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DICM Directoria de Carvão Moatize

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PROCEDIMENTO PARA OPERAÇÃO NO ATERRO
SANITARIO
Classificação: USO INTERNO Rev.: 30/08/2016

Responsável Técnico: Dário Uamusse (DICM) Código de Treinamento: N/A

Público-alvo: Gestores, operadores e controladores de Palavras-chave: Aterro, Celula


resíduos e Clientes Internos DICM

1. OBJETIVO
1. Orientar os executantes da actividade sobre a correta operação no Aterro Sanitário, contribuindo para a
optimização dos resíduos e obedecendo as normas de saúde e segurança.
2. APLICAÇÃO
Este Procedimento deverá ser aplicado em toda Área da Vale em Moatize, Contratadas e Subcontratadas.
3. REFERENCIAS
PRO 001170 GAMAG – Gerenciamento de Resíduos.
4. DEFINIÇÃO
Aterro – Acúmulo de terras removidas para nivelar ou alterar um terreno.
Sanitário – Relativo à preservação da saúde.
Aspectos ambientais – São elementos das atividades, produtos ou serviços de uma organização que podem
interagir com o meio ambiente e que quando controlados podem evitar e/ou minimizar o impacto ambiental.
Impactos ambientais – São quaisquer mudanças no meio ambiente, adversas ou benéficas, que resultam no
todo ou em parte dos aspectos ambientais da organização.
5. REQUISITOS PARA PESSOAS
5.1. SAÚDE
As ações de saúde devem seguir as Diretrizes da Gestão de Saúde Ocupacional da Vale.
5.2. CAPACITAÇÃO
Deverá ser ministrado treinamento do Procedimento de Operação no Aterro Sanitário com reciclagem anual.
6. REQUISITOS PARA PROCEDIMENTOS
 É proibida a realização da atividade sob o efeito de álcool, substâncias psicoativas ou medicamentos que
causem distúrbios do sistema nervoso central;
 Não utilizar quaisquer adornos como brincos, anéis, alianças, pulseiras e relógios durante a execução de
atividade operacional;
 Não realizar a atividade em condições atmosféricas adversas;
 Estar informado sobre os riscos existentes na execução da atividade;
 Obedecer as normas de saúde e segurança ocupacional;
 Não realizar atividade para a qual não esteja apto;
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 Obedecer ao fluxo de comunicação de acidentes e em caso de EMERGÊNCIA ligar 822030 e 842030.

6.1. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

6.1.1. Recepçao de resíduos

 Entrada de veículos devidamente identificados;


 Registrar e identificar origem do resíduo;
 Pesar e registar toda a operação na ficha de pesagem do aterro.

A entrada dos veículos será feito o controle da origem, quantidade e identificação do resíduo a ser descartado.
Estes dados tem que ser preenchidos no formulário específico (Ficha de pesagem de landfill ou outro que esteja
em uso).

FICHA DE PESAGEM DE ENTRADA E SAÍDA DOS MATERIAIS NO LANDFILL

EIXO 1 EIXO 2 EIXO 1 EIXO 2


MATRÍCULA DA PESO DO
DATA (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) ORIGEM DO MATERIAL TIPO DE MATERIAL NOME
VIATURA MATERIAL
COM CARGA SEM CARGA

É através deste formulário que será feito o monitoramento das quantidades destinadas diariamente e lançamento
de dados no SAP Waste.

6.1.2. Deposição de resíduos

No local serão dispostos resíduos domiciliares (resíduos não perigosos), gerados nas áreas operacionais e
administrativas do Complexo Industrial de Moatize e resíduos sólidos perigosos constituídos por substâncias
derivados de hidrocarbonetos, gerados nas atividades de manutenção de máquinas e equipamentos,
nomeadamente solo, EPI’s, papel, papelão e madeira contaminada com óleos de lubrificação e graxa mineral.
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6.2.3. Descarga de resíduos

O veículo deve depositar o resíduo mediante autorização e presença de pessoal que faz a gestão do aterro
sanitário.

Os resíduos não perigosos podem ser estocados a céu aberto ou em locais cobertos, sem necessidade de piso
impermeabilizado, considerando:

 Se em forma de pó, grãos ou flocos, deve-se evitar o arraste eólico (pelo vento) e/ou arraste pela chuva;

 Se em tambores ou big bags: proporcionar empilhamento seguro e cobri-los com plásticos resistentes, de
forma a se evitar formação de poças de água (caso seja em área aberta);

 Pneus e outros resíduos que possuem cavidades devem ser estocados preferencialmente em local
fechado ou caso utilize local aberto deve-se cobrir com lonas ou plásticos resistentes de forma a evitar a
acumulação de água ou programar uma rotina de pulverização para evitar a proliferação de mosquitos.

Em caso de dúvida consultar o Guia de Destinação de Resíduo e/ou entrar em contacto com o Meio Ambiente.

6.2.4. Cobertura do resíduo

A empresa responsável pela gestão do aterro tem que garantir que no final de cada jornada de trabalho seja
lançada sobre o lixo uma camada de terra com cerca de 20 cm de espessura. Essa camada tem por finalidade
impedir que a fração orgânica dos resíduos entre em decomposição ao ar livre, propagando odores, além de evitar
a proliferação de vetores (moscas, ratos, baratas, etc.) e evitar o espalhamento de materiais leves pela ação do
vento, bem como reduzir a atração de aves.

6.2.5. Drenagem

6.2.5.1. Drenagem interna

6.2.5.2. Drenagem superficial

6.2.5.3. Bacia de lixiviados

7. RESPONSABILIDADES
7.1. PREPOSTO DA CONTRATADA
 Garantir a implementação e o cumprimento desse Procedimento;
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 Garantir a realização da atividade com saúde e segurança;


 Garantir que todos os empregados que realizam atividades no Aterro Sanitário sejam qualificados, habilitados
e estejam aptos.
7.2. SEGURANÇA DO TRABALHO
 Elaborar, revisar e avaliar o Procedimento de Operação no Aterro Sanitário;
 Realizar inspeção de segurança;
 Inspecionar o uso dos EPI’s apropriados para a operação;
 Paralisar as atividades quando houver risco grave e/ou eminente de acidente;
 Encaminhar os empregados para os exames médicos específicos da atividade, constantes do Programa de
Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO;
 Fazer cumprir todas as normas de segurança.
7.3. EMPREGADOS
 Usar adequadamente os equipamentos de proteção individual;
 Comunicar ao Técnico em Segurança do Trabalho as possíveis situações de risco;
 Cumprir o Procedimento conforme orientações recebidas.
7.4. MEIO AMBIENTE
 Realizar inspeção ambiental abrangendo os aspectos e impactos ambientais;
 Contribuir para a prevenção e/ou correção de eventuais não conformidades.

8. PERIGOS E RISCOS
PERIGOS/RISCOS MEDIDAS DE NEUTRALIZAÇÃO/ELIMINAÇÃO
Colisão/Atropelamento. Atenção quando veículos forem fazer manobras;
Sinalizar a área de operação;
Usar colete refletivo;
Obedecer ao limite de velocidade.
Exposição a agentes Usar respirador com filtro.
biológicos.
Queda de materiais. Utilizar bota com biqueira de aço;
Não permanecer próximo da área de descarregamento.
Queda de pessoa com Utilizar capacete com jugular;
diferença de nível. Manter as vias de circulação organizadas e desobstruídas.
Partículas nos olhos. Usar óculos de proteção.
Ruído. Usar protetor auricular.

8. ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS


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Descrição do(s) Aspecto(s) e Impacto(s) Ambiental (ais) Significativo(s), relacionado(s) a esta tarefa:
ASPECTOS IMPACTOS
EA-01 - Emissão de material particulado. EA-01 – Emissão de material particulado.
EA-02 – Emissão de gases de combustão (SOX,
IH-01 – Incômodo a comunidade, ruído, vibração, odor.
NOX, CO, CO2).
EA-07 – Geração de odor. IH-01 – Incômodo a comunidade, ruído, vibração, odor.
GM-01 – Movimentação do solo. IS-01 - Alteração da qualidade do solo
RH-01 – Consumo de água industrial. IRH-04 – Redução da disponibilidade hídrica.
RH-02 – Alteração da qualidade da água
IRH-04 – Redução da disponibilidade hídrica.
subterrânea.
IRH-04 – Redução da disponibilidade de recursos naturais
RN-01 - Consumo de combustíveis fósseis.
e/ou energia.
RH-06 – Geração de Efluentes Líquidos dos
IS-01 - Alteração da qualidade do solo
Sistemas de Tratamento/Disposição de Resíduos.
RI-03 – Incêndio. IA-01 – Alteração da qualidade do ar.
IS-01 - Alteração da qualidade do solo.
RS-08 - Geração de Resíduos Oleosos.
IRH-01 - Alteração da qualidade da água superficial.
RS-12 - Geração de Resíduos Domésticos. IS-01 - Alteração da qualidade do solo
RU-01 - Emissão de ruído. IH-01 - Incômodos à comunidade – ruído, vibração, odor
VI-01 – Emissão de vibração. IH-01 - Incômodos à comunidade – ruído, vibração, odor
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9. DESCRIÇÃO DO PADRÃO
FLUXOGRAMA OBSERVAÇÃO

INÍCIO

Para iniciar a disposição de resíduos na primeira


PREPARAR A
subcélula é necessário:
SUBCÉLULA
 O responsável pela área deverá observar se o
resíduo está conforme o PGS de Gestão de
Residuo;
Terra no local para cobertura caso haja
necessidade;
 Caso haja necessidade de cobertura utilizar a
retroescavadeira ou Bulldozer.
RECEBER O RESÍDUO

O resíduo
atende o PGS
de Gestão de N Após o descarregamento de resíduo, ao
Residuos
perceber mau cheiro e proliferação de
insetos, cobrir com terra.

S
Resíduo de sobra de alimentação, quando
DESTINAR O RESÍDUO enviado para a cava, é obrigatório cobrir
imediatamente.

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FLUXOGRAMA OBSERVAÇÃO

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FAZER COBERTURA
DO RESIDUO Após preenchimento do local depositado o residuo,
fazer cobertura total com terra.
Depois de coberta, definir o local seguinte para
deposição de residuo.

MONITORAR A
CAIXA DE Para fechar a célula é necessário:
CHORUME
 Que sua capacidade de receber resíduo esteja
esgotada;
 Compactar o resíduo, colocando solo
FIM selecionado;
 Para lacrar a célula tem que ter um período
mínimo de 8 meses de descanso, para diminuir
DESTINAR AO o volume;
LOCAL
ADEQUADO  Após este período fazer cobertura final
convexa (curvada do topo para a base), a fim
de facilitar o deslocamento da água pluvial
para as canaletas de drenagem.

O responsável pelo aterro deverá observar


diariamente o volume do chorume.
Quando houver necessidade de recolher, abrir OS
para a retirada/recolhimento/sucção do chorume.

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