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Abimael de Souza
Consultor
John D. Barnett
Editor-Chefe
André de Souza Lima
Editora Assistente
Ana Lídia C. Hohne
Coordenadora da Revista
Ana Lídia C. Hohne
Assistente Editorial
Isabel Cristina D. Costa
Revisora
Isabel Cristina D. Costa
Programação
André de Sousa Borovina
Deus nos chama para enfrentarmos desafios, tentações, lutas todos os dias. Com a
graça do Senhor, podemos encontrar amigas e irmãs em Cristo que estejam
dispostas a abrir o coração sobre as dificuldades que têm enfrentado e a
compartilhar conosco o que têm aprendido no caminhar com Cristo.
Esta série de estudos aborda alguns desses desafios de forma sensível e prática,
convidando mulheres a abrirem o coração a fim de lidar com questões como
vaidade, ansiedade, fofoca, estresse, amargura, perdão, e buscarem na Bíblia as
orientações de Deus para cada uma delas.
Vamos juntas buscar enfrentar as lutas da vida com a sabedoria do nosso amoroso
Pai celeste, a fim de nos tornarmos mulheres virtuosas diante de Deus e dos
homens.
Equipe Editorial
ESTUDO 01 AS LUTAS DE TODA MULHER
ESTUDO 02 VAIDADE FEMININA
ESTUDO 03 MALEDICÊNCIA E FOFOCA
ESTUDO 04 MEDO E ANSIEDADE
ESTUDO 05 ESTRESSE E SOBRECARGA
ESTUDO 06 AMARGURA
ESTUDO 07 PERDÃO
ESTUDO 08 SABEDORIA EM CONFLITOS
Verso-chave: “Muitas mulheres são exemplares, mas você a todas
supera” (Pv 31.29 NVI)
DISCUTA
REGISTRE
Faça o registro das principais atitudes que você precisa mudar para fazer sempre bem
a seu marido.
REGISTRE
Anote aqui como você pode agir quando perceber que amigas suas estão em conflito
por alguma razão.
DISCUTA
REGISTRE
Registre sua conclusão sobre as questões discutidas.
Não basta que a mãe fale sobre a fé, os filhos precisam enxergá-
la. A maneira como a mãe trata o pai, como lida com os conflitos no
lar, como administra a casa, como instrui no bom viver, como em
tudo ela se percebe servindo a Deus em primeiro lugar. Os filhos
podem ver Cristo na vida dela – por meio de palavras e atitudes de
amor, paciência, graça, bondade, justiça, sabedoria, perdão (Pv
31.26).
REFLITA
Os filhos em tudo nos observam. Você poderia afirmar que seus filhos veem Cristo em
sua vida? O seu jeito de viver tem inspirado neles maior amor e devoção a Deus?
CONCLUSÃO
Lutas e mais lutas. Sim, elas estão presentes todos os dias da
vida, não dá para escapar. A forma como as enfrentamos faz toda a
diferença. Graças ao bom Deus, que nos capacita para encará-las
com coragem, destreza e sabedoria.
a. No que você se assemelha à “mulher virtuosa”? E o que precisa
aprender com ela?
b.Em qual das áreas mencionadas você enfrenta mais dificuldade:
nas diferenças do casamento, na administração do lar, nas
adversidades financeiras ou nos desafios de ser mãe? E o que
planeja fazer diferente após este estudo?
Verso-chave: “...não confie na vaidade, enganando a si mesmo,
porque a vaidade será a sua recompensa.” (Jó 15.31)
REFLITA
DISCUTA
REGISTRE
Registre suas ponderações e descobertas.
DISCUTA
REGISTRE
Registre sua conclusão sobre as questões discutidas.
REFLITA
Você tem abrigado no coração algum tipo de vaidade por algo relacionado a
seu casamento, filhos, casa, bens, posição?
Se a sua família não vai bem, você tem cultivado inveja ou amargura ao ver
outras famílias bem-sucedidas?
Se você não é casada, qual é a sua atitude com a sua família? Você nutre
vaidade ou desprezo pela posição social de sua família de origem?
Você é capaz de adorar a Deus pela família que Ele fez você nascer?
CONCLUSÃO
Vamos estar atentas para não ceder às ilusões das vaidades
femininas. É preciso deixar o egocentrismo para viver uma vida
cristocêntrica; deixar o hedonismo a fim de viver para o louvor da
glória de Deus. Para ter o coração que o Senhor deseja, precisamos
combater a vaidade, transformando a nossa mente, a fim de
experimentar a verdadeira vontade de Deus (Rm 12.1-2).
b. A Bíblia diz que “a boca fala do que está cheio o coração” (Mt
12.34). Nas rodas de amigas que frequenta, as conversas
demonstram vaidade quanto ao sucesso profissional, familiar ou
quanto à aparência física? Qual será o seu posicionamento de
agora em diante, quando surgirem conversas desse tipo? (Dê
exemplos práticos.)
Verso-chave: “Põe guarda à minha boca, Senhor; vigia a porta dos
meus lábios” (Sl 141.3).
REFLITA
DISCUTA
REGISTRE
Registre a conclusão a que chegou.
3. VAMOS COMPARTILHAR?
A fofoca e a maledicência nem sempre se apresentam claramente
no nosso dia a dia. Muitas vezes elas vêm disfarçadas de “boas
intenções”. No meio cristão, é comum elas se infiltrarem em nossas
conversas em situações como:
4. VIGILÂNCIA CONSTANTE
A maledicência e a fofoca são pecados que fazem parte da vida da
gente – ainda que você não seja fofoqueira, sempre terá alguém
fazendo fofoca por perto. Por isso, a Bíblia nos traz diversas
orientações para conseguirmos nos resguardar dessas práticas tão
nocivas e comuns.
a. Evitar a companhia de quem fala demais (Pv 20.19) – Tome cuidado
com as amizades, especialmente se entre suas amigas há alguém
que adora falar da vida dos outros.
b. Admoestar a pessoa maledicente (Tt 3.10-11) – Converse
francamente com a pessoa mostrando o pecado que existe na
fofoca e na maledicência. Seja firme, mas amorosa e, se depois
de adverti-la uma ou duas vezes ela insistir em continuar falando
mal dos outros, afaste-se dela.
c. Não aceitar como normal a maledicência de um irmão em Cristo (1Co
5.11) – Falar mal dos outros; semear intriga, discórdia e confusão
por meio da fofoca, não é atitude de um cristão verdadeiro. Se um
irmão insiste nessa prática, evite conversar e conviver com ele.
Você pode não ser a fofoqueira, mas se anda com uma, você é
cúmplice dela e alimenta esse pecado – não sejamos participantes
de obras das trevas, mas vivamos como filhas da luz, discernindo o
que é bom e agradável ao Senhor (Ef 5.6-12). A maledicência não é
algo fácil de ser cortado da noite para o dia, exige vigilância
constante!
DISCUTA
Troquem ideias sobre maneiras gentis e amorosas de advertir uma irmã que
costuma maldizer e fofocar.
Pensem o que mais podem fazer para ajudar essa irmã a abandonar tais
práticas pecaminosas nas conversas.
REGISTRE
Registre as melhores ideias sugeridas pelo grupo.
CONCLUSÃO
A maledicência e a fofoca, infelizmente, estão por toda parte. Às
vezes, somos as causadoras; outras vezes nos deixamos envolver
por elas. Então, nada melhor que fazer uma autoanálise sincera
para nos preparar a fim de fazer guerra contra esses pecados.
a. Em quais situações (ou com quais pessoas) você sente que é
mais tentada a maldizer alguém ou a fomentar fofocas?
b. O que você precisa fazer para domar a sua língua e se resguardar
da fofoca e da maledicência?
c. Quais atitudes você pretende tomar para admoestar e, se
necessário, evitar uma pessoa que é fofoqueira ou maldizente?
Verso-chave: “Lancem sobre ele todas as suas ansiedades,
porque ele cuida de vocês” (1Pe 5.7)
REFLITA
REFLITA
DISCUTA
Quais as três orientações dadas por Paulo em Filipenses 4.6 para lidarmos com
a ansiedade?
Se seguirmos essas orientações, qual será o resultado? (ver Fp 4.7)
Em vez de encher a nossa mente de preocupações e ansiedades, o que deve
ocupar o nosso pensamento? (ver Fp 4.8-9)
REGISTRE
Registre as respostas encontradas.
DISCUTA
REGISTRE
Registre as melhores sugestões encontradas.
CONCLUSÃO
É importante lembrar que a origem da ansiedade é a descrença na
providência de Deus. Ele é Quem nos concedeu a vida, a família, os
filhos, a casa, o trabalho. E Ele conhece cada uma das nossas
necessidades (Mt 6.25-34). Precisamos confiar no amor e no
cuidado de Deus em tudo.
Quais das atitudes listadas a seguir você mais precisa colocar em
prática? De que maneira pretende fazer isso?
a. Busque a Deus de todo o coração e confie inteiramente na
providência divina (Mt 6.33).
b. Evite os pensamentos ansiosos que imaginam que tudo de mau
pode acontecer (Mt 6.34).
c. Lance sobre Deus toda a sua ansiedade e confie que Ele cuida de
você (1Pe 5.7).
d. Confie no Senhor e reconheça todo o bem que Ele tem feito (Sl
13.5-6).
Verso-chave: “Venham a mim todos vocês que estão cansados e
sobrecarregados, e eu os aliviarei.”(Mt 11.28)
DISCUTA
REGISTRE
Liste as vantagens e as desvantagens que mais chamaram sua atenção.
2.1 Ester
Essa mulher de fibra, de personalidade e caráter nobres mostrou
confiança em Deus diante de uma situação extremamente
estressante e delicada que envolvia a vida de muitas pessoas (Et 4).
O que a levou a demonstrar tamanho equilíbrio emocional numa
situação tão estressante, que exigia sobretudo a racionalidade?
Certamente que a convicção de estar fazendo a vontade de Deus
dominou seu coração e a fortaleceu nesse momento de grande crise
e desafio (Et 4.14-16).
REFLITA
2.2 Marta
Marta jamais aceitaria receber o Mestre e Sua comitiva de
qualquer jeito (Lc 10.38-42). O estresse dessa moça é típico das
mulheres hospitaleiras, metódicas e controladoras. Que mal há em
querer tudo organizado e no tempo certo? Entretanto, pessoas
assim não sabem o valor de sentar, escutar, aprender, contemplar.
Sempre ocupadas, nunca se permitem descansar, apreciar, usufruir.
Não é à toa que Jesus afirmou ter Maria escolhido a boa parte
(v.42). É claro que não devemos deixar de fazer as coisas de casa.
Mas também devemos aprender a desfrutar das pessoas e das
coisas boas que o Senhor nos dá (Ec 2.21-25). Assim teremos
menos estresse.
REGISTRE
Faça uma lista de suas prioridades diárias e observe em que posição você colocou: a)
o momento de se sentar e desfrutar da companhia de sua família; b) o momento de
desfrutar da companhia de Jesus.
DISCUTA
REGISTRE
Registre a conclusão a que chegaram.
3. A DEPENDÊNCIA QUE CURA O ESTRESSE
Na contramão do discurso feminista do nosso tempo de que “eu
não quero depender de ninguém”, o que nós, mulheres cristãs, mais
precisamos na nossa vida é aprender a depender de Deus. Essa
deve ser a nossa meta!
Depender de Deus é muito mais do que depender do carro para ir
ao trabalho ou do remédio para tirar a dor. Depender de Deus é
estabelecer com Ele um nível de relacionamento tão intenso que
você se torna incapaz de agir e de tomar decisões sem a
participação Dele.
DESAFIE
CONCLUSÃO
Lance sobre Cristo todo o seu estresse, e confie que Ele cuida
muito bem de você (1Pe 5.7).
Verso-chave: “Cuidem para que ninguém fique afastado da graça
de Deus, e que nenhuma raiz de amargura, brotando, cause
perturbação, e, por meio dela, muitos sejam contaminados.” (Hb
12.15)
DISCUTA
DISCUTA
Você acha que Ana e Noemi tinham bons motivos para ficarem amarguradas?
Por quê?
No lugar delas, você também ficaria amargurada?
2. A SENSIBILIDADE FEMININA
Esterilidade, luto, doença, desemprego, divórcio, perdas... todas
nós estamos sujeitas a circunstâncias tristes, frustrantes ou
desastrosas. Não há como se tornar imune a más notícias. Desde
que o pecado entrou no mundo, coisas ruins acontecem com todas
as pessoas. Como punição pelo pecado, o mundo se encheu de
sofrimento, maldade e morte (Gn 3-4). Vivemos num mundo mau
(1Jo 5.19). Por isso, todos teremos que enfrentar injustiças,
tragédias e dores nesta vida. A questão é se nos deixaremos
consumir pela tristeza, pela dor e pela frustração.
REFLITA
Como você tem reagido às más notícias? De que maneira lida com os
sofrimentos e frustrações que surgem?
O Salmo 112.7 afirma que o justo “não se atemoriza de más notícias; o seu
coração é firme, confiante no Senhor”. Quanto seu coração confia no Senhor
diante das fatalidades da vida?
3. CONSEQUÊNCIAS DA AMARGURA
São tantas as consequências da amargura na vida de uma pessoa
que podemos classificá-las em:
3.1 Físicas
As pessoas amarguradas podem sofrer consequências no próprio
corpo. É comum que remoam tanto os pensamentos e sentimentos
amargos, que acabem sofrendo perda de apetite, insônia, dores
musculares, que por sua vez baixam a imunidade do corpo,
deixando-as susceptíveis a outras doenças.
3.2 Emocionais
De um coração amargurado não pode emanar bons sentimentos.
Assim como um abismo chama outro abismo (Sl 42.7), a amargura
traz consigo além da tristeza, mau humor, ansiedade, irritabilidade,
autopiedade.
3.3 Sociais
Os relacionamentos ficam prejudicados. A amargura dá lugar à
agressividade verbal e física. De sua boca saem sempre palavras
negativas e amargas, tornando difícil a convivência. O desejo de
ficar sozinha e isolada acaba funcionando como uma crescente
“bola de neve” que só aumenta a amargura. A pessoa passa a ter
atitudes de vitimismo e a pensar que todos precisam compadecer-se
dela, vivendo frustrada e sentindo-se incompreendida.
3.4 Espirituais
A pessoa amargurada deixa de ser grata a Deus. Há uma
crescente revolta contra as circunstâncias, e se esquece de que o
Senhor está no controle. Sua autocomiseração bloqueia a visão da
graça de Deus em sua vida (Sl 73.21-22). Que terrível condição de
pecado essa pessoa se encontra!
DISCUTA
REGISTRE
Registre suas conclusões sobre as questões discutidas.
O coração
Passo 4 – Desenvolva atitudes de gratidão e contentamento.
agradecido não tem espaço para amargura (1Ts 5.18). O
contentamento é um processo de aprendizagem constante (1Tm
6.6-8). Busque encher-se do Espírito para que o seu coração
transborde de ações de graças (Ef 5.18-20).
DISCUTA
REGISTRE
Liste razões para ser agradecida ao Senhor.
CONCLUSÃO
DISCUTA
1. QUE É PERDOAR?
Pecar é como contrair uma dívida: é preciso pagar. O preço do
nosso pecado, por exemplo, é a morte e a separação de Deus (Rm
6.23). Na Bíblia, a palavra grega para “perdoar” quer dizer
literalmente “abrir mão”, “deixar ir embora”, renunciar o pagamento
de uma dívida, não exigir compensação por mágoas ou prejuízos
que tivemos. Perdoar é necessário.
Sabemos que a capacidade de não se irar e de não guardar rancor
é dada a nós por Deus, por meio do Espírito Santo (1Co 13.4-7).
Perdoar, portanto, não é um sentimento, mas uma decisão tomada
com a ajuda de Deus.
REFLITA
DISCUTA
REGISTRE
Registre as atitudes sugeridas.
REFLITA
Quais das atitudes bíblicas sugeridas são as mais difíceis de colocar em prática
na hora de perdoar?
CONCLUSÃO
É inútil pensar que somente com determinação e disciplina
conseguiremos perdoar. O verdadeiro perdão ocorrerá quando a
nossa motivação for o amor pelo ofensor (Rm 5.5). O perdão é um
exercício espiritual que só conseguiremos praticar com a ajuda de
Deus, e para receber essa ajuda, precisamos cultivar nossa vida
devocional.
a. No momento, existe alguma pessoa que você precisa perdoar?
De acordo com o que aprendeu neste estudo, o que precisa fazer
para perdoá-la?
b. O que você pretende fazer, a partir de hoje, para ser uma pessoa
mais mansa e perdoadora?
Verso-chave: “... Cada um esteja pronto para ouvir, mas seja tardio
para falar e tardio para ficar irado” (Tg 1.19)
Pense bem: qual pessoa vai “pisar na bola” comigo “setenta vezes
sete”? Quem mora comigo! (Mt 18.21-22) Quando duas pessoas tão
diferentes assumem o compromisso de viverem juntas, claro que
haverá conflitos. O homem é diferente da mulher: pensa, fala, age e
reage de modo diferente. Logo, em inúmeras ocasiões, a intensão
do marido não é ofender ou magoar a esposa – ele diz “aquilo” ou
age “daquela maneira” simplesmente porque é o jeito masculino de
ser. A mulher, mais delicada, costuma magoar-se com facilidade.
Deus planejou seres complementares, que somem as diferenças
para viver melhor, e não para multiplicar problemas (Ec 4.9-12). A
mulher deve buscar em Deus sabedoria, orientação, cura para as
mágoas, capacidade para perdoar, respeitar e amar seu marido
(1Pe 3.1-6).
DISCUTA
DISCUTA
Quais os conflitos mais comuns que você costuma ter que enfrentar com seus
filhos?
Existe uma ou mais pessoas com quem você tem enfrentado conflitos no
trabalho? Pense um instante nela(s). Agora leia Mateus 5.43-47 e reflita: você
está preparada para amar essa pessoa, mesmo que ela continue a atormentar
você? É tempo de colocar em prática as orientações de Paulo em Romanos
12.17-21!
DISCUTA
Leiam juntas Tiago 3.13-18 e troquem ideias a respeito das atitudes que geram
conflitos mencionadas no texto, e das qualidades da sabedoria que vêm do
Senhor.
3. NA HORA DO CONFLITO...
O marido implicou com a comida? Jogou a toalha molhada no
chão? O filho se recusa a arrumar o quarto? Não tira o olho do
celular para nada? O chefe não larga do seu pé? Pegaram suas
coisas sem pedir? O colega de trabalho mentiu a seu respeito?
PENSE NISTO