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1 ‐ OS DESAFIOS DA LIDERANÇA CONTEMPORÂNEA
Por José Alberto Braga para o RH.com.br
Exercer a autoridade pode ser suficiente em épocas de estabilidade, mas para um ambiente
em constante transformação, quando mudam as regras que determinam estruturas, valores,
normas, processos e sistemas é preciso haver liderança. E no exercício de um poder justo, o
líder autêntico cria estratégias, determina a direção que a empresa deve seguir para alcançar
um conjunto de metas e faz com que seus colaboradores o sigam por estarem convencidos da
validade de suas ideias. É importante ter paixão e entusiasmo, que impulsionam os líderes, que
os motivam a investir o tempo e esforços necessários para criar a visão e depois transmiti‐la
para ajudar a inspirar outras pessoas. Segundo o Presidente do Banco de Boston, Henrique
Meirelles, “Liderar é transmitir um sonho. É preciso inspirar as pessoas a chegar a um lugar em
que elas ainda não estão. Não basta motivar‐se, tem de motivar os outros. Não basta ter uma
idéia clara de onde ir, mas principalmente de como ir”. Kouzes e Posner citam cinco práticas
observáveis que podem ser aprendidas e que conduzem à liderança:
* Desafiar o processo
* Inspirar uma visão compartilhada
* Capacitar os outros para agir
* Modelar o caminho
* Encorajar o coração
Em seu papel mais importante hoje, o líder eficaz é aquele capaz de criar condições para o
florescimento da liderança em outros, identificando e cultivando líderes potenciais em todos
os níveis. Isto porque as grandes empresas estão se decompondo em unidades menores de
negócios para se tornarem mais competitivas. Enfrentar riscos, ter persistência para alcançar
resultados desafiadores, ter coragem, ser ético, construir novos valores de gestão, fazer com
que as pessoas se desenvolvam, ajudar as pessoas a encararem a realidade e mobilizá‐las para
que façam mudanças, são as responsabilidades do líder hoje, que ultrapassa tudo o que se
falou e esperou dos líderes do passado.
O líder como gestor de pessoas
Seu grande desafio será integrar e fazer interagir harmoniosamente as funções do negócio
com as funções de liderança. Para isto, é imprescindível para o líder ampliar sua visão do
macro‐ambiente político, econômico e social, e das variáveis atuantes num mundo globalizado
e competitivo; ser educador; ser hábil negociador; ter o diálogo franco e aberto e,
principalmente, cultivar ambientes de aprendizagem onde as pessoas possam errar sem que
haja punições. Enfim, ser Gestor de Negócios voltado para Resultados em Ambientes de
Competitividade e Gestor de Pessoas.
A liderança é árdua para as pessoas que trabalham com os líderes e para os próprios líderes.
Os abusos do exercício do poder que provocam tantas dores nas pessoas e perdas
significativas para as empresas, podem ser amenizadas e extintas através de lideranças mais
bem preparadas, mais conscientes e fortalecidas pela legitimidade, conseguida através do
próprio grupo e da qualidade dos relacionamentos que estabelece com sua equipe de
trabalho.
Ronald Heifetz nos dá sete lições de “Como Exercer a Liderança”:
* Inspire as pessoas. Descubra o que é importante para elas e como isso pode se relacionar
com as metas da empresa.
* Tenha uma visão abrangente: tome distância, observe os problemas e interprete o que está
acontecendo.
* Ouça não apenas o que as pessoas dizem – mas também COMO dizem – quando defendem
uma idéia.
* Mantenha confidentes e aliados por perto. Eles servirão para dar apoio moral, trocar idéias e
ser seus defensores.
* Defenda as boas idéias com entusiasmo. E tenha coragem para rejeitar as más assim que
surgirem.
* Não esqueça: renovar‐se espiritualmente é uma necessidade. Dê um tempo para si mesmo
de vez em quando.
* Demonstre Empatia. Respeite as dificuldades dos subordinados em lidar com as mudanças.
E, após tudo isso, tenho que concordar com Peter Frost da Universidade do Canadá, em sua
tese de que precisamos ter mais Compaixão nas Organizações e estarmos também atentos
aos líderes, dando‐lhes apoio e compreensão para este grande desafio humano: o de lidar com
pessoas e resultados. Além de receber apoio, o Líder consciente e ético precisa assumir seu
papel de ajudar as pessoas, dar um significado e um sentido para a realidade organizacional,
conversar, dar suporte afetivo e emocional aos seus colaboradores; entender que resistências
não são só dos liderados, mas também deles próprios. Deverão rever se seus valores e suas
crenças estão adequados a essa nova realidade. E, certamente, que muitas delas precisarão
ser abandonadas. Sem confiança, ninguém corre riscos. Sem correr riscos, ninguém
desenvolve a coragem. A confiança e a coragem resultantes da conquista do próprio caminho
produz grandes solucionadores de problemas. A verdadeira liderança envolve ter a coragem de
encarar a realidade e ajudar as pessoas a sua volta para que façam o mesmo. A função da
Liderança Contemporânea não é a de evitar traumas sobre as pessoas, mas sim, minimizá‐los.
As organizações devem criar ambientes organizacionais que as levem a patamares mais
elevados de competitividade. É fundamental desenvolver a competência das pessoas dentro
de suas equipes para manter a empresa numa dinâmica competitiva, construindo novos
valores e culturas organizacionais flexíveis e adaptáveis ao novo cenário.
Portanto, é preciso um ambiente de aprendizagem onde as pessoas e os líderes possam
processar a capacidade de criar, inovar e aplicar a aprendizagem no trabalho para desenvolver
equipes de alto desempenho. Desta forma o líder dá o exemplo e passa a ser um modelo de
liderança centrado em princípios de Gestão capazes de despertar a motivação e o entusiasmo,
de reconhecer, recompensar, valorizar, aceitar desafios e assumir riscos, levando as pessoas ao
crescimento e desenvolvimento contínuos para que se sintam mais felizes e realizadas,
compartilhando a emoção de criar o futuro.
http://www.rh.com.br/Portal/Lideranca/Artigo/3274/os‐desafios‐da‐lideranca‐contemporanea.html
Texto 2 ‐ Você trabalha em equipe ou em time?
Por Marcos Hasimoto (28 de maio de 2005)
Se, em favor do grupo, você prefere se calar para não gerar nenhum conflito ou correr
o risco de se indispor com alguém você não trabalha em time. A democracia e
igualdade de leis e regras para todos é uma forma de forçar o trabalho em equipe, mas
não de time.
Uma vez recebemos em casa um casal amigo da família. Conversa vai, conversa vem,
uma hora eles disseram que tinham um relacionamento muito bom, pois ele quase
não brigavam ou discutiam. Falavam com orgulho do clima de tolerância que ambos
cultivavam e como será importante o casal saber ‘engolir sapos’ para manter a relação.
Eles falavam com tal convicção e orgulho que eu me senti um péssimo marido.
Pois bem, ontem eu soube que eles se separaram. Eu fiquei surpreso pois jamais
imaginava que um casal que se entendia tão bem podia terminar assim.
Mas, pensando melhor no assunto, cheguei à conclusão que talvez esta tolerância
mútua pudesse ter sido o próprio motivo da separação. Um casal que se tolera não
necessariamente é um casal que se entende, pelo contrário. Eu e minha esposa
concordamos e temos afinidades sobre muitas coisas, mas também discordamos e
discutimos sobre pontos divergentes. Até brigamos eventualmente quando as
divergências são muito grandes e a relevância idem.
Os conflitos são necessários em todas as relações inter‐pessoais verdadeiras. Assumir
uma postura defensiva para proteger a si mesmo ou ao outro é muito perigoso no
longo prazo, pois os ‘sapos’ vão inevitavelmente se acumulando até explodir.
O grupo humorístico Casseta & Planeta se reúne todas as segundas‐feiras pela manhão
para definir a pauta das atividades da semana. Com freqüência acontecem vários
‘quebra‐paus’ nestas reuniões, pois cada um tem um ponto de vista sobre uma idéia e
quer defendê‐lo. Quem ouve a gritaria do lado de fora já está até acostumado, pois
todos sabem que no final acaba tudo bem e o acordo é garantido e assumido por
todos. O Casseta & Planeta sabe trabalhar em time. eles são mais do que uma equipe,
pois existe uma relação de confiança e comprometimento entre eles que permite que
todos tenham a liberdade de serem transparentes sem machucar ou ferir o orgulho ou
brios do outro.
Se, em favor do grupo, você prefere se calar para não gerar nenhum conflito ou correr
o risco de se indispor com alguém você não trabalha em time. A democracia e
igualdade de leis e regras para todos é uma forma de forçar o trabalho em equipe, mas
não de time.
Um time não funciona assim. As pessoas num time colaboram e se dispõem a fazer o
trabalho do outro quando necessário, sem melindres ou cobranças posteriores. Num
time, a máxima ‘Todos são iguais perante a lei’ não vale.
Uma vez trabalhei numa empresa em que o presidente tinha o hábito de reunir seus
diretores duas vezes por mês para discutir assuntos estratégicos. Um dos diretores, o
Lúcio, era considerado por seus colegas um verdadeiro ‘mala sem alça’ de tão chato.
Lúcio era o ‘do contra’. Quando todos concordavam com uma proposta ou opinião, era
sempre ele que levantava um ponto qualquer e insistia em voltar a discuti‐lo. Parecia
que ele era sempre contra a maioria, não se convencia, não aceitava votações,
levantava objeções e restrições, discordava, fazia perguntas impertinentes. Quando as
pessoas sabiam que ele estaria na reunião o comentário geral era: ‘Xiii, então a
reunião vai levar o dia inteiro!’
Uma vez, o presidente me confidenciou a sua intenção de despedi‐lo, pois achava que
ele não trabalhava em favor da equipe. Eu lhe respondi: ‘É verdade, ele não trabalha
pela equipe, ele trabalha pela empresa! Pense melhor no que está dizendo. Quantas
vezes vocês mudaram de opinião depois de uma intervenção dele? Quantas vezes ele
contribuiu com colocações que ninguém havia pensado antes? Quantas vezes ele foi o
único a discordar de um ponto quando ninguém tivera a coragem de fazê‐lo? Ele não é
um ‘maria‐vai‐com‐as‐outras’, ele tem sua opinião própria e seu único pecado é se
manifestar sem hipocrisia. Justamente por este motivo é que acho que ele é a pessoa
mais importante da sua empresa.’ Ele refletiu um pouco sobre minhas palavras e
resolveu mantê‐lo. Lúcio continua nesta empresa até hoje.
Não é fácil trabalhar em time, não é fácil separar o pessoal do profissional ao discordar
de um ponto de vista. O brasileiro, ao contrário dos alemães, japoneses e americanos,
é muito ligado ao emocional, tem dificuldade em não assumir uma opinião contrária
como uma ofensa pessoal. Da mesma forma, não é fácil colocar em risco sua imagem
pessoal, sua reputação e seu emprego ao assumir a coragem de falar ‘não’ e iniciar
uma discussão, por mais que você acredite ser necessário.
O espírito de time só acontece quando existe uma auto‐confiança muito grande em
primeiro lugar, e uma relação de confiança mútua bem forte, em segundo lugar, que
permita às pessoas verem os conflitos como necessários para o crescimento e
desenvolvimento de todos. Num time, assim como num casal, os debates, exaltados ou
não, são importantes para manter as relações sempre ‘limpas’, num caminho em
direção ao amadurecimento contínuo e perene.
Num grupo, 2+2=4; Numa equipe, 2+2=5; mas num time, 2+2=1.
http://www.administradores.com.br/artigos/administracao‐e‐negocios/voce‐trabalha‐em‐equipe‐ou‐em‐time/615/
TEXTO 3 ‐ Os 14 princípios de Deming
Os denominados "14 princípios", estabelecidos por Deming, constituem o fundamento dos
ensinamentos ministrados aos altos executivos no Japão, em 1950 e nos anos subseqüentes. Esses
princípios constituem a essência de sua filosofia e aplicam‐se tanto a organizações pequenas como
grandes, tanto na indústria de transformação como na de serviços. Do mesmo modo, aplicam‐se a
qualquer unidade ou divisão de uma empresa.
São os seguintes:
1º princípio: Estabeleça constância de propósitos para a melhoria do produto e do serviço,
objetivando tornar‐se competitivo e manter‐se em atividade, bem como criar emprego;
2º princípio: Adote a nova filosofia. Estamos numa nova era econômica. A administração ocidental
deve acordar para o desafio, conscientizar‐se de suas responsabilidades e assumir a liderança no processo
de transformação;
3º princípio: Deixe de depender da inspeção para atingir a qualidade. Elimine a necessidade de
inspeção em massa, introduzindo a qualidade no produto desde seu primeiro estágio;
4º princípio: Cesse a prática de aprovar orçamentos com base no preço. Ao invés disto, minimize o
custo total. Desenvolva um único fornecedor para cada item, num relacionamento de longo prazo
fundamentado na lealdade e na confiança;
5º princípio: Melhore constantemente o sistema de produção e de prestação de serviços, de modo a
melhorar a qualidade e a produtividade e, conseqüentemente, reduzir de forma sistemática os custos;
6º princípio: Institua treinamento no local de trabalho;
7º princípio: Institua liderança. O objetivo da chefia deve ser o de ajudar as pessoas e as máquinas e
dispositivos a executarem um trabalho melhor. A chefia administrativa está necessitando de uma revisão
geral, tanto quanto a chefia dos trabalhadores de produção;
8º princípio: Elimine o medo, de tal forma que todos trabalhem de modo eficaz para a empresa;
9º princípio: Elimine as barreiras entre os departamentos. As pessoas engajadas em pesquisas,
projetos, vendas e produção devem trabalhar em equipe, de modo a preverem problemas de produção e
de utilização do produto ou serviço;
10º princípio: Elimine lemas, exortações e metas para a mão‐de‐obra que exijam nível zero de falhas
e estabeleçam novos níveis produtividade. Tais exortações apenas geram inimizades, visto que o grosso
das causas da baixa qualidade e da baixa produtividade encontram‐se no sistema, estando, portanto, fora
do alcance dos trabalhadores;
11º princípio: Elimine padrões de trabalho (quotas) na linha de produção. Substitua‐os pela
liderança; elimine o processo de administração por objetivos. Elimine o processo de administração por
cifras, por objetivos numéricos. Substitua‐os pela administração por processos através do exemplo de
líderes;
12º princípio: Remova as barreiras que privam o operário horista de seu direito de orgulhar‐se de seu
desempenho. A responsabilidade dos chefes deve ser mudada de números absolutos para a qualidade;
remova as barreiras que privam as pessoas da administração e da engenharia de seu direito de
orgulharem‐se de seu desempenho. Isto significa a abolição da avaliação anual de desempenho ou de
mérito, bem como da administração por objetivos
13º princípio: Institua um forte programa de educação e auto‐aprimoramento
14º princípio: Engaje todos da empresa no processo de realizar a transformação. A transformação é
da competência de todo mundo
Fonte: DEMING, W. E. Qualidade: A Revolução da Administração. Rio de Janeiro: Marques Saraiva,
1990.
Texto 4 ‐ Ciclo PDCA
O ciclo PDCA , ciclo de Shewhart ou ciclo de Deming , foi introduzido no Japão após a guerra,
idealizado por Shewhart, na década de 20, e divulgado por Deming, em 1950, quem efetivamente o
aplicou. O ciclo de Deming tem por princípio tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na
execução da gestão, como, por exemplo, na gestão da qualidade , dividindo‐a em quatro principais
passos.
O PDCA é aplicado principalmente nas normas de sistemas de gestão e deve ser utilizado (pelo
menos na teoria) em qualquer empresa de forma a garantir o sucesso nos negócios, independentemente
da área ou departamento ( vendas , compras , engenharia , etc...).
O ciclo começa pelo planejamento, em seguida a ação ou conjunto de ações planejadas são
executadas, checa‐se o que foi feito, se estava de acordo com o planejado, constantemente e
repetidamente (ciclicamente) e toma‐se uma ação para eliminar ou ao menos mitigar defeitos no produto
ou na execução.
Os passos são os seguintes:
Passo 1: PLANEJAR (PLAN)
Este passo é estabelecido com bases nas diretrizes da empresa. Quando traçamos um plano, temos
três pontos importantes para considerar:
a) Estabelecer os objetivos, sobre os itens de controle;
b) Estabelecer o caminho para atingi‐los;
c) Decidir quais os métodos a serem usados para consegui‐los.
Após definidas estas metas e os objetivos, deve‐se estabelecer uma metodologia adequada para
atingir os resultados.
Há dois tipos de metas:
Metas para manter;
Metas para melhorar;
Metas para manter
Exemplos de metas para manter : Atender ao telefone sempre antes do terceiro sinal . Estas metas
podem também ser chamadas de "metas padrão". Teríamos, então, qualidade padrão, custo padrão,
prazo padrão, etc.
O plano para se atingir a meta padrão é o Procedimento Operacional Padrão (POP) . O conjunto de
procedimentos operacionais padrão é o próprio planejamento operacional da empresa.
O PDCA utilizado para atingir metas padrão, ou para manter os resultados num certo nível desejado,
pode então ser chamado de SDCA (S de standard).
Metas para melhorar
Exemplos de metas para melhorar : Reduzir o desperdício em 100 unidades para 90 unidades em um
mês ou Aumentar a produtividade em 15% até dezembro.
De modo a atingir novas metas ou novos resultados, a "maneira de trabalhar" deve ser modificada;
por exemplo, uma ação possível seria modificar os Procedimentos Operacionais Padrão .
Passo 2: EXECUTAR O PLANO (DO)
Neste passo pode ser abordado em três pontos importantes:
a) Treinar no trabalho o método a ser empregado;
b) Executar o método;
c) Coletar os dados para verificação do processo;
Neste passo devem ser executadas as tarefas exatamente como estão previstas nos planos.
Passo 3: VERIFICAR OS RESULTADOS (CHECK) ‐
Neste passo, verificamos o processo e avaliamos os resultados obtidos:
a) Verificar se o trabalho está sendo realizado de acordo com o padrão;
b) Verificar se os valores medidos variaram, e comparar os resultados com o padrão;
c) Verificar se os itens de controle correspondem com os valores dos objetivos.
Passo 4: FAZER AÇÕES CORRETIVAS (ACT)
Tomar ações baseadas nos resultados apresentados no passo 3;
a) Se o trabalho desviar do padrão, tomar ações para corrigir estes;
b) Se um resultado estiver fora do padrão, investigar as causas e tomar ações para prevenir e corrigi‐
lo;
c) Melhorar o sistema de trabalho e o método.
Ciclo PDCA para melhorias:
É necessário lembrar que:
A melhoria contínua ocorre quanto mais vezes for executado o Ciclo PDCA, e otimiza a execução
dos processos, possibilita a redução de custos e o aumento da produtividade.
A aplicação do Ciclo PDCA a todas as fases do projeto leva ao aperfeiçoamento e ajustamento do
caminho que o empreendimento deve seguir;
As melhorias também podem ser aplicadas aos processos considerados satisfatórios; e
As melhorias gradativas e contínuas agregam valor ao projeto e asseguram a satisfação dos
clientes.
Texto 5 ‐ CONHEÇA OS ERROS MAIS COMUNS DE QUEM LIDERA EQUIPES
HSM ONLINE 18/11/2009
Erros: nem todos podem ser apagados, mas podem às vezes ser evitados
Além de um espírito empreendedor, sabe o que todo líder tem em comum? Eles erram. Como
todo e qualquer ser humano. E se erram quando a saúde financeira mundial anda bem,
imagine em uma crise? Afinal, é nesses momentos de instabilidades financeiras em que os
líderes são realmente testados. O site da revista CIO abordou a questão a partir de um
levantamento dos erros mais comuns cometidos pelos gestores desde o início da crise
financeira internacional. O estudo foi realizado pela empresa de recrutamento de executivos
Robert Ralf, fundada em 1948 e considerada líder mundial em recrutamento especializado.
Com mais de 360 escritórios e 12 mil colaboradores espalhados pelos continentes, a empresa
baseou seu estudo no comportamento dos clientes da companhia em todos os países do
mundo, inclusive no Brasil. Conheça nove dessas recomendações e, não importa o tamanho da
sua empresa, tente errar menos. Os nove conselhos
Seja transparente com seus colaboradores;
Não elimine incentivos para a retenção de talentos;
Não reduza a autonomia das equipes e a tomada de decisões com foco no curto prazo;
Para que reuniões toda hora? Não abuse dessa ação;
Orçamento para treinamentos é um investimento, e não um gasto;
Não promova clima de medo e insegurança;
Evite centralizar funções; procure delegá‐las;
Reprimir o pensamento crítico é um erro. Não motive seus funcionários a investir tempo
somente em iniciativas cujo resultado é garantido;
Considere sempre os efeitos da economia sobre os clientes. Não sacrifique a qualidade dos
produtos ou serviços em busca de margens melhores.
Fonte: http://www.blogdosempreendedores.com.br/2009/08/08/754/
Texto 6 ‐ 10 dicas para dar um feedback eficaz
Por Patrícia Bispo para o RH.com.br
A prática de comunicação eficaz no ambiente organizacional é uma premissa para que
a empresa alcance suas metas e consequentemente obtenha sucesso em um meio
cada vez mais competitivo. Dentro desse contexto, existe o conhecido feedback ‐ que
permitirá a organização e o colaborador saberem se estão sendo realmente eficazes e,
dessa forma, aprimorarem as suas performances. A seguir, confira algumas dicas para
serem usadas no meio organizacional e que podem tornar feedback mais eficaz.
1 ‐ Nunca seja genérico diante de quem receberá o feedback. É melhor ser objetivo nas
suas explicações diante do profissional, pois isso não criará dúvidas ou falsas
expectativas durante o processo.
2 ‐ Para facilitar o processo de feedback, liste os itens que você abordará na conversa
com o colaborador.
3 ‐ Para que o feedback não pareça uma conversa para "derrubar" o profissional,
quebre o gelo e inicie sempre o diálogo com expressões amigáveis como, por exemplo:
"Diante da minha experiência...", "Pelos anos que tenho na área...", "Seu trabalho está
bom, mas acredito que pode melhorar...".
4 ‐ Apresente sugestões de como o processo realizado pelo colaborador poderia ter
tido um resultado melhor. Apenas dizer que algo não deu certo, sem comentários
consistentes deixa o feedback sem sentido.
5 ‐ Mostre que sempre estará aberto para trocar ideias, caso a pessoa tenha
dificuldades para realizar determinada atividade.
6 ‐ Observe como o ouvinte reage às suas colocações. A expressão facial do
colaborador irá orientá‐lo se o feedback está sendo construtivo ou apenas
complicando uma situação que poderia ser contornada sem grandes "atropelos" de
comunicação.
7 ‐ Quem fala também deve estar preparado a escutar a outra parte. Uma
comunicação unilateral não surte os melhores efeitos. Por isso, esteja pronto para ver
o "outro lado da moeda".
8 ‐ Lembre‐se que fazer anotações, tanto para quem dar quanto para quem recebe
feedback é importante. Isso porque, depois da conversa nenhum fator importante
correrá o risco de ser esquecido.
9 ‐ O processo de feedback pede um local reservado, pois isso deixará quem faz parte
do processo mais tranquilo. A presença de terceiros pode causar constrangimento.
10 ‐ Se a organização não possui em sua cultura a prática do feedback é preciso que
seja realizado um processo de conscientização sobre a importância do mesmo. Muitos
profissionais têm reais chances de ascensão na carreira, depois que recebem feedback
sobre sua atuação na empresa, pois essa é uma oportunidade para identificar os
pontos fortes e os que precisam ser melhorados no colaborador.