Traduzido do Africâner para o Português - www.onlinedoctranslator.
com
Encontros
Ecologia Funcional de
Criptógamas: escala de briófitas, líquens
e características da crosta do solo para
processos do ecossistema
Sessão oral organizada na Ecological Society of America
2016, Fort Lauderdale, Flórida, EUA, agosto de 2016
Análises de características funcionais, a identificação de padrões unificadores e
trade-offs em características morfológicas e fisiológicas, contribuíram para
avanços recentes na ecologia de plantas (por exemplo, Anderegg, 2015; D-ıaze
outros,2015). No nível da planta, as características anatômicas e a arquitetura da
parte aérea podem ser preditivas de desempenho e crescimento. Em escalas
maiores, as análises de características funcionais podem ajudar a elucidar as
relações entre a composição das espécies e os processos do ecossistema,
tornando-as ferramentas importantes para prever a influência das mudanças nas
condições ambientais nas plantas e nos processos mediados por plantas, como o
ciclo de carbono (C) e nitrogênio (N). .
'Colonização de cianobactérias pelo gênero N-fixingNostoc
demonstrou aumentar o status de N das briófitas, mas
estamos apenas começando a aprender como as mudanças
nos fatores ambientais podem influenciar as taxas de fixação
de N em criptógamas.'
Até o momento, os esforços para desenvolver estruturas analíticas para
características funcionais, incluindo grandes bancos de dados de características
com protocolos padronizados (por exemplo, Cornelissene outros,2003), têm
focado em plantas vasculares, principalmente as angiospermas e gimnospermas;
no entanto, outros organismos fotossintéticos como cianobactérias, briófitas,
líquens e samambaias podem ser igualmente importantes para a produtividade
primária e biogeoquímica em ecossistemas terrestres (Lindo & Gonzalez, 2010;
Poradae outros,2014). Nesse contexto, uma ênfase em autótrofos terrestres além
das plantas com sementes, um grupo parafilético definido pelo termo
aparentemente antiquado 'criptogâmica', pode ser ecologicamente informativo.
Os criptogâmicos possuem conjuntos únicos de características que os permitem
ser competitivos em nichos onde as plantas de sementes lutam. Nesses habitats,
as criptógamas desempenham um papel importante
- 2017 Os Autores
Novo Fitologista -2017 New Phytologist Trust
Fórum
papéis ecológicos relacionados à estabilidade e fertilidade do solo, ciclagem
biogeoquímica e sucessão de comunidades. As briófitas, em particular,
podem dominar em sub-bosques florestais, biocrostas de terras secas e
turfeiras, tornando as criptógamas particularmente importantes em nossa
compreensão das relações de características funcionais nesses
ecossistemas. Algumas dessas relações de características podem espelhar
aquelas já descritas em plantas com sementes, mas outras representam
compensações ecológicas e evolutivas alternativas.
Na 101ruaNo encontro da Ecological Society of America, de 7 a 12 de
agosto de 2016, em Fort Lauderdale, FL, EUA, foi realizada uma sessão
oral organizada (OOS 17) sobre a ecologia funcional das criptógamas. A
sessão incluiu pesquisadores dos Estados Unidos, Canadá e Europa, e
focou em uma diversidade de taxa de criptogâmicos e ecossistemas
terrestres, bem como a aplicação de técnicas de escalas moleculares a
ecossistêmicas. Este relatório se concentra nos principais temas desta
sessão e descreve os esforços para unificar análises baseadas em
características de criptógamos (e a comunidade de cientistas que os
estudam) para fornecer uma estrutura integradora para pesquisas
futuras.
Traços de resposta e traços de efeito em criptógamas
Como resultado de sua história evolutiva e natural, as criptógamas possuem
características distintas das plantas vasculares, muitas das quais
relacionadas à reprodução (esporos, propágulos assexuados), relações
hídricas (poiquilohidra, tolerância à dessecação) e morfologia (arquitetura
dos brotos, estrutura foliar). ). Tais características podem ser usadas
simultaneamente para explicar respostas a fatores ambientais bióticos e
abióticos e seus efeitos sobre a comunidade e a função do ecossistema (Fig.
1). Nesse contexto, muitas vezes é útil distinguir entre características de
resposta (aquelas que permitem que um organismo cresça e se reproduza
em uma determinada comunidade e ambiente) e características de efeito
(aquelas que afetam diretamente as características da comunidade e do
ecossistema ao redor do organismo). A importância dessa distinção no
contexto das criptógamas foi destacada na reunião por Hans Cornelissen
(Vrije Universiteit Amsterdam), uma vez que diferentes tipos de traços
podem exigir diferentes perspectivas e metodologias de pesquisa.
Notavelmente, existe a possibilidade de sobreposição entre características
de resposta e características de efeito, com algumas características ligadas à
função do organismo e do ecossistema (Cornelissene outros,2007).
Traços de criptogâmica como preditores da estrutura e diversidade da
comunidade
Muitas características das comunidades criptógamas, incluindo métricas de
diversidade, proporções sexuais e processos de montagem da comunidade, estão
diretamente ligadas às características morfológicas e fisiológicas das criptógamas
que as compõem. Jessica Coyle (Universidade da Carolina do Norte) descreveu
como o modo reprodutivo (ou seja, propágulos vegetativos versus sexuais) se
relacionava com os padrões de montagem de espécies em
Novo Fitologista (2017)213:993-995993
www.newphytologist.com

994 Fórum Encontros
(uma)
(b)
FIGO. 1 (a) Estrutura conceitual para características de resposta e efeito, sua
dependência de fatores ambientais e seu impacto sobre os efeitos da comunidade
e do ecossistema. Redesenhado com permissão de Lavorel & Garnier (2002). (b)
Esfagnospp., um gênero criptógamo dominante em ecossistemas de turfeiras.
Foto cortesia de Richard Norby.
comunidades de líquens epifíticos, mas muitos outros traços morfológicos
qualitativos em líquens tiveram uma capacidade limitada de prever a
estrutura da comunidade, destacando a necessidade de análises
quantitativas de traços. Em um contexto de restauração, Matthew Bowker
(Northern Arizona University) descobriu que interações competitivas entre
musgos em comunidades de biocrosta de terras secas podem ser superadas
pela introdução de uma espécie 'facilitadora universal', como o líquen
fixador de NColema tenax.Em um experimento sobre os impulsionadores da
estrutura da comunidade através da colonização, Nicholas McLetchie
(Universidade de Kentucky) mostrou que a reprodução e o grau de
tolerância à desidratação (também chamado de tolerância à dessecação)
influenciam a capacidade das hepáticas de colonizar novos habitats.
Na escala global, John Shaw (Duke University) descreveu como oEsfagno
Projeto Genoma (Shawe outros,2016) está nos permitindo entender a
genética e a genômica subjacentes responsáveis pela evolução das
características adaptativas. A pesquisa de Shaw revelou evidências de
Esfagnodiversificação em regiões boreais e expansão de alcance
subseqüente em climas tropicais. A mesma pesquisa também identificou um
forte sinal filogenético para variação interespecífica ao longo do gradiente
oco – mostrando como a preferência de microhabitat pode moldar a
fisionomia das turfeiras e a montagem da comunidade.
Traços de criptogamia como preditores de ciclagem de C e N
A fisionomia e a composição das comunidades dominadas por criptógamas
influenciam fortemente os processos ecossistêmicos. Kirsten
Novo Fitologista (2017)213:993-995
www.newphytologist.com
Novo
Fitologista
Deane-Coe (St Mary's College of Maryland) mostrou que trêsEsfagnoas
espécies diferiram muito nas taxas de fixação de C e N, de acordo com suas
preferências microtopográficas (de montículo a oco). Vinculando
características fisiológicas de criptogâmica ao ciclo C do ecossistema, Tobi
Oke (Universidade de Guelph) usou análises de características
intraespecíficas para mostrar que a decomposição do tecido de briófitos
influenciava o CO do ecossistema2produção, e foi correlacionado com o teor
de água da parte aérea. Da mesma forma, Cornelissen descreveu como o
broto de briófita C: Nanddecomposability está diretamente relacionado ao
turnover de C em sistemas dominados por criptógamas de alta latitude.
A disponibilidade de água ambiental e o conteúdo de água nos tecidos podem
impulsionar a fixação e o crescimento de C em briófitas em uma diversidade de
ecossistemas e táxons (por exemplo, Williams & Flanagan, 1996; Coee outros, 2012), e
vários colaboradores mostraram como a morfologia dos brotos de briófitas e as
características anatômicas celulares influenciam a retenção e o armazenamento de água.
Steve Rice (Union College) usou um sistema de imagem térmica tridimensional (3D) para
determinar que existem gradientes de temperatura verticais nos sistemas de brotos de
musgos de penas, relacionados diretamente às perdas de água por evaporação e ao
potencial de fixação de C. Oke descobriu que outras características de brotos, como
massa de capítulos e densidade de ramos emEsfagnorelacionado ao estado hídrico da
planta, e no nível celular, a densidade de células hialinas (células especializadas usadas
no armazenamento de água) foi correlacionada com a capacidade de retenção de água.
Em um teste da hipótese de diversidade versus produtividade
exemplificada por Tilmanet ai. (1997), Bowker mostrou que a produção
primária em comunidades de biocrosta de terra firme consistindo de
briófitas, líquens e cianobactérias estava ligada a espécies-chave
facilitadoras (por exemplo, o líquenColema)em vez da diversidade geral da
biocrosta, sugerindo que a ciclagem de C nas comunidades da biocrosta
pode depender mais das características funcionais de táxons específicos.
Respostas de características criptógamas à mudança
ambiental
A capacidade de prever a ciclagem de C e N é crucial para nossa
compreensão dos efeitos das mudanças nas condições ambientais nos
ecossistemas terrestres. A produtividade primária em sistemas de turfeiras,
que armazenam quase um terço do C terrestre, é controlada por fatores
ambientais que limitam a fotossíntese na planta dominante,Esfagnomusgo.
Deane-Coe descreveu como a profundidade do lençol freático influenciou as
taxas de fixação de C em três espécies de Esfagnode um pântano de chaleira
em Nova York. Em particular, a profundidade absoluta do lençol freático
impulsionou a fixação em maior grau do que a variabilidade do lençol
freático intra-estação. Na escala do ecossistema, Catherine Dieleman
(Universidade de Western Ontario) usou monólitos de turfa intactos para
mostrar que o aumento das temperaturas provavelmente aumentará a
quantidade de C orgânico dissolvido no solo como resultado de Esfagno
substituição por espécies graminóides menos recalcitrantes, com
implicações para o CO2liberação para a atmosfera.
A ciclagem de nitrogênio em sistemas dominados por criptogâmica é
parcialmente mediada por microbiomas de criptogâmica, onde
características relacionadas à presença e atividade de simbiontes
bacterianos podem influenciar as taxas de fixação de N em escalas de brotos
e ecossistemas. Colonização de cianobactérias pelo gênero N-fixingNostoc
demonstrou aumentar o status N das briófitas (Deane-Coe & Sparks, 2016),
mas estamos apenas começando a aprender como as mudanças na
- 2017 Os Autores
Novo Fitologista -2017 New Phytologist Trust
Novo
Fitologista
fatores ambientais podem influenciar as taxas de fixação de N em
criptógamas. David Weston (Oak Ridge National Laboratory) descreveu
vários experimentos em andamento associados ao projeto Spruce and
Peatland Responses Under Climatic and Environmental Change (SPRUCE)
(http://mnspruce.ornl.gov/), onde CO2e temperatura são manipulados em
um experimento de campo de longo prazo em um ambiente intactoEsfagno-
floresta boreal dominada. Em particular, Weston descobriu que a
diversidade de bactérias fixadoras de N associadas a briófitas diminui com o
aumento da temperatura, enquanto a abundância relativa deNostoc
aumenta. Deane-Coe também observou que a fixação de N e a colonização
de cianobactérias emEsfagno diminuiu nos táxons colonizando o meio e o
topo das elevações de turfa em resposta à manipulação do lençol freático.
Coletivamente, esta pesquisa sugere que a fixação de N em criptógamos
pode ser particularmente sensível à mudança ambiental, talvez mais do que
a fixação de C.
Observações finais
As criptógamas possuem conjuntos únicos de características distintas das plantas
vasculares, muitas das quais se relacionam diretamente com os processos do
ecossistema. O trabalho apresentado nesta sessão organizada ilustrou a diversidade da
pesquisa atual baseada em características em criptógamas, bem como a necessidade de
continuar as linhas de questionamento sobre características de resposta e características
de efeito em criptógamas, particularmente diante das mudanças globais. Um tema
comum entre todas as palestras desta sessão foi a chamada para desenvolver uma
estrutura de características integrativas para criptógamas. Em particular, um banco de
dados de características que inclui estruturas de correlação entre características de
resposta, características de efeito e características que se enquadram em ambas as
categorias, faria uma forte contribuição para nossa compreensão das relações
unificadoras entre os processos de plantas e ecossistemas.
Agradecimentos
Os autores desejam agradecer a todos os palestrantes da sessão oral
organizada (OOS 17), bem como à Ecological Society of America por
sediar a sessão em sua reunião anual. Os autores também agradecem
a David Hanson por ajudar nas revisões deste manuscrito.
Kirsten K. Deane-Coe1*e Daniel Stanton2
1Departamento de Biologia, St Mary's College of Maryland,
St Mary's City, MD 20686, EUA;
- 2017 Os Autores
Novo Fitologista -2017 New Phytologist Trust
Encontros Fórum 995
2Departamento de Ecologia, Evolução e Comportamento, Universidade de
Minnesota, Twin Cities, MN 55108, EUA (*
Autor para correspondência: tel +1 240 895 4204; e-
mails kkdeanecoe@smcm.edu , kkc32 @ cornell .edu)
Referências
Anderegg WRL. 2015.Variação espacial e temporal em características hidráulicas de plantas e
sua relevância para os impactos das mudanças climáticas sobre a vegetação.Novo Fitologista205:
1008-1014.
Coe KK, Belnap J, Sparks JP. 2012.Controles de balanço de carbono acionados por precipitação
sobrevivência de musgos da biocrosta do deserto.Ecologia93:1626-1636. Cornelissen
JHC, Lang SI, Soudzilovskaia NA, Durante HJ. 2007.Comparativo
ecologia de criptogâmica: uma revisão de características de briófitas e líquens que
impulsionam a biogeoquímica.Anais de Botânica99:987-1001.
Cornelissen JHC, Lavorel S, Garnier E, Diaz S, Buchmann N, Gurvich DE,
Reich PB, Ter Steege H, Morgan HD, Van Der Heijden MGAet ai.2003. Um manual de
protocolos para medição padronizada e fácil de características funcionais de plantas
em todo o mundo.Jornal Australiano de Botânica51:335-380. Deane-Coe KK, Sparks
JP. 2016.Associações de cianobactérias em floresta temperada
briófitas reveladas pord15Análise N.O Jornal da Sociedade Botânica Torrey 143:
50-57.
D-ıaz S, Kattge J, Cornelissen JHC, Wright IJ, Lavorel S, Dray S, Reu B, Kleyer M,
Wirth C, Prentice ICet ai.2015.O espectro global da forma e função das
plantas.Natureza529:167-171.
Lavorel S, Garnier E. 2002.Prever mudanças na composição da comunidade e
ecossistema funcionando a partir de traços de plantas: revisitando o Santo Graal.Ecologia
Funcional16:545-556.
Lindo Z, Gonzalez A. 2010.A briosfera: um componente integral e influente
da biosfera da Terra.Ecossistemas13:612-627.
Porada P, Weber B, Elbert W, P€oschl U, Kleidon A. 2014.Estimativa de impactos de
liquens e briófitas em ciclos biogeoquímicos globais.Ciclos biogeoquímicos
globais28:71-85.
ShawAJ, Schmutz J, DevosN, ShuS, CarrellAA, WestonDJ. 2016.OEsfagno
Projeto Genoma: um novo modelo para genômica ecológica e evolutiva. In: Rensing
SA, ed.Avanços na pesquisa botânica 78.Londres, Reino Unido: Academic Press,
167-187.
TilmanD, Knops J, WedinD, ReichP, RitchieM, SiemannE. 1997.A influência
da diversidade e composição funcional nos processos ecossistêmicos.Ciência277:
1300-1302.
Williams TG, Flanagan LB. 1996.Efeito das mudanças no teor de água sobre
fotossíntese, transpiração e discriminação contra13CO2e C18O16O em
PleuroziumeEsfagno. Ecologia108:38-46.
Palavras-chave:ciclagem de carbono, cianobactérias, característica de efeito, musgo, ciclagem de nitrogênio, produção primária,
característica de resposta, banco de dados de características.
Novo Fitologista (2017)213:993-995
www.newphytologist.com