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-- Base nas Diretrizes Europeias sobre TEP DE 2019 - Estado gestacional + 60 dias de puerpério
condições de estase, hipercoagulabilidade e disfunção
EPIDEMIOLOGIA:
endotelial.
- Embolia pulmonar – 3ª causa de morte
- Imovel por doença neurologia, na UTI, trauma, etc,
cardiovascular, perde para o IAM e para o AVCi.
seja local ou por condição clinica --- estase venosa.
- 100 – 200 casos a cada 100 mil habitantes nos EUA.
- Pós operatório, cirurgias longas, oncológicas,
- 20% das autopsias -> encontram TEP, pode ser causa ortopédicas, sobre quadril e joelho aumentam mto
direta ou associada. o risco de evento tromboembólico.
- Mesmo usando AC oral, depois de 2 semanas, 2% -- TRÍADE DE WIRCHOW 3 itens de risco para
tem um novo evento. Depois de 3 meses quase 7% tromboembolismo = hipercoagulabilidade + estase
tem um novo evento, e depois de 6 meses quase 10% venosa + lesão vascular (disfunção endotelial).
podem desenvolver um TEP.
Se esse trombo se desprender e migrar até a
- A anticoagulação não tem um papel terapêutico, tem circulação pulmonar, obstruindo alguma parte -> TEP.
um papel de prevenir uma nova ocorrência, dado que
IMPLICAÇÕES NO VD:
a doença recorre. Em quem a ACO é retirada
precocemente, em 1 ano -> 13% volta a ter, em 5 anos - Em condições normais, a massa do VD é muito curta,
20%, em 10 anos, 30% volta a ter um evento TEP. 1/6 da massa cardíaca, com uma parede muito fina.
FATORES DE RISCO: - A pressão sistêmica é 120x80, a pressão da
circulação pulmonar é 25x8.
- Idade avançada
- Se há obstrução de mais de 50% da circ pulmonar, há
- Trombofilias – doenças herdadas que aumentam o
um aumento de pós carga para VD – paredes finas,
risco de hipercoagular e fazer trombose inclusive na
acomoda bem aumento de enchimento (volume), mas
circulação arterial. Deficiencia de proteína C, def da
não lida bem com pós-carga.
proteína S, mutação no gene da protrombina,
mutação no fator V de Leiden, hiperhomocistoinemia, - Aumenta a pos carga, aumenta a pressão sobre a
e alteração/deficiência na antitrombina 3. parede do VD. A tensão na parede do ventrículo fica
muito alta. Há um estresse mecânico sobre a perde
- Quem tem neoplasia, principalmente
fina do VD, o que empurra o septo para o lado
adenocarcinomas – como síndrome paraneoplasica –
esquerdo (fenômeno de Bernhein reverso) e diminui a
trombose.
complacência do VE – queda de PAS e menor perfusão
- Obesidade – fator pro inflamatório e pro coagulante do próprio VD.
- ICC – estase venosa + disfunção endotelial - Como o VD tem baixas pressões, na microcirculação
coronária ele é perfundido na sístole e na diástole.
Na VE, a pressão sistólica do VE é a mesma da pressão sincope desliga-liga ou sincope com pródomo. Uma
sistólica das microcoronarias, então ele é perfundido pessoa que se apresenta com sincope pode ter um
só na diástole. Com esse aumento de pressão/tensão, TEP como causa. Perguntar o que houve antes ->
há um prejuízo de perfusão na sístole do VD, que dispneia? Dor torácica?
passa a ser perfundido só na diástole. Estresse
- Criou-se o score de Wells
mecânico, estresse funcional e isquemia – disfunção
de VD – fenômeno chamado de autoagravamento – Probabilidade pre-teste de um individuo com
choque obstrutivo, morte súbita, ou apresentação determinadas características -> o risco de ter um
clinica de TEP maciço. diagnostico de TEP!
- TEP tem haver com tamanho do embolo que 2 itens de grande importância
obstruiu a circulação pulmonar. Pequeno que obstrui
artéria super distal – desapercebido. - Se ao ser examinado há sinais de TVP edema, dor,
empastamento -> você atribui 3 pontos.
- Grande – saída do VD – morte súbita.
- Diagnóstico alternativo menos provável que TEP – 3
- Embolo menor, central – grave disfunção de VD e pontos
apresentação clinica de gravidade.
3 itens de media importância (quem a pessoa é ou
RESUMINDO... como ela está) -> 1,5
AUMENTO POS CARGA – dilatação de VD – pode - Chega taquicardico FC > 100;
haver insf tricúspide – aumento da tensão na parede
– vias neuro-hormonais locais e sistêmicas – inflama - Imobilização maior ou igual a 3 dias ou teve uma
miocárdio – maior demanda por O2 – no começo, cirurgia nas ultimas 4 semanas
com o estresse catecolaminérgico pode haver shunt - TVP ou TEP prévias
arterio venoso – ventrículo entra em isquemia –
diminui contratilidade – diminui o debito – diminui a 2 itens de menor importância -> 1 ponto
pre carga do VE – menor DC do VE – queda de PAS – - Hemoptise – 1 ponto
queda de pressão de perfusão de coronária – entrega
de o2 pro VD reduzida – hipotensão – choque -- CA ou termino de tto há menos de 6 meses.
obstrutivo – morte.
Simplificando (versão reformulada):
SINTOMAS E SINAIS – INESPECIFICOS
TEP provável – score maior ou igual a 4
- SCA, pneumotórax, dissecção de aorta, dor torácica
TEP improvável – score menor que 4
de origem osteomuscular, pneumonia, exacerbação
de DPOC – comuns a essas doenças. Antes de se reformular:
- Sintomas principais: Dispneia súbita Acontece de Probabilidade baixa – menos que 2, moderada – 2 a
uma hora para outra. Cefaleia súbita – hemorragia 6 e alta mais que 6 pontos.
subaracnóidea. Dor torácica súbita – dissecção de
CONDUTA:
aorta, pneumotórax ou TEP.
- Se você suspeita de TEP e NÃO tem instabilidade
- Dor da angina vai crescendo, diferente da dor do TEP
hemodinâmica – aplica score de wells, se tiver menos
e da dissecção de aorta.
de 4 pontos, faz D-dimero.
- Dispneia e dor SÚBITAS!! Se apresenta com
- Se a suspeita é alta, TEP provável – fazer
taquipneia, dor pleurítica. TEP só causa dor pleurítica
angiotomografia de artérias pulmonares.
se periférico, com infarto pulmonar, com inflamação
da pleura parietal. Não há como haver dor torácica 2 exames que ajudam no diag – D dímero e angioTC
em TEP central. TEP central que ocupa grandes
- Se tem Ins renal, alergia, algo que não pode usar o
artérias -> causa dispneia. TEP periférico -> dor
contraste, pode usar cintilografia, dopples de MMII.
torácica devido a pequena inflamação da pleura, dor
ventilatório-dependente, pleurítica. - Improvavel -> D dímero -> negativo -> acabou,
muito improvável que tenha TEP
- Tosse pode ocorrer, mas não é tão frequente, pode
haver hemoptise, febre, apresentação clínica de
D dímero positivo -> Pode ser que seja pneumonia, ALTO RISCO, RISCO INTERMEDIARIO OU BAIXO RISCO
covid, exacerbação de dpoc, congestão pulmonar, – ESTRATIFICAÇÃO PRA VER QUEM É O PACIENTE
qualquer condição que gera inflamação -> COM MAIS CHANCE DE MORTE.
angiotomografia de artérias pulmonares.
ALTO RISCO –> 20% de morte – TEP maciço, chega
Se a angiotc afastou o tep, ok// Se confirmou o tep com a PAS menor que 90. Ou precisou de droga
trata vasoativa, ou sinais de choque, oligurico, rebaixado,
acidose, em PCR.
Se for de 4 pra cima, você vai direto para angiotc,
ressalvo contraindicações – se negativo, pensar em Indice – shock index – você divide a FC pela PAS, se
outros diag, se positivo, tratar. maior igual a 1 – critério de gravidade – muita
ativação neuro-hormonal.
O que se procura na angioTC?
RISCO INTERMEDIARIO –> disfunção de VD no eco ou
- Imagem de falha de enchimento – ver se o contraste
aumentou troponina ao se dosar. No entanto,
preenche bem as art pulmonares
clinicamente ele está bem.
- Pode avaliar o dm da artéria pulmonar – até 29 mm,
BAIXO RISCO –> troponina normal, VD normal.
e comparar com a aorta. O normal é ser menor, se
houver dilatação da artéria pulmonar, aumento Em 3 meses, 52% com TEP maciço morrem. TEP
pressórico dentro do sistema, aumento de pós-carga submaciço 15%.
- Olhar a situação das camaras direitas PESI – PULMONAR EMBOLY SEVERITY INDEX
As duas podem causar plaquetopenia induzida por DAIGNOSTICO DE TEP –> INSTAVEL –> ALTO RISCO –
heparina. TERAPIA DE REPERFUSAO –> TROMBOLITICO OUU
TROMBECTOMIA MECANICA!!!!!
Nesse caso tem que suspender e usar o inibidor
seletivo do fator Xa – fondoparinux ESTAVEL – CHECAR SE TEM SCORE MAIOR QUE 1,
DISFUNCAO DE VD – SE NÃO TEM NENHUM DESSES 3
TROMBOLISE –
– BAIXO RISCO –> ANTICOAGULA.
Idealmente nas primeiras 48 horas do evento, mas da
SE NÃO TEM OUTRO MOTIVO PRA INTERNAR, SE
pra fazer ate 14 dias.
CONSEGUE TER ACESSO NO SISTEMA DE SAUDE DE
É usado: RETORNO – ALTA PRECOCE.
Estreptoquinase – bolus de 250 mil UI, em 30 min, SE É BAIXO RISCO E TEM ALGUMA COISA ASSIM –
seguido de 100 mil UI/hora em infusão continua nas INTERNA.
primeiras 24 h
SE TEM DISFUNÇÃO DE VD E OU SCORE 1 PONTO –
Alteplase – 100 mg de infusão em 2 horas RISCO INTERMEDIARIO – SE TROPONINA POSITIVA –
ALTO – MONITORIZAR + TERAPIA DE REPERFUSÃO
Reduz a mortalidade em risco intermediário. Impacto
na sobrevida. Se não tiver mais que 65 anos e não TROPONINA NEG – INTERMEDIARIO MAIS BAIXO –
tiver contraindicação, conduta correta trombólise. HOSPITALIZA, PODE NÃO INDICAR A TROMBOLISE.
– Se já teve AVCh, se tem tumor de SNC, se teve Antagonista da vitamina k – MAREVAN – VARFARINA
grande trauma e neurocirurgia nos últimos 2 meses. – RNI 2 ou 3.