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A .................................................................................................................... 03
B .................................................................................................................... 20
C .................................................................................................................... 24
D .................................................................................................................... 41
E .................................................................................................................... 47
F .................................................................................................................... 55
G .................................................................................................................... 65
H .................................................................................................................... 67
I .................................................................................................................... 70
J .................................................................................................................... 74
K .................................................................................................................... 75
L .................................................................................................................... 76
M .................................................................................................................... 82
N .................................................................................................................... 87
O .................................................................................................................... 89
P .................................................................................................................... 94
Q .................................................................................................................... 106
R .................................................................................................................... 107
S .................................................................................................................... 111
T .................................................................................................................... 115
U .................................................................................................................... 120
V .................................................................................................................... 121
W .................................................................................................................... 124
X .................................................................................................................... 124
Y .................................................................................................................... 124
Z .................................................................................................................... 125
Bibliografia ..................................................................................................... 126
Pensamentos ................................................................................................. 127
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A
AÃ OU ANÁ aberração cromática combinando
Abreviatura usada em fórmulas para elementos fabricados com vidros de
laboratório, significando: " a diferentes índices de refração.
mesma quantidade de cada" . Inicialmente, a correção era feita apenas
Empregada depois da lista de para dois comprimentos de onda
vários ingredientes. (correspondentes ao azul e ao amarelo),
obtendo-se as objetivas ditas
ABAXIAL Acromáticas. Com o desenvolvimento da
Que não está no eixo. Costuma-se dizer fotografia a cores, porém, esta correção
do raio de luz que não coincide deixou de ser suficiente e foi necessário
com o eixo óptico, como, por recorrer às objetivas ditas
exemplo, o raio que passa pela Apocromáticas, nas quais uma
margem de uma lente. combinação mais aperfeiçoada de vidros
com características diferentes (alguns
ABERRAÇÃO dos quais fabricados com as chamadas
Defeito de uma lente ou de uma objetiva terras raras) permite fazer coincidir as
que impede a formação de uma imagens produzidas pelas três cores
imagem perfeita. A aberração primárias.
pode ser:
a) cromática; ABERRAÇÃO DE COMA
b) de esfericidade; Impede a formação de imagens nítidas
c) de coma; produzidas por raios vindos do infinito,
d) de astigmatismo; paralelos entre si, mas oblíquos em
e) de curvatura de campo; relação ao eixo ótico. Este defeito,
f) de distorção. devido à refração dos raios luminosos,
g) ( Ver os respectivos verbetes) corrige-se colocando uma lente
A eliminação dos verbetes chama-se convergente a outra, divergente.
correção.
ABERRAÇÃO DE CURVATURA DE
ABERRAÇÃO CROMÁTICA CAMPO
Impede a formação, no mesmo plano, O plano onde a imagem se forma, é uma
das imagens de elementos diversamente superfície curva. Corrige-se esta
coloridos do assunto, de maneira que, aberração pela combinação de lentes
conforme suas cores, aparecem nítidos divergentes e convergentes, que tem o
em diversos planos, o que torna mesmo defeito, mas em sentido oposto.
impossível uma focalização perfeita do
conjunto. ABERRAÇÃO DE DISTORÇÃO
É só na parte central da objetiva que as
ABERRAÇÃO CROMÁTICA AXIAL linhas paralelas estão sendo
Essa imperfeição das lentes consiste em reproduzidas como tais, ficando curvas
que os raios luminosos dos diversos nas extremidades. As curvas estendem-
comprimentos de onda (das diversas se para dentro ou para fora, conforme a
cores) convergem a distâncias diferentes, posição do diafragma. Se este estiver
Posição do diafragma. Se este estiver diante da lente, a curvatura será interior,
diante da lente, a curvatura será interior, e se estiver atrás, exterior. Chamam-se
e se estiver atrás formando assim retilíneas as objetivas isentas desta
imagens que não só não coincidem num aberração
único plano como apresentam escalas
diferentes. Desse modo, a imagem ABERRAÇÃO DE ESFERECIDADE
global obtida não tem a nitidez desejada. Os raios paralelos ao eixo ótico são
As objetivas compostas corrigem a desigualmente desviados, os centrais
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ACOPLAMENTO
ACESSÓRIOS DE LABORATÓRIO Junção de um acessório à câmara ou a
Pertences usados no laboratório outro acessório para que ambos
fotográfico, tais como cuvetas, trabalhem em sincronia. Ligação entre
esmaltadeiras etc. dois elementos da câmara, por ex:
objetiva e telêmetro, para funcionarem
juntos.
ACETATO
Designação abreviada de vários tipos de ACROMÁTICO
suporte da película fotográfica , Ver Objetiva Acromática.
constituídos por acetatos de celulose
(monoacetato, triacetato, etc). Vieram ACROMATISMO
substituir os antigos suportes de nitrato Capacidade de uma objetiva de reunir no
de celulose (o principal constituinte do mesmo foco as radiações de cores
algodão-pólvora), que apresentava diversas. A objetiva acromática é isenta
graves riscos de incêndio e mesmo de da aberração cromática no que diz
explosão espontânea. Ver Ininflamável.
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ADAMSON:
ACUMULADOR
Ver Hill.
Aparelho em que se armazena
eletricidade por ação química, elemento ADAPTADOR
importante do equipamento “flash”. Dispositivo que permite utilizar em uma
Muitas vezes, erradamente também câmara ou acessório outros acessórios
chamado bateria. que não lhe eram destinados. Exemplo:
O dispositivo que possibilite o uso de
ACUMULADOR DE NiCd filme em rolo em câmara para chapas;
Acumulador de Níquel e Cadmio com de um modo geral, dispositivo para usar
eletrodos sint6erizados. Distingue-se uma câmara para fins inicialmente não
pela desnecessidade de cuidados previstos.
especiais, rapidez de carga e
comportamento favorável a baixas ADAPTADOR REFLEX
temperaturas. Os acumuladores desse Uma câmara de alta qualidade, que
tipo podem ser usados na eletrificação disponha de visor telemétrico e moldura
integral das câmaras. A cargas pode ser para a adaptação de objetivas
feita na rede geral de energia. A intercambiáveis, pode ser reprogramada
capacidade normal desses acumuladores para funcionar como câmara mono-reflex.
é de 1000fotos, aproximadamente, se a Para isso, basta colocar à frente da
carga for feita a temperaturas superiores objetiva o chamado adaptador reflex
a 10º centígrados. (dispositivo reflex de espelho).
Dessa forma o fotógrafo terá a
ACUTANCIA
possibilidade de, tal qual numa
Medida de nitidez da imagem fotográfica
verdadeira câmara reflex, regular a
obtida por análise densiométrica,
distância, o setor abrangido pela foto, e
normalmente, na fronteira de uma zona
totalmente exposta à luz e uma zona não até mesmo avaliar a profundidade de
exposta. O valor numérico da acutância campo. Além disso, pode-se operar sem
é utilizado na apreciação das qualidades problemas com qualquer distância focal,
dos sistemas óticos e das emulsões desde a macrofotografia, a fotografia a
fotográficas. pequena distância e a fotografia de
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grande alcance. Ex: o adaptador visoflex Uma vez que a fotografia aérea
da Leica. recentemente vem sendo usada para fins
militares e de espionagem, requer-se em
ADESÃO muitos países uma licença especial para
Ato de aderir, estar intimamente ligado, tirar fotografias de avião etc.
unido, colado.
AEROFOTOGRAMETRIA
ADESIVO DE MONTAGEM Levantamento fotográfico e geodésico da
Folhas finas de papel devidamente terra por meio da fotografia aérea. Veja
preparado, usadas para a colagem de também aerofotografia.
fotografias sobre cartolina mediante
aplicação de calor. AERÓGRAFO
Instrumento a ar comprimido destinado à
ADIABÁTICA, MODIFICAÇÃO pintura pelo processo de espargir sobre a
Modificação do estado físico de um superfície que se deseja pintar uma
corpo, seja de volume, carga elétrica, camada de tinta atomizada. É muito
tensão molecular etc. que não importe usada para o retoque de positivos
em irradiação ou absorção de calor. destinados à reprodução gráfica. Os
retoques assim feitos em positivos
ADITIVO, PROCESSO branco/preto, que ficam inteiramente ou
Substância que se acrescenta a um quase inteiramente recobertos de tinta
banho fotográfico já de si completo com o guache em várias tonalidades de branco,
objetivo de lhe mudar as propriedades. cinza e preto, são vulgarmente chamados
Nome dado ao processo de reprodução de “retoque americano”.
fotográfica das três cores primárias (azul,
verde e vermelho). AERÔMETRO
Instrumento próprio para indicar o grau
ADSORÇÃO de condensação ou rarefação do ar.
Fenômeno pelo qual todos os corpos Veja também Baumé.
sólidos atraem para a sua superfície as
moléculas dos gases e líquidos com os AEROTOPOGRAFIA
quais entram em contato. Os sólidos Aplicação da fotografia aérea para a
usados para adsorver os gases ou topografia. Também chamada
substâncias dissolvidas são chamados Topografia Fotogramétrica (Ver
adsorventes, as moléculas adsorvidas Fotogrametria). Usada para a confecção
costumam ser denominadas adsorbatos. de mapas, tirando-se fotografias aéreas
das regiões das quais se vão fazer os
AÉREO mapas.
Ver Fotografia Aérea e Perspectiva
Aérea. AFOCAL
Designação dos sistemas óticos que não
AEROFOTOGRAFIA entram em foco a distância infinita, que
Tomada de vistas feita de avião, não tem foco.
helicóptero, dirigível, balão, etc. Todas
as câmaras de amadores servem para AGFACOLOR
este fim, mas deve-se dar preferência às Processo fotográfico em cores. A
de pequeno formato e com objetivas emulsão consiste de três camadas de
muito bem corrigidas. Recomenda-se cores primárias (azul violeta, verde e
emulsão pancromática de grão fino e de vermelha ) separadas por camadas-
grande sensibilidade ou emulsão especial filtros. A espessura dessas camadas é
para fotografia infra vermelho. Em tão pequena que não influi na
ambos os casos, deve ser usado um filtro profundidade de campo e nitidez da
um filtro para absorver o véu atmosférico. imagem. Cada emulsão contém um
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AGLOMERAÇÃO ALBEDO
O processo de formação do grão que se A proporção de fluxo luminoso,
realiza durante o trabalho de revelar a reenviado por uma superfície difusora em
imagem. As partículas de prata relação ao que ela recebe sob uma
resultantes da redução dos halóides de determinada incidência.
prata, tendem a unir-se umas às outras,
devido a atração elétrica resultante da ÁLBUM
ação química do revelador. Livro de folhas de cartão próprio para
emoldurar e guardar fotografias.
AGLUTINAÇAO
Colagem, espontânea ou provocada, de ALBUMINA
duas superfícies, em geral causada ou Substância proteica que substitui a clara
obtida por meio de uma substância do ovo. Foi introduzida em fotografia a
inserida entre elas, denominada partir de 1850 por L. D. Blanquart Evrard,
aglutinante. Nesse sentido, todas as para a preparação das provas de
coisas são aglutinantes. Em fotografia albumina.
isso se produz quando se permite que
duas chapas ou filmes se toquem sob ALCALI
pressão, quando ainda úmidos. As Composto químico com pH superior a 7 e
emulsões agem como aglutinantes e ao capaz de neutralizar os ácidos. Os
secarem se acham coladas umas às álcalis são utilizados na maior parte dos
outras. reveladores com funções aceleradoras
da revelação, para a qual a sua
AJUSTE “ B “ importância é considerável.
Ajuste na escala de velocidades do
obturador que mantém este aberto tanto ALETOSCÓPIO
tempo quanto o disparador for premido, o Lente singela empregada para observar
que permite exposições mais demoradas dispositivos ou transparências em cores,
do que qualquer dos restantes ajustes especialmente de pequeno formato. Dá
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ALIMENTAÇÃO ALVO
Ver Unidade de Alimentação. Superfície plana, branca, geralmente não
refletora, sobre a qual se realiza a
ALMOFADA projeção dos diapositivos. Ver Tela.
Forma de distorção em que, nas
proximidades dos bordos da imagem, as AMADOR DE FOTOGRAFIA
linhas retas tendem a encurvar-se com a Indivíduo que faz fotografias por prazer
concavidade para a parte de fora. Um sem visar lucros. O termo é usado em
objeto quadriculado fica, pois, com a oposição ao de fotógrafo profissional,
aparência de uma almofada. sem, no entanto, determinar qualquer
grau de proficiência.
ALTO CONTRASTE
AMARELO
Um negativo ou prova a preto e branco
Das três cores fundamentais utilizadas
que apresenta uma separação de
nos processos subtrativos de fotografia a
tonalidades superior à normal, quer entre
cores, o amarelo é aquela que absorve o
duas zonas adjacentes quer em toda a
azul.
imagem, caracteriza-se, na linguagem
fotográfica, por ter alto contraste. A AMBIENTE
imagem de alto contraste pode ser obtida Ver Luz Ambiente e Luz Disponível.
intencionalmente ou por acidente, devido
a desvios de normalidade na exposição, AMBLIOPIA
na iluminação, na revelação, na escolha Enfraquecimento ou perturbação da vista
dos materiais, dos banhos, etc.. e, claro sem lesão dos meios transparentes.
está, também pela conjugação de alguns Etimológicamente significa diminuição da
ou de todos esses desvios. capacidade de ver.
Dá-se o nome de revelador de alto
contraste, película de alto contraste,
papel de alto contraste, aos reveladores, AMBROTYPE
películas ou papeis concebidos ou Nome patenteado nos Estados Unidos
fabricados para esse efeito. Os papeis para um processo fotográfico em que
de alto contraste servem para compensar aparecia em positivo a imagem de um
negativos demasiado suaves. negativo de colódio em chapa de vidro
com camada dorsal negra,
ALVAREZ BRAVO, MANUEL convenientemente subexposto. Foi
Mexicano, nascido na Cidade do México apresentado em 1852 como alternativa
em 1902. Na sua juventude , estudou econômica para o daguerreótipo e era
pintura mas por pouco tempo. De 1916 a observado e conservado, como ele, em
1931, trabalhou para o Ministério das caixilho hermeticamente fechado.
Finanças do México. Em 1929, foi Também era chamado de positivo de
estimulado por Edward Weston a colódio.
progredir na fotografia e trabalhou, a
partir do início dos anos 30, como AMICRON
fotógrafo independente, operador de Diz-se de corpos cujas dimensões são
cinema e professor de fotografia. Tem demasiadas pequenas para serem
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visíveis. Palavra criada em oposição a eixo ótico. O modelo mais simples usa o
micron e ultramicron dados aos corpos próprio aparelho fotográfico como parte
que embora diminutos são ainda de ótica. Geralmente, consta de uma
observáveis. Veja também caixa luminosa de madeira ou metal, com
Amicroscópico. uma lâmpada opalina e um dispositivo na
extremidade para fixar o aparelho
AMICROSCÓPICO fotográfico. O negativo a ser ampliado é
Diz-se de corpos cujas dimensões são introduzido na caixa por uma fenda e faz-
demasiado pequenas para que possam se a projeção sobre a prancha (porta
ser vistos ao microscópio. As dimensões papel), quer vertical, quer horizontal.
de um corpo amicroscópico são inferiores Uma folha de papel sensível posta sobre
a cinco milimicrons. Veja Mícron e a prancha, é impressionada e reproduz a
Milimicron. imagem do original, em tamanho maior.
Dos diversos tipos de ampliador, o que
AMORTECEDOR, BANHO melhor resultado apresenta, é o de luz
Solução que interrompe a revelação ou difusa, reforçada. Uma lente plano
outra reação química de um banho convexa reforça a luz e dá à prova a
anterior. força de que carecem os negativos
ampliados à luz difusa ordinária. Por
AMPÈRE isso, as provas tem os mesmos
Unidade usada para medir a intensidade contrastes e a mesma plasticidade do
de uma corrente elétrica. É igual a 1 negativo original.
volt agindo através da resistência de 1
ohm. AMPLIADOR DE CÁTODO FRIO
Tipo de ampliador que utiliza como fonte
AMPERE – HORA de luz um tubo florescente especial com
A quantidade de eletricidade que baixa temperatura de funcionamento. É
corresponde à passagem de 1 ampére especialmente apropriado para trabalhos
durante 1 hora. de grande formato.
AMPLIADOR DE CONDENSADOR
AMPLIAÇÃO
Ver Lanterna de Ampliador.
Produção, por meios foto óticos, de
quadros maiores do que o original, tirado AMPLIAR
pela câmara. Tem por fim tornar Fazer a ampliação de um negativo ou
salientes os delicados pormenores de um diapositivo. Dar boa ou má ampliação
negativo e reproduzir na prova a (diz-se vulgarmente, de um negativo, que
verdadeira perspectiva do assunto amplia bem, amplia mal, etc.).
original, valorizando ainda a imagem,
pela melhor disposição ou a supressão ANACROMÁTICA, OBJETIVA
de partes do negativo original. Veja Diz-se de uma objetiva na qual foi
Ampliador. propositadamente conservado ou até
exagerado o defeito de aberração
AMPLIAÇÃO LINEAR cromática, para a obtenção de imagens
Fala-se em ampliação linear quando se com contornos muito suaves, em
refere às dimensões e não à área. consequência da superposição de
Assim, 8 x 10 representa a ampliação contornos múltiplos. Veja Flou.
linear dupla de 4 x 5 mas quádrupla
quanto à área. ANAGLIFO
Processo estereoscópico que se baseia
AMPLIADOR no fato de que um vidro tingido de uma
Aparelho usado para a ampliação. só cor deixa passar apenas os raios
Compõe-se de três partes colocadas luminosos correspondentes a essa cor.
numa mesma linha imaginária, chamada Imprime-se, então, a imagem que deve
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ser vista pelo olho esquerdo em tinta a objetiva e a câmara quando se torna
vermelha e a que deve ser vista pelo olho necessário aumentar a extensão da
direito em tinta azul verde. Olhando, a mesma nas fotografias a pequena
seguir, as imagens com um par de distância.
óculos em que um vidro é vermelho e o
outro azul verde, cada olho só vê a ANÉIS DE NEWTON
imagem que lhe corresponde, o que São anéis concêntricos, alternadamente
produz o efeito estereoscópico. mais claros e mais escuros do que o
resto da impressão. Produzem-se às
ANALISADOR DE CORES vezes no decurso da ampliação, sendo
Nome dado a diversos instrumentos devidos ao fato de a chapa de vidro que
destinados a medir a proporção relativa segura e aperta o filme, fazer contato
das três cores primárias dos negativos a num ponto e não no outro. Para evitar
imprimir. Os modelos mais modernos os anéis coloca-se uma mascara entre o
são de funcionamento eletrônico e vidro e a película ou espalha-se glicerina
indicam automaticamente a composição sobre a película que impeça a presença
do grupo filtrante a utilizar. de ar entre ela e o vidro do ampliador. O
ANÁLISE ESPECTRAL mesmo fenômeno se nota em lentes,
Veja espectral, Análise. quando dois vidos da mesma curvatura
não estão em perfeito contato, por
ANAMORFOSE exemplo durante a projeção de “slides”.
Fenômeno que se produz quando o Existem no ramo vidros especiais que
desenho deformado de um objeto, sendo evitam o defeito e que devem ser usados
colocado perpendicularmente ao eixo de para cobrir os diapositivos.. Também
um espelho, cilíndrico ou cônico, dá pela ocorre quando o cimento que une duas
reflexão uma imagem do objeto sem lentes está deteriorado.
deformação.. Por extensão se dá às
imagens disformes de um objeto ANEL DE DIAFRAGMA
produzidas por espelhos curvos, o nome Dispositivo anular da objetiva por meio do
de: imagens anamorfóticas. Podem-se qual se regula a abertura do diafragma.
pois produzir fotos anamorfóticas, Na maior parte das câmaras de 35mm. e
empregando : um anamorfoscópio, ou de formatos maiores, mas de uma só
uma objetiva anamorfótica, ou objetiva (ver câmara reflex), e
fotografando a imagem refletida num excetuando as câmaras de chapas, é
espelho anamorfótico, ou, ainda, este o processo de comando do
curvando ou desnivelando a folha de diafragma. Noutros modelos, existe em
papel sensível ao fazer a ampliação. seu lugar um cursos que se move numa
escala fixa.
ANASTIGMÁTICO .
Nome dado a um sistema ótico ANEL DE FOCAGEM
concebido de modo a não apresentar Dispositivo anular da objetiva por meio do
astigmatismo. A primeira objetiva qual se regula a tiragem ótica e, portanto
anastigmática foi a Protar, resultante dos a formação de uma imagem nítida no
trabalhos de investigação de E. Abbe e plano da película. Nas câmaras de
P. Rudolfh e apresentada em 1889 pela chapas e noutros modelos
casa Zeiss. As objetivas atualmente (especialmente modelos antigos), a
utilizadas em fotografia são todas focagem é feita mediante a deslocação
anastigmáticas, embora o grau de axial do porta-objetiva.
correção do astigmatismo seja muito
maior nas de melhor qualidade. ANÉL DE INVERTSÃO
Acessório para câmara fotográfica que
ANÉIS permite utilizar a objetiva invertendo a
Designação pouco usual para os tubos parte anterior e a posterior desta.
de extensão, que são parafusados entre
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ÂNGULO DE CAPTAÇÃO DA
ÂNGULO DE VISTA
IMAGEM
Área ou extensão do assunto que
É o ângulo segundo o qual a objetiva é
podemos registrar de uma vez na
apontada ao assunto a fotografar.
fotografia. Cada objetiva de dada
Podemos distinguir o ângulo vertical
distância focal possui um campo
(câmara alta ou câmara baixa), e o
determinado, o qual é de 48º a 50º, na
ângulo horizontal (de frente, a 3/4, de
maior parte das objetivas de distância
perfil, etc.).
focal normal, sendo muito maior nas
objetivas grande angulares e muito
ÂNGULO DE COBERTURA menor nas objetivas tele.
É o ângulo em cujo interior a objetiva
consegue formar uma imagem de
qualidade ótica aceitável para efeitos ANION
fotográficos. Veja Ánionte.
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ARBUS, DIANE
APLANÉTICA, OBJETIVA
(1923- 1971 ) - Norte-Americana,
A objetiva aplanética, dá imagens nítidas
nascida em Nova Iorque. Em solteira,
ao mesmo tempo no centro e nos
Diane Nemerov. Obteve êxito como
bordos, e é isenta da aberração esférica.
fotógrafa de modas antes de, em 1959,
Compõe-se de três lentes, das quais
estudar fotografia com Lisettre Model,
duas s]ao convergentes e uma
que a estimulou a fazer fotografias de
divergente, coladas umas às outras.
caráter mais personalizado. Recebeu em
Veja Aberração de esferecidade.
1963 e 1966 bolsas da Fundação
APLASTAMENTO DA IMAGEM
Guggenheim. Ficou muito conhecida
Falta de relevo na fotografia geralmente
pelos seus retratos, extremamente
produzida pela iluminação absolutamente
expressivos, e pelas suas fotografias de
de frente, que não produza a mínima
rua, muitas vezes, de gente estranha ou
sombra.
excêntrica. Esses trabalhos exerceram
grande influência sobre fotógrafos mais
APOCROMÁTICA, OBJETIVA
jovens, especialmente depois do seu
Nome dado às objetivas corrigidas pelo
suicídio, em 1971.
fabricante de modo a fazer coincidir as
imagens das três cores primárias (azul,
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do circuito. Os progressos da
miniaturização dos dispositivos
eletrônicos permitiram que esta AVEDON, RICHARD
regulação automática da iluminação Norte Americano, nascido em Nova
começasse a ser incorporada mesmo nos Yorque em 1923. De 1944 a 1950,
aparelhos mais modestos. depois de ter prestado serviço militar na
unidade fotográfica da marinha mercante
AUTOMATISMO dos Estados Unidos durante a Segunda
Tendência, na indústria de câmaras Guerra Mundial, estudou fotografia com
fotográficas, de produzir câmaras em que Alexei Brodovitch. Montou estúdio em
o processo de focalização, medição da Nova Iorque a seguir à guerra e começou
luz, regulação do diafragma e a obter êxito notório como fotógrafo de
especialmente do tempo de exposição se modas, campo de atividade no qual foi
processem automaticamente, sem um dos grandes inovadores depois do
necessidade da interferência do Barão Adolf De Meyer e de Edward
fotógrafo, o qual nada mais terá a fazer Steichen, também como retratista.
que apertar o propulsor. Essa tendência Tem trabalhado no quadro fotográfico da
se tem apresentado, também, nas revista Vogue desde 1966, tem
demais operações, inclusive as de contribuído com trabalhos seus para
laboratório. A câmara “Polaroid Land” numerosas outras publicações de todo o
por exemplo, apresenta uma cópia mundo e já publicou vários livros
positiva acabada um minuto depois de importantes com a sua obra.
batida a pose.
AISADOR
AUTORIZAÇÃO DO MODELO Ver Luz Avisadora.
Declaração por escrito da pessoa
fotografada para permitir que a sua AXIAL
fotografia seja publicada ( proteção de Diz-se de tudo o que esteja relacionado
direito da imagem ). Estas declarações com um eixo, em especial, com o eixo
tem força legal e devem ser assinadas na ótico.
presença de uma testemunha. Ponto axial: ponto situado no eixo,
Raio axial: raio que coincide com o eixo,
AVAILABLE LIGHT etc.
( Luz disponível). Designação americana
para a técnica de aproveitamento da luz AZUL
disponível a cada momento, seja de dia Uma das três cores primárias.
ou de noite, ao ar livre ou em interiores. Ver : verde e vermelho
Esta técnica recorre a objetivas de alta
luminosidade e filmes de grande AZUL, CÓPIA
sensibilidade. No fundo i9sso não é Cópia azul: reprodução fotográfica de um
novidade, e por isso mesmo a técnica é desenho a traço branco em fundo azul
bastante discutida, inclusive porque, hoje vivo, normalmente utilizada para efeitos
em dia a luz de um flash é tão fácil de técnicos, e obtida por processos
conseguir e simples de manejar, que especiais, como, por exemplo, a ozotipia.
qualquer fotógrafo pode criar sua própria
iluminação do motivo nas situações AZUL VERDE
difíceis Das três cores fundamentais utilizadas
nos processos subtrativos de fotografia a
AVANÇADOR DA PELÍCULA cores, o azul verde é aquela que
Botão ou alavanca da câmara de rolo por absorve o vermelho.
meio do qual o fotógrafo faz o
enrolamento da película para preparar a
fotografia seguinte.
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C
CABEÇA DE JUNTA UNIVERSAL CALEIDOSCÓPIO
PARA FILMAGEM Cilindro opaco ao longo do qual se
Cabeça presa ao tripé com dispõem, em geral, três espelhos
empunhadeira que, como indica o nome, retangulares. O fundo é fechado com
é usada geralmente em câmaras de uma placa de vidro fosco. Pequenos
filmagem. No entanto, também fragmentos de vidro colorido, agrupados
representas um acessório muito prático em um dos três lados ou ângulos,
em câmaras fotográficas, sempre que há formam, ao serem refletidos nos
necessidade de um nivelamento muito espelhos, imagens simétricas, às vezes
exato das fotos e/ou da realização de muito belas e que são muitas vezes
giros sem mudar a posição da câmara. usadas à guisa de modelos pelos
O giro da câmara colocada em posição desenhistas de padrões de tecidos.
fixa também pode ser efetuado com a
chamada “cabeça panorâmica”. CALIBRAGEM
Operação para dar às provas
CABEÇA DE RÓTULA fotográficas as dimensões desejadas.
Dispositivo especial no tripé (ou Executa-se ordinariamente num
adaptável a este) que permite a fixação dispositivo, denominado calibrador ou
em qualquer ângulo da câmara cortadeira, o qual consiste numa grande
fotográfica, pôr aperto de um simples prancha de madeira, com uma lâmina
parafuso que pode ser acionado pôr um que pode cortar em esquadro. Na falta
punho. Ver também cabeça panorâmica. de cortadeira, a calibragem da prova
pode ser feita com um simples canivete,
ou uma lâmina Gillete e uma régua
CABEÇA GIRATÓRIA comum. Veja também montagem.
Peça intermediária entre o tripé e a
câmara que permite vira-la livremente CALIBRAGEM DO FOTÔMETRO
em todas as direções Regulação do aparelho para que dê as
indicações certas.
CABEÇA PANORÂMICA
Peça intermediária entre o tripé e a CALIBRAR
câmara que permite girar esta no mesmo Ajustar um instrumento medidor de
nível em um ângulo de 360º, ou seja, em acordo com a sua escala a fim de que
um círculo completo. Em geral tem um possa dar as medidas exatas.
círculo marcado que permite fazer fotos
independentes a toda volta, as quais, CALITIPIA
conjugadas, representam um panorama Processo de copiar sobre papel
em círculo fechado. sensibilizado com uma mistura de
oxalato férrico e um sal de prata, sendo a
cópia revelada com um dissolvente de
CABO DO FLASH
oxalato ferroso.
Cabo que liga a bateria do flash, ou o
acumulador do flash eletrônico à CALORÍMETRO
respectiva câmara, passando pelo Aparelho de Física dotado de um
interruptor, que é acionado pelo termômetro e destinado a medir a
obturador. temperatura dos corpos, no estudo
denominado Calorimetria.
CABO DO PROPULSOR
Arame de aço flexível, recoberto de CALOTIPIA
pano, plástico ou tecido metálico, que (do grego Kalos - belo) - Processo
serve para acionar o propulsor. primitivo de obtenção de um negativo
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CONEXÃO CONTATO “ X “
Abertura e dispositivo de fixação para Contato existente em certas câmaras,
objetivas intercambiáveis, existente na destinado à detonação de flashes
parte frontal da câmara fotográfica. eletrônicos em sintonia com o obturador.
A letra “X” é abreviatura da palavra
CONEXÃO PARA O FLASH “XENÔNIO”, nome do gás nobre que se
Pequena tomada elétrica existentes nas ilumina no interior dos tubos de flash
câmaras modernas nas quais se liga o eletrônico.
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diferentes, são lavadas e deixam uma acoplados foi lançado em 1935 pela Cia.
imagem em relevo de gelatina Kodak, sob a denominação de processo
endurecida, que pode ser colorida, sendo Kodachrome.
depois os colorantes transferidos para o
papel ou filme. Os corantes formadores da
Os filmes Tecnicolor são feitos imagem são introduzidos durante a
pela transferência de colorantes de 3 revelação, isto é, se encontram no
filmes de gelatina em relevo sobre uma próprio revelador e não nas emulsões. O
cópia final, igualmente revestida da filme Kodachrome está revestido de 3
gelatina. camadas de emulsão, cada uma
sensível, respectivamente ao vermelho,
Monopack ou tripack integral - É verde e azul, de tal maneira que o
evidente que melhores resultados vermelho se encontra mais próximo do
poderiam ser obtidos se as 3 camadas suporte. Abaixo da camada superior
estivessem colocadas uma sobre a sensível ao azul encontra-se uma
outra, todas no mesmo suporte de filme. camada de filtro amarelo que impede
Foi sugerido, na história da fotografia que a luz atinja as duas camadas
colorida, que as camadas fossem inferiores. Esse processo dá quadros
separadas para revelação e cópia, mas positivos diretos pelo método de
verificou-se, na prática que o processo inversão. Após a exposição, o filme é
era demasiado difícil e não podia ser revelado dando um negativo em todas as
executado. Em seguida, foi 3 camadas. Em seguida, é branqueado,
experimentado um arranjo em que as 3 exposto à luz e depois revelado com
camadas superpostas estavam revelador acoplador, obtendo-se assim
preparadas de tal maneira que cada uma uma imagem de azul-esverdeado em
respondia apenas a uma só cor primária, todas as 3 camadas. Em conseqüência
mas de modo que as camadas ficavam de um branqueamento cuja penetração é
inseparáveis e que uma imagem colorida controlado, o colorante é removido das
podia ser revelada em cada uma. Esse duas camadas superiores, sendo
processo, inventado por K. Schinzel, em restabelecido nas mesmas o brometo de
1905, foi aperfeiçoado gradativamente. prata. Em seguida, é usado um
Chegou ao aperfeiçoamento de hoje pela revelador acoplador para produzir uma
descoberta feita por Homolka e R. imagem magenta. Como próximo
Fischer. Foi desenvolvido, por esses processo, é branqueada a camada
dois técnicos, um revelador que reduz o superior e levada a efeito uma nova
brometo de prata à prata metálica, ao revelação num banho contendo uma
mesmo tempo que seus produtos de substância que dá uma imagem amarela.
oxidação formam corantes. Esse A prata que resulta da revelação de
revelador, hoje em dia, é geralmente todas as camadas é branqueada e
conhecido sob a denominação de eliminada, ficando apenas os colorantes
"revelador-acoplador". Os reveladores que formam a transparência colorida.
usados nesse processo pertencem ao
grupo das diaminas. Eles possuem o O processo de Kodachrome, se
seu grupo ativo que geralmente é bem que um tanto complicado, manteve-
metilene. Os reveladores acopladores se durante três anos, mais ou menos:
que formam tintas de azul-esverdeado, Em fins de 1938, foi substituído por um
geralmente são fenóis. As tintas de método de seleção, no qual a reação dos
fucsina são conseguidas pelos nitritos ou colorantes nas respectivas camadas foi
pirazolinas. Os corantes amarelos são determinada pela sensibilidade das
obtidos por amidos ou éteres. próprias camadas. Nesse processo, o
filme é revelado primeiramente para dar
O primeiro processo em cores, um negativo em todas as 3 camadas de
baseado no emprego de reveladores emulsão; em seguida, é exposto através
37
da sua base, à luz vermelha que reage processo de inversão. Esse filme era do
sobre as partes não reveladas da tipo "tripack” integral" e as substâncias
camada inferior sensível ao vermelho. formadoras de colorantes encontravam-
Em seguida é revelado num revelador se incorporadas nas camadas de
contendo um reagente produtor de azul- emulsão, dissolvidas em minúsculas
esverdeado, de maneira que se forma gotinhas de compostos orgânicos
uma imagem dessa cor na camada de insolúveis , dispersas na emulsão.
baixo. Expondo-se o filme à luz azul pela Durante a revelação do filme, os
parte frontal, uma imagem amarela pode produtos de oxidação do revelador
ser revelada, e a camada central pode reagem com as gotinhas mais próximas
ser revelada para dar uma imagem da substância formadora de colorantes,
de magenta. Se a prata em todas as 3 colorindo a emulsão. Durante o
camadas for branqueada, permanecerão branqueamento, elimina-se prata e ficam
apenas os colorantes para dar o quadro as respectivas imagens coloridas nas
colorido. suas respectivas camadas. O processo
é chamado de processo "de acopladores
O sucesso do processo protegidos".
Kodachrome depende muito do uso dos
colorantes que ficam dentro das suas Em 1942 tornou-se acessível ao
respectivas camadas e que resistem a público um novo filme Kodacolor,
todas as soluções usadas durante o baseado no processo que acabamos de
processo. descrever e produzindo quadros
negativos. O filme está revestido de
Os tipos de revestimentos usados camadas sensíveis ao vermelho, verde e
no processo Kodachrome empregando azul e cada camada contém partículas
folhas brancas de acetato de celulose dispersas com matéria acopladora. Após
em lugar de filme transparente, permitem a exposição, o filme é processado com
também a confecção de cópias. São um revelador cujos produtos de oxidação
conhecidas sob os nomes comerciais de reagem com os acopladores para
Minicolor e Kodavachrome, mais tarde produzir prata, assim como as imagens
simplesmente chamados de de colorante em cada camada. Elimina-
Kodachrome. se a prata e resulta um negativo colorido
O tipo de processo sugerido por no qual a imagem não somente é um
Fischer, em que os acopladores foram negativo no sentido fotográfico normal,
incorporados nas camadas de emulsão, mas no qual todas as cores são
foi introduzido pela Cia. Agfa, na complementares às do objeto
Alemanha, e mais tarde por Ansco, nos fotografado. Esses negativos são
Estados Unidos. Ao acopladores foram copiados sobre papel revestido de uma
associados a moléculas pesadas para combinação de emulsões semelhantes
reduzir a sua tendência de transpassar e processado da mesma forma, obtendo-
de uma camada para outra. Os se cópias em papel, que reproduzem
respectivos nomes comerciais dos filmes fielmente as cores do assunto. Logo
coloridos assim lançados eram: após a introdução desse filme, foi nele
"Agfacolor neu" e mais tarde Anscolor. incorporada uma camada extra, na qual
Filmes negativos dando cores podia ser revelado também um negativo
complementares foram igualmente em preto e branco, que age como
lançados por Agfa e Ansco. máscara, dando melhores qualidades
A Cia. Kodak lançou em 1940, cromáticas à cópia.
outro filme colorido - "Kodacolor Aero Em 1946, a firma Eastman Kodak
Reversal", para fotografia aérea das lançou o Ektachrome em forma de filme
forças armadas norte-americanas, que rígido. Esse filme, que dá transparências
podia ser revelado no próprio campo de positivas diretamente pelo processo de
operações, dando positivos diretos pelo inversão, é semelhante ao Kodacolor
38
CUNHAS DE REGULAGEM
Dispositivo de regulagem de acuidade
nas telas de focalização.
Veja obturador.
CURVA CARACTERÍSTICA DA
EMULSÃO
Representação gráfica da densidade de
uma emulsão exposta e revelada em
função do tempo de exposição,
sombreamento, revelador e duração da
revelação.
D
DAGOR DEFORMAÇÃO
Nome comercial de uma objetiva Reprodução fotográfica, oticamente
anastigmática dupla, composta de duas exata, mas não reproduzindo
combinações análogas de três lentes. corretamente a nossa impressão visual.
Se uma pessoa for fotografada a
DAGUERREOTIPIA distância muito curta, as partes do corpo
Processo antigo de fotografia inventado (mãos e braços) voltados para a objetiva
por daguerre, atualmente abandonado. se apresentarão deformados no negativo.
Consistia no emprego de folhas de prata Isso se explica pelo fato de que todos os
pura aplicadas sobre chapas de cobre e objetos, situados no primeiro plano,
cuidadosamente polidas, sensibilizadas parecem sempre maiores do que os mais
por meio de vapores de iodo, as quais distantes, embora seu tamanho seja
depois de uma pose que variava de 3 a igual. Para evitar semelhante
30 minutos eram reveladas por meio de deformação, devemos colocar o original a
vapores de mercúrio e fixadas por uma uma distância maior, ampliando-se em
solução de hipossulfito de sódio. seguida o negativo. Outra solução
Conquanto desse imediatamente uma consiste no emprego de objetiva com
imagem positiva, tornava difícil a distância focal longa.
reprodução de várias cópias.
Há também deformação quando
DALTÔNICA se tomam vistas de cima para baixo e
Diz-se de uma emulsão nem orto nem vice versa, a 3 ou 4 metros, por exemplo.
pancromática, pois não reproduz as No primeiro caso, os membros inferiores
cores de modo a que as tonalidades em assumem o aspecto de colunas que se
branco e preto correspondam às adelgaçam ( afinam ); e no segundo, a
tonalidades das cores. Ex: reproduz o cabeça parece enormemente turgida
amarelo como cinza bem escuro e o azul (inchada), num corpo que se afila cada
como cinza claro, quase branco. Veja vez mais. É nesse princípio que a
também daltonismo. chamada fotografia humorística ou
caricatural se baseia.
DALTONISMO
Incapacidade de diferenciar as cores; Mas, em certas circunstâncias, o
propriamente incapacidade de perceber que é um defeito de perspectiva, torna-se
certas cores, especialmente o vermelho, um recurso artístico, quando se fotografa
do que resulta, por exemplo, a uma pessoa muito alta e esguia, ou muito
impossibilidade de distinguir o vermelho baixa e gorda. Fotografaremos então a
do preto ou do verde. A palavra deriva primeira à distância normal, com a
do nome de John Dalton, que sofria objetiva levemente dirigida de cima para
dessa incapacidade. baixo, e a segunda, com a objetiva
dirigida de baixo para cima. Na fotografia
DAYLIGHT de prédios, monumentos e etc., esta
Tipo de filme colorido equilibrado para luz deformação causada pela inclinação da
natural. Veja equilíbrio de cores. câmara, causa o efeito de linhas
convergentes ou divergentes, que pode
DEFINIÇÃO FOTOGRÁFICA ser corrigido, parcialmente, pela
Grau de nitidez, ou seja, a reprodução ampliação. Veja Fugidias, linhas.
distinta dos pequenos pormenores da
imagem no negativo e no positivo. A boa DENSIDADE
definição depende da perfeição da Na física, é a relação de peso de certo
objetiva. volume de determinado corpo com o
peso do mesmo volume de água a 4ºC. A sejam amovíveis, por exemplo o
densidade de líquidos mede-se pelo fotômetro e telêmetro em certos tipos de
método Baumé. aparelhos.
DENSITÔMETRO DESVIO
Aparelho para medir a densidade de um Movimento com que se abandona uma
negativo. Veja densidade do negativo. linha que se descrevia por seguir outra;
termo usado para caracterizar o
DEPÓSITO comportamento de certas ondas óticas,
Matéria sólida que se separa de um acústicas, etc. O mesmo que deflexão.
líquido e se acumula no fundo do Movimento lateral do ponteiro em certos
recipiente. Quando produzido por uma instrumentos fotográficos, por ex. o
reação química se denomina precipitado. fotômetro.
DESCENTRAMENTO VERTICAL DETALHE
Um dos principais movimentos da Aportuguesamento da palavra francesa
câmara fotográfica. A objetiva é “ détail “. As minúcias ou detalhes do
deslocada na vertical num plano paralelo objeto fotografado, reproduzidas no
à superfície sensível.. Tem particular negativo e positivo.
importância na fotografia de arquitetura,
em que o descentramento da objetiva
permite incluir na fotografia a parte DIACTÍNICO
supe4rior do edifício sem distorção das Qualidade das substâncias que deixam
linhas vert6icais. Ver também Vértices passar os raios actínios de uma fonte
Convergentes. luminosa. Veja Actinismo.
DESLUMBRAMENTO
Veja Ofuscamento.
DIAFILME
DESMONTÁVEL Filme para projeção fixa, i, é, não
Diz-se de certos instrumentos óticos que animada, usada para fins educativos e de
fazem parte da câmara, mesmo que instrução em geral. O mesmo que slides
DIAFRAGMA regulando simultaneamente o tempo de
Órgão da câmara, geralmente localizado exposição.
entre os elementos da objetiva, para
regular a quantidade de luz que entra no DIAFRAGMA PREGRADUADO
aparelho fotográfico e impressionar a Diafragma íris que quando ajustado a
emulsão. Três são os tipos de diafragma determinado valor, somente se fecha no
existentes nos diversos modelos de momento da exposição, ficando
câmaras: normalmente com a sua abertura máxima
o que facilita o enquadramento e a
a ) de CHAPA PERFURADA focalização, especialmente em câmaras
Introduz-se na objetiva, entre dois reflex monoculares. A imagem vista no
elementos óticos e através de uma espelho, em virtude da abertura máxima
fenda, uma chapa metálica com do diafragma fica clara e bem visível.
abertura de determinado diâmetro.
Esta abertura deixa passar a luz, DIAPOSITIVO
que há de penetrar na câmara. Positivo tirado em chapa ou filme, ao
invés de papel; pode servir para fins
b ) de DISCO PERFURADO decorativos ou para a projeção. Veja
Consiste num disco com orifícios de Diafilme e Slide.
diâmetros diferentes, que de acordo
com a sua posição, regula a DIASCÓPIO
quantidade de luz que vem Aparelho destinado à projeção e
impressionar a emulsão.. observação de diapositivos ou
transparências.
c ) de ÍRIS
Compõem-se de uma série de DIAZOTIPIA
pequenas lâminas muito delgadas, Processo fotográfico especial para
aplicadas umas contra as outras, obtenção de cópias em papel ou tecidos.
que, pelo seu perfil, produzem uma
abertura de diâmetro variável, DICROICO
chamada íris. O diâmetro da íris Qualidade de ter duas cores. Veja véu.
pode ser ajustado a vontade para
deixar passar qualquer quantidade DIFRAÇÃO
de luz. O diafragma é graduado Encurvamento dos raios luminosos. Há
conforme o diâmetro utilizado e a difração sempre que um raio luminoso
distância focal da objetiva. Os passa pela borda de um corpo opaco, o
diferentes valores são indicados em qual impede a sua propagação retilínea.
forma decimal. Ex. F3/5. Aqui F Neste caso, a luz, ao encontrar o corpo,
3/5 significa que a distância focal da muda de direção; Diz-se então que é por
objetiva é igual a três vezes e meia ele difratada. Veja também refração.
o diâmetro da íris. Quanto menor
for o número decimal, tanto maior DIFUSA, LUZ
será a abertura da objetiva. Quanto Veja luz difusa.
menor a abertura do diafragma,
maior será a profundidade de DIFUSÃO
campo e maior terá que ser o tempo Fenômeno produzido pela reflexão da luz
de exposição. pelas asperezas de um corpo, semi-
transparente ou despolido. Chama-se
difusão do foco à ausência de nitidez da
DIAFRAGMA AUTOMÁTICO imagem, devida a uma lente defeituosa, à
Diafragma conjugado ao fotômetro e que má focalização ou uma lente especial
se fecha ou se abre, de acordo com a para produzir o mesmo efeito. (Lente
quantidade de luz do ambiente, "difusora" ou "suavisadora"). O efeito
chama-se também "Flou Artificial" ou distância focal = 0,20 m = 1/5m; distância
"Flou Artístico". (Veja Difusor) Há duas = 5.
maneiras de se conseguir a difusão: Lentes convergentes, tem o seu número
quando da tomada do original ou na de dioptrias expresso com o sinal +;
ocasião da ampliação. Esta recomenda- divergentes, com -.
se para os formatos pequenos, aquela
para os grandes DIRIGIDA, LUZ
Veja Luz Dirigida.
.DIFUSOR
Espécie de filtro formado de uma trama DISPARADOR
para a difusão da luz e para a obtenção Alavanca ou botão para acionar o
de fotografias sem nitidez. obturador. Para evitar vibrações, usam-
se frequentemente disparadores a cabo
DIMORFO que tornam desnecessário tocar-se na
Que pode cristalizar de duas formas própria câmara. O disparador
diferentes, por exemplo, o enxofre. automático, usado para auto-retratos,
funciona mediante um engenho de
DIN relógio. O disparador embutido permite o
A sensibilidade dos filmes é padronizada acionamento do obturador com o mínimo
em unidades DIN (Deutsche Industrie de agitação. Veja também disparador
Norm). Os americanos usam outra automático.
unidade, denominada ASA (American
Standard Association). DISPARADOR AUTOMÁTICO
Veja também Sensiometria. Acessório ou mecanismo que,
incorporado ao disparador de um
DIODOS LUMINOSOS obturador permite, dando-se-lhe corda,
Os diodos emissores de luz vermelhos, que ele, entre 10 e 13 segundos, dispare
amarelos ou verdes no interior da automaticamente o obturador. Isso
câmara, mostram, por exemplo, se a possibilita ao fotógrafo , fazer parte do
luminosidade existente é forte ou fraca grupo ou da vista que ele próprio
demais para a abertura do diafragma ou fotografa.
o tempo de exposição ajustado na
câmara. Tratas-se de verdadeiros sinais DISPARADOR ANULAR DE LUZ DE
luminosos de advertência para o RELÂMPAGO
fotógrafo. Também existem diodos Tipo de disparador de relâmpago
luminosos embutidos na câmara para fins eletrônico que se coloca à volta da
de controle de bateria. objetiva para produzir uma luz sem
sombras, útil na fotografia a pequena
distância ou fotomacrografia. A imagem
DIOPTRIA resultante é suave e sem contrastes.
Medida do poder ou convergente ou
divergente de uma lente. Esta é tanto DISPARADOR COM CONTROLE
mais divergente ou convergente quanto REMOTO
menor a sua distância focal. Dioptria é a Em certas situações o fotógrafo não pode
unidade de convergência ou divergência aparecer diretamente à frente do objeto,
de uma lente, que tem a distância focal porque com isso se tornaria impossível a
de um metro. As lentes que tiverem as obtenção da foto desejada. Nestas
distâncias focais de 0,50 m, 0,25 m e condições podemos montar uma ou
0,10 m, terão as convergências de 2, 4 e várias câmaras em posição mais ou
10 dioptrias. Para achar a dioptria, ou menos camuflada, regular as mesmas
poder convergente de uma lente, mede- para a distância presumível e acionar o
se a mesma pelo inverso 1/f, sendo o "f" obturador de um lugar distante e
expresso em metros. Por exemplo: escondido, por meio de um longo
disparador de cabo. Quando isso não é gradativamente à medida que a fonte
possível, usa-se um disparador com luminosa se distancia do objeto
controle remoto, aparelho que existe em iluminado.
várias versões diferentes.
DISTÂNCIA DA IMAGEM
DISPARADOR DE CABO Distância entre o centro da objetiva e o
Acessório utilizado para diminuir as plano do filme. Com a objetiva regulada
vibrações da câmara fotográfica quando no infinito, a distância da imagem é igual
se aciona o disparador, especialmente à distância focal da objetiva.
quando aquela estiver apoiada num tripé
e se faz uma exposição demorada. DISTÂNCIA DO OBJETO
Consiste num cabo fino de pequeno A distância entre a objetiva da câmara e
comprimento fixado por uma extremidade o objeto a ser fotografado é a distância
ao botão disparador da câmara do objeto. Compreende a distância da
fotográfica; o cabo insere-se num tubo imagem dividida pela escala de
de borracha flexível ou de malha reprodução, ou seja: Escala de
metálica, sendo acionado manualmente reprodução = distância da imagem =
pelo operador. Há dois modelos básicos: fotografia a pequena distância.
com trava e sem trava.
DISTÂNCIA FOCAL
DISPARADOR DE TEMPO É o intervalo que separa o centro ótico
Acessório das câmaras que possuem a da objetiva, do vidro despolido, com
regulagem “B”. O disparador de tempo é aquela focalizada no infinito. Quando a
parafusado na rosca do disparador de objetiva é simples, mede-se a distância
cabo e pode ser regulado com precisão do vidro fosco à área interna da lente
para tempos de exposição prolongados convergente. Mas quando a objetiva é
(2 a 30 segundos). Trata-se de um composta, mede-se a distância do vidro
dispositivo muito prático para fotografias fosco, já à face posterior, já à anterior da
noturnas e semelhantes. Nas câmaras objetiva. A média representa a distância
atuais, este dispositivo já vem embutido procurada.
no corpo da câmara. Ex. 1) Distância vidro fosco - face
posterior da objetiva 200 mm.
D – MAX Ex. 2) Distância vidro fosco - face
Abreviatura da densidade máxima para a posterior da objetiva 200 mm.
qual é apta uma emulsão fotográfica.
A média é:
DOMINANTE
Tonalidade geral colorida que dá às 200 + 160 360
fotografias a cores um aspecto pouco ________ = ___ = 180 mm.
natural. 2 2
EFEITO PIEZOELÉTRICO
EFEITO CALLIER A palavra piezoto vem do grego
Fenômeno que relaciona o maior “pioezein”, que significa pressionar ou,
contrast6e produzido pelo revelador que na forma substantiva, simplesmente
utiliza um sistema condensador, pressão.
comparado com o do que emprega um A pressão exercida sobre determinadas
sistema difusor. Este efeito investigado superfícies de cristais produz car4gas
pela primeira vez por André Callier em elétricas. Este efeito é aproveitado para
detonar os flashes top sem bateria, em ELETROSTÁTICA
série, para câmaras de bolso. Um Parte da eletrologia que estuda o
dispositivo piezoelétrico montado nas comportamento e as manifestações de
câmaras de bolso mais modernas, cargas elétricas em equilíbrio.
acoplado com o mecanismo de
acionamento do obturador, detona os ELIMINAÇÃO DE REFLEXOS
flashes de um cassete de flashes top Muitas vezes le4mos que uma objetiva é
preso à parte superior da câmara. compensada, que possui revestimento
azul ou em outra cor. Isto significa que
EFEITOS NOTURNOS os reflexos foram eliminados. Numa
Mediante utilização de um filtro vermelho objetiva formada por várias lentes e
são obtidos efeitos noturnos à luz do dia, grupos de lentes, surgem forçosamente
com um filme em branco e preto. reflexos formados entre as lentes,
reflexos estes que acarretam perda de
EFEITO SABATTIER
luminosidade. Esses reflexos tem de ser
Inversão parcial da imagem fotográfica
reduzidos ou evitados. Para isso coloca-
como resultado de uma Segunda
se um revestimento, a chamada camada
exposição à luz durante a revelação.
anti- reflexiva sobre as lentes. Essa
Também se designa por “solarização”
camada é visível, porque por vários
ou, mais rigorosamente, pseudo
motivos de natureza ótica às vezes se
solarização.
apresenta na cor azul, outras vezes nas
EIXO cores marrom ou amarelo. Esta
Linha reta imaginária que passa pelo coloração revela que a objetiva é livre de
centro de um objeto e que serve de reflexos, o que acontece hoje em dia
ponto de referência para várias medidas com todas as objetivas de lentes
desse objeto. múltiplas que se encontram à venda, o
mesmo acontecendo com os filtros.
EIXO DE ROTAÇÃO
Linha reta imaginária em volta da qual EMASCARAMENTO
um objeto gira. Termo utilizado para descrever as
diferentes maneiras de evitar que a luz
EIXO DE SIMETRIA atinja determinadas zonas da imagem,
Linha imaginária que passa pelo centro com diversas finalidades. Alguns
de um assunto e pelo qual este é ampliadores, por exemplo, incorporam
equilibrado ou, em relação ao qual as dispositivos de emascaramento que
partes correspondentes do assunto estão interrompem a passagem da luz que
eqüidistantes. atravessa o negativo ou a transparência.
Sob a objetiva do ampliador coloca-se
EIXO ÓTICO
um marginador para determinar as
Linha reta imaginária que passa pelo
medidas e proporções da prova e para
centro da objetiva. Veja também foco.
manter o papel plano.
EJETOR DE LÂMPADA DE FLASH
EMASCARAQMENTO COM
Dispositivo que mediante o simples
SOBREEXPOSIÇÃO
pressionar um botão, solta e atira fora a
Técnica utilizada na impressão do
lâmpada do flash, depois de usada.
positivo quando uma zona destes
necessita de mais exposições do que as
ELETROSCÓPIO
restantes. Após a exposição normal, a
Aparelho que permite determinar a
zona principal protege-se da luz com um
presença da eletricidade.
cartão ou com as mãos enquanto o
pormenor (por exemplo, uma zona
ELEMENTO DE UMA OBJETIVA
iluminada demasiado densa no
Cada uma das lentes que compõe uma
negativo) recebe uma exposição mais
objetiva.
demorada. A técnica inversa é o “ pode sofrer um amolecimento e uma
emascaramento com subexposição “. distorção provocados pelo calor úmido,
deformando, assim, a imagem. O mesmo
EMULSÃO DE TRÊS CAMADAS pode suceder ao revelar-se a chapa ou
Emulsão fotográfica composta, utilizada filme em um banho de temperatura mais
praticamente em todas as películas e elevada.
papeis a cores e que compreende três
camadas, cada uma das quais sendo ENDOSCOPIA
sensível a uma das três cores primárias. Fotografia dos órgãos internos do
organismo humano ou animal, feito
EMERGENTE, RAIO através de aberturas ou orifícios do
Raio que, depois de sua passagem pela corpo. Veja também Colpofotografia.
espessura de uma lente, sai mais ou
menos desviado ou deslocado ENDURECIMENTO
lateralmente. Tratamento químico da camada sensível,
normalmente durante a fixagem.
EMPUNHADEIRAS
Para certas câmaras existem ENFRAQUECER
empunhadeiras, que permitem segurá- Veja reduzir.
las com mais firmeza nas mãos,
especialmente quando se trabalha com ENFRAQUECIMENTO
objetivas de grande distância focal. Veja redução.
Certas câmaras de formatos grandes,
construídas especialmente para as ENQUADRAMENTO
reportagens fotográficas, tem Na técnica fotográfica a fase
empunhadeiras especiais que facilitam preparatória, antes da exposição, e que
bastante a utilização da câmara na consiste em fixar os limites do quadro.
prática. Nas empunhadeiras existe um Um enquadramento errado causa a falta
disparador de cabo embutido, que de elementos necessários ou a inclusão
permite o acionamento do obturador da de elementos desnecessários no quadro.
câmara. As objetivas de disparo rápido
dispõem da chamada empunhadeira ENVELOPE ESTANQUE
pistola, com a qual pode ser feita a Envelope impermeável contendo o
regulagem da distância. material sensível usado para a fotografia
submarina.
EMULSÃO
Camada sensível aplicada em filmes, ENXAGUAR
papeis ou chapas usadas em fotografia. Nos processos fotográficos torna-se
Consiste principalmente em um sal ou muitas vezes necessário submeter o
sais de prata em suspensão na gelatina. negativo ou positivo a uma lavagem
Número de série da emulsão: número muito curta, podendo uma lavagem mais
colocado no rótulo do filme e dos papeis demorada prejudicar os resultados.
que identificam a série em que foram
fabricados. EPIDIASCÓPIO
Combinação de Episcópio e Diascópio.
Veja estes dois verbetes.
EMULSÃO COM CAMADA ANTI-HALO
Veja Anti-Halo e Halo. EPISCÓPIO
Aparelho destinado a projetar fotografias
EMULSÃO DISTORCIDA ou gravuras opacas. Alguns permitem
Quando não se tem o cuidado de projetar até mesmo objetos de pouco
endurecer a emulsão, por meio de um relevo, como por exemplo, moedas, jóias
banho apropriado endurecedor, esta etc.
EQUILÍBRIO DE CORES clara até se tornar branca na outra
Para evitar cores deficientes, muitos extremidade. Para efeitos práticos as
filmes coloridos são fabricados em duas várias tonalidades cinza, entre o negro e
qualidades, com dois "equilíbrios" de o branco, são numeradas.
cores diferentes: um para luz natural,
outro para luz artificial. Resulta disto que ESCALA DE REPRODUÇÃO
um objeto colorido fotografado à luz A escala de reprodução representa a
natural com filme do tipo "luz natural", relação entre as
resultará perfeito na imagem no que diz dimensões com que
respeito à sua coloração, da mesma determinado objeto
forma como quando tirado à luz elétrica, aparece na imagem e as
mas com filme colorido do tipo "luz dimensões reais.
artificial". Usando-se um filme que não
corresponda à luz, as cores resultarão ESMALTAÇÃO
"falseadas". Veja cor dominante. Processo que proporciona um brilho
extraordinário às cópias ou ampliações
EQUILÍBRIO NA COMPOSIÇÃO em preto e branco. Para esmaltar, seca-
Arranjo dos objetos fotografados de tal se a prova com a camada de gelatina
maneira que embora não havendo aplicada contra uma superfície brilhante
simetria, há uma distribuição racional dos e polida, perfeitamente limpa que pode
valores em todo o quadro, não havendo ser vidro ou chapa esmaltada ou
acúmulo na esquerda, na direita, em cromada, Apenas as superfícies
baixo ou em cima com vazio ou poucos originalmente brilhantes podem ser
objetos na contraparte, ou excesso de esmaltadas.
tons escuros ou claros em uma parte, em
detrimento da outra. ESMALTADEIRA
Aparelho para conseguir a esmaltação
ERITROFOTOGRAFIA de cópias. (veja este verbete ) Em geral
Veja Colpofotografia. é constituída por uma superfície
metálica, altamente polida e aquecida,
ESCALA com a qual entra em contato, sob forte
Relação existente entre o comprimento pressão a camada de gelatina da cópia
de uma linha, no desenho topográfico ou ampliação estando esta ainda
(ou na fotografia) e o comprimento da molhada. O calos faz a cópia secar e a
projeção horizontal da linha que ela pressão contra a superfície polida produz
representa no terreno ou, de um modo na gelatina da cópia uma superfície lisa
geral, a relação entre um original e a e brilhante.
sua reprodução fotográfica.
Normalmente a imagem é menor do que ESPECTRAL, ANÁLISE
o objeto, mas pode ser do tamanho igual Quando se aquece um corpo sólido, ele
ou maior. Neste último caso fala-se em emite, primeiro radiações caloríficas, e
Macrofotografia e em Microfotografia. só começa a emitir radiações luminosas
Na fotografia normal, a escala de quando a temperatura atinge cerca de
produção, isto é, o tamanho da imagem 450ºc. As radiações vermelhas são as
com relação ao objeto, é tanto maior primeiras a aparecer e as outras seguem
quanto mais perto está o objeto ou sucessivamente, à medida que a
quanto maior é a distância focal da temperatura aumenta.
objetiva.
Os espectros (veja Espectro)
ESCALA DE CINZENTOS fornecidos por uma fonte luminosa
Tira de papel em que há uma coloração qualquer emanando de um sólido, de um
negra em uma ponta, a qual se vai líquido ou de um gás, chamam-se
tornando gradativamente cinza mais espectros de emulsão. Os espectros
provenientes dos gases ou vapores se usa para a sua identificação. Veja
incandescentes são descontínuos. Assim também luz e absorção.
no espectro solar observam-se riscas ESPECTROSCÓPIO
escuras chamadas " RISCAS DE Instrumento para decompor a luz branca
FRAUENHOFER"; acontece o mesmo em seus componentes. Consta de uma
se os raios solares atravessam uma fenda vertical, aberta no plano focal de
camada de gases ou vapores. São as uma lente acromática, que é iluminada
"RISCAS DE ABSORÇÃO " e os pela fonte que se deseja estudar.. Cada
espectros correspondentes são os ponto da fonte dá um feixe de raios
espectros de absorção. (veja Absorção). paralelos que ao sair da lente, incidem
Estes espectros, para a nossa atmosfera sobre a face de um prisma, cuja aresta é
e para os diferentes gases e vapores, vertical como a fenda. A cada radiação
são característicos. O estudo das riscas corresponde , à saída do prisma, um
do espectro permite uma verdadeira feixe sempre paralelo e mais ou menos
análise do corpo que emite a radiação, desviado. O conjunto dos vários feixes
análise esta que se consegue pelo incide sobre uma objetiva, a qual dá, no
"ESPECTROSCÓPIO" (Veja este plano focal, um espectro real puro,
verbete). A análise espectral foi observável através de uma ocular. Vê-
facilitada pelo sistema de Frauenhofer se, por reflexão, usando-se uma luneta,
que designou as diversas riscas do uma imagem de micrômetro graduado,
espectro solar por letras do alfabeto e iluminado pela fonte luminosa. Existem,
pela seguinte descoberta: observando-se atualmente, espetroscópios muito
os espectros de diferentes origens dispersivos, com vários prismas que a
luminosas, constituido por corpos em luz atravessa sucessivamente.
estado gasoso ou de vapores
incandescentes, verificam-se diversas ESPELHO
características. A chama do sódio é Do ponto de vista físico, o espelho pode
amarela e dá lugar a belas riscas. A ser definido como uma superfície lisa
chama do cobre ou da prata é verde e dá que reflete regularmente os raios de luz
riscas verdes etc. Obtém-se os que incidem sobre ela. As superfícies
espectros desses metais introduzindo metálicas (prata e alumínio) bem polidas,
seus sais na chama do "BICO DE são as que apresentam maior poder
BUNSEN". Se, porém, um raio luminoso reflexivo. Os espelhos cuja superfície
atravessa o vapor de sódio, o espectro básica é plana oferecem imagens óticas
correspondente apresentará duas riscas exatas dos objetos situados em seu
escuras onde a própria chama do sódio ângulo de alcance.
deu belas linhas brilhantes. Chama-se Os espelhos de vidro montados
este fenômeno de "INVERSÃO DAS nas câmaras reflex geralmente tem a
RISCAS". Cada corpo atravessado por camada reflexiva de prata aplicada na
um raio luminoso, observe as riscas que parte posterior. Naturalmente,
ele próprio seria capaz de emitir. É opor apresentam elevados padrões óticos, e a
isso que basta identificar as riscas de imagem por eles projetada sobre a tela
Frauenhofer com as dos corpos simples, de focalização permite a inspeção e a
para deduzir a composição do sol. regulagem segundo a qualidade da
objetiva da câmara. É bem verdade que,
ESPECTRO como acontece com qualquer espelho, o
Escala de todas as cores, formada pelos observador vê a imagem do motivo
raios que incidem sobre um prisma. As projetada sobre a tela de focalização
chamadas cores do espectro a começar com os lados invertidos. O que está do
pelas mais desviadas, são: violeta, lado direito no motivo aparece na tela do
índigo, azul,, verde, amarelo, alaranjado lado esquerdo, e vice-versa. Certos
e vermelho, O estudo do espectro dos fotógrafos não se perturbam com isso,
metais assenta na análise espectral, que mas a maior parte gostaria de ver a
imagem visada da mesma forma que aparelhos comuns, mas obtêm-se dois
esta é vista normalmente com os olhos. negativos estereoscópicos em vez de um
Para atender a este desejo, o só. Eles são revelados como os outros
visor de “ capuchon” da câmara é não estereoscópicos, sem precauções
substituído por um visor prismático, que especiais. Por causa da inversão lateral
volta a inverter a imagem projetada pelo das imagens, no decorrer da tomada de
espelho, de tal forma que esta é vistas, é imprescindível inverter ainda,
mostrada ao fotógrafo com os lados por ocasião da tiragem, o lugar das
corretos. Por isso em certas câmaras imagens finais. Efetua-se essa operação
dispensa-se desde logo o visor de “ por meio de um aparelho chamado
capuchon “, Para colocar um visor "TRANSPORTADOR": a imagem
prismático. negativa direita é impressa à esquerda e
Atualmente, todas as câmaras vice-versa.
fotográficas do tipo reflex são dotadas de
visor prismático. O exame das imagens faz-se com
um aparelho denominado
ESPELHO ANAMORFÓTICO "ESTEREOSCÓPIO". Tem dois
Veja Anamorfose. dispositivos óticos ou oculares, e um
porta imagem, para as cópias ou
ESTABILIZAÇÃO diapositivos. Em se tratando de cópias,
Processo químico para estabilizar os podemos eliminá-las por reflexão, com
halogenetos de prata não expostos nas um espelho que, entretanto, se
fotografias. Substitui a fixagem e a substituirá por um vidro fosco no caso de
lavagem quando a rapidez é mais vistas diapositivas, porque assim é
importante do que a permanência. possível obter-se uma luz difusa.
ESTANCAR ESTILO
Tornar impermeável à luz. Idéias e técnicas características
associadas a determinados artistas ou
ESTANDARTE métodos de tratamento. Cada um dos
Face anterior móvel de uma câmara de fotógrafos mais afamados tem seu
fole, de formato grande, com objetiva ou próprio estilo.
suporte para objetivas intercambiaveis.
ESTOJO DE PRONTIDÃO
ESTÉREOSCOPIA OU DACÂMARA
ESTEREOFOTOGRAFIA Bolsa, geralmente de couro, que pode
Processo fotográfico para obtenção de ser levada a tiracolo e na qual se guarda
fotografias que podem ser vistas como a câmara quando não está em uso.
se tivessem três dimensões As chapas
empregadas são geralmente de formato ESTROBOSCOPIA
4,5 x 10,7; 6 x 13 e 7 x 13. Fenômeno sobre o qual se baseia a
Em cada chapa, duas pequenas cinematografia e que é provocado pela
imagens quadradas são dadas por uma persistência na retina, por uma fração de
câmara de duas objetivas colocadas de segundo, da imagem visada. Mudando-
tal maneira que a distancia entre elas se a imagem por outra em seqüência,
corresponda à distância média entre os antes que a primeira haja desaparecido
olhos e que constituem um aparelho da retina, dá-se uma fusão de ambas o
estereoscópico. A aparência de tais que produz a impressão de movimento.
imagens a olho nu é quase idêntica;
apenas difere uma da outra, pela ESTÚDIO
pequena diferença entre os ângulos de O total de estabelecimento de um
vista das perspectivas objetivas. A fotógrafo profissional, incluindo a sala de
tomada de vista faz-se como nos recepção, a sala onde se batem as fotos,
o laboratório ou o quarto escuro e o que exposição. O resultado é um melhor
mais haja. controle do contraste. A exposição
ESTUDO auxiliar pode efetuar-se igualmente sobre
Palavra que a princípio significada um toda a prova, produzindo um efeito de luz
"estudo" - uma foto feita preliminarmente suave; pode utilizar-se para um
para se estudar o melhor meio de fazer a esfumado, de modo a fundir a imagem
definitiva. Atualmente se emprega o em bordos negros, ou pode ser dirigida
termo no sentido de fotografia feita com ainda para uma área determinada por
intenção artística. Estudo de cabeça, meio de uma lanterna com a finalidade
estudo de nu, (em geral os estudos se de provocar um escurecimento total.
referem a pessoas).
EXPOSIÇÃO DUPLA
EVAPORAR Veja exposições superpostas.
Converter em vapor. EXPOSIÇÃO ESCALONADA
Técnica utilizada para assegurar a
EXAGERO DA PERSPECTIVA melhor exposição possível. Consiste em
Fenômeno que se dá especialmente com efetuar diversas fotografias do mesmo
as objetivas grande angulares, quando motivo, com vários ajustes um pouco
usadas para fotografar interiores em que diferentes.
a imagem, abrangendo um grande
espaço, dá a impressão de que o recinto EXPOSIÇÃO PROLONGADA
á maior do que na realidade é. Quando se trabalha com um tempo
prolongado de exposição a câmara deve
EXPOSIÇÃO ficar numa posição absolutamente firme,
Tempo durante o qual a luz exerce a de preferência sobre um tripé, e o
sua ação sobre a emulsão sensível de acionamento da câmara, bem como o
uma chapa ou filme. A exposição tem funcionamento do obturador, não poderá
influência decisiva sobre a qualidade produzir nenhuma trepidação, sendo
técnica da fotografia. Os principais fundamental o uso de um propulsor.
fatores da exposição são:
a) abertura útil da objetiva EXPOSIÇÃO RELATIVA
b) qualidade da emulsão utilizada; O tempo de exposição varias para a
c) poder refletor do original mesma distância entre o objeto e a
d) estação do ano; objetiva segundo a coloração do mesmo
e) hora e dia; objeto. Tomando por unidade o tempo
f) cor da luz quando esta é artificial; necessário para a cor branca, os
g) situação geográfica do lugar onde coeficientes por que se devem multiplicar
se fotografa. A exposição o tempo unitário em conformidade com
consegue-se pela abertura do as diversas cores são os seguintes:
obturador. O intervalo entre o abrir Branco...............................1
e fechar do obturador chama-se Azul claro...........................1,5
"tempo de exposição". A exposição Violeta claro.......................1,5
pode ser um instantâneo, quando o Azul escuro........................3
tempo de exposição não ultrapassar Cinza claro.........................3
uma fração de segundo. Se for Violeta escuro....................3
maior, chama-se pose. Veja Amarelo claro.....................6
Instantânea, Exposição. Verde claro.........................6
Cinza escuro......................6
EXPOSIÇÃO AUXILIAR COM LUZ Castanho............................6,5
DE RELÂMPAGO Vermelho claro...................7
Técnica que implica a produção Castanho escuro................15
intencional de véu durante um tempo Verde escuro......................15
muito breve, com luz branca, durante a Amarelo escuro..................16
Vermelho escuro................16
Preto...................................18 EXTENSÃO
EXPOSIÇÕES SUPERPOSTAS Comprimento máximo do fole. Há
Acidente que se dá quando se esquece câmaras com extensão dupla ou tripla
de enrolar o filme, após a exposição. permitindo o afastamento da lente do
Algumas câmaras são dotadas de uma negativo até 3 distâncias focais.
trava que impede o carregamento da Extensões múltiplas são importantes
mola do obturador quando não se enrola para fotografar objetos muito pequenos.
o filme após a exposição. O mesmo resultado pode ser alcançado,
em certos aparelhos, pela intercalação
de tubos entre objetiva e montagem
(Tubos de Extensão.
F
FAHRENHEIT, GRAUS FERVER
Veja Termometria. Entrar em ebulição. Para muitas
soluções fotográficas, a fórmula
prescreve água
FANTASMA ANULAR
fervida por ser mais pura do que a da
Anel de luz branca lançado na tela pelo
torneira. Veja ebulição.
projetor devido ao mau ajuste das lentes
do condensador. FILME
Termo originalmente inglês com o
FATOR DE AMPLIAÇÃO mesmo significado que o português
Fator que exprime o aumento do película, correntemente usado na
tamanho da imagem em relação ao do linguagem técnica da foto e
objeto. O conhecimento do fator de cinematografia. A emulsão é usada num
ampliação apresenta por vezes interesse suporte transparente, com base em
para a determinação do tempo correto de nitrato de celulose, nos filmes de cinema
exposição na fotografia a pequena profissional, e em acetato de celulose em
distância e na fotomacrografia. todos os demais. O comprimento de um
filme usado em fotografia geralmente
dá 8 poses de 6 x 9 cm e 12 poses de 6
FATOR FILTRO
x 6 e número correspondente nos
Quando colocados sobre a objetiva de
demais formatos (rolfilmes). Os
uma câmara fotográfica, quase todos os
fotógrafos profissionais, muitas vezes
filtros absorvem certa quantidade de luz,
empregam o chamado "filme cortado" ou
tornando necessário o aumento do
"filme rígido" que só pode ser usado em
tempo de exposição. O fator filtro,
chassis especiais. Tem sobre a chapa
usado para calcular esse aumento, é
fotográfica a vantagem da leveza e
sempre indicado na moldura do filtro
também de não se quebrar. Quanto aos
(por exemplo 1 x, 1,5 x.
filmes de cinema são fitas de 35 mm de
largura, cujo comprimento pode ir até
FEIXE DE LUZ 300 m, mais ou menos. Ao aparelhos
Quando a luz passa por uma pequena fotográficos que usam filme de 35 mm de
abertura, a reunião dos raios é chamada largura, tem o formato de 24 x 36 mm ou
"feixe" de luz. Um feixe muito estreito é menor (formato miniatura).
chamado raio.
FILME INFRA-VERMELHO
Filme sensível aos raios invisíveis que se
FERRO-PRUSSIATO
estendem abaixo da faixa dos raios
Papel sensível à luz, que o torna azul.
vermelhos. Esse filme pode ser
As cópias em papel ferro-prussiato
empregado para se fazer fotografia na
apresentam as partes opacas e os meios
completa escuridão. Aplica-se também
tons em azul e as luzes em branco.
para fotografar cenas longínquas, já que
Muito usados para cópias de desenhos
os raios infra-vermelhos penetram
de engenharia, as quais apresentam-se
melhor na neblina.
com traços brancos sobre fundo azul.
Veja também Cianotipo. FILME EM ROLO
Veja Rolfilme.
FERROTIPIA
FILME DE SEGURANÇA
Cópias com papel ferro-prussiato. Veja
O filme que é feito com uma base de
Cianotipo e ferro-prussiato.
acetato de celulose, é chamado de filme
de segurança porque conquanto seja que apenas corrigem a reprodução
inflamável queima vagarosamente, ao das cores, em preto e branco,
passo que o de nitrato arde quase como chamam-se filtros de correção. Os
se fosse um explosivo. Atualmente se que exageram tais contrastes, são
fabricam filmes sobre uma base de denominados de filtros de contraste.
acetato de polivinil que não é inflamável. Os filtros classificam-se em quatro
categorias:
FILMPACK
Nome que habitualmente se dá aos a) Amarelo claro e escuro;
filmes cortados não rígidos, em número b) Verde;
de 12, acondicionados em caixas de c) Vermelho;
cartão, algo semelhante às caixas em d) Azul
que se guardam as chapas comuns. O
carregamento com filmpack, pode fazer- a) O filtro amarelo claro serve para a
se à luz. O filmpack é utilizado em manhã ou o crepúsculo, quando as
câmaras construídas para chapas e não radiações amarelas abundam, assim
nos do tipo "rolfilme" ou mediante um como para a tomada de vistas que
acessório adaptador às câmaras de exigem tempo de exposição curto. O
chapa ou filme em rolo. filme amarelo claro deve ser
empregado quando não houver outro
FILTRAR disponível, porque com uma boa
Clarificar um líquido, fazendo-o passar emulsão reproduz todas as cores.
por um filtro. Usar um filtro ótico para Mas o filtro amarelo escuro é
conseguir melhor reprodução fotográfica. preferível para fazer sobressair os
contrastes entre o azul e o amarelo,
FILTRO dando o azul em preto e o amarelo em
1) Dispositivo de matéria porosa ou de branco.
papel especial (papel-filtro) para a
purificação de líquidos, coando-os. 2) b) O filtro verde é sensível a todas as
Dispositivo ótico, para modificar os cores, do violeta ao vermelho;
tons da imagem fotográfica. Um filtro Todavia, só se deve empregá-lo com
colorido compõem-se de uma folha emulsões pancromáticas. Apresenta
de gelatina colorida muitíssimo o máximo de intensidade para o azul
delgada, entre dois vidros óticos, ou e vermelho e o mínimo para o verde.
de uma lâmina de vidro ótico, tingido O filtro verde médio restitui
na massa. O fim do filtro é traduzir corretamente todas as cores com
exatamente na emulsão, em branco e emulsão pancromática. O verde
preto, os diferentes matizes dos escuro, porém, aumenta demais os
assuntos, o que na emulsão contrastes, sendo, portanto, usado
fotográfica é de per si impossível de para salientar os efeitos de contra-luz
fazer. O amarelo, por exemplo, que - (filtro-contraste).
parece à nossa vista um matiz
brilhante, é reproduzido em emulsão c) O filtro vermelho somente deixa
ortocromática por um cinzento quase passar as radiações vermelhas , e
escuro. Pelo contrário, o azul, que retarda, quando não suprime
parece naturalmente escuro, surge na inteiramente, as outras radiações.
chapa com o aspecto de cinzento Por isso, a emulsão que lhe convém
muito claro, devido à sensibilidade é a pancromática, com sensibilidade
exagerada do filme para esta cor. especial para o vermelho. Este filtro
Um filtro deve absorver, segundo o tem particular aplicação na
caso, certas radiações e deixar reprodução fotográfica de quadros,
passar as necessárias à produção do em que a tonalidade vermelha
efeito que se deseja alcançar. Filtros predomina.
d) O filtro azul serve sobretudo para a FILTROS DE CORREÇÃO DA COR
fotografia à luz artificial. Como as Filtros utilizados para corrigir pequenas
lâmpadas supervoltadas emitem irregularidades em fontes de luz
muitas radiações vermelhas, específicas (por exemplo, de um
alaranjadas e amarelas, é preciso disparador de relâmpago eletrônico). A
atenuar seu efeito; esta espécie de expressão também se emprega para
filtro, portanto, embora deixe passar designar os filtros ciano, magenta e
o azul, retarda a ação do amarelo, amarelo que se utilizam para equilibrar a
cor das provas efetuadas a partir de um
e) sua cor complementar, formada de negativo a cores.
uma mistura de verde e vermelho.
FILTRO DE COMPENSAÇÃO
É usado para evitar as dominantes
FILTRO GRADUADO
cromáticas generalizadas em filmes
Filtro que contém escala de densidade,
reversíveis. Usam-se filtros laranja
desde o escuro até o claro. A parte
avermelhados contra as dominantes
escura filtra maior quantidade de luz
azuis e filtros azulados contra as
vinda do céu, equilibrando assim a
dominantes vermelhas.
iluminação.
FILTRO DE DENSIDADE NEUTRA
FILTRO POLARIZADOR Filtro uniformemente cinzento que reduz
Filtro transparente que se emprega como a luminosidade da imagem sem alterar a
acessório na objetiva para eliminar os sua composição colorida.. Utilizado em
reflexos de algumas superfícies conjunto com objetivas que não tem
(especialmente de vidro e da água), ou diafragma para controlar a abertura
intensificar a cor azul do céu. Os filtros (como as objetivas de espelho), ou
polarizadores são feitos de material que quando a luz é demasiado intensa para a
polariza a luz que o atravessa e que sensibilidade da película utilizada.
também bloqueia parte da luz que foi já
previamente polarizada; girando o filtro, FILTRO DE GELATINA
varia a quantidade de luz que fica Nas objetivas de certos tamanhos e
bloqueada. formatos podem ser usados filtros
coloridos ou de densidade neutra em
FILTRO POLAROIDE forma de lâminas de gelatina. No
O mesmo que filtro de polarização. Veja entanto, esse processo é usado quase
Polarização. que exclusivamente na técnica dos
formatos grandes.
FILTROS DE CONVERSÃO DE COR FILTROS DO AMPLIADOR
Filtros que se destinam a serem usados Conjunto de filtros que se utilizam no
quando se usa o filme "Daylight" com luz ampliador quando se fazem provas a
artificial, ou respectivamente, o filme cores. Consistem habitualmente em
"Tungsten" com luz natural. O primeiro é filtros das três cores subtrativas
de coloração azulada, o segundo primárias (amarelo, magenta e ciano)
amarelo. Assim deixam passar com as densidades adequadas.
justamente os raios aos quais é sensível
o respectivo filme em cores. FILTRO SKYLIGHT
Filtro com coloração levemente
FILTRO DE CORREÇÃO avermelhada, utilizado na fotografia com
Filtro colorido que se coloca na objetiva filme reversível (para diapositivos), em
da câmara fotográfica para alterar o certas situações, como por exemplo
equilíbrio tonal de uma imagem a preto e quando com o céu muito azul poderia
branco surgir uma foto com dominantes
cromáticas nesta cor. Certos fotógrafos artificial. Como a combustão é interna,
também usas estes filtros nas fotografias não há em seu manejo perigo desde que
coloridas feitas com flash eletrônico. as lâmpadas sejam perfeitas. A luz do
flash tem duração curtíssima, de uma
FILTRO ULTRA VIOLETA ( UV ) fração de segundo.
Filtro utilizado na objetiva fotográfica
para absorver a “ radiação ultravioleta “, FLASH ABERTO
que é abundante nos dias enevoados. O Técnica de fotografar com flash do
filtro UV permite ao fotógrafo penetrar seguinte modo:
em certa medida no nevoeiro. Abrir o obturador, acender o flash e
fechar o obturador. Distingue-se do
FINLAY, PROCESSO chamado flash sincronizado: abertura do
Processo para a fotografia em cores. O obturador e combustão do flash
material consiste num mosaico reticulado realizam-se simultaneamente. Para
, independente e moldado sobre suporte tanto, precisa-se de um sincronizador. O
separado. O reticulado separa-se do flash aberto não pode ser usado senão
negativo logo após a tomada de vistas. em recintos sem outra iluminação.
Depois da secagem do negativo,
observa-se a sua imagem colorida FLASH AZUL
positiva, a qual pode ser vista debaixo de Flash usado na fotografia em cores, ao
um reticulado análogo ao precedente. ar livre, e que emite uma luz semelhante
Veja também Cores, Fotografia em. à do sol.
FLASH
Palavra inglesa, significando relâmpago. FLOU
Caracteriza uma lâmpada que utiliza Falta de nitidez, propositalmente
uma liga de magnésio para iluminação conseguida para obtenção de efeitos
artísticos. (veja também Difusor) Palavra instrumento especial chamado
derivada do francês e pronunciada " flu ". "telêmetro". Na ampliação, a focalização
consiste no ajustamento das distâncias
FLUORESCÊNCIA entre o negativo, a objetiva e o papel.
Fenômeno de emitir luz, encontrado em Veja Autofocal.
certas substâncias, e assim denominado
porque primeiro se observou em cristais FOCO
de fluorina, os quais, iluminados pelos O ponto em que uma lente forma a
raios solares, pareciam circundados de imagem de um objeto situado no infinito.
uma luz leitosa violeta ou cinzento- Cada lente tem, teoricamente, dois
esverdeada. O mesmo se notou em focos. Se unirmos ambos os focos por
outras substâncias, tais como a uma linha imaginária, teremos, desse
fluoresceína e seus derivados, entre os modo, o eixo ótico da lente. Todo raio
quais a resina, os sais de urânio e os que entrar na lente, seguindo esse eixo,
vidros com eles coloridos. A dele sairá sem desvio nem deslocamento
fluorescência é excitada pelos mesmos lateral.
equipamentos de onda, aos quais as
emulsões adotadas em fotografias são FOCO FIXO, CÂMARA DE
mais sensíveis, como o ultra violeta e o Câmara com objetiva sem meio de
azul violeta. focalização. A objetiva de foco fixo grava
mais ou menos nitidamente todos os
FLUORETAGEM objetos não muito próximos. Para estes
Aplicação de uma camada de fluoreto é preciso usar uma lente suplementar.
metálico sobre a superfície ar-vidro das
lentes de uma objetiva, para reduzir os FOLE
reflexos nessa superfície. Parte intermediária entre porta-objetiva e
porta-negativo, em forma de sanfona,
FOCAGEM DIFERENCIAL que se encontra em certos tipos de
Técnica que implica a utilização de uma câmaras usadas por alguns profissionais.
profundidade de campo pequena para
reforçar a ilusão de profundidade e FOLE DUPLO
volume de uma fotografia. É útil para Fole de grande extensão, permitindo
desfocar elementos indesejáveis na aproximar ao máximo a objetiva do
imagem. objeto a ser fotografado. Veja Extensão.
FOTOBIASE
Produto de secreção do micróbio partes não curtidas pelos compostos
Mesentericus, que tem a propriedade de crômicos. Empregava-se em fotografia
desagregar e liquifazer a gelatina, nas para confecção de provas em papel
carbônico, processo praticamente quais a luz não age senão para
abandonado. distribuir do modo que se deseja um
certo número de cores pigmentares
FOTOCARTOGRAFIA que são utilizadas já prontas.
Sistema de fazer mapas por meio de 2) Processo indireto de fotografias em
fotografias aéreas das regiões que se cores imaginado por Ducos
deseja fotografar. Veja Fotogrametria. Dahauron. Veja Cores, fotografia em.
FOTOCÉLULA FOTODINÂMICAS
(ou célula Fotoelétrica) Órgão que se Assim se denominam certas substâncias
baseia na propriedade que possuem os coloridas e fluorescentes, como a eosina
metais alcalinos de emitir elétrons sob a e a eritrosiona que são nocivas para as
influência das radiações visíveis. Em bactérias e mais ainda para os infusórios
fotografia são empregados nos em presença da luz e o não uso da
fotômetros, para medir a intensidade da obscuridade.
luz. A corrente de elétrons, na sua
intensidade, é proporcional à intensidade FOTOELECTRON
da luz que a causou, de maneira que Cada um dos elétrons expulsos pelo
pela medição da corrente elétrica pode efeito fotoelétrico.
medir-se, indiretamente, a intensidade
luminosa. Diz-se, não muito FOTOESCULTURA
corretamente, que a célula foto-elétrica Método de modelar em alto e baixo
"transforma" em corrente elétrica os raios relevo, retratos, mediante o uso de
de luz. Veja Fotômetro. câmaras e processos especiais.
FOTOCERÂMICA FOTOGALVANOGRAFIA
Técnica De produzir ornamentos, por Nome dado por Paulo Pretech a um
processos fotográficos, em objetos de processo de gravura heliográfica por
cerâmica. meio do qual se obtém, sobre vidro ou
sobre qualquer outro suporte coberto de
FOTOCOLOGRAFIA emulsão à qual se misturam substâncias
Sinônimo de Heliotipia. sensíveis à luz, um desenho em relevo
ou gravado, que pode ser transformado
FOTOCÓPIA em clichê electrotípico próprio para
Processo de fazer cópias fotográficas, impressão.
especialmente de documentos, por
contato do próprio documento com uma FOTOGÊNICO
folha de papel sensível. Desta maneira Que produz efeitos químicos de luz
se faz um negativo de papel que, a sobre determinados corpos. Que
seguir é copiado novamente, para impressiona bem a emulsão sensível.
produzir um negativo. Essas cópias, Figuradamente: tem um rosto ou um
quando devidamente autenticadas por aspecto que se reproduz de modo
um tabelião, produzem fé em juízo. agradável na fotografia ou na
cinematografia.
FOTOCROMIA
Impressão em várias cores ou fixação FOTOGRAFAR
das mesmas por processos especiais, a Reproduzir pela fotografia a imagem de
partir de clichês obtidos pela fotografia uma pessoa ou de um objeto.
em cores.
FOTOGRAFIA
FOTOCROMOGRAFIA Arte técnica de produzir imagens sobre
1) Reprodução indireta das cores, que uma emulsão sensível, mediante uma
compreende todos os processos nos câmara fotográfica. Para que uma
imagem possa ser considerada fotografia usa obturador e o tempo de exposição é
é necessário que seja produzida por igual ao da duração da centelha. Isto
meio de uma câmara fotográfica (com permite exposição da ordem de
ou sem objetiva), agindo a luz sobre um milionésimos de segundo, com as quais
material sensibilizado. Qualquer imagem podemos paralisar balas de revolver ou
produzida pela ação da luz diretamente fuzil, ondas sonoras, etc.
sobre o material sensível, sem o auxílio
da câmara, embora etimologicamente se FOTÓGRAFO AMADOR
pudesse chamar de fotografia ( desenho Pessoa que se dedica à fotografia como
pela luz), tecnicamente não é fotografia. meio de diversão e de cultura artística,
sem visar lucro, em oposição à
FOTOGRAFIA ABSTRATA expressão "fotógrafo profissional".
Imagem obtida por processos
fotográficos sobre uma emulsão FOTOGRAMA
sensível, mas muitas vezes sem A) Quadrinho de um filme
emprego de câmara. À imagem, cinematográfico:
frequentemente, não corresponde B) Impressão fotográfica obtida sem
nenhum objeto real. câmara. Tecnicamente falando, o
fotograma da segunda espécie não é
FOTOGRAFIA ANAMORFOTICA
do domínio da fotografia. Para um
Ver Anamorfose.
fotograma é preciso um negativo,
FOTOGRAFIA ANIMADA obtido por impressão direta de
Modo primitivo de denominar a objetos semi transparentes (folhas,
cinematografia. rendas, etc.). A imagem final forma-
se com a inversão dos valores
FOTOGRAFIA ASTRONÔMICA durante a copiagem.
Ver Astrofotografia.
FOTOGRAMETRIA
FOTOGRAFIA CALEIDOSCÓPICA Estudo dos métodos que permitem
Veja Caleidoscópio. medir, sobre uma perspectiva fotográfica,
as dimensões dos objetos que nelas
FOTOGRAFIA COMERCIAL
figuram. Aplicação da fotografia ou da
Ramo da fotografia que se dedica a
estereofotografia à topografia.
produzir fotos para fins comerciais:
propaganda, reportagens, notícias,
FOTOGRAVURA
catálogos, etc.
Conjunto de processos fotográficos,
FOTOGRAFIA EM CORES mediante os quais se produzem chapas
Veja Cores, Fotografias em. gravadas. A técnica de produzir
impressos a partir da fotografia.
FOTOGRAFIA, HISTÓRIA DA Também chamada foto mecânica.
Veja história da fotografia.
FOTOLISE
FOTOGRAFIA MÚLTIPLA Denominação dada ao conjunto de
Fotografia que apresenta a mesma fenômenos de decomposição química da
pessoa vista de vários ângulos como se luz, especialmente pelos raios
fossem várias pessoas reunidas em ultravioletas.
torno de uma mesa , por exemplo. É um
efeito em geral conseguido por meio de FOTOLITO
espelhos. Veja Fotolitografia.
FOTOMACROGRAFIA FOTOMONTAGEM
O mesmo que macrofotografia. Veja Fotografia composta, obtida por uma
este verbete. pluralidade de exposições no mesmo
filme, pela projeção de vários negativos
FOTOMECÂNICA sobre o mesmo papel, ou pelo corte e
Veja Fotogravura. colagem de diversas partes de
fotografias diferentes, sobre o mesmo
FOTÔMETRO fundo, tirando-se da composição nova
Instrumento elétrico para medir a fotografia.
intensidade da luz e, com isto,
determinar o tempo de exposição. A
parte principal de um fotômetro elétrico é FOTOMURAIS
a célula foto-elétrica. Esta transforma Fotografias ampliadas em proporções
energia luminosa em energia elétrica. extraordinárias, usadas para cobris
Ela é munida de um micro amperímetro, paredes de residências particulares,
que revela as menores correntes escritórios, exposições etc. A revelação
produzidas pela célula, de per si muito e fixação devido às enormes proporções,
fracas, que servem de base para o em geral são feitas em piso cimentado,
cálculo do tempo de exposição, mediante com baldes contendo revelador e fixador.
tabelas de conversão que fazem parte do Nesses baldes se molham vassouras de
instrumento. Nas câmaras modernas o pelo que são passadas sobre a
fotômetro está permanentemente ligado superfície sensibilizada do papel. A
com o diafragma ou obturador (ou lavagem final se faz por baldeação,
ambos) regulando assim, como no processo usado para lavar o
automaticamente, a exposição. (Veja convés de um navio.
Automatismo).
FOTON
FOTÕMETRO DE LEITURA Termo de origem grega com que se
ATRAVÉS DA OBJETIVA designa, no sistema métrico decimal,
Fotômetro que mede a luminosidade do uma unidade de iluminação. O seu
objeto a fotografar depois que os raios submúltiplo é o milifoton, que representa
luminosos atravessam a objetiva. a milésima parte de um foton e equivale
a 10 lux. 1.000 fotons constituem um "
FOTÕMETRO DE LEITURA fot ".
CENTRAL
Tipo de fotômetro de medição através FOTOQUÍMICA
da objetiva fotográfica em que a leitura é 1) Tudo que se refere aos efeitos
principalmente influenciada pela químicos da luz.
intensidade da luz no centro da imagem. 2) A química do processo fotográfico.
FOTOQUIMIGRAFIA FUNDIR
Nome genérico, designando todos os O mesmo que derreter, liquefazer,
processos de gravação foto mecânica. transformar do estado sólido em líquido.
FOTORADIOGRAMA FUNDO
Fotografia transmitida pelo rádio. Parte mais afastada de um assunto
fotográfico. Veja também plano. Tudo
FOTOTELEGRAFIA quer fica por trás do assunto principal se
Reprodução de uma imagem à chama fundo. Nos estúdios fotográficos,
distância, por meio do fio elétrico. os fundos costumam ser de lona pintada
em cor cinzenta.
FOTOTÍPÍA
Processo de reprodução de trabalhos FUNDO PROJETADO
tipográficos por meio de fotografia. Cena ou paisagem projetada de trás
sobre uma tela transluzente para servir
FOTOTIPOGRAFIA de fundo a fotos tiradas no estúdio. Ex:
Veja Fotogravura e Fotozincografia. um bom diapositivo de uma foto tirada do
mar, em uma praia, serve para se fazer,
FOTOTOPOGRAFIA no estúdio uma cena de praia, pondo no
Veja Fotogrametria. primeiro plano alguns banhistas sobre
uma camada de areia e projetando de
FOTOTOPOGRAFIA trás a referida foto sobre uma tela
Veja Fotogrametria. transparente, à guisa de fundo.
IMAGEM LATENTE
A imagem invisível produzida na superfície sensibilizada do filme ou
emulsão fotográfica pela ação da luz e chapa virgem.
que não se pode ver senão depois da
mesma ser revelada. Seja qual for o tipo IMPRESSÃO SUBSTRATIVA DE
de emulsão usada no filme, a revelação POSITIVOS A CORES
deve ser feita o mais breve possível, É o método de filtragem mais utilizado
depois de feita a exposição, porque a para imprimir positivos a cores a partir de
imagem latente pode sofrer modificações negativos a cores. O equilíbr4io da cor
em virtude das numerosas influências a da prova é estabelecido expondo o papel
que está sujeita. através da combinação adequada de
filtros amarelo, magenta ou ciano, a qual
IMAGEM REAL bloqueia a parte da luz excessiva de uma
Em ótica, emprega-se a expressão para cor, evitando a formação de dominantes.
descrever uma imagem que se pode INCANDESCÊNCIA
formar num alvo, em contraposição com Fenômeno de arder. Devido a emissão
a imagem virtual. Os raios luminosos de radiações por um corpo a alta
passam através dela efetivamente antes temperatura. Quando a temperatura é
de chegarem aos olhos do observador. de menos de 600º, o corpo emite
radiações infra-vermelhas invisíveis aos
IMAGEM VIRTUAL nossos olhos( veja Infra-vermelho). Com
Em ótica, imagem não pode ser obtida o aumento da temperatura a 600º,
num alvo. A imagem virtual é vista pelo aparecem as radiações vermelhas, e
observador numa posição que parece então o corpo torna-se luminoso e
que os raios luminosos atravessam, mas, parece vermelho na obscuridade.
de fato não se verifica isso. Quando atinge 1000º, o espectro
luminoso é completo; dizemos então
IMPRESSÃO que o corpo está incandescente.
Confecção de uma imagem fotográfica,
partindo de um negativo. A impressão INDICADOR DE FILMES
por contato efetua-se colocando-se o As câmaras são equipadas com um
papel sensível em contato direto com o identificador de filme, que mediante um
negativo. Para isso, usa-se uma prensa ajuste apropriado indica que tipo de filme
ou uma copiadeira que consta de uma foi colocado e qual o seu grau de
fonte luminosa difusa e de um vidro sensibilidade em ASA ou DIN. Em
onde o papel fica em contato com o algumas câmaras mais modernas, esse
negativo durante a exposição. Há ainda controle de sensibilidade é regulado
uma lâmpada constantemente acesa, ao automaticamente.
passo que a luz branca só se acende
depois que o papel e o negativo são ÍNDICE DE REFRAÇÃO
ajustados e se conservam em contato Veja refração.
um com o outro. O positivo terá o
tamanho exato do negativo. Diferente da
impressão direta é a ampliação (veja INFINITO
este verbete) que dá imagens de Na linguagem fotográfica, distância muito
tamanhos superiores ao negativo grande entre câmara e assunto. Os
original. raios de uma fonte luminosa situada no
infinito tornam-se praticamente paralelos.
IMPRESSÕES DIGITAIS Podemos considerar, em fotografia,
Marcas deixadas pelos dedos do infinita a distância a partir de 150 a 190
fotógrafo ao pegar descuidadamente nos metros. É indicada nas escalas de
filmes ou chapas ainda úmidas. focalização com o símbolo " 8 " deitado.
Também podem ser produzidas por Algumas câmaras fotográficas possuem
abrasão (raspagem) apertando-se um dispositivo que automaticamente põe
demasiadamente entre os dedos a a lente na posição de infinito.
modernos que possuem escala de
INFRA-VERMELHO instantâneos. Exposições de 1/2 de
São infra vermelhos os raios invisíveis segundo e menores podem ser
situados aquém dos raios vermelhos no consideradas instantâneos. O obturador
espectro solar. Quando há suficiente destina-se a regular com exatidão a
intensidade podem ser percebidos pelo quantidade de luz que deve passar pela
organismo humano como calor. Existem objetiva e atingir a emulsão. Há quatro
emulsões sensíveis aos raios infra tipos de obturadores instantâneos, que
vermelhos, que permitem fazer se distinguem pela sua posição: a) diante
fotografias na obscuridade, desde que da objetiva; b) entre as lentes; c) atrás
haja uma fonte de calor, um ferro da objetiva e d) no plano focal sendo
elétrico, por exemplo. Os filmes estes últimos os mais rápidos
sensíveis ao infra vermelho precisam ser (obturadores de cortina). Instantâneos
guardados no refrigerador. de 1/25 de segundo ou mais demorados
exigem o uso de um tripé. Veja também
O infra vermelho presta-se obturador e exposição.
admiravelmente à fotografia de vistas
distantes por eliminar o véu atmosférico. INTERCAMBIÁVEL
Examinando-se uma foto obtida Denomina-se assim a peça que pode ser
mediante o infra vermelho, vê-se que as removida e trocada por outra, como se
folhas, gramado, etc., se apresentam em dá com as objetivas de certas câmaras,
branco, por terem a propriedade de que podem ser substituídas por outras
refletir as radiações infra vermelhas. de diferentes distâncias focais ou
Podemos obter em pleno dia efeitos dotadas de propriedades diferentes.
belíssimos de luar. Com as emulsões
infra vermelhas, é possível fotografar de INTERRUPTOR, BANHO
avião objetos situados a grandes Solução empregada entre revelador e
distâncias, até o limite máximo da visão fixador, para interromper abruptamente a
normal. Daí o seu emprego em ação daquele.
cartografia e geodesia, às quais tem
prestado inestimáveis serviços. Também INVERSÃO
permitem fotografar sem luz aparente. às vezes, mas pouco recomendável,
reversão - A transformação de um
Assim, podemos fotografar metais negativo em positivo, diretamente sem
aquecidos a temperaturas extremamente processo de copiagem. A inversão
elevadas, em obscuridade completa, tornou-se muito comum na fotografia em
mas iluminados por ferro ou radiador cores, com os chamados filmes
elétrico aquecidos, que emitem inversíveis (reversíveis).
radiações infra vermelhas.
INVERSÍVEL, FILME
Em medicina se usa no estudo Veja Inversão.
das doenças subcutâneas e em
antropologia, e para a determinação de IONIO
certos caracteres das raças; igualmente O mesmo que Ion.
tem sido empregada na decifração de
textos antigos, apagados pelo tempo ou ION
pela censura, e para a autenticação de Partícula de carga elétrica encontrada
velhos quadros, onde permite distinguir em soluções. Os ácidos, as bases e os
as cópias ou imitações dos originais. sais fundidos ou dissolvidos em água
são condutores da corrente elétrica, mas
INSTANTANEA, EXPOSIÇÃO não podem deixá-la passar sem se
Exposição muito curta, de fração de decomporem. Por isso chamam-se
segundo, obtida pelos obturadores eletrólitos. A molécula química do
eletrólito divide-se em duas partes, que
se separam respectivamente sobre os
eletrodos. Essas duas partes da
molécula são os Ions. Veja também
anionte.
IRIDESCÊNCIA
Propriedade de decompor a luz branca,
mostrando as diferentes cores que a
compõem. Certas substâncias como por
exemplo o óleo, quando aplicadas em ISOORTOCROMÁTICO
finas camadas sobre um vidro, produzem Que reproduz do mesmo modo as várias
esse efeito. cores.
IRIS ISOPANCROMÁTICO
Veja Diafragma. Que reproduz com igual perfeição todas
as cores.
IRISAÇÃO
Veja Iridescência. ISOTÉRMICO
Que tem a mesma temperatura.
ISO
Sigla da International Standards ISÓTOPOS
Organisation. Sistema Internacional de Elementos que no mesmo sistema
Normalização da sensibilidade das periódico tem o mesmo número atômico
películas fotográficas e que atualmente e massas atômicas diferentes.
substitui os sistemas ASA e DIN. 100
ASA ou 21 DIN equivalem a 100 ISO. ISOTROPIA
Chama-se isotrópica a substância que
ISOCROMÁTICO possui as mesmas propriedades em
Sinônimo de ortocromático, pouco usado todas as suas direções no espaço,
propriedades essas que se referem à
ISOMERIA propagação da luz, do calor, da
Diversidade de propriedades físicas e eletricidade, da elasticidade, resistência
químicas, muitas vezes observada em à tração, ao quebramento etc.
compostos, primeiramente orgânicos,
que de resto tem igual composição, igual ISOTRÓPICO, MEIO
fórmula e igual peso molecular. O mesmo que meio transparente, cujos
caracteres físicos são iguais em todas as
ISOMORFO direções da sua massa.
Corpo com diferente composição
química e igual forma cristalina que
outro, e que por isso pode cristalizar
associado a ele.
J
JAPONÊS, PAPEL JOULE
Nome comercial de uma espécie de Unidade de energia do Sistema
papel muito macio para a limpeza das Internacional de Unidades ( S ). O Joule
lentes. Outra espécie de papel, emprega-se em fotografia para indicar a
denominada tecido japonês, de textura potência de um disparador de relâmpago
fibrosa, entra no fabrico do papel platino. eletrônico.
Um Joule equivale a “ 1 Watt “ por
JENA segundo ou a 40 “lumens” por segundo.
Vidro de qualidades óticas especiais,
apropriado para a fabricação de objetivas
da mais alta qualidade, originalmente
produzido na cidade alemã de Jena.
K
LUZES ALTAS
As partes mais brilhantes iluminadas do LUX
assunto. (Abreviatura lx) É a unidade de medida
de intensidade de iluminação.
LUZ INVISÍVEL Corresponde à intensidade com que é
Veja luz Visível. iluminada uma superfície sobre a qual
LUZ NATURAL incide verticalmente um fluxo luminoso
A luz solar. Veja também Luz Artificial. de ( 1 lx = 1 lm/m2 ). A palavra “Lux” é
usada ocasionalmente na fotometria feita
LUZ VISÍVEL com o respectivo aparelho. O luxômetro
De um ponto de vista estritamente é um fotômetro elétrico que possui uma
científico, esta expressão estaria errada, escala em lux.
pois não pode, a rigor, haver luz
invisível. As chamadas luzes invisíveis L. V. ( LIGHT VALUE )
Valor luz.M
M
C = Multicoating negativo ou numa prova, resultante de
Cobertura de várias camadas em deficiências no tratamento laboratorial
objetivas e filtros, visando a eliminação (especialmente no banho revelador).
de reflexos
MANUAL
MACROFOTOGRAFIA Modo de regulação da câmara
Fotografia de objetos pequenos, em fotográfica que permite ao fotógrafo
tamanho maior que o natural. Técnica desligar a regulação automática da
de obtenção de fotografia em que o exposição.
assunto é reproduzido em escala
superior à natural (1 x 1). É utilizado MAKE-UP
com frequência para efeitos técnicos e Palavra inglesa significando a técnica do
científicos e exige que se disponha de emprego de cosméticos (rouge, baton,
apetrechos especiais, tais como, objetiva pó de arroz, etc, para melhorar os
macro, anéis de extensão, foles, filtros resultados na fotografia retratística,
de aproximação, iluminador anelar etc., especialmente em cores.
bastante facilitada quando praticada em
35 mm. MÁQUINA DE CAMPO
Máquina fotográfica (de chapas)
MAGASIN OU MAGAZINE suficientemente leve e portátil para
Nome francês dos diversos tipos de trabalhar em exteriores.
carregadores de chapas ou película.
Sinônimo de chassi. MÁQUINA DE CHAPAS
Máquina fotográfica de dimensões
MAGENTA consideráveis destinada a trabalhar num
Vermelho magenta. Outro nome da tripé e a utilizar como material sensível
fucsina. chapas de vidro ou películas rígidas. As
máquinas de chapas tem possibilidade
MAGNIFICAÇÃO de fazer básculas e descentramentos.
Relação de tamanhos do negativo e da As dimensões das imagens com elas
ampliação dele obtida (ver ampliação). obtidas permitem a realização de
Em macrofotografia, fala-se também da ampliações de grande poder de
magnificação do assunto: a relação resolução e pequena granulosidade.
entre as suas dimensões e as da Estas máquinas existem em dois tipos:
imagem dele obtida. as do modelo mais antigo, de prancheta,
e as mais modernas, de mono-calha.
MAGNUM Certos fabricantes consideram estas
Agência fotográfica constituída em 1947, últimas numa categoria à parte.
em Paris, por Robert Capa, Henri
Cartier-Bresson, Goerge Rodger e David MÁQUINA DE MEIO FORMATO
Seymour (chim). Funcionava em Máquina de 35 mm mas que dá
moldes cooperativos e era propriedade negativos ou diapositivos de metade do
dos fotógrafos que a compunham. Entre tamanho corrente, isto é, de 18 x 424
eles se contam alguns dos fotógrafos mm.
mais importantes do pós-guerra.
MÁQUINA DE PRANCHETA
MANCHA Ver máquina de chapas.
Mancha de revelação: zona de maior ou
menor extensão e de forma irregular, no MÁQUINA DE REPORTAGEM
Designação geral das máquinas Máquina fotográfica cuja objetiva está
fotográficas que se prestam bem ao montada num suporte que pode rodar
trabalho de reportagem. Nos anos 30, sobre um eixo vertical a fim de cobrir um
tiveram grande voga nesta área certos ângulo de visão muito amplo. Esse tipo
aparelhos semelhantes às máquinas de de máquina fotográfica serve para a
prancheta, mas de menores dimensões e obtenção de fotografias panorâmicas
com menos movimentos de porta- (geralmente de paisagens) ou por vezes,
objetiva e porta-negativos, que utilizavam de grandes grupos de pessoas. As
chapas ou película rígida de 6 x 9 cm, objetivas grande angulares que hoje
ou 9 x 12, ou ainda 4 x 5. Mais tarde, existem (especialmente as de olho de
foram substituídas pelas "reflex" 6 x 6 de peixe) tendem a substituir as máquinas
duas objetivas. Atualmente, a máquina panorâmicas, mas estas não deixaram
de reportagem por excelência é a ainda de prestar bom serviço.
"reflex" de 35 mm de uma objetiva.
MÁQUINA REFLEX
MÁQUINA DE REVELAÇÃO Câmara fotográfica munida de um visor
Máquina de dimensões industriais que que apresenta ao fotógrafo uma imagem
realiza todo o tratamento laboratorial de real, formada num vidro despolido e de
grandes quantidades de película ou de dimensões iguais às do negativo. Esse
papel de um modo quase automático que tipo de câmara fotográfica divide-se em
exige pouca intervenção do pessoal. duas grandes categorias: as câmaras
reflex de uma objetiva e as câmaras
MÁQUINA DE ROLO reflex de duas objetivas.
Designação das máquinas fotográficas
destinadas a trabalhar exclusivamente 1 ) Câmara reflex de uma objetiva:
com película em rolo. a imagem que se forma no visor provém
da mesma objetiva que impressiona a
película e tem, portanto, as mesmas
MÁQUINA DE TELÊMETRO
características da imagem final. Este
Máquina fotográfica, em especial de 35
tipo de câmara fotográfica está
mm munida de um visor telemétrico para
completamente livre de erros de paralaxe
facilitar a focagem. Certos fotógrafos
e permite apreciar a profundidade de
preferem essas máquinas às reflex de
campo , o efeito dos filtros, etc. O feixe
uma objetiva.
luminoso que emerge da objetiva é
desviado para o despolido por um
MÁQUINA DE 35 MM espelho escamoteável. Quando se
Máquina fotográfica que usa película aciona o disparo do obturador, o espelho
cinematográfica de 35 mm e dá é escamoteado (tapando o despolido) e
negativos ou diapositivos de 24 x 36 mm. o feixe luminoso pode alcançar a
Na atualidade, esse tipo de aparelho é o película. Os modelos primitivos só
mais apreciado. repunham o espelho por ação do
fotógrafo, depois de feita a exposição;
MÁQUINA ESTEREOSCÓPICA mas hoje todas estas câmaras repõem o
Máquina especial para estereografia, espelho assim que se fecha o obturador,
munida portanto de um par de objetivas de modo que a imagem só não é visível
iguais, colocadas lado a lado. As no visor durante a breve fração de
máquinas estereoscópicas antigas segundo do instantâneo usado. As
utilizavam chapas, mas as modernas câmaras desse tipo atualmente
trabalham com película em rolo. existentes dão imagens que vão do
formato 13 x 17 mm até ao formato 6 x
MÁQUINA FOTOGRÁFICA 9 cm. Os formatos mais correntes são,
Veja Câmara. porém, o 6 x 6 cm e o 24 x 36 mm (este
em película de 35 mm).
MÁQUINA PANORÂMICA
(do alemão "MATT" = fosco) - Diz-se da
2 ) Câmara reflex de duas superfície do papel sensível que não tem
objetivas: a imagem do visor é formada brilho. Se tem pouco brilho, chama-se
por uma objetiva diferente daquela que semi mate.
serve para impressionar a película e que, MATERIAL SENSÍVEL
em todos os modelos, fica por cima dela. Nome genérico, abrangendo chapas,
Estas câmaras apresentam sempre rolfilmes, Film-packs, filmes cortados e
alguma paralaxe, apesar de dispositivos papeis.
de correção que algumas delas trazem;
e não permitem apreciar a profundidade MEDIDASUSADASEM FOTOGRAFIA
de campo nem o efeito do filtro colocado Veja Pesos e Medidas.
na objetiva principal. O aparelho é fixo e
a imagem, portanto, nunca desaparece
MEDIDOR DE EXPOSIÇÃO
do visor.. Em geral, estas câmaras
Veja Fotômetro.
trabalham no formato 6 x 6 cm, mas
certos modelos permitem a adaptação de
MEIO CORPO
carregadores dorsais para formatos
Retrato em que só aparece a parte do
menores. Excetuando um único modelo,
corpo da cintura para cima. Em
não permitem mudar de objetiva. ( Ver
oposição a corpo inteiro.
TLR).
MILISEGUNDO MONO-REFRINGENTE
A milésima parte de um segundo. Diz-se de um corpo que desvia os raios
luminosos numa só direção.
MINIATURA, FORMATO
Denominação do formato 24 x 36 mm. MONTAGAGEM
Veja também Sub-miniatura, Formato. Consiste em montar a fotografia em
cartolina ou outro suporte, para torná-la
MIRED
mais vistosa e mais durável. Veja
Acrônimo de Micro-Reciprocal Degree =
também Fotomontagem e Calibragem.
Unidade de uma escala de temperatura
de cor utilizada para calibrar os filtros de
correção de cor em valores Kelvin. MONTAGEM DE BAIONETA
Veja Baioneta, Montagem de.
MOARÊ - ( Moiré )
Termo francês usado nas artes gráficas MONTAGEM DE ROSCA
para designar o desenho uniforme que Veja Rosca, Montagem de.
as vezes ressalta quando se tira o clichê
não de uma fotografia original mas de MONTAGEM SECA
uma reprodução já feita mediante um Método de montagem de provas
clichê. As retículas do original e do fotográficas por meio de uma película ou
segundo clichê somam-se formando o tela adesiva sensível ao calor.
Moarê, que frequentemente torna
imprestável a ilustração. MORDENTE
Substância que tem ação corrosiva.
MODÊLO
(Homem ou Mulher) - Pessoa que se MORTO, PONTO
deixa fotografar como assunto, para O ponto morto é o instante em que um
fotos artísticas ou de propaganda, em movimento do tipo vaivém para voltar a
geral sob remuneração. sua direção oposta. Nesse momento o
assunto, completamente imóvel, pode
MOLÉCULA ser fotografado com exposição mais
A menor porção de uma substância longa.
capaz de existência independente e
conservando suas próprias químicas. MOTIVO
Sinônimo de assunto fotográfico. Veja
MONOCROMÁTICO Assunto.
Veja Monocromo.
MOVIMENTOS DA CÂMARA
MONOCROMO FOTOGRÁFICA
De uma só cor, ou que tem diferentes Ajuste das posições relativas da objetiva
tonalidades de uma só cor. O mesmo as e da película, com o que é possível
vezes se diz de uma lâmpada, que controlar a geometria da imagem. Uma
produz luz de uma cor simples. característica das câmaras fotográficas
de estúdio é a flexibilidade dos
movimentos. Alguns aparelhos de
menor formato permitem movimentos (em forma de sanduíche) para produzir
limitados. Existem objetivas que dão as uma imagem composta.
mesmas possibilidades para aparelhos
de 35 mm, denominadas objetivas MÚLTIPLA, FOTOGRAFIA
descentráveis. Consiste em tirar vários retratos num
único negativo por meio de uma
MULTICOATING disposição de espelhos em redor do
Ver Mc. modelo. O mesmo resultado se obtém
mascarando a maior parte do negativo,
MULTIMAGEM de modo que se possam tirar pequenos
Projeção ou impressão de dois ou mais retratos com exposição separada.
negativos ou diapositivos juntamente
1
NEUTRO, FILTRO
NANÔMETRO
Filtro que sem poder de absorção ou de
Abreviatura, nn . Unidade de medida
seletividade quanto a determinadas
para o comprimento das ondas de luz.
cores, retém uniformemente todas as
1 nn = 10-9m. Esta unidade por vezes é
cores e é usado para harmonizar
utilizada em catálogos de filmes e artigos
condições de luz muito forte, com um
óticos.
obturador não muito rápido, e uma
objetiva muito luminosa, permitindo
NEGATIVO tempos de exposição mais longos.
Nome que se dá à imagem fotográfica
obtida com a câmara pelos processos NITIDEZ
correntes, na qual as tonalidades O alto grau de perfeita visibilidade de
aparecem invertidas: as luzes fortes são pequenos pormenores da imagem
representadas por densidades elevadas, fotográfica, negativa ou positiva. A
as luzes fracas representadas por nitidez depende, entre outras coisas, da
densidades pequenas e as tonalidades qualidade da objetiva e da perfeita
intermédias por densidades que variam focalização.
inversamente em relação aos valores da
luminância do assunto. Nos negativos a NITIDEZ, LIMITE DE
cores, além da inversão de densidades, O limite de nitidez varia conforme a
surge também a inversão cromática, distância do ponto onde está o
onde cada cor é representada pela sua observador. Uma vista normal não pode
complementar. O nome negativo aplica- separar dois pontos que distem 1/10 de
se igualmente às emulsões destinadas à milímetro um do outro, quando está
obtenção de imagens negativas. afastada dele cerca de 200 mm.
NÍVEL
NEGATIVO DE SELEÇÃO OU DE Comumente chamado de nível de bolha
SEPARAÇÃO de ar ou nível de água: instrumento
Negativo que registra uma das três cores destinado à determinação da posição
primárias de um objeto ou, mais perfeitamente horizontal da câmara
frequentemente, uma transparência com fotográfica, especialmente importante na
imagem de prata. Em reprodução fotografia arquitetônica.
fotomecânica produz-se um conjunto de
três negativos de seleção, registrando os NU
componentes vermelho, verde e azul Fotografia de ente humano inteira ou
juntamente com o negativo que registra quase inteiramente despido. Há uma
os tons de toda a cena. Os negativos de distinção sutil entre um nu em que há,
seleção são utilizados para produzir realmente, expressão artística e uma foto
quatro matrizes das cores ciano, que mostra, simplesmente, um ente
magenta, amarelo e preto. humano despido.
OBJETIVA
Também chamada de olho da câmara, é OBJETIVA AZULADA
formada por um sistema ótico Objetiva quimicamente tratada que
concentrado, convergente, que se utiliza recebe uma leve camada de substância
em fotografia para formar a imagem e azulada, pela qual, diminui o reflexo da
registrar na emulsão. A sua qualidade luz na superfície brilhante das lentes,
ótica é fundamental para a qualidade tornando mais luminosa a objetiva,
dessa imagem. reduzindo-se pela azulação as perdas de
luz causadas pelos reflexos.
OBJETIVA ACROMÁTICA
Dá-se o nome de acromáticas às OBJETIVA BICONCAVA
objetivas corrigidas pelo projetista Objetiva simples, ou lente pertencente a
fabricante de modo a fazer coincidir as uma objetiva composta, cujas superfícies
imagens produzidas pelas duas se curvam em direção ao centro ótico.
radiações de maior actinísmo - na Esse tipo de lente faz divergir os raios
fotografia a preto e branco, as azuis e as luminosos.
amarelas. Desse modo se reduz a
aberração cromática OBJETIVA BICONVEXA
Lente simples, cujas superfícies se
OBJETIVA ANAMÓRFICA curvam para fora, afastando-se do centro
Tipo especial de objetiva que comprime ótico. Essas lentes fazem convergir os
a imagem numa só dimensão com o raios luminosos e formar uma imagem
auxílio de elementos cilíndricos ou real.
prismáticos. A imagem pode recompor-
se usando uma objetiva semelhante para OBJETIVA CATADIÓPTICA
reproduzir ou projetar. Ver objetiva de espelhos.
OBJETIVA CONVERTÍVEL
OBJETIVA APLANÉTICA
Objetiva composta que consiste em duas
Trata-se de uma objetiva dupla, formada
objetivas reunidas que podem ser
por duas lentes acromáticas
utilizadas em separado ou em conjunto.
As duas seções tem em geral distâncias
focais diferentes, permitindo três
OBJETIVA AUTOMÁTICA
combinações também diferentes.
Objetiva que se mantém completamente
aberta até se disparar o obturador.
Permite uma focagem perfeita, sem
afetar a leitura do fotômetro.
OBJETIVA CONVEXA objetivas de longa focal tem um ângulo
Objetiva simples que faz convergir os de campo estreito, pelo que,
raios luminosos do motivo e formar a consequentemente, fazem parecer que
imagem. os objetos distantes estão próximos. Ver
também teleobjetiva.
OBJETIVA DE ESPELHOS OBJETIVA DE PROCESSAMENTO
Tipo de teleobjetiva que forma a imagem Sistema ótico expressamente concebido
por meio de espelhos, combinados ou para obter uma exposição de excelente
não com lentes e distinguindo-se , qualidade.
portanto, duas grandes categorias:
objetivas catóptricas e objetivas OBJETIVA DE REPRODUÇÃO
catadióptricas. São, em geral, de grande Objetiva muito corrigida especialmente
distância focal (500 mm ou mais) e concebida para trabalhos de reprodução
costumam ser utilizadas em máquinas de
35 mm. OBJETIVA DE RETRATO
Objetiva de distância focal relativamente
grande, que se considera adequada ao
OBJETIVA DE FOCAGEM SUAVE retrato. Para as câmaras de 35 mm,
Objetiva não corrigida para as considera-se, geralmente, que as
aberrações esféricas e utilizada para melhores objetivas de retrato são as de
produzir efeito de focagem suave. 85 ou 105 mm de distância focal.
OLEOGRAFIA
Processo positivo semelhante ao
Bromóleo.
ONE SHOT
Termo inglês, caracterizando
determinado tipo de câmaras para Quanto ao vermelho e o
fotografia em cores atualmente obsoleta. alaranjado, traduzem-se por cinzentos
A câmara, mediante espelhos, tira ao uniformes, muito escuros e quase pretos.
mesmo tempo 3 negativos do mesmo Assim, as emulsões ortocromáticas
assunto, nas três cores básicas. Veja podem ser usadas para originais sem
Cores, fotografia em. dominantes amarelas e vermelhas.
OPACIDADE ORTOSTIGMÁTICO
Inverso da transparência, representa o Nome comercial de uma lente do tipo
poder de retenção da luz pelo depósito Dagor.
de prata da emulsão sensível.
ÓTICA
OPALA Palavra que designa o estudo da luz.
Espécie de vidro dióptrico, de aspecto Parte da física que compreende o estudo
leitoso, que serve nos ampliadores para dos fenômenos luminosos e que tem
difundir a luz destinada ao negativo. grande aplicação na arte fotográfica.
Na fotografia, muitas vezes é empregada
OPALINA para designar a objetiva.
Diz-se da fotografia feita mediante uma
prova positiva úmida, em contato ótico ÓTICO, CENTRO
com uma chapa de vidro de bordos Ponto geralmente dentro da lente, em
biselados. que o eixo ótico e os eixos secundários
se cruzam.
ORTO
( De "orthos", palavra grega = correto ). ÓTICO, CONTATO
Abreviatura de ortocromático, e por União de duas superfícies de modo que
extensão, emulsão ortocromática. não haja intervalo de ar entre ambas.
TABELA I
“Grains” por “pint” inglêsas (20 onças) para gramas por litro
GRAINS GRAMAS GRAINS GRAMAS
POR PINT POR LITRO POR PINT POR LITRO
1 0.11404 70 7.9825
2 0.22807 80 9.1228
3 0.3421 90 10.263
4 0.4561 100 11.404
5 0.5702 150 17.106
6 0.6842 200 22.807
7 0.7982 300 34.211
8 0.9123 400 45.614
9 1.0263 500 57.018
10 1.1404 600 68.421
20 2.2807 700 79.825
30 3.4211 800 91.228
40 4.5614 900 102.63
50 5.7018 1000 114.04
60 6.8421 2000 228.07
TABELA II
“Onças” por “pint” inglêsas para gramas por litro
ONÇAS GRAMAS ONÇAS GRAMAS
POR PINT POR LITRO POR PINT POR LITRO
1/4 12.473 1/4 13.68
1/2 24.945 1/2 27.37
3/4 37.418 3/4 41.05
1 49.89 1 54.73
2 99.78 2 109.46
3 149.67 3 164.19
4 199.56 4 218.92
5 249.45 5 273.65
6 299.34 6 328.38
TABELA III
“Grains” por “pint” americanas (16 onças) para gramas por litro
GRAINS GRAMAS GRAINS GRAMAS
POR PINT POR LITRO POR PINT POR LITRO
1 0.13695 70 9.5865
2 0.27390 80 10.9560
3 0.41084 90 12.3255
4 0.54780 100 13.695
5 0.68475 150 20.543
6 0.82170 200 27.390
7 0.95865 300 41.085
8 1.09560 400 54.780
9 1.23255 500 68.475
10 1.3695 600 82.170
20 2.7390 700 95.865
30 4.1085 800 109.560
40 5.4780 900 123.255
50 6.8475 1000 136.95
60 8.2170 2000 273.90
TABELA IV
“Onças” por “pint” americanas para gramas por litro
ONÇAS GRAMAS ONÇAS GRAMAS
POR PINT POR LITRO POR PINT POR LITRO
1/4 14.98 2 119.83
1/2 29.96 3 179.74
3/4 44.94 4 239.66
1 59.91 5 299.57
1 1/2 89.87 6 359.48
TABELA VII
“Avoirdupois” ou “Onças Americanas” para gramas
ONÇAS GRAMAS ONÇAS GRAMAS ONÇAS GRAMAS
1/8 3.54 3¾ 106.31 8¼ 233.89
¼ 7.09 4 113.40 8½ 240.98
3/8 10.63 4¼ 120.49 8¾ 248.07
½ 14.18 4½ 127.58 9 255.15
5/8 17.72 4¾ 134.66 9½ 269.33
¾ 21.26 5 141.75 10 283.50
7/8 24.81 5¼ 148.84 10 ½ 297.68
1 28.35 5½ 155.93 11 311.85
1¼ 35.44 5¾ 163.01 11 ½ 326.03
1½ 42.53 6 170.10 12 340.20
1¾ 49.61 6¼ 177.19 12 ½ 354.38
2 56.70 6½ 184.28 13 368.55
2¼ 63.79 6¾ 191.36 13 ½ 382.73
2½ 70.88 7 198.45 14 396.90
2¾ 77.96 7¼ 205.54 14 ½ 411.08
3 85.05 7½ 212.63 15 425.25
3¼ 92.14 7¾ 219.71 15 ½ 439.33
3½ 99.23 8 226.80 16 453.40
TABELA VIII
Onças Inglesas (“Apothecaries, once”) para gramas
ONÇAS GRAMAS ONÇAS GRAMAS ONÇAS GRAMAS
1/8 3.89 3¾ 116.64 8¼ 256.61
¼ 7.78 4 124.42 8½ 264.38
3/8 11.66 4¼ 132.19 8¾ 272.16
½ 15.55 4½ 139.97 9 279.94
5/8 19.44 4¾ 147.74 9½ 295.49
¾ 23.33 5 155.52 10 311.04
7/8 27.22 5¼ 163.30 10 ½ 326.59
1 31.104 5½ 171.07 11 342.14
1¼ 38.88 5¾ 178.85 11 ½ 357.70
1½ 46.66 6 186.62 12 373.25
1¾ 54.43 6¼ 194.40 12 ½ 388.80
2 62.21 6½ 202.18 13 404.35
2¼ 69.98 6¾ 209.95 13 ½ 419.90
2½ 77.76 7 217.73 14 453.46
2¾ 85.54 7¼ 225.50 14 ½ 451.01
3 93.31 7½ 233.28 15 466.56
3¼ 101.09 7¾ 241.06 15 ½ 482.11
3½ 108.86 8 248.83 16 497.66
TABELA IX
“Minims”, “Drachms” e “Onças líquidas” inglêsas para cm3
MIMIMS cm3 DRACHMS cm3 ONÇAS cm3
1 1 3.55 1 28.4
2 2 7.10 1½ 42.6
3 3 10.65 2 56.8
4 4 14.21 3 85.2
5 5 17.76 4 113.6
6 6 21.31 5 142.0
7 7 24.86 6 170.5
8 8 28.41 7 198.9
9 8 227.3
10 9 255.7
15 10 284.1
20 11 312.5
25 12 340.9
30 13 369.4
35 14 397.8
40 15 426.2
45 16 454.6
50 17 483.0
55 18 511.4
60 19 539.8
20 568.2
TABELA X
“Minims”, “Drachms” e “Onças líquidas” americanas para cm3
MIMIMS cm3 DRACHMS cm3 ONÇAS cm3
1 0.062 1 3.70 1 29.57
2 0.123 2 7.39 2 59.15
3 0.185 3 11.09 3 88.72
4 0.246 4 14.79 4 118.3
5 0.308 5 18.48 5 147.9
6 0.370 6 22.18 6 177.4
7 0.431 7 25.88 7 207.0
8 0.493 8 29.57 8 236.6
9 0.555 9 266.2
10 0.616 10 295.9
20 1.232 12 354.9
30 1.848 14 414.0
40 2.465 16 473.2
50 3.081
60 3.697
PETZVAL, LENTE
Uma das primeiras objetivas PLANO
parcialmente corrigidas, inventada pelo Parte do assunto, à determinada
professor Petzval. distância da câmara. Um assunto,
geralmente conterá primeiro plano, plano
PHOTOFLOOD médio e plano remoto (fundo).
Tipo de lâmpada supervoltada, a qual,
sendo de 60 volts, pode funcionar com PLANO-CÔNCAVA, LENTE
110 volts, dando uma luz muito intensa e Veja Lente.
actínica, com abundantes radiações
vermelhas, alaranjadas e amarelas. PLANO FOCAL
Com 230 a 250 watts, a sua intensidade Local, em uma câmara fotográfica
é a mesma de uma lâmpada que devidamente focalizada, em que é
consumisse 750 watts. Veja também colocado o vidro despolido e a superfície
lâmpada. sensível do filme ou da chapa.
POLARIZAÇÃO PORTA-CHAPAS
Um raio luminoso vibra em todas as Suporte, geralmente metálico, que
direções, sempre em sentido contém as chapas nos aparelhos
perpendicular ao da propagação. fotográficos, também denominado
Podemos, porém, fazer com que as chassi.
suas vibrações se produzam num único
plano, mediante a polarização da luz. PORTA-OBJETIVA
Com esse intuito , colocamos no trajeto Parte frontal da câmara em que a
do raio luminoso, um filtro de objetiva está fixada. Pode ser deslocada
polarização, também chamado de filtro verticalmente, no sentido da altura, ou
polaróide, que consta de uma fina rede horizontalmente, no sentido da largura.
de faixas microscópicas paralelas, de A isso chamamos, em linguagem
modo que as oscilações paralelas à rede técnica, descentralização.
passem, eliminando-se, ao mesmo
tempo, todas as demais. Numerosas PORTA-ORIGINAL
são as suas aplicações, sempre que é Moldura coberta com um vidro, no qual
necessário polarizar a luz. se colocam os desenhos, fotos ou
quaisquer originais que tenham de ser
POLAROID fotografados para a reprodução gráfica.
Nome comercial da câmara que revela e
copia automaticamente a foto que acaba POSE
de ser feita, apresentando em poucos Sinônimo de fotografia, exposição.
minutos o negativo e uma cópia positiva. Muitas vezes significa exposição
demorada, distinguindo-se neste sentido
POLAROIDE, FILTRO do instantâneo.
Veja Polarização.
PRESSÃO BAROMÉTRICA
PROCESSO DE ANILINA
A pressão da atmosfera é expressa em
Processo de impressão fotográfica, no
milímetros na coluna de mercúrio. Ao
qual um papel impregnado de bicromato
nível do mar a pressão atmosférica
de amônia e ácido fosfórico é revelado
normal é de 760 mm de mercúrio à
por gases de óleo de anilina, depois de
temperatura de 15º Celsius. Como a
ter sido exposto à luz.
transmissão da luz ultravioleta é
inversamente proporcional à pressão
barométrica, no alto das montanhas, o PROCESSO DE ASFALTO
fotógrafo se vê as vezes atrapalhado Processo de copiagem de negativos,
com a proporção excessiva de luz baseado na sensibilidade do asfalto,
ultravioleta. empregado para confecção de "clichês"
em artes gráficas.
PRETO-E-BRANCO, EMULSÃO DE
Emulsão comum, que não reproduz em PROCESSO SUBTRATIVO
cores. IMPRESSÃO DE PROVAS PELO
Método mais utilizado para impressão de
PRISMA provas positivas a cores a partir de
Geometricamente o prisma é um sólido negativos a cores. O equilíbrio da cor
com extremidades iguais e paralelas e obtém-se neste caso expondo o papel
três ou mais faces laterais cujas linhas através de uma combinação de filtros
de junção são paralelas. Em ótica, o amarelos, magenta e ciano, que
prisma é um instrumento feito de vidro, bloqueiam seletivamente a passagem da
quartzo ou qualquer outro material luz excessiva de uma cor e evita os tons
transparente, na forma do sólido dominantes indesejáveis.
mencionado. Usam-se os prismas para
dispersar a luz, formando o espectro, PROFUNDIDADE DE CAMPO
para refletir a luz, como nos binóculos O espaço à frente e atrás do objeto
para inverter a imagem da direita para a focalizado, em que todos os objetos
esquerda como em alguns visores, para aparecem suficientemente nítidos.
( C ) Distância focal de 15 cm
Diafragma 1m 1,50m 3m 5m 8m 10m
F: 3,5 1 1,5 2,8 4,5 6,8 8,1
1 1,6 3,2 5,7 9,8 13
F: 4,5 1 1,5 2,8 4,4 6,4 7,6
1 1,6 3,3 5,9 10,6 14,3
F: 6,3 1 1,4 2,7 4,1 6 7,1
1 1,6 3,4 6,3 12 17
F: 9 0,9 1,4 2,6 3,9 5,4 6,3
1,1 1,6 3,6 7,1 15 24
F: 12,5 0,9 1,3 2,4 3,5 4,8 6
1,1 1,7 4 8,6 24 ∞
F: 18 0,9 1,3 2,2 3,1 4 4,5
1,1 1,8 4,6 12,5 ∞ ∞
PROFUNDIDADE DE FOCO PROVA
Muitas vezes confundida com a Sinônimo de cópia ou fotografia.
profundidade de campo, é a distância
sobre a qual o filme pode ser afastado PROVAS DE CONTATO
ou aproximado da objetiva, sem que se Imagens positivas que se obtém
torne difusa a imagem anteriormente colocando o negativo revelado, fixado e
focalizada. seco em contato com uma folha de papel
sensibilizado e expondo-se o conjunto à
PROJEÇÃO POR TRANSPARÊNCIA luz.
Projeção de diapositivos num ecrã
translúcido sobre o lado contrário àquele PROVETA
em que se observa, em vez da Vidro graduado de laboratório para
observação normal, efetuada num ecrã ensaios químicos e para o preparo das
refletor. soluções.
PROJETOR PSEUDOSOLARIZAÇÃO
Aparelho para mostrar diapositivos Inversão provocada pela ação da luz
ampliados, ou filmes, na tela. sobre uma superfície sensível, durante a
revelação.
PRONTIDÃO, MALA DE
Estojo de câmara que permite o uso da
PUXAR UM NEGATIVO
mesma, sem tirá-la da mala.
Veja Forçar u, Negativo.
PROPORÇÃO
Termo técnico geralmente aplicado aos PYREX
tamanhos relativos das diversas partes Nome registrado de um vidro pouco
que compõem o assunto. Diz-se estar fundível e extraordinariamente resistente,
fora da proporção um assunto que à base de borossilicato de alumínio e de
aparece demasiadamente grande ou sódio. Usado em vasilhas para o
pequeno em consideração à sua posição laboratório fotográfico.
e ao ambiente.
PROPULSOR
Veja disparador.
Q
QUADRICROMIA
Reprodução de uma imagem fotográfica QUARTER PLATE
em tipografia, por meio de tintas de Designação inglesa de uma chapa de 3
quatro cores diferentes. 1/2 x 4 1/4, não mais em uso hoje em
dia.
QUADRO FINAL
Positivo em papel, obtido de um filme QUEIMAR NA AMPLIAÇÃO
negativo em preto e branco ou a cores. Dar maior exposição a certas partes da
Também pode ser obtido a partir de um imagem para aumentar o contraste, o
diapositivo ( slide). que se faz protegendo com a sombra da
mão ou com um pedaço de cartão
QUANTIDADE DE LUZ mantido em movimento rápido, as partes
Abreviatura: QL. Em vez de uma que não se quer queimar.
explicação prolongada, daremos um
exemplo. Suponhamos que o tempo de QUEIMAR UM FLASH
exposição de uma câmara seja de 1/125 Providenciar a descarga elétrica.
Seg. e a abertura do diafragma de 11.
Se o fotógrafo regular o diafragma para
8, o grau de exposição duplica,
aumentando a abertura do diafragma ou
a quantidade de luz.
R
Diagrama obtido sobre uma chapa
fotográfica pela difração dos raios x
RADIAÇÕES
Raios provenientes de uma fonte através de uma placa cristalina. Permite
luminosa, que se prolongam em forma verificar a disposição dos átomos no
de ondas. Elas se caracterizam pelo cristal.
comprimento da onda.
RAIO
RADIAÇÃO INFRAVERMELHA Cada um dos traços de luz que parecem
Parte do espectro das radiações sair de um foco luminoso.
eletromagnéticas que tem comprimentos
de onda maiores do que a luz vermelha RAIOS GAMA
visível ( aproximadamente 700 a 1500 Radiação similar aos raios x de menor
nanômetros). A radiação infravermelha é comprimento de onda, emitida por
detectada com o calor, podendo ser substâncias radioativas.
registrada sobre um tipo especial de
película fotográfica e com um filtro RAIOS X
especial, vermelho escuro. Radiações emitidas por um tubo de
Crookes quando sobre ele incidem os
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA raios catódicos. Propagam-se em linha
Radiação eletromagnética cujos reta, não sendo refletidos nem refratados
comprimentos de onda são menores que ou difratados por qualquer substância.
os da luz violeta, que é o menor Podem atravessar corpos opacos para a
comprimento de onda visível. Atua mais lua natural, são insensíveis ao campo
ou menos fortemente sobre a maioria magnético, provocam a fluorescência de
das emulsões fotográficas. certas substâncias, como, por exemplo,
o platinocianeto de bário, e descarregam
RADIOFOTOGRAFIA os corpos eletrizados.
Fotografia da imagem obtida sobre a tela
radioscópica fluorescente. RAPIDEZ DA PELÍCULA
Grau da sensibilidade da película,
RADIOGRAFIA Expressa geralmente em valores ASA ou
Fotografia mediante raios x. Para obter DIN.
a radiografia , coloca-se a chapa
sensível de gelatina-brometo num RAPIDEZ DE EMULSÃO
caixílho de madeira, fechado ou Sensibilidade de uma emulsão numa das
revestido de papel preto e faz-se a diversas escalas (ASA e DIN) ou a
exposição mais ou menos lenta. Numa máxima abertura que é possível ajustar
radiografia do corpo humano, os ossos numa objetiva..
opacos apresentam-se muito escuros,
enquanto os tecidos moles, mais RAPIDEZ DE OBJETIVA
transparentes, aparecem menos Sinônimo de luminosidade.
sombrios. A radiografia é, portanto,
produzida pela passagem dos raios x RASPAR
através de um objeto que vem No retoque, modo de corrigir negativos
impressionar uma chapa ou uma película ou positivos, tirando mecanicamente
de emulsão sensível. parte da emulsão.
RADIOGRAMA REAUMUR, ESCALA DE
Termômetro graduado de 0º, ponto de
congelação das água, a 80º, ponto de
ebulição. Assim, um grau Reaumur REFLETOR GIRATÓRIO
equivale a 5/4 de um grau célsius. O Usado em aparelhos de flash.
termômetro Reaumur, proposto em 1731 REFLEX, APARELHO
pelo físico francês do mesmo nome, Tipo de câmara que permite uma
ainda hoje é usado. Veja Térmometria. focalização direta no vidro despolido,
mas que trabalha com rolfilme ou filme
REBOBINADOR DE FILMES de 35 mm.
Aparelho destinado a rebobinar filme de
35 mm. REFLEXÃO, DESVIO DE
Um raio luminoso, quando incide sobre
REBOBINAR uma superfície não transparente nem
Passar o filme de uma bobina para outra. absorvente, desvia-se da sua direção
O termo é empregado para designar o primitiva.
filme de 35 mm que adquirido em rolos
de 30 metros é cortado em pedaços REFRAÇÃO
contendo 20 ou 35 pose e reenrolado em Alteração da direção dos raios luminosos
pequenas bobinas. que se produz quando os raios
luminosos atravessam obliquamente a
REDUÇÃO superfície de separação de dois meios
1 ) Ação ou efeito de reduzir a densidade transparentes; por exemplo, água e ar.
do negativo ou positivo; 2) Processo
inverso à ampliação. O quadro final é REFRANGÍVEL
menor do que o negativo. 3) Ação de Diz-se de uma radiação suscetível de
desoxidar um composto químico ou tirar- refratar-se. O grau de refrangibilidade
lhe os componentes de natureza não varia conforme o comprimento da onda
metálica. Assim, o brometo e o cloreto luminosa. Por isso, as ondas curtas, na
de prata são reduzidos à prata metálica extremidade do violeta, são mais
no decurso de revelação. refrangíveis que as ondas vermelhas
mais longas.
REDUÇÃO PARCIAL
Forma de redução que se restringe a REGULAGEM GRADUADA DO
certas partes do negativo ou positivo. DIAFRAGMA
Trata-se de um anel de regulagem do
diafragma, fixavel em determinados
REDUZIR valores. Dessa forma o fotógrafo pode
Conseguir redução. Veja esta palavra. guiar-se pelo tato, inclusive no escuro.
REGULAGEM MICROPRISMÁTICA
REFLETOR Dispositivo de regulagem em círculo ou
Dispositivo para conduzir os raios anel, encontrado em telas de
luminosos numa mesma e única direção, focalização. O mesmo que anel de
com o fim de reforçar ou concentrar a regulagem prismático.
iluminação. Assim temos:
A ) Refletor de Anteparo: pode ser um RELÂMPAGO ABERTO
pedaço de jornal, uma cartolina branca Técnica em que se opera manualmente
ou mesmo a mão do operador. o disparador de luz de relâmpago
B ) Refletor de Lâmpada: é geralmente mantendo o obturador aberto, em vez de
de forma cônica. Coloca-se a lâmpada fazer o disparo sincronizado
no seu interior, de modo que as paredes automaticamente com a abertura do
do refletor geralmente pintadas de obturador.
alumínio, projetem a luz sobre o original.
RELÂMPAGO ELETRÔNICO 1 ) Placa de vidro na qual se fizeram
Tipo de luz produzido mediante uma sulcos paralelos, muito próximos uns
descarga elétrica de alta voltagem entre dos outros e dispostos a se cruzarem
dois eletrodos num tubo cheio de gás num ângulo de 40º. Desse modo se
REOSTATO consegue a difração dos raios luminosos,
Instrumento para ajustar a força elétrica, a fim de preparar os clichês de tipografia
mediante resistência variável. em que os meios tons são representados
por meio de pontos negros mais ou
REPICAGEM menos próximos. 2 ) Sistema de poucas
Retoque de uma prova positiva ou de um linhas horizontais e verticais em vidros
negativo para eliminar os pontos e as despolidos, para facilitar o
manchas. enquadramento de objetos
REPRODUÇÃO essencialmente verticais (prédios) e
Fotografia de desenhos, mapas, evitar o fenômeno de linhas fugidias.
quadros, etc., ou de outras fotografias. Veja Fugidias, linhas.
As chapas e películas para a reprodução
de traçados existem em duas RETINA
gradações; com as mais suaves obtém- Camada de tecido sensível à luz situado
se reproduções de desenhos ou meios na extremidade posterior dos olhos.
tons. Também a marca de uma das primeiras
câmaras fotográficas de 35 mm.
RESÍDUOS, RECUPERAÇÃO DE
Certas soluções, depois de usadas, RETOCAR
apresentam restos de ouro, prata ou Aplicar o retoque
platina, que poderão ser recuperados
mediante tratamento químico.
RETOQUE
RESOLUÇÃO Correção de um negativo ou positivo
Capacidade de um instrumento ótico tais mediante tratamento mecânico. O
como uma câmara ou telescópio. De retoque dos negativos exige uma grande
formar imagens distintas de dois objetos prática para ser bem feito e necessita de
separados por pequenas distâncias conhecimentos muito vastos e grande
angulares. O mesmo que Poder experiência
Resolvente.
RETRATAR
RETARDAMENTO, Ação Retardada - Tirar o retrato, fotografar.
Processo de fazer com que a imagem
latente, tornada visível pelo revelador,
demore mais a completar-se nesse RETRATO
banho. Representação de uma pessoa pela
fotografia.
RETICULADO
Denominação das pequenas depressões
ou rugas em forma de rede num REVELADOR
negativo. São geralmente produzidas Solução usada para tornar visível a
pela rápida dilatação e concentração de imagem latente. Existem vários tipos de
gelatina entumecida. As soluções reveladores de eficiências diferentes,
demasiado quentes ou alcalinas, ou a para chapas, filmes e papeis.
secagem forçada a uma corrente de ar
muito quente, podem ser a causa disso. REVERSÃO
A reticulação não pode ser corrigira ou Transformação do negativo em positivo,
eliminada. processo comum na cinematografia
amadorística. A fita projetada é a mesma
RETÍCULO
que se encontrava na câmara. Também
ocorre reversão , em geral positivo.
acidentalmente, quando, por excesso de
exposição o negativo se transforma em
SENSIBILIZADOR
SENSIBILIDADE Qualquer solução que torna sensível à
Propriedade das emulsões fotográficas luz uma emulsão.
de reproduzir em branco, preto e meios
tons, as diferentes cores de um assunto, SENSITOMETRIA
devido à influência da luz. Quanto mais Método de medida para a sensibilidade
curto o tempo durante o qual das chapas, filmes e papeis fotográficos.
determinada luz precisa atuar sobre uma Atualmente estão em uso várias escalas
emulsão para produzir a imagem de sensibilidade para filmes e chapas,
fotográfica, tanto maior é a sensibilidade tais como:
deste emulsão. Se, após a revelação, ASA, BSI e SCHEINER - Europeu;
examinarmos com o auxílio de um DIN, ASA, EZO e ISSO - Americano
microscópio a camada de emulsão de BSI - Inglês, e significam:
um negativo, acharemos que os vários ASA - são as iniciais de American
depósitos de prata se distribuem por Standard Association;
degraus, cada um dos quais BSI = British Standards Instutution;
representando um determinado tempo DIN = São as iniciais de Deutsche
de pose. Tais degraus constituem o que Industrie Norm.
denominaremos curva de sensibilidade.
Dividimo-la em três zonas distintas, SENSOR
conforme a sua disposição e assinalemo- Acionador ou disparador de obturador de
las com as letras A, B, C e D. câmara livre de trepidações, criado pela
Agfa.
STOP SUPERCORREÇÃO
Palavra inglesa, significando " grau de Veja Super Filtrado.
abertura " do diafragma.
SUPER-EXPOSIÇÃO
SUAVISADOR Excesso de pose; a emulsão sensível
Acessório especial constituído por um recebeu mais luz do que a necessária
vidro ou material plástico que se adapta para dar imagens perfeitas do assunto.
à objetiva da câmara fotográfica com a Um negativo super exposto carece de
finalidade de suavizar a definição da pormenores nas luzes altas.
imagem. O suavisador emprega-se
geralmente para produzir um sutil efeito SUPERFÍCIE DO PAPEL
de névoa romântica na fotografia. Conforme a textura da emulsão sensível,
e seu maior ou menor grau de brilho,
SUB- EXPOSIÇÃO distinguem-se vários grupos de
Deficiência de pose: a emulsão sensível superfícies: lisa, áspera, rugosa,
recebeu luz insuficiente para ficar bem granulosa, linho, seda, etc. além de
impressionada e dar todos os brilhante, mate e semi-mate.
pormenores do assunto.
SUPER FILTRADO
SUBMINIATURA, FORMATO Diz-se de uma fotografia na qual, pelo
Formato menor que 24x36 mm. emprego de filtros, foram obtidos efeitos
exagerados que não correspondem mais
SUB-REVELAÇÃO à impressão visual, por exemplo, céus
Revelação insuficiente. A causa pode muito escuros, objetos distantes de uma
ser atribuída tanto ao revelados como à paisagem muito distantes e etc. Veja
baixa temperatura da solução. Um também Atmosfera e Filtros.
negativo insuficientemente revelado,
carece de densidade e de contraste. SUPORTE
Vidro ou material plástico sobre o qual se
SUBSTÃNCIA BRILHADORA aplica a emulsão sensível e que depois
Substância que faz baixar a tensão se usa na câmara.
superficial e que se emprega para dar
brilho às cópias.
T
TAMANHO NATURAL
TABELA DO DIAFRAGMA Escala de reprodução de 1 x 1.
Escala internacional de aberturas do
diafragma. TAMPA GRAVADORA
Tampas traseiras de certas câmaras
fotográficas podem utilizar como
TABELA DE EXPOSIÇÃO
acessório, em substituição da tampa
Tabela para determinar o tempo de
normal, e que imprime dados numéricos
exposição.
como por exemplo a data, junto de cada
imagem captada na película. Serve,
TABLETOP principalmente, para aplicações
Palavra inglesa que significa " sobre a científicas.
mesa ", designando a fotografia de
bonecos, bibelôs ou qualquer cena que TAMPA DE OBJETIVA
se possa compor sobre uma mesa. São São acessórios extremamente úteis para
muito usados em propaganda. a boa conservação das objetivas. Podem
ser metálicas ou de material plástico e
TABULEIRO DE SECAGEM devem ser colocadas em posição sempre
Dispositivo constituído por uma espécie que a objetiva não esteja sendo utilizada.
de prateleira revestida de material poroso A tampa dianteira, geralmente, entra por
(por exemplo mata borrão) sobre o qual atrito simples no aro frontal. A tampa
se coloca a prova para secar à traseira costuma ser de baioneta ou de
temperatura ambiente. Geralmente, rosca, conforme a objetiva.
existe mais de uma prateleira a fim de se
TANQUE (Ver Cuveta)
Recebem também esse nome os em um espelho e um prisma, dos quais
recipientes usados para a revelação e um fixo e o outro móvel em torno do seu
fixagem de filmes, que podem ser eixo. O primeiro deixa passar os raios
carregados à luz do dia dispensando, luminosos provenientes do assunto e
assim, a câmara escura. remete para o olho do operador os
provenientes do outro espelho. O
deslocamento angular do segundo
TÉCNICA DE ARRASTAMENTO espelho indica a distância procurada,
Método de processamento laboratorial cuja escala é estabelecida
que consiste em impedir o arrefecimento experimentalmente. Notemos que o
de uma solução química (em geral o espelho fixo dá uma metade da imagem,
revelador) durante o tempo em que está enquanto o espelho móvel dá a outra.
em contato com a emulsão. Antes de ser Fazendo-se coincidir uma com a outra,
utilizada, aquece-se um pouco a solução obtêm-se a medida que se deseja
a uma temperatura superior à conhecer.
recomendada, de modo que enquanto
está sendo usada vai arrefecendo a uma Nas câmaras modernas, o
temperatura um pouco mais baixa mas telêmetro ligado com a objetiva não
ainda dentro dos limites de segurança. serve mais para medir a distância, mas
providencia diretamente a focalização.
No momento da coincidência das
TELA imagens no instrumento, está focalizada
Superfície lisa e clara , na qual se a objetiva.
reproduz, em proporções aumentadas, a
imagem colocada no projetor.
TELEOBJETIVA
Tipo de objetiva que possui uma lente
TELECOMANDO divergente, por meio da qual se pode
Dispositivo destinado a acionar o encurtar a tiragem da objetiva. Uma
disparador da câmara fotográfica a certa objetiva que normalmente teria um
distância dela. O mais simples de todos comprimento de 200 mm, como
é o disparador de compressão metálico teleobjetiva mede 100 a 120 mm e
espiralado, que, porém, sofre limitações permite a fotografia de objetos distantes.
de comprimento. Outro, que foi bastante
utilizado em tempos, foi o disparador de TEMPERATURA
pera, que funcionava por pressão de ar. É importante a relação entre a
Na atualidade, os telecomandos temperatura de uma solução e o tempo
utilizados em fotografia são mais da revelação. Quando o revelador é
complicados e alguns deles trabalham usado em temperatura mais alta, o tempo
por meio de sinais de rádio. da revelação será reduzido; mas se for
mais baixa, será aumentado, segundo as
TELEFOTOGRAFIA características do revelador.
Fotografia de objetos situados a grande
distância, feita com uma tele objetiva. TEMPERATURA ABSOLUTA
Veja esta palavra. É a temperatura de um corpo a partir de
0 absoluto, um ponto 273, 18º abaixo de
TELEMÉTRICO, VISOR zero da escala centígrada (Celsius) ou
Visor e telêmetro unidos numa só peça. 459, 72º Fahrenheit. Já se tem
conseguido chegar muito perto do 0º
TELÊMETRO absoluto, em laboratórios altamente
Instrumento ótico para determinar a eficientes porém o zero absoluto, jamais
distância entre o aparelho fotográfico e o foi atingido.
assunto. Consiste em dois espelhos ou
TEMPERATUDA DE COR que os seus pormenores estão
Medida de presença relativa das cores reproduzidos. Assim, diz-se, por
azul ou vermelha que compõe a fonte exemplo, a textura de uma folha, de um
luminosa, e que se exprime em Kelvin. A pano, etc., cujas características
temperatura de cor é a temperatura a que facilmente se reconhecem pela
um teórico “corpo negro” deveria ser fidelidade da reprodução.
aquecido para que emitisse luz com a
mesma cor. THYRISTOR
Nome de diversos dispositivos
TEMPERATURA EM EBULIÇÃO semicondutores da eletricidade que
A água pura ferve a 100ºC na pressão funcionam como interruptores ou como
atmosférica normal no nível do mar. retificadores da corrente. São usados
Conforme as altitudes ela ferve a correntemente nos aparelhos de flash
temperaturas cada vez menores, ao eletrônico para interromper
ponto de que em grandes altitudes já não automaticamente a descarga quando a
cozinha mais os alimentos, nem dissolve célula foto elétrica lhes indica que o
certos sais. Quando há sólidos nela assunto recebeu a iluminação adequada.
dissolvidos, pode aumentar a TINTA DA CHINA
temperatura de ebulição. Veja Nanquim.
TEMPO DE EXPOSIÇÃO TIRAGEM
Tempo durante o qual fica aberto o 1 ) Processo de tirar, de um negativo, um
obturador deixando passar a luz que atua positivo;
sobre a emulsão. Veja Exposição. 2 ) Distância máxima entre objetiva e
plano do negativo. O mesmo que
TEMPO DE POSE extensão. Veja este verbete.
Sinônimo de Tempo de Exposição
TIRAS DE TESTE
TERMOCOLORÍMETRO Veja Ampliação.
Aparelho destinado a medir a TLR
temperatura da luz em relação com a sua Sigla de Twin Lens Reflex Camera =
cor. É usado na fotografia em cores. Câmara fotográfica de duas objetivas.
TERMOMETRIA TOM
Usam-se, nas diferentes partes do Veja Cor Dominante.
mundo, três escalas diferentes para
medir a temperatura: Fahrenheit, Celsius TONALIDADE
e Reaumur. No brasil, Inglaterra, Europa Gradação de tons próprios do assunto
e América do Sul é usada a escala " reproduzidos fielmente na fotografia, à
Celsius". qual dá o ar do ambiente em que ela foi
executada. Os tons podem ser claros ou
TESSAR escuros, formando uma escala de
Nome comercial de uma objetiva de matizes. Quando os tons claros
quatro lentes. dominam, a escala é "alta", no caso
contrário é " baixa ".
TESTE, NEGATIVO DE
Negativo revelado contendo desenho TOPOGRAFIA FOTOGRÁFICA
geométrico, usado para obter perfeita Veja Aerotopografia.
focalização no ampliador.
TRAMA DIFUSORA
TEXTURA Veja Retículo.
Aplica-se este termo ao aspecto de uma
prova fotográfica, e à propriedade com TRANSLUCIDEZ
Propriedade do que é translúcido, que uma prova positiva perfeita. Isso
deixa passar a luz, sem permitir a visão constitui o transporte duplo.
dos objetos.
TRANSMISSÃO DE LUZ TRANSPORTE MOTORIZADO DA
Teoricamente, um filtro colorido deixa PELÍCULA
passar os raios de sua própria cor, e Acessório com um motor alimentado por
absorve os matizes complementares. pilhas ou bateria e que se adapta à
Influencia, contudo, também a densidade câmara fotográfica para transportar
do próprio filtro. Assim, se o seu matiz automaticamente a película do carreto
for muito leve, tanto a transmissão como debitador para o receptor após o disparo
a absorção serão muito leves. O filtro e a exposição e com a possibilidade de
deve ser, portanto, bem escuro, para o fotografar várias imagens em sequência.
seu efeito ser muito pronunciado. Tal a
razão porque há filtros de várias TREPIDAÇÃO
densidades, que Falta de estabilidade. Havendo
se utilizam de acordo com a sensibilidade trepidação da câmara no momento em
cromática das emulsões e o caráter do que se faz a exposição as fotos não
assunto fotográfico. Veja também filtros. saem nítidas.
TRICOMIA
TRANSPARÊNCIA
Processo gráfico de reproduzir um
1) O mesmo que diapositivo,
desenho em cores imprimindo em um
particularmente em cores;
mesmo papel três vezes o desenho,
2) Poder de transmissão da luz de um
cada vez em uma das cores do original.
depósito de prata num negativo; o
Para isso se recorre à fotografia a fim de
contrário da opacidade do mesmo
fazer a separação das cores. Veja
depósito. Veja também Opacidade.
separação de cores.
TRANSPARENTE TRIPACK
Qualidade de dar livre passagem à luz, Designação inglesa dos materiais foto
permitindo ver distintamente os objetos sensíveis que tem três camadas, cada
situados além do corpo transparente. uma delas sensível a uma das três cores
primárias. Em alguns destes materiais,
os corantes existem já nas respectivas
TRANSPORTADOR DO FILME
camadas. Noutros, são formados
Peça das câmaras fotográficas para filme
durante a revelação por copulação de
em rolo que faz passar adiante a parte
corantes.
exposta, deixando no plano focal um
novo trecho ainda não exposto.
TRIPÉ
Suporte leve, rígido e sólido formado de
TRANSPORTE DE EMULSÃO três pés e facilmente transportável,
Consiste esta operação em colocar sobre sobre o qual se coloca o aparelho
suporte permanente uma emulsão, fotográfico durante a focalização e a
tirando-a do suporte provisório em que exposição.
foram impressas e reveladas uma ou
mais imagens. É corrente com o papel TRIPÉ COM CABEÇA PANORÃMICA
carbono, em que a prova é tirada do seu Tripé dotado de uma cabeça móvel, às
suporte, a fim de que a ação da água se vezes com movimento automático, que
exerça apenas na parte oposta à que permite fazer fotos em um ângulo às
recebeu a impressão. Transporte vezes de 360º, abrangendo assim todo o
simples. Geralmente a mesma operação horizonte.
completa-se transportando a imagem
para o segundo suporte a fim de se obter TROPICAL, EMBALAGEM
Material negativo, não exposto, para
registrar bem a temperatura e umidade
tropicais. Deve ser acondicionado em TUBO DE EXTENSÃO
receptáculos especiais, impermeáveis. Tubo que se rosqueia nas câmaras
dotadas de objetivas intercambiáveis,
TRUCAGEM colocando-se na extremidade oposta a
Foto feita com certa habilidade para objetiva, a fim de permitir maior
impressão de coisas irreais, como por aproximação do objeto e
exemplo, duas imagens da mesma consequentemente imagens maiores e
pessoa, em que ela ao mesmo tempo ainda em foco.
está sentada, e a seu lado, de pé,
oferecendo-se algo. TUBO DE FLASH
Designação corrente da lâmpada de
descarga em gás raro (xenon) que serve
TRUQUE de fonte luminosa no "flash " eletrônico.
Veja Trucagem.
TUNGSTEN - ( Em inglês significa luz
artificial ) - Recebeu esse nome devido
TTL às lâmpadas fabricadas usando para fio
Abreviatura de " through the lens “ incandescente o metal Tungstênio.
fotometria feita através da objetiva.
U
VISOR ÓTICO V. P.
Consiste numa objetiva ocular, ora fixa Abreviação da palavra inglesa " vest
no aparelho, ora montada num tubo, que pocket ", significando bolso de colete e
pode ser cilíndrica ou retangular. É caracterizando câmaras e filmes de
próprio das câmaras de 24 x 36 mm. Ao formatos reduzidos.
mesmo tipo pertence um dispositivo para
variar o campo, quando se quer trabalhar VISTAS PANORÂMICAS
com diferentes objetivas, de distâncias Estas dificilmente podem ser
focais diferentes. Outro dispositivo se fotografadas em formatos pequenos.
destina à correção do paralaxe. Para este tipo de fotografia, em preto e
branco, será conveniente usar um filtro
laranja e quando se usar um filme
VISOR DESPORTIVO reversível colorido, pode-se ousar o filtro
Consta de uma grande lente fixada na chamado skylight. Com filme
própria câmara fotográfica. Dá o campo infravermelho e filtro vermelho pode-se
exato da objetiva, e o seu quadro branco obter fotos muito nítidas de vistas
permite seguir os movimentos do original, panorâmicas.
cuja imagem se mantém sempre nítida.
W
XENAR
Nome comercial de uma objetiva de
quatro lentes.
Y
YD
Abreviação de yard ( jarda ),
Z
Z muito usada para substituir várias
Sinal gravado no disco do obturador de objetivas de distâncias focais diferentes.
algumas câmaras alemãs, significando o
mesmo que " T ". Veja este verbete. ZONAS LUMINOSAS
Zonas mais brilhantes do objeto, ou as
ZINCOGRAFIA correspondentes áreas da imagem. No
Termo de artes gráficas que significa o negativo são as zonas de maior
processo fotográfico de fazer "clichês" densidade.
de zinco para a impressão em tipografia.
ZU
Palavra alemã significando "fechado",
ZOOM, OBJETIVA encontra-se às vezes em chassis de
( da palavra inglesa zoom = subir) procedência alemã.
Objetiva de distância focal variável ,