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JOÃO PESSOA – PB
28 MARÇO DE 2020
GERALDO ANTÔNIO ALMEIDA DE MEDEIROS
Secretário da Saúde do Estado da Paraíba
DANIEL BELTRAMMI
Secretário Executivo de Gestão da Rede de Unidades de Saúde
A sua elevada virulência (com baixa letalidade até o momento) tem sido responsável por
uma verdadeira tragédia social, com milhares de óbitos ao redor do mundo. Além da virulência,
outro problema relacionado ao COVID é o tempo prolongado que ele persiste em superfícies e
como aerosol (vide Figura 3). Tais fatores ainda são corroborados pela tempo prolongado de
transmissibilidade que cada hospedeiro possui, perpetuando a disseminação do vírus.
Idade 60 58 57
Rx: Raio-X, TC: Tomografia de Tórax, PAM: Pressão Arterial Média, PAS: Pressão Arterial Sistólica, PCR: Proteína C
Reativa, DHL: Dehidrogenase Láctica, SaO2: saturação arterial de oxigênio, VR: valor de referência* Culturas: no
mínimo devem ser coletadas 02 hemoculturas, contudo, na vigência de um foco a mais de infecção esse deve ser
estudado conforme a possibilidade** Internação hospitalar: seguimento com infectologia (alta da especialidade apenas
com 02 testes negativos) e nos casos de indicação de UTI não deve ser retardado encaminhamento do paciente de
modo seguro.*** Rx: sempre que gerar dúvidas quanto o diagnóstico deve ser realizada tomografia de tórax (TC)
Tabela 2. Sistema de Avaliação do National Early Warning Score (NEWS) para COVID.[1]
3 2 1 0 1 2 3
Ar / O2 Uso de O2 Ar ambiente
PAS (mmHg) < 90 91 - 100 101 - 110 111 - 219 > 220
Na Itália até 9-11% dos pacientes infectados com COVID-19 necessitaram de terapia
intensiva durante os primeiros 10 dias de março de 2020.[9] Conforme o Protocolo de Admissão
Hospitalar e em UTI, os critérios para internação na UTI estão listados na Tabela 6. O transporte
para a UTI deve ser seguro para todos os membros envolvidos no cuidado e para o próprio
paciente, devendo respeitar ao máximo os critérios descritos na tabela 7, sempre realizando
primariamente o checklist de transporte seguro (tabela 8), As condições básicas para o
atendimento e os equipamentos de proteção individuais estão especificadas nos protocolos
específicos para esses fins. Na admissão em UTI os exames devem ser reavaliados e seriados. A
realização diária do SOFA score durante a evolução do paciente deve ser realizada diariamente
até a estabilização do quadro clínico. Além disso, durante a internação da UTI deve ser realizada
ultrassonografia pulmonar e cardíaca, para avaliação ventilatória e hemodinâmica deve ser
realizada de rotina e sempre discutida em visita com médico diarista ou com o coordenador da
UTI.
Tabela 4: Critérios de Indicação de Vaga em UTI por COVID-19 (1 ou mais dos achados).[24]
Insuficiência respiratória aguda com necessidade de suporte de ventilação mecânica:
Instabilidade hemodinâmica ou choque: hipotensão arterial (PAS <90 mmHg ou PAM <65 mmHg) ou
sinais de má perfusão orgânica ou periférica (alteração da consciência, oligúria, hiperlactatemia
persistente entre outros),
Necessidade de vasopressores
Ausência dos fatores acima: sempre discutir caso individualmente com coordenação médica da UTI
* casos que seriam indicado ventilação não-invasiva (VNI) em outras situações, em casos de COVID-19
devem ser direcionados de imediato para intubação orotraqueal (a utilização de VNI deve ser evitada).
▢ Toda equipe ciente de como proceder em caso de quebra de barreiras de proteção (exposição)?
▢ Algum profissional da equipe com sintomas respiratórios/ gripais com suspeita de COVID? Se sim:
reformule equipe e envie o profissional para domicílio com orientações (se possível testagem rápida)
▢ Por fim: confirmar se toda a equipe está ciente dos cuidados de precaução de contato, de uso de
EPIs, dos riscos e das orientações a cerca do SARSS-Cov-2
profissionai - Não utilizar circuitos de respiração aberto, VNI - Garantir bateria sobressalente e
s de saúde ou O2 nasala de alto fluxo
carga para bombas de infusão e
- Se disponível: utilizar filtro HEPA aos membros ventilador de transporte
- Se transporte para radiologia: realizar limpeza - Quando realizar troca para ventilador
terminal no setor após exame
de transporte e retorno para o
- Quando realizar troca para ventilador de equipamento do paciente, sempre
transporte e retorno para o equipamento do realizar clampeamento do TOT
paciente, sempre clampeamear do TOT
Segurança - Utilizar uma rota de transporte dedicada pré-planejada para cada destino
dos - Equipe de segurança para liderar e garantir a liberação de espectadores para toda a rota
espectador designada antes da equipe de transporte.
transporte - Sempre ter material de via aérea para o transporte difícil (incluindo material para
cricotireostomia)
Descontam - Equipe de limpeza com EPI adequado para - Equipe de limpeza dedicada com
inação pós- executar a limpeza terminal da rota e do EPI adequado para realizar a limpeza
transporte elevador dedicados logo após o transporte
terminal da rota e do elevador
- Pessoal para despejar EPI adequadamente dedicados logo após o transporte
IOT: Intubação orotraqueal; PA: pressão arterial, FC: freqüência cardíaca, OXP: oximetria de pulso, TOT:
tubo orotraqueal
▢ Uso de Imunobiológicos
▢ História de Transplante
Estadiamento Características
- dispnéia
- FR > 30 irpm
- Choque circulatório
* Nos casos leves se estiverem internados, a alta precoce deve ser avaliada de imediato.
Tabela 9. Nos casos Graves e críticos: assinalar classificações clínicas mais condizentes
com o quadro perante a descrição do caso.
Padrão Clínico Apresentação
▢ Pneumonia Grave Febre ou sispeita de infecção respiratória com um dos seguintes critérios:
- FR > 30 irpm
Variável Escore
< 50 anos 0
Sexo Masculino 1
Feminino 0
Hipertensão Presente 1
Ausente 0
Achado Pontuação
Tabagista 2 pontos
HAS 2 pontos
Idade > 60 anos 2 pontos
O MuLBSTA escore foi desenvolvido perante os principais fatores de risco envolvidos na progressão para
óbito de pacientes com COVID-19, com um ponto de corte de 12 como delimitante de pacientes com
maior risco de óbito. Portanto, para uma melhor estratificação dos pacientes em nossa instituição, na
ausência de outros escores previamente validados, utilizaremos esse em conjunto com o escore
simplificado.
Figura 9. Solicitação de exames para rT-PCR (pacientes em ventilação mecânica devem ser
coletado aspirado traqueal)
Figura 9. Confirmação diagnóstica perante caso suspeito, triagem com imagem (TC de
tórax) e teste para COVID
38,4 - 39,4 ºC 33
> 39,4 ºC 49
Visceromegalia Ausente 0
Hepato ou Esplenomegali 23
Hepato e Esplenomegalia 38
Citopenias 1 Linhagem 0
Hb < 9,2 g/dl 2 Linhagens 24
Leu < 5.000/ mm3
PLT < 110.000/ mm3 3 Linhagens 34
1,5 - 4,0 44
> 4,0 64
< 2,5 30
2.000 - 6.000 35
> 6.000 50
> 30 IU/L 19
Sim 18
A rotina laboratorial de cada paciente deve ser individualizada. Contudo alguns exames
devem ser realizados até a estabilização do quadro: hemograma, CPK e painel metabólico
(conforme alterações clínicas referentes ao quadro: manter avaliação de função renal e hepática
conforme a evolução dos pacientes). Além disso, até a estabilização, os exames referentes ao
cálculo do SOFA devem ser solicitados diariamente nos pacientes internados na UTI (bilirrubina
total e frações, gasometria arterial e gasometria arterial). Além disso, nos pacientes que utilizam
medicações que cursem com risco de prolongamento do intervalo QT (como a hidroxicloroquina,
por exemplo) deve ser realizado eletrocardiograma diário para avaliação do intervalo QT
corrigido, sobretudo quando há interação de drogas que proporcionem sinergismo quanto ao seu
prolongamento (conforme Tabela 9 e 10), evitando, também drogas que sejam metabolizadas por
um mesmo citocromo.
Tabela 14. Escore SOFA: avaliação diária nos pacientes internados em UTI até o momento
da estabilização clínica.
Pontuação
0 2 2 3 4
Respiratória
> 400 301 - 400 201 - 300 101 - 200 < 100
(PaO2/ FiO2)
Hematológica
(Plaquetas (x103/ > 150 101 - 150 51 - 100 21 - 50 < 20
mm3)
Hepática
< 1,2 1,2 - 1,9 2,0 - 5,9 6,0 - 11,9 > 12,0
(Bilirrubina mg/dL)
(dose das drogas Sem Hipotensão PAM < 70 mmHg Dobutamina Epinefrina < 0,1; ou
Epinefrina > 0,1; ou
Neurológica
(Escala de Coma de 15 13 - 14 10 - 12 6-9 <6
Glasgow)
Renal
3,5 - 4,9
> 5
Consolidação com padrão variável (múltiplas e pequenas, envolvendo um ou mais lobos pulmonares,
ocasionalmente com broncogramas aéreos)
3 C Consolidação pulmonar
Tabela 18. Possibilidades terapêuticas no travento do COVID: vale ressaltar que apesar de
toda a variedade descrita, poucos fármacos apresentam algum nível de evidência e
recomendação sustentável para serem indicados para uso de rotina.[48, 49, 52]
Suplementos Nutricionais
Nenhuma das opções
- Vitamina A
- Vitaminas B
- Vitamina C
- Vitamina D
- Vitamina E
- Selenio
- Zinco
- Ferro
Antivirais
- Ribavarina
- Não indicado
- Lopinavir/Ritonavir
- Não Indicado
- Oseltamivir
- Indicado (se suspeita de H1N1)
Anti-Maláricos
- Cloroquina
- Indicado apenas na falta de Hidroxicloroquina
- Interferons
- Imunoglobulina IV
- Thymosina alfa-1
- Thymopentina
- Levamisole
- Ciclosporina A
- Medicina Chinesa
Para o tratamento desses pacientes, portanto, primeiramente iremos abordar as
medicações que devem ser interrompidas (suspensas) e evitadas nesse momento,
subsequentemente com as medidas farmacológicas para o manuseio do quadro, das medidas
ventilatórias e hemodinâmicas. Por fim abordaremos as medidas para suporte emocional e
psicológico da equipe de assistência.
2. Medidas Farmacológicas
a) Hidroxicloroquina/ Cloroquina
Tabela 10. Fármacos que podem ser associados ao desenvolvimento de QT Longo. [25-27]
Macrolídeos
Classe Ia
- Haloperidol VO +
- Metadona +++
- eritromicina IV +++
- Quinidina ++
- Haloperidol IV +++
- Ondasentrona +++
- claritromicina ++
- Procainamida ++
- Olanzapina +
- Citalopram ++
- azitromicina +
- Disopiramida ++
- Risperidona ++
- Difenidramina +++
- Quetiapina ++
- Fluoxetina ++
Fluoroquinolonas
- -
Classe Ic
Ziprazidona +++
Venlafaxina ++
- Levofloxacino ++
- Flecainida +
- Aripiprazol +
- Moxifloxacino +++
- Propafenona +
- Ciprofloxacino +
Antifúngicos Azólicos
Classe III
- Fluconazol ++
- Amiodarona +
- Voriconazol +
- Dofetilida ++
- Cetoconazol +++
- Sotalol ++
- Itraconazol ++
- Ibutilida ++
Anti-Protozoário
- Pentamidina IV ++
+++ Alto Risco , ++ Risco Moderado, + Baixo Risco, + Risco Mínimo
Tabela 11. Fármacos que induzem inibição do citocromo CYP450 e por conseguinte
possuem risco de interferência no desenvolvimento de Alargamento do Intervalo QT.[27]
Isoenzim Inibição Importante Inibição Moderada Drogas Associadas QT Longo
a
b) 1. Remdesivir
b) 2. Lopinavir/ Ritonavir
b) 3. Ribavarina
b) 4. Oseltamivir (Tamiflu)
c) Antibioticoterapia
c) 1. Teicoplanina
Nos casos onde não houver disponibilidade de teicoplanina, pode ser indicada
Vancomicina 15 mg/Kg ou Linezolida 600 mg 12/12h.
c) 2. Beta-Lactâmicos
Indicados nos casos graves e críticos. Além dos casos de superinfecção bacteriana.
Devem ser escolhidos conforme o grau de risco para multirresistencia. Geralmente a cobertura
não necessita de mais do que 7 dias (porém o tempo deve ser individualizado conforme resposta
do paciente). As principais opções terapêuticas
d) Estatinas
A prescrição de estéticas pode auxiliar a promover uma melhor resposta imune inata e
pode ser útil. Contudo, não deve ser indicada quando o paciente apresentar CPK > 500 ou
transaminases elevadas (3 x o valor de referência).[91]
e) Broncodilatadores
Medicações broncodilatadoras serão feitas por aerocâmara. Se paciente ainda não estiver
acoplado a aerocâmara, pinçar IOT durante procedimento de colocação
Figura 11. Terapia para Broncodilatação indicada pela Associação de Medicina Intensiva
Brasileira (AMIB) - BIC: bomba de infusão contínua.
f) Corticoesteróides
g) Tocilizumab
h) Interferon
j) Plasma Convalescente
k) Bloqueadores Neuromusculares
l) Sedativos e Analgésicos
A sedação dos pacientes deve seguir as práticas e protocolos locais. Drogas que possam
cursar com redução da resistência das vias aéreas, como Ketamina e Propofol devem ser sempre
avaliadas para utilização no esquema de sedação. As metas de sedação devem seguir os
protocolos institucionais, sempre buscando um melhor acoplamento do paciente, evitando
assincronias e com atenção especial para a disfunção diafragmática (avaliação com ultrassom).
m) Outros
3. Profilaxias
Tabela 12. Fatores de Risco para Úlcera de Estresse: indicar Profilaxia quando houver 01
maior ou 02 menores. [76]
Coagulopatia
LRA ou LRC ( om TSR)
(plaquetas < 50.000, TAP<50%, INR>1,5)
Ventilação Mecânica Invasiva > 48 horas Choque (DVA ou isotrópico, PAM < 70 mmHg e/ou
Lactato > 4 mmol/L
TCE com GCS < 8 ou TRM ou Queimadura > 35% Insuficiência Hepática (cirrose com varizes ou
da Superfície corporal queimada encefalopatia)
TCE: traumatismo crânio-encefálico, GCS: Glasgow Coma Score (escala de coma de Glasgow),
TRM: traumatismo raquimedular, LRA: lesão renal aguda, LRC: lesão renal crônica, TSR: terapia
substitutiva renal, DVA: drogas vasoativas,
4. Suporte Ventilatório
Tosse/espirro
Extubação traqueal
Tabela 14: Procedimentos vulneráveis à geração de aerossóis.
Laringoscopia
Intubação traqueal
Broncoscopia/Gastroscopia
Procedimentos das vias aéreas na parte anterior do pescoço (traqueostomia e cricotireoidotomia, por ex.)
Por outro lado, procedimentos que são meramente vulneráveis à geração de aerossóis
(Tabela 13) não envolvem inevitavelmente o fluxo de gás. A geração de aerossóis a partir desses
últimos procedimentos requer a ocorrência de um evento gerador de aerossol. A laringoscopia, a
intubação traqueal e a broncoscopia só causarão aerossolização se a tosse for precipitada ou
outro procedimento de geração de aerossol for realizado (por exemplo, aspiração). O ONAF pode
gerar aerossol se o paciente receber ventilação simultânea por pressão positiva. Muitos desses
eventos precipitantes podem, portanto, evitando procedimentos simultâneos de geração de
aerossóis ou garantindo bloqueio neuromuscular adequado, de modo que, se executados
adequadamente e sem complicações, podem não ser geradores de aerossóis. O manuseio das
vias aéreas é um período de alto risco para transmissão baseada em aerossol pelos seguintes
motivos:
- Os profissionais estão próximos das vias aéreas do paciente (principalmente o médico que irá
intubar);
Máscara facial com vedação inadequada • Máscara bem ajustada com filtro viral.
durante a pré-oxigenação • Apertar bem a máscara sobre a face do paciente.
Ventilação com pressão positiva com • Evitar VPP.
vedação inadequada • Garantir vedação adequada (vide recomendação
anterior).
• ETT: confirme o manguito abaixo das cordas vocais;
manometria do manguito, fixação meticulosa do TOT.
• Dispositivo de ventilação manual com bolsa insuflável.
• Monitorizar a pressão das vias aéreas para minimizar
as pressões de ventilação.
• Garantir paralisia, elevação a 45 graus.
A Tabela 14 descreve os fatores de risco para a geração de aerossóis durante o manuseio
das vias aéreas e estratégias de proteção associadas que podem ser adotadas para mitigá-los. A
oferta de oxigênio e a indicação de intubação orotraqueal estão indicadas na Figura 12. Vale
ressaltar que além da indicação pela oxigenioterapia, a intubação pode ser indicada conforme as
indicações usuais (como procedimentos, PCR, choque circulatório e deterioração cognitiva, por
exemplo).
- Pré-oxigenação:
• A pré-oxigenação deve ser realizada usando uma máscara facial oclusiva bem ajustada,
conectada a um dispositivo de ventilação manual com uma fonte de oxigênio.
• DEVE ser inserido um filtro viral entre a máscara facial e o dispositivo de ventilação
manual para minimizar a aerossolização. O filtro viral deve ser aplicado diretamente à
máscara facial, pois um número maior de conexões entre a máscara facial e o filtro
aumenta a oportunidade de desconexão no lado do paciente, com subsequente
aerossolização do vírus.
• A oxigenoterapia nasal (por cânulas nasais padrão ou de alto fluxo) não deve ser usada
durante a pré-oxigenação ou para oxigenação apneica devido ao risco de aerossolização
do vírus para a equipe de intubação.
- Aspiração traqueal:
• Uma vez que o paciente é intubado, sistemas de aspiração fechados devem ser usados
para minimizar a aerossolização do vírus. (mais detalhes - Anexo 1)
Diversos:
• Um manômetro deve estar disponível para medir a pressão do manguito do tubo traqueal,
a fim dea minimizar vazamentos e o risco de aerossolização do vírus.
Preparação da equipe
4. Limitar acesso de profissionais da saúde dentro do leito durante a IOT (Permanecer dentro
do leito apenas os profissionais que participarão ativamente do procedimento)
1. Um filtro hidrofóbico de alta eficiência deve ser interposto entre a máscara facial e o
circuito respiratório ou entre a máscara facial e a bolsa de vias aéreas.
3. A ISR pode precisar ser modificada se o paciente tiver um gradiente de oxigênio alveolar-
arterial muito alto, for incapaz de tolerar 30s de apneia ou tiver uma contra-indicação para
succinilcolina. Se a ventilação manual for prevista, pequenos volumes correntes devem
ser aplicados.
4. A intubação com o paciente acordado deve ser evitada, pois, o anestésico local
atomizado e tosse durante a anestesia das vias aéreas podem aerossolizar o vírus.
6. Ventilação não invasiva deve ser evitada, para evitar a geração de aerossol de vírus e a
intubação precoce deve ser considerada em um paciente que se deteriora.
8. Caso não seja realizada a intubação na primeira tentativa, uma cricotireoidotomia pode
ser realizada usando uma técnica de agulha (um kit de cricotireoidotomia de 4 mm) ou
uma técnica de bisturi (um bisturi com lâmina número 10, um bougie e um tubo traqueal
com balonete de 5,0 mm - 6,0 mm).
- 5 KITs de EPIs (gorro, máscara N95, 2 pares de luvas, capote impermeável, óculos de proteção ou
protetor facial
- Bisturi n 22 + Cânula Traqueostomia n 4,5 ou Tubo Orotraqueal 5,0 com uff ou Kit Próprio para
Cricostomia por punção
- Cuffômetro
- Estetoscópio
Drogas Necessárias
Equipamentos Necessários
1. US de vias aéreas: visualização de um lúmen único (em casos de intubação esofágica seriam
visualizados duas imagens ao US
ncy department (ED). ultrasound findings, and the intubator was not sure
about seeing the tracheal tube passing via the vocal
cords, the patient would be immediately evaluated with
MATERIALS AND METHODS repeated laryngoscopy by an emergency physician. If
the laryngoscopy confirmed esophageal placement, the
setting was the ED of a large teaching hospital. patient would be extubated, re-intubated, and the previous
t group included patients admitted in the ED intubation would be set as an esophageal intubation.
he indication of intubation for any reason. In case the sonographer reported tracheal intubation
who were
September 29, 2016,awake and had been spontaneously and pulse-oximetry and auscultation confirmed it, no
IP: 150.165.254.27]
after intubation
ary confirmation were
of endotracheal tubeexcluded; only apneic or laryngoscopy was performed and the patient was under
position with ultrasound
patients were selected to view their diaphragm control by pulse-oximetry and heart monitoring for
is hyperechoic, abdomen, exactly below the edge of the ribs with a 45
ye surrounding
with artificial degreeventilation.
angle toward Moreover,
the chest near the patients
midclavicular
rdiopulmonary arrest were excluded from
line. The probe was toward the right side thepatient
of the
[Figure 1]. This view provides a suitable vision of the
ause thetheaccurate
visualize liver andcontrol
echogenicof their conditions
diaphragm [Figure 2a]. During
ch are indirect positive pressure via ventilation with bag (inspiratory
sible.
ung expansion phase), diaphragm motion toward the abdomen was
rect position, registered as an intratracheal intubation. In contrast,
year the observation
emergency
d the abdomen medicine of diaphragm
residents motion toward chest
familiar
w, simultaneous or non-significant motion was in favor of esophageal
eneral
n be viewedapplication
as intubationof emergency
[Figure 2b]. ultrasound
ultrasound imaging after an initial training.
In all patients, postintubation evaluations like
g consisted
nd specificity of of 1-hour course
pulse-oximetry and of upper abdomen
auscultation were performed
simultaneously with ultrasound. If the ultrasound
dltrasound
imaging,view especially
n the setting of Figura
diaphragm
15. Perfil
view supported A Pulmonar
esophageal
and liver. Bilateral com Deslizamento Pleural (o deslizamento pleural
intubation or equivocal
mation of ETT placement
ultrasound findings, andwas the done
intubatorby wasthe
not sure
com
about o sinaltheda praia nopassing
modo viaM theindica o posicionamento correto do tubo orotraqueal)
er. The other residents were skilled in ETTvocal
seeing tracheal tube
cords, the patient would be immediately evaluated with
tDSand couldrepeated properly identify
laryngoscopy esophageal
by an emergency physician. If
3. US Diafragmático
the laryngoscopy (avaliarplacement,
confirmed esophageal amplitude the durante ciclo ventilatório: caso o paciente esteja com o
n. All
ching procedures
hospital. were supervised bythean
itted tubo no esófago, não haverá deslocamento do diafragma nesse período, caso a intubação
patient would
in the ED attending.
be extubated, re-intubated, and previous
medicine intubation would be set as an esophageal intubation.
or any reason. In case seja
theseletiva,
sonographer apenas
reported um lado
tracheal apresentará movimentação. Nos casos em que o tubo estiver
intubation
spontaneously and pulse-oximetry and auscultation confirmed it, no
only apneic adequadamente posicionado haverá movimentação de ambos os lados).
Denshi 4300R
me: FUKUDA
l Number: FF a b
robe, was used. Figure 2: (a) Diaphragm view in the right subcostal area before ventilation.
quadrant of the (b) right side diaphragm position during the positive-pressure ventilation
onal Journal of Critical Illness and Injury Science | Vol. 3 | Issue 2 | Apr-Jun 2013
4. Capnografia (o capnógrafo deve ser acoplado já no momento da intubação ao sistema, em
conjunto com sistema de aspiração fechado: caso o tubo esteja corretamente posicionado
haverá oscilação significativa da EtCO2, com curva típica no monitor)
PEEP 8 - 10 mmHg
Meta de SaO2 93-96% (fase inicial IRpA Tipo I pode se beneficiar de > 96%)
Meta PaCO2 35-45 mmHg (hipercapnia permissiva pode ser tolerada ese SDRA)
O posicionamento prono deve ser considerado como uma manobra de resgate para
facilitar a redistribuição do fluxo sanguíneo pulmonar, e não para a abertura de áreas colapsadas.
Esteja ciente de que o posicionamento em decúbito ventral a longo prazo / ciclo supino é muito
pouco benéfico em pacientes com alta adesão e leva a altos níveis de estresse e fadiga no
pessoal.[95]
Após 3-4 horas em ventilação protetora, se o paciente mantiver P/F < 150 com FiO2 >
60%, indicamos a realização da pronação, com manutenção por no mínimo 16 horas, podendo
ser estendido até 24 horas (se ausência de complicações). Conforme a evolução do paciente, a
pronação pode ser repetida quantas vezes for necessário. Durante o período em posição prona, o
paciente necessita ser mantido com uso contínuo de bloqueador neuromuscular. Isso deve ser
feito no contexto de uma diretriz hospitalar que inclua EPI adequado para a equipe e que minimize
o risco de eventos adversos, por exemplo extubação acidental.[67] Os pacientes respondedores
tendem a apresentar redução do escore de aeração pulmonar ao US, além de um aumento de
PaO2/FiO2 > 20% ou PaO2 > 20 mmHg, com aumento da complacência pulmonar e redução da
pressão de platô. Não respondedor, em contra-partida tendem a apresentar piora na troca
gasosa, na mecânica pulmonar ou no estado cardiovascular.
Nos casos onde não houver disponibilidade de gasometria arterial, a tabela SaO2/FiO2
pode ser utilizada
Quando o problema clínico que levou o paciente a ser intubado estiver resolvido e o
paciente apresentar os pré-requisitos básicos para poder ser extubado, o processo de extubação
deve ser feito com todos os cuidados possíveis. Isso porque trata-se de um momento de grande
risco de contaminação, sendo que o paciente ao retirar o tubo orotraqueal tende a apresentar
reflexo, o que pode eliminar aerossóis na direção da equipe assistente. Par reduzir esse risco,
deve-se realizar a interposição de uma interface entre os profissionais e o paciente (muitos tem
usado materiais plásticos para esse fim.
O US deve ser utilizado para o processo de desmame ventilatório: meta reduzir água
pulmonar extravascular (redução e se possível extinção das Linhas B em região anterior do tórax),
em casos de derrame pleural volumoso (> 5 cm de maior distância enter as pleuras), realizar
drenagem torácica, avaliar função diafragmática (ideal: delta de espessamento, DTF, no mínimo
superior a 21%, idealmente > 30% e amplitude mínima de 1,1cm). A função cardíaca pode ser
utilizada para a avaliação da predição de desmame. Nos casos em que houver falha do processo,
o US também auxilia no entendimento dos motivos envolvidos.
Figura 22. Derrame pleural acima de 500 mL apresenta um aumento da chance de falha.
Quando a maior distância entre as pleuras foi superior a 5 cm, podemos dizer com elevada
acurácia que o derrame pleural tem > 500 mL. Portanto, em caso de encontrarmos uma
distância superior a 5 cm entre as pleuras devemos drenar o tórax antes da extubação.[95]
Além da utilização do US devemos utilizar o máximo de parâmetros clínicos para realizar o
processo de desmame ventilatório.
Medido no Ventilador
- Volume minuto
< 10 - 15 L/min
Avaliação Clínica
- Diaforese
- Instabilidade Hemodinâmica
Como esses pacientes em geral necessitam evitar qualquer escape aéreo, o controle da
Pressão do Cuff deve ser realizado sistematicamente (meta entre 20-30 mmHg), contudo pode
ser frequente a utilização valores superiores as metas usuais, o que pode aumentar o risco de
lesão traqueal, com subsequente estridor e possível falha do processo de desmame. Portante
indicamos a realização prévia do teste de vazamento do balonete do tubo traqueal (cuff leal test).
Naqueles com alto risco de estridor laríngeo e edema laringeo, pode haver benefício o uso
preventivo de corticoide (metilprednisolona 20-40 IV a da 4 a 6 horas durante 12-24 horas)
Figura 18. Realização do teste de vazamento do balonete do tubo orotraqueal (cuff leak
test) adaptado para COVID-19
1. Antes de realizar o teste de vazamento do balonete: aspirar TOT (sistema fechado) e deixar em VCV
3. Garantir EPIs adequado e colocar interface ente paciente e equipe (igual a da usada na extubação)
4. Desinsuflar o balonete
5. Óxido Nítrico
O último ECR para ECMO (EOLIA) incluiu 249 pacientes com SDRA grave, 18% com
etiologias virais, e constatou que a ECMO não reduziu a mortalidade no dia 60 [61]. No entanto,
uma análise bayesiana post hoc constatou que a interpretação de benefício versus nenhum
benefício neste estudo depende criticamente da gama de suposições anteriores que refletem
graus variados de ceticismo e entusiasmo de evidências anteriores em benefício da ECMO.
clínicos com mais entusiasmo pelo benefício da ECMO podem ser justificados em considerá-la
para certos pacientes [62]. De fato, estudos observacionais relataram menor mortalidade
hospitalar entre pacientes com SDRA relacionada à influência A (H1N1) pdm09 com transferência
para um centro de ECMO em comparação com pacientes não-ECMO correspondentes [63]. Um
estudo de caso-controle também sugeriu benefício de sobrevida para ECMO em pacientes com
MERS grave [64]. É provável que a ECMO esteja associada a melhores resultados quando usada
em pacientes com insuficiência orgânica limitada e bom estado funcional pré-mórbido, e deve ser
considerada para pacientes que falham em outras estratégias de oxigenação baseadas em
evidências de acordo com as características individuais do paciente e com um risco potencial. –
Determinação de benefício.
Geralmente não é necessário em pacientes com COVID-19, sendo que os relatórios atuais
sugerem que esses pacientes respondem bem às estratégias de ventilação listadas acima.
Devem ser aplicados critérios de seleção de pacientes estabelecidos para o uso de VV-ECMO em
insuficiência respiratória grave, com entrega de ECLS em centros especializados com
conhecimento e experiência suficientes. Discuta com um especialista em ECMO cedo.[67]
O ECMO Veno-Venosa PODE ser indicada PaO2/FiO2 < 150 mmHg com FiO2 ³ 90% e/ou
Murray 2-3 OU ECMO DEVE ser indicada PaO2/FiO2 < 100 mmHg com FiO2 ³ 90% e/ou
Murray 3-4 a despeito de tratamento otimizado por 6h.
7. Suporte Hemodinâmico
Parâmetro Meta
PAM 60 - 65 mmHg
SBE entre -3 e +3
A higiene oral dos pacientes sob ventilação mecânica invasiva, (com intubação
orotraqueal ou cânula traqueal deve ser realizada com a aplicação de gaze ou swab bucal
embebido em 15 mL de Peróxido de Hidrogênio a 1% ou Povidona a 0,2% por um minuto, 2
vezes ao dia, previamente a higiene bucal com clorexidina 0,12% (embebida em gaze ou swab
nbucal 2 x ao dia), com vistas a redução da carga viral em orofaringe.
Em caso de atendimento odontológico, não deve ser realizada a oroscopia, a menos que
o paciente apresente sinais e sintomas de alterações bucais que gerem implicações sistêmicas
(infecções orais agudas, lesões em mucosa bucal, sangramento de origem bucal, travamento
mandibular) ou pedido médico (sem primeiramente contatado médio diarista ou coordenador da
UTI antes de acionar um odontólogo). Quando for necessário o atendimento por um
odontológico, esse deve utilizar todos os EPIs indicados (vide protocolo institucional) e realizar
antes enxaguatório bucal com antimicrobiano Peróxido de Hidrogênio 1% durante 1 min.
Contaminação dos Profissionais - Conhcer o fluxo e protocolo institucional para o manejo do paciente com
Coronavírus
Estresse Ocupacional e fadiga (por - Seguir rigorosamente as recomendações da legislação vigente em relação
carga horária excedente ou a carga horária máxima diária e respeitar os intervalos de trabalho
desequilíbrio entre as demandas e - Estabelecer rodízio para a realização das tarefas mais estressantes,
recursos para atendê-las) sempre que possível
- Estabelecer fluxos específicos para - Fornecer jalecos limpos para trocar antes
deferentes perfis de pacientes (grávidas, do serviço e estabelecer instalações banho
por exemplo)
no final do turno
UTI - Estabelecer fluxos de transferências claros - Admitir precocemente casos graves (vide
e diretos
protocolo)
profissionais de saúde
- Fornecer dados da situação atual
- Reduzir a estigmatização dos profissionais constantemente
A triagem nutricional desses pacientes deve ser realizada em até 48 horas após a
admissão hospitalar, sem o contato físico do nutricionista com o paciente. Todos
pacientes com internação em UTI superior a 48 horas são considerados de alto risco
nutricional e devem receber terapia nutricional. Da mesma forma dos pacientes em geral,
a alimentação por via oral é a preferencial em pacientes não graves com diagnóstico de
COVID-19, incluindo a utilização de suplementos orais quando a ingestão energética estimada for
< 60% das necessidades nutricionais. Em pacientes graves, a Nutrição Enteral (NE) é a via
preferencial e sugerimos que seja iniciada entre 24 e 48 horas. No caso de contraindicação da via
oral e/ou enteral, a Nutrição Parenteral (NP) deve ser iniciada o mais precocemente possível.
Sugerimos considerar o uso de NP suplementar após 5 a 7 dias em pacientes que não
conseguirem atingir aporte calórico proteico > 60% por via digestiva.
O aporte calórico inicial deve ser relativamente baixo (15 a 20 kcal/kg/dia), com meta de
progressão nos dias subsequentes, para atingir 25 kcal/kg/dia após o quarto dia dos pacientes
em recuperação. Nos pacientes com disfunçãorespiratória aguda ou renal, para restringir fluidos
(menor influência no balanço hídrico), sugere-se a utilização de fórmulas enterrais com alta
densidade calórica (1,5-2,0kcal/ml). Recomenda-se não utilizar calorimetria indireta pelo risco de
disseminação da doença.
O aporte protéico sugerido nesses pacientes deve ser entre 1,5 e 2,0 g/kg/dia de proteína,
(mesmo em caso de disfunção renal) com a seguinte: progressão: <0,8 g/kg/dia no 1o e 2o dias,
0,8-1,2 g/kg/dia nos dias 3-5 e > 1,2 g/kg/dia após o 5o dia.
O monitoramento de fósforo sérico deve ser realizada de rotina com vistas a rastrear uma
possível síndrome de realimentação, além da própria hipofosfatemia, que pode dificultar e
retardar o desmame ventilatório em pacientes graves. Em pacientes com níveis baixos de baixos
de fósforo, potássio ou magnésio deve ter sua progressão calórica adiada até a correção desses
fatores, com posterior aumento gradual.
- Avaliar pausa da dieta antes de realizar a mudança para o decúbito prona, retornando e
mantendo a dieta após processo de pronação (Iniciar a dieta após a primeira hora e manter até
1 hora antes do retorno à posição supina.)
- Fórmulas hipercalóricas e hiperprotéicas sem fibras com volume trófico (até 20 mL/h)
- Quando a PCR ocorrer em pacientes sob ventilação mecânica, deve-se manter o paciente
conectado ao ventilador em circuito de ventilação fechado, com fração inspirada de oxigênio a
100%, modo assíncrono, frequência respiratória em torno de 10 a 12 por minuto. Alguns
ventiladores apresentam a função “RCP/PCR”, que ajusta automaticamente os limites de
alarme e aciona os parâmetros alinhados acima.
- Identifique e trate quaisquer causas reversíveis antes de considerar interromper a RCP, com
especial consideração para hipóxia, acidemia e trombose coronária, causas citadas como
frequentes nas publicações atuais sobre COVID-19.
- Restrinja o número de funcionários no local do atendimento (se for um quarto individual
comum).
- Antecipe a solicitação de leito em unidade terapia intensiva e isolamento respiratório em caso
de retorno à circulação espontânea (RCE)
- Descarte ou limpe todo o equipamento usado durante a RCP seguindo as recomendações do
fabricante e as diretrizes locais da instituição.
- Quaisquer superfícies de trabalho usadas para posicionar equipamentos de vias aéreas /
ressuscitação, também precisarão ser limpas de acordo com as diretrizes locais.
Especificamente, verifique se o equipamento usado nas intervenções das vias aéreas (por
exemplo, laringoscópio, máscaras faciais) não foi deixado no travesseiro do paciente - procure
deixá-los sobre uma bandeja; cuide para que a cânula de aspiração também não fique sobre o
travesseiro do paciente - descarte a extremidade contaminada dentro de uma luva descartável.
- Os cirurgiões e as enfermeiras que lavam as mãos devem usar roupas cirúrgicas e luvas estéreis
descartáveis, além do EPI, como mencionado acima
- Os pacientes devem usar gorros descartáveis e máscaras cirúrgicas descartáveis de acordo com sua
situação;
- Os enfermeiros responsáveis pela sala de amortecimento são responsáveis por entregar itens da área
de amortecedor para a sala de operações com pressão negativa;
- Durante a operação, a sala de amortecimento e a sala de operações devem estar bem fechadas, e a
operação deve ser realizada somente se a sala de operações estiver sob pressão negativa;
- O pessoal irrelevante deve ser excluído da entrada na sala de operações
Tabela 23. Procedimentos para desinfecção final
- Os resíduos médicos devem ser descartados como resíduos médicos relacionados ao COVID-19;
- Os dispositivos médicos reutilizáveis devem ser desinfetados de acordo com os procedimentos de
desinfecção dos dispositivos médicos reutilizáveis relacionados ao SARS-CoV-2;
- Os tecidos médicos devem ser desinfetados e descartados de acordo com os procedimentos de
desinfecção dos tecidos infecciosos relacionados à SARS-CoV-2;
- Superfícies de objetos (instrumentos e dispositivos, incluindo mesa de dispositivos, mesa de
operações, leito de operações, etc.)
-
- Os poluentes visíveis do sangue / fluidos corporais devem ser completamente removidos antes
da desinfecção (manuseados de acordo com os procedimentos de descarte de derramamentos
de sangue e fluidos corporais)
- Todas as superfícies devem ser limpas com um desinfetante contendo 1000 mg / L de cloro ativo
e deixar repousar por 30 minutos com o desinfetante.
- Pisos e paredes:
-
- Os poluentes visíveis do sangue / fluidos corporais devem ser completamente removidos antes
da desinfecção (manuseados de acordo com os procedimentos de descarte de derramamentos
de sangue e fluidos corporais).
- Todas as superfícies devem ser limpas com um desinfetante contendo 1000 mg / L de cloro ativo
e deixar repousar por 30 minutos com o desinfetante.
- Ar interno:
- Desinfecte o ar por irradiação com lâmpada ultravioleta por pelo menos 1 hora. Ligue o FFU para
purificar o ar automaticamente por pelo menos 2 horas.
Para a alta da UTI, seguimos os mesmos critérios de alta propostos pela resolução do
CFM. Devendo-se levar em consideração quanto a destinação pós-alta, o encaminhamento para
leitos específicos que sejam destinados para pacientes com COVID-19. O processo de alta da
UTI deve sempre ser realizado pelo médico diarista da unidade. No ato da alta, o plantonista deve
realizar o preenchimento da ficha de alta, com o SOFA do dia em questão e o escore de Sabadell.
Paciente para o qual tenha se esgotado todo o arsenal terapêutico curativo/restaurativo e que possa
permanecer no ambiente hospitalar fora da UTI de maneira digna e, se possível, junto com sua família.
Escore Descrição
A alta hospitalar em suma deve ser considerada quanto o paciente apresentar um padrão
de melhora em todos os aspectos avaliados: clínico, laboratorial e de imagem. Sendo assim, a
avaliação deve levar em conta, para proceder a alta do paciente:[61,73]
4. 02 Testes para COVID-19 negativos, com intercalo entre eles superior a 24h (esse critério
deve ser levado em consideração apenas quando os exames estiverem viáveis em
quantidade suficiente perante as necessidades locais).
Figura 25: Progressão da internação hospitalar (entre os critérios de alta, a melhora clínica
também corresponde a uma melhora radiologia desse paciente - em caso de ausência de
testes negativos pela indisponibilidade do exame, avaliar maior tempo de isolamento pós- -
alta e reforçar vigilância ambulatorial).[73]
Após a alta, eles devem permanecer em isolamento domiciliar pelo maior tempo possível.
Devendo evitar oportunidade de contato com grandes números não especificados, como o uso
de instituições, e solicite que máscaras cirúrgicas sejam usadas e lavadas com as mãos. Além
disso, solicitamos cooperação para medir e registrar a temperatura corporal duas vezes por dia
(manhã e noite) .Se houver febre (> 37,5 °C) ou sintomas respiratórios, comunique-a
imediatamente ao centro de saúde e forneça instruções sobre como responder.
1.
Penúltimo Passo - Peculiaridades em caso de Catástrofe
PLANEJAMENTO DE ESCALONAMENTO
Na situação de desastres os muitos pacientes podem necessitar de cuidados críticos fora
da UTI. Áreas do hospital com capacidade de monitorização como unidade de recuperação pós-
anestésica, unidades cardio- coronarianas devem ser os locais preferenciais para alocação de
doentes críticos. As decisões como esta e que envolvem a triagem de pacientes para o cuidado
intensivo devem ser discutidas e definidas previamente e envolver todos os possíveis
interessados, com reavaliação constante, e nunca ser uma decisão individual. Os cuidados
intensivos são prioritários para os doentes graves com chance de recuperação, e os doentes que
não são incluídos devem receber cuidados paliativos, com todas as medidas apropriadas.
Conforme a fase da pandemia, diferentes medidas devem ser adotadas (vide Tabela 29).[59, 90]
Tabela 27. Estratégias potenciais para um plano pandêmico de UTI em fases e em fases.
[59]
- Impacto muito grave nas operações - Prestação de cuidados a pacientes críticos em áreas
diárias sem infraestrutura de cuidados intensivos pré-
- Demanda por serviços de cuidados existente
intensivos excede - Ligação contínua com serviços de saúde hospitalares
4 significativamente a capacidade de e estaduais
toda a organização
- UTI não é mais capaz de atender à
demanda de pacientes ventilados
Equipamentos:
Em situações de epidemias ou pandemias estes recursos podem ser consumidos de
forma rápida e pode ser difícil a aquisição de outros, devido à grande demanda em muitas
regiões. Equipamentos de ventilação mecânica não convencionais como os ventiladores para
transporte de doentes e equipamentos de anestesia podem ser usados nas situações de grande
demanda para suporte ventilatório de doente crítico.[90]
Equipe:
Também há possibilidade de os próprios profissionais serem vítimas o que leva e redução
ainda maior da equipe. Isto reforça a necessidade de uso adequado do EPI e treinamento prévio.
Além destas estratégias usualmente numa situação de catástrofe as férias ou licenças e folgas
devem ser adiadas para outro momento. [90]
O treinamento em tempo real durante uma catástrofe deve ser considerado para ampliar a
capacidade de cuidado rapidamente, destacando os profissionais com esta habilidade. Podemos
precisar utilizar recursos de profissionais externos à UTI (figura).
Este exemplo pode ser adaptado para as condições do cenário local como um intensivista, 3
médicos, 3 fisioterapeutas, 3 a 5 enfermeiras e 10 técnicos enfermagem para cuidado de grupos
de 20 pacientes. [90]
Sempre lembrando que a melhor forma de se estar livre de perigo perante uma epidemia é
estar longe dos casos potencialmente infectastes. Portanto como mais utilizarmos ferramentas e
tecnologias para isso maior o grau de segurança proposto. Contudo, quando a exposição é
iminente e não pode ser evitada, os danos devem ser evitados ao máximo com o uso de EPIs de
modo adequado. [76]
Todos os processos de cuidado devem respeitar todos os passos para evitar quebras de
barreiras de proteção, com manuseio do corpo com os EPIs adequados, realizando somente as
manipulações extremamente necessárias. Cuidados exteas deve ser tomados qanto a remoção
de drenos, tubos e cateteres (evitar contaminação). Os perfuro-cortantes devem ser prontamente
eliminados em local específico. Deve-se também proceder com limpeza adequada dos corpos.
com tamponamento/ bloqueio dos orifícios naturais do cadáver (oral, nasal e retal). O corpo deve
ser acondicionado em saco impermeável à prova de vazamento e selado (preferencialmente
utilizar embalagem dupla e impermeável, tendo antes desinfetado a superfície externa da mesma,
commálcool a 70% ou solução clorada a 0,5-1%). O corpo deve ser identificado de modo correto
e com risco biológico demarcado Durante os cuidados com o saco de acondicionamento do
cadáver devem ser utilizadas luvas descartáveis nitrílicas. A maca apropriada deve ser
desinfectada de modo adequado.[55]
Os EPIs para os profissionais que realizam a autopsia incluem: luvas cirúrgicas duplas
interpostas com uma camada de luvas de malha sintética à prova de corte; Capote resistente a
fluidos ou impermeável; Avental impermeável; óculos ou protetor facial; capas de sapatos ou
botas impermeáveis; máscaras de proteção respiratória tipo N95 ou superior; Antes de sair da
área de autópsia ou da antecâmara adjacente, retirar o EPI atentamente para evitar a
contaminação. Os resíduos devem ser enquadrados na categoria A1, conforme a RDC 222/2018.
Imediatamente após retirar os EPIs, realizar a higienização das mãos. Os EPIs que não são
descartáveis, como protetor ocular ou protetor de face, devem passar por processo de limpeza e
posterior desinfecção. [55]
Quando para o transporte do cadáver, é utilizado veículo de transporte, este também deve
ser submetido à limpeza e desinfecção, segundo os procedimentos de rotina; Todos os
profissionais que atuam no transporte, guarda do corpo e colocação do corpo no caixão também
devem adotar as medidas de precaução, que devem ser mantidas até o fechamento do caixão.
[55]
Figura 29. Evolução dos pacientes quanto a gravidade, progressão de sintomas, período de
contágio e mortalidade.
Resumo do Tratamento:
de UTI
1 g EV 12/12 h
2 g EV 8/8 horas
Incompatibilidade in situ: metronidazol
e diazepam
+ 100 mL SF: infundir em 03 horas
(BIC)
infusão em 60 min
Incompatibilidade in situ: diazepam e
fenitoína
laríngeo
40-80 mg SC 1 x ao dia
Apesar de não ter um antídoto
específico, em caso de sangramento,
Uso terapêutico: 1 mg/Kg 12/12h
pode ser utilizada Protamina (01 mL
reverte a ação de 10U de enoxaparina)
= infundir lentamente (> 10 min)
Terapêutica:
- Titulação = TTPA
omeprazol)
Ranitidina Em pacientes com alto risco ou já Cuidado: infusão venosa rápida pode
com diagnóstico de infecção por precipitar bradicardias e arritmias
0,6 - 6 mL/h
incompatibilidade in situ: ampicilina e
tiopental
Utilização como Vasopressor:
intubação:
Ação broncodilatador
neuromusculares expostos
Duração de ação: 60-90 min
bloqueio neuromuscular na
amp 50 mg/5mL sequência rápida de intubação: Início de ação 1,5 - 3 min
Custo elevado
Manutenção de Bloqueio
neuromuscular (opção na falta do
cisatracúrio):
Dose de ataque
Única droga com indicação de uso Início de ação 5-10 min (pico 15-30
no deliriam hiperativo
min); duração: 1-2 horas
- amp 2 mL (0,05mg/mL)
hemodinâmica:
Reduz motilidade gastrointestinal:
- Fr 50 mcg/mL (10mL) sempre associar procinéticos e
Dose Ataque - 25-100 mcg
possivelmente laxativos
mcg/Kg/min
amp 10 mg/mL
Dose - bolus: 1-4 mg
Cuidado: dismotilidade grastointestinal
- Anti-pirético
10 mg EV 8/8h
Bromoprida 10 mg EV 8/8h
Figura 30. Posologias das principais drogas utilizadas na sequência rápida de intubação
orotraqueal
- Iniciar oxigênio complementar se SaO2 < 92% (casos selecionados < 90%)*
- Insuficiência Respiratória Aguda Hipoxêmica (IRpA tipo I): manter SaO2 > 96%
- A capnografia já deve estar acoplada ao sistema antes da intubação: auxiliando já na detecção do
posicionamento do tubo e posteriormente na monitorização do paciente
- Não recomendamentos em nossa realidade local utilização de VNI ou de O2 nasal de alto fluxo
- Se IRpA tipo I ou necessidade de O2 > 4L/min: intubação orotraqueal
- Se paciente em Ventilação Mecânica Invasiva: Pressão de Plato < 30 cmH2O
- Se paciente em Ventilação Mecânica Invasiva: volume corrente entre 4-8 mL / Kg de peso predito
- Se paciente em Ventilação Mecânica Invasiva: obter PEEP ideal (se possível <10 cmH2O
- Se assíncrona ou necessidade de parâmetros elevados para correção de hipoxemia ou hipercapnia:
utilizar bloqueadores neuromusculares
- Se hipoxemia refratária: avaliar manobras de recrutamento
- Se hipoxemia refratária: prona precoce (16-21 horas)
- Avaliar perfusão tissular com medidas dinâmicas (temperatura da pele, tempo de enchimento capliar,
mottling score, lactato, delta PCO2, SvcO2, SBE)
- Oferta de Volume Criteriosa (evitar balanço hídrico positivo quando possível)
- Se necessidade de infundir fluidos: preferir cristalóides (preferência solução balanceada: SRL)
- Noradrenalina segue como droga de escolha quando necessário utilizar drogas vasoativas
- Potenciais drogas para associar com noradrenalina: vasopressina e adrenalina
- PAM alvo > 60-65 mmHg e PAS > 90 mmHg
- Meta lactato < 2 mmol/L, Delta PCO2 < 5 mmHg, SvcO2 > 70% e SBE entre -3 e +3
- Caso necessário aumentar o débito cardíaco: utilizar dobutamina
- Corticoesteróides: uso no choque refratários e sob critério (consultar médico diarista/ coordenador),
não deve ser rotina para todos os casos
- Azitromicina: para os pacientes graves e críticos (casos moderados: vide orientação de especialista)
- Teicoplanina: casos críticos (nos graves sob orientação de especialista) e quando necessário cobertura
para gram-positivo
- Cobertura para Gram-Negativo: ceftriaxona (nos pacientes com critérios para multirresistência:
piperacilina-tazobactam ou meropenem , conforme necessidade de escalonamento), em pacientes
graves e críticos, além dos casos de necessidade de cobertura antimicrobiana
- Anti-maláricos (hidroxicloroquina ou cloroquina): nos casos graves e críticos (nos casos moderados a
opinião do especialista deve guiar uma possível utilização da droga)
- Controle sintomáticos: atenção para febre (dipirona e paracetamol)
- Sempre buscar suporte nutricional precoce e adequado
- Medidas de Profilaxias conforme a necessidade do paciente (atenção especial para medidas de
profilaxia para broncoaspiração)
- Pacientes com COVID-19 na UTI sempre devem ser avaliados para realizar acesso venoso central e
arterial (coletas seriadas de gasometrias e monitorização hemodinâmica)
- Todos os pacientes em ventilação mecânica devem estar com acesso venoso central e arterial
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Anexos
2. Proceder intubação com TOT clampeado ou utilizar outro tipo de oclusão (borracha do
êmbolo da seringa de 20ml)
3. Após insuflar o cuff: Pinçar ou manter pinçado o TOT e então, conectar o TOT ao ventilador
mecânico no modo “em espera”
Cortesia: Giuia do COVID-19 (Hospital das Clínicas de Pernambuco - UFPB - Unidade dee terapia
Intensiva)
Quando for necessário realizar a troca do tubo orotraqueal devemos prosseguir com os
seguintes passos:
6. Desinsuflar o cuff
10. Passar o TOT desejado, através do bougie, até a marca 22, com base na rima labial
13. Clampear o TOT, assim que a extremidade interna dele se tornar visível
Cortesia: Giuia do COVID-19 (Hospital das Clínicas de Pernambuco - UFPB - Unidade dee terapia
Intensiva)
ANEXO 2.. Cuidados com Filtros e Aspiração com Sistema Fechado em Pacientes com
COVID-19
Para uso em equipamentos respiratórios, sem conexão à via aérea do paciente: Descartar após
800 horas de uso (aproximadamente 30 dias) quando utilizado no ramo inspiratório. Observar
condições de uso do equipamento, condições da rede de gases, condições de umidade interna
do equipamento.
Para uso em Centro Cirúrgico, equipamentos anestésicos, sem conexão direta à via aérea do
paciente: devido à alta rotatividade dos circuitos respiratórios e equipamentos anestésicos,
sugerimos a troca dos elementos filtrantes tipo HEPA a cada 15 dias.
Espaço morto: 135 ml
Eficiência de filtração bacteriana: 99,99999%
Eficiência de filtração viral: 99,9999%
Resistência: 5.8pa @ 30LPM
Conectores: 22M/15F (entrada) 22F (saída)
Anvisa: 80171539009
FILTRO USADO NO RAMO INSPIRATORIO – HMEF bacterial Viral e Trocador de calor e
umidade (ESTÉRIL COM TRAQUEINHA)- ECO MAX PARA VENTILACAO MECANICA
O filtro HMEF é indicado para a proteção do paciente, evitando complicações relacionadas a falta
de calor e umidade no ar inspirado e impedindo microrganismos alcançarem o trato respiratório do
paciente. Possui duas membranas, sendo a proximal higroscópica (propriedade de reter calor e
humidade durante expiração e devolvê-la durante inspiração); e outra membrana proximal ao
equipamento que é filtrante e totalmente hidrofóbica.
Especificações: BACTERIAL E VIRAL, Eletrostático, Hidrofóbico e Higroscópico.
Volume corrente: 150-1500ml
Conexões: 22M- 15F/ 22F- 15M
ANVISA N 80158680018
TROCAR A CADA 48horas ou se apresentar sujidade visível. Para realizar a troca deste filtro
se faz necessário:
a) Pré oxigenar paciente;
b) Desligar ventilador mecânico;
c) Realizar o “clamp” do tot com pinça Reynald;
d) Realizar troca de HMEF.
ANVISA: 10273820011
Anexo 4. Normas da ANVISA - EPIs - Resumo