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BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS

TEORIA E EXERCÍCIOS

S U M ÁRI O

1. Introdução e esclarecimentos................................................................................... 4
Sistema Financeiro Nacional .................................................................................... 4
2. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional - SFN ..................................................... 4
3. Liquidez .................................................................................................................... 5
4. Política Econômica ................................................................................................... 5
5. Instrumentos de Política Monetária .......................................................................... 5
6. Mercado Primário e Mercado Secundário ................................................................ 5
7. Spread Bancário ....................................................................................................... 5
8. Conselho Monetário Nacional .................................................................................. 5
9. Banco Central do Brasil - Bacen .............................................................................. 7
10. COPOM - inalidade e atribuições .......................................................................... 7
11. Autorregulação Bancária ........................................................................................ 7
12. Mercado Bancário .................................................................................................. 8
13. Depósitos a Prazo (CDB e RDB)............................................................................ 9
14. Caderneta de Poupança....................................................................................... 10
15. Crédito Direto ao Consumidor (CDC) ................................................................... 10
16. Crédito Rural .........................................................................................................11
17. Cartões de Débito................................................................................................. 12
18. Cartões de crédito ................................................................................................ 12
19. Mercado de Capitais............................................................................................. 14
20. Conselho Monetário Nacional .............................................................................. 15
21. Comissão de Valores Mobiliários - CVM .............................................................. 15
22. Estrutura e Funcionamento .................................................................................. 15
23. Sociedades Anônimas ou Companhias ................................................................ 16
24. Ação - características ........................................................................................... 16
25. Direitos dos Acionistas ......................................................................................... 17
26. Desdobramento e Grupamento de Ações ............................................................ 17
27. Valor das Ações .................................................................................................... 18
28. Negociando com Ações ........................................................................................ 18
29. Funcionamento do mercado à vista de ações ...................................................... 18
30. Debêntures ........................................................................................................... 19
31. Operações de Underwriting .................................................................................. 19
32. Fundos de Investimento ....................................................................................... 19
33. Sistema de Seguros Privados, Previdência Complementar Aberta Títulos de Capitaliza-
ção ..................................................................................................................... 20
34. Planos de seguros ................................................................................................ 20
35. Planos de aposentadoria e pensão privados abertos .......................................... 20
36. Títulos de capitalização ........................................................................................ 22
37. Sistema de Previdência Complementar Fechada ................................................ 22
38. Planos de aposentadoria e pensão privados fechados ........................................ 22
39. Mercado de Câmbio ............................................................................................. 22
40. Instituições autorizadas a operar.......................................................................... 23
41. Operações básicas ............................................................................................... 23
42. Contratos de câmbio – características ................................................................. 23
43. Taxas de câmbio................................................................................................... 24
44. Remessas............................................................................................................. 24
45. Posição de Câmbio .............................................................................................. 26
46. Garantias do Sistema Financeiro Nacional .......................................................... 26
47. Aval ....................................................................................................................... 26
48. Fiança ................................................................................................................... 27
49. Fianças Bancárias ................................................................................................ 27
50. Penhor Mercantil .................................................................................................. 27
51. Alienação Fiduciária ............................................................................................. 28
52. Hipoteca ............................................................................................................... 28
53. Fundo Garantidor do Crédito (FGC) ..................................................................... 28
54. Crimes de Lavagem de Dinheiro .......................................................................... 30
55. Referência Bibliográica........................................................................................ 34
EXERCÍCIOS - 1º BLOCO ....................................................................................... 34
EXERCÍCIOS - 2º BLOCO ....................................................................................... 68
EXERCÍCIOS - 3º BLOCO ..................................................................................... 102
GABARITO ............................................................................................................. 132
1. Introdução e esclarecimentos SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Seja muito bem-vindo ao curso de Conhecimentos O Sistema Financeiro Nacional - SFN tem a função
Bancários para o concurso do Banco do Brasil, prova em básica de fazer o encontro dos superavitários (doadores de
18.10.2015. recursos) com os deicitários (tomadores de recursos).
Este curso foi elaborado levando em conta exatamente Para que isso ocorra, existem intermediários inancei-
o conteúdo exigido no Edital nº 001 BB Cesgranrio, de ros legalmente autorizados a fazerem esses encontros. São
07.08.2015. os operadores do SFN. Eles fazem com que os que têm
Ao longo do curso teremos a oportunidade de trabalhar sobra de dinheiro encontrem alternativas onde aplicar seus
todo o conteúdo, por meio de aulas teóricas, exemplos da recursos inanceiros.
prática bancária e vários exercícios. Esses recursos são repassados para os agentes eco-
Estão inseridos 720 exercícios gabaritados que envol- nômicos que necessitam de dinheiro para atender as suas
vem somente os assuntos que constam no Edital, que foram necessidades de consumo, que podem ser de caráter pes-
divididos em três blocos de 240 exercícios. No primeiro soal bem como para ampliação da capacidade produtiva das
bloco estão as questões mais recentes que caíram nos últi- empresas.
mos concursos para instituições inanceiras públicas. No A intermediação inanceira implica em captar os recur-
segundo blocos estão questões mais antigas, todas revistas sos dos superavitários, repassando-os para os deicitários.
e atualizadas conforme as normas atualmente em vigor. Os intermediários inanceiros ganham juros ou comis-
Estarei à disposição em sala de aula e também no meio sões, dependendo da operação inanceira que estiver reali-
virtual. Participem da minha comunidade Conhecimentos zando.
Bancários no Facebook, acessando facebook.com/Conhe- Os superavitários ao aplicarem seus recursos em
cimento Bancário. geral esperam auferir rendimentos positivos. Os deicitários
Estude e realize os seus sonhos! pagam juros pelos recursos que tomam emprestados.
Conte com a minha experiência proissional, pois tra-
balho em bancos desde 1968. Conte sempre com o meu 2. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional
auxílio e com a minha parceria. - SFN
CID ROBERTO

Fique na paz! Como consta no sítio do Banco Central do Brasil (bcb.


gov.br), o SFN está estruturado basicamente em três sub-
Prof. Cid Roberto sistemas: órgãos normativos, entidades supervisoras e ope-
radores.

Entidades
Órgãos normativos Operadores
supervisoras
Instituições
inanceiras
captadoras de Outros
Banco Central do
depósitos intermediários
Brasil - Bacen
Conselho Monetário à vista inanceiros e
Nacional - CMN Demais instituições administradores
inanceiras de recursos de
Comissão de Bolsas de terceiros
Valores Mobiliários mercadorias e futuros
- CVM Bolsas de Valores
Resseguradores
Superintendência Sociedades Seguradoras
Conselho Nacional de
de Seguros
Seguros Privados Sociedades de Capitalização
Privados
- CNSP
- Susep Entidades Abertas de
Previdência Complementar
Superintendência
Conselho Nacional
Nacional de
de Previdência Entidades Fechadas de Previdência
Previdência
Complementar Complementar (fundos de pensão)
Complementar
- CNPC
- Previc

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Órgãos Normativos Instrumentos de política monetária
São três, basicamente, os instrumentos utilizados pelo
Têm a atribuição de traçar as linhas gerais que devem governo:
ser observadas na parte do Sistema Financeiro que está a • compra e venda de títulos públicos (operações
cargo de cada uma delas. Não executam coisa alguma. do mercado aberto) - quando o governo vende
São os seguintes: (lança) títulos no mercado ele retira moeda da eco-
• Conselho Monetário Nacional - CMN; nomia e quando compra títulos ele coloca moeda
• Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP; e na economia;
• Conselho Nacional de Previdência Complementar - • depósitos compulsórios - corresponde a um per-
CNPC. centual das captações que os bancos são obriga-
dos a recolher ao Banco Central; quanto maior o
Entidades Supervisoras percentual do compulsório menos moeda na econo-
mia e vice-versa; e
Executam o que foi determinado pelos órgãos norma- • controle da taxa de juros - quanto maior a taxa
tivos, cabendo supervisionar, iscalizar, acompanhar e punir de juros menos pessoas estarão dispostas a tomar
os operadores do Sistema Financeiro, dentro das atribui- dinheiro emprestado, resultando em menos moeda
ções deinidas para cada uma delas. na economia.
• São as seguintes: Alguns defendem que o redesconto e a emissão de
• Banco Central do Brasil - Bacen; moeda também são instrumentos de política monetária.
• Comissão de Valores Mobiliários - CVM;
• Superintendência de Seguros Privados - Susep; e 6. Mercado Primário e Mercado Secundário
• Superintendência Nacional de Previdência Comple-

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mentar - Previc. No mercado primário há a negociação pela primeira
vez do que estiver sendo lançado e há impacto no caixa de
Operadores (Intermediários Financeiros) quem lançou. É quando ocorrem transações entre o emissor
e o investidor.

TEORIA E EXERCÍCIOS
São todos aqueles que fazem efetivamente o Sistema No mercado secundário há a negociação de algo que já
Financeiro Nacional alcançar o seu objetivo de proporcionar passou pelo mercado primário e não há impacto no caixa de
o encontro dos superavitários com os deicitários, cabendo- quem lançou. É quando ocorre transações entre um investi-
-lhes observar as regras deinidas pelos órgãos normativos dor e outro investidor.
e que são implementadas pelas entidades supervisoras.
7. Spread Bancário
3. Liquidez
Em termos simpliicados, o Spread Bancário é a dife-
Três conceitos rença entre a taxa de juros cobrada aos tomadores de crédito
1º quantidade de dinheiro na economia e a taxa de juros paga aos depositantes pelos bancos.
2º capacidade de honrar compromissos inanceiros Em outras palavras, é a diferença entre a remuneração
3º possibilidade de transformar algo em dinheiro que o banco paga ao aplicador para captar um recurso e o
quanto esse banco cobra para emprestar o mesmo dinheiro.
4. Política Econômica O cliente que deposita dinheiro no banco, em poupança
ou outra aplicação, está de fato fazendo um empréstimo ao
A política econômica consiste no conjunto de ações banco. Portanto o banco remunera os depósitos de clientes
governamentais que são planejadas para atingir determinadas a uma certa taxa de juros (chamada taxa de juros de capta-
inalidades relacionadas com a situação econômica do Brasil. ção ou simplesmente taxa de captação).
Os instrumentos da política econômica são: Analogamente, quando o banco empresta dinheiro a
• política iscal - tem a ver com os gastos públicos alguém, cobra uma taxa pelo empréstimo - uma taxa que
e os impostos; será certamente superior à taxa de captação.
• política monetária - diz respeito à moeda nacional A diferença entre as duas taxas é o chamado Spread
e aos títulos públicos (dívida pública interna); Bancário.
• política cambial - tem a ver com as moedas estran-
geiras; 8. Conselho Monetário Nacional
• política creditícia - diz respeito à concessão de
créditos. O Conselho Monetário Nacional (CMN) foi instituído
pela Lei nº 4.595, de 31.12.1964.
5. Instrumentos de Política Monetária É o órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro
Nacional.
Como dito anteriormente, diz respeito à moeda nacio- Tem a responsabilidade de expedir diretrizes gerais
nal. São os procedimentos que o governo adota para regular para o bom funcionamento do SFN.
a oferta (quantidade) da moeda em circulação na economia Dentre suas funções estão:
nacional. • ixar a meta anual de inlação;

5
• adaptar o volume dos meios de pagamento às reais A Comoc possui as seguintes competências:
necessidades da economia e seu processo de • propor a regulamentação das matérias tratadas na
desenvolvimento; presente Lei, de competência do Conselho Monetá-
• regular o valor interno e externo da moeda e o equi- rio Nacional;
líbrio do balanço de pagamentos; • manifestar-se, na forma prevista em seu regimento
• orientar a aplicação dos recursos das instituições interno, previamente, sobre as matérias de com-
inanceiras com vistas a propiciar, nas diferentes petência do Conselho Monetário Nacional, espe-
regiões do País, condições favoráveis ao desenvol- cialmente aquelas constantes da Lei nº 4.595, de
vimento harmônico da economia nacional; 31.12.1964;
• propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos • outras atribuições que lhe forem cometidas pelo
instrumentos inanceiros; Conselho Monetário Nacional.
• zelar pela liquidez e solvência das instituições inan-
ceiras; Estão previstas de funcionar também junto ao CMN as
• coordenar as políticas monetária, creditícia, orça- seguintes Comissões Consultivas:
mentária, iscal e da dívida pública interna e externa; • de Normas e Organização do Sistema Financeiro;
• estabelecer a meta de inlação; • de Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros;
• regular as condições de constituição, funciona- • de Crédito Rural;
mento e iscalização das instituições inanceiras; • de Crédito Industrial;
• ixar as diretrizes e normas da política cambial, • de Crédito Habitacional, e para Saneamento e Infra-
inclusive quanto a compra e venda de ouro; estrutura Urbana;
• disciplinar o crédito em todas as suas modalidades • de Endividamento Público; e
e as operações creditícias em todas as suas formas; • de Política Monetária e Cambial.
• regular a constituição, funcionamento e iscalização
dos que exercerem atividades no SFN, bem como a É constituído pelo Ministro de Estado da Fazenda (Pre-
aplicação das penalidades previstas; sidente), pelo Ministro de Estado do Planejamento e Orça-
• regulamentar, ixando limites, prazos e outras con- mento Gestão e pelo Ministro de Estado Presidente do
dições, as operações de redesconto e de emprés- Banco Central do Brasil (Bacen).
timo, efetuadas com quaisquer instituições inancei- Os seus membros reúnem-se ordinariamente uma vez
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ras públicas e privadas de natureza bancária; por mês e extraordinariamente por convocação do seu pre-
• estabelecer normas a serem observadas pelo sidente para deliberarem sobre assuntos relacionados com
Banco Central do Brasil - Bacen em suas transa- as competências do CMN.
ções com títulos públicos; A data, a hora e o local de cada reunião serão determi-
• estabelecer limites para a remuneração das opera- nados pelo presidente do conselho.
ções e serviços bancários ou inanceiros (juro, tari-
fas, etc); Participam das reuniões do CMN:
• outorgar ao Banco Central o monopólio das opera- • os conselheiros;
ções de câmbio quando necessário; • os membros da Comoc;
• determinar a percentagem máxima dos recursos • os diretores do Banco Central do Brasil, não inte-
que as instituições inanceiras poderão emprestar a grantes da COMOC;
um mesmo cliente ou grupo de empresas; • representantes das Comissões Consultivas, quando
• expedir normas gerais de contabilidade e estatística convocados pelo Presidente do CMN.
a serem observadas pelas instituições inanceiras;
• autorizar as emissões de moeda; Poderão assistir às reuniões do CMN:
• aprovar os orçamentos monetários preparados pelo • assessores credenciados individualmente pelos
Banco Central; e conselheiros;
• aplicar aos bancos estrangeiros que funcionem no • convidados do presidente do conselho;
País as mesmas vedações ou restrições equivalen- • funcionários da secretaria-executiva do conselho,
tes, que vigorem nas praças de suas matrizes, em credenciados pelo Presidente do Banco Central do
relação a bancos brasileiros ali instalados ou que Brasil.
nelas desejem estabelecer-se.
Somente aos conselheiros é dado o direito de voto.
Junto ao CMN funciona a Comissão Técnica da Moeda As matérias aprovadas são regulamentadas por meio
e do Crédito - Comoc, composta dos seguintes membros: de Resoluções, normativo de caráter público, sempre divul-
• presidente e quatro diretores do Banco Central do gado no Diário Oicial da União e na página de normativos
Brasil; do Banco Central do Brasil.
• presidente da Comissão de Valores Mobiliários; De todas as reuniões são lavradas atas, que informarão
• secretário-executivo do Ministério do Planejamento, o local e a data de sua realização, nomes dos conselheiros
Orçamento e Gestão; presentes e demais participantes e convidados, resumo dos
• Secretário-Executivo e Secretários do Tesouro assuntos apresentados e debates ocorridos e as delibera-
Nacional e de Política Econômica do Ministério da ções tomadas, cujo extrato é publicado no Diário Oicial da
Fazenda. União - DOU.

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As decisões de caráter conidencial serão comunicadas Banqueiro do governo
somente aos interessados. • Gestor e iel depositário das reservas internacionais
Os serviços de secretaria do CMN são exercidos pelo do país, e representante do país diante das institui-
Bacen. ções inanceiras internacionais.
As metas de inlação e os respectivos intervalos de
tolerância serão ixados pelo Conselho Monetário Nacional - 10. COPOM - inalidade e atribuições
CMN, mediante proposta do Ministro de Estado da Fazenda
até 30 de junho de cada segundo ano imediatamente ante- O Comitê de Política Monetária (Copom), constituído
rior ao da meta. no âmbito do Bacen, em 20.06.1996, tem como objetivos
implementar a política monetária, deinir a meta da Taxa
9. Banco Central do Brasil - Bacen Selic e seu eventual viés e analisar o Relatório de Inlação.
É composto pelos Presidente e os Diretores do Bacen,
Trata-se de uma autarquia federal vinculada ao Minis- que se reúnem ordinariamente oito vezes por ano e, extra-
tério da Fazenda, com diretoria colegiada composta de nove ordinariamente, por convocação de seu Presidente, presen-
membros (presidente e oito diretores), todos nomeados pelo tes, no mínimo, o Presidente, ou seu substituto, e metade do
Presidente da República, sujeitos à aprovação do Senado número de Diretores.
Federal. O Copom deliberará por maioria simples de votos, a
É o principal órgão executivo do Sistema Financeiro serem proferidos oralmente, cabendo ao Presidente voto de
Nacional. qualidade.
O Bacen faz cumprir todas as determinações do CMN Compete ao Copom avaliar o cenário macroeconômico
(Conselho Monetário Nacional). É por meio do Bacen que o e os principais riscos a ele associados, com base nos quais

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governo intervém diretamente no Sistema Financeiro. são tomadas as decisões de política monetária.
As decisões do Copom têm como objetivo cumprir as
As principais atribuições do Bacen são:
metas para a inlação deinidas pelo Conselho Monetário
• executar as políticas monetárias e cambiais, de
Nacional.
acordo com as diretrizes do Governo Federal;
Se as metas não forem atingidas, cabe ao presidente

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• regular e administrar o Sistema Financeiro Nacio-
do Banco Central divulgar, em Carta Aberta ao Ministro da
nal;
Fazenda, os motivos do descumprimento, bem como as pro-
• administrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro
vidências e prazo para o retorno da taxa de inlação aos limi-
(SPB)
tes estabelecidos.
• administrar e sanear o meio circulante;
A taxa de juros ixada na reunião do Copom é a meta
• emitir papel moeda;
para a Taxa Selic (taxa média dos inanciamentos diários,
• autorizar e iscalizar o funcionamento das institui-
com lastro em títulos federais, apurados no Sistema Espe-
ções inanceiras, punindo-as se for o caso;
cial de Liquidação e Custódia), a qual vigora por todo o perí-
• controlar o luxo de capitais estrangeiros;
odo entre reuniões ordinárias do Comitê.
• exercer o controle do crédito
Se for o caso, o Copom também pode deinir o viés, que
• executar os serviços de meio circulante;
é a prerrogativa dada ao presidente do Banco Central para
• determinar os recolhimentos compulsórios dos
depósitos à vista e de outras formas de captações, alterar, na direção do viés, a meta para a Taxa Selic a qual-
que podem ser diferentes em função das regiões quer momento entre as reuniões ordinárias.
geográicas, das prioridades e da natureza das ins- Ao inal de cada trimestre civil (março, junho, setembro e
tituições inanceiras; dezembro), o Copom publica o documento “Relatório de Inla-
• receber os recolhimentos compulsórios dos bancos; ção”, que analisa detalhadamente a conjuntura econômica e
• realizar operações de redesconto; inanceira do País, bem como apresenta suas projeções para
• efetuar como instrumento de política monetária a a taxa de inlação.
compra e venda títulos públicos federais; e
• regular o serviço de compensação de cheques e 11. Autorregulação Bancária
outros papeis.
A autorregulação pode ser entendida como sendo os
Banco dos bancos procedimentos adotados para regular a si mesmo.
• Depósitos compulsórios e redesconto de liquidez. Nesse sentido, a Febraban - Federação Brasileira de
Gestor do SFN Bancos, principal entidade representativa do setor bancário
• Normas, autorizações, iscalização e intervenção. brasileiro, com a participação dos maiores bancos do país e
Executor da política monetária de proissionais da sua equipe, criaram o Sistema Brasileiro
• Controle dos meios de pagamento - liquidez do de Autorregulação Bancária, com o objetivo de regular seus
mercado. associados signatários do Termo de Adesão ao Sistema.
Banco emissor
• Orçamento monetário, emissão e saneamento do O Sistema de Autorregulação Bancária é regido por:
meio circulante. • Código de Autorregulação Bancária, (o “Código”),

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• orientações, resoluções e regras formal e publica- a cada semestre, indicando e demonstrando seus
mente estabelecidas pelo Conselho de Autorregu- pontos de adequação, bem como as ações que
lação, (os “Normativos”), incluindo as Regras da esteja tomando, ou que virá a tomar, para completa
Autorregulação Bancária, adequação de quaisquer condutas que, de alguma
• decisões da Diretoria de Autorregulação aprovadas forma, apresentem qualquer desajuste, em relação
pelo Conselho de Autorregulação, incluindo aque- ao disposto nas normas do Sistema;
las concernentes aos Relatórios de Conformidade, • Relatório de Ouvidoria: os bancos signatários
e julgados dos Comitês Disciplinares. deverão enviar à Diretoria de Autorregulação os
mesmos relatórios de Ouvidoria que remetem ao
O Código, as orientações, os Normativos, as decisões Banco Central do Brasil;
e os julgados são conjuntamente denominados como as • Central de Atendimento: no portal do Sistema de
normas da autorregulação. Autorregulação Bancária, está acessível à popula-
As normas da autorregulação abrangem todos os pro- ção um sistema para registro de ocorrências que
dutos e serviços ofertados ou disponibilizados pelas Sig- os consumidores identiiquem como em desajuste
natárias a qualquer pessoa física, cliente ou não cliente (o com as normas da Autorregulação. Esse sistema,
“consumidor”). que não se volta ao tratamento ou solução de pro-
Podem solicitar a participação no Sistema de Autorre- blemas individuais, tem por inalidade especíica
gulação Bancária os bancos múltiplos, bancos comerciais, propiciar um monitoramento amplo do mercado, por
bancos de investimento, caixas econômicas, cooperativas parte da Diretoria de Autorregulação, no sentido de
de crédito ou sociedades de crédito, inanciamento e investi- avaliar o efetivo cumprimento das normas do Sis-
mento, desde que associados à Febraban. tema, sob a perspectiva do público.

Trata-se de um sistema de normas, criado pelo pró- O Sistema de Autorregulação Bancária pode ajudar
prio setor bancário, tendo como base o propósito de criar
a resolver problema pessoal/individual junto a algum dos
ambiente ainda mais favorável à prática de quatro grandes
bancos signatários. Quando autorizado pelo consumidor, o
princípios:
Sistema envia a demanda ao canal de atendimento respon-
• ética e legalidade;
sável do próprio banco signatário reclamado. A Instituição
• respeito ao consumidor;
CID ROBERTO

reclamada tem o prazo de 15 dias para responder direta-


• comunicação eiciente; e
mente ao interessado.
• melhoria contínua.
O consumidor ao identiicar algum banco que não esteja
cumprindo as regras, pode informar ao Sistema, na página
Os bancos estabelecem uma série de compromissos
da internet ou por ligação telefônica gratuita para o Sistema
de conduta que, em conjunto com as diversas outras normas
de Autorregulação Bancária. Detalhes em goo.gl/UHHhd
aplicáveis às suas atividades, contribuindo para que o mer-
Ao registrar sua reclamação, relatando os problemas
cado funcione de forma ainda mais eicaz, clara e transpa-
que encontrou, o usuário está contribuindo para a constru-
rente, em benefício não só do próprio setor, mas de todos os
ção desse cenário mais avançado, ético e eicaz, que se pre-
envolvidos nesse processo: os consumidores e a sociedade,
tende construir, por meio da Autorregulação Bancária.
como um todo.
Fonte: autorregulacaobancaria.com.br
As normas da autorregulação não se sobrepõem, mas
se harmonizam à legislação vigente, destacadamente ao
Código de Defesa do Consumidor, às leis e normas espe- 12. Mercado Bancário
ciicamente direcionadas ao sistema bancário e à execução
de atividades delegadas pelo setor público às instituições Segundo o Dicionário Aurélio, a palavra “mercado” em
inanceiras. economia, signiica o conjunto de compradores e vendedo-
Seu propósito maior é promover a melhoria contínua res e sua interação.
da qualidade do relacionamento entre os bancos signatários No Mercado Bancário temos os agentes econômicos
do Sistema e os consumidores pessoa física. Melhorando o comprando e vendendo seus recursos inanceiros por meio
funcionamento do setor bancário, como um todo. Os consu- dos vários produtos e serviços bancários ofertados pelas
midores são diretamente beneiciados com o processo. várias instituições inanceiras, de natureza bancária ou não,
O monitoramento das condutas dos bancos, para que públicas ou privadas.
se avalie e assegure sua efetiva adequação a todas as Os produtos e serviços bancários podem ser divididos
normas da autorregulação é feito pela Diretoria de Autorre- da seguinte forma em três segmentos:
gulação - criada pelo próprio Código de Autorregulação Ban-
cária, na estrutura da Febraban, para essa inalidade espe- Operações passivas
cíica.
Ocorrem quando a instituição inanceira capta recur-
Para cumprir essa sua missão, a citada Diretoria traba- sos. Nessa hora o banco passa a ter um passivo, uma obri-
lha com os seguintes procedimentos: gação de devolver ao cliente o dinheiro captado. As princi-
• Relatórios de Conformidade: documento que pais operações passivas são: depósitos a vista, depósitos a
cada banco signatário do Sistema deve preencher, prazo e depósitos de caderneta de poupança.

8
Operações ativas

Acontecem quando a instituição inanceira empresta


dinheiro. A partir do momento do empréstimo o banco passa
a ter um ativo, o direito de receber do cliente o dinheiro
emprestado. São os empréstimos e os inanciamentos. As
principais operações ativas são: crédito direto ao consumi-
dor, cheque especial, conta garantida, desconto de títulos,
operação de arrendamento mercantil e o inanciamento imo-
biliário.
O público-alvo dos CDBs são tanto pessoas físicas
Operações acessórias como as jurídicas.
O CDB pode ser transferido para outra pessoa até o
São as prestações de serviços. Não envolve capta- vencimento, possibilitando a sua negociação no mercado
ção nem empréstimo de dinheiro. A instituição inanceira secundário.
por meio da sua rede agências presta serviços aos clien- O resgate antes do vencimento pode ocorrer, caso o
tes. Exemplo: cobrança de títulos, carnês e assemelhados, banco emissor concorde em resgatá-lo antecipadamente.
arrecadação de tributos e impostos, ordens de pagamento, Isso pode gerar a perda dos rendimentos previstos inicial-
consórcios, cartão de crédito e etc. mente.

13. Depósitos a Prazo (CDB e RDB) Não há prazo máximo.


O prazo mínimo varia conforme o indexador:

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


O CDB - Certiicado de Depósito Bancário é um título
de crédito (físico ou escritural) e o RDB - Recibo de Depó-
sito Bancário é um recibo que ao serem emitidos geram a
obrigação das instituições emissoras pagar ao aplicador, ao

TEORIA E EXERCÍCIOS
inal do prazo contratado, o capital inicial mais a remunera-
ção prevista.
O investidor ao adquirir um CDB ou RDB está conce-
dendo empréstimos ao banco onde é correntista tornando-
-se credor do banco e o banco, naturalmente, torna-se deve-
dor do investidor.
A principal diferença entre os dois é que o CDB, sendo
um título, pode ser negociado por meio de transferência. O
RDB é inegociável e intransferível. Esses investimentos podem ter a incidência de quatro
Trata-se de dívida do setor privado que permite aos alíquotas distintas de Imposto de Renda na Fonte sobre os
bancos captarem recursos de pessoas físicas e jurídicas. seus rendimentos, conforme o prazo da aplicação:
A rentabilidade vem dos juros pagos pela instituição ao
cliente pelo empréstimo do dinheiro ao im do término do
contrato. A aplicação inicial varia conforme o banco.
Pode ser formalizada por um banco múltiplo, comer-
cial, de investimento ou sociedade crédito, inanciamento e
investimento (essa somente na forma de RDB).
É um investimento de renda ixa, que pode ser contra-
tado com taxa pré-ixada ou taxa pós-ixada.
Podem ser:
• pré-ixado - o investidor sabe, no momento da apli-
cação, quanto irá receber no vencimento (ex. 2%
a.m.); e No primeiro mês há a incidência de IOF, limitado ao ren-
• pós-ixado - o rendimento é composto por uma taxa dimento da aplicação.
de juros deinida no momento da aplicação e ainda Começa com 96% do rendimento no 1° dia e vai dimi-
nuindo até chegar a 0% no 30° dia.
é atrelado a algum índice (ex. 1,7% a.m. + TR).
Para não haver incidência alguma de IOF a aplicação
Pode também ser contratado com taxas lutuantes.
tem o prazo mínimo de 30 dias.
Quando a taxa lutua, ela varia conforme o seu comporta-
O CDI, Certiicado de Depósito Interbancário ou Certii-
mento no mercado inanceiro.
cado de Depósito Interinanceiro, é o depósito a prazo reali-
Exemplo de aplicação de taxa lutuante:
zado entre duas instituições bancárias ou inanceiras. Essas
Vamos supor que um investidor tenha feito uma aplica-
operações são realizadas normalmente no curto prazo, em
ção em depósito a prazo por cinco dias, renováveis diaria-
geral com o prazo de um dia.
mente.

9
14. Caderneta de Poupança Serviços essenciais (sem cobrança):
1. fornecimento de cartão com função débito;
É a aplicação mais simples, tradicional, conservadora 2. fornecimento de segunda via do cartão de débito,
e popular, onde se pode aplicar pequenas somas e ter liqui- exceto nos casos decorrentes de perda, roubo, furto,
dez, apesar da perda de rentabilidade para saques fora da daniicação e outros motivos não imputáveis à insti-
data de aniversário da aplicação. tuição emitente;
Não há restrição para aplicação de grandes valores, 3. realização de até dois saques, por mês, em guichê
mas na poupança prevalece o pequeno investidor, por conta de caixa ou em terminal de autoatendimento;
da facilidade operacional, rendimento e a possibilidade de 4. realização de até duas transferências, por mês, para
resgatar o valor depositado a qualquer momento. conta de depósitos de mesma titularidade;
Trata-se de um investimento de renda ixa com taxa 5. fornecimento de até dois extratos, por mês, contendo
pós-ixada. a movimentação dos últimos trinta dias;
Podem depositar pessoas físicas e jurídicas. 6. realização de consultas mediante utilização da inter-
Remunera a pessoa física e a pessoa jurídica sem ins net;
lucrativos mensalmente e a pessoa jurídica com ins lucrati- 7. fornecimento, até 28 de fevereiro de cada ano, do
vos trimestralmente, da seguinte forma: extrato consolidado, discriminando, mês a mês, os
valores cobrados no ano anterior relativos a tarifas; e
Depósitos Remuneração 8. prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos,
no caso de contas cujos contratos prevejam utilizar
até 0,5% a.m. ou
exclusivamente meios eletrônicos.
03.05.2012 6,17% a.a. + TR Atenção: A regulamentação estabelece também que a
Taxa Selic (meta) realização de saques em terminais de autoatendimento em
maior que menor ou igual a intervalo de até trinta minutos é considerada como um único
a partir de
8,5% a.a. 8,5% a.a. evento.
04.05.2012
0,5% a.m. ou 70% da Selic a.m.
6,17% a.a. + TR + TR 15. Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

A abertura da poupança e os depósitos podem ser É a operação realizada pelas inanceiras para que seus
CID ROBERTO

feitos em qualquer dia do mês, sendo que as contas aber- clientes adquiram bens e serviços.
tas nos dias 29, 30 e 31, bem como os depósitos realizados Sua maior utilização é para a aquisição de veículos e
nesses dias, começam a contar rendimento a partir do pri- eletrodomésticos.
meiro dia do mês seguinte. O bem inanciado geralmente serve como garantia da
Os rendimentos obtidos por pessoas físicas e jurídicas operação, icando alienado à inanceira, ou seja, o cliente
“não tributadas” não pagam imposto de renda. transfere à inanceira a propriedade do bem adquirido com o
As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real dinheiro emprestado até o pagamento total da dívida.
pagam o imposto de renda sobre os rendimentos auferidos. Atualmente, os contratos têm sido irmados com a inci-
Os riscos em aplicar na poupança são quase inexis- dência somente de juros pré-ixados e não há prazo máximo
tentes. para a sua realização.
Não há risco de liquidez, visto que o valor depositado Existe um tipo especial de CDC, chamado CDC-i, que
pode ser sacado a qualquer momento. vem a ser o Crédito Direto ao Consumidor com a interveni-
O risco de crédito é minimizado por ser garantido ência do lojista vendedor.
pelo Fundo Garantidor do Crédito - FGC até o limite de
A palavra interveniência signiica, segundo o Aurélio,
R$250.000,00.
entre outros, que há prática de intervenção. Esse CDC é
Os rendimentos de depósitos efetuados em cheque,
chamado com interveniência porque o lojista vendedor
desde que esses não sejam devolvidos, começam a ser con-
intervém na operação, garantindo-a. Caso o inanciado não
tados a partir do dia depósito e não a partir da liberação do
pague, caberá ao lojista quitar o inanciamento.
cheque.
O inanciamento não é realizado somente com a parti-
É vedado às instituições inanceiras a cobrança de
cipação da inanceira e do cliente comprador do produto que
qualquer remuneração a título de manutenção de contas de
estiver sendo vendido.
poupança, sem exceção.
Esse tipo de operação atende os interesses de lojas
Os bancos só podem cobrar as tarifas previstas na Res.
CMN 3.919, de 25.11.2010. varejistas que tradicionalmente fazem vendas a prazo.
Como essas lojas não são instituições inanceiras elas não
Os tipos de serviços prestados pelas instituições inan- podem inanciar seus compradores. Assim, esses lojistas
ceiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo irmam contratos com instituições inanceiras que assumem
BCB são classiicados em quatro modalidades: o compromisso de inanciar as vendas desses varejistas.
• serviços essenciais: aqueles que não podem ser Quando da formalização do contrato com o lojista, a ins-
cobrados tituição inanceira passa a contar com o lojista garantindo adi-
• serviços prioritários; cionalmente a operação além da garantia real do produto ven-
• serviços especiais; e dido quando ele ica vinculado ao inanciamento na forma de
• serviços diferenciados. alienação iduciária.

10
O risco de crédito é menor nesse tipo de operação, a) pesquisa ou produção de mudas ou sementes
reletindo numa menor taxa de juros para o inanciado. iscalizadas ou certiicadas;
Para o comprador é interessante, pois contrata o inan- b) pesquisa ou produção de sêmen para
ciamento diretamente na loja onde estiver comprando, sem inseminação artiicial e embriões;
haver a necessidade de procurar alguma inanceira que c) prestação de serviços mecanizados de natureza
possa inanciar suas compras. agropecuária, em imóveis rurais, inclusive para
O lojista tem a vantagem de receber a vista as vendas a proteção do solo;
que serão pagas parceladamente à inanceira pelo seu d) prestação de serviços de inseminação artiicial,
cliente comprador. em imóveis rurais;
e) exploração de pesca e aquicultura, com ins
16. Crédito Rural comerciais;
f) medição de lavouras;
É a disponibilização de recursos para aplicação exclu- g) atividades lorestais.
siva nas atividades agropecuárias (setor rural).
Seu objetivo é: A contratação de assistência técnica não é obrigatória,
• estimular os investimentos rurais feitos por produto- cabendo ao produtor decidir sobre a necessidade de assis-
res ou por suas cooperativas; tência técnica para elaboração de projeto e orientação, salvo
• favorecer o oportuno e adequado custeio da produ- quando considerados indispensáveis pelo inanciador ou
ção e a comercialização de produtos agropecuários; quando exigidos em operações com recursos controlados.
• fortalecer o setor rural;
São exigências essenciais para que o crédito rural seja
• incentivar a introdução de métodos racionais no sis-
concedido:
tema de produção, visando ao aumento de produ-

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


• idoneidade do tomador;
tividade, à melhoria do padrão de vida das popu-
• apresentação de orçamento, plano ou projeto,
lações rurais e à adequada utilização dos recursos
exceto em operações de desconto de Nota Promis-
naturais;
sória Rural ou de Duplicata Rural;
• propiciar, pelo crédito fundiário, a aquisição e regu-
• oportunidade, suiciência e adequação de recursos;
larização de terras pelos pequenos produtores, pos-

TEORIA E EXERCÍCIOS
• observância de cronograma de utilização e de
seiros e arrendatários e trabalhadores rurais;
reembolso;
• desenvolver atividades lorestais e pesqueiras;
• iscalização pelo inanciador;
• estimular a geração de renda e o melhor uso da
• liberação do crédito diretamente aos agricultores
mão-de-obra na agricultura familiar.
ou por intermédio de suas associações formais ou
informais, ou organizações cooperativas;
O crédito rural inancia:
• observância das recomendações e restrições do
• custeio das despesas normais de cada ciclo produ-
tivo; zoneamento agroecológico e do Zoneamento Eco-
• investimento em bens ou serviços cujo aproveita- lógico-Econômico (ZEE).
mento se estenda por vários ciclos produtivos;
• comercialização da produção. É necessária a apresentação de garantias para obten-
ção de inanciamento rural, que são livremente acertadas
O custeio pode ser: entre o inanciado e o inanciador, que devem ajustá-las de
• agrícola; acordo com a natureza e o prazo do crédito.
• pecuário; As garantias podem ser qualquer das previstas no Sis-
• de beneiciamento ou industrialização. tema Financeiro Nacional:
• penhor agrícola, pecuário, mercantil, lorestal ou
O crédito de custeio destina-se às despesas normais de: cedular;
• do ciclo produtivo de lavouras periódicas, da entres- • alienação iduciária;
safra de lavouras permanentes ou da extração • hipoteca comum ou cedular;
de produtos vegetais espontâneos ou cultivados, • aval ou iança;
incluindo o beneiciamento primário da produção • seguro rural ou ao amparo do Programa de Garan-
obtida e seu armazenamento no imóvel rural ou em tia da Atividade Agropecuária (Proagro);
cooperativa; • proteção de preço futuro da commodity agropecuá-
• de exploração pecuária; ria, inclusive por meio de penhor de direitos, contra-
• de beneiciamento ou industrialização de produtos tual ou cedular;
agropecuários. • outras que o Conselho Monetário Nacional admitir.

O crédito rural pode ser utilizado por: O crédito rural está sujeito às seguintes despesas:
• produtor rural (pessoa física ou jurídica); • remuneração inanceira (juros);
• cooperativa de produtores rurais; e • Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e
• pessoa física ou jurídica que, mesmo não sendo Seguro, e sobre Operações relativas a Títulos e
produtor rural, se dedique a uma das seguintes ati- Valores Mobiliários - IOF;
vidades: • custo de prestação de serviços;

11
• as previstas no Programa de Garantia da Atividade 17. Cartões de Débito
Agropecuária (Proagro);
• sanções pecuniárias; O dinheiro é um meio de pagamento.
• prêmio de seguro rural; Por meio dele os seres humanos obtêm as coisas
• prêmios em contratos de opção de venda, do necessárias à sobrevivência.
mesmo produto agropecuário objeto do inancia- É o jeito que o mundo inventou para as coisas muda-
mento de custeio ou comercialização, em bolsas de rem de dono.
mercadorias e futuros nacionais, e taxas e emolu- O dinheiro de plástico é o meio de pagamento com a
mentos referentes a essas operações de contratos utilização dos cartões magnéticos, que podem ser de débito,
de opção. ou de crédito.
Os cartões de débito não representam um estímulo
Nenhuma outra despesa pode ser exigida do mutuário, ao consumo, pois permitem compras mediante o saque no
salvo o exato valor de gastos efetuados à sua conta pela presente sobre valores já existentes na conta corrente do
instituição inanceira ou decorrentes de expressas disposi- cliente.
ções legais. Os cartões de crédito estimulam o consumo, pois per-
O Decreto 6.306 estabelece alíquota zero de IOF para
mitem compras mediante o saque no presente sobre o limite
as operações de crédito rural, exceto nos casos previstos
de crédito do cliente, sem que, necessariamente, os valores
em norma legal.
existam na conta corrente dele.
Os recursos para o crédito rural são classiicados em
O cartão de débito é um cartão magnético que possibi-
controlados e não controlados.
lita ao portador sacar dinheiro em sua conta corrente ou de
Os controlados são:
poupança e efetuar o pagamento eletrônico de compras de
a) os recursos obrigatórios (decorrentes da exigi-
produtos e serviços.
bilidade de depósito à vista);
Os saques ocorrem na boca do caixa ou em terminais
b) os oriundos do Tesouro Nacional;
de autoatendimento.
c) os subvencionados pela União sob a forma de
A transação de compra acontece por meio de equi-
equalização de encargos (diferença de encar-
pamentos disponíveis nas lojas credenciadas, verdadeiros
gos inanceiros entre os custos de captação da
terminais eletrônicos conectados aos bancos, chamados
CID ROBERTO

instituição inanceira e os praticados nas ope-


POS (Point of Sale), sendo efetivada somente após a senha
rações de inanciamento rural, pagos pelo Te-
digitada ser aprovada e o sistema comprovar que o cliente
souro Nacional);
possui saldo suiciente disponível.
d) os oriundos da poupança rural, quando aplica-
dos segundo as condições deinidas para os Embora o cartão de débito tenha o tamanho e aspecto
recursos obrigatórios. idênticos aos do cartão de crédito, na prática funciona de
forma semelhante ao cheque, sendo uma ordem de paga-
Os não controlados são todos os demais. mento a vista sobre os recursos inanceiros que o portador
As taxas praticadas com recursos obrigatórios e con- possui no banco emissor do cartão.
trolados são mais baixas do que as com recursos não con- Possui as seguintes vantagens para o portador:
trolados. • maior segurança em relação ao cheque, visto que
Os prazos, as garantias e os cronogramas de paga- para ser utilizado é necessário o uso da senha para
mentos do crédito rural são deinidos em função da capaci- que ocorra a liberação dos fundos bancários do por-
dade de pagamento do mutuário e de forma a fazer os ven- tador do cartão;
cimentos coincidirem com os períodos de recebimento de • maior controle dos gastos por parte do portador,
recursos pelo produtor rural, quando da comercialização dos pois as transações só são efetivadas se o cliente
seus produtos. dispuser efetivamente de saldo em conta corrente;
Sobre o Crédito Rural, vale a pena conferir as infor- • não incentiva o consumo, visto que o cliente só
mações oferecidas pelo Banco Central do Brasil em goo.gl/ poderá efetuar compras e saques até o limite do
Tv9tx seu saldo disponível; e
O Pronaf - Programa Nacional de Fortalecimento da • as compras e saques não geram encargos inan-
Agricultura Familiar destina-se ao apoio inanceiro das ati- ceiros.
vidades agropecuárias e não agropecuárias exploradas Para o lojista, a grande vantagem é ter garantido pelo
mediante emprego direto da força de trabalho do produtor banco o recebimento do valor da compra quando a transa-
rural e de sua família. ção é aprovada, oferecendo muito mais segurança do que
Entende-se por atividades não agropecuárias os ser- se o pagamento tivesse ocorrido por meio de cheque.
viços relacionados com turismo rural, produção artesanal,
agronegócio familiar e outras prestações de serviços no 18. Cartões de crédito
meio rural, que sejam compatíveis com a natureza da explo-
ração rural e com o melhor emprego da mão de obra familiar. O uso do cartão de crédito vem crescendo ao longo dos
Sobre o Pronaf, conira as informações oferecidas pelo anos, acompanhando o aumento da renda e os avanços em
Banco Central do Brasil em goo.gl/b4hYm. geral conquistados pela sociedade brasileira.

12
Facilidade, segurança e ampliação das possibilidades Cartão básico
de compras são pontos que agradam à população na hora É o cartão de crédito exclusivo para o pagamento de
de efetuar seus pagamentos com o cartão. compras, contas ou serviços. O preço da anuidade para sua
É utilizado para a aquisição de bens ou serviços nos utilização deve ser o menor preço cobrado pela emissora
estabelecimentos credenciados. entre todos os cartões por ela oferecidos.
Para esses estabelecimentos trazem a real vantagem As instituições inanceiras, no processo de negociação
de ser um indutor ao crescimento das vendas e a suposta com os clientes, estão obrigadas a oferecer o cartão básico.
desvantagem de um rebate no seu preço à vista pela demora Esse cartão não pode ser associado a programas de
no prazo do repasse dos recursos provenientes das vendas. benefícios e/ou recompensas.
Para o portador, quando paga os valores no venci- Cartão diferenciado
mento seguinte a compra representa a vantagem de ganhos É o cartão de crédito que, além de permitir o paga-
reais sobre a inlação além de ajustar suas necessidades de mento de compras, está associado a programas de benefí-
consumo às suas disponibilidades momentâneas de caixa.
cios e recompensas.
Os cartões de crédito têm a desvantagem de incentivar
O preço da anuidade do cartão diferenciado deve
o consumo nos momentos em que o consumidor desejava
abranger, além da utilização do cartão para o pagamento de
poupar.
compras, também a participação do usuário nos programas
Além de dinheiro de plástico são, acima de tudo, um
de benefícios e recompensas associados ao cartão.
crédito automático, sendo uma operação de crédito rotativo,
É opção de o cliente contratar o cartão básico ou o
visto que um limite de crédito é estabelecido para o cliente.
cartão diferenciado.
O cliente não é obrigado a utilizar esse limite, mas
quando desejar fazer uso poderá consumir pagando com Tanto um como o outro pode ser nacional e/ou interna-
o cartão até alcançar o limite estabelecido, sem precisar cional.

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


adotar qualquer outro procedimento. É admitida a cobrança de cinco tarifas, válidas tanto
Trata-se de crédito rotativo porque quando o limite é para os cartões básicos quanto para os diferenciados.
alcançado, o cliente não pode mais fazer uso do cartão. São elas:
Todavia, quando ele efetua o pagamento de algum valor • anuidade;

TEORIA E EXERCÍCIOS
deinido em sua fatura, o limite de crédito é imediatamente • para emissão de 2ª via do cartão;
restabelecido. Por isso a rotatividade. • para retirada em espécie na função saque;
Podem ser de uso nacional ou internacional (neste • no uso do cartão para pagamento de contas; e
último caso a conversão é feita pela taxa do dólar do dia do • no caso de pedido de avaliação emergencial do
pagamento da fatura). limite de crédito.
As atividades de emissão de cartão de crédito exerci- Além das tarifas, a fatura do cartão de crédito deve ter
das por instituições inanceiras estão sujeitas à regulamen- informações, pelo menos, a respeito dos seguintes itens:
tação baixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e • limite de crédito total e limites individuais para cada
pelo Banco Central do Brasil, nos termos dos artigos 4º e 10 tipo de operação de crédito passível de contratação;
da Lei 4.595, de 1964. • gastos realizados com o cartão, por evento, inclu-
Todavia, nos casos em que a emissão do cartão de cré- sive quando parcelados;
dito não tem a participação de instituição inanceira, não se • identiicação das operações de crédito contratadas
aplica a regulamentação do CMN e do Banco Central. e respectivos valores;
O banco pode debitar em conta os valores relativos à • valores relativos aos encargos cobrados, informa-
fatura do cartão de crédito, desde que o portador tenha, pre- dos de forma separada de acordo com os tipos de
viamente, solicitado ou autorizado por escrito ou por meio operações realizadas com o cartão;
eletrônico a realização do débito. A referida autorização é
• valor dos encargos a serem cobrados no mês
admitida no próprio instrumento contratual de abertura de
seguinte, no caso de o cliente optar pelo pagamento
conta de depósito.
mínimo da fatura; e
O contrato de cartão de crédito pode ser cancelado a
• Custo Efetivo Total (CET), para o próximo período,
qualquer momento, mesmo que haja compras parceladas
das operações de crédito passíveis de contratação.
no cartão com parcelas ainda a serem pagas. No entanto,
Com o objetivo de diminuir o risco de superendivida-
é importante salientar que o cancelamento do contrato de
mento, o CMN determinou que, desde 01.06.2011, o valor
cartão de crédito não quita ou extingue dívidas pendentes.
Assim, deve ser buscado entendimento com o emissor do mínimo da fatura de cartão de crédito a ser pago mensal-
cartão sobre a melhor forma de liquidação da dívida. mente não poderia ser inferior a 15% do valor total da fatura,
Para tornar as regras mais claras na prestação desse percentual esse que estava previsto subir para 20% a partir
serviço, o CMN decidiu, em 25.11.2010, pela edição da de 01.12.2011. Todavia, em 11.11.2011 o Banco Central
Resolução nº 3.919, que, entre outras mudanças, padroni- decidiu por manter o mínimo de 15%. Atualmente prevalece
zou a cobrança de tarifas sobre cartões de crédito. esse percentual mínimo de 15%.
Segundo essas normas, existem dois tipos de cartões Quando ocorre o pagamento do valor mínimo da fatura
de crédito: ou de parte do valor total, o contrato irmado entre o cliente
• básico e a instituição emissora do cartão de crédito prevê os proce-
• diferenciado dimentos a serem adotados nessas situações.

13
É usual prever a contratação automática de operação Cartão ainidade
de crédito em valor correspondente ao saldo remanescente
não liquidado. Essas operações de crédito, naturalmente,
estão sujeitas à incidência de encargos inanceiros.
As taxas de juros cobradas na operação de crédito
decorrente do não pagamento do valor total da fatura do
cartão de crédito são livremente pactuadas entre o cliente e
a emissora do cartão.
A regulamentação em vigor proíbe a remessa do cartão
de crédito sem prévia solicitação.
No caso de recebimento indevido de um cartão de cré- O cartão de ainidade relete uma parceria entre a admi-
dito, não solicitado pelo cliente, esse cartão não deve ser nistradora do cartão de crédito com organizações não lucra-
tivas.
utilizado, cabendo entrar em contato com a instituição que
Trata-se de um cartão que possui um apelo que tem
o emitiu para registrar a ocorrência e solicitar o seu cance-
como objetivo identiicar o cliente com a empresa, sendo
lamento.
que o mesmo opta por contribuir inanceiramente, mesmo
Tanto no caso de recebimento indevido de cartão como que indiretamente, com essas organizações.
quando da cobrança indevida de tarifas do cartão de cré- Nesse tipo de cartão o cliente é informado quanto e
dito, o cliente deve procurar primeiramente sua agência de como ele está contribuindo com a empresa. Exemplos: Cre-
atendimento e buscar a solução do problema com o gerente dicard Unicef, Real USP, Bradesco APAE, etc.
responsável por sua conta.
Essas providências podem ser tomadas nas agências Private Label (retailer card)
da instituição inanceira emissora do cartão de crédito e nos
serviços de atendimento ao consumidor (SAC) disponibiliza-
dos pelos bancos por telefone e/ou pela internet.
Se essas tentativas de solução não funcionarem, será
CID ROBERTO

necessário entrar em contato com a ouvidoria da instituição


inanceira emissora do cartão de crédito. A lista das ouvido-
rias dos bancos, com os nomes dos ouvidores e contatos
das ouvidorias, pode ser obtida no site do Banco Central
(www.bcb.gov.br), no Peril Cidadão, Bancos e Ouvidorias
dos Bancos.
Por im, caso não consiga solução, o cliente poderá É um tipo de cartão de crédito emitido por um varejista
apresentar sua reclamação aos órgãos de defesa do consu- e usualmente válidos apenas para a realização de compras
midor ou ao Banco Central, contribuindo, dessa forma, com com este varejista ou em qualquer estabelecimento creden-
ciado.
subsídios para o processo de iscalização das instituições
supervisionadas.
Charged Card
Cartão co-branded

É o cartão carregado previamente. Como exemplo,


temos os cartões vale-refeição, vale-alimentação e o travel-
money.
É o cartão de marca compartilhada que carrega o logo-
tipo da empresa associada e a bandeira, trazendo vanta- 19. Mercado de Capitais
gens especíicas para seus portadores como, por exemplo:
milhagem áreas e descontos progressivos nas compras. No Mercado de Capitais são negociados valores mobili-
Relete uma parceria em vendas e marketing cujo obje- ários, predominando, ações, debêntures e quotas de fundos
de investimento.
tivo é idelizar o cliente. Exemplos: cartões de empresas
Entretanto, existem vários outros tipos de valores mobi-
aéreas, indústria automobilística, redes de varejo etc.
liários.

14
O art. 2º da Lei nº 6.385, de 07.12.76, com alterações 21. Comissão de Valores Mobiliários - CVM
feitas pela Lei nº 10.303, de 31.10.01, deine como valores
mobiliários: A Lei que criou a CVM (6.385/76) e a Lei das Socie-
• as ações, debêntures e bônus de subscrição; dades por Ações (6.404/76) disciplinaram o funcionamento
• os cupons, direitos, recibos de subscrição e certi- do mercado de valores mobiliários e a atuação de seus pro-
icados de desdobramento relativos aos valores tagonistas, assim classiicados, as companhias abertas, os
mobiliários; intermediários inanceiros e os investidores, além de outros
• os certiicados de depósito de valores mobiliários; cuja atividade gira em torno desse universo principal.
• as cédulas de debêntures; É administrada por um Presidente e quatro Diretores,
• as cotas de fundos de investimento em valores nomeados pelo Presidente da República e aprovados pelo
mobiliários ou de clubes de investimento em quais- Senado Federal. Eles formam o chamado “colegiado” da
quer ativos; CVM.
Seus integrantes têm mandato de 5 anos e só perdem
• as notas comerciais (commercial papers);
seus mandatos “em virtude de renúncia, de condenação
• os contratos futuros, de opções e outros derivativos,
judicial transitada em julgado ou de processo administrativo
cujos ativos subjacentes sejam valores mobiliários;
disciplinar”.
• outros contratos derivativos, independentemente
A CVM tem poderes para disciplinar, normatizar e isca-
dos ativos subjacentes;
lizar a atuação dos diversos integrantes do mercado. A Lei
• quando ofertados publicamente, quaisquer outros
atribui à CVM competência para apurar, julgar e punir irregu-
títulos ou contratos de investimento coletivo, que laridades eventualmente cometidas no mercado.
gerem direito de participação, de parceria ou de Diante de qualquer suspeita a CVM pode iniciar um
remuneração, inclusive resultante de prestação de

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


inquérito administrativo, por meio do qual, recolhe informa-
serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do ções, toma depoimentos e reúne provas com vistas a iden-
empreendedor ou de terceiros. tiicar claramente o responsável por práticas ilegais, ofere-
Nenhuma emissão pública de valores mobiliários cendo-lhe, a partir da acusação, amplo direito de defesa.
poderá ser distribuída, no mercado, sem prévio registro na O Colegiado tem poderes para julgar e punir o faltoso.

TEORIA E EXERCÍCIOS
CVM, entendendo-se por atos de distribuição a venda, pro- As penalidades que a CVM pode atribuir vão desde a sim-
messa de venda, oferta à venda ou subscrição, aceitação de ples advertência até a inabilitação para o exercício de ativi-
pedido de venda ou subscrição de valores mobiliários. Estão dades no mercado, passando pelas multas pecuniárias.
expressamente excluídos do mercado de valores mobiliários De acordo com a lei que a criou, a Comissão de Valores
os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal. Mobiliários exercerá suas funções, a im de:
• estimular a formação de poupanças e a sua aplica-
20. Conselho Monetário Nacional ção em valores mobiliários;
• promover a expansão e o funcionamento eiciente
Como já visto anteriormente, é o órgão deliberativo e regular do mercado de ações, e estimular as apli-
máximo do Sistema Financeiro Nacional. cações permanentes em ações do capital social de
Compete ao CMN estabelecer as diretrizes gerais das companhias abertas sob controle de capitais priva-
dos nacionais;
políticas monetária, cambial e creditícia; regular as condi-
• assegurar o funcionamento eiciente e regular dos
ções de constituição, funcionamento e iscalização das insti-
mercados da bolsa e de balcão;
tuições inanceiras; e disciplinar os instrumentos de política
• proteger os titulares de valores mobiliários e os
monetária e cambial.
investidores do mercado contra:
Com relação ao Mercado de Capitais, conforme o art.
• emissões irregulares de valores mobiliários;
3º da lei 6.385, de 07.12.76, compete ao Conselho Monetá- • atos ilegais de administradores e acionistas con-
rio Nacional: troladores das companhias abertas, ou de admi-
• deinir a política a ser observada na organização e nistradores de carteira de valores mobiliários.
no funcionamento do mercado de valores mobiliá-
rios; 22. Estrutura e Funcionamento
• regular a utilização do crédito nesse mercado;
• ixar, a orientação geral a ser observada pela O mercado de capitais é o conjunto de mercados, ins-
Comissão de Valores Mobiliários no exercício de tituições e ativos que viabiliza a transferência de recursos
suas atribuições; inanceiros entre tomadores (companhias abertas) e aplica-
• deinir as atividades da Comissão de Valores Mobi- dores (investidores) destes recursos.
liários que devem ser exercidas em coordenação Essa transferência ocorre por meio de operações inan-
com o Banco Central do Brasil. ceiras que ocorrem por meio de intermediários inanceiros.
• aprovar o quadro e o regulamento de pessoal da As operações que ocorrem no mercado de capitais, bem
Comissão de Valores Mobiliários, bem como ixar a como seus participantes são regulados pela Comissão de
retribuição do presidente, diretores, ocupantes de Valores Mobiliários (CVM).
funções de coniança e demais servidores. As companhias abertas necessitam de recursos inan-
ceiros para realizar investimentos produtivos, tais como:

15
construção de novas plantas industriais, inovação tecnoló- Companhia Aberta
gica, expansão da capacidade, aquisição de outras empre-
sas ou mesmo o alongamento do prazo de suas dívidas. É também chamada de empresa com capital aberto, ou
Os investidores, por outro lado, possuem recursos seja, a participação no seu capital é acessível a qualquer
inanceiros excedentes, que precisam ser aplicados de investidor.
maneira rentável e valorizar-se ao longo do tempo, contri- Uma companhia é considerada aberta quando promove
buindo para o aumento de capital do investidor. a colocação de valores mobiliários em bolsas de valores ou
Para compatibilizar os diversos interesses entre com- no mercado de balcão organizado.
panhias e investidores, estes recorrem aos intermediários As companhias abertas estão obrigadas à divulgação
inanceiros, que cumprem a função de reunir investidores e de qualquer deliberação da assembleia de acionistas, ou
companhias, propiciando a alocação eiciente dos recursos qualquer fato relevante que possa inluir de modo ponderá-
inanceiros na economia. vel na cotação de suas ações, na decisão de seus investi-
O papel dos intermediários inanceiros é harmonizar dores em negociar com seus títulos e na determinação dos
as necessidades dos investidores com as das companhias investidores de exercerem quaisquer direitos inerentes à
abertas. condição de titular dos valores emitidos pela companhia.
Por exemplo, uma companhia que necessita captar Os atos ou fatos considerados relevantes, segundo
recursos para investimentos, se desejar fazê-lo por meio do a instrução CVM 358. Da sua leitura, constatamos que se
mercado de capitais, deve procurar os intermediários inan- trata de procedimentos que terão relexos no resultado da
ceiros, que irão distribuir seus títulos para serem oferecidos empresa e consequentemente no valor das suas ações.
a diversos investidores, possibilitando mobilizar o montante
de recursos requerido pela companhia. Companhia Fechada
O primeiro passo para isso é o registro de companhia
É também chamada de empresa com capital fechado,
aberta junto à CVM.
dessa forma, a participação no seu capital é limitada a
O intermediário inanceiro irá pedir o registro em nome
alguns investidores.
da companhia apresentando uma série de documentos que
É uma empresa com capital de propriedade restrita, cujas
são especiicados pela CVM, entre eles os principais atos
ações não podem ser negociadas em bolsas de valores. Sua
societários, as últimas demonstrações inanceiras, parecer
ações são negociadas no próprio balcão da empresa.
de auditor independente, entre outros.
Não está sujeita a divulgar as informações obrigatórias
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Uma vez obtido o registro de companhia aberta junto


ao Mercado, conforme exigência da CVM para as empresas
à CVM, a empresa pode, por exemplo, emitir títulos repre-
de capital aberto.
sentativos de seu capital, as ações, ou representativos de
empréstimos tomados via mercado de capitais, como debên-
24. Ação - características
tures e notas comerciais (“commercial papers”).
A colocação inicial desses títulos ou valores mobiliários
Ação é um valor mobiliário, emitido por sociedades
se dá no chamado mercado primário, onde as ações e/ou anônimas, que representa uma parcela do seu capital social.
debêntures, por exemplo, são vendidas pela primeira vez e O proprietário de ações emitidas por uma companhia é
os recursos inanceiros obtidos são direcionados para a res- chamado de acionista e tem status de sócio, tendo direitos
pectiva companhia. e deveres perante a sociedade, no limite das ações adqui-
Finalizada essa primeira etapa, os investidores que ridas.
adquiriram esses títulos e valores mobiliários podem Apesar de todas as sociedades anônimas terem o seu
revendê-los no chamado mercado secundário, onde ocorre capital dividido em ações, somente as ações que forem emi-
a sua negociação entre os investidores. tidas por companhias de capital aberto, as quais possuem
As negociações no mercado secundário ocorrem nas registro na CVM, poderão ser negociadas publicamente.
bolsas de valores e nos mercados de balcão organizado e A propriedade da ação é representada por um “Certii-
não organizado. cado de Ações” ou pelo “Extrato de Posição Acionária” emiti-
dos, respectivamente, pela companhia e por uma instituição
23. Sociedades Anônimas ou Companhias contratada pela sociedade para o atendimento aos acionistas.
Em qualquer caso, no documento deverá constar,
A sociedade anônima ou companhia tem o seu capital dentre outras informações, o número de ações possuídas e
dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acio- o nome do acionista.
nistas será limitada ao preço de emissão das ações subscri- Obs.: Atualmente, as ações são predominantemente
tas ou adquiridas, conforme o Art. 1º da Lei 6.404, conhecida escriturais, isto é, sua propriedade é comprovada por extra-
como Lei das S.A. tos e não mais por cautelas.
A sociedade será designada por denominação acom- O investimento em ações é considerado de renda vari-
panhada das expressões “companhia” ou “sociedade anô- ável.
nima”, expressas por extenso ou abreviadamente mas
vedada a utilização da primeira ao inal. Tipos de Ações
Segundo o Art. 4º Lei 6.404, a companhia é aberta ou
fechada conforme os valores mobiliários de sua emissão No Brasil, há três espécies de ações emitidas pelas
estejam ou não admitidos à negociação no mercado de valo- companhias abertas. O que as diferencia são os direitos que
res mobiliários. concedem a seus acionistas.

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O Estatuto Social das Companhias, que é o conjunto Pode ganhar também caso haja valorização do preço
de regras que deve ser cumprida pelos administradores e das ações na bolsa de valores.
acionistas, deine as características de cada espécie de Obedecida a Legislação e observando o contido no
ações. Estatuto Social da Companhia, os administradores propõem
Ação Ordinária (sigla ON) - Sua principal caracterís- e os acionistas, em assembleia geral, deliberam a distribui-
tica é conferir ao seu titular direito a voto nas Assembleias de ção de direitos aos acionistas, dentre os quais se destacam:
acionistas. Dividendos - O dividendo é a parcela do lucro distribu-
Ação Preferencial (sigla PN) - Normalmente, o Esta- ída em dinheiro aos acionistas, sendo deliberado em Assem-
tuto retira dessa espécie de ação o direito de voto. bleia Geral Ordinária, anualmente realizada para aprovação
Em contrapartida, concede outras vantagens, tais das contas do exercício social anterior.
como: Boniicações - Ao longo das atividades, a Companhia
Prioridade na distribuição dos dividendos (sua princi- poderá destinar parte dos lucros sociais para a constituição
de uma conta de “Reservas” (termo contábil). Caso a com-
pal característica), o que signiica que não podem ser pagos
panhia queira, em exercício social posterior, distribuir aos
dividendos às ações ordinárias sem que se paguem os divi-
acionistas o valor acumulado na conta de Reservas, poderá
dendos às ações preferenciais;
fazê-lo na forma de Boniicação, podendo efetuar o paga-
Prioridade no reembolso do capital, o que signiica que,
mento em espécie ou com a distribuição de novas ações.
no caso de liquidação da companhia, depois de pagos os
Subscrições de novas ações - É o ato de adquirir
credores, os recursos que sobrarem serão destinados pri-
novas ações emitidas em decorrência de aumento de capi-
meiramente ao resgate das ações preferenciais. tal da Companhia. O aumento de capital tem como objetivo
No que diz respeito aos dividendos, o detentor de ações suprir as necessidades de recursos, seja para ampliar a
preferenciais terá, no mínimo, uma das seguintes vantagens capacidade produtiva, suprir as necessidades de capital de

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ou preferências: giro ou para sanear o passivo.
• receber, no mínimo, 25% do lucro líquido da Bônus de Subscrição - É um direito dado ao acionista
empresa, proporcional à quantidade de ações pos- de subscrever novas ações numa data futura a um preço
suídas; determinado. Esses bônus de subscrição podem ser aliena-
• caso o percentual mínimo de 25% não seja deinido, dos ou atribuídos, como vantagem adicional, aos subscrito-

TEORIA E EXERCÍCIOS
ele receberá dividendos de 10% acima do dividendo res de ações e debêntures, ou o investidor terá que pagar
distribuído ao acionista ordinário; um preço por esse direito que, logicamente, será inferior ao
• em caso de venda da companhia, o acionista pre- preço da ação no mercado.
ferencial tem direito a vender suas ações por, no
mínimo, 80% do valor pago aos acionistas controla- 26. Desdobramento e Grupamento de Ações
dores (ação ordinária). Este direito é conhecido no
mercado como “tag along”. Desdobramento (Split)
As ações preferenciais devem contar com pelo menos Consiste em dividir as ações existentes, sem alterar o
uma das vantagens ou preferências acima citadas. valor do investimento, também conhecido como “split”.
Caso não haja distribuição de dividendos por três anos Esta operação é realizada quando a administração da
(exercícios) consecutivos, as ações preferenciais adquirem companhia acredita que deve aumentar a quantidade de
direito a voto. papéis em circulação no mercado para facilitar sua nego-
Ações de Fruição - São ações que já foram amortiza- ciação.
das, ou seja, a companhia antecipou ao acionista a quantia Com a divisão da ação, o valor dela no mercado
a que ele teria direito no caso de liquidação da companhia. também será dividido proporcionalmente.
Exemplo: se um acionista detém 100 ações ao preço de
Somente o Estatuto ou a Assembleia Geral Extraordinária da
R$ 8,00 cada ação, terá um investimento total de R$ 800,00.
companhia poderá autorizar esta operação.
Se a companhia resolve dividir cada ação em duas, o inves-
Quanto à forma, as ações serão nominativas, emitidas
tidor passará a ter 200 ações ao preço de R$ 4,00, valendo
em nome de seu titular, o qual estará inscrito no Livro de
sua aplicação os mesmos R$ 800,00.
Registro de Ações Nominativas.
Grupamento (Inplit)
O controle da posição dos titulares poderá também
É a operação contrária ao Desdobramento, consistindo
ser feito por instituições inanceiras especiicamente autori-
em reunir várias ações em uma, conhecida como “inplit”.
zadas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, sendo O grupamento ocorre quando uma companhia decide
essas ações apresentadas na forma escritural. elevar o preço da ação para facilitar sua negociação em
bolsa pois, entende que o preço baixo está diicultando as
25. Direitos dos Acionistas operações.
Da mesma forma que o desdobramento, a operação
Quando você compra uma ação de uma companhia não altera o valor do investimento.
aberta se torna acionista e participa do lucro da companhia Exemplo: Se um acionista detém 100 ações ao preço
por meio do recebimento de dividendos e de boniicações. de R$ 2,00 cada ação, terá um investimento total de R$
Quando for o caso de emissão de novas ações por 200,00. Se a companhia resolve grupar duas ações em uma,
parte da companhia, haverá ainda o direito de subscrição o investidor passará a ter 50 ações ao preço de R$ 4,00
dessas ações. cada e seu investimento valerá os mesmos R$ 200,00.

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27. Valor das Ações -objeto da transação, nos prazos estabelecidos pela Bolsa
de Valores de São Paulo - BOVESPA e pela BM&FBOVESPA
O preço das ações, chamado no mercado de “cotação”, - Câmara de Ações - (antiga CBLC).
oscila conforme a expectativa dos investidores em relação São títulos-objeto todas as ações de emissão de empre-
à companhia. sas admitidas à negociação na BOVESPA.
Vários fatores inluenciam os investidores na decisão Os preços são formados em pregão, pela dinâmica das
de comprar ou vender as ações, entre eles: forças de oferta e demanda de cada papel, o que torna a
• a perspectiva de lucro da companhia em suas ativi- cotação praticada um indicador coniável do valor que o mer-
dades; cado atribui às diferentes ações.
• o luxo de dividendos a serem distribuídos; A maior ou menor oferta e procura por determinado
• as projeções realizadas pelos analistas de mercado papel está diretamente relacionada ao comportamento his-
relativas aos rumos da Companhia; tórico dos preços e, sobretudo, às perspectivas futuras da
• análises das escolas que estudam a tendência do empresa emissora, aí se incluindo sua política de dividen-
preço das ações; dos, prognósticos de expansão de seu mercado e dos seus
• a liquidez das ações no mercado; lucros, inluência da política econômica sobre as atividades
• o grau de alinhamento de interesses existente entre da empresa etc.
administradores, acionista controlador e demais A realização de negócios no mercado a vista requer
acionistas; a intermediação de uma Sociedade Corretora ou Distribui-
• indicadores de mercado. dora, que seja credenciada junto a bolsa, que poderá execu-
Se o resultado desse conjunto de fatores for favorável, tar a ordem de compra ou venda de seu cliente por meio de
a procura por essas ações fará com que sua cotação suba. um de seus representantes (operadores), ou ainda autorizar
Se acontecer o contrário, sua cotação cairá.
seu cliente a registrar suas ordens no Sistema Eletrônico de
Os investidores devem comprar ou vender ações emi-
Negociação, utilizando para isso o Home Broker da Corre-
tidas por companhias abertas através das corretoras ou dis-
tora (que permite ao investidor comprar e vender ações pela
tribuidoras de valores mobiliários sociedades integrantes do
internet).
sistema de distribuição de valores mobiliários que possuem
O encontro das ofertas e o fechamento de negó-
registro na CVM.
cios é realizado automaticamente pelos computadores da
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BOVESPA.
28. Negociando com Ações
Desde 29.03.1999, também entrou em operação um
novo conceito de atendimento e de realização de negócios
Negociar com ações implica na compra e venda desses
ativos mobiliários. no mercado acionário: o Home Broker.
Quando o investidor pretende negociar diretamente, ou O Home Broker é um moderno canal de relacionamento
seja, sem ser por meio de fundos ou de clubes de investi- entre os investidores e as Sociedades Corretoras ou Distri-
mento, necessita dirigir-se ao intermediário inanceiro, que buidoras, que torna ainda mais ágil e simples as negocia-
pode ser uma corretora ou distribuidora de valores creden- ções no mercado acionário, permitindo o envio de ordens
ciada a operar no recinto da bolsa. de compra e venda de ações pela internet, e possibilitando
Essas instituições são iscalizadas pelo Banco Central o acesso às cotações, o acompanhamento de carteiras de
e pela Comissão de Valores, que podem estar ou não ligada ações, entre vários outros recursos.
a um banco. As credenciadas são as únicas instituições A liquidação das operações realizadas na BOVESPA
autorizadas a operar na Bolsa de Valores. é efetuada pela BM&FBOVESPA - Câmara de Ações, que
Quando a compra ou venda é feita por outro tipo de também faz a guarda de ativos e se encarrega da atualiza-
instituição, que pode ser uma distribuidora não credenciada ção e repasse dos proventos distribuídos pelas companhias
à bolsa, um banco de investimento ou agente autônomo, por abertas.
exemplo, este intermediário repassará as ordens para uma Todo processo de transferência da propriedade dos
corretora ou distribuidora credenciar providenciar a liquida- títulos e do pagamento/recebimento do montante inanceiro
ção das operações na Bolsa. envolvido é intermediado pela BM&FBOVESPA - Câmara de
As corretoras e as distribuidoras oferecem diferentes Ações, e abrange duas etapas:
serviços aos seus clientes, tais como indicação de compra e 1ª) Entrega dos títulos: implica a disponibilização dos
venda de ações, informações sobre as maiores altas e maio- títulos à CBLC, pela Sociedade Corretora intermediária ou
res baixas da Bolsa, análise de empresas, entre outros. pela instituição responsável pela custódia dos títulos do ven-
dedor. Ocorre no terceiro dia útil (D3) após a realização do
29. Funcionamento do mercado à vista de negócio em pregão. As ações icam disponíveis ao compra-
ações dor após o respectivo pagamento.
2ª) Pagamento da operação: compreende a quita-
É a compra ou venda de uma determinada quantidade ção do valor total da operação pelo comprador, o respectivo
de ações, a um preço estabelecido em pregão. recebimento pelo vendedor e a efetivação da transferência
Assim, quando há a realização de um negócio, ao com- das ações para o comprador. Ocorre no terceiro dia útil (D3)
prador cabe arcar com o valor inanceiro envolvido na opera- após a realização do negócio em pregão.
ção, sendo que o vendedor deve fazer a entrega dos títulos-

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30. Debêntures determinado prazo, dos títulos que se comprome-
teu a colocar no mercado mas que não encontrou
É um título que corresponde a um empréstimo que o interessados,
comprador do título faz à empresa emissora. • book building - trata-se da oferta global (global
Garante ao comprador uma remuneração certa num offering) dos títulos de uma empresa visando a colo-
prazo certo, sem direito de participação nos bens ou lucros cação de seus papéis no País e no exterior (exige
da empresa. maior soisticação na elaboração).
Pode ser emitido apenas por sociedades anônimas não
inanceiras de capital aberto. 32. Fundos de Investimento
É uma forma de inanciamento por meio de empréstimo
de médio e longo prazo obtida diretamente dos poupadores Fundo de Investimento é uma comunhão de recursos,
sem o aporte de recursos de uma instituição inanceira. captados de pessoas físicas ou jurídicas, com o objetivo de
Quanto ao benefício para o credor, podem ser: obter ganhos inanceiros a partir da aplicação em títulos e
• simples - recebe juros e correção monetária, valores mobiliários. Isto é: os recursos de todos os investido-
• conversível - há opção de transformar suas debên- res de um fundo de investimento são usados para comprar
tures em ações da própria empresa, ou bens (títulos) que são de todos os investidores, na propor-
• permutável - há opção de transformar as debên- ção de seus investimentos.
tures em ações que não as da empresa emissora. Um fundo é organizado sob a forma de condomínio e
O mercado secundário de debêntures acontece na seu patrimônio é dividido em cotas, cujo valor é calculado
Cetip S. A. Mercados Organizados, por meio do Sistema diariamente por meio da divisão do patrimônio líquido pelo
Nacional de Debêntures - SND, que garante a liquidez e a número de cotas em circulação.

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


segurança dos papéis. O patrimônio líquido é calculado pela soma do valor de
Não há prazo mínimo nem máximo previsto em lei. todos os títulos e do valor em caixa, menos as obrigações
Pode ser inclusive perpétua. Geralmente é emitida com do fundo, inclusive aquelas relativas à sua administração. As
prazo mínimo de um ano. cotas são frações do valor do patrimônio do fundo.
Deve ser constituído agente iduciário, que defende os Exemplo: Um investidor aplica $2.000 em cotas de um

TEORIA E EXERCÍCIOS
interesses dos debenturistas. fundo que, na data do investimento, possui um patrimônio
Sobre debêntures, vale a pena ler a Cartilha “O Que líquido de $500.000 e 100.000 cotas.
São Debêntures” elaborada pela Andima - Associação A partir destas informações, é possível calcular:
Nacional das Instituições do Mercado Financeiro, disponível • o valor da cota na data da aplicação: $500.000 /
no endereço: goo.gl/zDyCp - consulta em 03.10.2013 100.000 = $5
• o número de cotas adquiridas pelo investidor:
31. Operações de Underwriting $2.000 / $5 = 400
Supondo que, num determinado intervalo de tempo, o
São realizadas por bancos de investimentos e demais patrimônio líquido sofra um aumento de 20% e o número de
instituições do sistema de distribuição de valores mobiliários cotas aumente 9%. Neste caso, o valor da cota aumentará
(corretoras e distribuidoras). ($600.000 / 109.000 = $5,5), da mesma forma como o valor
Visam intermediar a colocação (lançamentos) ou distri- a resgatar (400 x $5,5 = $2.200).
buição valores mobiliários (ações e debêntures) no mercado E se quisermos calcular a rentabilidade no período,
de capitais. basta dividir o valor da cota no resgate pelo valor na data da
Recebem uma comissão pelos serviços prestados; aplicação e ajustar para percentual: $5,5 / $5 = 1,1 ou 10%.
Podem ser realizadas nos seguintes mercados: Fundos Abertos x Fundos Fechados
• primário - a primeira vez os papéis vão a mercado, O funcionamento dos Fundos de Investimento depende
• secundário - quando os papéis são negociados de prévia autorização da CVM.
outras vezes além da primeira. Os fundos de investimento podem ser organizados sob
Tipos de underwriting: a forma de condomínios abertos ou fechados.
• garantia irme - quando a instituição inanceira Nos fundos abertos é permitida a entrada de novos
coordenadora da operação garante a colocação cotistas ou o aumento da participação dos antigos por meio
de um determinado lote de títulos a um determi- de novos investimentos, assim como é permitida a saída de
nado preço previamente pactuado com a emissora, cotistas, por meio do resgates de cotas, isto é, mediante a
encarregando-se por sua conta e risco de colocá-la venda de ativos do fundo para a entrega do valor correspon-
no mercado, dente ao cotista que efetuou o resgate, total ou parcial, de
• melhores esforços (best efforts) - quando a insti- suas cotas.
tuição assume o compromisso de desenvolver os Já nos fundos fechados, a entrada e a saída de cotis-
melhores esforços para revender o máximo de uma tas não é permitida. Após o período de captação de recur-
emissão nas melhores condições possíveis e por sos pelo fundo, não são admitidos novos cotistas nem novos
um prazo determinado, investimentos pelos antigos cotistas (embora possam ser
• stand-by - quando a instituição assume o compro- abertas novas fases de investimento, conhecidas no mer-
misso de ela própria efetivar a subscrição, após cado como “rodadas de investimento”). Além disso, também

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não é admitido o resgate de cotas por decisão do cotista, do prêmio, o risco de um determinado evento atingir
que tem que vender suas cotas a terceiros se quiser receber o bem ou a pessoa do seu interesse. É a pessoa
o seu valor antes do encerramento do fundo. em nome de quem se faz o seguro;
É obrigação de o administrador fornecer o regulamento • segurador - é a pessoa jurídica que assume a res-
e o prospecto do fundo a todos os cotistas, assim como rela- ponsabilidade por riscos contratados e paga indeni-
tórios periódicos sobre as suas atividades, além de divul- zação ao segurado ou ao(s) seu(s) beneiciário(s),
gar ampla e imediatamente qualquer informação que possa no caso de ocorrência do sinistro coberto.
inluenciar na decisão do cotista em permanecer investindo. • prêmio - é o pagamento efetuado pelo segurado à
Cabe também ao administrador efetuar diariamente a seguradora, ou seja, é o custo do seguro;
marcação a mercado do valor da cota e divulgar aos cotistas • indenização - é o pagamento devido pela segu-
esse valor. radora ao(s) beneiciário(s) do seguro, no caso de
O Prospecto contém, dentre outras informações rele- risco coberto na ocorrência do sinistro.
O contrato de seguro tem as seguintes características
vantes que devem ser analisadas pelo investidor:
ou princípios:
• a apresentação do Administrador do Fundo e sua
• nominado - porque é regulado por lei, com um
respectiva experiência;
padrão deinido;
• as metas e objetivos de gestão do Fundo;
• adesão - porque as condições da apólice são
• a explicação da política de investimentos;
padronizadas e aprovadas por órgãos governamen-
• o público-alvo a que se destina o Fundo;
tais; assim, ao aceitar as condições, o segurado
• as hipóteses de contratação de terceiros para pres- está aderindo com uma margem de opção limitada;
tação de serviços; • bilateral - porque gera obrigações para as duas
• a política de distribuição de resultados, compreen- partes envolvidas; o não cumprimento de obriga-
dendo prazos e condições de pagamento; ções por uma das partes desobriga a outra;
• os riscos envolvidos; • oneroso - porque implica ônus e vantagens econô-
• o Estudo de Viabilidade. micas para ambas as partes;
• aleatório - porque depende exclusivamente de um
33. Sistema de Seguros Privados, Previdên- evento futuro e incerto;
cia Complementar Aberta Títulos de Ca- • formal ou solene - porque para sua prova, a lei
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pitalização obriga a formalidade, determinando que o contrato


seja instrumentalizado pela apólice ou pelo bilhete
O órgão normativo é o Conselho Nacional de Seguros de seguro; e
Privados - CNSP e a entidade supervisora é a Superinten- • da máxima boa-fé - porque o conhecimento e a
dência de Seguros Privados - Susep. mensuração do risco pelo segurador dependem da
Os intermediários são as Sociedades Seguradoras, veracidade das informações prestadas pelo segu-
Sociedades Administradoras de Seguros Saúde, Entidades rado.
Abertas de Previdência Complementar (EAPC) ou Socieda- Para a efetivação do seguro é indispensável a formula-
des Seguradoras autorizadas a instituírem planos de previ- ção de um contrato.
dência complementar aberta e as Sociedades de Capitali- Os instrumentos essenciais do contrato de seguro são:
zação. • proposta - é o instrumento formal da manifesta-
ção da vontade quem quer efetivar um contrato de
34. Planos de seguros seguro;
• apólice - é o documento emitido pelo segurador a
partir da proposta; é o contrato de seguro propria-
A inalidade especíica do seguro é restabelecer o equi-
mente dito.
líbrio econômico perturbado, sendo vedada, por lei, a pos-
• Podem ser constituídos para proteção:
sibilidade de se revestir do aspecto de jogo ou dar lucro ao
• pessoal - envolve a pessoa, cobrindo morte, inva-
segurado.
lidez doença grave; e
Segundo o dicionário Aurélio, seguro é o “contrato
• patrimonial - diz respeito ao patrimônio, ou seja,
pelo qual uma das partes se obriga, mediante cobrança de
os bens do segurado, cobrindo danos decorrentes
prêmio, a indenizar outra de um perigo ou prejuízo eventual”. de acidentes, incêndios, roubo, incêndio, garantia
Na estrutura da operação de seguro, são identiicados de obrigações contratuais e quebra de maquinário.
cinco elementos básicos e essenciais previstos no contrato Mais detalhes estão disponíveis no Caderno Funenseg
de seguro: Conceitos Básicos de Seguros, em goo.gl/pEURG.
• risco - evento incerto ou de data incerta que inde-
pende da vontade das partes contratantes e contra 35. Planos de aposentadoria e pensão priva-
o qual é feito o seguro; o risco é a expectativa de dos abertos
sinistro; sem risco não pode haver contrato de
seguro; Funcionam como um fundo de investimento com o
• segurado - é a pessoa física ou jurídica que possui objetivo de complementar a aposentadoria do seu investidor.
um interesse legítimo, relativo à pessoa ou bem, e Aposentadoria básica é a aposentadoria oicial paga
que transfere à seguradora, mediante o pagamento pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

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A previdência complementar fechada é uma opção Também pode ser abatido até 12% da renda bruta
de aposentadoria complementar oferecida pelas empresas anual do Imposto de Renda e tem taxa de carregamento de
aos empregados, ou seja, a empresa constitui um fundo de até 5%. É comercializado por seguradoras.
pensão para o qual contribuem a própria empresa e seus Com o PGBL, o dinheiro é colocado em um fundo de
funcionários, não sendo, portanto aberto para outras pes- investimento exclusivo, administrado por uma empresa
soas. especializada na gestão de recursos de terceiros e é iscali-
A previdência complementar aberta oferece uma opção zado pelo Banco Central.
de aposentadoria complementar para qualquer pessoa que
adquira seu plano. VGBL - Vida Gerador de Benefício Livre
Ao inal do prazo deinido para contribuições, tanto
na fechada como na aberta, o investidor pode sacar todo Uma de suas principais vantagens está na possibili-
o valor acumulado de uma só vez ou pode passar a rece- dade de se optar, já quando da adesão ao plano, pela idade
ber uma renda vitalícia, com a possibilidade de ser transfe- de quando se começará a receber o rendimento investido.
rida para um beneiciário indicado quando do falecimento do Essa renda poderá ser recebida em uma única parcela ou
investidor. então em quantias mensais.
Também há a possibilidade de se contribuir com quan-
PGBL - Plano Gerador de Benefício Livre tias variáveis, podendo se fazer um aporte maior quando
houver disponibilidade para tal.
É mais vantajoso para aqueles que fazem a declaração O valor acumulado pelo participante também pode ser
do imposto de renda pelo formulário completo. É uma aplica- sacado há qualquer momento.
ção em que incide risco, já que não há garantia de rentabili- É aconselhável para aqueles que não têm renda tribu-

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


dade, que inclusive pode ser negativa. Ainda assim, em caso tável, já que não é dedutível do Imposto de Renda, ainda
de ganho, ele é repassado integralmente ao participante. que seja necessário o pagamento de IR sobre o ganho de
O resgate pode ser feito no prazo de 60 dias de duas capital.
formas: de uma única vez, ou transformado em parcelas
mensais.

TEORIA E EXERCÍCIOS
PGBL VGBL
Tem por inalidade a acumulação de recursos no longo prazo com
O Que é
vistas à complementação da renda na aposentadoria
Mais atraente para quem Para quem declara Imposto
declara Imposto de Renda de Renda simpliicado ou tem
Para quem é
completo, podendo aproveitar previdência complementar e/ou já
mais indicado
do abatimento da Renda Bruta abate o limite máximo de 12% da
anual na fase de contribuição. Renda Bruta anual.
Tratamento
iscal durante Os recursos aplicados e os rendimentos
o período de estão isentos de tributação.
acumulação
Abatimento das contribuições
no Imposto de Renda (até o
limite de 12% da Renda Bruta
anual) durante o período de No momento do recebimento
acumulação. de renda ou resgate haverá a
Tratamento iscal
Sobre os valores de resgate incidência de Imposto de Renda,
no resgate
e rendas haverá a incidência apenas sobre os rendimentos
de tributação conforme auferidos.
alíquota da tabela do Imposto
de Renda Pessoa Física em
vigor.

Tanto o PGBL como o VGBL estão sujeitos à taxa de VGBL para PGBL, PGBL para VGBL e nem é permitida a
Administração e de Carregamento. transferência (portabilidade) de recursos entre pessoas dife-
É possível a portabilidade de planos entre planos do rentes.
mesmo segmento. Não sendo possível a portabilidade de

21
36. Títulos de capitalização • custo de sorteios - é a parcela deduzida de cada
mensalidade para garantir o pagamento dos prê-
Plano de Capitalização - é o conjunto de elementos que mios aos subscritores contemplados.
dão forma ao título de capitalização, são as condições que O título de capitalização pode ser adquirido a prazo ou
caracterizam um produto e os diferenciam entre si. à vista.
Os planos são representados pelas condições gerais,
nota técnica atuarial e material de comercialização. 37. Sistema de Previdência Complementar
A comercialização de um título de capitalização envolve Fechada
termos próprios, a saber:
• título de capitalização - é um papel do mercado O órgão normativo é o Conselho Nacional de Previ-
mobiliário, nominativo, que pode ser adquirido à dência Complementar - CNPC e a entidade supervisora é
prazo ou à vista; a Superintendência Nacional de Previdência Complementar
• juros - é uma remuneração do capital aplicado a - Previc.
uma determinada taxa, denominada taxa de juros; Os intermediários são as Entidades Fechadas de previ-
no inal de cada período de capitalização que é dência complementar (fundos de pensão).
previamente estipulado, os juros produzidos são
adicionados ao capital, passando a fazer parte do 38. Planos de aposentadoria e pensão priva-
mesmo para efeito de cálculo dos próximos juros. dos fechados
Assim, estamos diante de uma aplicação de juros
compostos; As características desses planos variam dependendo
• condições gerais - é o documento onde contém do grupo dos trabalhadores a que se refere e também à dis-
todos os direitos e deveres da sociedade de capita- posição do empregador em arcar com a parte que lhe cabe.
lização e do comprador do título; é, portanto, de fun- Destinam-se, exclusivamente, aos empregados de uma
damental importância conhecer o texto das condi- empresa ou grupo de empresas ou aos servidores da União,
ções gerais de um título, tanto para vende-lo como dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, entes
para comprá-lo; atente-se ainda para o fato de denominados patrocinadores ou aos associados ou mem-
que não existe padrão de condições gerais, assim bros de pessoas jurídicas de caráter proissional, classista
CID ROBERTO

sendo, os direitos conferidos pela aquisição de um ou setorial, denominadas instituidores.


título de capitalização ou os deveres decorrentes Os planos de benefícios devem ser, obrigatoriamente,
da sua venda variam substancialmente de empresa oferecidos a todos os empregados dos patrocinadores ou
para empresa e até de plano para plano em uma associados dos instituidores.
mesma empresa; As características desses planos variam dependendo do
• nota técnica - é o documento que contém as grupo dos trabalhadores a que se refere e também à disposi-
demonstrações de cálculos dos parâmetros técni- ção do empregador em arcar com a parte que lhe cabe.
cos de um título de capitalização; esse documento
consiste de enunciados e fórmulas matemáticas e 39. Mercado de Câmbio
deve ser assinado por atuário registrado no órgão
de classe e credenciado junto à SUSEP; Até março de 2005, o mercado de câmbio compreendia
• material de comercialização - é o material usado dois segmentos: o de taxas livres ou, como era chamado
para a divulgação e venda do título; deve ser bem comumente, o comercial, e o mercado de câmbio de taxas
claro, atendendo ao Código de Defesa do Consumi- lutuantes, comumente chamado de turismo.
dor; é fundamental o conhecimento do produto para A partir de 04.03.2005, com a Res. 3.265 do CMN,
que todos possam prestar quaisquer esclarecimen- foram uniicados os segmentos comercial e taxas livres
tos aos clientes. (turismo) num único mercado de câmbio, sendo também
A decomposição das mensalidades de um título de extinta a Consolidação das Normas Cambiais (CNC), subs-
capitalização é composta pelo menos de três elementos, a tituída pelo Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais
saber: Internacionais (RMCCI).
• reserva matemática - é a parcela deduzida de cada Por lei, compete ao Banco Central o monopólio sobre
mensalidade para constituir as quantias economi- toda moeda estrangeira transacionada no mercado de
zadas pelo subscritor. É somente sobre a reserva câmbio. Na prática, o Banco Central autoriza bancos e
matemática que se aplicam correção monetária outras instituições a operar nesse mercado e estabelece as
e juros e não sobre o total das mensalidades. A regras a serem observadas por todos.
reserva matemática nada mais é que o valor de res- Chama-se mercado de câmbio o ambiente, abstrato,
gate ao inal do plano; onde se realizam as operações de câmbio, entre os agentes
• despesas operacionais - é a parcela deduzida de autorizados e entre estes e seus clientes.
cada mensalidade para cobrir despesas operacio- No mercado de câmbio, também prevalece a lei da
nais e administrativas da Companhia tais como: oferta e da procura. Portanto, existem agentes no mercado
salários, honorários, aluguéis, publicidade, material, de câmbio que ofertam moeda estrangeira e outros agentes
correios, etc; e que demandam moeda estrangeira, quais sejam:

22
• os que ofertam divisas - são os que trazem recur- Assim, a compra de moeda estrangeira signiica o
sos inanceiros estrangeiros para o Brasil. São os banco ou instituição receber moeda estrangeira e entre-
exportadores, turistas estrangeiros, devedores gar reais, enquanto a operação de venda signiica o banco
de empréstimos e investimentos (no ingresso dos entregar moeda estrangeira e receber reais.
recursos internacionais) e os que recebem transfe- No que se refere às trocas de moedas, podemos clas-
rências do exterior; siicá-las em duas formas:
• os que demandam divisas - são os que remetem • câmbio manual - operações que envolvem a compra
recursos inanceiros para o exterior. São os impor- e venda de moedas estrangeiras em espécie (inclu-
tadores, aqueles que enviam remessas para o exte- sive travellers checks);
rior em forma de dividendos e lucros, os que fazem • câmbio sacado - quando na troca existem títulos ou
transferência ao exterior, os devedores de investi- documentos representativos da moeda.
mentos e empréstimos (quando remetem ao exte-
rior o principal e os juros). 42. Contratos de câmbio – características
Entende-se como “divisas” os recursos inanceiros em
moeda estrangeira, tendo o dólar americano como referên- No Brasil, toda operação de câmbio deve ser realizada
cia. por meio de contrato de câmbio, tendo sempre como uma
No caso dos turistas estrangeiros, eles ofertam divisas das partes uma instituição autorizada a operar em câmbio
ao trocarem seus dólares por reais em uma instituição auto- pelo Banco Central, que comprará ou venderá a moeda
rizada a operar com câmbio. estrangeira.
Como toda regra tem exceção, nas operações de
40. Instituições autorizadas a operar compra ou de venda de moeda estrangeira de até US$ 3

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


mil, ou seu equivalente em outras moedas estrangeiras, não
Podem operar no mercado de câmbio, desde que auto- é obrigatória a formalização do contrato de câmbio, mas o
rizadas pelo Banco Central, as seguintes instituições:
agente do mercado de câmbio deve identiicar seu cliente e
• bancos comerciais,
registrar a operação no Sistema Câmbio.
• bancos múltiplos,
Qualquer pessoa, física ou jurídica, pode ir então, a

TEORIA E EXERCÍCIOS
• bancos de investimento,
uma instituição autorizada (banco, caixa econômica, agên-
• bancos de desenvolvimento,
cia de turismo, meio de hospedagem, corretora de valores.
• bancos de câmbio,
distribuidora de valores), para trocar moeda nacional por
• caixas econômicas,
moeda estrangeira e vice-versa.
• sociedades de crédito, inanciamento e investi-
Deve ser observada, porém, a regulamentação espe-
mento,
cíica, que se encontra no Regulamento do Mercado de
• corretoras de câmbio,
Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI), para a perfeita
• corretoras de títulos e valores mobiliários,
identiicação do que se refere a operação de câmbio.
• distribuidoras de títulos e valores mobiliários e
O contrato de câmbio é um instrumento particular, bila-
• agências de fomento.
teral, no qual um vendedor se compromete a entregar deter-
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e as
minada quantidade de moedas estrangeiras, sob determi-
administradoras de cartões de crédito também são autoriza-
dos pelo Bacen a realizar operações de câmbio, respectiva- nadas condições (taxas, prazos, formas de entrega) a um
mente com vales postais e compras internacionais. comprador, recebendo em contra partida o equivalente em
moeda nacional.
41. Operações básicas O contrato de câmbio é o instrumento por intermédio do
qual se efetua a operação de câmbio, tanto o câmbio manual
Câmbio é toda operação em que há troca de moeda quanto o sacado. É o documento que formaliza a operação,
nacional por moeda estrangeira ou vice-versa. ou seja, é o comprovante a ser apresentado à iscalização.
Compreende também as operações de troca de uma Nele, constam necessariamente, dentre outras informa-
moeda estrangeira por outra moeda estrangeira. ções, a moeda estrangeira que o agente do mercado está
Entende-se por operações de câmbio a troca de moeda comprando ou vendendo, a taxa contratada, o valor corres-
de um país pela de outro. pondente em moeda nacional, os nomes do comprador e do
As denominações compra e venda têm como referência vendedor (e respectivas assinaturas).
a instituição autorizada a operar com câmbio. À margem da lei, funciona um segmento denominado
Especiicando melhor, em relação ao estabelecimento mercado paralelo, mercado negro, ou câmbio negro.
operador as operações de câmbio se classiicam em: Os negócios realizados nesse mercado, bem como a
• compra - recebimento de moeda estrangeira e posse de moeda estrangeira sem origem justiicada, são ile-
entrega de moeda nacional; gais e sujeitam o cidadão ou a empresa às penas da lei.
• venda - entrega de moeda estrangeira e recebi- Devemos lembrar ainda que e o dólar paralelo possi-
mento de moeda nacional; bilita o inanciamento e a lavagem de dinheiro oriundo das
• arbitragem - entrega de moeda estrangeira e atividades ilegais como narcotráico e superfaturamentos,
compra de outra moeda estrangeira. tanto nas importações como exportações.

23
43. Taxas de câmbio 44. Remessas

Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira A desburocratização e a simpliicação das leis e das
medido em unidades ou frações (centavos) da moeda normas cambiais brasileiras que aconteceram nos últimos
nacional. anos tornaram mais simples e barato o envio de dinheiro
A moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos para o Brasil ou para o exterior.
Estados Unidos, fazendo com que a cotação de referência Essa facilidade também alcançou os cartões de uso
utilizada seja a dessa moeda. internacional, beneiciando diretamente os viajantes que os
Dessa forma, quando dizemos, por exemplo, que a utilizam em suas viagens.
taxa de câmbio brasileira é 1,80, signiica que um dólar Hoje não é necessário qualquer tipo de autorização
americano custa R$ 1,80. governamental para fazer remessas do Brasil para o exte-
A taxa de câmbio relete apenas um custo de uma rior e nem para receber recursos do exterior. Atualmente,
as operações de câmbio com recebimento ou entrega de
moeda em relação a outra, não agregando quaisquer
moeda estrangeira em espécie tem se restringido aos casos
custos operacionais incorridos pelos bancos para realiza-
de viagens internacionais.
ção do negócio.
Os recursos recebidos do exterior destinados a resi-
No seu conceito mais simples, a taxa de câmbio
dentes devem ser obrigatoriamente convertidos em reais em
divide-se em taxa de venda e taxa de compra.
instituição autorizada a operar no mercado de câmbio pelo
Pensando sempre do ponto de vista do banco (ou
Banco Central do Brasil. Da mesma forma, a moeda estran-
outro agente autorizado a operar pelo BC), a taxa de venda
geira destinada ao exterior deve ser adquirida nessas insti-
é preço que o banco cobra para vender a moeda estran- tuições. As operações de câmbio feitas em desacordo com
geira (a um importador, por exemplo), enquanto a taxa essas condições são consideradas ilegais.
de compra relete o preço que o banco aceita pagar pela Remessa de dinheiro do exterior para o Brasil
moeda estrangeira que lhe é ofertada (por um exportador, A remessa de dinheiro do exterior para o Brasil pode
por exemplo). ser feita de forma prática e segura de três maneiras diferen-
O intervalo entre a taxa de compra (a menor) e a de tes: por ordem de pagamento, por cartão internacional ou
venda (a maior) representa o ganho do banco com a nego- pelos Correios.
ciação da moeda, e é conhecido como spread cambial.
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Independentemente da forma utilizada, sempre estão


A seguir descrevemos as várias taxas de câmbio que envolvidos o remetente do dinheiro e o beneiciário. O reme-
circulam pelo mercado: tente é quem está no exterior e faz a remessa do dinheiro. A
• taxa do mercado de câmbio - estabelece o parâ- identiicação do remetente deve seguir a legislação do país
metro para as operações oiciais de compra e da remessa. O beneiciário é quem vai receber o dinheiro
venda de moeda no comércio exterior e demais no Brasil.
operações do mercado de câmbio; Remessa por meio de ordem de pagamento
• taxa de câmbio interbancária pronta - estabe- As ordens de pagamento podem ser remetidas do exte-
lece o parâmetro para as operações de compra e rior em moeda estrangeira ou em reais, mas sempre serão
venda de moedas entre bancos no interbancário pagas aos residentes no Brasil em reais.
em dólar para entrega em 48 horas; Se a ordem de pagamento for em moeda estrangeira,
• taxa de câmbio de mercado de cabo - estabe- será necessária a realização da operação de câmbio no
lece o parâmetro de compra e venda de moeda Brasil entre o beneiciário e uma instituição autorizada a
que será utilizada para transferência direta para o operar no mercado de câmbio.
exterior; A taxa de câmbio é aquela negociada entre o beneiciá-
rio e a instituição inanceira autorizada. Sugerimos leitura do
• taxa PTAX do Bacen - é a taxa média do dólar
capítulo referente ao Valor Efetivo Total (VET).
interbancário, apurada pelo Bacen ao inal do dia;
Se a ordem de pagamento for em reais, a operação de
• taxa de câmbio de mercado paralelo - estabe-
câmbio que se izer necessária irá ocorrer entre o remetente
lece o parâmetro para compra e venda de moeda
e a instituição no exterior. O beneiciário recebe os reais sem
fora dos padrões oiciais via doleiros. Relembra-
necessidade de operação de câmbio no Brasil. Nesse caso,
mos que o mercado paralelo é ilegal, estando seus
o banco do exterior deve manter conta em reais em bancos
agentes e usuários sujeitos a prisão em lagrante e
no país para viabilizar os pagamentos e os créditos ao bene-
processo criminal. iciário no Brasil.
Existe ainda no mercado de câmbio a chamada taxa O remetente deve procurar uma instituição no exterior
de paridade, que é a relação entre uma moeda estrangeira para transferir o dinheiro ao beneiciário no Brasil. É possível
e o dólar americano ou outra moeda estrangeira, isto é, fazer a remessa de moeda estrangeira do exterior por meio
quando nenhuma das moedas é o real (R$). de empresas não inanceiras especializadas em transferên-
No mercado de câmbio brasileiro, a taxa de paridade cias externas, dependendo da legislação de cada país.
é sempre obtida em relação ao dólar americano, que é a Para evitar contratempos, é recomendável que o bene-
moeda de referência do mercado cambial. iciário de ordem de pagamento do exterior tome previa-
Mais informações sobre o Mercado de Câmbio Brasi- mente algumas providências, tais como:
leiro estão disponíveis em goo.gl/5ja7P.

24
• procurar uma instituição inanceira no Brasil autori- Remessa pelos Correios
zada a operar no mercado de câmbio ou, no caso Os Correios estão autorizados a prestar serviço de
de transferências até o equivalente a US$ 3 mil, cor- transferências inanceiras internacionais. O envio e o recebi-
respondente contratado por uma instituição inan- mento de valores são feitos eletronicamente entre o Brasil e
ceira, próximo de sua residência, e perguntar o os países conveniados.
nome de instituição no exterior que possua ponto O remetente deve comparecer à empresa de correios
de atendimento na cidade de onde será efetuada do local onde se encontra, no exterior, para fornecer as infor-
a remessa; mações necessárias.
• informar para a pessoa que vai remeter o dinheiro Para conhecer os países conveniados, os limites, as
do exterior: tarifas, os prazos e as outras condições das transferências
a) dados do beneiciário no Brasil (nome com- postais, visite o endereço www.correios.com.br.
pleto, documento de identidade, endere- Remessa de dinheiro do Brasil para o exterior
ço residencial, motivo da remessa, banco, A remessa de dinheiro do Brasil para o exterior pode
agência e o número da conta para o depósi- ser feita por intermédio de instituição autorizada pelo Banco
to, se houver); e Central do Brasil a operar em câmbio de forma prática e
b) identiicação da instituição inanceira no Bra- segura por meio de ordem de pagamento e pelos Correios.
sil (número, agência e o código de identii- Independentemente da forma utilizada, sempre estão envol-
cação do banco utilizado em transferências vidos o remetente do dinheiro e o beneiciário. O remetente
internacionais). é quem está no Brasil e que vai fazer a remessa do dinheiro.
Por sua vez, o remetente dos recursos do exterior, no A identiicação do remetente deve ocorrer em todas as situ-
momento da remessa, deve fornecer à instituição no exterior ações, independentemente do valor da remessa. O beneici-

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


(banco ou transferidora de recursos) os dados do beneici- ário é quem vai receber o dinheiro no exterior.
ário (nome completo, documento de identidade, endereço Remessa por meio de ordem de pagamento
residencial, o número do banco, da agência e da conta des- Diferentemente das ordens de pagamento do exterior
para o Brasil, as ordens de pagamento do Brasil para o exte-
tinatária dos recursos, se houver).
rior devem ser feitas exclusivamente em moeda estrangeira.

TEORIA E EXERCÍCIOS
Se o valor não ultrapassar R$ 10 mil, é possível receber
A taxa de câmbio deve ser negociada entre o remetente e a
o dinheiro em espécie ou em qualquer instrumento de paga-
instituição no Brasil. Sugerimos leitura do capítulo referente
mento em uso no mercado inanceiro. A partir desse valor,
ao Valor Efetivo Total (VET).
somente mediante crédito em conta, transferência bancária
Para transferir o dinheiro ao beneiciário, no exterior, o
ou cheque.
remetente deve procurar uma instituição no Brasil. É pos-
Para receber o valor em reais, é sempre necessário
sível fazer a remessa por meio de instituição autorizada a
o beneiciário apresentar documento de identiicação. Em
operar no mercado de câmbio ou, no caso de transferências
geral, o banco somente solicitará documentação adicional
até o equivalente a US$ 3 mil, por meio de empresas con-
nas seguintes situações:
tratadas por instituições autorizadas a operar no mercado
a) operações acima de R$ 10 mil no caso de
de câmbio.
ordens de pagamento em reais; ou
Pode-se adquirir moeda estrangeira mediante a entrega
b) operações com valor superior ao equivalente a
de reais em espécie ou em qualquer instrumento de paga-
US$ 3 mil no caso de ordens de pagamento em mento em uso no mercado inanceiro, até o limite de R$ 10
moeda estrangeira. mil. Acima desse valor, somente mediante débito em conta,
Remessa por meio de cartão internacional
transferência bancária ou cheque.
É possível aos bancos brasileiros e à Caixa Econô- O remetente deve procurar uma instituição ou um esta-
mica Federal aceitar remessas de valores dos brasileiros belecimento contratado de sua preferência e se informar
que estão no exterior por meio de cartão emitido no exterior. sobre os dados necessários para a remessa. Em seguida,
O valor, em reais, pode ser creditado em conta corrente ou deve obter com o beneiciário esses dados, que deverão ser
poupança no Brasil, do próprio remetente ou de outro bene- informados à instituição no Brasil para que a remessa seja
iciário, ou ser recebido em dinheiro, diretamente pelo bene- feita.
iciário, desde que observado o limite em vigor de R$ 10 mil. Normalmente, os dados mais importantes são o nome
Caso seja de interesse do brasileiro que se encontre e a localização da instituição no exterior para onde será feita
temporariamente no exterior, é possível abrir uma conta a remessa, além do endereço e da identiicação do benei-
em reais simpliicada no Brasil, por meio da internet, em ciário.
banco de sua escolha ou na Caixa Econômica Federal. Para Remessa pelos Correios
conhecer os procedimentos para a abertura dessa conta Os Correios estão autorizados a prestar serviço de
simpliicada, visite a página na internet da instituição de sua transferências inanceiras internacionais . O envio e o rece-
preferência. bimento de valores são feitos eletronicamente entre o Brasil
Para fazer a remessa, o remetente, no exterior, deve e os países conveniados.
procurar uma instituição que ofereça o serviço de transferên- O remetente deve comparecer a agência dos Correios
cia de valores com utilização de cartão internacional. no Brasil para fornecer as informações necessárias.

25
Para conhecer os países conveniados, os limites, as • valor liberado,
tarifas, os prazos e as outras condições das transferências • prazo,
postais, visite o endereço www.correios.com.br. • encargos inanceiros, e
• garantias.
45. Posição de Câmbio A constituição de garantias visa gerar maior compro-
metimento pessoal e patrimonial do tomador de recursos e
A posição de câmbio representa o volume das opera- aumentar, caso o cliente se torne insolvente, a possibilidade
ções de compra e de venda de moeda estrangeira realizadas de retorno do capital emprestado.
pelas instituições inanceiras que podem operar em câmbio. A garantia assume papel acessório à decisão de cré-
Essas operações são consolidadas diariamente pelo dito, não podendo ser determinante para a realização do
seu equivalente em dólares dos Estados Unidos e de forma negócio, já que sua execução é sabidamente onerosa e
centralizada para cada instituição. demorada.
O valor da posição de câmbio é obtido pela diferença O negócio de um banco não é cobrar judicialmente
entre as compras e as vendas do dia, acrescida ou diminu- seus créditos; é emprestar bem e receber.
ída da posição de fechamento do dia anterior, podendo ter As garantias podem ser:
os seguintes resultados: • pessoal ou idejussória, e
• nivelada, quando o total de compras é igual ao total • real.
de vendas; As garantias são previsões legais para se garantir um
• comprada, quando o total de compras é maior que contrato, em regra, de mútuo (dinheiro).
o total de vendas; Garantia Pessoal (idejussória)
• vendida, quando o total de compras é menor que o Podem ser por meio de: Aval ou Fiança
total de vendas. Garantia Real
À primeira vista, poderíamos pensar que posição de Podem ser por penhor mercantil, alienação iduciária e
câmbio seria então algo parecido com “saldo de caixa em hipoteca.
moeda estrangeira”.
Esta suposição não é correta, pelo simples motivo de 47. Aval
que muitas transações de câmbio são feitas para liquida-
ção futura, especialmente aquelas que envolvem compra e É a garantia de pagamento do título de crédito, dada
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venda de moeda estrangeira entre instituições inanceiras - por um terceiro que se torna responsável pelo pagamento
o chamado interbancário em dólar - e entre uma instituição nas mesmas condições do devedor.
inanceira e um agente de comércio exterior. Consiste na:
Só que, para apuração da posição de câmbio de um • declaração unilateral da vontade incondicional e
agente autorizado, são computadas todas as transações • obrigação cambiária só pode ser lançada no título
fechadas naquele dia, independentemente se são para liqui- (ou em folha de alongue).
dação pronta - até 48 horas, considerada à vista no mercado Tem a função de reforçar a garantia de pagamento do
de câmbio - ou para liquidação futura. título no seu vencimento, visto que o garantidor promete
Não há limite preestabelecido para as posições de pagar a dívida, caso o devedor não o faça.
câmbio comprada ou vendida dos bancos e caixas econô- É garantia tipicamente cambiária, por isso, somente
micas autorizados: estas instituições podem assumir qual- pode ser passado em títulos de crédito, não sendo válido
quer valor de posição comprada ou vendida, desde que seus em contrato.
ativos comportem o risco assumido. O avalista assume uma obrigação autônoma e solidá-
Os demais integrantes do Sistema Financeiro Nacional ria, sem relevância a data em que foi dado.
só podem ter posição de câmbio comprada. O caráter de solidariedade é próprio do aval, assim,
Agências de turismo não têm posição de câmbio, pois vencido o título, o credor pode cobrar indistintamente do
só operam à vista no câmbio manual. devedor ou do avalista.
Estes agentes devem observar um limite operacional No aval há três iguras distintas:
diário de US$ 200 mil para as agências no caso destes con- • avalista - aquele que se obriga a cumprir a obriga-
sideradas globalmente todas as suas dependências no país. ção, caso o devedor não o faça,
O valor de eventual excesso sobre os limites atribuídos • avalizado - é o devedor principal da obrigação ori-
às agências de turismo e aos meios a operar no mercado de ginária do aval,
câmbio, podendo os meios de hospedagem vender também • beneiciário - o credor.
a agências de turismo. O aval pode ser das seguintes espécies:
• em preto - aponta o avalizado. Exemplo: por aval a
46. Garantias do Sistema Financeiro Nacio- Antônio Pontes.
nal • em branco - a regra é que será em favor do deve-
dor principal.
As instituições inanceiras ao analisar suas operações Segundo a regra geral, contida no art. 897, parágrafo
levam em conta vários fatores e ao concluir pela viabilidade único, do Código Civil Brasileiro, o aval parcial é vedado.
do negócio, ixa as condições em que ele será realizado, Todavia, é possível haver exceções, desde que haja previ-
deinindo: são na legislação especial.

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Dessa forma, como há lei especíica tratando do Nesse caso, cada um dos iadores responderá pela sua
cheque, da nota promissória e da letra de câmbio, o aval parte que foi estipulada quando o benefício da divisão foi
parcial é admitido nesses títulos de crédito. deinido.
O avalista é responsável da “mesma maneira” que a
pessoa por ele avalizada, a saber: 49. Fianças Bancárias
a natureza da obrigação do avalista é a mesma da do
avalizado, mas o avalista não toma o lugar do avalizado; A iança bancária é um contrato por meio do qual o
a responsabilidade subsiste, ainda que obrigação do banco (iador) garante o cumprimento da obrigação de seu
avalizado seja nula por qualquer razão; cliente (o aiançado), junto a um credor em favor do qual a
o avalista é devedor solidário cambiário. obrigação deve ser cumprida.
Para cancelar o aval, basta riscá-lo, apagá-lo ou Quando prestada por banco de primeira linha constitui
sobrescrever expressões como “cancelado”, “não vale” etc. excelente forma de garantia.
O aval após o vencimento do título produz idênticos Nada mais é do que uma obrigação escrita, acessória,
efeitos. assumida pelo banco, e que, por se tratar de uma garantia e
É anulável o aval sem a outorga conjugal (marido ou não de uma operação de crédito está isenta do IOF.
consorte), exceto no regime de casamento de separação Para a concessão de Cartas de Fiança Bancária os
absoluta de bens. bancos, em geral, exigem garantias (nota promissória,
caução de títulos de renda ixa ou de duplicatas).
48. Fiança A iança é, normalmente, baixada:
• quando do término do prazo de validade da Carta
É uma obrigação escrita, irmada em contrato por meio de Fiança, desde que assegurado o cumprimento
do qual alguém, chamado iador, garante o cumprimento da das obrigações assumidas pelas partes contratan-

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


obrigação do devedor. tes;
É um contrato acessório, pois para a sua existência • mediante a devolução da Carta de Fiança;
pressupõe a existência de um contrato principal, da qual • mediante a entrega, ao banco, da declaração do
é a garantia do credor. Só existe até o limite estabelecido credor (beneiciário), liberando a garantia prestada.

TEORIA E EXERCÍCIOS
e somente pode ser cobrado caso o devedor não pague a
dívida aiançada. 50. Penhor Mercantil
Na iança há três iguras distintas:
• iador - aquele que se obriga a cumprir a obrigação, É o contrato segundo o qual uma pessoa dá a outra
caso o devedor não o faça, coisa móvel, por vínculo real, em garantia do cumprimento
• aiançado - é o devedor principal da obrigação ori- de obrigação.
ginária da iança, Podem ser objeto de penhor mercantil coisas móveis,
• beneiciário - o credor. corpóreas ou incorpóreas, fungíveis ou infungíveis, passí-
Quando o iador for pessoa física casada, a iança só veis de alienação, os direitos suscetíveis de cessão, sobre
é válida com a participação dos dois cônjuges, exceto no coisas móveis e os títulos de crédito.
regime de casamento de separação absoluta de bens. Os contratos de penhor declararão, sob pena de não
Trata-se de garantia acessória. terem eicácia:
É uma obrigação subsidiária, pois, devido ao seu cará- • o valor do crédito, sua estimação, ou valor máximo;
ter acessório, o iador só se obrigará se o devedor principal • o prazo ixado para pagamento;
ou aiançado não cumprir a prestação devida, a menos que • a taxa dos juros, se houver;
se tenha estipulado solidariedade. • o bem dado em garantia com as suas especiica-
É unilateral, pois gera obrigações para o iador, em ções.
relação ao credor, que só terá vantagem não assumindo A pessoa que oferece o objeto em penhor tem o nome
nenhum compromisso em relação ao iador. de dador ou devedor; a que a recebe é denominada credor
É dado somente em contratos - nunca em cambiais. pignoratício.
É retratável, ou seja, o iador poderá exonerar-se da O dador pode ser o próprio devedor ou um terceiro por
obrigação a todo tempo se a iança tiver duração ilimitada, ele.
mas icará obrigado por todos os efeitos da iança, anterio- O Código Civil estabelece que o penhor só seja cons-
res ao ato amigável ou à sentença que o exonerar. tituído quando da efetiva transferência da posse da coisa
Goza do “benefício de ordem”, ou seja, antes de ser móvel, suscetível de alienação, ao credor.
cobrada a dívida do iador, deve ser cobrada do devedor. A regra no penhor é que o bem empenhado ique na
A iança não admite interpretação extensiva, de modo posse do credor, havendo exceções, visto que no penhor
que o iador só responderá pelo que estiver expresso no rural, industrial, mercantil e de veículos, as coisas empenha-
instrumento da iança e, se alguma dúvida houver, será ela das continuam em poder do devedor, que as deve guardar
solucionada em favor do iador. e conservar.
Quando houver pluralidade de iadores há responsabi- O penhor pressupõe uma obrigação principal, cujo
lidade solidária entre os coiadores entre si, ou seja, os ia- cumprimento é garantido pela coisa oferecida ao credor pelo
dores respondem proporcionalmente, em partes iguais, pela devedor.
dívida, salvo se declararam o benefício de divisão. No que diz respeito ao penhor podemos resumir assim:

27
• é o contrato acessório e formal; Essa transferência, porém, é apenas em garantia, tor-
• é direito real de garantia; nando-se sem efeito, automaticamente, logo que a última
• recai sobre coisa móvel (em regra), do devedor ou prestação é paga. Essa é a condição resolutiva expressa.
terceiro; O contrato, que serve de título à propriedade iduciária,
• o devedor oferece um móvel ao credor; conterá:
• há entrega efetiva da coisa ao credor (em regra); • o total da dívida, ou sua estimativa;
• o credor é chamado de credor pignoratício. • o prazo, ou a época do pagamento;
A exceção, em que o devedor ica com a coisa empe- • a taxa de juros, se houver;
nhada é no Penhor Rural. • a descrição da coisa objeto da transferência, com
Podem ser objeto de penhor agrícola: os elementos indispensáveis à sua identiicação.
• máquinas e instrumentos de agricultura;
• colheitas pendentes, ou em via de formação; 52. Hipoteca
• frutos acondicionados ou armazenados;
• lenha cortada e carvão vegetal; É um direito real de garantia, ou seja, a garantia recai
• animais do serviço ordinário de estabelecimento sobre os imóveis, de propriedade do devedor ou de terceiro.
agrícola. O devedor oferece um bem imóvel (em regra), seu ou
Podem ser objeto de penhor pecuário os animais que de terceiros.
integram a atividade pastoril, agrícola ou de lacticínios. Há bens que se movem, mas que podem ser objeto de
O penhor tradicional (ou penhor comum) deve ser hipoteca:
registrado no Cartório de Títulos e Documentos. • os acessórios dos imóveis conjuntamente com eles
O penhor rural, industrial e mercantil devem ser regis- (tratores, máquinas agrícolas e demais acessórios);
trados no Cartório de Registro de Imóveis. • navios;
• aeronaves; e
• as estradas de ferro com a(s) máquina(s).
51. Alienação Fiduciária
A coisa hipotecada permanece com o devedor.
O credor é chamado de credor hipotecário.
A alienação iduciária em garantia é o contrato pelo
É feito mediante contrato acessório e formal, abran-
qual o devedor, ou iduciante, como garantia de uma dívida,
CID ROBERTO

gendo todas as acessões, melhoramentos ou construções


pactua a transferência da propriedade iduciária do bem
do imóvel.
móvel ou imóvel ao credor, ou iduciário, sob condição reso-
É nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar
lutiva expressa.
imóvel hipotecado. Todavia, pode convencionar-se que ven-
A alienação iduciária em garantia não tem por inali-
cerá o crédito hipotecário, se o imóvel for alienado.
dade precípua a transmissão da propriedade, embora esta
O dono do imóvel hipotecado pode constituir outra hipo-
seja de sua natureza.
teca sobre ele, mediante novo título, em favor do mesmo ou
A transferência do domínio do bem ao credor não é o
de outro credor.
objetivo das partes, mas um meio de garantir o credor contra
Salvo no caso de insolvência do devedor, o credor da
a inadimplência do devedor. Por isso, ressalta sua natureza
segunda hipoteca, embora vencida, não poderá executar o
de contrato acessório.
imóvel antes de vencida a primeira.
Possui as seguintes características: Em regra, exige-se escritura pública.
• é um contrato acessório e formal; Deverá ser registrada no Cartório de Registro de Imó-
• recai sobre bens móveis ou imóveis, o mútuo, ou o veis.
parcelamento de débitos previdenciários;
• credor passa a ser proprietário e possuidor indireto 53. Fundo Garantidor do Crédito (FGC)
ou mediato da coisa;
• devedor ica com a posse direta ou imediata (usuá- O FGC é uma entidade privada, sem ins lucrativos,
rio e depositário); que administra um mecanismo de proteção aos correntistas,
• trata-se de uma propriedade limitada, que só poupadores e investidores, que permite recuperar os depó-
serve para os ins previstos na lei; e resolúvel, pois sitos ou créditos mantidos em instituição inanceira, em caso
retorna automaticamente para o devedor iduciante, de falência ou de sua liquidação.
no momento em que for paga a última prestação; O FGC tem por objetivos prestar garantia de créditos
• a alienação iduciária aplica-se a bens móveis e a contra instituições dele associadas, nas hipóteses de:
imóveis. • decretação da intervenção, liquidação extrajudicial
É considerada uma garantia real sui generis, porque ou falência da associada;
não se exerce sobre coisa alheia, mas sobre coisa própria, • reconhecimento, pelo Banco Central do Brasil, do
ou seja, o inanciado, ou devedor iduciante, dá em aliena- estado de insolvência da associada.
ção um bem móvel ou imóvel ao credor iduciário, que se Tem como missão institucional contribuir para:
torna proprietário e possuidor indireto da coisa, icando o • proteger depositantes e investidores no âmbito do
devedor iduciante com a posse direta, na qualidade de usu- Sistema Financeiro Nacional, até os limites estabe-
ário e depositário. lecidos pela regulamentação;

28
• contribuir para a manutenção da estabilidade do • letras de câmbio;
Sistema Financeiro Nacional; e • letras imobiliárias;
• contribuir para prevenção de crise bancária sistê- • letras hipotecárias;
mica. • letras de crédito imobiliário;
São instituições associadas do FGC os bancos múlti- • letras de crédito do agronegócio;
plos, os bancos comerciais, os bancos de investimento, os • operações compromissadas que têm como obje-
bancos de desenvolvimento, a Caixa Econômica Federal, tivo títulos emitidos após 08.03.2012 por empresa
as sociedades de crédito, inanciamento e investimento, as ligada.
sociedades de crédito imobiliário, as companhias hipotecá- Não são garantidos pelo FGC:
rias e as associações de poupança e empréstimo, em fun- • os depósitos, empréstimos ou quaisquer outros
cionamento no Brasil, que: recursos captados ou levantados no exterior;
• recebem depósitos à vista, a prazo ou em contas • as operações relacionadas a programas de inte-
de poupança; resse governamental instituídos por lei;
• efetuam aceite em letras de câmbio; • os depósitos judiciais;
• captam recursos mediante a emissão e a colocação • qualquer instrumento inanceiro que contenha
de letras imobiliárias, letras hipotecárias e letras de cláusula de subordinação, autorizado ou não pelo
crédito imobiliário. Banco Central do Brasil a integrar o patrimônio de
A adesão das instituições inanceiras e as associações referência das instituições inanceiras e das demais
de poupança e empréstimo em funcionamento no País - não instituições autorizadas a funcionar pela referida
contemplando as cooperativas de crédito e as seções de Autarquia;
crédito das cooperativas, é realizada de forma compulsória. • as letras inanceiras;
As autorizações do Banco Central do Brasil para funcio-

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


• as letras do tesouro; e
namento de novas instituições inanceiras estão condiciona- • fundos de investimento.
das à adesão ao FGC.
Os Fundos de Investimentos Financeiros são entidades
O fundeamento é constituído de:
constituídas sob a forma de condomínios abertos. É uma
• contribuições ordinárias e especiais mensais das
comunhão de recursos arrecadados de clientes para apli-
instituições associadas;

TEORIA E EXERCÍCIOS
cação em carteira diversiicada de ativos inanceiros, cujos
• taxas de serviços decorrentes da emissão de che-
regulamentos são registrados em cartórios de títulos e docu-
ques sem provisão de fundos;
mentos.
• recuperações de direitos creditórios nas quais o
Geralmente são administrados por uma instituição
FGC houver se sub-rogado, em virtude de paga-
inanceira e estão sujeitos a supervisão e acompanhamento
mento de dívidas de instituições associadas relati-
do Banco Central do Brasil ou da CVM - Comissão de Valo-
vas a créditos garantidos;
res Mobiliários, dependendo de sua natureza.
• resultado líquido dos serviços prestados pelo FGC
Para efeito da determinação do valor garantido dos cré-
e rendimentos de aplicação de seus recursos;
ditos de cada pessoa, devem ser observados os seguintes
• remuneração e encargos correspondentes ao rece-
critérios:
bimento dos valores devidos em função da realiza-
ção das operações de assistência ou de suporte • titular do crédito é aquele em cujo nome o crédito
inanceiro e aplicações de recursos; e estiver registrado na escrituração da instituição
• receitas de outras origens. associada ou aquele designado em título por ela
As instituições inanceiras é que contribuem com uma emitido ou aceito;
porcentagem de 0,0125% a.m. do montante dos saldos das • devem ser somados os créditos de cada credor iden-
contas correspondentes às obrigações objeto de garantia tiicado pelo respectivo Cadastro de Pessoas Físicas
para a manutenção do FGC. (CPF) / Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ)
As disponibilidades de recursos, ou seja, o Nível de contra todas as instituições associadas do mesmo
Capitalização do FGC, estão ixadas em no mínimo 2% conglomerado inanceiro.
sobre o total das contas cobertas pela garantia. O valor máximo, por instituição, é de R$ 250.000 por
O caráter privado da estrutura do FGC - estabelecido depositante ou aplicador, independentemente do valor total
por meio de uma Resolução do Conselho Monetário Nacio- e da distribuição em diferentes formas de depósito e aplica-
nal, possuindo, portanto, força de lei - foi importante na sua ção.
consolidação como entidade independente. Nas contas conjuntas, o valor da garantia é limitado a
São garantidos pelo FGC: R$ 250.000,00, ou ao saldo da conta quando inferior a esse
• depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio; limite, dividido pelo número de titulares, sendo o crédito do
• depósitos de poupança; valor garantido feito de forma individual.
• depósitos a prazo, com ou sem emissão de certii- Exemplos:
cado; a) Conta conjunta de 2 (dois) titulares:
• depósitos mantidos em contas não movimentáveis A B = saldo de R$ 280.000,00
por cheques destinadas ao registro e controle do Valor Garantido = R$ 250.000,00/2 = R$ 125.000,00
luxo de recursos referentes à prestação de servi- para cada titular.
ços de pagamento de salários, vencimentos, apo- b) Conta conjunta de 3 (três) titulares:
sentadorias, pensões e similares; A B C = saldo de R$ 280.000,00

29
Valor Garantido = R$ 250.000,00/3 = R$ 83.333,33 Os mecanismos mais utilizados no processo de lava-
para cada titular. gem de dinheiro envolvem teoricamente três etapas inde-
c) Conta conjunta de 4 (quatro) titulares: pendentes que, com frequência, ocorrem simultaneamente.
A B C D = saldo de R$ 280.000,00 1ª Etapa - Colocação – a primeira etapa do processo
Valor Garantido = R$ 250.000,00/4 = R$ 62.500,00 é a colocação do dinheiro no sistema econômico. Objeti-
para cada titular. vando ocultar sua origem, o criminoso procura movimentar o
d) Um cliente (A) com 4 (quatro) contas conjuntas (com dinheiro em países com regras mais permissivas e naqueles
B, C, D e E) cada uma com saldo de R$ 280.000,00: que possuem um sistema inanceiro liberal. A colocação se
Conta A B = R$ 280.000,00 efetua por meio de depósitos, compra de instrumentos nego-
Conta A C = R$ 280.000,00 ciáveis ou compra de bens. Para diicultar a identiicação da
Conta A D = R$ 280.000,00 procedência do dinheiro, os criminosos aplicam técnicas
Conta A E = R$ 280.000,00 soisticadas e cada vez mais dinâmicas, tais como o fracio-
Cálculo do valor da garantia por conta: namento dos valores que transitam pelo sistema inanceiro e
A B = R$ 250.000,00/2 = R$ 125.000,00 a utilização de estabelecimentos comerciais que usualmente
A C = R$ 250.000,00/2 = R$ 125.000,00 trabalham com dinheiro em espécie.
A D = R$ 250.000,00/2 = R$ 125.000,00 2ª Etapa - Ocultação – a segunda etapa do processo
A E = R$ 250.000,00/2 = R$ 125.000,00 consiste em diicultar o rastreamento contábil dos recursos
A cada um deles caberá: ilícitos. O objetivo é quebrar a cadeia de evidências ante a
A = R$ 250.000,00 possibilidade da realização de investigações sobre a origem
B = R$ 125.000,00 do dinheiro. Os criminosos buscam movimentá-lo de forma
C = R$ 125.000,00 eletrônica, transferindo os ativos para contas anônimas –
D = R$ 125.000,00 preferencialmente, em países amparados por lei de sigilo
E = R$ 125.000,00 bancário – ou realizando depósitos em contas “fantasmas”.
3ª Etapa - Integração – nesta última etapa, os ativos
54. Crimes de Lavagem de Dinheiro são incorporados formalmente ao sistema econômico. As
organizações criminosas buscam investir em empreendi-
O termo “lavagem de dinheiro” tem origem no procedi- mentos que facilitem suas atividades – podendo tais socie-
mento adotado pelo famoso gangster americano “Al Capone” dades prestar serviços entre si. Uma vez formada a cadeia,
CID ROBERTO

que teria comprado, em 1928, uma cadeia de lavanderias, torna-se cada vez mais fácil legitimar o dinheiro ilegal.
onde conseguia dar aspecto de legalidade a dinheiro obtido
de atividades criminosas, tais como: comércio de bebidas Prevenção
alcoólicas proibidas pela Lei Seca, exploração da prostitui-
ção, do jogo e a extorsão. A Lei 9.613, como forma de prevenir a ocorrência de
O crime de lavagem de dinheiro caracteriza-se por crimes de Lavagem de Dinheiro atribui a vários agentes da
um conjunto de operações comerciais ou inanceiras que economia a obrigação de identiicar, controlar, monitorar
buscam a incorporação na economia de cada país, de modo seus clientes, cabendo:
transitório ou permanente, de recursos, bens e valores de • Identiicar seus clientes e manter o cadastro atua-
origem ilícita e que se desenvolvem por meio de um pro- lizado;
cesso dinâmico que envolve, teoricamente, três fases inde- • Atender as requisições formuladas pelo COAF, que
pendentes que, com frequência, ocorrem simultaneamente. se processarão em segredo de justiça.
De forma resumida, podemos dizer que a lavagem de As autoridades competentes elaborarão relação de
dinheiro é fazer com que produtos ou recursos de origem operações que, por suas características, no que se refere
criminosa pareçam ter sido adquiridos legalmente. às partes envolvidas, valores, forma de realização, instru-
De acordo com a Lei n° 9.613, de 03.03.1998, o crime mentos utilizados, ou pela falta de fundamento econômico
de Lavagem de Dinheiro consiste no processo de ocultar ou legal, possam conigurar indício de crime de lavagem de
ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, dinheiro.
movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores As comunicações de boa-fé, não acarretarão responsa-
provenientes (oriundos), direta ou indiretamente, de infração bilidade civil ou administrativa.
penal. As pessoas para as quais não exista órgão próprio is-
As mais recentes alterações nessa Lei introduzidas calizador ou regulador comunicarão ao Conselho de Con-
pela Lei nº 12.683, 09.07.2012, implicam em: trole das Atividades Financeiras - COAF e na forma por ele
• não haver mais tipiicação de crime anterior para estabelecida.
caracterizar a lavagem de dinheiro; As instituições inanceiras e demais entidades sujeitas
• tornar esses crimes suscetíveis de iança e de liber- a Lei, bem como aos administradores das pessoas jurídicas,
dade provisória; que deixem de cumprir as obrigações previstas estão sujei-
• aplicar multa pecuniária variável de até R$ 20 tas às seguintes sanções:
milhões aos administradores das pessoas jurídicas, • advertência;
que deixem de cumprir as obrigações relativas à • multa pecuniária variável não superior: ao dobro
identiicação dos clientes e à manutenção de regis- do valor da operação; ao dobro do lucro real obtido
tros.

30
ou que presumivelmente seria obtido pela realiza- • os converte em ativos lícitos;
ção da operação; ou ao valor de R$ 20.000.000,00 • os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em
(vinte milhões de reais); garantia, guarda, tem em depósito, movimenta ou
• inabilitação temporária, pelo prazo de até dez anos, transfere;
para o exercício do cargo de administrador das pes- • importa ou exporta bens com valores não corres-
soas jurídicas já mencionadas; e pondentes aos verdadeiros;
• cassação ou suspensão da autorização para o • utiliza, na atividade econômica ou inanceira, bens,
exercício de atividade, operação ou funcionamento. direitos ou valores provenientes de infração penal;
Essas pessoas deverão comunicar ao Coaf, abstendo- • participa de grupo, associação ou escritório tendo
-se de dar ciência de tal ato a qualquer pessoa, inclusive conhecimento de que sua atividade principal ou
àquela à qual se reira a informação, no prazo de 24 (vinte e secundária é dirigida à prática de crimes de lava-
quatro) horas, operações que possuam indícios de lavagem gem de dinheiro.
de dinheiro. Sujeitam-se às obrigações da Lei as pessoas físicas e
O COAF - Conselho de Controle de Atividades Finan- jurídicas que tenham, em caráter permanente ou eventual,
ceiras foi criado no âmbito do Ministério da Fazenda com a como atividade principal ou acessória, cumulativamente ou
inalidade de disciplinar, aplicar penas administrativas, rece- não:
ber, examinar e identiicar as ocorrências suspeitas de ativi- • a captação, intermediação e aplicação de recur-
dades ilícitas previstas nesta Lei, sem prejuízo da compe- sos inanceiros de terceiros, em moeda nacional ou
tência de outros órgãos e entidades. estrangeira;
Possui as seguintes atribuições: • a compra e venda de moeda estrangeira ou ouro
• coordenar e propor mecanismos de cooperação e como ativo inanceiro ou instrumento cambial;
de troca de informações que viabilizem ações rápi- • a custódia, emissão, distribuição, liquidação, nego-

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


das e eicientes no combate a ocultação ou dissimu- ciação, intermediação ou administração de títulos
lação de bens, direitos e valores; ou valores mobiliários.
• requerer aos órgãos da Administração Pública as Também estão sujeitos às mesmas obrigações:
informações cadastrais bancárias e inanceiras de • as bolsas de valores e bolsas de mercadorias ou

TEORIA E EXERCÍCIOS
pessoas envolvidas em atividades suspeitas; futuros;
• comunicar as autoridades competentes para a ins- • as seguradoras, as corretoras de seguros e as enti-
tauração dos procedimentos cabíveis, quando con- dades de previdência complementar ou de capita-
cluir pela existência de crimes previstos nesta Lei, lização;
de fundados indícios de sua pratica, ou de qualquer • as administradoras de cartões de credenciamento
outro ilícito. ou cartões de crédito, bem como as administrado-
É composto por servidores públicos de reputação ili- ras de consórcios para aquisição de bens ou ser-
bada e reconhecida competência, designados em ato do viços;
Ministro de Estado da Fazenda, dentre os integrantes do • as administradoras ou empresas que se utilizem de
quadro de pessoal efetivo das seguintes instituições: cartão ou qualquer outro meio eletrônico, magné-
• Banco Central do Brasil, tico ou equivalente, que permita a transferência de
• Comissão de Valores Mobiliários, fundos;
• Superintendência de Seguros Privados, • as empresas de arrendamento mercantil (leasing) e
• Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, as de fomento comercial (factoring);
• Secretaria da Receita Federal do Brasil, • as sociedades que efetuem distribuição de dinheiro
• Agência Brasileira de Inteligência, ou quaisquer bens móveis, imóveis, mercadorias,
• Ministério das Relações Exteriores, serviços, ou, ainda, concedam descontos na sua
• Ministério da Justiça, aquisição, mediante sorteio ou método asseme-
• Departamento de Polícia Federal, lhado;
• Ministério da Previdência Social, e • as iliais ou representações de entes estrangeiros
• Controladoria-Geral da União. que exerçam no Brasil qualquer das atividades lista-
Todos deverão atender à indicação dos respectivos das neste artigo, ainda que de forma eventual;
Ministros de Estado. • as demais entidades cujo funcionamento dependa
O Presidente do Conselho é nomeado pelo Presi- de autorização de órgão regulador dos mercados
dente da República, por indicação do Ministro de Estado da inanceiro, de câmbio, de capitais e de seguros;
Fazenda. • as pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estran-
Das decisões do COAF relativas às aplicações de geiras, que operem no Brasil como agentes, dirigen-
penas administrativas caberá recurso ao Ministro de Estado tes, procuradoras, comissionárias ou por qualquer
da Fazenda. forma representem interesses de ente estrangeiro
O criminoso está sujeito a pena de reclusão, de três a que exerça qualquer das atividades mencionadas
dez anos, e multa. no parágrafo anterior;
Está sujeito a mesma pena quem, para ocultar ou dissi- • as pessoas físicas ou jurídicas que exerçam ativi-
mular a utilização de bens, direitos ou valores provenientes dades de promoção imobiliária ou compra e venda
de infração penal: de imóveis;

31
• as pessoas físicas ou jurídicas que comercializem Na hipótese de o cliente constituir-se em pessoa jurí-
joias, pedras e metais preciosos, objetos de arte e dica, a identiicação deverá abranger as pessoas físicas
antiguidades; e autorizadas a representá-la, bem como seus proprietários.
• as pessoas físicas ou jurídicas que comercializem Os cadastros e registros deverão ser conservados
bens de luxo ou de alto valor, intermedeiem a sua durante o período mínimo de cinco anos a partir do encer-
comercialização ou exerçam atividades que envol- ramento da conta ou da conclusão da transação, prazo este
vam grande volume de recursos em espécie; que poderá ser ampliado pela autoridade competente.
• as juntas comerciais e os registros públicos; O registro será efetuado também quando a pessoa
• as pessoas físicas ou jurídicas que prestem, mesmo física ou jurídica, seus entes ligados, houver realizado, em
que eventualmente, serviços de assessoria, con- um mesmo mês-calendário, operações com uma mesma
sultoria, contadoria, auditoria, aconselhamento ou pessoa, conglomerado ou grupo que, em seu conjunto, ultra-
assistência, de qualquer natureza, em operações: passem o limite de R$10.000,00.
• de compra e venda de imóveis, estabelecimentos O Banco Central manterá registro centralizado for-
comerciais ou industriais ou participações socie- mando o cadastro geral de correntistas e clientes de institui-
tárias de qualquer natureza; ções inanceiras, bem como de seus procuradores.
• de gestão de fundos, valores mobiliários ou O Banco Central do Brasil - BCB, com a edição da
outros ativos; Circular nº 3.461, decidiu que as instituições inanceiras e
• de abertura ou gestão de contas bancárias, de demais instituições autorizadas a funcionar pelo BCB devem
poupança, investimento ou de valores mobiliários; implementar políticas e procedimentos internos de controle
• de criação, exploração ou gestão de sociedades destinados a prevenir sua utilização na prática dos crimes de
de qualquer natureza, fundações, fundos iduciá- lavagem de dinheiro.
rios ou estruturas análogas; Para isso, devem adotar procedimentos que permitam:
• inanceiras, societárias ou imobiliárias; e • conirmar as informações cadastrais dos clientes e
identiicar os beneiciários inais das operações;
• de alienação ou aquisição de direitos sobre contra-
• possibilitar a caracterização ou não de clientes
tos relacionados a atividades desportivas ou artísti-
como pessoas politicamente expostas.
cas proissionais;
Nesse sentido, cabe adotar metodologia com vistas a:
• pessoas físicas ou jurídicas que atuem na pro-
CID ROBERTO

• coletar e manter atualizadas as informações cadas-


moção, intermediação, comercialização, agencia-
trais de seus clientes e representantes legais;
mento ou negociação de direitos de transferência
• veriicar a compatibilidade entre a movimentação de
de atletas, artistas ou feiras, exposições ou eventos
recursos e a atividade econômica e a capacidade
similares;
inanceira do cliente;
• as empresas de transporte e guarda de valores;
• identiicar a origem dos recursos movimentados e
• as pessoas físicas ou jurídicas que comercializem
os beneiciários inais das movimentações;
bens de alto valor de origem rural ou animal ou
intermedeiem a sua comercialização; e
Pessoas Politicamente Expostas
• as dependências no exterior das entidades men-
cionadas neste artigo, por meio de sua matriz no
Consideram-se pessoas politicamente expostas os
Brasil, relativamente a residentes no País.
agentes públicos que desempenham ou tenham desem-
Essas pessoas físicas e jurídicas acima listadas têm a penhado, nos últimos cinco anos, no Brasil ou em países,
incumbência de: territórios e dependências estrangeiros, cargos, empregos
• identiicar seus clientes e manter cadastro atuali- ou funções públicas relevantes, assim como seus represen-
zado; tantes, familiares e outras pessoas de seu relacionamento
• manter registro de toda transação em moeda nacio- próximo.
nal ou estrangeira, títulos e valores mobiliários, Devem ser abrangidos:
títulos de crédito, metais, ou qualquer ativo passí- • os detentores de mandatos eletivos dos Poderes
vel de ser convertido em dinheiro, que ultrapassar Executivo e Legislativo da União;
R$100.000,00; • os ocupantes de cargo, no Poder Executivo da
• atender, no prazo ixado pelo órgão judicial compe- União;
tente, as requisições formuladas pelo Coaf, que se • os membros do Conselho Nacional de Justiça, do
processarão em segredo de justiça; Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superio-
• cadastrar-se e manter seu cadastro atualizado no res;
órgão regulador ou iscalizador e, na falta deste, • os membros do Conselho Nacional do Ministério
no Conselho de Controle de Atividades Financeiras Público, o Procurador-Geral da República, o Vice-
(Coaf); -Procurador-Geral da República, o Procurador-
• atender às requisições formuladas pelo Coaf na -Geral do Trabalho, o Procurador-Geral da Justiça
periodicidade, forma e condições por ele estabele- Militar, os Subprocuradores-Gerais da República e
cidas, cabendo-lhe preservar, nos termos da lei, o os Procuradores-Gerais de Justiça dos Estados e
sigilo das informações prestadas. do Distrito Federal;

32
• os membros do Tribunal de Contas da União e o No que diz respeito a movimentações em espécie, cabe
Procurador-Geral do Ministério Público junto ao Tri- identiicar:
bunal de Contas da União; • depósito em espécie, saque em espécie, saque
• os governadores de estado e do Distrito Federal, os em espécie por meio de cartão pré-pago ou pedido
presidentes de tribunal de justiça, de Assembleia e de provisionamento para saque, de valor igual ou
Câmara Legislativa, os presidentes de tribunal e de superior a R$100.000,00;
conselho de contas de Estado, de Municípios e do • depósito em espécie, saque em espécie, saque em
Distrito Federal; espécie por meio de cartão pré-pago ou pedido de
provisionamento para saque, que apresente indí-
• os prefeitos e presidentes de Câmara Municipal de
cios de ocultação ou dissimulação da natureza, da
capitais de Estados.
origem, da localização, da disposição, da movimen-
O sistema deve manter registros especíicos das ope-
tação ou da propriedade de bens, direitos e valores;
rações de transferência de recursos, que deverão ser manti-
• emissão de cheque administrativo, TED ou de qual-
dos, ou seja, guardados pelos prazos de cinco ou dez anos.
quer outro instrumento de transferência de fundos
contra pagamento em espécie, de valor igual ou
Prazo de dez anos superior a R$100.000,00.

• das operações referentes ao acolhimento em depó- Especial Atenção


sitos de Transferência Eletrônica Disponível (TED),
de cheque, cheque administrativo, cheque ordem A expressão “especial atenção” inclui os seguintes pro-
de pagamento e outros documentos compensá- cedimentos:

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


veis de mesma natureza, e à liquidação de cheques • monitoramento reforçado, mediante a adoção de
depositados em outra instituição inanceira; procedimentos mais rigorosos para a apuração de
• das emissões de cheque administrativo, de cheque situações suspeitas;
ordem de pagamento, de ordem de pagamento, de • análise com vistas à veriicação da necessidade de
Documento de Crédito (DOC), de TED e de outros comunicação ao Coaf;

TEORIA E EXERCÍCIOS
instrumentos de transferência de recursos, quando • avaliação da alta gerência quanto ao interesse no
de valor superior a R$1.000,00 (mil reais). início ou manutenção do relacionamento com o
cliente.
Deve ser dada “especial atenção” a:
Prazo de cinco anos
• operações ou propostas cujas características, no
que se refere às partes envolvidas, valores, formas
As operações inanceiras realizadas com os clientes ou
de realização e instrumentos utilizados, ou que,
em seu nome, onde se possa veriicar:
pela falta de fundamento econômico ou legal, indi-
• a compatibilidade entre a movimentação de recur- quem risco de ocorrência dos crimes de lavagem de
sos e a atividade econômica e capacidade inan- dinheiro ou com eles relacionados;
ceira do cliente; • propostas de início de relacionamento e operações
• a origem dos recursos movimentados; e com pessoas politicamente expostas de naciona-
• os beneiciários inais das movimentações. lidade brasileira e as oriundas de países com os
Esse sistema de registro deve permitir a identiicação: quais o Brasil possua elevado número de transa-
• das operações que, realizadas com uma mesma ções inanceiras e comerciais, fronteiras comuns ou
pessoa, conglomerado inanceiro ou grupo, em um proximidade étnica, linguística ou política;
mesmo mês calendário, superem, por instituição ou • indícios de burla aos procedimentos de identiica-
entidade, em seu conjunto, o valor de R$10.000,00 ção;
(dez mil reais); • clientes e operações em que não seja possível
• das operações que, por sua habitualidade, valor ou identiicar o beneiciário inal;
forma, conigurem artifício que objetive burlar os • operações oriundas ou destinadas a países ou ter-
mecanismos de identiicação, controle e registro. ritórios que aplicam insuicientemente as recomen-
As operações da emissão ou recarga de valores em um dações do rupo de Ação Financeira – GAFI
• situações em que não seja possível manter atuali-
ou mais cartões pré-pagos, onde se identiique:
zadas as informações cadastrais de seus clientes.
• emissão ou recarga de valores em um ou mais car-
tões pré-pagos, em montante acumulado igual ou
Operações que podem ser consideradas suspeitas
superior a R$100.000,00 (cem mil reais) ou o equi-
valente em moeda estrangeira, no mês calendário;
A Carta-Circular BCB nº 3.542 divulgou a relação de
• emissão ou recarga de valores em cartão pré-pago operações e situações que podem conigurar indício de
que apresente indícios de ocultação ou dissimula- ocorrência de crimes de lavagem de dinheiro e estabeleceu
ção da natureza, da origem, da localização, da dis- procedimentos para a comunicação ao próprio Banco Cen-
posição, da movimentação ou da propriedade de tral, agrupando várias operações que podem ser considera-
bens, direitos e valores. das suspeitas são aquelas relacionadas com:

33
• operações em espécie em moeda nacional; EXERCÍCIOS - 1º BLOCO
• operações em espécie em moeda estrangeira e
cheques de viagem; 1. (Banestes/CKM/2015) Classiicam-se como entidades
• dados cadastrais de clientes; operadoras no Sistema Financeiro Nacional
• a movimentação de contas; a. a Sociedade de Arrendamento Mercantil e o Con-
• operações de investimento interno; selho Monetário Nacional.
• cartões de pagamento; b. a Agência Especial de Financiamento Industrial e a
• operações de crédito no País; Superintendência de Seguros Privados.
• a movimentação de recursos oriundos de contratos
c. o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico
com o setor público;
e Social e o Conselho Nacional de Seguros Priva-
• consórcios;
dos.
• a pessoas suspeitas de envolvimento com atos ter-
d. o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.
roristas;
e. a Bolsa de Valores de São Paulo e a Superinten-
• atividades internacionais;
• operações de crédito contratadas no exterior; dência Nacional de Previdência Complementar.
• operações de investimento externo:
• empregados das instituições inanceiras e seus 2. (Banestes/CKM/2015) Perante o Sistema Financeiro
representantes: Nacional, classiicam-se como entidades operadoras
A comunicação das situações acima relacionadas, bem o(a):
como de outras que, embora não mencionadas, possam a. Sociedade de Arrendamento Mercantil e o Conse-
conigurar indícios de ocorrência das práticas crimes de lho Monetário Nacional.
lavagem de dinheiro, deve ser efetuada por meio do Sistema b. Agência Especial de Financiamento Industrial e a
de Controle de Atividades Financeiras (Siscoaf). Superintendência de Seguros Privados.
Para inalizar, cabe destacar que não compete às insti- c. Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e
tuições inanceiras nem às demais instituições expostas às Social e o Conselho Nacional de Seguros Privados.
atividades de criminosos investigarem algum caso de lava- d. Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.
gem de dinheiro, cabendo-lhes somente comunicar as sus- e. Bolsa de Valores de São Paulo e a Superintendên-
peitas.
CID ROBERTO

cia Nacional de Previdência Complementar.

55. Referência Bibliográica 3. (Banestes/CKM/2015) Dentre alguns dos órgãos nor-


mativos integrantes do Sistema Financeiro Nacional
Livros
(SFN), pode-se considerar o(a):
a. Comissão de Valores Mobiliários – CVM e a Supe-
Cabral, G. Conhecimentos Bancários em tópicos. Bra-
rintendência de Seguros Privados – SUSEP.
síia: Alumnus, 2014. 360 p.
Newlands Jr., C. A. Sistema Financeiro e Bancário - b. Banco Central do Brasil – BCB e a Superintendên-
Teoria e Questões. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 512 p. cia Nacional de Previdência Complementar – PRE-
O Mercado de Valores Mobiliários Brasileiro. Rio de VIC.
Janeiro: Comissão de Valores Mobiliários, 2014. 376 p., dis- c. Superintendência de Seguros Privados – SUSEP e
ponível gratuitamente para download em goo.gl/v7if7v o Conselho Nacional de Previdência Complemen-
Sites (consultas em 13.08.2015) tar - CNPC.
d. Ministério da Fazenda e a Comissão de Valores
Banco Central do Brasil - glossário: Mobiliários – CVM.
bcb.gov.br/glossario.asp?idioma=P e. Conselho Monetário Nacional – CMN e o Conselho
Comissão de Valores Mobiliários - CVM Nacional de Seguros Privados - CNSP.
portaldoinvestidor.gov.br
Educação Financeira 4. (Banestes/Gran/2015) No topo do organograma do
brasil.gov.br/economia-e-emprego/educacao-inanceira Sistema Financeiro Nacional estão entidades que re-
Ordem dos Economistas do Brasil - Enciclopédia de gulam e iscalizam o seu funcionamento, denominadas
Finanças de sistema normativo. As demais instituições do SFN
enin.com.br/ têm que, obrigatoriamente, acatar as decisões do sis-
UOL - Universo On Line - Dicionário Financeiro:
tema normativo. Entre as entidades que compõem o
economia.uol.com.br/glossario/
Sistema Normativo, encontram-se:
Wikipédia - A enciclopédia livre:
a. sociedades corretoras e sociedades distribuidoras;
pt.wikipedia.org
b. entidades de liquidação e custódia;
c. órgãos normativos e operadores;
d. entidades supervisoras e intermediários inancei-
ros;
e. órgãos normativos e entidades supervisoras.

34
5. (BB/Cesgranrio/2015) A Comissão de Valores Mobiliá- 8. (Banpara/Inaz-PA/2014/Contador) No que tange a
rios (CVM) é um órgão que regula e iscaliza o merca- composição e a competência do Sistema Financeiro
do de capitais no Brasil, sendo Nacional (SFN) é correto airmar que:
a. subordinada ao Banco Central do Brasil a. O Conselho Monetário Nacional (CMN), a Comis-
b. subordinada ao Banco do Brasil são de Valores Mobiliários (CVM) e o Conselho Na-
cional de Seguros Privados (CNSP) constituem os
c. subordinada à Bolsa de Valores de São Paulo (BO-
órgãos reguladores do SFN.
VESPA)
b. É atribuição do Conselho Monetário Nacional
d. independente do poder público (CMN) iscalizar os bancos comerciais, os múlti-
e. vinculada ao poder executivo (Ministério da Fazen- plos, os bancos de desenvolvimento, de investi-
da) mentos, as caixas econômicas e as sociedades de
crédito, inanciamento e de investimento.
6. (BNB/FGV/2014) O Sistema Financeiro Nacional c. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem
(SFN) é composto por um conjunto de instituições que a prerrogativa de supervisionar os fundos de in-
se dedica a manter o luxo de recursos entre unidades vestimento quanto aos mecanismos de gestão e
superavitárias (poupadoras) e unidades deicitárias controle de riscos da instituição que administra os
recursos e veriicar se há a segregação entre a ad-
(tomadoras / investidoras). O SFN mantém a ordem
ministradora e o fundo.
no mercado inanceiro por meio de normas e procedi-
d. São operadores do Sistema Financeiro Nacional
mentos. O SFN é composto por um sistema normativo, (SFN) as instituições inanceiras de depósito a vis-
além dos agentes que o operam, tais como instituições ta, as bolsas de valores, as bolsas de câmbio, as
(especiais e auxiliares) e intermediários inanceiros – demais entidades exportadoras e as outras institui-
ções inanceiras.

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


monetários e não monetários. Considerando as dife-
renças entre esses agentes, é correto airmar que: e. O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é supervi-
a. intermediários inanceiros captam recursos junto sionado pelo Banco Central do Brasil (BACEN),
ao público e investem na Bolsa de Valores; as ins- pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pela
tituições auxiliares, embora também captem junto Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)
e pela Superintendência Nacional de Previdência

TEORIA E EXERCÍCIOS
ao público, investem no mercado imobiliário;
Complementar (PREVIC).
b. intermediários inanceiros monetários captam
recursos junto ao público e emprestam esses re-
9. (BB/Cesgranrio/2014) O Sistema Financeiro Nacional
cursos, criando moeda escritural; as instituições é composto de dois grandes subsistemas: Subsistema
auxiliares colocam em contato poupadores e inves- Normativo e Subsistema de Intermediação. Tendo em
tidores e não criam moeda escritural; vista essa classiicação, fazem parte do Subsistema
c. intermediários inanceiros monetários captam a. de Intermediação o Banco Central do Brasil e o
recursos junto ao público e emprestam esses re- Banco do Brasil.
cursos, criando moeda escritural; as instituições b. de Intermediação os Comitês de Política Monetária
auxiliares colocam em contato poupadores e inves- (Copom) dos bancos comerciais.
tidores, criando também moeda escritural; c. Normativo o Banco Central do Brasil e o Banco do
Brasil.
d. intermediários inanceiros não monetários captam
d. Normativo o Banco Nacional de Desenvolvimento
depósitos à vista e as instituições especiais não
Econômico e Social e a Comissão de Valores Mo-
captam depósitos à vista; biliários.
e. instituições especiais fazem empréstimos espe- e. de Intermediação as Bolsas de Valores e de Merca-
ciais, enquanto as instituições auxiliares auxiliam o dorias e Futuros atuantes no Brasil.
Banco Central a regular o sistema.
10. (Basa/Cesgranrio/2013) O Sistema Financeiro Nacio-
7. (BNB/FGV/2014) O Sistema normativo é composto nal, em todas as partes que o compõem, foi estrutura-
pelas entidades que regulam e iscalizam o funciona- do de forma a promover o desenvolvimento equilibrado
mento do Sistema Financeiro Nacional. Por esse mo- do país e a servir aos interesses da coletividade. Em
tivo estão no topo do organograma, ou seja, as outras relação à sua composição, o Sistema Financeiro Na-
instituições têm que, obrigatoriamente, acatar as de- cional pode ser dividido em
a. órgãos normativos, entidades supervisoras e ope-
cisões do sistema normativo. Entre as entidades que
radores.
compõem o Sistema Normativo, encontram-se:
b. organizações governamentais, instituições públicas
a. sociedades corretivas e distribuidoras; e instituições inanceiras.
b. bancos múltiplos e de investimento; c. instituições inanceiras, instituições ilantrópicas e
c. Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal; entidades operadoras.
d. Conselho Monetário Nacional e Banco Central do d. órgãos iscalizadores, entidades supervisoras e or-
Brasil; ganizações governamentais.
e. Bolsa de Valores e Comissão de Valores Mobiliá- e. instituições públicas, organizações não governa-
rios (CVM). mentais e instituições privadas.

35
11. (BB/Cespe/2013/Certiicação Interna) As instituições É correto o que se airma em
integrantes do subsistema de intermediação do Siste- a. I e II, apenas
ma Financeiro Nacional (SFN) incluem b. III e IV, apenas
a. o BACEN. c. I, II e IV, apenas
b. o Instituto de Resseguros (IRB). d. I, III e IV, apenas
c. a Secretaria de Políticas de Previdência Comple- e. I, II, III e IV
mentar (SPPC).
d. a BOVESPA. 15. (BB/FCC/2013) O Sistema Financeiro Nacional tem
e. a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). como entidades supervisoras:
a. FEBRABAN e Superintendência Nacional de Previ-
12. (BB/Cespe/2013/Certiicação Interna) A respeito das dência Complementar.
características e das competências das entidades in- b. Receita Federal do Brasil e Resseguradores.
tegrantes do SFN, assinale a opção correta. c. Comissão de Valores Mobiliários e Bolsas de Mer-
a. O IRB é o órgão máximo do Sistema Nacional de cadorias e futuros.
Seguros Privados. d. Banco Central do Brasil e Superintendência de Se-
b. A SUSEP é uma autarquia federal vinculada ao Mi- guros Privados.
nistério da Fazenda. e. Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvi-
c. Compete à SPPC do Ministério da Fazenda regular mento Econômico e Social.
as atividades dos fundos de pensão.
16. (BB/PCR/2013) O Sistema Financeiro Nacional tem na
d. A SPPC é responsável pela iscalização das enti-
sua composição, como entidade supervisora,
dades de previdência privada aberta.
a. o BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento
e. O BB integra o subsistema de intermediação na ca-
Econômico Federal.
tegoria de banco de investimento.
b. o Banco Central do Brasil.
c. o Banco do Brasil.
13. (BNDES/Cesgranrio/2013/técnico administrativo) O
d. o Conselho Monetário Nacional.
Sistema Financeiro Nacional (SFN), estruturado e re-
e. o COPOM - Comitê de Política Monetária.
gulado pela Lei nº 4.595, de 31/12/1964, é composto
por algumas instituições. NÃO faz(em) parte do SFN
CID ROBERTO

17. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) A respeito do


o(a)
Sistema Financeiro Nacional (SFN), assinale a opção
a. Banco Central do Brasil (Bacen)
correta.
b. Conselho Monetário Nacional (CMN)
a. A supervisão dos consórcios, sociedades de capi-
c. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
talização e bolsa de valores está a cargo da Comis-
Social (BNDES) são de Valores Mobiliários (CVM).
d. Banco do Brasil S.A. (BB) e as demais instituições b. As funções privativas do CMN incluem ixar as dire-
inanceiras públicas e privadas trizes e normas da política governamental relativa
e. Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) aos seguros privados e à capitalização.
c. Regular, normatizar e coordenar as atividades das
14. (BNDES/Cesgranrio/2013/técnico administrativo) A Lei entidades fechadas de previdência complementar
no 4.595, de 31/12/1964, dispõe sobre a política e as são funções privativas da Superintendência de Se-
instituições monetárias, bancárias e creditícias e dá guros Privados.
outras providências. À luz dessa Lei, considere as air- d. A supervisão das instituições inanceiras bancárias,
mativas abaixo sobre as instituições inanceiras. tais como os bancos comerciais, caixas econômicas
I – As instituições inanceiras somente poderão atu- e cooperativas de crédito, está a cargo do BACEN.
ar no País mediante autorização prévia do Banco e. Cabe ao Conselho Nacional de Seguros Privados
Central do Brasil (Bacen) ou por decreto do Poder ixar as diretrizes para a aplicação das reservas
Executivo, quando forem estrangeiras. técnicas das sociedades seguradoras, entidades
II – As pessoas físicas que exerçam, de forma perma- abertas e fechadas de previdência privada e insti-
nente ou eventual, quaisquer das atividades atribu- tuições inanceiras.
ídas às instituições inanceiras não se equiparam
a elas. 18. (Banestes/Idecan/2012) O Sistema Financeiro Nacio-
III – Instituições inanceiras são pessoas jurídicas pú- nal é formado pelo subsistema normativo e pelo sub-
blicas ou privadas, cujas atividades principais ou sistema de intermediação. Compõem o subsistema
acessórias são a coleta, intermediação ou aplica- normativo
ção de recursos inanceiros próprios ou de tercei- a. Caixa Econômica Federal, BNDES e Banco do
ros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custó- Brasil.
dia de valor de propriedade de terceiros. b. Banco Central, Banco do Brasil e Caixa Econômica
IV – IV - As instituições inanceiras terão as condições Federal.
de concorrência reguladas pelo Bacen, que lhes c. Conselho Monetário Nacional, Banco Central e
coibirá os abusos com aplicação de pena nos ter- Banco do Brasil.
mos da lei.

36
d. Conselho Monetário Nacional, Banco Central e Co- 22. (Casa da Moeda/Cesgranrio/2012) São entidades su-
missão de Valores Mobiliários. pervisoras do Sistema Financeiro Nacional:
e. Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários e a. Conselho Monetário Nacional e Comissão de Valo-
BM&FBOVESPA. res Mobiliários
b. Banco Central do Brasil e Comissão de Valores
19. (Banestes/Idecan/2012) É órgão responsável por ixar Mobiliários
as diretrizes e normas da política de seguros privados. c. Banco Central do Brasil e Conselho Nacional de
Dentre suas funções estão: regular a constituição, or- Seguros Privados
ganização, funcionamento e iscalização dos que exer- d. Superintendência Nacional de Previdência Com-
cem atividades subordinadas ao Sistema Nacional de plementar e Conselho Monetário Nacional
Seguros Privados, ixando as características gerais e. Conselho Nacional de Seguros Privados e Conse-
dos contratos de seguro, previdência privada aberta, lho Monetário Nacional
capitalização e resseguro; prescrevendo os critérios
de constituição das Sociedades Seguradoras, de Ca- 23. (BNDES/Cesgranrio/2011/técnico de arquivo) Inte-
pitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta gram o Sistema Financeiro Nacional:
e Resseguradores, com ixação dos limites legais e a. Conselho da República e Conselho Monetário Na-
técnicos das respectivas operações. As características cional
descritas se referem à seguinte instituição b. Banco do Brasil e Receita Federal
a. Conselho Monetário Nacional - CMN. c. Conselho da República e Banco do Brasil
b. Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP. d. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
c. Conselho Nacional de Previdência Complementar Social e Receita Federal
e. Banco Central do Brasil e Banco do Brasil

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


- CNPC.
d. Banco Central do Brasil - BACEN.
e. Comissão de Valores Mobiliários - CVM. 24. (BB/FCC/2011) O Sistema Financeiro Nacional é inte-
grado por
20. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) Ainda acerca do a. Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Orça-
mento e Gestão.

TEORIA E EXERCÍCIOS
SFN, assinale a opção correta.
a. O controle do patrimônio da União é de responsabi- b. Secretaria do Tesouro Nacional e Conselho Mone-
tário Nacional.
lidade da Comissão de Valores Mobiliários.
c. órgãos normativos, entidades supervisoras e ope-
b. As Bolsas de Mercadorias e Futuros estão vincu-
radores.
ladas às suas respectivas bolsas de valores, por
d. Receita Federal do Brasil e Comissão de Valores
não possuírem autonomia inanceira, patrimonial e
Mobiliários.
administrativa.
e. Secretarias estaduais da Fazenda e Ministério da
c. A Superintendência Nacional de Previdência Com-
Fazenda.
plementar é a responsável por iscalizar os fundos
de pensão no Brasil.
25. (Banestes/CKM/2015) O Plano Real foi criado em
d. Fundos de pensão são entidades fechadas de pre-
1994, no governo do ex-presidente Itamar Franco,
vidência complementar, com ins lucrativos, organi-
quando Fernando Henrique Cardoso era o Ministro da
zadas sob a forma de fundação ou sociedade civil.
Fazenda. Entre outras mudanças, comparativamente
e. Administradoras de consórcio, apesar de serem
aos planos econômicos de governos anteriores, o Pla-
iscalizadas pelo BACEN, não fazem parte do SFN.
no Real, programa de estabilização econômica, pro-
moveu:
21. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) Além dos esta-
a. O congelamento de preços, exclusivamente.
belecimentos bancários oiciais ou privados, das socie-
b. A adoção de novo padrão monetário, cortando três
dades de crédito, inanciamento e investimentos, das
zeros.
caixas econômicas e das cooperativas de crédito ou a
c. A criação da UFIR - Unidade Fiscal de Referência.
seção de crédito das cooperativas que a tenham, tam-
d. O conisco de dinheiro depositado em conta cor-
bém se subordinam às disposições e disciplina da Lei
rente e/ou aplicados em investimentos bancários.
nº 4.595/1964, no que for aplicável,
e. O im da inlação elevada no Brasil, situação que já
a. as sociedades que efetuem distribuição de brindes
durava cerca de 30 anos.
e prêmios públicos.
b. as bolsas de valores, companhias de seguros e de
26. (Caixa/Cesgranrio/2012) A gestão da economia visa a
capitalização.
atender às necessidades de bens e serviços da socie-
c. as instituições que comprem e vendam títulos de
dade e também a atingir determinados objetivos so-
capitalização.
ciais e macroeconômicos, tais como pleno emprego,
d. as pessoas físicas ou jurídicas que exerçam, por
distribuição de riqueza e estabilidade de preços.
conta própria ou de terceiros, atividade relaciona-
da com a compra e venda de loteamento e outros Para que isso ocorra, o governo atua por meio de
quaisquer imóveis. a. ações iscais
e. as importadoras e exportadoras de bens. b. ações monetárias

37
c. políticas econômicas 31. (Banpara/Inaz-PA/2014) Política Monetária:
d. políticas de relações internacionais I – É o conjunto de medidas para controlar o volume
e. diretrizes iscais e orçamentárias da liquidez global à disposição dos agentes eco-
nômicos.
27. (BB/Cespe/2011/Certiicação Interna) No que tange às II – O Governo atua sobre a quantidade de moeda de
funções de governo relacionadas à economia, o Esta- crédito e sobre o índice das taxas de juros de sua
do, ao aumentar o gasto público em consumo e inves- economia.
timentos, visando aumentar os níveis de emprego e de III – A Caixa Econômica Federal e os Bancos múltiplos
renda, utiliza uma típica medida de política são as principais instituições inanceiras que forne-
a. monetária. cem dados para o depósito do FGC, para o merca-
b. iscal.
do de crédito e mercado de câmbio.
c. compulsória.
IV – Tem atuação de autoridades monetárias sobre a
d. gerencial.
quantidade de moeda em circulação, de crédito e
e. bancária
das taxas de juros controlando a liquidez global.
28. (Banestes/CKM/2015) É CORRETO airmar que a in-
As airmativas corretas são:
lação baixa pode ser considerada, na Política Mone-
tária do Brasil, como pré-condição para o(a): a. I, III e IV.
a. Estagnação de preços e de salários. b. I, II e IV.
b. Elevação de taxas de juros e crescimento linear. c. I, II e III.
c. Equilíbrio de preços e alta de juros de capitais de d. II, III e IV.
importação. e. Todas estão corretas.
d. Aumento do mercado de trabalho informal e estabi-
lização de salários. 32. (Metrô-DF/Iades/2014/Economista) O controle da ofer-
e. Crescimento do país, de forma sustentada e com ta de moeda objetiva, entre outras coisas, proporcionar
estabilidade de preços. estabilidade de preços e assegurar nível adequado de
liquidez à economia. Acerca dos instrumentos de polí-
CID ROBERTO

29. (Banestes/CKM/2015) Na Política Monetária do Brasil, tica monetária à disposição do Banco Central, assinale
o combate à inlação (inlação baixa) pode ser conside- a alternativa correta.
rado como pré-condição para o(a): a. O aumento da taxa de reservas bancárias reduz a
a. Estagnação de preços e de salários. oferta de crédito na economia.
b. Elevação de taxas de juros e crescimento linear. b. As operações de mercado aberto, realizadas pelo
c. Crescimento do país, de forma sustentada e com Banco Central, correspondem a empréstimos ao
estabilidade de preços. sistema bancário para atender insuiciência de li-
d. Aumento do mercado de trabalho informal e estabi- quidez.
lização de salários. c. A compra de títulos públicos no mercado, pelo Ban-
e. Equilíbrio de preços e alta de juros de capitais de co Central, reduz a oferta monetária.
importação.
d. O nível da taxa de redesconto afeta os custos i-
nanceiros dos empréstimos concedidos pelo Ban-
30. (BB/Gran/2015) O CMN e o Bacen têm a prerrogativa
co Central, mas não afeta os meios de pagamento.
de adotar medidas alterando as regras do depósitos
e. Uma elevação nos depósitos compulsórios causa
compulsório. Supondo que essas regras tenham sido
expansão dos meios de pagamento.
modiicadas permitindo que os bancos com os recur-
sos da caderneta de poupança imobiliária possam fa-
33. (Sudam/Iades/2013/Economista) No regime de metas
zer aplicações adicionais de até R$22,5 bilhões e de
de inlação, o Banco Central se compromete a man-
até R$2,5 bilhões com recursos da poupança rural.
ter a inlação dentro de certo intervalo de coniança.
Além disso, no depósito a prazo espera-se recolher
Partindo-se de uma situação onde os índices de in-
cerca de R$ 25 bilhões a mais do sistema bancário.
lação caminham para ultrapassar o intervalo superior,
Com essas medidas, percebe-se que a liquidez da
assinale a alternativa correta com relação ao que po-
economia brasileira poderá ser impactada da seguinte
derá proporcionar um maior aumento na velocidade de
forma:
a. com a retirada de R$50 bilhões. crescimento dos preços.
b. com a entrada de R$50 bilhões. a. Um aumento nos encaixes compulsórios dos ban-
c. não será alterada. cos comerciais.
d. com a retirada de R$25 bilhões, relativos aos recur- b. Um aumento na taxa de redesconto.
sos da caderneta de poupança c. Uma redução na taxa Selic.
e. com a entrada de R$25 bilhões, relativos aos recur- d. A emissão de títulos públicos.
sos do depósito a prazo. e. Uma redução na oferta de moeda.

38
34. (BNDES/Cesgranrio/2013) Uma operação de mercado c. O contingenciamento do crédito é compatível com
aberto do Banco Central, na qual títulos da dívida pú- uma política monetária expansionista.
blica do Governo Federal são comprados e sequente- d. As operações de mercado aberto representam o
mente aposentados, tem como objetivo instrumento mais eicaz de política monetária por-
a. diminuir a demanda por moeda estrangeira. que permitem ao Banco Central impactar a liquidez
b. diminuir a taxa de inlação. da economia no curtíssimo prazo.
c. aumentar a oferta monetária. e. O Banco Central não utiliza as operações de Open
d. aumentar o volume de depósitos bancários. Market como instrumento de política monetária.
e. aumentar a liquidez dos títulos públicos federais.
37. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) A respeito da
35. (Banestes/Idecan/2012/analista econômico-inanceiro) política monetária, assinale a opção correta.
Em relação ao Sistema Financeiro Nacional e à econo- a. Contradiz a teoria quantitativa da moeda o argu-
mia brasileira, analise as airmativas. mento de que, no longo prazo, as políticas mone-
I – As políticas iscal e monetária adotadas pelo go- tárias expansionistas não modiicam as variáveis
verno, ao garantirem condições para um ambiente reais da economia.
de estabilidade econômica, reforçaram as tendên- b. Reduções das taxas de redesconto caracterizam
as políticas monetárias restritivas, adotadas para
cias delineadas em anos anteriores no sistema
combater inlações.
inanceiro, cuja característica marcante ainda é a
c. Quando o governo compra títulos públicos nas
busca por ganhos de escala, por meio dos quais as
operações de mercado aberto, ocorre expansão da
instituições inanceiras procuram compensar perda
oferta monetária.
de receitas, agora não mais decorrentes do im do
d. Aumentos das taxas de reservas compulsórias
chamado “lucro inlacionário”, mas resultantes da
reduzem as taxas de juros e elevam a demanda

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


queda nas taxas de juros.
agregada.
II – Diante das transformações no Sistema Financeiro
e. A maior vantagem das políticas monetárias advém
Nacional, uma tendência que também já se con- do fato de que essas políticas não alteram os gas-
solida é a segmentação dos portfólios das institui- tos de investimento.
ções de médio e grande porte, segundo o peril do

TEORIA E EXERCÍCIOS
cliente. 38. (Caixa/Cesgranrio/2012) A política monetária enfatiza
III – Diante das transformações no Sistema Financei- sua atuação sobre os meios de pagamento, os títulos
ro Nacional, a segmentação dos portfólios busca públicos e as taxas de juros.
imprimir maior eiciência operacional - redução de A política monetária é considerada expansionista
custos e aumento da produtividade - às instituições quando
pela maior especialização de sua estrutura, segun- a. reduz os meios de pagamento, retraindo o consu-
do padrões de estratégia deinidos em função das mo e a atividade econômica.
características dos nichos de mercado em que atu- b. mantém todas as condições macroeconômicas es-
am. táveis por longo período.
IV – Diante das transformações no Sistema Financeiro c. estabelece diretrizes de expansão da produção do
Nacional, as instituições inanceiras têm buscado mercado interno para o exterior.
se especializar. Essa maior especialização exi- d. realiza operações de crédito no exterior, aumentan-
ge equipes proissionais com conhecimentos es- do a captação de recursos e, por consequência, os
pecíicos sobre os nichos de mercado em que a meios de recebimento.
instituição está presente, de forma a desenvolver e. eleva a liquidez da economia, injetando maior volu-
produtos com características adequadas ao peril me de recursos nos mercados, elevando, em con-
de demanda de cada um, sem perder de vista as sequência, os meios de pagamentos.
estratégias do concorrente.
39. (Banese/FCC/2012) O Banco Central do Brasil adota
Está(ão) correta(s) apenas a(s) airmativa(s) como instrumento de política monetária
a. I a. a meta para taxa mensal de inlação.
b. I, II, III b. a garantia de liquidez dos títulos de emissão do Te-
c. II, III, IV souro Nacional.
d. I, II, III, IV c. a ixação da taxa básica de juros.
e. III, IV d. o controle das operações no mercado interinan-
ceiro.
36. (Banestes/Idecan/2012) Assinale a airmativa correta. e. o recolhimento compulsório sobre depósitos a pra-
a. Na execução da política monetária, o Banco Cen- zo em moeda estrangeira.
tral compra títulos públicos quando há excesso de
liquidez e vende títulos públicos quando há escas- 40. (BB/Cespe/2011/Certiicação Interna) Acerca dos ins-
sez de liquidez. trumentos de política econômica, assinale a opção
b. Na execução de uma política monetária contracio- correta.
nista, o Banco Central reduz o percentual do reco- a. O regime de câmbio lutuante implica a adoção de
lhimento compulsório. política cambial restritiva.

39
b. Para maior controle da inlação, deve-se adotar b. os bancos líderes da operação.
uma política monetária expansionista. c. a Comissão de Valores Mobiliários.
c. Redução das exigências de depósitos compulsó- d. a companhia emissora.
rios e das taxas de redesconto é exemplo de políti- e. as corretoras que negociam as ações em bolsa.
ca monetária contracionista.
d. Ao se adotar uma política monetária restritiva, as 45. (Banestes/Gran/2015) O spread bancário pode ser de-
taxas de juros se elevarão, e o consumo, conse- inido como
quentemente, diminuirá. a. o custo total do banco na captação de recursos.
e. A implantação de uma política iscal contracionista b. a taxa que o banco cobra nas suas operações ati-
para o controle inlacionário resulta em crescimen- vas.
to econômico. c. os custos variáveis que o banco tem na concessão
dos empréstimos.
41. (Banestes/Gran/2015) Segundo o Dicionário Aurélio, d. as tarifas que o banco cobra nas suas operações
a palavra “mercado” em economia, signiica o conjun- acessórias.
to de compradores e vendedores e sua interação. Os e. a diferença entre os juros cobrados pelo banco dos
produtos e serviços bancários podem ser divididos em tomadores de empréstimos e o juros pagos na cap-
três segmentos: operações passivas, operações ativas tação de recursos.
e operações acessórias.
a. são operações passivas: depósitos a vista, cader- 46. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) O spread ban-
neta de poupança e cdc cário pode ser deinido como
b. são operações ativas: cheque especial, conta ga- a. o custo total do banco na concessão dos emprés-
rantida e desconto de títulos timos.
c. são operações acessórias: cobrança de títulos, ar- b. a taxa que o banco cobra dos tomadores de em-
recadação de tributos e hot money préstimos.
d. São operações ativas: crédito direto ao consumidor, c. os custos variáveis que o banco tem na concessão
dos empréstimos.
cartão de débito e leasing
d. os custos ixos com os quais o banco tem de arcar
e. são operações passivas: depósitos a prazo, conta
na concessão dos empréstimos.
CID ROBERTO

corrente e inanciamento imobiliário


e. a diferença entre a taxa que o banco cobra dos to-
madores de empréstimos e a taxa de captação.
42. (Banestes/Gran/2015) Uma diferença marcante entre
o mercado primário e o mercado secundário é que:
47. (Banestes/Gran/2015) Ao Conselho Monetário Nacio-
a. no primeiro, não há inluência direta no caixa da
nal (CMN) compete
companhia emissora, enquanto, no segundo, há
a. ixar as diretrizes e normas das políticas monetárias
inluência direta no caixa dessa companhia.
e cambiais e cuidar da execução dessas políticas.
b. no primeiro, há inluência direta no caixa da com-
panhia emissora, enquanto, no segundo, não há b. zelar pela liquidez e pela solvência das instituições
inluência direta no caixa dessa companhia. inanceiras, bem como iscalizá-las.
c. no primeiro são produzidos os insumos básicos da c. apoiar o Congresso Nacional nos assuntos relati-
economia, enquanto, no segundo, ocorre a indus- vos às políticas monetária, cambial e de crédito.
trialização do que foi produzido no primeiro. d. reunir-se periodicamente com intervalo aproxima-
d. no primeiro é onde alguém vende pela primeira vez do de 45 dias entre cada reunião.
algo que tinha comprado anteriormente. e. expedir normas gerais de contabilidade e estatís-
e. no segundo é onde os recursos inanceiros saem tica a serem observadas pelas instituições inan-
do bolso do investidor e vão para o caixa da em- ceiras.
presa emissora.
48. (BNB/FGV/2014) O Conselho Monetário Nacional
43. (Caixa/Cesgranrio/2012) O mercado de ações pode (CMN) é o órgão responsável pela ixação das dire-
ser classiicado de acordo com o momento da negocia- trizes das políticas monetária, creditícia e cambial do
ção do título. Quando, por exemplo, uma empresa emi- país. Não cabem ao CMN funções executivas. O nú-
te novas ações, esse lançamento ocorre no mercado mero de membros do CMN foi variável desde a sua
a. cambial criação (31/12/1964), de acordo com as exigências
b. futuro
políticas e econômicas de cada Governo. Em razão da
c. monetário
Lei nº 9.069/95, em vigor, o CMN passou a ser inte-
d. primário
grado por:
e. secundário
a. 11 (onze) membros;
44. (Banese/FCC/2012) Na distribuição pública de ações b. 10 (dez) membros;
no mercado primário, os recursos captados são des- c. 8 (oito) membros;
tinados para d. 4 (quatro) membros;
a. os acionistas controladores da empresa. e. 3 (três) membros.

40
49. (BNB/FGV/2014) O Conselho Monetário Nacional 54. (Banpara/Espp/2012) Dentro do Sistema Financeiro
(CMN) é o órgão superior do Sistema Financeiro. A po- Nacional, existe um subsistema normativo, em que
lítica do CMN objetiva: consta um órgão máximo que estabelece diretrizes,
a. regular o valor interno e externo da moeda; mas não executa. Entre suas inalidades está a de
b. controlar exclusivamente o luxo de capitais estran- estabelecer diretrizes gerais das políticas monetárias,
geiros; cambial e creditícia, regular as condições de consti-
c. realizar operações de redesconto e empréstimos, tuição, funcionamento e iscalização das instituições
como instrumento de política monetária como auxí- inanceiras e disciplinar os instrumentos de política
lio a problemas de liquidez; monetária e cambial. A esse órgão máximo dentro do
d. iscalizar a interferência de outras sociedades nos
SFN damos o nome de:
mercados inanceiros e de capitais;
a. CVM
e. emitir papel moeda e moeda metálica.
b. SUSEP
c. CMN
50. (Banpara/Inaz-PA/2014/Contador) De acordo com a
d. BACEN
Lei n.º 4.595/1964, são prerrogativas exclusivas do
e. IFs
Conselho Monetário Nacional (CMN), exceto:
a. Estabelecer as diretrizes e normas da política cam-
bial; 55. (Banestes/Idecan/2012/analista econômico-inanceiro)
b. Regular o crédito, incluindo suas modalidades e O Sistema Financeiro Nacional é composto por insti-
operações de aceites, avais e de garantias. tuições responsáveis pela captação de recursos inan-
c. Realizar operações de redesconto e empréstimos ceiros, pela distribuição e circulação de valores e pela
a instituições inanceiras bancárias. regulação deste processo. Em relação ao Sistema Fi-

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


d. Emitir normas gerais de contabilidade e estatística nanceiro Nacional, assinale a alternativa que completa
a serem seguidas pelas instituições inanceiras. correta e sequencialmente as airmativas a seguir.
e. Remeter ao Congresso Nacional relatórios sobre o “O _______________________________, seu orga-
recolhimento de compulsórios. nismo maior, presidido pelo ____________________
___________, é que deine as diretrizes de atuação

TEORIA E EXERCÍCIOS
51. (Banpara/Inaz-PA/2014) Compete a ele ixar as metas do Sistema Financeiro Nacional. Diretamente ligados
de inlação e os respectivos intervalos de tolerância de a ele estão o _______________________________,
acordo com a estratégia governamental: que atua como seu órgão executivo e iscalizador das
a. CMN instituições inanceiras monetárias, e a Comissão de
b. BACEN
Valores Mobiliários (CVM), que responde pela regula-
c. COPOM
mentação e fomento do mercado de valores mobiliá-
d. SFN
e. CETIP rios (de bolsa e de balcão).”
a. Conselho Monetário Nacional (CMN) / Ministro da
52. (BB/Cesgranrio/2014) O Conselho Monetário Nacional Fazenda / Banco Central do Brasil
(CMN) é a entidade máxima do sistema inanceiro bra- b. Banco do Brasil (BB) / Ministro da Fazenda / Con-
sileiro, ao qual cabe selho Monetário Nacional (CMN)
a. intervir diretamente nas instituições inanceiras ilí- c. Conselho Monetário Nacional (CMN) / Ministro do
quidas. Planejamento Orçamento e Gestão / Banco Central
b. apurar e anunciar mensalmente a taxa de inlação do Brasil
oicial. d. Banco Central do Brasil (BACEN) / Ministro da Fa-
c. autorizar a emissão de papel-moeda. zenda / Banco do Brasil (BB)
d. ixar periodicamente a taxa de juros interbancária.
e. Ministério da Fazenda / Conselho Monetário Nacio-
e. aprovar o orçamento do setor público federal.
nal (CMN) / Banco Central do Brasil (BACEN)
53. (BB/Cesgranrio/2014) Nos termos da Lei de regên-
56. (Banestes/Idecan/2012) A política do Conselho Mone-
cia, cabe ao Conselho Monetário Nacional determinar
recolhimento de determinado percentual do total dos tário Nacional objetivará, EXCETO:
depósitos e/ou outros títulos contábeis das instituições a. Adaptar o volume dos meios de pagamento às re-
inanceiras, seja na forma de subscrição de letras ou ais necessidades da economia nacional e seu pro-
obrigações do Tesouro Nacional, seja na compra de cesso de desenvolvimento.
títulos da Dívida Pública Federal, ou ainda, através de b. Efetuar o controle dos capitais estrangeiros.
recolhimento em espécie. Esse percentual correspon- c. Regular o valor interno da moeda.
derá a até d. Coordenar as políticas monetária, creditícia, orça-
a. 60% mentária, iscal e da dívida pública, interna e ex-
b. 50% terna.
c. 20% e. Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos
d. 30%
instrumentos inanceiros.
e. 40%

41
57. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) Assinale a op- d. Presidente do Banco Central do Brasil
ção correta em relação ao SFN. e. Conselho de Política Monetária do Banco Central
a. O BACEN é um dos operadores do SFN juntamen- do Brasil
te com as bolsas de valores.
b. O CMN é presidido pelo presidente do BACEN. 61. (BNDES/Cesgranrio/2011/contabilidade) O Conselho
c. Cabe ao CMN coordenar as políticas monetária e Monetário Nacional (CMN) é o órgão deliberativo do
orçamentária, mas, não, controlar a dívida externa. Sistema Financeiro Nacional (SFN) a quem compete:
d. O equilíbrio da balança comercial é atribuição do estabelecer as diretrizes gerais das políticas monetá-
Ministério do Desenvolvimento da Indústria e do ria, cambial e creditícia; regular as condições de cons-
Comércio, que também é integrante do CMN. tituição, funcionamento e iscalização das instituições
e. O Conselho Nacional de Seguros Privados compõe inanceiras e disciplinar os instrumentos de política
o SFN como órgão normativo. monetária e cambial.
Nos termos da Lei no 9.069, de 29/06/1995, o Conse-
58. (BB/Cesgranrio/2012) O Sistema Financeiro Nacional lho Monetário Nacional é constituído pelo Ministro de
é formado por um conjunto de instituições voltadas Estado da Fazenda e pelo
para a gestão da política monetária do Governo Fe- a. Presidente do Banco Central do Brasil e Presidente
deral, cujo órgão deliberativo máximo é o Conselho do Banco do Brasil
Monetário Nacional. b. Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e
As funções do Conselho Monetário Nacional são Gestão
a. assessorar o Ministério da Fazenda na criação de c. Ministro de Estado da Casa Civil e Presidente do
políticas orçamentárias de longo prazo e veriicar Banco Central do Brasil
os níveis de moedas estrangeiras em circulação no d. Ministro de Estado da Casa Civil e Ministro de Es-
país. tado do Planejamento, Orçamento e Gestão
b. deinir a estratégia da Casa da Moeda, estabelecer e. Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento
o equilíbrio das contas públicas e iscalizar as enti- e Gestão e Presidente do Banco Central do Brasil
dades políticas.
c. estabelecer as diretrizes gerais das políticas mo- 62. (Banestes/CKM/2015) Assinale a alternativa CORRE-
CID ROBERTO

netária, cambial e creditícia; regular as condições TA quanto a uma das competências do Banco Central
de constituição, funcionamento e iscalização das do Brasil:
instituições inanceiras e disciplinar os instrumen- a. Assegurar e iscalizar o funcionamento eiciente
tos das políticas monetária e cambial. das bolsas de valores, do mercado de balcão e das
d. fornecer crédito a pequenas, médias e grandes bolsas de mercadorias e futuros.
empresas do país, e fomentar o crescimento da b. Executar a política monetária mediante utilização
economia interna a im de gerar um equilíbrio nas de títulos do Tesouro Nacional.
contas públicas, na balança comercial e, conse- c. Proteger os titulares de valores mobiliários e os in-
quentemente, na política cambial. vestidores do mercado contra emissões irregulares
e. secretariar e assessorar o Sistema Financeiro Na- de valores mobiliários, e contra atos ilegais de ad-
cional, organizando as sessões deliberativas de ministradores de companhias abertas ou de carteira
crédito e mantendo seu arquivo histórico. de valores mobiliários.
d. Apurar, mediante inquérito administrativo, atos ile-
59. (Banese/FCC/2012) É função do Conselho Monetário gais e práticas não-equitativas de administradores
Nacional de companhias abertas, e de quaisquer participan-
a. aprovar dotações orçamentárias para bancos es- tes do mercado de valores mobiliários, aplicando
as penalidades previstas em lei.
taduais.
e. Evitar ou coibir modalidades de fraude ou de mani-
b. coordenar a política da dívida pública interna e ex-
pulação que criem condições artiiciais de deman-
terna.
da, oferta ou preço dos valores mobiliários nego-
c. exercer a iscalização das instituições inanceiras.
ciados no mercado.
d. determinar metas para a Receita Federal do Brasil.
e. emitir papel-moeda.
63. (Banestes/Gran/2015) No que diz respeito às ativida-
des do Banco Central do Brasil, está correta a seguinte
60. (Casa da Moeda/Cesgranrio/2012) Desde 1999, a po-
airmativa:
lítica monetária brasileira é baseada no chamado regi-
a. está autorizado a instituir recolhimento compulsório
me de metas de inlação.
de até 100% sobre os depósitos à vista e de até
A deinição das metas anuais de inlação e de seus
60% sobre as demais operações passivas das ins-
respectivos intervalos de tolerância é da alçada do
tituições inanceiras.
a. Ministro da Fazenda
b. realiza operações de redesconto bancário com o
b. Presidente da República
im de assistência inanceira de liquidez ao setor
c. Conselho Monetário Nacional
produtivo da economia.

42
c. realiza diariamente operações de mercado aber- 67. (BB/Cespe/2013/Certiicação Interna) Com relação às
to, de compra e venda de títulos da dívida pública, funções da moeda e aos agregados monetários, assi-
com o objetivo de controlar a liquidez das institui- nale a opção correta.
ções inanceiras. a. A aceitação da moeda pelo público decorre da exis-
d. deine a meta para a inlação, medida pelo Índice tência de lastro em ouro armazenado no BACEN.
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), b. A moeda pode ser utilizada como meio de troca
com intervalos de tolerância de mais ou menos 2%. entre os indivíduos e como unidade de conta, mas
e. pode comprar e vender títulos públicos com o obje- não como reserva de valor.
tivo de capitalizar o Tesouro Nacional por meio das c. A base monetária não inclui os encaixes voluntários
realizados pelos bancos comerciais no BACEN.
chamadas operações de redesconto de liquidez.
d. Os títulos públicos federais e as cotas de fundos de
investimentos, dada sua alta liquidez, fazem parte
64. (BNB/FGV/2014) O Banco Central do Brasil (BC ou
do agregado monetário M2.
BACEN) foi criado pela lei nº 4595, de 31/12/1964,
e. Os meios de pagamento de uma economia, que
para atuar como órgão executivo central do sistema
correspondem ao papel-moeda em poder do públi-
inanceiro, tendo como funções cumprir e fazer cum-
co e aos depósitos à vista nos bancos, possuem
prir as disposições que regulam o funcionamento do
liquidez imediata.
sistema e as normas expedidas pelo CMN (Conselho
Monetário Nacional). Entre as atribuições do Banco 68. (BB/Cespe/2013/Certiicação Interna) A realização de
Central estão: redesconto pelo BACEN consiste
a. emitir papel-moeda, exercer o controle do crédito e a. no empréstimo de dinheiro aos bancos comerciais,
exercer a iscalização das instituições inanceiras, sob taxa de juros e prazo determinados.

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


punindo-as quando necessário; b. na compra de títulos públicos.
b. determinar as taxas de recolhimento compulsório, c. na venda de títulos públicos.
autorizar as emissões de papel-moeda e estabele- d. na custódia de parte dos depósitos à vista realiza-
cer metas de inlação; dos pelos bancos comerciais.
c. regulamentar as operações de redesconto de liqui- e. no recebimento de dinheiro dos bancos comerciais,

TEORIA E EXERCÍCIOS
dez, coordenar as políticas monetárias creditícia e sem pagamento de juros.
cambial e estabelecer metas de inlação;
d. regular o valor interno da moeda, regular o valor 69. (BNDES/Cesgranrio/2013/Biblioteconomia) O órgão
externo da moeda e zelar pela liquidez e solvência brasileiro responsável pelo controle da oferta monetá-
das instituições inanceiras; ria do país, ou seja, pelo montante total de dinheiro
e. determinar as taxas de recolhimento compulsório, disponível para a população é o(a)
regular o valor interno e externo da moeda e auto- a. Ministério da Fazenda
b. Banco Central do Brasil
rizar as emissões de papel-moeda.
c. Conselho de Valores Mobiliários (CVM)
d. Conselho Administrativo de Defesa Econômica
65. (BB/Cesgranrio/2014) No Brasil, a condução e a ope-
(CADE)
ração diárias da política monetária, com o objetivo de e. Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN)
estabilizar a economia, atingindo a meta de inlação e
mantendo o sistema inanceiro funcionando adequa- 70. (BB/PCR/2013) O Banco Central do Brasil adota como
damente, são uma responsabilidade do(a) instrumento de política monetária
a. Caixa Econômica Federal a. a meta para a Taxa Selic divulgada pelo Copom.
b. Comissão de Valores Mobiliários b. a iscalização das instituições inanceiras.
c. Banco do Brasil c. a ixação das tarifas cobradas pelas instituições i-
d. Banco Central do Brasil nanceiras.
e. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e d. o controle das operações no mercado de câmbio.
Social e. o recolhimento compulsório sobre as operações de
crédito rural.
66. (Basa/Cesgranrio/2013) As instituições que compõem
o Sistema Financeiro Nacional exercem suas ativida- 71. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) Tendo em vista
des de modo que todo sistema funcione adequada- que o Banco Central do Brasil (BACEN) tem a missão
mente. O principal executor das orientações do Con- de garantir um sistema inanceiro sólido e eiciente e as-
selho Monetário Nacional e responsável por garantir o segurar a estabilidade do poder de compra da moeda,
poder de compra da moeda nacional é assinale a opção correta.
a. O BACEN, como executor da política monetária,
a. a Bolsa de Valores
é o responsável pela produção das cédulas de di-
b. a Superintendência Nacional de Seguros Privados
nheiro e a cunhagem de moedas metálicas no país.
- SUSEP
b. Para atingir o objetivo de estabilidade da moeda, o
c. o Banco Central do Brasil BACEN utiliza os seguintes instrumentos de política
d. a Caixa Econômica monetária: recolhimento compulsório, operações
e. o Conselho Nacional de Seguros Privados de mercado aberto e operações de redesconto.

43
c. Entre as competências privativas do BACEN, en- 74. (Banestes/Idecan/2012) O Banco Central do Brasil,
tendidas como aquelas que não podem ser dele- autarquia federal integrante do Sistema Financeiro
gadas para qualquer outra instituição, inclui-se o Nacional, foi criado em 31/12/64, com a promulgação
estabelecimento da meta de inlação. da Lei nº 4.595. Entre as suas atribuições, pode-se
d. O BACEN, embora seja denominado de o banco destacar
dos bancos, delega os serviços de transferências a. efetuar operações de compra e venda de títulos
de fundos e liquidações de operações entre bancos públicos federais, executar os serviços do meio cir-
para instituições denominadas de clearings. culante e exercer o controle de crédito.
e. Compete ao BACEN expedir normas gerais de
b. exercer a iscalização das instituições inanceiras,
contabilidade e estatística a serem observadas por
autorizar o funcionamento das instituições inancei-
instituições inanceiras.
ras e orientar a aplicação dos recursos das institui-
ções inanceiras.
72. (Banestes/Idecan/2012/analista econômico-inanceiro)
c. controlar e iscalizar o mercado de valores mobi-
Sobre o Sistema Financeiro Nacional (SFN), assinale
liários do país, estabelecer as condições para o
a alternativa INCORRETA.
a. Considerando outros países da América Latina, o exercício de quaisquer cargos de direção nas insti-
SFN apresenta uma estrutura com adequado nível tuições inanceiras e autorizar o funcionamento das
de concorrência, distribuída entre instituições públi- instituições inanceiras.
cas e privadas e, no contexto destas últimas, entre d. exercer a iscalização das instituições inanceiras e
capital nacional e estrangeiro. centralizar o recolhimento e posterior aplicação dos
b. É forçoso reconhecer que, num sistema inanceiro recursos oriundos do Fundo de Garantia do Tempo
dinâmico como o brasileiro, é natural a existência de Serviço (FGTS).
de uma movimentação entre agentes determinada e. prescrever os critérios de constituição das Socie-
pela constante busca por novas posições relativas dades Seguradoras, de Capitalização e Entidades
no mercado - subordinada a forças puramente en- de Previdência Privada Aberta e zelar pela adequa-
dógenas ao sistema.
da liquidez da economia.
c. É razoável admitir que eventual perda de compe-
titividade de alguma instituição implique sua assi-
milação pelos concorrentes, a mudança de objeto 75. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) Como executor
CID ROBERTO

social ou de nicho de mercado determinada por op- da política monetária, o BACEN


ções estratégicas ou, ainda, a saída pura e simples a. controla os meios de pagamento e o orçamento
do mercado, sem que tais movimentos comprome- monetário da economia.
tam a higidez do sistema, o nível de concorrência b. representa o SFN junto a instituições inanceiras
entre as instituições e a oferta de serviços à popu- internacionais.
lação. c. exerce a iscalização das instituições inanceiras.
d. Sintonizados com o movimento de consolidação, d. funciona como gestor e iel depositário das reser-
os processos de reorganização não apresentaram vas internacionais.
nenhuma operação que discrepasse da tendência
e. emite papel-moeda e moeda metálica nas condi-
geral do sistema. Em alinhamento com as pers-
ções estipuladas pelo CMN.
pectivas do mercado, sobressaem novos empre-
endimentos autorizados pelo Banco Central nos
segmentos de microinanças e de inanciamento 76. (Caixa/Cesgranrio/2012) O Sistema Financeiro Nacio-
ao consumo. nal é composto por diversas entidades, dentre as quais
e. No segmento de crédito ao consumo e crédito pes- os órgãos normativos, os operadores e as entidades
soal, nos últimos meses, tem se observado um au- supervisoras.
mento considerável no custo do crédito, o que tem A entidade responsável pela iscalização das institui-
sido provocado pelas ações de política monetária ções inanceiras e pela autorização do seu funciona-
contracionista por parte do Banco Central do Brasil. mento é o
a. Banco Central do Brasil
73. (Banestes/Idecan/2012) Marque a airmativa correta. b. Conselho Monetário Nacional
a. O Conselho Monetário é composto por 3 membros: c. Fundo Monetário Internacional
Ministro da Fazenda, Ministro do Planejamento, Or-
d. Conselho Nacional de Seguros Privados
çamento e Gestão e Presidente do Banco Central.
e. Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e
b. O Banco Central é o órgão normativo máximo do
Sistema Financeiro Nacional. Social (BNDES)
c. A Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o
BNDES integram o subsistema normativo do Siste- 77. (BB/Cespe/2011/Certiicação Interna) No Brasil, o mer-
ma Financeiro Nacional. cado inanceiro é regulado e iscalizado por várias en-
d. O Banco Central é responsável por regular e isca- tidades que integram o Sistema Financeiro Nacional.
lizar o mercado de capitais. Entre essas entidades inclui-se o Banco Central do
e. Orientar a aplicação dos recursos das instituições Brasil (BACEN), que
inanceiras é uma das funções do Banco Central. a. não é mais vinculado ao Ministério da Fazenda.

44
b. tem o Conselho Monetário Nacional como executor 83. (BB/Cesgranrio/2015) O Banco Central do Brasil é um
de suas orientações. órgão do Subsistema Normativo do Sistema Financei-
c. atua como agente de fomento das atividades pro- ro Nacional. Ele determina, periodicamente, a taxa de
dutivas. juros de referência para as operações de um dia com
d. ixa as taxas de câmbio. títulos públicos, via atuação de seu(sua)
a. Comitê de Estabilidade Financeira (COMEF)
e. supervisiona as instituições inanceiras.
b. Comitê de Política Monetária (COPOM)
c. Conselho Monetário Nacional (CMN)
78. (BNDES/Cesgranrio/2011/administração) O valor do
d. Conselho de Administração
depósito compulsório devido pelos bancos comerciais
e. Câmara de Compensação de cheques e outros pa-
ao Banco Central do Brasil é calculado em função ape-
péis
nas do
a. lucro do banco no período 84. (BNB/FGV/2014) O Comitê de Política Monetária (Co-
b. total do ativo circulante do banco pom) do Banco Central tem o objetivo de estabelecer
c. valor dos depósitos à vista no banco as diretrizes da política monetária e de deinir a taxa
d. valor do caixa do banco de juros, sendo a sistemática de metas de inlação uma
e. valor de contas do balanço patrimonial do banco das principais diretrizes dessa política. Usualmente a
meta de inlação tem sido deinida por um valor central e
79. (BNDES/Cesgranrio/2011/economia) O Banco Central as margens de tolerância, em pontos percentuais, para
do Brasil tem várias funções e características opera- cima e para baixo. Para 2014, o valor central e as mar-
cionais. Entre elas, a de que gens de tolerância foram ixadas, respectivamente, em:
a. obtém recursos exclusivamente dos depósitos

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


a. dois e meio por cento, 2 pontos percentuais;
compulsórios dos bancos. b. três e meio por cento, 2 pontos percentuais;
b. aprova o orçamento do setor público antes de exe- c. quatro e meio por cento, 2 pontos percentuais;
cutar a política monetária. d. cinco por cento, 2 pontos percentuais;
c. inancia os investimentos em infraestrutura logísti- e. seis e meio por cento, 1 ponto percentual.

TEORIA E EXERCÍCIOS
ca do país.
d. regula o funcionamento de todos os mercados de 85. (Banpara/Inaz-PA/2014) Qual o órgão responsável
ativos no país. pela deinição da taxa Selic e seu ocasional viés:
e. regula os serviços de compensação de cheques. a. CVM
b. COPOM
80. (BNDES/Cesgranrio/2011/técnico de arquivo) De acor- c. CMN
do com a legislação brasileira, as instituições inancei- d. AMBID
e. ANBIMA
ras estrangeiras podem funcionar no Brasil desde que
autorizadas por
86. (BB/Cesgranrio/2014) O Comitê de Política Monetá-
a. ordem do Conselho Monetário Nacional
ria (Copom) do Banco Central do Brasil estabelece as
b. resolução do Banco Central do Brasil
ações que deinem a política monetária do governo. O
c. resolução do Banco do Brasil
Copom
d. decreto do Banco Central do Brasil
a. administra as reservas em divisas internacionais
e. decreto do Presidente da República
do Brasil.
b. determina periodicamente a taxa de juros interban-
81. (BB/FCC/2011) Para atuar no Sistema Financeiro Na-
cários de referência, a taxa Selic.
cional os bancos estrangeiros dependem de
c. é presidido pelo Ministro da Fazenda.
a. depósito prévio de garantias em dinheiro ou repre- d. impõe limites mínimos de capitalização aos bancos
sentado por títulos púbicos. comerciais.
b. decreto do Poder Executivo. e. impede a entrada de capitais inanceiros especula-
c. autorização autônoma do Banco Central do Brasil. tivos no país.
d. decisão do ministro da Fazenda.
e. formalização de tratado tributário entre os países. 87. (BB/FCC/2013) O Comitê de Política Monetária (CO-
POM), instituído pelo Banco Central do Brasil em 1996
82. (Banestes/Gran/2015) O Comitê de Política Monetária e composto por membros daquela instituição, toma
(Copom) do Banco Central tem o objetivo de estabele- decisões
cer as diretrizes da política monetária e de deinir uma a. sobre a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).
determinada taxa de juros, denominada: b. a respeito dos depósitos compulsórios dos bancos
a. taxa de juros de longo prazo comerciais.
b. taxa de juros referencial c. de acordo com a maioria dos participantes nas reu-
c. taxa básica de juros niões periódicas de dois dias.
d. taxa de juros da poupança d. a serem ratiicadas pelo Ministro da Fazenda.
e. taxa de juros do mercado monetário e. conforme os votos da Diretoria Colegiada.

45
88. (BNDES/Cesgranrio/2013/Contador) O Comitê de Po- 91. (Banestes/Idecan/2012) Em relação à política monetá-
lítica Monetária (Copom) realiza, mensalmente, duas ria, todas as airmativas estão corretas, EXCETO:
sessões distintas: na terça-feira, a primeira, e, na quar- a. No Sistema de Metas de Inlação implantado no
ta-feira, a segunda, com o objetivo formal de Brasil em 1999, o CMN estabelece a meta de inla-
a. estabelecer as metas de inlação. ção com intervalo de tolerância de mais ou menos
b. implementar a política monetária. dois pontos percentuais.
c. efetuar o controle dos capitais estrangeiros. b. O COPOM é responsável pela deinição da meta
d. disciplinar a emissão e a distribuição de valores SELIC e seu eventual viés.
monetários. c. Divulgar o Relatório de Inlação trimestralmente é
e. determinar a metodologia aplicada nas avaliações uma das atribuições do COPOM.
atuariais. d. O BACEN deine as diretrizes e normas da política
monetária, cuja execução ica a cargo do CMN.
89. (BB/PCR/2013) O CMN - Conselho Monetário Nacio-
e. O CMN é responsável pela deinição da Meta de
nal e o COPOM - Comitê de Política Monetária são
Inlação e o Banco Central é responsável pela dei-
dois importantes órgãos integrantes do Sistema Finan-
nição da Meta SELIC.
ceiro Nacional, possuindo as seguintes características:
I – Todos componentes do CMN também fazem parte
92. (IBGE/Supervisor de Pesquisas/Consulplan/2011) A
do COPOM.
política de metas de inlação foi adotada no governo
II – O CMN realiza 12 reuniões ordinárias a cada ano,
uma a cada mês. Fernando Henrique, em 1999, e mantida no governo
III – O CMN reúne-se ordinariamente exatamente a Lula. A respeito dessa política é INCORRETO airmar
cada 30 dias. que
IV – O COPOM reúne-se ordinariamente com a periodi- a. a taxa de juros é o principal instrumento utilizado
cidade em torno de 45 dias. para a manutenção da inlação dentro da meta.
b. o Banco Central é o responsável por monitorar as
Estão corretas as alternativas tendências de inlação.
a. I, somente. c. quanto maior o compromisso do governo em acer-
b. I e II, somente. tar o centro da meta, mais restritiva será a política
c. I, II e III, somente. monetária.
CID ROBERTO

d. II, III e IV, somente. d. política monetária restritiva gera diminuições na


e. II e IV, somente. taxa de juros e aumento nos investimentos.
e. a atividade produtiva poder ser afetada negativa-
90. (Banestes/Idecan/2012/analista econômico-inanceiro) mente quando se tenta conter a inlação.
Sobre o regime de metas para a inlação, no Brasil, é
INCORRETO airmar que 93. (Banpara/Inaz-PA/2014) Com relação a CDB é incor-
a. desde 1999, o Brasil adota a sistemática de “metas reto airmar que:
para a inlação” como diretriz de política monetá- a. Título de renda ixa, representativo de depósito à
ria. A partir desse ano, as decisões do Comitê de prazo, emitido por bancos múltiplos, de investimen-
Política Monetária - COPOM passaram a ter como tos e comerciais.
objetivo cumprir as metas para a inlação deinidas b. É uma modalidade de aplicação que proporciona
pelo Conselho Monetário Nacional. ao cliente remuneração sobre o seu capital, sendo
b. de acordo com a legislação brasileira, se as metas
obrigatoriamente emitido na forma nominativa, ou
de inlação forem atingidas, cabe ao presidente do
seja, com a identiicação do investidor.
Conselho Monetário Nacional divulgar, em Carta
c. É admitida a sua negociação antes do vencimen-
Aberta ao Chefe do Poder Executivo Federal, as
to, que depende das condições estabelecidas pela
medidas que foram adotadas para o atingimento
instituição emissora, e terá o seu valor de mercado
dessas metas, adotando-se providências para dis-
apurado em função da taxa de juros corrente.
seminação e prática de tais medidas.
c. os objetivos do Comitê de Política Monetária (CO- d. O CDB em qualquer modalidade não possui carên-
POM) são: implementar a política monetária, deinir cia, no entanto, o investidor deve atender a incidên-
a meta da Taxa Selic e seu eventual viés, e analisar cia de IOF sobre resgates com prazo inferior a 30
o “Relatório de Inlação”. dias da data de aplicação.
d. a taxa de juros ixada na reunião do Comitê de e. É um depósito à prazo, remunerado, que não pode
Política Monetária (COPOM) é a meta para a Taxa ser resgatado antes do seu vencimento. Isso signi-
Selic, que vigora por todo o período entre reuniões ica que é um investimento sem liquidez, ou seja, o
ordinárias do Comitê. investidor terá que esperar o dia do seu vencimen-
e. a taxa de juros praticada nos empréstimos concedi- to para ter o seu dinheiro de volta, acrescido da
dos pelas instituições inanceiras aos seus clientes, taxa de juros contratada.
pessoas físicas e pessoas jurídicas, não é a Selic-
-Meta, haja visto que a taxa de juros de mercado 94. (Metrô-DF/Iades/2014/Economista) Os bancos comer-
leva em consideração, entre outros fatores, o risco ciais atuam como parte na intermediação inanceira,
de inadimplência da operação. captando recursos dos agentes econômicos supera-

46
vitários, os investidores, e disponibilizando-os para 99. (BB/FCC/2013) Para depósitos a partir de 04 de maio
os agentes econômicos deicitários, os tomadores. A de 2012, caso a taxa básica de juros (Selic) seja de
captação de recursos por meio de depósitos a prazo 8,5% ao ano ou inferior, o rendimento passa a ser de
constitui-se, para o banco, em uma 70% dela acrescido da taxa referencial (TR). Trata-se
a. operação ativa. de investimento em
b. operação passiva. a. Letra do Tesouro Nacional.
c. aplicação inanceira. b. Caderneta de Poupança.
d. intermediação inanceira. c. Recibo de Depósito Bancário.
e. aplicação de renda variável. d. Fundo de Renda Fixa.
e. Título de Capitalização.
95. (Basa/Cesgranrio/2013) Os títulos de renda ixa emiti-
dos pelos bancos comerciais e pelos bancos de inves- 100. (BB/FCC/2011) As aplicações em cadernetas de pou-
timento destinados a lastrear operações de capital de pança
giro são os a. não contam com proteção adicional do Fundo Ga-
a. recibos e letras de câmbio rantidor de Crédito (FGC).
b. registros e títulos públicos federais b. realizadas nos dias 29, 30 e 31 de cada mês terão
c. certiicados e letras do tesouro nacional como data de aniversário o último dia útil do mês
d. certiicados e recibos de depósito bancário seguinte.
e. títulos federais e debêntures c. de pessoas jurídicas com ins lucrativos sofrem tri-
butação de 22,5% sobre o rendimento nominal.
96. (Banestes/Idecan/2012) O certiicado de depósito ban- d. são permitidas apenas para contribuintes maiores
de idade.

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


cário é uma tradicional forma da captação de recur-
sos no mercado inanceiro. Entre suas características, e. são vedadas para pessoas jurídicas imunes à tribu-
tação ou sem ins lucrativos.
pode-se destacar
a. emissão por bancos comerciais, bancos de investi-
101. (Basa/Cesgranrio/2013) Atualmente os bancos ofere-
mento, bancos múltiplos e inanceiras.
cem diversas modalidades de crédito. A operação de

TEORIA E EXERCÍCIOS
b. conta com a cobertura do fundo garantidor de cré-
crédito concedida para a aquisição de bens e serviços,
dito até o limite de R$250.000,00.
com a opção de antecipação de pagamento das parce-
c. o prazo mínimo de emissão é 30 dias.
las com deságio, é o
d. não permite a transferência de titularidade por en-
a. cartão de crédito
dosso.
b. cheque especial
e. só pode ser emitido com remuneração preixada.
c. certiicado de depósito interbancário
d. caderneta de poupança
97. (BB/Cesgranrio/2015) Tradicionalmente, o rendimento
e. crédito direto ao consumidor
da Caderneta de Poupança sempre foi determinado
pela variação da TR (Taxa Referencial) mais juros de
102. (BB/FCC/2013) As operações denominadas Crédito
0,5% ao mês. Entretanto, os depósitos realizados a Direto ao Consumidor são caracterizadas
partir de 04/05/2012 têm rendimento vinculado à meta a. pela não incidência de IOF para contratos com pes-
da taxa Selic. Desde então, se esta meta for igual ou soa física.
menor que 8,5% ao ano, os juros da Caderneta de b. por destinação ao inanciamento de bens e servi-
Poupança são ços para pessoas físicas ou jurídicas.
a. aumentados para 130% da Selic c. pela dispensa da informação do Custo Efetivo Total
b. aumentados para 130% da Selic mais a TR para clientes correntistas dos bancos.
c. aumentados para 100% da Selic d. pela impossibilidade de antecipação de pagamento
d. reduzidos para 70% da Selic de parcelas.
e. reduzidos para 70% da Selic mais a TR e. pela ausência de gravame no caso de inanciamen-
to de veículos usados.
98. (Basa/Cesgranrio/2013) A caderneta de poupança é
essencialmente uma alternativa de aplicação inancei- 103. (BB/Cespe/2013/Certiicação Interna) Constituem ob-
ra bastante conservadora e segura ao aplicador, pois jetivos do crédito rural,
o governo garante os depósitos até certo limite. Outra a. favorecer o custeio oportuno e adequado da produ-
vantagem deste tipo de aplicação é a ção, estimular o incremento ordenado dos investi-
a. isenção de imposto de renda até certo limite de mentos rurais e fortalecer o setor rural.
aplicação. b. fortalecer o setor rural, inanciar o pagamento de
b. rentabilidade acima do mercado, quando compara- dívidas e de atividades deicitárias e incentivar a
da a outras aplicações. introdução de métodos racionais de produção.
c. ausência dos riscos de mercado nas aplicações. c. antecipar a realização de lucros presumíveis, inan-
d. isenção de taxas e tarifas bancárias. ciar o pagamento de dívidas e de atividades dei-
e. possibilidade de sorteio de prêmios na data de ani- citárias e favorecer o custeio oportuno e adequado
versário da caderneta. da produção.

47
d. incentivar a introdução de métodos racionais de podendo chegar a 3,5% em programas de aquisição
produção, estimular o incremento ordenado dos de máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e
investimentos rurais e amparar atividades sem ca- estruturas de armazenagem. Internet: <www.ebc.com.
ráter produtivo. br/noticias>.
e. melhorar o padrão de vida das populações rurais, in- Tendo como referência o texto acima, assinale a opção
centivar a introdução de métodos racionais de produ- correta a respeito do crédito rural de investimento.
ção e antecipar a realização de lucros presumíveis. a. A vigência dos contratos deve ser sempre limitada
a um ciclo produtivo.
104. (BB/Cespe/2013/Certiicação Interna) Os beneiciários b. Os recursos contratados podem ser utilizados para
do crédito rural no Brasil incluem aquisição de veículos de passeio.
a. os produtores rurais, as cooperativas de produto- c. As amortizações correspondem à diferença entre
res rurais e os estrangeiros residentes no exterior. a taxa de juros do mercado e a taxa praticada no
b. os projetos de incentivo à criação do caramujo gi- contrato do produtor rural.
gante africano (Achatina fulica) e os sindicatos ru- d. O regulador, para deinir o prazo de carência das
rais. linhas, leva em consideração o tempo necessário
c. as cooperativas de produtores rurais, os sindicatos para o início da geração de resultados inanceiros.
rurais e as iliais de empresas com sede no exte- e. Esse tipo de crédito somente pode ser operado
rior. com fontes de recursos não controlados.
d. os produtores rurais, as cooperativas de produto-
res rurais e os prestadores de serviços mecaniza- 108. (BB/Cespe/2013/Certiicação Interna) A respeito da
dos para ins agropecuários. contratação do PRONAF no BB, assinale a opção cor-
e. os estrangeiros residentes no exterior, os produto- reta
res rurais e os sindicatos rurais. a. Os contratos de custeio agrícola do PRONAF não
contam com seguro de risco climático.
105. (BB/Cespe/2013/Certiicação Interna) De acordo com b. Os contratos não estão sujeitos a desclassiicação
o BACEN, o crédito de custeio destina-se a cobrir des- como operação de crédito rural.
pesas normais dos ciclos produtivos. O prazo máximo c. A estratégia interna do banco para controle da
de reembolso desse tipo de crédito é de até adimplência estabelece que os índices de inadim-
CID ROBERTO

a. um ano, para atividades agrícolas, e de até 2 anos, plência devem ser mantidos em patamares de até
para atividades de pecuária. 20%.
b. um ano, independentemente da atividade, poden- d. A utilização do aplicativo Canal Facilitador do Cré-
do ser estendido por mais 6 meses. dito (CFC) é proibida.
c. seis meses, tanto para atividades agrícolas como e. Os contratos contam com o Programa de Garan-
para atividades de pecuária. tia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF)
d. seis meses, para atividades agrícolas, e de até 1 para vários produtos, como forma de mitigação dos
ano, para atividades de pecuária. riscos de preços.
e. dois anos, para atividades agrícolas, podendo ser
estendido por mais 6 meses, para alguns tipos de 109. (BB/Cespe/2013/Certiicação Interna) Fundos, linhas
cultivo de mandioca. de crédito e outras fontes oiciais somam-se aos recur-
sos livres das instituições inanceiras para compor a
106. (BB/Cespe/2013/Certiicação Interna) O crédito de co- oferta total de recursos do Sistema Nacional de Crédi-
mercialização destina-se to Rural. O Manual de Crédito Rural (MCR) do BACEN
a. ao custeio de atividades sem calendário climático deine o conjunto de recursos obrigatórios e controla-
deinido. dos correspondente a percentuais sobre depósitos à
b. à cobertura de despesas de atividades cujo retorno vista em cadernetas de poupança. De acordo com o
se estenda por diversos ciclos de produção. MCR,
c. à cobertura de despesas próprias da fase posterior a. os fundos constitucionais de inanciamento regio-
à colheita da produção. nal são fontes de recursos não controlados.
d. à cobertura de despesas da exploração das ativi- b. a poupança rural, quando os recursos forem apli-
dades agrícolas e pecuárias em um ciclo produtivo. cados sob a forma de recursos não equalizáveis, é
e. ao apoio de operações no mercado futuro de com- fonte de recursos não controlados.
modities agrícolas, de forma exclusiva. c. a poupança rural, quando os recursos forem aplica-
dos segundo as condições deinidas para recursos
107. (BB/Cespe/2013/Certiicação Interna) No Plano Agrí- obrigatórios, é fonte de recursos não controlados.
cola e Pecuário 2013/2014, os grandes produtores d. o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (FUN-
rurais terão R$ 136 bilhões para inanciar a próxima CAFE) é fonte de recursos não controlados.
safra. O volume disponibilizado será distribuído em e. os recursos do BNDES, quando sujeitos à sub-
R$ 97,6 bilhões para inanciamentos de custeio e co- venção da União, sob a forma de equalização de
mercialização e R$ 38,4 bilhões para programas de in- encargos inanceiros, são fontes de recursos não
vestimento. A taxa de juros anual média será de 5,5%, controlados.

48
110. (BB/Cespe/2013/Certiicação Interna) De acordo com c. Produtor rural (pessoa física ou jurídica), prestador
dados divulgados pelo BACEN, entre os componentes de serviços mecanizados de natureza agropecu-
da taxa de juros cobrada pelas instituições inanceiras, ária em imóveis rurais, cooperativa de produtores
aquele que, na atualidade, mais onera o spread ban- rurais e produtor de sementes iscalizadas ou cer-
cário refere-se tiicadas.
a. à inadimplência. d. Prestador de serviços mecanizados, empresas se-
b. às despesas administrativas. diadas no exterior, cooperativa de produtores ru-
c. a imposto de renda e contribuição social. rais, parceiros (qualquer forma de contrato).
d. à taxa de captação. e. Produtor rural (pessoa física ou jurídica), parceiros
(qualquer forma de contrato), sindicato de produto-
e. ao lucro do banco.
res rurais e produtor de sementes iscalizadas ou
certiicadas.
111. (BB/FCC/2013) As linhas bancárias de crédito rural
possibilitam ao cliente acessar inanciamento
114. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) Constitui objeti-
a. sem apresentação de garantias ao inanciador.
vo do crédito rural
b. do custeio das despesas pessoais e familiares. a. favorecer o desenvolvimento da produção agrope-
c. com liberação de uma só vez, independentemente cuária familiar, mesmo que ela seja antieconômica.
do cronograma de aquisições e serviços. b. inanciar o pagamento de dívidas de produtores ru-
d. para atividades de comercialização da produção. rais em diiculdades inanceiras.
e. para investimento em bens ou serviços cujo apro- c. favorecer a retenção da produção agropecuária
veitamento se estenda por um único ciclo produ- pelo produtor rural, para que ele a venda na entres-
tivo. safra e obtenha maiores lucros com a especulação

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


de preços.
112. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) Um dos prin- d. inanciar o custeio oportuno da produção agrope-
cipais pilares atuais da política agrícola nacional é o cuária e a comercialização dessa produção.
crédito rural, regulamentado pelo Conselho Monetário e. melhorar a qualidade de vida no campo com o i-
Nacional. Considera-se crédito rural o suprimento de nanciamento de áreas de lazer para a família cam-

TEORIA E EXERCÍCIOS
recursos inanceiros, por instituições do SNCR, para ponesa na sua propriedade rural.
aplicação exclusiva nas inalidades e condições esta-
belecidas pelo MCR. Nos termos atuais do MCR, os 115. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) Os potenciais
objetivos do crédito rural incluem beneiciários do crédito rural incluem
a. estimular os investimentos rurais para produção, a. os sindicatos rurais.
incentivar a introdução de métodos racionais no b. os produtores rurais que se dediquem a atividade
sistema de produção, inanciar o pagamento de de produção agropecuária com ins sociais.
c. o indígena não emancipado, mesmo sem a assis-
dívidas.
tência da Fundação Nacional do Índio.
b. estimular os investimentos rurais para produção,
d. o estrangeiro residente no exterior.
incentivar a introdução de métodos racionais no
e. as cooperativas de produtores rurais.
sistema de produção, fortalecer o setor rural.
c. antecipar a realização de lucros presumíveis, forta-
116. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) Assinale a op-
lecer o setor rural, incentivar a introdução de méto- ção correta com relação ao custeio agropecuário.
dos racionais no sistema de produção. a. É o inanciamento que visa cobrir as despesas de
d. favorecer o oportuno e adequado custeio da pro- exploração das atividades agropecuárias em cada
dução e a comercialização de produtos agropecuá- ciclo produtivo.
rios, possibilitar a recuperação do capital investido, b. Deve ser integralmente pago com o resultado obti-
inanciar atividades deicitárias ou antieconômicas. do na atividade inanciada.
e. amparar atividades sem caráter produtivo, inanciar c. Permite o inanciamento das despesas com a im-
o pagamento de dívidas, desenvolver atividades plantação de lavouras permanentes.
lorestais e pesqueiras. d. Para o custeio agrícola, o prazo de inanciamento
pode ser de, no máximo, um ano.
113. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) Assinale a op- e. Não podem ser incluídos nos orçamentos de cus-
ção em que são apresentados apenas beneiciários teio o reparo ou a reforma de bens de produção.
dos recursos do crédito rural.
a. Produtor rural (pessoa física ou jurídica), sindicato 117. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) Assinale a op-
rural, cooperativa de produtores rurais e estrangei- ção correta acerca do inanciamento da comercializa-
ro residente no exterior. ção de produtos agropecuários.
b. Produtor rural (pessoa física ou jurídica), prestador a. Esse inanciamento é composto por apenas duas
de serviços mecanizados de natureza agropecuá- linhas de crédito: linha especial de crédito à comer-
cialização e empréstimos do governo federal.
ria em imóveis rurais, empresas sediadas no exte-
b. O inanciamento em questão só pode ser contrata-
rior e sindicato rural.
do por produtores rurais.

49
c. Esse inanciamento visa ajudar a trazer estabilida- b. I e III, somente.
de e normalidade para a comercialização da produ- c. I, e IV, somente.
ção agropecuária. d. II e IV, somente.
d. Esse inanciamento não pode ser contratado por e. IV, somente.
empresas que vão industrializar a produção agro-
pecuária. 121. (Banpara/Inaz-PA/2014) O mercado de capitais é um
e. O desconto de nota promissória rural só pode ser sistema de distribuição de valores mobiliários.
usado para o inanciamento da produção agrope- I – Tem como objetivo de proporcionar liquidez aos tí-
cuária, não para a sua comercialização. tulos de emissão de empresas e viabilizar seu pro-
cesso de capitalização.
118. (Banestes/Gran/2015) Um determinado cliente do Ba- II – Cuida dos empréstimos bancários, conferindo e
nestes somente ao receber a sua fatura mensal do seu controlando as taxas e juros a ser cobrado.
cartão de crédito notou que havia gasto muito mais do III – É subdividido em Mercado Primário e Mercado Se-
que a quantidade de dinheiro disponível para quitá-la. cundário.
O valor total da fatura é R$ 7.532,80 e que ele possui IV – No Mercado Acionário tem a função de trazer be-
R$ 3.766,40 que podem ser utilizados para quitar a nefícios para as partes envolvidas proporcionando
dívida. Entre as possibilidades de procedimentos que crescimento econômico.
cliente pode fazer, abaixo elencadas, qual delas é er-
rada, segundo as normas em vigor? As airmativas corretas são:
a. pagar qualquer valor até a importância mínima de a. I, II e III
R$ 1.129,92. b. I, II e IV
b. fazer uma operação de crédito direto ao consumi- c. II, III e IV
dor com o Banestes no valor de R$ 3.766,40 e uti- d. I, III e IV
lizar esse montante de dinheiro, juntamente com a
e. Todas estão corretas
quantia que ele já possui, para quitar integralmente
a fatura.
122. (Banpara/Inaz-PA/2014) É um órgão deliberativo máxi-
c. efetuar o pagamento de 50% da fatura, correspon-
mo do Sistema Financeiro Nacional.
dendo a R$ 3.766,40.
a. Banco Central do Brasil
CID ROBERTO

d. pagar qualquer valor acima de R$ 1.129,91.


b. Conselho Monetário Nacional
e. se não pagar o valor total da fatura, pagar o valor
c. Comissão de Valores mobiliários
mínimo de 15% da fatura.
d. Conselho Nacional de Seguros Privados
e. Banco do Brasil
119. (BB/Cesgranrio/2015) Os cartões de crédito são, às
vezes, chamados de “dinheiro de plástico”. Seu uso
123. (Banestes/CKM/2015) Conforme a Lei 6385/76, que
crescente como meio de pagamento implica vários as-
dispõe sobre o mercado de valores mobiliários e cria a
pectos, EXCETO o(a)
Comissão de Valores Mobiliários, dentre as competên-
a. ganho sobre a inlação para os possuidores de car-
tão, sendo os valores das compras pagos apenas cias dessa Comissão, podemos destacar as de deinir:
no vencimento do cartão. I – As espécies de operação autorizadas na bolsa e
b. crédito automático até certo limite para os possui- no mercado de balcão; métodos e práticas que de-
dores de cartão. vem ser observados no mercado; e responsabilida-
c. aumento da demanda de papel moeda pelos pos- de dos intermediários nas operações;
suidores de cartão, para pagamento de suas tran- II – A coniguração de condições artiiciais de deman-
sações. da, oferta ou preço de valores mobiliários, ou de
d. aumento da segurança da transação, tanto para o manipulação de preço; operações fraudulentas e
comprador quanto para o vendedor. práticas não equitativas na distribuição ou interme-
e. indução ao crescimento de vendas para os estabe- diação de valores;
lecimentos credenciados. III – Normas aplicáveis ao registro de operações a ser
mantido pelas entidades do sistema de distribui-
120. (BB/PCR/2013) A respeito do cartão de crédito, analise ção.
as seguintes airmações:
I – I. pode ser cobrada tarifa de anuidade. Está CORRETO o que se airma em:
II – II. pode ser cobrada tarifa por uso acima do limite. a. I, apenas.
III – III. pode ser cobrada tarifa para emissão de segun- b. II, apenas.
da via do cartão em qualquer circunstância. c. III, apenas.
IV – IV. o portador do cartão pode pagar qualquer valor d. I e II, apenas.
igual ou superior a 20% do valor da fatura do car- e. I, II e III.
tão de crédito.
124. (Banestes/Gran/2015) Compete à Comissão de Valo-
Estão corretas as alternativas res Mobiliários:
a. I e II, somente. I – registro de companhias abertas.

50
II – a execução da política cambial. • “_______________________________, autarquia
III – o registro e a iscalização de fundos de investimen- federal vinculada ao Ministério da Fazenda, é respon-
to. sável por regulamentar, desenvolver, controlar e isca-
IV – a emissão e distribuição de valores mobiliários no lizar o mercado de valores mobiliários do país.”
mercado de capitais. • “_______________________________, autarquia
V – iscalizar as sociedades anônimas de capital fecha- federal vinculada ao Ministério da Fazenda é o princi-
do, desde que esse capital seja representado por pal executor das orientações do Conselho Monetário
ações. Nacional e responsável por garantir o poder de compra
da moeda nacional.”
Está correto o que se airma APENAS em Assinale a alternativa que completa correta e sequen-
a. I, II e III. cialmente as airmativas anteriores.
b. I e III. a. Conselho Monetário Nacional / Conselho de Recur-
c. I, II e IV. sos do Sistema Financeiro Nacional / Comissão de
d. II, III e V. Valores Mobiliários / Banco Central do Brasil
e. III, IV e V. b. Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Na-
cional / Conselho Monetário Nacional / Comissão
125. (Banpara/Inaz-PA/2014) A Comissão de Valores Mo- de Valores Mobiliários / Banco Central do Brasil
biliários - CVM é responsável por regulamentar, de- c. Conselho Monetário Nacional / Comissão de Valo-
senvolver, controlar e iscalizar o mercado de valores, res Mobiliários / Banco Central do Brasil / Conselho
portanto, tem a função de: Monetário Nacional
a. Assegurar o funcionamento eiciente das bolsas d. Comissão de Valores Mobiliários / Banco Central
de valores, do mercado de balcão e das bolsas de do Brasil / Conselho Monetário Nacional / Conselho

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


mercadorias e futuros. Monetário Nacional
b. Zelar pela liquidez e solvência das instituições i- e. Conselho Monetário Nacional / Conselho Mone-
nanceiras nacionais. tário Nacional / Comissão de Valores Mobiliários /
c. Controlar o nível de preços (Inlação). Banco Central do Brasil
d. Fiscalizar o funcionamento das instituições inan-

TEORIA E EXERCÍCIOS
ceiras. 129. (BB/Cesgranrio/2012) Cada instituição do Sistema Fi-
e. Todas as alternativas estão certas. nanceiro Nacional desempenha funções de fundamen-
tal importância para o equilíbrio e o bom funcionamen-
126. (BB/Cesgranrio/2014) O poder regulatório e iscaliza- to do sistema como um todo.
dor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) se es- A função de assegurar o funcionamento eiciente e re-
tende a várias entidades e atividades. NÃO constituem gular dos mercados de Bolsa e de Balcão é da
uma dessas entidades ou atividades a. Casa da Moeda
a. os Sistemas de Compensação de Títulos Públicos b. Caixa Econômica Federal
Federais – Selic c. Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
b. os Mercados de Balcão Organizados de Valores d. Secretaria da Receita Federal
Mobiliários e. Superintendência de Seguros Privados (Susep)
c. as Bolsas de Mercadorias e Futuros
d. as Auditorias de Companhias Abertas 130. (BB/FCC/2011) A Comissão de Valores Mobiliários
e. as Entidades de Compensação e Liquidação de (CVM) tem atribuição de
Valores Mobiliários a. efetuar o controle dos capitais estrangeiros.
b. iscalizar a auditoria de companhias fechadas.
127. (BB/FCC/2013) A Comissão de Valores Mobiliários c. estabelecer condições para a posse em quaisquer
(CVM) controla e iscaliza o seguinte produto do mer- cargos de administração de instituições inancei-
cado de valores mobiliários: ras.
a. Fundo de Investimento. d. orientar as aplicações fora do país dos recursos
b. Certiicado de Depósito a Prazo. das instituições inanceiras.
c. Título de Capitalização. e. conceder registro para negociação em bolsa e no
d. Letra de Câmbio. mercado de balcão.
e. Título de Emissão do Tesouro Nacional.
131. (Banestes/CKM/2015) É vedado às companhias aber-
128. (Banestes/Idecan/2012) tas negociarem com as próprias ações. Tal proibição
• “_______________________________, instituídoa) não compreende a(s):
pela Lei nº 4.595/1964, é o órgão responsável por ex- a. Aquisição, para permanência em tesouraria ou
pedir diretrizes gerais para o bom funcionamento do cancelamento, desde que até o valor do saldo de
Sistema Financeiro Nacional.” lucros ou reservas, exceto a legal, e sem diminui-
• “Integram oa) ______________________________: ção do capital social, ou por doação.
o Ministro da Fazenda (Presidente), o Ministro do Pla- b. Transferência a qualquer título das ações adquiri-
nejamento, Orçamento e Gestão e o Presidente do das em bolsa e nos termos, e mantidas em tesou-
Banco Central do Brasil.” raria.

51
c. Quaisquer operações de resgate, reembolso ou 135. (Banpara/Espp/2012) As Sociedades Anônimas são
amortização. regidas pela Lei 6.404/76 - Lei das S/A. A característi-
d. Compra quando, resolvida a redução do capital ca principal deve-se ao fato de que seu capital social
mediante restituição, em dinheiro, de parte do valor é dividido em ações. Podem ser de capital aberto ou
das ações, o preço destas em bolsa for superior à fechado. Dá-se o nome de Sociedade Anônima de Ca-
importância que deve ser restituída. pital Aberto às companhias:
e. Alienação de ações nominativas desprovida da a. Que não podem negociar suas ações no mercado
previsão de dividendos recebíveis. mesmo que devidamente registradas na Comissão
de Valores Mobiliários.
132. (Banestes/Gran/2015) Marque V para as airmativas
b. Que podem negociar suas ações na bolsa de valo-
verdadeiras e F para as falsas:
res devidamente registradas na CMN.
( ) a companhia aberta é uma sociedade por ações
c. Que necessitam captar os recursos dos acionistas
que pode emitir debêntures para subscrição pública.
( ) entende-se como companhia fechada aquela so- fundadores/proprietários para quitação de obriga-
ciedade anônima cujas ações circulam sem restrições ções adquiridas e vendem ações no mercado.
no mercado de capitais por terem obtido registro na d. Que não têm um nome deinido no mercado, estan-
CVM. do aberta a negociações diversas.
( ) as sociedades anônimas são consideradas de ca- e. Que podem negociar suas ações no mercado devi-
pital aberto quando suas ações podem ser negociadas damente registradas na Comissão de Valores Mo-
na Bolsa de Valores ou no mercado balcão. biliários.
a. V, F, V
b. V, V, V 136. (Caixa/Cesgranrio/2012) De acordo com a Lei n°
c. F, V, F 6.404, a companhia pode ser aberta ou fechada. Tal
d. F, V, V classiicação se baseia no fato de os valores mobiliá-
e. V, F, F rios de sua emissão serem ou não admitidos à nego-
ciação no mercado de valores mobiliários.
133. (Basa/Cesgranrio/2013) Uma empresa constituída Nesse sentido, uma companhia é considerada aberta
como Sociedade Anônima de Capital Fechado tem quando
como característica importante
CID ROBERTO

a. seus títulos são emitidos no exterior.


a. ter ações negociáveis diariamente no mercado de
b. seus ativos permanentes são disponibilizados para
bolsa.
venda.
b. limitar a possibilidade de perda de um sócio ao ca-
c. suas debêntures são emitidas no exterior.
pital que ele investiu.
c. necessitar de alteração no contrato social se hou- d. suas ações podem ser negociadas na Bolsa de Va-
ver entrada ou saída de sócio. lores.
d. ser uma Sociedade por Cotas com Responsabilida- e. suas ações não são negociadas no mercado.
de Limitada e ter no mínimo sete sócios.
e. ter sócios cujos nomes constam nos Estatutos So- 137. (BB/Cesgranrio/2014) Atualmente, as instituições i-
ciais da empresa. nanceiras oferecem aos seus clientes diversos tipos
de investimentos, dentre os quais está o investimen-
134. (BNDES/Cesgranrio/2013) A Lei nº 6.404, de to em ações de companhias abertas que podem ser
15/12/1976, dispõe sobre as Sociedades por Ações. negociadas na Bolsa de Valores. A característica mais
Um de seus capítulos trata das características e da atrativa do investimento em ações é a
natureza da Companhia ou Sociedade Anônima. NÃO a. possibilidade de ganhos superiores aos oferecidos
consta desse capítulo qualquer artigo estabelecendo em fundos de investimento
que a(o) b. isenção de imposto sobre operações inanceiras no
a. companhia, qualquer que seja o seu objeto, é mer- ato de negociação das ações
cantil e se rege pelas leis e pelos usos do comércio. c. baixa probabilidade de perdas inanceiras
b. companhia é aberta ou fechada conforme os va-
d. alta probabilidade de perdas inanceiras
lores mobiliários de sua emissão estejam ou não
e. isenção de imposto de renda
admitidos à negociação no mercado de valores
mobiliários.
138. (Banestes/Idecan/2012) Analise as airmativas.
c. companhia terá o capital social dividido em ações,
e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será I – Ação é a menor fração do capital social de uma
limitada ao preço das ações subscritas ou adqui- sociedade anônima.
ridas. II – As duas principais espécies de ações são: ordiná-
d. nome do fundador, acionista ou pessoa, que por rias e escriturais.
qualquer outro modo tenha contribuído para o êxito III – Os detentores de ações ordinárias têm direito a
da empresa, poderá igurar na denominação. voto nas assembleias da companhia.
e. contrato social poderá ou não deinir o objeto da IV – Os detentores de ações preferenciais têm prefe-
companhia de modo preciso e com maior abran- rência no recebimento de dividendos e no reem-
gência. bolso de capital.

52
Estão corretas apenas as airmativas mento da compra.
a. I, IV Nesse mercado, os preços das ações são formados,
b. II, III, IV diretamente, de acordo com a(o)
c. I, III, IV a. projeção futura de mercado
d. I, II, III b. força de oferta e demanda de cada papel
e. I, III c. probabilidade futura de lucros de cada papel
d. cálculo estatístico de mercado
139. (Caixa/Cesgranrio/2012) As ações constituem títulos e. histórico de rentabilidade de cada papel
representativos da menor fração do capital social de
uma empresa, podendo ser classiicadas em ordiná- 143. (Banestes/CKM/2015) A deliberação sobre emissão de
rias ou preferenciais. debêntures é da competência privativa da assembleia-
As ações ordinárias atribuem ao seu titular -geral. De acordo com a Lei 6404/76, que dispõe so-
a. prioridade no recebimento de dividendos bre as Sociedades por Ações, tal assembleia deverá
b. prioridade no reembolso do capital, no caso de dis- ixar, observado o que a respeito dispuser o estatuto,
solução da empresa os expostos a seguir, dentre os quais NÃO SE PODE
c. permissão para revenda a qualquer tempo CONSIDERAR:
d. direito de voto na assembleia de acionistas a. A época e as condições de vencimento, amortiza-
e. direito de compra de outras ações ordinárias ção ou resgate.
b. As garantias reais ou a garantia lutuante, se hou-
140. (BB/FCC/2013) Em 2010 ocorreu, simultaneamente, ver.
a distribuição pública primária e secundária de ações c. As condições da correção monetária, se houver.
d. O número e o valor nominal das debêntures.

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


de emissão do Banco do Brasil, com registros na Co-
missão de Valores Mobiliários. Neste caso, como em e. O valor da restituição dos valores ou os critérios de
outras operações da mesma natureza e produto no determinação do seu limite mínimo ou máximo, e a
mercado de capitais, a relação entre capital próprio e sua divisão em séries, se for o caso.
de terceiros da empresa

TEORIA E EXERCÍCIOS
a. passou a ser inluenciada pela cotação das ações 144. (Banestes/CKM/2015) De acordo com a Lei 6404/76,
em bolsa de valores. que dispõe sobre as Sociedades por Ações, a delibe-
b. não sofreu nenhuma inluência. ração sobre emissão de debêntures é da competência
c. sofreu alteração em função da venda das ações privativa da assembleia-geral, que deverá ixar, obser-
dos acionistas no grupo controlador. vado o que a respeito dispuser o estatuto, os expostos
d. foi modiicada pela captação integral dos recursos a seguir, EXCETO:
obtidos nas ofertas primária e secundária. a. O número e o valor nominal das debêntures.
e. foi alterada pela parcela de recursos originada com b. As garantias reais ou a garantia lutuante, se hou-
as novas ações emitidas. ver.
c. As condições da correção monetária, se houver.
141. (Banestes/Idecan/2012) Analise as airmativas. d. A época e as condições de vencimento, amortiza-
I – No mercado de ações, o investidor tem ganho de ção ou resgate.
capital quando vende suas ações por um preço e. O valor da restituição dos valores ou os critérios de
maior que o valor desembolsado na compra. determinação do seu limite mínimo ou máximo, e a
II – A boniicação consiste num direito do acionista em sua divisão em séries, se for o caso.
receber ações gratuitamente em decorrência de
um aumento de capital por incorporação de reser- 145. (Banestes/Gran/2015) No que diz respeito às caracte-
vas. rísticas das debêntures, marque V para as airmativas
III – São isentas do imposto de renda as operações de verdadeiras e F para as falsas:
venda de ações efetuadas no mercado à vista de ( ) São títulos de dívida, de médio e longo prazo,
bolsas de valores, realizadas num mesmo mês por emitidos por sociedades por ações de capital aberto e
pessoa física, até o valor de R$20.000,00. utilizados para o inanciamento de seus projetos.
( ) Sua emissão proporciona às empresas emisso-
Estão corretas apenas as airmativas ras captar recursos de terceiros sem a intermediação
a. I, II bancária.
b. I, III ( ) Permitem a opção de serem resgatadas em ações
c. II, III da própria empresa emissora, quando então são deno-
d. III minadas permutáveis.
e. I, II, III ( ) São títulos mobiliários emitidos pelas sociedades
anônimas para captação de recursos. Cada título dá
142. (Caixa/Cesgranrio/2012) No mercado à vista de ações, ao debenturista direitos de créditos estabelecidos na
ocorre a compra ou a venda de uma determinada quan- escritura de sua emissão.
tidade de ações. Quando há a realização do negócio, a a. V, F, V, V
operação é liquidada no terceiro dia útil após o fecha- b. V, V, V, V

53
c. F, V, F, V d. Títulos mobiliários emitidos pelas sociedades anô-
d. V, V, F, V nimas para captação de recursos. Cada título dá
e. V, F, F, V ao debenturista direitos de créditos contra as socie-
dades estabelecidos na escritura de sua emissão.
146. (Banpara/Inaz-PA/2014) São valores mobiliários, re- e. São títulos mobiliários emitidos pelas sociedades
presentativo de crédito de médio e longo prazo que as- limitadas para divisão dos lucros proporcionalmen-
seguram, aos seus detentores, direito de crédito contra te à produção.
a companhia emissora.
a. Letra Hipotecária 150. (Caixa/Cesgranrio/2012) As debêntures são títulos de
b. Debêntures créditos emitidos por sociedades anônimas, tendo por
c. Ações garantia seus ativos.
d. Notas Promissórias Os direitos e as remunerações oferecidas pelas debên-
e. Letra Financeira do Tesouro a) tures são
a. letras de câmbio, multas e certiicados de depósi-
147. (Basa/Cesgranrio/2013) A emissão de debêntures per- tos bancários
mite à empresa captar recursos sem recorrer ao crédi- b. letras de câmbio, juros e ações ordinárias
to bancário. As debêntures c. participação nos lucros, certiicados de depósitos
a. permitem à empresa emissora obter recursos sem bancários e ações preferenciais
aumentar a pulverização da propriedade de seu d. juros, participação nos lucros e prêmios de reem-
capital. bolso
b. são títulos de dívida do emissor com prazo de ven- e. multas, títulos públicos e ações ordinárias
cimento até 90 dias.
c. são emitidas exclusivamente pelas empresas de 151. (Banese/FCC/2012) As debêntures são instrumentos
capital aberto. de captação de recursos de longo prazo
d. são títulos de dívida do emissor sem garantias. a. privativos de instituições inanceiras de capital es-
e. permitem sempre a opção de serem resgatadas trangeiro.
em ações da própria empresa emissora. b. emitidos por bancos de desenvolvimento.
c. que se destinam à aplicação exclusiva de fundos
CID ROBERTO

148. (BNDES/Cesgranrio/2013/Contador) Debêntures são de investimento.


títulos que conferem a seus titulares direito de cré- d. emitidos no mercado interinanceiro.
dito contra a companhia emitente, nas condições da e. que atribuem ao investidor os direitos previstos na
escritura de emissão ou no respectivo certiicado, se escritura de emissão.
houver. Nesse contexto, de acordo com o disposto na
escritura de emissão de tais títulos de crédito, conside- 152. (BNDES/Cesgranrio/2013) Uma oferta pública inicial
re as airmativas abaixo. marca a primeira venda de ações de uma empresa de
I – A debênture poderá ter garantia real. capital privado no mercado de ações. Instituições i-
II – A debênture poderá ter garantia lutuante. nanceiras autorizadas pelo Banco Central atuam como
III – A debênture que não gozar de garantia poderá underwriters (agentes de subscrição), intermediando
conter cláusula de subordinação aos credores qui- a venda ao público das ações. Existem vários tipos
rografários. de underwriting (subscrição) em prática no mercado
Está correto o que se airma em atualmente. Quando uma empresa de capital privado
a. I, apenas decide seguir adiante com uma oferta pública inicial e
b. II, apenas contrata um intermediário inanceiro para atuar como
c. I e II, apenas underwriting irm, os termos básicos do contrato são:
d. II e III, apenas a. o intermediário inanceiro assume um compromis-
e. I, II e III so irme de auxiliar a empresa a encontrar poten-
ciais compradores para suas ações, mas não as-
149. (Banpara/Espp/2012) As empresas, ao serem consti- sume nenhum risco, caso as ações não consigam
tuídas, são munidas de um capital para iniciarem suas ser vendidas ou o capital levantado seja pequeno.
atividades. Entretanto, após sua inicialização, pode b. o intermediário inanceiro assume o compromisso
surgir a necessidade de captação de novos recursos. de vender todas as ações no mercado inanceiro;
Para tal, as empresas podem recorrer à utilização de porém, se não o conseguir, o contrato é cancelado.
“debêntures”, que são: c. as ações são vendidas pelo intermediário inancei-
a. Uma forma de captação de recursos por emprésti- ro somente para seletos investidores que sequen-
mos bancários. temente podem revender essas ações no mercado
b. Ações negociadas no mercado. São emitidas so- de ações.
mente por empresas públicas. d. as ações são vendidas diretamente no mercado de
c. Títulos imobiliários emitidos por empresas de capi- ações, porém o intermediário inanceiro assume a
tal fechado em que o valor nominal sempre corres- responsabilidade de comprar todas as ações que
ponde ao valor de emissão do mesmo. não tenham tido compradores.

54
e. as ações da empresa são todas vendidas para o 156. (BNB/FGV/2014) Os bancos ganham dinheiro com
intermediário inanceiro a um preço predetermina- receitas de intermediação inanceira e com receitas
do, chamado preço de oferta pública, menos uma de prestação de serviços e tarifas. Entre as principais
taxa, spread, que serve como recompensa pelo ris- receitas bancárias de prestação de serviços e tarifas,
co assumido. destacam-se:
I – tarifas sobre depósito à vista e sobre aplicações
153. (Banestes/Idecan/2012) Underwriting (oferta pública) é em CDBs;
o processo pelo qual uma instituição inanceira coor- II – tarifas sobre serviços de conta corrente e de corre-
dena e, eventualmente, garante a colocação de títulos tagem e custódia;
e valores mobiliários novos junto ao mercado. Em re- III – tarifas sobre emissões e anuidades de cartões de
lação aos tipos de Underwriting, é correto airmar que crédito;
a. na Garantia Stand-By, a instituição mediadora IV – receitas sobre administração de fundos de investi-
compromete-se a absorver os títulos eventualmen- mento e administração de consórcios.
te não vendidos, garantindo à empresa o recebi-
mento da totalidade dos recursos previstos. Está(ão) correta(s) somente:
b. na modalidade “melhores esforços” o risco da não a. I e IV;
colocação dos títulos corre exclusivamente por b. II e III;
conta da instituição mediadora. c. III;
c. na modalidade de “garantia irme”, o risco da não d. IV;
colocação dos títulos corre exclusivamente por e. II, III e IV.
conta da empresa emissora.
d. a operação de Underwriting pode ser realizada ex- 157. (Banpara/Inaz-PA/2014) Fundos de investimentos

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


clusivamente por instituições autorizadas a operar
abertos são:
nos leilões da BM&FBOVESPA.
a. Aqueles em que as cotas só podem ser resgatadas
e. a modalidade “garantia irme” é obrigatória para as
ao término do prazo de duração do fundo ou quan-
sociedades anônimas de capital aberto.
do de sua liquidação.
b. São fundos que estabelecem um período mínimo

TEORIA E EXERCÍCIOS
154. (BB/Cesgranrio/2012) A oferta pública de ações re-
de permanência dos recursos do cliente no fundo.
presenta uma das formas mais vantajosas que as So-
c. São fundos que oferecem liquidez diária, logo o
ciedades Anônimas ou Companhias de Capital Aberto
cotista pode fazer resgates a qualquer tempo sem
possuem para levantar recursos.
perda de rentabilidade.
Para a realização dessa oferta de ações, tais empre-
d. São aqueles em os cotistas podem solicitar os res-
sas precisam procurar uma instituição inanceira do
gates de suas cotas a qualquer tempo.
mercado de capitais.
e. São os fundos para investidores qualiicados cons-
Como é denominada a operação de venda dos lotes
tituídos para receber aplicações exclusivamente de
de ações, realizada por essas instituições inanceiras
no mercado de capitais? um único cotista.
a. Emissão de Debêntures
b. Securitização 158. (Banpara/Inaz-PA/2014) De que forma pode ser dedu-
c. Warrants zido o risco de mercado de um fundo de investimento:
d. Vendor Finance a. Pela variação na quantidade de cotas do fundo
e. Underwriting (Subscrição) b. Pela composição da carteira do fundo
c. Pela variação na rentabilidade do fundo
155. (Banestes/Gran/2015) Com relação aos fundos mútu- d. Pela variação das cotas diárias
os de investimentos, julgue os itens consecutivos. e. Pela variação das ações do fundo
I – Os abertos são aqueles onde os cotistas não po-
dem solicitar os resgates de suas cotas a qualquer 159. (Banpara/Inaz-PA/2014) O que a política de um inves-
tempo, devendo aguardar o fechamento da rodada timento de um fundo retrata:
de nova captação de recursos. a. Os mercados de atuação do gestor para atingir o
II – Neles há garantia de que o valor resgatado será objetivo do fundo
superior ao valor aplicado. b. Os objetivos do fundo de investimento
III – São garantidos pela instituição inanceira adminis- c. As diretrizes do fundo de investimento
tradora e pelo FGC. d. De que forma o fundo de investimento dará o retor-
IV – Seu administrador tem a responsabilidade legal de no ao cliente.
calcular e divulgar diariamente o valor da cota. e. Todas as alternativas acima estão corretas.

Está correto o que se airma APENAS em 160. (Banese/FCC/2012) Sobre fundos de investimento
a. I e III. está correto airmar que
b. I e IV. a. são garantidos pela instituição inanceira adminis-
c. IV. tradora.
d. II, III e V. b. suas cotas podem ser adquiridas apenas por inves-
e. II e IV. tidor pessoa jurídica.

55
c. seu funcionamento depende do prévio registro na Com o surgimento de tal necessidade, qual instituição
Comissão de Valores Mobiliários. foi criada para, além de iscalizar as seguradoras e
d. não sofrem auditoria independente. corretoras, também regulamentar as operações de se-
e. o valor das cotas é calculado e divulgado mensal- guro, ixando as condições da apólice e dos planos de
mente. operação e valores de tarifas?
a. Seguradora Líder
161. (BB/FCC/2011) As normas para funcionamento dos b. Câmara Especial de Seguros
fundos de investimento dispõem que c. Superintendência dos Seguros Privados
a. os cotistas, no caso de condomínio fechado, po- d. Conselho Nacional de Seguros Privados
dem solicitar o resgate de suas cotas a qualquer e. Instituto de Resseguros do Brasil
tempo.
b. o prospecto deve conter a política de investimento 165. (Banestes/Gran/2015) O mercado de seguros é cada
do fundo e os riscos envolvidos. vez mais crescente no Brasil. As seguradoras ofere-
c. são dispensados de proceder à marcação a merca- cem uma gama diferenciada de produtos e subprodu-
do dos respectivos ativos. tos para atender a essa grande demanda. O seguro de
d. o valor das cotas deve ser divulgado ao inal de danos materiais, por exemplo, garante o pagamento
cada mês. de indenização em caso de
e. podem ser administrados por pessoas físicas auto- a. colisão do automóvel do segurado com veículos de
rizadas pela CVM. terceiros, desde que esteja estipulado na apólice.
b. perda total do veículo, sem lesões ao segurado,
162. (Caixa/Cesgranrio/2012) As sociedades corretoras de mesmo que não especiicado na apólice.
títulos e valores mobiliários são constituídas sob a for- c. paralisação das atividades laborais do segurado
ma de sociedade anônima ou por quotas de responsa- durante o período de uma eventual internação
bilidade limitada.
hospitalar causada por doença crônica descoberta
Um dos seus objetivos principais é
após algum acidente com veículo conduzido pelo
a. controlar o mercado de seguros.
segurado.
b. regular o mercado de valores imobiliários.
d. invalidez permanente, total ou parcial, por aciden-
c. assegurar o funcionamento eiciente do mercado
te, ou indenização ao beneiciário em caso de fa-
CID ROBERTO

de Bolsa de Valores.
lecimento do segurado, quando se caracteriza a
d. subscrever emissões de títulos e valores mobiliá-
perda total do veículo segurado em decorrência de
rios no mercado.
incêndio.
e. estimular a formação de poupança e sua aplicação
e. ferimento causado a algum passageiro do veículo,
em valores mobiliários.
caso ocorra algum acidente provocado por motoris-
ta que tenha menos de 25 anos de idade.
163. (Banestes/Idecan/2012) A Superintendência de Segu-
ros Privados (SUSEP) é uma autarquia vinculada ao
166. (BB/Cesgranrio/2014) O mercado de seguros é cada
Ministério da Fazenda, responsável pelo controle e
iscalização do mercado de seguro, previdência priva- vez mais crescente no Brasil. As seguradoras ofere-
da aberta e capitalização. São atribuições da SUSEP, cem uma gama diferenciada de produtos e subprodu-
EXCETO: tos para atender a essa grande demanda. O seguro de
a. Regular a constituição, organização, funcionamen- acidentes pessoais, por exemplo, garante o pagamen-
to e iscalização das atividades de seguros, previ- to de indenização em caso de
dência complementar aberta e capitalização. a. colisão do automóvel do segurado com veículos de
b. Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores terceiros, desde que esteja estipulado na apólice.
nos mercados supervisionados. b. perda total do veículo sem danos ao segurado,
c. Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP. desde que especiicado na apólice.
d. Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP c. paralisação das atividades laborais do segurado
e exercer as atividades que por este forem dele- durante o período de uma eventual internação hos-
gadas. pitalar causada por doença crônica.
e. Fiscalizar, dentre outras atribuições, a constituição, d. invalidez permanente, total ou parcial, por aciden-
organização, funcionamento e operação das So- te, ou indenização ao beneiciário em caso de fale-
ciedades seguradoras de capitalização, entidades cimento do segurado.
de previdência privada aberta e resseguradoras. e. incêndio, enchente ou qualquer outro tipo de fenôme-
no climático que daniique a residência do segurado.
164. (BB/Cesgranrio/2012) O mercado de seguros surgiu
da necessidade que as pessoas e as empresas têm 167. (Basa/Cesgranrio/2013) Os planos de seguro têm o
de se associar para suportar coletivamente suas per- objetivo de gerar proteção patrimonial às pessoas fí-
das individuais. Foram criadas, então, as seguradoras, sicas ou jurídicas. Em um seguro de veículo, se o se-
as corretoras de seguro, além de algumas instituições gurado trocar de carro ou incluir algum item em sua
encarregadas não só de ixar normas e políticas, mas apólice, ele deverá solicitar a seguradora um
também de regular e iscalizar esse mercado. a. estorno de pagamento

56
b. endosso na apólice 171. (BB/Cesgranrio/2014) Os planos de previdência PGBL
c. reembolso de prêmio (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Ge-
d. pedido de prêmio rador de Benefício Livre) são produtos de Previdência
e. cancelamento de apólice Complementar que visam à acumulação de recursos
e à transformação de tais recursos em uma renda fu-
168. (BB/PCR/2013) No que diz respeito às Operações de tura. Na modalidade PGBL, o imposto de renda incide
sobre o
Seguro, analise as seguintes airmações:
a. ganho das aplicações inanceiras
I – risco - evento incerto ou de data incerta que inde-
b. valor futuro calculado para a data do resgate
pende da vontade das partes contratantes e contra
c. total resgatado ou recebido como renda
o qual é feito o seguro; o risco é a expectativa de d. total de rendimentos bruto na data da aplicação
sinistro; sem risco não pode haver contrato de se- e. valor da aplicação inicial
guro;
II – segurado - é a pessoa jurídica que assume a res- 172. (BB/FCC/2013) Produto que, após um período de acu-
ponsabilidade por riscos contratados e paga inde- mulação de recursos, proporciona aos investidores
nização no caso de ocorrência do sinistro coberto. uma renda mensal − que poderá ser vitalícia ou por
III – prêmio - é o pagamento devido pela seguradora período determinado − ou um pagamento único, é o
ao(s) beneiciário(s) do seguro, no caso de risco a. PGBL − Plano Gerador de Benefício Livre.
coberto na ocorrência do sinistro. b. CDB − Certiicado de Depósito Bancário.
c. FIDC − Fundo de Investimento em Direitos Credi-
Estão corretas as alternativas tórios.
d. Ourocap − Banco do Brasil.
a. I, somente.
e. BB Consórcio de Serviços.

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


b. I e II, somente.
c. I, e III, somente.
173. (BB/Cesgranrio/2014) Os títulos de capitalização são
d. II e III, somente. emitidos pelas sociedades de capitalização e têm por
e. III, somente. objeto o depósito periódico de prestações pecuniárias
pelo contratante, o qual terá, depois de cumprido o

TEORIA E EXERCÍCIOS
169. (BB/Cesgranrio/2015) O Plano Gerador de Benefícios prazo contratado, os direitos de concorrer a sorteio de
Livres (PGBL) é uma aplicação que tem como objetivo prêmios em dinheiro e o de
a complementação da aposentadoria do seu investi- a. resgatar o valor do título mediante lance em leilões
dor. Pode-se dizer que o PGBL é bom para o emprega- periódicos.
do que possui renda tributável e declara o imposto de b. resgatar parte dos valores depositados corrigidos
renda no modelo completo, pois ao investir num PGBL, por uma taxa de juros.
tem-se restituído o Imposto de Renda (IR) retido na c. aplicar parte dos recursos em ações das bolsas de
fonte pelo empregador sobre o valor da aplicação. valores.
d. concorrer a imóveis nos feirões da casa própria.
Como a tributação do PGBL ocorre no resgate sobre
e. concorrer a prêmios em barras de ouro.
o(s) seu(s)
a. rendimentos, o IR é postergado, mas não há a sua
174. (Basa/Cesgranrio/2013) Os títulos de capitalização
isenção. são um investimento com uma característica de pou-
b. rendimentos, o IR é diferido, mas não há a sua pança a longo prazo remunerados pela TR mais uma
isenção. taxa de juros ao mês, equiparando-se à inlação. Po-
c. rendimentos, há isenção do IR. rém, a característica mais atrativa dos títulos de capi-
d. valor integral, o IR é adiado, mas não há a sua talização é a
isenção. a. geração de créditos iscais para abatimentos futu-
e. valor integral, há isenção do IR. ros.
b. possibilidade de resgate dos valores com rentabili-
170. (BNB/FGV/2014) O Plano Gerador de Benefício Livre dade acima do mercado.
(PGBL) se difere do Vida Gerador de Benefício Livre c. garantia oferecida para compra de bens imóveis.
(VGBL) no que tange ao tratamento iscal. No caso do d. possibilidade de ganhos de prêmios em dinheiro
pelos sorteios periódicos.
PGBL:
e. rentabilidade diferenciada oferecida na ocasião do
a. o imposto de renda é pago no resgate e incide so-
resgate.
bre o total do valor resgatado;
b. o imposto de renda é pago no resgate e incide so- 175. (Caixa/Cesgranrio/2012) As Sociedades de Capitaliza-
bre os ganhos de capital; ção são entidades constituídas sob a forma de socie-
c. o imposto de renda é pago semestralmente e inci- dades anônimas, que negociam contratos, denomina-
de sobre os ganhos de capital; dos títulos de capitalização.
d. ambas as aplicações são isentas de cobrança de Esses títulos têm por objeto a(o)
imposto de renda; a. aquisição de ações de empresas privadas, para in-
e. ambas as aplicações estão sujeitas a alíquota ixa vestimento em longo prazo, com opção de realizar
de 6% de imposto de renda. a venda dessas ações a qualquer tempo.

57
b. compra parcelada de um bem em que um grupo de d. A posição de câmbio vendida é o saldo em moeda
participantes, organizados por uma empresa admi- estrangeira registrado em nome de uma instituição
nistradora, rateia o valor do bem desejado pelos autorizada que tenha efetuado compras, prontas
meses de parcelamento. ou para liquidação futura, de moeda estrangeira,
c. compra de títulos públicos ou privados, mediante de títulos e documentos que as representem e de
depósitos mensais em dinheiro, que serão capitali- ouro-instrumento cambial, em valores superiores
zados a uma determinada taxa de juros até o inal às vendas.
do contrato. e. A posição de câmbio comprada é o saldo em moe-
da estrangeira registrado em nome de uma institui-
d. investimento em títulos públicos do governo fede-
ção autorizada que tenha efetuado vendas, prontas
ral, no qual o investidor poderá optar pelo resgate
ou para liquidação futura, de moeda estrangeira,
do Fundo de Garantia (FGTS) ou pelo pagamento
de títulos e documentos que as representem e de
em dinheiro.
ouro-instrumento cambial, em valores superiores
e. depósito periódico de prestações pecuniárias pelo
às compras.
contratante, o qual terá o direito de resgatar parte
dos valores corrigidos e de concorrer a sorteios de 179. (Banestes/Gran/2015) A respeito do mercado de câm-
prêmios em dinheiro. bio julgue os itens que se seguem.
I – O órgão responsável pela execução da política
176. (BB/FCC/2011) A Superintendência Nacional de Previ- cambial brasileira é o Banco Central do Brasil.
dência Complementar (PREVIC) II – Os bancos comerciais, as caixas econômicas, os
a. iscaliza as atividades dos fundos de pensão. bancos múltiplos e as cooperativas de crédito po-
b. supervisiona as atividades das entidades de previ- dem operar como agentes neste mercado.
dência privada aberta. III – A ordem de pagamento vinda do exterior pode ser
c. determina regras sobre aposentadoria dos traba- o documento utilizado na operação de câmbio ma-
lhadores. nual, deinida como a compra e venda de divisas
d. executa a arrecadação das contribuições previden- estrangeiras.
ciárias. IV – O mercado cambial é o segmento do mercado i-
e. é uma autarquia vinculada ao Ministério do Traba- nanceiro em que ocorrem operações de conversão
CID ROBERTO

lho e Emprego. de moedas nacionais por moedas estrangeiras e


vice-versa.
Está incorreto o que se airma APENAS em
177. (Banese/FCC/2012) Do sistema de previdência com-
a. I.
plementar brasileiro fazem parte as entidades fecha-
b. I e II.
das de previdência privada que são
c. I e IV.
a. fundos de pensão para funcionários de uma em- d. II e III.
presa ou grupo de empresas. e. III e IV.
b. garantidoras dos planos de Vida Gerador de Bene-
fício Livre (VGBL). 180. (Banpara/Espp/2012) Leia as sentenças sobre o papel
c. exclusivas para trabalhadores de empresas de ca- do Banco Central no mercado de câmbio e assinale a
pital nacional. alternativa incorreta.
d. planos estruturados como Fundo Gerador de Be- a. O Banco Central executa a política cambial deini-
nefício Livre (PGBL). da pelo Conselho Monetário Nacional.
e. vinculadas ao Ministério do Trabalho e Emprego. b. Compete ao Banco Central iscalizar o referido
mercado.
178. (Banestes/CKM/2015) Baseando-se em seus conhe- c. Regulamenta o mercado de câmbio e autoriza as
cimentos acerca das deinições sobre o mercado de instituições que nele operam.
câmbio, assinale a alternativa CORRETA. d. O Banco Central pode atuar diretamente no merca-
a. Também denominado mercado paralelo, o merca- do, comprando e vendendo moeda estrangeira de
do de câmbio é o ambiente onde se realizam as forma ocasional e limitada, com o objetivo de con-
ter movimentos desordenados da taxa de câmbio.
operações de câmbio entre os agentes autorizados
e. O Banco Central é impossibilitado de punir dirigen-
pelo Banco Central e entre estes e seus clientes,
tes e instituições mediante multas, suspensões e
diretamente ou por meio de seus correspondentes.
outras sanções previstas em lei.
b. A operação de câmbio (compra ou venda) pronta é
a operação a ser liquidada em até trinta dias úteis 181. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) O Regulamen-
da data de contratação. to do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais
c. Quaisquer pagamentos ou recebimentos em moe- (RMCCI)
da estrangeira podem ser realizados no mercado a. é editado pelo BACEN e rege o funcionamento do
de câmbio, inclusive as transferências para ins de mercado de câmbio no país e as operações que
constituição de disponibilidades no exterior e seu envolverem entrada e saída de capitais do e para
retorno ao País e aplicações no mercado inanceiro. o exterior.

58
b. é editado pelo BACEN e rege o funcionamento cado primário, o qual relete a compra e venda de
do mercado de câmbio no país no tocante à mo- moedas estrangeiras decorrentes de operações
vimentação de capital internacional decorrente de comerciais de exportação e importação.
operações de exportação e importação de bens e c. Por serem essencialmente semelhantes, as ope-
serviços. rações de câmbio caracterizam-se por apresentar
c. é editado pelo BACEN e rege as operações cam- custos administrativos e inanceiros homogêneos;
biais e de transferência de capitais associadas a aspectos relacionados com o propósito da ope-
luxos comerciais e de investimentos, não alcan- ração, a forma de entrega da moeda estrangeira
çando, no entanto, as operações de inalidades e outras especiicidades, a exemplo do peril do
não econômicas as quais são regidas por normati- cliente, do prazo de liquidação e do valor da opera-
va especíica. ção, não afetam a taxa de câmbio.
d. rege os movimentos de capitais estrangeiros no d. Mais que uma referência para os agentes autori-
país, quando associados exclusivamente a con-
zados a operar no mercado de câmbio, calculadas
cessões de inanciamentos e a operações de lea-
a partir das médias apuradas nas operações diá-
sing inanceiro.
rias, as taxas de câmbio divulgadas na imprensa
e. é editado pela Secretaria do Tesouro Nacional e
obrigam esses agentes a efetuar a compra e venda
aplica-se apenas às transações cambiais e inan-
de moedas estrangeiras pelos preços ixados, sob
ceiras realizadas com contraparte no exterior.
pena de multa e suspensão da licença para operar.
e. Utiliza-se a expressão câmbio comercial para fazer
182. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) Assinale a op-
ção correta com respeito aos mercados de câmbio pri- referência a operações realizadas no comércio de
moeda estrangeira em espécie, geralmente para

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


mário e secundário.
a. O mercado secundário envolve a participação de custear viagens internacionais.
agentes econômicos em geral, compradores ou
vendedores de moeda estrangeira a instituições 184. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) Assinale a op-
integrantes do sistema inanceiro, que a repassam ção correta com referência ao conceito de conversibi-

TEORIA E EXERCÍCIOS
ao BACEN. lidade de moedas.
b. A operação de mercado primário implica o recebi- a. Em essência, esse conceito remete às moedas
mento ou a entrega de moeda estrangeira por par- cuja paridade ixa é garantida por seus respectivos
te de clientes no país, correspondendo a luxo de governos, que funcionam como garantidores de
entrada ou de saída de moeda estrangeira do país. sua conversão em moedas de outros países.
c. A operação de mercado secundário decorre do b. São conversíveis as moedas cujos valores equiva-
imediato luxo de entrada ou de saída de moeda lentes em ouro monetário se encontram deposita-
estrangeira do país, que é convertida na moeda na- dos em titularidade dos nacionais de seu país.
cional em uma segunda operação, evento que dá c. Essencialmente, esse conceito remete ao grau de
nome a esse mercado. facilidade com que uma moeda se converte em
d. A operação de mercado primário implica o recebi- outra ou é utilizada para adquirir bens e serviços
mento ou a entrega de moeda nacional por parte estrangeiros.
de clientes no país, correspondendo a luxo de en- d. São conversíveis as moedas que podem ser troca-
trada ou de saída de moeda nacional do país. das por direitos especiais de saque registrados no
e. O mercado secundário é também denominado Fundo Monetário Internacional.
mercado interbancário por ser constituído exclusi- e. Essencialmente, esse conceito remete às conver-
vamente de bancos; nenhum outro tipo de institui-
sões realizadas entre as moedas associadas às
ção inanceira está autorizado a nele operar.
oito maiores economias do mundo, cujos merca-
dos interbancários, integrados ao BIS e sujeitos
183. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) Com relação às
aos controles impostos pelo G8, não deixam mar-
operações de câmbio, assinale a opção correta.
gem a dúvidas quanto à efetivação das conversões
a. Em função de sua natureza especíica, as opera-
negociadas.
ções de câmbio têm diferentes características. Por
conseguinte, sobre elas incidem custos administra-
tivos e inanceiros também diversos, de modo que 185. (BB/Cesgranrio/2012) O mercado cambial é o seg-
a taxa de câmbio pode variar em função do propó- mento inanceiro em que ocorrem operações de nego-
sito da operação, da forma de entrega da moeda ciação com moedas internacionais.
estrangeira e de aspectos que lhe são inerentes, a A operação que envolve compra e venda de moedas
exemplo do peril do cliente, do prazo de liquidação estrangeiras em espécie é denominada
e do valor da operação. a. câmbio manual
b. Em virtude de suas características substantivas b. câmbio sacado
assemelhadas, as operações de câmbio só podem c. exportação
ser formalizadas com base na paridade cambial d. importação
expressa pela média das taxas registradas no mer- e. transferência

59
186. (Banpara/Inaz-PA/2014) O contrato de câmbio é um e. A taxa de câmbio praticada no mercado de câmbio
documento que formaliza a operação de compra ou brasileiro é livremente negociada entre os agentes
venda de moeda estrangeira que deve ser registrado e seus clientes, desde que observem as normas
no: regulamentadoras deste mercado.
a. SISCOMEX
b. Registro de Exportação 189. (BB/Cesgranrio/2015) Uma desvalorização cambial da
c. Banco do Brasil moeda brasileira (real) frente à moeda norte-america-
d. Banco Central na (dólar), implica a(o)
e. Sistema Integrado de Registro de Operações de a. diminuição do número de reais necessários para
Câmbio comprar um dólar
b. diminuição do estoque de dólares do Banco Cen-
187. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) Com relação ao tral do Brasil
contrato de câmbio, assinale a opção correta. c. diminuição do preço em reais de um produto impor-
a. Trata-se de instrumento com valor iduciário, irma- tado dos EUA
do entre instituições autorizadas a operar no mer- d. estímulo às exportações brasileiras para os EUA
cado de câmbio, em que se registram os números e. aumento das cotações das ações das empresas
de série das moedas transacionadas entre os ope- importadoras na bolsa de valores
radores.
b. Trata-se de instrumento com valor legal, irmado 190. (Banpara/Inaz-PA/2014) É a cotação oicial das moe-
entre o vendedor e o comprador de moeda estran- das estrangeiras, e é calculada diariamente através da
geira, em que se formalizam as condições sob as média ponderada das negociações desta moeda.
quais se realiza a operação de câmbio. a. Taxa - PTAX
c. Por se tratar de operação entre agentes privados, b. Taxa - SELIC
os contratos de câmbio não precisam ser registra- c. Taxa - DI
dos no Sistema Integrado de Registro de Opera- d. Taxa - TR
ções de Câmbio (Sistema Câmbio) por agente au- e. Taxa - SELIC OVER
torizado a operar no mercado de câmbio.
d. Trata-se de formulário emitido pelo agente opera- 191. (Metrô-DF/Iades/2014/Economista) Considerando um
CID ROBERTO

dor em que se registram os valores das moedas regime cambial de taxas ixas, assinale a alternativa
conversíveis e as taxas de juros aplicadas em seus correta.
respectivos mercados. a. O preço da moeda nacional, em termos de moeda
e. O agente autorizado a operar no mercado de câm- estrangeira, é deinido pelo mercado.
bio está dispensado de identiicar seus clientes e b. Se o Banco Central quiser desvalorizar a moeda
de registrar a operação no Sistema Integrado de nacional, ele deve aumentar a oferta de divisas no
Registro de Operações de Câmbio (Sistema Câm- mercado.
bio) quando as operações de compra ou de venda c. Se houver excesso de demanda por moeda estran-
de moeda estrangeira envolverem quantias inferio- geira, a taxa de câmbio se depreciará.
res a US$ 3 mil (ou valor equivalente em outras d. As variações na demanda e na oferta de divisas
moedas estrangeiras). não afetam o volume das reservas internacionais.
e. O valor da moeda nacional, em termos da moeda
188. (Banestes/CKM/2015) Em relação ao mercado de estrangeira, é deinido pelo Banco Central que atua
câmbio, é correto airmar que: vendendo ou comprando moeda ao preço ixado.
a. Qualquer pessoa ou empresa pode comprar livre-
mente e vender dólar câmbio sem que haja con- 192. (Basa/Cesgranrio/2013) Suponha que a taxa de câm-
trole e/ou interferência do Banco Central do Brasil, bio entre reais (R$) e dólares (US$) seja de 2 R$/US$,
uma vez que as operações são feitas por uma casa e a taxa de câmbio entre libras (£) e dólares seja de
de câmbio ou uma agência bancária. 0,50 £/US$. Deduz-se que a taxa de câmbio entre re-
b. Em decorrência da autonomia dos agentes inan- ais e libras, em R$/£, é de
ceiros, o Banco Central do Brasil não intervém no a. 2
mercado de câmbio, deixando que a cotação do b. 0,5
dólar lutue livremente, já que as reservas dessa c. 1
moeda icam sob a custódia do Banco do Brasil. d. 4
c. Ainda que haja luxo de dólares entre as empresas e. 3
brasileiras e empresas multinacionais, o ingresso
ou a saída desse capital não inluencia o valor da 193. (Banestes/Idecan/2012) Marque a airmativa INCOR-
taxa de câmbio. RETA.
d. Somente as importações têm inluência direta na a. No Brasil, a meta de inlação é deinida pelo Con-
taxa de câmbio, já que o país se torna um grande selho Monetário Nacional.
devedor, necessitando comprar altos volumes de b. A determinação da meta SELIC e seu eventual viés
dólares para pagar os fornecedores estrangeiros. é responsabilidade do COPOM.

60
c. O regime de câmbio vigente no Brasil é o câmbio b. Saldo de moeda registrada.
ixo. c. Posição de câmbio vendida.
d. O Banco Central é responsável pela execução da d. Resgate de moeda cambial.
política monetária. e. Média acumulada mensal em moeda.
e. Analisar o Relatório de Inlação é uma das atribui-
ções do COPOM. 197. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) Com relação
aos conceitos de posição de câmbio comprada e ven-
194. (Banestes/CKM/2015) Sobre o mercado de câmbio, dida, assinale a opção correta.
qual das alternativas a seguir está CORRETA? a. Diz-se estar em posição de câmbio comprada a
a. A posição de câmbio vendida é o saldo em moeda instituição autorizada que tenha registrado em seu
estrangeira registrado em nome de uma instituição nome saldo em moeda estrangeira resultante de
autorizada que tenha efetuado compras, prontas compras, prontas ou para liquidação futura, de mo-
ou para liquidação futura, de moeda estrangeira, eda estrangeira, de títulos e documentos que as
de títulos e documentos que as representem e de representem e de ouro-instrumento cambial, em
ouro-instrumento cambial, em valores superiores valores superiores às vendas.
às vendas. b. A posição de câmbio vendida é o saldo em moeda
b. A posição de câmbio comprada é o saldo em moe- nacional registrado em nome de instituição autori-
da estrangeira registrado em nome de uma institui- zada que tenha efetuado vendas, prontas ou para
ção autorizada que tenha efetuado vendas, prontas liquidação futura, de moeda estrangeira, de títulos
ou para liquidação futura, de moeda estrangeira, e documentos que as representem e de ouro-ins-
de títulos e documentos que as representem e de trumento cambial, em valores superiores às com-
ouro-instrumento cambial, em valores superiores

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


pras.
às compras. c. Diz-se estar em posição de câmbio comprada a
c. Também denominado mercado paralelo, o merca- instituição autorizada que tenha registrado em seu
do de câmbio é o ambiente onde se realizam as nome saldo em moeda estrangeira resultante de
operações de câmbio entre os agentes autorizados compras, prontas ou para liquidação futura, de mo-

TEORIA E EXERCÍCIOS
pelo Banco Central e entre estes e seus clientes, eda estrangeira, de títulos e documentos que as
diretamente ou por meio de seus correspondentes. representem e de ouro-instrumento cambial, em
d. A operação de câmbio (compra ou venda) pronta é valores inferiores às vendas.
a operação a ser liquidada em até trinta dias úteis d. Diz-se estar em posição de câmbio comprada a
da data de contratação. instituição autorizada que tenha sido adquirida por
e. Quaisquer pagamentos ou recebimentos em moe- instituição inanceira, nacional ou estrangeira, com
da estrangeira podem ser realizados no mercado moeda estrangeira.
de câmbio, inclusive as transferências para ins de e. A posição de câmbio vendida é o saldo em moe-
constituição de disponibilidades no exterior e seu da nacional, em valores superiores às compras,
retorno ao País e aplicações no mercado inancei- registrado em nome de instituição autorizada que
ro. tenha efetuado vendas de moeda estrangeira, não
se podendo considerar seus ativos na forma de tí-
195. (Banestes/CKM/2015) Oa) __________________ é o tulos e documentos que as representem ou de ouro
saldo em moeda estrangeira registrado em nome de instrumento cambial.
uma instituição autorizada que tenha efetuado vendas,
prontas ou para liquidação futura, de moeda estran- 198. (Banestes/Gran/2015) A respeito da constituição de
geira, de títulos e documentos que as representem e garantias nas operações bancárias julgue os itens a
de ouro-instrumento cambial, em valores superiores às seguir.
compras. Completa CORRETAMENTE a lacuna acima I – a garantia pessoal se consiste na entrega de al-
o exposto em: gum bem material, móvel ou imóvel, pertencente
a. Reserva de moeda cambial a uma pessoa, para que se cumpra a exigência de
b. Saldo de moeda registrada uma dívida, quando não paga pelo devedor pessoa
c. Posição de câmbio vendida física ou pessoa jurídica.
d. Resgate de moeda cambial II – os bens móveis podem ser hipotecados, mas não
e. Média acumulada mensal em moeda podem ser alienados iduciariamente.
III – tanto a pessoa física como a pessoa jurídica po-
196. (Banestes/CKM/2015) Saldo em moeda estrangeira dem formalizar garantias pessoais, mas a garantia
registrado em nome de uma instituição autorizada que idejussória só pode ser formalizada pela pessoa
tenha efetuado vendas, prontas ou para liquidação fu- jurídica.
tura, de moeda estrangeira, de títulos e documentos IV – no penhor mercantil só podem ser vinculados bens
que as representem e de ouro-instrumento cambial, móveis de propriedade do devedor ou de terceiro.
em valores superiores às compras. O exposto acima
diz respeito ao(à): Está correto o que se airma APENAS em
a. Reserva de moeda cambial. a. I.

61
b. II. c. o aval é uma garantia constituída em um título de
c. IV. crédito, enquanto a iança é uma garantia estabe-
d. I, II e IV. lecida em contrato ou carta;
e. III e IV. d. no aval, o credor pode acionar diretamente o ava-
lista, enquanto na iança se aciona o iel deposi-
199. (BB/Cesgranrio/2015) Sr. X é concitado por Sr. Y a atu- tário;
ar como avalista em título de crédito no qual Sr. Y é e. o aval precisa da assinatura do cônjuge, enquanto
devedor. Dado o alto grau de amizade entre os dois, o a iança não tem essa exigência.
ato é praticado. Algum tempo depois, Sr. X recebe co-
municação de que pende de pagamento a dívida resul- 203. (BNB/FGV/2014) Augusto Cardoso contraiu obrigação
tante do aval. Diversas dúvidas acudiram ao avalista perante o Banco W S/A com garantia pessoal (iança)
que, consultando proissional especializado em títulos prestada por Cristóvão Carira. No contrato de iança
de crédito, assentou que o seu dever de pagamento icou estabelecido que o iador é garante solidário ao
estaria relacionado a aiançado, inexistindo qualquer benefício de ordem a
a. obrigações portadas por devedor, mesmo ilíquidas seu favor. Na data do vencimento, Augusto Cardoso
b. cláusulas contratuais estipuladas em desfavor do
obteve do credor uma prorrogação de prazo para o pa-
devedor
gamento por 120 (cento e vinte) dias, sendo tal acordo
c. títulos de crédito derivados do original
celebrado por escrito e sem a anuência ou ciência de
d. obrigação líquida constante do título
Cristóvão Carira. Com base nas disposições do Códi-
e. estoque de débito do avalizado junto ao credor
go Civil relativas ao contrato de iança, é correto air-
mar que:
200. (BB/Cesgranrio/2014) Um gerente participa de proces-
a. o iador permanece obrigado ao pagamento porque
so de treinamento sobre títulos de créditos e garantias
ao prestar a iança se declarou garante solidário ao
do Sistema Financeiro Nacional. Durante a avaliação
aiançado;
dos itens abordados no treinamento, o gerente, que se
dedicou com ainco aos estudos, responde, apropria- b. o iador icou desobrigado ao pagamento da obri-
damente, que o aval, nos termos do Código Civil, gação em caso de inadimplemento, operando-se a
a. gera direito de regresso contra o avalizado em extinção da iança;
c. do iador poderá ser exigido o pagamento imediato
CID ROBERTO

caso de pagamento pelo avalista.


b. é garantia típica dos contratos bancários. da dívida, mas perante o aiançado prevalecerá o
c. pode ser parcial quando irmado em título de cré- acordo entre este e o credor;
dito. d. deverá o iador interpelar judicialmente o aiançado
d. pode ser considerado até declaração judicial quan- para ser incluído como parte no acordo irmado por
do cancelado. este e o credor;
e. deve ser subscrito exclusivamente no anverso do e. o credor deverá interpelar o iador para se manifes-
título. tar sobre a prorrogação, em 2 (dois) dias, sob pena
de nulidade do acordo.
201. (Basa/Cesgranrio/2013) Para se resguardarem de
possíveis inadimplências nas operações de cessão de 204. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) Acerca da vincu-
crédito aos seus clientes, os Bancos estabelecem al- lação de iança em garantia, assinale a opção correta.
guns tipos de garantia. O aval é uma garantia a. O benefício de ordem é uma prerrogativa legal
a. real vinculada a uma coisa móvel ou mobilizável conferida ao iador, que não pode renunciar a esse
que icará em poder do Banco durante a operação direito.
de empréstimo. b. A iança não inclui as obrigações acessórias à obri-
b. real extrajudicial e incide sobre bens imóveis ou gação principal.
equiparados que pertençam ao devedor ou a ter- c. Inexiste a iança de valor inferior ao da obrigação
ceiros. principal.
c. pessoal autônoma e solidária destinada a garantir d. A obrigação do iador é intransferível aos seus her-
títulos de crédito, permitindo que um terceiro seja deiros.
coobrigado em relação às obrigações assumidas. e. As dívidas futuras podem ser objeto de iança.
d. exigida pelo emprestador de acordo com o risco da
operação e pode ser real ou impessoal. 205. (BB/FCC/2013) A operação por meio da qual a institui-
e. vinculada a um bem móvel que ica em nome do ção inanceira garante em contrato, perante terceiros,
Banco até o término do pagamento do empréstimo. o cumprimento de obrigações decorrentes de riscos
assumidos por parte do seu cliente é denominada
202. (BNB/FGV/2014) Com relação à diferença entre aval e a. aval.
iança, é correto airmar que:
b. iança bancária.
a. o aval é uma garantia pessoal, enquanto a iança é
c. penhor mercantil.
uma garantia real;
d. alienação iduciária.
b. o aval é uma garantia real, enquanto a iança é
e. adiantamento de contrato de câmbio.
uma garantia pessoal;

62
206. (BB/Cesgranrio/2015) A sociedade empresária W & Z pela qual o primeiro terá a propriedade iduciária em
Ltda. pretende expandir a sua atuação e, para tal ito, caráter resolúvel de certo bem móvel fungível, em ga-
necessita de numerário, uma vez que seu capital dis- rantia do inanciamento concedido, e a segunda, uso e
ponível não lhe permite corporiicar seu crescimento. gozo do referido bem. De acordo com as disposições
Nessa linha, inventaria os seus bens desembaraçados legais relativas a esse contrato e ao procedimento de
disponíveis e apresenta proposta de empréstimo ban- cobrança, é correto airmar que, em caso de inadim-
cário com as garantias que enumera no documento plemento ou mora da obrigação garantida:
que entrega ao gerente do Banco onde tem suas ope- a. o credor poderá vender a terceiros o bem objeto
rações inanceiras. O gerente sugere que a garantia da propriedade iduciária independente de leilão,
seja concretizada por penhor mercantil e apresenta os hasta pública ou qualquer outra medida judicial ou
contratos necessários, previamente aprovados pelo extrajudicial;
setor jurídico, e indica que o numerário será disponibi- b. o credor deverá interpor o protesto extrajudicial e,
lizado em até vinte e quatro horas após a formalização com a obtenção da lavratura e registro do protes-
do negócio. Nos termos do Código Civil, prometendo to, requerer judicialmente a busca e apreensão do
pagar em dinheiro a dívida que garante com penhor bem para posterior venda em hasta pública;
mercantil, o devedor poderá emitir, em favor do credor, c. o credor poderá adjudicar em juízo imediatamente
a. cheque especial o bem, independentemente de previsão contratual
b. letra de câmbio própria ou purgação da mora pelo devedor;
c. debênture comercial d. o devedor poderá reter o bem em seu poder até
d. carta de crédito pignoratícia que o credor lhe pague as despesas feitas com a
e. cédula do respectivo crédito coisa, e os prejuízos que da sua conservação pro-

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


vierem, se devidamente provados;
207. (BNB/FGV/2014) Os seguintes bens podem ser ofere- e. veriicada a mora, independentemente de notiica-
cidos como garantia na modalidade penhor:
ção ou interpelação, o devedor poderá requerer o
I – joias e relógios;
depósito judicial da coisa para evitar sua alienação
II – imóveis;
extrajudicial pelo credor.
III – aeronaves;

TEORIA E EXERCÍCIOS
IV – navios.
211. (BB/Cesgranrio/2012) Devido à grande exposição ao
risco de crédito, os bancos precisam utilizar meios para
Assinale se:
garantir suas operações e salvaguardar seus ativos.
a. somente I e III estiverem corretas;
Qual o tipo de operação que garante o cumprimento
b. somente II e IV estiverem corretas;
de uma obrigação na compra de um bem a crédito, em
c. somente I estiver correta;
que há a transferência desse bem, móvel ou imóvel, do
d. somente II estiver correta;
devedor ao credor?
e. somente II, III e IV estiverem corretas.
a. Hipoteca
b. Fiança bancária
208. (BB/FCC/2013) O penhor mercantil é modalidade de
garantia que pode ser exigida por operadores do Siste- c. Alienação iduciária
ma Financeiro Nacional na formalização de operações d. Penhor
de crédito em que e. Aval bancário
a. haja dispensa de iel depositário.
b. o valor atualizado do bem não exceda 50% do valor 212. (BNB/FGV/2014) Num contrato bancário de concessão
inanciado. de crédito com garantia hipotecária de bem imóvel de
c. esse direito recaia sobre bens móveis. propriedade do mutuário Cooperativa do Vale do Rio
d. o devedor possa substituir os bens empenhados Pardo, cujo valor de avaliação é de R$4.590.000,00
sem autorização prévia do credor. (quatro milhões quinhentos e noventa mil reais), é im-
e. os recursos liberados permaneçam depositados na prescindível que:
mesma instituição inanceira. a. seja lavrado instrumento particular de hipoteca,
tendo em vista que o devedor é uma cooperativa e
209. (Banpara/Espp/2012) À transferência da propriedade o elevado valor do imóvel;
do título de crédito para outras mãos, por meio da as- b. seja lavrada escritura pública de hipoteca, tendo
sinatura do beneiciário, chamamos de: em vista o valor do imóvel e o negócio jurídico ser
a. Fiança constitutivo de garantia real;
b. Garantia c. as partes escolham previamente qual será o ins-
c. Endosso trumento de constituição da hipoteca; sendo instru-
d. Penhor mento particular, deverá ser averbado no Registro
e. Empréstimo de Títulos e Documentos;
d. seja lavrado instrumento particular de hipoteca,
210. (BNB/FGV/2014) Foi celebrado contrato no âmbito do sob pena de nulidade por descumprimento da for-
mercado inanceiro entre o Banco W e a sociedade ma prescrita em lei para constituição de garantias
empresária Telha Empreendimentos Turísticos Ltda. reais;

63
e. as partes escolham previamente qual será o ins- 217. (BNDES/Cesgranrio/2011/economia) No caso de em-
trumento de constituição da hipoteca; sendo ins- préstimos bancários garantidos por ativos tangíveis,
trumento público, deverá ser lavrado pelo Registro algumas medidas diminuem o risco de crédito do ban-
Empresarial. co.
Entre elas, NÃO se encontra a
213. (BB/Cesgranrio/2014) Um bancário, almejando pro- a. custódia pelo credor dos ativos empenhados em
moção na carreira, realiza diversos cursos propostos garantia.
pelo seu empregador. Ao inal de um desses cursos, foi b. veriicação nos registros públicos se os ativos em-
penhados foram oferecidos em garantia de outras
apresentada uma questão exigindo do aluno o conhe-
transações.
cimento de que a hipoteca
c. duração da vida útil dos ativos empenhados em ga-
a. é inaplicável sobre as acessões do imóvel hipote-
rantia superior ao prazo do empréstimo.
cado.
d. elaboração de projeções sobre o futuro valor dos
b. é relacionada aos títulos de crédito documentados.
ativos empenhados em garantia.
c. acarreta a proibição de alienação do imóvel hipo- e. limitação do valor dos ativos empenhados em ga-
tecado. rantia a um montante máximo igual ao valor do em-
d. pode incidir sobre navios e aeronaves. préstimo.
e. pode ser realizada por pessoa absolutamente in-
capaz. 218. (Banestes/CKM/2015) O Fundo Garantidor de Créditos
(FGC) é uma entidade privada, sem ins lucrativos, que
214. (BB/Cespe/2013/Certiicação Interna) O direito real de administra um mecanismo de proteção aos correntis-
garantia que tem por objeto uma casa pertencente ao tas, poupadores e investidores, e permite recuperar os
devedor e que visa assegurar o recebimento preferen- depósitos ou créditos mantidos em instituição inancei-
cial do crédito é denominado ra, até determinado valor, em caso de intervenção, de
a. penhor. liquidação ou de falência. São instituições associadas
b. iança. ao FGC a Caixa Econômica Federal, os bancos múlti-
c. aval. plos, os bancos comerciais, os bancos de investimen-
d. anticrese. to, os bancos de desenvolvimento, as sociedades de
CID ROBERTO

e. hipoteca. crédito, inanciamento e investimento, as sociedades


de crédito imobiliário, as companhias hipotecárias e
as associações de poupança e empréstimo em funcio-
215. (Banestes/Idecan/2012) Considerando as garantias
namento no País. Por meio dessa entidade, diversos
que podem ser concedidas e/ou requeridas por insti-
tipos de créditos estão garantidos. Assinale a alternati-
tuições inanceiras, marque a alternativa INCORRETA.
va cujo grupo de créditos contém um ou mais tipos de
a. Dívidas futuras podem ser objeto de iança, mas o crédito que não estão garantidos por essa entidade:
iador não será demandado senão depois que se i- a. Depósitos a prazo, com ou sem emissão de certii-
zer certa e líquida a obrigação do principal devedor. cado (CDB/RDB) e letras de câmbio.
b. É vedado o aval parcial, salvo disposição diversa b. Letras imobiliárias e letras hipotecárias.
em lei especial. c. Letras de crédito imobiliário e letras de crédito do
c. Nas dívidas garantidas por penhor ou hipoteca, o agronegócio.
bem dado em garantia ica sujeito, por vínculo real, d. Depósitos em contas correntes para aplicação em
ao cumprimento da obrigação. fundos de investimentos.
d. Constitui-se o penhor pela transferência efetiva da e. Depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso pré-
posse que, em garantia do débito ao credor ou a vio, depósitos de poupança e depósitos mantidos
quem o represente, faz o devedor, ou alguém por em contas não movimentáveis por cheques, des-
ele, de uma coisa móvel, suscetível de alienação. tinadas ao registro e controle do luxo de recursos
e. No penhor industrial, mercantil e de veículos, as referentes à prestação de serviços de pagamento
coisas empenhadas devem continuar em poder do de salários, vencimentos, aposentadorias, pensões
credor, que as deve guardar e conservar. e similares.

219. (Banestes/CKM/2015) O Fundo Garantidor de Crédito


216. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) O instrumento
(FGC) é uma entidade privada, sem ins lucrativos, que
mitigador de risco de crédito classiicado como uma
a. regula a proteção aos correntistas, poupadores e
garantia real e que tem por característica a transferên-
investidores, que permite recuperar os depósitos
cia da propriedade resolúvel ao credor, icando o deve- ou créditos mantidos em instituição inanceira, em
dor como depositário do bem, é denominado caso de intervenção, de liquidação ou de falência.
a. penhor. b. disciplina ações de proteção aos correntistas, pou-
b. alienação iduciária. padores e investidores, que permite recuperar os
c. hipoteca. depósitos ou créditos mantidos em bancos, até de-
d. anticrese. terminado valor, em caso de intervenção, de liqui-
e. derivativo de crédito. dação ou de falência.

64
c. administra um mecanismo de proteção aos cor- los correntistas, poupadores e investidores, que
rentistas, poupadores e investidores, que permite permitam a recuperação dos depósitos ou créditos,
recuperar os depósitos ou créditos mantidos em em caso de intervenção, de liquidação ou de fa-
instituição inanceira, até determinado valor, em lência.
caso de intervenção, de liquidação ou de falência. d. O FGC administra um mecanismo de proteção aos
d. administra um mecanismo de proteção aos cor- correntistas, poupadores e investidores, que permi-
rentistas, poupadores e investidores, que permi- te recuperar os depósitos ou créditos mantidos em
te recuperar os depósitos ou créditos mantidos instituição inanceira, em caso de intervenção, de
em instituição inanceira, com valores de até R$ liquidação ou de falência.
1.000.000,00, em caso de intervenção, de liquida- e. O FGC não permite a recuperação dos depósitos
ção ou de falência. ou créditos mantidos em instituição inanceira mes-
e. administra contas bancárias para a proteção aos mo em caso de intervenção, liquidação ou falência.
correntistas e investidores, que permite recuperar
os créditos mantidos em instituição inanceira, até 224. (Banestes/Idecan/2012) Em relação do Fundo Garan-
determinado valor (R$ 500.000,00), em caso de in- tidor de Crédito (FGC), marque a airmativa INCOR-
tervenção, de liquidação ou de falência. RETA.
a. É uma entidade privada, sem ins lucrativos, des-
220. (Banpara/Inaz-PA/2014) Quais dos créditos não são tinada a administrar mecanismos de proteção a
garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos: titulares de créditos contra instituições inanceiras.
a. Depósitos de poupança b. Tem por objetivo prestar garantia de créditos con-
b. Letras de Câmbio tra instituições dele associadas, nas hipóteses de
c. Letras de Crédito Imobiliário decretação da intervenção, liquidação extrajudicial

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


d. Debêntures e Ações ou falência.
e. Operações compromissadas que têm como objeto c. O total de créditos de cada pessoa contra a mesma
títulos emitidos após 08.03.2012 por empresa liga- instituição associada ou conglomerado inanceiro,
da. será garantido até o valor de R$60.000,00, limitado

TEORIA E EXERCÍCIOS
ao saldo existente.
221. (BB/Cesgranrio/2014) O Fundo Garantidor de Crédi- d. De acordo com as normas do FGC, os cônjuges
to foi criado para, dentre outras inalidades, proteger são considerados pessoas distintas, seja qual for o
depositantes e investidores no âmbito do sistema i- regime de bens do casamento, e o crédito do valor
nanceiro, até os limites estabelecidos pela regulamen- garantido será efetuado de forma individual.
tação. Tal fundo é pessoa jurídica caracterizada como e. Depósito à vista, depósito a prazo e letra de câmbio
a. sociedade por ações são alguns dos créditos garantidos pelo FGC.
b. sociedade de economia mista
c. autarquia especial 225. (BB/Cesgranrio/2015) O combate à lavagem de di-
d. associação civil nheiro tem se disseminado no mundo, tendo o rápido
e. empresa inanceira desenvolvimento de soisticadas organizações crimi-
nosas que utilizam o sistema inanceiro para legitimar
222. (BB/FCC/2013) O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) as suas atuações originariamente ilícitas. De acordo
proporciona garantia ordinária a cada titular de depó- com a Lei Federal nº 9.613/1998, o crime de lavagem,
sito à vista e no mesmo conglomerado inanceiro até o atualmente, caracteriza-se, entre outras ações, por
valor, em R$, de ocultar valores decorrentes de atos consubstanciados
a. 20 mil. como
b. 50 mil. a. infrações administrativas
c. 250 mil. b. infrações penais
d. 1 milhão. c. multas mobiliárias
e. 20 milhões. d. sanções do Banco Central
e. ilícitos civis
223. (Banpara/Espp/2012) Leia algumas deinições sobre o
FGC - Fundo Garantidor de Crédito e assinale a alter- 226. (BB/Cesgranrio/2015) Sr. G resolve abrir conta corren-
nativa correta. te no Banco Y e, para isso, outorga procuração para
a. O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é uma en- Sra. H, sua amiga, que se dirige à agência mais próxi-
tidade privada, com ins lucrativos, destinados à ma para formalizar o ato. Após longos anos de relacio-
garantia de seus clientes. namento exclusivamente com o procurador, o gerente
b. As instituições associadas contribuem mensalmen- do Banco recebe recomendação dos seus superiores
te para a manutenção do FGC, com uma porcen- hierárquicos de contatar todos os correntistas repre-
tagem ixa independente dos saldos das contas sentados por terceiros. Diante disso, solicita à Sra. H
correspondentes. contato pessoal com Sr. G, o que vem a ser negado,
c. O FGC administra mecanismos de proteção aos tendo em vista que o titular da conta não mantém re-
fundos de investimentos inanceiros utilizados pe- lações com estranhos, nessa categoria incluído o ge-

65
rente de sua conta-corrente. Diante dessa negativa, é rário proveniente de doação do seu genitor, próspero
indicado ao gerente o enquadramento da atuação de economista que enriqueceu no mercado inanceiro in-
Sr. G e Sra. H, nos termos da Carta-Circular BACEN ternacional. Como o aporte é vultoso diante da renda
no 3.542/2012, no concernente a situações relaciona- da empresária iniciante, é realizado um contrato de do-
das com ação devidamente registrado. Ao receber o depósito, o
a. movimentação de contas gerente do Banco Bom S/A indaga da universitária a
b. cartões de pagamento origem do mesmo, sendo informado da doação efetu-
c. dados cadastrais de clientes ada e sendo-lhe apresentado o documento pertinente.
d. operações de investimento interno Nesse caso, à luz da legislação pertinente, deve ocor-
e. operações de crédito no País rer a(o)
a. apresentação de declaração pela correntista e o
227. (BB/Cesgranrio/2014) Nos termos da circular no seu genitor da origem do numerário
3.542/2012, NÃO está inserida nas hipóteses de con- b. comunicação ao Banco Central devido ao valor do
trole de situações relacionadas com atividades inter- depósito
nacionais a c. intervenção do Coaf diante da suspeita de lavagem
a. existência de recursos pertencentes ou controla- d. arquivamento da documentação pelo gerente para
dos, direta ou indiretamente, por pessoas que re- eventuais informações aos órgãos de controle
conhecidamente tenham cometido atos terroristas. e. representação ao Ministério Público do depósito
b. realização de transferências unilaterais que, pela por ser vultoso
habitualidade, valor ou forma, não se justiiquem ou
apresentem atipicidade. 230. (Basa/Cesgranrio/2013) Nos termos da Carta Circular
c. utilização de operações complexas e com custos Bacen no 3.542/2012, caso uma pessoa queira depo-
mais elevados que visem a diicultar o rastreamen- sitar em conta corrente volume expressivo de dinheiro
to dos recursos ou a identiicação da natureza da representado em notas mofadas ou malcheirosas, tal
operação. ato indica uma atividade com indício de lavagem de
d. realização de pagamentos de importação e rece- dinheiro relacionada com operações
bimentos de exportação, antecipados ou não, por a. realizadas com dados cadastrais de clientes.
empresa sem tradição ou cuja avaliação econô- b. realizadas em espécie em moeda nacional.
CID ROBERTO

mico-inanceira seja incompatível com o montante c. corporiicadas em espécie em moeda estrangeira.


negociado. d. estabelecidas em investimento interno.
e. realização de pagamentos a terceiros não relacio- e. vinculadas a movimentação de contas.
nados a operações de importação ou de exporta-
ção. 231. (BB/Cespe/2013/Certiicação Interna) No que diz res-
peito à prevenção e combate à lavagem de dinheiro,
228. (Basa/Cesgranrio/2013) Perácio é empresário no ramo assinale a opção correta à luz da Lei n.º 9.613/1998 e
de varejo e cliente do Banco Bom S/A. Os prepostos suas alterações.
de Perácio depositam diariamente fartas quantias de a. A lei em apreço não prevê, para os crimes nela pre-
dinheiro em espécie, que variam de cinquenta a ses- vistos, a modalidade culposa.
senta mil reais, podendo chegar a R$ 200.000,00 reais b. Para que o agente seja condenado por crime pre-
após os inais de semana. Os depósitos são normal- visto na lei em questão, o crime deve ter sido con-
mente realizados na conta corrente da pessoa jurídica sumado.
e eventualmente na conta corrente da pessoa física. c. Se os crimes previstos na lei em apreço forem co-
Tais atos, à luz das normas da Carta Circular Bacen no metidos por intermédio de organização criminosa
3.542/2012, são considerados ou de forma reiterada, as penas previstas poderão,
a. suspeitos e impõem comunicação imediata ao Mi- a critério do juiz responsável pelo processamento
nistério Público da respectiva ação penal, ser aumentadas.
b. atípicos e devem ser comunicados ao Banco Cen- d. Ao condenado pela prática do crime de lavagem
tral de dinheiro é vedado o cumprimento da pena em
c. corriqueiros diante da situação econômica do de- regime aberto.
positante e. Ocultar valores provenientes de infração penal me-
d. naturais mas sujeitos ao controle do Ministério da diante a conversão deles em ativos lícitos não é
Fazenda crime.
e. sujeitos a esclarecimentos com comunicação ao
Conselho de Controle de Atividades Financeiras 232. (BB/FCC/2013) O COAF − Conselho de Controle de
(Coaf) Atividades Financeiras compõe a estrutura legal brasi-
leira para lidar com o problema da lavagem de dinheiro
229. (Basa/Cesgranrio/2013) Tuca é universitária e preten- e tem como missão
de tornar-se empreendedora. Ela está inaugurando a. autorizar, em conjunto com os bancos, o ingresso
uma loja para comercializar quinquilharias proceden- de recursos internacionais por meio de contratos
tes do exterior, utilizando, como capital inicial, nume- de câmbio.

66
b. julgar se é de origem lícita a incorporação na eco- d. As instituições inanceiras devem comunicar ao
nomia, de modo transitório ou permanente, de re- COAF a realização de toda operação em moeda
cursos, bens e valores. nacional que ultrapasse o limite deinido pela auto-
c. identiicar e apontar para a Secretaria da Receita ridade competente, dando ciência da comunicação
Federal do Brasil os casos de ilícito iscal envolven- ao agente a que se reira a informação.
do lavagem de dinheiro. e. A utilização, na atividade econômica ou inanceira,
d. prevenir a utilização dos setores econômicos para de bens, direitos ou valores provenientes de infra-
lavagem de dinheiro e inanciamento do terrorismo. ção penal sujeita o infrator às mesmas penalidades
e. discriminar as atividades principal ou acessória de aplicáveis a quem converte, diretamente, ativos ilí-
pessoas físicas e jurídicas sujeitas às obrigações citos em ativos lícitos.
previstas em lei.
236. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) Acerca das ope-
rações de instituições inanceiras, assinale a opção
233. (BB/FCC/2013) O crime de lavagem de dinheiro ca-
correta.
racteriza-se por um conjunto de operações comerciais
a. As comissões parlamentares de inquérito, no âm-
ou inanceiras que buscam a incorporação na econo-
bito de sua competência, podem obter as informa-
mia de cada país, de modo transitório ou permanente,
ções e os documentos sigilosos de que necessitem
de recursos, bens e valores de origem ilícita e que se
diretamente das instituições inanceiras detentoras
desenvolvem por meio de um processo dinâmico que
dessas informações.
envolve, teoricamente, três fases independentes:
b. A qualquer momento, ainda que não haja processo
a. aplicação, valorização e resgate. administrativo instaurado nem procedimento iscal
b. cobrança, conversão e destinação. em curso, as autoridades e os agentes iscais tri-

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


c. colocação, ocultação e integração. butários da União poderão examinar documentos,
d. contratação, registro e utilização. livros e registros de instituições inanceiras.
e. exportação, tributação e distribuição. c. Qualquer servidor do BACEN, mesmo sem dele-
gação superior para tanto, pode informar ao Minis-
234. (BB/PCR/2013) O crime de lavagem de dinheiro é con-

TEORIA E EXERCÍCIOS
tério Público a ocorrência, no âmbito do sistema
igurado quando: inanceiro, de crime deinido em lei, desde que ele
a. os recursos inanceiros são aplicados em rede de inclua, na comunicação, os documentos necessá-
lavanderias. rios à apuração ou comprovação dos fatos.
b. os recursos inanceiros são obtidos de forma ilícita. d. Aquele que retardar injustiicadamente as informa-
c. os administradores de instituições inanceiras dei- ções requeridas por autoridades, nos termos da
xam de conferir adequadamente os documentos legislação, incorrerá em pena menos severa que
apresentados quando da abertura de contas cor- a daquele que omitir informações, tendo em vista a
rentes. omissão caracterizar falta mais grave.
d. todas as operações são realizadas em dinheiro e. O Banco do Brasil S.A. poderá recusar-se a for-
vivo. necer ao Conselho de Controle de Atividades Fi-
e. há concorrência desleal de preços. nanceiras informações cadastrais e de movimentos
relativos a operações inanceiras de seus clientes.
235. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) Com relação
aos crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos 237. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) A Circular nº
e valores, bem como sobre a prevenção da utilização 3.347 do Banco Central do Brasil (BACEN) determi-
nou a constituição do Cadastro de Clientes do Siste-
do sistema inanceiro para tais ilícitos, assinale a op-
ma Financeiro Nacional (CCS), destinado ao registro
ção correta.
de informações relativas a correntistas e clientes de
a. A aquisição de bens de natureza ilícita sujeita o
instituições inanceiras. O CCS foi implementado para
infrator a penas menos severas do que aquelas
atender disposição da Lei nº 9.613/1998 (Lei de Lava-
aplicáveis a quem oculta a natureza ilícita desses
gem de Dinheiro) e tem como principal objetivo auxiliar
bens.
investigações inanceiras conduzidas pelo Poder Judi-
b. A conversão de ativos originados, de forma indire-
ciário ou por outras autoridades competentes. Entre as
ta, de infração penal em ativos lícitos está fora dos informações de correntistas ou de clientes, bem como
crimes tratados no âmbito da Lei n.º 9.613/1998, de seus representantes legais ou convencionais, o
que dispõe sobre a lavagem de bens, direitos e va- CCS tem a obrigatoriedade de armazenar o(a)
lores. a. iliação.
c. Às instituições inanceiras, na prevenção dos cri- b. número de inscrição no Cadastro de Pessoas Fí-
mes de lavagem de bens, é facultada a implemen- sicas (CPF) ou no Cadastro Nacional de Pessoa
tação de política de controles internos que contem- Jurídica (CNPJ).
ple a deinição de critérios e procedimentos para c. número da carteira de Identidade.
seleção, treinamento e acompanhamento da situ- d. estado civil.
ação econômico-inanceira dos seus empregados. e. quantidade de dependentes.

67
238. (BB/Cespe/2012/Certiicação Interna) Em atendimento Marque a opção CORRETA, na ordem de cima para
às normas do BACEN, os clientes considerados pes- baixo:
soas politicamente expostas (PPE) devem ser identi- a. II, II, III, I, I, III, I.
icados e incluídos na base PPE (Clientes 1.15) para b. II, III, II, I, III, I, II.
possibilitar a marcação automática de característica c. I, I, II, III, I, II, III.
especial no cadastro. No âmbito do BB, a responsabili- d. III, III, I, I, II, II, I.
dade pela identiicação dos clientes considerados PPE
e pessoas a eles relacionadas é da 242. (BDMG/Fumarc/2011) O Sistema Financeiro Nacional
a. própria pessoa politicamente exposta. é composto de instituições responsáveis pela capta-
b. agência. ção de recursos inanceiros, pela distribuição e circula-
c. cadeia de relacionamentos da PPE. ção de valores e pela regulação deste processo. São
d. auditoria interna. atribuições especíicas do SFN, EXCETO:
e. auditoria externa. a. autorizar as emissões de papel-moeda.
b. encaminhar os orçamentos monetários preparados
239. (BB/Cesgranrio/2012) A lavagem de dinheiro é uma pelo BACEN para aprovação do Ministério da Fa-
das ações realizadas para tentar tornar lícito um di- zenda.
nheiro proveniente de atividades ilícitas. c. disciplinar o crédito em suas modalidades e as for-
Para ajudar na prevenção e combate a esse tipo de mas das operações creditícias.
crime, a Lei n° 9.613/1998, dentre outras ações, deter- d. estabelecer limites para a remuneração das opera-
mina que as instituições inanceiras devem ções e serviços bancários ou inanceiros.
a. identiicar seus clientes e manter o cadastro atua-
lizado. 243. (BB/FCC/2011) O Sistema Financeiro Nacional tem na
b. identiicar as cédulas de dinheiro, mantendo seu sua composição, como entidade supervisora,
a. a Caixa Econômica Federal.
registro atualizado.
b. o Banco Central do Brasil.
c. instalar portas eletrônicas com detector de metais.
c. o Banco da Amazônia.
d. instalar câmeras nos caixas eletrônicos.
d. o Banco do Nordeste.
e. proibir o uso de telefone celular nas agências ban-
e. o Banco do Brasil.
cárias.
CID ROBERTO

244. (CVM/Esaf/2010) A multiplicidade de instrumentos i-


240. (Banese/FCC/2012) A legislação sobre os crimes de
nanceiros oferecidos nos mercados favorece:
lavagem de dinheiro e ocultação de bens, direitos e
a. a escolha de riscos separando agentes a eles
valores dispõe que
avessos dos propensos.
a. os crimes permitem liberdade provisória.
b. a criação de instituições que administram riscos.
b. os crimes não são aiançáveis.
c. a análise e avaliação do comportamento ético de
c. o banco pode fornecer talão de cheque ao deposi-
investidores a operadores.
tante enquanto são veriicadas as informações da
d. a transparência na formação de preços de valores
icha proposta. mobiliários.
d. crimes contra o sistema inanceiro nacional não e. o desenvolvimento econômico.
são antecedentes.
e. não são abrangidas as transações no mercado à 245. (CVM/Esaf/2010) A organização do sistema inanceiro
vista de ações. obedece a critérios que levam em conta:
a. separação das atividades por critérios subjetivos.
EXERCÍCIOS - 2º BLOCO b. critérios de políticas públicas.
c. combinação de atividades inanceiras de forma a
241. (BDMG/Fumarc/2011) Identiique as Instituições, de dar mais eiciência ao sistema.
acordo com a estrutura do Sistema Financeiro Nacio- d. consagradas práticas internacionais.
nal, colocando o identiicador I, II ou III de acordo com e. as funções e especialidades das instituições que
as funções de cada. compõem o sistema.
( ) CVM – Comissão de Valores
Mobiliários 246. (BNDES/Cesgranrio/2010) Integram o Sistema Finan-
I – Órgãos ( ) Instituições Financeiras ceiro Nacional (SFN)
Normativos ( ) Susep – Superintendência de a. o Ministério do Planejamento e Coordenação Ge-
Seguros Privados ral, na condição de órgão ao qual o BNDES está
II – Entidades ( ) CMN - Conselho Monetário vinculado.
Supervisoras Nacional b. as Instituições inanceiras públicas.
( ) Bolsas de Valores c. as instituições inanceiras estrangeiras, uma vez
III – Operadores ( ) CNSP – Conselho Nacional de autorizado o seu funcionamento no país por reso-
Seguros Privados lução do Banco Central.
( ) Banco Central do Brasil d. a Secretaria de Direito Econômico.
e. a Receita Federal.

68
247. (Caixa/Cespe/2010) No Brasil, as instituições inancei- 251. (BNDES/Cesgranrio/2008) De acordo com a Lei nº
ras públicas são consideradas 4.595/64, NÃO integra o Sistema Financeiro Nacional:
a. entidades responsáveis pela execução da política a. Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e
tributária dos governos. Social.
b. órgãos auxiliares da execução da política de crédi- b. Banco do Brasil S.A.
to do governo federal. c. Banco Central do Brasil.
c. entidades iscalizadoras do Sistema Financeiro Na- d. Conselho Monetário Nacional.
cional. e. Secretaria do Tesouro Nacional.
d. entidades prestadoras de serviços do BACEN.
e. órgãos executores da política de investimentos do 252. (Caixa/Cesgranrio/2008) O Sistema Financeiro Nacio-
governo federal. nal (SFN), conhecido também como Sistema Finan-
ceiro Brasileiro, compreende um vasto sistema que
248. (Badesul/AOCP/2010/administrador) Analise as asser- abrange grupos de instituições, entidades e empresas.
tivas e assinale a alternativa que apresenta as corre- Nesse sentido, o Sistema Financeiro Nacional é com-
tas. O Sistema Financeiro Nacional, será constituído preendido por
pela(s) seguinte(s) instituição(ões): a. agentes econômicos e não econômicos que obje-
I – Conselho Monetário Nacional. tivam a transferência de recursos inanceiros, des-
II – Banco Central do Brasil. de que previamente autorizada pela Comissão de
III – Banco do Brasil S.A. e do Banco Nacional do De- Valores Mobiliários para os demais agentes partici-
senvolvimento Agro-Econômico. pantes do sistema.
IV – Pelas demais instituições inanceiras públicas e b. instituições inanceiras e ilantrópicas, situadas no
território nacional, que têm como objetivo principal

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


privadas.
o inanciamento de obras públicas e a participação
a. Apenas I, II e III.
ativa em programas sociais.
b. Apenas I, III e IV.
c. dois subsistemas: um normativo e outro de inter-
c. Apenas II e III.
mediação inanceira, sendo que este último é com-
d. Apenas I, II e IV.

TEORIA E EXERCÍCIOS
posto por instituições que estabelecem diretrizes
e. I, II, III e IV.
de atuação das instituições inanceiras operativas,
como a Comissão de Valores Mobiliários.
249. (Badesul/AOCP/2010/administrador) Preencha as la-
d. um conjunto de instituições inanceiras e instru-
cunas e, em seguida, assinale a alternativa correta.
mentos inanceiros que visam, em última análise, a
Considera-se instituição inanceira, para lei que rege
transferir recursos dos agentes econômicos (pes-
os crimes contra o sistema inanceiro nacional.
soas, empresas, governo) superavitários para os
A _____________________, que tenha como atividade
deicitários.
________________, cumulativamente ou não, a cap-
e. uma rede de instituições bancárias, ONG, entida-
tação, intermediação ou aplicação de recursos inan-
des e fundações que visam principalmente à trans-
ceiros de terceiros, em moeda _________________,
ferência de recursos inanceiros para empresas
ou a custódia, emissão, distribuição, negociação, in-
com déicit de caixa.
termediação ou administração de valores mobiliários.
a. fundação pública / acessória / nacional 253. (BNDES/Cesgranrio/2008) Além do Banco Central do
b. autarquia / principal / nacional ou estrangeira Brasil e do Banco do Brasil S.A., constituem o Sistema
c. pessoa jurídica de direito público ou privado / prin- Financeiro Nacional:
cipal ou acessória / nacional ou estrangeira I – Conselho Monetário Nacional;
d. pessoa jurídica de direito público internacional / II – BNDES;
principal ou acessória / nacional ou estrangeira III – demais instituições inanceiras públicas;
e. pessoa jurídica de direito público / principal e aces- IV – demais instituições inanceiras privadas.
sória / nacional e estrangeira
Estão corretos os itens
250. (BCB/Cesgranrio/Analista/2010) O subsistema norma- a. I e II, apenas.
tivo do Sistema Financeiro Nacional inclui os seguintes b. I, II e IV, apenas.
órgãos ou entidades: c. I, II, III e IV.
a. Conselho Monetário Nacional e Banco Central do d. II e III, apenas.
Brasil. e. III e IV, apenas.
b. Comissão de Valores Mobiliários e Caixa Econô-
mica Federal. 254. (BNDES/Cesgranrio/2008) De acordo com a legisla-
c. Banco Central do Brasil e Banco do Brasil. ção que regula o Sistema Financeiro Nacional, NÃO
d. Banco Central do Brasil e Banco Nacional de De- constitui elemento essencial à caracterização da con-
senvolvimento Econômico e Social. dição de instituição inanceira a atividade de
e. Banco do Brasil e Superintendência de Seguros a. assessoria inanceira atinente a recursos de tercei-
Privados. ros.

69
b. intermediação de recursos inanceiros próprios ou III – A política monetária tem como objetivo aumentar
de terceiros. a arrecadação de tributos junto à sociedade para
c. aplicação de recursos inanceiros próprios ou de fazer frente às despesas governamentais.
terceiros. IV – A política iscal trata das receitas e despesas do
d. coleta de recursos inanceiros de terceiros. governo e tem como objetivo adequar as despe-
e. custódia de valor de propriedade de terceiros. sas efetuadas pelo governo ao volume de receitas
arrecadadas.
255. (BNB/FSADU-UFMA/2007) A Constituição Federal, V – A política cambial visa manter o equilíbrio das rela-
norma de maior hierarquia no ordenamento jurídico do ções externas, via balanço de pagamentos, com as
Estado, ocupou-se, em capítulo especíico, de estabe- necessidades internas da economia, e a paridade
lecer o regramento básico do Sistema Financeiro Na- da moeda do país em relação às moedas estran-
cional (SFN). A despeito de tal Sistema, a Carta Magna geiras.
dispõe que será:
a. regulado por leis ordinárias que disporão quanto Estão certos os itens
aos interesses da coletividade e a promoção do a. I, II, III e IV.
desenvolvimento econômico e social do País. b. I, II, III e V.
b. estruturado de modo a promover o desenvolvimen- c. I, II, IV e V.
to socioeconômico do País e abrangerá os siste- d. I, III, IV e V.
mas cooperativos. e. II, III, IV e V.
c. regulado por lei complementar que disporá quanto
às cooperativas de crédito e a participação de capi- 258. (Banpará/FJV/2010) O presidente da Federação das
tais nas instituições que o integram. Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf,
d. regulado por lei complementar, exclusivamente, no
airmou que não faz sentido o Banco Central elevar as
que couber à participação de capitais estrangeiros
taxas de juros agora porque a inlação está sob contro-
nas instituições que o integram.
le e não há inlação de demanda.
e. estruturado de modo a promover o desenvolvimen-
Com base no texto descrito acima, assinale a opção
to equilibrado do País e a servir aos interesses da
CID ROBERTO

correta:
coletividade.
a. Manifestação do dirigente da Fiesp está associa-
da a uma medida de política monetária restritiva,
256. (Pref. Londrina - PR/Consulplan/2011) Para reduzir o
próxima de ser adotada pelo Banco Central, ante a
crescimento econômico, o Governo pode tomar as se-
perspectiva de elevação da taxa de juros.
guintes medidas monetárias, EXCETO:
b. O Banco Central não tem competência para inter-
a. Aumento dos depósitos compulsórios e venda de
ferir na política monetária, salvo se por orientação
títulos do governo.
do Congresso Nacional.
b. Aumento dos depósitos compulsórios e compra de
c. O dirigente da Fiesp expõe seu receio em face de
títulos do governo.
aumento de consumo e consequente crescimento
c. Aumento da taxa de redesconto e aumento dos de-
desordenado de preços, inluenciados pela eleva-
pósitos compulsórios.
ção da taxa de juros.
d. Aumento da taxa de redesconto e venda de títulos
do governo. d. O dirigente da Fiesp defende a diminuição da taxa
e. Venda de títulos do governo e aumento da taxa de de juros para conter o consumo e manter, assim, a
juros. inlação sob controle.
e. A crítica do dirigente da Fiesp diz respeito a uma
257. (Caixa/Cespe/2010) Julgue os itens abaixo, relativos iminente medida de política monetária expansionis-
às políticas da área econômica. ta a ser adotada pelo Banco Central, presumindo
I – Os objetivos principais da política econômica são aumento da taxa de juros básica.
promover o desenvolvimento e o crescimento eco-
nômico; garantir o pleno emprego e sua estabilida- 259. (Agência de Fomento do PR/UEL Cops/2010) Trata-se
de; equilibrar o volume inanceiro das transações das compras ou vendas de títulos públicos que são re-
econômicas com o exterior; garantir a estabilidade alizadas pelo BACEN junto ao sistema bancário.
dos preços e o controle da inlação; e promover a É o instrumento de maior eiciência no mercado inan-
distribuição da riqueza e das rendas, com vistas a ceiro para ajustar a liquidez do mercado monetário.
reduzir as desigualdades sociais e propiciar melhor Assinale a alternativa que apresenta esse conceito.
condição econômica para mais pessoas. a. Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
II – A política monetária pode ser deinida como o con- b. Produto Nacional a Custo de Fatores (PNcf)
trole da oferta da moeda e a deinição da taxa de c. Operações de Open Market ou Mercado Aberto
juros para garantir o nível adequado da liquidez em d. Produto Nacional a Preços de Mercado (PNpm)
cada momento econômico. e. Produto Nacional Líquido (PNL)

70
260. (Agência de Fomento do PR/UEL Cops/2010) A taxa d. redução do percentual de recolhimento compulsó-
de juros representa o valor do dinheiro no tempo. É rio dos bancos ao Banco Central.
uma taxa de rentabilidade para os aplicadores e o e. redução da taxa de juros dos empréstimos de liqui-
custo do empréstimo, para os tomadores. O Banco dez do Banco Central aos bancos.
Central (BC), devido ao seu monopólio de emissão de
moeda, inluencia de maneira decisiva a taxa de juros. 265. (Banrisul/FDRH/2010) Com referência ao multiplicador
Com relação às consequências de taxas de juros altas, bancário, pode-se airmar que,
considere as airmativas. I – quanto maior for o depósito compulsório (reservas
I – A oportunidade de estocar mercadorias. compulsórias), menor será o multiplicador bancá-
II – O aumento de custos para os tomadores de fun- rio, mantidas constantes as demais circunstâncias.
dos. II – quanto menor for o encaixe técnico (reservas vo-
III – O desestímulo ao consumo e ao investimento. luntárias) dos bancos, menor será o multiplicador
IV – O ingresso de recursos de outros países. bancário, mantidas constantes as demais circuns-
tâncias.
Assinale a alternativa correta. III – quanto maior for a taxa SELIC, maior tende a ser
a. Somente as alternativas I e II são corretas. o multiplicador bancário, mantidas constantes as
b. Somente as alternativas I e IV são corretas. demais circunstâncias.
c. Somente as alternativas III e IV são corretas.
d. Somente as alternativas I, II e III são corretas. Quais airmações estão corretas?
e. Somente as alternativas II, III e IV são corretas. a. Apenas a I.
b. Apenas a II.
261. (Cia. Energia AL/FCC/2010/Economista) É medida c. Apenas a III.

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


que diminui a oferta de moeda de uma economia d. Apenas a I e a II.
e. Apenas a I, a II e a III.
a. a elevação da taxa do depósito compulsório dos
bancos comerciais no Banco Central.
266. (Banrisul/FDRH/2010) No Sistema Financeiro Nacio-
b. o aumento dos gastos públicos.
nal, existem operações que podem criar, destruir ou

TEORIA E EXERCÍCIOS
c. a depreciação real da taxa de câmbio.
manter os volumes dos meios de pagamento. Consi-
d. o resgate de títulos públicos no mercado aberto.
dere os seguintes exemplos.
e. a diminuição da taxa de redesconto do Banco Cen-
I – Um exportador (empresa não inanceira) vende dó-
tral.
lares a um banco comercial brasileiro e recebe em
troca um depósito à vista.
262. (Metrô-SP/FCC/2010/Analista Trainee - Economia)
II – Um banco de investimento compra títulos públicos
Reduz o multiplicador da base monetária
pertencentes a um banco de desenvolvimento,
a. o aumento da taxa dos depósitos compulsórios dos
com pagamento em papel-moeda.
bancos comerciais no Banco Central.
III – Um banco comercial vende um imóvel a uma caixa
b. a diminuição da taxa de redescontos de liquidez
econômica e recebe o pagamento em papel-mo-
concedidos pelo Banco Central aos bancos comer- eda.
ciais.
c. o resgate de títulos públicos efetuados pelo Banco Quais constituem operações de criação de meios de
Central junto ao público. pagamento no SFN?
d. o aumento da velocidade de circulação da moeda. a. Apenas o I.
e. o aumento de empréstimos dos bancos comerciais b. Apenas o II.
para o público. c. Apenas o III.
d. Apenas o I e o III.
263. (BCB/Cesgranrio/Analista/2010) No modelo macroe- e. O I, o II e o III.
conômico clássico, as variações na oferta monetária,
decorrentes da atuação do Banco Central, têm conse- 267. (BB/Cespe/2009/Certiicação Interna) Na crise inan-
quências, a curto prazo, apenas sobre o(a) ceira que se abateu sobre o mundo a partir do inal
a. nível geral de preços. de 2008, o BACEN viu-se diante da necessidade de
b. produto real da economia. atuar no sistema inanceiro nacional com o objetivo de
c. utilização da capacidade ociosa. evitar que a economia brasileira entrasse em reces-
d. taxa de desemprego. são. Nessa situação, assinale a opção que apresenta
e. taxa de câmbio. a medida de política monetária que atende ao objetivo
pretendido pelo BACEN.
264. (BCB/Cesgranrio/Analista/2010) Entre as várias ações a. aumento do depósito compulsório ou encaixe legal
do Banco Central que resultam numa política monetá- b. aumento da taxa de juros básica
ria expansionista, NÃO se encontra a c. aumento da taxa de redesconto bancário
a. compra de moeda estrangeira no mercado cambial. d. compra de títulos da dívida pública federal
b. compra de títulos federais no mercado aberto. e. redução das diligências de iscalização das institui-
c. venda de títulos federais no mercado aberto. ções inanceiras

71
268. (Caixa/Cesgranrio/2008) A política monetária enfatiza V – A emissão de títulos ou valores mobiliários para se
sua atuação sobre os meios de pagamento, títulos pú- capitalizar ou para se inanciar, com o objetivo de
blicos e taxas de juros, modiicando o custo e o nível cobrir gastos ou realizar investimentos, é efetuada
de oferta do crédito. O Banco Central administra a polí- no mercado primário.
tica monetária por intermédio dos seguintes instrumen- a. I, II, III e IV
tos clássicos de controle monetário: b. I, II, III e V
I – recolhimentos compulsórios; c. I, II, IV e V
II – operações de mercado aberto - open market; d. I, III, IV e V
III – limites e políticas de alçadas internas de crédito; e. II, III, IV e V
IV – políticas de redesconto bancário e empréstimos de
liquidez; 272. (BB/Cesgranrio/2010) Com a inalidade de captação
V – depósitos à vista e cadernetas de poupança. de recursos, muitas empresas abrem seu capital e
emitem ações para serem negociadas no mercado
primário ou secundário, dependendo da ocasião da
Estão corretos APENAS os instrumentos
emissão das ações. A emissão de ações no mercado
a. III, IV e V
primário ocorre quando a
b. II, III e V
a. negociação é realizada no pregão da Bolsa de Va-
c. I, III e IV
lores.
d. I, II e IV
b. negociação das ações não se concretizou no mer-
e. I, II e III cado secundário.
c. empresa emite ações para negociação somente
269. (Caixa/Cesgranrio/2008) Quando o Banco Central de- com empresas do setor primário.
seja baratear os empréstimos e possibilitar maior de- d. empresa emite pela primeira vez ações para serem
senvolvimento empresarial, ele irá adotar uma Política negociadas no mercado.
Monetária Expansiva, valendo-se de medidas como a: e. rentabilidade das ações não atingiu o patamar de-
a. venda de títulos públicos sejado.
b. elevação da taxa de juros
c. elevação do recolhimento compulsório 273. (BDMG/Fumarc/2011) A entidade superior do Sistema
CID ROBERTO

d. redução das taxas de juros Financeiro Nacional é o:


e. redução das linhas de crédito a. Conselho Monetário Nacional.
b. Banco Central do Brasil.
270. (Metrô-SP/FCC/2008/Analista Trainee - Economia) Se c. Comissão de Valores Mobiliários.
o Banco Central do Brasil pretende aumentar os meios d. Comitê de Política Monetária.
de pagamento com o objetivo de diminuir a taxa de
juros e estimular a atividade econômica, um dos instru- 274. (BB/FCC/2011) O Conselho Monetário Nacional (CMN)
mentos de política monetária que pode ser utilizado é é integrado pelo Ministro da Fazenda,
a. o aumento da taxa de redesconto de liquidez para a. Presidente do Banco Central do Brasil e Presidente
as instituições inanceiras. da Comissão de Valores Mobiliários.
b. a diminuição da taxa de câmbio por meio de inter- b. Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e
venção no mercado. Presidente do Banco Central do Brasil.
c. a redução do percentual dos depósitos compulsó- c. Presidente do Banco Central do Brasil e membros
rios dos bancos comerciais. do Comitê de Política Monetária.
d. Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento
d. a aquisição de ouro monetário.
Econômico e Social (BNDES) e Presidente do Ban-
e. a venda de títulos da dívida pública em operações
co Central do Brasil.
de mercado aberto.
e. Presidente do Banco do Brasil e Presidente da Cai-
xa Econômica Federal.
271. (Caixa/Cespe/2010) Com relação aos conceitos do
mercado primário e de mercado secundário, julgue os
275. (CVM/Esaf/2010) O sistema inanceiro nacional é for-
itens que se seguem. mado por instituições:
I – O mercado primário é indiferente à existência do a. autárquicas e entre si independentes.
mercado secundário. b. autarquias dependentes de autorização do Poder
II – No mercado primário, é negociado o ativo inancei- Executivo para funcionarem.
ro pela primeira vez, com a obtenção de recursos c. subordinadas ao Conselho Monetário Nacional.
pelo emissor do título. d. operadoras dos mercados inanceiros.
III – No mercado secundário, há a unegociação dos tí- e. que devem executar políticas públicas na área ban-
tulos existentes, emitidos anteriormente no merca- cária.
do, que têm a sua propriedade transferida entre os
participantes. 276. (Caixa/Cespe/2010) Junto ao CMN funciona a Comis-
IV – A principal função do mercado secundário é pro- são Consultiva de
porcionar liquidez aos ativos inanceiros a. Comércio e Indústria.

72
b. Serviços Financeiros. b. o Conselho Monetário Nacional.
c. Mercado de Títulos e Valores Mobiliários. c. o Conselho Nacional de Finanças.
d. Cooperativas de Crédito. d. o Ministério das Finanças.
e. Mercado de Capitais. e. a Coordenadoria de Finanças Públicas.

277. (Caixa/Cespe/2010) Junto ao CMN funcionam comis- 282. (Badesul/AOCP/2010) Analise as assertivas e assinale
sões consultivas de a alternativa que apresenta as corretas. A política do
a. política internacional. Conselho Monetário Nacional objetivará
b. assuntos tributários. I – orientar somente a aplicação dos recursos das ins-
c. mercado futuro. tituições inanceiras públicas, tendo em vista pro-
d. seguros privados. piciar, nas diferentes regiões do País, condições
e. crédito rural e de endividamento público. favoráveis ao desenvolvimento harmônico da eco-
nomia nacional.
278. (Caixa/Cespe/2010) O CMN possui diversas compe- II – propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos
tências. Segundo diretrizes estabelecidas pelo presi- instrumentos inanceiros, com vistas à maior eici-
dente da República, é competência do CMN ência do sistema de pagamentos e de mobilização
a. colaborar com a Câmara dos Deputados na instru- de recursos.
ção dos processos de empréstimos externos dos III – zelar pela liquidez e solvência das instituições i-
estados, do Distrito Federal e dos municípios. nanceiras.
b. determinar a porcentagem mínima dos recursos IV – regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no
que as instituições inanceiras poderão emprestar balanço de pagamento do País, tendo em vista a

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


a um mesmo cliente ou grupo de empresas. melhor utilização dos recursos da moeda nacional.
c. expedir normas gerais de contabilidade e estatís- a. Apenas I, II e III.
tica a serem observadas pelas instituições inan- b. Apenas I, III e IV.
ceiras. c. Apenas II e III.
d. baixar normas que regulem as operações interna- d. Apenas I, II e IV.

TEORIA E EXERCÍCIOS
cionais, inclusive swaps, ixando limites, taxas, pra- e. I, II, III e IV.
zos e outras condições.
e. aprovar o regimento interno e as contas do Conse- 283. (Badesul/AOCP/2010) Analise as assertivas e assina-
lho Federal de Contabilidade e decidir sobre seu le a alternativa que apresenta as corretas. Compete
orçamento e sobre seus sistemas de contabilidade. ao Conselho Monetário Nacional limitar, sempre que
necessário, as taxas de juros, descontos comissões e
279. (Caixa/Cespe/2010) A Lei nº 4.595/64, alterada pela qualquer outra forma de remuneração de operações
Lei nº 6.045/74, dispõe sobre as competências do e serviços bancários ou inanceiros, assegurando ta-
CMN. De acordo com essa lei, compete ao CMN: xas favorecidas aos inanciamentos que se destinem
a. autorizar as emissões de papel moeda. a promover
b. disciplinar o crédito em determinadas modalidades. I – recuperação e fertilização do solo, relorestamento.
c. ixar diretrizes e normas da política internacional. II – combate a epizootias e pragas, nas atividades ru-
d. determinar as características gerais, exclusiva- rais.
mente, das cédulas e dos tributos. III – eletriicação rural, mecanização.
e. coordenar sua própria política com a de investi- IV – irrigação, investimento indispensáveis às ativida-
mentos dos governos federal, estadual e municipal. des agropecuárias.
a. Apenas I, II e III.
280. (BB/Cesgranrio/2010) O Sistema Financeiro Nacional b. Apenas I, III e IV.
(SFN) é constituído por todas as instituições inancei- c. Apenas II e III.
ras públicas ou privadas existentes no país e seu ór- d. Apenas I, II e IV.
gão normativo máximo é o(a) e. I, II, III e IV.
a. Banco Central do Brasil.
b. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e 284. (Badesul/AOCP/2010/administrador) Analise as asser-
Social. tivas e assinale a alternativa que apresenta as corre-
c. Conselho Monetário Nacional. tas. O Conselho Monetário Nacional, criado pela Lei
d. Ministério da Fazenda. nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, passou a ser
e. Caixa Econômica Federal. integrado pelos seguintes membros:
I – Ministro de Estado da Fazenda, na qualidade de
281. (Badesul/AOCP/2010) Com a extinção do Conselho Presidente.
da Superintendência da Moeda e do Crédito, com a II – Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e
inalidade de formular a política da moeda e do crédito, Gestão.
objetivando o progresso econômico e social do País, III – Presidente do Banco Central do Brasil.
foi criado em substituição IV – Presidente do Banco Regional de Desenvolvimen-
a. a Assembleia Monetária Nacional. to Econômico.

73
a. Apenas I, II e III. 287. (Cobra/ESPP/2010) O órgão normativo, segundo o
b. Apenas I, III e IV. Sistema Financeiro Nacional, que é responsável pelas
c. Apenas II e III. políticas e diretrizes monetárias para a economia do
d. Apenas I, II e IV. País, não desempenhando funções executivas, é:
e. I, II, III e IV. a. Comissão de Valores Mobiliários.
b. Banco Central do Brasil.
285. (Badesul/AOCP/2010/administrador) Analise as asser- c. Conselho Monetário Nacional.
tivas e assinale a alternativa que apresenta as corre- d. Bolsas de Mercadorias e Futuros.
tas. A política do Conselho Monetário Nacional objeti-
vará 288. (BCB/Cesgranrio/Analista/2010) O Conselho Monetá-
I – adaptar o volume dos meios de pagamento as re- rio Nacional é a entidade superior do sistema inancei-
ais necessidades da economia nacional e seu pro- ro nacional, NÃO sendo de sua competência
cesso de desenvolvimento. a. estabelecer a meta de inlação.
II – regular o valor interno da moeda, para tanto pre- b. zelar pela liquidez e pela solvência das instituições
venindo ou corrigindo os surtos inlacionários ou inanceiras.
delacionários de origem interna ou externa, as c. regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do
depressões econômicas e outros desequilíbrios balanço de pagamentos.
oriundos de fenômenos conjunturais. d. regular o valor interno da moeda, prevenindo e cor-
III – regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no rigindo surtos inlacionários ou delacionários.
balanço de pagamento do País, tendo em vista a e. ixar o valor do superávit primário do orçamento
melhor utilização dos recursos em moeda estran- público.
geira.
IV – coordenar as políticas monetária, creditícia, orça- 289. (BNDES/Cesgranrio/2009) A regulação das atividades
mentária, iscal e da dívida pública, interna e ex- das instituições inanceiras públicas federais compete
terna. à(ao)
a. Apenas I, II e III. a. Secretaria do Tesouro Nacional.
b. Apenas I, III e IV. b. Conselho Monetário Nacional.
c. Apenas II e III. c. Ministério da Fazenda.
CID ROBERTO

d. Apenas I, II e IV. d. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.


e. I, II, III e IV. e. BNDES.

286. (BNB/Acep/2010) Dentre as instituições que compõem 290. (MT Fomento/Unemat/2008) No que se refere às com-
o Sistema Financeiro Nacional, o Conselho Monetá- petências do Conselho Monetário Nacional - CMN,
rio Nacional tem como inalidade formular a política da acerca do contido na Lei 4.595/1964, analise os itens.
moeda e do crédito, visando ao progresso econômico I – Zelar pela liquidez e pela solvência das instituições
e Social do País. Desta forma, a política do Conselho inanceiras.
Monetário Nacional tem como objetivo: II – Exercer a iscalização das instituições inanceiras.
a. propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos III – Regular a execução dos serviços de compensação
instrumentos inanceiros, com vistas à maior eici- de cheques e outros papéis.
ência do sistema de pagamentos e de mobilização IV – Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do
de recursos e zelar pela liquidez e solvência das balanço de pagamentos do país.
instituições inanceiras. V – Adaptar o volume dos meios de pagamento às re-
b. receber recolhimentos compulsórios dos depósitos ais necessidades da economia nacional e ao seu
à vista das instituições inanceiras públicas, para processo de desenvolvimento.
transformar em linhas de redescontos e emprésti-
mos às instituições inanceiras privadas. Assinale a alternativa correta.
c. praticar operações de câmbio, crédito e venda ha- a. Apenas I e II estão corretos.
bitual de títulos da dívida pública federal, estadual b. Apenas II, III e IV estão corretos.
ou municipal, ações, debêntures, letras hipotecá- c. Apenas II está correto.
rias e outros títulos de crédito ou mobiIiários. d. Apenas I, IV e V estão corretos.
d. atuar no sentido de garantir o funcionamento re- e. Apenas V está correto.
gular do mercado cambial, a estabilidade relativa
das taxas de câmbio e o equilíbrio no balanço de 291. (Caixa/Cesgranrio/2008) O sistema inanceiro é com-
pagamentos, podendo, para esse im, comprar e posto por um conjunto de instituições inanceiras, pú-
vender ouro e moeda estrangeira, bem como reali- blicas e privadas, e seu órgão normativo máximo é o
zar operações de crédito no exterior. Conselho Monetário Nacional (CMN). Algumas das
e. emitir títulos de responsabilidade própria, de acor- principais atribuições do CMN são:
do com as condições estabelecidas pelo Congres- I – regular a constituição e o funcionamento das insti-
so Nacional, para inanciar a divida pública do go- tuições inanceiras, bem como zelar por sua liqui-
verno. dez;

74
II – acionar medidas de prevenção ou correção de de- ( ) O SFN envolve dois grandes subsistemas: um nor-
sequilíbrios econômicos, surtos inlacionários etc; mativo e outro de intermediação inanceira, sendo que
III – regulamentar, sempre que julgar necessário, as este último é composto por instituições que estabele-
taxas de juros, comissões e qualquer outra forma cem diretrizes de atuação das instituições inanceiras
de remuneração praticada pelas instituições inan- operativas, como a Comissão de Valores Mobiliários,
ceiras; por exemplo.
IV – fomentar e reequipar os setores da economia por ( ) O CMN reveste-se de amplas atribuições, inclusive
meio de várias linhas de crédito; da formulação da política de moeda e do crédito, com
V – ter o monopólio das operações de penhor. o objetivo de resguardar os interesses econômico-so-
ciais do País.
Estão corretos APENAS os itens ( ) Um sistema inanceiro, grosso modo, pode ser en-
a. II, III e V tendido como um conjunto de instituições e instrumen-
b. I, II e IV tos que, em última análise, se ocupa da transferência
c. I, II e III de recursos dos agentes econômicos superavitários
d. II e V para os agentes deicitários.
e. I e IV ( ) Como regra, as instituições inanceiras são classii-
cadas como bancárias ou monetárias e não bancárias
292. (Caixa/Cesgranrio/2008) O Conselho Monetário Na- ou não monetárias. Como exemplos destas últimas
cional (CMN) planeja, elabora, implementa e julga a estão as sociedades corretoras, os bancos de investi-
consistência de toda a política monetária, cambial e mentos e os bancos múltiplos.

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


creditícias do país. É um órgão que domina toda a polí- a. V - V - F - F - V
tica monetária e ao qual se submetem todas as institui- b. V - F - F - V - V
ções que o compõem. Uma das atribuições do CMN é: c. V - F - V - V - F
a. estabelecer normas a serem seguidas pelo Banco
d. V - V - V - V - V
Central (BACEN) nas transações com títulos públi-
e. F - F - V - V - V

TEORIA E EXERCÍCIOS
cos.
b. administrar carteiras e a custódia de valores mo-
295. (BB/FCC/2011) O Banco Central do Brasil tem como
biliários.
atribuição
c. executar a política monetária estabelecida pelo
a. receber os recolhimentos compulsórios dos ban-
Banco Central.
cos.
d. regular a execução dos serviços de compensação
b. garantir a liquidez dos títulos de emissão do Tesou-
de cheques e outros papéis.
ro Nacional.
e. propiciar liquidez às aplicações inanceiras, forne-
c. acompanhar as transações em bolsas de valores.
cendo, concomitantemente, um preço de referên-
d. assegurar o resgate dos contratos de previdência
cia para os ativos negociados no mercado.
privada.
e. iscalizar os repasses de recursos pelo BNDES.
293. (NossaCaixa/Vunesp/2007) A política do Conselho
Monetário Nacional objetivará, entre outras medidas
296. (BDMG/Fumarc/2011) O Banco Central do Brasil é o
a. o inanciamento para a aquisição e instalação da
órgão regulamentador e supervisionador das ativida-
pequena e média propriedade rural, nos termos da
des das instituições inanceiras no Brasil. Ele é res-
legislação que regular a matéria.
b. o inanciamento das atividades econômicas, aten- ponsável pela regulamentação, exercício da política
dendo às necessidades creditícias das diferentes monetária e pela orientação e iscalização do sistema
regiões do país. inanceiro. O Banco Central do Brasil está sediado em
c. a execução dos serviços do meio-circulante. Brasília, e possui representações regionais em Belém,
d. a coordenação das políticas monetária, creditícia, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Rio
orçamentária, iscal e da dívida pública, interna e de Janeiro e São Paulo. São de sua privativa compe-
externa. tência, EXCETO:
e. o efetivo controle dos capitais estrangeiros. a. emitir papel-moeda e moeda metálica nas condi-
ções e limites autorizados pela CMN.
294. (BNB/FSADU-UFMA/2007) Analise as assertivas apre- b. regular a execução dos serviços de compensação
sentadas, classiicando-as em V (verdadeira) ou F (fal- de cheques e outros papéis.
sa) e marque a opção correspondente. c. efetuar operações de compra e venda de títulos
( ) O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é composto públicos federais.
por um conjunto de instituições públicas e privadas e d. assegurar o funcionamento eiciente e regular das
tem como órgão normativo máximo o Conselho Mone- bolsas de valores e instituições auxiliares que ope-
tário Nacional (CMN). rem neste mercado.

75
297. (BB/Cespe/2011/Certiicação Interna) A atuação da b. O relatório de inlação, divulgado pelo BACEN até
supervisão bancária no Brasil visa coibir práticas irre- o último dia de cada trimestre civil, deve abordar o
gulares, implementar medidas de natureza educativa desempenho do regime de metas para a inlação,
e enfrentar situações que coloquem em risco a estabi- os resultados das decisões passadas de política
lidade do SFN. Assinale a opção correta com relação monetária e a avaliação prospectiva da inlação.
ao processo administrativo punitivo no âmbito do SFN. c. A deinição da taxa de juros cobrada em operações
a. É prevista a aplicação de penalidades a empresas de redesconto, embora afete as taxas de juros co-
de auditoria que tenham cometido infrações na au- bradas pelos bancos, não surte efeitos sobre o ní-
vel de liquidez monetária da economia.
ditoria de instituições não supervisionadas.
d. A compra de moeda estrangeira pelo BACEN no
b. Em caso de irregularidade na contratação de ope-
mercado interbancário de câmbio provoca eleva-
rações de câmbio, estão sujeitas a punições so-
ção das reservas internacionais e redução equiva-
mente as pessoas físicas inanceiras e as pessoas
lente da base monetária.
jurídicas inanceiras. e. Na deinição adotada pelo BACEN, o agregado mo-
c. Não é passível de punição a administração de con- netário conhecido como M2 compreende a soma
sórcio, ainda que constituída irregularmente, por do papel-moeda em poder do público e dos depó-
não se tratar de instituição inanceira. sitos à vista efetuados em instituições inanceiras.
d. Uma das penalidades previstas pelo processo ad-
ministrativo punitivo consiste na prestação de ser- 301. (Caixa/Cespe/2010) Instituições inanceiras estrangei-
viços comunitários. ras somente podem funcionar no país mediante prévia
e. Uma das penalidades previstas consiste na proibi- autorização formalizada em
ção temporária de um auditor independente reali- a. decreto do Poder Executivo.
zar auditoria em instituição supervisionada. b. normativo da CVM.
c. resolução do Conselho Federal de Contabilidade.
298. (BB/FCC/2011) A função de zelar pela liquidez e sol- d. portaria da Superintendência de Seguros Privados.
vência das instituições inanceiras autorizadas a fun- e. normativo do BACEN.
cionar no País é
a. da Federação Brasileira de Bancos. 302. (Caixa/Cespe/2010) A execução dos serviços bancá-
rios de interesse do governo federal, assim como de
CID ROBERTO

b. do Fundo Garantidor de Crédito.


interesse de suas autarquias, cabe, principalmente,
c. da Comissão de Valores Mobiliários.
a. ao Banco Nacional do Desenvolvimento Tributário
d. do Ministério da Fazenda.
e Financeiro.
e. do Conselho Monetário Nacional.
b. à CVM.
c. aos bancos cooperativos.
299. (Caixa/Cespe/2010) Assinale a opção correta quanto d. ao BACEN.
aos instrumentos empregados pelo BACEN para a e. ao Banco do Brasil S.A.
condução da política monetária.
a. A adoção de recolhimentos compulsórios justiica- 303. (Caixa/Cespe/2010) As competências privativas do
-se apenas por seus efeitos indiretos sobre as ta- BACEN incluem
xas de juros, visto que tais recolhimentos não afe- a. o exercício da iscalização das instituições inancei-
tam os meios de pagamento nem o multiplicador ras, sem, contudo, aplicar-lhes penalidades.
bancário. b. a concessão de autorização às instituições inan-
b. A possibilidade de manipulação das taxas de ju- ceiras para arquivarem os seus estatutos na junta
ros de curto prazo e o controle diário da oferta de comercial.
moeda são efeitos da utilização de operações de c. a realização de operações de redesconto e em-
mercado aberto. préstimos a instituições inanceiras bancárias.
c. Em virtude da proibição constitucional de inancia- d. a emissão de debêntures conversíveis em ações.
mento ao Tesouro Nacional, é vedado ao BACEN e. a deinição da tributação das operações inancei-
ras.
efetuar operações de compra e venda de títulos pú-
blicos federais no mercado secundário.
304. (Caixa/Cespe/2010) Julgue os itens seguintes, relati-
d. Faculta-se a qualquer instituição inanceira o aces-
vos à política monetária.
so ao Redesconto do BACEN.
I – O BACEN, ao efetuar o recolhimento compulsório
e. É vedado ao BACEN conceder empréstimos em sobre os depósitos e outros recursos de terceiros,
moeda estrangeira. tem como objetivo reduzir a capacidade de criação
de moeda pelas instituições inanceiras que cap-
300. (Caixa/Cespe/2010) Com relação à condução da po- tam depósitos.
lítica econômica no Brasil, assinale a opção correta. II – A execução da política monetária consiste em ade-
a. O recolhimento compulsório que as instituições i- quar o volume dos meios de pagamentos à efetiva
nanceiras devem efetuar no BACEN é limitado, por necessidade dos agentes econômicos, mediante a
lei, a 80% dos títulos contábeis distintos de depó- utilização de determinados instrumentos de políti-
sitos à vista. ca monetária.

76
III – O BACEN, ao vender títulos às instituições inan- 307. (Badesul/AOCP/2010) Analise as assertivas e assinale
ceiras, aumenta a liquidez do mercado. a alternativa que apresenta as corretas. Compete ao
IV – As operações de mercado aberto (open market) Banco Central
consistem na atuação do BACEN para aumentar I – autorizar a constituição e iscalizar o funcionamen-
ou diminuir a liquidez na economia, mediante a to das Bolsas de Valores.
compra ou venda de títulos. II – autorizar o funcionamento e iscalizar as opera-
V – Os instrumentos clássicos de política monetária ções das instituições inanceiras, sociedades ou
são as operações de redesconto ou de assistência irmas individuais que tenham por objeto a subs-
de liquidez, o recolhimento compulsório e as ope- crição para revenda e a distribuição de títulos ou
rações de mercado aberto (open market). valores mobiliários.
III – manter registro e iscalizar as operações das so-
Estão certos apenas os itens ciedades e irmas individuais que exerçam as ati-
a. I, II, III e IV. vidades de intermediação na distribuição de títulos
b. I, II, III e V. ou valores mobiliários, ou que efetuem, com qual-
c. I, II, IV e V. quer propósito, a captação de poupança popular
d. I, III, IV e v no mercado de capitais.
e. II, III, IV e V. IV – registrar as emissões de títulos ou valores mobili-
ários a serem distribuídos no mercado de capitais.
305. (Caixa/Cespe/2010) As operações de mercado aberto a. Apenas I, II e III.
constituem o mais ágil instrumento de política mone- b. Apenas I, III e IV.
tária utilizado pelo BACEN, pois permitem o imediato c. Apenas II e III.

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


e permanente ajuste da liquidez monetária e do custo d. Apenas I, II e IV.
primário do dinheiro na economia. A respeito dessas e. I, II, III e IV.
operações, assinale a opção correta.
a. Operação compromissada ocorre quando o título é
308. (Badesul/AOCP/2010/administrador) Assinale a alter-
adquirido sem assunção de qualquer compromisso
nativa INCORRETA.

TEORIA E EXERCÍCIOS
de revendê-lo no futuro, passando a compor a car-
a. Consideram-se instituições inanceiras, para os
teira da instituição adquirente de forma deinitiva.
efeitos da legislação em vigor, as pessoas jurídicas
b. As operações de mercado aberto são realizadas
públicas ou privadas, que tenham como atividade
com os títulos públicos e privados existentes na
principal ou acessória a coleta, intermediação ou
carteira do BACEN, por meio de operações com-
aplicação de recursos inanceiros próprios ou de
promissadas ou inais.
terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a
c. Nos leilões informais (go around), participam as
custódia de valor de propriedade de terceiros.
pessoas físicas e jurídicas não inanceiras, além
b. As instituições inanceiras somente poderão funcio-
dos dealers.
nar no País mediante prévia autorização do Banco
d. Operação inal ocorre quando o vendedor do título
Central da República do Brasil ou decreto do Poder
assume o compromisso de recomprá-lo, enquanto
Executivo, quando forem estrangeiras.
o adquirente assume o compromisso de revendê-
c. Além dos estabelecimentos bancários oiciais ou
-lo.
e. Os dealers são instituições inanceiras escolhidas privados, das sociedades de crédito, inanciamento
pelo BACEN para fomentar a liquidez e a compe- e investimentos, das caixas econômicas e das coo-
titividade do mercado aberto de títulos públicos, perativas de crédito ou a seção de crédito das coo-
aumentando a eiciência de suas operações, com perativas que a tenham, também se subordinam às
consequências positivas para os preços dos títulos disposições e disciplina da Lei Federal 4595/64 no
e para o peril da dívida pública. que for aplicável, as bolsas de valores, companhias
de seguros e de capitalização, as sociedades que
306. (Badesul/AOCP/2010) Preencha as lacunas abaixo e, efetuam distribuição de prêmios em imóveis, mer-
em seguida, assinale a alternativa correta. cadorias ou dinheiro, mediante sorteio de títulos de
De acordo com a Lei Federal nº 4.728/65, os mer- sua emissão ou por qualquer forma, e as pessoas
cados inanceiros e de capitais serão disciplinados físicas ou jurídicas que exerçam, por conta própria
peloa) ____________________ e iscalizados pelo ou de terceiros, atividade relacionada com a com-
_______________. pra e venda de ações e outros quaisquer títulos,
a. Conselho Monetário Nacional / Banco Central da realizando nos mercados inanceiros e de capitais
República do Brasil operações ou serviços de natureza dos executados
b. Assembleia Monetária Nacional / Banco do Brasil pelas instituições inanceiras.
c. o Conselho Nacional de Finanças / Banco Nacional d. O Banco Central da República do Brasil, no exer-
de Desenvolvimento Econômico cício da iscalização que lhe compete, regulará as
d. o Ministério das Finanças / Banco do Brasil condições de concorrência entre instituições inan-
e. a Coordenadoria de Finanças Públicas / Banco ceiras, coibindo-lhes os abusos com a aplicação da
Central da República do Brasil pena, nos termos da lei.

77
e. Dependerão de prévia autorização do Banco Cen- c. A produção e a emissão das cédulas de dinheiro e
tral da República do Brasil as campanhas destina- a cunhagem de moedas metálicas são realizadas
das à coleta de recursos do público, praticadas por pelo BACEN.
pessoas físicas ou jurídicas abrangidas neste arti- d. Nos termos da legislação vigente, a concessão de
go, inclusive para subscrição pública de ações, nos empréstimos pelo BACEN aos bancos comerciais
termos da lei das sociedades por ações. e demais instituições inanceiras é expressamente
vedada.
309. (Badesul/AOCP/2010/administrador) Analise as asser- e. No exercício do controle sobre o funcionamento do
tivas e assinale a alternativa que apresenta as corre- sistema inanceiro, o BACEN pode intervir em insti-
tas. O Conselho Monetário Nacional e o Banco Cen- tuições inanceiras, desde que seja autorizado pelo
tral exercerão as suas atribuições legais relativas aos Senado Federal.
mercados inanceiros e de capitais com a inalidade de
I – proteger os investidores contra emissões ilegais ou 313. (BNDES/Cesgranrio/2009) De acordo com a Lei nº
fraudulentas de títulos ou valores mobiliários. 4.595, de 1964, as instituições inanceiras estrangeiras
II – evitar modalidades de fraude e manipulação des- I – podem funcionar no país mediante autorização por
tinadas a criar condições artiiciais da demanda, decreto editado pelo Presidente da República;
oferta ou preço de títulos ou valores mobiliários II – passam a integrar o sistema inanceiro nacional,
distribuídos no mercado. uma vez autorizado o seu funcionamento no país;
III – disciplinar a utilização do crédito no mercado de III – deverão realizar as atividades de coleta, interme-
títulos ou valores mobiliários. diação ou aplicação de recursos próprios ou de
IV – regular o exercício da atividade corretora de títulos terceiros somente em moeda nacional, vedada a
mobiliários e de câmbio. utilização de moeda estrangeira.
a. Apenas I, II e III.
Está(ão) correta(s) a(s) airmativa(s)
b. Apenas I, III e IV.
a. I, apenas.
c. Apenas II e III.
b. II, apenas.
d. Apenas I, II e IV.
c. I e II, apenas.
e. I, II, III e IV.
d. II e III, apenas.
CID ROBERTO

e. I, II e III.
310. (Cobra/ESPP/2010) Sobre as atribuições do Banco
Central do Brasil, é incorreto airmar:
314. (NossaCaixa/Vunesp/2009) A determinação dos per-
a. Exerce o controle de crédito
centuais de recolhimento compulsório sobre os recur-
b. Estimula a formação de poupanças e a sua aplica-
sos à vista é atribuição
ção em valores imobiliários.
a. do Banco do Brasil.
c. Controla o luxo de capitais estrangeiros no país.
b. do Banco Central do Brasil.
d. Efetua operações de compra e venda de títulos pú-
c. da Casa da Moeda.
blicos federais.
d. da Comissão de Valores Mobiliários.
e. das Caixas Econômicas.
311. (BCB/Cesgranrio/Analista/2010) O Banco Central do
Brasil é o órgão executivo central do sistema inanceiro 315. (MT Fomento/Unemat/2008) Com referência à Lei
e suas competências incluem 4.595/1964, que dispõe sobre a Política e as Institui-
a. aprovar o orçamento do setor público brasileiro. ções Monetárias, Bancárias e Creditícias, são atribui-
b. aprovar e garantir todos os empréstimos do siste- ções do Banco Central do Brasil - BACEN, exceto.
ma bancário. a. Autorizar o funcionamento das instituições inan-
c. administrar o serviço de compensação de cheques ceiras.
e de outros papéis. b. Emitir papel moeda.
d. organizar o funcionamento das Bolsas de Valores c. Promover o equilíbrio do balanço de pagamentos.
do país. d. Efetuar operações de compra e venda de títulos
e. autorizar o funcionamento, estabelecendo a dinâ- federais.
mica operacional de todas as instituições inancei- e. Controlar o luxo de capitais estrangeiros.
ras do país.
316. (BNDES/Cesgranrio/2008) De acordo com a Lei nº
312. (BB/Cespe/2009/Certiicação Interna) Acerca do BA- 4.595/64, as instituições inanceiras nacionais somen-
CEN, assinale a opção correta. te poderão funcionar no Brasil mediante prévia autori-
a. A receita decorrente de resultados operacionais zação de(o)
positivos do BACEN, quando ocorrer, deve ser a. Lei especíica.
transferida ao Tesouro Nacional após a aprovação b. Decreto Legislativo.
dos balanços semestrais. c. Senado Federal.
b. Ao BACEN cabe cumprir as normas e determina- d. Banco Central do Brasil.
ções relativas à política monetária, que são baixa- e. Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e
das pelo Ministério da Fazenda. Social.

78
317. (BNDES/Cesgranrio/2008) As instituições inanceiras b. Coletar as projeções das instituições inanceiras
estrangeiras somente poderão funcionar no Brasil me- para a taxa de inlação.
diante c. Divulgar mensalmente as taxas de juros de curto
a. autorização do Congresso Nacional. e longo prazos praticadas no mercado inanceiro.
b. tratado internacional. d. Promover debates acerca da política monetária até
c. decreto do Poder Executivo. que se alcance consenso sobre a taxa de juros de
d. alvará judicial. curto prazo a ser divulgada em ata.
e. lei especíica. e. Implementar a política monetária e deinir a meta
da Taxa SELIC e seu eventual viés.
318. (BNDES/Cesgranrio/Contador /2008) A função clássi-
ca de um Banco Central é 322. (Caixa/Cespe/2010) Quanto ao regime de política mo-
a. controlar a oferta da moeda e do crédito, desempe-
netária no Brasil, assinale a opção correta.
nhando a função de executor das políticas monetá-
a. O descumprimento da meta de inlação acarreta
ria e cambial de um país.
a exoneração do presidente do BACEN, em con-
b. adaptar o volume de meios de pagamento às reais
formidade com disciplina veiculada em decreto do
necessidades da economia nacional e a seu pro-
presidente da República.
cesso de desenvolvimento.
b. Para ins de estabelecimento das metas de inla-
c. estabelecer normas e regulamentos básicos para
ção, o índice de preços adotado no Brasil é, segun-
a estruturação de um sistema de investimentos
destinado a apoiar o desenvolvimento nacional e a do norma editada pelo CMN, o índice de preços ao
atender à crescente demanda por crédito. consumidor amplo, calculado pelo Instituto Brasilei-
d. iscalizar as atividades relacionadas ao mercado ro de Geograia e Estatística.

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


de capitais, incluindo valores mobiliários. c. O principal instrumento para condução da política
e. propiciar condições para que as instituições con- monetária no Brasil é a estipulação, pelo CMN, de
cedam crédito às empresas nacionais visando a limites máximos para taxas de juros, descontos,
apoiar o desenvolvimento e o engrandecimento do comissões e qualquer outra forma de remuneração
país. de serviços bancários ou inanceiros, adotando-se,

TEORIA E EXERCÍCIOS
ainda, em caráter suplementar, a ixação de reco-
319. (BNB/FSADU-UFMA/2007) Dentre as opções apre- lhimentos compulsórios e a realização de opera-
sentadas abaixo, uma não guarda coerência com as ções de redesconto.
competências do Banco Central (BACEN) e suas atri- d. No regime monetário atual, com o objetivo de atin-
buições. Assinale-a. gir a meta de inlação ixada pelo CMN, o BACEN
a. Atua como recebedor dos depósitos compulsórios efetua controle da expansão da base monetária,
das instituições inanceiras. mediante o emprego dos instrumentos de política
b. Supervisiona os serviços de compensação de che- monetária.
ques e outros papéis entre as instituições inancei- e. Integram o Comitê de Política Monetária, com di-
ras. reito a voto, o presidente e os diretores do BACEN,
c. Fiscaliza as instituições inanceiras, aplicando, se facultando-se, em suas reuniões, a participação do
necessário, as penalidades prescritas em lei. ministro da Fazenda e do ministro do Planejamen-
d. Regulamenta as operações de câmbio e ixa as di- to, Orçamento e Gestão, ambos sem direito a voto.
retrizes das operações de redesconto.
e. Constitui-se no principal executor das políticas mo-
323. (Caixa/Cespe/2010) Ao exercer as suas atribuições, o
netárias traçadas pelo CMN.
BACEN cumpre funções de competência privativa. A
respeito dessas funções, julgue os itens subsequen-
320. (BB/FCC/2011) O Comitê de Política Monetária (CO-
tes:
POM)
I – Ao realizar as operações de redesconto às insti-
a. divulga semanalmente a taxa de juros de curto pra-
tuições inanceiras, o BACEN cumpre a função de
zo veriicada no mercado inanceiro.
b. tem como objetivo cumprir as metas para a inlação banco dos bancos.
deinidas pela Presidência da República. II – Ao emitir meio circulante, o BACEN cumpre a fun-
c. é composto pelos membros da Diretoria Colegiada ção de banco emissor
do Banco Central do Brasil. III – Ao ser o depositário das reservas oiciais e ouro, o
d. tem suas decisões homologadas pelo ministro da BACEN cumpre a função de banqueiro do governo
Fazenda. IV – Ao autorizar o funcionamento, estabelecendo a
e. discute e determina a atuação do Banco Central do dinâmica operacional, de todas as instituições i-
Brasil no mercado de câmbio. nanceiras, o BACEN cumpre a função de gestor
do SFN
321. (BB/FCC/2010) O Comitê de Política Monetária - CO- V – Ao determinar, por meio do Comitê de Política Mo-
POM tem como objetivo: netária COPOM, a taxa de juros de referência para
a. Reunir periodicamente os ministros da Fazenda e as operações de um dia (SELIC), o BACEN cum-
do Planejamento, Orçamento e Gestão e o presi- pre a função de executor da política iscal.
dente do Banco Central do Brasil. a. I, II, III e IV

79
b. I, II, III, V c. Federação Brasileira de Instituições Financeiras e
c. I, II, IV e V Bancárias
d. I, III, IV e V d. Federação Brasileira de Bancos
e. II, III, IV e V
328. (CVM/Esaf/2010) A autorregulação, no mercado inan-
324. (Cobra/ESPP/2010) É nas operações overnight de tro- ceiro, signiica:
ca de reservas bancárias lastreadas em títulos públi- a. que a regulação é fruto de instituições práticas
cos federais que se forma o juro primário da economia, aceitas por todos os integrantes do sistema.
o qual serve de referência para todas as demais taxas b. que todos os participantes são competentes para
de juros, sendo por isso chamada de: ditar normas.
a. Taxa de juros simples. c. que não há agente regulador especíico.
b. Taxa de juros compostos. d. que a assimetria informacional está na base das
c. Taxa básica da economia. escolhas individuais.
d. Taxa reguladora de juros. e. que, à falta de agência reguladora, faz-se necessá-
rio, para ins de equidade, disciplinar as atividades.
325. (Banrisul/FDRH/2010) Considere as seguintes airma-
ções sobre o Sistema Financeiro Nacional (SFN). 329. (CVM/Esaf/2010) Regulação e autorregulação são
I – O Banco Central do Brasil é o órgão responsável modalidades de intervenção na economia que:
pela determinação da meta de inlação, de acordo a. visam a estimular ações comuns das pessoas a
com o Sistema de Metas de Inlação adotado no elas submetidas.
Brasil. b. facilitam a prevalência dos interesses dos regula-
II – O Comitê de Política Monetária (COPOM), com- dos na modelagem das normas.
posto por membros da Diretoria do Banco Central c. reletem normas socialmente típicas.
do Brasil, é quem ixa a meta para a taxa SELIC. d. alteram comportamentos quando dissonantes dos
III – O Conselho Monetário Nacional (CMN), órgão interesses gerais.
normativo máximo do SFN, tem como atribuição a e. resultam em captura do mercado.
emissão do papel-moeda e da moeda metálica e a
execução dos serviços do meio circulante. 330. (Nossa Caixa Desenvolvimento/FCC/2011/Contador)
CID ROBERTO

Os Certiicados de Depósito Bancário − CDBs


Quais estão corretas? I – são títulos de renda variável.
a. Apenas a I. II – podem ter rentabilidade preixada ou pós-ixada.
b. Apenas a II. III – tem seus rendimentos isentos do imposto de ren-
c. Apenas a III. da.
d. Apenas a I e a II. IV – são aplicações de baixo risco.
e. Apenas a II e a III.
Está correto o que se airma APENAS em
326. (Metrô-SP/FCC/2008/Analista Trainee - Economia) É a. III e IV.
atribuição do COPOM (Comitê de Política Monetária) b. II e III.
deinir c. II e IV.
a. a meta da taxa anual de inlação. d. I e II.
b. a taxa média anual de crescimento econômico a e. I e III.
longo prazo.
c. a meta para a Taxa SELIC e seu eventual viés. 331. (BB/FCC/2010) Os depósitos a prazo feitos pelo clien-
d. o superávit esperado do balanço de transações te em bancos comerciais e representados por RDB
correntes. a. são títulos de crédito.
e. a política de inanciamento do Banco Nacional de b. são recibos inegociáveis e intransferíveis.
Desenvolvimento Econômico e Social. c. contam com garantia do Fundo Garantidor de Cré-
dito − FGC até R$ 20.000,00.
327. (Cam. Mun. Pontes Lacerda - MT/Faperp/2011) Após d. são aplicações inanceiras isentas de risco de cré-
a regulamentação anunciada pelo Banco Central, que dito.
deiniu que notas manchadas de tinta por dispositivo e. oferecem liquidez diária após carência de 30 dias.
antifurto dos caixas automáticos não poderão ser usa-
das como meio de pagamento, a Febraban orienta que 332. (Caixa/Cespe/2010) A Lei nº 4.728/1965 permitiu a
todos os empresários tenham cautela na aceitação de emissão, pelos bancos de investimentos, de certiica-
cédulas para que, além de não aceitarem notas falsii- dos de depósito bancário (CDBs). A referida lei estabe-
cadas, também não recebam cédulas que são objeto lece que o certiicado é uma promessa de pagamento
de prática criminosa. Assinale a alternativa que con- à ordem da importância do depósito, acrescida do va-
templa corretamente o signiicado da sigla Febraban. lor da correção e dos juros convencionados. Os CDBs
a. Feira Brasileira de Bancos podem ser transferidos:
b. Federação Brasileira de Bancários a. sem endosso.

80
b. mediante endosso cinza. b. Na conta de depósito à vista, o dinheiro do deposi-
c. mediante endosso branco, para certiicados com tante ica à disposição para ser sacado a qualquer
prazo superior a 18 meses, e em preto, para certii- momento.
cado com prazo inferior. c. A “Conta Salário” é destinada a receber salários,
d. mediante endosso em branco, datado e assinado proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias,
pelo seu titular, ou por mandatário especial. pensões e similares, permitindo-se a livre movimen-
e. mediante endosso em preto, exclusivamente. tação de outros tipos de depósitos e por meio de
cheques.
333. (BB/FCC/2010) As cadernetas de poupança remune- d. A “Conta Salário” é aberta por iniciativa do empre-
ram o investidor à taxa de juros de 6% ao ano com gado, tendo como vantagem a não cobrança de ta-
capitalização rifas em nenhuma transação.
a. mensal e atualização pelo Índice Nacional de Pre- e. A conta de Poupança permite a livre movimentação
ços ao Consumidor Amplo - IPCA. sem perda de rendimentos, para saques anteriores
b. trimestral e atualização pela Taxa Referência - TR. a um mês do depósito.
c. semestral e atualização pelo Índice Geral de Pre-
ços - IGP. 337. (NossaCaixa/Vunesp/2009) A caderneta de poupança
d. mensal e atualização pela Taxa Referencial - TR. remunera seus investidores da seguinte forma:
e. diária e atualização pelo Índice Geral de Preços do a. CDI + 0,5% ao mês.
Mercado - IGP-M. b. TR + 6% ao ano.
c. TR + 3% ao ano.
334. (Banpará/FJV/2010) Tendo como referência às contas d. IGPM + 6% ao ano.
e. IGPM + 0,5% ao mês.

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


de poupança, assinale a opção correta:
a. É vedada - sob qualquer hipótese - a cobrança,
338. (Caixa/Cesgranrio/2008) Caderneta de poupança é a
pelo banco, de tarifas de manutenção.
aplicação mais simples e tradicional, sendo uma das
b. É uma forma de investimento exclusivo de pessoas
poucas em que se podem aplicar pequenas somas e
físicas, com remuneração mensal e, atualmente,
em que se pode ter liquidez, apesar da perda de ren-

TEORIA E EXERCÍCIOS
tem rendimento ixado pelas autoridades mone-
tabilidade para saques fora da data de aniversário da
tárias com base na variação da TR (Taxa Refe-
aplicação. A caderneta de poupança de pessoas físicas
rencial), na data do aniversário do depósito, mais
é remunerada
0,50%.
a. diariamente, pela taxa SELIC.
c. É produto exclusivo da Caixa Econômica Federal.
b. mensalmente, pela taxa SELIC.
d. A remuneração sobre os depósitos efetuados em
c. diariamente, com uma taxa de 6% ao ano, mais a
cheques compensáveis só começam a incidir a
TR da data de aniversário.
partir do dia da liberação do depósito, se não hou-
d. mensalmente, com uma taxa de 0,5% ao mês, mais
ver devolução.
a TR da data de aniversário.
e. Cadernetas de poupança de pessoas físicas e jurí-
e. trimestralmente, com uma taxa de 0,4% ao mês,
dicas sem ins lucrativos têm remuneração mensal mais o CDI.
e não há incidência de Imposto de Renda.
335. (BB/Cesgranrio/2010) A caderneta de poupança é a 339. (Banese/Cespe/2006) As cadernetas de poupança são
aplicação mais simples e tradicional no mercado inan- modalidades de investimento tradicionais e seguros, na
ceiro nacional, sendo uma das poucas em que o clien- qual os poupadores efetuam aplicações de quaisquer
te pode aplicar pequenas somas e ter liquidez. Atual- quantias e têm a liquidez da instituição onde aplicam.
mente, a maior vantagem da caderneta de poupança Com relação à caderneta de poupança, julgue os itens
em relação a outros investimentos é a a seguir:
a. lexibilidade na data dos saques sem prejudicar os a. O rendimento das cadernetas de poupança para
rendimentos. pessoas físicas e pessoas jurídicas sem ins lucra-
b. lexibilidade no registro da documentação para tivos é de meio por cento ao mês, somado à Taxa
abertura da conta. Over SELIC determinada pelo COPOM - Comitê de
c. isenção de taxas e tarifas bancárias. Política Monetária do Banco Central.
d. isenção de imposto de renda. b. Os recursos das cadernetas de poupança devem
e. maior rentabilidade oferecida. ser aplicados conforme regras estabelecidas pelo
Congresso Federal.
336. (BNB/Acep/2010) A regulamentação do sistema inan- c. As cadernetas de poupança não podem ter tarifa de
ceiro permite a abertura de diversos tipos de contas manutenção mensal, independentemente do saldo.
bancárias, que têm características e inalidades diver- d. As cadernetas de poupança não podem ser abertas
sas. Sobre o assunto, assinale a alternativa CORRE- e movimentadas por pessoas menores de idade.
TA. e. Para os depósitos nas cadernetas de poupança
a. A conta de poupança tem a inalidade única de mo- efetuados nos dias 29, 30 e 31 de cada mês, o pe-
vimentar recursos para o pagamento de planos de ríodo base para rendimento é contado a partir do
aposentadoria. primeiro dia do mês subsequente.

81
340. (Banpará/FJV/2010) João recorreu ao banco em que c. É necessária a apresentação de garantias para ob-
é cliente e contratou um inanciamento para aquisição tenção de inanciamento.
de um computador portátil (notebook). Assinale a op- d. Não estão sujeitas a Imposto sobre Operações de
ção correta sobre a operação realizada entre João e Crédito, Câmbio e Seguro, e sobre Operações rela-
o banco: tivas a Títulos e Valores Mobiliários − IOF.
a. Mobile banking; e. Devem ser apresentados orçamento, plano ou pro-
b. Certiicado de Depósito Bancário - CDB; jeto nas operações de desconto de Nota Promis-
c. Crédito Direto ao Consumidor - CDC; sória Rural.
d. Internet banking;
e. Crédito Direto ao Consumidor com Interveniência 345. (BNB/Acep/2010) Considera-se Crédito Rural o su-
- CDC-I. primento de recursos inanceiros, por instituições do
Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), para apli-
341. (BB/Cespe/2011/Certiicação Interna) São potenciais cação exclusiva nas inalidades e condições estabe-
beneiciários do crédito rural pessoas físicas ou jurídi- lecidas nas normas do Banco Central do Brasil. Com
cas que se dediquem às atividades de produção rural, relação ao crédito rural, assinale a alternativa COR-
a. excetuadas as cooperativas agropecuárias. RETA.
b. excetuados os trabalhadores extrativistas, tais a. O Crédito Rural tem a inalidade de inanciar ape-
como pescadores e seringueiros. nas o custeio e o investimento.
c. excetuadas as associações de produtores. b. O crédito de comercialização, por destinar-se a co-
d. incluídos os indígenas emancipados não assistidos brir despesas próprias da fase posterior à coleta
pela Fundação Nacional do Índio. da produção, não é amparado pelo Crédito Rural.
e. incluídos os que não sejam produtores, mas que c. Constitui função do Crédito Rural o inanciamento
realizem pesquisa ou prestação de serviços no se- de atividades sem caráter produtivo ou destinado a
tor rural. favorecer a retenção especulativa de bens.
d. São considerados beneiciários do Crédito Rural o
342. (BB/Cespe/2011/Certiicação Interna) Com relação ao produtor rural (pessoa física e jurídica) e as coope-
risco das operações de crédito rural, assinale a opção rativas de produtores rurais.
correta. e. São considerados beneiciários do Crédito Rural
CID ROBERTO

a. O risco de crédito rural é inerente à atividade ban- todos os produtores rurais, mesmo que estrangei-
cária e não difere, na sua maior parte, do risco de ros residentes no exterior.
outros segmentos no que se refere ao retorno do
capital investido. 346. (BB/Cespe/2009/Certiicação Interna) Determinado
b. Todos os indicadores de risco estão dissociados da sindicato rural apresentou proposta de inanciamento
qualidade da assistência técnica. a uma agência do BB, em nome do próprio sindicato,
c. O conservadorismo tecnológico do produtor rural para a construção e a instalação de dois silos, tendo
não inlui no risco do crédito. em vista recebimento e armazenamento dos grãos
d. A resistência do produtor rural em adotar mecanis- produzidos pelos seus sindicalizados, todos produto-
mos de proteção de preços não interfere no risco res familiares. Considerando essa situação hipotética
da operação de crédito. bem como as normas do crédito rural e as instruções
e. A elevação dos preços das matérias-primas não vigentes do BB acerca do assunto, assinale a opção
contribui para aumentar o risco da operação. correta.
a. Trata-se de uma operação de investimento que
343. (BB/Cespe/2011/Certiicação Interna) Para ins de deve ser atendida com recursos do BNDES/FINA-
análise de risco e limite de crédito de produtores rurais, ME.
o BB estabelece a equiparação, ao produtor rural, da b. É possível atender a essa demanda por meio do
pessoa física ou jurídica que, embora não conceituada programa BB Armazenagem.
como produtor, se dedique a determinadas atividades c. A referida proposta deve ser enquadrada no crédito
vinculadas ao setor rural, tais como agroindustrial.
a. conserto de máquinas agrícolas. d. A proposta deve ser indeferida, visto que esse
b. serviços de terraplanagem de pastos. cliente não é beneiciário de crédito rural.
c. asfaltamento de estradas rurais. e. A proposta do sindicato deve ser enquadrada no
d. prestação de serviços de inseminação artiicial, em PRONAF Agroindústria.
imóveis rurais.
e. construção de pontes de madeira. 347. (BB/Cespe/2009/Certiicação Interna) Em se tratando
de crédito rural, o risco, inerente à atividade bancária,
344. (BB/FCC/2011) Sobre operações de crédito rural é cor- não difere, na sua maior parte, do risco de outros seg-
reto airmar: mentos no que diz respeito ao retorno do capital inves-
a. Podem ser utilizadas por produtor rural, desde que tido. Acerca desse assunto, julgue os seguintes itens.
pessoa física. I – Os riscos de preço, de produção e de crédito são
b. Não podem inanciar atividades de comercializa- elementos importantes na análise das operações
ção da produção. de crédito rural.

82
II – A volatilidade do câmbio é o principal fator de risco viamente credenciados mediante a comprovação de
inerente a todas as atividades agropecuárias. sua condição de usuário. Essa comprovação é geral-
III – Todos os produtos agropecuários podem ser nego- mente realizada, no ato da aquisição, com a apresen-
ciados na BM&FBOVESPA, por meio de contratos tação dele ao estabelecimento comercial. Ele é emitido
futuros e de opções, o que constitui fator de mitiga- pelo prestador do serviço de intermediação. A descri-
ção do risco de preço desses produtos. ção se refere ao
a. cheque especial.
Assinale a opção correta. b. empréstimo em conta.
a. Apenas o item I está certo. c. prêmio de seguro.
b. Apenas o item II está certo. d. crédito rural.
c. Apenas os itens I e III estão certos. e. cartão de crédito.
d. Apenas os itens II e III estão certos.
e. Todos os itens estão certos. 352. (CVM/Esaf/2010) A importância da disciplina do mer-
cado de capitais para o desenvolvimento econômico:
348. (BNB/FSADU-UFMA/2007) Não constitui objetivo do a. facilita criar oportunidades de captação de recur-
Crédito Rural: sos pelas instituições bancárias.
a. estimular os investimentos rurais.
b. reduz a intermediação bancária.
b. favorecer o oportuno e adequado custeio da pro-
c. por sua complexidade, diiculta a captação da pou-
dução.
pança popular pelos agentes econômicos.
c. possibilitar a recuperação de capitais investidos.
d. modela mecanismos de governança para as em-
d. incentivar a introdução de métodos racionais no
presas.

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


sistema de produção.
e. aumenta a transparência das informações presta-
e. elevar os padrões de produção e produtividade na
das aos investidores.
atividade agropecuária.

353. (Badesul/AOCP/2010/administrador) Analise as asser-


349. (BNB/FSADU-UFMA/2007) Entre as alternativas abai-
tivas e assinale a alternativa que apresenta as corre-

TEORIA E EXERCÍCIOS
xo, marque aquela em que só iguram beneiciários do
Crédito Rural. tas. São valores mobiliários sujeitos ao regime da Lei
a. Produtores rurais, suas cooperativas e sindicatos. do Mercado de Valores Mobiliários
b. Produtores rurais, suas cooperativas e empresas I – as ações, partes beneiciárias e debêntures, os
de medição de lavoura. cupões desses títulos e os bônus de subscrição.
c. Produtores rurais, seus sindicatos e empresas de II – os certiicados de depósito de valores mobiliários.
pesquisa de sêmen. III – outros títulos criados ou emitidos pelas sociedades
d. Produtores rurais, índios assistidos pela Funai e anônimas, a critério do Conselho Monetário Nacio-
sindicatos. nal.
e. Produtores rurais residentes no Brasil e no exterior. IV – os títulos da dívida pública federal, estadual ou mu-
nicipal.
350. (BNB/FSADU-UFMA/2007) O Programa Nacional de a. Apenas I, II e III.
Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF - b. Apenas I, III e IV.
tem suas ações orientadas pelas seguintes diretrizes, c. Apenas II.
exceto: d. Apenas I, II e IV.
a. atuar em função das demandas estabelecidas nos e. I, II, III e IV.
níveis municipal, estadual e federal pelos agriculto-
res familiares e suas organizações. 354. (CVM/NCE-UFRJ/2008) Apesar de a Lei nº 6385, de 07
b. melhorar a qualidade de vida no segmento da agri- de dezembro de 1976, não conceituar expressamente
cultura familiar, mediante promoção do desenvolvi- valores mobiliários, apresenta uma lista daqueles que
mento rural de forma sustentada. estão sujeitos ao seu regime. Assim, são considerados
c. fomentar o aprimoramento proissional do agricul- valores mobiliários:
tor familiar, proporcionando-lhe novos padrões tec- a. as ações, os contratos futuros, de opções e de deri-
nológicos e gerenciais. vativos ou quaisquer títulos cambiais de responsa-
d. proporcionar o aumento da capacidade produtiva, bilidade de instituição inanceira;
a geração de empregos e a melhoria de renda. b. as notas comerciais, os títulos da dívida pública fe-
e. proporcionar a manutenção das tecnologias em- deral, estadual ou municipal, as ações, as debên-
pregadas, mediante estímulos à pesquisa, desen- tures e os bônus de subscrição;
volvimento e difusão de técnicas adequadas à agri- c. as cotas de fundos de investimento em valores
cultura familiar. mobiliários ou de clubes de investimento em quais-
quer ativos, os títulos da dívida pública federal, es-
351. (NossaCaixa/Vunesp/2007) Trata-se de um serviço
tadual ou municipal e os certiicados de depósito de
de intermediação que permite ao consumidor adquirir
valores mobiliários;
bens e serviços em estabelecimentos comerciais pre-

83
d. quaisquer outros títulos ou contratos de investi- 359. (CVM/Esaf/2010) A competência da CVM visa a ga-
mento coletivo, que gerem direito de participação, rantir o regular funcionamento do mercado de valores
de parceria ou de remuneração, cujos rendimentos mobiliários porém não recai sobre:
advêm do esforço do empreendedor ou de tercei- a. investidores individuais.
ros, quando ofertados publicamente; b. administradores de companhias abertas.
e. os certiicados de depósito de valores mobiliários, c. acionistas de sociedades fechadas.
quaisquer títulos cambiais de responsabilidade de d. instituições bancárias em geral.
instituição inanceira e os contratos futuros, de op- e. operações como derivativos negociados em bolsa.
ções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes
sejam valores mobiliários. 360. (CVM/Esaf/2010) Para atuar no mercado de valores
mobiliários, qualquer empresa deve:
355. (Cobra/ESPP/2011) Comissão de Valores Mobiliários a. ser autorizada pela CVM.
tem por inalidade, exceto:
b. ser sociedade aberta.
a. Estimular a formação de poupanças e a sua aplica-
c. ser administrada com ampla transparência.
ção em valores mobiliários.
d. ter administradores de nacionalidade brasileira.
b. Assegurar o funcionamento eiciente e regular dos
e. fazer apelo à poupança privada.
mercados da Bolsa e de balcão.
c. Exercer controle de crédito.
361. (CVM/Esaf/2010) Competindo à CVM o registro para
d. Promover a expansão e o funcionamento eiciente
que uma sociedade por ações seja qualiicada como
e regular do mercado de ações.
aberta, exige-se:
356. (CVM/Esaf/2010) Ao desempenhar a função de ami- a. que seja aprovado plano como oferta pública para
cus curiae, a presença da CVM em procedimentos ju- emissão de ações.
diciais: b. que sejam realizadas operações com derivativos.
a. assume posição de parte ao defender os argumen- c. que haja proposta para a emissão de debêntures
tos de um dos litigantes. privadas.
b. oferece ao magistrado parecer fundamentado que d. projeto para captação de recursos inanceiros.
suporte sua decisão. e. que o controle da sociedade seja pulverizado.
CID ROBERTO

c. oferece ao julgador informações a respeito da lei


aplicável ao caso. 362. (CVM/Esaf/2010) Dadas as normas vigentes no Brasil,
d. atua para defender o regular funcionamento do pode-se airmar que:
mercado de valores mobiliários. a. a competência da CVM exclui a das Bolsas.
e. exerce competência residual. b. a competência da CVM decorre, nos mercados so-
bre os quais atua, do objeto das operações cele-
357. (CVM/Esaf/2010) Compete à CVM, como autarquia fe- bradas.
deral, garantir o funcionamento regular e eiciente dos c. no mercado de derivativos cambiais, a regulação
mercados de valores mobiliários. Assim deve: da CVM exclui a competência do Banco Central do
a. aprovar todas e quaisquer negociações com valo- Brasil.
res mobiliários em bolsa. d. a competência da CVM concorre com a da SUSEP
b. aprovar a abertura das companhias para ins de na iscalização das operações de seguro de res-
captação de poupança popular. ponsabilidade civil garantidoras da gestão de ad-
c. regular e iscalizar comportamentos de investido- ministradores de companhias abertas.
res no país e no exterior.
e. a reorganização societária de companhias abertas
d. orientar investidores em suas escolhas para aplica-
afasta a competência da CVM no que diz respeito
ção de recursos.
a operações de cessão de controle.
e. manter acordos com bolsas de valores estrangei-
ras para a divulgação de informações.
363. (BB/FCC/2010) Compete à Comissão de Valores Mo-
biliários - CVM disciplinar as seguintes matérias:
358. (CVM/Esaf/2010) A CVM, como autarquia federal à
I – registro de companhias abertas.
qual compete a iscalização do mercado de valores
mobiliários, tem competência para: II – execução da política monetária.
a. garantir que operações de interesse do Poder Pú- III – registro e iscalização de fundos de investimento.
blico sejam aprovadas por sociedades privadas. IV – registro de distribuições de valores mobiliários.
b. determinar aos administradores de sociedades fe- V – custódia de títulos públicos.
chadas que se abstenham de praticar certos atos. Está correto o que se airma APENAS em
c. interferir no funcionamento dos órgãos colegiados a. I, II e III.
das companhias abertas. b. I, II e IV.
d. impugnar atos praticados pelos diretores no exercí- c. I, III e IV.
cio de suas atribuições. d. II, III e V.
e. iscalizar todos os agentes que dele participam. e. III, IV e V.

84
364. (Caixa/Cespe/2010) A Lei nº 6.385/76 criou a Comis- b. fundacional, vinculada ao Banco Central.
são de Valores Mobiliários (CVM), entidade autárquica c. empresa pública, vinculada ao Ministério da Fazen-
em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazen- da.
da, com personalidade jurídica e patrimônio próprios, d. sociedade de economia mista, vinculada ao Banco
dotada de autoridade administrativa independente, Central.
ausência de subordinação hierárquica, mandato ixo e. associação pública, vinculada ao Ministério da Fa-
- vedada a recondução -, estabilidade de seus dirigen- zenda.
tes além da autonomia inanceira e orçamentária. Com
relação aos membros do colegiado da CVM, assina-
369. (Badesul/AOCP/2010) Analise as assertivas e assinale
le a opção que apresenta, respectivamente, o tempo
a alternativa que apresenta as corretas. A Comissão
de duração do mandato de cada um e a proporção de
de Valores Mobiliários terá jurisdição em todo o territó-
membros que deve ser renovada anualmente.
rio nacional e no exercício de suas atribuições, poderá
a. dois anos - metade
b. três anos - um terço examinar registros contábeis, livros ou documentos de
c. quatro anos - um quarto I – pessoas naturais e jurídicas que integram o siste-
d. cinco anos - um quinto ma de distribuição de valores mobiliários.
e. seis anos - um sexto II – das companhias abertas.
III – dos fundos e sociedades de investimento.
365. (Caixa/Cespe/2010) No exercício de suas funções, a IV – das carteiras e depósitos de valores mobiliários.
CVM poderá impor penalidades aos infratores da Lei a. Apenas I, II e III.
de Mercado de Valores Mobiliários, da Lei das Socie- b. Apenas I, III e IV.
dades por Ações, das suas resoluções, bem como de c. Apenas II, III e IV.

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


outras normas legais cujo cumprimento lhe incumba d. Apenas I e II.
iscalizar. No exercício dessa atividade iscalizadora, e. I, II, III e IV.
a CVM poderá, entre outras, aplicar a penalidade de:
a. expulsão. 370. (Metrô-SP/FCC/2010/Analista Trainee - Economia) As
b. alerta administrativo. funções de manter as reservas internacionais em nível

TEORIA E EXERCÍCIOS
c. advertência. adequado e a de assegurar a observância de práticas
d. censura pública.
comerciais equitativas no mercado de valores mobiliá-
e. inquérito policial.
rios são de competência, respectivamente,
a. do Conselho Monetário Nacional e das Bolsas de
366. (BB/Cesgranrio/2010) A Comissão de Valores Mobiliá-
Valores.
rios (CVM) é uma autarquia ligada ao Poder Executivo
que atua sob a direção do Conselho Monetário Nacio- b. da Comissão de Valores Mobiliários e do Tesouro
nal e tem por inalidade básica Nacional.
a. normatização e controle do mercado de valores c. do Tesouro Nacional e das Bolsas de Valores.
mobiliários. d. das Bolsas de Valores e do Conselho Monetário
b. compra e venda de ações no mercado da Bolsa de Nacional.
Valores. e. do Banco Central e da Comissão de Valores Mo-
c. iscalização das empresas de capital fechado. biliários.
d. captação de recursos no mercado internacional
e. manutenção da política monetária. 371. (Sefaz-RS/Fundatec/2009) O Banco Central do Brasil
e o Conselho Monetário Nacional (CMN) foram criados
367. (Badesul/AOCP/2010) Assinale a alternativa INCOR- somente em 1964, pela Lei 4595, substituindo, respec-
RETA. De acordo com a Lei Federal 6.385/76, que tivamente, a SUMOC (Superintendência da Moeda e
dispõe sobre o mercado de valores mobiliários, serão do Crédito), criada em 1945, e o Conselho da Sumoc.
disciplinadas e iscalizadas as seguintes atividades: Desde então, várias alterações foram introduzidas no
a. a emissão e distribuição de valores mobiliários no Sistema Financeiro Nacional. Qual das airmações
mercado.
abaixo, relacionadas às atribuições e à evolução do
b. a negociação e intermediação no mercado imobi-
Sistema Financeiro Nacional, está corretamente dei-
liário.
nida?
c. a organização, o funcionamento e as operações
a. O depositário das reservas oiciais de ouro, de mo-
das bolsas de valores.
eda estrangeira e dos Direitos Especiais de Saque
d. a administração de carteiras e a custódia de valo-
res mobiliários. é o Banco Central do Brasil.
e. os serviços de consultor e analista de valores mo- b. A aprovação do orçamento monetário cabe ao Ban-
biliários. co Central do Brasil.
c. A CVM (Comissão de Valores Mobiliários), criada
368. (Badesul/AOCP/2010) Assinale a alternativa correta. A em 1976 pela Lei 6385, para normatizar e iscali-
Comissão de Valores Mobiliários é uma entidade zar o mercado de valores mobiliários, não integra o
a. autárquica, vinculada ao Ministério da Fazenda. Sistema Financeiro Nacional.

85
d. Compete privativamente ao CMN a tarefa de con- d. o Banco Central do Brasil determina a suspensão
ceder autorização às instituições inanceiras para da emissão pública que esteja se processando em
que possam funcionar no país. desacordo com a lei.
e. O COPOM (Comitê de Política Monetária), institu- e. nenhuma emissão pública ocorre sem prévio regis-
ído em 1996, que tem por objetivo estabelecer as tro na Comissão de Valores Mobiliários.
diretrizes da política monetária e de deinir a taxa
de juros, é órgão vinculado diretamente ao CMN. 376. (Cesan-ES/Consulplan/2011) Marque V para as air-
mativas verdadeiras e F para as falsas:
372. (NossaCaixa/Vunesp/2009) Faz parte das principais ( ) Sociedades de Economia Mista são aquelas for-
atribuições da Comissão de Valores Mobiliários: madas com capital do Governo Federal, Estadual ou
a. regularizar a execução dos serviços de compensa- Municipal, a im de atenderem aos interesses da co-
ção de cheques. letividade.
b. zelar pela liquidez e solvência das Instituições Fi- ( ) Sociedade Anônima de Capital Fechado é aquela
nanceiras. em que todos os negócios com ações da companhia
c. executar os serviços do meio circulante. se dão dentro da própria, sendo as subscrições de
d. exercer iscalização das Instituições Financeiras. novas ações realizadas pelos já acionistas ou grupo
e. disciplinar e iscalizar a organização e funciona- restrito de pessoas.
mento e as operações das bolsas de valores. ( ) Ações (no caso das sociedades anônimas) e/ou
Quotas (no caso das sociedades limitadas) consti-
373. (CVM/NCE-UFRJ/2008) As operações em um mer- tuem-se na menor fração em que se divide o capital
cado organizado somente podem ser realizadas por social de uma sociedade.
pessoa autorizada a operar em tal mercado. A esse
respeito, a Comissão de Valores Mobiliários - CVM de- A sequência está correta em:
a. V, F, V
termina que:
b. V, V, V
a. a admissão como pessoa autorizada depende de
c. F, V, F
prévia aprovação da CVM;
d. F, V, V
b. na dependência das condições de mercado, pode
e. V, F, F
haver tratamentos diferenciados na admissão da
CID ROBERTO

pessoa autorizada;
377. (CVM/Esaf/2010) Entende-se por companhia aberta
c. a entidade administradora não depende de pré-
aquela que:
via autorização para estabelecer limite máximo de
a. adota estrutura de sociedade em comandita por
pessoas autorizadas a operar;
ações que são de titularidade de membros da mes-
d. as pessoas autorizadas a operar devem prestar in-
ma família.
formações somente à CVM;
b. limitada, regida supletivamente pela lei de S.A,
e. a entidade administradora pode exigir alocação de
emite debêntures subscritas pelos cotistas.
patrimônio à proteção de riscos das atividades au-
c. é sociedade por ações emissora de debêntures
torizadas. para subscrição pública.
d. a título de prêmio, oferece opções de subscrição
374. (CVM/NCE-UFRJ/2008) A Comissão de Valores Mobi- aos empregados.
liários tem competência relativa: e. é sociedade por ações, cujo capital é titulado por
a. de deinir a política a ser observada na organização muitas pessoas.
e no funcionamento do mercado de valores mobi-
liários; 378. (CVM/Esaf/2010) Dizer companhia aberta signiica:
b. ao mercado de títulos de instituições inanceiras, a. sociedade limitada cujas cotas são transferíveis
exceto as debêntures; para terceiros não sócios.
c. ao mercado de títulos de dívida pública; b. sociedade anônima que emite debêntures priva-
d. ao mercado monetário; das.
e. a organização, funcionamento e operações das c. sociedade anônima cujas ações circulam com res-
bolsas de valores. trições.
d. sociedade que emite valores mobiliários para cap-
375. (BB/FCC/2006) São vários os cuidados estabelecidos tar poupança popular.
para a preservação do bom funcionamento do merca- e. sociedade em comandita por ações.
do de capitais. No Brasil, uma das condições estabele-
cidas para os valores mobiliários é que 379. (Caixa/Cespe/2010) Em relação a sociedades anôni-
a. não podem ser negociados no mercado secundá- mas e mercados de capitais, assinale a opção correta.
rio. a. A formulação de oferta pública de aquisição de
b. não abrangem as cotas de fundos de investimento ações com a inalidade de fechamento de capital
em valores mobiliários. de companhia aberta deve fundamentar-se em pre-
c. sua emissão pública se dá exclusivamente por ço justo, apurado com base em critérios estabele-
companhias fechadas. cidos pelo CMN.

86
b. Os administradores de companhia fechada são b. os valores mobiliários de sua emissão estejam ad-
obrigados a comunicar imediatamente à bolsa de mitidos à negociação no mercado de valores mo-
valores, bem como a divulgar pela imprensa qual- biliários;
quer deliberação dos órgãos estatutários que pos- c. publica seus atos societários e demonstrativos i-
sa inluir no mercado de valores mobiliários. nanceiros em jornal de grande circulação;
c. Considerando-se que o capital social de uma com- d. possui uma carteira de investimento diversiicada
panhia tem por inalidade integrar a atividade pro- em valores mobiliários;
dutiva da sociedade, é obrigatório que esse capital e. do seu quadro societário podem participar acionis-
seja formado com contribuições em dinheiro. tas estrangeiros.
d. A responsabilidade patrimonial dos sócios ou acio-
nistas de uma companhia tem como limite o valor 383. (Caixa/Cesgranrio/2008) De acordo com a Lei nº
de mercado das ações. 6.404/76, a companhia ou sociedade anônima terá o
e. Os titulares de 15% das ações de companhia aber- capital dividido em ações, e será classiicada como
ta podem requerer a revisão do preço proposto companhia aberta ou fechada. Uma companhia é
pelo controlador para a oferta pública de aquisição aberta quando os
de ações tendente ao fechamento de capital. a. produtos são disponibilizados para negociação di-
reta com seus clientes.
380. (Caixa/Cespe/2010) Em relação ao mercado de capi- b. funcionários têm acesso direto à alta administração
tais e à atuação da Comissão de Valores Mobiliários e podem opinar nas ações tomadas pela compa-
(CVM), assinale a opção correta. nhia.
a. A CVM pode estabelecer níveis diferenciados de c. valores mobiliários (ações) de sua emissão estão

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


classiicação e de regulação entre as companhias admitidos à negociação no mercado de valores
mobiliários (Bolsas de Valores).
abertas, especiicando as normas que lhes serão
d. valores imobiliários (títulos) de sua emissão podem
aplicáveis segundo as espécies e as classes dos
ser negociados diretamente no mercado imobiliário
valores mobiliários por elas emitidos.
organizado.
b. Denomina-se companhia fechada a sociedade

TEORIA E EXERCÍCIOS
e. títulos emitidos estão disponíveis para negociação
anônima cujas ações, apesar de admitidas à ne-
com outras empresas, utilizando o sistema bancá-
gociação no mercado de valores mobiliários, não
rio e dispensando o uso da Bolsa de Valores.
sejam efetivamente negociadas nesse mercado.
c. O cancelamento do registro de companhia aberta,
384. (Caixa/Cespe/2010) No que concerne a valores mobi-
também denominado fechamento de capital, pode
liários, assinale a opção correta.
ser autorizado pela CVM se a companhia emissora
a. Visando assegurar o exercício pleno dos direitos
ou o controlador adquirirem pelo menos 60% das
associados aos valores mobiliários, a legislação
ações em circulação.
societária proíbe que uma ação pertença a mais
d. Para ins de fechamento de capital, as ações em
de uma pessoa.
tesouraria são consideradas ações em circulação
b. As ações da companhia aberta podem ser emitidas
no mercado que precisam ser adquiridas.
por preço inferior ao seu valor nominal.
e. A distribuição pública de valores mobiliários deve c. A legislação societária prevê as seguintes modali-
ser registrada na CVM em até quinze dias após a dades de ações: ordinárias, preferenciais, de frui-
sua realização. ção e as preferenciais de classe especial, sendo
estas de classe especial admitidas nas compa-
381. (BB/Cesgranrio/2010) As Companhias ou Sociedades nhias objeto de desestatização.
Anônimas podem ser classiicadas como abertas ou d. Com o objetivo de garantir a integridade do capital,
fechadas. São classiicadas como abertas quando a legislação societária somente permite a negocia-
a. seu passivo está atrelado a opções de mercado ção das ações de companhias abertas depois de
futuro. realizados 100% do capital subscrito.
b. seus principais ativos são ações de outras compa- e. As ações ordinárias das companhias fechadas,
nhias de capital aberto. quando forem ao portador, são obrigatoriamente
c. sua estrutura de capital permite a entrada de só- inconversíveis em ações ordinárias nominativas ou
cios estrangeiros. endossáveis, uma vez que os valores mobiliários
d. suas ações são negociadas na Bolsa de Valores ou das companhias fechadas não são negociados no
no mercado balcão. mercado.
e. suas ações são de propriedade dos sócios funda-
dores e não estão à venda. 385. (Caixa/Cespe/2010) Assinale a opção correta acerca
das ações preferenciais.
382. (CVM/NCE-UFRJ/2008) A legislação societária brasi- a. As vantagens das ações preferenciais consistem
leira deine a companhia aberta como aquela que: na prioridade na distribuição de dividendos ou na
a. possui mais de dois acionistas e o seu capital social prioridade no reembolso do capital, sendo vedada
está dividido em ações ordinárias e preferenciais; a acumulação dessas duas preferências.

87
b. O estatuto de uma companhia pode excluir, do di- 388. (BB/FCC/2011) As ações preferenciais admitidas à ne-
reito de participar dos aumentos de capital decor- gociação no mercado de valores mobiliários, de acor-
rentes da capitalização de reservas ou lucros, as do com a lei, devem proporcionar direito a dividendos
ações preferenciais com dividendo ixo. a. variáveis, idênticos aos distribuídos às ações ordi-
c. A im de serem admitidas para negociação no mer- nárias.
cado de valores mobiliários, todas as ações prefe- b. ixos anuais, não cumulativos, de 10% sobre o Pa-
renciais devem assegurar o direito de serem incluí- trimônio Líquido da emissora.
das na oferta pública de alienação de controle. c. ixos anuais, não cumulativos, em igualdade de
d. O número de ações preferenciais sem direito a condições aos distribuídos às ações ordinárias.
voto, ou sujeitas a restrição no exercício desse di- d. no mínimo 25% superiores aos distribuídos às
reito, pode chegar a 70% do total das ações emi- ações ordinárias.
tidas. e. no mínimo 10% superiores aos distribuídos às
e. Ofende a Lei das Sociedades Anônimas um esta- ações ordinárias.
tuto que assegure a determinada classe de ações
preferenciais o direito de eleger, em votação sepa- 389. (Nossa Caixa Desenvolvimento/FCC/2011/Contador)
rada, membros dos órgãos de administração da Um investidor adquiriu, no mercado à vista da BOVES-
companhia. PA, um lote de 300.000 ações de uma determinada
companhia por R$ 60.000,00. Depois de três meses,
386. (Banrisul/FDRH/2010) Analise as seguintes airma- vendeu 100.000 ações por R$ 25.000,00. Abstraindo-
ções sobre o funcionamento do mercado de capitais. -se as despesas de corretagem e o imposto de renda,
I – A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem, o investidor
entre outras inalidades, a iscalização das bolsas a. obteve prejuízo de R$ 35.000,00 nas operações.
de valores, assim como das emissões de ações e b. obteve lucro de R$ 5.000,00 nas operações.
debêntures. c. obteve um rendimento nominal de 10% sobre o va-
II – A principal função do mercado de capitais é pro- lor aplicado na operação de compra.
mover inanciamento ao capital de giro das com- d. não obteve nem lucro e nem prejuízo nas opera-
panhias abertas. ções.
CID ROBERTO

III – A emissão de ações é uma fonte de capital de ter- e. obteve prejuízo de R$ 15.000,00 nas operações.
ceiros para as empresas.
390. (Banpará/FJV/2010) 30/03/2010 - 19h39 - SÃO PAU-
Quais estão corretas? LO (Reuters) - A Ecorodovias, concessionária de es-
a. Apenas a I. tradas, preciicou a ação em sua oferta pública inicial
b. Apenas a III. (IPO, na sigla em inglês) a 9,50 reais. O giro inanceiro
c. Apenas a I e a II. da operação totaliza 1,37 bilhão de reais, incluindo as
d. Apenas a I e a III. novas ações e aquelas que estão sendo vendidas por
e. Apenas a I, a II e a III. sócios.
Os coordenadores da operação estimavam preço por
387. (Sefaz-RS/Fundatec/2009) Conforme a Lei 6.404/76, ação entre 9 e 12 reais. Ainda que o valor tenha icado
em relação à distribuição de dividendos, é correto air- perto do piso da faixa projetada, trata-se do primeiro
mar que: IPO do Brasil em 2010 em que a oferta é colocada
I – Salvo disposição em contrário no estatuto da com- dentro do intervalo sugerido no prospecto preliminar.
panhia, a ação que dá direito ao dividendo ixo não Os quatro IPOs anteriores neste ano - Aliansce, Mul-
possibilita aos seus detentores a participação nos tiplus, BR Properties e OSX - saíram com preço por
lucros remanescentes. ação inferior ao originalmente projetado. A oferta pri-
II – Quando o estatuto da companhia for omisso em mária da Ecorodovias, cujos recursos irão para o caixa
relação à distribuição dos dividendos obrigatórios, da companhia, envolve 92 milhões de novas ações,
os acionistas terão direito a receber a metade do representando 874 milhões de reais, de acordo com in-
lucro líquido ajustado. formações disponíveis no site da Comissão de Valores
III – Como regra geral, salvo disposição contrária no Mobiliários (CVM) nesta terça-feira.
estatuto da companhia, o dividendo prioritário. (extraído do Portal UOL, acesso em 31.03.2010,
IV – O dividendo mínimo não possibilita aos seus bene- às 2h) economia.uol.com.br/ultimasnoticias/reu-
iciários a participação em lucros remanescentes. ters/2010/03/30/ecorodovias-faz-1o-ipo-no-ano-den-
tro-de-faixaestimada.jhtm)
Quais estão corretas? Considerando as características do mercado primário
a. Apenas II. e o caso descrito no texto acima, assinale a opção cor-
b. Apenas I e II. reta:
c. Apenas I e IV. a. Ocorre negociação de títulos já emitidos e em cir-
d. Apenas I, II e IV. culação.
e. Apenas II, III e IV. b. Transações apenas entre investidores.

88
c. A venda de ações no mercado primário serve para 394. (BB/FCC/2006) A liquidação das negociações com
a empresa captar recursos dos investidores de ações no mercado à vista da Bolsa de Valores de São
modo a inanciar seus projetos e fazer investimen- Paulo é realizada
tos entre outras coisas. a. pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custó-
d. Refere-se exclusivamente à venda de ações por dia - CBLC.
ocasião da abertura de capital da empresa, através b. de modo a não possibilitar a identiicação do inves-
da oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês - tidor inal das operações realizadas.
Initial Public Offering). c. pela própria Bolsa de Valores de São Paulo.
e. Além das negociações em bolsas, o termo “mer- d. com o pagamento do comprador diretamente ao
cado primário” abrange também quaisquer com- vendedor, em cheque.
pras ou vendas realizadas em pregão eletrônico, e. fora do Sistema de Pagamentos Brasileiro.
bancos, corretoras de valores ou em negociações
diretas entre acionistas celebradas através de con- 395. (BB/FCC/2011) O agente iduciário de emissões públi-
tratos de compra e venda. cas de debêntures
a. defende os interesses dos debenturistas junto à
391. (CVM/NCE-UFRJ/2008) Os clientes que compram e companhia emissora.
vendem ativos ou direitos no Mercado de Balcão Or- b. processa o pagamento de juros e amortização das
ganizado podem manifestar seus interesses junto aos debêntures.
intermediários por meio de Ordens. A Ordem Adminis- c. representa a instituição líder da operação.
trada é uma das que podem ser aceitas no sistema d. determina a alocação das quantidades que serão
de negociação desse mercado, e é aquela na qual o subscritas pelos investidores.
cliente especiica: e. é nomeado pela Comissão de Valores Mobiliários

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


a. somente a quantidade e as características dos ati- (CVM).
vos ou direitos a serem negociados e deve ser exe-
cutada imediatamente; 396. (Nossa Caixa Desenvolvimento/FCC/2011/Contador)
b. uma ordem de venda de um ativo e uma ordem de A debênture é um título

TEORIA E EXERCÍCIOS
compra de outro ativo que devem ser executadas a. de curto prazo emitido por sociedade por ações
em conjunto; que confere ao titular direito de propriedade sobre
c. somente o nível de preço a partir do qual a ordem a empresa.
deve ser executada; b. emitido exclusivamente por sociedade anônima de
d. somente a quantidade e as características dos ati- capital fechado.
vos ou direitos, icando a execução a critério do c. emitido por sociedade anônima, representativo do
intermediário; valor da fração em que o capital social é dividido.
e. o preço, que deve ser tomado como parâmetro de d. que não pode ter cláusula que garanta a participa-
decisão, e as características dos ativos. ção nos lucros da companhia emitente.
e. que pode ser conversível em ações por ocasião do
392. (CVM/NCE-UFRJ/2008) Um mercado eiciente é en- resgate.
tendido como aquele em que os preços reletem as
informações disponíveis e apresentam grande sensi- 397. (BB/FCC/2010) As debêntures, segundo a Lei nº
bilidade a novos dados, ajustando-se rapidamente a 6.404/76, são títulos nominativos ou escriturais emiti-
outros ambientes, o que signiica dizer que: dos por sociedades por ações. Asseguram ao seu ti-
a. os preços são sempre perfeitos, ou seja, são exa- tular direito de crédito contra a companhia emissora e
tamente iguais a seus valores reais; a. devem ser registradas para negociação em Bolsa
b. as decisões de compra e de venda são tomadas de Valores.
com base nas interpretações dos fatos relevantes; b. podem ser emitidas por bancos de investimento.
c. há uma clara identiicação de correlação dos ativos c. são adquiridas por investidores no mercado inter-
com qualquer variável observável; nacional.
d. o investidor é capaz de identiicar, consistentemen- d. podem ser emitidas pelo prazo máximo de 360
te, ativos com preços em desequilíbrio; dias.
e. um participante do mercado pode sozinho inluen- e. têm as suas garantias, se houver, especiicadas na
ciar os preços de negociação. escritura de emissão.

393. (BB/FCC/2011) No mercado à vista de ações, a bolsa 398. (Caixa/Cespe/2010) No que se refere a debêntures,
de valores determina que o comprador realize o paga- assinale a opção correta.
mento a. A companhia pode emitir debêntures divididas em
a. no dia seguinte à realização do negócio. séries e pode atribuir às debêntures da mesma sé-
b. em até 5 dias úteis após a realização do negócio. rie valores nominais diferentes e direitos distintos.
c. na data de vencimento da respectiva opção. b. De natureza jurídica distinta das ações, as debên-
d. em até 3 dias úteis após a realização do negócio. tures não podem assegurar ao seu titular o direito
e. antecipadamente. a prêmio de reembolso.

89
c. A deliberação sobre emissão de debêntures é ma- d. As debêntures com garantia lutuante possuem pri-
téria de competência privativa da assembleia de vilégio geral sobre o ativo da companhia, impedin-
debenturistas. do, até, a negociação dos bens que o compõem,
d. A escritura de emissão de debêntures pressupõe a enquanto não saldadas.
intervenção de agente iduciário que não poderá, e. As debêntures são títulos emitidos pelas socieda-
em nenhuma hipótese, ser instituição inanceira. des anônimas, com prazos curtos de resgate e cuja
e. O prazo ou a época para o exercício do direito à conversibilidade em ações não é admitida pelo di-
conversão deve, necessariamente, constar na es- reito brasileiro a im de não prejudicar os que já
critura de emissão de debênture conversível em são sócios.
ações.
402. (CVM/NCE-UFRJ/2008) Os títulos de crédito, que
399. (Caixa/Cespe/2010) As debêntures garantem ao seu titular direitos de crédito contra a
a. devem ter seu valor nominal expresso em moeda companhia, nas condições constantes da escritura de
nacional. emissão que podem assegurar ao seu titular juros, i-
b. não podem ser adquiridas por companhias que as xos ou lutuantes, participação na companhia e prêmio
emitirem. de reembolso são chamados de:
c. trazem no certiicado, que é documento de emis- a. bônus de subscrição;
são obrigatória, os direitos de crédito dos titulares b. notas promissórias;
dos valores mobiliários. c. ações ordinárias;
d. podem conter cláusula de correção monetária com d. debêntures;
base em referenciais não expressamente vedados e. commercial papers.
em lei, inclusive na variação da taxa cambial.
e. podem ser emitidas pela Caixa, já que esta, por ser 403. (MT Fomento/Unemat/2008) A respeito da Lei
instituição inanceira, foi constituída sob a forma de
4.595/1964, que dispõe sobre a Política e as Institui-
sociedade anônima.
ções Monetárias, Bancárias e Creditícias, analise os
itens.
400. (Banpará/FJV/2010) Sobre as sociedades anônimas
I – O Conselho Monetário Nacional - CMN é composto
CID ROBERTO

e as suas relações com o mercado, assinale a opção


pelos Ministros da Fazenda, do Planejamento e do
correta:
Presidente do Banco Central do Brasil.
a. Podem ser de capital aberto, de capital fechado ou,
II – Ações e debêntures são exemplos de títulos e va-
ainda, de capital misto.
lores mobiliários iscalizados pelo Banco Central
b. Companhia de capital aberto tem seus valores mo-
do Brasil - BACEN.
biliários registrados na CVM e negociados em bol-
III – É função do BACEN executar os serviços do meio
sa de valores ou no mercado de balcão.
circulante.
c. As ações de companhias abertas são negociadas
IV – É função do BACEN regular e supervisionar o Sis-
em bolsas de valores e os papéis de companhias
tema Financeiro Nacional - SFN.
fechadas são negociadas no mercado de balcão.
V – As empresas de fomento não integram o SFN.
d. Debêntures são valores mobiliários emitidos pelas
sociedades anônimas, que representam a menor
parcela do capital social. Assinale a alternativa correta.
e. Ações ordinárias têm direito a voto, mas não fazem a. Apenas I, III e IV estão corretos.
jus à distribuição de dividendos. b. Apenas III e IV estão corretos.
c. Apenas I e IV estão corretos.
401. (BCB/Cespe/2009/Procurador) Com relação à emis- d. Apenas II e III estão corretos.
são de debêntures nas sociedades anônimas, assinale e. Todos os itens estão corretos.
a opção correta.
a. A emissão de debêntures é mecanismo de autoi- 404. (BB/FCC/2011) No mercado de capitais, as operações
nanciamento feito pela sociedade, no qual, em vez de distribuição pública de ações (underwriting) acon-
de contrair empréstimos em instituição inanceira, tecem
a sociedade emite títulos que conferem, a quem os a. com a intermediação de qualquer instituição partici-
adquirir, direito de crédito contra ela, com a vanta- pante do Sistema Financeiro Nacional.
gem de tais títulos serem negociáveis no mercado. b. por meio de esforços de venda direta da emissora
b. Uma das desvantagens da emissão de debêntures junto a investidores institucionais.
é que sua prática em excesso interfere no controle c. sem obrigatoriedade do registro na Comissão de
acionário da companhia e representa certa diluição Valores Mobiliários.
dos direitos de quem já é acionista. d. de acordo com os termos e condições previstos no
c. É vedado às companhias adquirir debêntures de respectivo prospecto.
sua própria emissão, ainda que por valor inferior e. desde que a companhia já tenha ações negociadas
ao nominal. em bolsa de valores.

90
405. (BB/FCC/2011) Caracteriza-se como ato de distribui- 408. (BDMG/Fumarc/2011) A ANBID - Associação Nacional
ção pública de valores mobiliários em operação de un- dos Bancos de Investimento - dividiu os fundos em di-
derwriting a: versos tipos. Eles foram classii cados a partir de sua
I – utilização de listas ou folhetos, destinados ao públi- política de investimento, ou, secundariamente, por
co, por qualquer meio ou forma. seus fatores de risco. A seguir, leia as airmativas que
II – negociação feita, em loja ou estabelecimento aber- apresentam cada um dos principais tipos e assinale a
to ao público, destinada, no todo ou em parte, a alternativa INCORRETA:
subscritores. a. Curto Prazo: Investem em títulos de renda ixa e
III – liderança por um banco comercial e sua rede de sua rentabilidade está atrelada à taxa de juros uti-
agências. lizada nas operações entre os bancos (CDI). São
considerados os mais conservadores pelo fato dos
Está correto o que consta APENAS em títulos de suas carteiras possuírem um prazo mais
a. I. curto. Papéis com prazo máximo a decorrer de 375
b. II. dias e prazo médio da carteira de, no máximo, 60
c. I e III. dias.
d. II e III. b. DI: São os preferidos por muitos investidores bra-
e. I e II. sileiros, porque sua performance segue a variação
diária das taxas de juros (Selic/CDI) e tendem a
406. (BB/Cesgranrio/2010) As operações de underwriting render mais, cada vez que ocorre uma alta das ta-
(subscrição) são praticadas pelos bancos de investi- xas de juros domésticas. Os fundos DI aplicam a
mento que realizam a intermediação da distribuição de maior parte do seu patrimônio em títulos do gover-
títulos mobiliários no mercado. A Garantia Firme é um no federal e são considerados de baixo risco.

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


tipo de operação de underwriting no qual a instituição c. Renda Fixa: Estes fundos aplicam uma parcela de
inanceira coordenadora da operação garante a
seu patrimônio em títulos preixados. Estes títulos
a. colocação dos lotes de ações a um determinado
rendem uma taxa ixa previamente acordada. O
preço previamente pactuado com a empresa emis-
que acontece com os fundos de renda ixa é jus-
sora, encarregando-se, por sua conta e risco, de

TEORIA E EXERCÍCIOS
tamente o oposto dos fundos DI. Quando os juros
colocá-lo no mercado.
estão caindo, estes fundos tendem a render mais
b. rentabilidade das ações colocadas no mercado,
que os fundos DI. Quando as taxas de juros so-
responsabilizando-se por devolver o dinheiro à em-
bem, a tendência é a de que os fundos DI rendam
presa emissora em caso de uma desvalorização
mais que os de renda ixa.
repentina.
d. Multimercados: São fundos que investem majo-
c. renovação da subscrição das ações colocadas no
ritariamente seus recursos em ações negociadas
mercado e que não encontraram compradores in-
em bolsa de valores. Dessa forma, estão sujeitos
teressados.
às oscilações de preços das ações que compõem
d. oferta global das ações da empresa tanto no país
sua carteira. Devido a essas variações e ao risco,
quanto no exterior, assumindo todos os riscos rela-
cionados à oscilação de mercado. são mais indicados para quem tem objetivos de in-
e. prática de melhores esforços para revender o máxi- vestimento a longo prazo, até porque o risco, neste
mo de uma emissão de ações para os seus clientes caso, é bem maior do que os aplicados nos fundos
por um prazo determinado. de renda ixa (CP, DI, RF).

407. (Banrisul/FDRH/2010) Considerando os conceitos e as 409. (BB/FCC/2011) Em prospectos de fundos de investi-


deinições de underwriting, analise as seguintes air- mento encontra-se:
mações. I – seu objetivo.
I – Para que uma empresa possa efetuar emissão pú- II – os riscos assumidos.
blica de ativos inanceiros, não é necessário obter III – sua política de investimento.
o registro de companhia aberta.
II – A empresa emissora de ativos inanceiros deve en- Está correto o que consta em
carregar uma instituição inanceira, o underwriter, a. I, II e III.
da colocação desses títulos no mercado, em caso b. II, apenas.
de emissão pública. c. I e III, apenas.
III – O underwriting representa a transferência de recur- d. III, apenas.
sos dos investidores diretamente para a empresa. e. I, apenas.

Quais estão corretas? 410. (BB/FCC/2011) O administrador de um fundo de inves-


a. Apenas a I. timento aberto tem como responsabilidade legal a
b. Apenas a III. a. negociação dos ativos, respeitada a política de in-
c. Apenas a I e a II. vestimento do respectivo regulamento.
d. Apenas a I e a III. b. guarda dos títulos que compõem a carteira de in-
e. Apenas a II e a III. vestimento.

91
c. auditoria das demonstrações inanceiras periódi- e. busca atingir a rentabilidade de um índice, avalian-
cas. do e aplicando nos ativos com o mesmo retorno e
d. apuração e divulgação do valor da cota. risco do índice.
e. exclusividade da distribuição das cotas.
414. (NossaCaixa/Vunesp/2007) Segundo a Comissão de
411. (BB/FCC/2010) Sobre os Fundos de Investimento em Valores Mobiliários, os fundos são classiicados con-
Direitos Creditórios - FIDC é correto airmar: forme a composição dos seus patrimônios e dividem-
a. É requerida a existência de uma Sociedade de Pro- -se em sete classes, que são:
pósito Especíico. a. Curto prazo, Renda variável, Cambial, Moderado,
b. Suas cotas podem ser adquiridas por todos os ti- Multimercado, Dívida externa e Referendado.
pos de investidores. b. Curto prazo, Multimercado, Ações, Cambial, Ren-
c. É facultativa a contratação e divulgação de relató- da variável, Referenciado e Moderado.
rio elaborado por agência de classiicação de risco. c. Curto prazo, Renda variável, Ações, Referenciado,
d. A aplicação mínima é de R$ 25 mil por investidor. Moderado, Renda ixa e Dívida externa.
e. Não há incidência de imposto de renda na fonte. d. Curto prazo, Referenciado, Renda ixa, Multimer-
cado, Dívida externa, Ações e Cambial.
412. (BB/Cespe/2009/Certiicação Interna) O mercado de e. Curto prazo, Renda ixa, Multimercado, Cambial,
capitais tem por objetivo principal promover a conver- Moderado, Referenciado e Renda variável.
são de ativos líquidos em investimento, por meio da
canalização de recursos dos agentes compradores 415. (NossaCaixa/Vunesp/2007) Consiste na captação es-
para as empresas privadas. A im de atingir esse obje- pecíica de recursos, destinada a incrementar o Sis-
tivo, estão disponíveis várias formas de acesso e vá- tema Financeiro da Habitação, proporcionando inan-
rios produtos do mercado de capitais. A respeito desse ciamento aos construtores e a compradores da casa
assunto, assinale a opção correta. própria. Trata-se de
a. As ações são denominadas preferenciais quando a. caderneta de poupança.
atribuem ao seu titular o direito de voto em assem- b. fundos de ações.
bleia de acionistas. c. fundo de investimento em direitos creditórios.
b. Ações escriturais são representadas por cautelas d. conta corrente.
CID ROBERTO

ou certiicados, que são entregues ao comprador e. conta investimento.


no momento da transferência de propriedade do
título. 416. (Cobra/ESPP/2011) O Conselho Nacional de Seguros
c. Os bônus de subscrição são o direito de subscre- Privados é composto por, exceto:
ver novas ações em quantidade proporcional às já a. Presidente do Brasil.
possuídas, que não podem ser transferidos a ter- b. Ministro da Fazenda.
ceiros. c. Superintendente da Susep.
d. As debêntures podem ser papéis de renda ixa ou d. Representante do Banco Central do Brasil.
variável, sendo vedada a sua conversão em ações
da companhia emissora. 417. (BB/FCC/2006) É de competência privativa do Conse-
e. O patrimônio de um fundo de investimento imobiliá- lho Nacional de Seguros Privados
rio pode ser formado por um ou mais imóveis, parte a. proceder à habilitação e ao registro dos corretores
de imóveis ou direitos a eles relativos. de seguros, iscalizar suas atividades e aplicar as
penalidades cabíveis.
413. (CVM/NCE-UFRJ/2008) A gestão de carteira de in- b. propor diretrizes de política monetária e cambial
vestimento compreende diversas etapas que podem para apreciação do Conselho Monetário Nacional.
se originar na análise das possíveis alternativas de c. ixar as características gerais dos contratos de se-
investimento, passando pela decisão das aplicações e guros.
operações a serem implementadas, e inalizando com d. autorizar a movimentação e liberação dos bens e
as medições e relatórios sobre resultados. Segundo os valores obrigatoriamente inscritos em garantia do
objetivos e as estratégias a serem buscados, a gestão capital, das reservas técnicas e dos fundos.
pode ser deinida como ativa ou passiva. Uma gestão e. efetuar a liquidação das sociedades seguradoras
é passiva quando o gestor: que tiverem cassada a autorização para funcionar
a. observa os fundamentos próprios dos ativos, inde- no País.
pendentemente das avaliações macroeconômicas;
b. segue sempre a tendência de mercado, compran- 418. (BB/Cesgranrio/2010) A Superintendência de Seguros
do na alta e vendendo na baixa; Privados (SUSEP) é o órgão responsável pelo controle
c. aplica em ativos, em percentual de sua carteira e iscalização do mercado de seguros, previdência pri-
maior do que o percentual desses ativos no ben- vada aberta e capitalização. Em relação a esse órgão,
chmark; considere as atribuições abaixo.
d. mantém sempre a mesma carteira de ativos, sem I – Cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conse-
estabelecer metas de resultado; lho Nacional de Seguros Privados.

92
II – Zelar pela defesa dos interesses dos consumido- b. pelo Banco Central do Brasil.
res do mercado de seguros, previdência privada c. pelo Conselho Monetário Nacional.
aberta e capitalização. d. pela Superintendência de Seguros Privados.
III – Regular e iscalizar as operações de compra e ven- e. pela Caixa Econômica Federal.
da de ações e títulos públicos realizadas no mer-
cado balcão. 421. (BB/FCC/2011) As Entidades Abertas de Previdência
IV – Prover recursos inanceiros para as sociedades do Complementar caracterizam-se por
mercado de seguros, previdência privada aberta e a. terem como órgão responsável a Superintendência
capitalização por meio de aporte de capital, quan- Nacional de Previdência Complementar − PREVIC.
do necessário. b. não permitirem a portabilidade da provisão mate-
V – Disciplinar e acompanhar os investimentos das mática de benefícios a conceder.
entidades do mercado de seguros, previdência pri-
c. proporcionarem planos com benefício de renda
vada aberta e capitalização, em especial os efetu-
por sobrevivência, renda por invalidez, pensão por
ados em bens garantidores de provisões técnicas.
morte, pecúlio por morte e pecúlio por invalidez.
d. aceitarem contratação de planos previdenciários
São atribuições da SUSEP apenas
exclusivamente de forma individual.
a. I, II e IV.
e. oferecerem planos destinados apenas a funcioná-
b. I, II e V.
rios de uma empresa ou grupo de empresas.
c. III, IV e V.
d. I, II, III e IV.
e. II, III, IV e V. 422. (Cobra/ESPP/2011) Abaixo estão algumas Instituições
inanceiras captadoras de depósitos à vista supervisio-

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


419. (Caixa/Cesgranrio/2008) O mercado de seguros sur- nadas pelo Banco Central do Brasil, marque a alterna-
giu da necessidade que as pessoas e empresas têm tiva que não condiz com uma destas instituições.
de proteger seu patrimônio. Mediante o pagamento de a. Cooperativas de crédito de primeiro grau.
uma quantia, denominada prêmio, os segurados rece- b. Caixa Econômica Federal.
bem uma indenização que permite a reposição integral c. Sociedades de capitalização.

TEORIA E EXERCÍCIOS
das perdas sofridas. Em relação aos tipos de seguro, d. Bancos comerciais.
analise as airmações abaixo:
I – O seguro de vida é idêntico ao seguro do proissio- 423. (Banese/Cespe/2006) “As sociedades de capitalização
nal liberal, pois ambos possuem as mesmas cober- são entidades constituídas sob a forma de sociedade
turas e estão sujeitos à mesma legislação. anônimas, que negociam contratos (títulos de capita-
II – O seguro de veículos pode oferecer cobertu- lização) que têm por objeto o depósito periódico de
ras adicionais para o risco de roubo de rádios e prestações pecuniárias pelo contratante, o qual terá,
acessórios, desde que conste da apólice. Se es- depois de cumprido o prazo contratado, o direito de
tes equipamentos são colocados posteriormente à resgatar parte dos valores depositados corrigidos por
contratação, podem ser incluídos na apólice, atra- uma taxa de juros estabelecida contratualmente; con-
vés de endosso. ferindo, ainda, quando previsto, o direito de concorrer a
III – A única diferença entre o seguro de acidentes pes- sorteios de prêmios em dinheiro”. (Site BACEN - www.
soais em relação ao seguro de vida é o público-al- bcb.gov.br). A respeito dos títulos de capitalização, jul-
vo que, no caso do seguro de acidentes pessoais, gue os itens a seguir:
é direcionado para idosos e gestantes.
a. O título de capitalização pode ser negociado pelas
IV – O seguro imobiliário é realizado para cobertura de
Sociedades de Capitalização e pelas Sociedades
possíveis danos ao imóvel do segurado, causados
Corretoras de Valores Mobiliários.
principalmente por incêndios, roubo e outros aci-
b. O “PU” é um título de capitalização pelo qual o pa-
dentes naturais.
gamento é feito em parcelas mensais e sucessivas
V – O seguro de viagem tem como principal caracte-
c. É facultada à Sociedade de Capitalização a utiliza-
rística a garantia de indenização por extravio de
bagagem e a assistência médica durante o período ção dos resultados de loterias oiciais para a gera-
da viagem. ção de seus números de sorteios.
d. Prazo de vigência é o mesmo que prazo de paga-
Estão corretas APENAS as airmações mento.
a. I, II, III e IV e. Não há possibilidade de alguém adquirir o título de
b. I, IV e V capitalização para outra pessoa, ou seja, o adqui-
c. I, III e V rente tem que ser, necessariamente, o titular.
d. II, III, IV e V
e. II, IV e V 424. (BB/FCC/2006) As sociedades de capitalização
a. estão obrigadas a informar o critério matemático
420. (BB/FCC/2011) Os planos de previdência da moda- utilizado para o estabelecimento do percentual dos
lidade Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) são pagamentos referente aos sorteios.
regulamentados b. estão dispensadas de notiicar os detentores dos
a. pela Comissão de Valores Mobiliários. títulos de capitalização contemplados em sorteio.

93
c. estão impedidas de emitir títulos de capitalização c. Os Certiicados de Depósito Bancário (CDB) e os
que contemplem o pagamento de um plano de se- Recibos de Depósitos Bancários (RDB) são aplica-
guro de vida ou de pecúlio para os seus subscri- ções inanceiras de longo prazo que sempre apre-
tores. sentam os maiores rendimentos dentre todas as
d. poderão apropriar-se da provisão matemática dos modalidades inanceiras.
títulos suspensos ou caducos por inadimplência d. Os títulos de capitalização são aplicações inan-
dos pagamentos, desde que autorizada pela Supe- ceiras sem risco, por serem garantidos pelo Banco
rintendência de Seguros Privados - SUSEP. Central do Brasil.
e. devem remunerar os títulos de sua emissão com os e. Os valores depositados na caderneta de poupança
mesmos percentuais da caderneta de poupança. são remunerados com base na Taxa Referencial
(TR), acrescida de juros de 0,5% ao mês.
425. (BB/FCC/2011) Os títulos de capitalização são
a. estruturados com prazo de vigência igual ou supe-
428. (Cobra/ESPP/2011) Leia o texto abaixo e responda à
rior a 6 meses.
próxima questão:
b. comercializados por instituições inanceiras autori-
O Sistema Financeiro Nacional pode ser deinido como
zadas pelo Banco Central do Brasil.
o conjunto de órgãos de regulação, instrumentos, in-
c. disponíveis, normalmente, em planos com paga-
stituições inanceiras e instituições auxiliares, públicos
mentos mensais e sucessivos ou pagamento único.
ou privados que atuam na intermediação de recursos
d. resgatados em base sempre superior ao capital
constituído por aplicações idênticas em títulos pú- entre os agentes econômicos superavitários e dei-
blicos. citários.
e. regidos por condições gerais disponibilizadas após O Conselho Nacional de Previdência Complementar
a contratação. (CNPC) é composto por, exceto:
a. Ministro de Estado da Previdência Social.
426. (BNB/Acep/2010) Complementar à sua função de cap- b. Ministro da Fazenda.
tadoras de depósitos e fornecedoras de créditos, as c. Representante das entidades fechadas de pre-
instituições inanceiras oferecem diversos serviços vidência complementar.
bancários e inanceiros, inclusive para planos de apo- d. Representante do Ministério do Planejamento,
CID ROBERTO

sentadorias e seguros. Com relação a esses serviços, Orçamento e Gestão.


assinale a alternativa CORRETA.
a. A previdência complementar é um benefício obri- 429. (Cobra/ESPP/2010) Segundo o Sistema Financeiro
gatório, que proporciona ao trabalhador um seguro Nacional, a sigla CNPC signiica:
previdenciário adicional, conforme sua necessida- a. Conselho Nacional de Previdência Complementar.
de. b. Comissão Negocial da Previdência Civil.
b. Os fundos de investimentos inanceiros de renda c. Comitê Nacionalista da Previdência Central.
ixa são considerados planos de aposentadoria d. Comissão Natural da Previdência Capitalizada.
complementar aberta.
c. O Plano Geral de Benefício Livre (PGBL) tem como 430. (Banpará/FJV/2010) O Sistema Financeiro Nacional
objetivo a concessão de benefícios de previdência tem na sua composição órgãos normativos, entidades
aberta complementar. supervisoras e as operadoras. Assinale a alternativa
d. Os Títulos de Capitalização são considerados pla- que NÃO corresponde a uma entidade supervisora:
nos de aposentadoria, porque seu resgate só se a. Banco Central do Brasil - Bacen;
efetiva com a aposentadoria do trabalhador.
b. Comissão de Valores Mobiliários - CVM;
e. Os seguros pessoais, por garantirem o pagamento
c. Superintendência de Seguros Privados - Susep;
de uma indenização ao segurado e aos seus be-
d. Superintendência Nacional de Previdência Comp-
neiciários, é considerado um plano de aposenta-
lementar - PREVIC;
doria.
e. Instituto de Resseguros do Brasil - IRB.
427. (BNB/Acep/2010) Dentre os serviços bancários ofere-
cidos pelas instituições inanceiras aos clientes, alguns 431. (BB/FCC/2010) As entidades fechadas de previdência
se referem a diversos tipos de aplicações inanceiras complementar, também conhecidas como fundos de
com características que atendam aos interesses des- pensão, são organizadas sob a forma de
tes, tais como prazo, risco e rendimento. Assinale a a. fundos PGBL - Plano Gerador de Benefício Livre.
alternativa que caracteriza as aplicações descritas. b. fundos VGBL - Vida Gerador de Benefício Livre.
a. Os depósitos à vista são remunerados se o cliente c. empresas vinculadas ao Ministério da Fazenda e
deixar o dinheiro na conta corrente por mais de 90 iscalizadas pela SUSEP - Superintendência de
dias. Seguros Privados.
b. O rendimento da caderneta de poupança é deini- d. planos que devem ser oferecidos a todos os co-
do individualmente pelos bancos, sendo importante laboradores e que também podem ser adquiridos
que o cliente pesquise aquele que oferece o melhor por pessoas que não tenham vínculo empregatício
rendimento. com a empresa patrocinadora.

94
e. fundação ou sociedade civil, sem ins lucrativos e d. ixando a taxa de câmbio com o objetivo de esti-
acessíveis, exclusivamente, aos empregados de mular captações externas.
uma empresa ou grupo de empresas. e. livremente, dentro da banda cambial por ele esta-
belecida e divulgada.
432. (Banpará/FJV/2010) “A previdência complementar é
um benefício opcional, que proporciona ao trabalhador 436. (NossaCaixa/Vunesp/2009) A ixação de normas e di-
um seguro previdenciário adicional, conforme sua ne- retrizes da política cambial é uma das atribuições
cessidade e vontade.” a. do Banco do Brasil.
(www.previdenciasocial.gov.br/spc.php?id_spc=915) b. das Caixas Econômicas.
Assinale a opção correta: c. do Conselho Monetário Nacional.
a. As Entidades Abertas de Previdência Complemen- d. da Comissão de Valores Mobiliários.
tar - EAPC são reguladas e iscalizadas pelo Mi- e. do Banco Central do Brasil.
nistério da Fazenda, por intermédio do Conselho
Nacional de Seguros Privados (CNSP) e da Supe-
437. (BB/FCC/2011) No mercado de câmbio, estão autori-
rintendência de Seguros Privados (SUSEP).
zados a operar como agente
b. #Tanto as Entidades Abertas de Previdência Com-
a. as associações de poupança e empréstimo.
plementar - EAPC quanto as Entidades Fechadas
b. as cooperativas de crédito.
de Previdência Complementar - EFPC são regula-
c. as empresas de arrendamento mercantil.
das e iscalizadas pela Superintendência Nacional
d. as agências de fomento.
de Previdência Complementar (PREVIC), do Minis-
tério da Previdência Social. e. os bancos múltiplos.

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


c. Planos PGBL e VGBL são comercializados pelas
EFPC. 438. (BB/FCC/2010) No mercado de câmbio no Brasil são
d. Quem contrata plano de previdência complementar realizadas operações
renuncia aos benefícios da previdência social, se a. no mercado à vista apenas por pessoa jurídica.
for segurado. b. pelos agentes autorizados pelo Banco Central do

TEORIA E EXERCÍCIOS
e. #A Previ, Fundo de Pensão dos Funcionários do Brasil.
Banco do Brasil, é uma Entidade Fechada de Pre- c. dispensadas da regulamentação e iscalização
vidência Complementar - EFPC, cuja iscalização pelo Banco Central do Brasil.
está a cargo da Superintendência Nacional de Pre- d. no segmento lutuante, relativas a importação e
vidência Complementar (PREVIC), órgão vincula- exportação de mercadorias e serviços.
do ao Ministério da Fazenda. e. de troca de moeda nacional exclusivamente pelo
dólar norte-americano ou vice-versa.
433. (BB/Cespe/2009/Certiicação Interna) A Brasilprev,
empresa do BB que atua no mercado de previdência 439. (Caixa/Cespe/2010) Em relação ao mercado de câm-
complementar aberta, está sujeita à supervisão do(a) bio brasileiro, assinale a opção correta. Nas opções
a. Conselho Monetário Nacional. em que for empregada, considere que a sigla CMN
b. Instituto de Resseguros do Brasil. refere-se ao Conselho Monetário Nacional.
c. Conselho Nacional da Previdência Complementar. a. Compete ao CMN, de acordo com as diretrizes
d. Superintendência de Seguros Privados. ixadas pelo Ministério da Fazenda, autorizar as
e. Comissão de Valores Mobiliários. instituições inanceiras a praticar operações de
câmbio.
434. (BB/Cespe/2011/Certiicação Interna) O órgão respon- b. É atribuição do BACEN regular, por meio da ixa-
sável pela execução da política cambial brasileira
ção de normas, as operações de câmbio, inclusi-
a. o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Co-
ve swaps, ixando limites, taxas, prazos e outras
mércio Exterior.
condições.
b. o Ministério da Fazenda.
c. Os recursos em moeda estrangeira recebidos em
c. a Câmara de Comércio Exterior.
decorrência de exportações brasileiras de merca-
d. a Receita Federal do Brasil.
dorias e de serviços podem ser mantidos em insti-
e. o BACEN
tuição inanceira no exterior.
435. (BB/FCC/2011) No regime de câmbio lutuante, o Ban- d. Ao CMN cabe manter registro dos contratos de
co Central do Brasil atua no mercado de câmbio, câmbio relativos aos recursos em moeda estran-
a. nele intervindo com o objetivo de evitar oscilações geira ingressados no país em decorrência de ex-
bruscas nas cotações. portações realizadas por empresas brasileiras.
b. desvalorizando a taxa de câmbio com o objetivo de e. O BACEN pode estabelecer formas simpliicadas
reduzir o cupom cambial. de contratação de operações simultâneas de com-
c. determinando a taxa de câmbio com o objetivo de pra e venda de moeda estrangeira relacionadas a
incentivar as exportações. recursos provenientes de exportações.

95
440. (Caixa/Cespe/2010) Ainda acerca do mercado de câm- b. pratica a troca de moeda estrangeira por uma mer-
bio brasileiro, assinale a opção correta. cadoria.
a. As caixas econômicas, assim como os bancos de c. envolve a compra e a venda de moedas estrangei-
desenvolvimento, somente podem realizar as ope- ras em espécie.
rações de câmbio especiicamente autorizadas d. envolve a troca de títulos ou documentos represen-
pelo órgão competente. tativos da moeda estrangeira.
b. As sociedades de crédito, inanciamento e investi-
e. exerce a função de equilíbrio na balança comercial
mento podem realizar, sem intermediação bancá-
externa.
ria, arbitragem de moedas com o exterior.
c. Os meios de hospedagem de turismo podem re-
alizar, com residentes ou domiciliados no exterior, 444. (Caixa/Cespe/2010) Considerando as normas legais
operações de compra e venda de moeda estran- e regulamentares vigentes a respeito do mercado de
geira em espécie, cheques e cheques de viagem. câmbio no Brasil, assinale a opção correta.
d. As sociedades corretoras de títulos e valores mo- a. As pessoas físicas e as pessoas jurídicas podem
biliários podem ser autorizadas a praticar todas as comprar e vender moeda estrangeira ou realizar
operações do mercado de câmbio. transferências internacionais em reais, de qual-
e. Autorização para prática de operação de câmbio quer natureza, sem limitação de valor, sendo con-
pode ser cassada em razão de irregularidades, traparte na operação agente autorizado a operar
mas, tendo em vista a necessidade de preservação no mercado de câmbio, observada a legalidade
da credibilidade do mercado, não pode ser suspen- da transação, tendo como base a fundamentação
sa cautelarmente. econômica e as responsabilidades deinidas na
respectiva documentação.
441. (BB/FCC/2006) É pessoa jurídica autorizada a operar
b. Aos bancos autorizados a operar no mercado de
apenas posições compradoras de taxas lutuantes:
câmbio é vedado dar cumprimento a ordens de
a. banco comercial.
b. sociedade de poupança e empréstimo. pagamento em reais recebidas do exterior median-
c. corretora de títulos e valores mobiliários. te a utilização de recursos em reais mantidos em
d. banco múltiplo. contas de depósito de titularidade de instituições
e. banco de investimento. bancárias domiciliadas ou com sede no exterior.
CID ROBERTO

c. Nas operações de repasse, é vedado à instituição


442. (Caixa/Cespe/2010) Em relação ao mercado de câm- inanceira que capta recursos no exterior utilizá-los
bio brasileiro, assinale a opção correta. para conceder empréstimos com variação cambial
a. A autorização para operar no mercado de câmbio a pessoa física ou jurídica residente, domiciliada ou
será concedida pelo BACEN e estará condiciona- com sede no país.
da, entre outros requisitos, à indicação pela institui- d. As operações de recebimento antecipado de ex-
ção inanceira de diretor responsável pelas opera- portação sujeitam-se a registro no BACEN, inde-
ções relacionadas ao mercado de câmbio.
pendentemente da anterioridade da operação em
b. As sociedades corretoras de câmbio poderão reali-
relação à data de embarque da mercadoria ou da
zar todas as operações do mercado de câmbio, en-
prestação do serviço.
tre as quais dar curso a transferências inanceiras
para o exterior, sem limites de valor. e. À exceção das transferências inanceiras relacio-
c. De acordo com a atual regulação, conforme a fun- nadas a contratos não comerciais, todas as opera-
damentação econômica, as operações de câmbio ções de câmbio devem ser registradas no Sistema
serão cursadas no mercado de câmbio de taxas de Informações do BACEN (SISBACEN).
lutuantes ou no mercado de câmbio de taxas li-
vres. 445. (Caixa/Cespe/2010) Assinale a opção correta a respei-
d. Tendo em vista que as operações no mercado de to das operações realizadas no mercado de câmbio
câmbio estão sujeitas à comprovação documental, brasileiro
não se admite, nesse mercado, contrato de câmbio a. Nas operações de compra e venda de moeda es-
assinado digitalmente. trangeira, em qualquer valor, não há necessidade
e. Como não pressupõem a realização, pelo titular, de identiicação do comprador ou do vendedor, po-
de contrato de câmbio especíico, as operações dendo o contravalor ser pago ou recebido direta-
de pagamento para o exterior mediante utilização
mente em espécie.
de cartão de crédito de uso internacional não se
b. No contrato de câmbio, podem ser alterados os da-
incluem no mercado de câmbio.
dos referentes às identidades do comprador ou do
443. (BB/Cesgranrio/2010) O mercado de câmbio envolve vendedor, ao valor em moeda nacional, ao código
a negociação de moedas estrangeiras e as pessoas da moeda estrangeira e à taxa de câmbio.
interessadas em movimentar essas moedas. O câmbio c. As operações de câmbio não podem ser cancela-
manual é a forma de câmbio que das, mesmo que exista consenso entre as partes,
a. pratica a importação e a exportação por meio de com exceção das operações de câmbio simpliica-
contratos. do e interbancárias.

96
d. Os agentes autorizados a operar no mercado de 449. (Banpará/FJV/2010) A respeito de mercado de câmbio,
câmbio devem observar as regras para a perfeita assinale a alternativa correta:
identiicação dos seus clientes, bem como veriicar a. Mercado de câmbio, na forma regulamentada pelo
as responsabilidades das partes e a legalidade das Banco Central do Brasil, funciona atualmente em
operações. três segmentos: livre, lutuante e paralelo.
e. Os agentes autorizados a operar no mercado de b. Apenas as pessoas físicas ou jurídicas autorizadas
câmbio não podem realizar operações de compra pelo Banco Central do Brasil podem comprar ou
e de venda de moeda estrangeira com instituição vender moedas estrangeiras ou realizar transferên-
bancária no exterior, em contrapartida aos reais em cias internacionais.
espécie recebidos do exterior ou para lá enviados. c. Taxa de câmbio corresponde à diferença entre a
cotação de compra e cotação de venda da moeda
446. (Caixa/Cesgranrio/2008) O contrato de câmbio é o ins- estrangeira.
trumento pelo qual se formaliza uma operação de câm- d. Agências de turismo, se credenciadas como agen-
bio, podendo ser utilizado para importação, exportação, tes do mercado de câmbio, podem realizar compra
compra e venda de moeda estrangeira e transferências e venda de moeda estrangeira em espécie, che-
internacionais. Nos casos de exportação, o contrato ques e cheques de viagem, desde que relativos a
de câmbio poderá ocorrer prévia ou posteriormente ao viagens internacionais.
embarque de mercadoria. O fechamento do câmbio e. As negociações de moedas estrangeiras são mais
com ACC ocorre comumente realizadas, por orientação do Banco
a. após a entrega da mercadoria no exterior, indepen- Central do Brasil, no mercado paralelo.
dente da liquidação do contrato de câmbio.
450. (BB/Cespe/2009/Certiicação Interna) Se a carteira de

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


b. após a liquidação do contrato de câmbio no exterior,
câmbio do BB puder realizar suas operações deinindo
independente da entrega da mercadoria.
livremente sua própria taxa de câmbio e se a atuação
c. após o embarque da mercadoria, quando o expor-
do BACEN no mercado de câmbio se restringir a inter-
tador entrega os documentos ao Banco, para que
venções esporádicas, independentes de limites, então,
os mesmos sejam cobrados no exterior, à vista ou

TEORIA E EXERCÍCIOS
nesse caso, o regime cambial adotado no Brasil é o de
a prazo.
taxa de câmbio
d. antes ou após o embarque, porém com o câmbio
a. ixa.
travado para deinição futura das taxas que serão
b. ixa e administrada.
praticadas na liquidação do contrato.
c. lutuante, com lutuação suja.
e. antes do embarque da mercadoria, geralmente
d. lutuante, com bandas cambiais.
quando o exportador necessita dos recursos para i-
e. currency board.
nanciar a produção de mercadoria a ser exportada.
451. (BB/FCC/2006) Em relação ao mercado de câmbio, é
447. (BB/FCC/2006) O contrato de câmbio
correto airmar que
a. não tem prazo limite para sua liquidação.
a. a taxa de câmbio, no Brasil, é deinida como o pre-
b. implica a concessão de boniicações ao importador.
ço da divisa estrangeira expressa em moeda na-
c. é um ato unilateral e não oneroso. cional.
d. tem por objetivo a compra ou a venda de moeda b. os importadores são ofertantes nesse mercado.
estrangeira. c. o ingresso ou saída de capitais estrangeiros no
e. implica a entrega de moeda estrangeira ao expor- país não inluencia o valor da taxa de câmbio.
tador. d. é condição necessária, para que a política de câm-
bio lexível praticada pelo Banco Central tenha cre-
448. (BB/Cespe/2011/Certiicação Interna) Com relação ao dibilidade, que o país tenha um elevado volume de
mercado de câmbio no Brasil, assinale a opção correta. reservas internacionais.
a. A taxa de câmbio no Brasil é determinada pelo BA- e. o Banco Central do Brasil não intervém no mercado
CEN. de câmbio, deixando que a cotação do dólar lutue
b. A Ptax, taxa de câmbio oicial do Brasil, serve de livremente.
base para todas as operações de câmbio comercial
brasileiras. 452. (BB/FCC/2006) Um operador de câmbio toma conhe-
c. O spread de taxas de câmbio corresponde à dife- cimento de que a cotação do marco alemão na praça
rença entre a taxa pela qual um banco compra a de Nova York é quarenta centavos do dólar norte-ame-
moeda estrangeira e a taxa pela qual ele vende ricano e que a cotação desse último na praça de Ham-
essa moeda. burgo é quarenta e três centavos para cada marco
d. O mercado interbancário não tem qualquer relevân- alemão. Ao efetuar a operação de arbitragem direta no
cia na formação da taxa de câmbio brasileira. valor de 200 mil marcos alemães, este operador terá
e. As operações de câmbio manual respondem pela um lucro, em dólares americanos, desconsiderando-se
maior parte das operações de câmbio de importa- os custos das transações, no valor de
ção no Brasil. a. 4.600

97
b. 4.800 e. Em operação de empréstimo, a instituição inancei-
c. 5.200 ra será obrigada a aceitar a indicação de iador que
d. 5.600 seja pessoa idônea e que possua bens suicientes
e. 6.000 para cumprir a obrigação, mesmo se tal pessoa
não tiver domicílio no lugar onde tenha de prestar
453. (BNB/Acep/2010) Sobre contrato de iança, assinale a a iança.
alternativa CORRETA.
a. A iança, espécie de garantia idejussória, dar-se-á 456. (BB/Cespe/2009/Certiicação Interna) Considerando
as diversas formas de garantias que podem ser pres-
de forma escrita ou verbal, mas não admite inter-
tadas nas operações bancárias, assinale a opção cor-
pretação extensiva.
reta.
b. Pode-se estipular a iança, ainda que sem o con-
a. A iança é espécie de garantia pessoal própria dos
sentimento do devedor ou contra sua vontade.
títulos de crédito.
c. Somente as dívidas presentes podem ser objeto de
b. Independentemente do regime de casamento, o
iança. oferecimento de aval não depende da autorização
d. A iança não pode ser dada em valor inferior ao da do cônjuge.
obrigação principal, nem ser contraída em condi- c. No aval, o avalista pode exigir que sejam executa-
ções menos onerosas. dos, primeiramente, os bens do avalizado.
e. Ainda que o iador tome-se insolvente ou incapaz, d. O iador que honra a dívida do seu aiançado não
o credor não poderá exigir que seja substituído. pode exigir deste os valores que pagou.
e. A responsabilidade do avalista subsiste, ainda que
454. (BNB/Acep/2010) Acerca da iança, assinale a alterna- nula a obrigação daquele em favor de quem o aval
tiva CORRETA. foi prestado, a menos que a nulidade decorra de
a. O contrato de iança pode ser verbal. vício de forma.
b. A iança pode ser de valor inferior ao da obrigação
principal e contraída em condições menos onero- 457. (BB/Cespe/2009/Certiicação Interna) As garantias
sas, e, quando exceder o valor da dívida, ou for pessoais ou idejussórias são aquelas em que pessoas
físicas ou jurídicas assumem, como avalistas ou iado-
CID ROBERTO

mais onerosa que esta, não valerá senão até ao


limite da obrigação aiançada. res, a obrigação de honrar os compromissos referen-
tes à operação de crédito, caso o devedor não o faça.
c. Após a prestação da iança, o credor não poderá
Com relação à utilização desse tipo de garantia no BB,
exigir substituto, mesmo que o iador se torne in-
assinale a opção correta.
solvente.
a. A garantia pessoal tem como objetivo vincular bem
d. No caso de inadimplemento ou mora nas obriga-
especíico do garantidor a determinada operação
ções contratuais garantidas mediante alienação i- de crédito.
duciária. é, em regra. vedado ao proprietário iduci- b. O aval é uma obrigação autônoma e solidária, po-
ário ou credor a venda da coisa a terceiros, mesmo dendo ser prestado em título vencido e ser consti-
que seja por leilão ou hasta pública. tuído em documento a parte.
e. O Código Civil Brasileiro não veda o aval parcial. c. A prestação de garantia pessoal por pessoa casa-
da exige a coobrigação do cônjuge, exceto se o re-
455. (BB/Cespe/2009/Certiicação Interna) A respeito da gime de bens for o de separação absoluta.
constituição de garantias nas operações bancárias, d. Vencida a dívida, se esta for garantida por aval, o
assinale a opção correta. credor deve cobrar primeiramente o devedor, ex-
a. Em uma operação de empréstimo bancário a clien- ceto se houver cláusula de renúncia do benefício
te detentor de vultosos recursos depositados na de ordem.
instituição, é possível que esse cliente igure ao e. A prestação de garantia pessoal está embasada na
mesmo tempo como devedor e iador. existência de patrimônio do garantidor e independe
b. É válida e eicaz a iança prestada em contrato de de avaliação dos aspectos ligados aos demais Cs
mútuo empréstimo bancário por pessoa absoluta- do crédito.
mente incapaz, desde que no contrato sejam colhi-
458. (BB/FCC/2011) Uma carta de iança bancária, garan-
das as suas impressões digitais.
tindo uma operação de crédito, implica
c. A iança não pode ser estipulada em benefício do
a. a impossibilidade de substituição do iador.
credor sem o expresso consentimento ou autoriza-
b. a responsabilidade solidária e como principal pa-
ção do devedor principal.
gador, no caso de renúncia do iador ao benefício
d. Dada sua natureza especial, a lei faz depender a de ordem.
existência da iança não somente do consentimen- c. a contragarantia ser formalizada por instrumento
to expresso daquele que a presta, como também público.
de sua forma escrita, não existindo iança presu- d. o impedimento de compartilhamento da obrigação.
mida ou tácita. e. a obrigatória cobertura integral da dívida.

98
459. (BB/FCC/2010) A iança bancária é uma obrigação 462. (Caixa/Cesgranrio/2008) Dentre as operações realiza-
escrita prestada à empresa que necessita de garantia das pelos Bancos, estão as operações de garantia, em
para contratação de operação que envolva responsa- que o Banco se solidariza com o cliente em riscos por
bilidade na sua execução e este assumidos. A garantia que se manifesta por um
a. comprova que os recursos inanceiros necessários contrato através do qual o Banco garante o cumpri-
estão depositados pela empresa na instituição i- mento da obrigação de seu cliente junto a um credor
nanceira iadora. constitui a(o)
b. pode ser concedida somente em operações rela- a. iança bancária.
b. alienação iduciária.
cionadas ao comércio internacional.
c. hipoteca.
c. substitui total ou parcialmente os adiantamentos
d. aval.
em dinheiro ao credor por parte da empresa.
e. fundo garantidor de crédito.
d. está sujeita à incidência de Imposto sobre Opera-
ções Financeiras − IOF.
463. (NossaCaixa/Vunesp/2007) Trata-se de um compro-
e. não apresenta risco de crédito para a instituição misso contratual, pelo qual uma instituição inanceira
inanceira. garante o cumprimento de obrigações de seus clien-
tes. Essa é a deinição de
460. (BB/Cesgranrio/2010) As operações de garantia ban- a. cheque especial.
cária são operações em que o banco se solidariza com b. crédito direto ao consumidor.
o cliente em riscos por este assumidos. O aval bancá- c. iança bancária.
rio, por exemplo, é uma garantia que gera d. adiantamento a depositantes.
a. obrigação assumida pelo Banco, a im de assegu-

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


e. caução.
rar o pagamento de um título de crédito para um
cliente. 464. (BB/Cespe/2011/Certiicação Interna) Considerando
b. obrigação solidária do Banco credor para com o as normas do BB e o tipo de garantia adequado às
seu cliente mediante a assinatura de um contrato operações de crédito, assinale a opção correta.

TEORIA E EXERCÍCIOS
de câmbio. a. As garantias reais e pessoais não poderão ser uti-
c. direito real para o Banco em face ao seu cliente e lizadas simultaneamente após implementação do
se constitui, pela tradição efetiva, em garantia de Acordo de Basileia II.
b. A garantia real consiste na entrega de um bem -
coisa móvel passível de apropriação entregue pelo
desde que imóvel - para que se cumpra a exigência
devedor.
ou a execução de obrigação, quando não cumprida
d. responsabilidade acessória pelo Banco, quando
ou paga pelo devedor.
assume total ou parcialmente o dever do cumpri-
c. No BB, considera-se garantia pessoal aquela em
mento de qualquer obrigação de seu cliente deve- que as pessoas físicas, exclusivamente, assumem
dor. a obrigação de honrar os compromissos referentes
e. passivo para cliente tomador de um empréstimo à operação de crédito, caso o devedor não o faça.
contra o Banco credor, colocando seus bens à dis- d. Denomina-se idejussória a garantia por meio da
posição para garantir a operação. qual as pessoas jurídicas, exclusivamente, assu-
mem a obrigação de honrar os compromissos refe-
461. (Sefaz-RS/Fundatec/2009) Em relação à iança, pode- rentes à operação de crédito, caso o devedor não
-se airmar que: o faça.
a. as dívidas futuras não podem ser objeto de iança, e. O penhor de direito creditório é uma garantia real
exceto em caso de expressa previsão contratual. para que se cumpra a exigência ou a execução da
b. as obrigações nulas não são suscetíveis de iança, obrigação, quando não cumprida ou paga pelo de-
exceto se a nulidade resultar apenas de incapaci- vedor.
dade pessoal do devedor, não abrangendo, tal ex-
ceção, o caso de mútuo feito a menor. 465. (BNB/Acep/2010) Analise as airmativas, em relação
c. se o iador se tornar insolvente ou incapaz, não po- ao penhor, e assinale V, se verdadeiras, e F, se falsas.
( ) A extinção da obrigação e o perecimento da coisa
derá o credor exigir sua substituição.
dada em garantia são formas de extinção do penhor.
d. em caso de dois ou mais iadores, estes serão so-
( ) O penhor agrícola e o penhor pecuário somente
lidariamente responsáveis pela totalidade da dívi-
podem ser convencionados, respectivamente, pelos
da, sendo nula a ixação em contrato de cláusula
prazos máximos de 3 (três) e 4 (quatro) anos, prorro-
que preveja a limitação de suas responsabilidades
gáveis, uma só vez, até o limite de igual tempo.
quanto a parte da dívida. ( ) As colheitas pendentes não podem ser objeto do
e. O iador poderá exonerar-se da iança que tiver penhor agrícola.
assinado sem limitação de tempo, sempre que lhe ( ) No penhor pecuário, o devedor poderá alienar os
convier, icando obrigado por todos os efeitos da animais empenhados sem prévio consentimento do
iança, somente até a notiicação do credor. credor.

99
Assinale alternativa que contempla a sequência COR- e o segundo tem como espécies a hipoteca, a aliena-
RETA. ção iduciária, o penhor e a anticrese. Esta última (a
a. V-V-F-F anticrese) não tem sido utilizada pelos bancos. Consi-
b. F-V-F-V derando, então, somente as garantias utilizadas efeti-
c. V-F-V-F vamente pelos bancos, julgue os itens abaixo:
d. V-V-V-F a. O aval e a iança são duas garantias pessoais mui-
e. F-F-V-V to utilizadas pelos bancos. Observando a regra ge-
ral, pode-se airmar que a diferença marcante entre
466. (Sefaz-RS/Fundatec/2009) Não pode ser objeto de hi- essas duas garantias é que para a validade da ian-
poteca? ça é necessária a outorga conjugal, enquanto que
a. o domínio útil. para o aval não existe essa exigência.
b. veículo automotor. b. A hipoteca é a garantia real em que uma coisa imó-
c. as estradas de ferro vel é dada em garantia e, em regra, esse bem é
d. o direito real de uso entregue ao credor, que ica como depositário.
e. os navios c. A alienação iduciária é uma garantia real em que
podem ser dados em garantia tanto coisa móvel,
467. (NossaCaixa/Vunesp/2009) A garantia representada quanto coisa imóvel. É conhecida como “venda
por bens imóveis, oferecidos nos empréstimos, é de- com reserva de domínio” e a propriedade resolúvel
nominada é do credor, enquanto a posse imediata é do deve-
a. hipoteca. dor, que se torna o iel depositário do bem.
b. penhor mercantil. d. O penhor é uma garantia real em que são ofereci-
c. iança. das (empenhadas) pelo devedor, em regra, coisas
d. caução de títulos. móveis que sempre serão entregues ao credor, que
e. cessão de direitos creditórios. é quem ica com a guarda dos bens.
e. Tanto para o aval quanto para a iança o consen-
468. (BNB/FSADU-UFMA/2007) Dentre as opções apre- timento do devedor é condição para sua validade.
sentadas abaixo, apenas uma é verdadeira. Assinale-
-a. 470. (BB/FCC/2011) O Fundo Garantidor de Créditos (FGC)
CID ROBERTO

a. O CDB e o RDB, se negociados pré-ixados, se garante créditos de cada pessoa contra a mesma insti-
constituem em títulos de renda ixa. Se negociados tuição associada, ou contra todas as instituições asso-
pós-ixados, representam títulos de renda variável. ciadas do mesmo conglomerado inanceiro,
b. A hipoteca é o direito real de garantia instituído so- a. do total de depósitos à vista.
bre bem móvel em geral, por escritura pública, a b. até o valor de R$ 250 mil.
qual deve ser registrada na circunscrição imobiliá- c. somente de depósitos a prazo.
ria a que pertencer o bem hipotecado. d. ilimitados, até o valor de suas cotas em fundos de
c. O Certiicado de Depósito Bancário (CDB) é um investimento.
título de renda ixa emitido por instituições inan- e. do total de depósitos à vista e de poupança.
ceiras, que tem como características a reaplicação
ou renovação automática e a impossibilidade de 471. (BB/FCC/2011) O Fundo Garantidor de Créditos (FGC)
transferência a terceiros. administra o mecanismo de proteção aos correntistas,
d. Contrariamente ao CDB, o Recibo de Depósito poupadores e investidores, proporcionando garantia
Bancário (RDB) pode ser negociado antes do seu limitada a
vencimento. Mas, neste caso, o valor de resgate a. Letras do Tesouro Nacional.
deverá ser negociado com a nova instituição inan- b. fundos de investimento.
ceira adquirente do título. c. depósitos à vista e a prazo.
e. O risco do crédito difere do risco da operação, pois d. debêntures.
a probabilidade inal de recebimento depende da e. depósitos judiciais.
forma de contratação, das garantias oferecidas e
de outras variáveis que não se relacionam direta- 472. (BB/FCC/2011) O Fundo Garantidor de Créditos
mente à decisão de deferir o crédito. (FGC):
I – proporciona garantia a depósitos judiciais.
469. (Banese/Cespe/2006) Os bancos aplicam seus recur- II – cobre créditos de cada pessoa contra a mesma
sos no mercado. É sabido que a aplicação de recursos instituição associada, ou contra todas as institui-
gera um risco para as instituições que assim o fazem. ções associadas do mesmo conglomerado, até o
O código civil brasileiro traz a previsão legal de diver- valor limite de R$ 250.000,00.
sos institutos jurídicos de garantia, que são utilizados III – tem o custeio da garantia prestada feito com recur-
pelos bancos. Esses institutos, conhecidos como Di- sos provenientes do Banco Central do Brasil.
reito de Garantias, são divididos em dois grandes gru-
pos, que são o das cauções pessoais e o das cauções Está correto o que consta em
reais. O primeiro tem como espécies o aval e a iança a. II e III, apenas.

100
b. I e III, apenas. 476. (BB/FCC/2011) Na legislação brasileira, NÃO repre-
c. II, apenas. senta um crime cujo resultado é passível de tipiicação
d. I, apenas. na lei de lavagem de dinheiro:
e. I, II e III. a. contrabando.
b. terrorismo.
473. (BB/FCC/2010) O Fundo Garantidor de Crédito - FGC c. tráico de armas.
é uma entidade privada, sem ins lucrativos, que admi- d. extorsão mediante sequestro.
nistra o mecanismo de proteção aos correntistas, pou- e. ilícito tributário.
padores e investidores, contra instituições inanceiras
em caso de intervenção, liquidação ou falência. São 477. (BB/FCC/2011) Depósitos bancários, em espécie ou
cobertos limitadamente pela garantia em cheques de viagem, de valores individuais não sig-
a. Notas Promissórias Comerciais. niicativos, realizados de maneira que o total de cada
b. Letras Hipotecárias. depósito não seja elevado, mas que no conjunto se
c. Depósitos Judiciais. torne signiicativo, podem conigurar indício de ocor-
d. Letras Financeiras do Tesouro. rência de
e. Fundos de Investimentos Financeiros. a. crime contra a administração privada.
b. fraude cambial.
474. (Banpará/FJV/2010) Sobre o Fundo Garantidor de c. fraude contábil.
Crédito - FGC, assinale a opção incorreta: d. crime de lavagem de dinheiro.
a. É uma organização pública, vinculada ao Banco e. fraude iscal.
Central do Brasil, que administra um mecanismo 478. (CVM/Esaf/2010) A lavagem de dinheiro é conigurada

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


de proteção aos correntistas, poupadores e inves- quando:
a. os recursos inanceiros são aplicados em ativida-
tidores, que permite recuperar os depósitos ou cré-
des ilícitas.
ditos mantidos em instituição inanceira, em caso
b. a origem dos recursos é ilícita.
de falência ou de sua liquidação. São as institui-
c. os administradores de instituições inanceiras fa-
ções inanceiras que contribuem com uma porcen-

TEORIA E EXERCÍCIOS
lham no informar movimentações extraordinárias à
tagem dos depósitos para a manutenção do FGC.
autoridade competente.
b. O total de créditos de cada pessoa contra a mesma
d. todas as operações são denominadas em moeda.
instituição associada, ou contra todas as institui-
e. há evasão iscal.
ções associadas do mesmo conglomerado inan-
ceiro, será garantido até o valor de R$ 60.000,00
479. (BB/FCC/2010) A Lei no 9.613/98, que dispõe sobre
(sessenta mil reais).
os crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e
c. Os cônjuges são considerados pessoas distintas -
valores, determina que
seja qual for o regime de bens do casamento - e o
a. os crimes são aiançáveis e permitem liberdade
crédito do valor garantido será efetuado de forma
provisória.
individual. Cada um receberá até o valor máximo
b. a simples ocultação de valores é suiciente para
garantido, respeitando-se o saldo.
cumprir exigência punitiva.
d. Dentre outros, são objeto da garantia proporciona- c. o agente pode ser punido, ainda que a posse ou o
da pelo FGC: depósitos à vista ou sacáveis me- uso dos bens não lhe tenha trazido nenhum pro-
diante aviso prévio; depósitos de poupança; depó- veito.
sitos a prazo, com ou sem emissão de certiicado; d. a obtenção de proveito especíico é exigida para
letras hipotecárias; e letras de crédito imobiliário. caracterizar o crime.
e. Valor aplicado em fundo de investimento inanceiro e. é facultado à instituição inanceira fornecer taloná-
não tem garantia do FGC. rio de cheque ao depositante enquanto são verii-
cadas as informações constantes da icha propos-
475. (BB/FCC/2011) Os proissionais e as instituições inan- ta.
ceiras têm de estar cientes que operações que possam
constituir-se em sérios indícios dos crimes previstos na 480. (BB/Cesgranrio/2010) A Lei nº 9.613, de 1998, que dis-
lei de lavagem de dinheiro põe sobre os crimes de lavagem de dinheiro e oculta-
a. dependem de veriicação prévia pelo Conselho de ção de bens, determina que as instituições inanceiras
Controle de Atividades Financeiras (COAF). adotem alguns mecanismos de prevenção. Dentre es-
b. precisam ser caracterizadas como ilícito tributário ses mecanismos, as instituições inanceiras deverão
pela Receita Federal do Brasil. a. instalar equipamentos de detecção de metais na
c. não incluem as transações no mercado à vista de entrada dos estabelecimentos onde acontecem as
ações. transações inanceiras.
d. devem ser comunicadas no prazo de 24 horas às b. veriicar se os seus clientes são pessoas politica-
autoridades competentes. mente expostas, impedindo qualquer tipo de tran-
e. devem ser comunicadas antecipadamente ao sação inanceira, caso haja a positivação dessa
cliente. consulta.

101
c. identiicar seus clientes e manter seus cadastros Uma dessas formas de atuação se dá com
atualizados nos termos de instruções emanadas a. a indução de comportamento, autorregulação e au-
pelas autoridades competentes. todisciplina.
d. comunicar previamente aos clientes suspeitos de b. a transferência, para o Banco Central, da iscaliza-
lavagem de dinheiro as possíveis sanções que es- ção sobre as empresas e os investidores que parti-
tes sofrerão, caso continuem com a prática crimi- cipam do mercado de capitais.
nosa. c. o julgamento de valor quanto às informações divul-
e. registrar as operações suspeitas em um sistema gadas pelas companhias no mercado de seguros.
apropriado e enviar para a polícia civil a lista dos d. a iscalização de todas as operações realizadas
possíveis criminosos, com a descrição das opera- pelos bancos comerciais.
ções realizadas. e. a autorização para funcionamento dos bancos de
investimento.
EXERCÍCIOS - 3º BLOCO
485. (BB/FCC/2006) Com relação à atuação do Banco Cen-
481. (BB/FCC/2006) O Brasil vem presenciando nos últimos tral do Brasil, é correto airmar que ele
anos um ambiente favorável à emissão de debêntures. a. pode determinar o capital mínimo das companhias
Sobre tais títulos, é correto airmar que abertas, no mercado de capitais.
a. não podem ser conversíveis em ações, pois são b. iscaliza as companhias de seguro.
títulos de dívida. c. pode realizar operações de redesconto para insti-
b. não podem ser negociadas no mercado secundá- tuições inanceiras.
rio. d. não pode comprar ou vender títulos públicos fede-
c. são valores mobiliários representativos de dívida rais.
de médio e longo prazos. e. pode limitar as taxas de juros.
d. correspondem a ativos das empresas emitentes,
para vencimento geralmente de curto e médio pra- 486. (BB/FCC/2006) Uma forma de buscar a segurança do
zos. sistema inanceiro se dá com a ixação do capital míni-
e. somente as companhias fechadas podem efetuar mo das instituições inanceiras, cuja competência é do
emissões públicas. a. Banco Central do Brasil.
CID ROBERTO

b. Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Na-


482. (BB/FCC/2006) No mercado de capitais as ações se cional.
destacam como um dos valores mobiliários mais atra- c. Ministro da Fazenda.
entes, podendo ser negociadas d. Presidente da República.
a. no mercado primário, cujo desempenho não se vin- e. Conselho Monetário Nacional.
cula às condições do mercado secundário.
b. sob prévia autorização do Banco Central do Brasil. 487. (BB/FCC/2006) É correto airmar:
c. somente no mercado secundário, pois o mercado a. O valor diário da cota de um fundo é obtido dividin-
primário alcança apenas os títulos públicos fede- do o seu patrimônio líquido pelo número de cotas
rais. emitidas, ambos calculados no mesmo momento
d. no mercado secundário, sendo as bolsas de valo- de tempo.
res um exemplo adequado. b. Sobre os rendimentos obtidos nos fundos de inves-
e. no mercado secundário, através do qual a compa- timento há incidência de IR à alíquota de 25%.
nhia emissora obtém recursos originais para inves- c. Os fundos de investimento devem contabilizar
timentos. mensalmente todos os ativos integrantes de suas
carteiras pelos seus preços médios ao longo do
483. (BB/FCC/2006) Com relação à Caderneta de Poupan- mês.
ça, é correto airmar: d. Fundos abertos são aqueles com prazo deter mina-
a. Trata-se de um investimento garantido em sua to- do de duração, cujos valores investidos não podem
talidade pelo governo. ser resgatados.
b. Trata-se de um investimento disponível apenas e. O recolhimento do Imposto de Renda, nos fundos
para pessoas físicas. de investimento, ocorre sempre no momento do
c. Não há incidência de Imposto de Renda na Fonte resgate.
sobre os rendimentos auferidos por investidores
Pessoa Física. 488. (BB/FCC/2006) O I , em uma apólice de seguro,
d. Os recursos passam a render a partir do dia 1º do normalmente corresponde a uma parcela do valor do
mês seguinte à data do depósito. bem segurado e garante o recebimento de uma indeni-
e. Os rendimentos são creditados a cada 30 dias. zação que permita a reposição integral desse bem, em
caso de II . Preenchem correta e respectivamente
484. (BB/FCC/2006) A Comissão de Valores Mobiliários as lacunas I e II acima:
procura atuar de várias formas para atingir seus ob- a. sinistro; risco
jetivos, enquanto reguladora do mercado de capitais. b. prêmio; risco

102
c. prêmio; sinistro assinaria um contrato responsabilizando-se pelo paga-
d. sinistro; prêmio mento da dívida, caso ele se tomasse inadimplente.
e. risco; prêmio A modalidade de garantia exigida nessa transação é
denominada
489. (BB/FCC/2006) Os resgates de recursos investidos em a. alienação iduciária.
________________ podem sofrer a incidência de Im- b. iança.
posto de Renda segundo a Tabela Progressiva para c. caução.
Pessoas Físicas ou de acordo com alíquotas regressi- d. aval.
vas, conforme o prazo da aplicação. e. penhor mercantil.
a. Ações
b. Caderneta de Poupança 494. (BB/FCC/2006) Quatro irmãos são proprietários de
c. CDB uma fazenda avaliada em R$ 400.000,00, nas seguin-
d. PGBL tes proporções:
e. Fundos de Investimento - Álvaro 25%;
- Benedito 10%;
490. (BB/FCC/2006) #Em caso de insolvência (“quebra”) de - Carlos 35%; e
uma instituição inanceira, o valor máximo garantido - Daniel 30%.
pelo FGC sobre os saldos mantidos pelos clientes em Caso seja necessário, o valor máximo pelo qual pode-
suas contas correntes é de# rá ser hipotecada a fazenda será de
a. R$ 50 mil. a. R$ 40.000,00, caso Benedito, Carlos e Daniel não
b. R$ 40 mil. deem seu consentimento para hipotecar o imóvel.

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


c. R$ 30mil. b. R$ 100.000,00, caso Álvaro, Carlos e Daniel não
d. R$ 250 mil. deem seu consentimento para hipotecar o imóvel.
e. R$ 10 mil. c. R$ 400.000,00, caso todos os irmãos concordem
em hipotecar o imóvel.
491. (BB/FCC/2006) Um investidor que, no dia 1º de março d. R$ 200.000,00, caso Álvaro e Daniel não deem seu

TEORIA E EXERCÍCIOS
de 2006, tenha feito uma aplicação em CDB pós-ixa- consentimento para hipotecar o imóvel.
do, com vencimento em 180 dias, terá seus rendimen- e. R$ 180.000,00, caso Álvaro, Benedito e Carlos não
tos sujeitos à alíquota de Imposto de Renda de deem seu consentimento para hipotecar o imóvel.
a. 22,5%
b. 20,0% 495. (BB/FCC/2006) Na alienação iduciária, o I tem
c. 17,5% a II de um bem móvel, podendo utilizá-lo às suas
d. 15,0% expensas e risco, na qualidade de depositário. Preen-
e. 10,0% chem correta e respectivamente as lacunas I e II
acima:
492. (BB/FCC/2006) É correto airmar que
I II
a. o penhor mercantil só pode ser constituído por
meio de instrumento público, sendo necessárias a. devedor propriedade
duas pessoas idôneas como testemunhas.
b. devedor posse
b. extingue-se o penhor mercantil com o pagamento
da divida, produzindo efeitos independentemente c. credor posse
da averbação do cancelamento de seu registro.
c. o devedor, no penhor mercantil, pode alienar as
d. mutuário propriedade
coisas empenhadas, mesmo sem autorização do e. credor propriedade
credor, desde que reponha outros bens da mesma
natureza. 496. (BB/FCC/2006) É correto airmar:
d. o instrumento de constituição do penhor mercantil, a. Se o avalista pagar um título em lugar do avaliza-
público ou particular, deve ser registrado no Cartó- do, poderá exigir deste último o ressarcimento dos
rio de Registro de Imóveis da circunscrição onde valores pagos.
estiverem situadas as coisas empenhadas. b. Do ponto de vista formal, não há diferenças entre
e. o devedor, no penhor mercantil, tem o direito de aval, iança, caução, hipoteca e alienação iduciá-
inspecionar as coisas empenhadas, uma vez que ria como instrumentos de garantia de operações de
elas se encontram de posse do credor. crédito.
c. O aval a um título de crédito deve ser prestado atra-
493. (BB/FCC/2006) O Sr. Fulano de Tal é fanático por fu- vés de documento especíico para essa inalidade.
tebol e decidiu comprar um televisor novo para assis- d. Um cheque pode ter aval parcial, desde que este
tir à Copa do Mundo da Alemanha. Para tanto foi a garanta no mínimo 50% do seu valor.
um banco e pediu um empréstimo de R$ 500,00. Para e. A prestação de aval requer a entrega da posse de
conceder o empréstimo, o gerente do banco exigiu que bens móveis do avalista, em valor correspondente
o Sr. Fulano apresentasse uma pessoa idônea, que ao da obrigação garantida.

103
497. (BB/FCC/2006) Analise: A contribuição mensal ordiná- 501. (BB/FCC/2006) Para exercer seu ofício, um dentista
ria das instituições associadas ao Fundo Garantidor de precisava adquirir o equipamento necessário à mon-
Créditos deve ser ixada, mediante autorização do I , tagem de seu consultório. Como não dispunha de re-
por II , observado o III de 0,0125% do montante cursos suicientes, foi a um banco pedir inanciamento.
dos saldos das contas objeto da garantia. Esses recur- Para conceder o inanciamento, o gerente do banco
sos IV ser aplicados na aquisição de bens imóveis. esclareceu que deveria ser assinado um contrato entre
Preenchem correta e respectivamente as lacunas I, II, o dentista e a instituição inanceira, no qual o dentista
III e IV acima: icaria de posse dos equipamentos adquiridos, muito
a. Banco Central do Brasil; sua Diretoria Executiva; embora transferisse a propriedade para a instituição
mínimo; poderão. inanceira. Quando da total quitação da dívida, o den-
b. Conselho Monetário Nacional; sua Diretoria Execu- tista retomaria a propriedade dos equipamentos. Neste
tiva; máximo; poderão. tipo de transação o banco requer, para conceder o i-
c. Banco Central do Brasil; seu Conselho de Adminis- nanciamento, uma garantia denominada
tração; mínimo; não poderão. a. alienação iduciária.
d. Conselho Monetário Nacional; seu Conselho Fis- b. iança bancária.
cal; máximo; poderão. c. aval.
e. Conselho Monetário Nacional; seu Conselho de d. penhor mercantil.
Administração; máximo; não poderão. e. hipoteca.

498. (BB/FCC/2006) Analise o texto que o Professor Pedro 502. (BB/FCC/2006) A Resolução do Conselho Monetário
escreveu: O penhor mercantil é constituído por meio Nacional nº 3.310, de 31 de agosto de 2005, prevê em
de instrumento público ou particular, que deve ser seu artigo 3º parágrafo 2º, que o aval solidário pode
registrado no Cartório de Registro de Imóveis da cir- constituir garantia nas operações de microcrédito. No
cunscrição onde estiverem situadas as coisas empe- aval solidário,
nhadas, por qualquer dos contratantes. Nesta modali- a. empresas de grande porte oferecem títulos públi-
dade de penhor, o devedor não permanece em poder cos em garantia, tornando-se integralmente res-
das coisas empenhadas, icando estas sob a custódia ponsáveis por seu pagamento.
do credor. O texto de Pedro está INCORRETO porque b. pessoas de uma mesma comunidade entregam
CID ROBERTO

a. o instrumento do penhor só pode ser levado a re- bens em garantia a uma operação de crédito,
gistro pelo devedor. tornando-se solidariamente responsáveis por seu
b. o devedor, no penhor mercantil, ica em poder das pagamento.
coisas empenhadas. c. pessoas pertencentes à mesma família oferecem
c. a custódia das coisas empenhadas, no penhor bens em garantia a uma operação de crédito,
mercantil, ica a cargo de entidades públicas. abrindo mão de sua posse e domínio.
d. o penhor mercantil deve ser registrado no Cartório d. pessoas pertencentes à mesma família oferecem
de Títulos e Documentos. bens em garantia a uma operação de crédito, mas
e. o instrumento do penhor só pode ser levado a re- não abrem mão de sua posse.
gistro pelo credor. e. pessoas de uma mesma comunidade mutuamente
garantem, sem a entrega de bens, uma operação
499. (BB/FCC/2006) Com relação às garantias dadas por de crédito, tornando-se solidariamente responsá-
meio de iança, é correto airmar que veis por seu pagamento.
a. se o iador se tornar insolvente ou incapaz, não po-
derá o credor exigir que ele seja substituído. 503. (BB/FCC/2006) A Caderneta de Poupança é um instru-
b. a iança deve ser prestada por apenas um iador, mento de captação dos bancos cujos recursos devem
que assume a responsabilidade total sobre a dívida ser majoritariamente direcionados para a realização de
garantida. operações de
c. o credor, sob certas condições, pode ser obrigado a. crédito consignado.
a aceitar o iador apresentado pelo devedor. b. cheque especial.
d. a iança nunca pode ser de valor inferior ao do prin- c. crédito rural.
cipal da dívida garantida. d. inanciamento imobiliário.
e. a iança garante também os juros decorrentes da e. microcrédito.
dívida contraída.
504. (BB/FCC/2006) A parcela de cada pagamento de um
500. (BB/FCC/2006) São bens e direitos que podem ser ob- Título de Capitalização que será restituída ao investi-
jeto de hipoteca: dor no inal do plano é
a. aeronaves, joias e estradas de ferro. a. a quota de administração.
b. imóveis, participações societárias e navios. b. a quota de capitalização (ou provisão matemática).
c. imóveis, participações societárias e aeronaves. c. a quota de carência.
d. imóveis, estradas de ferro e aeronaves. d. o prêmio.
e. estradas de ferro, navios e joias. e. a reserva técnica.

104
505. (BB/FCC/2006) Analise: 510. (BB/FCC/2006) É correto airmar:
I – No PGBL, o Imposto de Renda incide no momento a. Os investimentos estrangeiros diretos no Brasil re-
do resgate, sobre os rendimentos auferidos. presentam capitais transitórios e voláteis.
II – No VGBL, há incidência de Imposto de Renda so- b. Ocorre uma operação de câmbio sacado quando,
bre os rendimentos auferidos, segundo a Tabela na troca, existem documentos ou títulos represen-
Progressiva. tativos da moeda.
III – Tanto o PGBL como o VGBL podem cobrar de seus c. O controle da movimentação de divisas em nosso
participantes taxas de carregamento e de adminis- país é realizado pelo Ministério da Fazenda, atra-
tração. vés da Secretaria da Receita Federal.
d. As operações de arbitragem correspondem à com-
É correto o que consta em pra de divisa estrangeira para inanciar importa-
a. III, apenas. ções de bens e serviços.
b. I, II e III. e. As operações de câmbio não inluenciam o saldo
c. I, apenas. do balanço de pagamentos, já que este está sem-
d. II, apenas. pre equilibrado.
e. I e III, apenas.
511. (BB/FCC/2006) É pessoa jurídica autorizada a operar
506. (BB/FCC/2006) O contrato de câmbio de exportação em câmbio, tanto em posições compradas quanto ven-
a. tem como característica sua liquidação imediata, didas:
no prazo máximo de 24horas. a. distribuidora de títulos e valores mobiliários.
b. prevê, usualmente, a boniicação, que é uma com- b. sociedade seguradora.
pensação devida pelo banco ao exportador. c. sociedade de crédito, inanciamento e investimen-

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


c. é um ato multilateral e não oneroso. to.
d. exige sempre a interveniência de uma instituição
d. corretora de câmbio.
inanceira autorizada a operar em câmbio.
e. banco de investimento.
e. depende, para seu cumprimento, do resultado do
negócio celebrado entre o exportador e o impor-

TEORIA E EXERCÍCIOS
512. (BB/FCC/2006) No Brasil, o aumento da taxa de câm-
tador.
bio tem como consequência
a. a diminuição do serviço da dívida externa.
507. (BB/FCC/2006) Um investidor que no dia 1º de março
b. a promoção da redução das reservas internacio-
de 2006 tenha feito uma aplicação em CDB pré-ixado
nais.
com vencimento em 730 dias terá seus rendimentos
c. a desvalorização da moeda nacional frente ao dó-
sujeitos à alíquota de Imposto de Renda de
lar.
a. 10,0%
d. o incentivo das importações.
b. 15,0%
e. o estímulo da saída de capitais para o exterior.
c. 17,5%
d. 20,0%
e. 22,5% 513. (BB/FCC/2006) Em relação ao Conselho Nacional de
Seguros Privados (CNSP), é correto airmar que
508. (BB/FCC/2006) Os estabelecimentos que aceitam os a. é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazen-
cartões de crédito como instrumento de pagamento de da.
bens ou serviços adquiridos pelos seus clientes assu- b. deve iscalizar o resseguro obrigatório e facultativo
mem o compromisso de pagar à administradora uma do país ou exterior.
a. tarifa. c. seu Presidente é o Superintendente da SUSEP
b. prestação. (Superintendência de Seguros Privados).
c. garantia. d. a preservação da liquidez e da solvência das socie-
d. anuidade. dades seguradoras iguram entre seus objetivos.
e. comissão. e. é o órgão responsável pelo controle e iscalização
dos mercados de seguro.
509. (BB/FCC/2006) As entidades de previdência privada
abertas 514. (BB/FCC/2006) As sociedades de capitalização
a. estão dispensadas de exigência de capital mínimo, a. devem ter seu funcionamento autorizado pela Co-
quando tiverem ins lucrativos. missão de Valores Mobiliários.
b. podem efetuar operações de fusão, incorporação b. comercializam títulos que combinam formação de
ou cisão, independentemente de autorização go- poupança com premiação por sorteio.
verna mental. c. comercializam títulos que não têm prazo de carên-
c. devem ter seu funcionamento autorizado em Porta- cia para resgate.
ria do Ministro da Fazenda. d. não reembolsam o dinheiro aplicado pelo possui-
d. podem operar apenas um único fundo de previdên- dor do título, em caso de ele não ser sorteado.
cia aberto a todos os interessados. e. são as administradoras do FAPI - Fundo de Apo-
e. podem ou não ter ins lucrativos. sentadoria Programada Individual.

105
515. (BB/FCC/2006) O ambiente de negociação das debên- 519. (BB/FCC/2006) Efetuar o controle dos capitais estran-
tures tem apresentado evolução signiicativa no Brasil. geiros é uma competência privativa
Nesse contexto, é correto airmar que (A) do Conselho Monetário Nacional.
a. as debêntures simples são aquelas que permitem (B) do Banco Central do Brasil.
aos seus detentores converter seus títulos em (C) da Secretaria da Receita Federal.
ações de emissão da própria empresa. (D) do Tesouro Nacional.
b. o Sistema Nacional de Debêntures - SND permite a (E) do Ministério da Fazenda.
ampliação da liquidez dos papéis, fortalecendo seu
mercado secundário. 520. (BB/FCC/2006) O Conselho Monetário Nacional cons-
c. a emissão pública das debêntures depende de au- titui o órgão regulador maior do sistema inanceiro na-
torização do Banco Central do Brasil. cional. É membro desse Conselho, embora não ocupe
d. o registro e a liquidação das debêntures ocorre no o cargo de presidente, o
ambiente do Sistema Especial de Liquidação e de a. Presidente da Superintendência de Seguros Priva-
Custódia - SELIC. dos.
e. as debêntures somente são negociadas no merca- b. Presidente da Comissão de Valores Mobiliários.
do primário. c. Ministro da Previdência e Assistência Social.
d. Presidente do Banco Central do Brasil.
516. (BB/FCC/2006) As ações estão entre os valores mo- e. Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
biliários mais negociados, constituindo importante ins- Exterior.
trumento de geração de recursos para as empresas. É
correto airmar que 521. (BB/FCC/2006) A Comissão de Valores Mobiliários tem
a. não podem ser considerados como ativos subja- um papel relevante no campo do mercado de capitais
centes em opções. no Brasil. Sua atuação se concentra
b. não oferecem o direito de participação nos lucros a. nas operações com títulos públicos federais.
da companhia que as emite. b. nas operações de seguro
c. representam um item do passivo exigível da com- c. nos mercados primário e secundário de valores
panhia emissora. mobiliários.
d. caracterizam investimentos de renda ixa. d. em todas as atividades do sistema bancário.
CID ROBERTO

e. representam direito de propriedade sobre a com- e. em todas as operações realizadas pelos fundos de
panhia. pensão.

517. (BB/FCC/2006) Um dos principais pontos a serem 522. (BB/FCC/2006) O Conselho Monetário Nacional cons-
analisados na colocação pública de títulos é o risco titui a autoridade maior na estrutura do sistema inan-
que a empresa emitente pode incorrer na emissão. ceiro nacional. Dentre as suas competências, é correto
Quanto a isso, é correto airmar que, no underwriting, airmar que:
a empresa emitente a. concede autorização às instituições inanceiras, a
a. não tem risco quanto à entrada de recursos, tanto im de que possam funcionar no país.
na operação irme quanto na de melhor esforço. b. efetua o controle dos capitais estrangeiros.
b. sempre sofre risco quanto à entrada de recursos. c. regula a constituição, o funcionamento e a iscali-
c. nunca tem risco quanto à entrada de recursos. zação das instituições inanceiras.
d. não tem risco quanto á entrada de recursos, quan- d. iscaliza o mercado cambial.
do a operação for irme. e. recebe os recolhimentos compulsórios das institui-
e. não tem risco quanto à entrada de recursos, quan- ções inanceiras.
do a operação for de melhor esforço.
523. (BB/FCC/2006) NÃO se refere a uma competência do
518. (BB/FCC/2006) Analise: Banco Central do Brasil:
I – Natureza das informações que devam ser divulga- a. exercer a iscalização das instituições inanceiras.
das. b. executar os serviços do meio circulante.
II – Padrões de contabilidade, relatórios e pareceres c. emitir moeda-papel e moeda metálica.
de auditores independentes. d. receber os recolhimentos compulsórios.
III – Relatório da administração. e. ixar as diretrizes e normas da política cambial.

Constitui objeto de normas expedidas pela Comissão 524. (BB/FCC/2006) O mercado de capitais pode atuar po-
de Valores Mobiliários aplicáveis às companhias aber- sitivamente para o crescimento econômico. Para que
tas o que consta em esse mercado cumpra seu papel, dentre as condições
a. II e III, apenas. necessárias, é correto mencionar:
b. I e III, apenas. a. assegurar a observância de práticas comerciais
c. I e II, apenas. equitativas no mercado de valores mobiliários, o
d. I, II e III. que constitui uma função da Comissão de Valores
e. II, apenas. Mobiliários.

106
b. iscalizar e inspecionar as companhias abertas, o II – No underwriting stand-by a empresa emitente rece-
que constitui uma função do Banco Central do Bra- be imediatamente os recursos dos valores mobiliá-
sil. rios colocados à negociação.
c. iscalizar permanentemente as atividades e os III – Em underwriting, há instituições inanceiras que
serviços do mercado de valores mobiliários, o que atuam como agentes da companhia emissora.
constitui uma função da Superintendência de Se- É correto o que consta em
guros Privados. a. III, apenas.
d. apurar e punir condutas fraudulentas no mercado b. II e III, apenas.
de valores mobiliários, o que constitui uma função c. II, apenas.
do Tesouro Nacional. d. I, apenas.
e. prevenir ou corrigir situações anormais do merca- e. I, II e III.
do, inclusive com a suspensão da negociação de
determinado valor mobiliário, o que constitui função 529. (BB/FCC/2006) No mercado acionário, uma negocia-
do Conselho Monetário Nacional. ção à vista requer que as ações sejam entregues pelo
vendedor
525. (BB/FCC/2006) No mercado acionário pode-se identi- a. até o segundo dia após a negociação - D+2.
icar as ações preferenciais e as ações ordinárias. As b. no dia da negociação - D zero.
preferenciais se diferenciam por c. até o primeiro dia após a negociação - D+1.
a. não serem adquiridas por pessoas físicas. d. até o terceiro dia após a negociação - D+3.
b. concederem àqueles que as possuem o poder de e. até o quarto dia após a negociação - D+4.
voto nas assembleias deliberativas da companhia.
530. (BB/FCC/2006) Compete, privativamente, ao Conse-

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


c. não permitirem o recebimento de dividendos.
d. terem sua negociação vedada em bolsas de valo- lho Nacional de Seguros Privados, em relação às enti-
dades de previdência privada,
res.
a. processar os pedidos de autorização para ins de
e. oferecerem preferência na distribuição de resulta-
constituição, funcionamento, fusão, incorporação,
dos ou no reembolso do capital em caso de liquida-

TEORIA E EXERCÍCIOS
grupamento, transferência de controle e reforma
ção da companhia.
dos estatutos das entidades abertas.
b. estabelecer as normas gerais de contabilidade,
526. (BB/FCC/2006) Dentre os valores mobiliários negocia-
atuária e estatística a serem observadas por essas
dos no Brasil encontram-se as debêntures, que são
entidades.
títulos
c. proceder à liquidação das entidades abertas que
a. representativos do capital social da empresa emi-
tiverem cessada a autorização para funcionar no
tente.
País.
b. cujos direitos, garantias e demais cláusulas e con-
d. autorizar a movimentação e a liberação de bens e
dições de emissão estão contidos na escritura de
valores obrigatoriamente inscritos em garantia do
emissão.
capital, das reservas técnicas e dos fundos espe-
c. cujo prazo limite é de cinco anos.
ciais das entidades abertas de previdência privada.
d. que não se submetem ao processo de underwri- e. proceder à inscrição dos corretores de planos pre-
ting. videnciários, de entidades abertas de previdência
e. que podem ter garantia real disponível para nego- privada; iscalizar suas atividades e aplicar as pe-
ciação. nas cabíveis.

527. (BB/FCC/2006) A companhia aberta desempenha um 531. (BB/FCC/2006) As sociedades de capitalização


papel estratégico no mercado de capitais. No Brasil, a. não podem prever, nas condições gerais dos títu-
ela se caracteriza como aquela companhia los, participação dos titulares nos lucros da empre-
a. com capital social representado por ações nego- sa.
ciáveis apenas fora das bolsas e do mercado de b. estão impedidas de utilizar os resultados de loterias
balcão. oiciais para a geração dos seus números sortea-
b. cuja emissão de valores mobiliários é sujeita à pré- dos, sendo obrigadas a realizar sorteios próprios
via autorização do Banco Central do Brasil. com ampla e prévia divulgação aos titulares.
c. cujos valores mobiliários são admitidos à negocia- c. poderão apropriar-se da provisão matemática dos
ção na bolsa ou no mercado de balcão. títulos suspensos ou caducos por inadimplência
d. cujos lucros não são distribuídos aos proprietários. dos pagamentos.
e. cujos ativos são representados por valores mobi- d. somente podem colocar títulos com uma única taxa
liários. de juros ao longo de sua vigência.
e. podem estabelecer um percentual de desconto
528. (BB/FCC/2006) Analise: (penalidade), não superiora 10%, nos casos em
I – O underwriting irme prescinde de registro na Co- que o resgate for solicitado pelo titular antes de
missão de Valores Mobiliários. concluído o período de vigência.

107
532. (BB/FCC/2006) Em relação às entidades de previdên- a. deve ser feita obrigatoriamente após o embarque
cia privada abertas, e correto airmar: da mercadoria para o exterior.
a. O balanço e os balancetes deverão ser enviados b. ixa o valor da taxa de câmbio para esse contrato.
ao Banco Central para exame técnico das reservas c. pode ser feita antes do embarque da mercadoria
e provisões constituídas. para o exterior, mas somente de forma parcial.
b. É permitida a realização de operações comerciais d. deve ser feita obrigatoriamente antes do embarque
e inanceiras com seus diretores e membros dos da mercadoria para o exterior, de forma a possibi-
conselhos consultivos, administrativos, iscais ou litar ao exportador obter inanciamento com base
os assemelhados, desde que as operações sejam no contrato.
aprovadas pela assembleia geral. e. equivale a uma compra e venda mercantil efetuada
c. os bens garantidores das reservas técnicas, fundos entre o banco e a empresa exportadora.
e provisões serão registrados na SUSEP e não po-
derão ser alienados, prometidos alienar ou de qual- 537. (BB/FCC/2006) Sobre cartões de crédito, analise:
quer forma gravados sem sua prévia e expresso I – Permitem compatibilizar as necessidades de con-
autorização. sumo dos titulares às suas disponibilidades de
d. Os estatutos das entidades sem ins lucrativos não caixa, à medida em que a data de vencimento da
poderão estabelecer distinção entre associados fatura coincida com o crédito dos seus salários.
controladores e simples participantes dos planos II – Oferecem aos titulares a possibilidade de parcelar
de benefícios. o pagamento de suas compras, concedendo-lhes
e. Nas entidades sem ins lucrativos, as despesas um limite de crédito rotativo.
administrativas não poderão exceder os limites i- III – Podem proporcionar benefícios adicionais aos ti-
xados anualmente pela Comissão de Valores Mo- tulares, à medida em que realizem parcerias com
biliários. empresas reconhecidas no mercado (cartões co-
-branded).
533. (BB/FCC/2006) É agente econômico que demanda di-
visa estrangeira no mercado de câmbio brasileiro É correto o que consta em
a. a empresa brasileira que recebe empréstimo do a. I, apenas.
exterior. b. II, apenas.
CID ROBERTO

b. o exportador. c. III, apenas.


c. a empresa estrangeira que está abrindo ilial no d. II e III, apenas.
Brasil. e. I, II, e III.
d. o investidor estrangeiro que quer adquirir ações na
Bolsa de Valores de São Paulo. 538. (BB/FCC/2006) Um cliente tem interesse em aplicar
e. a ilial de empresa estrangeira que deseja remeter recursos por 30 dias em CDB e quer que a sua ren-
lucros para a matriz. tabilidade acompanhe a evolução diária da taxa de
juros. Nesse caso, o indexador mais indicado para a
534. (BB/FCC/2006) É uma instituição inanceira que está operação é
impedida de atuar no mercado de câmbio no Brasil: a. a TBF.
a. banco comercial. b. uma taxa pré-ixada.
b. agência de turismo. c. o IGP-M.
c. sociedade de capitalização. d. o CDI.
d. banco de investimentos. e. o IPCA.
e. banco múltiplo.
539. (BB/FCC/2006) Dentre as modalidades de investimen-
535. (BB/FCC/2006) A operação de arbitragem de câmbio to abaixo, aquela que permite a dedução dos valores
tem como objetivo investidos na Declaração de Ajuste Anual do Imposto
a. buscar vantagens em função de diferenças de pre- de Renda, até o limite de 12% da renda bruta do con-
ços nos diversos mercados. tribuinte, é
b. uniformizar as diferentes taxas de câmbio entre os a. o CDB.
diversos países. b. o VGBL.
c. comprar moeda estrangeira para inanciar opera- c. o Fundo de Investimento Referenciado Dl.
ções de importação de mercadorias. d. a Caderneta de Poupança.
d. vender moeda estrangeira para assegurar a liqui- e. o PGBL.
dez das exportações. 540. (BB/FCC/2006) No caso de investimentos feitos por
e. comprar moeda no mercado cujo preço está alto pessoas físicas em cadernetas de poupança é correto
e vender a mesma moeda no mercado cujo preço airmar que seus rendimentos são creditados
está baixo. a. trimestralmente, conforme a data de aniversário da
aplicação, e são isentos de tributação.
536. (BB/FCC/2006) A contratação do câmbio de exporta- b. a cada 30 dias, estando sujeitos ao recolhimento
ção de Imposto de Renda à alíquota de 20%.

108
c. mensalmente, conforme a data de aniversário da tário seria revertida após a quitação do inanciamento,
aplicação, e são isentos de tributação. ou o banco teria a posse deinitiva dos bens empe-
d. mensalmente, conforme a data de aniversário da nhados no caso de inadimplência. Nesta operação, a
aplicação, estando sujeitos ao recolhimento de Im- garantia exigida pelo banco para conceder o inancia-
posto de Renda à alíquota de 20%. mento é denominada
e. trimestralmente, conforme a data de aniversário da a. aval.
aplicação, estando sujeitos ao recolhimento de Im- b. penhor mercantil.
posto de Renda à alíquota de 20%. c. iança.
d. hipoteca.
541. (BB/FCC/2006) Uma pessoa gosta de participar de e. caução.
sorteios, mas ao mesmo tempo sente a necessidade
de começar a economizar um pouco de dinheiro, uma 545. (BB/FCC/2006) Em relação à alienação iduciária, é
vez que dentro de alguns anos pretende aposentar-se. correto airmar que
Dentre as opções abaixo, o produto que melhor atende a. o devedor não pode utilizar o bem dado em garan-
às necessidades e expectativas dessa pessoa é tia às suas expensas e risco, sendo, ainda, obriga-
a. o CDB. do a zelar por sua conservação.
b. a Caderneta de Poupança. b. a propriedade do bem dado em garantia é trans-
c. o Fundo de Renda Fixa. ferida ao devedor, preservando-se a posse com o
d. o Título de Capitalização. credor.
e. a Letra Hipotecária. c. o contrato conterá a descrição da coisa objeto da
transferência, com os elementos indispensáveis à
542. (BB/FCC/2006) No que diz respeito à nota promissó-

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


sua identiicação.
ria, é correto airmar que d. a dívida será considerada quitada, mesmo que o
a. a prestação do aval não pode ser dada na própria
produto da venda do bem dado em garantia seja
nota promissória.
inferior ao valor emprestado.
b. o avalista será responsável pelo pagamento so-
e. deve ser celebrada por instrumento público ou par-

TEORIA E EXERCÍCIOS
mente em caso de falecimento do emitente.
ticular a ser registrado no Cartório de Títulos e Do-
c. pessoas físicas casadas em regime de comunhão
cumentos do domicílio do credor.
de bens só poderão dar aval com autorização de
seu cônjuge.
546. (BB/FCC/2006) Analise o texto que o Professor João
d. o avalista poderá ser chamado a cumprir as obriga-
escreveu: Um imóvel pode ser hipotecado para garan-
ções da nota promissória antes de seu vencimento.
tir uma dívida futura ou condicionada, desde que de-
e. não pode ser garantida somente por aval, sendo
terminado o valor máximo do crédito a ser garantido.
necessárias outras garantias complementares.
Essa hipoteca abrangerá todos os melhoramentos e
construções realizadas no imóvel. O dono do imóvel
543. (BB/FCC/2006) Uma determinada dívida é garantida
hipotecado pode ainda constituir outra hipoteca sobre
por três iadores. Caso ela não seja paga, cada iador
ele, mediante novo titulo, em favor do mesmo ou de
icará responsável pelo pagamento
outro credor. É vedado ao proprietário, no entanto,
a. da dívida, na proporção de seu patrimônio em re-
lação ao total do patrimônio de todos os iadores. alienar o imóvel hipotecado. O texto de João está IN-
b. de 1/3 da dívida, independentemente do que dispu- CORRETO porque
ser o contrato de iança. a. é nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar
c. do total da dívida, independentemente do que dis- imóvel hipotecado.
puser o contrato de iança. b. imóveis não podem ser hipotecados para garantir
d. da dívida, na proporção que estiver ixada no con- dívidas futuras.
trato de iança. c. a hipoteca não abrange melhoramentos e constru-
e. da dívida, na proporção de sua renda mensal em ções feitas no imóvel.
relação ao total da renda mensal de todos os ia- d. imóveis hipotecados não podem ser objeto de ou-
dores. tra hipoteca.
e. se um imóvel for objeto de uma segunda hipoteca,
544. (BB/FCC/2006) O proprietário do restaurante Kilu’s esta não poderá ser em favor do mesmo credor.
Cazeiro M.E. pretende oferecer mais conforto aos
seus clientes com a instalação de um aparelho de 547. (BB/FCC/2006) NÃO contém apenas créditos cobertos
ar condicionado. Para tanto, dirigiu-se a um banco o pela garantia do FGC:
solicitou um inanciamento em nome de sua empre- a. depósitos de poupança, letras hipotecárias e letras
sa. O gerente do banco condicionou a concessão do de crédito imobiliário.
inanciamento à assinatura de um contrato, em que o b. Letras de câmbio, letras hipotecárias e letras imo-
restaurante transferiria a posse de seu mobiliário para biliárias.
o banco, tornando-se depositário dos bens dados em c. depósitos em conta investimento, depósitos de
garantia do inanciamento. Essa condição de deposi- poupança e letras hipotecárias.

109
d. depósitos à vista, letras de câmbio e depósitos em II – Uma das competências do Banco Central é rece-
conta investimento ber os recolhimentos compulsórios dos bancos co-
e. depósitos à vista, depósitos judiciais e depósitos de merciais e os depósitos voluntários das instituições
poupança. inanceiras e bancárias que operam no País.
III – O Banco do Brasil emite títulos de responsabilida-
548. (BCB/FCC/2006/Analista Financeiro) Títulos de dívida, de própria, de acordo com as condições estabele-
de médio e de longo prazo, ofertados publicamente por cidas pelo Conselho Monetário Nacional.
empresas não inanceiras de capital aberto, são
A(s) airmativa(s) correta(s) é/são somente:
a. os bônus de subscrição.
a. III;
b. as notas promissórias.
b. I e II;
c. as letras hipotecárias.
c. I e III;
d. as cédulas de crédito.
d. II e III;
e. as debêntures.
e. I, II e III.

549. (BCB/FCC/2006/Técnico) Pode-se citar, como fator 553. (CVM/NCE-UFRJ/2005) A Comissão de Valores Mobi-
que pode acelerar o uso da moeda eletrônica, liários - CVM - tem, além de outras, as seguintes res-
a. a impossibilidade de fraude eletrônica e de clona- ponsabilidades:
gem. I – promover a expansão e o funcionamento eiciente
b. a preferência pela privacidade. do mercado de capitais;
c. os limites de carga de valores. II – atuar no sentido de proteger a captação de pou-
d. a facilidade para as transações diretas entre pes- pança popular que se efetua através das opera-
soas. ções de seguros, previdência privada aberta e de
e. o crescimento de sistemas fechados de aceitação. capitalização;
III – assegurar o funcionamento eiciente e regular dos
550. (BCB/FCC/2006/Técnico) Sobre o Banco Central do mercados de bolsa e de balcão.
Brasil (Bacen), é CORRETO airmar:
a. O Proer tornou menos abrangente e mais onerosa A(s) airmativa(s) correta(s) é/são somente:
CID ROBERTO

a maneira como o Bacen atuava na ocorrência de a. II;


b. II e III;
uma crise bancária.
c. I e II;
b. Os depósitos voluntários dos bancos estão no Ba-
d. I e III;
cen desde sua criação.
e. I, II e III.
c. Pela Lei da Responsabilidade Fiscal, o Bacen pas-
sou a ser obrigado a emitir títulos próprios para 554. (CVM/NCE-UFRJ/2005) Compete à CVM:
executar a política Monetária. a. iscalizar e inspecionar as companhias abertas,
d. As operações de redesconto são concedidas a ex- dada prioridade às que não apresentem lucro em
clusivo critério do Bacen, por solicitação da institui- balanço ou às que deixem de pagar o dividendo
ção inanceira interessada. mínimo obrigatório;
e. O Fundo Garantidor de Crédito é proibido de adqui- b. inspecionar o balanço inanceiro de qualquer em-
rir créditos de instituições. presa nacional;
c. examinar os registros contábeis, livros ou docu-
551. (BCB/FCC/2006/Técnico) Sobre o Banco Central do mentos de qualquer empresa;
Brasil (Bacen), é INCORRETO airmar: d. iscalizar as atividades do mercado de seguros;
a. No Sistema de Metas para a Inlação, o presidente e. suspender e cancelar os registros das empresas
do Bacen ixa a meta de inlação. comerciais.
b. A Emissão Monetária no Brasil é feita exclusiva-
mente pelo Bacen. 555. (CVM/NCE-UFRJ/2005) São valores mobiliários sujei-
c. O Bacen tem o direito de propriedade sobre a ima- tos ao regime da lei 6.385/76:
a. os títulos da dívida privada;
gem das cédulas e moedas brasileiras.
b. os títulos da dívida pública federal, estadual ou mu-
d. A atividade de iscalização, no Bacen, desenvolve-
nicipal;
-se de modo direto e indireto.
c. as apólices de seguros de vida;
e. Como banqueiro do governo, o Bacen administra
d. as duplicatas a pagar;
as reservas internacionais. e. os títulos criados ou emitidos pelas sociedades
anônimas, a critério do Conselho Monetário Nacio-
552. (CVM/NCE-UFRJ/2005) Em relação ao Sistema Fi- nal.
nanceiro Nacional, analise as airmativas a seguir:
I – Compete ao Conselho Monetário Nacional regular 556. (CVM/NCE-UFRJ/2005) No mercado primário de
o valor externo da moeda e o equilíbrio do balanço ações:
de pagamento do País. a. os subscritores podem ser apenas os acionistas;

110
b. os subscritores podem ser apenas as empresas 559. (CVM/NCE-UFRJ/2005) As debêntures são:
privadas; a. ativos lançados no mercado inanceiro sem autori-
c. relacionam-se apenas a empresa emissora e os zação da Comissão de Valores Mobiliários - CVM,
subscritores, que podem ser investidores do mer- que conferem aos seus detentores o direito de cré-
cado ou os próprios acionistas; dito contra a empresa, nos termos da escritura de
d. as emissões públicas de ações não precisam ser emissão e do certiicado, conforme art. 52 da Lei
registradas na CVM - Comissão de Valores Mobi- 6404/76;
liários; b. títulos de dívida de médio ou longo prazos, emiti-
e. as emissões públicas de ações são registradas no dos pelas sociedades anônimas não-inanceiras de
Banco Central. capital aberto, que conferem aos seus detentores o
direito de crédito contra a empresa, nos termos da
557. (CVM/NCE-UFRJ/2005) As sociedades anônimas são: escritura de emissão e do certiicado, conforme art.
a. pessoas jurídicas de direito privado, de natureza 52 da Lei 6404/76;
mercantil, em que o capital não se divide em ações, c. emitidas pelas companhias fechadas com prévia
de livre negociabilidade, limitando-se a responsabi- autorização do Banco Nacional de Desenvolvimen-
lidade dos subscritores ou acionistas ao preço de to Econômico e Social - BNDES, que conferem
emissão das ações por eles subscritas ou adqui- aos seus detentores o direito de crédito contra a
ridas; empresa, nos termos da escritura de emissão e do
b. pessoas jurídicas de direito público em que o capi- certiicado, conforme art. 52 da Lei 6404/76;
tal não se divide em ações; d. títulos cuja emissão no mercado independe de de-
c. pessoas jurídicas de direito privado, de natureza liberação da assembleia geral;

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


mercantil, em que o capital se divide em ações de e. títulos que não podem ser recomprados pelo emis-
sor.
livre negociabilidade, limitando-se a responsabili-
dade dos subscritores ou acionistas ao preço de
560. (Sergipe Gás/FCC/2010/Economista) Medida que ca-
emissão das ações por eles subscritas ou adqui-
racteriza uma política monetária expansiva é
ridas;

TEORIA E EXERCÍCIOS
a. o resgate de títulos públicos no mercado aberto.
d. associações de empresas ou conglomerados que
b. a elevação da taxa de redesconto do Banco Cen-
têm por inalidade compor determinadas compa-
tral.
nhias;
c. o aumento dos gastos públicos.
e. pessoas jurídicas de direito privado, de natureza
d. a elevação da taxa do depósito compulsório dos
mercantil, em que o capital se divide por cotas, de
bancos comerciais no Banco Central.
livre negociabilidade, limitando-se a responsabili-
e. a depreciação real da taxa de câmbio.
dade dos subscritores ou acionistas ao preço de
emissão das ações por eles subscritas ou adqui-
561. (Banrisul/FDRH/2005) Considere as seguintes atribui-
ridas.
ções.
I – Executar os serviços de meio circulante.
558. (CVM/NCE-UFRJ/2005) Em relação às companhias
II – Exercer o controle do crédito.
abertas, analise as airmativas a seguir: III – Emitir títulos de responsabilidade própria.
I – Não podem fazer emissões de ações ou debên- IV – Autorizar as emissões de papel-moeda.
tures. V – Fiscalizar as sociedades de capital aberto e o mer-
II – São registradas no Banco Central e, consequen- cado de capitais.
temente, podem ter suas ações e/ou debêntures
(e demais valores mobiliários) colocadas junto ao Quantas se incluem entre as atribuições do Banco Cen-
público investidor. tral do Brasil?
III – São registradas no Banco do Brasil e, consequen- a. apenas a I, a II e a III.
temente, podem ter suas ações e/ou debêntures b. apenas a I, a II e a IV.
(e demais valores mobiliários) colocadas junto ao c. apenas a I, a III e a IV.
público investidor. d. penas a II, a III e a V.
IV – São registradas na CVM e, consequentemente, e. a I, a II, a III, a IV e a V.
podem ter suas ações e/ou debêntures (e demais
valores mobiliários) colocadas junto ao público in- 562. (Banrisul/FDRH/2005) O Banco Central do Brasil po-
vestidor. derá expandir o agregado Monetário M1, também co-
nhecido por meios de pagamento tipo 1, através das
A(s) airmativa(s) correta(s) é/são somente: seguintes medidas:
a. II; a. elevação da taxa de redesconto e colocação lí-
b. I e II; quida de títulos através de operações de mercado
c. II e III; aberto.
d. IV; b. elevação da taxa de compulsório e redução da taxa
e. I, II, III e IV. de redesconto.

111
c. elevação da taxa de compulsório e resgate líquido b. taxa PTAX do Dólar.
de títulos através de operações do mercado aberto. c. taxa de Câmbio Interbancário Flutuante
d. redução da taxa de compulsório e colocação lí- d. taxa de Câmbio de Mercado de Cabo (Dólar Cabo)
quida de títulos através de operações do mercado e. taxa de Câmbio para Repasse
aberto.
e. redução da taxa de redesconto e resgate líquido 566. (Banrisul/FDRH/2005) Dentre as airmativas abaixo,
de títulos através de operações do mercado aberto. qual NÃO corresponde corretamente à política mone-
tária ou à moeda?
563. (Banrisul/FDRH/2005) Em relação ao Certiicado de a. A demanda de moeda é diretamente relacionada à
Depósito Bancário (CDB), podemos airmar que taxa de juros.
a. é um título de captação de recursos de utilização b. A demanda de moeda é inversamente relacionada
exclusiva de sociedade de crédito, inanciamento e à taxa de juros.
investimento (inanceiras). c. A moeda tem como principais funções ser unidade
b. é um título que pode ser emitido por credores de de conta, meio de troca e reserva de valor.
crédito imobiliário. d. O papel-moeda em poder do público mais os de-
c. é um título intransferível por endosso. pósitos a vista são os ativos com liquidez absoluta.
d. os recursos captados por seu intermédio são re- e. O Banco Central do país é o responsável pela ofer-
passados aos clientes na forma de empréstimo. ta de moeda.
e. os seus rendimentos são sempre isentos de Impos-
to de Renda. 567. (Banrisul/FDRH/2005) A valorização do real frente ao
dólar, isto é, menor cotação em R$/US$, pode advir de
564. (Banrisul/FDRH/2005) O suprimento de recursos inan- a. aumento de investimento brasileiro no exterior.
ceiros para aplicação exclusiva nas atividades agrope- b. aumento do déicit de transações correntes do Brasil.
cuárias, que é o propósito do crédito rural, conta com c. aumento de investimento estrangeiro no país.
variados instrumentos e/ou modalidades. Considere d. diminuição da taxa de juros do país em relação à
os abaixo citados. taxa de juros internacional.
I – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultu- e. redução de competitividade da produção do país
ra Familiar (PRONAF): é um programa de apoio ao em relação à competitividade da produção.
CID ROBERTO

desenvolvimento rural com base em uma rede de


agências bancárias. 568. (Banrisul/FDRH/2005) O Plano Gerador de Benefícios
II – Cédula de Produto Rural (CPR): é um título emitido Livres (PGBL) oferece
pelo produtor e pelo qual ele inancia a produção, a. rentabilidade conforme a modalidade de investi-
podendo ser CPR física ou CPR inanceira. mento adotada.
III – Empréstimos do Governo Federal (EGF): são ope- b. garantia mínima de rentabilidade a seus participan-
rações que funcionam como créditos de comercia- tes.
lização para determinados produtos inanciáveis c. isenção de Imposto de Renda no resgate do fundo.
selecionados. d. benefício para o inal do período de contratação de-
IV – Programa de Geração de Emprego e Renda (PRO- inido previamente.
GER RURAL): é o programa pelo qual o produtor e. isenção de taxa de administração.
rural pode obter crédito ixo ou rotativo, tanto para
custeio quanto para investimento. 569. (Banrisul/FDRH/2005) Entre os direitos e proventos de
V – Programa de Garantia da Atividade Agropecuária uma ação a seus acionistas, encontra-se a boniica-
(PROAGRO): é um programa administrado pelo ção, que signiica
Banco Central e tem como propósito exonerar o a. o montante dos juros sobre o capital próprio pago
beneiciário do cumprimento de obrigações inan- ao acionista.
ceiras de crédito rural de custeio, em caso de per- b. o direito aos acionistas de aquisição de ações por
das das receitas da produção. aumento de capital, com preço e prazo determina-
dos.
Quais estão corretos, considerando o enunciado supra c. a condensação do capital em um menor número
referido? de ações.
a. apenas o II, o IV e o V. d. a diluição do capital em maior número de ações
b. apenas o I, o II, o III e o IV. (split).
c. apenas o I, o III, o IV e o V. e. a distribuição gratuita de novas ações aos acionis-
d. apenas o II, o III, o IV e o V. tas em função de aumento de capital por incorpo-
e. a I, o II, o III, o IV e o V. ração de reservas.

565. (Banrisul/FDRH/2005) A taxa de câmbio que serve 570. (Banpara/CEPS-UFPA/2005) #Quanto à divisão do ca-
como referência para os negócios realizados em dólar pital das sociedades anônimas, também chamadas de
e que é apurada pelo Banco Central do Brasil ao inal companhias, está correta a airmativa:
de cada dia chama-se: a. O capital é dividido em ações que podem ser ordi-
a. taxa de Câmbio Interbancário Pronta (Dólar Pronto). nárias ou preferenciais.

112
b. O capital é dividido em quotas-partes, de acordo b. Executar ação para penhora e alienação judicial de
com o novo Código Civil. bens do devedor iduciante.
c. Parte do capital poderá ser em quotas e parte, em c. Comunicar unicamente à Diretoria do seu Banco
ações, de acordo com o Estatuto da Empresa. sobre a inadimplência do cliente.
d. Os sócios minoritários terão participação em quo- d. Comunicar ao Banco Central e à Diretoria do seu
tas e os sócios majoritários terão participação em Banco.
ações. e. Comunicar ao Banco Central e ao Serasa.
e. Tanto os sócios minoritários quanto os sócios ma-
joritários poderão ter quotas ou ações, de acordo 575. (Banpara/CEPS-UFPA/2005) São garantias reais que
com a opção de cada investidor. podem ser averbadas nos cartórios de registro de imó-
veis:
571. (Banpara/CEPS-UFPA/2005) O conceito de alienação a. o contrato particular de compra e venda de imóvel.
iduciária está corretamente expresso na alternativa: b. a hipoteca e os cheques pré-datados.
a. É um depósito em dinheiro que garantirá o paga- c. a caução e o contrato particular de compra e venda
mento de um empréstimo. de imóvel.
b. É o ato pelo qual um Banco, por conta de alguém, d. a hipoteca e o penhor.
ou por conta própria, instrui suas agências para e. as alterações contratuais das sociedades empre-
efetuarem certo pagamento ou crédito a terceiros. sariais, que possuem imóveis no seu patrimônio.
c. É modalidade de seguro garantida pelo Governo
Federal e pelo Banco Central para todos os depo- 576. (Banpara/CEPS-UFPA/2005) A hipoteca que recai so-
sitantes de estabelecimentos bancários. bre um bem imóvel, poderá ser extinta se
d. É uma forma programada de aplicação, em que o a. o mutuário decidir que já pagou o suiciente sobre

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


cliente autoriza, por escrito, o Banco onde mantém o inanciamento.
conta corrente a debitar uma parcela mensal, pre- b. houver sentença judicial transitada em julgado fa-
viamente ajustada. vorável ao mutuário.
e. É o contrato pelo qual o devedor, como garantia de c. ocorrer o falecimento do mutuário, mesmo sem o
uma dívida, pactua a transferência da propriedade pagamento ser efetuado pela Seguradora.

TEORIA E EXERCÍCIOS
iduciária do bem ao credor, sob condição resoluti- d. o mutuário mudar de endereço, ocupando outro
va e expressa. imóvel e não mais o inanciado, que é objeto da
hipoteca.
572. (Banpara/CEPS-UFPA/2005) Muitas são as operações e. houver desmoronamento de uma das paredes do
realizadas entre os estabelecimentos bancários e seus imóvel.
clientes, existindo uma delas que é usualmente garan-
tida por joias. Essa operação é denominada de 577. (Banpara/CEPS-UFPA/2005) A sociedade por ações
a. endosso. apresenta, entre as suas características, a(s) natureza(s):
b. penhor. a. mercantil.
c. caução. b. ilantrópica.
d. aval ou iança. c. beneicente.
e. hipoteca. d. religiosa.
e. ilantrópica e beneicente.
573. (Banpara/CEPS-UFPA/2005) As cadernetas de pou-
pança são modalidades de investimento, cujo rendi- 578. (Agência de Fomento do PR/Trade Census/2004) A
mento é assim calculado: Sociedade por Ações somente poderá ser aberta se
a. 1% (um por cento) ao mês, mais TR (Taxa Referen- autorizada a funcionar nesses termos por órgão fede-
cial de Juros). ral, conhecido pela sigla:
b. 0,5% (meio por cento) ao mês, mais Taxa Selic. a. CMN (Conselho Monetário Nacional);
c. 0,5% (meio por cento) ao mês, mais TR (Taxa Re- b. SUSEP (Superintendência de Seguros Privados);
ferencial de Juros). c. MF (Ministério da Fazenda);
d. 1% (um por cento) ao mês, mais Taxa Selic. d. SRF (Secretaria da Receita Federal);
e. 0,5% (meio por cento) ao mês, mais a menor taxa e. CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
de juros praticada no mercado inanceiro na con-
cessão de empréstimos. 579. (Agência de Fomento do PR/Trade Census/2004) A
Política Monetária é executada através de agentes i-
574. (Banpara/CEPS-UFPA/2005) No caso de venda de um nanceiros em um sistema de intermediação que trans-
bem com alienação iduciária, caso não haja o paga- mite estímulos e contrações ao lado real da economia,
mento da dívida no prazo contratual, o credor poderá conforme diretrizes estabelecidas pela Autoridade
adotar corretamente o seguinte procedimento, entre Monetária. No Brasil, essa Autoridade é exercida pelo
outros: Conselho Monetário Nacional, que é composto por:
a. Comunicar ao Banco Central a inadimplência do a. Ministro de Estado da Fazenda, Ministro de Esta-
cliente, para que aquele tome as providências de do do Planejamento e Orçamento e Presidente do
sua alçada. Banco Central;

113
b. Presidente do Banco Central, Presidente do Banco ra, e a custódia de valor de propriedade de terceiros,
do Brasil e Presidente da Caixa Econômica Fede- são consideradas:
ral; Presidente e Diretores do Banco Central; a. cooperativas de crédito;
c. Comitê de Política Monetária (COPOM); b. sociedades de crédito público;
d. Presidente do Banco Central e mais os Presidentes c. instituições inanceiras;
e. dos 3 maiores Bancos Privados. d. sociedades bancárias oiciais;
e. instituições de inanciamentos e investimentos.
580. (Agência de Fomento do PR/Trade Census/2004) A
experiência brasileira na implantação de um sistema 584. (Caixa/FCC/2004)
de inanciamento com microcrédito, em geral, tem Atenção: Utilize o texto abaixo para responder as pró-
esbarrado em uma série de óbices, que vão desde ximas questões.
o problema das garantias até a cultura antiendivida- As modernas instituições inanceiras criaram o concei-
mento das microempresas. A estratégia recomendada to da “mesa de operações”, onde centralizam a maioria
para ampliação dessa modalidade reside em reforçar das operações de sua área de mercado, ou seja, suas
e divulgar as experiências bem sucedidas, com recur- operações comerciais que envolvam a deinição de ta-
sos públicos, para que ocorra o que se convencionou xas de juros e o conceito de spread, que é a diferença
chamar de “efeito demonstração”. O programa reco- entre o custo do dinheiro tomado e o preço do dinheiro
nhecido como de melhor performance nessa área de vendido, como, por exemplo, na forma de empréstimo.
desenvolvimento do empreendedorismo é: Em relação às operações praticadas pelos bancos,
a. Associações de Poupança e Empréstimo (APEs); está correto airmar:
b. Financiamento à Agricultura Familiar (PRONAF); a. O CDC - Crédito Direto ao Credor-direto, é uma
c. Financeiras Populares de Capital de Risco (FPCR); modalidade na qual a instituição inanceira assume
d. Banco Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC); a carteira dos lojistas, mas não assume o risco dos
e. Programa de Geração de Emprego e Renda (PRO- créditos concedidos.
GER). b. O CDC - Crédito Direto ao Consumidor - é uma
operação destinada a inanciar aquisições de bens
581. (Agência de Fomento do PR/Trade Census/2004) Da e serviços por consumidores que sejam obrigato-
CID ROBERTO

lista de instrumentos de política monetária abaixo, riamente intermediários.


aquele que NÃO faz parte do conjunto de medidas to- c. O CDC - Crédito Direto ao Credor - com interve-
madas no âmbito do Banco Central é: niência, representa crédito bancário concedido às
a. emissão de papel-moeda; empresas para repasse a seus clientes, visando ao
b. ixação da taxa de juros do mercado; inanciamento de bens e serviços a serem resgata-
c. controle de reservas bancárias; dos em prestações mensais.
d. operações com títulos públicos; d. O CDC - Crédito Direto ao Consumidor - direto, é
e. empréstimos de liquidez (redescontos) às institui- uma modalidade na qual a instituição inanceira
ções inanceiras. assume a carteira de lojista e, consequentemente,
todo o risco dos créditos concedidos.
582. (Agência de Fomento do PR/Trade Census/2004) É de
e. O CDC - Crédito Direto ao Credor - com interveni-
competência privativa do Banco Central do Brasil:
ência, é uma modalidade de CDC em que a institui-
a. determinar que as matrizes das instituições inan-
ção adquire os créditos comerciais de uma loja, po-
ceiras registrem os cadastros das irmas que ope-
rém os riscos não são assumidos pela própria loja.
ram com suas agências há mais de dois anos;
b. receber, a crédito do Tesouro Nacional, as impor-
585. (Caixa/FCC/2004)
tâncias provenientes da arrecadação de tributos ou
a. O CDB é uma taxa que mede a inlação de um de-
rendas federais;
terminado período e considerada a taxa prime do
c. executar os serviços de compensação de cheques
mercado.
e outros papéis;
b. O CDB - Certiicado de Depósito Bancário - e o
d. inanciar a aquisição e instalação da pequena e
RDB - Recibo de Deposito Bancário - são títulos de
média propriedade rural, nos termos da legislação
captação de recursos pelos bancos.
que regular a matéria;
c. A liberdade de prazo dos CDB - Certiicado de De-
e. efetuar, como instrumento de política monetária,
pósito Bancário - não permite que os bancos emi-
operações de compra e venda de títulos públicos
federais. tam CDB com taxa pré-ixada, apenas pós-ixada.
d. A principal diferença entre CDB e o RDB é a im-
583. (Agência de Fomento do PR/Trade Census/2004) As possibilidade do certiicado de depósito bancário
pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham ser transferido a outros investidores por endosso
como atividade principal ou acessória a coleta, inter- nominativo.
mediação ou aplicação de recursos inanceiros pró- e. O termo CDB quer dizer a mesma coisa que a an-
prios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangei- tiga CTN.

114
586. (Caixa/FCC/2004) Existe hoje uma série de alternati- país deseja manter e a liquidez da economia, a
vas de DINHEIRO DE PLÁSTICO, que facilita o dia a taxa da inlação doméstica e do resto do mundo e
dia das pessoas e representa um enorme incentivo ao a política de juros.
consumo, por representar uma alternativa de crédito III – No Brasil, as operações de compra e venda de
intermediada pelo mercado bancário, portanto, está moedas estrangeiras constituem um monopólio de
correto airmar que o governo; pois não podem ser praticadas livremen-
a. cartão de crédito utilizado para aquisição de bens te, somente podem ser realizadas por meio das
ou serviços, alavanca as vendas dos estabeleci- autoridades monetárias.
mentos credenciados. IV – A demanda por moeda estrangeira não se rele-
b. Estímulo ao consumo despertado pelo Cartão de te nos exportadores, investidores internacionais,
Crédito é uma vantagem, mesmo quando o consu-
devedores que desejam amortizar seus compro-
midor deseja poupar.
missos com credores estrangeiros, empresas
c. Desenvolvimento tecnológico tem restringido a uti-
multinacionais que necessitam remeter capitais e
lização dos cartões magnéticos.
dividendos.
d. Cartão de débito é uma garantia para o consumi-
dor apesar de não representar débito previamente
aprovado. Em referência ao mercado de câmbio, estão corretas
e. Cartão magnético é utilização para obtenção de ex- as airmativas
trato de conta corrente, poupança, mas não podem a. I, II, III e IV.
ser utilizados para saques. b. I e II, apenas.
c. I e III, apenas.
587. (Caixa/FCC/2004) Contrato é o acordo duas ou mais d. II e IV, apenas.

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


vontades, na conformidade da ordem jurídica, desti- e. I, II e III, apenas.
nado a estabelecer uma regulamentação de interesse
entre as partes com o escopo de adquirir, modiicar ou 589. (Caixa/FCC/2004) As operações de mercado aberto
extinguir relações jurídicas de natureza patrimonial, as (open market) funcionam como um instrumento bas-

TEORIA E EXERCÍCIOS
operações de empréstimo caracterizam-se por irmar tante ágil de política monetária a im de melhor regular
em contrato condições deinidas em negociação entre o luxo monetário da economia e inluenciar os níveis
o emprestador e o tomador. No contrato, devem estar das taxas de juros a curto prazo. Está correto airmar
expressos o valor da operação de crédito (em moeda que
nacional), os custos da operação (juros, comissões, a. para uma expansão no volume dos meios de paga-
taxa e tarifas cobradas pela instituição inanceira), os mento da economia, de forma a elevar sua liquidez
encargos tributários, os prazos da operação, a forma e reduzir as taxas de juros, as autoridades monetá-
de cobrança e as garantias. Em relação às garantias, rias intervêm no mercado resgatando títulos públi-
assinale a alternativa correta.
cos em poder dos agentes econômicos.
a. Carta de iança - depósito feito para garantia de
b. para uma retração no volume dos meios de paga-
pagamento de um empréstimo ou inanciamento.
mento da economia, as autoridades devem resga-
b. Garantias são exigidas pelo emprestador de acor-
tar os títulos públicos em poder dos agentes eco-
do com o risco da operação e podem ser reais ou
nômicos.
impessoais.
c. para elevação das taxas de juros vigentes a curto
c. Aval - característica de título de crédito que permite
que um terceiro, por sua aposição de assinatura, prazo, a postura assumida é aquisição dos títulos
aceite ser coobrigado em relação às obrigações do públicos em poder dos agentes econômicos.
avalizado. d. Em termos de política monetária, a grande contri-
d. Aval - exige outorga uxória ou qualiicação do ava- buição das operações de mercado aberto deve-se
lista. O avalista não tem beneicio de ordem. à sua rigidez.
e. Fiança - garantia constituída por contrato autôno- e. para redução das taxas de juros, a postura assumi-
mo, em que o iador se compromete a cumprir as da é colocar em circulação novos títulos da dívida
obrigações do aiançado perante o credor, não ha- pública.
vendo necessidade de fomalização por instrumen-
to escrito, publico ou particular. 590. (Caixa/FCC/2004) Associe as airmações abaixo aos Mer-
cados Primário e Secundário.
588. (Caixa/FCC/2004) Considere as airmativas abaixo: I – Negociação direta entre o emitente dos títulos e
I – O Banco Central atua no mercado cambial visando seus adquirentes.
principalmente o controle das reservas cambiais da II – As colocações dos títulos públicos costumam de-
economia e a manutenção do valor da moeda na- senvolver-se por meio de leilões periódicos coor-
cional em relação a outras moedas internacionais. denados pelo banco Central.
II – Diversos fatores são determinados para a forma- III – Transferência para terceiros dos títulos adquiridos
ção das paridades monetária no mercado de cam-
em leilão.
bio, como o nível de reservas monetárias que um

115
IV – Importante fonte de inanciamento das carteiras de b. Pode constituir-se como uma sociedade fecha-
aplicações formadas pelas instituições inanceiras. da ou aberta. A sociedade de previdência privada
Mercado Mercado aberta, ou fundo de pensão, é formada geralmente
Primário Secundário dentro do ambiente de uma empresa.
c. os benefícios podem ser contratados para serem
a. IV II I III
vitalícios, por tempo determinado ou de uma só
b. I II III IV
vez.
c. I III III IV
d. a sua principal característica é que sua adesão não
d. II III I IV é operacional mas apresenta um caráter público e
e. I IV II III obrigatório.
e. as parcelas mensais que devem ser pagas são cal-
591. (Caixa/FCC/2004) Assinale a alternativa correta.
culadas com base na renda de seu primeiro empre-
a. A taxa de juros que preciica os ativos do Governo
go corrigida pela TR.
no mercado é denominada taxa limite.
b. Quanto mais baixa se situar a taxa de juros, menor
594. (Caixa/FCC/2004) Em relação às sociedades por
se apresenta a atratividade dos agentes econômi-
ações pode-se airmar que
cos para novos investimentos, selecionando os de
a. para os efeitos da lei, a companhia é aberta ou fe-
maior maturidade.
chada conforme sua atuação comercial, no ataca-
c. O Governo tem poder sobre a ixação da taxa de
juros, pois não controla certos instrumentos de po- do ou varejo.
lítica monetária como o mercado aberto. b. são também chamadas de sociedades anônimas,
d. A taxa de juros que preciica os ativos do governo podendo apenas ser de capital aberto.
no mercado é denominada taxa pura, constituindo- c. a Lei das Sociedades Anônimas data de 1976 sem
-se na taxa de juros mais alta do sistema econô- que nunca tenha sofrido qualquer reformulação.
mico. d. as sociedades anônimas de capital fechado têm
e. A taxa de juros estabelecida livremente pelo mer- as ações nas mãos de pessoas físicas e jurídicas
cado é taxa referencial a ser comparada com os determinadas, mas são comercializadas em bolsas
retornos oferecidos pelos investimentos com risco. de valores.
CID ROBERTO

e. a companhia ou sociedade anônima tem o capital


592. (Caixa/FCC/2004) Assinale a airmativa correta. dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios
a. O Banco do Brasil é uma sociedade anônima de ou acionistas é limitada ao preço das ações subs-
capital fechado, cujo controle acionário é exercido critas ou adquiridas.
pela União.
b. O Conselho Monetário Nacional é um órgão nor- 595. (Caixa/FCC/2004) Os títulos de capitalização carac-
mativo, desempenhando atividade executiva. Pro- terizam-se como uma forma de poupança de longo
cessa todo o controle do sistema inanceiro, in- prazo, onde o sorteio funciona como um estímulo. Em
luenciando as ações de órgãos normativos. relação a títulos de capitalização, é correto airmar que
c. O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico a. capital nominal é o valor que o investidor resgatará
e Social deine as regras, limites e condutas das ao inal do plano do título de capitalização, incidin-
instituições inanceiras, além de ser considerado do sobre ele correção e juros.
formulador de toda a política de moeda e do cré- b. são regulados pela Caixa.
dito.
c. não possuem liquidez.
d. Uma das atribuições do Conselho Monetário Na-
d. não existe incidência de Impostos de Renda sobre
cional é ixar diretrizes e normas da política cam-
os rendimentos auferidos nas operações com títu-
bial, visando ao controle da paridade da moeda e o
los de capitalização.
equilíbrio do balanço de pagamentos.
e. o investidor sempre escolhe a data do sorteio e o
e. Dentre as principais atribuições de competência
prêmio que deseja obter das operações com títulos
do Banco Central destaca-se efetuar o controle do
de capitalização.
crédito de capitais estrangeiros e executar os ser-
viços de compensação.
596. (Caixa/FCC/2004) A caderneta de poupança é a apli-
593. (Caixa/FCC/2004) A previdência privada é uma alter- cação mais simples e tradicional, sendo uma das pou-
nativa de aposentadoria complementar à previdência cas, senão a única, em que se pode aplicar pequenas
social. É classiicada como um seguro de renda, ofe- somas e ter liquidez, apesar da perda de rentabilidade
recendo diversos planos de benefícios de aposentado- para saques fora da data de aniversário da aplicação.
ria, morte e invalidez, todos lastreados no pecúlio for- Está correto airmar que
mado por seus participantes. Em relação à previdência a. as aplicações em caderneta de poupança de pes-
privada pode-se airmar que soas físicas e jurídicas não tributadas com base no
a. a sociedade de previdência privada fechada é a lucro real estão totalmente isentas de impostos.
aposentadoria oicial paga ao Instituto Nacional de b. menores de 18 anos de idade não podem fazer
Seguridade Social. aplicação em caderneta de poupança.

116
c. a caderneta de poupança é remunerada pela TR III – São seus instrumentos, o conjunto de ações e me-
do último dia do mês seja qual for a data de ani- didas à disposição do governo para a regulação da
versário. atividade econômica.
d. o número de cadernetas de poupança, por pessoa, IV – Quatro tipos de instrumentos: Política Monetária,
está limitado a uma por data de aniversário. Política Fiscal, Política Cambial e Política de Ren-
e. os bancos, atualmente, em função da concorrên- das.
cia, vêm criando alternativas e facilidades para a V – São seus instrumentos clássicos de controle: reco-
poupança, que viabilizem uma diminuição de liqui- lhimentos compulsórios, open market, redesconto
dez e facilidade de movimentação.
bancário e empréstimos de liquidez.
VI – Diz-se que é restritiva quando as autoridades mo-
597. (Caixa/FCC/2004) Em relação às garantias reais está
netárias promovem reduções dos meios de paga-
correto airmar que
mento da economia retraindo a demanda agregada
a. a caução é a vinculação de dinheiro, direitos e títu-
(consumo e investimento) e a atividade econômica.
los de crédito que embora não iquem depositados
na instituição inanceira garantem o pagamento de Política Monetária Política Econômica
uma obrigação assumida. a. II V VI I III IV
b. o penhor é a garantia plena e solidária que o banco b. I II III IV V VI
dá a qualquer cliente obrigado ou coobrigado em c. III IV V I II VI
titulo cambial. d. I V VI II III IV
c. a alienação iduciária incide sobre um bem móvel e. I III V II IV VI
ou imóvel, transferindo sua propriedade enquanto
durar a obrigação garantida. A propriedade é do

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


600. (Caixa/FCC/2004) É objetivo possível de ser alcança-
credor mas a posse é do devedor.
do pelas operações de mercado aberto:
d. o penhor é a vinculação de um bem imóvel para
a. criação de liquidez para os títulos públicos, moti-
garantir o pagamento de uma obrigação assumida
vando as negociações com todos os demais títulos.
pelo proprietário ou terceiro. Nas operações ban-
b. controle diário da moeda, em decorrência do con-

TEORIA E EXERCÍCIOS
cárias exige-se a existência de um iel depositário.
trole dos gastos do governo.
e. a hipoteca é a vinculação de um bem móvel para
garantir o pagamento de uma obrigação, assumida c. controle diário do volume de oferta de moeda, para
pelo proprietário ou terceiro, despojando de posse, que a liquidez da economia não seja adequada à
através de escritura pública registrada em cartório programação monetária.
de Registro de Imóveis. d. liberalização das taxas de juros a curto prazo em
decorrência do volume da oferta da moeda.
598. (Caixa/FCC/2004) Em relação aos tipos de seguros e. proibição às instituições para utilização de suas
existentes, está correto airmar que disponibilidades monetárias ociosas em aplicações
a. há dois tipos de seguros de automóveis: pelo valor de curto e curtíssimo prazo.
contratado e pelo valor de mercado. O seguro pelo
valor de mercado prevê a indenização pelo valor de 601. (Caixa/FCC/2004) A taxa de juro é apropriadamente
um veículo zero km. identiicada como o preço do crédito, reletindo uma
b. os seguros patrimoniais sempre exigem carência. dimensão temporal. O juro exprime o preço de troca de
c. os seguros podem ser classiicados em duas gran- ativos disponíveis em diferentes momentos do tempo.
des modalidades: pessoa e não-pessoas. Os segu- É correto airmar que a taxa de juros
ros de pessoas incluem os seguros de danos mate- a. é formada, admitindo-se um mercado livre, com
riais (patrimoniais) e de prestação de serviços.
base nas taxas preferenciais temporais dos agen-
d. o seguro de vida tem por inalidade garantir deter-
tes econômicos que demandam recursos e no re-
minado pagamento a um beneiciário indicado em
torno esperado daqueles possuidores de recursos
caso de acidente fatal ou não.
para empréstimos.
e. o seguro de incêndios cobre danos causados por
b. é consequência da estagnação cultural do país.
incêndios, quedas de raios, explosão de botijão
de gás doméstico podendo ainda cobrir adicional- c. é o resultado das interações das ações de merca-
mente incêndios causados por vendaval, tornado e do executadas pelos agentes econômicos, servin-
queda de avião. do de balizador de suas decisões entre consumo e
poupança.
599. (Caixa/FCC/2004) Associe as airmativas abaixo com d. é uma taxa de referência do processo decisório,
as Políticas Monetária e Econômica. isto é, decisões inanceiras são consideradas atra-
I – Executada pelo Banco Central de cada país, o qual entes se houver uma expectativa de que o retorno
possui poderes e competência próprios para con- da aplicação não ultrapasse a taxa de juros do di-
trolar a quantidade de moeda na economia. nheiro utilizado.
II – Ações do governo no sentido de controlar e regular e. não está vinculada ao conceito de taxa preferencial
a atividade econômica. temporal dos agentes econômicos envolvidos.

117
602. (Caixa/FCC/2004) Quanto mais desenvolvida é uma b. a intervenção do Banco Central pode ser feita so-
economia, mais ativo é o seu mercado de capitais, o bre o estoque de moeda: se a taxa de câmbio cai,
que se traduz em mais oportunidades para as pesso- icando abaixo do nível desejado o governo compra
as, empresas e instituições aplicarem suas poupanças. o excesso de divisas.
Ao abrir seu capital, uma empresa encontra uma fonte c. a taxa cambial é a relação de valor entre duas mo-
de captação de recursos inanceiros permanentes. A edas, isto é, a correspondência de preço da moe-
plena abertura de capital acontece quando a empresa da de um determinado país em relação ao salário
lança suas ações ao público, ou seja, emite ações e as mínimo.
negocia nas Bolsas de Valores. Assinale a airmativa
d. no atual mercado de câmbio brasileiro, a taxa cam-
correta.
bial é livre ou lutuante, não sofrendo nenhuma in-
a. Na distribuição de dividendos, as ações preferen-
luência ou limitação oicial.
ciais recebem 30% a mais que as ordinárias, caso
e. a taxa de câmbio não tem nenhuma relação com
o estatuto da companhia não estabeleça um divi-
dendo mínimo. o risco país.
b. Os dividendos correspondem à parcela de lucro lí-
quido, distribuída aos acionistas, na proporção da 605. (Caixa/FCC/2004) A Comissão de Valores Mobiliários
quantidade de ações detida, ao im de cada exercí- (CVM) é uma autarquia vinculada ao poder executivo
cio social. A companhia deve distribuir, no mínimo, (Ministério da Fazenda), que age sob a orientação do
25% de seu lucro líquido ajustado. Conselho Monetário Nacional. Sua atuação abrange
c. Ações são títulos nominativos não negociáveis que três importantes segmentos do mercado:
representam, para quem as possui, uma fração do a. Banco do Brasil, Entidades Filantrópicas e Organi-
capital social de uma empresa. zações não Governamentais.
d. As ações podem ser preferenciais, que concedem b. Autarquias, Instituições Financeiras e Segurado-
àqueles que as possuem o poder de voto nas as- ras.
sembleias deliberativas da companhia; ou ordiná- c. irmas individuais, Retpvs e Banco do povo.
rias, que oferecem preferência na distribuição de d. Sociedades por Quotas de Participação, Socieda-
resultados ou no reembolso do capital em caso de des de Capital Fechado e Imobiliárias.
liquidação da companhia, não concedendo o direito e. Companhias de Capital Aberto, Instituições do
de voto, ou restringindo-o.
CID ROBERTO

Mercado de Capitais e Investidores.


e. Ações ordinárias concedem a quem as possui o di-
reito a uma participação maior no payout.
606. (BNB/ACEP/2004) O Programa de Geração de Empre-
go e Renda (PROGER) é um conjunto de linhas de
603. (Caixa/FCC/2004) O PGBL - Plano Gerador de Benefí-
cios Livres - é uma alternativa de aplicação inanceira crédito para inanciar quem quer se iniciar ou investir
direcionada para a aposentadoria das pessoas, funcio- no crescimento de seu próprio negócio, tanto na área
nando como um fundo de investimento, aplicando os urbana como na rural. A respeito desse Programa,
recursos recebidos no mercado inanceiro e creditando considere as airmativas abaixo como V se verdadeira
todos os rendimentos auferidos para os investidores. e F se falsa:
Pode-se airmar que I – os recursos do PROGER rural se destinam exclu-
a. os rendimentos gerados pelas aplicações são tribu- sivamente às cooperativas localizadas na região
tados a cada contribuição. Nordeste;
b. contribuição variável é o valor ixo dos prêmios pa- II – os principais agentes inanceiros do PROGER são
gos. exclusivamente bancos privados, que dispõem de
c. entre os principais atrativos de um PGBL está o be- recursos livres destinados a essa inalidade;
nefício iscal, pois as contribuições periódicas po- III – o PROGER rural é destinado exclusivamente para
dem ser deduzidas do cálculo do imposto de renda a inalidade de investimento, por seu caráter em-
até o limite de 30% da renda bruta do investidor. preendedor.
d. um dos tipos de benefícios oferecidos pelo PGBL é
a renda vitalícia, em que o beneiciário recebe uma
Marque a alternativa com a sequência CORRETA:
renda durante toda a sua vida, a partir de 40 anos
a. F-F-F
de idade.
b. F-V-F
e. a renda temporária refere-se aos benefícios pagos
c. F-F-V
a partir de certa idade e durante um determinado
número de anos pré-deinido. d. V-F-F
e. V-V-F
604. (Caixa/FCC/2004) No mercado de câmbio, a moeda
estrangeira é uma mercadoria e como tal está sujeita 607. (BNB/ACEP/2004) Considerando as principais fun-
às forças de oferta e procura. ções e inalidades do Conselho Monetário Nacional e
Está correto airmar que do Banco Central do Brasil, analise as airmações de
a. se a taxa de câmbio sobe, icando acima das ex- I a IV:
pectativas oiciais. O Banco Central compra os es- I – o Conselho Monetário Nacional é um órgão ligado
toques de divisas do mercado. diretamente ao Congresso Nacional;

118
II – a política do Conselho Monetário Nacional objeti- 610. (BNB/ACEP/2004) Dentre as operações de crédito es-
va, dentre outras inalidades, zelar pela liquidez e pecializado, o crédito rural tem como objetivo estimu-
solvência das instituições inanceiras; lar e fortalecer o setor rural, destinando inanciamentos
III – dentre as principais funções do Banco Central do aos produtores e suas associações. Sobre as carac-
Brasil destacam-se a execução e acompanhamen- terísticas dessa modalidade de crédito, considere as
to da política monetária; airmações abaixo:
IV – é considerada função do Banco Central do Brasil I – podem ser inanciadas pelo crédito rural as ativi-
a emissão e a execução dos serviços do meio cir- dades de custeio, investimento, comercialização e
culante. industrialização de produtos agropecuários;
II – todos os recursos para inanciamento do crédito
Marque a alternativa CORRETA: rural são provenientes das instituições inanceiras
a. são verdadeiros os itens I, III e IV. oiciais federais;
b. são verdadeiros os itens I, II e III.
III – o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricul-
c. são verdadeiros os itens I, II e IV.
tura Familiar (PRONAF) tem por inalidade apoiar
d. são verdadeiros os itens II, III e IV.
as atividades agrícolas e não-agrícolas desenvolvi-
e. apenas os itens III e IV são verdadeiros.
das por agricultores familiares no estabelecimento
ou aglomerado rural urbano;
608. (BNB/ACEP/2004) Marque a alternativa CORRETA so-
IV – o inanciamento do PRONAF está limitado a R$
bre as características e atribuições legais das institui-
ções inanceiras pertencentes ao Sistema Financeiro 3.000,00 (três mil reais), por produtor, em cada
Nacional: ano.
a. consideram-se instituições inanceiras, as pessoas

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


jurídicas públicas e privadas que tenham como ati- Marque a alternativa CORRETA:
vidade principal a intermediação de recursos inan- a. são verdadeiros os itens I e IV.
ceiros próprios. b. são verdadeiros os itens I e II.
b. as instituições inanceiras somente poderão funcio- c. são verdadeiros os itens II e III.
nar no país mediante prévia autorização do Banco d. são verdadeiros os itens III e IV.

TEORIA E EXERCÍCIOS
Central do Brasil ou de decreto do Poder Executi- e. apenas o item III é verdadeiro.
vo, quando forem estrangeiras.
c. as instituições inanceiras públicas federais, por 611. (BNB/ACEP/2004) O crédito rural foi institucionalizado
sua personalidade jurídica, não estão sujeitas às pela Lei n° 4829/65, que o considera como suprimento
mesmas disposições relativas às instituições inan- de recursos inanceiros por entidades públicas e es-
ceiras privadas. tabelecimentos de crédito particulares e produtores
d. é permitido às instituições inanceiras conceder rurais ou suas cooperativas para aplicação exclusiva
empréstimos e adiantamentos a seus diretores e em atividades que se enquadrem nos objetivos indica-
membros do conselho de administração, na condi- dos na legislação em vigor. Com relação aos aspectos
ção dos mesmos possuírem, pelo menos, 20% do relacionados à política de crédito rural, julgue os itens
capital da instituição. seguintes:
e. as instituições inanceiras podem manter aplica- a. entende-se por crédito de custeio quando destina-
ções ilimitadas em bens imóveis. dos a cobrir despesas normais de um ou mais perí-
odos da produção agrícola, não sendo beneiciado
609. (BNB/ACEP/2004) Existem, no mercado, diversos ins- o custeio pecuário.
trumentos de captação de recurso, que se diferenciam
b. para obter inanciamento o tomador precisa forma-
pelo prazo de captação, destinação e rentabilidade.
lizar a operação por meio da emissão de uma cé-
Marque a alternativa CORRETA que caracteriza um
dula de crédito rural, que não precisa de garantia
desses instrumentos:
real.
a. as cadernetas de poupança representam o mais
c. a cédula rural pignoratícia deve conter a descrição
popular instrumento de captação, proporcionando
dos bens vinculados ao penhor, indicados pela es-
uma rentabilidade de 12 % a.a.
pécie, qualidade, quantidade, marca ou período da
b. o prazo mínimo para aplicações em Certiicado de
Depósito Bancário (CDB) é de 90 dias. produção, se for o caso, além do local ou depósito
c. os recursos da caderneta de poupança são des- em que os mesmos bens se encontram.
tinados exclusivamente para inanciar casas para d. na cédula rural hipotecária deve conter a descrição
população de baixa renda. do imóvel hipotecado com indicação do nome, se
d. o Certiicado de Depósito Bancário pode oferecer houver, dimensões, confrontações, benfeitorias, tí-
rendimento diferenciado, em função do valor e do tulo e data de aquisição, dispensando o registro no
prazo da aplicação. cartório de imóveis.
e. a Instituição Financeira pode remunerar o depósi- e. não podem ser objeto de penhor cedular os gê-
to a vista, desde que o cliente permaneça com o neros oriundos da produção agrícola, extrativa ou
recurso depositado na conta corrente por mais de pastoril, ainda que destinados a beneiciamento ou
trinta dias. transformação.

119
612. (BNB/ACEP/2004) Segundo mandamento constitu- d. o custeio do plano de benefícios e a despesa admi-
cional, o regime da Previdência Privada tem caráter nistrativa da entidade de previdência complemen-
complementar e está organizado de forma autônoma tar são de responsabilidade do patrocinador, dos
em relação ao Regime Geral de Previdência Social. participantes e, também, dos assistidos (participan-
Quanto a este segundo regime de previdência, marque te ou seus beneiciários em gozo de benefício de
a alternativa CORRETA: prestação continuada).
a. as instituições e empresas privadas, a União, os e. além das contribuições normais, os planos poderão
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, suas prever o aporte de recursos adicionais pelos parti-
autarquias, fundações, empresas públicas, socie- cipantes, a título de contribuição laboral facultati-
dades de economia mista e outras entidades pú- va, aporte esse acompanhado do correspondente
blicas, podem instituir entidades de previdência aporte patronal do patrocinador.
privada e patrocinar seus planos de benefícios de
natureza complementar, situação na qual, o custo 614. (Besc/FGV/2004) As debêntures são títulos (valores
normal total é sempre dividido entre o empregador mobiliários) emitidos por uma sociedade anônima de
e o empregado de forma a nunca resultar em uma capital aberto. Podem ser emitidas nos tipos simples,
proporção nula para uma das partes. conversível ou permutável. O que caracteriza a debên-
b. é facultativa para o empregador a instituição de ture permutável é o fato de poder ser:
entidade de previdência privada de plano de be- a. convertida em ações emitidas pela empresa emis-
nefícios complementares, mas, uma vez instituída, sora da debênture a qualquer tempo.
torna-se obrigatória a iliação dos correspondentes b. convertida em ações emitidas pela empresa emis-
empregados. sora da debênture, conforme regras do contrato de
c. as contribuições do empregador, os benefícios e emissão da debênture.
as condições contratuais previstas no estatuto da c. resgatada, conforme regras do contrato de emis-
são da debênture.
entidade de previdência privada e no regulamento
d. trocada por bens da empresa emissora da debên-
do plano de benefícios integram, para todos os ins
ture, conforme regras do contrato de emissão da
de direito, o contrato de trabalho dos empregados
debênture.
participantes.
CID ROBERTO

e. trocada por ações de outra empresa, existentes no


d. o regime de previdência privada complementar é
patrimônio da empresa emissora da debênture, con-
regulado por lei ordinária e por normas editadas
forme regras do contrato de emissão da debênture.
pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
e. o regime de previdência privada complementar
615. (Besc/FGV/2004) É uma operação de crédito direto ao
adota sempre o regime inanceiro de capitalização,
consumidor, com interveniência do vendedor, usado
constituindo reservas que garantam o benefício
por lojas de bens de consumo duráveis ou não:
contratado.
a. CDC
b. CDCi
613. (BNB/ACEP/2004) A Lei Complementar nº 108, de 29
c. CDI
de maio de 2001, dispõe sobre as entidades fechadas
d. crédito pessoal
de previdência complementar do Setor Público e suas
e. contrato de mútuo
relações com a União, os Estados, o Distrito Federal
e os Municípios, suas autarquias, fundações, socieda- 616. (Besc/FGV/2004) Dentre os instrumentos clássicos
des de economia mista e outras entidades públicas, de política monetária, assinale aquele que se destaca
que lhes seriam patrocinadores. Sobre o tema em como o mais ágil, para os objetivos do Banco Central
foco, marque a alternativa CORRETA: de permanente regulagem da oferta monetária e do
a. as entidades em questão organizam-se sob a for- custo primário do dinheiro.
ma de autarquia, fundação ou sociedade civil, com a. Depósito compulsório
ins lucrativos. b. Operações no mercado aberto
b. a elegibilidade a um benefício de prestação progra- c. Empréstimo de liquidez
mada e continuada requer uma carência mínima d. Emissão de moeda
de 120 (cento e vinte) contribuições mensais ao e. Controle de crédito
plano de benefícios, permitindo-se a manutenção
do vínculo empregatício com o patrocinador após a 617. (Besc/FGV/2004) A Lei de Reforma do Sistema Finan-
concessão do benefício. ceiro Nacional (4.595/64) criou:
c. os reajustes dos benefícios em manutenção são a. o Comitê de Política Monetária e as bolsas de va-
efetuados de acordo com os critérios do regula- lores.
mento do plano, permitidos os repasses de ganhos b. o Banco Central do Brasil e a Comissão de Valores
de produtividade, de abonos e de vantagens con- Mobiliários.
cedidas ao cargo ou função em que o participante c. a Comissão de Valores Mobiliários e o Conselho
se aposentou. Monetário Nacional.

120
d. o Banco Central do Brasil e o Conselho Monetário d. distribuidora de títulos e valores mobiliários
Nacional. e. corretora de seguros
e. a Sumoc - Superintendência da Moeda e do Cré-
dito. 624. (Besc/FGV/2004) É título emitido por sociedades anô-
nimas não-inanceiras de capital aberto, com garantia
618. (Besc/FGV/2004) É uma operação ativa de curtíssimo de seu ativo:
prazo, usada por empresas para atender a necessida- a. debênture
des imediatas de recursos: b. underwriting
a. CDC c. letra imobiliária
b. Hot Money d. CDB
c. Crédito Rural e. letra de câmbio
d. Leasing
e. CDB/RDB 625. (Besc/FGV/2004) São entidades ligadas aos Sistemas
de Previdência e Seguros:
619. (Besc/FGV/2004) A taxa de câmbio determinada pelo a. sociedades seguradoras e caixa de liquidação e
Banco Central do País, que se compromete a comprar custódia
e vender qualquer quantidade de divisas a esta taxa, b. administradoras de consórcio e entidades abertas
chama-se: de previdência privada
a. taxa de câmbio ixa c. sociedades de capitalização e sociedades de títu-
b. taxa de câmbio lutuante los e valores mobiliários
c. taxa de câmbio derivada d. agências de fomento ou de desenvolvimento e en-
tidades fechadas de previdência privada

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


d. swap
e. underwriting e. entidades fechadas de previdência privada e enti-
dades abertas de previdência privada
620. (Besc/FGV/2004) Assinale o mercado em que as ope-
rações realizadas apresentam pouca inluência nas 626. (Besc/FGV/2004) Assinale a airmativa FALSA.

TEORIA E EXERCÍCIOS
negociações, em termos de preço, tendo em vista que a. O aval bancário é uma obrigação assumida pelo
NÃO há divulgação massiicada. banco a im de garantir o pagamento de um título
a. Mercado de balcão de crédito de um cliente preferencial.
b. Cetip b. Fiança bancária é um contrato por meio do qual o
c. Selic banco garante o cumprimento da obrigação de seu
d. Bovespa cliente com um credor a favor do qual a obrigação
e. Susep deve ser cumprida.
c. Hipoteca é uma garantia de pagamento de uma
621. (Besc/FGV/2004) O lançamento de ações novas no dívida dada sob a forma de um bem imóvel, não
mercado, de forma ampla e não restrita a subscrição cabendo para navios e aviões.
pelos atuais acionistas, chama-se: d. Penhor é a entrega de um bem móvel ao credor
a. boniicação como garantia de pagamento da dívida.
b. captação de recursos para realização de investi- e. Alienação iduciária é a transferência ao credor da
mentos propriedade direta e da posse indireta de um bem,
c. underwriting em garantia ao pagamento de uma obrigação.
d. mercado secundário
e. swap 627. (Besc/FGV/2004) Assinale a airmativa verdadeira.
a. A Previc - Superintendência Nacional de Previdên-
622. (Besc/FGV/2004) A taxa-Selic é a taxa básica da nos- cia Complementar é o órgão executivo responsável
sa economia, criada e administrada por um órgão pelo controle e iscalização dos planos e benefícios
normativo diretamente subordinado ao presidente do e das atividades das entidades de Previdência Pri-
Banco Central. O nome desse órgão é: vada Fechada.
a. Conselho Nacional de Seguros Privados b. O Banco do Brasil é um órgão da administração
b. Copom - Conselho de Política Monetária indireta do País, sob a forma de autarquia.
c. Comissão de Valores Mobiliários c. A Superintendência de Seguros Privados é o órgão
d. Central de Liquidação Financeira e de Custódia de responsável pelo controle e iscalização do merca-
Títulos do de ações.
e. Bolsa de Valores d. A Comissão de Valores Imobiliários tem por inali-
dade a iscalização e a regulação do mercado de
623. (Besc/FGV/2004) O CDB − Certiicado de Depósito seguros.
Bancário − é emitido por: e. As distribuidoras de títulos e valores mobiliários
a. banco múltiplo são membros das bolsas de valores e, para exer-
b. casa de poupança cício de suas atividades, não dependem de prévia
c. casa de câmbio autorização do Banco Central do Brasil.

121
628. (Besc/FGV/2004) Qual das características abaixo 632. (CVM/FCC/2003) O Conselho Monetário Nacional é o
NÃO é, via de regra, apresentada em uma aplicação órgão maior do sistema inanceiro, sendo sua compe-
inanceira de renda ixa? tência
a. Utilização de títulos, obrigações ou aplicações com a. desempenhar atividade executiva.
data estabelecida para liquidação. b. exercer a iscalização de instituições inanceiras.
b. Aplicação mais conservadora. c. zelar pela liquidez das instituições inanceiras.
c. Integra o mercado de risco, em que não há garantia d. supervisionar os serviços de compensação de che-
de retorno inanceiro ao investidor, nem mesmo do ques.
principal aplicado. e. receber depósito compulsório dos bancos.
d. Remuneração ou retorno de capital pode ser di-
mensionado no momento da aplicação. 633. (CVM/FCC/2003) Ao Banco Central do Brasil atribui-se
e. Gera rendimentos preixados. a função de
a. ixar diretrizes e normas da política cambial.
629. (Besc/FGV/2004) Analise as airmativas a seguir, a b. autorizar os limites de emissões de moeda.
respeito de fundos de investimento: c. disciplinar todos os tipos de crédito do mercado.
d. deliberar sobre a constituição das instituições i-
I – alguns fundos de investimento são remunerados
nanceiras.
com ganhos de performance baseados em um ín-
e. realizar operações de compra e venda de títulos
dice de referência;
públicos.
II – os fundos DI são fundos referenciados à taxa do
mercado interbancário;
634. (CVM/FCC/2003) A CVM NÃO tem atribuições de dis-
III – o administrador do fundo de investimento debitará
ciplinar
uma taxa de administração sobre o patrimônio do
a. a emissão e distribuição de valores mobiliários no
fundo.
mercado.
b. a organização e funcionamento das bolsas de va-
Assinale: lores.
a. se nenhuma airmativa estiver correta. c. a negociação e intermediação no mercado de de-
b. se somente a airmativa II estiver correta. rivativos.
CID ROBERTO

c. se somente as airmativas I e III estiverem corretas. d. as operações no âmbito do mercado de títulos


d. se somente as airmativas II e III estiverem corre- cambiais.
tas. e. a administração de carteira e custódia de valores
e. se todas as airmativas estiverem corretas. mobiliários.

630. (Besc/FGV/2004) Um fundo de ações fechado é um 635. (CVM/FCC/2003) A CVM caracteriza-se como
fundo no qual: a. entidade autárquica, vinculada ao Ministério da Fa-
a. a composição da carteira permanece ixa desde o zenda.
momento de sua criação. b. administração subordinada ao Banco Central do
b. só podem ser feitas aplicações em companhias fe- Brasil.
chadas. c. órgão regulador do Sistema Financeiro Nacional.
c. o resgate de cotas só pode ser feito na data de d. agente de Política Monetária, Cambial e de Cré-
vencimento do fundo. dito.
d. o prazo de investimento pelo cotista é indetermi- e. instituição subordinada ao Ministério do Planeja-
nado. mento.
e. o resgate da aplicação feita pelo cotista pode ser
efetuado a qualquer momento. 636. (CVM/FCC/2003) A Companhia Aberta é aquela com
registro
631. (Besc/FGV/2004) Ao inal do período de contribuição a. na CVM e títulos negociados no mercado primário.
em um plano gerador de benefícios livres (PGBL), o b. na CVM e títulos negociados no mercado de Bolsa
investidor pode: ou Balcão.
a. apenas sacar todo o valor acumulado de uma vez. c. na CVM e títulos negociados no Sistema da CETIP.
b. apenas efetuar saques dentro de um plano de ren- d. no Banco Central e títulos negociados no SOMA.
da vitalícia. e. no Banco Central e títulos negociados no mercado
c. apenas efetuar saques dentro de plano de renda aberto.
temporária.
d. apenas optar por sacar todo o valor ou efetuar sa- 637. (CVM/FCC/2003) O Mercado Secundário é importante
ques dentro de um plano de renda vitalícia. porque
a. o valor transacionado é canalizado para a empresa
e. optar por sacar todo o valor ou efetuar saques
emitente do título.
dentro de um plano de renda vitalícia ou de renda
b. as empresas obtêm recursos para inanciar novos
temporária.
empreendimentos.

122
c. proporciona liquidez aos ativos, viabilizando o mer- b. mais de uma emissão de debêntures, e cada emis-
cado primário. são pode ser subdividida em séries.
d. aumenta o lucro das companhias com ações nego- c. mais de uma emissão de debêntures, e cada emis-
ciadas no mercado. são não pode ser subdividida em séries.
e. diminui o risco de mercado para os investidores de- d. apenas uma emissão de debêntures, e cada emis-
tentores de ações. são não pode ser subdividida em séries.
e. apenas uma emissão de debêntures, e cada emis-
638. (CVM/FCC/2003) No sistema de negociação e liquida- são pode ou não ser subdividida em séries.
ção das operações de Bolsa, considera-se D+1 como
o dia 644. (CVM/FCC/2003) A função principal do Agente Fiduci-
a. da realização da operação. ário contratado numa emissão de debêntures é
b. seguinte ao da operação. a. zelar e iscalizar o mercado de debêntures.
c. útil seguinte ao da operação. b. zelar pelo interesse da companhia emissora.
d. da liquidação do mercado à vista. c. iscalizar a conduta da companhia emissora.
e. do vencimento do mercado a termo. d. iscalizar os debenturistas e companhia emissora.
e. zelar pelo interesse dos debenturistas.
639. (CVM/FCC/2003) No mercado à vista de ações, o pro-
cesso de liquidação ocorre em: 645. (CVM/FCC/2003) O prazo de vencimento das debên-
a. D+1 para liquidação física e inanceira. tures pode ser
b. D+2 para liquidação física e inanceira. a. de até 12 meses.
c. D+3 para liquidação física e inanceira. b. indeterminado.
d. D+1 para liquidação física e D+2 para inanceira. c. de até 24 meses.

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e. D+2 para liquidação física e D+3 para inanceira. d. de até 36 meses.
e. de até 48 meses.
640. (CVM/FCC/2003) Segundo a Lei no 6.385, de 07 de-
zembro de 1976, são denominados valores mobiliá- 646. (CVM/FCC/2003) As debêntures podem ser emitidas
rios: ações, debêntures, com garantia

TEORIA E EXERCÍCIOS
a. bônus de subscrição, notas promissórias e partes a. real ou sem garantia, ou com garantia lutuante ou
beneiciárias. quirografária.
b. bônus de subscrição, notas promissórias e dupli- b. lutuante ou sem garantia, ou com garantia real ou
catas. subordinada.
c. bônus de subscrição, duplicatas e commercial pa- c. real ou idejusória, ou quirografária ou subordina-
per. da.
d. notas promissórias, duplicatas e commercial paper. d. lutuante ou idejusória, ou subordinada ou com ga-
e. bônus de subscrição, notas promissórias e com- rantia real.
mercial paper. e. real ou lutuante, ou quirografária ou subordinada.

641. (CVM/FCC/2003) Uma ação representa 647. (CVM/FCC/2003) A regulação do mercado de valores
a. a maior parcela do capital social de uma empresa. mobiliários consiste na atuação da CVM em
b. a menor parcela do capital social de uma empresa. a. promover a política de disclousure.
c. o patrimônio líquido de uma companhia. b. ixar o preço de emissão dos títulos.
d. as reservas de lucros de uma companhia. c. interferir nas cotações do mercado.
e. a parcela média do capital social de uma empresa. d. deliberar sobre política de dividendos.
e. controlar o luxo de capitais estrangeiros.
642. (CVM/FCC/2003) A distribuição das debêntures junto
ao público investidor é regulamentada por 648. (CVM/FCC/2003) No mercado de balcão organizado e
a. instrução da CVM e pelo Código de Auto-regulação regularizado pela CVM, as operações são realizadas
da ANDIMA. através
b. instrução da CVM e por resolução do Banco Cen- a. do pregão viva-voz da Bolsa de Valores de São
tral do Brasil. Paulo.
c. resolução do Banco Central e pelo Código de Auto- b. da rede de serviços da Bolsa Mercantil e de Futu-
regulação da ANBID. ros.
d. instrução da CVM e pelo Código de Auto-regulação c. da Sociedade Operadora do Mercado de Ativos.
da ANBID. d. da Central de Custódia e Liquidação de Títulos.
e. resolução do Banco Central e pelo Código de Auto- e. da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia.
regulação do CETIP.
649. (CVM/FCC/2003) É INCORRETO airmar que
643. (CVM/FCC/2003) A companhia emissora de debêntu- a. uma ação representa a menor fração do capital so-
res pode manter em circulação cial da empresa.
a. apenas uma emissão de debêntures, e cada emis- b. partes beneiciárias são títulos emitidos por socie-
são pode ser subdividida em séries. dades anônimas de capital aberto.

123
c. as notas promissórias representam títulos de dívi- 656. (CVM/FCC/2003) Sobre o mercado de capitais, é cor-
da de curto prazo. reto airmar que
d. o bônus de subscrição concede ao acionista o di- a. ele assume papel de relevo, por se especializar no
reito de subscrever uma nova ação. oferecimento de recursos de curto prazo para as
e. as debêntures representam títulos de dívida de mé- empresas.
dio e longo prazo. b. os mercados secundários são assim chamados por
exercerem um papel ínimo no funcionamento do
650. (CVM/FCC/2003) No mercado primário, a negociação mercado de capitais como um todo.
c. o mercado acionário é seu único componente.
do ativo ocorre
d. inanciamentos de longo prazo são exemplos de
a. entre os investidores na bolsa de valores.
operações típicas desse mercado.
b. entre os investidores no mercado de balcão.
e. os depósitos à vista são fundamentais para esse
c. pela primeira vez, quando de sua emissão.
mercado, uma vez que eles são a principal forma
d. após o lançamento público de ações. de captação nas sociedades de arrendamento mer-
e. após o lançamento privado de ações. cantil, para a emissão de debêntures.

651. (CVM/FCC/2003) As empresas obtém recursos para o 657. (CVM/FCC/2003) Analise as proposições a seguir, re-
seu crescimento por meio lativas à regulação do mercado de valores mobiliários:
a. da emissão ou subscrição de novas ações. I – Indução de comportamento, autorregulação e auto-
b. da distribuição de boniicação das ações. disciplina são formas de atuação da Comissão de
c. da distribuição de dividendos das ações. Valores Mobiliários, com vistas a atingir seus obje-
d. do desdobramento das ações existentes. tivos.
e. do agrupamento das ações existentes. II – O acompanhamento da veiculação de informações
relativas ao mercado pode ser utilizado para ins da
652. (CVM/FCC/2003) Para a distribuição pública de de- atividade de iscalização da Comissão de Valores
bêntures exige-se o registro de companhia aberta da Mobiliários.
emissora e o registro da emissão III – A apuração de fatos especíicos sobre o desem-
a. no CETIP. penho das empresas e dos negócios com valores
mobiliários se dá por meio de inspeções realizadas
CID ROBERTO

b. no BACEN.
pelo Conselho Nacional.
c. na CVM.
d. no SOMA.
Destas proposições, pode-se airmar que apenas
e. na CALISPA.
a. II e III são corretas.
b. I e II são corretas.
653. (CVM/FCC/2003) As Debêntures Simples represen- c. I é correta.
tam: d. II é correta.
a. títulos de renda ixa permutáveis por ações. e. III é correta.
b. títulos de dívida da empresa emissora.
c. frações do capital social da empresa. 658. (CVM/FCC/2003) Com relação à organização da Co-
d. distribuição de resultados apurados no balanço. missão de Valores Mobiliários, pode-se airmar que
e. parte dos lucros da empresa emissora. a. é administrada por um Presidente e quatro Direto-
res, nomeados pelo Presidente da República, de-
654. (CVM/FCC/2003) As debêntures quirografárias são pois de aprovados pelo Senado Federal.
a. com garantia real, equivalendo aos demais créditos b. conta com um colegiado composto pelos superinten-
ordinários a favor da emissora. dentes e coordenado pelo Superintendente Geral.
b. com garantia, equivalendo aos demais créditos or- c. o Superintendente Geral acompanha e coordena as
dinários contra a emissora. atividades desenvolvidas pelos membros do Cole-
c. sem garantia, equivalendo aos demais créditos or- giado.
d. cabe à Superintendência Geral deinir todas as polí-
dinários a favor da emissora.
ticas e estabelecer as práticas a serem implantadas
d. com garantia, equivalendo aos demais créditos or-
e desenvolvidas.
dinários a favor da emissora.
e. conta com a Superintendência de Fiscalização Ban-
e. sem garantia, equivalendo aos demais créditos or-
cária, que dá suporte direto ao Colegiado.
dinários contra a emissora.
659. (CVM/FCC/2003) A Comissão de Valores Mobiliários
655. (CVM/FCC/2003) É um dos membros do Conselho tem poderes para disciplinar, normatizar e iscalizar a
Monetário Nacional: atuação dos diversos integrantes do mercado. No âm-
a. Presidente da Comissão de Valores Mobiliários. bito de suas atribuições, pode-se dizer que
b. Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão. a. à Comissão de Valores Mobiliários é vedada a atu-
c. Diretor de Política Monetária do Banco Central. ação como amicus curiae, ou seja, ela não pode as-
d. Secretário da Receita Federal. sessorar o Poder Judiciário na decisão de proces-
e. Presidente da República. sos envolvendo o mercado de valores mobiliários.

124
b. embora não tenha a atribuição de atentar para a re- 663. (CVM/FCC/2003) Analise as airmações a seguir, re-
gularidade e coniabilidade das informações divul- lativas às responsabilidades da Comissão de Valores
gadas pelas companhias, a Comissão de Valores Mobiliários, por registros e autorizações:
Mobiliários sempre exerce julgamento de valor em I – Nenhuma emissão pública de valores mobiliários
relação às mesmas. será distribuída no mercado sem prévio registro na
c. a Superintendência Geral tem poderes para julgar e Comissão de Valores Mobiliários.
punir os faltosos no mercado de valores mobiliários, II – Cabe à Comissão de Valores Mobiliários autorizar
sendo que as penalidades vão desde a simples ad- os agentes autônomos de investimento.
vertência até a inabilitação para o exercício de ativi- III – Somente as empresas de auditoria contábil ou
dades no mercado. auditores contábeis independentes registrados na
d. diante de suspeitas, a Comissão de Valores Mo- Comissão de Valores Mobiliários podem auditar,
biliários pode iniciar um inquérito administrativo, para os efeitos da Lei n° 6.385, de 7 de dezembro
por meio do qual recolhe informações, toma de- de 1976, as demonstrações inanceiras de com-
poimentos e reúne provas com vistas a identiicar panhias abertas e das instituições, sociedades ou
claramente o responsável por práticas ilegais, ofe- empresas que integram o sistema de distribuição e
recendo-lhe, a partir da acusação, amplo direito de intermediação de valores mobiliários.
defesa.
e. tendo em vista suas atividades de supervisão pre- Destas airmações, pode-se considerar que
ventiva, a Comissão de Valores Mobiliários não tem a. apenas I é correta.
poderes para suspensão ou cancelamento de regis- b. apenas I e II são corretas.
tros, credenciamentos ou autorização. c. apenas I e III são corretas.
d. apenas II e III são corretas.

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660. (CVM/FCC/2003) São legalmente consideradas com-
e. I, II e III são corretas.
panhias abertas aquelas
a. constituídas sob a forma de sociedade por ações.
664. (CVM/FCC/2003) Com respeito ao sistema de distri-
b. que permitem somente ações preferenciais.
buição de valores mobiliários, é correto dizer que
c. autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários a
a. compete exclusivamente ao Conselho Monetário

TEORIA E EXERCÍCIOS
realizar qualquer distribuição de valores mobiliários.
Nacional deinir os tipos de instituição inanceira
d. cujos valores mobiliários de sua emissão estejam
que poderão exercer atividades no mercado de
admitidos à negociação no mercado de valores mo-
valores mobiliários, bem como as espécies de ope-
biliários.
ração que poderão realizar e de serviços que pode-
e. registradas junto às autoridades monetárias para
rão prestar nesse mercado.
ins de captação.
b. depende de prévia autorização da Comissão de
Valores Mobiliários o exercício da mediação ou
661. (CVM/FCC/2003) Com relação aos valores mobiliários,
excluem-se do regime da Lei n° 6.385, de 07.12.1976, corretagem de operações com valores mobiliários.
a. os títulos da dívida pública federal, estadual ou mu- c. quando uma instituição inanceira explora simulta-
nicipal. neamente operações ou serviços no mercado de
b. as notas comerciais. valores mobiliários e nos mercados sujeitos à isca-
c. as cédulas de debêntures. lização do Banco Central do Brasil, a Comissão de
d. os contratos derivativos. Valores Mobiliários pode exercer papel iscalizador
e. as debêntures. em ambas as áreas, dada a competência estabe-
lecida.
662. (CVM/FCC/2003) Quanto à caracterização dos valores d. só os agentes autônomos com registro na Comis-
mobiliários, pode-se dizer que as debêntures corres- são de Valores Mobiliários podem exercer a ativi-
pondem a títulos de dade de mediação ou corretagem de valores mobi-
a. propriedade sobre as sociedades anônimas, que liários fora da bolsa.
rendem juros corrigidos por especíicos índices de e. independe de prévia autorização da Comissão de
preços. Valores Mobiliários o exercício da compra de valo-
b. dívida de médio e longo prazos, emitidos por socie- res mobiliários para revendê-los por conta própria.
dades anônimas, sem que seja prevista a devolu-
ção compulsória de principal de rendimentos. 665. (CVM/FCC/2003) Com respeito à organização dos
c. dívida de médio e longo prazos, emitidos por socie- mercados primário e secundário de títulos, pode-se
dades anônimas, que deverão ser pagos com juros dizer que
e atualização monetária. a. a inexistência de bons mercados secundários in-
d. propriedade sobre as sociedades anônimas, que centiva a realização de operações no mercado
rendem participações nos lucros corrigidos por es- primário, viabilizando-se, portanto, a atividade de
pecíicos índices de preços. investimento na economia.
e. propriedade sobre as sociedades anônimas, com b. as empresas obtêm recursos para os seus investi-
prazo mínimo de 360 dias para sociedades anôni- mentos produtivos no mercado secundário.
mas de capital aberto, remunerados a taxas prei- c. mercado secundário é aquele em que se negocia a
xadas. colocação inicial de um título.

125
d. no mercado primário não podemos analisar ope- c. privada registrada.
rações relacionadas com projetos de capitalização d. pública ou privada.
ou investimentos. e. privada secundária.
e. as bolsas de valores são um exemplo de mercado
secundário. 669. (CVM/FCC/2003) A distribuição de debêntures com
garantia irme signiica que a
666. (CVM/FCC/2003) O Brasil aprimorou nos últimos anos a. instituição inanceira coordenadora garante a colo-
a regulação sobre os crimes inanceiros. Dentre as ino- cação das debêntures junto ao mercado.
vações alcançadas, pode-se dizer que b. empresa emissora das debêntures concede garan-
a. o Conselho de Controle de Atividades Financeiras tia irme aos investidores em geral.
- COAF, subordinado ao Ministério da Justiça, foi c. empresa emissora das debêntures concede garan-
criado com a inalidade de aplicar penas decorren- tia real, caso seja solicitada pelos investidores.
tes de atividade ilícita relacionada à lavagem de d. instituição inanceira coordenadora garante o risco
dinheiro. das debêntures junto aos investidores.
b. incorre em pena de reclusão de um ano quem e. garantia irme estabelece as garantias oferecidas
ocultar ou dissimular a natureza, origem, localiza- aos investidores pelo emissor das debêntures.
ção, disposição, movimentação ou propriedade de
bens, direitos ou valores provenientes, direta ou in- 670. (CVM/FCC/2003) As debêntures são títulos de crédito
diretamente, de crime contra o sistema inanceiro de
nacional. a. longo prazo emitidos por sociedades limitadas.
c. entre os membros do COAF, encontramos repre- b. curto prazo emitidos por sociedades anônimas.
sentantes do Banco Central do Brasil, da Comissão c. longo prazo emitidos por sociedades anônimas.
de Valores Mobiliários, da Superintendência de Se- d. curto prazo emitidos por sociedades limitadas.
e. médio prazo emitidos pelas sociedades limitadas.
guros Privados, da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional, da Secretaria da Receita Federal, de ór-
671. (CVM/FCC/2003) As ações ON e PN signiicam, res-
gão de inteligência do Poder Executivo, do Depar-
pectivamente,
tamento de Polícia Federal, do Ministério das Rela-
a. obrigações nominais e preferenciais nominais.
ções Exteriores e da Controladoria-Geral da União.
CID ROBERTO

b. ordinárias negociáveis e preferenciais negociáveis.


d. as pessoas jurídicas que tenham, em caráter per-
c. obrigações nominativas e preferenciais nominati-
manente ou eventual, como atividade principal ou
vas.
acessória, a custódia, emissão, distribuição, liqui-
d. ordinárias nominativas e preferenciais nominativas.
dação, negociação, intermediação ou administra-
e. ordinárias nacionais e preferenciais nacionais.
ção de títulos ou valores mobiliários, devem manter
registro de toda transação em moeda nacional ou
672. (CVM/FCC/2003) Com relação à natureza dos direi-
estrangeira, títulos e valores mobiliários, títulos de
tos e vantagens que outorgam a seus possuidores, as
crédito, metais, ou qualquer ativo passível de ser
ações dividem-se em
convertido em dinheiro, apenas quando o valor en- a. preferenciais e escriturais.
volvido icar abaixo do limite ixado pela autoridade b. ordinárias e preferenciais.
competente. c. ordinárias e escriturais.
e. todo o processo e julgamento dos crimes de “la- d. preferenciais e nominativas.
vagem” ou ocultação de bens, direitos e valores, e. ordinárias e de subscrição.
na forma prevista em Lei, é de competência exclu-
siva do Ministério da Fazenda, quando praticados 673. (CVM/FCC/2003) No Brasil, as ações normalmente
contra o sistema inanceiro e a ordem econômico- a. não possuem prazo de resgate e podem ser nego-
-inanceira, ou em detrimento de bens, serviços ou ciadas nas Bolsas de Valores.
interesses da União, ou de suas entidades autár- b. possuem prazo de resgate e podem ser negocia-
quicas ou empresas públicas. das nas Bolsas de Valores.
c. possuem prazo de resgate e não podem ser nego-
667. (CVM/FCC/2003) O objetivo principal da emissão de ciadas nas Bolsas de Valores.
Títulos Públicos pelo governo é d. não possuem prazo de resgate e não podem ser
a. gerenciar o déicit público. negociadas nas Bolsas de Valores.
b. inanciar o Banco Central. e. possuem prazo de vencimento e podem ser nego-
c. inanciar o déicit público. ciadas nas Bolsas de Valores.
d. inanciar o Banco do Brasil.
e. gerenciar a dívida pública. 674. (CVM/FCC/2003) Ações são títulos emitidos pelas
a. sociedades limitadas.
668. (CVM/FCC/2003) A colocação de uma debênture no b. sociedades anônimas.
mercado pode ser através de oferta c. sociedades anônimas e sociedades limitadas.
a. pública secundária. d. sociedades de economia mista.
b. pública registrada. e. sociedades com ins lucrativos.

126
675. (CVM/FCC/2003) Cabe ao Conselho Monetário Nacio- lização das instituições inanceiras nacionais, a
nal ixar as política cambial e tributária, as taxas de juros, os
a. regras das políticas partidárias e políticas cambiais. empréstimos a serem efetuados pelas instituições
b. regras do mercado inanceiro e do mercado acio- inanceiras, os depósitos de curto prazo e a ixação
nário. das normas gerais e especíicas de contabilidade
c. diretrizes das taxas de juros e das taxas de crédito. pública e gerencial.
d. diretrizes das políticas monetárias, creditícia e b. formular a política nacional de crédito, da moeda e
cambial. do mercado de capitais e regular o valor interno da
e. regras da Ata do Comitê de Política Monetária. moeda, a constituição, funcionamento e iscaliza-
ção das instituições inanceiras, a política cambial,
676. (CVM/FCC/2003) O Comitê de Política Monetária - as taxas de juros, os empréstimos a serem efetua-
COPOM, instituído em 1996 tem como função principal dos pelas instituições inanceiras, os depósitos de
determinar a taxa curto prazo e a ixação das normas gerais de con-
a. básica Selic. tabilidade gerencial.
b. básica Cetip. c. formular a política nacional de crédito, da moeda e
c. referencial CDI. do mercado de capitais e regular o valor interno e
d. referencial de câmbio. externo da moeda, a constituição, funcionamento e
e. básica do CDI e Selic. iscalização das instituições inanceiras, a política
cambial e tributária, as taxas de juros, os emprésti-
677. (CVM/FCC/2003) O Comitê de Política Monetária é mos a serem efetuados pelas instituições inancei-
presidido pelo ras, os depósitos a prazo e a ixação das normas
gerais de contabilidade pública e privada.

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a. Presidente do BNDES.
b. Ministro da Fazenda. d. formular a política nacional de crédito e da moeda
c. Ministro do Planejamento. e regular o valor interno da moeda, a constituição,
d. Presidente do Banco do Brasil. funcionamento e iscalização das instituições i-
e. Presidente do BACEN. nanceiras, a política cambial, as taxas de juros, os

TEORIA E EXERCÍCIOS
empréstimos a serem efetuados pelas instituições
678. (CVM/FCC/2003) A principal inovação do Novo Merca- inanceiras, os depósitos a prazo e a ixação das
do, em relação à legislação, é a normas gerais de contabilidade.
a. proibição de emissão de ações ordinárias. e. formular a política nacional de crédito e da moe-
b. proibição de emissão de ações preferenciais. da e regular o valor interno e externo da moeda,
c. permissão de conversão de ações ordinárias. a constituição, funcionamento, iscalização e puni-
d. proibição de conversão de ações preferenciais. ção das instituições inanceiras, a política cambial
e. permissão de emissão de debêntures conversíveis. e monetária, as taxas de juros e a taxa Selic, os
empréstimos a serem efetuados pelas instituições
679. (CVM/FCC/2003) A Comissão de Valores Mobiliários inanceiras nacionais, os depósitos a longo prazo e
(CVM) é importante entidade de regulação mobiliária. a ixação das normas gerais de contabilidade pú-
Sua incumbência fundamental e a entidade a qual suas blica.
ações estão condicionadas são, respectivamente:
a. implementar a política de funcionamento e orga- 681. (CVM/FCC/2003) O Sistema Financeiro Nacional é
nizar o mercado de valores mobiliários; Comissão composto por um conjunto de instituições que
Administrativa de Defesa Econômica (CADE). a. controlam o Produto Interno Bruto do setor inan-
b. implementar a política de funcionamento e orga- ceiro.
nizar o mercado de valores mobiliários; Conselho b. permitem o luxo de recursos entre poupadores e
Monetário Nacional (CMN). tomadores.
c. editar diretrizes fundantes do funcionamento e or- c. determinam o saldo do Balanço de Pagamentos.
ganizar o mercado de valores mobiliários; Conse- d. deinem a Política Monetária, Cambial e de Crédito.
lho Monetário Nacional (CMN). e. administram os títulos da dívida interna.
d. editar diretrizes fundantes do funcionamento e or-
ganizar o mercado de valores mobiliários; Comis- 682. (CVM/FCC/2003) Compete à CVM
são Administrativa de Defesa Econômica (CADE). a. iscalizar o mercado de crédito das instituições i-
e. editar diretrizes fundantes, implementar a política nanceiras.
de funcionamento e organizar o mercado de valo- b. controlar a dívida pública interna e dívida pública
res mobiliários; Comissão Banco Central (BACEN). externa.
c. julgar e punir irregularidades do mercado de valo-
680. (CVM/FCC/2003) São atribuições do Conselho Mone- res mobiliários.
tário Nacional na regulação da economia brasileira: d. ixar diretrizes e normas de política cambial traçada
a. formular a política nacional da moeda e do merca- pelo CMN.
do de capitais e regular o valor interno e externo e. assegurar o inanciamento eiciente das socieda-
da moeda, a constituição, funcionamento e isca- des anônimas.

127
683. (CVM/FCC/2003) As Ações Ordinárias e Preferenciais 689. (CVM/Esaf/2001) A exigência de divulgação de infor-
são, respectivamente: mações para o mercado é
a. com preferência na distribuição dos resultados e a. resultado da inluência do sistema norteamericano
Ações com direito a voto. b. exigência de investidores
b. com direito a voto e Ações com preferência na re- c. fundamental para a eiciência dos mercados
serva de lucros. d. prática administrativa que foi recepcionada pelo
c. com direito a voto e Ações com preferência na dis- legislador
tribuição dos resultados. e. forma de limitar a responsabilidade de administra-
d. com preferência na reserva de lucros e Ações com dores e controladores
direito a voto.
e. com direito a voto e Ações sem preferência na dis- 690. (CVM/Esaf/2001) Compete à Comissão de Valores
tribuição dos dividendos. Mobiliários iscalizar a emissão de
a. todos e quaisquer títulos emitidos por companhias
684. (CVM/FCC/2003) O termo Underwriting signiica o pro- abertas para negociação no mercado de balcão.
cesso de b. todos e quaisquer títulos emitidos por companhias
a. lançamento de títulos públicos. abertas para negociação no mercado.
b. lançamento de leasing inanceiro e operacional. c. títulos admitidos à negociação nos mercados de
c. emissão de ações ordinárias e preferenciais. bolsa ou balcão.
d. lançamento de ações ou debêntures. d. títulos emitidos por sociedades ligadas ao Sistema
e. emissão de títulos no mercado secundário. Financeiro Nacional.
e. ações e debêntures emitidas por companhias.
685. (CVM/FCC/2003) As debêntures podem ser negocia-
das 691. (CVM/Esaf/2001) Correlacionando-se os conceitos de
mercado primário e secundário de valores mobiliários
a. no mercado de open market e bolsas de futuros.
com os de mercado de bolsa e de balcão, veriicamos
b. em mercado de balcão ou nas bolsas de futuros.
que
c. no mercado de open market e no CETIP.
a. as emissões novas de valores mobiliários emitidos
d. nas bolsas de valores e bolsas de futuros.
por companhias abertas somente podem ser colo-
e. em mercado de balcão ou em bolsa de valores.
CID ROBERTO

cadas no mercado pelas Bolsas de Valores.


b. as emissões novas de valores mobiliários emitidos
686. (CVM/FCC/2003) Uma operação chamada de Day
por companhias abertas somente podem ser colo-
Trade é uma operação de
cadas no mercado por meio do Mercado de Balcão
a. compra e venda realizadas em um mesmo dia, de
Organizado.
um mesmo título.
c. o mercado primário é formado pela negociação de
b. compra realizada em um mesmo dia, de um mes-
novos valores mobiliários, nele colocados por enti-
mo título.
dades autorizadas pela Comissão de Valores Mo-
c. venda realizada em um mesmo dia, de um mesmo
biliários, após o registro da emissão.
título. d. no mercado secundário podem ser colocados tam-
d. compra e venda realizadas em um mesmo dia, de bém títulos de companhias fechadas, desde que
títulos diferentes. seja utilizado o Mercado de Balcão Organizado.
e. compra e venda realizada em um mesmo dia com e. as companhias abertas podem colocar valores mo-
lucro. biliários de sua emissão diretamente no Mercado
de Balcão Organizado.
687. (CVM/FCC/2003) O detentor de ações de uma compa-
nhia é um de seus 692. (CVM/Esaf/2001) A emissão de valores mobiliários em
a. credores ou acionista. oferta pública deve ser aprovada pela Comissão de
b. proprietários ou acionista. Valores Mobiliários, a quem cabe analisar a:
c. proprietários, credores ou acionista. a. necessidade dos recursos visados pela companhia
d. proprietários ou credores. emitente.
e. acionistas, investidores ou credores. b. posterior aplicação dos recursos nos projetos sub-
metidos àquela Comissão.
688. (CVM/FCC/2003) O Novo Mercado lançado pela Bo- c. capacidade dos administradores responsáveis pela
vespa tem a inalidade de emissão.
a. promover maior liquidez no Mercado de Títulos Mo- d. forma pela qual as informações são absorvidas
biliários. pelo mercado.
b. aprimorar e fortalecer o Mercado de Títulos Mobi- e. veracidade das informações prestadas ao mercado.
liários.
c. promover maior liquidez no Mercado de Capitais. 693. (CVM/Esaf/2001) Denomina-se operação no mercado
d. aprimorar e fortalecer o Mercado de Capitais. primário
e. aprimorar, promover e fortalecer as Bolsas de Va- a. aquela que relete a cessão de ações entre acio-
lores. nistas da mesma companhia para seu fechamento.

128
b. a emissão de ações em virtude de aumento de ca- ras no Brasil para solicitar providências. Em face dessa
pital. situação hipotética e consoante a legislação vigente no
c. a negociação de opções de compra de ações das país, José Ricardo deverá solicitar providências junto
companhias de capital autorizado entregues a seus a. ao Tribunal de Contas da União (TCU).
empregados como prêmio. b. à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
d. a emissão de ações para aumento de capital por c. ao Conselho Monetário Nacional (CMN).
incorporação de lucros. d. ao Banco Central do Brasil (BACEN).
e. a cessão de debêntures entre instituições inancei- e. ao Ministério da Fazenda.
ras.
699. (Caixa/FCC/2000) Se o aval de um cheque não indicar
694. (CVM/Esaf/2001) O processo de globalização da eco- o avalizado, considera-se como tal o
nomia provoca o seguinte fenômeno: a. emitente.
a. reduz a volatilidade do preço dos valores mobiliá- b. sacado.
rios negociados nas Bolsas c. endossante ou os endossantes.
b. as demonstrações inanceiras tendem a se unifor- d. primeiro endossante.
mizar e. último endossante.
c. a multiplicidade de bolsas nos diferentes países é
a regra 700. (Caixa/FCC/2000) É garantia real que pode ser trans-
d. reduz a correlação entre resultados com operações crita ou averbada no registro de imóveis,
nas bolsas de New York e São Paulo a. a hipoteca, somente.
e. a concentração de negócios com poucas ações b. o penhor, somente.

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


diminui c. a caução, somente.
d. a alienação iduciária, somente.
695. (CVM/Esaf/2001) A publicação de balanços auditados e. a hipoteca, o penhor e a alienação iduciária.
que recai sobre as companhias abertas contribui para:
a. criar instrumentos decisórios no que concerne a in- 701. (Caixa/FCC/2000) A iança diferencia-se do aval, por

TEORIA E EXERCÍCIOS
vestimentos sociais ser uma
b. transmitir, de forma numérica, o processo adminis- a. obrigação acessória.
trativo b. garantia cambial plena.
c. permitir questionar a ação administrativa em curso c. garantia cambial autônoma.
d. reduzir a assimetria informacional e avaliar a ação d. garantia cambial a obrigado.
administrativa e. garantia cambial a coobrigado.
e. impulsionar setores da economia pela comparação
entre resultados de companhias que operam no 702. (BB/Vunesp/1999) Um banco comercial negocia com
mesmo mercado uma loja de eletrodomésticos uma linha de inancia-
mento para a aquisição de bens de consumo duráveis
696. (CVM/Esaf/2001) O mercado primário de valores mo- por seus clientes. O produto bancário a ser oferecido
biliários destina-se a caracteriza um:
a. facilitar a captação de recursos para o funciona- a. CDC.
mento da sociedade b. CDCI.
b. facilitar a formação de preço das ações c. CABCR.
c. garantir a liquidez de valores mobiliários d. Crédito pessoal.
d. facilitar a concentração de posições acionárias e. Contrato de Mútuo.
e. facilitar a avaliação da gestão administrativa
703. (BB/Vunesp/1999) Uma instituição que deseje captar
697. (CVM/Esaf/2001) Quando um acionista exerce o seu recursos no exterior e, ao mesmo tempo, pretenda ob-
direito de subscrição ele ter como taxa de remuneração para seus papéis um
a. paga à companhia para receber títulos valor previamente deinido de acordo com as ofertas
b. recebe parte dos lucros da companhia em títulos de seus investidores, optará por um modelo de un-
c. recebe dinheiro da companhia em troca de seus derwriting do tipo:
títulos a. Garantia Firme.
d. recebe parte dos lucros da companhia em dinheiro b. Book Building.
e. vende as ações de uma companhia c. Best Efforts.
d. Stand By.
698. (BRB/Cespe/2001) José Ricardo, presidente da as- e. ADR.
sociação dos empregados do banco privado em que
trabalha, por desconiar que a administração dessa 704. (BB/Cesgranrio/1999) Na nova metodologia de Meta
instituição vinha praticando irregularidades de nature- de Inlação, o Banco Central (BC) é responsável por:
za inanceira, decidiu procurar o órgão governamental a. gerenciar os elementos de política iscal que ga-
responsável pela iscalização das instituições inancei- rantam a Meta.

129
b. gerenciar os elementos de política monetária que 710. (BB/FCC/1998) Um banco, autorizado pelo Banco
garantam a Meta. Central a operar no mercado de câmbio, e que, ini-
c. garantir a taxa de juros do mercado, via COPOM. cialmente, se mantinha numa posição nivelada, vende
d. estabelecer as responsabilidades das instituições US$ 100.000,00 no mercado futuro ao mesmo tempo
inanceiras. que compra US$ 50.000,00 no spot (mercado à vista).
e. estabelecer os valores anuais de inlação a serem A posição atual deste banco passa a ser:
perseguidos. a. nivelada.
b. vendida em US$ 50.000,00.
705. (BB/Cesgranrio/1999) Nos momentos de crise, com c. vendida em US$ 100.000,00.
tendência à elevação das taxas de juros, os bancos d. comprada em US$ 50.000,00.
darão preferência à captação de recursos em CDB: e. comprada em US$ 150.000,00.
a. pós-ixado em TR.
b. pós-ixado em TBF. 711. (BB/FCC/1998) As debêntures são títulos (valores
c. pós-ixado em TJLP. mobiliários) emitidos por uma sociedade anônima de
d. preixado de prazo curto. capital aberto. Podem ser emitidas nos tipos simples,
e. preixado de prazo longo. conversível ou permutável. O que caracteriza a debên-
ture permutável é o fato de poder ser:
706. (BB/Cesgranrio/1999) Uma empresa pretende captar a. convertida em ações emitidas pela empresa emis-
recursos para investimento no aumento de sua capa- sora da debênture a qualquer tempo.
cidade de produção, até o limite de seu capital pró- b. convertida em ações emitidas pela empresa emis-
prio, com a possibilidade de parcelar esta captação de sora da debênture, conforme regras do contrato de
acordo com o ritmo do projeto de investimento, dando emissão da debênture.
como garantia o total de seus ativos. Que alternativa c. resgatada, conforme regras do contrato de emis-
seu banco, em princípio, sugeriria?
são da debênture.
a. Debêntures Simples com garantia real.
d. trocada por bens da empresa emissora da debên-
b. Debêntures Simples com garantia lutuante.
ture, conforme regras do contrato de emissão da
c. Debêntures Simples com garantia subordinada.
debênture.
d. Securitização de Recebíveis.
e. trocada por ações de outra empresa, existentes
CID ROBERTO

e. Commercial Papers.
no patrimônio da empresa emissora da debênture,
conforme regras do contrato de emissão da debên-
707. (BB/Cesgranrio/1999) Um fundo de investimento em
ture.
renda ixa, que deseje minimizar seu risco de mercado,
deve reduzir suas aplicações em:
712. (BB/FCC/1998) Uma operação à vista no mercado de
a. ações.
ações caracteriza a compra ou venda, em pregão, de
b. debêntures conversíveis.
determinada quantidade de ações, para liquidação
c. títulos pós-ixados.
imediata. O cliente que ordena a operação pode utilizar
d. títulos preixados de curto prazo.
e. títulos preixados de longo prazo. diferentes tipos de ordem de compra e venda. Quando
o cliente especiica à corretora apenas a quantidade e
708. (BB/FCC/1998) Dentre os instrumentos clássicos de as características das ações que deseja comprar ou
Política Monetária, assinale aquele que se destaca vender temos uma ordem:
como o mais ágil, para os objetivos do Banco Central, a. limitada.
de permanente regulagem da oferta monetária e do b. casada.
custo primário do dinheiro. c. a mercado.
a. Depósito Compulsório. d. de inanciamento.
b. Controle de Crédito. e. de proteção.
c. Empréstimo de Liquidez.
d. Emissão de Moeda. 713. (Banespa/FCC/1997) Adaptar o volume dos meios de
e. Operações no Mercado Aberto. pagamento às reais necessidades da economia na-
cional e seu processo do desenvolvimento, constitui
709. (BB/FCC/1998) Nas operações de Crédito Direto ao política do:
Consumidor - CDC, as taxas de juros cobradas pela a. Conselho Monetário Nacional
Financeira e/ou Banco Múltiplo com esta carteira são, b. Sistema Financeiro Nacional
via de regra, maiores que as taxas de juros cobradas c. Banco do Brasil
nas operações de Crédito Direto ao Consumidor com d. Banco do Estado do São Paulo
Interveniência - CDCI. Tal fato se deve à (ao): e. Banco Central
a. prática de mercado.
b. maior complexidade operacional do CDC. 714. (Banespa/FCC/1997) As instituições inanceiras priva-
c. maior custo administrativo do CDC. das fazem partes do:
d. menor risco de crédito inerente ao CDCI. a. Conselho Monetário Nacional
e. impacto nos Depósitos à vista. b. Sistema Econômico Nacional

130
c. Sistema Financeiro Nacional d. aos Recibos de Depósito Bancário - RDB.
d. Ministério da Fazenda e. às Letras de Crédito Imobiliário - LCI.
e. Sistema de Desenvolvimento Econômico

715. (Banespa/FCC/1997) A operação garantida por joias é:


a. caução
b. penhor
c. hipoteca
d. iança
e. aval

716. (Banespa/FCC/1997) Avalista é a pessoa que:


a. deve pagar uma ordem de pagamento
b. transfere seus direitos sobre um título
c. garante o pagamento de um título caso ou devedor
não o faça
d. emite uma promissória
e. abona um devedor

717. (Banespa/FCC/1997) São títulos emitidos por empre-


sas de capital aberto representativos da dívida dessas

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


empresas:
a. Ações
b. Warrants
c. Debêntures
d. Títulos cambiais

TEORIA E EXERCÍCIOS
e. Duplicatas

718. (BB/Cespe/2010/Certiicação Interna) As atribuições


do Banco Central do Brasil (BACEN), entidade autár-
quica vinculada ao Ministério da Fazenda, incluem
a. a produção das cédulas de dinheiro e a cunhagem
de moedas metálicas.
b. o controle da liquidez da economia por meio unica-
mente do controle dos meios de pagamento.
c. a criação da moeda escritural.
d. o inanciamento do governo federal por meio de
empréstimos e aquisição de títulos públicos.
e. a obrigação, compartilhada com o mercado inan-
ceiro internacional, de atender a demanda de mo-
eda estrangeira.
719. (Banrisul/FDRH/2005) Em relação ao Certiicado de
Depósito Bancário (CDB), podemos airmar que
a. é um título de renda variável.
b. é um título com alto risco de crédito e alta rentabi-
lidade.
c. é um título intransferível por endosso.
d. os recursos captados por seu intermédio são re-
passados aos clientes na forma de empréstimo.
e. os seus rendimentos são sempre isentos de Impos-
to de Renda.

720. (NossaCaixa/Vunesp/2007) Considerado um título de


renda ixa, nominativo, intransferível, emitido sob for-
ma escritural, mediante condição de pagamento em
data pré-estabelecida, acrescido de rendimentos pré-
-ixados ou pós-ixados. São referências
a. às cadernetas de poupança.
b. aos depósitos a vista.
c. aos Certiicados de Depósito Bancário - CDB.

131
GABARITO

1. D 2. D 3. E 4. E 5. E 6. B
7. D 8. E 9. X 10. A 11. D 12. B
13. E 14. D 15. D 16. B 17. D 18. D
19. B 20. C 21. B 22. B 23. E 24. C
25. E 26. C 27. B 28. E 29. E 30. C
31. B 32. A 33. C 34. C 35. D 36. D
37. C 38. E 39. C 40. D 41. B 42. B
43. D 44. D 45. E 46. E 47. E 48. E
49. A 50. C 51. A 52. C 53. A 54. C
55. A 56. B 57. E 58. C 59. B 60. C
61. E 62. B 63. A 64. A 65. D 66. C
67. E 68. A 69. B 70. A 71. B 72. E
73. A 74. A 75. A 76. A 77. E 78. E
79. E 80. E 81. B 82. C 83. B 84. C
85. B 86. B 87. E 88. B 89. E 90. B
91. D 92. D 93. X 94. B 95. D 96. B
97. D 98. X 99. B 100. C 101. E 102. B
103. A 104. D 105. E 106. C 107. D 108. E
CID ROBERTO

109. B 110. A 111. D 112. B 113. C 114. D


115. E 116. A 117. C 118. A 119. C 120. C
121. D 122. B 123. E 124. B 125. A 126. A
127. A 128. E 129. C 130. E 131. A 132. A
133. B 134. E 135. E 136. D 137. A 138. C
139. D 140. E 141. E 142. B 143. E 144. E
145. D 146. B 147. A 148. E 149. D 150. D
151. E 152. X 153. A 154. E 155. C 156. E
157. D 158. X 159. A 160. C 161. B 162. D
163. A 164. C 165. A 166. D 167. B 168. A
169. D 170. A 171. C 172. A 173. B 174. D
175. E 176. A 177. A 178. C 179. D 180. E
181. A 182. B 183. A 184. C 185. A 186. E
187. B 188. E 189. D 190. A 191. E 192. D
193. C 194. E 195. C 196. C 197. A 198. C
199. D 200. A 201. C 202. C 203. B 204. E
205. B 206. E 207. C 208. C 209. C 210. A
211. C 212. B 213. D 214. E 215. E 216. B
217. E 218. D 219. C 220. D 221. D 222. C
223. D 224. C/D 225. B 226. C 227. A 228. C
229. D 230. B 231. A 232. D 233. C 234. B
235. E 236. A 237. B 238. B 239. A 240. A

132
241. B 242. B 243. B 244. E 245. E 246. B
247. B 248. D 249. C 250. A 251. E 252. D
253. C 254. A 255. E 256. B 257. C 258. A
259. C 260. E 261. A 262. A 263. A 264. C
265. A 266. A 267. D 268. D 269. D 270. C
271. E 272. D 273. A 274. B 275. C 276. E
277. E 278. C 279. A 280. C 281. B 282. C
283. E 284. A 285. E 286. A 287. C 288. E
289. B 290. D 291. C 292. A 293. D 294. C
295. A 296. D 297. E 298. E 299. B 300. X
301. A 302. E 303. C 304. C 305. E 306. A
307. X 308. E 309. X 310. B 311. E 312. A
313. C 314. B 315. C 316. D 317. C 318. A
319. D 320. C 321. E 322. B 323. A 324. C
325. B 326. C 327. D 328. A 329. B 330. C

BANCO DO BRASIL – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


331. B 332. D 333. D 334. A/E 335. D 336. B
337. B 338. D 339. C/E 340. C 341. E 342. A
343. D 344. C 345. D 346. D 347. A 348. C

TEORIA E EXERCÍCIOS
349. B 350. E 351. E 352. B 353. C 354. D
355. C 356. C 357. B 358. E 359. C 360. A
361. A 362. B 363. C 364. D 365. C 366. A
367. B 368. A 369. E 370. E 371. A 372. E
373. E 374. E 375. E 376. D 377. C 378. D
379. E 380. A 381. D 382. B 383. C 384. C
385. B 386. A 387. B 388. E 389. B 390. C
391. D 392. B 393. D 394. A 395. A 396. E
397. E 398. E 399. D 400. B 401. A 402. D
403. A 404. D 405. E 406. A 407. E 408. D
409. A 410. D 411. D 412. E 413. B 414. D
415. A 416. A 417. C 418. B 419. E 420. D
421. C 422. C 423. C 424. A 425. C 426. X
427. E 428. B 429. A 430. E 431. E 432. A
433. D 434. E 435. A 436. C 437. E 438. B
439. C 440. X 441. C 442. A 443. C 444. A
445. D 446. E 447. D 448. C 449. D 450. C
451. A 452. E 453. B 454. B 455. D 456. E
457. C 458. B 459. C 460. A 461. B 462. A
463. C 464. E 465. A 466. B 467. A 468. E
469. C 470. B 471. C 472. C 473. B 474. A/B
475. D 476. X 477. D 478. B 479. A/C 480. C
481. C 482. D 483. C 484. A 485. C 486. E

133
487. A 488. C 489. D 490. D 491. A 492. D
493. B 494. C 495. B 496. A 497. E 498. B
499. E 500. D 501. A 502. E 503. D 504. B
505. A 506. D 507. B 508. E 509. E 510. B
511. E 512. C 513. D 514. B 515. B 516. E
517. D 518. D 519. B 520. D 521. C 522. C
523. E 524. A 525. E 526. B 527. C 528. A
529. D 530. B 531. E 532. C 533. E 534. C
535. A 536. B 537. E 538. D 539. E 540. C
541. D 542. C 543. D 544. B 545. C 546. A
547. E 548. E 549. E 550. D 551. A 552. B
553. D 554. A 555. E 556. C 557. C 558. D
559. B 560. A 561. A 562. E 563. D 564. E
565. B 566. A 567. C 568. A 569. E 570. A
571. E 572. B 573. C 574. B 575. D 576. B
577. A 578. E 579. A 580. B 581. B 582. E
583. C 584. D 585. B 586. A 587. C 588. X
589. A 590. B 591. E 592. D 593. C 594. E
595. A 596. A 597. C 598. E 599. D 600. A
CID ROBERTO

601. C 602. B 603. E 604. B 605. E 606. A


607. D 608. B 609. D 610. X 611. C 612. E
613. D 614. E 615. B 616. B 617. D 618. B
619. A 620. A 621. C 622. B 623. A 624. A
625. E 626. C 627. A 628. C 629. E 630. C
631. E 632. C 633. E 634. D 635. A 636. B
637. C 638. C 639. C 640. A 641. B 642. D
643. B 644. E 645. B 646. E 647. A 648. C
649. B 650. C 651. A 652. C 653. B 654. E
655. B 656. D 657. B 658. A 659. D 660. D
661. A 662. C 663. E 664. B 665. E 666. C
667. C 668. D 669. A 670. C 671. D 672. B
673. A 674. B 675. D 676. A 677. E 678. B
679. B 680. D 681. B 682. C 683. C 684. D
685. E 686. A 687. B 688. D 689. C 690. C
691. C 692. E 693. B 694. B 695. D 696. A
697. A 698. D 699. A 700. E 701. A 702. B
703. B 704. B 705. E 706. B 707. E 708. E
709. D 710. B 711. E 712. C 713. A 714. C
715. B 716. C 717. C 718. D 719. D 720. D

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