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DEPARTAMENTO DE PESSOAL PRÁTICO

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Apostila 01 - Admissão do Empregado

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Prezado (a) participante

É com satisfação que nós da ANTONINO - Consultoria e Treinamento Empresarial, lhe


damos boas vindas a este curso. O valor de um programa de treinamento depende muito
do esforço de cada participante.

Com o objetivo de enriquecer sua experiência, tomamos a liberdade de lhe oferecer


algumas “dicas” de como obter o máximo aproveitamento durante este curso:

 Assista aos vídeos com a apostila, de preferência impressa, e acompanhe os


comentários do vídeo do início ao fim;
 Cada assunto abordado obedecerá uma sequência lógica, ou seja, um roteiro do
que aconteceria se você estivesse trabalhando no departamento de pessoal da
empresa;
 Esteja atento aos comentários dos vídeos;
 Tenha em mente seus objetivos neste curso;
 Empenhe-se em concluir o programa de treinamento com um plano para colocá-
lo em prática.

Competitividade – Jogando para Vencer

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SUMÁRIO – (Apostila 01 - Admissão)

1. Apresentação da Empresa e do Empregado ............................................................................................ 04


2. Introdução ao Departamento de Pessoal ................................................................................................ 05
3. Admissão do Empregado - Documentação .............................................................................................. 06
4. Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS)................................................................................... 07
5. Exame Médico .......................................................................................................................................... 10
6. Registro do Empregado............................................................................................................................ 12
7. Contrato de Experiência ........................................................................................................................... 15
8. Salário-Família ......................................................................................................................................... 17
9. Cadastramento do Trabalhador no Pis (DCT-PIS) .................................................................................. 21
10. Declaração de Opção do Vale-Transporte ............................................................................................. 22
11. Registro do Ponto .................................................................................................................................. 24
12. Declaração de Dependentes do Imposto de Renda ............................................................................. 26
13. Declaração do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) ........................................ 28
14. Referências bibliográficas...................................................................................................................... 29

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Apresentação da empresa e do empregado a serem utilizados


no decorrer do treinamento

Segue agora as seguintes informações que servirão de base para preenchimento dos
formulários, por ocasião da admissão do empregado:

(Dados Fictícios)

DADOS DA EMPRESA:
EMPRESA MODELO DE TREINAMENTO LTDA
CNPJ: 12.123.123/0001-12
ENDEREÇO: RUA RAMOS FERREIRA, 001 CENTRO CEP: 69010-120
CNAE: 8599604 (Classificação Nacional de Atividades Econômicas / Treinamento em
desenvolvimento profissional e gerencial)

DADOS DO FUNCIONÁRIO:
NOME : JOSÉ DE SOUZA
DATA ADMISSÃO: 02.01.2014
FUNÇÃO: AUXILIAR DE ESCRITÓRIO
SALÁRIO: 900,00 POR MÊS
CTPS (Nº/Série): 12345/00001-AM
CARTEIRA DE IDENTIDADE: 123456-7 SSP-AM
CPF: 123.123.123-12
TÍTULO DE ELEITOR: 12345678-12 ZONA: 123 SEÇÃO: 123
CERT. RESERVISTA: 123456789/10 CATEGORIA: 123
PIS: 123.12345.12.3 DATA CADASTRAMENTO DO PIS: 10.01.2014
C.B.O.: 411005 Auxiliar de Escritório em Geral (Classificação Brasileira de Ocupações)
HORÁRIO DE TRABALHO: SEG. a SEX (08:00 às 18:00h) SÁBADOS (08:00 às 12:00h)
INTERVALO PARA REFEIÇÃO/DESCANSO: 12:00h às 14:00h
PAI: RAIMUNDO DE SOUZA
MÃE: MARIA DE SOUZA
NASCIDO EM: SÃO PAULO -SP
DATA NASCIMENTO: 05.05.1970
ESTADO CIVIL: SOLTEIRO
DEPENDENTE: JOSÉ JÚNIOR NASC.: 10.10.2005
GRAU DE INSTRUÇÃO: ENSINO MÉDIO COMPLETO
ENDEREÇO: RUA DAS FLORES, 123 SÃO JOSÉ I
MANAUS – AM CEP:69000-000

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No Direito do Trabalho, observa-se que as modificações são freqüentes. Esta a razão por que a Consolidação
das Leis Trabalhistas (CLT) atual difere em muito do texto original.

Neste treinamento abordaremos os aspectos principais das relações empregador -empregado, mostrando
como se desenvolvem as rotinas e procedimentos nesse importante setor da empresa, que é o
Departamento de Pessoal ou de Recursos Humanos. Apresentaremos grande número de modelo de
formulários, esclarecendo seu preenchimento. Levaremos a cabo essa tarefa utilizando linguagem simples e
concisa, mas sempre com a terminologia correta.

A FUNÇÃO DO DEPARTAMENTO DE PESSOAL


Administrar a movimentação de pessoal entre empregador e empregado, preparar Folha de Pagamento,
Férias, 13º salário, Rescisão do Contrato de Trabalho e Encargos Sociais.

EMPREGADOR
De acordo com o art. 2º da CLT, considera-se com empregador a empresa, individual ou coletiva que,
assumindo os riscos da sua atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços.

Cabe a ela organizar, administrar e controlar o trabalho que deve ser feito com o objetivo de melhor
administrar a empresa.

EMPREGADO
De acordo com o art. 3º da CLT, considera-se como empregado toda pessoa física que prestar serviços de
natureza não eventual ao empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

Cabe a ele executar o seu trabalho de acordo com as regras estabelecidas pelo empregador, visto que
coloca sua mão de obra à disposição dele, o qual dirige o trabalho dizendo o quê e como deve ser feito.

DIREITO DO TRABALHO – CONCEITO BÁSICO


Direito do Trabalho é um conjunto de princípios e normas que rege a relação entre empregador e
empregado.

O CONTRATO DE TRABALHO
O empregado, quando admitido de forma expressa verbal ou escrita, o será por prazo indeterminado ou
determinado. A CLT permite as duas formas (art. 443).

Não há dificuldade em ver que contrato por prazo determinado é aquele em que as partes, na admissão do
empregado, fixaram o seu termo final, e que contrato por prazo indeterminado é aquele em que não houve
esse ajuste.

Assim, silenciando as partes sobre o prazo, o contrato será por prazo indeterminado. Essa é a forma comum,
a indeterminação do prazo, presumida sempre que existir alguma dúvida. O prazo tem de ser provado. Por
esse motivo é que normalmente os contratos a prazo são escritos.

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1. ADMISSÃO DO EMPREGADO

RECRUTAMENTO
Após o levantamento da necessidade de preenchimento de uma vaga na empresa, o Departamento de
Recursos Humanos – RH – deve, então, iniciar o processo de recrutamento.

Nele, o responsável pelo processo divulgará a vaga disponível, juntamente com os requisitos necessários ao
candidato, assim como o valor da remuneração e as atividades a serem executadas.

SELEÇÃO
Após o recrutamento, procede-se a seleção, a qual irá definir o candidato que mais se aproxima dos
requisitos exigidos para executar as atividades da vaga oferecida.

A admissão de pessoal em uma empresa requer alguns cuidados na avaliação dos candidatos, a fim de
permitir e observar o desempenho dos mesmos, comparando com padrões pré-estabelecidos de
produtividade, visando alcançar basicamente a adequação e eficiência do candidato ao cargo.

O candidato aprovado deverá apresentar os seguintes documentos:

Documentação exigida do empregado

A seguir uma série de documentos que serão exigidos do candidato, para que se proceda ao seu registro:

 Carteira de Trabalho e Previdência Social. (CTPS);


 Cédula de identidade;
 Título de eleitor;
 Certificado de reservista;
 “Menor estudante”: declaração da escola que confirme estar freqüentando algum curso;
 Cadastro de Pessoa Física (CPF);
 Exame médico admissional;
 Fotografias;
 Certidão de casamento;
 Certidão de nascimento dos filhos menores de quatorze anos ou inválidos de qualquer idade,
necessária para o pagamento do salário-família;
 Cartão de Vacinação dos filhos com até seis anos de idade (apresentação anual) e comprovante
de freqüência escolar (semestral) para os filhos de sete a quatorze anos, para pagamento do
salário-família.

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Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS

A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) é o documento que registra a vida profissional do
trabalhador, reunindo informações que garantem os direitos como aposentadoria, seguro-desemprego e
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Além do registro, devem também constar na carteira as
alterações salariais, férias, licenças etc. A Carteira de Trabalho é direito de todo cidadão e pode ser tirada
gratuitamente por qualquer pessoa com mais de 14 anos. Quando a carteira é expedida, o Ministério do
Trabalho cadastra o trabalhador nos programas PIS/PASEP. Esse número de inscrição é importante para o
trabalhador consultar e sacar benefícios sociais, quando tiver direito a eles, como o PIS, o FGTS, o Seguro
Desemprego e o Abono Salarial.

Em 30 de Maio de 2008, o governo federal lançou a nova carteira de trabalho com o objetivo de dificultar
fraudes e informatizar os registros profissionais do trabalhador. O documento, que se assemelha ao
passaporte, contém um código de barras que permite ao trabalhador consultar informações sobre abono
salarial, Seguro Desemprego e até Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Para registro do empregado serão necessárias as seguintes anotações:


a) Preencher na página contrato de trabalho os dados da empresa, os dados referentes ao contrato ora
firmado e Classificação Brasileira de Ocupações - CBO;
b) Registro e Anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social.

A Carteira de Trabalho e Previdência Social será obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo
trabalhador ao empregador que o admitir, o qual terá o prazo de quarenta e oito horas para nela anotar,
especificamente, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver, sendo facultada a
adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme Portaria nº 3.626, de 13-11-91. e também art.
29 da CLT.

As anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social serão feitas:


a) na data-base;
b) a qualquer tempo, por solicitação do trabalhador;
c) no caso de rescisão contratual; ou
d) necessidade de comprovação perante a Previdência Social.
e) Se é prática rotineira da empresa fazer contrato de experiência, registrar em anotações gerais a
existência do contrato. Esse prazo não poderá exceder a 90 dias.

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Veja abaixo modelo de recibo de entrega e devolução da CTPS e logo em seguida as principais
páginas da Carteira de Trabalho

RECIBO DE ENTREGA DA CARTEIRA DE TRABALHO


E PREVIDÊNCIA SOCIAL PARA ANOTAÇÕES

Nome do Empregado: JOSÉ SILVA DE SOUZA

CTPS Nº/Série: 43677/0001-AM Depto./Seção: ADMINISTRAÇÃO

Recebemos a Carteira de Trabalho e Previdência Social acima,para anotações necessárias e


que será devolvida dentro de 48 horas, de acordo com as distribuições legais vigentes

Manaus-AM: 02/01/2014

..............................................................................................
Empregador

COMPROVANTE DE DEVOLUÇÃO DA CARTEIRA DE


TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL

Nome do Empregado: JOSÉ SILVA DE SOUZA

CTPS Nº/Série: 43677/0001-AM Depto./Seção: ADMINISTRAÇÃO

Recebi em devolução a Carteira de Trabalho e Previdência Social acima, com as respectivas


anotações.

Manaus-AM: 04/01/2014

..............................................................................................
Empregado

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Exame médico

Exame Médico Admissional


Antes de iniciar suas atividades na empresa, o empregado deverá passar por exames médicos admissionais
para verificar sua capacidade ou aptidão física e mental.

Esses exames são obrigatórios e por conta do empregador.

Assim, após a realização do exame, o empregado deverá apresentar a primeira via do Atestado de Saúde
Ocupacional – ASO. A empresa fica com a segunda via.

De acordo com o Art.168 da CLT e Norma Regulamentada nº.7 da Portaria 3.214/78, por ocasião da
admissão de empregado é necessário que o candidato faça exame médico.

A empresa deve renovar o exame médico de 6 em 6 meses, quando se tratar de atividades e operações
insalubres, deverá fazê-lo anualmente nos demais casos.

O exame inicia com uma entrevista sobre doenças ou licenças de empregos anteriores, dando ênfase aos
empregos anteriores, bem como possíveis agentes nocivos a que este trabalhador esteve exposto.
O médico questiona se o trabalhador sofre alguma doença ou mal estar, mede pressão arterial, batimentos
cardíacos etc. Após o exame e a entrevista, o médico emite o Atestado Médico de Capacidade Funcional.

A prática é uma garantia para o empregador e para o empregado porque, se ao longo do tempo de trabalho
o empregado adquirir alguma doença em decorrência de suas funções, ele poderá ser indenizado por isso.
Para o empregador, o exame admissional é necessário para saber se o candidato ao emprego está apto para
exercer as funções que dele serão exigidas, dando maior garantia de que o trabalho será realizado.

O Art. 168, parágrafos 1o. ao 5o. da CLT, com alteração dada pela Lei nº7.855, de 24.10.89,
preceitua: Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições
estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo Ministério
do Trabalho:

1. Na admissão - Deverá ser realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades;

2. Na demissão - no exame médico demissional será obrigatoriamente realizada até a data da


homologação, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de:
 135 (centro e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro I
da NR 4;
 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR 4.

3. Periodicamente - deverá ser realizado de acordo com os intervalos mínimos de tempo abaixo
discriminados:
a) para trabalhadores expostos a riscos ou às situações de trabalho que impliquem o desencadeamento ou
agravamento de doença ocupacional, ou, ainda, para aqueles que sejam portadores de doenças crônicas,
os exames deverão ser repetidos:
 a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se notificado pelo médico
agente da inspeção do trabalho, ou, ainda, como resultado de negociação coletiva de trabalho;
 de acordo com a periodicidade especificada no Anexo n.º 6 da NR 15, para os trabalhadores
expostos a condições hiperbáricas;
b) para os demais trabalhadores:
 anual, quando menores de 18 (dezoito) anos e maiores de 45 (quarenta e cinco) anos de idade;
 a cada dois anos, para os trabalhadores entre 18 (dezoito) anos e 45 (quarenta e cinco) anos de
idade.

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Outros exames complementares poderão ser exigidos, a critério médico, para apuração da capacidade ou
aptidão física e mental do empregado para a função que deverá exercer.

Exame Demissional
Diferentemente do admissional, o exame demissional é realizado quando do desligamento do trabalhador de
suas atividades, visando documentar as condições de saúde do funcionário naquele momento. Ele é
necessário para que, futuramente, o trabalhador não alegue que foi demitido com problemas de saúde
causados pelo seu trabalho.

O mesmo artigo 168, da CL T, e a Norma Regulamentadora nº 7 (NR-7), item 7.4.1, da Portaria nº


3.214/78, obrigam o empregador a submeter o empregado, por ocasião da demissão, a um exame
médico demissional, desde que o último exame médico periódico tenha sido realizado há mais de:
- 135 dias para as empresas de graus de risco 1 e 2, segundo o quadro I da NR-4;
- 90 dias para as empresas de graus de risco 3 e 4, segundo o quadro I da NR-4.

Esses prazos poderão ser ampliados em mais 135 ou 90 dias, dependendo do grau de risco, em decorrência
de negociação coletiva, assistida por profissional indicado de comum acordo entre as partes ou por
profissional do órgão regional competente em segurança e saúde no trabalho.

O Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) referente ao exame médico demissional é um documento


obrigatório para a homologação da rescisão do contrato de trabalho. Sendo assim, a não realização
do exame médico demissional pode trazer conseqüências ao empregador.

É importante que o exame demissional seja feito para deixar claro que na data do desligamento o
trabalhador estava apto ao trabalho, gozando de sua plena saúde.

Veja modelo de Atestado Médico (ASO)

ASO - ATESTADO MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL


PCMSO – Programa Médico de Saúde Ocupacional – NR7
Portaria SSST /Mtb 24/94

Médico Coordenador:
CONVÊNIO:
Nome da Empresa:
Nome do Funcionário:
Função: Registro:
PROCEDIMENTOS REALIZADOS

RISCOS ESPECÍFICOS EXAMES COMPLEMENTARES

RESULTADO DO EXAME DATA:___/____/_____

( ) Apto ( ) Inapto Carimbo e Assinatura do Médico Examinador


Recebi 2ª. Via do Presente ASO em:

Manaus-AM., ____ de ______________2011 ___________________________


Assinatura do funcionário

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Exames de retorno ao trabalho e de mudança de função


De retorno ao trabalho - deverá ser realizado obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho de
trabalhador ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou acidente, de
natureza ocupacional ou não, ou parto.

De mudança de função - deverá ser realizado por mudança de função e a qualquer alteração de
atividade, posto de trabalho ou de setor que implique a exposição do trabalhador a risco diferente daquele a
que estava exposto antes da mudança.

Atestado de gravidez e outras práticas discriminatórias


A Lei nº 9.029, de 13 de abril de 1995 (DOU 17.4.95), proíbe a exigência de atestado de gravidez e
esterilização, e outras práticas discriminatórias, para efeitos admissionais ou de permanência da relação
jurídica de trabalho.

REGISTRO DE EMPREGADO
A empresa regida pela CLT, ao admitir um empregado, deverá registrá-lo no livro, na ficha ou no sistema
eletrônico (art. 41 da CLT). O livro ou a ficha de registro de empregados serão autenticados pelo fiscal do
trabalho, quando da fiscalização no estabelecimento do empregador, não sendo necessária a autenticação
para as empresas que optarem pelo sistema informativo de registro de empregados, conforme Portaria nº
3.626/91 com a nova redação dada pela Portaria nº739, de 29.08.97 (DOU de 05.09.97).

Veja abaixo página do Livro de Registro de Empregado.

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CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

Segundo Fagundes (1993), o Contrato de Experiência é um Contrato por Prazo Determinado, um contrato de
prova, em que tanto o empregado quanto o empregador terão oportunidade de se conhecerem melhor.

Assim, ao final do contrato, o empregador poderá saber se o empregado reúne qualificações técnicas e
morais para continuar na empresa. E da mesma forma, o empregado saberá se lhe convém o trabalho
financeira, profissional e pessoalmente.

O contrato de experiência não poderá exceder a 90 dias, conforme artigo 445, parágrafo único CLT.

O contrato de experiência pode ser prorrogado apenas uma vez e respeitado o limite máximo de 90
(noventa) dias, conforme artigo 451 da CLT e Enunciado 188 do TST. Findo prazo de experiência, se não
houver rescisão, o contrato se transforma, automaticamente, em contrato por tempo indeterminado.

Observações:
a) Noventa dias e não três meses é a extensão-limite do contrato;
b) O Contrato de Experiência pode ser prorrogado apenas uma vez;
c) Quando se tratar de menor de 18 anos, recomenda-se assinatura do pai ou responsável.

Multas: art.479 e 480 da CLT.

Indenização ao Empregado:
O empregador pode ser obrigado a indenizar ao empregado em até 50% dos dias, até o término do
contrato, por ter rescindido antecipadamente, sem justa causa, o contrato a termo (art.479 da CLT).
Indenização por metade a que teria direito até o término do contrato.

Indenização ao Empregador:
O empregado pode ser obrigado a indenizar o empregador em até 50% dos dias, até o término do contrato,
se causar algum prejuízo ao empregador, por ter rescindido antecipadamente, sem justa causa, o contrato a
termo (art.480 da CLT).

Exercício:
João Souza foi admitido em: ___/___/_____ por contrato de experiência de 60 dias. Logo após esse
período, seu contrato será prorrogado por mais 30 dias, pergunta-se:
a) Qual o período do contrato de experiência de 60 dias? (data de início e de término).
b) Qual a data de início da prorrogação do contrato de experiência?
c) Qual o período da prorrogação de 30 dias? (data de início e de término).
d) A partir de que data o contrato de experiência de João se transformará em contrato por prazo
indeterminado.

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CONTRATO DE TRABALHO A TÍTULO DE EXPERIÊNCIA

Entre a empresa EMPRESA MODELO TREINAMENTO LTDA, com sede em MANAUS à Rua RAMOS FERREIRA, nº 001, CNPJ nº
12.123.123/0001-23, doravante designada EMPREGADORA e JOSÉ SILVA DE SOUZA, portador da CTPS nº 12345 série 00001-AM,
a seguir chamado apenas EMPREGADO, é celebrado o presente CONTRATO DE EXPERIÊNCIA, que terá vigência a partir da data de
início da prestação de serviços, de acordo com as condições a seguir especificadas:

1. Fica o EMPREGADO admitido no quadro de funcionários da EMPREGADORA para exercer as funções de AUX. DE ESCRITÓRIO,
mediante a remuneração de R$ 900,00 (Novecentos reais) por mês.

A circunstância, porém, de ser a função especificada não importa na intransferibilidade do EMPREGADO para outro serviço, no qual
demonstre melhor capacidade de adaptação desde que compatível com sua condição pessoal.

2. O horário de trabalho será anotado na sua ficha de registro e a eventual redução da jornada, por determinação da EMPREGADORA,
não inovará este ajuste, permanecendo sempre íntegra a obrigação do EMPREGADO de cumprir o horário que lhe for determinado,
observando o limite legal.

3. Obriga-se também o EMPREGADO a prestar serviços em horas extraordinárias, sempre que lhe for determinado pela
EMPREGADORA, na forma prevista em lei. Na hipótese desta faculdade pela EMPREGADORA, o EMPREGADO receberá as horas
extraordinárias com o acréscimo legal, salvo a ocorrência de compensação, com a conseqüente redução da jornada de trabalho em
outro dia.

4. Aceita o EMPREGADO, expressamente, a condição de prestar serviços em qualquer dos turnos de trabalho isto é, tanto durante o
dia como a noite, desde que sem simultaneidade, observadas as prescrições legais reguladoras do assunto, quanto à remuneração.

5. Fica ajustado nos termos do que dispõe o § 1º do art. 469, da Consolidação das Leis do Trabalho, que o EMPREGADO aceitará
ordem emanada da EMPREGADORA para a prestação de serviços tanto na localidade de celebração do Contrato de Trabalho, como
em qualquer bairro ou cidade, capital ou território nacional, quer essa transferência seja transitória, quer seja definitiva.

6. No ato da assinatura deste contrato, o EMPREGADO recebe o Regulamento Interno da Empresa cujas cláusulas fazem parte do
Contrato de Trabalho, e a violação de qualquer delas implicará em sanção, cuja graduação dependerá da gravidade da mesma,
cominando com a rescisão do contrato por justa causa.

7. Em caso de dano causado pelo EMPREGADO, fica a EMPREGADORA, autorizada a efetivar o desconto da importância
correspondente ao prejuízo, o qual fará, com fundamento no parágrafo único do art. 462 da CLT, já que essa possibilidade fica
expressamente prevista em contrato.

8. O presente contrato, tem início a partir de 02/01/2014 e término no dia 02/03/2014, sendo celebrado para as partes verificarem
reciprocamente, a conveniência ou não de vincularem em caráter definitivo a um contrato de trabalho. A empresa passando a conhecer
as aptidões do EMPREGADO e suas qualidades pessoais e morais; o EMPREGADO verificando se o ambiente e os métodos de
trabalhos atendem à sua conveniência.

9. Na hipótese deste ajuste transformar-se em contrato de prazo indeterminado, pelo decurso do tempo, continuarão em plena vigência
as cláusulas de 01 a 07, enquanto durarem as relações do EMPREGADO com a EMPREGADORA.

E por estarem de pleno acordo, as partes contratantes, assinam o presente Contrato de Experiência em 2 vias, ficando a primeira em
poder da EMPREGADORA, e a segunda com o EMPREGADO, que dela dará o competente recibo.

Manaus-Am., 02 de Janeiro de 2014

Testemunhas: Empregado ou resp. qdo. menor


_________________________

_________________________ Empregador

TERMO DE PRORROGAÇÃO:

Por mútuo acordo entre as partes, fica o presente contrato de experiência, que deveria vencer nesta data, prorrogado até 01/04/2014.

Testemunhas: Empregado ou resp. qdo. menor


_________________________

_________________________
Empregador

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SALÁRIO-FAMÍLIA / LEI Nº 4.266/63

O que é?
É um benefício pago aos trabalhadores para ajudar no sustento dos filhos.

Quem paga?
O salário-família é uma importância paga mensalmente pela empresa, junto com o salário do empregado,
efetivando-se a compensação quando do recolhimento das contribuições no Campo 6- Deduções - da Guia
da Previdência Social (INSS) - GPS.

Quem tem direito?


O salário-família é concedido aos filhos de empregados, independentemente de seu estado civil, até catorze
anos de idade, ou inválido de qualquer idade. Equiparam-se aos filhos para fins de recebimento do salário-
família, mediante declaração escrita do segurado empregado: o enteado; o menor que, por determinação
judicial, esteja sob sua guarda; e o menor que esteja sob sua tutela.

Qual o valor?
O valor da quota do salário-família é fixado pela Previdência Social. A partir do mês de Janeiro/2015 o valor
da cota do salário família é de R$37,18 para o segurado com remuneração de valor até R$725,02 e R$26,20
para o segurado com remuneração de R$725,03 até R$1.089,72. Acima de R$1.089,72 não tem direito ao
benefício.

Até R$725,02 R$37,18

De R$725,03 até R$1.089,72 R$26,20

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Quando o empregado falta no mês, como é pago?


O valor da cota de salário-família será definido em razão da remuneração que seria devida ao empregado no
mês, independentemente do número de dias efetivamente trabalhados. Portanto, as faltas não influenciam
no salário-família.

Quando o empregado é admitido no decorrer do mês e na rescisão como é pago?


O salário-família será pago, de forma proporcional aos dias trabalhados do mês, nos casos de admissão e de
demissão. Por exemplo: se o funcionário foi admitido em 21.06.2015 terá 10 (dez) dias de trabalho neste
mês, logo receberá apenas 10 (dez) dias do salário-família que serão pagos proporcionalmente (R$26,20 ÷
30 dias do mês x 10 dias de trabalho = R$8,73). No caso de demissão, independentemente de aviso prévio
trabalhado ou indenizado, aplica-se a mesma regra, ou seja, paga-se o salário-família proporcional aos dias
trabalhados.

A partir de que data o empregado terá direito?


O salário-família será devido a partir da apresentação dos documentos.

Quais são os documentos necessários?


a) certidão de nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparado;
b) apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória do filho, até seis anos de idade;
c) comprovação semestral de freqüência à escola do filho ou equiparado, a partir do sete anos de idade.

Conforme preceitua o artigo 84 do Decreto nº3.048/99, que aprova o Regulamento dos Benefícios da
Previdência Social.
Caso não apresente os documentos nas datas previstas pelo INSS o benefício do salário-família será
suspenso até que a documentação seja apresentada.

Quais os formulários obrigatórios a serem preenchidos?


a) Ficha de Salário Família;
b) Termo de Responsabilidade do Salário-Família

Para preenchimento da ficha de salário-família é necessária a certidão de nascimento dos filhos.

Observações finais:
 Se pai e mãe trabalharem na mesma empresa, ambos terão direito, separadamente, ao salário-família;
 O empregado não terá direito ao salário-família no pagamento do 13º Salário;
 O empregado terá direito ao salário-família nas férias, neste caso não leva-se em consideração o
adicional de 1/3 das férias e sim somente o valor da remuneração para efeito da definição do valor da
cota de salário-família devida;
 O salário-família não é devido ao segurado doméstico;
 O direito ao salário-família cessará automaticamente:
I. Por morte do filho, a partir do mês seguinte ao do óbito;
II. Pelo completar o filho 14 anos de idade, a partir do mês seguinte ao da data aniversário;
III. Com relação à empresa respectiva, pela cessação da relação de emprego entre a mesma e o
empregado, a partir da data em que esta se verificar.

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VEJA OS FORMULÁRIOS: TÊRMO DE RESPONSABILIDADE E FICHA DE SALÁRIO-FAMÍLIA

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Ficha de Salário Família

FICHA DE SALÁRIO FAMILIA


Empresa: EMPRESA MODELO DE TREINAMENTO LTDA CNPJ: 05.685.578/0001-42
Endereço: RUA RAMOS FERREIRA, 001 CENTRO
Cidade: MANAUS
UF: AM

Nome Empregado: JOSE SILVA DE SOUZA CTPS: 43677/00001-AM


Data Admissão: 02/01/2014 Data Demissão:____/____/____
Filhos menores de 14 anos – dados extraídos das certidões
Ordem Nome do filho Nascimento Local Cartório Registro Livro Folha Entrega Baixa Visto Fiscal
1 JOSE DE SOUZA JUNIOR 10/10/2005 MANAUS 1º OFICIO AB159 C-15 18 11/10/2005

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CADASTRAMENTO DO EMPREGADO NO PIS

A empresa, assim que admite um empregado, deve cadastrá-lo imediatamente no PIS (Programa de
Integração Social), desde que ele não tenha sido inscrito anteriormente como participante do Fundo.

Quando a carteira é expedida, o Ministério do Trabalho cadastra o trabalhador nos programas PIS/PASEP.

Esse número de inscrição é importante para o trabalhador consultar e sacar benefícios sociais, quando tiver
direito a eles, como o PIS, o FGTS, o Seguro Desemprego e o Abono Salarial.

Cadastramento pela internet:

O cadastramento por meio da internet proporciona conveniência e modernidade ao empregador, com a


segurança necessária. O acesso é feito pelo endereço www.caixa.gov.br/cadastronisempresa.
A empresa deve criar uma senha e preencher um formulário via web.

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DECLARAÇÃO DE OPÇÃO DO VALE TRANSPORTE

O decreto nº95.247/87 regulamentou a Lei nº7.418/85, que instituiu o vale-transporte, com alteração da Lei
nº7.619/ DE 30/09/87.

O Art. 2o. desta Lei, diz “O vale-transporte constitui benefício que o empregador antecipará ao trabalhador
para utilização efetiva em despesas de deslocamento residência - trabalho e vice-versa”.
Parágrafo Único. Entende-se como deslocamento a soma dos segmentos competentes da viagem do
beneficiário, por um ou mais meios de transporte, entre sua residência e o local de trabalho.

No mês da admissão o vale transporte será descontado sobre o salário proporcional aos dias do contrato,
agindo-se da mesma forma, no mês do desligamento e das férias.

Se o empregado faltar ao serviço e não devolver os vales daquele dia, pagará o valor integral. Somente os
efetivamente utilizados em dias de trabalho terão o benefício da redução de preço, se for o caso.

Será descontado do funcionário até 6% (seis por cento) de seu salário básico ou vencimento, excluídos
quaisquer adicionais ou vantagens.

Para implantar o Roteiro Operacional do Vale-Transporte deve-se solicitar ao empregado que assine uma
declaração e termo de compromisso, desejando ou não adquirir o vale-transporte. Essa declaração deve ser
atualizada anualmente.

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CARTÃO, LIVRO DE PONTO E CARTÃO MAGNÉTICO

Para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de
saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério
do Trabalho, devendo haver pré-assinalação do período de repouso, conforme artigo 74 §2º da CLT com
alterações dada pela Lei nº 7.855/89.

Quando a jornada for executada integralmente fora do estabelecimento do empregador, o horário de


trabalho constará também de ficha, papeleta ou registro de ponto, que ficará em poder do empregado,
conforme parágrafo único do artigo 13 da Portaria nº3.626, de 13-11-91.

Registro de ponto – flexibilização de até 10 minutos diários


Conforme preceitua o art.58, §1º da CLT, com redação acrescentada pela Lei nº10.243, de 19-6-2001, não
serão descontadas nem computadas como horas extras as variações de até dez minutos diários no registro
de ponto do empregado.

Não assinalam o ponto somente o gerente (mandato, em cargo de gestão, vencimento com padrão mais
elevado) e os que trabalhem em serviços externos não sujeitos a horário.

A utilização obrigatória do novo Registro Eletrônico de Ponto – REP (utilização dos


equipamentos de marcação com emissão do recibo) passa a valer a partir de 1º de janeiro de
2012, conforme determina a Portaria MTE 1.979/2011.

As novas regras valem para empresas com mais de dez funcionários que utilizam pontos
eletrônicos.

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Veja um modelo de relatório de ponto emitido pelo programa de ponto eletrônico

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DECLARAÇÃO DE DEPENDENTES PARA FINS DE IMPOSTO DE RENDA

Este formulário é preenchido em uma única via para os empregados que tenham dependentes e facilitará o
cálculo do Imposto de Renda por ocasião da confecção da folha de pagamento, ficando em poder do
empregador e à disposição da fiscalização do tributo.

Não caberá ao empregador responsabilidade alguma sobre as informações prestadas pelos empregados para
efeito do IR na Fonte, conforme Lei nº2.354/54, art.12 (arts.524 e 525 do RIR).

Modelo da Declaração:
Dados do Empregador: razão social e CNPJ
Dados do Empregado: nome, CTPS, CPF, estado civil e endereço.

Para fins da legislação do Imposto de Renda, declaro que são meus dependentes as pessoas abaixo
relacionadas: nome do dependente, relação de dependência e data do nascimento.

Cientes da proibição da dedução de um mesmo dependente por ambos os cônjuges, declaramos sob as
penas da lei, que as informações aqui prestadas são verdadeiras e de nossa inteira responsabilidade, não
cabendo a V Sa., (fonte pagadora) nenhuma responsabilidade perante a fiscalização.

Local, data e assinatura do declarante e do cônjuge

Obs.: sempre que ocorrer alteração nesta declaração, a mesma deverá ser renovada.

São dependentes para encargos de família:


I. o cônjuge;
II. o companheiro ou a companheira, desde que haja vida em comum por mais de cinco anos, ou por
período menor se da união resultou filho;
III. a filha, o filho, a enteada ou o enteado, até 21 anos, ou de qualquer idade quando incapacitado
física ou mentalmente para o trabalho;
IV. o menor pobre, até 21 anos, que o contribuinte crie e eduque e do qual detenha a guarda judicial;
V. o irmão, o neto ou o bisneto, sem arrimo dos pais, até 21 anos, desde que o contribuinte detenha a
guarda judicial, ou de qualquer idade quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;
VI. os pais, os avós ou os bisavós, desde que não aufiram rendimentos, tributáveis ou não, superiores
ao limite da isenção mensal;
VII. o absolutamente incapaz, do qual o contribuinte seja tutor ou curador.

Os dependentes a que se referem os incisos III e V poderão ser assim considerados quando maiores até 24
anos de idade, se ainda estiverem cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de
segundo grau.

Os dependentes comuns poderão, opcionalmente, ser considerados por qualquer um dos cônjuges.

No caso de filhos de pais separados, poderão ser considerados dependentes os que ficarem sob a guarda do
contribuinte, em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente.

É vedada a dedução concomitante do montante referente a um mesmo dependente, na determinação da


base de cálculo do imposto, por mais de um contribuinte, conforme art. 35, incisos I ao VII e §§ 1º ao 4º,
da Lei nº9.250, de 26.12.95 (DOU, de 27.12.95).

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Veja modelo da Declaração de Dependentes do Imposto de Renda

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CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

Este Cadastro Geral serve como base como base para a elaboração de estudos, projetos e programas
ligados ao mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que subsidia a tomada de decisões para ações
governamentais.

È utilizado, ainda, pelo Programa de Seguro-Desemprego, para conferir os dados referentes aos vínculos
trabalhistas, além de outros programas sociais.

Deve informar ao Ministério do Trabalho e Emprego todo estabelecimento que tenha admitido, desligado ou
transferido empregado com contrato de trabalho regido pela CLT, ou seja, que tenha efetuado qualquer tipo
de movimentação em seu quadro de empregados.

Deve ser enviado até o dia 7 do mês seguinte, sob pena de multa.

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REFERÊNCIAS

CLT – 2015
CORTEZ, Julpiano Chaves, Prática Trabalhista: cálculos, 11ª. ed. rev. e ampl. – São Paulo : Ltr, 2005
Instrução Normativa SRF nº 488, de 30 de dezembro de 2004
LEGISLAÇÃO DO TRABALHO, São Paulo : IOB Industrial e Comercial, 2005
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação Direito Trabalho 28a. ed. SP 2002: LTr
OLIVEIRA, Aristeu. Manual de Prática Trabalhista 33a. ed. São Paulo : Atlas, 2002
OLIVEIRA, Aristeu. Cálculos Trabalhistas 12a. ed. São Paulo : Atlas, 2003
OLIVEIRA, Aristeu. Rescisão do Contrato de Trabalho 8a. ed. São Paulo :Atlas, 2001
SENA, Randal. Práticas Trabalhistas e Previdenciárias: exercícios práticos. Fortaleza: Premius, 2005

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Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios
empregados: eletrônico, mecânico, de fotocópia, de gravação, ou outros, sem prévia autorização, por
escrito, da ANTONINO - Consultoria e Treinamento Empresarial.

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