Você está na página 1de 11

ASPECTOS SEMÂNTICOS EM CHARGES

E CARTUNS
André Valente (UERJ, FACHA, IBMEC)

Este estudo retoma algumas considerações feitas em obra anterior (A lin-


guagem nossa de cada dia) e a elas acrescenta um novo suporte teórico a respei-
to dos cinco aspectos semânticos: polissemia, homonímia, sinonímia, anto-
nímia e paronímia. Combinando teoria e prática, conforme a linha de trabalho
em que venho atuando, faço uma aplicação a charges e cartuns retirados de jor-
nais e revistas de grande circulação (Jornal do Brasil, O Globo, Veja) e finalizo
com uma pesquisa nos 40 números iniciais da revista Bundas.
Busquei, no resumo teórico, trabalhar com autores diferentes dos utilizados
no meu livro supracitado. Neste artigo, têm destaque estudos de Palmer, Lyons,
Genouvrier & Peytard, Gonzales/Hervás/Báez.

1) Polissemia, Homonímia, Sinonímia


A Polissemia é, segundo F. da Silva Borba, “a propriedade que a palavra
tem de assumir vários significados num dado contexto”.
É definida por E. Genouvrier c J. Peytard “como o contrário da sinonímia,
já que se trata do relacionamento de um só significante com vários significa-
dos... há polissemia quando uma só palavra (ou sintagma ou lexia) está carrega-
da de vários sentidos” (Lingiiística e ensino do Português).
Palmer estuda, comparativamente, polissemia e homonímria e, na tentativa
de estabelecer a diferença, afirma que “se uma forma tem vários significados,
nem sempre se pode dizer com segurança se se trata de um exemplo de polisse-
mia (existe uma palavra com vários significados), ou de homonímia (existem
várias palavras com o mesmo significado)” (4 Semântica).

Indaga, então, Palmer:

O problema está, contudo, em decidir quando se trata de polissemia e quar-


do se trata de homonímia. Perante uma forma escrita que tem dois significados.
Aspectos semânticos em charges e cartuns

devemos dizer que se trata de uma palavra com


diferentes significados (polisse-
mia), ou de duas palavras diferentes com a
mesma forma (homonímia)?”
Em vários estudos semânticos, recorreu-se à
Etimologia para diferençar
polissemia de homonímia. Neles se reconhece que
é dificil estabelecer a dife-
rença. Lyons chega a sugerir que se deve
deixá-la de lado. Vários estudos, no
entanto, utilizam a sincronia e a diacronia.

Gonzales, Hervás e Báez afirmam que homoními


a e polissemia “são fenô-
menos semânticos que se relacionam. A homo
nímia pode chegar a ser polisse-
mia, e a polissemia, homonímia. Ambas pert
encem ao mesmo caso de signifi-
cação múltipla: um significante com vários si gnifi
cados. É difícil traçar uma li-
nha divisória entre ambas (“Introduction a la seman
tica”).
Se as palavras coincidem foneticamente em
sua evolução histórica (coinci-
dência de sua estrutura fonológica), dá-se a homo
nímia (que é um fenômeno
diacrônico) .

Sincronicamente, a homonímia é uma polissemia,


numa palavra com duas
significações.
“Diacronicamente, trata-se de dois semas que
não têm nada em comum,
mas estão ligados ao mesmo monema.
Genouvrier e Peytard destacam, no estudo da
homonímia, dois tipos de ho-
mofonia, devidos respectivamente à evolução da
forma de duas palavras para o
mesmo significante (partindo de etimologias difer
entes) e uma cisão semântica
no significado de uma palavra única, Convergênc
ia homofônica no primeiro
caso, divergência semântica no segundo” |
Convergência homonímica
validunt>vão (verbo)
vanum>vão (adjetivo)
sectionem>secção>seção
sessionem>sessão

cessionem>cessão
Obs.: Confundem-se homofonicamente

Divergência semântiça — há na origem uma


palavra única (isto é, uma só
forma Etimológica)

139
André Valente

Bala: projétil ou doce


Paquete: grande navio a vapor ou menstruação
o locutor “sente”
Obs. As diferenças semânticas tornam-se tão grandes, que
duas palavras distintas sob a mesma cobertura fônica.
(da mesma
Genouvrier e Peytard distinguem ainda homônimos absolutos
imos parciai s (de classes
classe gramatical: cozer e coser; real c real) de homôn
diferentes: nada e nada; Sexta e cesta).
ressaltam que eles
Ainda quanto aos sinônimos, Gonzales, Hervás e Báez
cem à mesma
“se diferenciam por sua composição fonológica, mas que perten
icação (barco, vapor,
categoria gramatical e têm a mesma ou semelhante signif
embarcação, navio).
perfeita, exce-
Os principais estudos destacam a inexistência de sinonímia
técnica. Ou a si-
to, segundo alguns autores, no caso de linguagem estritamente
matfiz semânticg na
nonímia não sc repete em todos os contextos ou surge umg
expressão linguística” (A linguagem nossa de cada dia). mg iz

Ex. assassinar/matar: seca/enxuta

2) A Antonímia
s; apresen-
É o emprego de significantes diferentes com significados oposto
ou por meio
ta-se com prefixo de sentido negativo, prefixos de sentido oposto
de heterônimos, entre os casos principais.
Ex. leal/desleal: emigração/imigração; triste/alegre
diferentes tipos dz
Palmer, entre outros, ressalva que a antonímia apresenta
eradas em
oposição. Palavras como adjetivos podem, por exemplo, ser consid
pode opor-se =
termos de grau, relativamente à qualidade que indicam. Larga
wide) e mars
forma estreita e admitir gradações: larga (wide), muito larga (very
larga do que outra (wid err).
than anothe
morrer. Para
Há autores que contestam oposições clássicas como nascer X
pensa um
eles, poder-se-ia falar aqui em início € fim de processo, 0 que
caso de antonímia. O a
Ta

3) Paronímia
emprego de
Pouco explorada nos compêndios, a paronímia corresponde ao
estudos semânticos.
significantes parecidos com significados diferentes. Nos
Aspectos semânticos em charges e cartuns

não é tratada com o mesmo destaque dos demais aspectos semânticos. A


respei-
to dos parônimos, cabem duas considerações:

a) não devem ser confundidos com os homônimos homófonos: nestes,


exis-
te pelo menos uma igualdade, a dos significantes sonoros; naqueles,
inexiste
qualquer igualdade.
Ex. expiar, espiar -homônimos homófonos inflação, infração — parôni
mos
b) não devem ser confundidos com as formas variantes, como bêbedo/
bê-
bado, diferençar(se)/diferenciar(se).
“Chama-se o mais moço Eduardo, e só diferençava do irmão na cor,
que era
vermelha” (Machado de Assis, Histórias da meia-noite).
“Caminhando, movia-se como uma coisa, >
para bem dizer não sc diferencia-
va muito da bolandeira de seu Tomás” (G. Ramos, Vidas Secas).

Trabalhos diversos
a) “Cabeça” é um dos signos verbais mais polissêmicos da Língua Portu-
guesa.
Do slogan político BRIZOLA NA CABEÇA (Campanha para Governador
do Estado do Rio de Janeiro, em 1982) ao texto de Luís Fernando
Veríssimo
“O Caçador de Cabeças” sobre nossas “cabeças” políticas, destaca
-se o uso da
polissemia.
Tal aspecto semântico também está presente no seguinte anúncio: “Para se
proteger da AIDS, use a parte mais importante de seu corpo: a cabeça”. Encon-
tra-se ainda, na seguinte passagem (Jornal do Brasil, 2/71/97): “Ninguém
me-
lhor que o Sexy Simbol Marcelo Novaes para protagonizar um
comercial de
camisinha. A partir do dia 15, o Hugo da novela Zazá aparece no vídeo sugerin-
do: o preservativo Prosex protege no ato e o que é bom mesmo é colocar
isso na
cabeça: usar camisinha”,
Também está presente na tirinha GATÃO DE MEIA-IDADE. » de Miguel Pai-
va (Jornal do Brasil, 20/5/95). Diz o personagem: “Ela me trata como um
obje-
to sexual e pronto! Tudo bem... Mas eu não sou, só isso, puxa vida! Não sei mais
com qual cabeça pensar...”
b) Um jornal popular c sensacionalista (do Rio de Janeiro) criou a seguinte
manchete:
PASTOR MATOU A VELHINHA. Aqui se observa que a polissemia de
pastor” é gerada pela omissão de termo. Também não bastaria dizer “PASTOR

141
André Valente

ALEMÃO”, já que poderia ser interpretado como um “religioso nascido na Ale-


manha”. Já com “CACHORRO PASTOR ALEMÃO”, a polissemia seria des-
feita. Vê-se, então, que a polissemia gera uma ambigúidade intencional, que
pode ser vista como virtude e não como defeito lingúístico. Diz-se que, em lin-
guagem, a ausência também é presença. É um preceito lingilístico bem utilizado
no exemplo acima, como também fora no título da peça “POR FALTA DE
ROUPA NOVA, PASSEIO FERRO Ná VELHA”.
c) Nos anúncios aqui destacados, encontram-se vários aspectos semânti-
cos. Polissemia no anúncio da revista VEJA: “NO ANO PASSADO AS PRAIAS
ERAM VIRGENS, HOJE ESTÃO AQUI DANDO O TELEFONE PRA VOCÊ”,
Paronímia no anúncio de Bom Bril, com Carlos Moreno vestido de mãe
(publicado em VEJA): LIMPOL ACABA COM A GORDURA SEM ACABAR
COM AS MÃES. DESCULPE, COM AS MÃOS.

Antonímia em antigo anúncio publicado (em Veja) no dia Mundial das Co-
municações Sociais (26 de maio). O anúncio vinha encimado pela oposição
“FALAR É FÁCIL X FAZER É QUE É DIFÍCIL”. Sob a primeira parte (falar é
fácil), vinha o emprego, repetido em várias linhas, da expressão “blábláblá”:
sob a segunda (fazer é que é difícil), a imagem de Cristo na cruz.
d) Há uma combinação de polissemia e homonímia na tira de Ikenga, em
que se dá o seguinte diálogo entre uma professora e dois alunos:
Atenção pra chamada!... Jacozinho
Presente tia!

— Janjão!
—...Presente, tia!
.. Podem me dizer o que faziam fora da turma?
—... Tava comendo merenda, tia!

—.. E você! Estava comendo merenda também?


—.. Não tia! ... Eu sou alimérenda!

O Verbo “comer” é utilizado polissemicamente. Já com “merenda”, ocorrz


homonímia uma vez que existem dois termos: “a merenda” e “o merenda” (que
poderia ser grafado “o Merenda”, por designar o garoto).

e) A presença de dois termos homônimos verifica-se também na historieta


PEANUTS (Charles Brown ce sua patota), com as palavras “concerto” e “con-
serto”, na seguinte fala de um personagem:

142
Aspectos semânticos em charges e cartuns

— Meu tio sempre quis tocar violino!


Na semana passada, ele foi a uma loja e comprou um! Depois foi aum con-
Desto só pra ver como os violinistas tocavam! Finalmente voltou para casa e ten-
stocar! Não conseguiu! Mal começou concerto, o violino foi pro conserto!

O autor utiliza homônimos homófonos (conserto e concerto), como signifi-


=entes sonoros iguais e significantes gráficos diferentes.
£) Na charge de Cláudio Paiva (JB, 2/11/98) há um caso de polissemia no
5 da palavra “ponte” no seguinte diálogo:

— Covas vai fazer a ponte entre o governo e a oposição.


— E Maluf vai cobrar o pedágio!

Nota-se a combinação dos planos conotativo e denotativo na construção e


sutura do texto. “Ponte” como ligação/conexão e como obra a ser realizada e
seita a irregularidades ou falcatruas.

£) A paronímia aparece combinada com a polissemia na charge de Jaguar


“ DIA, 6/9/98) na fala de Bill Clinton. A charge tem o início com “Enquanto
so no Salão Oval...”
A fala de Clinton é:

— “Boris, a próxima reunião de cópula, digo de cúpula, será aqui. Você entra
“== a vodca e eu com o charuto”.

Jaguar explora a paronímia de “cópula e cúpula”, erotizando a linguagem


= tiva ao caso entre Clinton e a estagiária Mônica. Completa o trabalho com a
= ssemia de “charuto” no processo de erotização da linguagem.

Frabalhos da revista Bundas


a) À seleção de 20 trabalhos após pesquisa em 40 números da revista
7 DAS comprovou a preferência pela polissemia (metade dos trabalhos). Há
==sos em que se poderia falar de homonimia que passa a ser uma polissemia
»textualizada, ou vice-versa, No suporte teórico inicialmente apresentado,
spontei a dificuldade de distinção entre os dois aspectos semânticos.
Sobre a polêmica, Maria Helena D. Marques também se posicionou:
“O fato de um mesmo termo ... ter na origem um sentido comum que se di-
Wesifica, dando origem à coexistência de um mesmo nome com sentidos dife-

143
André Valente

rentes, configuraria uma homonímia decorrente de polissemia. Um mesmo


termo pode ter sentidos polissêmicos e homonímicos” (Iniciação à Semântica).
À necessidade, ou não, de distinção entre polissemia e homonímia foi des-
tacada por vários autores, entre eles P.A. Messelaar:

La distinction entre polysémie et homonymie n'est pas nécessaire, abstrac-


tion faite des dictionaires étymologiques. Ellen”est pas purement theórique noz
plus: elle est utile quélle foumit au lexicographe un instrument de plus permet-
tant de bien organiser le texte lexicographique. Si cést par des moyens dont lz
problématique échappe à la majorité des lecteurs, peu importe. Ceux-ci profite-
ront de la présentation typographiquement bien agencés Qui resulte dúne divi-
sion théoriquement fondéc. Quant à la succession des homonymes, on pourrair
les enregistrer par ordre de fréguence dans la mesure du possible, en commen-
çant par les unités les plus employées (Cahiers de lexicologie).
Messelaar destaca, ainda, que a polissemia e a homonímia se identificam
no plano do significante, mas se distinguem no plano dos significados.
A polissemia supõe uma coerência sêmica que falta aos homônimos consi-
derados uns em relação aos outros. O grau de coerência sêmica que se exige de-
termina a quantidade de signos polissêmicos e dos homônimos. Estes serão
mais numerosos na medida em que as ligações entre os sentidos e entre os sig-
nos polissêmicos são mais estreitas e vice-versa (o que não ocorre com os ho-
mônimos).
Messelaar conclui, então, que:
“Deve haver, na polissemia, um sema comum. Cada sentido deve ter ao me-
nos um sema comum a outro sentido da polissemia”.
b) A antonímia foi o aspecto semântico em 2º lugar na pesquisa.
Em alguns trabalhos, nota-se um jogo lingiistico de aproximação entre am-
tonímia e sinonímia com o intuito de se extrair o humor a partir de uma contrads-
ção entre os dois aspectos no que respeita aos significados: opostos na anto-
nímia; iguais na sinonímia.
c) Para efeito de apresentação e análise neste artigo, alguns trabalhos serz=
descritos e outros apresentados na integra.

Descrevo a seguir quatro trabalhos de Nani, um de 3 aguar, um de Gilmar


um de Edu e um de Carvall com base no que foi dito sobre polissemia (extensivs
ao que se falou sobre a distinção entre ela e homonímia):

144
Aspectos semânticos em charges e cartuns

1º) Diálogo entre a professora e um aluno


— Qual é o futuro do verbo trabalhar?
— Nenhum.
— Certo,

2º) FUNDO CONTRA À POBREZA


A figura de ACM ao lado de uma família paupérrima (pai, mãe e filho) di-
ante de uma cova. Diz o pai:
— Tô achando meio raso.

3º) FH: “A CRISE PASSOU”


A imagem de Jaguar no chão, todo machucado. Ele diz:
— Passou por cima de mim! Alguém anotou o número da placa?

4º) Diálogo entre o Presidente e o Ministro do Exército a respeito de repres-


são e grevistas:

— General, bota o exército na rua!

— Desculpe, Presidente, mas o Senhor não vai demitir meus soldados!


— Eu não estou demitindo. Quero o exército controlando os grevistas.
O Presidente conclui pensativo:

— Essa fama de que eu sou o Presidente do desemprego começa a me preo-


cupar.

59 O título do último trabalho de Nani é “QUERIDA, ENCOLHI À


FLORESTA!”

(Claro jogo intertextual com o filme “Querida, encolhi as crianças”. Diálogo


entre os personagens:
— Novo código florestal? Corta essa!
— Corta essa, e essa, e essa, e essa, e essa, mais aquela... (o personagem
aponta as árvores que devem ser cortadas).

l45
André Valente

6º) O trabalho de Gilmar tem o seguinte título: “GOVERNO BRASILEIRO


TEME AÇÃO ANTIDROGAS DOS EUA”.
Bill Clinton, ao telefone, diz:

— Calma FHC! As drogas que estamos falando são cocaina é heroína!

7º) O trabalho de Edu mostra um militar armado correndo e cheirando atr=-


vés de um canudinho. O personagem, que contempla a cena, diz:

— São os militares americanos de carreira que estão indo à Colômbia.

8º) O trabalho de Carvall, sobre os 500 anos de descobrimento do Bras.


mostra uma caravela chegando e nela ocorre o seguinte diálogo:
— Terra à vista....

— « OU a prazo, em 500 vezes s/juros!*


* aceitamos todos os cartões de crédito.
d) Quanto à antonímia, destaco três trabalhos do Nani, um do Luzcar, um d=
Redi e um de Claudius.

DO Fque SEU minimo jo


Ec fosse MAIOR.

“E um FRISO
*Porítico HonEgma |
| QuANnDo TIRA
| À Rogpa E

146
André Valente
Feat
er E
cocô NA LAGOA?)
> E MOÇÃ QUER *
SE GS E SR ovinos UMA
SeBRE
A Divida: MO NR orm RR
na
e) Quanto à paronímia, destaco o trabalho de Laerte em que se vê a assocz=-
ção entre a forma verbal portuguesa e a inglesa para denunciara corrupção ex
tente em Brasília.
148
André Valente

Referências bibliográficas
BORBA, Francisco da Silva. Introdução aos estudos lingiiísticos. São Paulo
Companhia Editora Nacional, 1970.
DUARTE, Paulo M.T. Introdução à Semântica. Fortaleza: UFC Edições, 2000.
GENOUVRIER, Emile & PEYTARD, Jean. Lingiiística e ensino do Pori-
guês. Lisboa: Livraria Almedina: 1985.
GONZÁLES, Angel R.F., HERVÁS, Salvador, BÁEZ, Valerio. Introduction =
la Semantica, Madrid: Catedra, 1989.
ILARI, R. & GERALDI, João W. Semântica. São Paulo: Ática, 1992.
LYONS, John. Linguagem e Lingiiística. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.
MARQUES, Maria H, Duarte. Iniciação à Semântica. Rio de Janeiro: Zab=r
1991.
MESSELAAR, P.A. Cahiers de lexicologie. Paris: Didier, 1985.
PALMER, FR. 4 Semântica. Lisboa: Edições 70, 1976.
ULLMANN, Stephen. Semântica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkiz=.
1964.

VALENTE, André. 4 linguagem nossa de cada dia. Petrópolis: Vozes, 1997

150

Você também pode gostar