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REGULAMENTO INTERNO DE TRABALHO

MULTI 360 TECNOLOGIA LTDA, estabelecida na cidade de Campinas, Estado de São Paulo - SP, na Av. Dr. Moraes
Salles, 884 – 4º Andar – Sala A - CEP 13010-001, inscrita no CNPJ/MF sob nº 34.196598/0001-58, neste ato
representada nos termos de seu Contrato Social estabelece o seguinte Regulamento Interno de Trabalho, doravante
simplesmente EMPRESA, que é lido e assinado pelo EMPREGADO.

CAPÍTULO I – DA INTEGRAÇÃO AO CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO

1.1 O presente Regulamento faz parte integrante do contrato individual de trabalho. As normas e preceitos nele contidos
aplicam-se a todos os EMPREGADOS, complementando os princípios gerais de direitos e deveres contidos na
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

1.2 O presente Regulamento é obrigatório de cumprimento no período em que perdurar a duração do contrato de
trabalho, sendo assim, o EMPREGADO que assinar o seu termo de ciência, não poderá alegar seu desconhecimento.

1.1.2 Permanecerão vigentes as disposições deste Regulamento além do prazo de vigência do Contrato de Trabalho,
as cláusulas de confidencialidade, Compliance, anticorrupção e concorrência desleal, cujos prazos específicos são
dispostos nos capítulos subsequentes.

CAPÍTULO II – DA ADMISSÃO

2.1 A admissão de EMPREGADO condiciona-se a exames de seleção técnica e médica e mediante apresentação dos
documentos exigidos, em prazo fixado pela EMPRESA.

CAPÍTULO III – DOS DEVERES, OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DO EMPREGADO

3.1 Todo EMPREGADO deverá:

a. Cumprir os compromissos expressamente assumidos no contrato individual de trabalho, com zelo, atenção e
competência profissional;
b. Obedecer às ordens e instruções emanadas de seus superiores hierárquicos;
c. Sugerir medidas para maior eficiência do serviço;
d. Observar a máxima disciplina no local de trabalho;
e. Zelar pela boa conservação das instalações, equipamentos e máquinas, comunicando as anormalidades
notadas;
f. Manter na vida profissional conduta compatível com a dignidade do cargo ocupado e com a reputação do
quadro de pessoal da EMPRESA;
g. Usar os meios de identificação pessoal estabelecidos;
h. Informar a área ou responsável pelos recursos humanos sobre qualquer modificação em seus dados pessoais,
tais como, estado civil, militar, aumento ou redução de pessoas na família, eventual mudança de residência,
etc.;
i. Respeitar a honra, boa fama e integridade física de todas as pessoas com quem mantiverem contato por motivo
de emprego;
j. Estimular o trabalho em equipe, com respeito à individualidade e à busca de consenso entre as pessoas;
k. Contribuir para um ambiente saudável, colaborativo, estimulante e democrático, no qual seja respeitado o
direito à negociação coletiva e à liberdade de opinião, expressão e associação;
l. Ter iniciativa, estar comprometido na busca de conhecimento e preparo profissional e informar o superior
imediato quando não se considerar capacitado para executar alguma tarefa, a fim de obter os meios para
superar essa limitação;
m. Reconhecer os erros cometidos, comunicando ao superior hierárquico o ocorrido, e usá-los como fonte de
aprendizado, tendo a oportunidade de eliminar as causas e evitar sua repetição;
n. Respeitar e reconhecer a autoria de trabalhos ou ideias alheias.

3.2 Relativamente à Política de Recursos Humanos, Saúde e Segurança do Trabalho, o EMPREGADO deverá:

a. Realizar exames médicos ocupacionais periódicos;


b. Nunca trabalhar sob efeito de álcool e/ou drogas ilícitas;
c. Colaborar para um ambiente de trabalho seguro e saudável;
d. Priorizar a saúde e a segurança em detrimento da produção diante de situações de risco;

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e. Reportar imediatamente qualquer ato ou condição insegura no ambiente de trabalho ao Departamento de
Recursos Humanos;
f. Respeitar os direitos humanos de todas as pessoas com quem interage, não fazendo qualquer distinção e
repúdio a sexo, raça, religião e opção sexual;
g. Não compactuar com exploração sexual de crianças e adolescentes;
h. Não compactuar com trabalho infantil;
i. Buscar soluções pacíficas em situações de conflito.

CAPÍTULO IV – DAS FÉRIAS

4.1 Cabe à EMPRESA fixar anualmente o período que seus EMPREGADOS poderão gozar suas férias,
ressalvadas as exceções previstas em Lei.

CAPÍTULO V – DAS LICENÇAS

5.1 A EMPRESA concede ao EMPREGADO licença em dias corridos e consecutivos, nas seguintes hipóteses e
prazos, mediante a entrega dos documentos comprobatórios:

a. Casamento, 3 (três) dias;


b. Falecimento de conjugue, ascendente, descendente ou dependente declarado na CTPS, 2 (dois) dias;
c. Nascimento de filho, em caso de licença paternidade, 5 (cinco) dias e em caso de licença maternidade, 120
(cento e vinte) dias;

5.2 Na hipótese de outros benefícios previstos na Legislação, serão concedidos aqueles mais vantajosos ao
EMPREGADO, conforme previstos na CLT ou Convenções Coletivas de Trabalho a que estiver sujeita a EMPRESA.

5.3 O EMPREGADO deverá comunicar, por escrito à área ou responsável pelos recursos humanos da EMPRESA,
seu casamento, com antecedência mínima de 8 (oito) dias úteis.

5.4 Em caso de morte e nascimento de filho, salvo absoluta impossibilidade, o EMPREGADO comunicará o evento
à área ou responsável pelos recursos humanos da EMPRESA no respectivo dia.

5.5 Em caso de acidentes fica o EMPREGADO responsável por comunicar a EMPRESA no prazo de 24 (vinte e
quatro) horas úteis, para o devido encaminhamento, em caso de acidente de trabalho ou afastamento por auxílio
doença, junto ao INSS, perdurando o afastamento, em ambos os casos, até a formal alta médica.

5.6 Em quaisquer dos casos antecedentes, o EMPREGADO se obriga a comprovar mediante prova documental
hábil, sob pena de indeferimento da fruição da respectiva licença.

CAPÍTULO VI – DAS AUSÊNCIAS, SAÍDAS E ATRASOS

6.1 O EMPREGADO que se atrasar ao serviço, sair antes do término da jornada ou faltar por qualquer motivo,
deve justificar o fato ao superior imediato, verbalmente ou por escrito, quando solicitado.

6.2 Ficará facultado à EMPRESA descontar os períodos relativos a atrasos, saídas antecipadas, sem prévia
autorização, faltas ao serviço e o consequente repouso semanal, excetuada as faltas e ausências legais.

6.2.1 As faltas ilegais, não justificadas perante a correspondente chefia, acarretam a aplicação das penalidades
previstas no Capítulo XIII.

6.2.2 As faltas decorrentes de doença deverão ser abonadas através de Atestado Médico fornecido pelo Serviço
Médico da EMPRESA, ou na inexistência deste, por Médico do INSS, Médico do Convênio ou Médico Particular.

6.3 As solicitações de abono de faltas, somente serão aceitas, se as justificativas, com os correspondentes
documentos de comprovação, forem apresentadas até 2 (dois) dias úteis após a data do início da ausência e as
decorrentes de doenças, somente após avaliação do Médico do Trabalho da EMPRESA;

6.4 As faltas injustificadas, acarretarão, além da perda do salário correspondente, a redução legal das férias, devendo
ser descontadas no pagamento do salário do mês corrente, caso ocorram até o dia 20 (vinte) do mês, ou no pagamento
do salário do mês subsequente, caso ocorram faltas após esta data.

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CAPÍTULO VII – DO PAGAMENTO

7.1 A EMPRESA efetuará o pagamento dos salários e demais verbas de natureza remuneratória, através de depósito
bancário, em conta individual do EMPREGADO, até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente.

7.1.1 A EMPRESA poderá antecipar o pagamento dos salários e também conceder adiantamento quinzenal, em
percentual equivalente a 40% (quarenta por cento) do salário bruto mensal.

7.2 Eventuais erros ou diferenças deverão ser comunicados pelo EMPREGADO ao Departamento de Recursos
Humanos, no primeiro dia útil após o correspondente pagamento.

CAPÍTULO VIII – DOS BENEFÍCIOS

8.1 A EMPRESA concederá aos seus EMPREGADOS os seguintes benefícios:

a. Vale transporte, como estipulado na Lei, procedendo ao desconto do valor equivalente a 6% do salário do
EMPREGADO, ou vale mobilidade.
b. Vale refeição, nos exatos valores conforme previstos na Convenção Coletiva de Trabalho;

CAPÍTULO IX – DAS PROIBIÇÕES

9.1 É expressamente proibido:

a. Ingressar ou permanecer em setores estranhos aos serviços, salvo por ordem expressa;
b. Promover algazarra, brincadeiras e discussões durante a jornada de trabalho;
c. Usar palavras ou gestos impróprios à moralidade e respeito, nas dependências da EMPRESA;
d. Fumar nas instalações da EMPRESA;
e. Divulgar, por qualquer meio, assunto ou fato de natureza privada da EMPRESA;

9.2 É vedado ainda ao EMPREGADO:

a. Utilizar contas de repositório cloud (Google drive, One drive, e outros) de uso da EMPRESA para atividades
pessoais;
b. Utilizar correios eletrônicos da EMPRESA (e-mails) para uso pessoal, bem como vedado qualquer
encaminhamento de mensagens de e-mails da EMPRESA para contas de E-mail pessoais do EMPREGADO;
c. Assumir quaisquer responsabilidades em nome da EMPRESA, sem prévio aval da Diretoria da EMPRESA.

9.2.1 A EMPRESA se reserva ao direito de monitorar as contas de correio eletrônico e de aplicativos de chat, podendo
responsabilizar pessoal, civil e criminalmente o EMPREGADO nas hipóteses de vazamento de informações
confidenciais da EMPRESA, comentários impróprios sobre outros funcionários e quadro diretivo da EMPRESA.

CAPÍTULO X – DA JORNADA DE TRABALHO

10.1 Fica estabelecido a jornada de trabalho de 44 (quarenta e quatro) horas semanais em horários pré-estabelecidos
no momento da contratação, com 1 (uma) hora para descanso e alimentação diariamente.

10.2 Fica também garantido ao EMPREGADO 1 (uma) parada de 15 (quinze) minutos a cada 2 (duas) horas continuas
de trabalho, além da hora para descanso e alimentação prevista na cláusula 10.1.

10.3 Salvo marcação de ponto eletrônica, com horários pré-assinalados, é responsabilidade do EMPREGADO efetuar
a marcação dos horários de descanso e alimentação, sob pena de ser entendido como gozado o respectivo período.

CAPÍTULO XI – DAS RELAÇÕES HUMANAS

11.1 Todos os EMPREGADOS, sem distinção, devem colaborar, de forma eficaz à realização dos fins da EMPRESA.

11.2 O sentido de equipe deve predominar na execução de tarefas à realização dos objetivos da EMPRESA.

11.3 Harmonia, cordialidade, respeito e espírito de compreensão devem predominar nos contatos estabelecidos
independentemente de posição hierárquica.

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11.4 A EMPRESA adota nas relações com os EMPREGADOS o princípio de cumprir rigorosamente a legislação
própria;

CAPÍTULO XII – DO CARTÃO OU LIVRO DE PONTO OU APLICATIVO

12.1 A entrada e saída observam o horário designado, conforme previsto na cláusula 10.1.

12.2 O Expediente é rigorosamente observado, cabendo ao EMPREGADO pessoalmente marcar o ponto no início e
término da jornada, bem como os intervalos para as refeições e repouso.

12.2.1 É expressamente proibido marcar ponto de outrem.

12.2.2 Os eventuais enganos na marcação de ponto deverão ser apontado em sistema próprio de registro de ponto
para que o Departamento de Recursos Humanos seja devidamente informado.

12.3 Todos os EMPREGADOS, obrigatoriamente, registrarão ponto, sempre em sistema próprio, ressalvado o disposto
na cláusula 10.3.

CAPÍTULO XIII – DAS COMPENSAÇÕES

13.1 Além dos montantes previstos em Lei, a EMPRESA poderá reter, compensar ou deduzir dos pagamentos, mesmo
que parcialmente e em proporção previamente acordada entre as partes, importância necessária para compensar
quaisquer despesas incorridas pela EMPRESA e imputáveis ao EMPREGADO, relacionadas a:

a. Quaisquer defeitos ou inadequações nos serviços que integram o objeto contratual, conforme previsto no
contrato, e em relação aos quais a EMPRESA tenha incorrido em quaisquer despesas para a respectiva
correção;
b. Montantes incorretamente pagos à maior pela EMPRESA ao EMPREGADO, nos meses anteriores;
c. Indenizações devidas pelo EMPREGADO à EMPRESA, em decorrência de Reclamações de terceiros;
d. Quaisquer despesas, custos ou responsabilidades, que venham a ser atribuídas à EMPRESA e em relação às
quais o EMPREGADO seja responsável por força de lei ou por disposição deste instrumento;
e. Os montantes devidos em decorrência de reclamações promovida por terceiros, pelas quais o EMPREGADO
seja judicialmente ou extrajudicialmente responsável,

CLÁUSULA XIV – DA RESPONSABILIDADE CIVIL E TRABALHISTA

14.1. O EMPREGADO se compromete a cumprir sob responsabilidade exclusiva, as disposições das Normas de
Segurança e Medicina do Trabalho, conforme a Portaria 3214/78 no Ministério do Trabalho e Emprego.

14.2. Fica o EMPREGADO obrigado a manter, por sua conta e risco, os locais de trabalho permanentemente limpos e
organizados, depositando os entulhos decorrentes dos serviços, nos locais previamente indicados, inclusive mantendo
todos os equipamentos devidamente identificados e organizados.

14.3 A eventual ação ou omissão da EMPRESA não anula nem invalida a responsabilidade do EMPREGADO
quanto ao não cumprimento dos procedimentos de segurança e medicina do Trabalho, boa conduta, ética e moral,
pessoalmente ocasionados.

CLÁUSULA XV – DO SIGILO

15.1. Todos os dados, processos, técnicas, metodologias, tecnologia, “know-how”, marcas, patentes e quaisquer
outros bens de propriedade intelectual da EMPRESA, ou sobre os quais lhes convenha guardar sigilo, que venham,
por elas, a ser disponibilizados para a execução do contrato de trabalho individual, permanecerão sob exclusiva
titularidade da EMPRESA, não podendo sobre eles haver vazamento de informações.

15.1.1 Todo e qualquer resultado de desenvolvimento de produto, metodologia, tecnologia, “know how”, realizado pelo
EMPREGADO durante a vigência do Contrato de Trabalho Individual, será propriedade exclusiva da EMPRESA e
acobertado pelo Direito de Propriedade Industrial e Intelectual, sem qualquer direito a retenção e/ou indenização ao
EMPREGADO.

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15.2. O EMPREGADO, formalmente declara que todos os documentos e projetos desenvolvidos para a EMPRESA
e/ou seus clientes, são de exclusiva propriedade da EMPRESA, sendo tais documentos e projetos sujeitos a sigilo nos
termos desta cláusula décima quinta, expressamente renunciando o EMPREGADO a todos os direitos dele
decorrentes, ainda que seus efeitos sejam reconhecidos em outro momento futuro.

15.3. Obriga-se o EMPREGADO, a só utilizar-se das informações recebidas da EMPRESA, para executar os
serviços previstos no Contrato de Trabalho.

15.4. Compromete-se o EMPREGADO a informar imediatamente a EMPRESA sobre quaisquer apropriações


indébitas das informações, ou direitos, ora considerados sigilosos, ou simples quebra do sigilo, para que possam ser
tomadas as devidas providências acautelatórias.

15.5. A violação desta Cláusula, mesmo depois de concluídos e pagos os serviços, sujeita à parte infratora, pelo
prazo de 5 (cinco) anos, à indenização pelos danos que a quebra do sigilo vier a causar, no importe de até 20% (vinte
por cento), com correção monetária pelo INPC, desde a data de ciência deste Regulamento, até o efetivo pagamento,
com juros legais de 1% a.m., contados da eventual citação da parte infratora em procedimento judicial ou de arbitragem.

15.6. As restrições estabelecidas nesta cláusula, referentes ao uso e revelação de uma informação confidencial
recebida, não se aplicam com respeito a:

a) Informações prévia e comprovadamente já do conhecimento das partes, antes da assinatura do presente


contrato;
b) Informações obtidas legitimamente de terceiros, sem violação aos termos desta cláusula de sigilo, ou das
leis brasileiras;
c) Informações desenvolvidas comprovada e independentemente, pelas partes, sem violação dos termos
desta cláusula de sigilo, ou das leis brasileiras; e
d) Informações que sejam, ou venham a ser consideradas como de “domínio público”, antes, durante ou após
a assinatura deste contrato, desde que sem violação aos termos desta cláusula de sigilo, ou das leis
brasileiras.

15.7. As partes reconhecem, desde já, que as especificações funcionais e técnicas relacionadas aos equipamentos,
sistemas e recursos utilizados na prestação de serviços são sigilosas não podendo ser expostas a terceiros, sem
autorização expressa e formal de seu titular.

CLÁUSULA XVI – COMPLIANCE

16.1. As Partes declaram que cumprem todas as leis aplicáveis contra o suborno e anticorrupção, estrangeiras ou
nacionais, juntamente com suas regras e regulamentos de implementação, conforme alteradas de tempos em tempos,
incluindo, mas não se limitando, ao U.S. Foreign Corrupt Practices Act (“FCPA”), ao UK Bribery Act de 2010 (“UKBA”),
à Lei nº 12.846, de 2013 (“Lei Anticorrupção”), leis e regulamentos propostos para implementar a Convenção sobre o
Combate da Corrupção de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais da OECD.

16.1.1. Cada Parte declara e garante que tem conhecimento das Leis Anticorrupção e que nenhuma parte praticará,
direta ou indiretamente, com relação a este Contrato, qualquer ato que constituiria uma violação das Leis Anticorrupção
ou de outro modo faria com que a outra Parte ou seus diretores, conselheiros, empregados e/ou Afiliadas violassem
as Leis Anticorrupção.

16.1.2. Cada Parte deverá indenizar e isentar a outra de quaisquer reivindicações, ações, investigações, penalidades
e multas de qualquer tipo resultantes de sua violação das disposições contidas nesta Cláusula de Compliance deste
Regulamento Interno. Esta disposição deverá subsistir a qualquer rescisão do Contrato de Trabalho.

CLÁUSULA XVII – DA PROPRIEDADE DE CADASTROS

17.1 As Partes acordam que todo e qualquer cliente captado, seja pelo EMPREGADO, por procura direta ou por
qualquer outro dirigente da EMPRESA, o respectivo cadastro é de propriedade da EMPRESA, não podendo em
hipótese alguma ser utilizado e/ou contatado o cliente, qualquer outra pessoa, empresa, sociedade, associação ou
qualquer outra entidade ou forma de negócio, quer diretamente ou indiretamente, para atividades estranhas ao objeto
e fins exclusivamente comerciais da EMPRESA, comprometendo-se o EMPREGADO a, durante o prazo contratual e
após, até 5 (cinco) anos contados a partir data de eventual desligamento,:

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a. não solicitar, aliciar, incitar, desviar, retirar ou tentar solicitar, incitar, desviar ou retirar qualquer cliente ou
negócios da CONTRATANTE, nem de qualquer forma interferir no relacionamento mantido entre a
CONTRATANTE e seus clientes atuais ou futuros;
b. não solicitar ou encorajar qualquer pessoa a deixar seu emprego ou deixar de prestar serviços para a
CONTRATANTE, seja tal pessoa um empregado ou prestador de serviços ou outro executivo;
c. não aliciar qualquer dos empregados ou executivos da CONTRATANTE; e/ou
d. não iniciar tratativas, negociações, ou qualquer outro tipo de entendimento, bem como não celebrar
compromissos e/ou acordos definitivos com finalidade equivalente ou similar aos negócios da
CONTRATANTE.

17.2 Em caso de infração ao quanto disposto na cláusula 17.1 e suas alíneas, ficará o EMPREGADO sujeito ao
pagamento de multa indenizatória não compensatória equivalente à soma aritmética dos 12 (doze) últimos
faturamentos de cada cliente contatado, conforme registros financeiros da EMPRESA, sem prejuízo da apuração de
perdas e danos suplementes.

14.3. As restrições e demais condições estabelecidas neste Contrato são válidas e aplicáveis em todo o território
nacional, sobretudo nos lugares onde a CONTRATANTE, desenvolva ou venha a desenvolver seus negócios.

CAPÍTULO XVIII – PENALIDADES

18.1 Ao EMPREGADO transgressor das normas deste Regulamento, aplicam-se as penalidades seguintes:

a. Advertência verbal;
b. Advertência escrita;
c. Suspensão; e
d. Demissão, por justa causa.

18.2 As penalidades são aplicadas segundo a gravidade da transgressão, pelo Departamento de Pessoal.

18.3 Além das penalidades previstas neste capítulo, estará o EMPREGADO sujeito às penalidades específicas por
infrações conforme previstas neste contrato, especialmente sem limitação nos casos de infração que decorra danos a
terceiros e ao meio ambiente.

18.4 Em todos os casos previstos neste Capítulo "Das Penalidades", os valores recebidos a título de multa serão
considerados como mínimo da indenização, não prejudicando a cobrança, pela EMPRESA do EMPREGADO, das
perdas e danos suplementares comprovadas, em conformidade com a legislação em vigor.

CAPÍTULO XIX – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

19.1 Os EMPREGADOS devem observar o presente Regulamento, circulares, ordem de serviço, avisos, comunicados
e outras instruções expedidas pela direção da EMPRESA.

19.2 Cada EMPREGADO recebe um exemplar do presente Regulamento. Declara, por escrito, tê-lo recebido, lido e
estar de acordo com todos os seus preceitos.

19.3 Os casos omissos ou não previstos são resolvidos pela EMPRESA, à luz da CLT e legislação complementar
pertinente.

19.4 O presente regulamento pode ser substituído por outro, sempre que a EMPRESA julgar conveniente, em
consequência de alteração na legislação social.

19.5 As partes elegem o Foro Federal Trabalhista da Comarca de Campinas – SP, para questões eminentemente de
origem trabalhista e o Foro Estadual da Cidade Judiciária de Campinas – SP, para questões eminentemente de origem
civilista, renunciando a qualquer outro, conforme sua origem, por mais privilegiado que seja ou venha a se tornar, para
dirimir quaisquer dúvidas e omissões oriundas do presente contrato.

19.6. Em caso de interpelação judicial as partes convencionam que o vencido ficará sujeito a além de pagamento de
honorários sucumbentes a serem fixados pelo Juízo competente ao ressarcimento de honorários advocatícios
estipulados neste Regulamento em 20% (vinte) por cento sobre o valor da demanda, devidamente corrigidos pelos
índices do Tribunal de Justiça de São Paulo e juros simples de 1% ao mês, pro rata die, desde a data de distribuição
da interpelação judicial.

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Recebi um exemplar do Regulamento Interno da AGRO AVIATION CONSULTORIA EM ATIVIDADES AGRICOLAS
EIRELI.

Campinas, 15 de março de 2022.

MULTI 360 TECNOLOGIA LTDA


CNPJ/MF nº 34.196598/0001-58

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