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BOLETIM OFICIAL
2 283000 001136
ÍNDICE
MINISTÉRIO DA ECONOMIA E EMPREGO:
Portaria nº 2/2017:
Regulamento Sobre Formação, Certificação e Serviço de Quartos Para Os Maritimos - procede à regula-
mentação da aplicação das emendas de Manila à Convenção Internacional sobre Normas de Formação,
de Certificação e de Serviço de Quartos para os Marítimos (STCW), 78. ......................................... 62
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Artigo 1.º
g) «Código STCW», o Código sobre Normas de Formação,
de Certificação e de Serviço de Quartos para os
(Objecto) Marítimos, adoptado pela Resolução n.º 2 da
O presente diploma procede à regulamentação da aplicação Conferência de 1995, na versão actualizada;
das emendas de Manila à Convenção Internacional sobre h) «Comandante», o marítimo da secção do convés
Normas de Formação, de Certificação e de Serviço de responsável pelo comando de um navio;
Quartos para os Marítimos (STCW), 78.
i) «Companhia», o proprietário do navio ou outra
Artigo 2.º organização ou pessoa, como o armador ou o
(Âmbito de aplicação da Convenção STCW) afretador em casco nu, que tenha assumido
perante o proprietário a responsabilidade pela
A emissão de certificados nos termos e para efeitos da exploração do navio e que, ao fazê-lo, aceita todas
Convenção STCW aplica-se aos marítimos que exerçam as obrigações e responsabilidades decorrentes
funções a bordo das embarcações nacionais, com excepção: da presente portaria;
a) Dos navios de Estado nos termos do Regulamento j) «Convenção STCW», a Convenção da Organização
Geral das Capitanias e do Código Marítimo de Marítima Internacional (OMI) sobre Normas
Cabo Verde; de Formação, de Certificação e de Serviço de
b) Das embarcações de pesca; Quartos para os Marítimos, de 1978, tal como
aplicável às matérias em causa, tendo em
c) Das embarcações de recreio que não sejam utilizadas
conta as disposições transitórias do seu artigo
com fins comerciais;
VII e da sua regra I/15 e incluindo, nos casos
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cc) «Nível de gestão», o nível de responsabilidade qq) “Código IGF” – Código Internacional para a
associado com as funções de comandante, Segurança dos Navios que utiizam gases ou outros
imediato, chefe de máquinas ou segundo-oficial combustíveis com baixo ponto de inflamação;
de máquinas a bordo de um navio de mar; rr) “Código Polar” – Código Internacional para os
dd) «Oficial», o marítimo, com excepção do comandante, navios que operam em águas polares.
detentor de um certificado de competência, CAPÍTULO II
devidamente autenticado pela administração
marítima, nos termos da Convenção STCW; APTIDÃO MÉDICA E PARA O SERVIÇO
DOS MARÍTIMOS
ee) «Oficial de convés», um oficial qualificado nos
Artigo 4º
termos do capítulo II da Convenção STCW;
Comprovação da aptidão física e psíquica
ff) «Oficial de máquinas», um oficial qualificado
nos termos das regras III/1, III/2 ou III/3 da 1. Os marítimos titulares de um certificado de competência
Convenção STCW; ou de um certificado de qualificação, emitidos ao abrigo
do disposto na Convenção STCW, e que estejam a prestar
gg) «Oficial de protecção do navio», a pessoa a bordo de
serviço em navios abrangidos pela presente portaria,
um navio que responde perante o comandante,
devem ser também titulares de um certificado médico
designada pela companhia como responsável
válido, emitido nos termos do presente capítulo e da
pela protecção do navio, nomeadamente pela
secção A-I/9 do Código STCW.
aplicação e manutenção do plano de protecção
do navio e pela ligação com o oficial de protecção 2. A emissão do certificado médico depende da realização
da companhia e com os oficiais de protecção das de um exame médico adequado para avaliar e comprovar
instalações portuárias; a aptidão física e psíquica do marítimo para o exercício
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da actividade em concreto, bem como a repercussão desta 4. Se o termo da validade ocorrer durante uma viagem
e das condições em que a mesma é prestada na saúde do marítima, o certificado médico permanece válido até ao
marítimo. próximo porto de escala em que seja possível ao marítimo
renová-lo através de um profissional médico reconhecido
3. Os exames médicos de aptidão física e psíquica
pelo Estado desse porto de escala, se esse Estado for Parte
dos marítimos são realizados de acordo com as normas
da Convenção STCW, e desde que a extensão da validade
internacionais sobre a matéria em vigor no ordenamento
do certificado não ultrapasse três meses.
jurídico nacional para cada um dos sectores abrangidos
pela presente portaria e devem ainda garantir que os 5. Em caso de manifesta urgência, a administração
marítimos satisfazem as normas de acuidade visual em marítima pode autorizar o marítimo a trabalhar sem um
serviço, constantes da tabela A-1/9 do Código STCW, assim certificado médico válido até à chegada ao próximo porto
como os seguintes critérios de aptidão física e médica: de escala em que seja possível ao marítimo renová-lo
através de um profissional médico reconhecido pelo
a) Ter capacidade física para cumprir todos os
Estado desse porto de escala, se esse Estado for Parte
requisitos de formação básica;
da Convenção STCW, e desde que:
b) Demonstrar audição e expressão verbal adequadas
a) O período de tal autorização não ultrapasse três
para comunicar eficazmente e detectar quaisquer
meses; e
alarmes sonoros;
b) O marítimo interessado possua um certificado
c) Não sofrer de qualquer problema médico, distúrbio
médico que tenha caducado em data recente,
ou obstáculo ou impedimento que impeça a
nunca superior a três meses.
segurança e eficácia da sua rotina e os serviços
de emergência a bordo durante o período de Artigo 6º
validade do certificado médico;
Recurso
d) Não sofrer de qualquer problema médico que
1. A decisão do médico de recusa de emissão de um
tenha probabilidade de se agravar pelo serviço
certificado de aptidão física e psíquica é, sem prejuízo
a bordo ou tornar o marítimo inapto para esse
da necessária confidencialidade, sempre fundamentada.
serviço ou pôr em perigo a saúde e a segurança
de outras pessoas a bordo; e 2. Da decisão de recusa de emissão de um certificado
médico cabe recurso para uma junta médica.
e) Não estar a tomar qualquer medicação que provoque
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Artigo 10.º
relativas à certificação alternativa, e as disposições dos
Organização do trabalho a bordo capítulos II, III e IV, relativas à certificação, as aptidões
especificadas nas normas de competência são agrupadas,
1. Os navios de mar devem ter afixado a bordo, em local
consoante adequado, nas seguintes sete funções:
facilmente acessível, o horário dos quartos.
a) Navegação;
2. O registo a que se refere o número anterior deve ser
redigido em língua portuguesa ou na língua ou línguas b) Manuseamento e estiva da carga;
de trabalho do navio, bem como em inglês.
c) Controlo da operação do navio e cuidados com as
Artigo 11.º pessoas a bordo;
Álcool e substâncias psicotrópicas d) Engenharia marítima;
1. Qualquer marítimo a bordo de um navio que árvore e) Engenharia electrotécnica, electrónica e de controlo;
a bandeira cabo-verdiana está proibido de desempenhar f) Manutenção e reparação;
qualquer função a bordo sob influência de álcool ou de
substâncias psicotrópicas. g) Radiocomunicações, aos seguintes níveis de
responsabilidade:
2. Considera-se sob influência de álcool o marítimo que
apresente uma taxa de álcool no sangue igual ou superior i. Nível de gestão;
a 0,05 % de alcoolemia no sangue ou a 0,25 mg/l de teor ii. Nível operacional;
de álcool no ar expirado, ou a uma quantidade de álcool
que conduza a essas concentrações. iii. Nível de apoio.
3. A conversão dos valores do teor de álcool no ar expirado 5. As funções e os níveis de responsabilidade são
(TAE) em teor de álcool no sangue (TAS) é baseada no identificados por subtítulos nos quadros das normas de
princípio de que 1 mg de álcool por litro de ar expirado é competência que figuram nos capítulos II, III e IV da
equivalente a 2,3 g de álcool por litro de sangue. parte A do Código STCW.
Artigo 13.º
4. Considera-se sob influência de substâncias psicotrópicas
o marítimo que, após exame realizado nos termos da Entidades formadoras
legislação nacional que regulamenta esta matéria, seja
A formação profissional dos marítimos é ministrada por
como tal considerado em relatório médico ou pericial.
organismos públicos ou por entidades do sector privado e
5. A companhia procede à imediata substituição do cooperativo, com ou sem fins lucrativos, que asseguram
marítimo que se encontre sob a influência do álcool ou de o desenvolvimento da formação a partir da utilização de
substâncias psicotrópicas, sem prejuízo de outras sanções instalações, recursos humanos e técnico-pedagógicos e
que possam vir a ser aplicadas ao marítimo. outras estruturas adequadas.
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2. No processo de acreditação das entidades formadoras 1. Os marítimos que exerçam funções a bordo de navios
são tomados em consideração, nomeadamente: de mar que arvorem a bandeira cabo-verdiana são obrigados
a possuir os certificados de competência e os certificados
a) Os objetivos, os níveis dos cursos, os programas e de qualificação exigidos pela Convenção STCW ou prova
a sua adequação aos parâmetros e exigências documental que comprove o cumprimento dos requisitos
que estejam na origem da formação; aplicáveis na presente portaria.
b) O número e a qualificação dos agentes formadores; 2. Compete ao comandante do navio de mar assegurar
c) As instalações, o equipamento e o material didáctico que o marítimo a bordo do navio é detentor dos certificados
disponível. ou prova documental exigidos pelo número anterior.
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no caso em que se pretenda a revalidação do por esse paíso para nele exercer a actividade
certificado; e marítima, e, se for caso disso, da experiência
profissional adquirida;
k) Os contactos da autoridade emissora.
d) Cópia do certificado médico.
SECÇÃO II
3. Os documentos referidos no número anterior devem,
Disposições gerais sobre o reconhecimento de certificados em caso de justificada necessidade, ser acompanhados
Artigo 25.º de tradução para português devidamente legalizada,
designadamente pelos serviços notariais ou consulares,
Entidade competente excepto se os originais estiverem redigidos em língua
A entidade competente para o reconhecimento por inglesa ou portuguesa.
autenticação de certificados é a administração marítima. 4. O requerimento previsto no n.º 1 pode ser entregue
Artigo 26.º por via eletrónica.
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nacional e internacional respeitante à segurança da secção A-I/8 do Código STCW, de modo a garantir a
da vida humana no mar, à protecção e à protecção obtenção dos objectivos definidos, incluindo os que digam
do meio marinho, para efeitos de actualização respeito às qualificações e experiência dos instrutores e
dos conhecimentos dos tripulantes a bordo; responsáveis pela avaliação de competência.
i) Estar assegurada a implementação a bordo do navio 2. A administração marítima é responsável por desenvolver
de uma adequada política de prevenção do abuso e gerir um sistema de gestão de qualidade que abranja
de drogas e álcool, nos termos estabelecidos na as actividades efetuadas no âmbito da presente portaria,
presente portaria ou em outros documentos legais; nos termos da secção A-I/8 do Código STCW.
j) Estar assegurado, antes do embarque, que os 3. O sistema de gestão para a qualidade referido
marítimos são titulares dos documentos necessários nos números anteriores é certificado de acordo com as
e que os mesmos estão permanentemente normas de qualidade aplicáveis a nível internacional
disponíveis a bordo para efeitos de controlo e abrange a administração do sistema de certificação,
pelas autoridades competentes. todos os cursos e programas de formação, os exames e
as avaliações realizados pelo Estado caboverdiano ou
2. As companhias referidas no número anterior devem
sob a sua autoridade e as qualificações e experiência
fornecer aos comandantes dos navios instruções escritas
exigidas aos instrutores e avaliadores, tendo em conta
sobre as políticas e os procedimentos a seguir para assegurar
os princípios, os sistemas, as inspecções e as auditorias
que seja dada a todos os marítimos que acabaram de
internas de garantia da qualidade estabelecidos para
entrar ao serviço a bordo de um navio a possibilidade de
garantir o cumprimento dos objetivos definidos.
se familiarizarem com o equipamento, os procedimentos
operacionais e os outros aspectos da organização do navio 4. A administração marítima assegura ainda que é
necessários para o correcto desempenho das suas tarefas realizada, de cinco em cinco anos, por pessoas qualificadas
antes de estas lhes serem atribuídas, que devem incluir não envolvidas nas actividades em causa, uma avaliação
nomeadamente: independente das actividades relacionadas com a aquisição
e avaliação de conhecimentos, compreensão, aptidão e
a) A concessão de um período de tempo razoável
competência e da administração do sistema de certificação,
para se familiarizarem com os equipamentos
com o objetivo de garantir que:
a utilizar ou a fazer funcionar, e com os
procedimentos e a organização específicos a) As medidas internas de controlo e fiscalização e as
do navio em matéria de quartos, segurança, ações de acompanhamento respeitem os planos
proteção ambiental e emergência que devem definidos e os procedimentos documentados e
conhecer para desempenhar correctamente as sejam eficazes para garantir o cumprimento
suas tarefas; dos objectivos definidos;
b) A designação de um membro da tripulação b) Os resultados de cada avaliação independente
experiente, que seja responsável por assegurar estejam documentados e sejam comunicados
a disponibilização das informações essenciais. aos responsáveis pela área avaliada;
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e de todas as autenticações, incluindo os que tenham embarcações de arqueação bruta entre 500 e
caducado ou sido revalidados, suspensos, cancelados 3000;
ou dados como perdidos ou destruídos, bem como das e) Certificados de competência como comandante
dispensas concedidas. para embarcações de arqueação bruta entre
500 e 3000;
2. O registo referido no número anterior deve permitir
a disponibilização da informação a outras Partes da f) Certificados de competência como chefe de quarto
Convenção STCW, e às companhias interessadas, sobre de navegação de arqueação bruta inferior a
a autenticidade e validade dos respectivos certificados e 500, em viagens costeiras;
autenticações. g) Certificados de competência como comandante
para embarcações de arqueação bruta inferior
3. A partir de 1 de janeiro de 2017, as informações a
a 500, em viagens costeiras;
prestar nos termos do disposto no número anterior devem
ser disponibilizadas por via eletrónica. h) Certificados de competência como oficial de máquinas
chefe de quarto numa casa das máquinas de
Artigo 39.º
condução atendida ou como oficial de máquinas
Denúncias de serviço numa casa das máquinas de condução
desatendida de embarcações com instalação
A administração marítima realiza uma investigação propulsora igual ou superior a 750 KW;
independente perante qualquer comunicação de
incompetência, acção, omissão ou acto que ponha em i) Certificados de competência como segundo oficial
causa a protecção, susceptível de colocar directamente de máquinas para embarcações com instalação
propulsora igual ou superior a 3000 KW;
em perigo a segurança da vida humana no mar, dos bens
ou do meio ambiente marinho, imputados a titulares j) Certificados de competência como chefe de máquinas
de certificados de competência e de qualificação ou de para embarcações com instalação propulsora
autenticações por si emitidos, com vista a determinar igual ou superior a 3000 KW;
se a mesma é justificada e, se for caso disso, determina k) Certificados de competência como segundo oficial
a cassação, suspensão ou cancelamento dos referidos de máquinas para embarcações com instalação
certificados e para a prevenção de fraudes. propulsora entre 750 KW e 3000 KW;
Artigo 40.º l) Certificados de competência como chefe de máquinas
Cooperação entre Estados
para embarcações com instalação propulsora
entre 750 KW e 3000 KW;
A administração marítima tem o dever de cooperar m) Certificado de competência como oficial electrotécnico
com outros países Partes da Convenção STCW a fim de naval;
assegurar a aplicação das disposições da legislação da
Convenção STCW, nas matérias abrangidas por esta n) Certificados de competência como operador de
portaria. rádio no GMDSS.
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iv. Qualificação para Ministrar os Primeiros competência indicado no artigo 43º, válido, e deve estar
Socorros a Bordo das Embarcações; habilitado com o segundo ciclo do curso de Pilotagem
v. Operador Geral no GMDSS; (Ciências Náuticas) ou equivalente.
vi. Qualificação para o Exercício de Funções 3. O exame referido no n.º 1 incidirá, pelo menos, sobre
Específicas de Protecção. matérias indicados na tabela A-II/2 do Código STCW,
segundo os métodos e critérios nela indicados.
3. O exame referido no n.º 1 incidirá, pelo menos, sobre
as matérias indicados na tabela A-II/1 do Código STCW, Artigo 47.º
segundo os métodos e critérios nela indicados. (Comandante para embarcações de arqueação
Artigo 44.º entre 500 e 3 000)
(Imediato para embarcações de arqueação igual 1. O certificado de competência como comandante para
ou superior a 3000) embarcações de arqueação bruta entre 500 e 3 000 é
1. O certificado de competência como imediato para conferido ao marítimo que obtenha aprovação no exame
embarcações de arqueação bruta igual ou superior a respectivo.
3000 é conferido ao marítimo que obtenha aprovação no 2. Para admissão ao exame referido no número anterior,
exame respectivo. o candidato deve comprovar:
2. Para admissão ao exame referido no número anterior, a) Possuir o certificado de competência indicado no
o candidato deve comprovar possuir o certificado de artigo 43º, válido, e ter efectuado, nessa qualidade,
competência indicado no artigo 43º, válido, ou o certificado
serviços de mar de duração não inferior a 36
de competência indicado no artigo 47º, e ter efectuado,
meses, desempenhando funções habilitadas por
nessa qualidade, serviços de mar de duração não inferior a
12 meses e ainda deve estar habilitado com o segundo ciclo este certificado, e deve estar habilitado com o
do curso de Pilotagem (Ciências Naúticas) ou equivalente segundo ciclo do curso de Pilotagem (Ciências
Naúticas) ou equivalente; ou
3. O exame referido no n.º 1 incidirá, pelo menos, sobre
as matérias indicados na tabela A-II/2 do Código STCW, b) Possuir um dos certificados de competência indicados
segundo os métodos e critérios nela indicados. nos artigos 44º ou 46º, válido, ter efectuado,
nessas qualidades, serviços de mar de duração
Artigo 45.º
não inferior a 24 meses, 12 dos quais, pelo
(Comandante para embarcações de arqueação igual menos, em data posterior à obtenção daqueles
ou superior a 3000) certificados, desempenhando as funções a que
os mesmos habilitam.
1. O certificado de competência como comandante
para embarcações de arqueação bruta igual ou superior 3. O exame referido no n.º 1 incidirá pelo menos, sobre
a 3000 é conferido ao marítimo que obtenha aprovação as matérias indicados na tabela A-II/2 do Código STCW,
no exame respectivo. segundo os métodos e critérios nela indicados.
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c) Ter o curso de Mestre Costeiro Comércio e que (Certificados de competência como oficial de máquinas chefe
satisfaça a norma de competência especificada de quarto numa casa das máquinas de condução atendida ou
na secção A-II/3 do Código STCW; como oficial de máquinas de serviço numa casa das máquinas
de condução desatendida de embarcações com instalação
d) Possuir, pelo menos, os seguintes certificados: propulsora igual ou superior a 750 kW)
i. Segurança Básica; 1. O certificado de competência como oficial de máquinas
ii. Qualificação para a Condução de Embarcações chefe de quarto numa casa das máquinas de condução
Salva-vidas e de Salvamento; atendida ou como oficial de máquinas de serviço numa casa
das máquinas de condução desatendida, genericamente,
iii. Qualificação para o Controlo das Operacções de designado como oficial de máquinas e chefe de quarto para
Combate a Incêndios; embarcações com potência propulsora igual ou superior
iv. Qualificação para Ministrar os Primeiros Socorros a 750 kW é conferido ao praticante de maquinista que
a Bordo das Embarcações; obtenha aprovação no exame respectivo e que esteja
habilitado com o primeiro ciclo do curso de Engenharia
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após terem completado o período adequado de formação 4. A restrição indicada no número anterior será anulada
correspondente às matérias indicadas na tabela A-III/2 do quando o oficial fizer prova de que satisfaz aos requisitos
Código STCW, obtenham aprovação no exame respectivo. em falta.
6. Para admissão ao exame referido no número anterior, 5. O certificado de competência referido no n.º 1 pode
o candidato deve comprovar, cumulativamente, que; ser conferido, com dispensa do referido exame, desde que
o oficial de máquinas comprove possuir o certificado de
a) Possui o certificado de competência indicados no
competência indicado no artigo 51º, válido, e ter efectuado,
nº 5 do artigo 50º;
nessa qualidade, serviços de mar de duração não inferior
b) Efectuou, no desempenho destas funções a que os a 12 meses.
mesmos habilitam, serviços de mar de duração
6. Podem ser emitidos certificados de competência
não inferior a 12 meses;
como chefe de máquinas para embarcações com potência
c) Possuir, pelo menos, os seguintes certificados: propulsora entre 750 kW e 3000 kW, limitados a viagens
costeiras, aos marítimos que após terem completado o
i. Segurança Básica;
período adequado de formação corresponde às matérias
ii. Qualificação para a Condução de Embarcações indicadas na tabela A-III/2 do Código STCW, obtenham
Salvamento; aprovação no exame respectivo.
iii. Qualificação para o Controlo das Operacções 7. Para admissão ao exame referido no número anterior,
de Combate a Incêndios; o candidato deve comprovar, cumulativamente, que:
iv. Qualificação para Ministrar os Primeiros a) Possui o certificado de competência previsto nº 5
Socorros a Bordo das Embarcações; do artigo 53º;
v. Qualificação para o Exercício de Funções b) Efectuou, estando devidamente certificado, serviços
Específicas de Protecção; de mar de duração não inferior a 24 meses,
12 dos quais, pelo menos, no desempenho de
7. O exame referido no n.º 5 incidirá, pelo menos, sobre
funções a que eles habilitam;
o conjunto das matérias indicadas na tabela A-III/2 do
Código STCW, segundo os métodos e critérios nela referidos c) Possuir, pelo menos, os seguintes certificados:
e adequados ao certificado em causa, podendo, contudo,
i. Segurança Básica;
restringir-se a um dos tipos de máquinas de propulsão,
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3. O exame referido no n.º 1 incidirá, pelo menos, sobre 3. Podem ainda ser renovados, por igual período, caso
as matérias indicados na tabela A-III/6 do Código STCW, os titulares façam prova de:
segundo os métodos e critérios nela indicados.
a) Terem obtido aprovação num exame ou curso
4. Para admissão ao exame referido no número anterior, aprovado; ou
o candidato deve comprovar:
b) Terem efectuado, imediatamente antes de assumirem
a) Ter pelo menos 18 anos de idade; as funções para que os seus certificados habilitam,
b) Ter concluído formação em práticas oficinais serviços de mar, devidamente autorizados pela
combinada com um serviço de mar aprovado entidade certificadora e de duração não inferior
não inferior a 12 meses, dos quais pelo menos a 3 meses, no exercício de funções para que os
seis meses de serviço de mar integrado num seus certificados habilitam e na qualidade de
programa de formação aprovado que respeite as extra lotação ou de funções, de oficial, inferiores
prescrições da secção A-III/6 do Código STCW e ao previsto nos seus certificados; ou
que esteja documentado num livro de registo da
c) Terem efectuado 3 meses durante os seis meses
formação aprovada, ou ter completado formação
em práticas oficinais combinada com um serviço imediatamente anteriores à revalidação; ou
de mar aprovado não inferior a 36 meses, dos Artigo 58.º
quais pelo menos 30 meses de serviço de mar
efetuado na secção de máquinas; (Substituição dos certificados de competência)
c) Ter completado ensino e formação aprovados e 1. Os certificados de competência emitidos aos marítimos
satisfazer as normas de competência especificadas que iniciaram a sua formação a partir de 1 de julho de
na secção A-III/6 do Código STCW; e 2013, devem ser substituídos, até 31 de dezembro de 2016,
pelos correspondentes certificados previstos neste capítulo,
d) Poussi os certificados de: devendo os seus titulares fazer prova de que satisfazem
i. Segurança Básica; as normas de aptidão médica e possuem os requisitos
previstos na tabela do Código STCW correspondente ao
ii. Qualificação para a Condução de Embarcações
certificado em causa.
Salvamento;
iii. Qualificação para o Controlo das Operacções 2. Os certificados de competência emitidos aos marítimos
que iniciaram a sua formação antes de 1 de julho de 2013,
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de Combate a Incêndios;
devem ser substituídos, até 31 de dezembro de 2016, pelos
iv. Qualificação para Ministrar os Primeiros correspondentes certificados previstos neste capítulo,
Socorros a Bordo das Embarcações; devendo os seus titulares fazer prova cumulativa de que:
v. Qualificação para o Exercício de Funções a) Cumprem com as normas constantes no n.º 2
Específicas de Protecção; e nº 3 do artigo 57.º;
Artigo 56.º
b) Possuem os certificados de:
(Operador de rádio no GMDSS)
i) Segurança básica;
1. O certificado de competência como operador de rádio
ii) Qualificação para a condução de embarcações
no GMDSS é conferido ao marítimo que obtenha aprovação
de salvamento;
no exame respectivo, e tenha concluído um programa de
ensino e formação aprovado. iii) Qualificação para o controlo das operações de
2. Para admissão ao exame referido no número anterior, combate a incêndios;
o candidato deve comprovar: iv) Qualificação para ministrar os primeiros socorros
a) Ter idade não inferior a 18 anos; e/ou para os responsáveis pelos cuidados de
saúde a bordo das embarcações;
b) Possuir, pelo menos, o certificado de segurança
básica; v) Qualificação para o exercício de funções
específicas de proteção.
c) Possuir um dos certificados que permitem a
operação do equipamento de rádio no GMDSS. c) Concluíram um programa de ensino e formação
aprovado que, no caso dos certificados de
3. O exame referido no n.º 1 incidirá, pelo menos, sobre competência para a secção do convés constantes
as matérias indicados na tabela A-IV/2 do Código STCW,
dos artigos 43.º a 49.º inclui ainda as matérias
segundo os métodos e critérios nela referidos.
relativas à:
Artigo 57.º
i) Gestão de recursos na ponte;
(Validade e renovação)
ii) Operação de ECDIS;
1. Os certificados de competência são válidos por um
período de cinco anos. iii) Operação de sistemas de RADAR e ARPA.
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vii) Certificado de qualificação para oficial de 3. A formação a bordo deve ser documentada num livro
proteção do navio; de registo de formação aprovado.
viii) Certificado de qualificação em sensibilização 4. O exame referido no n.º 1 deve abranger as matérias
para a proteção; indicadas na tabela A-II/5 do Código STCW, segundo os
métodos e critérios nela previstos.
ix) Certificado de qualificação para o exercício de
funções específicas de proteção. 5. Podem ainda candidatar-se ao exame referido no n.º
1, os marítimos que tenham exercido funções relevantes
Secção I
a bordo de navios de mar durante um período não inferior
Para o exercício de funções de quartos e nas secções a 12 meses nos últimos 60 meses anteriores à data de
do convés e da máquina: entrada em vigor da presente portaria.
Artigo 62º Artigo 64.º
Certificado de qualificação para o serviço de quartos Certificado de qualificação para o serviço de quartos
de navegação de máquinas;
1. O certificado de qualificação para o serviço de quartos 1. O certificado de qualificação para o serviço de quartos
de navegação é emitido ao marítimo que obtenha aprovação de máquinas é emitido ao marítimo que obtenha aprovação
no exame respetivo. no exame respetivo.
2. Para admissão ao exame referido no número anterior, 2. Para admissão ao exame referido no número anterior,
o candidato deve comprovar, cumulativamente, que: o candidato deve comprovar, cumulativamente, que:
a) Tem idade não inferior a 16 anos; a) Tem idade não inferior a 16 anos;
b) Possui o certificado de segurança básica; b) Possui o certificado de segurança básica;
c) Tem, nos últimos cinco anos, serviços de mar de c) Tem, nos últimos cinco anos, serviços de mar de
duração não inferior a seis meses, ou obteve duração não inferior a seis meses, ou obteve
aprovação num curso apropriado para marinheiro aprovação num curso apropriado para maquinista
e efetuou, nos últimos cinco anos, serviços de e, nos últimos cinco anos, efetuou serviços de
mar de duração não inferior a dois meses; mar de duração não inferior a dois meses.
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3. A formação a bordo deve ser documentada num livro a) Possua o certificado de segurança básica;
de registo de formação aprovado. b) Tenha efetuado, nos últimos cinco anos, serviços
4. O exame referido no n.º 1 deve abranger as matérias de mar de duração não inferior a três meses
indicadas na tabela A-III/5 do Código STCW, segundo os em navios-tanque petroleiros ou químicos, ou
métodos e critérios nela previstos. tenha obtido aprovação num curso de formação
básica apropriado.
5. Podem ainda candidatar-se ao exame referido no n.º
1, os marítimos que tenham exercido funções relevantes 2. O curso de formação básica referido na alínea b) do
a bordo de navios de mar durante um período não inferior número anterior deve abranger as matérias indicadas no
a 12 meses nos últimos 60 meses anteriores à data de parágrafo 1 da secção A-V/1-1 do Código STCW, tendo em
entrada em vigor da presente portaria. conta as orientações da secção B-V/1-1 do referido código.
Artigo 66.º Artigo 68.º
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a) Possua o certificado de formação básica para 2. O curso de formação básica referido na alínea b) do
operações de carga em navios-tanque petroleiros número anterior deve abranger as matérias indicadas
e químicos previsto no artigo 67.º; na tabela A-V/3-1 do Código STCW.
b) Tenha efetuado serviços de mar: Artigo 73.º
i) Nos últimos 5 anos, de duração não inferior a Certificado de formação avançada para o exercício
3 meses em navios-tanque químicos; ou de funções a bordo de navios sujeitos ao Código IGF
operações de carga em navios-tanque de gases qualificado com o certificado referido no artigo 71.º desde
liquefeitos previsto no artigo 68.º; que comprove cumulativamente:
b) Tenha efetuado serviços de mar: a) Possuir o certificado referido no artigo 72.º, e:
i) Nos últimos 5 anos, de duração não inferior a 3 i) Ter efetuado serviços de mar de acordo com o
meses em navios-tanque de gases liquefeitos; ou definido na alínea a) do n.º 1; ou
ii) Na qualidade de supranumerário, de duração ii) Ter participado em três operações de trasfega
não inferior a 1 mês a bordo de navios-tanque de carga a bordo de navios de gases liquefeitos;
de gases liquefeitos que inclua, pelo menos, três b) Ter completado, nos últimos cinco anos, três meses
operações de carga e de descarga documentadas de serviço de mar a bordo de navio-tanque que
no livro de registo de formação; tenha transportado combustíveis incluídos no
c) Tenha obtido aprovação no curso de formação Código IGF.
avançada apropriado. Artigo 74.º
2. O curso de formação avançada para navios-tanque de Certificado de formação básica para o exercício de funções
gases liquefeitos referido na alínea c) do número anterior a bordo de navios que operam em águas polares
deve abranger as matérias indicadas no parágrafo 2
da secção A-V/1-2 do Código STCW, tendo em conta as 1. O Certificado de formação básica para o exercício de
orientações da secção B-V/1-2 do referido código. funções a bordo de navios que operam em águas polares
é emitido ao comandante, imediato e ao oficial chefe
Artigo 72.º de quarto de navegação que tenha concluído um curso
Certificado de formação básica para o exercício de funções a
aprovado conforme determinado pelo Código Internacional
bordo de navios sujeitos ao Código IGF
para os Navios que Operam em Águas Polares, tal como
definido na regra 1.1 do Capítulo 14 da Convenção SOLAS
1. O certificado de formação básica para o exercício de (Código Polar).
funções a bordo de navios sujeitos ao Código Internacional
para a Segurança dos Navios que utilizam Gases ou outros 2. O curso de formação básica referido no n.º 1 deve
combustíveis com baixo ponto de inflamação (Código incluir as matérias indicadas na secção A- V/4-1 do Código
IGF), é emitido ao marítimo que obtenha aprovação no STCW segundo métodos e critérios nela previstos.
exame respetivo e que comprove, cumulativamente, os Artigo 75.º
seguintes requisitos:
Certificado de formação avançada para o exercício
a) Possua o certificado de segurança básica; de funções a bordo de navios que operam em águas polares
b) Possua o certificado referido no artigo 68.º ou no O Certificado de formação avançada para o exercício de
artigo 71.º, ou tenha obtido aprovação num curso funções a bordo de navios que operam em águas polares
de formação básica para o exercício de funções é emitido ao comandante e ao imediato que comprove
a bordo de navios sujeitos ao Código IGF. cumulativamente:
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a) Possuir o certificado referido no artigo 74.º; 2. Para admissão ao curso referido no número anterior,
o candidato deve comprovar que possui o certificado de
b) Ter, pelo menos, dois meses de embarque no
desempenho de funções de gestão na secção do segurança básica;
convés ou no serviço de quartos de navegação 3. O curso referido no n.º 1 deve incluir as matérias
ao nível operacional em águas polares ou outro indicadas no parágrafo 3 da secção A-V/2 do Código STCW.
serviço de mar aprovado equivalente;
Artigo 80.º
c) Ter completado um curso de formação avançada
que observe os requisitos previstos na secção Validade dos certificados de qualificação para o exercício
A-V/4-2 do Código STCW e obtenha aprovação de tarefas e responsabilidades específicas em determinados
no exame respetivo. tipos de navios
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Substituição dos certificados de qualificação para o exercício Certificados de qualificação para o exercício de tarefas
de tarefas e responsabilidades específicas em determinados de emergência, prevenção de acidentes, proteção,
tipos de navios cuidados médicos e sobrevivência a bordo dos navios
1. Os certificados de qualificação emitidos aos marítimos Artigo 82.º
que iniciaram a sua formação a partir de 1 de julho de
Certificado de segurança básica
2013, devem ser substituídos, até 31 de dezembro de 2016,
pelos correspondentes certificados previstos nesta secção, 1. O certificado de segurança básica é conferido ao
devendo os seus titulares fazer prova de que satisfazem individuo que pretenda exercer uma actividade profissional
as normas de aptidão médica e possuem os requisitos a bordo dos navios de mar e que obtenha aprovação no
previstos na tabela do Código STCW correspondente ao exame apropriado.
certificado em causa.
2. Para admissão ao exame referido no número anterior,
2. Os certificados de qualificação emitidos aos marítimos o candidato deve comprovar que:
que iniciaram a sua formação antes de 1 de julho de 2013,
devem ser substituídos, até 31 de dezembro de 2016, a) Satisfaz as normas de aptidão médica;
pelos correspondentes certificados previstos nesta secção. b) Possui, pelo menos, 16 anos de idade.
3. Os detentores do certificado de qualificação para Os candidatos menores de 18 anos devem estar
o exercício de funções específicas nos navios-tanques devidamente autorizados pelo respetivo encarregado de
petroleiros, químicos e de gás liquefeito emitidos ao abrigo educação.
das emendas de 95 ao Código STCW, podem substituir
este certificado por um dos certificados previstos nos 3. O exame referido no n.º 1 deve incidir sobre as
artigos 67.º e 68.º desta portaria, desde que façam prova matérias indicadas nas tabelas A-VI/1-1, A-VI/1-2, A-VI/1-
cumulativa de que: 3 e A-VI/1-4 do Código STCW, segundo os métodos e
critérios nelas previstos.
a) Satisfazem as normas de aptidão médica;
4. Aos marítimos com formação que, pela frequência de
b) Efetuaram, pelo menos, 3 meses de serviços de mar cursos, inclua os conhecimentos respeitantes às matérias
nos últimos cinco anos, exercendo funções para
indicadas no número anterior, assiste o direito a requerer
que o certificado habilita em navios-tanque, ou
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3. O curso previsto no n.º 1 deve abranger, além de 2. Os certificados emitidos aos marítimos que iniciaram
outras, as matérias indicadas na tabela A-VI/5 do Código a sua formação antes de 1 de julho de 2013, devem
STCW, segundo os métodos e critérios nela previstos. ser substituídos, até 31 de dezembro de 2016, pelos
Artigo 89.º correspondentes certificados previstos nesta secção.
Certificado de qualificação em sensibilização para a proteção 3. Para a substituição dos certificados previstos nos
artigos 82.º a 87.º os seus titulares devem fazer prova
1. O certificado de qualificação em sensibilização para cumulativa de que:
a proteção é emitido ao individuo que pretenda exercer
uma atividade profissional a bordo dos navios de mar e a) Satisfazem as normas de aptidão médica;
que obtenha aprovação num curso aprovado.
b) Efetuaram, pelo menos, 12 meses de serviços de
2. Para admissão ao curso referido no número anterior, mar nos últimos cinco anos, exercendo funções
o candidato deve comprovar que: para que o certificado habilita;
a) Satisfaz as normas de aptidão médica; 4. Para a substituição dos certificados previstos nos
b) Possui, pelo menos, 16 anos de idade. artigos 88.º a 90.º, os seus titulares devem fazer prova
cumulativa de que:
Os candidatos menores de 18 anos devem estar
devidamente autorizados pelo respetivo encarregado de a) Satisfazem as normas de aptidão médica;
educação.
b) Efetuaram, pelo menos, 12 meses de serviços de
3. O curso referido no n.º 1 deve incidir sobre as matérias mar nos últimos cinco anos.
indicadas nas tabelas A-VI/6-1 do Código STCW, segundo
os métodos e critérios nelas previstos. CAPÍTULO XI
4. Não há lugar à emissão do certificado a que se refere DISPOSIÇÕES COMUNS
o n.º 1 se o marítimo for detentor dos certificados previstos Artigo 92.º
nos artigos 88.º ou 90.º.
(Exames e cursos)
Artigo 90.º
1. Os exames e cursos previstos nesta portaria são
Certificados de qualificação para o exercício de funções
organizados e realizados pelo DECM-UNICV ou instituição
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específicas de proteção
credenciada para o efeito pela AMP.
1. O certificado de qualificação para o exercício de
funções específicas de proteção é emitido ao marítimo 2. Aos exames e cursos aplicam-se, com as devidas
que obtenha aprovação no curso aprovado. adaptações, as disposições da portaria sobre Cursos,
Exames, Tirocínios, Certificados e Cartas.
2. Para admissão ao curso referido no número anterior,
o marítimo deve comprovar que: Artigo 93.º
(Modelos de certificados)
a) Satisfaz as normas de aptidão médica;
b) Possui, pelo menos, 18 anos de idade. Os modelos dos certificados e de outros documentos
oficiais referidos na presente portaria constam do anexo.
3. O curso referido no n.º 1 deve incidir sobre as matérias
indicadas nas tabelas A-VI/6-2 do Código STCW, segundo CAPÍTULO XII
os métodos e critérios nelas previstos.
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
4. Não há lugar à emissão do certificado a que se refere Artigo 94.º
o n.º 1 se o candidato for detentor do certificado previsto
no artigo 88.º. Disposições transitórias
5. O certifi cado de qualifi cação para o exercício de 1. Até 1 de janeiro de 2017, a administração marítima
funções específicas de proteção pode ainda ser emitido continua a emitir, a reconhecer e a autenticar os certificados
ao indivíduo, não marítimo, que a bordo de um navio de competência e de qualificação relativamente aos
de mar lhe sejam atribuídas funções específicas de marítimos que tenham iniciado, antes de 1 de julho
proteção, uma vez satisfeitos os requisitos previstos de 2013, um serviço de mar aprovado, um programa
neste artigo. de educação e de formação aprovado ou um curso de
Artigo 91.º formação aprovado.
Substituição dos certificados de qualificação para o exercício 2. Até 1 de janeiro de 2017, a administração marítima
de tarefas de emergência, prevenção de acidentes, proteção, continua a renovar e a revalidar certificados e autenticações,
cuidados médicos e sobrevivência a bordo dos navios de acordo com a legislação aplicável antes de 3 de janeiro
1. Os certificados emitidos aos marítimos que iniciaram de 2013.
a sua formação a partir de 1 de julho de 2013, devem 3. Os certificados de competência, de qualificação e as
ser substituídos, até 31 de dezembro de 2016, pelos autenticações, emitidos ao abrigo da legislação anterior
correspondentes certificados previstos nesta secção, à entrada em vigor da presente portaria, mantêm a sua
devendo os seus titulares fazer prova de que satisfazem validade até 31 de Dezembro de 2016.
as normas de aptidão médica e possuem os requisitos
previstos na tabela do Código STCW correspondente ao Praia, 5 de dezembro de 2016. – O Ministro, José da
certificado em causa. Silva Gonçalves.
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ANEXO
Modelo do Certificado de Competência
2 283000 001136
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I SÉRIE
BOLETIM
O F IC IAL
Registo legal, nº 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001
I.N.C.V., S.A. informa que a transmissão de actos sujeitos a publicação na I e II Série do Boletim Oficial devem
obedecer as normas constantes no artigo 28º e 29º do Decreto-Lei nº 8/2011, de 31 de Janeiro.
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