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Manual de Combate a Incêndio

CAAML-1202 (2.rev. 2017)


Capítulo 3 – AGENTES EXTINTORES

Professor: Max Fernandes


E-mail: max-nebrasil@hotmail.com
TÓPICOS

1. Definição
2. Água
3. Espuma
4. Vapor
5. Gás Carbônico
6. Compostos Halogenados
7. Compostos Halocarbonados
8. Pó Químico
9. Quadro Resumo de Agentes Extintores
DEFINIÇÃO

Agente extintor é qualquer material empregado


para
resfriar,
abafar as chamas ou
quebrar a reação em cadeia,

oriundas de uma combustão, proporcionando sua


extinção.
Os agentes extintores de uso mais difundidos a
bordo são:

- a Água;
- a Espuma;
- o Vapor;
- o CO2;
- os Compostos Halogenados;
- o Pó Químico; e
- a Solução Aquosa de Carbonato de Potássio (APC),

porém existem outros, como o


PÓ QUÍMICO ABC.
ÁGUA

Aplicação:

Agente extintor de uso mais comum, é aplicada


nas formas de:

jato sólido
neblina de alta velocidade
ÁGUA

Atuação:

Atua principalmente por RESFRIAMENTO, devido à


sua propriedade de absorver grande quantidade de
calor, podendo atuar também, quando em forma de
VAPOR, por ABAFAMENTO.
ÁGUA

Jato Sólido

Consiste em um jorro de água, lançado em alta


pressão por meio de um esguicho com orifício
circular de descarga.

Sob esta forma, a água atinge o material incendiado


com violência e penetra em seu interior.
ÁGUA

Jato Sólido

É o meio por excelência para a extinção de


incêndios classe “A”, onde o material tem de ser
bem encharcado de água para garantir a extinção
total do fogo e impedir seu ressurgimento.

Em alguns casos, como incêndios em colchões e


travesseiros, é conveniente que o material seja
mergulhado na água, garantindo-se assim
que não permaneçam brasas no seu interior.
ÁGUA

Neblina de Alta Velocidade

A água, aplicada sob a forma de gotículas, tem


aumentada, em muito, sua superfície de contato
com o material incendiado, propiciando um rápido
decréscimo da temperatura no ambiente em que
ocorre o fogo (extinção por resfriamento).
ÁGUA

Neblina de Alta Velocidade

A neblina de alta pode ser utilizada para auxiliar a


extinção de incêndios classe “A”, reduzindo as
chamas superficiais e permitindo que as equipes se
aproximem mais do foco do incêndio, o que
facilitará sua extinção definitiva com jato sólido.

MATERIAIS
FRIBOSOS OU
SOLIDOS
ÁGUA

Neblina de Alta Velocidade

Na ausência de espuma, também é altamente


eficiente na extinção de incêndios classe “B”, onde
a aplicação de jato sólido provocaria um
turbilhonamento no seio do líquido inflamado,
aumentando o vulto do incêndio.

LÍQUIDOS
GRAXAS
GASES INFLAMÁVEIS
A água, sob qualquer das três formas em que é
empregada, extingue incêndios por resfriamento,
isto é, diminuindo a temperatura das substâncias
abaixo de sua temperatura de ignição.

No entanto, quando se joga água sobre uma


substância em combustão, parte desta água se
transforma em vapor, que tem uma ação de
abafamento.
Dizemos, então, que a água extingue incêndios

Principalmente por
resfriamento e,

secundariamente, por
abafamento.
ÁGUA

Cuidados:

Todos os agentes extintores apresentam efeitos


secundários sobre o material ou sobre o pessoal,
requerendo cuidados adicionais para sua seleção e
emprego, a fim de evitar-se que ocorram acidentes
ou que o material venha a sofrer danos maiores do
que aqueles que tenham sido causados pela ação
do fogo.
ÁGUA

Cuidados:

A água, especialmente a água salgada, é boa


condutora de eletricidade e NÃO DEVE, portanto,
ser utilizada na extinção de incêndios em
equipamentos energizados (classe “C”).

EQUIPAMENTOS
INSTALAÇÕES
ENERGIZADOS
ÁGUA

Cuidados:

No entanto, na total ausência de agentes


extintores adequados, poderá ser aplicada na
forma de neblina de alta velocidade, devendo ser
mantida pelo utilizador uma distância de, pelo
menos, dois metros dos equipamentos
energizados, a fim de diminuir o risco de choque
elétrico.
ÁGUA

Cuidados:

Requer providências efetivas quanto ao esgoto;

Fainas prolongadas podem causar a redução da


reserva de flutuabilidade, por excesso de peso da
água embarcada, bem como dar origem à formação
de superfície livre, banda permanente ou redução
de estabilidade por acréscimo de peso alto;
ÁGUA

Cuidados:

Quando utilizada em jato sólido, pode avariar


equipamentos frágeis, como equipamentos
eletrônicos;
Reduz a resistência de isolamento de
equipamentos e circuitos, principalmente em se
tratando de água salgada; e
Pode originar acidentes se, sob a forma de
jato sólido, for dirigida sobre o pessoal
à curta distância, principalmente se atingir
o rosto.
ESPUMA

Aplicação:

É um agente extintor aplicado preferencialmente


em incêndios classe “B”, podendo ser também
utilizada em incêndios classe “A”.
ESPUMA

Atuação:

Usa-se a espuma mecânica, que é a espuma


produzida pelo
- BATIMENTO DA ÁGUA,
- LGE (líquido gerador de espuma) e
- AR, através do princípio de Venturi.
A espuma mecânica atua flutuando sobre
a superfície do líquido inflamado e
isolando-o da atmosfera.
ÁGUA ESPUMA

ÓLEO ÓLEO
ESPUMA

Espuma Mecânica

Empregada para produção de grandes volumes de


espuma por meio de equipamentos que misturam
proporcionalmente o líquido gerador com ar e
água.
água

A água representa aproximadamente 85% (em


peso) da composição da espuma, tendo um efeito
secundário na extinção do incêndio.
Concluímos então que a espuma extingue o
incêndio

principalmente por
abafamento e,

secundariamente, por
resfriamento.
ESPUMA

Cuidados:

Sendo condutora de eletricidade, pode causar


acidentes se utilizada contra equipamentos
elétricos energizados;

Reduz a resistência de isolamento de


equipamentos e circuitos elétricos e eletrônicos;
ESPUMA

Cuidados:

Alguns tipos possuem propriedades corrosivas


sobre diversos materiais; e

Produz irritação na pele e, principalmente, nos


olhos.
VAPOR

Aplicação:

O vapor de água pode ser utilizado como agente


extintor, por abafamento.

Evidentemente, por sua temperatura normalmente


elevada, não tem nenhuma ação de resfriamento.
VAPOR

Atuação:

Usa-se o vapor para extinguir incêndios classe “B”,


principalmente em
- porões de praças de caldeiras;
- tanques de carga; e
- praças de máquinas de navios a vapor,
quando esses incêndios se mostram insensíveis a
outros métodos.

O uso de vapor obriga ao isolamento


do compartimento, que fica inoperante.
VAPOR

Cuidados:

Requer a retirada de todo o pessoal do


compartimento; e

Submete todos os equipamentos contidos no


compartimento a uma temperatura elevada.
GÁS CARBÔNICO

Aplicação:

O gás carbônico é um gás inerte que não


alimenta a combustão, agindo na redução do
comburente (oxigênio) a níveis abaixo de 16%,
sendo empregado como agente extintor por
abafamento, criando, ao redor do corpo em
chamas, uma atmosfera pobre em oxigênio.
GÁS CARBÔNICO

Atuação:

É especialmente indicado para incêndios classe


“C”, por ser um mau condutor de eletricidade.

O CO2 é amplamente utilizado em extintores


portáteis, sendo empregado em incêndios das
classes “B” e “C”.
O CO2 é um agente limpo, que pode ser
configurado com sistemas de alta ou baixa
pressão.

Baixa Pressão
Recomendado para aplicações onde são
necessárias grandes quantidades de CO2.

Alta Pressão
Recomendado para perigos menores ou espaços
limitados.
GÁS CARBÔNICO

Cuidados:

Pode causar acidentes por asfixia quando utilizado


em ambientes fechados e sem ventilação;

Pode causar queimaduras na pele e principalmente


nos olhos, se dirigido à curta distância sobre o
pessoal;
GÁS CARBÔNICO

Cuidados:

A descarga das ampolas de CO2 pode dar origem à


formação de cargas de eletricidade estática; e

Não é indicada, portanto, a utilização das ampolas


de CO2 para saturação de ambientes onde existam
misturas inflamáveis, mas apenas para combate a
incêndios já em evolução.
COMPOSTOS HALOGENADOS

Aplicação:

Os compostos halogenados são utilizados


atualmente apenas em sistemas fixos.

O mais conhecido e utilizado na Marinha do Brasil é


o HALON.
O Protocolo de Montreal (16/09/87) identificou o
HALON como uma das numerosas combinações
que requerem limitações de uso e produção, devido
a sua implicação na destruição da camada de
ozônio.

Uma emenda no Protocolo original (01/01/94),


resultou na proibição de sua produção, sendo
adquirido atualmente em bancos de coleta e usado
em meios militares dos países signatários do
Protocolo.
Quando liberado, o HALON forma uma nuvem de
gás, com aspecto

- incolor;
- inodoro; e
- densidade cinco vezes maior que a do ar.
COMPOSTOS HALOGENADOS

Atuação:

Ele extingue o fogo através da quebra da reação


em cadeia, atuando a nível molecular.

Na Marinha do Brasil são utilizados dois tipos:

HALON 1211 (BCF)

HALON 1301
O HALON 1211 (BCF) é o agente ideal para a
extinção de incêndios em:
- módulos de motores; e
- turbinas.

O BCF é mais tóxico que o HALON 1301, NÃO


podendo ser usado em um compartimento ainda
guarnecido.

Os agentes halogenados apresentam baixa


toxidez quando armazenados em condições
normais, ditadas pelos fabricantes.
COMPOSTOS HALOGENADOS

Cuidados:

HALON 1301
COMPOSTOS HALOGENADOS

Cuidados:

HALON 1211
Se alguma pessoa sofrer os efeitos de ter respirado
o HALON, deve ser removida para um local de ar
fresco até que seja prestado o devido socorro
médico.
Quando um incêndio for extinto por um agente
qualquer derivado de hidrocarbonetos
halogenados, alguns cuidados deverão ser
tomados, pois, além dos subprodutos comuns
oriundos da combustão, o HALON se decompõe a
500ºC (900ºF), formando diversos elementos
tóxicos que podem causar a morte quase
instantânea
Portanto, sabendo-se que o HALON foi utilizado
para extinguir incêndio em um compartimento, para
se efetuar a reentrada será obrigatoriamente
necessário o uso de um equipamento autônomo
de respiração, observando-se um tempo mínimo
de quinze minutos após ter sido comprovada a
extinção do incêndio pela redução da temperatura
no compartimento.
COMPOSTOS HALOCARBONADOS

Aplicação:

O gás halocarbonado é um agente extintor que tem


como componentes primários um ou mais
componentes orgânicos que contenham um ou mais
dos seguintes elementos:
- fluorino;
- bromino clorino; ou
- iodino.
São considerados gases limpos, pois não deixam
resíduo após a evaporação quando na
supressão do incêndio e são não condutores
elétricos.
COMPOSTOS HALOCARBONADOS

Atuação:

São aplicáveis, dentro de suas limitações, em riscos


específicos de equipamentos e ocupações onde um
meio de combate não condutor elétrico é
essencial ou desejável e onde a limpeza pós
combate por outro meio apresente problemas.
COMPOSTOS HALOCARBONADOS

Cuidados:

Esses gases não devem ser usados em fogos


envolvendo os seguintes materiais, a menos que
tenham sido testados e considerado aprovados pela
autoridade com jurisdição:
COMPOSTOS HALOCARBONADOS

Cuidados:

Certos químicos ou misturas químicas, com


nitrato de celulose e pólvora, que são susceptíveis
a oxidação rápida na ausência de ar;

Metais reativos, como lítio, sódio, potássio,


magnésio, titânio, zircônio, urânio e plutônio;
COMPOSTOS HALOCARBONADOS

Cuidados:

Metais hídricos; e

Químicos capazes de entrar em auto-


decomposição térmica, como certos peróxidos
orgânicos e hidrazina.
Os principais agentes halocarbonados listados
são:

a) Trifluorometano;
b) Pentafluoretano;
c) Hexafluoropropano;
d) Heptafluoropropano;
e) NAF-SIII;
f) NAF-S125; e
g) NovecTM-1230.
HEPTAFLUOROPROPANO
(HFC227ea - FM-200 - CF3CHFCF3)

- Substituto mais eficiente do Halon 1301;


- Não altera significativamente o nível de O2;
- Resfria a nível molecular (físico-químico);
- Reduzido espaço de armazenamento (até 7 x -
CO2 ou gases inertes) por ser armazenado
liquefeito.
- Acima de 1300°F forma subprodutos
tóxicos na supressão; e
- Apresenta custo elevado.
TRIFLUOROMETANO
(HFC-23 - FE-13 - CHF3)

PENTAFLUORETANO
(HFC-125 - FE-25 - CHF2CF3)

HEXAFLUOROPROPANO
(HFC-236fa - FE-36 - CF3CH2CF3)
Sistemas de Inundação Total;
Cobrem grandes áreas de baixa temperatura e
teto alto;
Combatem o incêndio resfriando a nível molecular;
Possuem um custo elevado, sendo de utilização
quando o bem a ser protegido é de valor
considerado ou a continuidade da operação é
crítica.
Apresentam subproduto tóxico na Supressão; e
São aplicados preferencial em áreas
normalmente não ocupadas.
NAF-SIII
(HCFC Blend A)
Diclorofluoretano

É usado para Sistemas de Inundação Total em


áreas normalmente ocupadas.
NAF-S125
(HFC-125)
Pentafluoretano com D-limoneno

Reduz a quantidade de combinação ácida do


subproduto da supressão;
É comercializado em baixa e alta pressão (com
nitrogênio a 360 e 600 psi); e
Foi recentemente listado.
NovecTM 1230
Fluorinado de ketono nanofluoro pentano

Possui reatividade química e fotolítica sendo


rapidamente dissipado na troposfera por fotólise
(interação com a radiação ultravioleta);

É comercializado pela 3M; e

Foi recentemente listado.


AGENTES EM PÓ

PÓ QUÍMICO SECO
(PQS)

SOLUÇÃO AQUOSA DE PÓ QUÍMICO


(APC)
AGENTES EM PÓ

PÓ QUÍMICO SECO (PQS)

- Purple
Purple--K (PKP)
- PLUS FIFTY® (PQS)
- Pó Químico ABC (FORAY)
- Pó Químico Seco Especial (MET-L-X)
AGENTES EM PÓ

PÓ QUÍMICO SECO

Aplicação:

Os pós químicos secos são substâncias


constituídas de:

- bicarbonato de sódio;
- bicarbonato de potássio; ou
- cloreto de potássio.
Que, pulverizadas, formam uma nuvem de pó sobre
o fogo, extinguindo-o.

O pó químico extingue o fogo através do método de


extinção química, pois faz a quebra da reação
em cadeia, atuando a nível molecular e também
por abafamento.
É empregado para combate a incêndios em
líquidos inflamáveis, (classe “B”) podendo ser
utilizado também em incêndios de equipamentos
elétricos energizados (classe “C”).

O pó deve receber um tratamento anti-


higroscópico para não umedecer evitando assim a
solidificação no interior do extintor.
AGENTES EM PÓ

PÓ QUÍMICO SECO

Cuidados:

Os produtos empregados na sua composição são


não-tóxicos;
Entretanto a descarga de grandes quantidades
pode causar uma dificuldade temporária de
respiração, durante e imediatamente após
a descarga, podendo também interferir
seriamente com a visibilidade;
AGENTES EM PÓ

PÓ QUÍMICO SECO

Cuidados:

Exigem recomendações para limpeza; e

Podem dar origem a maus contatos e baixas de


isolamento em equipamentos elétricos e
eletrônicos.
Os principais agentes químico em pó são:

Purple-K (PKP)

É um agente extintor à base de bicarbonato de


potássio, muito eficiente na extinção de incêndios
em líquidos inflamáveis em forma pulverizada e
em gases inflamáveis, atacando a reação em
cadeia necessária para sustentar a combustão.
A substância química seca é codificada com a cor
violeta, com o propósito de identificação e é capaz
de extinguir incêndios da classe “B” e é
obrigatório para a classe “C”.

O bicarbonato de potássio é ligeiramente


alcalino e pode ser corrosivo a superfícies que são
afetado através de resíduo alcalino.

Em incêndios classe “C”, deixará resíduos de


difícil remoção.
O PKP pode ser empregado para o combate a
incêndio em:

- Copas;
- Cozinhas;
- Dutos;
- Fritadeiras; e
- Chapas quentes.
PLUS FIFTY® (PQS)

A base da substância química seca é o


bicarbonato de sódio contendo aditivos químicos
secos, que o mantém com uma vazão livre e não
higroscópico.

A substância química seca é codificada com a cor


azul clara, com o propósito de identificação e é
capaz de extinguir incêndios da Classe “B” e é
obrigatório para a Classe “C”.
O bicarbonato de sódio é ligeiramente alcalino e
pode ser corrosivo em superfícies que são afetadas
por resíduo alcalino.
Pó Químico ABC (FORAY)

Fosfato de monoamônia + sulfato de amônia.

A substância química seca é codificada com a cor


amarela, com o propósito de identificação.
amarela

Pode ser usado em alguns tipos de incêndios da


classe “A” e “B” e é obrigatório para a Classe
“C”.
O fosfato de monoamônia é ligeiramente ácido na
presença de umidade o que resulta em
propriedades corrosivas moderadas.

O fosfato de monoamônia derrete quando


aquecido a uma temperatura de 149ºC (300°F),
formando uma camada que adere a uma superfície.

A camada permanecerá aderente até mesmo


depois que a superfície se resfrie.

Esta camada, quando exposto a umidade, também


é ácida.
Pó Químico Seco Especial
(MET-L-X)

É empregado exclusivamente no combate a


incêndios em metais combustíveis (classe “D”).
AGENTES EM PÓ

Solução aquosa de pó químico (APC)

É a solução aquosa de carbonato de potássio


(Aqueous Potassium Carbonate ou APC).
Esta solução é usada a bordo de alguns navios
para extinguir incêndios em:

- óleos comestíveis e gorduras em geral;


- nas fritadeiras;
- ventilações da cozinha; e
- dutos de extração.

É o agente extintor para os incêndios da


classe “K”.
A técnica frequentemente usada no combate a fogo
de gorduras líquidas, envolvendo óleos e banhas
não-saturadas de origem animal ou vegetal, é a
aplicação de solução alcalina como o APC, que
em contato com a superfície em chamas, gera uma
espuma parecida com a do sabão, impedindo o
contato do ar com a superfície em chamas.
A espuma leve de sabão contém vapor e causa
bolhas de CO2 e glicerina que flutuam na
superfície do óleo em chamas.

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