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O Capelão é o Oficial responsável pela assistência religiosa, moral e espiritual dos militares,
seus dependentes e dos servidores civis que servem nas organizações militares. Além disso, ele
assessora o Comando em questões e decisões que envolvam o tema religião no dia a dia do
quartel ou em operações. Estas atribuições se aplicam à Capelania Militar da AMAN. Para Tal,
vale a pena esclarecer:
a) Assistência Religiosa diz respeito à atuação do Capelão, padre ou pastor, conforme o seu
credo religioso. Neste sentido, diz-se religioso todos os atos litúrgicos próprios de cada
segmento confessional: Missas, cultos, confissões, estudos bíblicos, sacramentos etc.
b) Assistência Moral diz respeito à atuação do Capelão na orientação ético-moral. Neste ponto
o Capelão atua na formação do militar, seus dependentes e civis, independentemente do
credo que estes confessem. Esta atuação se dá através de instruções, palestras, mensagens à
tropa, atendimento individualizado etc.
c) Assistência Espiritual diz respeito à dimensão afetiva do indivíduo. Assim, o Capelão atua
oferecendo suporte emocional para o enfrentamento de alguma situação estressora,
necessidade de adaptação, questões existenciais e afetivas, etc. Esta atuação se dá através do
aconselhamento pastoral, que ocorre num ambiente de “ouvir acolhedor”.
Considerando que atividade religiosa é algo de caráter voluntário e de foro íntimo, não
impositivo, há que se ter primeiro, por parte do Cadete, a compreensão do valor e da
relevância que o apoio religioso pode lhe oferecer e contribuir para a sua formação. A partir
desta compreensão é que veremos alguns Cadetes mais dispostos a aproveitar os recursos
disponibilizados pela Assistência Religiosa, e outros, menos propensos a buscarem estes
recursos. Assim, entendo que o aproveitamento do Serviço de Assistência Religiosa pelos
Cadetes depende da divulgação, abertura e oportunidade que é dada para que se conheça os
recursos oferecidos pela Capelania aos Cadetes, recursos estes que vão muito além de mera
celebração de missa ou culto. Creio que na medida em que os Cadetes compreenderem a
riqueza do recurso chamado “Assistência Religiosa”, eles buscarão cada vez mais aproveitá-lo.
3- Como a prática religiosa pode contribuir para a formação moral dos cadetes da AMAN?
Sem querer entrar muito a fundo no conceito de moral, basta-nos neste primeiro momento,
compreender que moral é um compêndio de regras, usos, costumes, visões de mundo, que
caracterizam os grupos sociais. Segundo este compêndio é que os indivíduos que compõem
um determinado grupo social agirão ou deixarão de agir em conformidade com todo o grupo.
A ética, por outro lado, vem a ser a reflexão a cerca desta moral que marca este grupo.
4- Quais ações são realizadas pelo capelão, a fim de contribuir com a educação moral dos
cadetes da AMAN?
Creio que a definição de qual seja a função do Capelão (vista na questão 01) responde a
questão 04. Todas as ações descritas abaixo, sejam elas de assistência religiosa, assistência
moral ou assistência espiritual, têm, dentre outros tantos resultados, o fortalecimento dos
valores morais religiosos, que estão em consonância com os valores morais militares.
a) Assistência Religiosa diz respeito à atuação do Capelão, padre ou pastor, conforme o seu
credo religioso. Neste sentido, diz-se religioso todos os atos litúrgicos próprios de cada
segmento confessional: Missas, cultos, confissões, estudos bíblicos, sacramentos etc.
b) Assistência Moral diz respeito à atuação do Capelão na orientação ético-moral. Neste ponto
o Capelão atua na formação do militar, seus dependentes e civis, independentemente do
credo que estes confessem. Esta atuação se dá através de instruções, palestras, mensagens à
tropa, atendimento individualizado etc.
c) Assistência Espiritual diz respeito à dimensão afetiva do indivíduo. Assim, o Capelão atua
oferecendo suporte emocional para o enfrentamento de alguma situação estressora,
necessidade de adaptação, questões existenciais etc. Esta atuação se dá através do
aconselhamento pastoral, que ocorre num ambiente de “ouvir acolhedor”.
Acrescentando ao que já foi dito até aqui nas respostas às questões anteriores, digo que o
Oficial do Exército Brasileiro é um individuo que é investido de uma autoridade, que não lhe
pertence, mas lhe é outorgada pela instituição. Portanto, ao ser Oficial do Exército Brasileiro, o
individuo carrega em todas as suas ações o nome do Exército Brasileiro. Por isso, o Oficial do
Exército deve ser governado em sua consciência pela Moral Militar, a qual lhe impedirá de agir
contrário à sua instituição e macular a sua imagem. Como líder, este Oficial tem o dever de ser
um exemplo moral para os seus subordinados, um verdadeiro guardião dos valores, da ética e
dos deveres militares.
Todo Indivíduo nasce com um senso de moralidade natural, a chamada “lei moral”. Aqui está o
conhecimento geral do certo e do errado. Em todas as culturas isto poderá ser notado e, como
elemento da cultura, a religião servirá de instrumento de reforça da “lei moral” e de
aprimoramento desta mesma lei. À medida que o individuo vai sendo desenvolvido na prática
religiosa através dos ritos iniciais de passagem, das liturgias, do conhecimento das leis (livros
sagrados) e da tradição oral daqueles antepassados que viveram a mesma religião, ele vai
desenvolvendo a sua moral, não apenas no âmbito religioso, mas no todo da vida. Com o
amadurecimento, este indivíduo vai estabelecendo conexões entre as verdades ensinadas na
religião e o seu cotidiano. Desta forma, entendemos que a religião contribui na formação da
cosmovisão do homem.
Considerando o que foi respondido na questão anterior, some a isto a resposta à questão 09.
Como dito anteriormente (resposta à questão 03), os valores militares encontram paralelo na
mensagem religiosa. A título de exemplo:
a) A religião reforça ao homem o amor ao trabalho como forma de expressão de louvor a Deus
e de afirmação da dignidade humana, para o Exército isto é chamado de amor à profissão, fé
na missão e aprimoramento técnico-profissional.
b) Na religião fala-se sobre a necessidade de uma vida dedicada ao próximo como expressão
da dedicação a Deus, para o Exército esta dedicação é chamada de patriotismo.
10- Existe alguma relação entre religião e liderança? Se sim, como ela ocorre e como a
religião influencia no exercício da liderança?
d) O cumprimento da missão.
11- O que o Exército tem a ganhar com o incentivo a práticas religiosas e qual o reflexo disso
para as futuras gerações de oficiais?
Além de tudo que já foi dito acrescento os seguintes pontos, como ganho à Força pelo
incentivo às praticas religiosas: