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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

ESCOLA DE ENGENHARIA
PROJETO INTEGRADOR II-B

PROFESSORES: Antônio Marcos de Melo Medeiros, Rodrigo


Martinez Castro, Bruno Quirino de Oliveira.

Leia reportagem a seguir:

ROBÔ COLABORATIVO: MAIS BRAÇOS PARA O TRABALHADOR DA


MANUFATURA DA FCA
Ricardo Alexandre - 18 ABR 2018

Quem é fã de ficção científica certamente já imaginou, ao menos uma vez, como seria a
vida dos humanos se pudessem contar com robôs que facilitam o dia a dia. A rotina de
uma família não seria menos exaustiva com a presença da autoritária, mas afetuosa
Rosie, robô da série de televisão Os Jetsons, exibida originalmente na década de 1960?
E o que dizer dos leais droides R2-D2 e C-3PO, da saga Star Wars? Enquanto o
primeiro se fez notável por sua bravura e por inúmeras vezes ajudar os heróis a salvar a
galáxia, o segundo, sempre atrapalhado, contribuía nas missões por ser fluente em mais
de seis milhões de formas de comunicação.

Mas se engana quem pensa que tudo isso é muito distante da realidade atual. Uma nova
geração de robôs, programados para facilitar as atividades humanas na indústria, já está
aí para provar. Eles são os robôs colaborativos, que interagem diretamente com os seres
humanos no processo produtivo, com total segurança. E a FCA é a primeira empresa na
América Latina a introduzi-los em sua manufatura. Os autômatos ajudantes estão lá nas
fábricas desde 2015, para proporcionar mais conforto para os funcionários e mais
qualidade e eficiência aos processos produtivos.

“O robô colaborativo nasceu para


ajudar e efetivamente colaborar
com o operador, sendo uma
espécie de terceiro braço para o
empregado”, explica Marcello
Marucci, responsável pelos robôs
na Engenharia de Manufatura
para a América Latina,
ressaltando que os robôs
colaborativos não são substitutos
do fator humano nas fábricas,
Figura 1:Marcello Marucci, responsável pelos robôs na Engenharia de mas sim facilitadores.
Manufatura da Fiat Chrysler (FCA).

De acordo com Marucci, estão instalados dois robôs colaborativos na fábrica dos
motores FireFly, no Polo Automotivo Fiat, em Betim. Os equipamentos auxiliam os
colaboradores nas operações de montagem de peças, entregando componentes
específicos. “A partir da inserção desses robôs no processo, observamos uma redução
média de 15% do NVAA (sigla para “atividades que não agregam valor”, em português)
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nas operações manuais, que são movimentos desnecessários e sem valor agregado”,
afirma. Ainda, os robôs permitiram a redução de 20% nos refugos de peças, ou seja, nas
perdas. Com esses dois resultados, é possível afirmar que tal tecnologia torna o processo
produtivo mais dinâmico, reduz custos e diminui a fadiga do operador.

O controlador de processo automatizado Cléber Márcio de Oliveira, que trabalha na


FCA há 21 anos e há cerca de três com o auxílio do robô colaborativo, concorda. “A
presença dos robôs mudou muito a nossa rotina de trabalho devido aos grandes
benefícios proporcionados por eles. Ergonomicamente, facilitou muito nossas
atividades, por eliminar peças ao lado da linha”, conta. Sem os robôs, que fazem
entregas de kits completos com as peças corretas para o trabalho, os operadores
precisavam se deslocar para reunir todos os componentes necessários. Ele destaca
também que os robôs são altamente seguros e não oferecem nenhum risco à integridade
física do trabalhador. Como você pode ver nas fotos, esses robôs simpáticos não
lembram em nada o Exterminador do Futuro.

O robô YuMi, da ABB, modelo


de braço duplo adquirido em
primeira mão pela FCA na
América Latina e já em fase de
instalação.

A segurança é, de fato, o que


difere o robô colaborativo dos
demais. Atualmente, cerca de
1,1 mil robôs estão em
operação no Polo Automotivo
Fiat, em Betim, mas quase
todos precisam ficar
enclausurados, cercados por grades de proteção que os separam dos empregados. Já os
colaborativos possuem sensores para que pausem um movimento em questão de
milissegundos diante do mais leve contato do homem. “Além disso, o treinamento de
aproximação entre robôs e humanos é realizado em um ambiente controlado, o
laboratório Manufacturing 2020, que disponibiliza especialistas técnicos e de segurança
durante o curso”, diz Marucci. No mesmo laboratório, outras tecnologias também são
estudadas para facilitar o processo produtivo, como o exoesqueleto, já implantado na
manufatura.

Além dos robôs colaborativos já atuantes no processo produtivo, três outros estão em
fase de instalação no Polo Automotivo Fiat: um na unidade de Montagem, para a
preparação da fixação do vidro para-brisa, e dois na Funilaria, para auxiliar na
montagem das portas laterais. “Estamos testando no Manufacturing 2020, desde
fevereiro, o YuMi, robô colaborativo de braço duplo da ABB”, comenta Marcello. O
modelo vai atuar na certificação da dimensão de furos do cabeçote do motor, por meio
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de um apurado sistema de visão, com precisão de dois centésimos de milímetro. A FCA


é a primeira indústria de automóveis da América Latina a testar a invenção, batizada de
YuMi por conta da junção das palavras em inglês “you and me” (“você e eu”).

Lançado no mercado em 2015, o YuMi pesa 38 Kg e foi inteiramente projetado


pensando na segurança humana. “Além de possuir sensores que garantem que ele irá
parar ao primeiro contato com um ser humano sem causar nenhuma lesão, seu corpo é
emborrachado e seu design não possui pontos que permitam prensar mãos ou dedos”,
afirma o coordenador de vendas de Robótica da ABB, Daniel de Faria Diniz. Ele relata
que o robô apresenta uma ampla gama de aplicações, sendo utilizado também nas
indústrias de eletroeletrônicos, telefonia, brinquedos, higiene e beleza e até mesmo de
alimentos.

Diniz ressalta que a programação do YuMi chega a ser até 70% mais rápida que a de um
robô não colaborativo, o que permitiu maior agilidade na adequação da máquina às
necessidades da FCA. A programação simples faz ainda com que o robô possa ser
realocado para qualquer outra função sem demora. Falando assim, parece que é
necessária uma grande estrutura ou muitos recursos para alimentar o robô, correto? Mas
ele pode ser ligado em uma tomada simples de 110 ou 220 volts. “Robusto, o
equipamento consegue trabalhar sem pausas em regime de 24 horas por dia, sete dias na
semana”, frisa Diniz.

Para garantir ainda mais melhorias nos processos, a FCA já prevê novas aquisições de
robôs colaborativos. “Estamos estudando a sua utilização para auxiliar nos processos de
aparafusamento, carga e descarga, ações de montar e encaixar e de inspeção e medição,
aplicação de adesivo, rebitamento e polimento”, revela Marucci. Aquele futuro antes
reservado à ficção científica chegou e você vive nele. Humanos e robôs já trabalham
juntos nas fábricas para construir produtos cada vez melhores para você. O futuro é o
limite.

Após a leitura da reportagem, faça a análise a seguir.

1) A partir dos estudos realizados em Modelagem em Engenharia, qual o princípio


da física e da matemática utilizado?
2) Qual a diferença entre os tipos de Robôs?
3) Onde podemos aplicar os Robôs colaborativos?
4) Quais as vantagens e desvantagens de se utilizar Robôs colaborativo?
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Produto para você construir...

Você deverá projetar a construção de robô colaborativo, com dimensões mínimas pré-
estabelecidas, usando os fundamentos teóricos básicos das leis da Física, álgebra e
desenho técnico para que funcione corretamente e com segurança em laboratório, de
modo que proporcione movimentos no espaço 3D esperados pelo usuário.

Os aprimoramentos tecnológicos dos últimos anos contribuem diretamente para os


projetos desse tipo de Robô colaborativo, sendo possível desenvolvê-lo com
movimentos precisos e com segurança, proporcionando ao usuário o resultado espera.

Para isso, você precisará dar condições limiares para que o equipamento realize
movimentos entorno de uma base. Considere um braço robótico com no mínimo 30 cm
de altura. Com no mínimo 3 graus de liberdade (movimentação). Considere, ainda, que
o braço robótico levante uma carga no Máximo 1 kg podendo ser controlado por
motores elétricos ou sistemas de hidráulicos utilizando água ou sistemas pneumáticos
utilizando o ar.

partir das considerações feitas, construa seu projeto seguindo os seguintes parâmetros:
I. Determinação das dimensões e desenho técnico do braço robótico;
II. Quantidade de peso a ser manipulado;
III. Possibilidade de execução do projeto;
IV. Melhoria na execução e elaboração do projeto.

Orientações:
✓ É de conhecimento da sociedade vive uma grave crise na saúde pública devido aos
casos confirmados no Brasil e em Goiás do COVID-19. Diante da constatação de
transmissão do vírus a comunidade escolar, a Secretaria de Estado da Educação de
Goiás - SEDUC adotou a partir da Resolução 02/2020, o regime especial de aulas não
presenciais como medida preventiva à disseminação do COVID -19.

✓ Por esse motivo, não será necessário a construção de um protótipo. O produto deverá
ser elaborado por grupos de até 6 pessoas e enviado sob a forma de trabalho acadêmico.
✓ Ressaltamos que, caso decidam fazer em grupo, as discussões devem ocorrer de
forma virtual.

✓ O prazo para envio do produto é 15/06/2021.


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✓ Para o envio dos produtos (relatório) terá um campo na plataforma.

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