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Brasil
Colônia do Brasil
Colônia de Portugal
1500 – 1815 →
Bandeira Brasão
Religião Catolicismo
Moeda Réis
[esconder]
1531)
XVI e XVII
1.2.1 Administração colonial
bandeirantes
o 1.4 Identidade e nacionalidade
2 Arte Colonial
3 Ver também
4 Referências
De 1500 a 1530, quando o território ainda era chamado Terra de Santa Cruz,
a colonização limitou-se a expedições rápidas para coleta e transporte de pau-brasil. É a
partir de 1530, pela expedição de Martim Afonso de Sousa, que a nova colônia passará a
ser povoada. Em 1532 é fundada a vila de São Vicente.
Prevendo a possível invasão do território por potências rivais, a Coroa Portuguesa lança
mão de um instituto já utilizado na ilha da Madeira: acapitania.
A instalação das primeiras capitanias no litoral nordeste brasileiro traz consigo uma
consequência trágica: os conflitos com os índios do litoral que - se até então foram aliados
de trabalho, neste momento passam a ser um entrave, uma vez que disputavam com os
recém chegados o acesso às melhores terras. Destes conflitos entre portugueses e índios
o saldo é a mortandade indígena causada por conflitos armados ou por epidemias
diversas.
Apesar do pau-brasil ter o seu valor, o comércio de especiarias com as Índias ainda era
muito mais lucrativo. Neste período Portugal sofria de escassez de mão-de-obra e
recursos, de forma que investir na extração de pau-brasil significava deixar de ganhar
dinheiro nas Índias. Assim a Coroa reservou aos principais nobres os privilégios de
explorarem as Índias, e à nobreza do "segundo escalão" as concessões para a exploração
de pau-brasil sob sistema de estanco (o pau-brasil, considerado monopólio da Coroa
portuguesa, era concedido para exploração a particulares mediante o pagamento de
impostos).
A costa brasileira era terra aberta para os navios do corso (os «corsários»), pois inexistiam
povoações ou "guarda costeira" que a defendesse. Para tentar evitar estes
ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as chamadas expedições guarda-costas,
com poucos resultados.
Henrique II, atual rei da França, filho de Francisco I, iria proibir em 1543 expedições a
domínios de Portugal. Até que se deixassem outra vez tentar e tenham pensado
numa França Antártica, uma colônia tentada no Rio de Janeiro, em 1555 ou numa França
Equinocial.
Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em capitanias hereditárias.
O território foi dividido em 15(quinze) faixas de terras doadas aos donatários. Estes
podiam explorar os recursos da terra, mas ficavam encarregados de povoar, proteger e
estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar.
[editar]Administração colonial
A capital do Brasil neste período foi Salvador, pois a região Nordeste era a mais
desenvolvida e rica do país. Além disso, Salvador como cidade litorânea, exercia grande
papel na facilitação de envio dos produtos canavieiros à Europa, via Navios.
O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil (Colônia) só podia fazer
comércio com a Metrópole, não devendo concorrer com produtos produzidos lá. Logo, o
Brasil não podia produzir nada que a Metrópole produzisse.
O monopólio comercial foi, de certa forma, imposto pelo governo da Inglaterra a Portugal,
com o objetivo de garantir mercado aos comerciantes ingleses. A Inglaterra havia feito
uma aliança com Portugal, oferecendo apoio militar em meio a uma guerra pela sucessão
da Coroa Espanhola e ajuda diplomática a Portugal, em troca, os portugueses abriam seus
portos a manufaturas britânicas, já que Portugal não tinha grandes indústrias. Nessa
época, Portugal e suas colônias, inclusive o Brasil, foram abastecidas com tais produtos.
Portugal se beneficiava do monopólio, mas o país era dependente comercialmente
da Inglaterra. O Tratado de Methuen foi uma das alianças luso-britânicas.
A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo
da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho.
Abaixo, aparecia uma camada média formada por pessoas livres (feitores, capatazes,
padres, militares, comerciantes e artesãos) e funcionários públicos. E na base da
sociedade estavam os escravos, de origem africana, tratados como simples mercadorias e
responsáveis por quase todo trabalho desenvolvido na colônia.
Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social.
As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas
cuidar do lar e dos filhos.
Os portugueses que vieram para o Brasil tiveram que alterar seus hábitos alimentares.
O trigo, por exemplo, foi substituído pela farinha de mandioca, o mais importante alimento
da colônia. A mandioca, de origem indígena, foi adotada no Brasil por africanos e
portugueses, sendo usada para fazer bolos, sopas, beijus ou simplesmente para se comer
misturada ao açúcar. Além da farinha, no engenho também se consumiam: carne-
seca, milho, rapadura, arroz, feijão e condimentos como pimenta e azeite de dendê. As
verduras, as frutas, a manteiga e os queijos eram raros e só entravam na alimentação dos
ricos. Mas não faltavam doces, que eram consumidos em grande quantidade, tanto no
campo como nas cidades.
1534
Capitanias hereditárias
1573
Dois estados
1709
1789
Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de Portugal tratou de organizar sua
extração. Interessado nesta nova fonte de lucros, já que o comércio de açúcar passava por
uma fase de declínio, ele começou a cobrar o quinto. O quinto era o imposto cobrado pela
Coroa Portuguesa equivalente a um quinto (20%) de todo o ouro que fosse encontrado no
Brasil, esse imposto era cobrado nas casas de fundição, responsáveis por fundir o ouro,
dessa forma, a cobrança dos impostos era mais rigorosa.
A descoberta de ouro e o início da exploração das minas nas regiões auríferas (Minas
Gerais, Mato Grosso e Goiás) provocaram uma verdadeira "corrida do ouro" para estas
regiões. Procurando trabalho na região, desempregados de várias regiões do país partiram
em busca do sonho de ficar rico da noite para o dia.
Cidades começaram a surgir e o desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito
nestas regiões. Foi neste contexto que apareceu um dos mais importantes artistas
plásticos do Brasil: oAleijadinho.
[editar]Identidade e nacionalidade
O ciclo da cana-de-açúcar, a primeira grande riqueza agrícola do Brasil, teve início quando foi simultaneamente introduzida
nas suas três capitanias: Pernambuco, Bahia e São Paulo. Em 1549, Pernambuco já possuía trinta engenhos de banguê, a
Bahia, dezoito, e São Vicente, dois. A lavoura da cana-de-açúcar era próspera e, meio século depois, a distribuição
O ciclo da cana-de-açúcar representou um dos momentos de maior desenvolvimento econômico do Brasil Colônia. Foi,
durante muito tempo a base da economia colonial. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de
açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão.
[editar]História
O Brasil se tornou o maior produtor de açúcar nos séculos XVI e XVII. As principais regiões açucareiras eram
devendo concorrer com produtos produzidos lá. Logo, o Brasil não podia produzir nada que a Metrópole produzisse.
Desta forma foi estabelecido um monopólio comercial. O monopólio foi de certa forma imposto pelo governo da Inglaterra a
Portugal, com o objetivo de garantir mercado aos comerciantes ingleses. Portugal nunca chegou a ter uma indústria
significativa e desta forma dependia das manufaturas inglesas. Portugal se beneficiava do monopólio, mas o país era
dependente da Inglaterra.
A colônia vendia metais, produtos tropicais e subtropicais a preços baixos, estabelecidos pela metrópole, e comprava dela
produtos manufaturados e escravos a preços bem mais altos, garantindo assim o lucro de Portugal em qualquer uma das
transações.