Delivery e o Direito do Consumidor em tempos de pandemia

Mais do que conforto, o delivery virou sinônimo de preservação contra a Covid-19. Pedir uma
refeição ou qualquer outra encomenda por delivery nesse último ano significa se proteger. E para
driblar esses novos costumes, muitas empresas passaram a oferecer esse serviço.

Contudo as empresas fornecedoras devem estar atentas para ao prazo de entrega, à forma de
cumprimento e prestação desse serviço, atendendo ao pedido do consumidor com dedicação e
cuidado.

A prestação de serviço ligada à oferta e publicidade de delivery é amparada pelo Código de

Proteção e Defesa do Consumidor. De acordo com o artigo 20 da referida norma, o fornecedor
de produtos e serviços responde pelos vícios de qualidade na prestação de serviço.

O consumidor tem o direito a receber o produto com qualidade, em conformidade com o que foi
solicitado. Mais do que isso, dentro do prazo de entrega que foi disponibilizado pelo fornecedor,
podendo ainda cancelar a compra caso haja algum descumprimento das condições.

Com a enorme procura pelo serviço, uma das principais queixas contra as empresas que prestam
serviço de delivery é o atraso na entrega. Os consumidores alegam que os atrasos extrapolam o
prazo estipulado no momento da compra.

Como dito anteriormente, isso configura descumprimento de condição, e o consumidor pode se

recusar a receber ou cancelar o pedido sem ser cobrado, de acordo com o Código de Defesa do
Consumidor.

Por isso o consumidor deve sempre checar no ato da entrega o produto, para saber se de acordo
com o pedido. Quando o produto é entregue diferente do solicitado, sem a qualidade
correspondente ou ainda em más condições de consumo (frio), o consumidor tem o direito de
receber um novo ou recusar o recebimento sem pagar nenhum custo adicional.

Outro ponto de suma importância diz respeito aos prováveis valores de entrega. Se houver
cobrança pela entrega, ela deve ser claramente informada.

Fique atento aos seus direitos!