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MODULFORM

MODULFORM

Instalações Auxiliares
Fabris
Guia do Formador

COMUNIDADE EUROPEIA
Fundo Social Europeu
IEFP · ISQ

Colecção MODULFORM - Formação Modular

Título Instalações Auxiliares Fabris

Suporte Didáctico Guia do Formador

Coordenação Técnico-Pedagógica IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional


Departamento de Formação Profissional
Direcção de Serviços de Recursos Formativos

Apoio Técnico-Pedagógico CENFIM - Centro de Formação Profissional da Indústria


Metalúrgica e Metalomecânica

Coordenação do Projecto ISQ - Instituto de Soldadura e Qualidade


Direcção de Formação

Autor Almeida Nunes

Capa SAF - Sistemas Avançados de Formação, SA

Maquetagem e Fotocomposição ISQ / Alexandre Pinto Almeida

Revisão OMNIBUS, LDA

Montagem BRITOGRÁFICA, LDA

Impressão e Acabamento BRITOGRÁFICA, LDA

Propriedade Instituto do Emprego e Formação Profissional


Av. José Malhoa, 11 1099 - 018 Lisboa

1.ª Edição Portugal, Lisboa, Julho de 2004

Tiragem 100 Exemplares

Depósito Legal

ISBN

Copyright, 2004
Todos os direitos reservados
IEFP

Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma ou processo.
sem o consentimento prévio, por escrito do IEFP.

Produção apoiada pelo Programa Operacional Formação Profissional e Emprego, co-financiado pelo Estado Português, e
pela União Europeia, através do FSE
Fr.T.07

Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formandor
IEFP · ISQ Índice Geral

ÍNDICE GERAL

A - APRESENTAÇÃO GLOBAL DO MÓDULO

• Objectivos globais AGM.1


• Conhecimentos prévios AGM.1
• Campo de aplicação AGM.1
• Perfil do formador AGM.2
• Plano do módulo AGM.3
• Metodologia recomendada AGM.6
• Recursos didácticos AGM.7
• Bibliografia AGM.8

B - EXPLORAÇÃO PEDAGÓGICA DAS UNIDADES


TEMÁTICAS

I. CENTRAIS TÉRMICAS

• Resumo I.1
• Plano das sessões I.2
• Actividades / Avaliação I.7
• Apresentação das transparências propostas para utilização I.14

II. PRODUÇÃO DE FRIO

• Resumo II.1
• Plano das sessões II.3
• Actividades / Avaliação II.7
• Apresentação das transparências propostas para utilização II.11
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Guia do Formador
Índice Geral IEFP · ISQ

III. INSTALAÇÕES DE BOMBEAMENTO

• Resumo III.1
• Plano das sessões III.2
• Actividades / Avaliação III.8
• Apresentação das transparências propostas para utilização III.22

IV. AR COMPRIMIDO

• Resumo IV.1
• Plano das sessões IV.2
• Actividades / Avaliação IV.8
• Apresentação das transparências propostas para utilização IV.22

V. VENTILAÇÃO

• Resumo V.1
• Plano das sessões V.2
• Actividades / Avaliação V.7
• Apresentação das transparências propostas para utilização V.15

VI. GRUPO DE GERADORES DE EMERGÊNCIA

• Resumo VI.1
• Plano das sessões VI.2
• Actividades / Avaliação VI.6
• Apresentação das transparências propostas para utilização VI.14
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IG . 2 Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Índice Geral

C - AVALIAÇÃO

PRÉ - TESTE

TESTE

RESOLUÇÃO DO PRÉ - TESTE

RESOLUÇÃO DO TESTE

ANEXO - TRANSPARÊNCIAS
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IEFP · ISQ A - Apresentação Global do Módulo

A - Apresentação Global
do Módulo
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IEFP · ISQ Apresentação Global do Módulo

OBJECTIVOS GLOBAIS

No final deste módulo, os formandos deverão ser capazes de:

• Desenvolver a capacidade de analizar problemas relacionados com as


instalações Fabris e aplicar métodos para a sua resolução.

• Interpretar as capacidades operativas dos sistemas mecânicos de forma a


poder actuar sobre eles, com o objectivo de maximizar a eficiência da sua
exploração.

CONHECIMENTOS PRÉVIOS

Módulo(s) Módulo(s)
Saberes prévios Saberes desejáveis
obrigatório(s) aconselhado(s)

Mecânica Aplicada - Conhecimentos base na


- área de Mecânica
- Aplicada.

CAMPO DE APLICAÇÃO

Este módulo destina-se a desenvolver capacidades e conceitos operatórios de


modo a permitir ao formando uma melhor inserção no mundo do trabalho,
sobretudo no que concerne ao domínio e aquisição de destrezas específicas na
área da Instalações Auxiliares Fabris.
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Apresentação Global do Módulo IEFP · ISQ

PERFIL DO FORMADOR

Competência técnica Aquisição

Habilitações escolares de nível – Prática de docência nas áreas de


superior em engenharia mecâni- tecnologia industrial.
ca, com actividade fabril de pelo – Experiência profissional na área
menos 3 anos. fabril.

Competência pedagógica Aquisição

Domínio de conhecimentos, – Curso de formação pedagógica


técnicas e atitudes facilitadoras de de formadores;
aquisição e integração, por parte – Certificado de Aptidão
dos formandos, de saberes gerais Pedagógica;
e saberes técnicos (práticos e
teóricos) e de comportamentos. – Experiência de formação com
jovens de nível II e III, à procura
do 1º emprego.

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IEFP · ISQ Apresentação Global do Módulo

PLANO DO MÓDULO

Unidades Temáticas Objectivos Duração Indicativa


(horas)

I. Centrais térmicas • Identificar os equipamentos que constituem uma 23h00


central térmica.

• Caracterizar os fenómenos físicos que relacionam


a água com o respectivo vapor.

• Compreender a influência da temperatura e da


pressão sobre a formação do vapor de água.

• Executar cálculos relacionados com a preparação


dos diferentes estados do vapor.

• Executar cálculos energéticos relacionados com a


queima de combustíveis.

• Identificar os aparelhos que compõem a caldeira,


bem como a sua função e funcionamento.

• Identificar os diferentes tipos de caldeiras,


funcionamento e diferenciações.

• Caracterizar os aparelhos utilizados na segurança


e controle das caldeiras.

• Identificar a razão das fracas temperaturas no exterior


da caldeira.

• Descrever o modo de funcionamento dos permuta-


dores mais importantes na indústria.

• Definir a constituição e funcionamento de algumas


torres de arrefecimento.

• Identificar os cuidados a ter na preparação de uma


instalação de armazenagem para combustíveis
líquidos.

II. Produção de frio • Descrever a constituição e como funciona uma 15h00


instalação frigorífica.

• Identificar os equipamentos, bem como a respectiva


constituição e, ainda, como cada um deles participa
no funcionamento da unidade frigorífica.

• Caracterizar os princípios em que se baseiam as


transferências de calor de uma fonte fria para outra
quente.
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Guia do Formador
Apresentação Global do Módulo IEFP · ISQ

Unidades Temáticas Objectivos Duração Indicativa


(horas)

• Identificar a existência dos vários fluidos refrigeran-


tes, bem como o seu relacionamento com o nível
do frio a alcançar.

• Relacionar os processos de refrigeração do ar num


ambiente fechado com o da refrigeração da água ou
de outro líquido, em vaso fechado ou aberto.

• Identificar os cuidados que é preciso ter em conta


ao instalar equipamentos com ventilação forçada,
quando montados em armários.

III. Instalações de • Identificar os objectivos das redes de fluidos, bem 23h30


III. bombeamento como os equipamentos e acessórios necessários
ao seu bom funcionamento.

• Identificar o objectivo de uma visão de conjunto, in-


cluindo o desenho de uma rede de bombagem.

IV. Ar comprimido • Identificar todos os componentes de uma instalação 24h00


de produção de ar comprimido, bem como o seu
posicionamento na linha de produção e a respectiva
função.

• Caracterizar a existência e o funcionamento dos


compressores mais correntes nas pequenas e
grandes indústrias, bem como os principais problemas
que afectam a respectiva manutenção.

• Definir os tipos de tratamento a que o ar comprimi-


do precisa ser submetido antes de ser utilizado, bem
com os equipamentos que precisa utilizar.

• Identificar os principais problemas que afectam a


distribuição e a utilização do ar comprimido na indústria
e como esses problemas podem ser ultrapassados,
bem como os equipamentos a utilizar e como eles
funcionam.

• Definir os acessórios mais importantes e indispen-


sáveis à boa utilização de ar comprimido de qualidade.

• Identificar os cuidados que é preciso ter em conta


na instalação de uma linha de distribuição de ar
comprimido, bem como os procedimentos que pro-
porcionam o seu melhor aproveitamento.
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AGM . 4 Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Apresentação Global do Módulo

Unidades Temáticas Objectivos Duração Indicativa


(horas)

V. Ventilação • Identificar os diferentes processos de ventilação 20h15


utilizados em edifícios e fábricas.

• Identificar as melhores condições a que deve


obedecer a instalação de um sistema de ventilação,
seja natural ou forçada.

• Identificar os tipos e as capacidades dos


ventiladores mais apropriados a qualquer recinto a
ventilar.

• Definir as características do fluxo de ar que mais se


preste a garantir comodidade aos respectivos
utilizadores.

• Distinguir os diferentes tipos de ventiladores e saber


determinar as respectivas pressões de funciona-
mento e débitos horários.

• Identificar os tipos de exaustão utilizados nos postos


de trabalho, bem como a maneira como funcionam
e a forma de os instalar.

• Identificar os tipos de condutas disponíveis para dis-


tribuição de ar, bem como a forma como a sua
secção deve variar.

• Classificar todos os componentes activos de um


aparelho de climatização, bem como expôr o seu
funcionamento e a respectiva função.

• Identificar os componentes de um aparelho de


produção de água gelada, bem como o seu
funcionamento.

• Caracterizar os diferentes processos de transporte


pneumático, bem como os seus componentes e o
respectivo campo de aplicação.

• Distinguir os processos de aquecimento a vapor e


por água quente, bem como as respectivas vantagens
e inconvenientes e, ainda, o seu funcionamento e
as respectivas condições de instalação.

VI. Grupo de geradores • Caracterizar as aplicações dos grupos electrogéne- 16h15


VI. de emergência os de emergência e especificar a sua constituição
e funcionamento.

• Avaliar a forma como um gerador de emergência se


substitui à rede pública, sempre que a energia falte.
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Guia do Formador
Apresentação Global do Módulo IEFP · ISQ

Unidades Temáticas Objectivos Duração Indicativa

• Avaliar a rapidez com que se restabelece a corrente


eléctrica em qualquer sector ou serviço que esteja
equipado com um grupo gerador de emergência.

• Caracterizar a constituição e funcionamento dos


motores diesel e identificar os processos de arranque
que as referidas unidades utilizam.

• Identificar a localização e funcionamento dos prin-


cipais sistemas que caracterizam a boa
rentabilidade e qualidade de serviço prestados pelos
motores diesel.

Total: 118h00

METODOLOGIA RECOMENDADA

De acordo com o desenvolvimento proposto em cada plano de sessão, deve


proceder-se da seguinte forma:

• No início de cada tema deverá efectuar-se uma exposição genérica de todos


os pontos do tema, dos seus objectivos e dos resultados esperados;

• As sessões compreenderão a exposição da matéria conforme o manual do


formando, e a resolução de casos práticos manualmente ou com recurso a
computadores;

• Os exemplos descritos ao longo dos vários capítulos devem ser resolvidos


no quadro pelo formador;

• Todos os exercícios propostos devem ser resolvidos pelos formandos


individualmente ou em grupos compostos por 2 ou 3 elementos. A solução
de cada caso deve ser apresentada por um formando ou por uma das equipas
de formandos, que nomeará um porta-voz para apresentar e defender a solução
preconizada;

• Quando os exercícios propostos são questões, cada grupo poderá apresentar


as suas soluções e submetê-las à discussão dos restantes grupos, de forma
a suscitar maior participação;

• No fim de cada sessão, sempre que se justifique, deverá ser apresentada


uma síntese do trabalho programado para a sessão seguinte.
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AGM . 6 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Apresentação Global do Módulo

RECURSOS DIDÁCTICOS

Material didáctico

• Transparências.

Equipamento

• Um retroprojector (com uma lâmpada sobressalente);

• Uma prancheta para papel A3 (uma por formando);

• Uma régua com escala de 200mm por formando;

• Dois esquadros: um de 45º e outro de 60º por formando;

• Dois transferidores;

• Lapís HB ou F ou uma lapiseira com bicos para cada formando;

• Uma borracha para lápis, por cada formando;

• Cinco blocos de papel cavalinho A3 de 20 folhas cada;

• Um compasso com cerca de 150mm de comprimento, por formando;

• Dois blocos de papel de perspectiva;

• Peças de Máquinas, simples e de pequenas dimensões ;

• Alguns modelos de madeira relativamente simples;

• Quadro branco e/ ou de papel e respectivas canetas;

• Computador (requisitos mínimos: Pentium III ou equivalente) e Projector Mul-


timédia.
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Apresentação Global do Módulo IEFP · ISQ

BIBLIOGRAFIA

ANSI (American Nacional Standard Institute)

B 16.5 - Steel pipe flanges and flanged fittings


B 16.10 - Face-to-face and end-to-end dimensions of ferrous valves
B 16.20 - Ring-joint gaskets and grooves for steel pipe flanges
B 16.21 - Non metallic gaskets for pipe flanges

API (American Petroleum Institute)

API - Guide for Inspection of Refinery Equipment Chapter XI - Pipe, Valves and
Fittings
API 520 - Recomended Practice for the Design and Installation of Pressure-
-relieving Systems in Refineries
API 526 - Flanged Steel Safety Relief Valves
API 527 - Comercial Seat Tightness of Safety Relief Valves with Metal to Metal
Seats
API 598 - Valve Inspection and Test
API 600 - Steel Gate Valves Flanged or Buttwelding Ends
API 2000 - Venting Atmosfheric and Low Pressure Storage Tanks

ASME (American Society of Mechanical Engineers)

ASME Boiler and Pressure Vessel Code Section VIII - Division I

ASTM (American Society for Testing and Materials)

A 216 - Standard Specification for Carbon-Steel Castings Suitable for Fusion


Welding for High-Temperature Service
A 217 - Standard Specification for Alloy-Steel Castings for Pressure Containing
Parts Suitable for High-Temperature Service
A 351 - Standard Specificacion for Ferritic and Austenitic Steel Castings for
High-Temperature Service

BS (British Standards Institution)

BS 1414 - Specification for Steel Wedge Gate Valves (Flanged and Butt-Welding
Ends) for the Petroleum, Petrochemical and Allied Industries
BS 1873 - Specification for Steel Globe Valves (Flanged and Butt-Welding
Ends) for the Petroleum, Petrochemical and Allied Industries
BS 6755 - Part 1: Testing of Valves Specification for Production Pressure
Testing Requirements

NOVAIS, José Maria, Ar Comprimido Industrial, GULBENKIAN.


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AGM . 8 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Apresentação Global do Módulo

BABCOCK & WILCOX, Steam, BARBERTON.

Bombas Para a Indústria Química, EFACEC.

CASTRO, Miguel de, Manual Turbo, PLÁTANO.

CISNEROS, Luis Maria Jimines de, Manual de Bombas, EDITORIAL BLUME.

Compressores e sua Lubrificação, MOBIL.

COSTA, Ennio Cruz da, Compressores, ED. EDGARD BLUTCHER.

CUMMING ENGINE COMPANY, Generator Set Training Series, CUMMINGS


MOTORS.

CUVRU, P. Magot, Motores Diesel, EDITORA HEMUS.

FUCHSLOCHER, Matthiessen, Bombas, Editorial Labor.

Fundamentos do Ar Comprimido, ATLAS COPCO.

IMPERIAL, Juan Miralles de, Motores Diesel, CEAC.

KARASSIK, Igor J., Warren H. Fraser, Pump Handbook, MCGRAW-HILL.

MACINTYRE, Archibald Joseph, Equipamentos Industriais e de Processo,


LIVROS TÉCNICOS E CIENTÍFICOS EDITORA.

MACINTYRE, Archibald Joseph, Ventilação Industrial, LIVROS TÉCNICOS E


CIENTÍFICOS EDITORA.

Manual de Ar Comprimido, ATLAS COPCO.

MONTEIRO, Víctor, Ventilação em Unidades de Hotelaria, LIDEL.

Motores Diesel, MOBIL.

NOVAIS, José Maria, Ar Comprimido Industrial, GULBENKIAN.

NUBER, Friedrich, Cálculo Térmico das Caldeiras, DUNOD.

PIEDADE, António Cunha, Climatização de Edifícios, ORION.

Refrigeração, ED. EDGARD BLUTCHER.

SAENS, J. M., Bombas Hidráulicas (Instalação e Reparação), CEAC.

SULZER BROTHER LIMITED - PUMP DIVISION, Planning of Centrifugal Pumping


Plants, SULZER.

TORREIRA, Raul Peragallo, Fluidos Térmicos, HEMUS EDITORA.

Tratado Prático de Refrigeração Automática, DINALIVRO.

ZOTTO, P. dal, J. M. Larre, L. PICAU, Memotech, EDITORA EL EDUCALIVRE.


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Instalações Auxiliares Fabris AGM . 9


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IEFP · ISQ B - Explor ação P
Exploração eda
Peda gógica das Unidades Temáticas
edagógica

B - Exploração Pedagógica das


Unidades Temáticas
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IEFP · ISQ Centr ais Tér micas
Centrais

Centrais Térmicas
Fr.T.07 UT.01

Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Centrais Térmicas

RESUMO

Nesta Unidade Temática iremos começar por caracterizar a interligação das


unidades de produção de vapor aos geradores de corrente eléctrica, através de
redes de alimentação em circuito fechado.

Devido às características com que o fluído motor actua, irá fazer-se uma revisão
sumária da transformação física que a água sofre quando sujeita aos efeitos do
calor.

O reaproveitamento do fluído será assinalado através de um circuito que passa


através das unidades de condensação e de realimentação da caldeira, as quais
foram representadas em esquema e correctamente localizadas .

Mostraremos as reacções químicas que estão na base da libertação do calor


utilizado no funcionamento das caldeiras.

Serão identificados os vários tipos de caldeiras utilizadas na indústria, quer no


que respeita à natureza e características do fluído produzido, quer no que res-
peita ao tipo de construção utilizado e aos equipamentos acessórios.

Serão caracterizados os equipamentos e acessórios utilizados nas grandes


caldeiras com vista a melhorar o respectivo rendimento.

Será estudado o funcionamento de todas as caldeiras representadas neste


manual, bem como a forma como os equipamentos e acessórios contribuem
para a melhoria do rendimento das caldeiras.
Fr.T.07 UT.01

Instalações Auxiliares Fabris I . 1


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Centrais Térmicas IEFP · ISQ

PLANO DAS SESSÕES

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

I.1 Introdução • Definir o que são centrais térmicas e identificar 1h00


os fluidos que elas podem produzir e a forma
como os podemos transformar e utilizar.

I.2 Estados físicos • Analisar os efeitos do fornecimento de calor à 1h30


I.2 da água água até à sua vaporização e, aproveitar para
diferenciar o vapor húmido do vapor seco e
sobreaquecido, bem como a avaliação da
respectiva quantidade de calor.

• Definir as grandezas que caracterizam o estado


do vapor de água, tais como, calor específico,
entalpia e título e, ainda como é que se deixam
influenciar pela variação da pressão que nele
actua.

I.3 Ciclo do vapor • Identificar as fases por que passa a transformação 30min
da água à temperatura ambiente em vapor
sobreaquecido e vice-versa e os meios que
asseguram essa transformação.

• Transparência I.1.

I.4 Quantidade de • Efectuar os cálculos necessários à determinação 1h00


I.4 calor num vapor da quantidade de calor que é preciso fornecer a
I.4 sobreaquecido uma certa massa de água, a certa temperatura,
para a transformar em vapor sobreaquecido a uma
determinada temperatura.

I.5 Combustíveis • Caracterizar o que define um combustível 1h00


utilizados nas industrial e identificar os elementos que o
caldeiras constituem, bem como os produtos da respectiva
combustão.

I.6 Química da • Desenvolver os cálculos correspondentes à 1h00


combustão queima dos elementos activos e determinar o
poder calorífico superior e inferior do combustível
sólido e do combustível líquido.
• Calcular a quantidade de ar consumido e de
fumos produzidos.
Fr.T.07 UT.01

I . 2 Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Centrais Térmicas

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

I.7 Condicionamento • Justificar a necessidade de excesso de ar de 30min


I.5 da combustão combustão e explicar por que diferem nos
combustíveis sólidos e líquidos.

I.8 Circuito de • Enumerar os equipamentos que constituem uma 30min


I.8 preparação de linha de produção de vapor sobreaquecido e as
I.8 vapor respectivas funções.

I.9 Classificação das • Identificar os diferentes tipos de caldeiras 1h30


I.9 caldeiras utilizadas na indústria bem como as respectivas
diferenças quanto à circulação dos fumos, ao
equipamento utilizado e à concepção da
respectiva construção.

• Transparências I.2 a I.4.

I.10 Caldeiras • Explicar o funcionamento da caldeira cilíndrica e 1h00


I.10 cilíndricas porque é que não pode fornecer vapor
sobreaquecido.

I.11 Caldeira • Identificar o circuito dos fumos bem como o calor 1h30
I.11 flamotubular ou de que se transmite à água e como se faz o cálculo
I.11 tubos de fumo da superfície de aquecimento.
• Definir o alerta para o nível mínimo de água na
caldeira e qual o risco que se corre se o nível
baixar.
• Transparência I.5.
I.12 Caldeiras aquotubu- • Distinguir caldeiras aquotubulares e das 1h30
I.12 lares ou de tubos flamotubulares e fazer o estudo da nomenclatura
de água das primeiras.

• Descrever o circuito da água/vapor e como se


faz a respectiva limpeza tubular neste tipo de
caldeiras.

• Descrever como se faz o cálculo do rendimento


destas e de outras caldeiras.
• Transparência I.6.

I.13 Representação • Descrever a ligação à figura I.14 do manual de 30min


I.13 esquemática de formando à construção das caldeiras de grandes
I.13 caldeiras aquotubu- produções de vapor/hora sobre elevadas pressões
I.13 lares e relacionar o sinuoso percurso dos fumos com
a posição relativa dos seus componentes, bem
como as funções destes e as respectivas
vantagens.
Fr.T.07 UT.01

Instalações Auxiliares Fabris I . 3


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Centrais Térmicas IEFP · ISQ

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

• Esquematizar a maneira como os componentes


interferem entre si.

• Transparência I.7.

I.14 Versões constru- • Identificar o tamanho que as caldeiras 30min


I. 14tivas das caldeiras aquotubulares podem atingir e, ainda, aproveitar
I. 14aquotubulares para dizer que são construídas na horizontal e
na vertical.

• Transparência I.8.

I.15 Equipamentos de • Enumerar os acessórios necessários ao bom 1h00


I.15 segurança e funcionamento de qualquer caldeira e qual a
I.15 controle respectiva função, bem como a sua localização.

I.16 Economizador • Evidenciar o funcionamento do economizador e 30min


os objectivos que ele pode alcançar sem
consumo adicional de energia.

I.17 Aquecedores de • Descrever a construção destes equipamentos e 30min


água ainda explicar os circuitos dos fumos e do ar que
vai alimentar a combustão.

• Referir que estes aparelhos podem construir-se


de várias maneiras.

I.18 Chaminé • Definir tiragem e mostrar as diferenças entre 1h00


tiragem natural e forçada, tal como a
caracterização do seu funcionamento.

• Referir o motivo pelo qual as chaminés têm alturas


elevadas numa tiragem natural.

• Utilizar os parâmetros recomendados para


desenvolver o cálculo do dimensionamento de
uma chaminé.

I.19 Rendimento das • Descrever procedimentos que contribuem para 30min


I.19 caldeiras aumentar o calor sensível da água de alimentação
dos barriletes e ainda, como se constroem as
paredes das caldeiras aquotubulares como se
reduz o aquecimento da parede exterior da
caldeira..
Fr.T.07 UT.01

I . 4 Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Centrais Térmicas

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

I.20 Caldeira de água • Descrever uma aplicação das caldeiras de água 30min
I. 14quente quente e como funciona.

• Descrever três concepções de montagem de


caldeiras domésticas para aquecimento a água
quente e sob pressão atmosférica.

I.21 Caldeiras de água • Caracterizar o funcionamento de uma instalação 30min


I.15 sobreaquecida de aquecimento doméstico, a água quente, com
temperatura superior a 100ºC, bem como as
respectivas vantagens e desvantagens.

I.22 Caldeiras de • Referir as temperaturas de aquecimento obtidas 1h00


I.12 fluído térmico com instalações de água quente e de vapor e os
custos necessários para elevar a sua temperatura.

• Caracterizar o funcionamento de uma caldeira que


passou a ser alimentada a óleo em vez de água,
bem como as vantagens e desvantagens que isso
representa.

I.23 Permutadores • Definir o modo como são constituídos os 30min


I.13 de calor permutadores de calor e as variantes que os
circuitos permutadores podem apresentar.

• Transparência I.9.

I.24 Torres de • Enunciar a solução quando a água de 30min


I.24 arrefecimento arrefecimento funciona em circuito fechado, nos
permutadores de arrefecimento e explicar a sua
constituição e funcionamento.

• Identificar os custos de funcionamento quando a


água de arrefecimento não é recuperada.

• Transparência I.10.

I.25 Torres de • Definir a constituição e o funcionamento de uma 30min


I.25 arrefecimento em torre de arrefecimento de água quente por
I.25 contra corrente contacto directo com ar forçado.

• Transparência I.11.
Fr.T.07 UT.01

Instalações Auxiliares Fabris I . 5


Guia do Formador
Centrais Térmicas IEFP · ISQ

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

I.26 Torres de • Descrever os procedimentos que contribuem para 30min


I.25 arrefecimento em aumentar o calor sensível da água de alimentação
I.25 circuito fechado dos barriletes e também como se constroem as
paredes das caldeiras aquotubulares e como se
reduz o aquecimento da parede exterior da
caldeira.

• Transparência I.12.

I.27 Armazenagem e • Descrever como se processa o armazenamento 30min


I. 14fluidez de corrimento de combustível líquido e referir os cuidados que
I. 14aquotubulares são necessários ter durante o enchimento dos
tanques.

• Indicar quais os procedimentos que se devem


usar para facilitar o seu corrimento nas tubagens
de distribuição.

• Referir os cuidados de manutenção a ter contra


os riscos de derrames, nos parques de
instalação.

I.28 Exercícios • Proceder à resolução das Actividades / Avaliação. 1h30

I.28 Exercícios Total: 23h00

Fr.T.07 UT.01

I . 6 Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Centrais Térmicas

ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO

1. A figura representa um permutador de calor; os fumos da combustão cedem


calor à água que alimenta a caldeira:

A C

No funcionamento em contra-corrente, os fumos entram por B e saem por


D. A água entra por C e sai por A.

2. Explique qual é a diferença entre um permutador de calor e um condensador.

O permutador troca calor entre dois fluidos, enquanto o condensador troca


calor entre dois fluidos, com liquefacção de um deles.

3. Numa caldeira de tubos de fumo, a que é que se chama espelho?

Numa caldeira de tubos o fumo, o espelho é a chapa onde os tubos estão


inseridos.

3.1. Porque é que não são montados tubos acima do nível X?

Os tubos devem estar submersos.

3.2. (Z) é o indicador de nível da caldeira. Para que serve?

Evita que os tubos fiquem fora de água e avisa a proximidade de perigo.


Fr.T.07 UT.01

Instalações Auxiliares Fabris I . 7


Guia do Formador
Centrais Térmicas IEFP · ISQ

4. A figura representa uma caldeira e o seu equipamento auxiliar. Indique os


componentes numerados.

1- Ventilador; 2- Economizador; 3- Caldeira; 4- Sobreaquecedor; 5- Fumos;


6- Queimadores; 7- Aquecedores de ar; 8-Fumos; 9- Ar quente.

5. Se uma caldeira de vapor produz vapor cujo título é 40%, isso equivale a
dizer que a humidade do vapor é:

a) 40%
b) 20%
c) 60%
d) 80%
e) 15%

6. O título do vapor que sobrenada a água numa caldeira de vapor é:

a) 0%
b) 50%
c) 100%
d) > 100%
Fr.T.07 UT.01

I . 8 Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Centrais Térmicas

7. A figura representa uma caldeira de três corpos cilíndricos. Com A, B e C


queremos representar o tubo que dá entrada de água à caldeira.

Das três posições representadas, qual é a correcta?

a) A
b) B
c) C
d) Nenhuma
e) Todas

7.1. Os colectores X eY estão expostos à chama da câmara de combustão.


Assinale os que têm água.

a) X
b) Y
c) X
d) Nenhum

7.2. Se os tubos (A, B e C) se destinassem à ligação do manómetro, a ligação


certa seria:

a) A
b) B
c) C
d) Nenhuma
e) Todas

7.3. Se estivesse montado um manómetro na caldeira da questão 7, ele daria a


pressão:

a) Só da água;
b) Só do vapor;
c) Do vapor e da água
d) Dos fumos.
Fr.T.07 UT.01

Instalações Auxiliares Fabris I . 9


Guia do Formador
Centrais Térmicas IEFP · ISQ

8. A figura seguinte representa uma:

a) Caldeira flamotubular;
b) Caldeira cilíndrica;
c) Caldeira aquotubular;
d) Caldeira mista;
e) Caldeira de água quente;
f) Caldeira de vapor;
g) Caldeira de vapor sobreaquecido.

8.1. O tubo A conduz:

a) Água fria;
b) Vapor;
c) Água quente;
d) Ar.

8.2. O tubo B conduz:

a) Água fria;
b) Vapor;
c) Água quente;
d) Ar.

8.3. O elemento representado pela letra C é:

a) Tubular de entrada de água;


b) Tubular de vaporização;
c) Tubular para aquecer o vapor;
d) Tubular para aquecer a água.
Fr.T.07 UT.01

I . 10 Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Centrais Térmicas

9. Que tipo de caldeira é representada na figura?

a) Caldeira de tubos de água;


b) Caldeira de tubos de fumo;
c) Caldeira de tubos de fumo fornalha;
d) Caldeira cilíndrica.

9.1. Qual é o tipo de combustão utilizado?

a) Por grelha;
b) Por queimador.

9.2. Na frente da caldeira há uma placa da direcção geral de combustíveis que


diz 6Kg/cm2. Que significado tem essa placa?

a) Título do vapor;
b) Pressão de serviço;
c) Timbre;
d) Marca da caldeira.

9.3. A e B representam válvulas de retenção. A está na saída de vapor e B está


na entrada de água.

A válvula A:

a) Só dá entrada;
b) Só dá saída;
c) Dá entrada e saída.

A válvula B:

d) Só dá entrada;
e) Só dá saída;
f) Dá entrada e saída.
Fr.T.07 UT.01

Instalações Auxiliares Fabris I . 11


Guia do Formador
Centrais Térmicas IEFP · ISQ

9.4. O nível de água da caldeira:

a) Deve ficar abaixo dos tubos;

b) Deve ficar a meio dos tubos;

c) Deve cobrir os tubos;

d) Deve encher completamente o corpo cilíndrico;

e) Todas as soluções são boas.

9.5. A saída dos gases de combustão faz-se por:

a) C

b) D

c) E

d) F

e) G

f) H

10. A combustão diz-se completa, quando os fumos não contiverem:

a) O2C e N2

b) O2 e N2

c) OC

d) H20

e) O2C e OC

f) N2

11. A diferença entre o poder calorífico inferior e superior de um combustível


sólido está:

a) No calor contido no vapor da água que faz parte dos fumos;

b) Na inclusão, ou não, das cinzas no peso do combustível;

c) Na inclusão, ou não, da humidade no peso do combustível;

d) Na contabilização, ou não, do calor perdido nos fumos.


Fr.T.07 UT.01

I . 12 Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Centrais Térmicas

12. Identifique os equipamentos representados na figura.

1. evaporador

2. sobreaquecedor

3. queimador

4. aquecedor de ar

5. manómetro

6. válvulas de segurança

7. tubagem de pressão de ar

8. caldeira
Fr.T.07 UT.01

Instalações Auxiliares Fabris I . 13


Guia do Formador
Centrais Térmicas IEFP · ISQ

APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS


PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO

Equipamentos de uma central térmica. Caldeiras aquotubulares


Servindo um tubo-gerador e recuperando os
condensados

Instalações Auxiliares Fabris I.1 Instalações Auxiliares Fabris I.2

Caldeira flamotubular para produção de Caldeira cilíndrica com fornalha exterior para
vapor saturado e aquecimento por produção de água quente e vapor saturado
queimador a óleo com grelha para coque

Instalações Auxiliares Fabris I.3 Instalações Auxiliares Fabris I.4

Caldeira cilíndrica vertical para produção de Caldeira flamotubular


vapor saturado e com aquecimento por
queimador a gás

Instalações Auxiliares Fabris I.5 Instalações Auxiliares Fabris I.6

Caldeira aquotubular de tubos e colectores Caldeira aquotubular de três colectores


verticais e com queimador de fuel horizontais e queima por grelha mecânica.
Com sobreaquecedor e tiragem forçada.
Usada em centrais eléctricas.

Instalações Auxiliares Fabris I.7 Instalações Auxiliares Fabris I.8


Fr.T.07 UT.01

I . 14 Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Centrais Térmicas

Grande caldeira com paredes de tubos de Permutador de calor


água

Instalações Auxiliares Fabris I.9 Instalações Auxiliares Fabris I.10

Torres de arrefecimento por cruzamento Torre de arrefecimento, com fluído em


circuitos separados

Instalações Auxiliares Fabris I.11 Instalações Auxiliares Fabris I.12


Fr.T.07 UT.01

Instalações Auxiliares Fabris I . 15


Guia do Formador
IEFP · ISQ Produção de Frio

Produção de Frio
Fr.T.07 UT.02

Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Produção de Frio

RESUMO

A presente Unidade Temática irá descrever como é que o calor chega aos espaços
interiores de uma câmara frigorífica, quais as unidades em que ele se pode
medir e qual a sua equivalência a outras unidades.

Caracterizar-se-ão as transformações que a água pode sofrer e os meios que


são precisos disponibilizar para o conseguir.

Identificar-se-ão os princípios em que se baseia o arrefecimento de um ambiente


fechado e como se processa a transferência de calor de um meio frio para outro
quente.

Caracterizar-se-ão os principais agentes físicos capazes de assegurar a referi-


da transferência de calor e os limites das suas possibilidades.

Identificar-se-ão os equipamentos que são necessários para que os referidos


agentes físicos possam concretizar as trocas de calor e como se faz a sua
interligação.

Explicar-se-á o funcionamento de uma rede de refrigeração e as características


das respectivas fases de trabalho.

Descrever-se-ão os equipamentos que participam na refrigeração e o seu modo


de funcionamento, bem como algumas alternativas que os mesmos podem ter.

Iremos analisar as redes de arrefecimento com uma câmara, à mesma ou a


temperaturas diferentes, usando apenas uma unidade motriz.

Analisar-se-á a presença de água no agente refrigerante, qual o seu efeito e a


forma de o neutralizar.

Identificar-se-ão vários tipos de condensadores e evaporadores e o seu


funcionamento.

Caracterizar-se-ão as transformações que a água pode sofrer e os meios que


são precisos disponibilizar para o conseguir.

Identificar-se-ão os princípios em que se baseia o arrefecimento dum ambiente


fechado e como se processa a transferência de calor dum meio frio para outro
quente.

Caracterizar-se-ão os principais agentes físicos capazes de assegurar a referi-


da transferência de calor e os limites das suas possibilidades.

Identificar-se-ão os equipamentos que são necessários para que os referidos


agentes físicos possam concretizar as referidas trocas de calor e como se faz
a sua interligação.

Explicar-se-á o funcionamento duma rede de refrigeração e as características


das respectivas fases de trabalho.
Fr.T.07 UT.02

Instalações Auxiliares Fabris II . 1


Guia do Formador
Produção de Frio IEFP · ISQ

Descrever-se-ão os equipamentos que participam na refrigeração e o seu modo


de funcionamento, bem como algumas alternativas que os mesmos podem ter.

Analisar-se-ão as redes de arrefecimento com uma câmara, à mesma ou a


temperaturas diferentes, usando apenas uma unidade motriz.

Analisar-se-á a presença de água no agente refrigerante, qual o seu efeito e a


forma de o neutralizar.

Identificar-se-ão vários tipos de condensadores e evaporadores e o seu funcio-


namento, bem como os respectivos órgãos motrizes.

Fr.T.07 UT.02

II . 2 Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Produção de Frio

PLANO DAS SESSÕES

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

II.1 Introdução • Descrever as formas de entrada do calor na 1h30


câmara frigorífica e explicar que o seu
arrefecimento se baseia numa transferência de
calor entre dois corpos em contacto e que esses
dois corpos são a massa de ar que enche a
câmara e o fluído refrigerante que circula na
serpentina do evaporador.

• Calcular a quantidade de calor que um corpo leva


para a câmara frigorífica ao ser introduzido dentro
dela.

• Definir as unidades de calor e frio e relacioná-las


com outras formas de energia e mostrar as
quantidades de calor postas em jogo na
transformação da massa de 1 quilo de água entre
(-10ºC) e (+200ºC) e à pressão atmosférica.

• Definir calor latente e os respectivos quantitativos.


• Transparência II.1.

II.2 Leis da • Enunciar que todos os líquidos se evaporam 30min


II.2 refrigeração quando lhes fornecemos calor e que se
liquefazem quando lhes tiramos calor. O nível de
arrefecimento é tanto maior quanto mais baixo
for a respectiva temperatura de vaporização.

• Definir em que se baseia o processo industrial


da produção de frio e enquadrar-lhe as três leis
da refrigeração.

II.3 Componentes • Identificar os componentes de um circuito 1h00


II.2 de um sistema frigorífico e a respectiva função.
II.2 frigorífico
• Transparência II.2.
Fr.T.07 UT.02

Instalações Auxiliares Fabris II . 3


Guia do Formador
Produção de Frio IEFP · ISQ

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

II.4 Funcionamento • Interpretar as transformações que sofre o fluído 1h00


II.2 de uma instalação refrigerante ao longo do circuito frigorífico, bem
II.2 frigorífica como as respectivas temperaturas e pressões.

• Transparência II.3.

II.5 Líquidos • Descrever a lista de fluidos refrigerantes suscep- 30min


II.2 refrigerantes tíveis de serem usados em instalações
frigoríficas, bem como qual deles estava a ser
usado e qual se deve usar presentemente.

II.6 Ciclo de • Definir calor latente e os respectivos quantitativos. 1h00


II.2 refrigeração
• Transparência II.4.

II.7 Válvula de • Enunciar o que é uma válvula termostática e 1h00


II.2 expansão respectiva constituição e mostrar onde se monta
II.2 termostática a válvula e como é que o estado do evaporador
acciona o termóstato.

• Transparência II.5.

II.8 Válvulas de • Definir, esquematicamente, em que se baseia o 1h00


II.2 expansão funcionamento de uma válvula pressostática.
II.2 pressostática
• Descrever a influência da electroválvula e do
pressóstato de ambiente no funcionamento do
sistema.
• Transparência II.6.

II.9 Instalações • Caracterizar as diferenças entre instalações 1h00


II.2 frigoríficas múltiplas frigoríficas com uma e duas câmaras à mesma
temperatura.

• Definir a influência da electroválvula e do


pressóstato de ambiente no funcionamento do
sistema.

• Transparências II.7 e II.8.


Fr.T.07 UT.02

II . 4 Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Produção de Frio

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

II.10 Instalações • Descrever como estão equipadas e como 1h30


II.10 frigoríficas de duas funcionam as instalações frigoríficas de duas
II.10 câmaras a câmaras a temperaturas diferentes e mostrar
II.10 temperaturas como se eliminam os riscos da humidade que
II.10 distintas aparece nos circuitos.
• Transparência II.9.

II.11 Condensadores • Referir os diferentes tipos de condensadores 30min


II.11 arrefecidos a usados nas instalações frigoríficas e em que tipos
II.11 ar por gravidade de instalações.

• Caracterizar variantes dos condensadores com


arrefecimento e ar por gravidade.

• Referir condicionamentos de montagem em


condensadores com arrefecimento a ar forçado.

• Transparências II.10 e II.11.

II.12 Condensadores • Referir os diferentes tipos de condensadores 30min


II.12 arrefecidos por arrefecidos por água bem como o processo de
II.12 água arrefecimento.

• Caracterizar outras variantes de condensadores


do mesmo tipo.

II.13 Condensadores • Explicar o que é uma válvula termostática e como 30min


II.13 mistos e é constituída e mostrar onde se monta a válvula
II.13 evaporativos e como é que o estado do evaporador acciona o
termóstato.

II.14 Evaporadores • Enumerar os diferentes tipos de evaporadores e 30min


explicar as suas diferenças.

• Descrever e explicar o funcionamento dos


evaporados semi-inundados.

II.15 Unidade • Definir vista exterior de um conjunto de 30min


II.15 compressora compressor, condensador e depósito de
refrigerante.

• Descrever e explicar o funcionamento das


unidades produtoras de água arrefecida.

• Transparência II.12.
Fr.T.07 UT.02

Instalações Auxiliares Fabris II . 5


Guia do Formador
Produção de Frio IEFP · ISQ

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

II.16 Produção de • Interpretar as transformações que sofre o fluído 30min


II.16 água arrefecida refrigerante ao longo do circuito frigorífico, bem
como as respectivas temperaturas e pressões.

II.17 Exercícios • Proceder à resolução das Actividades / Avaliação. 2h00

Total: 15h00

Fr.T.07 UT.02

II . 6 Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Produção de Frio

ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO

1. A figura representa uma câmara frigorífica e três formas de transmissão de


calor aos produtos contidos na câmara.

Estão assinalados dois (1 e 3), falta assinalar o 2; vamos identificar os


nomes dos três processos:

1. radiação

2. convecção

3. condução

2. Tendo por base a correspondência entre a escala centígrada e Farenheit,


assinale o número da escala Farenheit que corresponde a 60º da escala
centígrada:

a)60

b)97,2

c)108

d)127,2

e)140

f) 180

e)140
Fr.T.07 UT.02

Instalações Auxiliares Fabris II . 7


Guia do Formador
Produção de Frio IEFP · ISQ

3. O fréon 12 quando recebe calor converte-se em gás ou vapor? Depois, quando


perde calor, a passagem a líquido é considerada liquefacção, condensação
ou vaporização? Responda com um X nos quadrados certos.

X
X

4. Analise as três figuras abaixo e assinale (com X) a correcta.

Rolha SO2 líquido SO2 gás Rolha SO2 líquido

Gelo
Àgua Àgua

5. A figura abaixo representa, esquematicamente, um circuito frigorífico com


os respectivos equipamentos.

B representa o compressor; A, C e D representam três equipamentos do


circuito frigorífico que é necessário identificar; as setas representam o sentido
em que se movimenta o calor.

A - Condensador

B - Compressor

C - Evaporador

D - Válvula de expansão
Fr.T.07 UT.02

II . 8 Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Produção de Frio

5.1. M e N são alternativas para o sentido de movimento do fluído refrigerante.


Qual é o certo?

A resposta correcta é M.

6. A Figura representa uma parte de uma instalação frigorífica.

Qual é a função do elemento (ABD)?

a) Conduzir líquido refrigerante


b) Conduzir gás refrigerante
c) Conduzir sinal térmico
d) Conduzir sinal eléctrico

7. Que dependência poderá haver entre a temperatura de ebulição do fréon12 e


a pressão a que está submetido?

a) A temperatura de ebulição sobe à medida que a pressão baixa.


b) A temperatura de ebulição desce à medida que a pressão sobe.
c) A temperatura de ebulição é independente da pressão.
d) A temperatura de ebulição sobe à medida que a pressão sobe.

8. Assinale as condições que considera serem qualidades de um bom líquido


refrigerante.

a) Baixo calor latente;


b) Elevado calor latente;
c) Baixo ponto de ebulição;
d) Elevado ponto de ebulição;
e) Inflamável;
f) Compressível.
Fr.T.07 UT.02

Instalações Auxiliares Fabris II . 9


Guia do Formador
Produção de Frio IEFP · ISQ

9. Os filtros de silicagel que se montam nas linhas de líquido ou gás com


agentes refrigerantes R-12 e R 502 têm o seguinte objectivo:

a) Retirar partículas sólidas do refrigerante;


b) Regenerar o refrigerante alterado pelo uso;
c) Eliminar a humidade;
d) Precipitar a humidade que entra na constituição do refrigerante.

10.Representam-se três soluções para montar o ventilador frente ao condensador;


Assinale a solução mais vantajosa.

11. A figura representa um processo de condensação; Assinale as variantes


abaixo mencionadas que se aplicam à representação.

a) Condensador de ar por gravidade;


b) Condensador de ar forçado;
c) Condensador de água por imersão;
d) Condensador de água multitubular;
e) Condensador misto;
f) Condensador de água de contra-corrente.

Fr.T.07 UT.02

II . 10 Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Produção de Frio

APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS


PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO

Aquecimento da câmara frigorífica. Componente de uma instalação frigorífica

Instalações Auxiliares Fabris II.1 Instalações Auxiliares Fabris II.2

Funcionamento de uma instalação frigorífica Ciclo de refrigeração

Instalações Auxiliares Fabris II.3 Instalações Auxiliares Fabris II.4

Válvula de expansão Esquemática da válvula pressostática

Instalações Auxiliares Fabris II.5 Instalações Auxiliares Fabris II.6

Câmara frigorífica com dois evaporadores Câmara dupla à mesma temperatura

Instalações Auxiliares Fabris II.7 Instalações Auxiliares Fabris II.8


Fr.T.07 UT.02

Instalações Auxiliares Fabris II . 11


Guia do Formador
Produção de Frio IEFP · ISQ

Duas câmaras frigoríficas a duas Condensador a ar


temperaturas

Instalações Auxiliares Fabris II.9 Instalações Auxiliares Fabris II.10

Grupo motor Condensador a ar forçado

Instalações Auxiliares Fabris II.11 Instalações Auxiliares Fabris II.12

Fr.T.07 UT.02

II . 12 Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Instalações de Bombeamento

Instalações de Bombeamento
Fr.T.07 UT.03

Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Instalações de Bombeamento

RESUMO

Nesta Unidade Temática identificar-se-ão os objectivos das redes de fluidos,


bem como os equipamentos e acessórios necessários ao seu bom funciona-
mento; procurar-se-á objectivar uma visão de conjunto incluindo o desenho de
uma rede de bombagem.

Definir-se-á a função das bombas e caracterizaram-se os respectivos grupos,


bem como a sua diferenciação.

Serão caracterizadas do que são as bombas centrífugas e indentificadas


diferenças que separam as respectivas variantes.

Incluiremos cortes diversos em bombas centrífugas com o objectivo de concre-


tizar a sua constituição e o respectivo funcionamento.

Analisaremos os constituintes mais importantes das referidas bombas e definir-


-se-á e a sua participação no respectivo funcionamento.

Definir-se-ão as características a que a instalação das bombas devem obedecer,


quer no aspecto da sucção, quer no de descarga, para que haja eficácia no seu
funcionamento.

Identificar-se-ão factores inerentes à boa instalação das referidas unidades


industriais de modo a tirar o máximo aproveitamentos das respectivas caracte-
rísticas.

Serão apresentadas as definições teóricas relativas à instalação e funcionamento


das bombas centrífugas monocelulares.

Descrever-se-á um caso de trasfega entre depósitos sob pressão e usados


valores sensíveis à fácil interpretação do mecanismo que rege a distribuição e
relacionamento das pressões em jogo.

Serão utilizados cortes totais para mostrar a arrumação dos vários andares de
compressão, em bombas multicelulares e destes com a fonte de energia nas
bombas submersíveis.

Serão identificados e caracterizados os principais tipos de bombas rotativas,


cuja constituição e funcionamento foi documentada com os respectivos
desenhos de cortes, embora sumários.

Serão caracterizados os diferentes tipos válvulas industriais e as respectivas


funções.

Usar-se-ão cortes para mostrar a constituição interna de cada uma das válvulas
e descrever o respectivo funcionamento, bem como limitações à sua instalação.
Fr.T.07 UT.03

Instalações Auxiliares Fabris III . 1


Guia do Formador
Instalações de Bombeamento IEFP · ISQ

PLANO DAS SESSÕES

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

III.1 Introdução • Definir a importância das bombas numa instala- 1h00


ção de bombeamento.

• Referir que qualquer bomba está associada a um


motor e mostrar os vários componentes que estão
associados.

• Transparência III.1.

III.2 Tipos de • Identificar os diferentes grupos de bombas. 30min


I.22 bombas
• Caracterizar o funcionamento dos dois tipos de
bombas volumétricas.

• Descrever a constituição e funcionamento dos


injectores.

III.3 Bombas • Caracterizar as bombas dinâmicas. 1h00


I.23 dinâmicas
• Identificar os constituintes da bomba e explicar
o seu funcionamento.

• Descrever as variantes que as bombas


centrífugas podem apresentar.

• Transparência III.2.

III.4 Impulsores da • Identificar as configurações que um impulsor pode 30min


III.4 bomba centrífuga tomar e o seu significado para o funcionamento
III.4 radial da bomba.

• Transparências III.3 a III.5.

III.5 Empanques • Definir onde se localiza o empanque e explicar a 30min


sua finalidade.
• Identificar a constituição do empanque e a função
dos respectivos elementos bem como a forma
como se faz o seu ajustamento e o que este
ajustamento deve permitir.
• Transparência III.6.
Fr.T.07 UT.03

III . 2 Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Instalações de Bombeamento

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

III.6 Características • Descrever como se relacionam as características 1h00


III.6 das bombas das bombas centrifugas.

• Definir o ponto de estabilidade do funcionamento


da bomba. Mostrar o que essas curvas
representam e o que as pode fazer variar.

• Transparências III.7 e III.8.

III.7 Aspiração e • Identificar as várias condições de instalação e 1h00


III.7 descarga estabelecer a respectiva nomenclatura, bem
como as condições de aspiração e descarga que
lhes estão ligadas.

• Identificar onde se consome a força da bomba.

• Transparência III.9.

III.8 Potência fornecida • Descrever como a energia eléctrica do motor se 1h00


III.7 pela bomba converte em caudal da bomba.

• Transparência III.10.

III.9 Bombas • Definir bombas submersíveis 30min


III.9 submersíveis
• Caracterizar uma bomba axial, muito diferente
da anterior, em que só o impulsor da bomba
mergulha no líquido a bombear.

• Transparências III.11 e III.12.

III.10 Bombas • Comparar bombas multicelulares a várias bombas 30min


III.19 multicelulares simples (monocelulares) montadas em série,
com o objectivo de aumentar a pressão de saída
da bomba e por conseguinte, a altura de elevação
possível.
• Transparência III.13.

III.11 Instalação de • Descrever as duas condições que as bombas 30min


III.19 bombas centrífugas podem ser instaladas, bem como os
acessórios necessários a cada caso, sua
localização e posição relativa.

III.12 Altura manométrica • Relacionar as características de funcionamento 1h00


III.19 da bomba de uma instalação de bombeamento com o seu
traçado no terreno.

• Transparência III.14.
Fr.T.07 UT.03

Instalações Auxiliares Fabris III . 3


Guia do Formador
Instalações de Bombeamento IEFP · ISQ

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

III.13 Perdas de carga • Referir como a instalação absorve a altura 1h00


I.II 34numa instalação manométrica da bomba e as circunstâncias que
III. 34de bombagem contribuem para o seu agravamento.

III.14 Perdas de carga • Determinar o desgaste da altura manométrica à 30min


I.II 34em válvulas e passagem do fluxo através de diversos
III. 34acessórios acessórios.

• Transparência III.15.

III.15 Perdas de carga • Enunciar a influência da velocidade do fluxo sobre 30min


I.II 34em válvulas de valores das perdas de carga em filtros e válvulas
III. 34pé e de retenção de retenção.

III.16 Tabela de perdas • Identificar a influência do caudal nos valores de 30min


I.II 34de pressão na perda de carga em tubagens de diâmetro
III. 34tubagem conhecido.

• Transparência III.16.

III.17 Equilíbrio • Descrever os cálculos do equilíbrio das perdas 1h00


I.II 34de alturas de carga em redes de bombeamento com
III. 34manométricas instalações desniveladas.

III.18 Bombas • Caracterizar a dupla função que as bombas 30min


I.II 34rotativas rotativas podem desempenhar.

• Explicar o funcionamento das bombas de


engrenagens e as variantes que os dentes dos
carretos podem apresentar.

• Referir a natureza dos líquidos bombeados e os


riscos de detritos que estes podem arrastar.

• Transparência III.17.

III.19 Bombas de • Explicar a constituição e o funcionamento da 30min


I.II 34palhetas bomba de palhetas, bem como as variantes que
elas podem apresentar.

• Referir as variantes que as bombas lóbulos


podem apresentar, bem como as condições do
respectivo funcionamento.

• Transparências III.18 e III.19.


Fr.T.07 UT.03

III . 4 Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Instalações de Bombeamento

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

III.20 Bombas de • Explicar a constituição e o funcionamento da 1h00


I.II204parafuso bomba de parafusos.

• Referir o acoplamento dos dois rotores, bem como


as bocas de acesso de líquido.

• Explicar as vedações internas da bomba.


• Referir os órgãos acessórios necessários ao
funcionamento da bomba.

• Transparência III.20.

III.21 Tubagens • Referir a função e necessidade das tubagens, 30min


bem como os materiais utilizados e sua
especificação.

• Definir diferentes formas de ligar tubos, bem como


respectivas vantagens e aplicações.

III.22 Válvulas • Definir as funções que as válvulas podem 1h00


desempenhar nas linhas de fluidos, bem como a
designação básica que cada uma delas recebe.

• Analisar a nomenclatura das válvulas de cunha e


as diferenças que podem apresentar, quer na
forma de montagem, quer nos aspectos de
funcionalidade.

• Transparência III.21.

III.23 Válvulas de • Diferenciar os aspectos que o obturador pode 30min


III.23 macho apresentar e mostrar as características da sua
operacionalidade e vedação.

• Transparência III.22.

III.24 Válvulas de • Definir os aspectos construtivos, operacionais e 30min


III.23 borboleta as facilidades de montagem das válvulas de
borboletas, bem como os meios de vedação
utilizados.

• Transparência III.23.
Fr.T.07 UT.03

Instalações Auxiliares Fabris III . 5


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Instalações de Bombeamento IEFP · ISQ

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

III.25 Sistema de • Enunciar dois aspectos construtivos de válvulas 30min


III.23 fixação modelares de diagrama e ainda, salientar a protecção que
os órgãos de obstrução dispõem, bem como a
facilidade com que se consegue a recuperação
destas válvulas.

• Definir variantes de obstrução com protecção para


válvulas que trabalhem com líquidos corrosivos
ou abrasivos.

• Transparência III.24.

III.26 Válvulas de • Definir válvulas de globo com vários aspectos 1h00


III.23 globo construtivos, quer na ligação à linha de fluxo e
dos seus próprios componentes, quer na forma
de obturação e na orientação do fluxo.

• Identificar variantes de obstrução com protecção,


para válvulas que trabalhem com líquidos
corrosivos ou abrasivos.

• Transparência III.25.

III.27 Válvulas de • Definir vários aspectos construtivos das válvulas 30min


III.23 retenção de retenção, quer no aspecto de ligação à linha
de fluxo, quer no sistema de obstrução que opera
sempre no mesmo sentido.

• Transparência III.26.

III.28 Válvulas de • Diferenciar válvulas de alívio de válvulas de 1h00


III.23 segurança e segurança, independentemente do respectivo
III.23 alívio aspecto construtivo.

• Descrever a constituição e funcionamento do


sistema de descarga, bem como o de regulação
da tensão da mola da válvula de segurança.

• Transparência III.27.

III.29 Válvulas de • Explicar a abertura e fecho automático do fluxo 1h00


III.23 de controlo de líquidos na tubagem.
III.23
• Transparências III.28 e III.29.
Fr.T.07 UT.03

III . 6 Instalações Auxiliares Fabris


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Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

III.30 Meios de • Descrever os diferentes meios que o operador 1h00


III.23operação com dispõe para abrir e fechar as válvulas
III.23válvulas manualmente.

• Enunciar um sistema centralizado de comando


automático das válvulas.

• Transparências III.30 a III.32.

III.31 Filtros • Caracterizar os meios disponíveis para reter os 30min


detritos sólidos arrastados pelos líquidos.

• Transparências III.33 e III.34.

III.32 Juntas • Definir os componentes utilizados nas redes de 30min


III.23 de dilatação tubagem para compensar efeitos de dilatação e
para mostrar a forma como a tubagem absorve
as dilatações.

• Transparência III.35.

III.33 Exercícios • Proceder à resolução das Actividades/ Avaliação. 3h00

Total: 26h00
Fr.T.07 UT.03

Instalações Auxiliares Fabris III . 7


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Instalações de Bombeamento IEFP · ISQ

ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO

1. Identifique as peças numeradas.

1- veio
2- cordão de empanque
3- tampa de aperto do cordão
4- anel de refrigeração
5- impulsor
6- pá
1.1. O que representa a Figura da esquerda?

A caixa de empanques da bomba.

1.2. A Figura da direita é um impulsor:

a) Aberto;
b) Semi-aberto;
c) Semi-fechado;
d) Fechado.

1.3. Que tipo de impulsor?

a) Radial;
b) Misto;
c) Axial.

1.4. A seta 7 representa fuga de líquido. Esta afirmação é verdadeira ou falsa?

A afirmação é verdadeira.
Fr.T.07 UT.03

III . 8 Instalações Auxiliares Fabris


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2. Identifique os espaços ou peças assinalados na Figura.

1- Boca de descarga
2- impulsor
3- voluta

3. Explique o que representa a figura.

A figura representa uma bomba montada no tubo colector.


Fr.T.07 UT.03

Instalações Auxiliares Fabris III . 9


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Instalações de Bombeamento IEFP · ISQ

4. Identifique as Figuras a) b) c) d)

a)

b)

c)

d)

a) bombas de engrenagens

b) bombas de palhetas

c) bombas de lóbulos

d) bomba de parafuso

4.1. Os objectos representados nas figuras precisam de válvulas para dar


rendimento?

a) Sim;
b) Não;
c) Indiferente. Fr.T.07 UT.03

III . 10 Instalações Auxiliares Fabris


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5. Analise as figuras a) e b), comente e justifique se considera a instalação


correcta ou errada.

a) b)

a) Errado, porque a circulação da presão é afunilada dificultando a saída de


água no bombeamento.

b) Certo porque a circulação da pressão é ajustada passagem da água


facilitando a sua saída durante o processo de bombeamento.

6. Tendo em atenção a figura abaixo, responda às questões.

6.1. Comente sumariamente a montagem representada.

A montagem é deficiente porque não existe uma válvula de passagem e


outra de retenção à saída da bomba.

6.2. Indique quais seriam as consequências se se fizesse uma instalação assim.

Quando a bomba parasse, a água do reservatório regressava ao poço,


através da bomba, devido à ausência de qualquer obstáculo. O mesmo
sucedia quando a bomba fosse retirada para reparação

6.3. Indique o que falta e onde.

Faltam duas válvulas à saída da bomba. Uma válvula de passagem e uma


válvula de retenção. A válvula de passagem fica entre a bomba e a válvula
de retenção.
Fr.T.07 UT.03

Instalações Auxiliares Fabris III . 11


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Instalações de Bombeamento IEFP · ISQ

7. Explique qual é a necessidade das peças assinaladas na figura.

A) É uma válvula de passagem; não faz falta.

B) É um tubo cónico (difusor), simétrico, montado à entrada do tubo de


descarga da bomba. O objectivo é permitir utilizar um tubo de descarga
com menor perda de carga.

C) Faltam duas válvulas de passagem e uma válvula de retenção. A válvula


de passagem fica entre a bomba e a válvula de retenção.

8. Tenha em atenção a figura.

8.1. Comente a montagem.

O tipo de montagem impede que a bomba debite.

8.2. Se não concordar, esboce como concordaria.

O tubo de aspiração precisa manter uma inclinação contínua, descendente,


no sentido da sucção.
Fr.T.07 UT.03

III . 12 Instalações Auxiliares Fabris


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9. O diagrama representado na página seguinte pertence a uma bomba centrífuga


radial. Determine:

• O caudal da bomba no ponto normal de funcionamento quando roda a


3450 rpm e usa o impulsor de 192 mm de diâmetro.

• Qual é a altura de descarga da bomba quando tem impulsor de 210 mm de


diâmetro, roda a 1750 rpm e debita 42 m3/hora.

• Que potência fornece a bomba quando debita 50 m3/h de água à altura


manométrica de 47 metros.

• O que se deve entender por rendimento de uma bomba centrífuga.

• O que significa dizer que uma bomba centrífuga está a trabalhar com uma
altura de elevação de 60 m.

• O que significa dizer que a altura de sucção são 3 metros.


Fr.T.07 UT.03

Instalações Auxiliares Fabris III . 13


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Instalações de Bombeamento IEFP · ISQ

1- 100 m3/h

2- 19 m

3- Q m3/s x H m x pe Kg/m3 = 653 kgm = 8,7 Cv


pe = peso específico da água = 1000 kg/m3

4- é a relação entre potência fornecida pela bomba e a potência que ela


recebe.
Fr.T.07 UT.03

III . 14 Instalações Auxiliares Fabris


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5- significa qua a diferença entre a boca de descarga e o eixo da bomba é


60 m.

6- significa que a diferença entre o eixo da bomba e o nível da água no poço


é 3 m.

10. Escreva os nomes das válvulas representadas nas figuras a) e b).

a) b)

a) de globo; b) de passagem

10.1 Escreva os nomes das peças sinalizadas.

1- castelo; 2- flange; 3- corpo; 4- corpo; 5- castelo; 6- junta.

10.2.O que significa a seta em 3?

O sentido do fluxo, na montagem.


Fr.T.07 UT.03

Instalações Auxiliares Fabris III . 15


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11. Escreva os nomes das válvulas representadas nas figuras a) e b).

a) b)

a) válvula de retenção; b) válvula de passagem.

11.1.Indique qual é a função da válvula representada na figura a).

O líquido só pode fluir num único sentido. Flui da esquerda para a direita,
no caso da figura.

11.2.Diga qual o é nome das peças A e B indicadas na figura b).

A - empanque; B - obturador.

11.3.A válvula da figura b) pode funcionar na posição indicada? Justifique.

Não, porque o ponto A neutraliza a fuga do líquido e porque o ponto B são


duas as peças que facilitam a substituição em caso de desgaste.

12. Observe a figura abaixo.

12.1 Escreva o nome e indique três vantagens da utilização desta peça.

O nome é válvula de macho, e as vantagens são: manejo rápido, leves e


mais baratas.
Fr.T.07 UT.03

III . 16 Instalações Auxiliares Fabris


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13. Observe a figura abaixo.

13.1.Escreva o nome e indique relativamente:

• à função, se é de regulação ou bloqueio;


• à qualidade da vedação, se é estanque ou não estanque;
• ao comportamento quando os líquidos tenham fibras, se é bom, mau ou
indiferente.

Nome: Válvula borboleta

Finalidade: Obstrução

Qualidade da vedação: Não estanque.

Líquidos com fibras: Indiferente

13.2. Indique quais as vantagens que oferece a utilização desta peça.

Reduzido espaço de montagem; Obtura com 1/4 de volta ; Fáceis de


manobrar.
Fr.T.07 UT.03

Instalações Auxiliares Fabris III . 17


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14. Indique o nome da válvula da figura abaixo e explique o seu funcionamento.

14.1.Observe a figura e indique as letras que correspondem a:


a) entrada de fluído;
b) saída de fluído.

a) É a letra B.

b) É a letra A.

14.2.Indique o nome e a função da peça indicada com a letra D.

O nome é : Mola e a sua função é oferecer uma certa resistência à fuga de


fluído.

A tensão da mola é regulável pela porca (c). A tensão da mola opõe-se à


abertura da válvula. Quando a pressão em (b) suplanta a tensão da mola,
o obturador eleva-se e inicia-se a fuga do líquido. O Obturador volta a
fechar quando a pressão em (b) se torna inferior à tensão da mola.

15. Observe a figura e indique o nome do objecto representado.

Válvula de pé ou válvula de sucção.


Fr.T.07 UT.03

III . 18 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Instalações de Bombeamento

15.1. Onde é montado este aparelho?

No extremo inferior do tubo de aspiração.

15.2. Que nome se dá à peça assinalada por A, e qual é a sua função?

É uma grelha que serve para impedir a entrada de detritos grossos.

15.3. Este aparelho contém peças móveis?

Sim, contém peças móveis.

15.4. Há condições de montagem que as dispensam. Quais?

Só quando a bomba trabalha afogada.

15.5. O que é a ferragem da bomba?

É o enchimento da bomba com líquido a bombear.

16. Observe a válvula da figura e classifique-a quanto a:

16.1. Tipo de accionamento:


a) manual;
b) mecânico;
c) motorizado;
d) automático.
Fr.T.07 UT.03

Instalações Auxiliares Fabris III . 19


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Instalações de Bombeamento IEFP · ISQ

16.2. Tipo de obturador:


a) cunha;
b) disco;
c) esfera;
d) globo.

16.3. Função:
a) passagem;
b) retenção;
c) regulação;
d) segurança.

16.4. Indique as vantagens do obturador duplo.

Reduz a força de fecho da válvula.

16.5. Explique para que serve a mola.

Para resistir à abertura da válvula. Para repôr o fecho da válvula, quando


cessa a força que a abriu.

Fr.T.07 UT.03

III . 20 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Instalações de Bombeamento

APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS


PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO

Instalação de uma bomba centrífuga Bomba centrifuga radial

Instalações Auxiliares Fabris III.1 Instalações Auxiliares Fabris III.2

Voluta com impulsor Impulsor fechados

Instalações Auxiliares Fabris III.3 Instalações Auxiliares Fabris III.4

Impulsor aberto Bomba centrifuga completa em corte

Instalações Auxiliares Fabris III.5 Instalações Auxiliares Fabris III.6

Diagrama da bomba centrifuga Ponto de funcionamento da bomba

Instalações Auxiliares Fabris III.7 Instalações Auxiliares Fabris III.8


Fr.T.07 UT.03

Instalações Auxiliares Fabris III . 21


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Instalações de Bombeamento IEFP · ISQ

Altura da aspiração e descarga Motor eléctrico mais bomba

Instalações Auxiliares Fabris III.9 Instalações Auxiliares Fabris III.10

Bomba submersível Bomba axial

Instalações Auxiliares Fabris III.11 Instalações Auxiliares Fabris III.12

Bomba centrifuga multicelular Diagrama de uma bomba centrífuga

Instalações Auxiliares Fabris III.13 Instalações Auxiliares Fabris III.14

Tabela de perda de carga


Ábaco de Acessórios

Instalações Auxiliares Fabris III.15 Instalações Auxiliares Fabris III.16


Fr.T.07 UT.03

III . 22 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Instalações de Bombeamento

Alguns tipos de bombas rotativas Bomba de palhetas

Instalações Auxiliares Fabris III.17 Instalações Auxiliares Fabris III.18

Bomba de três lóbulos Bomba de parafusos

Instalações Auxiliares Fabris III.19 Instalações Auxiliares Fabris III.20

Válvula para montagem por flanges e Válvula de macho esférico


válvulas com montagem roscada

Instalações Auxiliares Fabris III.21 Instalações Auxiliares Fabris III.22

Válvula de borboleta com volante Fluxo de válvula de diagrama

Instalações Auxiliares Fabris III.23 Instalações Auxiliares Fabris III.24


Fr.T.07 UT.03

Instalações Auxiliares Fabris III . 23


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Instalações de Bombeamento IEFP · ISQ

Válvula de globo em corte Válvula de retenção de charneira

Instalações Auxiliares Fabris III.25 Instalações Auxiliares Fabris III.26

Válvula de segurança Válvula Pneumática (esquemática)

Instalações Auxiliares Fabris III.27 Instalações Auxiliares Fabris III.28

Pormenor do obturador Tipo de operação manual

Instalações Auxiliares Fabris III.29 Instalações Auxiliares Fabris III.30

Operação motorizada Operação automática

Instalações Auxiliares Fabris III.31 Instalações Auxiliares Fabris III.32


Fr.T.07 UT.03

III . 24 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Instalações de Bombeamento

Filtro tipo cesta Filtro tipo cartucho

Instalações Auxiliares Fabris III.33 Instalações Auxiliares Fabris III.34

Aplicações das juntas de dilatação

Instalações Auxiliares Fabris III.35


Fr.T.07 UT.03

Instalações Auxiliares Fabris III . 25


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IEFP · ISQ Ar Comprimido

Ar Comprimido
Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ar comprimido

RESUMO

O conteúdo desta Unidade Temática começará por mostrar, no seu conjunto,


uma instalação de produção, distribuição e consumo de ar comprimido, para
que os formandos possam ter uma perspectiva global e consigam referenciar
os respectivos componentes.

Será caracterizada a matéria prima e os componentes que a constituem, bem


como efeitos não benéficos de alguns deles ao bom funcionamento dos com-
pressores e das ferramentas que utilizam o ar comprimido.

Serão identificados vários tipos de compressores e estudado o funcionamento


dos mais importantes e mais utilizados.

Assim, será feito um estudo sumário do compressor alternativo e do compressor


de parafuso que, aliás, são correntes nas indústrias médias e grandes.

Serão igualmente estudados outros compressores de deslocamento positivo e


frequentes nas indústrias químicas e afins, bem como os compressores e ven-
tiladores centrífugos e axiais.

Na elaboração deste conteúdo haverá a preocupação de dar uma informação


real, embora sumária, dos problemas relacionados com esta Unidade Temática.

Nos exercícios de aplicação haverá, igualmente, a preocupação de questionar


sobre aspectos práticos e referenciar as perguntas a desenhos de equipamen-
tos e instalações reais.
Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 1


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Ar comprimido IEFP · ISQ

PLANO DAS SESSÕES

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

IV.1 Introdução • Caracterizar as diferenças entre a utilização do 45min


ar comprimido e da electricidade.

• Transparência IV.1.

IV.2 Constituição e • Referir a constituição do ar atmosférico e as suas 30min


I.2 propriedades do características físicas.
I.2 ar atmosférico
• Definir temperatura e pressões críticas.
• Descrever as diferenças entre pressão absoluta
e pressão relativa.

IV.3 Efeito da • Identificar o efeito da temperatura e da pressão 45min


I.2 temperatura e da sobre a água no estado de vapor.
I.2 pressão sobre o
I.2 contido da água
I.2 no ar

IV.4 Produção de ar • Descrever uma instalação de produção de ar 1h00


I.2 comprimido comprimido e identificar os respectivos
componentes.

• Descrever as transformações que o ar sofre, no


que respeita à temperatura, pressão e o conteúdo
de água desde a entrada no estágio de baixa até
à saída do reservatório.

• Transparência IV.2.

IV.5 Produção de ar • Definir a configuração de uma unidade industrial 30min


I.2 comprimido para produção de ar comprimido.
I.2 saturado
• Definir ponto de orvalho.

IV.6 Classificação dos • Distinguir diferenciação funcional entre 30min


I.2 compressores compressores volumétricos e dinâmicos, bem
como as subdivisões que eles apresentam e a
que se devem essas diferenças.

• Transparência IV.3.
Fr.T.07 UT.04

IV . 2 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ar comprimido

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

IV.7 Compressores de • Explicar o funcionamento de um compressor 45min


I.2 deslocamento volumétrico do tipo alternativo, quer na
I.2 alternativo transformação do movimento de rotação do motor
em movimento alternativo dos pitões do
compressor, que na evolução que sofre a sua
pressão e volume dentro do compressor.

• Transparências IV.4 a IV.6.

IV.8 Variantes dos • Mostrar que os compressores alternativos podem 30min


I.2 compressores apresentar várias concepções construtiva bem
I.2 alternativos de como, que um número de andares de
I.2 pistão compressão, quer na orientação relativa dos
respectivos cilindros, quer ainda no número de
compressões em cada ciclo de compressão.

• Transparências IV.7 e IV.8.

IV.9 Andares de • Estabelecer a diferença entre número de cilindros 30min


I.2 compressão e número de andares de compressão e o seu
relacionamento com respectivo débito e pressão.

• Transparência IV.9.

IV.10 Compressores • Identificar os órgãos e peças principais e como 1h00


IV.10 horizontais funciona uma unidade de duplo efeito, bem como
a diferença em relação a um compressor de
simples efeito.

• Descrever a forma de fazer o arrefecimento do


cilindro do compressor e porquê, bem como o
funcionamento de um compressor de duplo efeito
e a localização e associação das respectivas
válvulas.

• Explicar o circuito provável da água que faz a


refrigeração dos cilindros e dos arrefecedores
intermédio e posterior.

• Transparências IV.10 e IV.11.

IV.11 Compressores • Comparar o compressor vertical de um estágio 45min


IV.10 verticais de duplo efeito, de um compressor de dois
estágios “L” com duplo efeito em ambos;

• Transparências IV.12 e IV.13.


Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 3


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Ar comprimido IEFP · ISQ

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

IV.12 Sistema de • Descrever quatro processos diferentes de fazer 45min


IV.10 lubrificação a lubrificação das peças do compressor sujeitas
a movimento relativo.

• Transparências IV.14 e IV.15.

IV.13 Filtragem do • Definir o tratamento a que se sujeita o ar que 30min


IV.10 ar alimenta o compressor.

• Referir os cuidados que devem ser dispensados


à captação de ar e porquê.

• Transparências IV.16 e IV.17.

IV.14 Reservatórios de • Identificar o reservatório de ar comprimido em 45min


IV.10 ar comprimido relação às restantes unidades de produção, e
mencionar os aparelhos que devem equipar com
vista à sua segurança, controlo e eliminação de
condensadores.

• Assinalar os objectivos que o reservatório cumpre


numa linha de ar comprimido, bem como as
vantagens e inconvenientes a ter em conta na
escolha da sua capacidade e número de
unidades.

• Transparência IV.18.

IV.15 Arrefecedor • Caracterizar um arrefecedor intermédio de um 45min


IV.10 intermédio compressor de dois estágios, com arrefecimento
a ar, mas que é arrefecido a água.

• Descrever a constituição de um arrefecedor


intermédio com arrefecimento a água e os
caminhos de circulação dos dois fluídos, bem
como os respectivos sentidos e as suas
vantagens.

• Transparências IV.19 e IV.20.

IV.16 Arrefecedor • Descrever três aspectos construtivos de um 45min


IV.10 posterior arrefecedor posterior, todos tubares, mas com
diferenças no número de corpos utilizados e no
agente de arrefecimento.

• Transparência IV.21.
Fr.T.07 UT.04

IV . 4 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ar comprimido

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

IV.17 Secagem de • Identificar o percurso do ar comprimido à saída 1h00


IV.10 ar comprimido do reservatório.

• Descrever os caminhos que poderá dispôr para


eliminar parte de água que o ar contenha.

• Transparências IV.22 a IV.24.

IV.18 Sistema de • Mencionar os sistemas disponíveis para adaptar 45min


IV.10 ar comprimido o funcionamento do compressor às necessidades
de consumo e em que circunstâncias se aplicam
e como se caracteriza o funcionamento de cada
um deles.

IV.19 Compressores de • Definir o aspecto exterior deste tipo de 45min


IV.10 lóbulos compressores e aproveitar as referências da dita
figura para assinalar a zona dos rotores.

• Identificar os tipos de lóbulos que estes


compressores usam para fornecer ar
comprimido.

• Definir o fluxo de ar através do compressor e dizer


que estas unidades devem funcionar em regime
afogado.

• Transparências IV.25 e IV.26.

IV.20 Compressor • Referir o aspecto cilíndrico do rotor e a forma 1h45


IV.10 de alhetas como ele está instalado no cárter do compressor.
IV.10 deslizantes
• Explicar como se vedam os espaços entre alhetas
e como estas se desgastam, bem como
relacionar a excentricidade do rotor com a taxa
de compressão.

• Transparências IV.27 a IV.30.

IV.21 Compressor • Definir o aspecto de um compressor de parafuso 45min


IV.10 de parafuso e fazer considerações acerca dos parafusos e
do seu accionamento e sincronização.

• Descrever a forma como os parafusos se ajustam


entre si e ao cárter e como se evita o desgaste
dos parafusos.

• Transparências IV.31 e IV.32.


Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 5


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Ar comprimido IEFP · ISQ

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

IV.22 Associação e • Descrever a forma de instalar compressores de 30min


IV.10 purga de óleo no parafuso em dois estágios e como se processa
IV.10 compressor de o seu funcionamento.
IV.10 parafuso
• Transparências IV.33 e IV.34.

IV.23 Equipamento • Enumerar e localizar todos os aparelhos 1h00


IV.10 acessório acessórios destinados ao comando e controlo
de um compressor de parafuso, bem como
justificar a sua necessidade.

IV.24 Compressores • Explicar a diferença entre ventiladores centrífugos 45min


IV.10 centrífugos e compressores centrífugos e explicar porque são
centrífugos e não axiais.

• Descrever a constituição destes equipamentos


com um ou vários rotores, respectivamente.

• Transparência IV.35.

IV.25 Compressores • Caracterizar a constituição e o funcionamento de 45min


IV.10 axiais um compressor axial.

IV.26 Preparação e • Enunciar como se devem montar as redes de 30min


IV.10 distribuição de ar distribuição de ar comprimido e dizer as
IV.10 comprimido vantagens deste tipo de montagem.

• Identificar os acessórios que equipam cada uma


das baixadas dos postos de trabalho e a sua
necessidade, e como se faz a tomada de ar
comprimido.

• Transparências IV.36 e IV.37.

IV.27 Válvulas • Mostrar válvulas usadas nas linhas de distribuição 30min


IV.10 pneumáticas de ar comprimido, de passagem e redutoras.

• Transparências IV.38 a IV.40.


Fr.T.07 UT.04

IV . 6 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ar comprimido

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

IV.28 Filtros e • Identificar os acessórios das baixadas de ar 1h00


IV.10 lubrificadores comprimido e a forma de as ligar à linha de
alimentação.

• Definir o tipo de purgador e a forma de montá-lo


na linha de distribuição de ar comprimido.

• Transparências IV.41 e IV.42.

IV.29 Exercícios • Proceder à resolução das Actividades / Avaliação. 3h00

Total: 24h00
Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 7


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Ar comprimido IEFP · ISQ

ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO

1. Qual é a diferença entre 4 bar absoluto e a de 3 bar efectivo?

Não existe qualquer diferença entre eles.

2. O que sucede quando uma ferramenta pneumática que trabalha a 6 bar e é


alimentada a 12 bar:

a) o rendimento aumenta;
b) o rendimento diminui;
c) o rendimento não se altera.

2.1.Comparando o consumo duma ferramenta velha com o consumo da mesma


quando era nova, a ferramenta velha consome:

a) menos;
b) mais;
c) o mesmo.

2.2.Defina ponto de orvalho.


Temperatura a que a humidade do ar começa a condensação.

2.3.Se uma massa de ar tiver o ponto de orvalho em (+ 8 ºC) e se o fizer baixar


para (+ 2ºC), as consequências são as seguintes:

a) perde água;

b) seca mais;

c) não há alterações.

2.4.Para aumentar a capacidade do ar reter vapor de água, o que é que se deve


aumentar:

a) a pressão;

b) a temperatura;

c) o vácuo;

2.5.O ponto de orvalho de uma massa de ar mede-se em :

a) bar;

b) newtons;

c) ºC;

d) g / m3;

e) litros.
Fr.T.07 UT.04

IV . 8 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ar comprimido

2.6. Para que o ar não largue água nas canalizações, como deve estar o ponto
de orvalho?

a) alto;

b) médio;

c) baixo;

d) indiferente.

2.7. Defina temperatura crítica do ar.

É a temperatura a partir da qual o ar não pode ser liquifeito.

2.8. A unidade técnica de força é:

a) Kw;

b) pascal;

c) Newton;

d) atmosfera.

2.9. Indique dois componentes contidos no ar e que prejudicam o bom funcio-


namento do compressor.

Vapor de água, poeiras.

2.10. A temperatura do ar à entrada do compressor deve ser:


a) muito alta;

b) muito baixa;

c) é indiferente.

2.11. O que sucede ao rendimento do compressor quando aumenta a temperatura


do ar admitido?

a) aumenta;

b) diminui;

c) mantém-se.

2.12. O cilindro está frio, o ar atmosférico tem 100% de humidade relativa e o


compressor alimenta-se por sucção. Como varia a humidade relativa dentro
do cilindro?

a) aumenta;

b) diminui;

c) mantém-se.
Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 9


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Ar comprimido IEFP · ISQ

3. A que se chama humidade relativa?

É a relação entre a qualidade de humidade que o ar contém e a máxima que


poderia ter à temperatura a que se encontra.

4. Quando é que se diz que um compressor pertence à classe dos compres-


sores dinâmicos?

Quando o ar mantém um fluxo através do compressor pela acção da força


centrífuga gerada pelo impulsor.

5. O que é que caracteriza o fluxo de um compressor de deslocamento posi-


tivo ?

O fluxo de ar é descontínuo.

6. O que significa dizer que um compressor é de dois estágios e duplo efeito?

É de duplo efeito quando comprime a ambos os lados do pitão. É de 2


estágios quando o ar é comprimido sucessivamente em duas câmaras
distintas.

7. Quando o ar é comprimido, o que sucede à humidade relativa?

a) aumenta;

b) diminui;

c) não se altera.

7.1.Como é que o arrefecimento do ar comprimido altera a humidade relativa?

a) aumenta-a;

b) diminui-a;

c) não a altera.

8. Em que diferem os objectivos do arrefecimento intermédio (1) do


arrefecimento posterior (2)?

1 - Baixa o ponto de orvalho do ar;

2 - Baixa o ponto de orvalho.


Fr.T.07 UT.04

IV . 10 Instalações Auxiliares Fabris


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9. Observe a figura. Para cada um dos aspectos em análise existe apenas


uma resposta certa, sinalize-a.

Tipo:
a) rotativo;
b) centrífugo;
c) alternativo.

Impulso de compressão:
a) rotor;
b) pistão;
c) engrenagem;
d) parafuso;
e) simples efeito;
f ) duplo efeito;
g) triplo efeito;
h) quádruplo.

Andares de compressão:

a) um;
b) dois;
c) quatro;
d) mais.

Accionamento:

a) em V;
b) em L;
c) vertical;
d) horizontal.

Equipamento Cruzeta:

a) sim;
b) não.
Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 11


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Ar comprimido IEFP · ISQ

10. Identifique as peças assinaladas na figura:

A - Volante
B - Camisa de refrigeração
C - Haste
D - Válvula
E - Biela
F - Cruzeta
G - Pistão

10.1. O que representa a figura?

Conversão de movimento rotativo em movimento alternativo.

10.2. Observe a figura e responda:

a) Porque é que se usa a peça (1) ?

Assegura o movimento alternativo do pistão a partir de um movimento


rotativo.

b) Quando é que não se usa a peça (1)?

Quando os cilindros comprimem dos 2 lados do pistão.

c) Quantas peças (1) há por cilindro?

Existe apenas uma peça.


Fr.T.07 UT.04

IV . 12 Instalações Auxiliares Fabris


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11. Identifique as peças assinaladas na figura.

1- Filtro de ar; 2- Cilindro de baixa; 3- arrefecedor intermédio; 4- arrefecedor


posterior; 5- Reservatório do ar comprimido; 6- Carter; 7- cruzela do cilindro
alta; 8- cilindro de alta; 9 - Tubo; 10 - Tubo de circulação do ar comprimido.

11.1. Faça uma circunferência sobre os números das peças onde se separa
água.

Desenhar uma circunferência nos números 3, 4 e 5.

11.2. Observe a figura e responda:

a) o que faz o equipamento com o n.º 4?

Baixa a temperatura do orvalho do ar comprimido

b) como é que o equipamento n.º 4 opera?

Arrefece o ar e faz condensar a água que excede a saturação.

c) Qual é a necessidade do equipamento n.º 4?

Evitar que o ar comprimido largue agua nas canalizações.

d) o que sucederia se não tivesse o equipamento n.º 4?

Perda de rendimento do ar comprimido mais corrosões no interior das


tubagens e ferramentas que utilizam o ar comprimido.

11.3. O ar no tubo (9) está saturado de humidade.

a) sim;

b) não

c) pode estar ou não.


Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 13


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Ar comprimido IEFP · ISQ

11.4. O ar no tubo (10) não está saturado de vapor de água.

a) sim

b) não;

c) pode estar ou não.

12. A figura abaixo representa um compressor de parafuso

13

12.1. Quais os nomes dos equipamentos assinalados por números?

1- filtro de ar; 2- compressor; 3- motor; 4- arrefecedor; 5- tubo descarga de


ar/óleo; 6- separador de óleo; 7- rede retenção de óleo; 8- ligação à rede
de ar; 9- filtro de óleo; 10- tubo de óleo; 11- tubo de óleo; 12- válvula
retenção descarga ar/ óleo; 13- válvula retenção descarga ar/ óleo.

13. Que compressor representa a figura abaixo?

A figura é um compressor de palhetas.

Sinalize a resposta certa:

13.1. Entrada de ar :

a) A;
b) B.
Fr.T.07 UT.04

IV . 14 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ar comprimido

13.2. Saída de ar:


a) A;
b) B.

13.3. Sentido rotação:

a) Y;
b) X.

14. Porque é que há elementos P (figura do ponto 13) mais salientes do que
outros?

Devido à força centrifuga gerada pela rotação dos rotores rápidos ou por
molas no fundo dos rasgos.

15. A figura mostra a instalação de produção de ar comprimido; Identifique os


componentes:

15.1. Identifique os componentes assinalados pelos números.

1- cilindro de baixa; 2- cilindro de alta; 3- arrefecedor intermédio; 4-


arrefecedor posterior; 5- filtro de captação de ar; 6- reservatório de ar
comprimido.

15.2. Porque é que o componente 5 está no exterior do compartimento?

O componente 5 está no exterior do compartimento para captar ar frio.

15.3. Porque é que o componente 6 está no exterior?

O componente 6 está no exterior para o aproximar do utilizador.

15.4. De onde sai a rede de distribuição de ar comprimido?

O local onde sai a rede de distribuição de ar comprimido está marcado


com um X na imagem.

15.5. Esta instalação produz ar seco ou produz ar saturado de água?

Esta instalação produz ar seco.


Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 15


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15.6. Que meios dispomos para se obter ar comprimido com ponto de orvalho a
- 20º C.?

Fazer circular o ar comprimido através de um tanque com silica-gel ou


equivalente. Ao fazê-lo circular através de uma câmara congeladora com
temperatura abaixo de (-20ºC).

16. Porque é que a tubagem de distribuição deve ter uma inclinação de


0,5%?

Tem de ter a inclinação para drenar a água condensada ao longo da


tubagem.

17. Observe a figura.

Solução A Solução B

17.1. Quando se usa a solução A?

Para tomada de ar comprimido.

17.2. Quando se usa a solução B?

Para descarga da água condensada.

17.3. Se usasse a solução (B) na instalação acima, quais seriam as vantagens


ou desvantagens?

Neste caso não existiam vantagens nem desvantagens.

17.4. Explique a necessidade dos aparelhos (2) e (3) acima referenciados na fi-
gura do ponto 16.

Risco de água entrar na ferramenta.


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IV . 16 Instalações Auxiliares Fabris


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18. Em que diferem as duas instalações abaixo representadas?

A - um compressor com 2 andares de compressão (baixo caudal e alta


pressão); B - um compressor com 1 só andar de compressão (grande
caudal e baixa pressão).

a) Em que diferem as transmissões (X) e (Y) ?

X - accionamento motor; Y - accionamento de sincronismo.

b) Qual é a finalidade da transmissão (X)?

A finalidade é conjugar o movimento dos cilindros de cada par.

c) Qual é a finalidade da transmissão (Y)?

A finalidade é um só motor para accionar 2 compressores.

18.1. A referência (V) refere-se ao afastamento que se vê entre os dois parafu-


sos; pergunta-se:

Haverá contacto entre eles?

Não há qualquer contacto.

18.2. Justifique a resposta dada.

O óleo que se introduz no compressor irá obturar a pequena folga que


separa os dentes dos 2 parafusos.
Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 17


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Ar comprimido IEFP · ISQ

19. Os objectos da figura abaixo representam?

a) Compressores;
b) Ventiladores.

19.1. Em que tipo se inserem?

- axiais;
- centrífugos.

A - Centrifugo
B - axial

20. A figura abaixo representa um compressor:

a) dinâmico;
b) de deslocamento.

20.1. Qual o nome do compressor?

O compressor chama-se lóbulos

a) Qual o sentido de descarga?

Sentido vertical de baixo para cima (ver figura )

b) Qual o sentido de rotação dos impulsores?

Os sentidos estão marcados na imagem (setas).


Fr.T.07 UT.04

IV . 18 Instalações Auxiliares Fabris


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20.2. Os impulsores rodam com atrito;

a) Sim;
b) Não.

20.3. Que tipo de válvula se deve montar no bocal de descarga?

Retenção

20.4. Haverá risco dos rotores encravarem entre si?

a) Sim;
b) Não;
c) Porquê?

21. A figura representa um filtro usado pelas instalações de produção de ar


comprimido.

21.1. Este filtro destina-se a reter:

O filtro retém água.

a) Qual é o elemento filtrante?

O elemento filtrante é 1.

b) Identifique os produtos que são necessários retirar ao ar comprimido.

Os produtos são: 1- água; 2- partículas de ferrugem dos canos.


Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 19


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Ar comprimido IEFP · ISQ

22. Identifique o tipo de válvula da figura.

22.1. Sinalize o local onde a pressão actua.

É na zona A.

22.2. Explique o funcionamento desta válvula.

A pressão protegida actua em (A); quando há excesso de pressão, eleva


o obturador (comprimindo a mola) e abre a passagem para (B); quando a
pressão cai em (A), fecha-se o obturador e cessa o escoamento para (B).

Fr.T.07 UT.04

IV . 20 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ar comprimido

APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS


PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO

Rede de distribuição de ar comprimido Instalação de produção de ar comprimido

Instalações Auxiliares Fabris IV.1 Instalações Auxiliares Fabris IV.2

Classificação dos compressores Conversão de movimentos de rotação

Instalações Auxiliares Fabris IV.3 Instalações Auxiliares Fabris IV.4

Admissão no movimento alternativo Diagrama de trabalho do movimento


alternativo

Instalações Auxiliares Fabris IV.5 Instalações Auxiliares Fabris IV.6

Tipo de compressores Cilindro de duplo efeito

Instalações Auxiliares Fabris IV.7 Instalações Auxiliares Fabris IV.8


Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 21


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Ar comprimido IEFP · ISQ

Compressor de dois estágios Compressor horizontal monocilindrico

Instalações Auxiliares Fabris IV.9 Instalações Auxiliares Fabris IV.10

Cabeça de compressor arrefecida a água Compressor vertical

Instalações Auxiliares Fabris IV.11 Instalações Auxiliares Fabris IV.12

Compressor em “L” Lubrificação por salpico/ lubrificação por


capilaridade/ lubrificação forçada

Instalações Auxiliares Fabris IV.13 Instalações Auxiliares Fabris IV.14

Lubrificador mecânico Alimentação do compressor

Instalações Auxiliares Fabris IV.15 Instalações Auxiliares Fabris IV.16


Fr.T.07 UT.04

IV . 22 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ar comprimido

Filtro de ar Reservatório de ar comprimido

Instalações Auxiliares Fabris IV.17 Instalações Auxiliares Fabris IV.18

Circuito de arrefecimento integrado Permutador de calor

Instalações Auxiliares Fabris IV.19 Instalações Auxiliares Fabris IV.20

Arrefecedor posterior de dois corpos Instalação de produção de ar seco

Instalações Auxiliares Fabris IV.21 Instalações Auxiliares Fabris IV.22

Refrigerador de ar comprimido Secador de silicagel

Instalações Auxiliares Fabris IV.23 Instalações Auxiliares Fabris IV.24


Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 23


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Ar comprimido IEFP · ISQ

Cárter da bomba de lóbulos Compressão numa bomba de dois lóbulos

Instalações Auxiliares Fabris IV.25 Instalações Auxiliares Fabris IV.26

Bombas de palhetas deslizantes Fases de funcionamento da bomba de


palhetas

Instalações Auxiliares Fabris IV.27 Instalações Auxiliares Fabris IV.28

Bomba de anel de caixa cilíndrica Bomba de anel líquido de caixa elíptica

Instalações Auxiliares Fabris IV.29 Instalações Auxiliares Fabris IV.30

Bomba de parafuso Sincronização dos parafusos

Instalações Auxiliares Fabris IV.31 Instalações Auxiliares Fabris IV.32


Fr.T.07 UT.04

IV . 24 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ar comprimido

Bomba de parafuso de dois estágios Circuito de arrefecimento na bomba de


parafuso

Instalações Auxiliares Fabris IV.33 Instalações Auxiliares Fabris IV.34

Compressor centrífugo Rede de distribuição em anel

Instalações Auxiliares Fabris IV.35 Instalações Auxiliares Fabris IV.36

Ramais de serviço para ferramentas Válvula de passagem


pneumáticas

Instalações Auxiliares Fabris IV.37 Instalações Auxiliares Fabris IV.38

Válvula de diafragma Válvula de diafragma aberta e fechada

Instalações Auxiliares Fabris IV.39 Instalações Auxiliares Fabris IV.40


Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 25


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Ar comprimido IEFP · ISQ

Válvula redutora de pressão Filtro para água e óleo

Instalações Auxiliares Fabris IV.41 Instalações Auxiliares Fabris IV.42

Fr.T.07 UT.04

IV . 26 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ V entilação

Ventilação
Fr.T.07 UT.05

Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ar comprimido

RESUMO

O conteúdo desta Unidade Temática começará por mostrar, no seu conjunto,


uma instalação de produção, distribuição e consumo de ar comprimido, para
que os formandos possam ter uma perspectiva global e consigam referenciar
os respectivos componentes.

Será caracterizada a matéria prima e os componentes que a constituem, bem


como efeitos não benéficos de alguns deles ao bom funcionamento dos com-
pressores e das ferramentas que utilizam o ar comprimido.

Serão identificados vários tipos de compressores e estudado o funcionamento


dos mais importantes e mais utilizados.

Assim, será feito um estudo sumário do compressor alternativo e do compressor


de parafuso que, aliás, são correntes nas indústrias médias e grandes.

Serão igualmente estudados outros compressores de deslocamento positivo e


frequentes nas indústrias químicas e afins, bem como os compressores e ven-
tiladores centrífugos e axiais.

Na elaboração deste conteúdo haverá a preocupação de dar uma informação


real, embora sumária, dos problemas relacionados com esta Unidade Temática.

Nos exercícios de aplicação haverá, igualmente, a preocupação de questionar


sobre aspectos práticos e referenciar as perguntas a desenhos de equipamen-
tos e instalações reais.
Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 1


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Ar comprimido IEFP · ISQ

PLANO DAS SESSÕES

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

IV.1 Introdução • Caracterizar as diferenças entre a utilização do 45min


ar comprimido e da electricidade.

• Transparência IV.1.

IV.2 Constituição e • Referir a constituição do ar atmosférico e as suas 30min


I.2 propriedades do características físicas.
I.2 ar atmosférico
• Definir temperatura e pressões críticas.
• Descrever as diferenças entre pressão absoluta
e pressão relativa.

IV.3 Efeito da • Identificar o efeito da temperatura e da pressão 45min


I.2 temperatura e da sobre a água no estado de vapor.
I.2 pressão sobre o
I.2 contido da água
I.2 no ar

IV.4 Produção de ar • Descrever uma instalação de produção de ar 1h00


I.2 comprimido comprimido e identificar os respectivos
componentes.

• Descrever as transformações que o ar sofre, no


que respeita à temperatura, pressão e o conteúdo
de água desde a entrada no estágio de baixa até
à saída do reservatório.

• Transparência IV.2.

IV.5 Produção de ar • Definir a configuração de uma unidade industrial 30min


I.2 comprimido para produção de ar comprimido.
I.2 saturado
• Definir ponto de orvalho.

IV.6 Classificação dos • Distinguir diferenciação funcional entre 30min


I.2 compressores compressores volumétricos e dinâmicos, bem
como as subdivisões que eles apresentam e a
que se devem essas diferenças.

• Transparência IV.3.
Fr.T.07 UT.04

IV . 2 Instalações Auxiliares Fabris


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Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

IV.7 Compressores de • Explicar o funcionamento de um compressor 45min


I.2 deslocamento volumétrico do tipo alternativo, quer na
I.2 alternativo transformação do movimento de rotação do motor
em movimento alternativo dos pitões do
compressor, que na evolução que sofre a sua
pressão e volume dentro do compressor.

• Transparências IV.4 a IV.6.

IV.8 Variantes dos • Mostrar que os compressores alternativos podem 30min


I.2 compressores apresentar várias concepções construtiva bem
I.2 alternativos de como, que um número de andares de
I.2 pistão compressão, quer na orientação relativa dos
respectivos cilindros, quer ainda no número de
compressões em cada ciclo de compressão.

• Transparências IV.7 e IV.8.

IV.9 Andares de • Estabelecer a diferença entre número de cilindros 30min


I.2 compressão e número de andares de compressão e o seu
relacionamento com respectivo débito e pressão.

• Transparência IV.9.

IV.10 Compressores • Identificar os órgãos e peças principais e como 1h00


IV.10 horizontais funciona uma unidade de duplo efeito, bem como
a diferença em relação a um compressor de
simples efeito.

• Descrever a forma de fazer o arrefecimento do


cilindro do compressor e porquê, bem como o
funcionamento de um compressor de duplo efeito
e a localização e associação das respectivas
válvulas.

• Explicar o circuito provável da água que faz a


refrigeração dos cilindros e dos arrefecedores
intermédio e posterior.

• Transparências IV.10 e IV.11.

IV.11 Compressores • Comparar o compressor vertical de um estágio 45min


IV.10 verticais de duplo efeito, de um compressor de dois
estágios “L” com duplo efeito em ambos;

• Transparências IV.12 e IV.13.


Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 3


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Ar comprimido IEFP · ISQ

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

IV.12 Sistema de • Descrever quatro processos diferentes de fazer 45min


IV.10 lubrificação a lubrificação das peças do compressor sujeitas
a movimento relativo.

• Transparências IV.14 e IV.15.

IV.13 Filtragem do • Definir o tratamento a que se sujeita o ar que 30min


IV.10 ar alimenta o compressor.

• Referir os cuidados que devem ser dispensados


à captação de ar e porquê.

• Transparências IV.16 e IV.17.

IV.14 Reservatórios de • Identificar o reservatório de ar comprimido em 45min


IV.10 ar comprimido relação às restantes unidades de produção, e
mencionar os aparelhos que devem equipar com
vista à sua segurança, controlo e eliminação de
condensadores.

• Assinalar os objectivos que o reservatório cumpre


numa linha de ar comprimido, bem como as
vantagens e inconvenientes a ter em conta na
escolha da sua capacidade e número de
unidades.

• Transparência IV.18.

IV.15 Arrefecedor • Caracterizar um arrefecedor intermédio de um 45min


IV.10 intermédio compressor de dois estágios, com arrefecimento
a ar, mas que é arrefecido a água.

• Descrever a constituição de um arrefecedor


intermédio com arrefecimento a água e os
caminhos de circulação dos dois fluídos, bem
como os respectivos sentidos e as suas
vantagens.

• Transparências IV.19 e IV.20.

IV.16 Arrefecedor • Descrever três aspectos construtivos de um 45min


IV.10 posterior arrefecedor posterior, todos tubares, mas com
diferenças no número de corpos utilizados e no
agente de arrefecimento.

• Transparência IV.21.
Fr.T.07 UT.04

IV . 4 Instalações Auxiliares Fabris


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Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

IV.17 Secagem de • Identificar o percurso do ar comprimido à saída 1h00


IV.10 ar comprimido do reservatório.

• Descrever os caminhos que poderá dispôr para


eliminar parte de água que o ar contenha.

• Transparências IV.22 a IV.24.

IV.18 Sistema de • Mencionar os sistemas disponíveis para adaptar 45min


IV.10 ar comprimido o funcionamento do compressor às necessidades
de consumo e em que circunstâncias se aplicam
e como se caracteriza o funcionamento de cada
um deles.

IV.19 Compressores de • Definir o aspecto exterior deste tipo de 45min


IV.10 lóbulos compressores e aproveitar as referências da dita
figura para assinalar a zona dos rotores.

• Identificar os tipos de lóbulos que estes


compressores usam para fornecer ar
comprimido.

• Definir o fluxo de ar através do compressor e dizer


que estas unidades devem funcionar em regime
afogado.

• Transparências IV.25 e IV.26.

IV.20 Compressor • Referir o aspecto cilíndrico do rotor e a forma 1h45


IV.10 de alhetas como ele está instalado no cárter do compressor.
IV.10 deslizantes
• Explicar como se vedam os espaços entre alhetas
e como estas se desgastam, bem como
relacionar a excentricidade do rotor com a taxa
de compressão.

• Transparências IV.27 a IV.30.

IV.21 Compressor • Definir o aspecto de um compressor de parafuso 45min


IV.10 de parafuso e fazer considerações acerca dos parafusos e
do seu accionamento e sincronização.

• Descrever a forma como os parafusos se ajustam


entre si e ao cárter e como se evita o desgaste
dos parafusos.

• Transparências IV.31 e IV.32.


Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 5


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Ar comprimido IEFP · ISQ

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

IV.22 Associação e • Descrever a forma de instalar compressores de 30min


IV.10 purga de óleo no parafuso em dois estágios e como se processa
IV.10 compressor de o seu funcionamento.
IV.10 parafuso
• Transparências IV.33 e IV.34.

IV.23 Equipamento • Enumerar e localizar todos os aparelhos 1h00


IV.10 acessório acessórios destinados ao comando e controlo
de um compressor de parafuso, bem como
justificar a sua necessidade.

IV.24 Compressores • Explicar a diferença entre ventiladores centrífugos 45min


IV.10 centrífugos e compressores centrífugos e explicar porque são
centrífugos e não axiais.

• Descrever a constituição destes equipamentos


com um ou vários rotores, respectivamente.

• Transparência IV.35.

IV.25 Compressores • Caracterizar a constituição e o funcionamento de 45min


IV.10 axiais um compressor axial.

IV.26 Preparação e • Enunciar como se devem montar as redes de 30min


IV.10 distribuição de ar distribuição de ar comprimido e dizer as
IV.10 comprimido vantagens deste tipo de montagem.

• Identificar os acessórios que equipam cada uma


das baixadas dos postos de trabalho e a sua
necessidade, e como se faz a tomada de ar
comprimido.

• Transparências IV.36 e IV.37.

IV.27 Válvulas • Mostrar válvulas usadas nas linhas de distribuição 30min


IV.10 pneumáticas de ar comprimido, de passagem e redutoras.

• Transparências IV.38 a IV.40.


Fr.T.07 UT.04

IV . 6 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ar comprimido

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

IV.28 Filtros e • Identificar os acessórios das baixadas de ar 1h00


IV.10 lubrificadores comprimido e a forma de as ligar à linha de
alimentação.

• Definir o tipo de purgador e a forma de montá-lo


na linha de distribuição de ar comprimido.

• Transparências IV.41 e IV.42.

IV.29 Exercícios • Proceder à resolução das Actividades / Avaliação. 3h00

Total: 24h00
Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 7


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Ar comprimido IEFP · ISQ

ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO

1. Qual é a diferença entre 4 bar absoluto e a de 3 bar efectivo?

Não existe qualquer diferença entre eles.

2. O que sucede quando uma ferramenta pneumática que trabalha a 6 bar e é


alimentada a 12 bar:

a) o rendimento aumenta;
b) o rendimento diminui;
c) o rendimento não se altera.

2.1.Comparando o consumo duma ferramenta velha com o consumo da mesma


quando era nova, a ferramenta velha consome:

a) menos;
b) mais;
c) o mesmo.

2.2.Defina ponto de orvalho.


Temperatura a que a humidade do ar começa a condensação.

2.3.Se uma massa de ar tiver o ponto de orvalho em (+ 8 ºC) e se o fizer baixar


para (+ 2ºC), as consequências são as seguintes:

a) perde água;

b) seca mais;

c) não há alterações.

2.4.Para aumentar a capacidade do ar reter vapor de água, o que é que se deve


aumentar:

a) a pressão;

b) a temperatura;

c) o vácuo;

2.5.O ponto de orvalho de uma massa de ar mede-se em :

a) bar;

b) newtons;

c) ºC;

d) g / m3;

e) litros.
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IV . 8 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ar comprimido

2.6. Para que o ar não largue água nas canalizações, como deve estar o ponto
de orvalho?

a) alto;

b) médio;

c) baixo;

d) indiferente.

2.7. Defina temperatura crítica do ar.

É a temperatura a partir da qual o ar não pode ser liquifeito.

2.8. A unidade técnica de força é:

a) Kw;

b) pascal;

c) Newton;

d) atmosfera.

2.9. Indique dois componentes contidos no ar e que prejudicam o bom funcio-


namento do compressor.

Vapor de água, poeiras.

2.10. A temperatura do ar à entrada do compressor deve ser:


a) muito alta;

b) muito baixa;

c) é indiferente.

2.11. O que sucede ao rendimento do compressor quando aumenta a temperatura


do ar admitido?

a) aumenta;

b) diminui;

c) mantém-se.

2.12. O cilindro está frio, o ar atmosférico tem 100% de humidade relativa e o


compressor alimenta-se por sucção. Como varia a humidade relativa dentro
do cilindro?

a) aumenta;

b) diminui;

c) mantém-se.
Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 9


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Ar comprimido IEFP · ISQ

3. A que se chama humidade relativa?

É a relação entre a qualidade de humidade que o ar contém e a máxima que


poderia ter à temperatura a que se encontra.

4. Quando é que se diz que um compressor pertence à classe dos compres-


sores dinâmicos?

Quando o ar mantém um fluxo através do compressor pela acção da força


centrífuga gerada pelo impulsor.

5. O que é que caracteriza o fluxo de um compressor de deslocamento posi-


tivo ?

O fluxo de ar é descontínuo.

6. O que significa dizer que um compressor é de dois estágios e duplo efeito?

É de duplo efeito quando comprime a ambos os lados do pitão. É de 2


estágios quando o ar é comprimido sucessivamente em duas câmaras
distintas.

7. Quando o ar é comprimido, o que sucede à humidade relativa?

a) aumenta;

b) diminui;

c) não se altera.

7.1.Como é que o arrefecimento do ar comprimido altera a humidade relativa?

a) aumenta-a;

b) diminui-a;

c) não a altera.

8. Em que diferem os objectivos do arrefecimento intermédio (1) do


arrefecimento posterior (2)?

1 - Baixa o ponto de orvalho do ar;

2 - Baixa o ponto de orvalho.


Fr.T.07 UT.04

IV . 10 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ar comprimido

9. Observe a figura. Para cada um dos aspectos em análise existe apenas


uma resposta certa, sinalize-a.

Tipo:
a) rotativo;
b) centrífugo;
c) alternativo.

Impulso de compressão:
a) rotor;
b) pistão;
c) engrenagem;
d) parafuso;
e) simples efeito;
f ) duplo efeito;
g) triplo efeito;
h) quádruplo.

Andares de compressão:

a) um;
b) dois;
c) quatro;
d) mais.

Accionamento:

a) em V;
b) em L;
c) vertical;
d) horizontal.

Equipamento Cruzeta:

a) sim;
b) não.
Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 11


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Ar comprimido IEFP · ISQ

10. Identifique as peças assinaladas na figura:

A - Volante
B - Camisa de refrigeração
C - Haste
D - Válvula
E - Biela
F - Cruzeta
G - Pistão

10.1. O que representa a figura?

Conversão de movimento rotativo em movimento alternativo.

10.2. Observe a figura e responda:

a) Porque é que se usa a peça (1) ?

Assegura o movimento alternativo do pistão a partir de um movimento


rotativo.

b) Quando é que não se usa a peça (1)?

Quando os cilindros comprimem dos 2 lados do pistão.

c) Quantas peças (1) há por cilindro?

Existe apenas uma peça.


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IV . 12 Instalações Auxiliares Fabris


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11. Identifique as peças assinaladas na figura.

1- Filtro de ar; 2- Cilindro de baixa; 3- arrefecedor intermédio; 4- arrefecedor


posterior; 5- Reservatório do ar comprimido; 6- Carter; 7- cruzela do cilindro
alta; 8- cilindro de alta; 9 - Tubo; 10 - Tubo de circulação do ar comprimido.

11.1. Faça uma circunferência sobre os números das peças onde se separa
água.

Desenhar uma circunferência nos números 3, 4 e 5.

11.2. Observe a figura e responda:

a) o que faz o equipamento com o n.º 4?

Baixa a temperatura do orvalho do ar comprimido

b) como é que o equipamento n.º 4 opera?

Arrefece o ar e faz condensar a água que excede a saturação.

c) Qual é a necessidade do equipamento n.º 4?

Evitar que o ar comprimido largue agua nas canalizações.

d) o que sucederia se não tivesse o equipamento n.º 4?

Perda de rendimento do ar comprimido mais corrosões no interior das


tubagens e ferramentas que utilizam o ar comprimido.

11.3. O ar no tubo (9) está saturado de humidade.

a) sim;

b) não

c) pode estar ou não.


Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 13


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Ar comprimido IEFP · ISQ

11.4. O ar no tubo (10) não está saturado de vapor de água.

a) sim

b) não;

c) pode estar ou não.

12. A figura abaixo representa um compressor de parafuso

13

12.1. Quais os nomes dos equipamentos assinalados por números?

1- filtro de ar; 2- compressor; 3- motor; 4- arrefecedor; 5- tubo descarga de


ar/óleo; 6- separador de óleo; 7- rede retenção de óleo; 8- ligação à rede
de ar; 9- filtro de óleo; 10- tubo de óleo; 11- tubo de óleo; 12- válvula
retenção descarga ar/ óleo; 13- válvula retenção descarga ar/ óleo.

13. Que compressor representa a figura abaixo?

A figura é um compressor de palhetas.

Sinalize a resposta certa:

13.1. Entrada de ar :

a) A;
b) B.
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IV . 14 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ar comprimido

13.2. Saída de ar:


a) A;
b) B.

13.3. Sentido rotação:

a) Y;
b) X.

14. Porque é que há elementos P (figura do ponto 13) mais salientes do que
outros?

Devido à força centrifuga gerada pela rotação dos rotores rápidos ou por
molas no fundo dos rasgos.

15. A figura mostra a instalação de produção de ar comprimido; Identifique os


componentes:

15.1. Identifique os componentes assinalados pelos números.

1- cilindro de baixa; 2- cilindro de alta; 3- arrefecedor intermédio; 4-


arrefecedor posterior; 5- filtro de captação de ar; 6- reservatório de ar
comprimido.

15.2. Porque é que o componente 5 está no exterior do compartimento?

O componente 5 está no exterior do compartimento para captar ar frio.

15.3. Porque é que o componente 6 está no exterior?

O componente 6 está no exterior para o aproximar do utilizador.

15.4. De onde sai a rede de distribuição de ar comprimido?

O local onde sai a rede de distribuição de ar comprimido está marcado


com um X na imagem.

15.5. Esta instalação produz ar seco ou produz ar saturado de água?

Esta instalação produz ar seco.


Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 15


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Ar comprimido IEFP · ISQ

15.6. Que meios dispomos para se obter ar comprimido com ponto de orvalho a
- 20º C.?

Fazer circular o ar comprimido através de um tanque com silica-gel ou


equivalente. Ao fazê-lo circular através de uma câmara congeladora com
temperatura abaixo de (-20ºC).

16. Porque é que a tubagem de distribuição deve ter uma inclinação de


0,5%?

Tem de ter a inclinação para drenar a água condensada ao longo da


tubagem.

17. Observe a figura.

Solução A Solução B

17.1. Quando se usa a solução A?

Para tomada de ar comprimido.

17.2. Quando se usa a solução B?

Para descarga da água condensada.

17.3. Se usasse a solução (B) na instalação acima, quais seriam as vantagens


ou desvantagens?

Neste caso não existiam vantagens nem desvantagens.

17.4. Explique a necessidade dos aparelhos (2) e (3) acima referenciados na fi-
gura do ponto 16.

Risco de água entrar na ferramenta.


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IV . 16 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ar comprimido

18. Em que diferem as duas instalações abaixo representadas?

A - um compressor com 2 andares de compressão (baixo caudal e alta


pressão); B - um compressor com 1 só andar de compressão (grande
caudal e baixa pressão).

a) Em que diferem as transmissões (X) e (Y) ?

X - accionamento motor; Y - accionamento de sincronismo.

b) Qual é a finalidade da transmissão (X)?

A finalidade é conjugar o movimento dos cilindros de cada par.

c) Qual é a finalidade da transmissão (Y)?

A finalidade é um só motor para accionar 2 compressores.

18.1. A referência (V) refere-se ao afastamento que se vê entre os dois parafu-


sos; pergunta-se:

Haverá contacto entre eles?

Não há qualquer contacto.

18.2. Justifique a resposta dada.

O óleo que se introduz no compressor irá obturar a pequena folga que


separa os dentes dos 2 parafusos.
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Instalações Auxiliares Fabris IV . 17


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Ar comprimido IEFP · ISQ

19. Os objectos da figura abaixo representam?

a) Compressores;
b) Ventiladores.

19.1. Em que tipo se inserem?

- axiais;
- centrífugos.

A - Centrifugo
B - axial

20. A figura abaixo representa um compressor:

a) dinâmico;
b) de deslocamento.

20.1. Qual o nome do compressor?

O compressor chama-se lóbulos

a) Qual o sentido de descarga?

Sentido vertical de baixo para cima (ver figura )

b) Qual o sentido de rotação dos impulsores?

Os sentidos estão marcados na imagem (setas).


Fr.T.07 UT.04

IV . 18 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ar comprimido

20.2. Os impulsores rodam com atrito;

a) Sim;
b) Não.

20.3. Que tipo de válvula se deve montar no bocal de descarga?

Retenção

20.4. Haverá risco dos rotores encravarem entre si?

a) Sim;
b) Não;
c) Porquê?

21. A figura representa um filtro usado pelas instalações de produção de ar


comprimido.

21.1. Este filtro destina-se a reter:

O filtro retém água.

a) Qual é o elemento filtrante?

O elemento filtrante é 1.

b) Identifique os produtos que são necessários retirar ao ar comprimido.

Os produtos são: 1- água; 2- partículas de ferrugem dos canos.


Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 19


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Ar comprimido IEFP · ISQ

22. Identifique o tipo de válvula da figura.

22.1. Sinalize o local onde a pressão actua.

É na zona A.

22.2. Explique o funcionamento desta válvula.

A pressão protegida actua em (A); quando há excesso de pressão, eleva


o obturador (comprimindo a mola) e abre a passagem para (B); quando a
pressão cai em (A), fecha-se o obturador e cessa o escoamento para (B).

Fr.T.07 UT.04

IV . 20 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ar comprimido

APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS


PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO

Rede de distribuição de ar comprimido Instalação de produção de ar comprimido

Instalações Auxiliares Fabris IV.1 Instalações Auxiliares Fabris IV.2

Classificação dos compressores Conversão de movimentos de rotação

Instalações Auxiliares Fabris IV.3 Instalações Auxiliares Fabris IV.4

Admissão no movimento alternativo Diagrama de trabalho do movimento


alternativo

Instalações Auxiliares Fabris IV.5 Instalações Auxiliares Fabris IV.6

Tipo de compressores Cilindro de duplo efeito

Instalações Auxiliares Fabris IV.7 Instalações Auxiliares Fabris IV.8


Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 21


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Ar comprimido IEFP · ISQ

Compressor de dois estágios Compressor horizontal monocilindrico

Instalações Auxiliares Fabris IV.9 Instalações Auxiliares Fabris IV.10

Cabeça de compressor arrefecida a água Compressor vertical

Instalações Auxiliares Fabris IV.11 Instalações Auxiliares Fabris IV.12

Compressor em “L” Lubrificação por salpico/ lubrificação por


capilaridade/ lubrificação forçada

Instalações Auxiliares Fabris IV.13 Instalações Auxiliares Fabris IV.14

Lubrificador mecânico Alimentação do compressor

Instalações Auxiliares Fabris IV.15 Instalações Auxiliares Fabris IV.16


Fr.T.07 UT.04

IV . 22 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ar comprimido

Filtro de ar Reservatório de ar comprimido

Instalações Auxiliares Fabris IV.17 Instalações Auxiliares Fabris IV.18

Circuito de arrefecimento integrado Permutador de calor

Instalações Auxiliares Fabris IV.19 Instalações Auxiliares Fabris IV.20

Arrefecedor posterior de dois corpos Instalação de produção de ar seco

Instalações Auxiliares Fabris IV.21 Instalações Auxiliares Fabris IV.22

Refrigerador de ar comprimido Secador de silicagel

Instalações Auxiliares Fabris IV.23 Instalações Auxiliares Fabris IV.24


Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 23


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Ar comprimido IEFP · ISQ

Cárter da bomba de lóbulos Compressão numa bomba de dois lóbulos

Instalações Auxiliares Fabris IV.25 Instalações Auxiliares Fabris IV.26

Bombas de palhetas deslizantes Fases de funcionamento da bomba de


palhetas

Instalações Auxiliares Fabris IV.27 Instalações Auxiliares Fabris IV.28

Bomba de anel de caixa cilíndrica Bomba de anel líquido de caixa elíptica

Instalações Auxiliares Fabris IV.29 Instalações Auxiliares Fabris IV.30

Bomba de parafuso Sincronização dos parafusos

Instalações Auxiliares Fabris IV.31 Instalações Auxiliares Fabris IV.32


Fr.T.07 UT.04

IV . 24 Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Ar comprimido

Bomba de parafuso de dois estágios Circuito de arrefecimento na bomba de


parafuso

Instalações Auxiliares Fabris IV.33 Instalações Auxiliares Fabris IV.34

Compressor centrífugo Rede de distribuição em anel

Instalações Auxiliares Fabris IV.35 Instalações Auxiliares Fabris IV.36

Ramais de serviço para ferramentas Válvula de passagem


pneumáticas

Instalações Auxiliares Fabris IV.37 Instalações Auxiliares Fabris IV.38

Válvula de diafragma Válvula de diafragma aberta e fechada

Instalações Auxiliares Fabris IV.39 Instalações Auxiliares Fabris IV.40


Fr.T.07 UT.04

Instalações Auxiliares Fabris IV . 25


Guia do Formador
Ar comprimido IEFP · ISQ

Válvula redutora de pressão Filtro para água e óleo

Instalações Auxiliares Fabris IV.41 Instalações Auxiliares Fabris IV.42

Fr.T.07 UT.04

IV . 26 Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Grupo de Geradores de Emergência

Grupo de Geradores de
Emergência
Fr.T.07 UT.06

Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Ventilação

RESUMO

A presente Unidade Temática irá enunciar os diferentes processos de ventilação


bem como os respectivos equipamentos utilizados e a forma mais aconselhável
para a sua instalação.

Serão apresentadas diversas soluções praticáveis, bem como indicações sobre


as mais aconselháveis.

Serão dadas tabelas de renovação de ar e valores para as velocidades capazes


de garantir um bom ambiente de trabalho e de repouso.

Serão feitas aplicações numéricas para compreensão dos processos de cálculo.

Serão apresentados os diferentes tipos de condutas utilizadas na distribuição


de ar, bem como as respectivas vantagens e inconvenientes e, ainda, as
condições que se devem verificar ao longo de toda a distribuição.

Serão citados registos e a respectiva função.

Serão apresentados os vários tipos de ventiladores, bem como as respectivas


características funcionais mais importantes.

Serão feitas referências as climatizadores, bem como aos respectivos


componentes e à sua função e funcionamento.

Será apresentada a conversão da máquina frigorífica em condicionador de ar,


na parte que se refere ao aquecimento e ventilação e à forma dela executar as
duas funções.

Serão analisados processos de exaustão pontual, bem como o respectivo


equipamento e as condições de operação.

Será estudada a instalação chiller para produção de água gelada.

Serão mencionados os processos de transporte pneumático e analisado o


processo de descarga pneumática de granéis, bem como os seus equipamentos
e a forma de operar para evitar poluições.

Serão estudados processos de aquecimento a vapor e água quente, a um e


dois tubos, bem como as respectivas vantagens e inconvenientes e respectivos
cuidados de instalação.
Fr.T.07 UT.05

Instalações Auxiliares Fabris V . 1


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Ventilação IEFP · ISQ

PLANO DAS SESSÕES

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

V.1 Introdução • Definir ventilação e relacionar o processo de 1h00


execução com as características do local, com
a profundidade que se quer dar ao tratamento do
ar e com o equipamento que se pretende utilizar.

• Identificar os agentes poluidores, bem como os


tratamentos que se podem construir para a sua
neutralização ou melhoria da qualidade do ar de
ventilação.

V.2 Ventilação natural • Definir o que se deve entender por ventilação 45min
natural e ainda explicar como é que as condições
ambientais e a posição das janelas do local a
ventilar.

• Transparências V.1 e V.2.

V.3 Ventilação natural • Identificar o agente que está na origem da 1h30


I.2 por efeito térmico ventilação e as circunstâncias em que a dita
ventilação terá lugar.

• Transparência V.3.

V.4 Ventilação natural • Descrever a expressão utilizada de “efeito 30min


I.2 por efeito combinado combinado”.

• Explicar que se a ventilação natural junto com a


ventilação térmica formar ar suficiente para
remover o calor de um recinto, não é necessária
a ventilação forçada.

• Transparência V.4.

V.5 Ventilação • Referir que só se utiliza a ventilação forçada 1h00


.2 forçada quando a ventilação natural não der resultado.

• Transparências V.5 a V.7.


Fr.T.07 UT.05

V . 2 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ventilação

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

V.6 Soluções práticas • Identificar as várias soluções práticas e comparar 45min


.2 para ventilação a respectiva eficiência.
.2 forçada
• Transparência V.8.

V.7 Equipamentos de • Enunciar que o equipamento de ventilação está 45min


.2 ventilação diversificado, não só na concepção como na
capacidade de ventilação e características de
instalação.

• Caracterizar a constituição e funcionamento do


ventilador axial e do centrífugo e estabelecer
diferenciações na pressão que podem
desenvolver e na orientação das respectivas pás
axiais.

• Transparência V.9.

V.8 Comparação entre • Descrever a diversidade construtiva que qualquer 30min


V.0 ventiladores das concepções pode apresentar e que muito
tem a ver com a respectiva capacidade e pressão
de ventilação.

• Transparências V.10 e V.11.

V.9 Selecção do • Definir critério a utilizar na escolha de um 30min


V.10 ventilador ventilador, cujas condições de instalação já
devem ser conhecidas.

• Transparência V.12.

V.10 Hottes de • Definir que a ventilação pode ter características 45min


V.12 ventilação amplas ou somente locais e, nestas
circunstâncias, a grelha deve aproximar-se do
local de condições que facilitem a captação dos
gases nocivos.

• Explicar a sua montagem, constituição e


funcionamento.

• Transparência V.13.

V.11 Condutas para • Interpretar o sistema de ventilação centralizada 45min


V.12 distribuição de ar com distribuição diversificada.

• Transparência V.14.
Fr.T.07 UT.05

Instalações Auxiliares Fabris V . 3


Guia do Formador
Ventilação IEFP · ISQ

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

V.12 Condutas de ar • Identificar a conduta de ar principal em vista e 30min


V.14 e acessórios em corte.

• Definir tipos de grelhas de insuflação e a sua


inserção na conduta de alimentação.

• Transparências V.15 a V.17.

V.13 Condicionamento • Definir a constituição e funcionamento genérico 45min


V.10 de ar de um aparelho de condicionamento de ar e a
forma como o ar vai adquirindo as qualidades que
se desejam.

• Referir que o número de baterias instaladas


depende da finalidade do condicionador de ar.

• Transparência V.18.

V.14 Variantes de • Referir um condicionador de ar com baterias de 30min


IV.1 condicionamento tratamento diferentes para aplicações com níveis
IV.1 de ar de exigência também diferentes.

• Transparência V.19 e V.20.

V.15 Baterias de • Descrever os aspectos das baterias de funções 30min


IV.1 tratamento de ar que equipam os condicionadores de ar (fazer notar
que a configuração destas unidades varia com a
configuração do condicionador).

• Transparência V.21.

V.16 Inversão do • Definir a constituição e funcionamento do circuito 1h00


V.10 efeito frigorífico frigorifico, bem como os condicionamentos a que
está sujeito o líquido frigorigénio utilizado.

• Descrever uma rede frigorifica em que qualquer


das serpentinas podem funcionar como
evaporador e condensador e que serve para
explicar os dois efeitos dos condicionadores de
ar.

• Transparências V.22 e V.23.


Fr.T.07 UT.05

V . 4 Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Ventilação

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

V.17 Redes de • Definir a constituição e funcionamento de um 1h00


V.10 climatização climatizador de ar com controlo de temperatura.

• Descrever uma rede de condicionamento de ar


equipada com clareira e refrigerador para levar
água quente e água fria à rede de condicionamento
de ar ; explicar o seu funcionamento.

• Transparência V.24.

V.18 Climatização com • Identificar posicionamentos da válvula de inversão, 45min


V.10 unidade ventiladora com accionamento por sinal digital.
V.10 para montagem
• Transparências V.25 e V.26.
V.10 remota

V.19 Máquina produtora • Definir a constituição e o funcionamento de uma 45min


IV.2 de água gelada máquina produtora de água gelada e cujo
funcionamento difere de uma instalação frigorifica
porque o frigorifico foi substituído por um
reservatório de água, com a alimentação
automática.

V.20 Transporte • Definir a constituição e o funcionamento do 30min


IV.1 pneumático transporte de granéis entre pontos afastados,
utilizando um fluxo de ar.

• Definir a constituição e o funcionamento dos


aparelhos de recolha de granéis e limpeza do ar
utilizado, antes de o lançar na atmosfera.

• Transparências V.27 e V.28.

V.21 Aquecimento • Enunciar o aquecimento de espaços amplos, 1h00


IV.1 a água quente como grandes oficinas, do aquecimento de
IV.1 por gravidade espaços acanhados, como hotéis e gabinetes
de trabalho.

• Descrever os espaços acanhados segundo o tipo


de fluído utilizado e quanto à forma de o fazer
circular e se a distribuição é a um ou dois tubos.

• Descrever o funcionamento do sistema de


aquecimento a água quente com circulação por
gravidade, para redes pequenas e para redes
grandes.

• Transparências V.29 e V.30.


Fr.T.07 UT.05

Instalações Auxiliares Fabris V . 5


Guia do Formador
Ventilação IEFP · ISQ

Duração
Metodologia Meios
Conteúdo indicativa
de desenvolvimento didácticos
(horas)

V.23 Aquecimento • Descrever o funcionamento de uma rede de 45min


V.10 forçado a água aquecimento a água quente, com circulação
V.10 quente forçada, a dois tubos e a um tubo, bem como a
ligação do radiador na instalação a um tubo.

• Caracterizar as ligações da caldeira à rede de


tubagem.

• Transparências V.31 a V.33.

V.24 Aquecimento • Definir a constituição e funcionamento de uma 1h00


V.10 ambiental com instalação de aquecimento a vapor de baixa
V.10 vapor a baixa pressão, a dois tubos.
V.10 pressão
• Enunciar a vantagem que resulta para o processo
de aquecimento.

• Transparência V.34.

V.25 Aquecimento a • Descrever o funcionamento de uma rede de 30min


V.10 vapor em redes aquecimento a vapor de baixa pressão e a um
V.10 monotubulares tubo em três versões de montagem, com
circulação independente para o vapor e
condensado.

• Transparências V.35 e V.36.

V.26 Exercícios • Proceder à resolução das Actividades / Avaliação. 2h00

IV.27 Válvulas Total: 20h15

Fr.T.07 UT.05

V . 6 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ventilação

ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO

1. Observe as Figs. A e B e indique para cada uma delas, quais são as ima-
gens (A, B ou C) que representam a melhor e a pior solução de ventilação.

Figura A

A melhor ventilação é a situação C e a pior é a situação B.

Figura B

A melhor ventilação é a situação B e a pior é a situação C.

2. Indique quais os tipos de ventilação representados na figura.

A - Exaustão mecânica; B - insuflação mecânica; C - insuflação mecânica.

3. Observe a figura.
Fr.T.07 UT.05

Instalações Auxiliares Fabris V . 7


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Ventilação IEFP · ISQ

a) Explique a função do componente X.

A função do componente X é fazer exaustão.

b) Tendo em conta que Y é um posto de trabalho, indique qual é a melhor e


a pior solução de ventilação (A, B ou C).

A melhor solução para ventilar o posto de trabalho é B e a pior é a solução


da figura C.

4. Analise a figura e comente-a, justificando.

O compartimento está sobre-pressão, o que é desaconselhável; é


indispensável instalar uma grelha para exaustão natural.

5. A figura representa um armazém.

Com base nos elementos fornecidos, identifique:

a) O volume de ar a introduzir no armazém, por hora, através de ventiladores


montados na parede de 30 m x 10 m.
O formando deverá optar por um número de ventiladores tal, que a
velocidade do ar através do armazém não seja superior a 0,3 m/s.
O(s) ventilador(es) estão montados numa das duas paredes de 30 m x 10 m
Fr.T.07 UT.05

V . 8 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ventilação

e na oposta serão abertas janelas de saída de ar.

Ventilador com 5.625 m3/ h = aprox 6.000 m3/ h

b) Supondo que há ventiladores capazes de fornecer débitos entre 1000 a


200.000 m3/h, variando de 1000 em 1000 m3h, identifique o débito do(s)
ventilador(es) recomendado(s).

5.625 X 10) = 56.250 M3/ h


aprox = 60.000 m3/ h
Basta um ventilador para 60.000 m3/ h

6. Escreva o nome dos equipamentos representados nas figuras seguintes.

a) b)

c) d)

a) ventilador centrífugo; b) ventilador centrífugo; c) ventilador axial;


d) ventilador turbo-axial.
Fr.T.07 UT.05

Instalações Auxiliares Fabris V . 9


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Ventilação IEFP · ISQ

6.1. Indique, para cada figura, qual é a letra do diagrama (figura abaixo) que lhe
corresponde.

a) Letra C; b) Letra B; c) Letra A; d) Letra A

7. Identifique as peças da figura e os órgãos nelas assinalados.

1- Polie; 2- correia; 3- motor.

A primeira figura representa um ventilador centrífugo em caixa vertical,


accionado por correias. A segunda figura representa um ventilador centrífugo,
em caixa horizontal, com accionamento directo.

8. A figura representa uma hotte central. Explique o seu funcionamento seguindo


as letras.

A primeira figura representa um ventilador centrífugo em caixa vertical,


accionado por correias. A segunda figura representa um ventilador centrífugo,
em caixa horizontal, com accionamento directo.
Fr.T.07 UT.05

V . 10 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ventilação

9. Compare as condutas de secção rectangular com as de secção circular.

Enumere as vantagens e desvantagens de cada uma.

A a conduta da esquerda em relação à direita:

As vantagens da secção rectangular: solução mais barata; mais fácil de


construir; mais fácil de montar.

Desvantagens da secção rectangular: mais perdas por atrito.

10.Observe estas condutas em ângulo recto (figura abaixo)

Determine qual delas é a pior solução e explique porquê.

A B
P

A pior solução é a B porque não divide e não orienta a mudança de direcção


do fluxo, bem como não evita o choque na parede oposta.

10.1.Qual é o nome das peças assinaladas por P?

As peças (P) chamam-se deflectores.


Fr.T.07 UT.05

Instalações Auxiliares Fabris V . 11


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Ventilação IEFP · ISQ

11. Na figura abaixo temos duas vistas do mesmo aparelho.


Diga como se chama esse aparelho e qual é a sua função.

Separador de poeiras cuja função é depositar o produto transportado e


recuperar o agente transportador.

11.1.Explique o seu funcionamento.

A corrente (ar+granéis) é obrigada a circular no separador; os granéis aderem


à parede do separador e descem para o cónico, onde se retém ou caem no
recipiente da recolha. Ar mais leve inverte o movimento ao entrar no cónico
e saem pelo colector (C).

12. Diga o que são registos e qual a sua finalidade.

São elementos que se instalam dentro da conduta de ar e manobrados do


exterior e que são instalados na bifurcação da conduta cuja finalidade é
alterar a divisão do fluxo de ar nos pontos onde a conduta se bifurca.

13. Enumere as condições que definem um aparelho como sendo de ar


condicionado.

1ª - controle de temperatura; 2ª - controle de humidade; 3ª -eliminação de


poeiras; desbacterização do ar.
Fr.T.07 UT.05

V . 12 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ventilação

14. A figura representa um aparelho de ar condicionado? Com base na


terminologia utilizada dê um nome ao aparelho e identifique as respectivas
funções.

A figura representa um ar condicionado. Com base na simbologia o nome


do aparelho é condicionador cujas funções são: aspirar o ar ambiente,
aquecimento ou arrefecimento do ar (alternadamente), retirar poeiras;
humidificação do ar, descontaminação do ar.

15. Tendo em conta a terminologia utilizada e sabendo que a Fig. V.86 se trata
de um condicionador de ar, identifique o número de funções que ele pode
executar e explique-as.

O número de funções é 2 e as funções são recirculação do ar ambiente


com aquecimento ou arrefecimento, bem como retenção de poeiras
ambientais e desbacterização do ar.

16. Porque é que quando se pretendem despoeiramentos mais profundos, são


usados vários filtros e não apenas um de malha correspondente à dimensão
máxima das poeiras admissíveis?

Para evitar obstruir a rede-filtro a breve prazo ou evitar limpar o filtro com
muita frequência.
Fr.T.07 UT.05

Instalações Auxiliares Fabris V . 13


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Ventilação IEFP · ISQ

17. Observe a instalação representada na figura.

17.1. Diga quantos requisitos são servidos com este equipamento.

São servidos três requisitos.

17.2. O que é produzido por esta instalação?

Esta instalação produz ar frio.

17.3. Qual é função do equipamento 7?

A função do equipamento 7 é obter ar frio.

17.4. Qual é a função da unidade 12?

A função da unidade 12 é obter água fria.

17.5. Qual é a função da peça 8?

A função da peça 8 é insuflar ar ambiente

17.6. Qual é a função da peça1?

Circular o ar ambiente no arrefecedor (2).


Fr.T.07 UT.05

V . 14 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ventilação

APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS


PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO

Várias soluções para ventilação natural Área de janela de ventilação natural

Instalações Auxiliares Fabris V.1 Instalações Auxiliares Fabris V.2

Problemas de aplicação sobre ventilação Ventilação mista


natural

Instalações Auxiliares Fabris V.3 Instalações Auxiliares Fabris V.4

Ventilação forçada por insuflação Ventilação por exaustão

Instalações Auxiliares Fabris V.5 Instalações Auxiliares Fabris V.6

Insuflação e exaustão forçadas Ventilação por conduta de distribuição

Instalações Auxiliares Fabris V.7 Instalações Auxiliares Fabris V.8


Fr.T.07 UT.05

Instalações Auxiliares Fabris V . 15


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Ventilação IEFP · ISQ

Ventiladores Diagrama de características dos


ventiladores

Instalações Auxiliares Fabris V.9 Instalações Auxiliares Fabris V.10

Ventiladores turbo-axiais Diagrama de carga de ventilador helicoidal

Instalações Auxiliares Fabris V.11 Instalações Auxiliares Fabris V.12

Montagem de uma hotte industrial Conduta circular de distribuição de ar

Instalações Auxiliares Fabris V.13 Instalações Auxiliares Fabris V.14

Acessórios de condutas de distribuição de ar Montagem de deflectores e registos

Instalações Auxiliares Fabris V.15 Instalações Auxiliares Fabris V.16


Fr.T.07 UT.05

V . 16 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ventilação

Dois tipos de difusores Climatizador com filtragem normal

Instalações Auxiliares Fabris V.17 Instalações Auxiliares Fabris V.18

Climatizador para montagem vertical Climatizador para montagem horizontal

Instalações Auxiliares Fabris V.19 Instalações Auxiliares Fabris V.20

Bateria eléctrica de aquecimento/ bateria de Ciclo frigorífico


aquecimento por água quente

Instalações Auxiliares Fabris V.21 Instalações Auxiliares Fabris V.22

Ciclo frigorífico com válvula de inversão Bateria de climatizadores com controlo de


temperatura por caldeira e chiller

Instalações Auxiliares Fabris V.23 Instalações Auxiliares Fabris V.24


Fr.T.07 UT.05

Instalações Auxiliares Fabris V . 17


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Ventilação IEFP · ISQ

Conceito de válvula inversora Unidade interior de um climatizador de duas


unidades

Instalações Auxiliares Fabris V.25 Instalações Auxiliares Fabris V.26

Trasfega pneumático Separador de poeiras

Instalações Auxiliares Fabris V.27 Instalações Auxiliares Fabris V.28

Rede de aquecimento a água quente, por Rede de aquecimento a água, com


gravidade e retorno inundado circulação por gravidade e alimentação
superior

Instalações Auxiliares Fabris V.29 Instalações Auxiliares Fabris V.30

Ligações do radiador à rede Rede de distribuição por água quente

Instalações Auxiliares Fabris IV.31 Instalações Auxiliares Fabris IV.32


Fr.T.07 UT.05

V . 18 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Ventilação

Ligações da caldeira à rede de água quente, Rede de aquecimento a dois tubos, por
com alimentação forçada vapor de baixa pressão

Instalações Auxiliares Fabris V.33 Instalações Auxiliares Fabris V.34

Rede de aquecimento a um tubo, por vapor a Rede de aquecimento a um tubo com


baixa pressão e alimentação superior retorno em contra-corrente

Instalações Auxiliares Fabris V.35 Instalações Auxiliares Fabris V.36

Rede de aquecimento a um tubo com retorno


em co-corrente

Instalações Auxiliares Fabris V.37


Fr.T.07 UT.05

Instalações Auxiliares Fabris V . 19


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IEFP · ISQ C - Avaliação

C - Avaliação
Fr.T.07

Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Testes

Testes
Fr.T.07

Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Pré-Teste

Formador: Data:

Classificação: Local:

Rubrica:

Pré-Teste de: Instalações Auxiliares Fabris

Nome:
(Maiúsculas)

1. Que diferença existe entre liquefacção e condensação?

2. O que são líquidos refrigerantes?

3. Que formas de transmissão de calor conhece?

4. Que diferença há entre gases e vapores?

5. Que diferença há entre válvulas e torneiras?

6. O ar ambiente é substância:

a) simples;

b) composta;

c) mistura;

d) combinação.

7. Baixando a temperatura do ar, aumenta ou diminui a quantidade de água que ele contem?
Fr.T.07

Instalações Auxiliares Fabris 1/1


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IEFP · ISQ Teste

Formador: Data:

Classificação: Local:

Rubrica:

Teste de: Instalações Auxiliares Fabris

Nome:
(Maiúsculas)

I - Ar comprimido

I.1. Enumere os componentes que fazem parte de um sistema para produção de ar comprimido saturado, de forma
sequencial, de acordo com a sua ligação funcional:

andar de alta;
andar de baixa;
arrefecedor posterior;
arrefecedor intermédio;
filtro;
depósito de ar.

I.2. Explique o que entende por ponto de orvalho.

I.3. O que significa dizer-se que o sistema referido em I.1 produz ar comprimido saturado?

I.4. Dado o sistema referido em I.1, que soluções poderia utilizar para que o ar comprimido deixasse de ser satura-
do?

I.5. Se não se instalassem purgadores na linha de ar comprimido, próximo das ferramentas pneumáticas, o que é
que sucederia?

I.6. Quando é que os compressores alternativos não precisam de cruzeta?

I.7. Num compressor de lóbulos:

a) os lóbulos são ambos livres.


b) um lóbulo é livre e o outro é accionado.
c) os lóbulos são ambos accionados.
d) um lóbulo é accionado e arrasta o outro.
Fr.T.07

Instalações Auxiliares Fabris 1/3


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Teste IEFP · ISQ

I.8. O que é que mantém as palhetas do compressor de palhetas em contacto com a caixa?

I.9. Num compressor de parafuso, adiciona-se óleo ao ar que se pretende comprimir. Identifique os objectivos des-
ta operação.

I.10. De que depende a pressão com que o ar comprimido sai do compressor de parafuso?

II - Ventilação

II.1. As figuras anteriores representam soluções de ventilação:

a) forçada;

b) combinada;

c) natural.

II.2. Qual é a solução mais vantajosa?

II.3. Em que funções diferem os aparelhos de ar condicionado e ventiladores?

II.4. A figura representa a instalação de máquina Chiller.

II.4a. Identifique os equipamentos que a constituem.

II.4b. Explique o seu funcionamento.


Fr.T.07

2/3 Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Teste

III - Grupos geradores de emergência

III.1. Explique a finalidade de um grupo gerador de emergência.

III.2. Explique sumariamente, o seu funcionamento.

III.3. Qual é a função do veio de excêntricos?

III.4. Quando é que se diz que um motor (com cilindros) é de 4 tempos?

III.5. Num motor de 4 tempos, que relação existe entre a velocidade da cambota e o veio de excêntricos?

III.6. Defina cilindrada e taxa de compressão de um motor diesel (de 4 cilindros a 4 tempos).

III.7. Qual é a função de termostato do circuito de refrigeração do motor diesel?

III.8. O sistema “bendix” é um componente de que parte do motor?

III.9. Que função desempenha o turbocompressor num motor diesel?


Fr.T.07

Instalações Auxiliares Fabris 3/3


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IEFP · ISQ Resolução dos Testes

Resolução dos Testes


Fr.T.07

Instalações Auxiliares Fabris


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IEFP · ISQ Resolução do Pré-Teste

Formador: Data:

Classificação: Local:

Rubrica:

Resolução do Pré-Teste de: Instalações Auxiliares Fabris

Nome:
(Maiúsculas)

1. Que diferença existe entre liquefacção e condensação?

Liquefacção aplica-se aos fluidos que são gases à temperatura e pressão normais; Condensação aplica-se aos
fluidos que são líquidos nas referidas condições.

2. O que são líquidos refrigerantes?

São líquidos que tem ponto de ebulição abaixo de 0º C.

3. Que formas de transmissão de calor conhece?

Condução, radiação e convexão.

4. Que diferença há entre gases e vapores?

Gases são gasosos à temperatura ambiente e vapores são líquidos à referida temperatura.

5. Que diferença há entre válvulas e torneiras?

As válvulas estão instaladas entre 2 ramos da tubagem e as torneiras estão instaladas na extremidade da
tubagem.

6. O ar ambiente é substância:

a) simples;

b) composta;

c) mistura;

d) combinação.

7. Baixando a temperatura do ar, aumenta ou diminui a quantidade de água que ele contem?

Baixa a quantidade de água.


Fr.T.07

Instalações Auxiliares Fabris 1/1


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IEFP · ISQ Resolução do Teste

Formador: Data:

Classificação: Local:

Rubrica:

Resolução do Teste de: Instalações Auxiliares Fabris

Nome:
(Maiúsculas)

I - Ar comprimido

I.1. Enumere os componentes que fazem parte de um sistema para produção de ar comprimido saturado, de forma
sequencial de acordo com a sua ligação funcional:

4- andar de alta;
2- andar de baixa;
5- arrefecedor posterior;
3- arrefecedor intermédio;
1- filtro;
6- depósito de ar.

I.2. Explique o que entende por ponto de orvalho.

É a temperatura a que a humidade do ar começa a condensação.

I.3. O que significa dizer-se que o sistema referido em I.1 produz ar comprimido saturado?

O ar comprimido não comporta mais vapor de água.

I.4. Que soluções poderia utilizar para que o ar comprimido deixasse de ser saturado?

1º - Arrefecer o ar comprimido e purgar a água condensada; 2º - Aquecer o ar comprimido ou deixar que a sua
temperatura se eleve.

I.5. Se não se instalassem purgadores na linha de ar comprimido, próximo das ferramentas pneumáticas, o que é
que sucederia?

Se não instalassem purgadores as tubagens e ferramentas peneumáticas corriam sérios riscos quanto á sua
conservação.
Fr.T.07

Instalações Auxiliares Fabris 1/4


Guia do Formador
Resolução do Teste IEFP · ISQ

I.6. Quando é que os compressores alternativos não precisam de cruzeta?

Quando não são de duplo efeito.

I.7. Num compressor de lóbulos:

a) os lóbulos são ambos livres.


b) um lóbulo é livre e o outro é accionado.
c) os lóbulos são ambos accionados.
d) um lóbulo é accionado e arrasta o outro.

I.8. O que é que mantém as palhetas do compressor de palhetas em contacto com a caixa?

A força centrífuga gerada pela rotação ou as molas que se alojam no encaixe das palhetas.

I.9. Num compressor de parafuso, adiciona-se óleo ao ar que se pretende comprimir. Identifique os objectivos desta
operação.

Vedar as folgas entre os parafusos e a caixa do compressor.

I.10. De que depende a pressão com que o ar comprimido sai do compressor de parafuso?

Do comprimento do parafuso.

II - Ventilação

II.1. As figuras anteriores representam soluções de ventilação:

a) forçada;

b) combinada;

c) natural.
Fr.T.07

2/4 Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Resolução do Teste

II.2. Qual é a solução mais vantajosa?

A solução 3 é a mais vantajosa.

II.3. Em que funções diferem os aparelhos de ar condicionado e ventiladores?

No aquecimento do ar; no arrefecimento do ar; na humidificação do ar; na desumidificação do ar e numa


filtragem mais profunda.

II.4. A figura representa a instalação de máquina Chiller.

II.4a. Identifique os equipamentos que a constituem.

Compressor, válvula de expansão, bolbo da válvula de expansão, condensador, evaporador, tanque de água
arrefecida (outras soluções incluem ventilador).

II.4b. Explique o seu funcionamento.

O compressor comprime o gás de fluído refrigerante e envia-o para o tanque de condensação, onde arrefece
a liquidez; do tanque passa à válvula de expansão e desta ao evaporador, onde aquece e vaporiza. A válvula
de expansão reduz a pressão do líquido refrigerante e aproxima-o da temperatura de ebulição; o bolbo
controla a abertura da válvula de expansão para que o fluxo de líquido refrigerante seja proporcional ao
abaixamento de temperatura que se pretende para a água do tanque.

III - Grupos geradores de emergência

III.1. Explique a finalidade de um grupo gerador de emergência.

Substituir a energia eléctrica que faltou na rede pública.

III.2. Explique sumariamente o seu funcionamento.

A falta de corrente eléctrica na rede pública acciona a ligação da bateria ao motor de arranque do motor diesel
e este arranca debitando electricidade para a rede local; a rede pública torna-se operacional e o motor diesel
é desactivado.
Fr.T.07

Instalações Auxiliares Fabris 3/4


Guia do Formador
Resolução do Teste IEFP · ISQ

III.3. Qual é a função do veio de excêntricos?

Comandar a abertura das válvulas.

III.4. Quando é que se diz que um motor (com cilindros) é de 4 tempos?

Quando a cambota precisa dar duas voltas para que se dê uma injecção.

III.5. Num motor de 4 tempos, que relação existe entre a velocidade da cambota e o veio de excêntricos?

A velocidade da cambota é dupla da velocidade do veio de excêntricos.

III.6. Defina cilindrada e taxa de compressão de um motor diesel (de 4 cilindros a 4 tempos).

Taxa de compressão: é a relação volume de cilindro a dividir pelo volume de espaço morto do cilindro.
Volume do cilindro = V
Volume do espaço morto a dividir por V - volume gerado pelo movimento do pistão.
Cilindrada de um motor de 4 cilindros: é o volume gerado pelo movimento do pistão
III.7. Qual é a função de termóstato do circuito de refrigeração do motor diesel?

Permitir que o motor aqueça mais rapidamente.

III.8. O sistema bendix é um componente de que parte do motor?

Do motor de arranque.

III.9. Que função desempenha o turbocompressor num motor diesel?

O ar entra nos cilindros a uma pressão superior à atmosférica


Pressão mais elevada = mais ar = mais combustível = a maior potência.

Fr.T.07

4/4 Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
IEFP · ISQ Ane
Anexx o - Tr ansparências

Anexo - transparências

Nota: Os acetatos só deverão ser utilizados para fotocopiar as transparências e não para imprimir os
slides disponíveis em formato PowerPoint.
Fr.T.07 An.01

Instalações Auxiliares Fabris


Guia do Formador
Equipamentos de uma central térmica.
Servindo um turbo-gerador e recuperando os
condensados

Instalações Auxiliares Fabris I. 1


Caldeiras aquotubulares

Sem Com
Sobreaquecedor Sobreaquecedor

Queimador de Queimador para


fuel coque

Instalações Auxiliares Fabris I. 2


Caldeira flamotubular para produção de
vapor saturado e aquecimento por
queimador a óleo

Para água quente queimador de fuel

Instalações Auxiliares Fabris I. 3


Caldeira cilíndrica com fornalha exterior,
para produção de água quente e vapor
saturado com grelha para coque

De vapor saturado e água


quente fornalha exterior

Instalações Auxiliares Fabris I. 4


Caldeira cilíndrica vertical para produção de
vapor saturado e com aquecimento por
queimador a gás

Instalações Auxiliares Fabris I. 5


Caldeira flamotubular

Instalações Auxiliares Fabris I. 6


Caldeira aquotubular de tubos e colectores
verticais e com queimador de fuel

Instalações Auxiliares Fabris I. 7


Caldeira aquotubular de três colectores
horizontais e queima por grelha mecânica,
com sobreaquecedor e tiragem forçada,
Usada em centrais eléctricas.

Instalações Auxiliares Fabris I. 8


Grande caldeira com paredes de tubos de
água

Colector

Economizador
Sobreaquecedor

Instalações Auxiliares Fabris I. 9


Permutador de calor

Instalações Auxiliares Fabris I. 10


Torres de arrefecimento por cruzamento

Instalações Auxiliares Fabris I. 11


Torre de arrefecimento, com fluidos em
circuitos separados

1. Serpentina do ar a arrefecer
2. Entrada de ar quente
3. Água de arrefecimento
4. Bacia colector de água de arrefecimento
5. Bomba
6. Chuveiros
7. Ar de arrefecimento
8. Extractor de ar

Instalações Auxiliares Fabris I. 12


Aquecimento da câmara frigorífica

Instalações Auxiliares Fabris II. 1


Componentes de uma instalação frigorífica

Instalações Auxiliares Fabris II. 2


Funcionamento de uma instalação frigorífica

Instalações Auxiliares Fabris II. 3


Ciclo de refrigeração

Pressão

Calor

Instalações Auxiliares Fabris II. 4


Válvula de expansão

Instalações Auxiliares Fabris II. 5


Esquemática da válvula pressostática

Instalações Auxiliares Fabris II. 6


Câmara frigorífica com dois evaporadores

Instalações Auxiliares Fabris II. 7


Câmara dupla à mesma temperatura

Instalações Auxiliares Fabris II. 8


Duas câmaras frigoríficas a duas
temperaturas

Instalações Auxiliares Fabris II. 9


Condensador a ar

Instalações Auxiliares Fabris II. 10


Condensador a ar forçado

Instalações Auxiliares Fabris II. 11


Grupo motor

Instalações Auxiliares Fabris II. 12


Instalação de uma bomba centrífuga

Instalações Auxiliares Fabris III. 1


Bomba centrífuga radial

Instalações Auxiliares Fabris III. 2


Voluta com impulsor

Boca de descarga
Voluta Veio da bomba

Impulsor

Sentido de rotação
Pás do impulsor
Dreno

Instalações Auxiliares Fabris III. 3


Impulsores fechados

Entrada no impulsor
Tampa anterior

Pás
Saída do impulsor

Tampa posterior

Instalações Auxiliares Fabris III. 4


Impulsor aberto

Instalações Auxiliares Fabris III. 5


Bomba centrífuga completa em corte

Instalações Auxiliares Fabris III. 6


Diagrama da bomba centrífuga

Instalações Auxiliares Fabris III. 7


Ponto de funcionamento da bomba

Instalações Auxiliares Fabris III. 8


Altura de aspiração e descarga

Depósito de descargas

Depósito de aspiração

Instalações Auxiliares Fabris III. 9


Motor eléctrico + bomba

Instalações Auxiliares Fabris III. 10


Bomba submersível

Instalações Auxiliares Fabris III. 11


Bomba axial

Acoplamento para o
motor eléctrico

Apoio do veio

Impulsor axial

Instalações Auxiliares Fabris III. 12


Bomba centrífuga multicelular

Instalações Auxiliares Fabris III. 13


Diagrama de carga de uma bomba centrífuga

Instalações Auxiliares Fabris III. 14


Ábaco de acessórios

Ábaco de acessórios
Instalações Auxiliares Fabris III. 15
Tabela de perda de carga

Instalações Auxiliares Fabris III. 16


Alguns tipos de bombas rotativas

• Bombas de engrenagens

• Bombas de palhetas

• Bombas de lóbulos

• Bombas de parafuso

• Bombas de pistões

Instalações Auxiliares Fabris III. 17


Bomba de palhetas

Instalações Auxiliares Fabris III. 18


Bomba de três lóbulos

Instalações Auxiliares Fabris III. 19


Bomba de parafusos

Rolamento Entrada de líquido


Acoplamento Carreto
Macho Rolamento

Motor eléctrico

Parafuso fémea
Carreto Rolamento
motor

Instalações Auxiliares Fabris III. 20


Válvula para montagem por flanges e válvula
com montagem roscada

Instalações Auxiliares Fabris III. 21


Válvula de macho esférico

Dente de fixação
Ao obturador

Obturador esférico
Obturador de vedação

Rosca para ligação


à tubagem

Instalações Auxiliares Fabris III. 22


Rede de distribuição de ar comprimido

Instalações Auxiliares Fabris IV. 1


Instalação de produção de ar comprimido

Instalações Auxiliares Fabris IV. 2


Classificação dos compressores

Instalações Auxiliares Fabris IV. 3


Conversão de movimento de rotação

Instalações Auxiliares Fabris IV. 4


Admissão no movimento alternativo

Instalações Auxiliares Fabris IV. 5


Diagrama de trabalho do movimento
alternativo

Instalações Auxiliares Fabris IV. 6


Tipos de compressores

A – vertical, de duplo efeito, com dois cilindros e um andar de compressão.


B – horizontal, de simples efeito, com quatro cilindros e um andar de compressão.
C – vertical simples efeito, com um cilindro.
D – em “L” de duplo efeito, com dois cilindros e um andar de compressão;
E – em “V” de simples efeito, com dois cilindros e um andar de compressão;
F - horizontal, de duplo efeito no segundo andar de compressão, com três cilindros
e três andares.

Instalações Auxiliares Fabris IV. 7


Cilindro de duplo efeito

Haste
Cruzeta

Instalações Auxiliares Fabris IV. 8


Compressor de dois estágios

A – Entrada de ar onde recebe a primeira compressão;


B – circulação de ar onde perde calor;
C – circulação de ar onde sofre a segunda compressão;
D – Saída de ar.

Instalações Auxiliares Fabris IV. 9


Compressor horizontal monocilíndrico

Instalações Auxiliares Fabris IV. 10


Cabeça de compressor arrefecida a água

Ar de admissão
Válvulas

Camisa de água
Água
Haste

Água de Camisa de
regrigeração refrigeração

Instalações Auxiliares Fabris IV. 11


Compressor vertical

Lubrificação
Válvula Válvula
Pistão
Saída Entrada
Cilindro Camisa de água
Válvula
Válvula
Haste Bucim
Guia da cruzeta
Cruzeta
Biela

Instalações Auxiliares Fabris IV. 12


Compressor em “L”

Válvula Cilindro de baixa


Arrefecedor intermédio segurança
Válvulas

Entrada

Cruzeta

Saída
Cruzeta
Cilindrico de alta

Instalações Auxiliares Fabris IV. 13


Lubrificação por salpico/ Lubrificação por
capilaridade/ Lubrificação forçada

Instalações Auxiliares Fabris IV. 14


Lubrificador mecânico

Saída para o cilindro

Visor
Válvulas de Regulador
Retenção

Excêntrico
Tubo
Êmbolo

Alavanca
Filtro

Instalações Auxiliares Fabris IV. 15


Alimentação do compressor

Capacete
Grelha
Arrefecedor Cilindro
intermédio De baixa
Junta
elástica Filtro de papel

Cone
Cilindro
De alta

Instalações Auxiliares Fabris IV. 16


Filtro de ar

Filtro

Cone

Instalações Auxiliares Fabris IV. 17


Reservatório de ar comprimido

Reservatório de
Termómetro ar comprimido
Arrefecedor posterior Válvula de
Entrada de ar segurança
Dreno

Manómetro

Saída de ar Separador de água


comprimido (purgador)

Instalações Auxiliares Fabris IV. 18


Circuito de arrefecimento integrado

Arrefecedor
intermédio Andar de baixa

Andar de alta
Entrada de água fria

Saída de água quente

Instalações Auxiliares Fabris IV. 19


Permutador de calor

Entrada de água fria


Entrada de ar comprimido quente

Chicanas
Saída de ar comprimido quente
Saída de água quente

Instalações Auxiliares Fabris IV. 20


Arrefecedor posterior de dois corpos

Entrada
Manómetro Válvula de de ar
segurança Saída de água
Q
Tampo
flutuante

Separador P
de água Purga
Entrada de
água fria

Instalações Auxiliares Fabris IV. 21


Instalação de produção de ar seco

Reservatório de ar
comprimido
Utilizadores x Utilizadores distantes

Ar seco Y

Separador
Compressor Filtro de água Secador
e óleo

Instalações Auxiliares Fabris IV. 22


Refrigerador de ar comprimido

Circuito de pré-
arrefecimento
Ar saturado Ar seco
ponto de ponto de
orvalho +30ºC orgalho
+2ºC
Água

Água
Circuito
frigorífico

Instalações Auxiliares Fabris IV. 23


Secador de silicagel

90% ar seco

A B

Humidade
Silicagel Silicagel

Ar húmido E

Instalações Auxiliares Fabris IV. 24


Cárter da bomba de lóbulos

Instalações Auxiliares Fabris IV. 25


Compressão numa bomba de dois lóbulos

Montagem horizontal Montagem Vertical

Instalações Auxiliares Fabris IV. 26


Bombas de palhetas deslizantes

Ar em compressão
Alhetas

Saída de ar
comprimido Entrada de ar
atmosférico

Instalações Auxiliares Fabris IV. 27


Fases de funcionamento da bomba de
palhetas

Admissão

Compressão Descarga

Instalações Auxiliares Fabris IV. 28


Bomba de anel de caixa cilíndrica

Instalações Auxiliares Fabris IV. 29


Bomba de anel líquido de caixa elíptica

Canal de saída de
Canal de ar Comprimido
Entrada de ar

Admissão Descarga

Caixa oval
Canal de descarga
Canal de Entrada
Sentido de rotação

Instalações Auxiliares Fabris IV. 30


Bomba de parafuso

Entrada de ar

Ar comprimido

Parafuso macho Parafuso fémea

Instalações Auxiliares Fabris IV. 31


Sincronização dos parafusos

Rolamentos de
Carretos de Apoio
Sincronismo

Embraiagem Bucim

Instalações Auxiliares Fabris IV. 32


Bomba de parafuso de dois estágios

Instalações Auxiliares Fabris IV. 33


Circuito de arrefecimento na bomba de
parafuso

Válvulas de admissão
Filtro Compresso

Ar comprimido + óleo
Ar comprimido
Óleo
Rede
Arrefecedor de óleo
Arrefecedor
de ar
Separador de óleo

Instalações Auxiliares Fabris IV. 34


Compressor centrífugo

Difusor
Vedação Motor

Impulsor
Entrada

Descarga

Instalações Auxiliares Fabris IV. 35


Rede de distribuição em anel

Instalações Auxiliares Fabris IV. 36


Ramais de serviço para ferramentas
pneumáticas

A. Rede em anel
B. Válvula de corte
C. Lubrificador do ar directo
D. Filtro
E. Ramal
F. Ferramenta
G. Misturador de óleo
H. Tubo flexível
K. Estabilizador
M. Tubo espiral em borracha
N. Filtro de ar com regulação

Instalações Auxiliares Fabris IV. 37


Válvula de passagem

Instalações Auxiliares Fabris IV. 38


Válvula de diafragma

Instalações Auxiliares Fabris IV. 39


Válvula de diafragma aberta e fechada

Instalações Auxiliares Fabris IV. 40


Válvula redutora de pressão

Volante

Mola G
Diafragma
Obturador
Sede
Fluxo de ar

Mola de
retorno

Instalações Auxiliares Fabris IV. 41


Filtro para água e óleo

Instalações Auxiliares Fabris IV. 42


Várias soluções para ventilação natural

Fluxo de ar Persianas basculantes Persianas mal ventilados


Persianas basculante

Espaço mal ventilado


Ar quente

Colchão de ar quente Melhor ventilação

Instalações Auxiliares Fabris V. 1


Área de janela de ventilação natural

Qual deve ser a área das janelas capaz de assegurar a ventilação dum
espaço ocupado por cinco pessoas, a 500 litros/min/pessoa quando a
velocidade do vento for de 2 m/s e a sua incidência se fizer
perpendicularmente à parede de entrada (coeficiente = 0,5);

500 litros /min / pessoa = 0,5 m3 / min / pessoa;

Qp (fluxo de renovação (mínimo) necessário) = 5 x 0,5 m3/min = 2,5


m3/min;

Qv (fluxo de renovação de ar atribuido ao efeito do vento) = 2,0 m/s x 60 x


0,5 (coeficiente) x área da janela;

Qv > Qp e daqui podemos tirar a área total das janelas, mas o seu
posicionamento deve ser estudado.

Instalações Auxiliares Fabris V. 2


Problema de aplicação sobre ventilação
natural

Instalações Auxiliares Fabris V. 3


Ventilação mista

Uma fábrica confinada a um espaço de 30 m x 10 m x 5 m, possui


equipamentos que libertam 756 kcal/min;

A temperatura exterior é 26º C e a interior é 33º C; as janelas de ventilação


têm 7 m2 cada uma;

os ventos dominantes sopram perpendicularmente à parede da janela de


admissão, com um velocidade de 1 m/s.

Conclusão: O fluxo resultante da ventilação natural devido aos dois efeitos, é


inferior ao fluxo necessário resultante do calor libertado pelo equipamento.

Por isso é necessário recorrer à ventilação forçada para conseguir a


remoção do calor produzido pelos equipamentos.

Instalações Auxiliares Fabris V. 4


Ventilação forçada por insuflação

Instalações Auxiliares Fabris V. 5


Ventilação por exaustão

Um ou mais ventiladores extraem o ar do recinto, gerando uma pressão


interna inferior à que existe fora do recinto. Esta solução produz no recinto
uma atmosfera de qualidade inferior áquela que a solução anterior conduz.

Este método aplica-se em casas de banho, cozinhas e fábricas não


poluentes.

O ar exterior entra no recinto, através de pequenas aberturas ou através de


portas ou janelas.

Instalações Auxiliares Fabris V. 6


Insuflação e exaustão forçadas

Instalações Auxiliares Fabris V. 7


Ventilação por conduta de distribuição

Instalações Auxiliares Fabris V. 8


Ventiladores

Instalações Auxiliares Fabris V. 9


Diagrama de características dos ventiladores

1 bar = 10.300 mm ca
Pressões mm ca.
Ventiladores centrífugos
A

B Ventiladores turbo-axiais

C Ventiladores helicoidais

Instalações Auxiliares Fabris V. 10


Ventiladores turbo-axiais

Instalações Auxiliares Fabris V. 11


Diagrama de carga de ventilador helicoidal

Instalações Auxiliares Fabris V. 12


Montagem de uma hotte industrial

Instalações Auxiliares Fabris V. 13


Conduta circular de distribuição de ar

Instalações Auxiliares Fabris V. 14


Acessórios de condutas de distribuição de ar

Instalações Auxiliares Fabris V. 15


Montagem de deflectores e registos

Instalações Auxiliares Fabris V. 16


Dois tipos de difusores

Instalações Auxiliares Fabris V. 17


Climatizador com filtragem normal

Instalações Auxiliares Fabris V. 18


Climatizador para montagem vertical

Instalações Auxiliares Fabris V. 19


Climatizador para montagem horizontal

Instalações Auxiliares Fabris V. 20


Bateria eléctrica de aquecimento/ bateria de
aquecimento por água quente

Instalações Auxiliares Fabris V. 21


Ciclo frigorífico

Instalações Auxiliares Fabris V. 22


Ciclo frigorífico com válvula de inversão

Instalações Auxiliares Fabris V. 23


Bateria de climatizadores com controlo de
temperatura por caldeira e chiller

A caldeira e a Chiller são alimentadas por água


de um reservatório (8); as bombas (4) asseguram
a circulação da água entre o reservatório, a chiller
e a caldeira. 3- colector; 5- válvula de três vias;
6- saída de ar tratado; 9- válvula de corte;
10- purgador; 11-esgoto.

Instalações Auxiliares Fabris V. 24


Conceito de válvula inversora

Instalações Auxiliares Fabris V. 25


Unidade interior de um climatizador de duas
unidades

Instalações Auxiliares Fabris V. 26


Trasfega pneumático

Ventosa de sucção

Separador
Parqueamento Escape de ar
Ciclone

Vagão

Bomba de vácuo

Navio

Instalações Auxiliares Fabris V. 27


Separador de poeiras

Ar limpo

Ar sujo

Instalações Auxiliares Fabris V. 28


Rede de aquecimento a água quente, por
gravidade e retorno inundado

Da caldeira (d) sai o tubo principal (a) que se divide em dois, o tubo de alimentação (e) e o tubo
que se liga ao vaso de expansão (c) é o tubo de retorno.

Instalações Auxiliares Fabris V. 29


Rede de aquecimento a água quente, com
circulação por gravidade e alimentação
superior

Instalações Auxiliares Fabris V. 30


Ligação do radiador à rede

Instalações Auxiliares Fabris V. 31


Rede de distribuição forçada por água
quente

Radiador

Caldeira
Rede

Bomba X

Instalações Auxiliares Fabris V. 32


Ligações da caldeira à rede de água quente,
com alimentação forçada

Instalações Auxiliares Fabris V. 33


Rede de aquecimento a dois tubos, por
vapor de baixa pressão

Instalações Auxiliares Fabris V. 34


Rede de aquecimento a um tubo, por vapor a
baixa pressão e alimentação superior

Instalações Auxiliares Fabris V. 35


Rede de aquecimento a um tubo com retorno
em contra-corrente

Instalações Auxiliares Fabris V. 36


Rede de aquecimento a um tubo com retorno
em co-corrente

Instalações Auxiliares Fabris V. 37


Grupo gerador de emergência

Como unidades de emergência, utilizam-se em unidades


hospitalares, em centrais de policia e de bombeiros, em
centrais de comunicação e aeroportos, em instalações de
tratamento de água e de esgôto, em grandes escritórios e
centros comerciais e ainda em certas fábricas e hotéis,
etc.

Uma falta de energia durante uma operação numa


unidade hospitalar, põe em risco a vida do doente.

Instalações Auxiliares Fabris VI. 1


Motor diesel de 4 cilindros e a 4 tempos

Instalações Auxiliares Fabris VI. 2


Tempos de motor diesel
A e C desce; B e D: o pistão sobe

Instalações Auxiliares Fabris VI. 3


Distribuição num motor de quatro tempos

Instalações Auxiliares Fabris VI. 4


Estrutura do motor diesel

Instalações Auxiliares Fabris VI. 5


Corte transversal no bloco e cabeça

Instalações Auxiliares Fabris VI. 6


Veio de excêntricos

Instalações Auxiliares Fabris VI. 7


Distribuição de um motor diesel

Instalações Auxiliares Fabris VI. 8


Sistema de injecção

Instalações Auxiliares Fabris VI. 9


Localização da bomba de injecção no motor
diesel

1. Bomba de injecção
2. Regulador de velocidade
3. Variador de avanço à injecção
4. Bomba de alimentação
5. Filtros de combustível
6. Injector
7. Injector
8. Tubo de injecção
9. Retorno de excesso de combustível
10. Colector dos excessos de combustível
11. Ligação da bomba (4) ao depósito
12. Ligação da bomba (4) ao filtro
13. Tubo que liga os filtros entre si
14. Ligação do filtro à bomba de injecção

Instalações Auxiliares Fabris VI. 10


Corte na bomba de injecção em linha

Instalações Auxiliares Fabris VI. 11


Elemento da bomba de injecção em linha

Instalações Auxiliares Fabris VI. 12


Injector em corte

Instalações Auxiliares Fabris VI. 13


Sistema de lubrificação em corte longitudinal

Instalações Auxiliares Fabris VI. 14


Filtro de ar

1. Filtro de ar
2. Elemento filtrante
3. Óleo
4. Venturi
5. Alavanca de borboleta
6. Borboleta
7. Filtro
8. Colector de admissão
9. Válvula de admissão

Instalações Auxiliares Fabris VI. 15


Filtro de óleo

Instalações Auxiliares Fabris VI. 16


Conjunto do sistema de refrigeração

Instalações Auxiliares Fabris VI. 17


Bomba de água

Instalações Auxiliares Fabris VI. 18


“Bendix” em repouso

Instalações Auxiliares Fabris VI. 19


Engrenamento do “bendix”

Instalações Auxiliares Fabris VI. 20


Desengrenamento do “bendix”

Instalações Auxiliares Fabris VI. 21


Motor sem sobrealimentação

Instalações Auxiliares Fabris VI. 22


Turbocompressor

Instalações Auxiliares Fabris VI. 23


Compressor volumétrico

Instalações Auxiliares Fabris VI. 24


Sistema Comprex

Instalações Auxiliares Fabris VI. 25


Montagem do turbocompressor no motor

Instalações Auxiliares Fabris VI. 26


Conjunto de turbocompressor

A. Entrada de gases de escape


B. Turbina
C. Escape à saída da turbina
D. Ventilador
E. Veio comum à turbina e ventilador
F. Entrada do ar ambiente
G. Saída para colector de admissão

Instalações Auxiliares Fabris VI. 27


Posicionamento do turbocompressor no
motor

Instalações Auxiliares Fabris VI. 28

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