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1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 2
14 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 45
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 O QUE SÃO ASPECTOS COGNITIVOS DA APRENDIZAGEM?
O que é cognição?
Podemos citar como exemplo uma criança que conviva com o Transtorno do
Espectro Autista (TEA). Quando ela estuda em uma turma com alunos regulares, a
educadora deve compreender que nem todo estímulo poderá ser suficiente para
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conduzir o estudante em questão a ser participativo durante as aulas, pois alguma
parte da cognição pode se encontrar um déficit.
Não são poucas as vezes que a linguagem verbal pode apresentar algumas
carências em detrimento de algumas funções executivas da mesma criança. Para ficar
mais esclarecido, vale reiterar também que a depender do grau do transtorno e até
mesmo do tempo em que o pequeno recebe as intervenções de especialistas, dois
estudantes com TEA podem manifestar sinais completamente diferentes. Importante
visar que esse aspecto é único e que cada pessoa apresenta uma determinada
característica.
Sendo assim, podemos dizer que a aprendizagem no autismo tem como marca
o aspecto fragmentado. Isso significa que o raciocínio de uma criança com TEA pode
não completar diferentes partes de um todo. Isso não é algo integral, o que pode ser
notado também pela tendência desse público específico a preferir atividades que
apostam mais na rotina e aquelas que são completamente repetitivas.
A cognição e o cérebro
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3 A IMPORTÂNCIA DA PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL
Fonte: domboscoead.com.br
O que é psicopedagogia
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com essa habilitação contrata-o em sua clínica cabendo ao mesmo se deslocar a
escola para uma avaliação de um respectivo aluno ou grupo de alunos.
Já o psicopedagogo institucional trabalhará semelhante ao clínico pois os
processos são os mesmos, o diferencial é que a resolução dos problemas da
aprendizagem se dará em um espaço mais coletivo, sendo qualquer empresa, loja,
instituição, hospital entre outros locais é uma instituição onde poderá trabalhar, desta
forma o trabalho do psicopedagogo na escola segundo Bossa (2007) é necessário,
pois, no primeiro nível o psicopedagogo atua nos processos educativos com o objetivo
de diminuir a “frequência dos problemas de aprendizagem”. Seu trabalho incide nas
questões didático-metodológicas, bem como na formação e orientação de
professores, além de fazer aconselhamento aos pais. No segundo nível o objetivo é
diminuir e tratar dos problemas de aprendizagens já instalados. Para tanto cria-se
plano diagnóstico da realidade institucional, e elaboram-se planos de intervenção
baseados nesses diagnósticos a partir do qual se procura avaliar os currículos com os
professores, para que não se repitam tais transtornos. No terceiro nível o objetivo é
eliminar transtornos já instalados em um procedimento clínico com todas as suas
implicações. O caráter preventivo permanece aí, uma vez que ao eliminarmos um
transtorno, estamos prevenindo o aparecimento de outros.
Em se tratando da escola o psicopedagogo tem como foco trabalhar com o
aluno, o pedagogo, orientadores e professores. Para (SANTOS, 2011, p. 02), o
trabalho na instituição escolar apresenta duas naturezas: O primeiro diz respeito a
uma psicopedagogia voltada para o grupo de alunos que apresentam dificuldades na
escola. O seu objetivo é reintegrar e readaptar o aluno à situação de sala de aula,
possibilitando o respeito às necessidades e ritmos. Tendo como meta desenvolver as
funções cognitivas integradas ao afetivo, desbloqueando e canalizando o aluno
gradualmente para a aprendizagem dos conceitos conforme os objetivos da
aprendizagem formal. O segundo tipo de trabalho refere-se à assessoria junto a
pedagogos, orientadores e professores. Tem como objetivo trabalhar as questões
pertinentes às relações vinculares professor-aluno e redefinir os procedimentos
pedagógicos, integrando o afetivo e o cognitivo, através da aprendizagem dos
conceitos e as diferentes áreas do conhecimento.
Assim sendo o Psicopedagogo tem como instrumento de trabalho: a atenção
concentrada, a capacidade de tomada de decisão. As tais, são habilidades que a
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pessoa humana precisa ter e se não tem deve-se analisar os porquês, ou seja, pode
ser uma dificuldade por parte do aluno para expressar aquilo que ele sabe, tomar uma
decisão e usar o conhecimento de uma maneira mais rápida são qualidades a serem
desenvolvidas no processo de intervenção do psicopedagogo.
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Diante disso, quando ocorre a mal formação, distúrbio ou interrupção do
cérebro, medula nervosa e nos nervos, prejudica os estímulos e consequentemente a
aprendizagem. O desenvolvimento mental da criança é gradativo e vai progredindo e
a educação contribui para sua capacidade do desenvolvimento cognitivo, afetivo e
social.
Fonte: br.guiainfantil.com
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ressaltar também, a cerca da dimensão cognitiva que se trata do desenvolvimento das
funções cognitivas que permitem a pessoa realizar movimentos, ou seja, o domínio
das relações espaciais e simbólicas.
Fonte: understood.org
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que a teoria poderá contribuir para tal referencial por se atentar ao desempenho das
crianças em idade escolar.
No pensar de Pain (2014, p. 93) O problema de aprendizagem não é um termo
para referência de um único distúrbio, mas a uma ampla gama de problemas que
afetam o rendimento e a vida escolar do aluno. É atribuído a várias causas e aspectos
diferentes que podem prejudicar o funcionamento cerebral. Às vezes, as dificuldades
de aprendizagem são tão sutis que essa criança não apresentam anormalidades, mas
podem apresentar uma inteligência na média ou superior e serem excepcionais em
algumas áreas.
Bossa (2014, p. 64) afirma que: “Os distúrbios de aprendizagem são
compreendidos como termo utilizado para explicar comprometimento neurológico que
interferem na percepção e no processamento de informações pelo aluno impedindo
sua aprendizagem.” Já Pain (2014, p. 65) considera a dificuldade para aprender como
um sintoma, que cumpre uma função positiva tão integrativa como o aprender, e que
pode ser determinado por:
• Fatores orgânicos: relacionados com aspectos do funcionamento anatômico,
como o funcionamento dos órgãos dos sentidos e do sistema nervoso central;
• Fatores específicos: relacionados à dificuldades especificas do individuo, os
quais não são passíveis de constatação orgânica, mas que se manifestam na
área da linguagem ou na organização espacial e temporal, dentre outros;
• Fatores psicógenos: é necessário que se faça a distinção entre dificuldades de
aprendizagem decorrentes de um sintoma ou de uma inibição. Quando
relacionado a um sintoma, o não aprender possui um significado inconsciente;
quando relacionado a uma inibição, trata-se de uma retração intelectual do ego
ocorrendo uma diminuição das funções cognitivas que acaba por acarretar os
problemas para aprender;
• Fatores ambientais: relacionados às condições objetivas ambientais que
podem favorecer ou não a aprendizagem do indivíduo.
Destaca-se assim que um indivíduo com dificuldades de aprendizagem não
apresenta necessariamente baixo ou alto QI, significa apenas que ele está
trabalhando abaixo da sua capacidade devido a um fator com dificuldade, em áreas
como, por exemplo, o processamento visual ou auditivo. As dificuldades de
aprendizagem normalmente são identificadas na fase de escolarização, por
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profissionais como psicólogos, através de avaliações específicas de inteligência,
conteúdos e processos de aprendizagem SOARES, 2014.
De modo geral, a criança com dificuldades de aprendizagem, apresenta uma
linha desigual em seu desenvolvimento, dificuldades de aprendizagem não são
causadas por pobreza ambiental e/ ou por atraso mental ou transtornos emocionais.
Portanto, Fonseca, 2015 diz que a criança com dificuldade da aprendizagem
não deve ser “classificada” como deficiente, e sim como uma criança normal que
aprende de uma forma diferenciada, a qual apresenta uma discrepância entre o
potencial atual e o potencial esperado. Não pertencendo a nenhuma categoria de
deficiência, não sendo sequer uma deficiência mental, pois possui um potencial
cognitivo que não é realizado em termos de aproveitamento educacional.
O risco está em não se detectar esses casos, não se proporcionar, no
momento propício, às intervenções pedagógicas preventivas nos períodos de
maturação. Se não detectados cedo, a escola pode influenciar e reforçar a
inadaptação, culminando, muitas vezes, mais tarde, no atraso mental, na delinquência
ou em sociopatias.
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sociedade) no seu desenvolvimento.” A Psicopedagogia estuda o ato de aprender e
ensinar, levando sempre em conta as realidades interna e externa da aprendizagem,
tomadas em conjunto. E, mais, procurando estudar a construção do conhecimento em
toda a sua complexidade, procurando colocar em pé de igualdade os aspectos
cognitivos, afetivos e sociais que lhe estão implícitos.
Complementando o pontuado acima, Scoz, 2014 afirma que o psicopedagogo
estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades, e numa ação profissional,
deve englobar vários campos do conhecimento, integrando-os e sintetizando-os. E de
acordo com Bossa, 2014 o campo de atuação do psicopedagogo refere-se não
apenas o espaço físico onde se dá esse trabalho, como também ao espaço
epistemológico que lhe cabe, ou seja, o lugar deste campo de atividade e o modo de
abordar o seu objeto de estudo.
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da relação clínica e que, portanto, englobam elementos como tempo, lugar,
frequência, duração, material de trabalho e estabelecimento da atividade, nessa
modalidade de tratamento que tem como objetivo, sempre, solucionar os problemas
de aprendizagem. Podemos observar que, a atuação do psicopedagogo busca ter,
uma visão integrada e integradora da aprendizagem humana, considerando seus
padrões evolutivos normais e patológicos, bem como as influências do meio social
(família, escola e sociedade), determinantes do seu desenvolvimento.
O trabalho clínico do Psicopedagogo tem função preventiva na medida em que,
ao tratar determinados problemas, pode prevenir o aparecimento de outros bem como
amenizar ou sanar os já existentes. O psicopedagogo verifica as características da
família, da escola, ou até mesmo do professor, pois, eles podem ser a causa
desencadeante do problema de aprendizagem.
Assim, essas características que constituem a causa problemática influenciam
também na forma de abordagem do profissional. Ainda que o psicopedagogo
desejasse, seria impossível negar a família, a escola, o professor ou mesmo a
comunidade. Na opinião de Fernández, 2013 e Paín, 2014, sobre o exposto acima, as
autoras consideram que: O problema de aprendizagem pode ser gerado por causas
internas ou externas à estrutura familiar e individual, ainda que sobrepostas. Os
problemas ocasionados pelas causas externas são chamados por essas autoras de
problemas de aprendizagem reativos, e aqueles cujas causas são internas à estrutura
de personalidade ou familiar do sujeito denominam-se inibição ou sintoma, ambos os
termos emprestados da Psicanálise.
Para resolver o fracasso escolar, quando provém de causas ligadas à estrutura
individual e familiar da criança, vai ser requerida uma intervenção psicopedagógica
especializada. Para procurar a remissão desta problemática, deveremos apelar a um
tratamento psicopedagógico clínico que busque libertar a inteligência e mobilizar a
circulação patológica do conhecimento em seu grupo familiar FERNÁNDEZ, 2013.
Nessa Perspectiva Weiss, 2015 afirma que a prática psicopedagógica deve
considerar o sujeito como um ser global, composto pelos aspectos orgânico, cognitivo,
afetivo, social e pedagógico.
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Fonte: br.pinterest.com
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comunicando com outras crianças e outras vivências diferentes das suas, onde haverá
interação simultânea e aprendizagem de uma com a outra.
Por isso, é de suma importância haver uma interação entre família e escola,
professor conhecendo os pais ou responsáveis e vice-versa. É importante ressaltar
que a confiança que os pais devem adquirir na escola e no professor são fundamentais
para que os pais se sintam mais seguros e confortáveis em deixar o filho na instituição.
É a escola, indubitavelmente, a principal responsável pelo grande número de
crianças encaminhadas ao consultório por problemas de aprendizagem. Assim é
extremamente importante que a Psicopedagogia dê a sua contribuição à escola, seja
no sentido de promover a aprendizagem ou mesmo tratar de distúrbios nesse
processo PAÍN, 2014. Portanto, seja o campo de atuação do psicopedagogo, a saber,
clínico ou institucional, visa promover uma compreensão integral da criança e do
contexto escolar que ela está inserida, proporcionando o desenvolvimento da mesma,
tanto individualmente como no coletivo, sob uma perspectiva interventiva e preventiva.
Para respaldar essa informação, nos estudos de Vallet, 2015 o autor afirma que: Sob
esta ótica o psicopedagogo vem atuando com muito sucesso nas Instituições
Escolares, onde o seu papel principal é o de analisar os fatores que favorecem,
intervém ou prejudicam uma boa aprendizagem em uma instituição. Propõe e ajuda o
desenvolvimento dos projetos favoráveis a mudanças. Pode-se verificar que, o
objetivo do psicopedagogo é o de:
Conduzir a criança ou a Instituição a reinserir-se, reciclar-se numa escolaridade
normal e saudável, de acordo com as possibilidades e interesses dela; Promover a
aprendizagem, garantindo o bem estar das crianças em atendimento profissional,
valendo-se dos recursos disponíveis, incluindo a relação Inter profissional; Atender as
crianças que apresentem dificuldades para aprender por diferentes causas, estando
assim, inadaptados social ou pedagogicamente; Encorajar a criança que aprende à
tornar-se cada vez mais autônomo em relação ao meio, em interagir com os colegas
e resolver os conflitos entre eles mesmos; a ser independente e curioso; a usar
iniciativa própria; Ter confiança na habilidade de formar ideias próprias das coisas; a
exprimir suas ideias com convicção e conviver construtivamente com medos e
angústias. O Psicopedagogo é um profissional que tem muito a ensinar sobre o vínculo
professor/aluno, professor/escola e sua incidência na construção do conhecimento e
na constituição subjetiva de alunos e educadores.
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Atualmente, a Psicopedagogia trabalha com uma concepção de aprendizagem
segundo a qual participa desse processo um equipamento biológico com disposições
afetivas e intelectuais que interferem na forma de relação do sujeito como meio, sendo
que essas disposições influenciam e são influenciadas pelas condições socioculturais
do sujeito e do seu meio. Por tudo isso, o psicopedagogo deve ser um profissional que
tenha conhecimentos multidisciplinares, pois sua atuação é um processo de avaliação
diagnóstica, e é necessário estabelecer e interpretar dados em várias áreas.
O conhecimento dessas áreas fará com que o profissional psicopedagogo
compreenda o quadro diagnóstico do aprendente e com isso, favorecerá a escolha da
metodologia mais adequada, ou seja, o processo corretor, com vista à superação das
dificuldades do aprendente. Ao finalizarmos a temática, ratificamos que área de
conhecimento multidisciplinar do profissional Psicopedagogo busca compreender
como ocorrem os processos de aprendizagem e entender as possíveis dificuldades
situadas neste movimento.
De forma semelhante Soares, 2014 destaca que: A Psicopedagogia estuda o
ato de aprender e ensinar, levando sempre em conta as realidades interna e externa
da aprendizagem, tomadas em conjunto. E, mais, procurando estudar a construção
do conhecimento em toda a sua complexidade, procurando colocar em pé de
igualdade os aspectos cognitivos, afetivos e sociais que lhe estão implícitos. Já para
Scoz et al., 2014 o psicopedagogo estuda o processo de aprendizagem e suas
dificuldades, e numa ação profissional deve englobar vários campos do conhecimento,
integrando-os e sintetizando-os. Enfatiza Bossa, 2014 que o campo de atuação do
psicopedagogo refere-se não apenas ao espaço físico onde se dá esse trabalho, como
também ao espaço epistemológico que lhe cabe, ou seja, o lugar deste campo de
atividade e o modo de abordar o seu objeto de estudo.
Observa Fonseca, 2014 que: O diagnóstico precoce do transtorno de
aprendizagem é um ponto fundamental para a superação das dificuldades escolares.
Para o mesmo autor o psicopedagogo tem a função de orientar os educadores e pais
sobre a melhor forma de lidar com a criança, direciona a elaboração de programas de
reforço escolar e a adoção de estratégias clínicas e/ou educacionais que auxiliam a
criança no desenvolvimento escolar.
É preciso, também, que o psicopedagogo saiba o que é ensinar e ainda, o que
é aprender; como interferem os sistemas e métodos educativos; os problemas
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estruturais que intervêm no surgimento dos transtornos de aprendizagem e no
processo escolar, devem fundamentar a constituição de uma teoria psicopedagógica.
Embora, nenhuma dessas áreas surgiu especificamente para responder à
problemática da aprendizagem humana. Elas, no entanto, nos fornecem meios para
refletir cientificamente e operar no campo psicopedagógico.
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Ao entender a aprendizagem como um processo articulado ao momento do
aprendiz, a sua história e as suas possibilidades sob o aspecto cognitivo, afetivo e
social, a Psicopedagogia, segundo Silva, 1998.
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Fonte: blog.psiqueasy.com.br
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exercer sua autoridade e dar os limites para que seus filhos se sintam seguros,
sabendo com clareza o que podem e devem e o que não podem e não devem fazer.
O psicopedagogo deve intervir na escola estabelecendo limites, tornando as
regras claras. “Uma das melhores maneiras de perceber a educação de um
adolescente, é quando ele está com uma turma, sob o efeito da embriaguez relacional”
(TIBA, 1998).
É preciso redefinir as regras. É preciso que a escola recorra a profissionais
especializados (psicólogo, psicopedagogo etc.). Compreender que não é mais
tolerável a apatia de alunos e professores.
Além das outras funções do psicopedagogo na escola, como realizar orientação
educacional, propor a intervenção no currículo, no projeto político pedagógico, na
metodologia de ensino do professor, nas formas de aprender do professor, pode
contribuir para a boa comunicação entre escola e família, favorecendo a um clima de
confiança e estabelecendo um elo construtivo.
Para auxiliar na aprendizagem do aluno, faz-se necessário que os pais estejam
integrados à escola.
“Uma das contribuições da psicopedagogia é no contexto familiar, ampliando a
percepção sobre os processos de aprendizagem de seus filhos, resgatando a família
no papel educacional complementar à escola, diferenciando as múltiplas formas de
aprender, respeitando as diferenças dos filhos (BOSSA, 1994)
Mas o que se observa na contemporaneidade é que muitas das famílias estão
sem norte, não estão sabendo lidar com situações novas: pais trabalhando fora o dia
inteiro, desemprego, brigas, drogas, separações, mães solteiras, outras constituições
familiares, entre outras. Essas famílias acabam transferindo suas responsabilidades
para a escola, e por esse motivo a escola acaba se desviando de suas funções para
suprir essas necessidades.
Cabe ao psicopedagogo intervir junto à família das crianças que apresentam
dificuldades na aprendizagem, por meio, por exemplo, de uma entrevista e de uma
anamnese com essa família para tomar conhecimento de informações sobre a sua
vida orgânica, cognitiva, emocional e social. O que a família pensa, seus anseios, seus
objetivos e expectativas com relação ao desenvolvimento de seu filho também são de
grande importância para o psicopedagogo chegar a um diagnóstico.
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Portanto na atuação escolar, o psicopedagogo contribui para o esclarecimento
das dificuldades escolares, que podem ser decorrentes da organização administrativa
do sistema escolar e familiar, das exigências pedagógicas inadequadas, das
expectativas familiares, das formas de circulação do conhecimento do professor e da
família e das modalidades de aprendizagem que, segundo Alicia Fernandez, são
passadas de pai para filho, determinando como serão as relações do sujeito
aprendente com o saber, levando em consideração as crenças, os mitos, as
mensagens repassadas na comunicação familiar.
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A investigação é baseada ainda em dados recolhidos durante a anamnese
(como é chamada a entrevista inicial por um profissional da saúde) e nos
questionários.
O desenvolvimento de uma avaliação neuropsicológica, considerando todas as
suas ferramentas e níveis, tem como objetivo principal a coleta de dados para ajudar
na compreensão de qual é a extensão das perdas e também de quais pontos
permanecem intactos.
É essa avaliação que permite traçar um planejamento específico de
intervenção, de acordo com as características do indivíduo e as informações
apuradas.
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Mas a verdade é que os sintomas podem aparecer muito antes, até mesmo
ainda na infância, estando relacionados aos mais variados quadros.
Por isso, é recomendável estar atento aos sintomas e buscar ajuda
especializada caso algum deles seja identificado com uma intensidade maior do que
o comum.
Dificuldades relacionadas a todos os campos que citamos anteriormente, como
na comunicação ou no raciocínio lógico, por exemplo, podem servir como indicativos.
Não existe cura, mas o déficit cognitivo pode ser tratado de diversas formas,
sempre de acordo com origem do problema.
De maneira geral, todo o tratamento é desenvolvido de maneira multidisciplinar.
Ou seja, envolvendo profissionais de diferentes campos da saúde – desde médicos e
fonoaudiólogos até psicopedagogos.
O foco é trabalhar as limitações identificadas a partir de estímulos que ajudem
a desenvolver as habilidades cognitivas. Com isso, a expectativa é que o indivíduo
possa melhorar a sua autoconfiança e também consiga alcançar maior qualidade de
vida.
Orientação profissional para crianças com déficit cognitivo
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Além disso, identificar precocemente traços que possam indicar um déficit
cognitivo abre espaço para que sejam feitas intervenções propositivas, capazes de
proporcionar a construção de habilidades e competências que poderiam não se
desenvolver sem a abordagem adequada.
Ela corresponde à área que estuda o sistema nervoso central, bem como suas
funcionalidades, estrutura, fisiologia e patologias. Esse sistema é responsável por
estruturar as atividades do corpo humano, sejam elas voluntárias ou não.
De forma resumida, as experiências e a maneira como o ser humano lida com
as mesmas, afetam seu cérebro e seu desenvolvimento. Nesse sentido, a
neurociência diz respeito à inteligência, aos sentimentos, à capacidade de tomar
decisões, além de gerar entendimento sobre o funcionamento do sistema nervoso e
como agir sobre ele.
Para que todo este estudo seja realizado, os cientistas levam em consideração
os processos a nível cognitivo, ou seja, como o ser humano adquire conhecimento
(seja por meio da atenção, da associação, da memória, da imaginação, do
pensamento, da linguagem, entre outros), através dos cinco sentidos, resultando
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assim, em seu desenvolvimento intelectual, comportamentos, interações e adaptação
ao meio.
Fonte: www.revistadigital.com.br
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9.2 COMO A NEUROCIÊNCIA PODE AJUDAR NO APRENDIZADO
Emoção
A inteligência humana está intimamente ligada à emoção, ou seja, o aspecto
emocional interfere na nossa cognição: quanto mais um evento contenha emoção,
mais a pessoa se lembrará dele e isso afeta na obtenção de conhecimento (de forma
positiva ou negativa).
Nesse sentido, a emoção da pessoa precisa ser instigada (quando ela for
positiva) ou desestimulada (quando ela for negativa), para que o desenvolvimento
intelectual não seja prejudicado.
Motivação
A motivação é o que fomenta o aprendizado, quando a pessoa se depara com
uma interferência positiva, isso mobiliza a atenção da mesma, o que gera a motivação.
Da mesma forma, se o indivíduo encontra uma tarefa muito difícil, sua mente se frustra
e ele acaba desmotivado, e isso interfere na sua aprendizagem.
A pessoa deve então, no decorrer do desenvolvimento intelectual, não apenas
entrar em contato com inúmeros conteúdos, como também, realizar atividades que
despertem a sua curiosidade, proponham desafios e a motivem.
Atenção
A atenção é fundamental para que o conhecimento seja adquirido, pois o
sistema nervoso só absorve a informação quando a pessoa está atenta a mesma. O
indivíduo presta atenção em alguma coisa, quando aquilo é entendido, ou seja, tem
significado.
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Nesse sentido, a falta de atenção muitas vezes não ocorre por indisciplina, mas
sim, por falta de estímulo. Por conta disso, para que a pessoa dê atenção a uma
informação, a interação entre a mesma e o indivíduo precisa ocorrer.
Socialização
As experiências sociais do ser humano e o ambiente ao qual ele está inserido,
formam a sua cognição, ou seja, o cérebro se modifica e se desenvolve durante a
vida. Através da socialização, é possível que a pessoa consiga aprimorar a sua
linguagem verbal e não verbal, interaja com outras pessoas, reconheça e expresse
emoções, exerça suas potencialidades e tenha empatia.
Memória
A memória se dá através de repetições, quando a pessoa decora uma
informação e através de associações, quando existem vínculos e relações com o
conteúdo. Nesse sentido, o ato de aprender não ocorre apenas quando se grava
informações, mas também, quando o conteúdo afeta a pessoa. Com isso, o indivíduo
deve identificar pontos de ancoragem para que o conteúdo aprendido tenha sentido e
fique na sua memória.
10 ESTIMULAÇÃO COGNITIVA
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As atividades de estimulação cognitiva, seja qual for a idade, tem como objetivo
melhorar as competências para o desenvolvimento das funções cognitivas superiores
e permitir a evolução de habilidades e capacidades individuais para que o ser humano
possa construir uma trajetória de sucesso e prevenir dificuldades futuras.
Estimular as funções das habilidades cognitivas como por exemplo, a memória
e a atenção, demanda intensidade e duração prolongadas para que os resultados
sejam significativos e, ainda, são de suma importância para o desenvolvimento da
aprendizagem acadêmica, da linguagem e também para a aquisição de controle do
comportamento.
Habilidades referentes à capacidade de usar as operações mentais para a
elaboração de estratégias, argumentos e resolução de problemas são chamadas de
inteligência fluida, pois estas operações mentais envolvem transformação,
classificação, seriação, relações, construção de conceitos, compreensão, elaboração
de hipóteses e estímulo ao pensamento indutivo e dedutivo. Relações primordiais para
que seja possível estabelecer relações entre objetos e o meio.
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Para tanto, entendemos a necessidade da Avaliação Psicopedagógica como
um processo de tomada de decisões que se apoiam em uma série de técnicas cujos
resultados se refletem no desencadeamento de uma proposta educativa de acordo
com as necessidades, seja da criança, do adolescente, adulto ou idoso.
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busca contínua, de novas formas de ensinar e de compreender as causas das
dificuldades de aprendizagem que surgem no decorrer do processo.
Fonte: personare.com.br
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de poder elucidar um pouco este assunto, que para muitos profissionais da educação
ainda requer aprofundamento, e devido a isso, muitos não conseguem suprir essa
dificuldade de trabalhar com crianças com esse tipo de problema, sem mencionar
ainda a questão do papel do psicopedagogo na escola que ainda é pouco divulgado
no contexto escolar.
Segundo Oliveria, 2001 em função da importância que a aprendizagem assume
na existência humana e da constatação dos problemas enfrentados pelas crianças
durante esse processo dinâmico e recíproco que se estabelece entre o homem e seu
ambiente, muitas pesquisas realizadas na área focalizam as habilidades
consideradas, instrumentais para a vida social e acadêmica de um indivíduo.
Desta maneira é de suma importância ressaltar que o aluno diagnosticado com
essa dificuldade deve ter um acompanhamento adequado de acordo com a sua
dificuldade e necessidade. Portanto, é nesse momento que entra a participação dos
professores e a equipe multidisciplinar, pois devem estar atentos ao ritmo, grau de
dificuldade na realização de atividades educacionais e as etapas do desenvolvimento
cognitivo, afetivo no qual as crianças estejam, assim podendo estar identificando e
assim elaborando estratégias que possam atender adequadamente o processo de
aprendizagem e assim suprindo essa dificuldade.
É essencial que o diagnóstico seja feito o quanto antes, uma vez que há
consequências em longo prazo. Desta maneira entende-se que as dificuldades de
aprendizagem são problemas neurológicos que afetam a capacidade cerebral para
entender, recordar ou comunicar as informações. Muitos especialistas afirmam que
crianças não apresentam bons resultados na escola quando possuem dificuldades de
aprendizagem, não identificadas e que diariamente são rotuladas pelos adultos como
tendo baixa inteligência, insolência ou preguiça.
De acordo com Fonseca, 1984 afirma que a dificuldade de aprendizagem é
uma desarmonia do desenvolvimento normalmente caracterizada por uma
imaturidade psicomotora que inclui perturbações nos processos receptivos,
integrativos e expressivos da atividade simbólica.
As dificuldades de aprendizagem constituem-se um dos principais entraves
para a prática educativa e fator que pode determinar o fracasso, a repetência e a
evasão escolar de muitos alunos.
Segundo Moraes, (2001)
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As questões educacionais que mais têm preocupado os profissionais ligados
ao ensino, referem-se aos altos índices de evasão e reprovação escolar que
têm sido registrados nas escolas municipais e estaduais e o grande número
de criança que têm recorrido a tratamento psicopedagógico com dificuldade
de aprendizagem. (Apud SANTOS J. P. 2019)
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Segundo Scoz, 1999 a família é a instituição educacional mais importante, de
maior projeção, responsável pela educação do caráter, da afetividade e do universo
emocional e moral de cada cidadão. Quem tem uma família bem estruturada terá
maior facilidade em aprender e a se desenvolver na escola em qualquer nível. (Apud
ANDRADA 1999, p.12)
A importância da escola não está apenas em transmitir os conhecimentos
construídos pela humanidade, mas também por ser um local onde as dificuldades de
aprendizagem podem ser identificadas com maior facilidade e agilidade, já que o
espaço é a principal fonte de alfabetização.
Diante desse fator, constatou-se que as crianças que apresentam dificuldades
de aprendizagem devem ser identificadas e encaminhadas pelos professores ou pelo
psicólogo escolar, que faz parte da equipe da escola, este deve atuar de forma
interdisciplinar, e ter visão sistêmica para a construção de ações que visem todos os
elementos da escola, bem como, pais, comunidade e as instituições que possam estar
estabelecendo parcerias para atender as crianças com dificuldades de aprendizagem.
As crianças que apresentam realmente dificuldades em aprender, precisam ser
acompanhadas pelo profissional responsável nessa área que é o Psicopedagogo (a),
pois, através do diagnóstico que ele fará, ele saberá o melhor caminho a percorrer
para que essas crianças possam avançar em suas aprendizagens significativa e
efetivamente.
Segundo Bossa (1994), “cabe ao Psicopedagogo perceber eventuais
perturbações no processo aprendizagem, participar da dinâmica da comunidade
educativa, favorecendo a integração, promovendo orientações metodológicas de
acordo com as características e particularidades dos indivíduos do grupo, realizando
processos de orientação”.
O diagnóstico e a intervenção das dificuldades de aprendizagem envolvem
interdisciplinaridade em pelo menos três áreas: neurologia, psicopedagogia e
psicologia, para possibilitar a eliminação de fatores que não são relevantes e a
identificação da causa real do problema, desta forma também existem autores que
diagnosticam as dificuldades de aprendizagem fazendo um paralelo com patologias.
O que se encontra em comum acordo entre diversos autores são os fatores,
psicológicos, neurológicos, sociais e outros, que influenciam na aprendizagem e que
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precisam ser levados em consideração no diagnóstico de uma criança com problemas
de aprendizagem.
Isso só acrescentar ainda mais quando se defende uma ideia de que não se
pode afirmar e/ou diagnosticar que uma criança possui uma dificuldade de
aprendizagem sem analisar uma anamnese, ou seja, entrevista realizada por um
médico que busca relembrar todos os fatos que se relacionam com a doença e à
pessoa doente, a fim de ajudar no seu diagnóstico a história de vida da criança e os
fatores fundamentais para se conseguir uma exatidão do diagnóstico do problema.
A maior parte destes problemas de Dificuldade de Aprendizagem pode ser
resolvido no ambiente escolar, haja vista que se tratam, de questões
psicopedagógicos, pois Smith e Strick definem dificuldades de aprendizagem como
problemas que afetam a capacidade cerebral de entendimento, recordação e
comunicação de informações, sendo assim, os alunos que apresentam essas
dificuldades necessitam de uma atenção especial, de um trabalho diferenciado e o
professor deve se preocupar com a sua metodologia de ensino.
Por isso, é preciso que a escola e seus profissionais busquem olhar para outros
ângulos e compreender que cada aluno tem um jeito próprio de ser, e com
experiências de vida diferente, que estas formas diferentes de vida poderá influenciar
no processo de aprendizagem de cada aluno. Só então, será possível ver com maior
clareza o que é Dificuldade de Aprendizagem e formas diferentes de ser.
Portanto, para quem acompanha o desenvolvimento humano que é de suma
importância o papel dos educadores pais e professores nos processos fundamentais
do desenvolvimento humano. Para os profissionais da educação, algumas
informações constituem parte essencial para a prática pedagógica no contexto
escolar. A partir do momento em que o professor ou especialista em educação passa
a compreender os princípios do processo de aprendizagem e adquire prática na
aplicação dos mesmos em situações representativas, os problemas que podem
ocorrer nessa área serão tratados e resolvidos sem tabus e sem traumas.
A dificuldade de aprendizagem merece à atenção dos professores, pois são
eles em primeira instância que poderão identificar a dificuldade do aluno e, ao
constatar que o problema é estável, encaminhá-los aos especialistas. Todavia, os
professores não devem apenas aguardar que os especialistas tentem resolver
sozinhos esta questão. O professor é aquele com melhores condições de conhecer a
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realidade do aluno e manter o contato mais próximo, tendo acesso direto ao seu
desenvolvimento intelectual e cognitivo.
Fonte: sistemaaprendebrasil.com.br
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procurando dar maior atenção para que o mesmo consiga atingir os objetivos
propostos.
Verificou-se também que a participação do psicopedagogo nesse processo é
de grande relevância, pois, o mesmo realiza um papel fundamental na escola,
ajudando as crianças em seu processo de desenvolvimento intelectual, fazendo o
diagnóstico psicopedagógico. A atuação do psicopedagogo compreende então, os
processos de desenvolvimento e os caminhos da aprendizagem. Compreende o aluno
de maneira interdisciplinar, buscando apoio em várias áreas do conhecimento e
analisando a aprendizagem no contexto escolar, familiar e no aspecto afetivo,
cognitivo e biológico fazendo as intervenções necessárias para a evolução de
aprendizagem das mesmas.
Grande parte da dificuldade em definir, conceituar e avaliar os problemas de
aprendizagem surge basicamente da necessidade de diferenciar aquilo que é
considerado como distúrbio de aprendizagem. Portanto, após a tentativa de utilizar
vários recursos para reverter o problema e, ainda assim, o aluno apresentar
dificuldades, deverá ser acompanhado para uma avaliação do psicopedagogo que
deverá promover o diagnóstico e descobrir se a causa é de ordem metodológica ou
se é caso de distúrbio de aprendizagem, que são de ordens neurológicas, psicológicas
ou fonoaudiológicas, sendo assim, esse aluno deverá receber um tratamento com
profissional específico da área.
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Fonte: roupabebeeinfantil.com.br
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Déficits de habilidades sociais podem ser decorrente de transtornos do
neurodesenvolvimento tanto como um problema primário (Transtorno do Espectro
Autista), quanto como secundário (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade).
No segundo caso as dificuldades sociais são um desfecho secundário resultante dos
déficits primários, neste caso a desatenção, impulsividade e hiperatividade. Por outro
lado, menores habilidades sociais podem também se originar de baixa estimulação no
contexto familiar e escolar. Isso significa que estratégias de estimulação/intervenção
nos anos escolares iniciais se relacionam positivamente com o desempenho escolar.
Educadores, psicólogos, fonoaudiólogos e todos os profissionais que trabalham
com crianças em idade escolar precisam estar atentados as habilidades de cognição
social dos alunos, pois quanto antes estimuladas melhor o desenvolvimento infantil.
13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BRITES Luciana. O que são aspectos cognitivos da aprendizagem? 2019.
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14 BIBLIOGRAFIA
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