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GESTÃO DE
PATRULHAMENTO
E ESCOLTAS
http://lattes.cnpq.br/5218393610353966
APRESENTAÇÃO
SEJA BEM-VINDO(A)!
Caro(a) acadêmico(a), é com grande satisfação que apresento a você o Livro de Ges-
tão de Patrulhamento e Escoltas. Este material trará a você conhecimentos no ambiente
acadêmico e será fundamental para a atuação como gestor de segurança no mundo
corporativo. Os riscos são reais quando falamos de segurança privada, portanto, peço a
você que reflita mesmo antes de começar a ler este livro: Quais são os riscos reais que a
atividade da segurança privada traz a sua vida?
Sabemos o quão é difícil pensar nos riscos impostos pela atividade, mas devemos sa-
ber que precisamos estar preparados para enfrentá-los dia a dia. A cada jornada que se
inicia, será uma nova oportunidade de desafios e novos riscos virão, para isso, é preciso
que você esteja preparado para resolvê-los de forma técnica, prática e com inteligência
de um gestor. Um fator importante é manter o foco no trabalho a ser executado, substi-
tuindo o “medo” pela “prudência”.
Você conhecerá, aqui, o todo o processo sobre patrulhamento e escolta armada, as si-
tuações de emprego no dia a dia, tipos de serviços que podem ser realizados, regras
básicas da segurança privada para esta atividade. Aprenderá sobre documentação a ser
providenciada para cada serviço a ser realizado, a importância de conhecer ambas as
partes que estarão sob a proteção da escolta armada, tanto o cliente como o transporta-
dor. É de suma importância que você, gestor de segurança, seja o elo mais forte entre o
cliente e a empresa, assim, a confiança nos serviços será maior e mais simples de validar
qualidade e comprometimento a cada operação.
Conhecerá o conceito de escolta armada e sua legislação, o que está previsto pela Polí-
cia Federal no que diz respeito a esta atividade. Aprenderá a preencher e executar todos
os cadastros necessários junto a cada serviço, chamado de planejamento operacional.
Na parte da execução operacional, também as regras básicas, mas indispensáveis para
um serviço de qualidade. Padronizar suas operações é fundamental, elas precisam ter
identidade própria da empresa, isto desde a prévia para o embarque até o retorno da
escolta armada após o serviço realizado, só assim terá o controle total sobre a situação.
08
SUMÁRIO
UNIDADE I
CONCEITOS
13 Introdução
20 O Cliente
22 Motorista ou Transportador
23 Tipos de Escoltas
29 Carga Segura
30 Considerações Finais
37 Gabarito
UNIDADE II
41 Introdução
42 Implantação
60 Fluxograma
63 Setor Operacional
69 Considerações Finais
75 Gabarito
09
SUMÁRIO
UNIDADE III
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
79 Introdução
80 Cadastros Operacionais
84 Recepção de Solicitações
94 Formalização do Atendimento
96 Considerações Finais
103 Gabarito
UNIDADE IV
EXECUÇÃO OPERACIONAL
107 Introdução
114 Rastreamento
129 Gabarito
10
SUMÁRIO
UNIDADE V
133 Introdução
136 Uniforme
138 Armamento
155 Gabarito
I
UNIDADE
CONCEITOS
Objetivos de Aprendizagem
■■ Conhecer a atividade legal do vigilante de escolta.
■■ Conhecer o contratante.
■■ Conhecer o condutor do veículo a ser protegido.
■■ Saber as diversas modalidades que podem ser executadas.
■■ Conhecer os serviços com veículos blindados.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■■ Escolta armada e sua legislação
■■ O cliente
■■ Motorista ou transportador
■■ Tipos de escoltas
■■ Carga segura
13
INTRODUÇÃO
Introdução
14 UNIDADE I
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ESCOLTA ARMADA E SUA LEGISLAÇÃO
CONCEITOS
15
Em toda ação em que há o crime roubo, tenha a certeza de que havia a infor-
mação precisa do que se queria conquistar. A informação surge de duas formas:
a. Informação Direta – é aquela que vem de dentro da empresa e pode ser
do transportador, do próprio contratante do serviço ou, até mesmo, por
intermédio dos próprios vigilantes da escolta.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Figura 1-Sobre informações e seus perigos
No mundo do crime, há este tipo de criminoso que nunca apontou uma arma
ou deu voz de roubo, mas ele tem o dom de conseguir e comercializar entre as
quadrilhas as informações sobre as quais cada uma tenha interesse. Quando há
qualquer tipo de informação direta, é por que o dinheiro falou mais alto. Ledo
engano, pois, na maioria das vezes, esses que venderam a informação são presos,
até mesmo antes de receber sua parte, enquanto a quadrilha some. Dificilmente se
prende o dono da quadrilha, prendem-se os seus funcionários e gerentes contratados
para aquela ação. Ele estará longe, pois, caso a prisão ocorra, deverá providenciar
CONCEITOS
17
b. Planejamento.
c. Organização.
Veja você que, primeiro vem a Informação, se não houver a informação, não há
o que se planejar e nem organizar. Ela é a peça mais importante para se evitar
quaisquer tipos de ação criminosa.
É importante lembrar que informação faz parte do sigilo profissional, este é
previsto em lei no nosso Código Penal Brasileiro (SEÇÃO IV – dos crimes con-
tra a inviolabilidade dos segredos Art. 154 e seu § único).
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Figura 2 - Sigilo ainda é a maior segurança
CONCEITOS
19
domine a situação com um nível elevado na prevenção. Quanto mais alto sua
capacidade preventiva for, menor a chance ao inimigo.
Quando você deixa sua casa e sua família para ir ao trabalho, o que mais
quer é voltar para casa. Mas quer voltar como? É isso que precisa saber, voltar
vivo, com saúde e com sentimento de dever cumprido, isso é o mais importante.
Você, futuro(a) gestor(a) de segurança privada, deve fazer sempre com que sua
equipe esteja preparada, comprometida e disciplinada. Faça reuniões ouvindo e
compartilhando informações com seus vigilantes, desta forma, sempre estará com
sua equipe diferenciada entre os outros. A empresa existe por meio dos negócios,
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
estes que dependem de como o mercado vê o trabalho oferecido por ela, e isso
é reflexo direto dos seus vigilantes enquanto exercem suas atividades diante dos
clientes e pessoas estranhas, é esta imagem que será lembrada sempre.
O sucesso de toda operação está baseado, principalmente, no comportamento
dos seus vigilantes, na postura, na ética e no comprometimento, por isso, é de
suma importância que o gestor esteja sempre alinhado com a visão da empresa,
transmitindo, assim, aos seus as mesmas ideias. Você, gestor de segurança pri-
vada, também é um administrador, e todos os dias lidará com situações diferentes
para resolver, é importante que se tenha competência para todas as situações.
• Informações
Conhecimentos • Saber o quê
• Saber o porquê
COMPETÊNCIA
• Técnica • Quero fazer
• Capacidade Habilidades Atitudes • Identidade
• Saber como • Determinação
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
O CLIENTE
CONCEITOS
21
durante o trajeto, sua empresa também estará sujeita a responder sobre os fatos.
Por mais que sua empresa nada tenha com isso, o desgaste da imagem pode cus-
tar muito caro e para recuperar é demorado no mercado de hoje. Você precisa,
neste momento, conhecer o embarcador/cliente, já combinar com ele os proce-
dimentos para este serviço, por exemplo:
a. Saber o destino.
b. Que produto protegerá.
c. Pontos em que o veículo transportador fará suas paradas de apoio.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Clientes podem demitir todos de uma empresa, do alto executivo para bai-
xo, simplesmente gastando seu dinheiro em algum outro lugar.
(Sam Walton)
Estas informações levantadas por você, gestor, serão de grande valia na hora do
seu briefing com a equipe que escoltará a carga, assim, poderá muni-la de infor-
mações que ajudarão a cumprir sua missão com mais competência e prevenção.
O Cliente
22 UNIDADE I
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
MOTORISTA OU TRANSPORTADOR
CONCEITOS
23
Pontos de apoio são aqueles que podem oferecer algum tipo de segurança à
escolta em situações de risco, exemplo: posto de Polícia Rodoviária, Quartéis do
Exército ou de Polícia Militar, hospitais, borracharias, postos de combustíveis.
Por isso também a importância do briefing feito por você, gestor, com a equipe
antes da saída da base da escolta. Estes pontos também devem ser passados pelo
vigilante da escolta ao motorista que fará o serviço.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
TIPOS DE ESCOLTAS
Há vários tipos de serviço de escolta que podem ser realizados. É comum pensar que
só se faz escolta de carga ou de um caminhão em deslocamento dentro do estado ou
do município. Você conhecerá com detalhes todas e quando são realizadas.
Tipos de Escoltas
24 UNIDADE I
É importante que o gestor saiba sempre que a cada operação de escolta po-
derão ocorrer novas situações de riscos e de sinistros, portanto, não esqueça
de manter sua equipe sempre treinada e atenta às novas modalidades de
roubos.
Fonte: o autor.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ESCOLTA RODOVIÁRIA OU INTERESTADUAL
CONCEITOS
25
Tipos de Escoltas
26 UNIDADE I
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Figura 8 - Escolta dentro de cidades
ESCOLTA DE PRESERVAÇÃO
CONCEITOS
27
ESCOLTA AÉREA
ESCOLTA VELADA
Tipos de Escoltas
28 UNIDADE I
CARGA SEGURA
O que chamamos de carga segura também é um tipo de escolta, mas neste formato
é realizado com utilização de veículos blindados e que substitui um transportador
comum, uma escolta ou os gerenciadores de riscos. No entanto esta modalidade
só é permitida para empresas autorizadas pela Polícia Federal para o serviço de
transportes de valores.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Figura 12 - Veículo blindado
Nesse caso, na maioria das vezes, também estará envolvida a Segurança Pública
para aumentar a prevenção e a sensação de segurança. Conforme destaca Meireles
(2008, p. 491):
[...] o carro forte é um veículo blindado, portanto a questão de peso
não pode ser esquecida. É fundamental que o motorista tenha cuidados
especiais para que consiga um bom rendimento e desempenho com
máxima segurança na atividade fim.
CONCEITOS
29
CONSIDERAÇÕES FINAIS
e os processos que devem seguir uma ordem, isto para que, no final, todos se
fundam, e o serviço seja realizado com assertividade e com a qualidade espe-
rada pelo cliente, que é a fonte mais importante do serviço de escolta armada.
Sempre terá novidades, nunca um cliente será igual ao outro, produtos, veícu-
los, normativas próprias, estruturas, funcionários, frotas, enfim, a cada dia um
cliente novo, um novo desafio para você, gestor, de escolta armada.
É de suma importância que conheça bem o que será transportado pelo seu
cliente e será a partir da daí que conseguirá mensurar e preparar todo o serviço
sobre sua gestão. Quando se olha a quantidade de processos, parece que não
haverá fim e faz refletir se realmente realizará esta escolta de verdade. Pois é,
todo o processo que vimos até agora pode ser resolvido em um dia ou em uma
hora, depende de como é a organização que você dará para este atendimento.
Ainda sobre os serviços, você viu alguns tipos de escolta que não estão pre-
vistos na legislação, pois são aplicadas em forma de apoio, e não de proteção
preventiva, que são as escoltas veladas, aquelas em que o vigilante não estará uni-
formizado nem armado . Da mesma forma a escolta aérea pode ser com o uso
do helicóptero, ou, hoje, com a tecnologia, este custo pode ser reduzido e com
menor risco, utilizando-se o VANT – (Veículo Aéreo Não Tripulado) ou como
é conhecido popularmente, o drone.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
30
4. Aqui, você viu os tipos de informação que existem no mundo do crime, ou seja,
como elas são processadas até chegar às organizações criminosas de forma
completa para que estas possam executar um roubo. Sendo assim, qual alter-
nativa a seguir corresponde a uma informação Indireta?
a) Informação passada pelo motorista que está transportando a carga.
b) Informação conseguida por meio de observação e acompanhamento por
olheiros do crime.
c) Passada pelo próprio contratante.
d) Passado pelos próprios vigilantes da escolta armada.
e) Passada pelos funcionários do cliente.
5. Conforme prevê a Portaria n. 3.233/2.012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2.012
- Art. 63 - Inciso III e suas alíneas, a empresa de escolta armada precisa compro-
var a propriedade mínima de quantos veículos destinados à escolta e qual é
uma das características obrigatória para uso?Assinale a alternativa que apre-
senta a resposta correta:
a) Deverá comprovar 4 veículos em qualquer estado de conservação.
b) Deverá comprovar 6 veículos, e todos com rádio transmissor instalado a bor-
do.
c) Deverá comprovar 2 veículos caracterizados com a marca da empresa e a
que serviço se destina.
d) Deverá comprovar 3 veículos blindados.
e) Deverá comprovar 2 veículos baixo e, pelo menos 2 motos.
32
O cenário econômico atual está cada vez mais constituído pela oferta de serviços em
complemento a produção e venda de bens físicos. Pode-se dizer que isso representa
uma mudança cultural e de comportamento dos consumidores, uma vez que preferem
trocar dinheiro por tempo e adquirir serviços que gerem melhor qualidade de vida e os
proporcionem maior tempo para atividades de lazer. As empresas têm aí a oportunida-
de de tomar uma decisão estratégica para agregar valor ao produto, garantir diferencial
e vantagem competitiva no segmento de mercado em que atuam e, obviamente, fazer
da prestação de serviços uma fonte alternativa de lucratividade. Os produtos (bens físi-
cos), por sua vez, são criados para prover uma necessidade de um serviço e o desafio do
profissional do marketing é transformar a experiência do serviço em benefício concreto.
Segundo Kotler (2000) “à medida que as economias evoluem, uma proporção cada vez
maior de suas atividades se concentra na produção de serviços [...]”. Muitas ofertas ao
mercado consistem em um “mix” variável de bens e serviços.
Hoffman e Bateson (2003), no livro ‘Princípios de Marketing de Serviços’, diferenciam
bens e serviços da seguinte maneira: “bens podem ser definidos como objetos, dispo-
sitivos ou coisas, ao passo que serviços podem ser definidos como ações, esforços ou
desempenhos.” Já para Quinn (1987), serviços são “todas as atividades econômicas cujo
produto não é uma construção ou produto físico, é geralmente consumido no momen-
to em que é produzido e proporciona valor agregado em formas (como conveniência,
entretenimento, oportunidade, conforto e saúde) que são essencialmente intangíveis,
de seu comprador direto.”
Este conceito nos dá a clara visão de como é difícil identificar a oferta de um bem físico sem
que para isso tenha havido qualquer esforço, ação ou desempenho por parte de quem
oferece o produto. Diante disso, cabe conhecermos algumas características do serviço, que
nos ajudarão a compreender não só o seu conceito, mas também a natureza da sua presta-
ção, no que tange, principalmente, a experiência do cliente, enquanto usuário do serviço.
Características dos Serviços
Com base no conceito de Hoffman e Bateson (2003), cuja essência do serviço está numa
ação, esforço ou desempenho, temos aí a primeira característica dos serviços: Intangibili-
dade: Embora a prestação de serviços inclua bens tangíveis, o serviço em si, naturalmente
é intangível, não se podemos vê-lo, tocá-lo ou estocá-lo; é de difícil mensuração de quali-
dade e preço, cuja percepção daquela varia conforme o usuário direto do serviço.
As demais características decorrem da essência intangível dos serviços: serviços são pe-
recíveis, não podem ser estocados, são produzidos e consumidos simultaneamente, de
maneira interativa, fazendo com que o cliente seja parte do processo produtivo do ser-
viço. E por ser realizado essencialmente por pessoas em benefício de outras, e cada ser
humano é único em suas diferenças, a prestação de um serviço nunca é igual ao outro,
ao passo que a percepção da qualidade do serviço recebido também varia de consumi-
dor para consumidor. Em suma, serviços são intangíveis, perecíveis, heterogêneos e tem
33
Escolta Armada
Ano: 2012
Sinopse: a Escolta Armada é um trabalho altamente técnico e
especializado. Os envolvidos nesse trabalho devem estar muito
bem preparados, pois a falta de atenção e/ou não seguir os
procedimentos podem levar a operação a graves incidentes. Conheça
os procedimentos operacionais e as tecnologias utilizadas. Saiba
identificar as empresas clandestinas. Previna-se contra incidentes no
transporte de cargas!
O curta relata muito bem algumas situações vividas pelos vigilantes de escolta armada, mostra
empresas que não valorizam e que não se importam com a vidae, ainda, as informações diretas
citadas nesta unidade.
Web: https://www.youtube.com/watch?v=t5QzSKHs7nE.
Material Complementar
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIA ON-LINE
1 Em: https://administradores.com.br/artigos/gestao-de-servicos-e-a-experiencia-
-do-consumidor. Acesso em: 27 jun. 2019.
37
GABARITO
1. C.
2. E.
3. D.
4. B.
5. C.
ANOTAÇÕES
Professor Esp. Adauto Silva Barros
SISTEMA OPERACIONAL
II
UNIDADE
DOS SERVIÇOS
Objetivos de Aprendizagem
■■ Compreender os aspectos da Implantação.
■■ Estudar ordem para implantação do serviço.
■■ Estudar o plano de ação.
■■ Compreender o conceito de fluxograma.
■■ Estudar o setor operacional.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■■ Implantação
■■ Ordem de Serviços ou Ordem de Implantação
■■ Plano de Ação
■■ Fluxograma
■■ Setor Operacional
41
INTRODUÇÃO
Introdução
42 UNIDADE II
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
IMPLANTAÇÃO
Você verá que esta fase começa logo após o fechamento do contrato por parte do
departamento comercial, e, quando concluído, é a hora de o gestor operacional
entrar em ação para que o serviço aconteça. O primeiro passo é fazer contato com
o cliente, e poderá ser pessoalmente ou até por e-mail, pois, às vezes, a distância
não permitirá a visita direta. Em caso do contato por e-mail, é importante que
já exista formatado um breve questionário a ser respondido pelo cliente com as
informações necessárias. Esta fase dará amparo a você para a execução do ser-
viço com maestria e a contento do cliente. Saber quais são os desejos e anseios
do cliente pode ser seu maior diferencial para facilitar todo o trabalho.
Após o término desta fase, você, gestor(a), deverá validar em qual depar-
tamento comercial o serviço poderá ser realizado, sendo assim, ele emitirá a
ordem de serviço para que se inicie todo o processo interno da operação. Nesta
ordem de serviços, deverá constar algumas informações pertinentes para que
tudo saia a content:.
a. quantidade de vigilantes de escolta armada será necessário para reali-
zar o serviço.
Quando esta ordem de serviço estiver concluída, deverá também ser enviada a
todos os setores da empresa para conhecimento e para que cada um execute a
sua parte com maestria, garantindo, assim, o sucesso e satisfação do cliente. Após
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Implantação
44 UNIDADE II
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Feito isto, é necessário conferir se tudo está conforme o departamento comercial
idealizou, ou se será necessário fazer adequações para que o serviço aconteça,
até mesmo uma alteração no contrato de serviço com o cliente. Fase concluída,
deverá ser feita novamente uma rápida reunião para fechar as informações e
definir quem será o gestor de segurança responsável por esta operação do início
ao fim, incluindo o retorno da equipe de escolta armada até a base da empresa.
Após concluir esta fase, a ordem de serviço deverá ser entregue ao depar-
tamento operacional para que se inicie, efetivamente, o planejamento para a
execução do serviço negociado. Esta ordem, como vimos antes, deverá conter
todas as informações antes colhidas na visita técnica junto ao cliente. Assim, o
gestor responsável por esta operação dará início na execução.
De acordo com Maximiano (2004, p. 138):
[...] planejamento é um: processo de definir objetivos ou resultados a
serem alcançados, bem como os meios para atingi-las. [...] processos
de interferir na realidade, com o propósito de passar de uma situação
conhecida para outra situação desejada, dentro de um intervalo defi-
nido no tempo. [...] é tomar no presente, decisões que afetam o futuro,
visando reduzir a sua incerteza.
Você verá, agora, alguns modelos de planilhas citadas anteriormente, elas podem
variar de acordo com a administração e operação da empresa, mas servem como
referência a você, gestor, para que seus processos não se percam e, assim, colo-
que em risco uma operação.
Razão Social:
Nome fantasia:
Contato
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Telefone
Endereço
Cidade Estado
SERVIÇOS SOLICITADOS
Frequências: Local:
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Equipe(s) Prevista(s):
Observações:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
__________________ ____________________
Assinatura do cliente Assinatura do comercial
PLANO DE EXECUÇÃO
Esta planilha serve de modelo para que você, gestor(a), crie as responsabilidades
de quem terá que cumprir cada tarefa para que o processo se torne completo.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Gestor Responsável:
Este outro modelo de planilha é para o gestor operacional utilizar na sua visita
técnica ao cliente, são informações que o ajudarão a construir o plano operacio-
nal para a execução do serviço de escolta armada.
Razão Social:
Endereço: Cidade/UF:
Contato Operacional:
Telefone: e-mail:
Informações
Itinerários / Rota:
Tipo de carga:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Está de acordo com a Ordem de Serviço emitida [ ] SIM [ ] NÃO
OBSERVAÇÕES:
__________________ _____________________
Assinatura do cliente Assinatura do operacional
Este modelo serve para que você, gestor(a), conheça um pouco mais da rotina do
seu cliente, são informações que ajudam a moldar a operação de escolta armada.
Razão Social:
Endereço: Cidade/UF:
Contato Operacional:
Telefone: e-mail:
PROCEDIMENTO DE:
5- Término da missão:
AÇÕES DE CONTINGENCIAMENTO
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
1- Existe Gerenciador de Risco? Qual?
2- Pontos de apoio:
3- Pontos de risco:
6- Quartéis do Exército:
7- Delegacias:
8- Bombeiros:
__________________________
Assinatura do gestor operacional
A utilização destas planilhas é de suma importância, e elas sempre devem ser ajusta-
das dentro de cada necessidade de operação ou quando a empresa julgar necessário.
Quando você trata de um serviço de segurança, toda a responsabilidade é
sua, por qualquer erro ou falha no processo, sendo assim, quanto maior for seu
controle de informação sobre cada operação, melhor será o resultado.
Já vimos sobre os procedimentos burocráticos do processo que envolviam
o departamento comercial primeiro e, na sequência, o departamento operacio-
nal, bem como as informações levantadas pelos dois departamentos que devem
ser compartilhadas por meio de informações diretas, reuniões e relatórios com
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
o veículo. Verificar as condições de segurança do veículo, como pneus,
óleo, água, combustível, documentos, equipamentos de segurança, como
extintor, triângulo, macaco, chave de roda, mecânica e elétrica. Apesar de
a conferência ser de responsabilidade do motorista, mesmo assim o ges-
tor deverá ficar atento à cobrança e às orientações, pois uma viatura com
problemas significa possibilidade de roubos à carga escoltada e ao risco
de vida para a equipe envolvida. Importante lembrar que estas viaturas
devem conter também sistema de rastreamento e botão de pânico ligado
à base da empresa de escolta e da gerenciadora de risco.
PLANO DE AÇÃO
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Nesta fase, você, gestor(a), transformará tudo aquilo que até o momento era apenas
documentos e informações em uma apresentação detalhada para a equipe. Pode
considerar que, agora, estamos dando forma a tudo que foi negociado anterior-
mente entre cliente, comercial e gestor operacional para que esta escolta aconteça.
Podem parecer repetitivos os processos, mas é o que valida um bom ser-
viço e a proximidade da perfeição. Então, não se incomode com isso nem com
comentários que possam surgir, até mesmo dentro da empresa. Estes processos
que devem ser seguidos, e não devem ser esquecidos.
Quanto mais dados concretos forem passados, melhor o resultado. Existem
empresas que não gostam de processos, querem fazer tudo por atalho, mas isso
pode custar muito caro no final. Não se pode vender um serviço de escolta por
telefone e, quando fechar negócio, escalar uma equipe e mandar para o endereço
de partida da carga para que lá descubram o que farão qual destino, qual o grau de
risco deste serviço. Não
se usa atalho quando o
assunto é segurança.
Por isso a impor-
tância do plano de ação
detalhado e verbali-
zado junto à equipe ou
às equipes que estão
envolvidas com o desen-
volvimento das ações.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
e. manter um controle rigoroso sobre as folhas-ponto desses vigilantes de
escolta armada, pois a falta desse controle pode gerar prejuízos à empresa,
visto que o serviço orçado sempre tem como base o tempo necessário para
as realizações. A, a mão de obra é o maior custo desse contrato, portanto,
a importância deste controle diário.
h. realizar, também, visitas periódicas aos seus clientes para conferir e saber
sobre o serviço contratado, e tudo o que for conversado e o feedback rece-
bido do cliente devem ser registrados. Levantar as alterações e qual o nível
de satisfação do cliente ajuda você a entender melhor as necessidades e,
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
FLUXOGRAMA
Você já viu alguns modelos de planilhas como facilitadores do seu trabalho como
gestor. Dentro do fluxograma da operação elas serão de fundamental importân-
cia, pois será por meio deste fluxograma que ficará claro para todos quais são
suas responsabilidades e o caminho a ser seguido dentro da empresa para que
se concretize o serviço com sucesso.
Quando se utiliza o fluxograma dentro de uma empresa, a ideia principal é
que tenhamos o desenho completo de um processo, utilizado em várias áreas de
atuação, seja na indústria, comércio seja serviços. Os modelos de fluxogramas
surgiram nos anos de 1920, dentro das áreas de indústrias e, depois, foi identi-
ficado que poderia se utilizar em outros segmentos para melhorar os processos
internos.
GESTOR COMERCIAL
GESTOR OPERACIONAL
REUNIÃO DE FECHAMENTO
Avaliar possíveis Validar o contrato no
renegociações sistema da empresa
Figura 7 - Fluxograma do setor operacional
Fonte: o autor.
Fluxograma
62 UNIDADE II
Meios necessários
Uniformes, armamentos, munições, epi’s, veículos
Processo em andamento
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Andamento da operação, ocorrências, finalizar a operação,
informar o final ao cliente
Figura 8 - Fluxograma da execução
Fonte: o autor.
São três passos simples que facilitarão o entendimento de todos. Usei como
exemplo, mas você, gestor(a), pode criar modelos e fórmulas de fluxograma que
possám ser mais claros à sua visão e aos demais envolvidos no processo.
SETOR OPERACIONAL
Este setor, como você já viu aqui, é o setor que faz acontecer tudo o que come-
çou a ser projetado lá no começo pelo departamento comercial da empresa, que
foi a busca do cliente, levantamentos, negociações e fechamento do contrato.
Entra, agora, em ação a operação, e é aqui que tudo acontecerá, sendo assim, o
gestor operacional tem que ter o domínio de todas as áreas, conhecer os fluxos
e aí sim conseguirá finalizar o processo com maestria na execução dos serviços.
Conforme destaca Beraldo (2015, p. 4):
[...] as atividades ligadas à segurança privada, entre elas a escolta ar-
mada, necessitam de uma busca constante de melhoria nos processos
e nos níveis dos serviços prestados, tornando imperativo o desenvolvi-
mento contínuo de ferramentas de planejamento e de controles com o
objetivo de garantir segurança, pontualidade e excelência na padroni-
zação e execução das operações.
Começa o processo pela checagem final de tudo que foi documentado e relacio-
nado junto ao cliente, inclusive, com as informações que você mesmo levantou
em sua visita técnica.
Setor Operacional
64 UNIDADE II
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
sive, documentos e equipamentos necessários para tal.
Agora , aplicaremos tudo aquilo de forma direta, ou seja, é hora de iniciar a ope-
ração com toda equipe envolvida para atender à necessidade do cliente contratante.
Por motivos de acidentes é que falo a você, gestor, para que tenha de ver-
dade o controle da sua equipe e dos meios necessários para cumprir sua
missão, que pense na vida e nas condições que você está colocando seus
vigilantes de escolta armada para trabalhar enfrentando rodovias perigosas
e movimentadas.
Iniciando a implantação:
a. Informar as unidades de Polícias que estão envolvidas no itinerário a ser
seguido, por meio de ofícios, telefones ou e-mail (s):
I. PRF – Polícia Rodoviária Federal.
II. PRE – Polícia Rodoviária Estadual.
III. SSP – Secretaria de Segurança Pública do Estado.
IV. PC – Polícia Civil (caso de escolta armada, porta a porta, dentro de área urbana).
V. PM – Polícia Militar (caso de escolta armada, porta a porta, dentro de área urbana).
escolta armada.
Setor Operacional
66 UNIDADE II
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
processo este que o chefe de equipe deverá repetir da forma rápida onde
houver paradas no trajeto antes de seguir para o destino final.
Nas informações que circulam nas mídias e jornais, são dados o índice de
90% das mortes de vigilante de escolta armada em decorrência de aciden-
tes de trânsito, isso gera o pior sinistro de uma operação, pois o prejuízo é a
vida do vigilante. Isso também traz reflexos negativos para a empresa e para
a família da vítima, que será a mais prejudicada.
Fonte: o autor.
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Setor Operacional
68 UNIDADE II
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta unidade, você conheceu o início dos processos, desde o momento da visita
do gestor comercial ao cliente, passando pelos departamentos e chegando a você,
gestor de escolta armada, para iniciar a sua fase do processo.
Você viu a importância de realizar a visita técnica junto ao cliente para o
levantamento operacional, visto que é daí que você começa a construir o projeto
final da operação de escolta armada junto à empresa e seus vigilantes de escolta.
O próximo passo será a ordem de implantação vinda do comercial, após
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
isto, você começará a planejar sua ação, buscando informações internas e exter-
nas que se completem para um serviço de qualidade,
esta que começará a organizar por meiodas determinações dos seus fluxo-
gramas para que cada um faça sua parte de forma plena. Importante lembrar
que, no fluxograma, existem outros setores que devem cumprir seus papéis para
entregar um serviço completo.
E, finalmente, você, gestor(a) viu o que deve ser feito quanto à checagem final
de toda a documentação geral envolvendo pessoal, veículos, armas e munições,
coletes balísticos, rádios transmissores. Neste momento, nada pode ser deixado
para trás, a falha na checagem de documentos, principalmente os dde veículos e
armas pode encerrar uma operação no começo. Basta uma abordagem policial,
e fim de serviço. Por isso, você, gestor(a) deve ter a consciência e preocupação
de manter tudo em ordem e conferido com frequência para não ser pego de sur-
presa por falta de uma conferência.
Grande parte das falhas surgem em um processo em decorrência da falta
de informação ou informação mal concluída. É preciso informar e cobrar se
todos entenderam o que foi repassado. Nas empresas, hoje, o grande problema
nem está em realizar serviços ou buscar clientes, mas sim na comunicação que,
muitas vezes, não é clara, fato este que gera grandes transtornos principalmente
quando falamos de segurança privada, serviço este que envolve riscos diretos à
vida e ao patrimônio.
Considerações Finais
70
e) Não importa qual a unidade da federação, mesmo que a empresa não tenha
filial, eu posso aceitar o serviço e assumir, daquela cidade e estado, o início
da escolta.
4. Dentro do plano de ação foi definido um projeto para a execução de uma es-
colta armada, sendo assim, quem é o responsável para que se cumpra este
serviço de acordo com o planejado?
a) O gestor comercial da empresa de escolta armada.
b) O operador da central de escolta armada.
c) Os vigilantes que estão na viatura da escolta armada.
d) O gestor operacional de escolta armada.
e) A direção geral da empresa.
5. Para que serve um fluxograma dentro do processo de preparação do serviço
de escolta armada?
a) Somente para tomar tempo, pois todos sabem o que fazer.
b) Não tem nenhuma importância, a ordem de implantação já resolve tudo.
c) Os departamentos não precisam disso, pois todos conhecem seus deveres.
d) Eles servem para documentar processos de negócios para que não aconte-
çam falhas.
e) Não tem utilidade alguma no processo, só um documento a mais a ser pre-
enchido.
72
Em pesquisas sobre mais informações no que tange a organização dos processos in-
ternos, encontrei estas informações para leitura e com a apresentação de simbologias
utilizadas para cada tipo de processo que precisa ser feito. Em cada atividade, existe o
modelo correto, pois facilita o entendimento de todos, como já vimos na Unidade 2.
Se você pesquisar, verá que existem, também várias vídeo aulas gratuitas, na internet,
para que você entenda ainda melhor e possa adequar a forma mais eficiente possível
para seu dia a dia.
Veja, você, gestor(a) de escolta armada, que pode criar fluxograma para todas as suas ati-
vidades dentro da empresa, criando, assim, um caminho de responsabilidade para cada
um dos seus colegas e subordinados. Isso evita que ,em determinado evento ocorrido,
digam a velha frase: “Eu não sabia, ninguém nunca me avisou”. Estando documentado
e programado, não haverá esta possibilidade de desculpas, cada um deverá executar a
sua parte com excelência.
Estes fluxogramas devem estar visíveis e ao alcance de todos que fazem parte do de-
senvolvimento dos processos. É muito melhor termos informações de sobra do que a
sua ausência. Para que você realmente tenha o controle e consiga cobrar que as metas
sejam cumpridas, faça valer a organização dentro do seu departamento.
As principais funções do fluxograma de processos são:-
Melhorar a compreensão dos processos e de como eles estão interligados.-
Mostrar como as atividades e rotinas de trabalho são desenvolvidas na organização.-
Identificar problemas e gargalos que geram desperdícios e retrabalhos.-
Verificar quais são os principais símbolos utilizados para elaborar um fluxograma de
processos-
Quais são os tipos de fluxograma de processos mais utilizados? Os dois fluxogramas
mais conhecidos são: Fluxograma de Processos Lineare o Fluxograma Funcional.
Fluxograma de Processos Linear
O Fluxograma de Processos Linear é um diagrama que exibe a sequência de trabalho
com o acréscimo dos pontos de decisão durante o fluxo. Sua abrangência pode auxiliar
os processos na identificação de gargalos, retrabalhos e redundâncias nos processos.
Geralmente, é utilizado para explicar o funcionamento de determinada tarefa.
Fonte: Peinado (2007).
MATERIAL COMPLEMENTAR
O vídeo aula tem como função apresentar, de forma objetiva, o desenvolvimento de fluxogramas.
Vídeo aula desenvolvida e apresentada por Zafenate.
Web: https://www.youtube.com/watch?v=Z-c-gHY44sc
Nos links a seguir, vocês encontrarão mais informações sobre fluxogramas e principalmente os de
processos, assim você vai entender melhor a importância da organização dos processos dentro
da sua atividade como gestor, para que isso reflita no produto final da sua empresa, que é serviço,
serviço com qualidade.
Web: https://blogdaqualidade.com.br/fluxograma-de-processo/
Web: https://www.citisystems.com.br/fluxograma/
Material Complementar
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIA ON-LINE
1 Em: http://desenvolvimentoorganizacionalepessoal.blogspot.com/2012/10/a-
-sindrome-do-achismo.html. Acesso em: 27 jun. 2019.
2 Em: https://www.previsa.com.br/o-que-sao-processos-internos-e-como-otimiza-
-los-em-5 - passos/. Acesso em: 28 jun. 2019.
75
GABARITO
1. C.
2. D.
3. A.
4. D.
5. D.
Professor Esp. Adauto Silva Barros
PLANEJAMENTO
III
UNIDADE
OPERACIONAL
Objetivos de Aprendizagem
■■ Aprender a cadastrar veículos, vigilantes, armas e insumos.
■■ Estudar a responsabilidade da central de escolta.
■■ Aprender a identificação e as informações precisas dos responsáveis.
■■ Entender ações de responsabilidade da central de escolta.
■■ Compreender o retorno imediato para a equipe e para o cliente.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■■ Cadastros operacionais
■■ Recepção de solicitações
■■ Solicitação de atendimento pela escolta
■■ Recursos para o atendimento das solicitações
■■ Formalização do atendimento
79
INTRODUÇÃO
para sua empresa. Estes processos devem ser coordenados por você por meio da
central operacional na base da escolta armada ou uma central geral de operações.
É importante, como você já viu anteriormente, manter a organização e os
dados sempre atualizados. Nesta fase é, basicamente, sobre isso que você verá,
o papel das informações sempre muito bem distribuídas e guardadas de forma
organizada pela base central da escolta armada.
Deve existir uma redundância de informações cadastradas, sendo de forma
física em pastas, rigorosamente, identificadas e de forma eletrônica por meio
de sistema de gerenciamento existente na base operacional. Isso dá uma segu-
rança maior em caso de perda de dados armazenados em um formato. Sempre
haverá o outro para refazer e organizar, tendo em vista que isso é de fundamen-
tal importância para a segurança de toda a operação.
Hoje, com vários sistemas tecnológicos disponíveis, fica fácil guardar também
em nuvens, por meio de servidores virtuais ou páginas disponíveis, gratuita-
mente, vinculadas a e-mail. Lembre-se de que você detém informações valiosas
e sigilosas de clientes e operações, portanto, quanto mais protegido, menor o
risco para ambos, empresa de escolta armada e clientes.
Na primeira unidade, falamos sobre sigilo e informações, e é nisto que você
precisa focar, no registro de tudo que for pertinente às operações envolvendo
suas equipes e a base de escolta armada.
Introdução
80 UNIDADE III
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
CADASTROS OPERACIONAIS
Sendo assim, são necessárias como citado aqui na introdução, todas as informa-
ções precisas para que se conclua todas as necessidades para a execução desta
operação posta a você. Seguem, agora, algumas das informações preciosas para
a realização de uma ótima operação, os passos que já fez e que agora deve estar
compilado em um só departamento, que é a sua base de escolta armada:
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
81
a. O cadastro do cliente que foi levantado pelo comercial e depois foi vali-
dado com a visita do gestor operacional junto ao cliente. Este cadastro
contém as informações mais importantes, pois com ele conseguirá men-
surar todos os demais passos da operação e as necessidades desta. A base
deve sempre manter este cadastro atualizado junto ao cliente, mediante
quaisquer alterações que receba em uma nova operação.
Cadastros Operacionais
82 UNIDADE III
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
por vídeo, rádios comunicadores portáteis. Como citado anteriormente,
em algumas situações é importante que o motorista também tenha um
rádio com ele, na frequência da sua escolta armada, além de telefones que
devem ser utilizados em caso de emergências ou em áreas de cobertura
ruim para sinal de rádio transmissor.
De acordo com Leite (2016, p. 55), “[...] emergência pode ser entendida como
uma situação crítica que produza danos às pessoas e ao patrimônio”.
g. Controle das armasé de fundamental importância, pois estamos falando
de um dos mais importantes insumos para que a operação aconteça. Deve-
-se manter o cadastro atualizadíssimo de todas as armas de portes (curtas)
e as portáteis (longas), sendo:
I. Armas em condições de uso imediato.
II. Armas em manutenção.
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
83
h. Controle dos coletes táticos e das placas balísticas. Os coletes são somente
as capas, que devem estar em boas condições para receber a placa balística
e ser ajustada ao corpo do vigilante. As placas balísticas também têm pra-
zos de validade para uso, e esta informação também deve ser observada
rigorosamente, pois é isto que dá segurança para o vigilante, no caso de
um confronto armado, se ele for atingido. A validade é fundamental ser
respeitada, pois se trata, também, de equipamento controlado pela Polí-
cia Federal, a qual acompanhará a incineração das placas balísticas após
vencimento, evitando, assim, riscos à vida.
As informações precisas e os cadastros atualizados facilitarão sempre as condições
de serviços impostas à operação. Todos os setores devem manter alimentados seus
bancos de informações e cadastro para facilitar a operacionalidade da empresa
no seu dia a dia de atendimento ao cliente.
Cadastros Operacionais
84 UNIDADE III
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
RECEPÇÃO DE SOLICITAÇÕES
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
85
escolta armada.
Caso você não tenha, neste momento, nenhuma possibilidade de contato com
o gestor comercial, deverá, então, recorrer à diretoria da empresa para que ela
dê o aval do que fazer, ou não fazer. Isso é para resguardar as responsabilidades
de cada um dentro do processo.
Recepção de Solicitações
86 UNIDADE III
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
SOLICITAÇÃO DE ATENDIMENTO PELA ESCOLTA
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
87
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Figura 3 - Elaborar escalas
Terceiro passo
■■ Escolha dos veículos cadastrados para a escolta armada, de preferência
que as equipes usem sempre a mesma viatura.
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
89
Quarto passo
■■ Preparação e conferências dos rádios portáteis a serem usadospela equipe.
Quinto passo
■■ Providenciar recursos financeiros para este deslocamento.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Figura 6 - Recursos para despesas
Sexto passo
Para a operação é a preparação completa da pasta operacional, a seguir vamos
rever o que deve constar nesta pasta, é fundamental que esteja completa e deve
ser levada pela equipe, no período da operação:
I. Cópia da solicitação do serviço pelo o cliente.
II. Cópia autenticada dos crachás dos vigilantes com prazo de validade.
III. Cópia autenticada das carteiras de habilitação dos vigilantes, lembrando
que todos da equipe devem ser habilitados para condução da viatura.
IV. Cópia autenticada da CNV – carteira nacional de vigilantes com prazo
de validade em dia.
V. Cópia de e-mail enviado para a Policia Federal – DELESP – delegacias de
controle de segurança privada (quando necessário).
VI. Cópia autenticada do certificado de autorização de funcionamento da
empresa emitido pela DELESP e publicado em Diário Oficial da União.
VII. Cópias autenticadas dos registros das armas utilizadas naquele momento,
ou seja, de posse dos vigilantes de escolta armada naquela viatura.
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
91
Ao concluir esta parte do processo, você, gestor, junto com sua equipe de central
já tem o levantamento das necessidades para dar andamento ao atendimento da
operação.Esta parte foi estritamente burocrática, você preparou documentos e
conferiu os meios necessários para que tudo ocorra com sucesso.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
RECURSOS PARA O ATENDIMENTO DAS
SOLICITAÇÕES
Nesta fase, você, gestor(a), verá que já será mais fácil o processo em razão da
organização da fase anterior, quanto mais detalhes você juntou anteriormente,
menor será seu trabalho agora. Depois dos papéis e das decisões, agora é a hora
que você, gestor, começará a providenciar tudo para que aconteça o que foi proje-
tado desde o começo. Contarátambém, nesta fase, com seus vigilantes da central
de escolta armada, pois eles deverão concluir os preparativos para a conclusão
sob suas orientações.
Conforme você já viu nos cadastros operacionais e na solicitação de aten-
dimento pela escolta, juntaremos todos os dados e daremos início ao processo
que antecede a formalização para a execução. Você verá o passo a passo para
facilitar tudo isso:
■■ Preparar os documentos e realizar a comunicação aos departamentos de
polícias e segurança pública necessários;
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
93
Encerrado isto, você, gestorde escolta armada passará para a fase da formaliza-
ção do atendimento.
Você viu, até aqui, que vários assuntos parecem se repetir, mas não, são
processos que devem ser seguidos para que não secometam erros futuros. A
prudência aliada Àprevenção, juntas, formam as armas mais poderosas da
segurança privada.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
FORMALIZAÇÃO DO ATENDIMENTO
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
95
b. o horário da saída;
d. o transportador;
e. o local da saída;
Formalização do Atendimento
96 UNIDADE III
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Você viu, nesta unidade, a parte em que juntamos documentos, unimos departa-
mentos e provisionamos tudo o que será utilizado na operação. Cada departamento
disponibilizou informações e, quando chegou no departamento operacional, che-
gou o momento de pensar nas necessidades para atender a este serviço de acordo
com o que o cliente solicitou junto ao departamento comercial da empresa de
escolta armada.
Você viu que é hora de organizar todos os recursos necessários, entre eles o
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
mais importante os recursos humanos, depoisos vigilantes de escolta armada,
quantos forem precisos, e, depois, vêm os meios para que os vigilantes possam
realizar com sucesso seus trabalhos.
Lembre-se de que não se faz escolta armada só com os vigilantes de escolta
armada, precisará de meios para que tudo aconteça, por isso, desde o começo
deste livro eu falo a você, gestor, sobre a importância de conhecer a sua empresa
e todos os meios que você tem disponível. Só quando você realmente conhece
todo o processo e confia nos meios para a execução do serviço é que você estará
pronto para trabalhar com tranquilidade e a certeza de retorno positivo nas suas
operações.
É preciso ter sempre informações precisas, tanto cominformação interna
quanto externa. Por exemplo, seseus subordinados têm dúvidas sobre a opera-
ção, cabe a você a resposta pronta e correta, se seu cliente quer saber mais sobre
o serviço que você vai gerir para ele, este precisa de respostas firmes e claras para
não terdúvidas, seseus diretores querem informações, você tem que sabê-las de
imediato, não poderá ter dúvidas sobre aquilo que está gerindo.
O seu conhecimento na gestão da escolta armada é fundamental para o
sucesso da sua empresa no mercado corporativo de segurança privada, com sua
competência e seuconhecimento fará a diferença entre a concorrência.
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
97
4. Nos serviços de escolta armada, em que as equipes transitarão por outros es-
tados da federação, é responsabilidade da central de escolta armada por meio
do seu gestor de segurança, tomar algumas medidas de ordem legal para que
tudo corra bem. Assinale a alternativa que corresponde a uma dessas medidas.
a) Comunicar à Polícia Rodoviária Federal, Polícia Rodoviária Estadual, Secreta-
ria de Segurança Pública do estado e a Polícia Federal - DELESP.
b) Comunicar ao departamento comercial da escolta armada que já será exe-
cutado o serviço vendido e à Polícia Federal – DELESP.
c) Comunicar à direção da empresa o início do serviço e à Polícia Rodoviária
Federal.
d) Comunicar somente à Polícia Militar e à Guarda Municipal da cidade onde
levará a carga.
e) Comunicar à Polícia Federal e ao Exército Brasileiro para da ciência da ope-
ração.
5. Você viu, aqui, que um dos documentos que deve estar com a equipe durante
o serviço de escolta armada é a pasta operacional, que será organizada por
você, gestor, e entregue na hora do início do serviço da equipe. Qual alternati-
va corresponde a alguns itens importantes a constar desta pasta operacional?
a) Telefones de contato da família de cada um dos vigilantes da equipe envol-
vida no serviço.
b) Cópias das CNV – Carteira Nacional de Vigilante com data de validade venci-
da, para deixar documentado.
c) Cópia do certificado de autorização de funcionamento da empresa junto
À Ppolícia Federal – DELESP e as respectivas documentações dos vigilantes
com validade em dia, bem como os registros das armas que estão sendo
utilizados pela equipe.
d) Fotos das armas a serem utilizadas pelas equipes, não sendo necessários
documentos das mesmas.
e) Cópias das autorizações para aquisição das armas e telefones dos responsá-
veis pela empresa de escolta armada.
99
Para que você, gestor, entenda um pouco mais da importância do planejamento den-
tro de uma empresa e a aplicação deste nos setores, a seguir, temos uma leitura para
que fique mais claro e traga mais conhecimento para o seu dia a dia como gestor de
segurança. Lembre-se de que você deve ser sempre a diferença entre os outros. Para a
aproximação da perfeição, só existe uma fórmula, a repetição, e quanto mais conhecer
por meio de estudos sua profissão, melhor será seu resultado como profissional.
A elaboração de um Planejamento Estratégico aumenta a probabilidade de que, no futu-
ro, a organização esteja no local certo, na hora certa. Um plano estratégico oferece uma
visão de futuro. Independente do porte da organização, o plano estratégico indica a di-
reção certa. Para Drucker (1984), planejamento estratégico é um processo contínuo de,
sistematicamente e com o maior conhecimento possível do futuro contido, tomar deci-
sões atuais que envolvam riscos; organizar sistematicamente as atividades necessárias à
execução destas decisões e, através de uma retroalimentação organizada e sistemática,
medir o resultado dessas decisões em confronto com as expectativas alimentadas.
O processo de Planejamento Estratégico pode conter as seguintes discussões a seguir:
1) Definição do negócio, missão e visão. A tendência na definição do que é o negócio,
muitas empresas têm a tendência de encontrar a resposta no produto/serviço da orga-
nização, isto pode levar a uma missão míope do que realmente é o negócio. O correto é
analisar o benefício resultante do produto/serviço. Um bom exemplo é a empresa Cope-
nhagen, em uma visão míope negócio: chocolates e em uma visão estratégica o negócio
seria descrito como presentes. A declaração de missão deve refletir a razão de ser da
empresa, geralmente é uma declaração curta, que destaca as atividades da empresa,
já a visão da empresa é a definição de onde a empresa quer estar em um determina-
do período de tempo. Estas três etapas são fundamentais para o processo de definição
do planejamento estratégico. 2) Análise de ambiente interno e externo. Esta etapa é a
fundamental para a definição das metas e estratégias, pois é da análise de ambiente
que as estratégias são formuladas. A análise de ambiente é a definição das forças, fra-
quezas, ameaças e oportunidades da empresa que afetam a empresa no cumprimento
da sua missão. 3) Formulação de Estratégias. As estratégias são escritas com base na
análise de ambiente levantada, após uma priorização de principais objetivos e agru-
pamento por temas. A estratégia precisa estar voltada para o futuro da organização,
porém para ser bem descrita necessita estar de acordo com as etapas anteriores (missão,
visão, negócio e ambiente). 4) Implementar projetos e controlar. É denominado de Plano
de Negócios o resultado deste planejamento. Esta etapa garante a execução de tudo o
que foi levantado e priorizado. Não adianta definir um desafiador planejamento se não
houver implementação e acompanhamento e para isto o Plano de Negócios precisa ser
apresentado a força de trabalho, como também a definição de o comprometimento de
quem participa destas discussões é fundamental para uma boa análise e definições dos
objetivos.
Algumas empresas optam por efetuar algumas etapas deste planejamento com a par-
ticipação de empregados de diversos setores, promovendo um comprometimento de
100
Planejamento Estratégico
Idalberto Chiavenato
Editora: Elsevier
Ano: 2015
Sinopse: este livro apresenta as etapas mais importantes dentro de
um planejamento estratégico dentro de uma empresa.
Neste site, você encontrará várias dicas de filmes sobre planejamento, o que te fará ver que
em todas as áreas das nossas vidas, mesmo que sem saber aplicamos planejamento para
conseguir resultados satisfatórios. Disponível em: http://www.fnq.org.br/informe-se/noticias/
cinco-filmes-indicados-ao-oscar-que-sao-exemplos-de-gestao.
Neste site, você encontrará mais informações que o ajudarão a entender melhor como
planejar, e sempre há novas publicações e atualizações de profissionais de diversas
áreas de gestão. Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/
planejamento-estrategico/55734/.
Material Complementar
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIA ON-LINE
1 Em: http://pmgee.blogspot.com/2012/11/entre-prudencia-e-o-medo.html. Aces-
so em: 28 jun. 2019.
103
GABARITO
1. D.
2. E.
3. B.
4. A.
5. C.
Professor Esp. Adauto Silva Barros
IV
UNIDADE
EXECUÇÃO OPERACIONAL
Objetivos de Aprendizagem
■■ Inspecionar e avaliar todos os detalhes do serviço.
■■ Entender o espelhamento da escolta para maior segurança.
■■ Monitorar pontos de apoio e as paradas, autorizadas ou não
autorizadas.
■■ Retirar monitoramento de espelhamento, mantendo só as marcações
do seu sistema de rastreamento para acompanhar a equipe no
retorno.
■■ Verificar a veracidade de todas as informações relatadas no serviço
executado.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■■ Recepção da equipe escalada
■■ Rastreamento
■■ Monitoramento da equipe em escolta ou patrulhamento
■■ Final do serviço de escolta
■■ Conferência final
107
INTRODUÇÃO
Introdução
108 UNIDADE IV
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
RECEPÇÃO DA EQUIPE ESCALADA
Você, gestor de escolta armada, já preparou tudo o que era necessário para que o
serviço aconteça a contento, conforme o cliente espera e a sua empresa ofereceu.
Agora é hora de finalizar e afinar os processos junto à equipe de escolta armada
que executará o serviço. Por isso, preste sempre atenção em alguns passos a seguir:
1. Receber, na base da escolta armada, os vigilantes que foram escalados, os
quais devem chegar sempre antes do horário previsto para iniciar o serviço, isto
para que possam se preparar e organizar tudo a tempo.
EXECUÇÃO OPERACIONAL
109
É importante fazer uma reunião rápida com todos os vigilantes da equipe para
sanar todas as dúvidas da operação. Conforme destaca Meireles (2008, p. 494):
“[...] reunião preparatória, deve ser uma reunião rápida e simples, mas obri-
gatória. Tem o objetivo de minimizar os riscos existentes durante a atividade”.
2. Verificar as condições dos uniformes dos seus vigilantes de escolta armada,
bem como a apresentação individual de cada um:
a. se os uniformes estão limpos.
b. Fazer com que os vigilantes de escolta armada vistam seus EPI’s – coletes balís-
ticos –e ajustem bem ao seu corpo, pois é este ajuste que ajuda a garantir a
segurança da vida do vigilante (PORTARIA n. 3.233/2012-DG/DPF, Art. 144).
e. Suportes para rádios portáteis, caso não existam nas capas dos coletes.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
6. Entregar armamento a cada um dos vigilantes de escolta arma e:a.
a. Fazer com que cada um dos vigilantes receba sua arma e confira, de forma
técnica, o funcionamento da mesma. Este procedimento todo vigilante
aprende em seu curso de formação de vigilante bem como testar uma
arma sem ser necessário o disparo real.
b. Feito isto, cada vigilante deve conferir se a numeração da sua arma con-
fere com a do documento de registro . Também será entregue a ele uma
cópia autenticada para que confirme a autorização da posse desta arma.
EXECUÇÃO OPERACIONAL
111
7. Entregar a viatura viatura para a equipe. Feita junto com a sua equipe da central
de escolta armada a conferência preliminar, na fase do planejamento operacio-
nal, agora, é a conferência de quem irá utilizar. O vigilante de escolta armada
motorista deverá receber a viatura e conferir as condições de uso.
a. Verificar se o veículo está abastecido.
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL
SINARM - SISTEMA NACIONAL DE ARMAS
CERTIFICADO DE REGISTRO FEDERAL DE ARMA DE FOGO
SR/DPF/RS
CPF:
Doc. Identificação:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
SINARM: 1996/00021129047-04
VÁLIDO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL
Nº Cad. SINARM:
Espécie: Marca:
Modelo: Nº da Arma:
Calibre: 380 Capacidade de Tiros:
Funcionamento: SEMI-AUTOMATICO Acabamento:
Quantidade de Canos: Comprimento dos Canos:
Tipo de Alma: RAIADA Qt. de Raias: 6 Snt. das Raias: DIREITO
País de Fabricação:
Nº da NF: Data da NF:
PORTO ALEGRE, 27 DE MARÇO DE 2014
EXECUÇÃO OPERACIONAL
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9. Deslocar-se para o local combinado com o cliente para dar início ao ser-
viço de escolta armada.
10. No local combinado acompanhar o vigilante de escolta armada chefe de
equipe para que confira a documentação da carga e tome conhecimento do que
escoltarão e qual o destino final.
11. Liberar a equipe de escolta armada para iniciar o deslocamento para a
proteção da carga.
Estes passos citados, criam rotinas de processo interno, diminuindo os ris-
cos de falhas na execução. Após a análise de caráter preventivo de tudo o que
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
foi dito, você, gestor de escolta armada, deve agir sempre pensando no que pode
acontecer, isto evitará muitos transtornos na operação, além de aumentar a sen-
sação de segurança entre todos, desde a equipe até o cliente.
Assim como o gestor de escolta armada precisa de informações documen-
tadas e de um processo transparente para executar seu trabalho, suas equipes de
base e de campo também precisam de informações e processos. Isto deve se tor-
nar prático e automático no período que antecede a operação de escolta armada.
Todos os envolvidos precisam conhecer a rotina como um todo para que a cada
dia o serviço saia melhor e com mais qualidade e competência na execução da
escolta armada.
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RASTREAMENTO
A central de escolta armada deve rastrear toda a operação tanto dos veículos de
escolta como o veículo que transporta a carga. O veículo transportador é rastreado,
normalmente, pelo sistema da empresa de gerenciamento de riscos contratados
pelo cliente. Sendo assim, quando o comercial fechou o serviço e você, gestor
operacional, fez a visita técnica, já deve ter levantado esta informaçãosobre qual
empresa faz este serviço e já acertou detalhes para os espelhamentos sempre que
houver necessidade.
Isso significa que da central de monitoramento de escolta armada, por meiodo
sistema de gerenciamento de frotas, a central de escolta armada passa a ter duas telas
de mapas a controlar, isso aumenta a segurança em casos de riscos contra a escolta.
EXECUÇÃO OPERACIONAL
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O botão de pânico também pode ser utilizado nas situações de paradas extraordi-
nárias, por exemplo, uma abordagem policial em que não há o contato telefônico
de pronto. Este tipo de abordagem, via de regra, não ocorre, ocorrerá se houver
denúncias ou comportamento que chame a atenção dos policiais na operação.
Nos sistemas de rastreamento, a central de escolta armada pode controlar
todos os movimentos tanto da equipe de escolta armada quanto do veículo trans-
portador, isso para que os riscos sejam minimizados na operação. É possível,
até, que a central faça um lançamento prévio de todos os pontos do itinerário a
ser percorrido. Desta forma, a central de escolta armada poderá ter todas infor-
mações extraordinárias ou já agendadas em tempo real e com mais segurança
para todos.
Rastreamento
116 UNIDADE IV
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Figura 3 - Possibilidade de marcações para o rastreamento
Por mais que pareça exagerado tanta redundância de seus processos, criar
regras e treinar vigilantes, é importante sempre que você, gestor, lembre-se
de que não existe segurança 100%, existem níveis mais altos ou mais baixos
de segurança, e é você que ditará em qual nível está sua equipe.
EXECUÇÃO OPERACIONAL
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Este é o momento em que a central de escolta armada, por meio dos seus vigilan-
tes de operação interna, fará o acompanhamento visual pelo mapa do sistema de
rastreamento de toda a movimentação da equipe e da carga protegida. É impor-
tante, também, sempre que observar alguma inconsistência na operação, fazer
um contato rápido via rádio ou celular com a equipe da viatura.
É sabido que, no Brasil, ainda temos muito a melhorar em questão de teleme-
tria e de sinais de satélites, então, em algumas áreas de rodovias, principalmente,
pode-se perder o sinal do rastreador. Neste momento, tanto a equipe quanto o
veículo escoltado estarão com um nível maior de risco. É hora de o vigilante da
central redobrar sua atenção na tela, pois, se conhece o itinerário, tem como esti-
mar o tempo necessário para que a equipe e o escoltado saiam daquela região
de sombra, como é chamado estes trechos ou, até mesmo, dentro de cidades.
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Figura 4 - Acompanhamento em tempo real
EXECUÇÃO OPERACIONAL
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Figura 5 - Vigilante
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no itinerário da ida, estes também o serão no retorno.
A equipe está cansada, depois de uma tensa jornada, e precisa percorrer o
mesmo caminho para retornar. Além do cansaço, tem-se um nível de estresse
superior, que aumenta as possibilidades de erro.
Você, gestor, precisa ter em mente que a carga não é o único interesse do
ladrão, a viatura, a arma e o colete do seu vigilante também podem ser alvo de
roubos ou outros tipos de crimes praticados por quadrilhas especializadas. Por
isso, é importante o acompanhamento de todo o percurso, até a chegada em
segurança na base da escolta armada.
Conforme destaca Leite (2016, p. 5), “[...] a necessidade de tranquilidade é
uma constante em nossas vidas e está por trás das decisões tomadas por gesto-
res nas organizações”.
EXECUÇÃO OPERACIONAL
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CONFERÊNCIA FINAL
Conferência Final
122 UNIDADE IV
Você viu ,até agora, um processo simples e falamos somente como se você cui-
dasse de uma única operação. Mas você, gestor poderá, no mesmo dia, gerir
várias operações de escolta armada. Pode ser que tenha escoltas iniciando, outras
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em andamento e, ainda, as que estão por vir. Discutimos, até aqui, o procedi-
mento ,justamente, para que você, tenha o controle de todas as operações, saiba
exatamente o que acontece nas operações, por exemplo, organizar as planilhas,
o fluxograma e outros itens, para que você não se esqueça das suas responsabi-
lidades como gestor.
EXECUÇÃO OPERACIONAL
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta Unidade, você aprendeu sobre a execução operacional e viu, aqui, os pro-
cedimentos básicos para o desenvolvimento de uma operação com segurança.
Quanto ao controle de equipes, monitoramento e acompanhamento, cabe des-
tacar que não se trata apenas de vigiar se a operação se encontra do modo como
foi vendida, mas oferecer tudo o que se espera de uma operação de alto risco.
Desse modo, quando você receber a equipe na base, para dar as informações e
iniciar o serviço, o monitoramento da equipe deverá estar em andamento.
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Considerações Finais
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Atualize-se nos assuntos que dizem respeito à segurança, não somente na área que você atua,
mas em relação a todo o contexto, a fim de formar opiniões concretas, que lhe auxiliem a tomar
decisões assertivas. a revista a seguir:
Web: http://www.portaldaseguranca.com.br/Jornal?page=4.
Neste link, você verá, no plenário da Câmara Federal , um projeto que discute a obrigatoriedade
de escolta para explosivos, por empresa privada ou segurança pública.
Web: https://www2.camara.leg.br/camaranoticias/radio/materias/RADIOAGENCIA/560598-
TRANSPORTE-DE-EXPLOSIVOS-PODE-TER-QUE-SER-ACOMPANHADO-POR-ESCOLTA-ARMADA.
html.
Material Complementar
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIA ON-LINE
1 Em: https://www.maragato.com.br/cr-cac-federal/. Acesso em: 29 jun. 2019.
2 Em: https://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/SEGURANCA/
445576-CONTRATACAO-DE-EMPRESA-DE-VIGILANCIA-CLANDESTINA-PODERA-
-GERAR-PENALIDADES.html. Acesso em: 29 jun. 2019.
129
GABARITO
1. D.
2. E.
3. B.
4. A.
5. E.
Professor Esp. Adauto Silva Barros
V
PADRONIZAÇÃO
UNIDADE
DAS OPERAÇÕES E
LEGALIDADES
Objetivos de Aprendizagem
■■ Entender as composições previstas para uma equipe.
■■ Estudar as normativas para uso de uniformes.
■■ Compreender o uso das armas que deve ser autorizado pela Polícia
Federal.
■■ Entender a Lei sobre uso de EPI’s – NR 06.
■■ Estudar a habilitação exigida ao vigilante.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■■ Equipe de escolta armada
■■ Uniformes
■■ Armamentos
■■ Equipamentos de proteção individual
■■ Vigilante e sua habilitação
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INTRODUÇÃO
Introdução
134 UNIDADE V
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EQUIPE DE ESCOLTA ARMADA
Nas unidades anteriores, você já leu sobre as equipes de vigilantes, agora, verá
as formações das equipes de vigilantes de escolta armada e as responsabilidades
de cada um dos componentes da equipe, pois também é preciso um processo de
organização para que o serviço a ser executado saia da forma como o gestor de
escolta armada planejou e organizou.
Na operação, o gestor de escolta armada não estará presente, então, tudo
aquilo que foi planejado e organizado precisa de alguém para liderar e fazer com
que aconteça, conforme o cliente precisa e com todos os procedimentos de segu-
rança necessários para o sucesso da operação de escolta armada.
Sempre que você, gestor, conversar com sua equipe, principalmente nas
reuniões que antecedem a partida para uma operação, lembre a eles de
todos os seus direitos e deveres, tendo em vista que estão circulando uni-
formizados e armados entre pessoas comuns e que sempre há o risco de
uma ofensa a algum deles. É importantelembrar que palavras não oferecem
riscos, portanto, que relevem e se afastem de qualquerconfusão.