFOTOGRAFIA
manejo demasiado rude. Fotografia feita através de microscópio,
também chamada fotografia
microscópica.
MÁSCARA
Pedaço de papel opaco ou metal, com MICRON
abertura recortada, usado para formar Unidade de comprimento de ondas:
margens de formas diferentes, nas 1/1000 mm. Veja também Radiações.
cópias ou ampliações.
MICROPRISMAS
MASCARAR Componentes de um tipo especial de
Cobrir com uma máscara. vidro de focagem e que consistem numa
grela de pequeníssimos prismas, por
MATE vezes incorporados nos vidros das
câmaras fotográficas reflexas com
focagem pela própria objetiva. Os
microprismas dão uma imagem MONÓCULO
fragmentada quando a focagem não é Vidro de óculo (lente isolada) que pode
correta. ser colocado à frente da objetiva, para
MILIMICRON suavizar o desenho.
A milésima parte de um mícron, ou seja,
a milionésima parte de um milímetro. MONOPACK
Veja Mícron. Veja Cores, Fotografia em.

MILISEGUNDO MONO-REFRINGENTE
A milésima parte de um segundo. Diz-se de um corpo que desvia os raios
luminosos numa só direção.
MINIATURA, FORMATO
Denominação do formato 24 x 36 mm. MONTAGAGEM
Veja também Sub-miniatura, Formato. Consiste em montar a fotografia em
cartolina ou outro suporte, para torná-la
MIRED
mais vistosa e mais durável. Veja
Acrônimo de Micro-Reciprocal Degree =
também Fotomontagem e Calibragem.
Unidade de uma escala de temperatura
de cor utilizada para calibrar os filtros de
correção de cor em valores Kelvin. MONTAGEM DE BAIONETA
Veja Baioneta, Montagem de.
MOARÊ - ( Moiré )
Termo francês usado nas artes gráficas MONTAGEM DE ROSCA
para designar o desenho uniforme que Veja Rosca, Montagem de.
as vezes ressalta quando se tira o clichê
não de uma fotografia original mas de MONTAGEM SECA
uma reprodução já feita mediante um Método de montagem de provas
clichê. As retículas do original e do fotográficas por meio de uma película ou
segundo clichê somam-se formando o tela adesiva sensível ao calor.
Moarê, que frequentemente torna
imprestável a ilustração. MORDENTE
Substância que tem ação corrosiva.
MODÊLO
(Homem ou Mulher) - Pessoa que se MORTO, PONTO
deixa fotografar como assunto, para O ponto morto é o instante em que um
fotos artísticas ou de propaganda, em movimento do tipo vaivém para voltar a
geral sob remuneração. sua direção oposta. Nesse momento o
assunto, completamente imóvel, pode
MOLÉCULA ser fotografado com exposição mais
A menor porção de uma substância longa.
capaz de existência independente e
conservando suas próprias químicas. MOTIVO
Sinônimo de assunto fotográfico. Veja
MONOCROMÁTICO Assunto.
Veja Monocromo.
MOVIMENTOS DA CÂMARA
MONOCROMO FOTOGRÁFICA
De uma só cor, ou que tem diferentes Ajuste das posições relativas da objetiva
tonalidades de uma só cor. O mesmo as e da película, com o que é possível
vezes se diz de uma lâmpada, que controlar a geometria da imagem. Uma
produz luz de uma cor simples. característica das câmaras fotográficas
de estúdio é a flexibilidade dos
movimentos. Alguns aparelhos de
menor formato permitem movimentos (em forma de sanduíche) para produzir
limitados. Existem objetivas que dão as uma imagem composta.
mesmas possibilidades para aparelhos
de 35 mm, denominadas objetivas MÚLTIPLA, FOTOGRAFIA
descentráveis. Consiste em tirar vários retratos num
único negativo por meio de uma
MULTICOATING disposição de espelhos em redor do
Ver Mc. modelo. O mesmo resultado se obtém
mascarando a maior parte do negativo,
MULTIMAGEM de modo que se possam tirar pequenos
Projeção ou impressão de dois ou mais retratos com exposição separada.
negativos ou diapositivos juntamente
1

NAMQUIM NEUTRA, COR


Tinta negra indelével usada para Em linguagem fotográfica significa
desenho e para retoque. cinzento.

NEUTRO, FILTRO
NANÔMETRO
Filtro que sem poder de absorção ou de
Abreviatura, nn . Unidade de medida
seletividade quanto a determinadas
para o comprimento das ondas de luz.
cores, retém uniformemente todas as
1 nn = 10-9m. Esta unidade por vezes é
cores e é usado para harmonizar
utilizada em catálogos de filmes e artigos
condições de luz muito forte, com um
óticos.
obturador não muito rápido, e uma
objetiva muito luminosa, permitindo
NEGATIVO tempos de exposição mais longos.
Nome que se dá à imagem fotográfica
obtida com a câmara pelos processos NITIDEZ
correntes, na qual as tonalidades O alto grau de perfeita visibilidade de
aparecem invertidas: as luzes fortes são pequenos pormenores da imagem
representadas por densidades elevadas, fotográfica, negativa ou positiva. A
as luzes fracas representadas por nitidez depende, entre outras coisas, da
densidades pequenas e as tonalidades qualidade da objetiva e da perfeita
intermédias por densidades que variam focalização.
inversamente em relação aos valores da
luminância do assunto. Nos negativos a NITIDEZ, LIMITE DE
cores, além da inversão de densidades, O limite de nitidez varia conforme a
surge também a inversão cromática, distância do ponto onde está o
onde cada cor é representada pela sua observador. Uma vista normal não pode
complementar. O nome negativo aplica- separar dois pontos que distem 1/10 de
se igualmente às emulsões destinadas à milímetro um do outro, quando está
obtenção de imagens negativas. afastada dele cerca de 200 mm.

NÍVEL
NEGATIVO DE SELEÇÃO OU DE Comumente chamado de nível de bolha
SEPARAÇÃO de ar ou nível de água: instrumento
Negativo que registra uma das três cores destinado à determinação da posição
primárias de um objeto ou, mais perfeitamente horizontal da câmara
frequentemente, uma transparência com fotográfica, especialmente importante na
imagem de prata. Em reprodução fotografia arquitetônica.
fotomecânica produz-se um conjunto de
três negativos de seleção, registrando os NU
componentes vermelho, verde e azul Fotografia de ente humano inteira ou
juntamente com o negativo que registra quase inteiramente despido. Há uma
os tons de toda a cena. Os negativos de distinção sutil entre um nu em que há,
seleção são utilizados para produzir realmente, expressão artística e uma foto
quatro matrizes das cores ciano, que mostra, simplesmente, um ente
magenta, amarelo e preto. humano despido.

NERNST, LÃMPADA NÚMERO “ F: “


Lâmpada de filamento que produz uma Número que resulta da divisão da
iluminação uniforme. distância focal de uma objetiva pelo
diâmetro da abertura. A sequência dos
números “F: ”, geralmente gravada no foto, motivo porque terá de ser reduzida
anel ou comando do diafragma, para uma quantidade utilizável, o que
emprega-se para calibrar a abertura a pode ser feito pelo diafragma da objetiva
intervalos regulares (designados por utilizada na respectiva câmara. Por isso,
pontos do diafragma), entre as posições qualquer dispositivo de flash possui o
maior e menor. Os números “F: ” chamado número guia, por meio do qual
seguem em geral uma sequência tal que se pode calcular prontamente a abertura
o intervalo entre um número e o próximo adequada do diafragma. O número
representa duplicar ou dividir por dois a correspondente a essa abertura é o
iluminação da imagem. Como os quociente da divisão do número guia
números “ F: “ representam frações, os pela distância entre o flash ( não a
números crescem progressivamente à câmara) e o motivo. Exemplo: Número
medida que se reduz a abertura. guia 18, distância entre o flash e o
motivo 4 metros. Resultado: 18 :- 4 =
NÚMERO GUIA 4,5, que é a abertura do diafragma.
O lampejo emitido por uma lâmpada, um Juntamente com o número guia do flash,
cabo ou um aparelho de flash sempre o fabricante costuma indicar a
irradia uma quantidade considerável de sensibilidade em DIN ou ASA do filme,
luz de luz, que nem sempre pode ser para a qual o mesmo tem validade.
totalmente aproveitada para qualquer
O

OBJETIVA
Também chamada de olho da câmara, é OBJETIVA AZULADA
formada por um sistema ótico Objetiva quimicamente tratada que
concentrado, convergente, que se utiliza recebe uma leve camada de substância
em fotografia para formar a imagem e azulada, pela qual, diminui o reflexo da
registrar na emulsão. A sua qualidade luz na superfície brilhante das lentes,
ótica é fundamental para a qualidade tornando mais luminosa a objetiva,
dessa imagem. reduzindo-se pela azulação as perdas de
luz causadas pelos reflexos.
OBJETIVA ACROMÁTICA
Dá-se o nome de acromáticas às OBJETIVA BICONCAVA
objetivas corrigidas pelo projetista Objetiva simples, ou lente pertencente a
fabricante de modo a fazer coincidir as uma objetiva composta, cujas superfícies
imagens produzidas pelas duas se curvam em direção ao centro ótico.
radiações de maior actinísmo - na Esse tipo de lente faz divergir os raios
fotografia a preto e branco, as azuis e as luminosos.
amarelas. Desse modo se reduz a
aberração cromática OBJETIVA BICONVEXA
Lente simples, cujas superfícies se
OBJETIVA ANAMÓRFICA curvam para fora, afastando-se do centro
Tipo especial de objetiva que comprime ótico. Essas lentes fazem convergir os
a imagem numa só dimensão com o raios luminosos e formar uma imagem
auxílio de elementos cilíndricos ou real.
prismáticos. A imagem pode recompor-
se usando uma objetiva semelhante para OBJETIVA CATADIÓPTICA
reproduzir ou projetar. Ver objetiva de espelhos.

OBJETIVA ANASTIGMÁTICA OBJETIVA COMPOSTA


É formada por uma lente frontal Designação de todas as objetivas
convergente, seguida de uma lente fotográficas constituídas por mais de um
divergente isolada e finalmente, em elemento.
último plano, uma lente composta
formada pela colagem de uma lente OBJETICA CÔNCAVA
convergente e de uma lente divergente. Ver objetiva bicôncava
As mais conhecidas são a Xenar e
Tessar, que vão desde três elementos OBJETIVA CONVERGENTE
até oito ou nove e até mais. Ver objetiva convexa

OBJETIVA CONVERTÍVEL
OBJETIVA APLANÉTICA
Objetiva composta que consiste em duas
Trata-se de uma objetiva dupla, formada
objetivas reunidas que podem ser
por duas lentes acromáticas
utilizadas em separado ou em conjunto.
As duas seções tem em geral distâncias
focais diferentes, permitindo três
OBJETIVA AUTOMÁTICA
combinações também diferentes.
Objetiva que se mantém completamente
aberta até se disparar o obturador.
Permite uma focagem perfeita, sem
afetar a leitura do fotômetro.
OBJETIVA CONVEXA objetivas de longa focal tem um ângulo
Objetiva simples que faz convergir os de campo estreito, pelo que,
raios luminosos do motivo e formar a consequentemente, fazem parecer que
imagem. os objetos distantes estão próximos. Ver
também teleobjetiva.
OBJETIVA DE ESPELHOS OBJETIVA DE PROCESSAMENTO
Tipo de teleobjetiva que forma a imagem Sistema ótico expressamente concebido
por meio de espelhos, combinados ou para obter uma exposição de excelente
não com lentes e distinguindo-se , qualidade.
portanto, duas grandes categorias:
objetivas catóptricas e objetivas OBJETIVA DE REPRODUÇÃO
catadióptricas. São, em geral, de grande Objetiva muito corrigida especialmente
distância focal (500 mm ou mais) e concebida para trabalhos de reprodução
costumam ser utilizadas em máquinas de
35 mm. OBJETIVA DE RETRATO
Objetiva de distância focal relativamente
grande, que se considera adequada ao
OBJETIVA DE FOCAGEM SUAVE retrato. Para as câmaras de 35 mm,
Objetiva não corrigida para as considera-se, geralmente, que as
aberrações esféricas e utilizada para melhores objetivas de retrato são as de
produzir efeito de focagem suave. 85 ou 105 mm de distância focal.

OBJETIVA DE FOCAL VARIÁVEL ÓBJETIVA DESCENTRÁVEL


Objetiva em que a focagem se mantém Objetiva (geralmente grande angular)
inalterável apesar de se variar a adaptável a certas câmaras de 35 mm e
distância focal. A variação é efetuada que pode ser ligeiramente descentrada
por alteração das posições relativas de quer no sentido vertical quer no
alguns dos elementos dentro das horizontal. Estas objetivas não permitem
objetivas. a mesma liberdade de correção da
perspectiva que é proporcionada por
uma câmara de chapas; mas são o
OBJETIVA DE FOCO COMPRIDO
único meio de realizar essa correção, ao
Descreve uma objetiva cuja distância
menos em certa medida, quando se
focal é muito maior do que a diagonal do
trabalha em 35 mm, especialmente em
formato da película com a qual é usada.
fotografia de arquitetura.

OBJETIVA DE FOCO FIXO OBJETIVA DIVERGENTE


Objetiva permanentemente focada num Objetiva que faz com que os raios
ponto fixo, em geral, à distância luminosos provenientes do motivo se
hiperfocal. As câmaras fotográficas mais afastem do eixo ótico, como é o caso de
baratas utilizam este sistema, dando uma objetiva côncava ou negativa.
imagens focadas a partir de dois metro
aproximadamente até o infinito. OBJETIVAS EMBAÇADAS
Quando se passa de um ambiente frio
para um mais quente, com tempo úmido
OBJETIVA DE FOCO INVARIÁVEL
ou chuvoso, a objetiva fotográfica pode
São empregadas nas câmaras mais
facilmente ficar embaçada, o que impede
simples, as ditas populares, não sendo
por algum tempo a obtenção de fotos
reguláveis para várias distâncias.
bem feitas. Nesses casos não é
recomendável limpar a objetiva. Será
OBJETIVA DE LONGA FOCAL preferível esperar alguns minutos, até
Objetiva cuja distância focal é maior do que a umidade se evapore
que a objetiva normal para determinado
formato da imagem fotográfica. As
OBJETIVA OLHO DE PEIXE
OBJETIVA FISCHEYE Nome dado a certas objetivas de grande
Objetiva tipo olho de peixe ângulo de campo (em algumas esse
ângulo é superior a 180º). Estas
OBJETIVA GRANDE ANGULAR objetivas dão imagens de forma circular,
Objetiva cujo ângulo de campo é menores que o formato e caracterizadas
superior ao da objetiva normal. A sua por uma grande distorção em barrilete
distância focal é, pois, inferior à diagonal
do formato. Para as câmaras de 35 mm, OBJETIVA PADRÃO
as grande angulare3s mais utilizadas são Objetiva normal.
as de 35, 28,24 e 21 mm de distância
focal. A sua profundidade de campo é OBJETIVA PANORÂMICA
consideravelmente superior à das Objetiva grande angular de visão muito
objetivas normais, mas o seu uso tem de ampla, que pode ser girada no interior da
ser cauteloso a fim de evitar câmara. Durante a exposição esta
deformações de perspectiva. objetiva gira em torno de seu eixo
vertical, abrangendo um ângulo extenso
OBJETIVA INTERMUDAVEL ou de 180º na horizontal, representando o
INTERCAMBIÁVBEL motivo numa perspectiva cilíndrica. Um
Objetiva que se pode substituir na tipo mais sofisticado desta objetiva
câmara por outra. Esta substituição é permite a obtenção de um ângulo de
facilitada pelas montagens de baioneta. 360º.
As câmaras atuais podem trabalhar com
jogos muito variados de objetivas de OBJETIVA PETZVAL
distâncias ficais diferentes. Objetiva para retratos formada por quatro
lentes, com duas lentes acromáticas que
OBJETIVA MACRO ficam a grande distância. Esta objetiva
Em sentido estrito, objetiva capaz de foi calculada pela primeira vez em 1840
fotografar de 1 x 1 (tamanho natural). O pelo matemático vienense Petzval. E até
termo é utilizado, em geral, para hoje são designadas como objetivas P.
descrever qualquer objetiva para
fotografar objetos minúsculos ou a OBJETIVA RÁPIDA
pequena distância. As objetivas macro Objetiva da máxima abertura em relação
podem também ser usadas normalmente à distância focal. O estado atual das
em substituição às objetivas normais. concepções em ótica fotográfica define a
referência em face da qual se considera
OBJETIVA NEGATIVA uma objetiva “rápida” para a respectiva
Lente simples e côncava que faz os raios distância focal.
luminosos afastarem-se do eixo ótico.

OBJETIVA NORMAL OBJETIVA RETROFOCAL


Objetiva com a distância focal Tipo de objetiva desenhada e fabricada
aproximadamente igual à diagonal do de maneira a apresentar uma tiragem
formato do negativo para o qual foi ótica maior do que a sua distância focal a
concebida. No caso das câmaras fim de poder trabalhar nas câmaras
fotográficas para 35 mm, a objetiva reflex de uma objetiva para 35 mm sem
normal tem uma distância focal interferir mecanicamente com o espelho.
compreendida entre 50 e 55 mm, um Essa construção é indispensável,
pouco maior do que a diagonal do principalmente, com as grande
negativo do respectivo formato (35 mm). angulares.
Vantagem: Menor redução de
luminosidade em direção à borda da foto.
Desvantagem: Maiores exigências ao Obturador que funciona no interior da
sistema ótico. objetiva, colocado, geralmente, junto ao
diafragma e tão próximo quanto possível
OBJETIVA SIMPLES do plano central do sistema. É formado
Objetiva construída apenas por um por lâminas semelhantes às do
elemento. Na atualidade, todas as diafragma.
câmaras fotográficas, mesmo as de
baixo preço, tem objetivas compostas. OBTURADOR COMPUR
Marca de fábrica de um obturador central
OBJETIVA SUAVE que se distingue pelo número elevado de
Tipo de objetiva em que as aberrações tempos de exposição automaticamente
(principalmente as de esferecidade) não reguláveis, existindo para os tamanhos
foram, deliberadamente, corrigidas ao pequenos, médios e grandes.
máximo. A aberração residual provoca a
formação de imagens de contornos OBTURADOR DE CORTINA
ligeiramente esfumados, apreciadas, Obturador que funciona por meio de
geralmente, em gêneros como o retrato. cortinas. Em máquinas de modelos
primitivos, a cortina funcionava em frente
OBJETIVA ZOOM da objetiva. Atualmente, esta
Objetiva especialmente desenhada e designação aplica-se aos obturadores de
construída para permitir a variação da plano focal.
distância focal e, portanto, da escala da
imagem, sem Alterar a focagem. Noutros OBTURADOR DE PLANO FOCAL
tempos, esta construção era aplicada Obturador construído por duas cortinas
somente a certas teleobjetivas, mas os que trabalham junto ao plano da película.
progressos da ótica fotográfica Quando o obturador é acionado, as
permitiram um tal aperfeiçoamento que, cortinas deslocam-se de um lado para o
atualmente, existem zooms que vão da outro da janela da imagem,
macro até as distâncias focais transportando uma fenda da largura
correspondentes à objetiva de longo maior ou menor, conforme a exposição
alcance, e com uma qualidade desejada.
comparável à das objetivas de distância
focal invariável. São fabricadas apenas OCULAR
para as câmaras reflex de uma objetiva Elemento ótico em visores, telêmetros
para as 35 mm. etc. que se usa encostado no olho do
observador
OBJETO
Tudo o que serve ou pode servir para
OCULOS BICOLORES
uma composição fotográfica. Sinônimo
Usados para estereoscopia. (Vermelho
de original, modelo, assunto ou motivo.
para o olho esquerdo e verde para o olho
OBSCURIDADE TOTAL direito).
Ausência completa de luz. É
indispensável para o manejo de película OFUSCAMENTO
virgem ou ainda não revelada. Dificuldade de ver produzida pela
incidência direta de fortes raios de luz
OBTURADOR sobre os olhos. Sinônimo:
Dispositivo destinado a realizar a deslumbramento.
exposição da emulsão à imagem ótica
formada pela objetiva durante o tempo OLHO DE PEIXE
de exposição necessário. Em Inglês = fisheye, designa um tipo de
objetiva grande angular de distância
OBTURADOR CENTRAL focal extremamente reduzida ( 16 mm,
por exemplo, nos formatos pequenos) e
ângulo de visão muito grande, que chega
a cerca de 180º (além da diagonal).

OLEOGRAFIA
Processo positivo semelhante ao
Bromóleo.

ONE SHOT
Termo inglês, caracterizando
determinado tipo de câmaras para Quanto ao vermelho e o
fotografia em cores atualmente obsoleta. alaranjado, traduzem-se por cinzentos
A câmara, mediante espelhos, tira ao uniformes, muito escuros e quase pretos.
mesmo tempo 3 negativos do mesmo Assim, as emulsões ortocromáticas
assunto, nas três cores básicas. Veja podem ser usadas para originais sem
Cores, fotografia em. dominantes amarelas e vermelhas.

OPACIDADE ORTOSTIGMÁTICO
Inverso da transparência, representa o Nome comercial de uma lente do tipo
poder de retenção da luz pelo depósito Dagor.
de prata da emulsão sensível.
ÓTICA
OPALA Palavra que designa o estudo da luz.
Espécie de vidro dióptrico, de aspecto Parte da física que compreende o estudo
leitoso, que serve nos ampliadores para dos fenômenos luminosos e que tem
difundir a luz destinada ao negativo. grande aplicação na arte fotográfica.
Na fotografia, muitas vezes é empregada
OPALINA para designar a objetiva.
Diz-se da fotografia feita mediante uma
prova positiva úmida, em contato ótico ÓTICO, CENTRO
com uma chapa de vidro de bordos Ponto geralmente dentro da lente, em
biselados. que o eixo ótico e os eixos secundários
se cruzam.
ORTO
( De "orthos", palavra grega = correto ). ÓTICO, CONTATO
Abreviatura de ortocromático, e por União de duas superfícies de modo que
extensão, emulsão ortocromática. não haja intervalo de ar entre ambas.

ORTOCROMÁTICA, EMULSÃO ÓTICO, VÉU


Termo usado para designar as emulsões Mancha ótica, geralmente próxima do
a preto e branco insensíveis ao centro da chapa ou da película, de forma
vermelho. mais ou menos circular, devida à
Diz-se de uma emulsão sensível ao reflexão das superfícies da lente.
violeta, azul, verde e amarelo, com o
máximo de sensibilidade para o azul e o ÓTICO, VIDRO
violeta, e o mínimo para o amarelo. Qualidade finíssima de vidro "flint" ou
Portanto, o azul e o violeta traduzem-se "crown", usado no fabrico de lentes,
na cópia por cinzento; o verde por prismas e outros instrumentos de ótica.
cinzento mais acentuado e o amarelo por Veja também Jéna, Vidro de.
cinzento mais acentuado ainda.
P
conjunto, uma sequência. Veja Cabeça
Panorâmica.
PACKFILME
Sinônimo de filme pack. Veja este PAPEL
verbete. Suporte comum das fotografias. Veja
Positivo e Diapositivo.
PALAS DE CONTROLE DE LUZ
Palas com dobradiças para as lâmpadas PAPEL A CORES
de estúdio, utilizadas para o controle do Os papeis atualmente utilizados para
feixe luminoso. impressão de fotografia a cores são de
três camadas, como os materiais
PANCRO negativos ou destinados à confecção de
Abreviatura de pancromático e de diapositivos. A imagem forma-se por um
emulsão pancromática. Veja processo cromogeneo ou por destruição
Pancromática, Emulsão. de corantes.

PANCROMÁTICA, EMULSÃO PAPEL ACTINÕMETRO


Emulsão sensível a todas as cores, Papel de extrema sensibilidade, com o
desde o violeta até o vermelho, com o qual se podem fazer cópias com tempo
máximo da sensibilidade para o azul e o de exposição muito curto. Também pode
mínimo para o verde. Com filtro colorido, servir para se calcular o valor actínico de
serve para todos os trabalhos de determinada fonte de luz em
fotografia. comparação com outra.
PANCROMÁTICOS, CARVÕES PAPEL ALBUMINIZADO
//eletrodos que produzem um arco Papel sensibilizado no qual se usa
elétrico rico em todos os comprimentos albumina para a emulsão, misturando-se
das ondas luminosas, e que servem para a esta certa quantidade de sal de
iluminar os modelos que se hão de cozinha (cloreto de sódio). Foi muito
fotografar com emulsão pancromática. usado nos tempos antigos e dizia-se que
a albumina proveniente da clara de ovos
velhos dava uma emulsão mais suave e
PANO DE FOCAGEM uma camada mais uniforme.
Nome dado a uma peça de pano pouco
permeável à luz, geralmente negro, que PAPEL BROMETO
se estende sobre o porta negativo da Papel fotográfico para ampliações. A
máquina de chapas e a cabeça do substância química fotossensível na
fotógrafo a fim de facilitar a observação emulsão é o brometo de prata.
da imagem formada no visor despolido, a
composição, a focagem, etc. PAPEL COM CAMADA DE RESINA
Papel para a impressão de positivos a
PANORÂMICA, FOTOGRAFIA que se aplicou uma camada de resina
Vistas que representam, de modo (RC = Resin Coated), para evitar que a
contínuo, um assunto, quer em altura, base de papel absorva água durante as
quer em extensão. O aparelho fases de revelação. Estes papeis podem
fotográfico descansa em suporte rígido, lavar-se e secar mais rapidamente do
com cabeça panorâmica, de base larga que os restantes (papeis baritados), mas
com graduação, que permite à câmara tornam o retoque mais difícil.
tirar fotos que representam, no seu
PAPEL DE CENÁRIO
Papel liso e de cor clara e uniforme, que, enquanto o visor
fornecido em rolos de grande largura e apresenta, por exemplo, uma
utilizado para servir de fundo em cabeça inteira, a objetiva,
fotografias de estúdio. distância curta, não registra
senão a parte do corpo abaixo
PAPEL DE CLOROBROMETO do queixo, e assim a pessoa
Papel fotográfico em cuja emulsão parece decapitada.
existem, em proporções variáveis, b) Lateral - Dá-se quando o visor
brometo e cloreto de prata. O cloreto de está colocado num dos lados
prata tem menor sensibilidade mas dá do aparelho. Vale aqui
tonalidades quentes bastante apreciadas também que, quanto mais
em certos gêneros, tais como retratos e próximo estiver o original, tanto
etc. maior será a paralaxe. Assim,
num grupo de pessoas à curta
PAPEL DE CONTRASTE VARIÁVEL distância, a que se encontrar
Tipo de papel fotográfico a preto e mais a direita ou à esquerda,
branco que contém duas ou mais terá apenas metade do corpo
emulsões, cada uma das quais é registrada pela objetiva, ou
sensível a uma cor diferente. Estas desaparecerá completamente.
emulsões ou são misturadas ou se Para corrigir os defeitos de paralaxe,
encontram em camadas separadas. A basta, no caso, a) enquadrar um pouco
exposição deste papel através de um mais acima, e no caso b), um pouco
filtro de cor adequada produz imagem mais a esquerda ou a direita. A imagem
apenas na emulsão que é sensível a deste modo ficará perfeita na objetiva
essa cor. Com várias exposições embora o mesmo já não suceda no visor,
através de vários filtros, pode-se obter em consequência da correção paralática.
uma prova com uma gama de contrastes Certos aparelhos modernos tem visores
muito maior que a do papel vulgar. com correção automática de paralaxe.

PAPEL DE PALÁDIO PARASSOL


Papel fotográfico cuja emulsão contém Dispositivo usado geralmente em forma
sais de paládio. Foi apresentado em de tubo e que protege a objetiva dos
1916 como alternativa mais econômica reflexos da luz, capazes de alterar o
para o papel de platina, que dava vigor e a nitidez da imagem. Pode ser
imagens muito estáveis e de grande rígido ou extensível.
beleza, e continuou a ser utilizado até
aos anos 30. Em que o preço do paládio PELÍCULA
passou a ser igualmente proibitivo. O mesmo que filme.

PAPEL MULTIGRAU PELÍCULA LITO


Papel de contraste variável. Película fotográfica de grande contraste
que se emprega para eliminar os meios
PARALAXE tons, ou tons cinzentos, e reduzir a
Distância entre a objetiva e a lente do imagem a zonas de preto e branco
visor, causando diferenças entre a puros.
imagem "vista" pelo visor e a gravada
pela objetiva. A paralaxe pode ser: PENTAPRISMA
a) Vertical - Ocorre quando o O mesmo que visor prismático. Prisma
visor está colocado acima da de cinco faces utilizado nas câmaras
objetiva. Quanto mais próximo fotográficas reflexas com focagem pela
estiver o assunto (coisa ou própria objetiva, corrigindo a inversão
pessoa), tanto maior será a lateral e permitindo que a imagem seja
diferença. Essa a razão por observada como é na realidade. ( Na
prática, muitos pentaprismas tem mais se aproxima sensivelmente do primeiro
de cinco faces, já que as partes não plano. Se pelo contrário, utilizarmos um
essenciais do prisma são cortadas para aparelho com objetiva de 50 mm de
reduzir o seu volume). distância focal, verificaremos que a
imagem do primeiro plano é perfeita,
PERISCÓPIO enquanto o fundo aparece
Objetiva dupla, formada por duas lentes demasiadamente pequeno em
convergentes isoladas e duas proporção. Tal fato é, pois, devido
articulações. O primeiro periscópio com exclusivamente à perspectiva. Daí
a abertura de 1:12 foi fabricado em 1865, resulta que, segundo a distância focal da
em Munique. objetiva utilizada, pode-se alterar a
perspectiva.
PERMANÊNCIA DA IMAGEM
FOTOGRÁFICA PERSPECTIVA AÉREA
A permanência da imagem fotográfica é Veja Atmosfera.
determinada inicialmente pela eficácia da
revelação e, em fotografia a cores, pela PESOS E MEDIDAS
estabilidade dos tons nas camadas de Já que o amador ou profissional, muitas
emulsão. A lavagem é essencial para vezes tem que usar fórmulas extraídas
eliminar todos os vestígios dos de manuais estrangeiros, especialmente
componentes de prata, que podem ingleses ou americanos e devido ao fato
alterar o aspecto da imagem. Se as que esses países não usam o sistema
provas tiverem de ser montadas, a métrico empregado no Brasil, mas outro
montagem seca constitui o método de muito mais complicado, damos, a seguir,
maior permanência, pois não introduz uma ligeira explicação das unidades de
quaisquer produtos químicos pesos e medidas usados na Inglaterra e
potencialmente prejudiciais, da parte nos Estados Unidos.
posterior da prova, como acontece com
muitas colas. Quando reveladas e O sistema usado na Inglaterra é
conservadas com cuidado, os materiais complexo e as relações entre as diversas
sensíveis a preto e branco mantêm-se unidades não são tão simples como a
geralmente em boas condições conveniência exigiria. Pequenos pesos
indefinidamente. são indicados na Inglaterra, bem como
nos Estados Unidos, em "grãos" -
PERSPECTIVA (grains), ao passo que pesos maiores,
É a representação de objetos geralmente são marcados em
tridimensionais em plano dimensional. "scruples" e "drachms", que
A perspectiva muda conforme o ângulo representam 20 e 60 grãos,
donde se observa um objeto. Já que a respectivamente. A onça, no sistema
objetiva, de certo modo, representa um britânico e americano contém 437 1/2
olho humano, a prova fotográfica não é grãos. Existe ainda outra onça inglêsa,
senão a representação em perspectiva chamada onça "apothearies", que
do objeto fotografado. A perspectiva contém 480 grãos ou 8 drachms. Numa
correta, depende, antes de mais nada, fórmula inglesa, " 1oz" (uma onça) pode
da distância focal da 0objetiva. Com o indicar uma das suas unidades se não se
emprego de uma objetiva de distância encontrar indicação mais detalhada, mas
focal longa, podemos aproximar planos há, geralmente, umas forte tendência
extremos, porque ela amplia os mais para preferir o sistema primeiramente
afastados. Se, pois, fotografarmos, por mencionado. A onça americana sempre
exemplo, uma pessoa a 6 metros do significa "437 1/2" grãos e esse também
aparelho diante de um fundo remoto, é o peso em que se compram, no
usando uma objetiva de 13,5 cm de comércio, as substâncias químicas.
distância focal, verificaremos que o fundo
A medida dos líquidos é
particularmente difícil. Uma "fluid PILHAS
ounce" (onça líquida contém 437 1/2 Fontes de energia.
grãos de água pura. Para menores POLAROID
volumes, porém, esta onça líquida é Câmaras e técnicas de revelação
dividida em 480 "minims", instantânea.
correspondendo à divisão da
"apothecaries" em 480 grãos. Um "fluid
drachm" é a oitava parte de uma onça POWER ZOOM
líquida, contém 60 minims e tem um Regulagem eletromotora da distância
peso de mais ou menos 54,6 grãos. A focal, utilizada nas objetivas zoom,
onça líquida americana é maior do que a aplicada na técnica cinematográfica.
inglesa. Uma onça americana de água
pesa 456 grãos, quer dizer, mais ou
menos 4% mais que a inglesa. Existem PRAZO DE VALIDADE
ainda outras unidades muito O tempo de conservação das emulsões
complicadas. A " Pint " inglesa tem 20 fotográficas aplicadas em filmes ou
onças, a " quart" tem 2 pints e o " papéis. Por isso em cada embalagem é
gallon" tem 4 quarts, ou sejam: 160 indicada uma data de vencimento, que
onças, mas sendo essas onças representa a data limite até a qual o
americanas, a pint americana é material pode ser exposto e revelado.
equivalente a mais ou menos 16 2/3 Depois dessa data os fabricantes não
inglesas. Já que fórmulas americanas assumem qualquer garantia pelo
freqüentemente são copiadas em livros e material.
revistas inglesas sem alteração alguma,
é mais seguro usar sempre a versão SOLUÇÃO EM PORCENTAGENS -
métrica quando indicada. As medidas Muitas vezes as fórmulas contém
lineares são relativamente fáceis. Na indicações em porcentagem ou partes.
Inglaterra e nos Estados Unidos, a Uma solução "10%" significa uma que
polegada (inch) tem 25,4 mm, sendo 12 contém 10 partes de solução ou 100 g de
polegadas 1 pé (foot) e 3 pés substância sólida em 1000 cm3 de
perfazendo uma jarda. solução. Vejam algumas tabelas de
conversão de pesos e medidas.

TABELA I
“Grains” por “pint” inglêsas (20 onças) para gramas por litro
GRAINS GRAMAS GRAINS GRAMAS
POR PINT POR LITRO POR PINT POR LITRO
1 0.11404 70 7.9825
2 0.22807 80 9.1228
3 0.3421 90 10.263
4 0.4561 100 11.404
5 0.5702 150 17.106
6 0.6842 200 22.807
7 0.7982 300 34.211
8 0.9123 400 45.614
9 1.0263 500 57.018
10 1.1404 600 68.421
20 2.2807 700 79.825
30 3.4211 800 91.228
40 4.5614 900 102.63
50 5.7018 1000 114.04
60 6.8421 2000 228.07
TABELA II
“Onças” por “pint” inglêsas para gramas por litro
ONÇAS GRAMAS ONÇAS GRAMAS
POR PINT POR LITRO POR PINT POR LITRO
1/4 12.473 1/4 13.68
1/2 24.945 1/2 27.37
3/4 37.418 3/4 41.05
1 49.89 1 54.73
2 99.78 2 109.46
3 149.67 3 164.19
4 199.56 4 218.92
5 249.45 5 273.65
6 299.34 6 328.38

TABELA III
“Grains” por “pint” americanas (16 onças) para gramas por litro
GRAINS GRAMAS GRAINS GRAMAS
POR PINT POR LITRO POR PINT POR LITRO
1 0.13695 70 9.5865
2 0.27390 80 10.9560
3 0.41084 90 12.3255
4 0.54780 100 13.695
5 0.68475 150 20.543
6 0.82170 200 27.390
7 0.95865 300 41.085
8 1.09560 400 54.780
9 1.23255 500 68.475
10 1.3695 600 82.170
20 2.7390 700 95.865
30 4.1085 800 109.560
40 5.4780 900 123.255
50 6.8475 1000 136.95
60 8.2170 2000 273.90

TABELA IV
“Onças” por “pint” americanas para gramas por litro
ONÇAS GRAMAS ONÇAS GRAMAS
POR PINT POR LITRO POR PINT POR LITRO
1/4 14.98 2 119.83
1/2 29.96 3 179.74
3/4 44.94 4 239.66
1 59.91 5 299.57
1 1/2 89.87 6 359.48

POLEGADAS CENTIMETROS POLEGADAS CENTIMETROS


1 2.54 13 33.02
2 5.08 14 33.56
3 7.62 15 38.10
4 10.16 16 40.64
5 12.70 17 43.18
6 15.24 18 45.72
7 17.78 19 48.26
8 20.3222.86 20 50.80
9 25.40 25 63.50
10 27.94 30 76.20
11 30.48 36 91.44
12 39.37 100
TABELA VI
“Grains” para gramas
GRAINS GRAMAS GRAINS GRAMAS GRAINS GRAMAS
1 0.065 20 1.296 75 4.860
2 0.13 21 1.361 80 5.184
3 0.194 22 1.426 85 5.508
4 0.259 23 1.490 90 5.832
5 0.324 24 1.555 95 6.156
6 0.389 25 1.620 100 6.480
7 0.454 26 1.685 150 9.72
8 0.518 27 1.750 200 12.96
9 0.583 28 1.814 250 16.20
10 0.648 29 1.880 300 19.44
11 0.713 30 1.944 400 25.92
12 0.775 35 2.268 500 32.40
13 0.842 40 2.592 600 38.88
14 0.907 45 2.916 700 45.36
15 0.972 50 3.240 800 51.84
16 1.037 55 3.564 900 58.32
17 1.102 60 3.888 1.000 64.80
18 1.166 65 4.212 2.000 129.6
19 1.232 70 4.536 3.000 194.4

TABELA VII
“Avoirdupois” ou “Onças Americanas” para gramas
ONÇAS GRAMAS ONÇAS GRAMAS ONÇAS GRAMAS
1/8 3.54 3¾ 106.31 8¼ 233.89
¼ 7.09 4 113.40 8½ 240.98
3/8 10.63 4¼ 120.49 8¾ 248.07
½ 14.18 4½ 127.58 9 255.15
5/8 17.72 4¾ 134.66 9½ 269.33
¾ 21.26 5 141.75 10 283.50
7/8 24.81 5¼ 148.84 10 ½ 297.68
1 28.35 5½ 155.93 11 311.85
1¼ 35.44 5¾ 163.01 11 ½ 326.03
1½ 42.53 6 170.10 12 340.20
1¾ 49.61 6¼ 177.19 12 ½ 354.38
2 56.70 6½ 184.28 13 368.55
2¼ 63.79 6¾ 191.36 13 ½ 382.73
2½ 70.88 7 198.45 14 396.90
2¾ 77.96 7¼ 205.54 14 ½ 411.08
3 85.05 7½ 212.63 15 425.25
3¼ 92.14 7¾ 219.71 15 ½ 439.33
3½ 99.23 8 226.80 16 453.40
TABELA VIII
Onças Inglesas (“Apothecaries, once”) para gramas
ONÇAS GRAMAS ONÇAS GRAMAS ONÇAS GRAMAS
1/8 3.89 3¾ 116.64 8¼ 256.61
¼ 7.78 4 124.42 8½ 264.38
3/8 11.66 4¼ 132.19 8¾ 272.16
½ 15.55 4½ 139.97 9 279.94
5/8 19.44 4¾ 147.74 9½ 295.49
¾ 23.33 5 155.52 10 311.04
7/8 27.22 5¼ 163.30 10 ½ 326.59
1 31.104 5½ 171.07 11 342.14
1¼ 38.88 5¾ 178.85 11 ½ 357.70
1½ 46.66 6 186.62 12 373.25
1¾ 54.43 6¼ 194.40 12 ½ 388.80
2 62.21 6½ 202.18 13 404.35
2¼ 69.98 6¾ 209.95 13 ½ 419.90
2½ 77.76 7 217.73 14 453.46
2¾ 85.54 7¼ 225.50 14 ½ 451.01
3 93.31 7½ 233.28 15 466.56
3¼ 101.09 7¾ 241.06 15 ½ 482.11
3½ 108.86 8 248.83 16 497.66

TABELA IX
“Minims”, “Drachms” e “Onças líquidas” inglêsas para cm3
MIMIMS cm3 DRACHMS cm3 ONÇAS cm3
1 1 3.55 1 28.4
2 2 7.10 1½ 42.6
3 3 10.65 2 56.8
4 4 14.21 3 85.2
5 5 17.76 4 113.6
6 6 21.31 5 142.0
7 7 24.86 6 170.5
8 8 28.41 7 198.9
9 8 227.3
10 9 255.7
15 10 284.1
20 11 312.5
25 12 340.9
30 13 369.4
35 14 397.8
40 15 426.2
45 16 454.6
50 17 483.0
55 18 511.4
60 19 539.8
20 568.2

TABELA X
“Minims”, “Drachms” e “Onças líquidas” americanas para cm3
MIMIMS cm3 DRACHMS cm3 ONÇAS cm3
1 0.062 1 3.70 1 29.57
2 0.123 2 7.39 2 59.15
3 0.185 3 11.09 3 88.72
4 0.246 4 14.79 4 118.3
5 0.308 5 18.48 5 147.9
6 0.370 6 22.18 6 177.4
7 0.431 7 25.88 7 207.0
8 0.493 8 29.57 8 236.6
9 0.555 9 266.2
10 0.616 10 295.9
20 1.232 12 354.9
30 1.848 14 414.0
40 2.465 16 473.2
50 3.081
60 3.697

PETZVAL, LENTE
Uma das primeiras objetivas PLANO
parcialmente corrigidas, inventada pelo Parte do assunto, à determinada
professor Petzval. distância da câmara. Um assunto,
geralmente conterá primeiro plano, plano
PHOTOFLOOD médio e plano remoto (fundo).
Tipo de lâmpada supervoltada, a qual,
sendo de 60 volts, pode funcionar com PLANO-CÔNCAVA, LENTE
110 volts, dando uma luz muito intensa e Veja Lente.
actínica, com abundantes radiações
vermelhas, alaranjadas e amarelas. PLANO FOCAL
Com 230 a 250 watts, a sua intensidade Local, em uma câmara fotográfica
é a mesma de uma lâmpada que devidamente focalizada, em que é
consumisse 750 watts. Veja também colocado o vidro despolido e a superfície
lâmpada. sensível do filme ou da chapa.

PIGMENTO PLASMÁTICA, LENTE


Nome de diversas substâncias corantes Nome comercial de uma lente simétrica
que impregnam certos corpos orgânicos, dupla e anastigmática, composta de dois
conferindo-lhes cores características. elementos. Cada um desses dois
Tem ampla aplicação na fotografia. elementos consiste numa lente plano-
convexa, ou convexo-côncava, colada a
outra bi-côncava, com um pequeno
PIGMENTO, PROCESSO DE menisco no intervalo. Veja Lente.
Processos que usam pigmentos na
coloração, por exemplo, Bromóleo, PODER DE COBERTURA
Goma-Bicromato, Carbro, etc. É a maior área da imagem com
qualidade aceitável produzida por
determinada objetiva. O poder de
PLACA DE PRESSÃO DO FILME cobertura de uma objetiva é geralmente
Placa com mola nas câmaras um pouco maior do que a medida do
fotográficas que faz pressão sobre o negativo para o qual foi concebida,
filme para que este se mantenha exceto no caso da objetiva estudada
uniformemente estendido no plano focal. para utilização nas câmaras fotográficas
PLANAR com movimentos.
Nome comercial de uma objetiva do tipo
Gauss, na qual os meniscos internos PONTO DE RESOLUÇÃO
são substituídos por duas lentes coladas.
Propriedade de um sistema ótico para Papeis nos quais a imagem já aparece
distinguir entre objetos muito próximos durante a copiagem, sem revelação.
entre si; a expressão também se POP é uma abreviação das palavras
emprega para descrever esta inglesas: PRINTING OUT PAPERS
propriedade na emulsão de uma película (papeis de impressão direta).
ou papel fotográfico.
PORMENOR (DETALHE)
POLARÍMETRO Elemento minúsculo do assunto, por
Aparelho destinado a media a luz exemplo as folhas da árvore, os dentes
polarizada ou o desvio do plano de no rosto retratado.
polarização.

POLARIZAÇÃO PORTA-CHAPAS
Um raio luminoso vibra em todas as Suporte, geralmente metálico, que
direções, sempre em sentido contém as chapas nos aparelhos
perpendicular ao da propagação. fotográficos, também denominado
Podemos, porém, fazer com que as chassi.
suas vibrações se produzam num único
plano, mediante a polarização da luz. PORTA-OBJETIVA
Com esse intuito , colocamos no trajeto Parte frontal da câmara em que a
do raio luminoso, um filtro de objetiva está fixada. Pode ser deslocada
polarização, também chamado de filtro verticalmente, no sentido da altura, ou
polaróide, que consta de uma fina rede horizontalmente, no sentido da largura.
de faixas microscópicas paralelas, de A isso chamamos, em linguagem
modo que as oscilações paralelas à rede técnica, descentralização.
passem, eliminando-se, ao mesmo
tempo, todas as demais. Numerosas PORTA-ORIGINAL
são as suas aplicações, sempre que é Moldura coberta com um vidro, no qual
necessário polarizar a luz. se colocam os desenhos, fotos ou
quaisquer originais que tenham de ser
POLAROID fotografados para a reprodução gráfica.
Nome comercial da câmara que revela e
copia automaticamente a foto que acaba POSE
de ser feita, apresentando em poucos Sinônimo de fotografia, exposição.
minutos o negativo e uma cópia positiva. Muitas vezes significa exposição
demorada, distinguindo-se neste sentido
POLAROIDE, FILTRO do instantâneo.
Veja Polarização.

PONTO DO DIAFRAGMA POSITIVO


É a mesma designação que se dá aos Fotografia acabada. Termo usado em
números “ F: “. oposição a negativo. Na fotografia em
branco e preto o positivo reproduz as
PONTO NODAL cores por várias tonalidades de branco,
Ponto de interseção entre o eixo ótico de negro e uma escala de cinzentos. Veja
uma objetiva composta e um dos dois também Negativo.
planos de refração principais; uma POSITIVO COMBINADO
objetiva composta tem portanto um ponto Expressão genérica para As técnicas em
nodal anterior e um posterior. Este que se imprime mais de um negativo
último é o que se toma como referência numa mesma folha de papel fotográfico
para as medições básicas.
POSTERIZAÇÃO
Técnica para simplificar drasticamente os
P O P , PAPEIS tons de uma imagem, fazendo vários
negativos de um original, com diferentes polarizar a luz, como no filtro de NICOL e
contrastes e densidades, que a seguir se para muitas outras finalidades.
imprimem em positivo, sobrepostos
devidamente alinhados ou em região.
PROCESSAMENTO
Todo o trabalho executado no laboratório
PRENSA
fotográfico, para transformar a imagem
Caixilho com vidro e uma tampa traseira,
latente na emulsão do negativo em cópia
de pressão por mola, na qual os
positiva (Veja Imagem Latente)
negativos entram em contato rigoroso
com o papel sensível a fim de se
fazerem copias positivas. PROCESSO ADITIVO ( IMPRESSÃO
DE PROVAS PELO)
PRESBIOPIA Um dos dois métodos de filtragem da luz
Defeito visual, geralmente produzido pela do ampliador para obter a cor correta na
velhice na qual o cristalino, tendo perdido ampliação de provas a cores. Fazem-se
a elasticidade já não pode curvar-se para três exposições sucessivas do negativo,
focalizar na retina os objetos que se com luz vermelha, verde e azul,
acham a curta distância do olho. respectivamente.

PRESSÃO BAROMÉTRICA
PROCESSO DE ANILINA
A pressão da atmosfera é expressa em
Processo de impressão fotográfica, no
milímetros na coluna de mercúrio. Ao
qual um papel impregnado de bicromato
nível do mar a pressão atmosférica
de amônia e ácido fosfórico é revelado
normal é de 760 mm de mercúrio à
por gases de óleo de anilina, depois de
temperatura de 15º Celsius. Como a
ter sido exposto à luz.
transmissão da luz ultravioleta é
inversamente proporcional à pressão
barométrica, no alto das montanhas, o PROCESSO DE ASFALTO
fotógrafo se vê as vezes atrapalhado Processo de copiagem de negativos,
com a proporção excessiva de luz baseado na sensibilidade do asfalto,
ultravioleta. empregado para confecção de "clichês"
em artes gráficas.
PRETO-E-BRANCO, EMULSÃO DE
Emulsão comum, que não reproduz em PROCESSO SUBTRATIVO
cores. IMPRESSÃO DE PROVAS PELO
Método mais utilizado para impressão de
PRISMA provas positivas a cores a partir de
Geometricamente o prisma é um sólido negativos a cores. O equilíbrio da cor
com extremidades iguais e paralelas e obtém-se neste caso expondo o papel
três ou mais faces laterais cujas linhas através de uma combinação de filtros
de junção são paralelas. Em ótica, o amarelos, magenta e ciano, que
prisma é um instrumento feito de vidro, bloqueiam seletivamente a passagem da
quartzo ou qualquer outro material luz excessiva de uma cor e evita os tons
transparente, na forma do sólido dominantes indesejáveis.
mencionado. Usam-se os prismas para
dispersar a luz, formando o espectro, PROFUNDIDADE DE CAMPO
para refletir a luz, como nos binóculos O espaço à frente e atrás do objeto
para inverter a imagem da direita para a focalizado, em que todos os objetos
esquerda como em alguns visores, para aparecem suficientemente nítidos.

TABELA DAS PROFUNDIDADES DE CAMPO


Cada coluna vertical, encabeçada pela distância focalizada, contém os limites anterior e posterior da p.d.c.

( A ) Distâncias focais entre 5 e 7,5


Diafragma 1m 1,50m 3m 5m 7m 10m
F: 3,5 0,96 1,41 2,70 4,10 5,40 7
1,05 1,60 3,30 6,40 10 17,60
F: 4,5 0,96 1,39 2,60 3,90 5 6,40
1,06 1,64 3,50 6,70 11,40 22,50
F: 6,3 0,93 1,34 2,40 3,60 4,50 5,60
1,08 1,70 3,90 8,20 15,30 45
F: 9 0,90 1,29 2,30 3,20 3,90 4,50
1,13 1,80 4,50 11,30 31,30 ∞
F: 12,5 0,86 1,22 2 2,80 3,40 3,90
1,18 1,95 5,60 21,80 ∞ ∞
F: 18 0,82 1,13 1,80 2,40 2,70 3,10
1,29 2,25 9 ∞ ∞ ∞

( B ) Distância focal de 10,5 cm


Diafragma 1m 1,50m 3m 5m 8m 10m
F: 3,5 1 1,5 2,7 4,2 6,3 7,5
1 1,5 3,3 6 10,9 15
F: 4,5 1 1,4 2,7 4,1 5,9 7
1 1,6 3,4 6,4 12,2 17
F: 6,3 0,9 1,4 2,6 3,9 5,4 6,3
1,1 1,6 3,6 7,1 15 24
F: 9 0,9 1,3 2,4 3,5 4,7 5,4
1,1 1,7 4,0 8,8 26 69
F: 12,5 0,9 1,3 2,2 3,1 4 5
1,1 1,8 4,7 12,4 ∞ ∞
F: 18 0,9 1,2 2 2,7 3,2 4,5
1,2 2 6,2 13,5 ∞ ∞

( C ) Distância focal de 15 cm
Diafragma 1m 1,50m 3m 5m 8m 10m
F: 3,5 1 1,5 2,8 4,5 6,8 8,1
1 1,6 3,2 5,7 9,8 13
F: 4,5 1 1,5 2,8 4,4 6,4 7,6
1 1,6 3,3 5,9 10,6 14,3
F: 6,3 1 1,4 2,7 4,1 6 7,1
1 1,6 3,4 6,3 12 17
F: 9 0,9 1,4 2,6 3,9 5,4 6,3
1,1 1,6 3,6 7,1 15 24
F: 12,5 0,9 1,3 2,4 3,5 4,8 6
1,1 1,7 4 8,6 24 ∞
F: 18 0,9 1,3 2,2 3,1 4 4,5
1,1 1,8 4,6 12,5 ∞ ∞
PROFUNDIDADE DE FOCO PROVA
Muitas vezes confundida com a Sinônimo de cópia ou fotografia.
profundidade de campo, é a distância
sobre a qual o filme pode ser afastado PROVAS DE CONTATO
ou aproximado da objetiva, sem que se Imagens positivas que se obtém
torne difusa a imagem anteriormente colocando o negativo revelado, fixado e
focalizada. seco em contato com uma folha de papel
sensibilizado e expondo-se o conjunto à
PROJEÇÃO POR TRANSPARÊNCIA luz.
Projeção de diapositivos num ecrã
translúcido sobre o lado contrário àquele PROVETA
em que se observa, em vez da Vidro graduado de laboratório para
observação normal, efetuada num ecrã ensaios químicos e para o preparo das
refletor. soluções.

PROJETOR PSEUDOSOLARIZAÇÃO
Aparelho para mostrar diapositivos Inversão provocada pela ação da luz
ampliados, ou filmes, na tela. sobre uma superfície sensível, durante a
revelação.
PRONTIDÃO, MALA DE
Estojo de câmara que permite o uso da
PUXAR UM NEGATIVO
mesma, sem tirá-la da mala.
Veja Forçar u, Negativo.
PROPORÇÃO
Termo técnico geralmente aplicado aos PYREX
tamanhos relativos das diversas partes Nome registrado de um vidro pouco
que compõem o assunto. Diz-se estar fundível e extraordinariamente resistente,
fora da proporção um assunto que à base de borossilicato de alumínio e de
aparece demasiadamente grande ou sódio. Usado em vasilhas para o
pequeno em consideração à sua posição laboratório fotográfico.
e ao ambiente.

PROPULSOR
Veja disparador.
Q
QUADRICROMIA
Reprodução de uma imagem fotográfica QUARTER PLATE
em tipografia, por meio de tintas de Designação inglesa de uma chapa de 3
quatro cores diferentes. 1/2 x 4 1/4, não mais em uso hoje em
dia.
QUADRO FINAL
Positivo em papel, obtido de um filme QUEIMAR NA AMPLIAÇÃO
negativo em preto e branco ou a cores. Dar maior exposição a certas partes da
Também pode ser obtido a partir de um imagem para aumentar o contraste, o
diapositivo ( slide). que se faz protegendo com a sombra da
mão ou com um pedaço de cartão
QUANTIDADE DE LUZ mantido em movimento rápido, as partes
Abreviatura: QL. Em vez de uma que não se quer queimar.
explicação prolongada, daremos um
exemplo. Suponhamos que o tempo de QUEIMAR UM FLASH
exposição de uma câmara seja de 1/125 Providenciar a descarga elétrica.
Seg. e a abertura do diafragma de 11.
Se o fotógrafo regular o diafragma para
8, o grau de exposição duplica,
aumentando a abertura do diafragma ou
a quantidade de luz.
R
Diagrama obtido sobre uma chapa
fotográfica pela difração dos raios x
RADIAÇÕES
Raios provenientes de uma fonte através de uma placa cristalina. Permite
luminosa, que se prolongam em forma verificar a disposição dos átomos no
de ondas. Elas se caracterizam pelo cristal.
comprimento da onda.
RAIO
RADIAÇÃO INFRAVERMELHA Cada um dos traços de luz que parecem
Parte do espectro das radiações sair de um foco luminoso.
eletromagnéticas que tem comprimentos
de onda maiores do que a luz vermelha RAIOS GAMA
visível ( aproximadamente 700 a 1500 Radiação similar aos raios x de menor
nanômetros). A radiação infravermelha é comprimento de onda, emitida por
detectada com o calor, podendo ser substâncias radioativas.
registrada sobre um tipo especial de
película fotográfica e com um filtro RAIOS X
especial, vermelho escuro. Radiações emitidas por um tubo de
Crookes quando sobre ele incidem os
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA raios catódicos. Propagam-se em linha
Radiação eletromagnética cujos reta, não sendo refletidos nem refratados
comprimentos de onda são menores que ou difratados por qualquer substância.
os da luz violeta, que é o menor Podem atravessar corpos opacos para a
comprimento de onda visível. Atua mais lua natural, são insensíveis ao campo
ou menos fortemente sobre a maioria magnético, provocam a fluorescência de
das emulsões fotográficas. certas substâncias, como, por exemplo,
o platinocianeto de bário, e descarregam
RADIOFOTOGRAFIA os corpos eletrizados.
Fotografia da imagem obtida sobre a tela
radioscópica fluorescente. RAPIDEZ DA PELÍCULA
Grau da sensibilidade da película,
RADIOGRAFIA Expressa geralmente em valores ASA ou
Fotografia mediante raios x. Para obter DIN.
a radiografia , coloca-se a chapa
sensível de gelatina-brometo num RAPIDEZ DE EMULSÃO
caixílho de madeira, fechado ou Sensibilidade de uma emulsão numa das
revestido de papel preto e faz-se a diversas escalas (ASA e DIN) ou a
exposição mais ou menos lenta. Numa máxima abertura que é possível ajustar
radiografia do corpo humano, os ossos numa objetiva..
opacos apresentam-se muito escuros,
enquanto os tecidos moles, mais RAPIDEZ DE OBJETIVA
transparentes, aparecem menos Sinônimo de luminosidade.
sombrios. A radiografia é, portanto,
produzida pela passagem dos raios x RASPAR
através de um objeto que vem No retoque, modo de corrigir negativos
impressionar uma chapa ou uma película ou positivos, tirando mecanicamente
de emulsão sensível. parte da emulsão.
RADIOGRAMA REAUMUR, ESCALA DE
Termômetro graduado de 0º, ponto de
congelação das água, a 80º, ponto de
ebulição. Assim, um grau Reaumur REFLETOR GIRATÓRIO
equivale a 5/4 de um grau célsius. O Usado em aparelhos de flash.
termômetro Reaumur, proposto em 1731 REFLEX, APARELHO
pelo físico francês do mesmo nome, Tipo de câmara que permite uma
ainda hoje é usado. Veja Térmometria. focalização direta no vidro despolido,
mas que trabalha com rolfilme ou filme
REBOBINADOR DE FILMES de 35 mm.
Aparelho destinado a rebobinar filme de
35 mm. REFLEXÃO, DESVIO DE
Um raio luminoso, quando incide sobre
REBOBINAR uma superfície não transparente nem
Passar o filme de uma bobina para outra. absorvente, desvia-se da sua direção
O termo é empregado para designar o primitiva.
filme de 35 mm que adquirido em rolos
de 30 metros é cortado em pedaços REFRAÇÃO
contendo 20 ou 35 pose e reenrolado em Alteração da direção dos raios luminosos
pequenas bobinas. que se produz quando os raios
luminosos atravessam obliquamente a
REDUÇÃO superfície de separação de dois meios
1 ) Ação ou efeito de reduzir a densidade transparentes; por exemplo, água e ar.
do negativo ou positivo; 2) Processo
inverso à ampliação. O quadro final é REFRANGÍVEL
menor do que o negativo. 3) Ação de Diz-se de uma radiação suscetível de
desoxidar um composto químico ou tirar- refratar-se. O grau de refrangibilidade
lhe os componentes de natureza não varia conforme o comprimento da onda
metálica. Assim, o brometo e o cloreto luminosa. Por isso, as ondas curtas, na
de prata são reduzidos à prata metálica extremidade do violeta, são mais
no decurso de revelação. refrangíveis que as ondas vermelhas
mais longas.
REDUÇÃO PARCIAL
Forma de redução que se restringe a REGULAGEM GRADUADA DO
certas partes do negativo ou positivo. DIAFRAGMA
Trata-se de um anel de regulagem do
diafragma, fixavel em determinados
REDUZIR valores. Dessa forma o fotógrafo pode
Conseguir redução. Veja esta palavra. guiar-se pelo tato, inclusive no escuro.

REGULAGEM MICROPRISMÁTICA
REFLETOR Dispositivo de regulagem em círculo ou
Dispositivo para conduzir os raios anel, encontrado em telas de
luminosos numa mesma e única direção, focalização. O mesmo que anel de
com o fim de reforçar ou concentrar a regulagem prismático.
iluminação. Assim temos:
A ) Refletor de Anteparo: pode ser um RELÂMPAGO ABERTO
pedaço de jornal, uma cartolina branca Técnica em que se opera manualmente
ou mesmo a mão do operador. o disparador de luz de relâmpago
B ) Refletor de Lâmpada: é geralmente mantendo o obturador aberto, em vez de
de forma cônica. Coloca-se a lâmpada fazer o disparo sincronizado
no seu interior, de modo que as paredes automaticamente com a abertura do
do refletor geralmente pintadas de obturador.
alumínio, projetem a luz sobre o original.
RELÂMPAGO ELETRÔNICO 1 ) Placa de vidro na qual se fizeram
Tipo de luz produzido mediante uma sulcos paralelos, muito próximos uns
descarga elétrica de alta voltagem entre dos outros e dispostos a se cruzarem
dois eletrodos num tubo cheio de gás num ângulo de 40º. Desse modo se
REOSTATO consegue a difração dos raios luminosos,
Instrumento para ajustar a força elétrica, a fim de preparar os clichês de tipografia
mediante resistência variável. em que os meios tons são representados
por meio de pontos negros mais ou
REPICAGEM menos próximos. 2 ) Sistema de poucas
Retoque de uma prova positiva ou de um linhas horizontais e verticais em vidros
negativo para eliminar os pontos e as despolidos, para facilitar o
manchas. enquadramento de objetos
REPRODUÇÃO essencialmente verticais (prédios) e
Fotografia de desenhos, mapas, evitar o fenômeno de linhas fugidias.
quadros, etc., ou de outras fotografias. Veja Fugidias, linhas.
As chapas e películas para a reprodução
de traçados existem em duas RETINA
gradações; com as mais suaves obtém- Camada de tecido sensível à luz situado
se reproduções de desenhos ou meios na extremidade posterior dos olhos.
tons. Também a marca de uma das primeiras
câmaras fotográficas de 35 mm.
RESÍDUOS, RECUPERAÇÃO DE
Certas soluções, depois de usadas, RETOCAR
apresentam restos de ouro, prata ou Aplicar o retoque
platina, que poderão ser recuperados
mediante tratamento químico.
RETOQUE
RESOLUÇÃO Correção de um negativo ou positivo
Capacidade de um instrumento ótico tais mediante tratamento mecânico. O
como uma câmara ou telescópio. De retoque dos negativos exige uma grande
formar imagens distintas de dois objetos prática para ser bem feito e necessita de
separados por pequenas distâncias conhecimentos muito vastos e grande
angulares. O mesmo que Poder experiência
Resolvente.
RETRATAR
RETARDAMENTO, Ação Retardada - Tirar o retrato, fotografar.
Processo de fazer com que a imagem
latente, tornada visível pelo revelador,
demore mais a completar-se nesse RETRATO
banho. Representação de uma pessoa pela
fotografia.
RETICULADO
Denominação das pequenas depressões
ou rugas em forma de rede num REVELADOR
negativo. São geralmente produzidas Solução usada para tornar visível a
pela rápida dilatação e concentração de imagem latente. Existem vários tipos de
gelatina entumecida. As soluções reveladores de eficiências diferentes,
demasiado quentes ou alcalinas, ou a para chapas, filmes e papeis.
secagem forçada a uma corrente de ar
muito quente, podem ser a causa disso. REVERSÃO
A reticulação não pode ser corrigira ou Transformação do negativo em positivo,
eliminada. processo comum na cinematografia
amadorística. A fita projetada é a mesma
RETÍCULO
que se encontrava na câmara. Também
ocorre reversão , em geral positivo.
acidentalmente, quando, por excesso de
exposição o negativo se transforma em

REVESTIMENTO AZUL DA ROSCA DE FILTRO


OBJETIVA Nas molduras das objetivas é encontrada
Para eliminação de reflexos. uma rosca interna para a
fixação de filtros coloridos ou
RITMO acromáticos, como também
Repetição do mesmo acento numa a numeração referente a sua
fotografia, como elemento de medida em milímetros.
composição. Veja Solarização
ROSCA EM CARACOL
Rosca existente na objetiva, destinada à
ROLFILME (PELÍCULA ) regulagem da distância.
fita para diversas poses, conforme o tipo
e formato do aparelho fotográfico, ROSCA, MONTAGEM DE
forrada de papel opaco, para abrigá-la da Montagem que permite a troca da
luz ambiente. Apresenta-se enrolada em objetiva a qual é colocada mediante
bobina de madeira ou metal, que se aparafusamento. Esta troca demora
introduz diretamente no aparelho, longe um pouco mais do que no caso e
da luz e da poeira. uma baioneta. Veja Baioneta, Montagem
de.
S
SABATIER, EFEITO DE SECADOR DE PROVAS
Sinônimo de solarização Dispositivo mais ou menos complicado
para acelerar a secagem das provas por
SAÍDA meio do calor. Os secadores de provas
Saída de um flash eletrônico. É a são, na maioria dos casos, máquinas
quantidade de iluminação produzida por esmaltadeiras.
cada disparo do aparelho. Pode ser
expressa também em termos de energia SELÊNIO
fornecida pelo disparo. Elemento químico não metálico que tem
aplicação na construção de um dos
SALPICOS vários tipos de célula fotoelétrica
Manchas irregulares dispostas na utilizados nos exposímetros e também
superfície do negativo ou da prova na composição de um dos diversos
depois da revelação. Podem dever-se a banhos de viragem.
defeitos do material sensível, à sua má
armazenagem ou à ação indevida da luz, SCHEINER
produtos químicos, etc. Autor do método de determinação dos
graus de sensibilidade conhecido com o
SALTO DA DISTÂNCIA FOCAL seu nome (abreviatura Sch).
Esta designação corresponde à Observamos que uma emulsão de 23º
operação da câmara com a objetiva Sch. É duas vezes mais sensível que
zoom, que permite abranger várias uma emulsão de 20º e duas vezes
distâncias focais. menos sensível que uma emulsão de 26º
Sch. Ela, portanto, não varia
SANDUICHE proporcionalmente ao número de graus,
Não se trata de uma técnica fotográfica mas duplica de 3 em 3 graus. Veja
mas sim de técnica de ampliação. Dois Sensitometria.
ou mais negativos ou diapositivos são
superpostos no aparelho de ampliação
SECAGEM
como as fatias de pão num sanduíche,
A fim de poderem ser usados negativos
para serem ampliados em conjunto. Se
e positivos, depois de tratados nos
as partes dos motivos a serem
diversos banhos, devem ser secos. A
ampliados forem cuidadosamente
secagem requer certas precauções a fim
escolhidos, alcançam-se efeitos
de que não se prejudique a emulsão.
surpreendentes.
Aplicação de calor durante a secagem de
negativos pode causar o derretimento da
SAPATA DE ACESSÓRIOS
emulsão a não ser que se aplique antes
Suporte de forma e dimensões
o endurecedor ou curtimento da
normalizadas que existe na parte
mesmas.
superior de grande número de modelos
de câmaras de mão, destinado a receber
os mais variados acessórios mas, SEGURANÇA, FILME COM BASE DE
principalmente o flash. O filme de 35 mm e que tem como base
acetato de celulose, que não é
SATURAÇÃO inflamável.
Saturação da cor: é o maior ou menor
grau em que uma cor está isenta de SEGURANÇA, LUZ DE
mistura com o branco. Sinônimo Sinônimo de luz inactínica. Veja
aproximado de pureza cromática. Actinismo.
SELEÇÃO DE CORES este aumenta, aumentas do mesmo
Sinônimo de separação das cores usada modo a densidade do depósito de prata.
em artes gráficas, produzindo umas foto Veja também Sensitometria.
de cada cor básica, a fim de preparar a
reprodução gráfica da imagem. SENSIBILIDADE CROMÁTICA
Faculdade da emulsão fotográfica de
SELEÇÃO TRICROMA traduzir corretamente as cores do
Constitui a base de todos os processos assunto, em tonalidades de cinzento, de
utilizados para a fotografia em cores. modo que as cores claras aparecem
Separam-se as três cores básicas do claras na fotografia, e escuras as cores
assunto mediante filtros, geralmente escuras.
embutidos na emulsão, e produz-se o Conforme a sensibilidade
quadro colorido pela combinação das cromática, distinguem-se emulsões
três imagens obtidas pela separação. daltônicas, ortocromáticas e
Veja Cores, Fotografia em. pancromáticas. Veja estas palavras.

SENSIBILIZADOR
SENSIBILIDADE Qualquer solução que torna sensível à
Propriedade das emulsões fotográficas luz uma emulsão.
de reproduzir em branco, preto e meios
tons, as diferentes cores de um assunto, SENSITOMETRIA
devido à influência da luz. Quanto mais Método de medida para a sensibilidade
curto o tempo durante o qual das chapas, filmes e papeis fotográficos.
determinada luz precisa atuar sobre uma Atualmente estão em uso várias escalas
emulsão para produzir a imagem de sensibilidade para filmes e chapas,
fotográfica, tanto maior é a sensibilidade tais como:
deste emulsão. Se, após a revelação, ASA, BSI e SCHEINER - Europeu;
examinarmos com o auxílio de um DIN, ASA, EZO e ISSO - Americano
microscópio a camada de emulsão de BSI - Inglês, e significam:
um negativo, acharemos que os vários ASA - são as iniciais de American
depósitos de prata se distribuem por Standard Association;
degraus, cada um dos quais BSI = British Standards Instutution;
representando um determinado tempo DIN = São as iniciais de Deutsche
de pose. Tais degraus constituem o que Industrie Norm.
denominaremos curva de sensibilidade.
Dividimo-la em três zonas distintas, SENSOR
conforme a sua disposição e assinalemo- Acionador ou disparador de obturador de
las com as letras A, B, C e D. câmara livre de trepidações, criado pela
Agfa.

A primeira AB é irregular porque a SEPARAÇÃO DE CORES


curva não aumenta de modo Termo que designa o processo usado
progressivo, simultaneamente com o em artes gráficas para produzir chapas
tempo de pose; na segunda zona BC, a separadas que permitem a impressão
altura dos degraus é uniforme, e ao em cores. As cores são fotografadas
aumento do tempo de pose corresponde separadamente por meio de filtros.
o aumento do depósito de prata, em
progressão constante. Já na terceira SEPARAÇÃO TONAL
zona, CD, a altura dos degraus diminui, Técnica semelhante à posterização,
não obstante o aumento do tempo de utilizada para reforçar a escala total
pose. A zona AB é a da sub-exposição. registrada numa prova pela impressão
Em BC, as opacidades correspondem em separado das zonas iluminadas e
exatamente ao tempo de pose; quando das sombras.
SILHUETA tonais na fotografia, revelação e
Reprodução de objetos como massas de ampliação, popularizada pelo fotógrafo
tonalidade completamente escura, com Ansel Adams.
contornos claramente definidos, contra SISTEMA ÓTICO
um fundo claro, sem meios tons. Expressão que designa o conjunto de
lentes que formam determinada objetiva.
SIMETRIA
Correspondência em grandeza, forma e SLIDE
posição relativa de partes que estão em Termo inglês (pronunciado eslaide) que
lados opostos de uma linha ou planos significa diapositivo em preto e branco ou
médios ou, ainda que estão distribuídos em cores a ser projetado em uma tela.
em torno de um centro ou eixo.
Harmonia resultante de certas SLR
combinações e proporções regulares. Iniciais que correspondem à expressão
No desenho decorativo a silhueta inglesa " Single Lens Reflex, que
desempenha papel importante, podendo, significa "Reflex de uma só objetiva".
contudo, tornar-se perigosa ou até Veja Reflex, Aparelho
destruir completamente a impressão
pictória da fotografia. Temos um SOBEXPOSIÇÃO
exemplo de simetria prejudicial na nave Veja Sub-exposição.
de uma igreja vista em linha reta de tal
maneira que uma metade corresponda SOBREEXPOSIÇÃO
inteiramente à outra, sendo portanto as O mesmo que Super-Exposição - (Veja
duas metades estritamente simétricas. este verbete) Significa também a
exposição repetida do mesmo fotograma,
SIMÉTRICO - de maneira que duas imagens negativas
É simétrico aquilo que tem simetria ou é se encontram no mesmo pedaço do
relativo à simetria. Veja este termo. filme, intencionalmente (truques) ou por
engano. As câmaras modernas tem um
SINCRONIZAÇÃO dispositivo especial contra este tipo de
Simultaneidade entre a ação do sobreexposição.
obturador e a incandescência do flash,
conseguida por um mecanismo especial, SOLARIZAÇÃO
denominado sincronizador. Inversão dos valores luminosos,
Sincronização perfeita é indispensável apresentando-se um negativo como
para a obtenção de instantâneos. positivo, causada por uma super
exposição muito exagerada. A
SINCRONIZADOR solarização pode ser produzida,
Mecanismo, nas câmaras modernas, intencionalmente, para obtenção de
embutido no obturador que efetua a efeitos artísticos especiais.
sincronização.
SOMBREADO
SISTEMA ANAMORFÓTICO Técnica utilizada quando se fazem
Veja Anamorfose. provas fotográficas e uma zona qualquer
necessita de menos tempo de exposição
do que as restantes. Para evitar que a
SISTEMA DE MEMÓRIA zona escolhida receba toda a exposição
Armazenamento dos resultados das cobre-se a prova parcialmente com a
medições. mão ou um cartão

SISTEMA DE ZONAS SPOPLIGHT


Técnica para relacionar as leituras dos Fonte luminosa, composta de uma
tempos de exposição com os valores lâmpada muito forte e uma lente
condensadora para regular o volume da SUB-STANDARD
luz. Esta é dirigida para o objeto que se Palavra inglesa que significa "inferior ao
fotografa, com limites bem determinados padrão"
e grande intensidade. O spotlight serve SUBTRATIVO, PROCESSO
de complemento às outras fontes Veja Cores, Fotografia em.
luminosas, especialmente para a
obtenção de efeitos especiais de SUJEITO
iluminação. Sinônimo de assunto ou modelo.

STOP SUPERCORREÇÃO
Palavra inglesa, significando " grau de Veja Super Filtrado.
abertura " do diafragma.
SUPER-EXPOSIÇÃO
SUAVISADOR Excesso de pose; a emulsão sensível
Acessório especial constituído por um recebeu mais luz do que a necessária
vidro ou material plástico que se adapta para dar imagens perfeitas do assunto.
à objetiva da câmara fotográfica com a Um negativo super exposto carece de
finalidade de suavizar a definição da pormenores nas luzes altas.
imagem. O suavisador emprega-se
geralmente para produzir um sutil efeito SUPERFÍCIE DO PAPEL
de névoa romântica na fotografia. Conforme a textura da emulsão sensível,
e seu maior ou menor grau de brilho,
SUB- EXPOSIÇÃO distinguem-se vários grupos de
Deficiência de pose: a emulsão sensível superfícies: lisa, áspera, rugosa,
recebeu luz insuficiente para ficar bem granulosa, linho, seda, etc. além de
impressionada e dar todos os brilhante, mate e semi-mate.
pormenores do assunto.
SUPER FILTRADO
SUBMINIATURA, FORMATO Diz-se de uma fotografia na qual, pelo
Formato menor que 24x36 mm. emprego de filtros, foram obtidos efeitos
exagerados que não correspondem mais
SUB-REVELAÇÃO à impressão visual, por exemplo, céus
Revelação insuficiente. A causa pode muito escuros, objetos distantes de uma
ser atribuída tanto ao revelados como à paisagem muito distantes e etc. Veja
baixa temperatura da solução. Um também Atmosfera e Filtros.
negativo insuficientemente revelado,
carece de densidade e de contraste. SUPORTE
Vidro ou material plástico sobre o qual se
SUBSTÃNCIA BRILHADORA aplica a emulsão sensível e que depois
Substância que faz baixar a tensão se usa na câmara.
superficial e que se emprega para dar
brilho às cópias.
T

T poder secar um número maior de provas


Sinal usado nos obturadores para de cada vez.
designar tempos de pose. Ao apertar-se TALBOT, WILLIAN HENRY FOX
o disparador abre-se o obturador e fica Inglês, nascido em Melbury, no Dorset.
aberto até apertar-se novamente o Em 1827, foi para o Wiltshire, para a
disparador. Lacock Abbey, lar de antepassados seus.
Em 1834 começou a fazer experiências
TABELA T fotográficas e em 1835 fez o primeiro
1 ) Conjunto de dados fornecido negativo que ainda hoje existe e que,
sob forma de quadro. Em fotografia são naquele momento, se chamou calótipo. A
utilizadas tabelas de vários tipos e para notícia do processo de daguerre, em
vários fins: tabelas de exposição, tabelas 1839, impeliu-o a dar publicidade e
de tempos e temperaturas para patentear o seu processo. Entra 1844 e
revelação, etc. 1846, publicou a sua obra sobre
2 ) Iluminação por tabela: técnica fotografia mais importante, " The Pencil
de utilização em que a luz do "flash" é of Nature ". Depois de meados dos anos
dirigida para uma superfície próxima do 50, dedicou-se a estudos sem relação
assunto ( em geral, para um teto claro ) com a fotografia. Embora durante muito
e por ela difundida ( iluminação tempo colocado em posição subalterna
indireta). No caso da fotografia a cores, pela sombra de Daguerre, Fox Talbot é
esta técnica poderá provocar dominantes atualmente reconhecido como um dos
devido à cor da superfície refletora- inventores da fotografia e, ao mesmo
difusora. tempo, como um fotógrafo importante.

TAMANHO NATURAL
TABELA DO DIAFRAGMA Escala de reprodução de 1 x 1.
Escala internacional de aberturas do
diafragma. TAMPA GRAVADORA
Tampas traseiras de certas câmaras
fotográficas podem utilizar como
TABELA DE EXPOSIÇÃO
acessório, em substituição da tampa
Tabela para determinar o tempo de
normal, e que imprime dados numéricos
exposição.
como por exemplo a data, junto de cada
imagem captada na película. Serve,
TABLETOP principalmente, para aplicações
Palavra inglesa que significa " sobre a científicas.
mesa ", designando a fotografia de
bonecos, bibelôs ou qualquer cena que TAMPA DE OBJETIVA
se possa compor sobre uma mesa. São São acessórios extremamente úteis para
muito usados em propaganda. a boa conservação das objetivas. Podem
ser metálicas ou de material plástico e
TABULEIRO DE SECAGEM devem ser colocadas em posição sempre
Dispositivo constituído por uma espécie que a objetiva não esteja sendo utilizada.
de prateleira revestida de material poroso A tampa dianteira, geralmente, entra por
(por exemplo mata borrão) sobre o qual atrito simples no aro frontal. A tampa
se coloca a prova para secar à traseira costuma ser de baioneta ou de
temperatura ambiente. Geralmente, rosca, conforme a objetiva.
existe mais de uma prateleira a fim de se
TANQUE (Ver Cuveta)
Recebem também esse nome os em um espelho e um prisma, dos quais
recipientes usados para a revelação e um fixo e o outro móvel em torno do seu
fixagem de filmes, que podem ser eixo. O primeiro deixa passar os raios
carregados à luz do dia dispensando, luminosos provenientes do assunto e
assim, a câmara escura. remete para o olho do operador os
provenientes do outro espelho. O
deslocamento angular do segundo
TÉCNICA DE ARRASTAMENTO espelho indica a distância procurada,
Método de processamento laboratorial cuja escala é estabelecida
que consiste em impedir o arrefecimento experimentalmente. Notemos que o
de uma solução química (em geral o espelho fixo dá uma metade da imagem,
revelador) durante o tempo em que está enquanto o espelho móvel dá a outra.
em contato com a emulsão. Antes de ser Fazendo-se coincidir uma com a outra,
utilizada, aquece-se um pouco a solução obtêm-se a medida que se deseja
a uma temperatura superior à conhecer.
recomendada, de modo que enquanto
está sendo usada vai arrefecendo a uma Nas câmaras modernas, o
temperatura um pouco mais baixa mas telêmetro ligado com a objetiva não
ainda dentro dos limites de segurança. serve mais para medir a distância, mas
providencia diretamente a focalização.
No momento da coincidência das
TELA imagens no instrumento, está focalizada
Superfície lisa e clara , na qual se a objetiva.
reproduz, em proporções aumentadas, a
imagem colocada no projetor.
TELEOBJETIVA
Tipo de objetiva que possui uma lente
TELECOMANDO divergente, por meio da qual se pode
Dispositivo destinado a acionar o encurtar a tiragem da objetiva. Uma
disparador da câmara fotográfica a certa objetiva que normalmente teria um
distância dela. O mais simples de todos comprimento de 200 mm, como
é o disparador de compressão metálico teleobjetiva mede 100 a 120 mm e
espiralado, que, porém, sofre limitações permite a fotografia de objetos distantes.
de comprimento. Outro, que foi bastante
utilizado em tempos, foi o disparador de TEMPERATURA
pera, que funcionava por pressão de ar. É importante a relação entre a
Na atualidade, os telecomandos temperatura de uma solução e o tempo
utilizados em fotografia são mais da revelação. Quando o revelador é
complicados e alguns deles trabalham usado em temperatura mais alta, o tempo
por meio de sinais de rádio. da revelação será reduzido; mas se for
mais baixa, será aumentado, segundo as
TELEFOTOGRAFIA características do revelador.
Fotografia de objetos situados a grande
distância, feita com uma tele objetiva. TEMPERATURA ABSOLUTA
Veja esta palavra. É a temperatura de um corpo a partir de
0 absoluto, um ponto 273, 18º abaixo de
TELEMÉTRICO, VISOR zero da escala centígrada (Celsius) ou
Visor e telêmetro unidos numa só peça. 459, 72º Fahrenheit. Já se tem
conseguido chegar muito perto do 0º
TELÊMETRO absoluto, em laboratórios altamente
Instrumento ótico para determinar a eficientes porém o zero absoluto, jamais
distância entre o aparelho fotográfico e o foi atingido.
assunto. Consiste em dois espelhos ou
TEMPERATUDA DE COR que os seus pormenores estão
Medida de presença relativa das cores reproduzidos. Assim, diz-se, por
azul ou vermelha que compõe a fonte exemplo, a textura de uma folha, de um
luminosa, e que se exprime em Kelvin. A pano, etc., cujas características
temperatura de cor é a temperatura a que facilmente se reconhecem pela
um teórico “corpo negro” deveria ser fidelidade da reprodução.
aquecido para que emitisse luz com a
mesma cor. THYRISTOR
Nome de diversos dispositivos
TEMPERATURA EM EBULIÇÃO semicondutores da eletricidade que
A água pura ferve a 100ºC na pressão funcionam como interruptores ou como
atmosférica normal no nível do mar. retificadores da corrente. São usados
Conforme as altitudes ela ferve a correntemente nos aparelhos de flash
temperaturas cada vez menores, ao eletrônico para interromper
ponto de que em grandes altitudes já não automaticamente a descarga quando a
cozinha mais os alimentos, nem dissolve célula foto elétrica lhes indica que o
certos sais. Quando há sólidos nela assunto recebeu a iluminação adequada.
dissolvidos, pode aumentar a TINTA DA CHINA
temperatura de ebulição. Veja Nanquim.
TEMPO DE EXPOSIÇÃO TIRAGEM
Tempo durante o qual fica aberto o 1 ) Processo de tirar, de um negativo, um
obturador deixando passar a luz que atua positivo;
sobre a emulsão. Veja Exposição. 2 ) Distância máxima entre objetiva e
plano do negativo. O mesmo que
TEMPO DE POSE extensão. Veja este verbete.
Sinônimo de Tempo de Exposição
TIRAS DE TESTE
TERMOCOLORÍMETRO Veja Ampliação.
Aparelho destinado a medir a TLR
temperatura da luz em relação com a sua Sigla de Twin Lens Reflex Camera =
cor. É usado na fotografia em cores. Câmara fotográfica de duas objetivas.
TERMOMETRIA TOM
Usam-se, nas diferentes partes do Veja Cor Dominante.
mundo, três escalas diferentes para
medir a temperatura: Fahrenheit, Celsius TONALIDADE
e Reaumur. No brasil, Inglaterra, Europa Gradação de tons próprios do assunto
e América do Sul é usada a escala " reproduzidos fielmente na fotografia, à
Celsius". qual dá o ar do ambiente em que ela foi
executada. Os tons podem ser claros ou
TESSAR escuros, formando uma escala de
Nome comercial de uma objetiva de matizes. Quando os tons claros
quatro lentes. dominam, a escala é "alta", no caso
contrário é " baixa ".
TESTE, NEGATIVO DE
Negativo revelado contendo desenho TOPOGRAFIA FOTOGRÁFICA
geométrico, usado para obter perfeita Veja Aerotopografia.
focalização no ampliador.
TRAMA DIFUSORA
TEXTURA Veja Retículo.
Aplica-se este termo ao aspecto de uma
prova fotográfica, e à propriedade com TRANSLUCIDEZ
Propriedade do que é translúcido, que uma prova positiva perfeita. Isso
deixa passar a luz, sem permitir a visão constitui o transporte duplo.
dos objetos.
TRANSMISSÃO DE LUZ TRANSPORTE MOTORIZADO DA
Teoricamente, um filtro colorido deixa PELÍCULA
passar os raios de sua própria cor, e Acessório com um motor alimentado por
absorve os matizes complementares. pilhas ou bateria e que se adapta à
Influencia, contudo, também a densidade câmara fotográfica para transportar
do próprio filtro. Assim, se o seu matiz automaticamente a película do carreto
for muito leve, tanto a transmissão como debitador para o receptor após o disparo
a absorção serão muito leves. O filtro e a exposição e com a possibilidade de
deve ser, portanto, bem escuro, para o fotografar várias imagens em sequência.
seu efeito ser muito pronunciado. Tal a
razão porque há filtros de várias TREPIDAÇÃO
densidades, que Falta de estabilidade. Havendo
se utilizam de acordo com a sensibilidade trepidação da câmara no momento em
cromática das emulsões e o caráter do que se faz a exposição as fotos não
assunto fotográfico. Veja também filtros. saem nítidas.

TRICOMIA
TRANSPARÊNCIA
Processo gráfico de reproduzir um
1) O mesmo que diapositivo,
desenho em cores imprimindo em um
particularmente em cores;
mesmo papel três vezes o desenho,
2) Poder de transmissão da luz de um
cada vez em uma das cores do original.
depósito de prata num negativo; o
Para isso se recorre à fotografia a fim de
contrário da opacidade do mesmo
fazer a separação das cores. Veja
depósito. Veja também Opacidade.
separação de cores.

TRANSPARENTE TRIPACK
Qualidade de dar livre passagem à luz, Designação inglesa dos materiais foto
permitindo ver distintamente os objetos sensíveis que tem três camadas, cada
situados além do corpo transparente. uma delas sensível a uma das três cores
primárias. Em alguns destes materiais,
os corantes existem já nas respectivas
TRANSPORTADOR DO FILME
camadas. Noutros, são formados
Peça das câmaras fotográficas para filme
durante a revelação por copulação de
em rolo que faz passar adiante a parte
corantes.
exposta, deixando no plano focal um
novo trecho ainda não exposto.
TRIPÉ
Suporte leve, rígido e sólido formado de
TRANSPORTE DE EMULSÃO três pés e facilmente transportável,
Consiste esta operação em colocar sobre sobre o qual se coloca o aparelho
suporte permanente uma emulsão, fotográfico durante a focalização e a
tirando-a do suporte provisório em que exposição.
foram impressas e reveladas uma ou
mais imagens. É corrente com o papel TRIPÉ COM CABEÇA PANORÃMICA
carbono, em que a prova é tirada do seu Tripé dotado de uma cabeça móvel, às
suporte, a fim de que a ação da água se vezes com movimento automático, que
exerça apenas na parte oposta à que permite fazer fotos em um ângulo às
recebeu a impressão. Transporte vezes de 360º, abrangendo assim todo o
simples. Geralmente a mesma operação horizonte.
completa-se transportando a imagem
para o segundo suporte a fim de se obter TROPICAL, EMBALAGEM
Material negativo, não exposto, para
registrar bem a temperatura e umidade
tropicais. Deve ser acondicionado em TUBO DE EXTENSÃO
receptáculos especiais, impermeáveis. Tubo que se rosqueia nas câmaras
dotadas de objetivas intercambiáveis,
TRUCAGEM colocando-se na extremidade oposta a
Foto feita com certa habilidade para objetiva, a fim de permitir maior
impressão de coisas irreais, como por aproximação do objeto e
exemplo, duas imagens da mesma consequentemente imagens maiores e
pessoa, em que ela ao mesmo tempo ainda em foco.
está sentada, e a seu lado, de pé,
oferecendo-se algo. TUBO DE FLASH
Designação corrente da lâmpada de
descarga em gás raro (xenon) que serve
TRUQUE de fonte luminosa no "flash " eletrônico.
Veja Trucagem.
TUNGSTEN - ( Em inglês significa luz
artificial ) - Recebeu esse nome devido
TTL às lâmpadas fabricadas usando para fio
Abreviatura de " through the lens “ incandescente o metal Tungstênio.
fotometria feita através da objetiva.
U

ULTRA a parte ultravioleta do espectro, porque


Preposição latina, que se usa como sua impressão sobre a emulsão sensível
prefixo designativo de além ou excesso. é muito forte. Veja também espectro.

ULTRAVIOLETA, FILTRO URGENTE, FOTOGRAFIA


Deixa passar todas as radiações visíveis É aquela cuja revelação e demais
do espectro, mas retém as ultravioletas. operações se fazem em tempo muito
breve. Requerem-se emulsões pouco
ULTRAVIOLETAS, RAIOS espessas que se revelam, fixam e lavam
Os raios que se encontram além do mais rapidamente que as outras.
violeta e cujas vibrações são invisíveis.
Um termômetro mais sensível indica U. V.
calor no ultravioleta. A fotografia revela Abreviação para ultravioleta.
V
V VELOCIDADE DE UMA LENTE
Abreviatura que, em alemão, designa o Representada pela quantidade de luz por
disparador de retrato automático. ela projetada sobre uma emulsão no
plano focal., que é a maior abertura da
VACU FLASH objetiva.
Marca registrada dos flashes de bulbo de
vidro da Osram. VEOCIDADE DO OBTURADOR
O mesmo que tempo de exposição.
VALORES
As relações entre os tons e matizes VENCIMENTO, DATA DE
( combinações ) de uma imagem Última data até a qual pode ser usada
fotográfica. Resultam de um justo uma emulsão fotográfica, sem se vela.
equilíbrio de luz e sombra, e da artística Veja também emulsão.
gradação de meios-tons.
VERICHROME
VALOR-LUZ Nome comercial de uma película
Valor que indica a intensidade de luz a ortocromática de grande rapidez.
entrar na objetiva, dependendo da
abertura do diafragma e da velocidade do VERNIZ
obturador. Solução de goma ou resina em álcool ou
óleo de linhaça, para cobrir películas ou
VARIÁVEL, REVELADOR DE provas positivas, a fim de impedir que se
CONTRASTE deteriorem pala ação do ar ou da
Fórmula de revelação que consiste em umidade.
duas soluções, usadas em diversas
proporções, para a produção de uma VÉU
gradação variável de contraste, em Defeito do negativo, em forma de
papeis de tiragem e ampliação, assim turvação que na maioria das vezes
como em filmes positivos. Veja também aparece por ocasião da revelação.
revelador. Existe grande número de tipos diferentes
de véus, destacando-se véus:
VASAMENTO DE LUZ a) físicos, devido a luz que incidiu sobre
Entrada de luz dentro da câmara ou do a chapa sensível;
laboratório, por alguma fenda ou orifício, b) químicos, produzidos por reação
o que pode velar o material sensível. química; atingem toda a superfície, e
quase sempre de cor;
VELA c) amarelos, devidos à revelação
Antiga unidade de medição da luz, prolongada com hidroquinone,
atualmente abandonada por ser pirogalol, etc.;
imprecisa. d) verdes, que aparecem quando a
revelação se efetua com redutos de
VELOCIDADE ANGULAR amoníaco;
Velocidade de um corpo em rotação e) dicróico ou furta cor, de duas cores. A
expressa em graus ou radianos por chapa ou filme aparecem vermelhas
segundo. O radiano equivale a 57º. em luz transparente e verdes em luz
refletida.

VELOCIDADE DE UMA EMULSÃO VÉU ATMOSFÉRICO


Sinônimo de sensibilidade. Veja Falta de nitidez no fundo de uma
Sensitometria. fotografia de paisagem.
VÉU DICRÓICO VIRADOR
Defeito verificado durante a revelação e Produto químico que se emprega para
que se caracteriza pelo aparecimento nas alterar a cor de uma prova a preto e
fotografias de manchas cor avermelhada branco. Há quatro tipos de virador, cada
e esverdeada (daí a designação de um dos quais exige um processo especial
dicróica = duas cores). Originado pelo para tratar a prova. Com o virador
emprego do fixador esgotado cuja acidez adequado é praticamente possível
é insuficiente para interromper a ação do conseguir dar qualquer cor às provas
revelador. Forma-se um depósito muito fotográficas.
fino de sais de prata que apresentam
tonalidades vermelhas produzidas pela
luz transmitida e esverdeadas pela luz VISÃO BINOCULAR
refletida. É o tipo de visão encontrada nos seres
humanos. Caracteriza-se pela reunião
VIDRO das duas imagens formadas pelos dois
O vidro comum é um silicato duplo de olhos, de modo a que a mente só tome
sódio e cálcio, que se obtém fundindo conhecimento de uma composta com os
conjuntamente 10 partes de areia fina, 4 elementos apanhados. Na visão
de greda branca e 3 de sulfato de sódio. binocular é impossível focalizar os olhos
Distingue-se sobretudo por sua cor separadamente sobre dois objetos
esverdeada. Usa-se como suporte das distintos.
chapas fotográficas.
No fabrico de lentes óticas, usam- VISOR
se duas espécies de vidro: Dispositivo para determinar o campo da
A ) vidro "crown glass" - tomada de vistas da objetiva. Existem
diferencia-se do vidro comum por conter várias espécies de visor, tais como:
potássio em vez de sódio
b ) vidro tipo " flint glass", tem por
base o chumbo, sendo perfeitamente VISOR ANGULAR
límpido, muito denso e refringente. Nem sempre se pode fotografar
diretamente o rosto das pessoas. Por
VIDRO DESPOLIDO isso foram construídos visores
Veja vidro fosco. adaptáveis nas câmaras, com as quais o
fotógrafo pode, por assim dizer, olhar em
VIDRO FOSCO
ângulo. Trata-se dos chamados visores
Também chamado "vidro despolido" - É
angulares, que podem ser encontrados
colocado na parte traseira da câmara
sob diversas formas, especialmente para
fotográfica comum ou na parte superior
as câmaras monoreflex.
das câmaras reflex com bi-objetivas,
onde se reproduz a imagem projetada
pela objetiva. É usado na focalização e
VISOR CAPUCHON
enquadramento do objeto que vai ser
É um dispositivo, fechado com uma
fotografado.
tampa apropriada e disposto na parte
VIRAGEM superior da câmara, que possui
Operação para dar cor diferente às internamente uma lupa especial e
cópias e ampliações, mediante reações permite a observação direta, de cima, da
químicas. Conforme as cores que se imagem projetada na tela de focalização.
deseja obter, distinguimos várias Como o motivo projetado sobre a tela é
fórmulas para a viragem. apresentado com os lados invertidos,
muitos fotógrafos preferem o visor
VIRAGEM MÚLTIPLA prismático, que mostra o quadro numa
Para proporcionar por meio de produtos posição correta e no qual se olha na
químicos duas ou mais cores às cópias. mesma direção em que é feita a foto.
VISOR ICONOMÉTRICO VISOR LATERAL
Consta de um quadro metálico fixado no Usado para fotos "tipo surpresa", tiradas
mesmo plano que a objetiva. Vê-se o a m determinado ângulo. Compõem-se
objeto diretamente, sem modificação de uma lente, de um prisma ou de um
alguma. É especialmente usado nas espelho a 45º, e de uma lente
vistas desportivas e na fotografia dos secundária. O conjunto encontra-se num
objetos que se movem com grande tubo. Com o prisma ou espelho pode-se
rapidez. Por causa do seu volume, não é mirar a 90º.
mais utilizado nas câmaras modernas;
VISOR DE ESPELHO
VISOR DE QUADRO Usado nas câmaras reflex. Dá uma
Assim denominado por compreender um imagem de tamanho natural, mas muitas
pequeno quadro. Encontra-se esse vezes não pode ser usado no momento
aparelho em antigas câmaras de objetiva da própria batida do filme, uma vez que o
fixa; espelho recua para deixar passar os
raios de luz.
VISOR DE QUADRO LUMINOSO
Trata-se de um tipo de visor transparente VISOR PRISMÁTICO ou
das chamadas câmaras de visor, como PENTAPRISMA
qual os limites superior, inferior e laterais Consta de um prisma com corte
do quadro são assinalados por meio de transversal de pentágono e usa-se na
uma linha refletida. câmara reflex, produzindo uma imagem
sem troca dos lados.
VISOR BRILHANTE
Compõem-se de uma lente, de um VISOR TELEMÉTRICO
espelho inclinado a 45º e de outra lente Quando o visor e o telemetro de uma
ou de um pequeno vidro fosco. A câmara estão conjugados, costuma-se
imagem produz-se no vidro ou na lente e, dizer que a mesma possui um visor
para bem distinguí-lo é necessário por o telemétrico. Muitas vezes esse visor é
olho acima do visor . O resultado que se acoplado com o dispositivo de regulagem
obtém nem sempre é satisfatório. de distância da objetiva.

VISOR ÓTICO V. P.
Consiste numa objetiva ocular, ora fixa Abreviação da palavra inglesa " vest
no aparelho, ora montada num tubo, que pocket ", significando bolso de colete e
pode ser cilíndrica ou retangular. É caracterizando câmaras e filmes de
próprio das câmaras de 24 x 36 mm. Ao formatos reduzidos.
mesmo tipo pertence um dispositivo para
variar o campo, quando se quer trabalhar VISTAS PANORÂMICAS
com diferentes objetivas, de distâncias Estas dificilmente podem ser
focais diferentes. Outro dispositivo se fotografadas em formatos pequenos.
destina à correção do paralaxe. Para este tipo de fotografia, em preto e
branco, será conveniente usar um filtro
laranja e quando se usar um filme
VISOR DESPORTIVO reversível colorido, pode-se ousar o filtro
Consta de uma grande lente fixada na chamado skylight. Com filme
própria câmara fotográfica. Dá o campo infravermelho e filtro vermelho pode-se
exato da objetiva, e o seu quadro branco obter fotos muito nítidas de vistas
permite seguir os movimentos do original, panorâmicas.
cuja imagem se mantém sempre nítida.
W

WASH-OFF RELIEF WINDER = Transportador


Nome de um processo que produz Dispositivo com motor que se adapta ma
cópias coloridas tiradas de relevos parte inferior da câmara para acionar o
positivos tingidos. filme, permitindo em algumas câmaras,
que se faça até 3 fotos por segundo.
WTKINS, FATOR DE
Número pelo qual se multiplica o tempo desde a
imersão do negativo no revelador até o aparecimento WRATTEN, FILTRO
dos primeiros vestígios, para se obter o tempo total de Nome comercial de uma espécie de
revelação. filtros de gelatina, usados especialmente
na fotografia em cores.
WIDE ANGLE
Termo inglês, sinônimo de grande
angular. Veja este verbete.

XENAR
Nome comercial de uma objetiva de
quatro lentes.

Y
YD
Abreviação de yard ( jarda ),
Z
Z muito usada para substituir várias
Sinal gravado no disco do obturador de objetivas de distâncias focais diferentes.
algumas câmaras alemãs, significando o
mesmo que " T ". Veja este verbete. ZONAS LUMINOSAS
Zonas mais brilhantes do objeto, ou as
ZINCOGRAFIA correspondentes áreas da imagem. No
Termo de artes gráficas que significa o negativo são as zonas de maior
processo fotográfico de fazer "clichês" densidade.
de zinco para a impressão em tipografia.
ZU
Palavra alemã significando "fechado",
ZOOM, OBJETIVA encontra-se às vezes em chassis de
( da palavra inglesa zoom = subir) procedência alemã.
Objetiva de distância focal variável ,

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