O documento resume a história de Inês Pereira, uma mulher que sonha em escapar da sua vida solitária. Ela rejeita um primeiro pretendente, Pêro Marques, por ser ingénuo demais. Inês acaba por se casar com um escudeiro nobre, mas ele revela-se abusivo e controlador, tornando o casamento num inferno. Após ficar viúva, Inês casa-se com Pêro Marques, mas acaba por ter um caso extraconjugal, aprendendo que a liberdade é mais importante do que o estatuto do marido.
O documento resume a história de Inês Pereira, uma mulher que sonha em escapar da sua vida solitária. Ela rejeita um primeiro pretendente, Pêro Marques, por ser ingénuo demais. Inês acaba por se casar com um escudeiro nobre, mas ele revela-se abusivo e controlador, tornando o casamento num inferno. Após ficar viúva, Inês casa-se com Pêro Marques, mas acaba por ter um caso extraconjugal, aprendendo que a liberdade é mais importante do que o estatuto do marido.
O documento resume a história de Inês Pereira, uma mulher que sonha em escapar da sua vida solitária. Ela rejeita um primeiro pretendente, Pêro Marques, por ser ingénuo demais. Inês acaba por se casar com um escudeiro nobre, mas ele revela-se abusivo e controlador, tornando o casamento num inferno. Após ficar viúva, Inês casa-se com Pêro Marques, mas acaba por ter um caso extraconjugal, aprendendo que a liberdade é mais importante do que o estatuto do marido.
Inês está sozinha em casa a lavrar (bordar; cozer) e queixa-se da vida que tem, de estar sempre fechada em casa e de não poder ir onde quer. Faz comparações com panelas sem asa (insinuando que não serve para nada) e animais noturnos (pois estes não fazem nada durante o dia). Entretanto a mãe chega da igreja e ao ver que ela não está a cozer a almofada, reclama de forma irónica. Inês menciona que quer casar para ter liberdade e sair daquele cativeiro e, posto isto, a mãe aconselha-a para que não se apresse. Entretanto chega Lianor Vaz, após ter sido assediada por um padre. Partilha esta experiência com a mãe de Inês, mas esta não se acredita inteiramente no que Lianor diz, pois ela não aparenta sinais de ter sido forçada a nada. Depois disto, Lianor Vaz apresenta a sua proposta de marido para a Inês. Inês diz que o seu futuro marido tem que ter boas maneiras e saber falar. Lianor entrega a carta de Pêro Marques a Inês e esta lê-a e diz que quer encontrar- se com Pêro Marques para se divertir às suas custas.
“Inês rejeita um marido ingénuo”
Pêro Marques chega a casa de Inês e mostra-se inconveniente. Não se sabe sentar numa cadeira, traz peras como prenda para Inês e quando abre o saco, não está lá nada. Além disso mostra- se ingénuo, pois quando está sozinho com Inês não consegue dizer-lhe nada, limita-se a ir embora antes que escureça. Inês concluiu o que já estava à espera, Pêro não era o homem que ela queria. Neste quadro acrescenta ainda uma condição para o seu futuro marido: saber tocar viola.
“Inês vive um inferno de casamento”
Chegam os Judeus, que afirmam ter passado por muita coisa para encontrar o pretendente perfeito para Inês. Eles dizem que encontraram um escudeiro nobre com todas as características que Inês queria. Depois disto, aparece o escudeiro em cena a falar sobre Inês e a dizer que se ela for tal como a descreveram, devia ter sido pintada por anjos. A mãe dá conselhos a Inês sobre como se comportar em frente ao escudeiro (falar pouco, não rir). O escudeiro mente sobre as suas características e dons e manda o moço encobrir as suas mentiras, mas mesmo assim, o moço desmarcara-o. Inês aceita casar com o escudeiro e este arrepende-se instantaneamente porque a mãe de Inês quer dar uma festa. Após isto, Inês e Brás da Mata vão morar juntos para a casa que a mãe de Inês lhe deixou, mas as coisas não correm como previsto. O escudeiro revela- se abusivo e extremamente autoritário, não deixava Inês sair de casa, ir a janela, ela nem sequer podia cantar. Entretanto, Brás da Mata decide tornar- se cavaleiro, mas é morto por um pastor a fugir da guerra. Inês fica feliz por ser livre novamente.
“Inês aprendeu a lição”
Lianor Vaz vai visitar Inês após a morte do seu marido e esta diz, de forma irónica, que está triste. Lianor diz que Inês tem que voltar a casar e deixar o passado para trás e menciona Pêro Marques. Inês aceita sem pensar muito no assunto e casa- se com Pêro Marques, um homem muito mais simples que o escudeiro e que não lhe tira a sua liberdade. Inês trai Pêro com um ermitão (pertencente ao clero) e ainda o faz levá-la às costas para ir ver o amante enquanto canta uma música sobre maridos enganados.