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Logística Internacional e economia

Visão sistêmica sobre economia brasileira

A visão sistêmica da economia brasileira requer relacionar


dois grupos de conceitos importantes:

- variáveis econômicas
- políticas econômicas

As variáveis econômicas são: PIB (Produto Interno Bruto),


emprego, inflação, juros, câmbio e setor externo.

As principais políticas econômicas são: comercial, fiscal,


monetária e cambial.
Logística Internacional e economia
Conceitos fundamentais das variáveis econômicas

Por exemplo, se o PIB crescer, qual a relação com o emprego?

Serão gerados mais empregos?

E esses empregos novos, qual o efeito sobre o consumo?

Será que a economia é capaz de oferecer bens e serviços em


quantidade suficiente para esse aumento de demanda?

Em caso negativo, há o surgimento de inflação?


Logística Internacional e economia
Conceitos fundamentais das variáveis econômicas
Inflação de demanda ou de custos?

Com inflação, o Comitê de Política Monetária (Copom)


tenderá a aumentar a taxa de juros (taxa Selic)?

E qual o efeito da taxa de juros na inflação, no câmbio, na


dívida pública, nos investimentos das empresas e no
crédito bancário?

Se o juro influenciar o câmbio, quais os efeitos dessa


oscilação no balanço de pagamentos?
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Você conhece o impacto da Taxa Selic hoje sobre os seus investimentos?

É extremamente importante entender o que é a Taxa Selic e como ela afeta


a sua vida financeira.

O índice influencia o comportamento de outros indexadores como, o IPCA e


o CDI.

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA


Certificado de Depósito Interbancário.

Diante da sua importância na economia, saber como utilizar a Selic pode


significar ganhar mais dinheiro.

Em fevereiro de 2020, o Comitê de Política Monetária (Copom) promoveu


novo corte na taxa, que agora está em 2% - o menor nível da história.
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Linha do tempo − Parte 1: 1900-2000

Nesse sentido, a primeira discussão parte da crise


do café, no final do século XIX, passa pela
Primeira Guerra Mundial, pela Grande Depressão
de 1929, e chega à crescente industrialização e ao
processo de substituição das importações.
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PROGRAMA DE AÇÃO ECONÔMICA DO GOVERNO (PAEG)

Em seguida, tratamos da crise econômica dos anos 1960,


suas origens e o plano econômico desenvolvido com o
intuito de solucioná-la, chamado PAEG.

Depois disso, abordamos os principais acontecimentos


econômicos dos anos 1970, com destaque para o milagre
econômico e a crise gerada ao seu final, durante a
vigência de uma ditadura militar no país.
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Dos anos 1980 e 1990 são retratados os diversos planos
econômicos desenvolvidos com o intuito de conter a crise
iniciada durante o regime militar, desde o Plano Cruzado,
em 1986, até a implantação do Plano Real, em 1994.

Para encerrar, apresentamos um panorama econômico


geral dos governos Fernando Henrique Cardoso e Luís
Inácio Lula da Silva, incluindo dados e informações
relevantes sobre os problemas enfrentados e as soluções
econômicas implementadas por ambos.
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A industrialização nos anos 1950 – o segundo
governo Vargas

Nos anos 1950, o panorama político internacional


era marcado pela Guerra Fria, que confrontava
Estados Unidos e União Soviética.

Nesse contexto, o Brasil, assim como todos os


países latino-americanos, ficou abandonado à
própria sorte no que se refere à política econômica.
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JK, o plano de metas e a consolidação do Processo
de Substituição de Importações (PSI)
O governo Juscelino Kubitschek – 1956 a 1961 – foi
marcado por grandes transformações, sobretudo na
área econômica.

Enfatizando o desenvolvimento industrial, JK


estabeleceu o Plano de Metas, com 31 pontos,
dentre os quais se destacam: energia, transporte,
alimentação, indústria de base, educação e a
construção da nova capital do país
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ANOS 1960
Precedentes da crise
Com o sucesso alcançado pelo Processo de Substituição de
Importações (PSI), era necessária a transição para um modelo
econômico autossustentado de crescimento. Entretanto, ainda no
governo JK, no início dos anos 1960, houve uma reversão desse
panorama, que se agravou a partir de 1963, gerando a primeira
grande crise econômica brasileira em sua fase de industrialização.

Causas da crise dos anos 1960


São muitas as explicações para essa crise. Entretanto, é
possível associá-la a uma conjunção de fatores políticos e
econômicos.
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O Plano de Ação Econômica do Governo – PAEG

Logo após o golpe de 1964, os governos militares já tiveram


que encarar a crise econômica do modelo de
industrialização baseado na substituição das importações.
De forma autoritária e técnica, procuraram conduzir as
medidas de superação, tanto da crise política quanto
econômica pela qual passava o país.

Além disso, o Plano visava acelerar o ritmo do


desenvolvimento econômico, atenuar os desequilíbrios
setoriais e regionais, e aumentar o investimento – que faria
crescer o emprego e corrigiria o desequilíbrio externo.
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A DÉCADA DE 1970

Entre 1968 e 1973 – nos governos Costa e Silva e Médici –, o Brasil


vivenciou um intenso crescimento da sua economia – com taxas de
12% ao ano –, que ficou conhecido como milagre econômico. Tal
explosão – caracterizada pelo grande aumento do PIB e da produção
industrial – foi favorecida pela expansão do capital internacional,
visto que o país recebia empréstimos de bilhões de dólares a juros
baixos. O Ministro da Fazenda era Antonio Delfim Netto.

Durante esse período, além da área industrial, houve um forte


estímulo à atividade agrícola. Foi também a época do pleno emprego,
das obras faraônicas – como a da Hidroelétrica de Itaipu –, da
ampliação das estradas, do surgimento de novos bens de consumo,
do crescimento dos serviços de telefonia e de correio, da expansão
do ensino, da ampliação do BNH, entre outros.
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Auge e crise do milagre econômico

No auge do milagre econômico, em 1973, começou-se a observar o


surgimento de uma série de contradições decorrentes desse modelo
de desenvolvimento financiado pelo capital externo.

As principais foram: aumento da importação de bens de produção –


por conta da insuficiente produção nacional desses bens –; elevação
da importação de bens de capital; aumento da pressão inflacionária e
reaparecimento dos déficits comerciais; elevação dos salários;
crescimento da agricultura de exportação e, consequentemente,
diminuição da oferta de produtos agrícolas no mercado interno,
provocando alta dos preços; entre outros.
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O milagre econômico

Apesar de o milagre econômico ser considerado a partir de 1968, as


diretrizes do governo Costa e Silva priorizavam o crescimento econômico
desde 1967.

Quando Delfim Netto assumiu o controle da política econômica, a inflação


já estava, de certa forma, contida, e admitia-se conviver com uma taxa da
ordem de 20 a 30% ao ano.

Também havia mudado o diagnóstico em relação a sua origem, ou seja,


passou-se de uma inflação de demanda para uma inflação de custos.

Para agravar esse cenário, houve o choque do petróleo, em 1973,


ampliando as tensões inflacionárias. Cresceu também o déficit na balança
de transações correntes, que era coberto com o aumento do
endividamento externo.
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O fim do milagre
A partir de 1973 o crescimento da economia brasileira diminuiu e em 1974 ocorreu
o primeiro choque do petróleo, quando seu preço foi elevado abruptamente de
US$3,37 para US$11,25 por barril.

A crise do petróleo provocou uma aceleração da taxa de inflação no mundo todo e


principalmente no Brasil, onde passou de 15,5% em 1973 para 34,5% em 1974.

O corte nas importações foi uma das medidas adotadas para a diminuição do
gasto. Isso prejudicou o Brasil em dois sentidos: na perda de mercado externo e em
não poder restringir suas próprias importações.

O crescimento diminuiu no período 1974-1979 passando a 6,5% em média; na


época do "milagre" as taxas de crescimento eram, em média, superiores a 10%
anuais, tendo alcançado picos de 13% anuais.
Estudos de Economia e Mercado
Em 1979, o comando da economia voltou para as mãos de Delfim
Netto, após a demissão do Ministro Mário Henrique Simonsen.
Delfim assumiu prometendo combate à inflação e retomada do
crescimento por meio das seguintes medidas:

- controle da taxa de juros;


- expansão do crédito agrícola;
- criação da Secretaria Especial das Empresas Estatais, com vistas a
melhorar a situação dessas instituições;
- eliminação de determinados incentivos fiscais às exportações, do
depósito prévio sobre as importações, e revogação da Lei do Similar
Nacional, com o intuito de manter o controle do comércio externo
por meio da política cambial e tarifária;
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- estímulo à captação externa;
- maxidesvalorização do cruzeiro;
- prefixação da correção monetária e cambial;
- aprovação da nova lei salarial.

O desastre econômico orquestrado por Delfim Netto no


governo Figueiredo tinha ainda outro impasse. Era
necessário negociar a dívida externa, dada a dificuldade
que o Brasil tinha de saldar os seus compromissos.
Pagavam- se bilhões de juros todos os anos e essa evasão
de divisas significava a transferência anual para os cofres
externos de grande parte da riqueza produzida
nacionalmente.
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ANOS 1980 E 1990

O modelo adotado no governo anterior, apesar de ter


conquistado o ajustamento externo, era cada vez mais
questionado pela população. Sincronicamente, a inflação
mostrava-se resistente às políticas criadas para combatê-la.
Assim, a Nova República iniciou com o objetivo principal de
eliminar o mal inflacionário que assolava o país, ao mesmo
tempo em que prometia proteger os brasileiros de grandes
sacrifícios.

A partir dessa meta, foram criados e colocados em prática


vários planos econômicos, dentre os quais destacam-se: o Plano
Cruzado (1986), o Plano Bresser (1987), o Plano Verão (1989), o
Plano Collor I (1990), o Plano Collor II (1991) e o Plano Real
(1994).
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O Plano Bresser

No início de 1987, o Plano Cruzado já dava sinais do seu esgotamento. Além


da aceleração inflacionária, o governo teve que conviver com o aumento
dos salários, que complicava ainda mais o quadro econômico. Como não
conseguia solucionar os problemas que se apresentavam, Funaro resolveu
se demitir em abril do mesmo ano. Para o seu cargo, foi indicado o
economista e empresário Luís Carlos Bresser Pereira.

Em julho de 1987, a inflação atingiu um patamar exorbitante, chegando a


26%. Para fazer frente a esse agravamento do processo inflacionário, foi
implantado o Plano Bresser, com as seguintes medidas: congelamento dos
preços por dois meses, elevação de tarifas e impostos, e extinção do
gatilho salarial.

Além disso, a negociação com o FMI foi retomada, suspendendo a


moratória. O Brasil voltou a pagar seus compromissos com os credores
internacionais.
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O Plano Verão
Os fracassos dos planos econômicos anteriores, conferiram
a Sarney uma certa dose de prudência em relação a novos
choques econômicos. Por isso, o sucessor de Bresser,
Maílson da Nóbrega, concentrou-se, ao longo de 1988, em
uma política simplista, sem medidas espetaculares, que
ficou conhecida como arroz-com-feijão.

Direcionando as preocupações para questões sociais –


como dizia o slogan “Tudo pelo social” –, pretendia-se
atingir os objetivos nesse âmbito por meio do crescimento
econômico que, por sua vez, amparava-se na abertura da
economia para o mercado externo, na privatização das
estatais e nos cortes dos gastos públicos.
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O Plano Verão
Os fracassos dos planos econômicos anteriores, conferiram
a Sarney uma certa dose de prudência em relação a novos
choques econômicos. Por isso, o sucessor de Bresser,
Maílson da Nóbrega, concentrou-se, ao longo de 1988, em
uma política simplista, sem medidas espetaculares, que
ficou conhecida como arroz-com-feijão.

Direcionando as preocupações para questões sociais –


como dizia o slogan “Tudo pelo social” –, pretendia-se
atingir os objetivos nesse âmbito por meio do crescimento
econômico que, por sua vez, amparava-se na abertura da
economia para o mercado externo, na privatização das
estatais e nos cortes dos gastos públicos.
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O Plano Verão
Os fracassos dos planos econômicos anteriores, conferiram
a Sarney uma certa dose de prudência em relação a novos
choques econômicos. Por isso, o sucessor de Bresser,
Maílson da Nóbrega, concentrou-se, ao longo de 1988, em
uma política simplista, sem medidas espetaculares, que
ficou conhecida como arroz-com-feijão.

Direcionando as preocupações para questões sociais –


como dizia o slogan “Tudo pelo social” –, pretendia-se
atingir os objetivos nesse âmbito por meio do crescimento
econômico que, por sua vez, amparava-se na abertura da
economia para o mercado externo, na privatização das
estatais e nos cortes dos gastos públicos.
Estudos de Economia e Mercado
Os Planos Collor I e II
Procurando ser fiel à sua promessa de campanha, quando declarou
ser capaz de eliminar a inflação com um só tiro, o primeiro ato de
Fernando Collor na presidência, em 15 de março de 1990, foi
decretar um violento choque econômico.

O Plano Collor consistiu no bloqueio de cerca de 85 bilhões de


dólares, que representavam, aproximadamente, dois terços da
moeda em circulação. A moeda brasileira voltou a se chamar
cruzeiro.

Tanto os poupadores quanto os correntistas foram autorizados a


retirar dos bancos, no máximo, Cr$ 50 mil. Com relação aos depósitos
em contas remuneradas de curto prazo, permitia-se o saque de 20%
sobre o total depositado, desde que não se ultrapassasse Cr$ 25 mil.
Estudos de Economia e Mercado

Dinheiro Bloqueado

O dinheiro que havia sido bloqueado foi totalmente


recolhido pelo Banco Central, com a promessa de ser
devolvido depois de 18 meses, em 12 parcelas mensais.
Nesse entretempo, o cruzado sequestrado pelo governo
ficaria rendendo juros e correção monetária.

Embora, teoricamente, afirmassem que ninguém sairia


perdendo, na prática, todos foram prejudicados por essas
medidas, já que o governo ignorou a inflação de fevereiro
daquele ano.
Logística Internacional e economia
A abertura comercial e o Plano Real
Com o intuito de alterar profundamente esse cenário, o
Ministro da Economia do Presidente Itamar Franco,
Fernando Henrique Cardoso, juntamente com o apoio de
uma equipe de economistas, criou e implantou um plano
de estabilização econômica, chamado Plano Real. Sua
implementação foi concebida em três fases: promoção do
equilíbrio das contas do governo, visando eliminar a
principal causa da inflação; criação da Unidade Real de
Valor (URV); e, por fim, emissão de uma nova moeda
nacional com poder aquisitivo estável, o real. Ao contrário
dos planos que o antecederam, o Plano Real não incluiu em
suas medidas o congelamento de preços.
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Primeira fase: o Programa de Ação Imediata (PAI)

O PAI foi colocado em prática em 14 de junho de 1993 – ainda no


governo Itamar Franco – com a finalidade de regular as contas
governamentais por meio da reorganização do setor público e das
suas relações com o setor privado. Suas principais medidas foram:

- corte orçamentário, com a definição de prioridades ficando a cargo do


Executivo e da aprovação do Legislativo;

- orçamento proposto de maneira alinhada com a realidade das receitas


do país;

- apresentação do Projeto de Lei que previa corte nas despesas com


servidores civis;

- elaboração do Projeto de Lei que definia as bases da cooperação da União


com os estados e municípios.
Estudos de Economia e Mercado
Segunda fase: a URV

Acreditando em uma mudança gradual para uma nova moeda, o


governo introduziu, em 27 de maio de 1994, a URV, que seria
responsável por essa transição prudente para o real.
Desse modo, a URV foi utilizada não só para restaurar a função de
unidade de conta da moeda, mas também como referência para
preços e salários.

A cotação da URV era apresentada diariamente pelo Banco Central.


Todos passaram a usar o fator de conversibilidade para determinar
preços, salários e contratos. Esse processo de conversão foi bem
recebido pela sociedade e conseguiu obter o sucesso almejado em
todos os setores econômicos.
Logística Internacional e economia
Terceira fase: a nova moeda (Real)

Após grande parte dos valores terem sido convertidos para a


URV, o real foi introduzido pela Medida Provisória de 1º de
julho de 1994.

Com o objetivo de manter o valor da nova moeda, o governo


modificou fortemente a política monetária em vigor. Além disso,
instituiu um teto máximo na taxa de câmbio, levando o real a se
equiparar com o dólar – ou seja, um real equivalia a um dólar.

Apesar das críticas e da real necessidade de inúmeras reformas


estruturais para atingir o crescimento econômico desejado, o
Plano Real é visto como um dos melhores e mais bem-
sucedidos planos de estabilização econômica da história
brasileira.
Logística Internacional e economia
Políticas econômicas

As políticas econômicas são formas de o governo intervir


na economia, especialmente nas variáveis econômicas. As
principais políticas econômicas são:
- política comercial,
- fiscal,
- monetária e cambial.

Há outras políticas também importantes, mas que não


serão tratadas nesta unidade.
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Políticas econômicas

Com as políticas econômicas, o governo dispõe de


ferramentas para influenciar a economia e direcionar
esforços para: aumentar a geração de riqueza no país,
aumentando o PIB; aumentar a geração de empregos,
diminuindo o desemprego; diminuir a taxa de inflação,
aumentando o poder de compra das pessoas; diminuir a
taxa de juros; definir uma estratégia para a taxa de câmbio
(quantos reais são necessários para comprar um dólar
norte- americano, por exemplo); garantir o superávit no
balanço de pagamentos, isto é, maior volume de ingresso
de recursos do exterior para o Brasil versus o montante de
dinheiro que sai do país para o exterior.
Logística Internacional e economia
Política comercial

A política comercial refere-se à política de comércio


exterior, ou seja, de exportação e importação. Os
esforços, no caso brasileiro, centram-se em
exportações, sendo praticamente nulo o esforço
para importar menos.

As principais ferramentas de política comercial para


incentivar as exportações são:
Logística Internacional e economia
Câmbio
O câmbio é um dos elementos mais importantes para a exportação e importação.

Pense em uma exportação de USD 100 milhões. Se a taxa de conversão


reais/dólares for R$ 4,00/dólar, o exportador receberá R$ 400 milhões. Se o câmbio
estiver a R$ 2,00/dólar, o valor recebido seria de R$ 200 milhões.

Para o exportador, qual o melhor cotação do dólar possível? A mais


alta! O raciocínio inverso também é verdadeiro.
Uma importação de USD 100 milhões custaria R$ 400 milhões ao importador se o
câmbio fosse R$ 4,00/dólar ou R$ 200 milhões se a cotação estivesse a R$
2,00/dólar.

O dólar mais barato é melhor para o importador, pois precisa de menos reais para
conseguir importar. Ciente dessa correlação entre a taxa de câmbio e o impacto
nas importações.
Logística Internacional e economia
Infraestrutura
Dado que a força das exportações brasileiras concentra-se em
commodities agrícolas (soja, café, açúcar, carne, etc.) e minerais
(ferro, aço, bauxita, etc.), a infraestrutura para escoamento da
produção é fundamental para competitividade das exportações.

Política fiscal para exportação

Outra forma eficiente de política comercial se faz por benefícios


tributários, isto é, a diminuição da tributação que incide sobre a
cadeia produtiva que tem como destino a exportação. Assim, os
produtos ficariam mais baratos, pelo menor custo tributário, e seriam
mais competitivos frente aos produtos de outros países.
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Política fiscal
Entende-se por política fiscal o processo de ajuste da tributação e
das despesas públicas com o propósito de ajudar as oscilações do
ciclo econômico e contribuir para a manutenção de economia
progressista, de pleno emprego, livre de excessiva inflação ou
deflação da procura.

Em outras palavras, política fiscal é uma das formas de intervenção


do governo na economia. Em caso de inflação excessiva ou de
desaceleração econômica (baixo PIB e alto desemprego), cabe ao
governo atuar com políticas restritivas ou expansionistas,
respectivamente.
As ferramentas que a política fiscal dispõe são de
(i) alterar a cobrança de impostos e
(ii) aumentar os gastos públicos.

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