Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Objectivo Geral
Objectivo específico
Metodologia
Os POP constituem, assim, um risco importante devido à sua toxicidade para animais e
pessoas, à sua persistência no ambiente e nos tecidos gordos dos organismos vivos, à
sua capacidade de se difundirem a longas distancias no ar e água e à sua propensão para
acumular nas cadeias alimentares. A contaminação de alimentos como peixe e produtos
lácteos tornou-se comum em todo o mundo.
A eliminação dos POP foi acordada por um tratado das Nações Unidas, a Convenção de
Estocolmo, ratificado pela UE em 2004. É o primeiro acordo global que tem por
objectivo banir uma classe inteira de produtos químicos por causa dos seus efeitos
directos na saúde humana, tendo sido selecionados, sendo oito dos quais pesticidas,
considerados como prioritários.
Classificação
Propriedades e Características
nervoso e imunológico
As particularidades dos POPs fazem deles substâncias perigosas para todo o planeta,
sendo que a possibilidade de seu transporte no meio ambiente influenciou a construção
de uma Convenção específica para sua regulação como medida para evitar a poluição
transfronteiriça.
Em 1997, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) por
intermédio da Resolução 19/13C, recomendou a criação de um Comitê
Intergovernamental Negociador (INC) encarregado da discussão a respeito da
repercussão planetária advinda das características dos POPs. Este comitê exerceu suas
funções durante 3 anos (1998-2000) e estruturou a construção
Pesticidas
Dioxinas (PCDD)
Usos e Aplicações
Substância Aplicação
Apesar de todos os POPs serem tóxicos para os humanos, a sua toxicidade varia sendo
a endrina o mais tóxico enquanto que o heptacloro ou o hexaclorobenzeno não
demonstram tanta toxicidade. Os primeiros indícios de toxicidade nos humanos foram
observados nos anos 60. Desde aí já foram detectados muitos efeitos negativos, entre os
quais: tumores, infertilidade, efeitos adversos nos rins e fígado, doenças
cardiovasculares, mudanças comportamentais como fadiga, depressão, tremores,
convulsões, etc
A exposição humana aos POPs pode causar malformações do feto, câncer e danos aos
sistemas nervoso, endócrino, reprodutivo e imunológico. Alguns POPs, particularmente
DDT, dioxinas e bifenilas policloradas, são considerados interferentes endócrinos, ou
seja, são substâncias químicas que podem interferir na produção ou na atividade de
hormônios no sistema endócrino humano. A exposição aos poluentes orgânicos
persistentes também pode causar alteração no desenvolvimento, na aprendizagem e no
comportamento, alergias, hipersensibilidade e diminuição da coordenação motora.
Mulheres, bebês, crianças e idosos parecem ser especialmente vulneráveis a
determinados efeitos dos POPs. A seguir, as substâncias (ou grupos de substâncias) e
seus efeitos específicos sobre a saúde humana.
O homem pode estar exposto aos contaminantes de diferentes fontes e por diversas vias,
biomonitorização humana possibilita estimar a quantidade de contaminantes absorvida e
retida no corpo decorrente da integração entre as vias e as fontes de contaminação com
o organismo. Vários fatores influenciam os possíveis danos à saúde e a gravidade dos
efeitos, como a via, dose e duração da exposição, a presença de outras substâncias e as
características do indivíduo.
Conclusão
Neste presente trabalho de química orgânica conclui-se que apesar de serem utilizadas
desde longos tempos, as substâncias químicas vem sendo crescentemente aplicadas em
diferentes atividades humanas de modo que a convivência com estes elementos se
mostra irrefutável. Os Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs) retratam uma classe de
substâncias químicas que em razão de suas propriedades de persistência,
biomagnificação, lipossolubilidade e semi-volatilidade se transformam em um problema
planetário que exige dos estados uma ação cooperativa direcionado ao seu controle e
eliminação.
Referência bibliográfica