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RESOLUCACAO DE EXERCICIOS DE FISIOLOGIA VEGETAL

Aula 1. Introdução ao Estudo da Fisiologia Vegetal

1. Fisiologia vegetal é a ciência que se propõe em explicar todos os processos da vida


vegectal por meio por meio de princípios da física e da química.

O objecto de estudo da fisiologia vegectal é de explicar claramente e por completo os processos


que se realizam na planta segundo leis físicas e químicas. Ou seja a biofísica da planta.

2. a) O experimento de Joseph Priestley na descoberta da fotossintese foi: Joseph


Priestley descobriu que se um rato era colocado sob uma campânula juntamente com uma vela
acesa, depois de algum tempo o animal morria. Sua interpretação foi que o ar estava
contaminado devido a combustão da vela, a qual produzia “flogisto”. Quando ele substituiu o
rato por uma planta, ela se desenvolveu normalmente. Isto foi interpretado por ele como sendo
devido à capacidade que têm as plantas de purificar o ar, ou seja, de desflogistá-lo.
b) Robert Hill demontrou que esse processo começa com a assimilação de energia luminosa
pelas moléculas de clorofila. Essa energia assimilada estimula os elétrons de clorofila, que são
transmitidos para um elemento aceptor de elétrons. A clorofila estimulada resgata seis eletros
desaparecidos removendo-os de moléculas de água. Ao adquirir os elétrons retirados, as
moléculas de água se separam em íons H+ e partículas de oxigênio livres. Esses últimos se unem
rapidamente dois a dois, gerando moléculas de . Essa reação de divisão da água não é nada
mais do que uma fotólise.
c) O composto aceitador biológico de eletroes nos cloroplastos é dioxido de carbono.
d) Niel contribuiu que O e S desempenham papel semelhante, isto é, são doadores de
hidrogênio. Além disso, ele postulou que o liberado na fotossíntese provém da água e não do
, como se imaginava na época. Foi também este cientista holandês que lançou a idéia de que
a luz é que produz o agente redutor (H) e o agente oxidante (oxigênio) era produzido a partir da
água, processo que ele denominou de fotólise da água.
3. As dificuldades encontradas no estudo da fisiologia vegectal pelos Fitofisiologistas
foram:
 Ao se examinar os representantes dos diferentes grupos que compõem os vegetais,
verifica-se que dentre as cerca de meio milhão de espécies de plantas, são encontrados
indivíduos que possuem as mais variadas formas, tamanhos, ciclos de vida e que vivem em

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diferentes habitats.
 Outro fator que limita o estudo dos processos e funções do vegetal, especialmente a
nível celular, é a dificuldade de se medir in vivo a atividade metabólica nos diversos
compartimentos da célula.
 Os métodos utilizados na Fisiologia Vegetal são físicos, químicos ou anátomo-
citológicos, os equipamentos utilizados estão, cada vez mais caros e sofisticados,
dificultando a aquisição dos equipamentos utilizados mesmos por grupos de
pesquisadores que não tenham um bom suporte financeiro para seu trabalho.
4. A fisiologia vegectal tem relacao com as seguintes areas de saber: 1. Botanica,
2.Microbiologia, 3. Genetica, 4. Fisica, 5. Quimica, 6. Bioquimica, 7. Biofisica, 8. Geografia.
5. Os ramos da Fisiologia Vegetal são:e
 Fisiologia do Metabolismo da Matéria e Energia
 Fisiologia do Desenvolvimento
 Desenvolvimento Movimentos
Fisiologia do Metabolismo da Matéria e Energia: estudo dos mecanismos de absorção de
nutrientes, como a planta lida com a água, como metabolizam o Carbono e o Nitrogénio e como
o metabolismo vegetal se integra no meio.
Fisiologia do Desenvolvimento: estudo dos aspectos relacionados ao desenvolvimento e como
se integram os principais processos fisiológicos que merecem a vida vegetal: germinação,
crescimento, estabelecimento, reprodução e a morte.
Fisiologia de Movimentos: se dedica ao estudo da fisiologia dos movimentos a partir das
fitohormonas, tropismo e tatismo.
6. Processo Turn Over é um processo completo de divisão hidrolítica e/de armazenamento e
fornecimento de energia em forma de ATP. Que tem como reagente ADP mais Pi e que
tem como produto ATP.
7. Estrutura da molécula de ATP é:

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8. Metabolismo é o conjunto de reações químicas que continuamente ocorrem em cada
célula consistindo na quebra e sintese de substâncias.
Existem 2 tipo metabolismo: Anabólico, Catabólica. Exemplo: Respiraҫão celular.
9.

As plantas estão no grupo dos fotoautotróficos

Aula 2. Reacções Dependentes da LUZ (Fase Luminosa da Fotossíntese)

10. Fase clara utiliza directamente a luz solar e pela transformaҫão de energia luminosa em
energia eléctrica posteriormente em energia orgânica. E a fase escura utiliza produtos da fase
clara mais o dióxido de carbono utiliza de forma indirecta a luz solar
11. Cloroplastos: são organelos celulares encontrados nas células vegectais e tem como
função a realização da fotossíntese.

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Membrana externa: separa o organelo do meio intracelular.
Membrana interna: delimitacao do espaco, de facto funcional do organelo e seu interio.
Estoma: sustentacao do cloroplasto, ou seja serve para sustentar as celulas funcionais do
cloroplasto.
Lamela: faz ligacao entre duas celulas proximas e constituida por proteinas.
Tilacoide: absorcao de fotoes que se encontram nos raios de sol.
Granum: realizacao das rescoes da fase luminosa da fotosintese .
12. Pigmentos fotossintéticos: são substâncias capazes de absorver luz visível utilizada no
processo fotossintético. Os mais importantes são as clorofilas ( a , b , c e d ), os
carotenoides (carotenos e xantofilas) e as ficobilinas (ficoeritrina e ficocianina).
As clorofilas são pigmentos fotossintéticos de cor verde e ocorrem em todos os eucariontes
fotossintéticos e nas cianobactérias.
No grupo dos carotenoides, os carotenos têm cor alaranjada, surgindo em todos os organismos
fotossintéticos, com exceção das bactérias. As xantofilas, pigmentos de cor amarela, encontram-
se nas algas castanhas e nas diatomáceas.
As ficobilinas surgem nas algas vermelhas e nas cianobactérias, sendo a ficobilina um pigmento
de cor avermelhada e a ficocianina azul.
a)

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13. O espetro de luz em nanómetros que pode ser utilizada para a fotossíntese está entre 400
nm (violeta) à 700 nm (vermelho)
14. A ocorrência universal da clorofila a entre os fotoautótrofos está associada ao fato de que
somente ela pode
participar diretamente das reações luminosas, que convertem energia da luz solar em energia
química, compondo os centros de reação dos fotossistemas. Outros pigmentos podem captar
fótons e transferir energia para a clorofila a que então inicia a série de reações luminosas. A
ocorrência de tais pigmentos - acessórios - em um mesmo organismo amplia sua capacidade de
absorção da energia luminosa, habilitando-o a absorver faixas do espectro de radiação não
captadas pela clorofila a.
15. a) O fluxo acíclico de elétrons:
Na luz os electrons fluem continuamente da água através do fotossistema II e do fotossistema I
para o e a NADPH.

b) O fluxo cíclico de elétrons;


O ATP é produzido a partir do ADP pelo mesmo mecanismo quimiostatico da fotofosforela cap
mas o oxigenio não é liberado e o não é reduzido.
c) O processo de foto-oxidação da água;
Consistem em uma série de cinco estados de oxidaҫão do sistema, conhecidos como S0, S1, S2,
S3 e S4.
d) O processo de síntese de ATP (fotofosforilação);
Na síntese de ATP os prontons são transportados para lumem dos tilocoides, ocorrendo um
aumento de PH no estromas e uma queda de PH no lumem. Os ions HF+ ao retornarem para o
estroma favorece o seu gradiente.
Aula 3. Reacções não Dependentes da LUZ (Fase Bioquímica da Fotossíntes)

16. a) Composto receptor de é 1,5-ribulose-bisfosfato (RuBP)


b). Primeiro composto estável apresenta 3 carbonos em sua constituição → 3-fosfoglicerato
c) Os três estágios são: carbonização, redução e a regeneração.

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17. A Glicose é sintetizada a partir da passagem de gliceraldeido 3-fosfato no citoplasma.
18. Fotorrespiração: é o fenómeno de liberação de na presença de luz, funcional e
metabolicamente ligado à fotossíntese. Com exceção as Plantas C4, que apresentam maior taxa
de fotossíntese líquida sob altas quantidades de irradiação porque quase não há fotorrespiração.
a) Temos que estudar o ciclo de calvin-Benson porque fotorespiraҫão são reacções competidoras
19. As sínteses de amido e de sacarose apresentam praticamente os mesmos intermediários
(frutose-1,6-bisfosfato, frutose-6-fosfato, glicose-1-fosfato.

20. As concentrações relativas de ortofosfato e triose-fosfato (gliceraldeído-3-fosfato) são os


principais fatores que controlam se o carbono fixado fotossinteticamente é alocado como amido
nos cloroplastos ou como sacarose no citosol. Estes dois compartimentos se comunicam pelo
translocador de fosfato/triose-fosfato. O ortofosfato em direção ao cloroplasto e triose-fosfato
para o citosol.

21. Equação global da Fotossíntese e Balanceada

22. São chamados de C3, C4 e CAM porque:


As plantas C3 recebem este nome por conta do ácido 3-fosfoglicérico formado após a fixação
das moléculas de .
E as plantas C4 recebem este nome devido ao fato do ácido oxalacético possuir 4 moléculas de
carbono, formado após o processo de fixação de carbono.
E as Plantas CAM são assim chamadas porque tem uma adaptação fisiológica para o balanço
hídrico.
23. Como ocorre a fixação de nas plantas “C4”?
Todos os tipos de plantas C4 possuem dois mecanismos paralelos de fixação de carbono, os
quais encontram-se separados espacialmente: enquanto a fixação de carbono pela PEPcase
ocorre nas células do mesófilo, a fixação de carbono pela Rubisco ocorre nas células da bainha
vascular.

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24. O Metabolismo ácido das crassuláceas (MAC) é uma via metabólica para a síntese de
carboidratos presente em certas espécies de plantas, especialmente plantas suculentas (como as
da família Crassulaceae, nas quais este metabolismo foi detectado pela primeira vez) e é uma
adaptação a condições áridas.
25.
Diferenças entre plantas C3, C4 e CAM
Característica Plantas C3 Plantas C4 Plantas CAM
Anatomia foliar Células do Anatomia de “Kranz”, com Usualmente sem
parênquima células mesofilicas com células
paliçadico e cloroplastos com grana e células paliçadicas,
lacunoso com da bainha do feixe vascular, com vacúolos grandes
cloroplastos com cloroplastos sem grana nas células do
grana mesofilo
Enzima RUBISCO em todas Separação especial: Separação
carboxilação as celulas PEP-carboxilase nas celulas temporal:
fotossinteticas mesofilicas; BUBISCO nas PEP-carboxilase à
células bainha vascular noite (escuro);
RUBISCO
durante o dia (luz)
Requerimento 1:3:2 1:5:2 1 : 6,5 : 2
energia
Razão 450 – 950 250 – 350 50 – 55
transpiração (g
H2O / g )
Razão clorofila 2,8 0,4 3,9 0,6 2,5 a 3,0
a/b
Requerimento Não Sim- é necessário para a entrada Desconhecido
de Na de piruvato na célula do
mesofilo onde ele regenera o
fosfoenolpiruvato (PEP) que é
substrato da enzima PEPcase

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Ponto 30 – 70 0 – 10 0 - 5 (no escuro)
compensação
(μL.L-1)
FS com O2 21% Inibida Não inibida Inibida
Fotorrespiração Sim Não detectável Muito baixa
T (ºC) ótima 15 – 25 30 – 40 35
para FS
Produção de 22 0,3 39 1,7 Difícil detectar
MS (ton. ha-1.
ano-1)
Redistribuição Lenta Rápida Variável
de
fotoassimilados

26. As plantas C4 apresentam uma grande vantagem em relação às plantas C3: elas podem
sobreviver em ambientes áridos. Isto se dá porque as plantas C4 só atingem as taxas máximas de
fotossíntese sob elevadas intensidades de radiação solar, fazendo com que fixem mais por
unidade de água perdida. Ou seja, elas são mais económicas quanto ao uso da água, elas perdem
menos água que as C3 durante a fixação e a fotossíntese.
27. Nas plantas C4 a separação de carboxilacao pela PEP-case e o ciclo é separado

anatomicamente, processos que ocorrem ao mesmo tempo. Já nas plantas CAM a separação

desses eventos é apenas temporal ocorrendo na mesma célula fotossintética. A fixação de

pela PEP-case se expressa à noite.

28. Ponto de compensação da luz é o momento em que a velocidade da fotossintesse e da


respiração são iguais. Ponto de compensação de é o momento em que há consumo de gas
carbónico.
29. Plantas de sol apresentam folha com superfie reduzida não presisam de absorção. Plantas de
sombra apresentam folhas maior pos recebem pouco raio solares e necessitam de maior
superfície de absorção de luz.

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30. O aparelho fotossintético é apropriado para absorver uma grande quantidade de energia e
converte-la em energia química. O excesso de energia no entanto pode acarretar a produção de
espécies químicas toxicas que provocam o facto oxidação ou foto inibição de componentes
celulares. Caso os mecanismos da superfície do dano não forem suficiente, ocorre a produção de
espécies toxicas tanto na fotossíntese.
31. Se a quantidade de é aumentada mas a quantidade dos outros nutrientes continua a
mesma, pode ainda haver maior produção, só que menor do que se houvesse também aumento
dos outros nutrientes. Além disso, há um problema menos óbvio e mais perigoso. Se a
diminuição da decomposição da matéria orgânica do solo for muito drástica, os outros nutrientes
minerais que estão presos nela não voltam ao solo, o que diminui sua fertilidade e afeta
negativamente o crescimento vegetal.
32. Opção E: no ponto X, a planta A consome mais oxigênio do que aquele produzido na sua
fotossíntese, e a planta B produz a mesma quantidade de oxigênio que aquela consumida na sua
respiração.
33. a) A curva a corresponde à variação da taxa de fotossíntese das árvores de ambientes
sombreados. Isso porque o ponto de compensação luminoso dessas plantas é atingido em menor
intensidade luminosa do que o da espécie da curva b.
b) Quando as plantas atingem seu ponto de compensação fótico (PCF), sua taxa de fotossíntese é
exatamente igual à taxa de respiração. Isso se justifica pelo fato de não haver, nesse ponto,
liberação ou absorção de gás carbônico do ambiente, como se pode verificar no gráfico. No
ponto de saturação luminosa (PSL), as plantas atingem a taxa máxima de fotossíntese. Nesse
caso, outros fatores, que não a luz (como a água e o gás carbônico), passam a limitar o processo.

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