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SESSÕES

ESCLARECIMENTO
CUSTOS UNITÁRIOS
CURSOS PROFISSIONAIS
CEF
15 Dezembro 2010
I. ENQUADRAMENTO
1. CONTEXTO
Recomendação do Parlamento Europeu -
simplificação do acesso ao FSE
Reg.(CE) n.º 396/2009 de 6 Maio

Escalas normalizadas de custos unitários


Novas formas de declaração de custos
elegíveis Custos indirectos de base forfetária

Custos Fixos (Lump Sum)

Alteração do DR nº 84-A/2007 – através


do DR nº 4/2010
2. CUSTOS UNITÁRIOS - PRINCÍPIOS

Definição de custos unitários -


JUSTA, EQUITATIVA E VERIFICÁVEL

Experiência Nacional - modelo de financiamento do


ME/DRELVT para Escolas Profissionais privadas
(considerado boa prática)

Montantes baseados em dados históricos – custos validados e


comprovadamente adequados (Dados PRODEPIII/actualização
inflação/ actualização de escalões 2010)
3. OPORTUNIDADE – NOVO MODELO - JOVENS
REDE ALTERAÇÃO
instituir modelo REGULAMENTAR
transversal a todas as alargamento ao
regiões, independente Algarve, com revisão
da fonte orçamental - geral da Portaria
OE ou FSE

CONTRATO DE CONFIANÇA
 Contratualização de resultados
 Diminuição de custos de gestão
administrativa dos projectos
 Promover autonomia e responsabilização
das escolas
4. PRINCÍPIOS GERAIS DE APLICAÇÃO

Custo/aluno e subsequente custo/turma por área de formação/curso

Determinação da dimensão da turma conforme legislação nacional

Custo/turma não integrando apoios a formandos (R1)

Redução de financiamento com base na redução do n.º de formandos (abaixo dos limites
mínimos legais)

Regime transitório para anos de continuidade (2010/2011 e 2011/2012)


II. ENSINO PROFISSIONAL
1 - DIMENSÃO DAS TURMAS

• Mínimo 18 alunos / Máximo 23 alunos


• Excepção - Mínimo 15 alunos / Máximo 28 (apenas
com autorização DRE)
1- Dimensão das Turmas
• Cursos Profissionais de Música: Mínimo 14 alunos
(Despacho n.º14758/2004)
Excepção – Mínimo 12 alunos
• Sempre que as turmas funcionarem abaixo do limite
normal será efectuada redução do financiamento
2 - ESCALÕES DE CUSTO – TURMA - CURSO

Escalão de custo Custo Turma/Curso

80.080€
1.º
86.200€
2.º
91.850€
3.º
98.920€
4.º

(Despacho nº 18.173/2010 de 25 de Novembro)


3 - CÁLCULO DO FINANCIAMENTO EM CANDIDATURA
Rubrica 1 – Formandos: Custos Reais

Rubrica 9 - Custos Operacionais de Funcionamento

O valor a atribuir é calculado de acordo com o escalão do curso

Quando uma turma apoiada revelar n.º inferior aos limites


normais é efectuada a redução ao financiamento (R9):
Geral - <18 alunos: 4,35% por cada aluno
Cursos de Música - <14 alunos: 4,35% por cada aluno
4 – CÁLCULO DO FINANCIAMENTO EM EXECUÇÃO
A prestação de contas é feita com periodicidade bimestral
- pedido de reembolsos e PPS, com base em listagens de
alunos a frequentar os cursos apoiados

Cálculo do financiamento apurado em função do volume


de formação executado até à data da apresentação do
reembolso

Desistências de formandos - redução de 4,35% por cada


formando abaixo do limite mínimo

Apoios a formandos (R1) através de custos reais


5 - PAGAMENTOS
Adiantamento - 15% do montante total aprovado para ano
lectivo [(15% * (R1+R9)]

Reembolsos: periodicidade bimestral

Quando uma turma apoiada revelar um n.º inferior aos


limites estabelecidos é efectuada a redução

R1 – LDP (Listagem Despesas Pagas) – custos


individualizados por formando e tipo de despesa

R9 – LDP (1 linha), no montante proporcional ao volume


de formação registado à data de reporte do reembolso
(n.º 5 do art.º 14.º do RE)
5 - PAGAMENTOS

RI - Informação Anual sobre Execução reportada a 31 de


Dezembro

Saldo Final - apresentar 45 dias após data da


conclusão (despesas elegíveis até data da
apresentação do PPS)
6 – APLICAÇÃO NO TEMPO

Aplicação do modelo às entidades privadas no ano


lectivo 2010/2011 com carácter obrigatório

- ESCOLAS PÚBLICAS: 2011/2012

- ESCOLAS DE MÚSICA: 2011/2012


7 – REGRA TRANSITÓRIA – 2011/2012 e 2012/2013 (2º e 3º anos)

Em CANDIDATURA não será aplicada a redução por


incumprimento do número mínimo de alunos

Em EXECUÇÃO será aplicada a redução de 4,35%


quando as listas nominais revelarem uma
diminuição superior a 10% face ao nº de alunos
aprovados em candidatura
7 – REGRA TRANSITÓRIA - EXEMPLO

Candidatura Regime Transitório Redução Aplicável


Nº Alunos / Turma 10% quando nº alunos <= a:

18 10% = (1,8) - 2 15

17 10% = (1,7) - 2 14

16 10% = (1,6) - 2 13

15 10% = (1,5) - 2 12

14 10% = (1,4) - 1 12
III. CURSOS EDUCAÇÃO E
FORMAÇÃO DE JOVENS (CEF)
1 - DIMENSÃO DAS TURMAS

• Mínimo 15 alunos / Máximo 20 alunos

Dimensão das turmas • Excepção: dependente de autorização


excepcional das DRE
(Despacho n.º 453/2004
alterado pelo Despacho n.º • Sempre que as turmas funcionarem
12568/2010) abaixo do limite normal será efectuada
redução do financiamento
2 - ESCALÕES DE CUSTO – TURMA - CURSO
3 - CÁLCULO DO FINANCIAMENTO EM CANDIDATURA

Rubrica 1 – Formandos: Custos Reais

Rubrica 9 - Custos Operacionais de Funcionamento


O valor a atribuir é calculado de acordo com o escalão do
curso

Quando uma turma apoiada revelar n.º inferior aos limites


normais é efectuada a redução ao financiamento (R9):
<15 alunos: 5% por cada aluno
4 – CÁLCULO DO FINANCIAMENTO EM EXECUÇÃO
A prestação de contas é feita com periodicidade bimestral
- pedido de reembolsos e PPS, com base em listagens de
alunos a frequentar os cursos apoiados

Cálculo do financiamento apurado em função do volume


de formação executado até à data da apresentação do
reembolso

Desistências de formandos - redução de 5% por cada


formando abaixo do limite mínimo

Apoios a formandos (R1) através de custos reais


5 - PAGAMENTOS
Adiantamentos: 15% do montante de financiamento
aprovado em cada ano civil

Reembolsos: periodicidade bimestral:

R1 – LDP (Listagens despesas Pagas) - custos


individualizados por formando e tipo de despesa

R9 – LDP (1 linha) - montante proporcional ao volume de


formação à data de reporte do reembolso (n.º 5 do art.º
14.º do RE)
5 - PAGAMENTOS

RI - Informação Anual sobre Execução reportada a 31 de


Dezembro

Saldo Final - apresentar 45 dias após data da


conclusão (despesas elegíveis até data da
apresentação do PPS)
6 - APLICAÇÃO NO TEMPO

Aplicação do modelo às entidades privadas no ano lectivo


2010/2011 com carácter OPTATIVO (sendo obrigatório no
próximo ano lectivo)

- ESCOLAS PÚBLICAS: 2011/2012

- IEFP: 2012

- Entidades privadas : 2012


7 – REGRA TRANSITÓRIA – 2011/2012 (2º anos)

Em CANDIDATURA não será aplicada a redução por


incumprimento do número mínimo de alunos

Em EXECUÇÃO será aplicada a redução de 5%


quando as listas nominais revelarem uma
diminuição superior a 10% face ao nº de alunos
aprovados em candidatura
IV. ASPECTOS TRANSVERSAIS
1 – REGULAMENTAÇÃO NACIONAL

Alteração do DR 84-A/2007 pelo DR n.º4/2010 de 15 de Outubro

Alterações à Regulamentação Específica: RE das TI 12 (em


publicação) e 13 (em aprovação)

Alterações ao DN nº4-A/2008 pelo DN 12/2009 (nova


revisão do DN em curso)

Orientações da Autoridade de Gestão: definição de


formandos desistentes e tabela de reduções forfetárias
2 – ORGANIZAÇÃO CONTABILISTICA-PROCESSUAL

- Flexibilizar a gestão e diminuir o peso administrativo

- Eliminação da apresentação de recibos e respectiva validação documental–

contabilística: …“a entidade está dispensada de fornecer quaisquer elementos

comprovativos, relativamente aos custos co-financiados nessas modalidades,

incidindo as actividades de acompanhamento e controlo na verificação das

quantidades declaradas”. (n.º 6 do art.º 36.º do DR n.º 4/2010)


2 – ORGANIZAÇÃO CONTABILISTICA-PROCESSUAL

Processo técnico-pedagógico: constitui-se como peça principal

Contabilidade organizada: apesar eliminada a vertente de


apresentação e respectiva validação documental–
contabilística, as entidades deverão ter contabilidade
organizada

Centro de Custos ao nível do Curso/Turma: visando permitir


uma análise de eficiência e um adequado instrumento de
revisão de custos unitários.
3 – SIIFSE

Conversão das candidaturas submetidas (2010/2011)

CEF: indicação do modelo de custos a aplicar (resposta à


notificação do POPH)

Comunicação da data de inicio das acções: obrigatoriedade


do registo prévio da execução física

Fórmula de cálculo dos reembolsos: actualização da


execução física (horas ministradas e listas nominais dos
formandos)
4 – ALTERAÇÕES A DESTACAR
Turmas com menos de 8 alunos - devem ser integrados numa
única turma nas disciplinas e componentes comuns da sua
formação

Listagens de formandos: actualização da execução física

Receitas - valores relativos a propinas, matriculas ou


inscrições de alunos, devendo ser deduzidas ao subsidio
anual por turma/curso

Tabela de Correcções Forfetárias - o valor anual atribuído por


turma pode ser reduzido se detectadas irregularidades em
sede de acompanhamento ou auditoria
5 – ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

Incidência do Acompanhamento e Auditoria sobre a


componente técnico-pedagógica com vista a garantir a
qualidade da formação ministrada

Tabela de Correcções Forfetárias (em construção) –


incidirá sobre dimensões de contratação pública;
regras de divulgação e publicidade; acumulação de
funções docentes, etc.
V. CONCLUSÕES
PRINCIPAIS VANTAGENS

Simplificação administrativa na
gestão do financiamento

Eliminação de não elegibilidades


confere estabilidade ao modelo

Modelo único a nível nacional


PRINCIPAIS VANTAGENS

Autonomia na gestão do projecto


educativo

Contratualização de resultados

Sustentabilidade do financiamento
após apoios comunitários
OBRIGADO

ALEXANDRA VILELA

MANUELA MAURITTI

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