NT 07 05 014
GERAÇÃO PRÓPRIA NT 07 05 014
SUMÁRIO
CONTEÚDO PG.
1. OBJETIVO 04
2. ÂMBITO 04
3. DEFINIÇÕES 05
5. INSTRUÇÕES GERAIS 07
..
6. PROCEDIMENTOS 10
8. TABELAS 28
9. DESENHOS 33
10. ANEXOS 50
11. ALTERAÇÕES 52
Elaboração
Anderson Muniz
Eduardo de Souza
Paulo Afonso Figueiredo Junior
Thiago Miglioranzi Volpe
Anderson Elias Couto
Tiago Bastos dos Santos
Desenhos
Tiago Bastos dos Santos
Verificação
Anderson Muniz
Aprovação:
Alexandre Afonso Postal
Diretor Superintendente
1. OBJETIVO
Atender as unidades consumidoras que já possuem ou pretendem instalar geração própria utilizados em
situação de emergência e/ou suprimento de energia em horários pré-definidos.
http://www.dmepc.com.br/atendimento/micro-mini-geracao-distribuida
OBS.: Os casos não abordados nesta norma deverão ser tratados diretamente com a engenharia da DMED.
2. AMBITO
Sistema de geração própria, instalado a expensas do consumidor, caracterizadas como tal, unidades
consumidoras que já possuem ou pretendem instalar geração própria de energia elétrica, e que
utilize fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa sem venda de energia
excedente para operação em regime:
3. DEFINIÇÕES
A diferença entre a quantidade de energia elétrica que possa ser gerada pela capacidade instalada
do Agente Gerador, e a consumida pela sua carga própria, geração esta que poderá ser em caráter
firme, interruptível ou sazonal;
3.4. Cogerador
Titular de autorização federal que produz simultaneamente, para uso final, energia térmica (vapor) e
energia elétrica, a partir de um mesmo energético;
3.5. Acessada:
3.6. Acessante
Documento a ser apresentado pelo profissional habilitado pelo CREA (Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia) que comprove a sua responsabilidade pelo projeto e/ou execução da obra
São pessoas jurídicas ou empresas reunidas em consórcio que recebam concessão ou autorização
para produzir energia elétrica destinada ao comércio de toda ou parte da energia produzida, por sua
conta e risco.
Nesta Norma será utilizado o termo genérico “acessante” para se referir a todos os Acessantes e
para o Produtor Independente de Energia. Quando necessário para o entendimento serão utilizadas
as denominações especificas.
3.10. Melhoria
3.11. Reforço
Caracterizado pela utilização da energia elétrica de forma independente, no qual cada fração com
uso individualizado constitua uma unidade consumidora e as instalações para atendimento das
áreas de uso comum constituam uma unidade consumidora distinta, de responsabilidade do
condomínio, da administração ou do proprietário do empreendimento, com microgeração ou
minigeração distribuída, e desde que as unidades consumidoras estejam localizadas em uma
mesma propriedade ou em propriedades contíguas, sendo vedada a utilização de vias públicas,
de passagem aérea ou subterrânea e de propriedades de terceiros não integrantes do
empreendimento;
Sistema no qual a energia ativa injetada por unidade consumidora com microgeração ou
minigeração distribuída é cedida, por meio de empréstimo gratuito, à distribuidora local e
posteriormente compensada com o consumo de energia elétrica ativa;
4.2. ABNT NBR IEC 62116 – Procedimento de ensaio de anti ilhamento de sistemas fotovoltaicos
conectados a rede elétrica.
4.8. Norma DMED NT 07-05-008 Metodologia de Proteção e Análise de Impacto no Sistema Elétrico.
5. INSTRUÇÕES GERAIS
5.2. A unidade consumidora poderá possuir sistema de geração própria, instalado a expensas do
consumidor, para operação em regime de emergência ou de geração paralela, com paralelismo
momentâneo ou permanente. A instalação deve ser precedida de aprovação do projeto elétrico por
parte da DMED.
5.3. A operação do sistema de geração própria somente será liberada após a aprovação do projeto com
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica, da respectiva vistoria e da assinatura do termo de
responsabilidade Utilização de Geradores Próprios, pelo responsável da Unidade Consumidora.
5.4. Após o comissionamento que será realizado antes da entrada em operação do sistema de geração
própria deverá ser celebrado entre o DMED e o consumidor Acordo Operativo para os minigeradores
ou de Relacionamento Operacional para os microgeradores e os outros casos previstos nesta norma
conforme modelo na seção 3.5 – requisitos para operação, manutenção e segurança da conexão no
módulo 3 do PRODIST.
5.5. Para os casos de compensação de energia, em Microgeração e Minigeração (Tipo 4 desta norma),
os custos de projeto adequação de todo o sistema de medição e da entrada de serviço são de
responsabilidade financeira do acessante.
5.6. Cabe a DMED a responsabilidade técnica pelo sistema de medição, e o fornecimento dos
equipamentos de medição, os quais terão a diferença de custo em relação à medição convencional
repassada ao acessante quando se tratar de minigeração distribuída, sendo que estes custos devem
ser tratados diretamente com a DMED.
5.7. Para geração própria tipo 4 desta norma podem aderir ao sistema de compensação de energia
elétrica os consumidores responsáveis por unidade consumidora:
5.8. Para fins de compensação, a energia ativa injetada no sistema de distribuição pela unidade
consumidora será cedida a título de empréstimo gratuito para a distribuidora, passando a unidade
consumidora a ter um crédito em quantidade de energia ativa a ser consumida por um prazo de 60
(sessenta) meses.
5.9. A distribuidora não pode incluir os consumidores no sistema de compensação de energia elétrica
nos casos em que for detectado, no documento que comprova a posse ou propriedade do imóvel
onde se encontra instalada a microgeração ou minigeração distribuída, que o consumidor tenha
alugado ou arrendado terrenos, lotes e propriedades em condições nas quais o valor do aluguel ou
o arrendamento se dê em reais por unidade de energia elétrica
5.15. Não será permitido em hipótese alguma o acessante energizar um circuito desenergizado da
DMED. Assim, é imprescindível a instalação de relés de tensão que inibam o fechamento do
disjuntor de interligação no caso em que o circuito do DMED esteja desenergizado, para evitar
riscos de acidentes quando o DMED estiver realizando manutenção em seu sistema. Caberá ao
consumidor toda a responsabilidade legal sobre os eventuais danos materiais e pessoais
decorrentes deste fato não cabendo a DMED nenhuma responsabilidade por eventuais danos
materiais e humanos, assim é imprescindível que o sistema de geração possua dispositivos que
operem corretamente, quando a rede da DMED estiver desernergizada.
5.16. A energia fornecida pelo DMED atende padrões requeridos pela ANEEL, grandezas elétricas como
tensão, frequência, fator de potencia e distorção harmônicos possuem padrões estabelecidos de
qualidade. O desvio dos padrões estabelecidos causados pela geração própria caracteriza
transgressão e a geração própria é passiva da interrupção da conexão com o sistema elétrico do
DMED.
5.17. A DMED somente permitirá a interligação em paralelo com o seu sistema elétrico geradores
trifásicos de corrente alternada, com possibilidade de utilização de inversores e frequência de 60
Hz.
5.18. A DMED permitirá a interligação em paralelo, desde que esta não resulte em problemas de
qualidade de fornecimento, de segurança e demais fatores que possam prejudicar outros
consumidores e ao sistema elétrico em geral sendo que o custo destas adequações constantes
desta norma é de responsabilidade do solicitante.
5.19. Deverão ser instalados no ponto de interligação disjuntores com o propósito de desconectar o
sistema da geração do acessante do sistema do DMED, sempre que ocorrer alguma anomalia
tanto nas instalações do acessante quanto na rede de distribuição do DMED.
5.21. A ligação do transformador não implica necessariamente na ligação ao ponto mais próximo da
rede em relação ao acessante, mas naquele em que a análise do DMED determinar como o mais
adequado. A análise elétrica definirá o melhor ponto para a conexão e eventual necessidade de
adequação da rede, de modo que não cause perturbação aos demais consumidores presentes no
circuito.
5.25. a DMED se reserva o direito de solicitar a inclusão de equipamentos adicionais aos recomendados,
em função de características particulares do sistema elétrico do acessante ou do seu próprio
sistema.
5.27. Os projetos e estudos aprovados deverão ser conservados e estarem disponíveis para consultas
pela DMED.
5.28. A DMED não se responsabilizará por danos de qualquer natureza que possam ocorrer nas
instalações do acessante, qualquer que seja o motivo, ocasionados pela utilização da geração
própria.
5.29. O acessante será responsável pela proteção de seus equipamentos de modo que, falhas de
qualquer tipo, correntes e tensões anormais, correntes de sequência negativa excessiva, surtos
atmosféricos ou outras perturbações na rede da DMED, não causem danos às suas instalações.
5.30. Eventuais distúrbios ocorridos no ponto de conexão, provenientes das instalações do acessante ou
do sistema de distribuição acessado, devem ser investigados por meio de análise de perturbação,
prevista no acordo operativo e/ou relacionamento operacional, caso após o processo de análise de
perturbações não haja entendimento entre o acessante e a acessada quanto à definição de
responsabilidades, as partes devem proceder conforme a seguir item 2.13.1 da seção 3.5 do
módulo 3 do PRODIST e/ou artigo 164 da resolução ANEEL 414/2010.
5.31. A geração do acessante não deverá introduzir distorção excessiva na forma de onda senoidal de
tensão do sistema do DMED. Caso isto ocorra, o DMED exigirá medição ou monitoramento do
nível das harmônicas que provocaram a distorção, bem como as que possam provocar qualquer
interferência a terceiros. A contribuição individual para distorção de tensão deve atender à
legislação vigente.
5.32. O Acessante deverá dotar o seu sistema elétrico de proteções adequadas que garantam a
eliminação da contribuição do sistema da DMED para faltas internas à sua instalação.
5.33. A DMED poderá interromper temporariamente o fornecimento de energia elétrica com o acessante
conforme Resolução ANEEL 414/2010 nos seguintes casos de deficiência técnica:
5.33.5. No caso de auto produtor clandestino conforme inciso I do § 1º do art. 170 da Resolução
Normativa nº 414/2010, o DMED suspenderá imediatamente o fornecimento caso ficar
caracterizado que a geração prejudica o atendimento a outras unidades consumidoras,
apontando risco iminente de danos a pessoas, bens ou ao funcionamento do sistema
elétrico.
5.34. Por se tratar de uma nova vistoria a ser realizada na unidade consumidora, o padrão de medição
deverá seguir a normatização vigente “NT 07 05 003 Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa
Tensão.
6. PROCEDIMENTOS
6.1.1.1. Este sistema poderá possuir a potência requerida por todas as cargas da
instalação ou ter capacidade de alimentação apenas de parte das cargas.
6.1.1.2. O sistema poderá ser ligado aos circuitos normais da instalação. Neste caso a
operação da geração própria deverá ser ligada à instalação através de um
sistema de comutação que impeça a alimentação simultânea das cargas pelo
fornecimento da DMED e pelo sistema de geração própria, por meio de um
bloqueio elétrico e/ou eletromecânico.
6.1.1.3. O trajeto da energia, após o QGBT – Quadro Geral de Baixa Tensão NÃO
poderá passar pelo padrão de medição.
6.1.1.5. As proteções necessárias para este tipo de geração estão descritas na tabela 7
item 8 desta norma.
6.1.2.13. As proteções necessárias para este tipo de geração estão descritas na tabela 7
item 8 desta norma.
6.1.3.7. Não será permitido que o paralelismo seja estabelecido através do disjuntor de
interligação.
6.1.3.10. As proteções necessárias para este tipo de geração estão descritas na tabela 7
item 8 desta norma.
Notas:
6.1.4.11. Nos clientes de baixa tensão deve ser instalada uma caixa de acoplamento,
com grau de proteção IP-44, após a medição e será composta pelos seguintes
equipamentos e conforme o diagrama unifilar pertinente conforme relacionado
na tabela 1 Modelagem desta NT.
6.1.4.12. Nos sistemas que se conectam à rede através de inversores, os quais devem
estar instalados em locais apropriados de fácil acesso, as proteções
relacionadas na Tabela 6 podem estar inseridas nos referidosequipamentos,
sendo a redundância de proteções desnecessária para microgeração
distribuída.
6.1.4.13. A caixa de acoplamento deve ser instalada junto à caixa de medição ou até em
uma distancia máxima de 3 m, em local de fácil acesso e no mesmo recinto. A
caixa de acoplamento deve possuir dispositivo para abertura e fechamento
rápidos.
6.2.1.1. A Conexão deverá ser diretamente em baixa tensão, porém, dependendo das
circunstâncias, através de transformador particular.
Nota:
6.2.2.1. A Conexão deverá ser trifásica em média tensão (tensões nominais de 14,2 e
13,8 kV) através de Disjuntor de baixa tensão, relés de proteção e
transformador exclusivo do acessante.
6.2.3.1. A Conexão deverá ser trifásica em média tensão (tensões nominais de 14,2 e
13,8 kV) através de Disjuntor de MT, relés de proteção secundários e
transformador exclusivo do acessante, podendo ser ligado na rede de MT
(tensões nominais de 14,2 e 13,8 kV) ou por intermédio de linha expressa
diretamente a uma subestação.
6.3.1. É obrigatória a existência de disjuntor localizado de tal forma que separe a instalação do
acessante da rede de distribuição. Este disjuntor é denominado DSV – Disjuntor de
Seccionamento Visível.
6.3.2. Conforme a NBR-5410, o disjuntor de entrada do cliente de baixa tensão deve possuir
dispositivo de proteção residual (DR). Não serão aceitas conexões em instalações que
não contenham este dispositivo.
6.3.3. As funções de proteção exigidas pela DMED serão de acordo com o relacionado na
tabela 7 item 8 desta norma para cada tipo e potencia e poderão ser modificadas a
critério do DMED após análise do projeto encaminhado para aprovação pelo acessante.
Nota:
6.3.5. Nas redes de MT o(s) transformador (s) de potência deverá (ão) possuir o enrolamento
do lado da concessionária ligado em triângulo e o enrolamento do gerador ligado em
estrela com neutro acessível e aterrado.
6.3.6. Os relés devem possibilitar sinalização individual das atuações da proteção, com registro
de sequência de eventos e oscilografias para fins de análise de ocorrências.
6.3.7. Para o paralelismo das centrais geradoras com o sistema de distribuição deve ser
observado o seguinte:
6.3.7.2. O paralelismo pode ser estabelecido por um ou mais disjuntores, que devem
ser supervisionados por relé de verificação de sincronismo.
6.3.7.3. Os ajustes dos relés que atuam sobre o disjuntor responsável pelo paralelismo,
bem como as relações dos transformadores de corrente que os suprem, devem
ser definidos pelo acessante e aprovados pela DMED, observando-se estudos
de coordenação de proteção, quando aplicáveis.
6.3.7.6. Os dispositivos que atuam nos disjuntores de paralelismo não devem operar
por perturbações ou interferências provenientes de súbita variação de tensão
ou frequência e correntes harmônicas do sistema, sendo tal característica
comprovada por meio de ensaios apropriados.
6.3.7.8. O autoprodutor que possua geração própria no mesmo local de consumo com o
fim de suprir parcialmente sua carga tipo 1 desta norma, sem previsão de
paralelismo sob qualquer regime operativo, deve incluir no projeto de suas
instalações uma chave reversível de acionamento manual ou elétrico,
automática ou não, com Inter travamento mecânico
6.3.7.10. A decisão pela operação ilhada deve ser precedida de estudos que avaliem a
qualidade da energia na micro rede associada
6.3.7.11. Toda geração própria com potencia instalada acima de 300 kW deve possuir
sistemas de controle de tensão e frequência, e quando de potencia menores
deverá ser instalado quando em operação ilhada tipo 1 desta norma.
6.4. Modelagem
6.5. Requisitos Gerais de proteção que poderão fazer parte das instalações conforme definido na
tabela 7 item 8 desta norma
6.5.2.1. Para atuar nos casos em que ocorrer ausência de tensão na rede do DMED,
inibindo o fechamento do disjuntor de interligação e quando do retorno da
tensão puder iniciar a transferência de carga do gerador para a rede do DMED.
6.5.3.1. Para atuar nos casos em que ocorrer fluxo reverso para a rede do DMED,
durante o tempo permitido de paralelismo, ou.
6.5.3.2. Para atuar no religador do circuito do auto produtor, para limitar o máximo valor
a ser exportado, conforme acordo operativo, evitando assim problemas de
sobrecarga nos equipamentos do sistema do DMED (redes e subestações).
6.5.4.1. Para atuar no religador do circuito do auto produtor para evitar aberturas
indevidas nos equipamentos do sistema da DMED circuito e subestação, para
aumentar a segurança na linha de propriedade do acessante e evitar o
aquecimento do rotor das máquinas, de forma a melhorar a sensibilidade contra
faltas fase-fase, fase-terra, bifásico a terra, falta de fase e cargas
desequilibradas.
6.5.4.2. Juntamente com o relé de Sequência Negativa (46), deverá ser instalado um
relé com função de mínima corrente (37), devendo ter ajuste individual para
cada fase. Estas funções deverão atuar quando ocorrer defeito na Linha de
Distribuição, com a geração de corrente de Sequência Negativa e com a
queda da corrente nas fases do circuito do Gerador, evitando aberturas
indesejadas por correntes de Sequência Negativa.
6.5.5.1. Para atuar no religador do circuito do auto produtor para evitar aberturas
indevidas nos equipamentos do sistema da DMED circuito e subestação por
motivos de desequilíbrio de tensão, inversão de sequencia de fases do sistema
e do auto produtor.
6.5.6.1. Com ajustes de curvas que atendam às normas IEC pertinentes e ajustes das
correntes de disparo, preferencialmente, com gravação de todos os eventos em
memória não volátil, que deverá atuar quando ocorrer faltas internas na unidade
consumidora.
6.5.7.1. Para atuar no gerador quando ocorre um curto-circuito, pois a corrente de falta
amortece rapidamente, podendo mesmo acontecer que a corrente de curto-
circuito permanente fique abaixo da corrente nominal do gerador.
6.5.8.1. Para atuar no religador do circuito do auto produtor, caso seja atendido na
tensão de 13,8 kV. Deverá atuar no religador da Usina para faltas fase-terra na
rede, com cabo ao solo, de forma a não manter o cabo energizado, após a
abertura do religador do DMED.
6.5.9.1. Que deverá atuar nos casos em que o sistema de geração própria causar
algum desbalanço na tensão na rede da DMED.
6.5.10.1. Que deverá atuar nos casos em que o sistema de geração própria possa
alimentar uma falta na rede da DMED.
6.5.10.2. Os ajustes deverão ser elaborados pelo acessante e propor ajustes para as
funções de sobre corrente direcionais de fase e de neutro.
6.5.11. Função de medição de ângulo de fase (78) proteção contra falta de sincronismo e
ilhamento.
6.5.12.1. Para proteção de Anti ilhamento poderá ser utilizado a função 78 em conjunto
com a função de derivada de frequência (81 df/dt) com ajustes parametrizáveis
de Salto de vetor, Nível mínimo de Tensão (Volts secundários), Ângulo de
disparo (Graus), Tempo de Bloqueio da Unidade (Segundos); Duração do
Disparo (segundos) e Derivada de frequência df/dt. Com tempo de reconexão ≥
180 segundos.
Conforme tabela 2.
Figura 1
Onde:
P = Potencia gerada
Pm = Potencia máxima
F = frequência.
6.7.3.2. A variação deve ocorrer quando a potência ativa injetada na rede for superior a
50% da potência nominal do gerador. Abaixo de 50 % o fator de potência deve
ser o mais próximo de 1.
6.7.3.4. Após uma mudança na potência ativa, o sistema de geração distribuída deve
ser capaz de ajustar a potência reativa de saída automaticamente para
corresponder ao FP predefinido.
6.7.3.5. O tempo para o sistema de geração operar com o fator adequado de acordo
com a variação da potência ativa produzida é de 10 s.
6.7.5. A distorção harmônica total de corrente não deve ultrapassar a 5%, porém cada
harmônica há um limite individual que não deve ser ultrapassado, conforme a tabela 4.
6.8.1. O fluxo de potência reativa para os acessantes será aquele que ocorrer para permitir o
fluxo de potência ativa acordado entre as partes e manter os limites de tensão dentro dos
valores estabelecidos para a operação.
6.8.2. A potência reativa, tanto a consumida pelo acessante como a perda reativa do
alimentador, que ocorrer devido à presença do acessante, deverá ser compensado com
a instalação de bancos de capacitores na rede de distribuição. O custo desta instalação
será de responsabilidade do acessante.
6.9.1. A potência ativa a ser exportada pelo acessante com venda de excedentes de energia
será aquela definida no documento denominado Parecer de Acesso.
6.9.2. Para acessantes sem venda de excedente a exportação de potência ativa, se houver,
deverá ser limitada pela função 32, considerando os momentos em que houver o
desligamento de cargas internas do acessante.
6.10.1. O ponto de contato do DMED com o acessante, estando seu sistema de geração em
paralelo em operação e quando algum evento for constatado, deverá ser o COD – Centro
de Operação da Distribuição do DMED;
6.10.2. O ponto de contato do acessante com o DMED, estando seu sistema de geração em
paralelo em operação e quando algum evento for constatado, deverá ser o Call Center
Distribuição do DMED;
6.10.3. A comunicação entre DMED e acessante deverá ser feita através comunicação por
telefone sempre que qualquer anormalidade vier a acontecer ou na realização de
qualquer manutenção interna do acessante.
6.11.1. Deverão ser estabelecidas instruções de operação, tendo em vista garantir a segurança
operativa de pessoal, equipamentos e instalações e esta será descrita no acordo
operativo.
6.11.2. O acessante é o único responsável pela sincronização do seu sistema de geração com o
sistema elétrico do DMED.
6.11.3. O DMED não permitirá a execução de nenhum serviço nos alimentadores em paralelo
com acessante, sem que antes seja aberto o disjuntor de interligação do acessante e
seccionadora de entrada, e tomadas às demais providências para garantir a segurança
das pessoas e das instalações.
6.11.6. O transporte de energia elétrica não poderá acarretar redução do nível de confiabilidade
de operação do sistema elétrico interligado.
6.11.7.1. Para inversores maiores que 10 kW que não tenham certicação INMETRO
deverá ser apresentado ensaio por laboratorio internacional com
reconhecimento mutuo pelo INMETRO, casos excepcionais serão avaliados
pela DMED.
6.11.9. Na entrada de serviço, junto às caixas de medição e proteção, deverá ser instalada uma
placa de advertência, conforme figura 2 abaixo:
Figura 2
6.12. Medição
6.12.3. O custo de adequação a que se refere o item anterior é a diferença entre o custo dos
componentes do sistema de medição requerido para o sistema de compensação de
energia elétrica e o custo do medidor convencional utilizado em unidades consumidoras
do mesmo nível de tensão.
6.12.4. Para acessante com venda de excedentes tipo 4 microgeração minigeração, o sistema
de medição será conforme determinado nas Resoluções citadas no item 4 desta NT
deverá ser no mínimo bidirecional, ou seja, medir a energia ativa injetada da rede e a
energia ativa consumida da rede, os medidores deverão seguir o padrão utilizado pelo
DMED.
6.12.5. Para acessante sem venda de excedentes e com paralelismo momentâneo Tipo 2 desta
norma o conjunto de medição será conforme padrão DMED, exceto que contarão com
dispositivos que impeçam o registro de energia quando o fluxo de potência se der no
sentido do acessante para a DMED.
6.12.7. Os equipamentos de medição devem ser alojados em painel ou quadro de medição com
dimensões adequadas.
6.12.8. O Acessante é responsável pelo zelo de todos os equipamentos mantidos sob lacre,
sendo que o acesso aos mesmos somente é permitido ao pessoal autorizado pelo
DMED.
6.12.9. Fica a critério do DMED a instalação da medição que julgar necessária, bem como sua
retirada ou substituição quando considerado conveniente.
Solicitação de acesso;
Parecer de acesso.
7.1.1. A solicitação de acesso é o requerimento formulado pelo acessante que, uma vez
entregue à acessada, implica a prioridade de atendimento, de acordo com a ordem
cronológica de protocolo.
7.1.3. Compete ao DMED a responsabilidade pela coleta das informações das unidades
geradoras junto aos micro e minigeradores distribuídos incentivados e envio dos dados à
ANEEL para fins de Registro, nos termos da regulamentação específica.
http://www.dmedsa.com.br/atendimento/normas-tecnicas
7.3. É a resposta da solicitação de acesso, sendo o documento formal obrigatório apresentado pelo
DMED sem ônus para o interessado onde são informadas as condições de acesso compreendendo
a conexão o uso e os requisitos técnicos que permitam a conexão das instalações do acessante
com os respectivos prazos.
7.4. É o documento formal obrigatório apresentado pela DMED, onde serão informadas as condições de
acesso, compreendendo a conexão e uso, e os requisitos técnicos que permitam a conexão da
instalação do acessante com os respectivos prazos, devendo indicar, quando couber:
7.5.1. A definição do ponto de conexão de acordo com critério de menor custo global,
acompanhadas das estimativas dos respectivos custos, conclusões e justificativas;
7.5.6. As informações gerais relacionadas ao local da ligação, como tipo de terreno, faixa de
passagem, características mecânicas das instalações, sistemas de proteção, controle e
telecomunicações disponíveis;
7.5.11. As obras de responsabilidade do DMED a execução para reforma e/ou reforço em seu
sistema elétrico de distribuição para viabilizar a conexão da microgeração, sob
responsabilidade financeira do acessante, respeitando os prazos estabelecidos pelo módulo
3 do PRODIST
7.5.12. A solicitação de acesso perde o efeito se o acessante não regularizar eventuais pendências
nas informações encaminhadas ao DMED no prazo de 60 dias depois de enviado ao
acessante.
7.6. Prazos:
7.6.2. Nenhuma obra pode ser colocada em operação sem a observância dos prazos conforme
tabela 6.
7.7.1. Os projetos deverão ser apresentados em Três cópias em papel e uma cópia digital dos
seguintes documentos deverá ser enviada ao DMED, para apresentação definitiva do projeto
contendo:
Nota:
c) Após cada análise da documentação, o DMED irá emitir relatório técnico com os
comentários pertinentes para conhecimento e providências do acessante, sendo
que este processo se repetirá até a aprovação final da documentação.
Nome.
Endereço:
Atividade
ART
b) Identificação do Projetista;
Nome
CREA
Empresa
Endereço
Telefone
Fax:
Etc.
c) Identificação do Proprietário/Responsável;
Endereço:
Telefone:
Etc.
d) Dados Gerais;
7.8.1. As instalações desses equipamentos devem ser inspecionadas e aprovadas pelo DMED. A
inspeção nas instalações do acessante compreenderá a verificação da execução física do
projeto apresentado. A instalação não será recebida se houver alteração, inclusão ou
exclusão dos equipamentos previstos no projeto.
7.8.2. Durante a inspeção e testes serão realizados os seguintes serviços sob responsabilidade
financeira e técnica do acessante:
7.8.2.1. Verificar se todos os ajustes dos relés necessários ao paralelismo estão de acordo
com os definidos no projeto aprovado pelo DMED.
7.8.2.3. Verificar todos os intertravamentos previstos, por meio de testes a serem definidos
após análise do projeto apresentado.
7.8.2.5. Os procedimentos de ensaio de anti ilhamento serão conforme ABNT NBR IEC
62116.
7.8.2.6. Testes adicionais poderão ser eventualmente solicitados caso o DMED julgue
necessário.
7.8.5. Todo o ferramental se necessário (equipamentos, caixas de teste, megohmetros, TTR, etc.)
a ser utilizado nos testes e comissionamento serão de responsabilidade do acessante. Os
técnicos da DMED acompanharão os ensaios e ao final lacrará os equipamentos
necessários.
7.8.6. Para a entrada em operação será necessária à aprovação dos testes e comissionamento
conforme esta norma e após assinatura da entre o acessante e a DMED.
7.8.8. O sistema depois de aprovado deve ser lacrado por ocasião da ligação definitiva da unidade
consumidora, ao consumidor somente será permitido o acesso aos dispositivos de
acionamento do sistema gerador e ao “reset” dos relés.
7.9.1. Para o acesso ao sistema elétrico da DMED deverão ser celebrados contratos de uso e
conexão ou se já existirem deverão fazer parte os termos constantes desta norma, os quais
devem ser assinados entre as partes no prazo máximo de 90 dias após a emissão do
Parecer de Acesso. A inobservância deste prazo incorre em perda da garantia ao ponto e às
condições de conexão estabelecidas.
7.9.4. O Acordo Operativo entre acessante e DMED deve ser assinado antes da energização das
novas instalações, sem o qual não será permitida a operação da geração própria, mesmo
em condições de teste.
7.9.6. O projeto e a implementação das instalações de uso exclusivo da central geradora, das
instalações que constituem o seu ponto de conexão e das adequações específicas ao
acesso, serão de responsabilidade do acessante, sempre observando as normas e padrões
técnicos da concessionária.
7.9.7. As instalações implantadas pelo acessante, mas não classificadas como de uso exclusivo
da central geradora, deverão ser transferidas para o DMED sem ônus, exceto quando
houver legislação que determine providência diferente. A transferência dos ativos será
conduzida por instrumento contratual específico.
7.10.1. Para o tipo 4 desta norma microgeração e mini geração se dará conforme previsto nas
resoluções conforme item 4 desta NT ou outras que vierem a substituí-las.
8. TABELAS
Tabela 1 - Modelagem
Desenho Nome
05 Geração Própria Tipo 2 e 3 com Potencia > 300 kW com Transformador Elevador
09 Geração Própria Tipo 4 com Potencia >300 e ≤ 500 kW sem inversor com Transformador Elevador
11 Geração Própria Tipo 4 com Potencia >500 sem inversor com Transformador Elevador
15 Geração Própria Tipo 4 com Potencia >300 e ≤ 500 kW com inversor com Transformador Elevador
17 Geração Própria Tipo 4 com Potencia >500 com inversor com Transformador Elevador
V < 80% 2s
Tabela 4 – Harmônicas.
11 º a 15 º < 2,0 %
17 º a 21 º < 1,5 %
23 º a 33 º < 0,6 %
10 º a 32 º < 0,5 %
Tabela 5 – Prazos.
(a)
Formalização da
solicitação de acesso,
com o encaminhamento Acessante -
de documentação,
dados e informações
pertinentes, bem como
estudos realizados.
(1)
(b)
Solicitação de
Acesso Distribuidora -
Recebimento da
solicitação de Acesso.
(c)
(3)
(a)
Acessante Até 120 (cento e vinte) dias após a ação 2(a)
Implantação da
Solicitação de Vistoria
conexão
(b)
Distribuidora Até 7 (sete) dias após a ação 3(a)
Realização da Vistoria
(C)
Entrega para acessante Distribuidora Até 5 (cinco) dias após a ação 3(b)
do relatório de vistoria
se houver pendências
(4) (a)
Adequação das Acessante Definido pelo acessante
Aprovação do
condicionantes do
ponto de conexão
relatório de vistoria.
(b) Distribuidora Até 7 (sete) dias após a ação 3(b), quando não forem
encontradas pendências.
Aprovação do ponto de
conexão, adequação do
sistema de medição e
início do sistema de
compensação de
energia, liberando a
microgeração ou
minigeração distribuída
para sua efetiva
conexão.
(a)
(5)
Acessante e Acordo Operativo até a ação 4(b), Relacionamento
Acordo Operativo ou Distribuidora Operacional até a ação 2(a)
Contratos Relacionamento
Operacional
Notas
(1) Não é necessário relé de proteção específico, mas um sistema eletro eletrônico que detecte tais
anomalias e que produza uma saída capaz de operar na lógica de atuação do elemento de
desconexão.
(2) A proteção anti ilhamento, poderá sistema eletro eletrônico que detecte tais anomalias e que produza
uma saída capaz de operar na lógica de atuação do elemento de desconexão, ou a utilização de relés
com proteção de salto de vetor e derivada de frequência.
9. DESENHOS
Unifilares dos tipos existentes nas respectivas faixas de potencia com os equipamentos e as funções de
proteção exigidas:
Desenho 5: Geração Própria Tipo 2 e 3 com Potencia > 300 kW com Transformador Elevador
Desenho 7: Geração Própria Tipo 4 com Potencia >75 e ≤ 300 kW sem inversor
Desenho 8: Geração Própria Tipo 4 com Potencia >300 e ≤ 500 kW sem inversor
Desenho 9: Geração Própria Tipo 4 com Potencia >300 e ≤ 500 kW sem inversor com Transformador Elevador
Desenho 10: Geração Própria Tipo 4 com Potencia >500 kW sem inversor
Desenho 11: Geração Própria Tipo 4 com Potencia >500 kW sem inversor com Transformador Elevador
Desenho 13: Geração Própria Tipo 4 com Potencia >75 e ≤ 300 kW com inversor
Desenho 14: Geração Própria Tipo 4 com Potencia >300 e ≤ 500 kW com inversor
Desenho 15: Geração Própria Tipo 4 com Potencia >300 e ≤ 500 kW com inversor com Transformador Elevador
Desenho 16: Geração Própria Tipo 4 com Potencia >500 kW com inversor
Desenho 17: Geração Própria Tipo 4 com Potencia >500 kW com inversor com Transformador Elevador
10. ANEXOS
F 10-36 - Formulário de solicitação de acesso para microgeração distribuída com potência igual
ou inferior a 10kW
http://www.dmedsa.com.br/atendimento/normas-tecnicas
O consumidor _______________________________________________________________
CPF___________________ e/ou CNPJ____________________, representado pelo Engenheiro
___________________________________________________, registrado no CREA _________ sob o n.
º ____________________, declara ser responsável pelo Sistema de Geração Própria, instalado na
unidade consumidora nº_____________________, localizada à
__________________________________________________________________________, no que se
refere ao dimensionamento dos equipamentos, proteção e operação do referido sistema, visando não
energizar em hipótese alguma a rede de energia elétrica do DME Distribuição S.A., quando esta estiver
desenergizada, assumindo total responsabilidade civil e criminal, pela eminência ou na ocorrência de
acidentes ocasionados por defeitos ou operação inadequada dos equipamentos desse sistema e também
a cumprir integralmente a “NT 07 05 014 Geração Própria”.
___________________________________
Nome
___________________________________
Assinatura
___________________________________
Nome
___________________________________
Assinatura
11. ALTERAÇÕES
11.1. Foi acrescentado no subitem 6.1.4.10 “exceto para microgeradores que se conectam à rede
através de inversores”.
11.2. Na tabela 7, foram removidos os equipamentos (DSV) de todos os geradores próprios do tipo 4,
somente os que se conectam à rede através de inversores.
11.3. Nos desenhos 12, 13, 14, 15, 16 e 17 foram removidos os dispositivos de seccionamento visível -
elemento de desconexão.