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RA: 2017167
Disciplina: Neuroanatomia
Irrigação encefálica
O encéfalo recebe suporte vascular arterial através das artérias carótidas internas direita e
esquerda, e aa. vertebrais direita e esquerda respectivamente. Do ponto de vista topográfico
anatômico, as artérias vertebrais direita e esquerda ao adentrar pelo forame magno na base
do crânio, sobe ventralmente o bulbo, se anastomosando em artéria basilar no limite do sulco
bulbo-pontino. As artérias carótidas comum direita e esquerda, se bifurcam para formar as
artérias carótidas internas, estas, penetrando o crânio no canal carotídeo. As artérias carótidas
internas e as artérias vertebrais vão participar da formação do complexo arterial polígono de
willys, que dará origem as três principais artérias cerebrais, artéria cerebral anterior, arterial
cerebral média e artéria cerebral posterior.
A partir das artérias cerebrais anterior, media e posterior, formam-se os ramos corticais e
centrais. Os ramos corticais irrigam o córtex cerebral e a substância branca adjacente. Os
ramos centrais, perfuram a base do cérebro para irrigar o diencéfalo, capsula interna e núcleos
da base. As artérias estriadas, ramos profundos da artéria cerebral média, adentram através
da substância perfurada anterior para irrigar a capsula interna e o corpo estriado.
A artéria cerebral anterior, irriga todo o território da face medial do telencéfalo, do lobo
frontal ao sulco parieto-occipital. Irrigando os giros do cíngulo, giro frontal medial, lóbulo para
central e o pré-cuneus. A sua irrigação atinge também a região mais alta da face súperolateral.
Correlação clínica da área afetada por oclusões nessa artéria levariam a um quadro clínico com
manifestação das seguintes sintomatologias: paralisia de MMII e perda sensitiva contralateral
ao hemisfério acometido.
Artéria cerebral posterior, principal ramo de suprimento vascular para a face inferior do
telencéfalo, se ramifica para suprir os giros temporal inferior, giro occipto temporal medial e
lateral, giro para hipocampal e cúneus. A oclusão desta artéria leva a comprometimentos
visuais devido a redução do fluxo para o lobo occipital onde estão as áreas corticais da visão.