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Via-Sacra

Santo Afonso Maria de Ligório


"Meu amado Redentor, vida de minha alma,
eu creio que sois o único bem digno de ser amado.
Creio que sois aquele que me tendes mais amor,
porque chegastes a morrer consumido de dores
por mim, só por amor"

Santo Afonso Maria de Ligório


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Meio de lucrar indulgências com
a oração da Via-Sacra
Segundo o Manual das Indulgências, “concede-se
indulgência plenária ao fiel que fizer o exercício
da via-sacra, piedosamente”, levando-se em conta o
seguinte:

I. O piedoso exercício deve-se realizar diante das


estações da via-sacra, legitimamente erguidas
II. Requerem-se catorze cruzes para levantar a via-sa-
cra; junto com as cruzes, costuma-se colocar outras
tantas imagens ou quadros que representam as estações
de Jerusalém.
III. Conforme o costume mais comum, o piedoso
exercício consta de catorze leituras devotas, a que se
acrescentam algumas orações vocais. Requer-se piedosa
meditação só da Paixão e Morte do Senhor, sem ser
necessária a consideração do mistério de cada estação.
IV. Exige-se o movimento de uma para a outra estação.
Mas, se a via-sacra se faz publicamente e não se pode
fazer o movimento de todos os presentes ordenada-
mente, basta que o dirigente se mova para cada uma
das estações, enquanto os outros ficam em seus lugares.

Essa indulgência pode, ainda, ser lucrada todos os


dias do ano e aplicar-se aos defuntos como sufrágio.

Devemos sempre meditar os sofrimentos de nosso


Redentor, a Quaresma, porém, é um tempo ainda
mais propício para isso.

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Via-Sacra
“E para que o mundo entendesse seu amor imenso ao
Pai, Cristo, para cumprir a vontade divina, se ofereceu a
sofrer a morte de cruz para salvar todos os homens”.

Santo Afonso de Ligório

Oração inicial.

Senhor Jesus Cristo, vós com tanto amor entrastes


nesta via para morrerdes por mim; eu porém tantas
vezes vos desprezei! Agora, de toda a minha alma vos
amo e, porque vos amo, arrependo-me do fundo do
coração de ter-vos ofendido. Perdoai-me e permiti que
vos acompanhe nesta via. Vós, por amor a mim, cami-
nhais para o lugar em que por mim haveis de morrer,
e eu também, por amor a vós, desejo acompanhar-vos
para convosco morrer, amantíssimo Redentor. Ó meu
Jesus, desejo convosco viver e morrer!

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I. ESTAÇÃO
Jesus é condenado à morte.

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V. Nós Vos adoramos, ó Cristo, e Vos bendizemos.
R. Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.

Considerai como Jesus Cristo, depois de ter sido


açoitado e coroado de espinhos, foi injustamente
condenado por Pilatos á morte da cruz...

Ó meu adorável Jesus, não foi Pilatos, mas sim meus


pecados que Vos condenaram à morte. Ah! Pelo mere-
cimento deste doloroso caminho, eu Vos peço, assistais
minha alma na viagem que ela faz para a eternidade.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai ...

A morrer crucificado,
Teu Jesus é condenado
Por teus crimes, pecador.
Pela Virgem dolorosa,
Vossa Mãe tão piedosa,
Perdoai-me, meu Jesus.

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II. ESTAÇÃO
Jesus toma a Cruz em seus ombros

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V. Nós Vos adoramos, ó Cristo, e Vos bendizemos.
R. Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.

Considerai a Jesus Cristo caminhando para o Calvá-


rio, com a Cruz nos seus ombros: Ele pensa em Vós
e oferece a Deus para vossa salvação a morte que vai
padecer...

Ó meu amabilíssimo Jesus, eu abraço todas as penas


que Vós me enviardes até a morte; peço-Vos, pelos mere-
cimentos das dores que sofrestes, quando levastes nos
ombros a Vossa Cruz, ajudai-me a levar a minha com
paciência e resignação perfeitas.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai ...

Com a Cruz é carregado,


E do peso acabrunhado,
Vai morrer por teu amor.
Pela Virgem dolorosa,
Vossa Mãe tão piedosa,
Perdoai-me, meu Jesus.

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III. ESTAÇÃO
Jesus cai pela primeira vez

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V. Nós Vos adoramos, ó Cristo, e Vos bendizemos.
R. Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.

Considerai esta primeira queda de Jesus debaixo da


sua Cruz. As carnes de seu corpo estão rasgadas pelos
açoites, sua cabeça coroada de espinhos: seu sangue
corre com abundância. Sua fraqueza é tão grande, que
difícil lhe é dar um passo. E ainda que vergado sob
o peso da Cruz, é empurrado grosseiramente pelos
soldados para diante, eis porque Ele caiu muitas vezes
ao longo de seu caminho para o Calvário...

Ó meu Amadíssimo Jesus, não é o peso da Vossa


Cruz, mas o dos meus pecados, que Vos faz sofrer
tantas penas. Ah! Pelo mérito desta primeira queda,
livrai-me de cair no pecado mortal.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai ...

Pela Cruz tão oprimido,


Cai Jesus, desfalecido,
Pela tua salvação.
Pela Virgem dolorosa,
Vossa Mãe tão piedosa,
Perdoai-me, meu Jesus.

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IV. ESTAÇÃO
Jesus encontra-se com sua aflita Mãe

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V. Nós Vos adoramos, ó Cristo, e Vos bendizemos.
R. Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.

Considerai o encontro de Jesus e Maria neste


caminho de dores. O filho olha Sua Mãe, e esta olha
seu Filho. Este duplo olhar, que ambos trocam entre
si, traspassa, como outras tantas setas, Seus corações,
que tão ternamente se amam.

Ó meu Terno Jesus, pela dor que sofrestes neste


encontro, concedei-me a graça de ser verdadeiro
servo de Vossa Mãe Santíssima. E Vós, minha Rainha
das dores, alcançai-me por vossa intercessão uma contí-
nua e terna lembrança da Paixão de Vosso divino Filho.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai ...

De Maria lacrimosa,
No encontro lastimosa,
Vê a imensa compaixão.
Pela Virgem dolorosa,
Vossa Mãe tão piedosa,
Perdoai-me, meu Jesus.

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V. ESTAÇÃO
Jesus recebe socorro do Cirineu

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V. Nós Vos adoramos, ó Cristo, e Vos bendizemos.
R. Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.

Considerai que tão desfalecido vai Jesus, que temem


seus inimigos que expire a qualquer momento. E para
que Ele não morra no caminho e escape desta sorte a
morte infamante que lhe destinam, obrigam Simão
Cirineu a levar a cruz atrás de Jesus...

Ó meu Dulcíssimo Jesus, longe de recusar a cruz,


como o Cirineu, eu a aceito e abraço; aceito em particu-
lar a morte que me é reservada, com todas as penas que
hão de acompanhá-la: eu à uno a Vossa morte, e vo-la
ofereço em sacrifício: Vós morrestes por meu amor,
quero também morrer por amor de Vós e com o fim
de Vos agradar; ajudai-me com Vossa graça.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai ...

Em extremo desmaiado,
Teve auxílio, tão cansado,
Recebendo o Cireneu.
Pela Virgem dolorosa,
Vossa Mãe tão piedosa,
Perdoai-me, meu Jesus.

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VI. ESTAÇÃO
Verônica enxuga o rosto de Jesus

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V. Nós Vos adoramos, ó Cristo, e Vos bendizemos.
R. Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.

Considerai como uma piedosa mulher, chamada


Verônica, vendo a Jesus muito extenuado, com o rosto
banhado de suor e sangue, apresenta-lhe uma toalha.
Nosso Senhor enxuga com ela seu rosto, e lhe deixa
estampada sua face adorável...

Ó Jesus, meu amor, éreis antes o mais belo dos filhos


dos homens, mas neste doloroso caminho vossa beleza
desapareceu, as feridas e o sangue Vos desfiguraram
todo. Ai! Minha alma também era bela, quando
recebeu vossa graça no batismo, mas eu não tardei
em desfigura-la por meus pecados; só Vós, ó meu
Redentor, podeis restituir-lhe a primitiva beleza;
fazei-o, eu vo-lo peço por Vossa Paixão.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai ...

O seu rosto ensanguentado,


Por Verônica enxugado,
Eis, no pano, apareceu.
Pela Virgem dolorosa,
Vossa Mãe tão piedosa,
Perdoai-me, meu Jesus.

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VII. ESTAÇÃO
Jesus cai pela segunda vez

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V. Nós Vos adoramos, ó Cristo, e Vos bendizemos.
R. Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.

Considerai a segunda queda de Jesus debaixo da Cruz.


Nosso Senhor já estava sofrendo muito; mas esta queda
torna sua dor mais aguda ainda, renovando todas as
feridas de sua adorável cabeça e de seu corpo sagrado...

Ó mansidão de meu Jesus, quantas vezes me tendes


perdoado, e eu que de vezes tenho caído no pecado!
Quantas vezes tenho renovado ofensas contra Vós! Ah!
Pelo mérito desta nova queda, ajudai-me a perseverar na
Vossa graça até a morte; fazei que em todas as tentações
que me assaltarem, nunca deixe de me recomendar a
Vós.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai ...

Outra vez desfalecido,


Pelas dores abatido,
Cai por terra o Salvador.
Pela Virgem dolorosa,
Vossa Mãe tão piedosa,
Perdoai-me, meu Jesus.

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VIII. ESTAÇÃO
Jesus consola as mulheres que choram

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V. Nós Vos adoramos, ó Cristo, e Vos bendizemos.
R. Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.

Considerai a Jesus regando com seu Sangue o


caminho do Calvário. Seu estado é tão lastimoso que
as mesmas mulheres judias se deixam comover de
compaixão e não podem conter as lágrimas. Mas Jesus
lhes diz: «Não choreis sobre mim; chorai sobre vossos
filhos.»

Ó Jesus, tão acabrunhado de dores, eu choro amar-


gamente as ofensas que Vos tenho feito, não somente
por causa dos castigos que hei merecido, mas principal-
mente por causa do desprazer que Vos tenho causado,
a Vós que tanto me amais; o que me faz chorar meus
pecados, é antes Vosso amor que o temor do inferno.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai ...

Das mulheres piedosas,


De Sião filhas chorosas,
É Jesus consolador.
Pela Virgem dolorosa,
Vossa Mãe tão piedosa,
Perdoai-me, meu Jesus

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IX. ESTAÇÃO
Jesus cai pela terceira vez

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V. Nós Vos adoramos, ó Cristo, e Vos bendizemos.
R. Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.

Consideras a terceira queda de Jesus. Excessiva é a


sua fraqueza, e não menos excessiva é a crueldade dos
carrascos, que o forçam a apressar o passo, quando ele
a custo pôde ter-se em pé...

Ah! Meu Jesus, calcado aos pés, pelo mérito da


fraqueza, à qual quisestes ficar reduzido no Calvário,
dai-me a força de vencer o respeito humano e todas
as más inclinações que me levaram outrora a desdenhar
Vossa amizade.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai ...

Cai, terceira vez, prostrado,


Pelo peso redobrado
Dos pecados e da Cruz.
Pela Virgem dolorosa,
Vossa Mãe tão piedosa,
Perdoai-me, meu Jesus.

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X. ESTAÇÃO
Jesus é despojado de seus vestidos

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V. Nós Vos adoramos, ó Cristo, e Vos bendizemos.
R. Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.

Consideras com que violência os carrascos despem a


Jesus: como os vestidos estavam pregados a seu corpo
dilacerado pela flagelação, eles lhos arrancavam, e pelo
mesmo ato lhe arrancaram as carnes. Compadecei-vos
dos padecimentos do Senhor e dizei-lhe:

Ó meu Jesus, que sois a mesma inocência, pelo mérito


das dores que padecestes então, ajudai-me a depôr
toda a afeição às coisas da terra, a fim de empregar
todo o meu amor em Vós, que sois tão digno de ser
amado.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai ...

Dos vestidos despojado,


Por algozes maltratado,
Eu vos vejo, meu Jesus.
Pela Virgem dolorosa,
Vossa Mãe tão piedosa,
Perdoai-me, meu Jesus.

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XI. ESTAÇÃO
Jesus é pregado na cruz

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V. Nós Vos adoramos, ó Cristo, e Vos bendizemos.
R. Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.

Considerai como Jesus, atirado violentamente


sobre a Cruz, estende as mãos e oferece ao Pai Eterno
o sacrifício de sua vida para nossa salvação. Os algozes
O cravam com pregos; depois, levantando a Cruz, o
deixam morrer de dor neste infame patíbulo.

Ó meu Jesus, vítima do mais humilhante desprezo,


prendei meu coração aos Vossos pés, a fim de que ali
perpetuamente fique para Vos amar sempre, e nunca
Vos deixe de hoje em diante.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai ...

Sois por mim na Cruz pregado,


Insultado, blasfemado,
Com cegueira e com furor.
Pela Virgem dolorosa,
Vossa Mãe tão piedosa,
Perdoai-me, meu Jesus.

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XII. ESTAÇÃO
Jesus morre na cruz

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V. Nós Vos adoramos, ó Cristo, e Vos bendizemos.
R. Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.

Considerai a Jesus agonizando por espaço de três


horas na Cruz. Enfim, extenuado de dores, abandona-se
ao peso de seu corpo, inclina a cabeça e morre...

Ó meu Jesus, vítima de amor, eu beijo com ternura


esta Cruz, na qual Vos vejo morto por mim. Por meus
pecados mereci morrer na vossa desgraça, mas Vossa
morte é minha esperança. Ah! Pelos méritos da vossa
morte dai-me a graça de morrer abraçando Vossos pés
e ardendo de amor por Vós. Nas Vossas mãos ponho
minha alma agora.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai ...

Por meus crimes padecestes,


Meu Jesus, por mim morrestes,
Oh, quão grande é minha dor!
Pela Virgem dolorosa,
Vossa Mãe tão piedosa,
Perdoai-me, meu Jesus.

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XIII. ESTAÇÃO
Jesus é descido da Cruz

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V. Nós Vos adoramos, ó Cristo, e Vos bendizemos.
R. Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.

Considerai como, depois da morte do Senhor, dois


dos seus discípulos, José e Nicodemos, o descem da
Cruz e o colocam nos braços de Sua Mãe dolorosa, a
qual O recebe com amor, e O aperta com ternura sobre
o coração.

Ó Mãe de dores, pelo amor de Vosso divino Filho,


recebei-me como Vosso servo e rogai por mim. E Vós,
meu Redentor, já que morrestes por mim, permiti que
eu Vos ame, porque a Vós desejo e nada mais.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai ...

Do madeiro vos tiraram


E à Mãe vos entregaram
Com que dor e compaixão!
Pela Virgem dolorosa,
Vossa Mãe tão piedosa,
Perdoai-me, meu Jesus.

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XIV. ESTAÇÃO
Jesus é sepultado

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V. Nós Vos adoramos, ó Cristo, e Vos bendizemos.
R. Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.

Considerai os discípulos caminhando para o sepulcro


a fim de darem sepultura a Jesus. Maria os acompanha;
ela é quem arranja com suas próprias mãos no túmulo o
corpo inanimado de seu Filho. Depois disto o sepulcro
é cerrado e todos se retiram.

Ó meu Jesus sepultado, eu beijo a pedra de Vosso


túmulo. Mas dele saístes glorioso ao terceiro dia. Ah!
Pelos méritos de Vossa ressurreição, fazei que no
último dia eu ressuscite convosco na glória, para Vos
possuir, louvar e amar eternamente no céu.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai ...

No sepulcro vos deixaram,


Sepultado, vos choraram,
Magoado o coração.
Meu Jesus, por vossos passos,
Recebei em vossos braços
A mim, pobre pecador.

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Oração para depois da Via Sacra

Amabilíssimo Jesus, meu Deus e Salvador, única


felicidade de minha alma, confesso que, ainda que eu
Vos amasse com o amor que Vos tem os Serafins e com
que Vos ama vossa Mãe Imaculada, não corresponderia
ao amor com que por mim derramastes o vosso Precio-
síssimo Sangue e destes a vossa santíssima vida.
Mas, ai de mim! Que até agora só Vos tenho ofendido
por minha grande culpa.
Ofereço-Vos, Redentor amabilíssimo, esta breve
meditação da vossa Sagrada Paixão e morte, em prova
de meu amor e de minha gratidão, em união com a
compaixão de Vossa bendita Mãe e de todos os Santos
e Anjos. Abençoai os bons propósitos que fiz nesta Via
Sacra. Amém.

Oração pelos agonizantes

Ó Misericordiosíssimo Jesus, que ardeis de amor


pelas almas, suplico-Vos, pelos méritos da agonia do
Vosso Sacratíssimo Coração e das dores de Vossa Mãe
Imaculada, purificai em Vosso Sangue todos os pecado-
res da terra que estão em agonia e hoje mesmo devem
morrer. Amém.
Coração agonizante de Jesus,
tende piedade dos moribundos. Amém.

Para alcançarmos as indulgências:


1 Pai-Nosso, 01 Ave-Maria e 01 Glória ao Pai pelas
intenções do Santo Padre, o Papa.

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Oração a Jeus Crucificado

Eis-me aqui, ó Bom e Dulcíssimo Jesus! De joelhos


ante a Vossa divina presença eu vos peço e suplico,
com todo fervor de minha alma, que Vos digneis gravar
em meu coração os mais vivos sentimentos de fé, de
esperança e de caridade, de verdadeiro arrependimento
de meus pecados e vontade firmíssima de me emendar,
enquanto com sincero afeto e íntima dor de coração
considero e medito em Vossas cinco chagas, tendo bem
presentes aquelas palavras que o Profeta Davi já dizia de
Vós, ó Bom Jesus: “Transpassaram minhas mãos e meus
pés, e contaram todos os meus ossos.”

(Indulgência plenária nas condições de costume para


quem rezar esta Oração diante da Imagem do Crucificado,
depois da Comunhão — Pio P P. 1X 31 de julho de 1850)

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