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O termo droga teve origem na palavra droog (holândes antigo) que significa folha seca;
isto porque antigamente quase todos os medicamentos eram feitas à base de vegetais.
Atualmente, a medicina define droga como sendo: qualquer substância que é capaz de
modificar a função dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de
comportamento. Por exemplo, uma substância ingerida contrai os vasos sangüíneos
(modifica a função) e a pessoa passa a ter um aumento de pressão arterial (mudança na
fisiologia). Outro exemplo, uma substância faz com que as células do nosso cérebro (os
chamados neurônios) fiquem mais ativas, "disparem" mais (modificam a função) e como
conseqüência a pessoa fica mais acordada, perdendo o sono (mudança comportamental).
Mas estas alterações do nosso psiquismo não são sempre no mesmo sentido e direção.
Obviamente elas dependerão do tipo de droga psicotrópica que foi ingerida. E quais são
estes tipos?
São drogas que actuam por aumentar a actividade do nosso cérebro, ou seja,
estimulam o funcionamento fazendo com a pessoa que utiliza dessas drogas fique "ligada",
"elétrica", sem sono. Por isso essas drogas recebem a denominação de Estimulantes da
Atividade do Sistema Nervoso Central.
Esta é uma classificação feita por cientistas franceses e tem a grande vantagem de não
complicar as coisas com a utilização de palavras difíceis, como geralmente acontecem em
medicina. Mas se alguém achar que palavras complicadas, de origem grega ou latina
tornam a coisa mais séria ou científica (o que é uma grande besteira) abaixo estão algumas
palavras sinônimas:
As principais drogas psicotrópicas, e que são usadas de maneira abusiva, de acordo com
a classificação mencionada aqui, estão relacionadas abaixo:
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Depressores da Atividade do SNC
Álcool
Soníferos ou hipnóticos (drogas que promovem o sono): barbitúricos, alguns
benzodiazepínicos;
Ansiolíticos (acalmam; inibem a ansiedade). As principais drogas pertencentes a
essa; classificação são os benzodiazepínicos. Ex.: diazepam, lorazepam, etc
Opiáceos ou narcóticos (aliviam a dor e dão sonolência). Ex.: morfina, heroína,
codeína, meperidina, etc
Inalantes ou solventes (colas,tintas, removedores, etc)
Topo
Estimulantes da Atividade do SNC
Topo
Perturbadores da Atividade do SNC
- de origem vegetal:
- de origem sintética:
LSD-25;
"Êxtase"
anticolinérgicos (Artane® , Bentyl®)
Topo
ARTIGO ORIGINAL
RESUMO
This paper presents data about drug use in high school students
of a public school of São Paulo city. Data were analyzed on
lifetime, last 12-month and last 30-days use. The study was
carried out in October, 1997, for the whole sample of registered
students (n = 983), and data obtained from 770 subjects were
analyzed. The instrument used was an anonymous self-
completion questionnaire. Drug consumption was analyzed by
gender, social-economic status (SES), and school performance.
Lifetime prevalence rate was: alcohol (82,6%), tobacco (49,2%),
marijuana (44,7%), inhalants (26,9%) and cocaine (22,5%)
Males were more likely to use inhalants, hallucinogens and
cocaine than females. Use of drugs is greater in higher SES,
except for alcohol use. There was a positive association between
the use of drugs, except alcohol and tobacco, and poor study
performance.
Introdução
).
O consumo de drogas deve ser tratado, fundamentalmente, como problema de saúde pública, sendo
importantes a identificação precoce, o encaminhamento adequado e, principalmente, a multiplicação
de ações preventivas. Diante desse panorama, a tendência mundial é de se investir na prevenção,
porque as conseqüências do abuso e da dependência de drogas acarretam maior ônus social. Além
disso, quanto mais precocemente se intervém, menos se gasta e maior é a possibilidade de que o
tratamento seja bem-sucedido (Holder & Blose, 1986). Segundo Gilchrist (1991), a importância dos
programas preventivos para a redução da transição do uso experimental para o uso regular deve-se
ao pressuposto de que o uso regular pode levar à dependência. Tomando-se como exemplo o álcool,
que é uma das drogas mais utilizadas pelos estudantes universitários (Bucher & Totugui, 1988;
Zanini et al., 1977), constatamos que seu uso continuado pode gerar graves problemas
multissistêmicos, como complicações nos sistemas nervoso, muscular, hematopoiético e endócrino,
além de aparelho digestório e outras complicações (Gitlow & Peyser, 1991;.