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Instituto Superior Mutasa

Licenciatura Em Ensino de História e Geografia

Métodos modernos de estudo e notas: diagramas de aranha ( mind maping).

Estudante: Abel Bento Amadeu

Manica, Março 2022


Instituto Superior Mutasa

Licenciatra em ensino de História e Geografia

Métodos modernos de estudo e notas: diagramas de aranha ( mind maping).

Trabalho de pesquisa do modulo de


Métodos de Estudo elaborado para
efeitos de estudo e avaliação.

Elaborado por: Abel Bento Amadeu

Docente: dr. Rodrigues Zicai Fazenda

Manica, Março de 2022

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Índice
Introdução................................................................................................................................................4

Estudo intercalado....................................................................................................................................5

Auto-interrogação.....................................................................................................................................6

Estudo mnemónico...................................................................................................................................6

Resumos e destaques................................................................................................................................7

Testes práticos..........................................................................................................................................7

Releitura...................................................................................................................................................8

Associação de imagens a conceitos abstractos.........................................................................................8

Mapas mentais..........................................................................................................................................8

Construção de tabelas...............................................................................................................................9

Gravação de áudios..................................................................................................................................9

Técnica Pomodoro....................................................................................................................................9

Método Robinson...................................................................................................................................10

Rememorar e Repassar...........................................................................................................................10

Diagramas ou Mapa da aranha - diagrama da aranha - molde do mapa da mente...................................10

Historial..................................................................................................................................................12

Mapa mental ou Mind mapping..............................................................................................................13

Para que serve o mapa mental no contexto geral....................................................................................14

Historial do Mapa mental ou mind maping............................................................................................15

Usos e benefícios do mind mapping.......................................................................................................15

Mind Mapping: Como criar e desenhar um mapa mental no papel?.......................................................17

Como escolher um método de estudo?...................................................................................................18

Conclusão...............................................................................................................................................18

Referências bibliográficas......................................................................................................................20
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Introdução

Os métodos de estudo mais eficazes são frequentemente aqueles que promovem um contacto
mais activo e personalizado com a matéria a estudar, favorecendo a compreensão da nova matéria
e a sua integração com o que aprendemos anteriormente. Ao mesmo tempo, quanto mais o
método de estudo utilizado se assemelhar à forma como iremos ser avaliados, melhores serão, em
princípio, os resultados.
O presente estudo vai abordar sobre os métodos dos de estudo. Pretende se trazer uma abordagem
mais eficiente de fazer abordagem de diferentes temáticas no contexto moderno e adoptar a toda
classe académica no uso desses métodos de estudo. Dada a variedade dos mesmos, o estudo cinge
se apenas no diagrama de aranha e mind maping, com base na consulta bibliográfica feita na
internet.

Objectivo geral
 Conhecer a importância e aplicabilidade de métodos modernos;
Objectivos específicos
 Conceitualizar métodos modernos;
 Identificar diferentes métodos modernos;
 Caracterizar diferentes métodos modernos .
Metodologias
 Revisão bibliográfica de diferentes obras disponíveis na internet,

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Métodos de Estudos
Conseguir equilibrar as tarefas diárias com o trabalho e os estudos é uma missão difícil, mas
necessária. Afinal, o resultado é a manutenção da qualidade de vida e a conquista de uma boa
formação. Ou seja, um óptimo combo para enfrentar o dia a dia e garantir óptimas possibilidades
futuras.
Porém, manter uma rotina de estudos eficiente depende dos horários disponíveis, da assimilação e
da facilidade com a matéria, além de exigir muito esforço do aluno. Para ajudar, há métodos de
estudo com estratégias variadas. Eles focam o entendimento, a lógica e a praticidade.
Essas opções, que objectivam o bom aproveitamento do tempo, a construção de conhecimentos e
a fixação das matérias são compatíveis com variados perfis de alunos.

Os principais métodos de estudo segundo Wai Ling (2004)

Estudo intercalado
O estudo intercalado nada mais é do que a distribuição das matérias em um momento próximo de
estudo. Pense, por exemplo, que em 3 dias você pode estudar matérias de humanas, exactas e
biológicas. Tudo isso, sem se cansar, garantindo pleno entendimento.
Para tanto, basta separar uma quantidade proporcional de horas para cada assunto. A ideia,
porém, é não passar muito tempo em apenas uma área de estudo. Então, divida os temas de
acordo com os seus momentos livres e intercale as matérias.
A partir desse processo, o aluno é “obrigado” a voltar no assunto anterior cada vez que for
continuar a matéria, evitando a procrastinação e forçando a memória para relembrar os tópicos
estudados. Com o estudo intercalado, a matéria não se acumula e não há desespero na véspera da
prova. São muitas as vantagens em um só método!
A auto-explicação é uma variação do resumo. Porém, nesse método, você lê o texto e tenta
explicá-lo para si em voz alta.
Para isso, é sempre bom relacionar outras informações e matérias que possam ter ligação com a
leitura. Um exemplo é estudar história e relembrar os períodos anteriores e os principais

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acontecimentos do momento descrito — ou estudar biologia e recordar a definição de cada
conceito e nome citado.
Com a auto-explicação, o aluno trabalha a memória e o raciocínio, construindo uma linha de
pensamento que capta tanto o tema lido quanto os assuntos conectados.

Auto-interrogação
Com a mesma base, a auto-interrogação parte da leitura e da relação entre o tema actual e os
assuntos prévios — ou anteriormente estudados. Basta ler o artigo escolhido e, a partir disso,
elaborar perguntas que comprovem o seu entendimento.
Tais perguntas podem ser elaboradas com base no assunto ou em conceitos vistos na leitura. Um
exemplo é ler sobre um tipo de vanguarda literária e, depois, perguntar para você mesmo quais
são os principais autores da época e os títulos renomados, tentando se lembrar das obras que
podem servir de exemplo.
É importante que as perguntas e as respostas sejam ditas em voz alta para melhor fixação. Além
disso, tal técnica é direccionada para estudantes que estão cursando o ensino médio ou superior,
pois eles possuem bagagem maior de informações para respostas mais completas e perguntas
bem-elaboradas.
Outra dica é pensar em tipos diferentes de perguntas para o mesmo tema, com abordagens que
possam ser cobradas em provas de fim de semestre ou em testes para bolsas de estudo e
vestibulares.

Estudo mnemónico
Sabe aquelas frases engraçadas para decorar a tabela dos elementos químicos? Ou os trocadilhos
para fórmulas de física? Isso são métodos mnemónicos e podem ser usados em, praticamente,
qualquer área — mas são mais comuns em disciplinas de exactas e biológicas, ou em assuntos de
humanas que permitam associação. Para isso, basta:
 pensar em siglas em que cada letra lembre uma palavra ou um conceito;
 montar frases que possam ser associadas a uma ordem;
 pensar em sentenças em que cada inicial faça referência a assuntos dentro de um tema em
comum, como Ana Tinha Calça Grande, para Adenina, Timina, Guanina e Citosina.

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Além disso, palavras-chaves que retomam tópicos mais complexos também entram no método
mnemónico. Vale ressaltar que essa técnica é melhor para a fixação a curto prazo — e é uma boa
pedida para revisões em final de semestre ou vestibulares.

Resumos e destaques
Claro que não há como ignorar os métodos de estudo mais tradicionais. Afinal, a eficácia é
comprovada se o aluno apresenta familiaridade e compatibilidade com a estratégia. Entre essas
formas, fazer resumos e destacar partes importantes do texto são óptimas opções para aumentar o
repertório e focar as partes principais de cada tema.
Porém, evite grifar em excesso ou fazer um resumo muito grande. O ideal é pontuar apenas os
trechos mais importantes do texto e, para o resumo, explicar de maneira sucinta a ordem dos
acontecimentos, a definição de conceitos e os elementos-chave, que podem ser cobrados
posteriormente.
Além disso, vale usar canetas coloridas, marcadores chamativos e itens que ajudem na
visualização, tanto no resumo quanto no trecho destacado.

Testes práticos
Uma boa rotina de estudos mistura teoria e prática. Afinal, todos os assuntos poderão ser
cobrados em provas finais, vestibulares, concursos ou mesmo em situações do dia-a-dia e no
mercado de trabalho, sendo indispensável manter-se actualizado para não ser apanhado de
surpresa.
Um dos métodos de estudo mais adequados para o entendimento e a fixação são testes práticos
que comprovem a efectividade do estudo teórico. Para isso, é bom optar tanto pelas questões de
múltipla escolha quanto dissertativas — o importante é procurar por perguntas extras de
simulados e provas anteriores —, ou conversar com o professor e pedir sugestões de exercícios.
Assim, é possível se preparar para um nível diferente de cobrança. Afinal, o assunto pode ser
cobrado de diversas maneiras, e isso exige que o estudante saiba usar as informações de acordo
com o tipo de pergunta, evitando copiar definições de um livro e raciocinando sobre as
possibilidades de respostas.
Uma dica é usar cronómetros para controlar o tempo de realização para cada questão,
encontrando uma média condizente com as horas de prova. Outra indicação é refazer os
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exercícios, mesmo que seja difícil entender como chegar à resposta correta. Com isso, o aluno sai
da zona de conforto e se prepara melhor.

Releitura
A primeira leitura de qualquer texto tende a ser dinâmica. Por isso, é comum não prestar tanta
atenção ou não entender totalmente os conceitos. Quando se trata de informações complexas, esse
tipo de leitura não é, nem de longe, suficiente para a construção dos conhecimentos.
Portanto, ler mais de uma vez é um método de estudo fundamental para o pleno entendimento dos
enunciados. Então, em vez de parar na primeira leitura, repita-a quantas vezes forem necessárias
para sua total compreensão.
Faça sucessivas leituras até conseguir se lembrar do que está escrito sem ter de consultar o
material. A quantidade de repetições varia de acordo com cada estudante, por isso, é importante
persistir.

Associação de imagens a conceitos abstractos


Essa técnica é considerada uma das mais poderosas estratégias de estudo, pois permite memorizar
até os conteúdos ligados às matérias de exactas com mais facilidade. Isso inclui a memorização
de algarismos que, devido à abstracção, implica mais esforço para guardar na memória.
Para driblar essa dificuldade, crie uma associação entre os números e as imagens de objectos
concretos. Feito isso com sucesso, ao pensar no número, você logo vai se lembrar da imagem
associada.
Procure caprichar na criatividade, porque imagens mentais ricas, fortes e de colorido intenso são
guardadas com mais facilidade.

Mapas mentais
Os mapas mentais são direccionados para organizar as informações, de forma a torná-las mais
simples de assimilar. Isso é realizado com a representação de ideias e conceitos, desmembrados a
partir de um tema central.
Esse método favorece a compreensão e a resolução de problemas, além de beneficiar a
memorização e o aprendizado. O primeiro passo para você compor os seus mapas mentais
consiste em anotar ou desenhar a ideia que será o tema central.

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Em torno dela, faça balões e derive ramificações para abranger os pensamentos relacionados à
temática. Crie o número de ramificações que considerar necessário, depois estabeleça as
subdivisões importantes.

Construção de tabelas
Informações formatadas, semelhantes a quadros, constituem boas opções para ajudar você a fixar
conteúdos, principalmente quando as matérias envolvem sistemáticas bem específicas.
Vamos a um exemplo disso: imagine uma matéria de Direito do Trabalho, para a qual você
precise produzir uma tabela com colunas para anotar os princípios jurídicos que embasam os
direitos trabalhistas, outra para os direitos previstos em lei, e assim por diante.
A elaboração pode ser feita com o desenho de um quadro, preenchido a partir da consulta dos
seus materiais de estudo. Após compor a tabela, copie-a várias vezes e, concluída essa etapa,
tente reproduzir os conceitos sem precisar fazer uma nova leitura.
Tal método de estudo se mostra valioso — especialmente para quem tem memória visual
prevalente —, além de facilitar a fixação entre as partes de um conteúdo.

Gravação de áudios
Outra óptima maneira de reforçar os conteúdos é utilizar os recursos da sua audição, ou seja,
ouvir o que deseja aprender. Esse jeito de intensificar a aprendizagem tem como base os
estímulos auditivos, que colaboram para o cérebro fixar informações na memória de longo prazo.
Nesse sentido, o ideal é ler os conteúdos em voz alta e gravar as leituras. Depois, é só ouvir o
mesmo assunto quantas vezes quiser, até assimilá-lo completamente.

Técnica Pomodoro
A técnica Pomodoro é uma das formas de gestão de tempo mais conhecidas, podendo ser
aplicada com diferentes objectivos — inclusive, para melhorar os estudos. Ela consiste na divisão
do tempo em blocos cronometrados de 25 minutos de actividade, intercalados com 15 minutos de
descanso.
A grande vantagem dessa técnica é permitir ao estudante personalizar os tempos de acordo com
as suas necessidades, desde que ele sempre intercale os exercícios com os momentos de pausa.

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Método Robinson
O Método Robinson é uma forma de estudar em que as acções devem ser realizadas em etapas
pré-estipuladas. Por conta disso, ele também é conhecido pela sigla EPL2R:
 Explorar;
 Perguntar;
 Ler;

Rememorar e Repassar.
Na primeira fase, o aluno deverá explorar o conteúdo a ser estudado. A seguir, é o momento de
fazer perguntas e levantar as suas dúvidas. Depois, ele deverá fazer uma leitura mais aprofundada
e cuidadosa do material. Na última etapa, é o momento de garantir que o conteúdo foi fixado,
repassando-o.
Dentre os diversos métodos de estudo e nota, o destaque do nosso trabalho vai param os
seguintes:

Diagramas ou Mapa da aranha - diagrama da aranha - molde do mapa da mente


Toi (2009), refere que:

Um mapa de aranha é uma ferramenta de brainstorming ou organizacional que


fornece uma estrutura visual para os alunos usarem. Às vezes, esse organizador
gráfico é chamado de “mapa conceitual” ou “organizador gráfico de teia de
aranha”. Um mapa de aranha tem uma ideia ou tópico principal no centro ou no
corpo do diagrama. Cada detalhe ou subtópico associado à ideia principal tem a
sua própria perna, ou ramo, em torno da ideia principal.

Quebrando o mapa da aranha


O título no centro do mapa da aranha é o tema central, pessoa ou palavra do vocabulário. O mapa
então se divide em células separadas para mostrar detalhes ou exemplos do tópico. Tendo o tema
principal no centro e as ideias em torno dele reduz a tentação de dar maior importância a detalhes
específicos. As pernas do mapa da aranha são todas tratadas igualmente!
Como posso usar o mapa de aranha na minha sala de aula?

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O conceito de mapa de aranha e o formato de storyboard são uma óptima combinação que
permite uma abordagem multidisciplinar. É um verdadeiro aprimoramento para qualquer sala de
aula.
Exemplo

Essas planilhas podem ser personalizadas e impressas para os alunos preencherem com um lápis
ou podem ser concluídas no Criador de storyboard como uma planilha digital. Você pode até
criar várias versões para os alunos que precisam de ajuda extra e mantê-los à mão para uso
futuro! Encontre vários modelos para trabalhar ou comece com uma tela em branco.
A premissa básica do mapeamento de aranhas é familiarizar os alunos com um tópico em um
nível básico. Alunos do ensino fundamental, por exemplo, ainda têm escopo restrito de
conhecimento em muitos tópicos. Usando um mapa de aranha com esta faixa etária incentiva uma
exploração mais profunda, mais instigante sobre algo que eles podem não saber muito sobre.
Os mapas de aranha dão aos alunos uma maneira de registar e organizar suas ideias. Em um mapa
de aranha, os detalhes estão cercando o tópico central em um formato de ramificação. Isso
naturalmente elimina a hierarquia que um esboço linear pode retratar.

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O mapeamento de aranhas pode ser usado por todas as idades. É mais comummente usado nas
séries elementares, mas o ensino médio, o ensino médio ou até mesmo estudantes universitários
podem se beneficiar do uso de mapas de aranha. Eles são uma óptima maneira para os alunos
mais velhos organizarem informações. Muitas vezes, os alunos começam a pensar em ideias e
percebem que sabem mais ou menos do que pensavam inicialmente.
O mapa da aranha se concentra em um tópico e os detalhes relacionados a esse tópico, então este
organizador gráfico é perfeito para a ideia principal e detalhes, carácter e características, tema e
exemplos, e muito mais! Use também este organizador gráfico para brainstorming e planeamento
de escrita.
Exemplo de diagrama de aranha

Historial
Como o mapa de aranha não dá prioridade a informações específicas, é um organizador gráfico
ideal para mostrar forças concorrentes ou eventos simultâneos. Uma actividade de mapa de
aranha favorita é o 5 Ws que faz as perguntas "quem, o que, onde, quando e por quê?" em um
tópico ou evento. Os alunos podem compartilhar uma grande quantidade de informações de
maneira simples e clara.

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Mapa mental ou Mind mapping
Hariri & Tahriri (2014)Wai Ling, C. (2004), define mapa mental como uma ferramenta de
organização em forma de diagrama que ajuda você a organizar suas ideias e se planejar melhor.
Ela foi criada pelo psicólogo Tony Buzan, considerado uma autoridade mundial sobre
aprendizagem, memória e uso do cérebro.

Basicamente, o objectivo do mapa mental é fazer conexões entre aquelas ideias que parecem
“soltas” na mente, de uma forma criativa e estimulante para nossos sentidos.
Para isso, ele é desenhado a partir de uma ideia central que vai se desdobrando em várias
ramificações, no formato de um diagrama intuitivo e altamente visual.
Com a ajuda das palavras-chave, cores, símbolos, imagens e conceitos interligados, fica muito
mais fácil visualizar suas ideias e estruturar seu pensamento.
A explicação para a eficácia do mapa mental está no próprio cérebro, que fica muito mais
estimulado com as anotações coloridas, formas e imagens do que com uma lista tradicional, por
exemplo.

“Um mapa mental utiliza todas as habilidades do cérebro para interpretar palavras, imagens,
números, conceitos lógicos, ritmos, cores e percepção espacial com uma técnica simples e
eficiente. Ele nos dá a liberdade de ir onde quer que nossa mente nos leve.”

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Para que serve o mapa mental no contexto geral
O mapa mental serve para organizar qualquer tipo de informação e planejar sua vida pessoal e
profissional.
Nas empresas, ele é muito usado para planejar projectos e fazer os chamados brainstormings
(tempestade de ideias, na tradução livre do inglês), ajudando equipes a gerenciar suas tarefas,
tomar notas em reuniões, ter novas ideias e implementá-las.
Nos estudos, o mapa mental é muito útil para interligar conceitos, fazer associações, memorizar
conteúdos e planejar a aprendizagem.
Além disso, você pode usar os mapas mentais para dar vida a qualquer ideia, tarefa ou projecto
que venha à cabeça, por exemplo:
 Planeamento de carreira
 Plano de desenvolvimento individual
 Planeamento financeiro
 Plano de marketing pessoal
 Planeamento para abrir um negócio
 Preparação para uma entrevista de emprego
 Preparação para uma palestra ou fala em público
 Organização de metas e objectivos pessoais
 Organização de ideias para projectos criativos (ex.: escrever um livro, criar um roteiro
audiovisual, criar uma identidade visual, compor uma música, ilustrar, etc.);
 Gerenciamento de tarefas e compromissos do dia-a-dia;
As possibilidades são inúmeras: basta ter ideias correndo pela mente para dar utilidade a um
mapa mental.
Na prática, essa ferramenta ajuda você a identificar soluções que você nunca tinha pensado antes,
fazer novas associações entre ideias e dar contexto a qualquer informação.
Exemplo de mapa mental

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Historial do Mapa mental ou mind maping
Mapa mental é uma técnica de organização e memorização de pensamentos
lógicos e ideias que foi difundida pelo psicólogo inglês Tony Buzan. O modelo
mais utilizado hoje foi desenvolvido para potencializar a capacidade do cérebro de
armazenar conhecimento e elaborar raciocínio lógico, e por isso é muito utilizada
por estudantes.O termo mapa mental foi apresentado pela primeira vez por Buzan
durante um capítulo da série Use Your Head, da BBC TV, em 1974 (assista ao
capítulo aqui). No programa, o psicólogo explicou como funciona o modelo de
sequenciamento de ideias em árvore radial, que actualmente é o mais utilizado em
todo o mundo Dunlosky, J. et al. (2013). .

A técnica consiste em expandir palavras-chave relacionadas ao tema do centro para as laterais da


página. O programa foi ao ar no mesmo período em que o psicólogo lançava o livro The Mind
Map Book: How to Use Radiant Thinking to Maximize Your Brain’s Untapped Potential.
O mapa mental criado por Buzan foi um sucesso entre estudantes de todo o mundo, e por isso o
modelo criado é utilizado até hoje. Actualmente, há vários aplicativos que permitem montar um
mapa mental online, além do modelo tradicional feito em papel. Neste texto, vamos mostrar o
que você precisa saber para entender como funciona essa técnica e o passo a passo para criar seu
mapa mental.

Usos e benefícios do mind mapping


Estruturação de informações

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Mapas mentais podem estruturar e organizar uma vasta quantidade de informações. Eles
conectam imagens e itens entre si, montam uma hierarquia de informações e clarificam as
ligações e relações entre cada ideia individual, sem deixar de revelar “o todo” ao mesmo tempo.
Por esse motivo, ele é uma óptima ferramenta para diversas áreas e tarefas, como:

Estudos e memorização;
 Brainstorming (individualmente ou em grupos);
 Anotações;
 Soluções de problemas;
 Planeamento e rotina;
 Gestão de projectos;
 Apresentação de informações;
 Pesquisa;
 Ganho de insights em assuntos complexos.
Aprendizado e produtividade
Os benefícios do mind mapping se estendem desde a educação até a esfera comercial. Segundo
estudos publicados no Modern Journal of Language Teaching Methods, 83% dos estudantes
iranianos de língua estrangeira reportaram uma melhora positiva na interpretação de texto ao
utilizar mapas mentais.
Nas empresas, o mesmo acontece: diversas companhias estão utilizando ferramentas de mind
mapping para melhorar o aprendizado e o processo de brainstorming dos colaboradores. De
acordo com pesquisas, a produtividade pode aumentar até 23% com o uso de mapas mentais.
Criatividade
Essa ferramenta também ajuda muito na acentuação da criatividade, pois ela estimula nosso
cérebro e contribui para o flow de ideias. Um mapa mental utiliza o princípio de design-thinking,
ou seja, ele aumenta a criatividade devido à sua estrutura visual de imagens e cores.
Memorização
Mapas mentais também podem nos ajudar a memorizar melhor. É justamente porque eles
apresentam informações de maneira visual e lúdica que conseguimos absorver os itens e
informações ali descritos, memorizando-os com mais facilidade.
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Além disso, o mind mapping pode beneficiar pessoas com dislexia e autismo.

Mind Mapping: Como criar e desenhar um mapa mental no papel?


Para Wai Ling,(2004), existem duas formas de você criar um mapa mental: através de um
software de mind mapping ou desenhando com lápis e papel. Abaixo, vamos explicar como você
pode iniciar o seu mapa do zero, seja ele digital ou não.

Inicie no meio
É importante que o seu assunto principal tenha um grande destaque e fique no meio do papel ou
da tela. Se você escolher desenhar, recomendamos que você utilize o papel no sentido horizontal
para que haja mais espaço para as ramificações.
Depois, desenvolva subtópicos e conecte-os ao assunto principal através de linhas. Repita esse
processo criando subtópicos de nível inferior e conecte-os aos primeiros subtópicos.

Use cores e símbolos


Seja o mais visual possível. O cérebro humano memoriza e processa informações com mais
facilidade quando há uma categorização de cores e símbolos. Se você pretende fazer mind
mapping por um software, não se preocupe: há centenas de opções que oferecem customização.

Seja sucinto
Para quem não está acostumado com mind mapping, escrever frases inteiras ou parágrafos pode
ser tentador. Contudo, lembre-se: quanto mais sucintas e objectivas forem as informações, mais
eficiente será o mapa. Procure utilizar apenas uma palavra ou imagem para sintetizar seus
tópicos.

Varie as cores e o tamanho do texto


Para que você tenha uma boa hierarquia de informações, dê destaque àqueles tópicos que são
mais importantes. Você pode realçá-los com cores específicas ou variando o tamanho do texto.
Desse modo, a experiência de aprender através do mapa mental se torna mais envolvente.
Por que fazer mapas mentais?
 Para estruturar as informações de forma eficaz
 Para melhorar a compreensão de leitura
 Para aumentar a produtividade
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 Para inspirar a criatividade
 Para melhorar a memória

Como escolher um método de estudo?


Ao testar os métodos de estudo, é indispensável considerar que cada pessoa se adapta melhor a
um tipo de estratégia. Ou seja, uma alternativa vai se revelar mais adequada do que outra,
conforme o perfil e a necessidade.
Então, pode ser útil testar diversas metodologias a fim de encontrar aquela ideal à sua rotina e
personalidade. Além disso, é possível ajustar as diferentes tácticas a partir da eficácia dos
resultados. Em todos os casos, o essencial é não se acomodar nem deixar atrasar o estudo das
matérias!
Vantagem do mapa mental para os estudos e notas.
Segundo JORNAL O EXPRESSO (2013) , os diagramas de mapas mentais instigam os seus
sentidos com elementos visuais – todas as imagens, setas, cores e curvas adicionam ênfase e lhe
ajudam a se lembrar de suas anotações. Ao anotar apenas palavras-chaves, você economiza
tempo enquanto assiste às suas aulas (ou, em ambientes profissionais, participa de reuniões);
posteriormente, quando for usá-las para estudar, você se lembra das informações mais
importantes com mais facilidade.

O simples acto de fazer o seu mapa mental lhe ajuda a gerar ideias. O seu cérebro faz ligações
activamente entre ideias, adiciona conexões, ordena os pensamentos e estimula a criatividade. A
resposta do seu cérebro ao mapeamento mental é como uma réplica do processo natural de
pensamento, sendo assim, os adeptos deste tipo de diagrama sentem que as ideias simplesmente
fluem para a página, tornando os estudos mais proveitosos e menos maçantes.
Um exemplo de mapa mental feita no papel:

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Conclusão
Com o estudo foi possível perceber que Mapas mentai ou Mind Mappings são representações
gráficas de informações. Diferentes das notas tradicionais que fazemos em documentos de texto
ou até no papel, mapas mentais capturam pensamentos, ideias e palavras-chave em um quadro em
branco. Essas ideias são organizadas em uma estrutura bidimensional, com o título/ideia principal
sempre localizado no centro do mapa para ter visibilidade.
As ideias relacionadas se ramificam a partir do centro em todas as direcções, criando uma
estrutura radial. Apesar desses princípios-chave, devido ao mapa mental existir há quase meio
século, é inevitável que ocorram divergências quanto à definição do conceito de mapa mental.
Por isso o seu uso estrutura as informações, melhoram a compreensão, aumentam a
produtividade, estimulam a criatividade e melhoram a memória.
.

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Referências bibliográficas
1. Hariri, M. e Tahriri, A. (2014) “EFL Learners’ Attitudes Towards Using Mind Mapping
Technique In Their Reading Comprehension”. University of Guilan, Modern Journal of
Language Teaching Methods.
2. Wai Ling, C. (2004), ‘The Effectiveness of Using Mind Mapping Skills in Enhancing
Secondary One and Secondary Four Students’ Writing in a CMI School’. University of
Hong Kong, Dissertação de Mestrado.
3. Toi, H (2009), ‘Research on how Mind Map improves Memory’. Artigo apresentado na
International Conference on Thinking, Kuala Lumpur, 22 a 26 de junho de 2009.
4. Dunlosky, J. et al. (2013). Improving Students’ Learning With Effective Learning
Techniques: Promising Directions From
5. Cognitive and Educational Psychology. Association for Psychological Science.
Disponível em (2013-03-04): http://psi.sagepub.com/content/14/1/4.full.pdf+html?
ijkey=Z10jaVH/60XQM&keytype=ref&siteid=sppsi
6. JORNAL O EXPRESSO (2013). Seja dono do tempo durante o exame. Disponível em
(2013-03-04): http://expresso.sapo.pt/seja-dono-do-tempo-durante-o-exame=f779965
7. JORNAL O EXPRESSO (2013). Como se fazem bons apontamentos para os exames.
Disponível em (2013-03-04): http://expresso.sapo.pt/9-passos-para-fazer-bons-
apontamentos=f785609

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