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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA – UNIR

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA

PROCESSO SELETIVO 2020/II

ANTEPROJETO DE PESQUISA

ESFERA PÚBLICA: O ESPAÇO DA PLURALIDADE


Apontamentos do juízo político na literatura de Hannah Arendt.

PORTO VELHO, 13 DE NOVEMBRO DE 2020


IDENTIFICAÇÃO DO CANDIDATO

Leojaime Lino Vieira


C.P.F: 529.801.462-34
Graduado em História e Filosofia pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR e
Professor da Secretaria Estadual de Educação de Rondônia – SEDUC/RO.
ESFERA PÚBLICA: O ESPAÇO DA PLURALIDADE. E apontamentos do juízo
político na literatura de Hannah Arendt.

RESUMO

Este projeto de pesquisa busca investigar através dos conceitos de Hannah Arendt, os dilemas
que enfrentamos no exército político dentro da Esfera Pública e também suas problemáticas
no mundo atual utilizando a perspectiva da autora como eixo fundamental na reflexão do agir.

Para tanto, a presente pesquisa tem como ponto central de investigação os conceitos de Esfera
Pública, Ação, Vontade e o Poder em detrimento dos valores morais. Visto que com a
emancipação do homem e a inserção na Esfera Pública possibilitou a prática política num
local de exercício da liberdade e da pluralidade humana, todavia a prática política tem se dado
de diferentes formas ao longo da tradição do pensamento político. O que na polis grega o
âmbito restringia-se ao pequeno grupo de indivíduos da aristocracia ateniense participante,
sucede-se na república romana, e para mais na modernidade com a ascensão das constituições
dos estados nacionais, assim Esfera Pública tornou-se local de emancipação da burguesia
sujeitando a vida política ao homo faber. Portanto, a abordagem dessa pesquisa é
compreender os vários aspectos do espaço político e forma de atuação, entendendo-se que é
somente a manifestação geral da vontade que se garante a liberdade.
PROBLEMA E DELIMITAÇÃO

A Esfera Pública, locus da ação política do indivíduo é a constituição do espaço da


pluralidade do homem. Ela tem como características a ação interativa, organizada, duradoura,
e principalmente, o exercício de ação que envolve questões morais e éticas tratando-se do
centro da investigação desse projeto. Visto que desde a antiguidade até os dias de hoje,
agimos na Esfera Pública de forma a assegurar a vontade de todos os homens de maneira
igualitária e plural, esse espaço comum possui como pressuposto a defesa de todos os homens
contra o autoritarismo de uma só pessoa ou um grupo, na prevalência da vontade individual
em relação aos interesses da sociedade. Ou seja, a querela entre o que é próprio (Idion) e o
comum (Kainon). Assim, surgiu a necessidade de reflexão sobre as condições da política no
seu espaço e seus aspectos morais, de poder e a aparição da vontade do ser.
O desenvolvimento do local de debate político ocorreu concomitantemente com a
inserção dos indivíduos que outrora não participavam desse; isso trouxe à luz novos desafios e
dilemas na construção do espaço político. Isto decorre desde a antiguidade, vivenciando os
processos revolucionários da Idade Moderna, chegando até a nova ordem do século (Novus
ordo saeclorum). Assim, mostra-se necessário a formação de novas instituições e execução da
prática política, na busca de assegurar o local de ação e garantir a pluralidade dos homens e
uma reflexão sobre a moralidade da decisão política do indivíduo, em que sua vontade não se
sobreponha diante da vontade daquilo que pertence ao comum, isto é, a tomada de decisão do
indivíduo que não agrida a participação plural da comunidade.
A Grécia, berço da Tradição Ocidental, apresentou à sociedade um local exclusivo
para o exercício da política, a polis grega, que essencialmente era uma praça, representada em
Atenas pela Acrópoles; tornou-se durante muito tempo o local para o debate político.
Contudo, o que lhe dava destaque era sua composição, isto é, a participação dos homens não
escravos das necessidades, visto que os homens que laboravam não eram livres 1, portanto não
poderiam participar da Esfera Pública. No desenvolvimento do exército político, temos com
os romanos, o surgimento das instituições que delimitavam os espaços comuns, ainda que a
participação na política fosse tão restrita quanto na polis ateniense. Tanto os gregos quanto os
romanos compreendiam que o Espaço Público era constituído, de fato, pelos seus cidadãos e
não pela questão física. Na modernidade, após as revoluções sociais temos a ampliação desse

1 “A opinião de que o labor e o trabalho eram vistos com desdém na antiguidade pelo fato de que somente os escravos exerciam é um preconceito dos historiadores modernos. Os antigos
raciocinavam de outra forma: achavam necessário ter escravo em virtude da natureza servil de todas as ocupações que servissem às necessidades de manutenção da vida. Precisamente por este
movito é que a instituição da escravidão era definida e justificada. Laborar significava ser escravizado pela necessidade, escravidão esta inerente às condições da vida humana”. ARENDT,
Hannah. A Condição Humana. Tradução de Roberto Raposo. Ed. 10º, Rio de Janeiro: Forense universitária, 2009. p. 94
espaço, agora composto pelos que laboravam antes excluídos, e colocou o poder político
como principal objeto de disputa da Esfera Pública, a partir desse momento não mais como
espaço da liberdade, e sim, forma emancipatória do homem e de manutenção do poder.
Nesse novo panorama da Esfera Pública surgem as questões morais, um conflito
entre os interesses daquilo que é próprio e os assuntos comuns. Resultado da emancipação da
burguesia à esfera política com toda a voracidade econômica na personificação dos estados
políticos; a novidade da era moderna que amplia atuação do local dos assuntos comuns
adquire contornos peculiares na contemporaneidade, visto que entre as atividades da condição
humana, labor, trabalho e ação se transformam e modificam seus espaços de atuações. Assim,
a questão econômica ampliou sua esfera de atuação e fez com que a burguesia ingressasse na
política trazendo com ela o trabalho para o centro da Esfera Pública. O que apresenta
indagações referente ao que denomina-se de declínio da Esfera Pública 2, resta solucionar os
problemas de excelência da Esfera Pública, espaço que foi transformado em artificial e
dominado pelo trabalho e a mundanidade.

2 CARDOSO JUNIOR, Neorione N. Hannah Arendt e o declínio da esfera pública/Nerione N. Cardoso Júnior – Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2005.
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

OBJETIVOS GERAIS:

Investigar a concepção arendtiana de Esfera Pública e suas relações com a ação e o juízo
político na contemporânea. Hannah Arendt, autora em destaque, apresenta em suas reflexões
políticas nas obras: A Condição Humana, Origens do Totalitarismo, Entre o Passado e o
Futuro e Sobre a Revolução. Em seus textos, ela evidencia questões extremamente atuais, de
modo que, os conceitos; Esfera Pública, Ação, Juízo Político, Vontade e o Poder vivenciam
um constante conflito dentro do exercício da política, que é elemento essencial contra as
formas de totalitarismo e imperialistas de organização social contemporânea. Tal ponto de
inflexão é centro na literatura da autora, assim entende-se ser a melhor linha de investigação
das problemáticas políticas dos espaços comuns. Por isso, compreender a Esfera Pública e o
Agir é primordial.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Especificamente, a pesquisa compreenderá os seguintes objetivos;

● Aspectos gerais do pensamento político de Hannah Arendt;


● Investigar o desenvolvimento do espaço público, locus da prática política e assim
compreender os motivos para uma depreciação do local da política e ascensão da
mundanidade na contemporaneidade;
● Entender a relação entre ação e a vontade, como se dá a realização da vontade do
indivíduo e a busca pelo bem comum;
● Como garantir o exercício político e o juízo no espaço dos debates dos assuntos
comuns
● A liberdade e a pluralidade em consonância com a Esfera Pública;
● Analisar a ação e os seus aspectos morais no pensamento da autora e com isso
compreender a forma de relação na política;
● E por fim, entender os dilemas encontrados na manutenção da Esfera Pública
como local de garantia da pluralidade e liberdade na atual conjectura.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

É, ao depararmos com a literatura e os conceitos de Hannah Arendt, que passamos a


ver com mais claridade os diversos problemas das atividades inerente à condição humana e
seus espaços de exercício. Arendt, cientista política nascida na Alemanha e contemporânea
das formas de estados totalitários e imperialistas do século XX, debruçou-se durante sua vida
na investigação da realização da liberdade e da pluralidade com cerne da esfera política 3.
Esses atributos fundamentais à liberdade e a pluralidade são a expressão máxima do exercício
político4, e tem sofrido constantes hostilidades 5 das formas de organizações sociais na
contemporaneidade; seja o cerceamento da pluralidade humana ou a sua massificação. Tais
aspectos criam a necessidade permanente de vigilância da Esfera Pública, consequentemente
da liberdade e pluralidade. Em suma, os aspectos dessa realidade, jogam no limiar do
horizonte do real, questões referentes à ação política em seu locus de atuação juntamente aos
processos dinâmicos da Esfera Pública6, visto que nela a liberdade e a pluralidade são pontos
essenciais. Ademais, entende-se que além de compreender o agir político na esfera pública, há
de considerar uma investigação das ideias de vontade e o juízo político no exame de ressaltar
a ação e a moral do homem vivendo no lugar comum.
Necessariamente, recordamos que os homens na Tradição Ocidental se apresentam
inicialmente num local dedicado aos assuntos próprio (idion) que é caracterizado pela
autoridade, desigualdade e reino das necessidades7. Já sua aparição no espaço público é
resultado da conquista da igualdade, defesa da pluralidade e sua inserção no debate dos
assuntos comuns (koinon), ou seja, a política. Entretanto, nossa reflexão reside nessa
passagem do próprio para comum, denominada por Arendt de Promoção Social, que é o
momento em que os homens passam a ter além do espaço privado, um local com outros
homens em pé de igualdade, à Esfera Pública. Essa ascensão levou não apenas ao clareamento
da fronteira entre o que é público e o que é privado, mas apresenta também ao homem um
estranho contorno entre o particular e o político8. Na origem dessa distinção, a Esfera Privada
é considerada o reino da necessidade e a Esfera Pública o da liberdade, já que partimos da

3Ibidem, 2009, p. 4
4“A Ação política na esfera pública, cuja essência é a liberdade, concede aos cidadãos um significado existencial que a futilidade das atividades econômicas, realizadas no limitado âmbito da
esfera privada, não é capaz de prover por não deixar rastro para a posterioridade” (CARDOSO, 2005. p. 50)

5FRATESCHI, Y. A
6“Visto que a Ação e a única que pode ser exercida na Esfera Pública”. ARENDT, Hannah. A Condição Humana . Tradução de Roberto Raposo. Ed. 10º, Rio de Janeiro: Forense universitária,
2009. p. 5

7Ibidem, 2009, p. 40
8Ibidem, 2009, p. 47
ideia aristotélica de que o homem é um zoom politikon9, Arendt afirma que a Esfera Pública é
o local de expressão da liberdade e tem na política à garantia da pluralidade. Assim, resulta-se
que os homens, no espaço comum, exercem suas ações garantidos pela liberdade de todos.
Nos resta delimitar esse espaço e suas características problemáticas encontradas na
contemporaneidade.
Para isso, destacamos três obras que traçam o percurso do debate na literatura de
Hannah Arendt a respeito da liberdade, pluralidade e Esfera Pública, são elas: Origens do
Totalitarismo - Antissemitismo, Imperialismo e Totalitarismo (1951), A Condição Humana
(1958), Entre o Passado e o Futuro (1961) e Sobre a Revolução (1965). Ainda que as
publicações tenham ocorridas nas datas supracitadas, é na obra A Condição Humana, que
Arendt expõe as três atividades básicas da vida do homem expresso no seguinte trecho: “com
a expressão vita activa, pretendo designar três atividades humanas fundamentais: labor,
trabalho e ação. [...] cada uma delas corresponde uma das condições básica mediante as
quais a vida foi dada ao homem na Terra”. (ARENDT. 2009 p. 15). E de modo consequente
temos essas condições: labor que corresponde aquilo que se refere ao processo biológico, o
trabalho no que diz relação ao mundo artificial criado pelo homo faber; e, por fim, a
pluralidade da vida política desempenhado na Esfera Pública.
Logo, a prática política tem por excelência a Esfera Pública, sendo a única atividade
deste local. Enquanto que o labor e o trabalho são atividades exercidas na esfera privada.
Porém, essa distinção não parece tão clara ao observar as tentativas de realizações particulares
do homem em detrimento da vontade geral. Podemos verificar que com a ascensão do homo
faber à Esfera Pública há um prejuízo e precariedade dos aspectos de igualdade e pluralidade
no centro das questões dos assuntos comuns; agora é o trabalho e o seu mundo artificial,
criado na Esfera Social, que passam a ter relevância. Observa-se que na antiguidade, a Esfera
Pública era vista como local de primazia dos homens, mas com a ascensão do trabalho como
principal atividade na modernidade, após a Revolução Industrial, a mundanidade transformou
em grau de notoriedade o artificialismo criado pelo homo faber, ou seja, o trabalho ascendeu
em grau de importância em relação à política, e consequentemente alterou o local de exercício
dessas atividades e suas respectivas Esferas.
A inversão dos valores dos espaços públicos e privados alterou assim a dedicação das
atividades da condição humana. Enquanto na antiguidade os cidadãos viam na Esfera Pública
o espaço dos homens livres e buscavam honras e glórias e os medievais dedicavam-se a uma
vida contemplativa reservados e mergulhados em assuntos metafísicos; na modernidade, a
9Ibidem, 2009, p. 32
emancipação da burguesia como consequência dos processos revolucionários transformam o
local dos assuntos comuns, o trabalho como principal atividade criando todo um mundo de
artificialismo apresentado no horizonte da contemporaneidade que reflete nos aspectos
fundadores do totalitarismo e do imperialismo ainda no século XX.
Nota-se, ao decorrer da modernidade, uma preocupação na manutenção do espaço
público. Porém, com o advento da Revolução Industrial, o homem com a fabricação do
mundo por meio da Reificação torna-se senhor da terra 10. Tal evento foi propulsor da escalada
do trabalho e valorização do interesse privado. Dessa forma, há casos em que os homens
tendem a criar o conflito entre a Esfera Pública e Esfera Privada, diluindo uma esfera sobre a
outra como afirma ARENDT no trecho: “No mundo moderno, as duas esferas constantemente
recaem uma sobre a outra, como ondas no perene fluir do próprio processo da vida”11.
É na modernidade que presenciarmos as revoluções dos que laboram e
principalmente os que trabalham reivindicando constantemente participação dos debates
políticos, tal empenho é a gênese dos interesses dos excluídos nos debates dos assuntos
comuns. Isto é, a emancipação da burguesia no Estado-Nação. E a superação do trabalho
frente a política na modernidade é marcada por além dessa ascensão da burguesia, como
também pela Revolução Industrial que transformou a Esfera Pública em um espaço assinalado
pela modificação estrutural das relações entre os homens e a troca de mercadoria nos espaços
comuns. Por isso, o mundo de fabricação de ferramentas em grandes escalas converteu-se
com advento desses processos revolucionários, os homens passam então a reunirem-se na
Esfera Pública para a realização de trocas de ferramentas transformando isso na principal
atividade desse espaço como local troca de mercadorias, como afirma Cardoso Júnior, no
seguinte trecho:

[...] o capitalismo do início da Era Moderna baseava-se na produtividade reitificante


do homo faber na condição de artesão produtor isolado de objeto de uso duráveis. A
esfera pública dessa sociedade era o mercado de trocas, onde o “fabricante de
coisas” poderia exibir seus produtos elaborados no isolamento e se transformar em
mercadoria ou negociante. (CARDOSO JÚNIOR, 2006, p. 57).

A troca comercial tornou-se a principal atividade dos locais públicos; se o final do


século XVIII é marcado pela ampliação da participação dos homens nos debates políticos com
o surgimento e fortalecimento das instituições políticas dos Estados Nacionais, também
converteu a vida política a uma situação de menor relevância entre atividades da condição
humana com o aperfeiçoamento da produção de instrumentos. Os conceitos de política e
10Ibidem, 2009. p. 152
11Ibidem, 2009, p. p. 42-43
liberdade, que antes se encontravam estreitamente associados, passaram a um distanciamento
com a ascensão da nova estrutura social da modernidade, não sendo necessário termos uma
Esfera Pública composta por homens livres, plurais e principalmente iguais. E, sim, apenas
um espaço para realização de trocas comerciais dos fabricadores na agora denominada Esfera
Social.
Nessa Esfera Social, a igualdade não acompanhou o desenvolvimento dos Estados-
Nação. Aqui, vale lembrar que inicialmente, durante as revoluções burguesas o
estabelecimento da igualdade era forte argumento de justificação da mudança social e por isso
era um dos princípios que legitima a fundação. Essa nova característica em que os homens
passam a se relacionar, a Esfera Social, é resultado de uma sociedade de massa absorvida por
uma comunidade global ou no mínimo muito maior que os antigos espaços políticos da
antiguidade, na tentativa de unir os interesses sociais em uma unidade familiar como antes
ocorria no primeiro momento da organização social dos homens. 12 Este foi o início da
estruturação dos estados imperialistas e totalitários, cada um deles buscava uma forma de
dominação ampla dos indivíduos numa tentativa perversa de transferir a autoridade comum da
Esfera Privada para a Esfera Social.
No imperialismo, observa-se o constante crescimento econômico e, por isso, a
fabricação de objetos massificando a sociedade. No totalitarismo, a dominação das
instituições políticas e a concentração do poder induzindo a sociedade na dedicação total ao
trabalho como principal valor da característica humana. Nos dois casos é visível o
desinteresse pela questão da política, da liberdade e da pluralidade. Assim, assume-se o
declínio da Esfera Pública, declinando os principais interesses da manifestação do homem na
política, à pluralidade e a liberdade. Aqui há o principal ponto de indagação do projeto:
investigar os delineamentos dos interesses comuns e privados considerando as transformações
da Esfera Pública e as formas de manutenção do espaço da pluralidade do homem na
contemporaneidade.

12 Ibidem, 2009, p. 50.


CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

1º SEMESTRE
J F M A M J J A S O N D
ATIVIDADES A E A B A U U G E U O E
N V R R I N L O T T V Z
Seminário de Dissertação
Ética e Filosofia Política Contemporânea
Teorias da Justiça e Democracia.
Levantamento e revisão bibliográfica
Levantamento bibliográfico
Elaboração do primeiro capítulo.
2º SEMESTRE
J F M A M J J A S O N D
ATIVIDADES A E A B A U U G E U O E
N V R R I N L O T T V Z
Disciplina do Curso de Mestrado
Elaboração do segundo capítulo.
3º SEMESTRE
J F M A M J J A S O N D
ATIVIDADES A E A B A U U G E U O E
N V R R I N L O T T V Z
Elaboração do terceiro capítulo
Revisão bibliográfica
4º SEMESTRE
J F M A M J J A S O N D
ATIVIDADES A E A B A U U G E U O E
N V R R I N L O T T V Z
Defesa dissertação
INDICAÇÃO DE LINHA DE PESQUISA

Nome: Ética e Filosofia Política Contemporânea

SUMÁRIO DOS CAPÍTULOS E SEÇÕES A SEREM DESENVOLVIDOS NA


PESQUISA

1. Pensamento político de Hannah Arendt


a. Esfera Pública
b. Ação e vontade
2. Práxis e aspectos morais no pensamento de Hannah Arendt
a. Política na modernidade
b. O Juízo Político
3. Esfera Pública: política e vontade na contemporaneidade
BIBLIOGRAFIA

ADRIANO CORREIA, MIRIÂNGELA NASCIMENTO, organizadores, Hannah Arendt:


entre o passado e o presente. Juiz de Fora; UFJF, 2008

ARISTÓTELES. Tópicos – Dos argumentos sofísticos – Metafísica - Ética Nicômaco –


Poética. Coleção os Pensadores, Rio de Janeiro: Editora Abril, Sem ano.

ARENDT, Hannah. A Condição Humana. Tradução de Roberto Raposo. Ed. 10º, Rio de
Janeiro: Forense universitária, 2009.

_______________, Compreender; formação exílio e totalitarismo (ensaios)


1930-54/Hannah Arendt; tradução Denise Bottman; organização, introdução e notas Jerome
Khon – São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.

_______________, Entre o Passado e o Futuro. Tradução de Mauro W. Barbosa de


Almeida. Ed. 4º, São Paulo: Editora Perspectiva, 1997.

_______________, Sobre a revolução. Tradução de Denise Bottmann. São Paulo:


Companhia das Letras, 2011.

_______________, Origens do Totalitarismo – Antissemitismo, Imperialismo,


Totalitarismo. Tradução de Roberto Raposo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012

CARDOSO JÚNIOR, Nerione N., Hannah Arendt e o declínio da esfera pública. Brasília:
Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2005.

LAFER, Celso, Hannah Arendt: pensamento, persuasão e poder. 2ª Ed, revisada e


ampliada. São Paulo: Paz e Terra, 2003

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