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Aula 02 Parte II
Aula 02 Parte II
Aula 02 - Parte II
1 - APRESENTAÇÃO....................................................................................................................... 2
2 - ATIVO NÃO CIRCULANTE .......................................................................................................... 2
2.1 - INVESTIMENTOS ................................................................................................................................ 2
2.2 - CONCEITO DE COLIGAÇÃO .............................................................................................................. 13
2.3 - CÁLCULO DO MEP: APROFUNDANDO ............................................................................................ 14
2.4 - CONTABILIZAÇÃO DO MEP - COMPLETA ........................................................................................ 15
2.5 - CONTABILIZAÇÃO DOS DIVIDENDOS............................................................................................... 22
2.6 - AQUISIÇÃO DE INVESTIMENTO EM COLIGADAS OU CONTROLADAS CONTABILIZAÇÃO COM
MAIS VALIA E GOODWILL. ............................................................................................................... 27
3 - INVESTIMENTOS PERMANENTES SEGUNDO AS NORMAS INTERNACIONAIS .......................... 33
4 - IMOBILIZADO ...................................................................................................................... 36
4.1 - REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS ............................................................................ 42
5 - ARRENDAMENTO MERCANTIL................................................................................................ 59
5.1 - ARRENDAMENTO MERCANTIL OPERACIONAL CONTABILIZAÇÃO NO ARRENDATÁRIO. ........... 59
5.2 - ARRENDAMENTO MERCANTIL FINANCEIRO CONTABILIZAÇÃO NO ARRENDATÁRIO. .............. 60
6 - INTANGÍVEL........................................................................................................................... 64
6.1 - FASE DE PESQUISA .......................................................................................................................... 70
6.2 - FASE DE DESENVOLVIMENTO ......................................................................................................... 71
6.3 - VIDA ÚTIL ......................................................................................................................................... 73
7 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PASSIVO .................................................................................. 76
8 - PROVISÕES, PASSIVO CONTINGENTE E ATIVO CONTINGENTE .................................................. 78
8.1 - DEFINIÇÕES. ..................................................................................................................................... 78
8.2 - OUTROS CONCEITOS IMPORTANTES PARA O ENTENDIMENTO DO CPC 25 .................................. 81
8.3 - VAMOS APROFUNDAR OS CONCEITOS ........................................................................................... 82
9 - DIFERENÇAS ENTRE PROVISÕES E PASSIVOS CONTINGENTES ................................................ 83
10 - RECONHECIMENTO DAS PROVISÕES .................................................................................... 85
10.1 - LANÇAMENTO PARA CONSTITUIR A PROVISÃO ........................................................................... 85
11 - PASSIVO CONTINGENTE....................................................................................................... 86
12 - REAVALIAÇÃO A CADA EXERCÍCIO........................................................................................ 87
12.1 - LANÇAMENTO PARA REVERTER A PROVISÃO .............................................................................. 87
13 - ATIVO CONTINGENTE .......................................................................................................... 90
14 - RESUMO DOS PONTOS ABORDADOS NESTA AULA ............................................................... 96
15 - MAPAS MENTAIS DESTA AULA (ELABORADOS PELO PROFESSOR JULIO CARDOZO) ...............101
16 - QUESTÕES COMENTADAS...................................................................................................103
17 - LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ..............................................................136
18 - GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA.......................................................149
1 - APRESENTAÇÃO
Olá, meus amigos. Como estão?!
Agradecemos por estarem aqui, em mais um encontro conosco, no curso de
Contabilidade.
Hoje, continuaremos a falar sobre os critérios de avaliação do ativo e do passivo. Se há
uma questão certa de estar no seu próximo certame, essa questão está na aula de hoje.
Portanto, leia com muita, muita, muita atenção.
2.1 - INVESTIMENTOS
Coligadas
Controladas
Investimentos
MEP
Sociedades sob
controle comum
Mesmo grupo
Custo Outros
Tecnicamente, o nome provisão utilizado no artigo 183, III, está incorreto, já que
provisões são sempre passivos. Todavia, cumpre salientar que a Lei 6.404 é de 1976.
À época não existia essa distinção. Portanto, se cair em prova, aceite normalmente.
Avaliação:
Se a perda for
Custo de aquisição
permanente
- Perdas prováveis
Inv. Custo
Receita
Dividendos
6 meses:
Redução do custo
Razonetes:
Inv - Custo Caixa
1000 1000
Razonetes:
Dividendos a rec. Inv - Custo
100 1000 100
Vejam que nesta hipótese houve uma redução do valor do investimento. Você
registrou um direito a receber no ativo (dividendos a receber) e reduziu o valor do
investimento no ativo não circulante - investimentos. É como, se quando você já
tivesse comprado a ação, tivesse pago o valor cheio, que já estava com dividendos.
Não há registro em qualquer conta de resultado, de receita.
Dividendos declarados, no valor de R$ 200,00, após 6 meses:
Razonetes:
Dividendos a rec. Receita de divid.
200 200
Razonetes:
Desp - Perd. Inv. Ajuste Perda Perm.
300 300
Perceba que aqui haverá uma redução do investimento. Contudo, essa redução não é
feita diretamente na conta investimentos, mas em uma conta retificadora, que
podemos chamar de ajuste para perdas permanentes ou provisão para perdas
permanentes.
Vejamos uma questão abordada em 2013, pela FCC, para o concurso de Agente Fiscal
de Rendas do ICMS/SP:
comprando uma fatia de seu patrimônio líquido. Você passa a se tornar sócio dessa
empresa. Então, o que acontecer com o PL da investida (no caso Beta) vai refletir no
seu investimento. Se ela tiver lucro, vai aumentar o PL, então, bom para você e seu
investimento, que aumentará proporcionalmente a sua fatia no capital próprio da
empresa.
Ao revés, havendo um prejuízo, de igual maneira isso ocorrerá no seu investimento, o
que acarretará uma diminuição no valor do PL da investida e no seu investimento.
Lembre-se de que você é dono de um pedaço da companhia.
Esquematizando:
A Companhia Alfa está adquirindo 80% das ações ordinárias (as que, em regra, dão
direito a voto) de Beta. Então, raciocine, ela está se tornando sócia de Beta. 80% de
suas ações caracterizará controle. Alfa registrará esse valor como Ativo não circulante
- Investimentos/Equivalência patrimonial. O lançamento é o seguinte:
Esquematizando:
Preponderência nas
deliberações sociais
De modo
Controle
permanente
Poder de eleger a maioria
dos administradores
As ordinárias são as que dão direito a voto, enquanto que as preferenciais, na maioria
das vezes dão privilégios a seus detentores, como dividendo maior ou prioridade para
reembolso do capital, mas são frustradas do direito a voto.
Comentários:
As sociedades anônimas possuem dois tipos de ações:
1) ordinárias: dão direito a voto;
2) preferenciais: não dão direito a voto, mas têm preferências na distribuição de
dividendos.
O voto é utilizado nas tomadas de decisões sociais, na Assembleia Geral (AG),
órgão máximo deliberativo de uma SA.
Para haver preponderância nas deliberações sociais através da AG faz-se
necessária a propriedade de mais de 50% das ações que dão direito a voto, isto
é, 50% das ações mais 1 ação, o que caracteriza, também, o controle.
Ademais, devemos notar que a questão diz que o capital social é distribuído de
acordo com os limites legais. A lei das SA´s, artigo 15, §2º, estabelece que no
máximo 50% do total das ações emitidas poderá ser preferencial (ou seja, que
não dão direito a voto).
Enfim, extraímos as seguintes conclusões da questão:
1) A empresa Eclipse quer o controle direto na Cia Luna, desembolsando o
mínimo.
2) O controle é caracterizado pela preponderância nas deliberações sociais (nas
SA pela Assembleia Geral).
3) Votam na Assembleia Geral apenas as ações ordinárias (as preferenciais não).
4) A Cia. Eclipse deve, portanto, possuir 50% + 1 ação ordinária da Cia. Luna como
mínimo.
5) Como são 2.000.000 ações distribuídas de acordo com o limite legal, podemos
inferir que 1.000.000 serão ordinárias e 1.000.000 serão preferenciais (LSA, art.
15, §2º).
6) O controle será exercido por 500.001 ações ordinárias (50% + 1 ação), o que
equivale a 15.000.030,00 (500.001 x R$ 30).
Gabarito → E.
Lei 6404/76 Art. 243 § 1º: São coligadas as sociedades nas quais a
investidora tenha influência significativa.
§ 4º Considera-se que há influência significativa quando a investidora
detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira
ou operacional da investida, sem controlá-la.
§5º É presumida influência significativa quando a investidora for titular de
20% (vinte por cento) ou mais do capital votante da investida, sem
controlá-la.
Políticas financeiras
Detém poder de
Coligadas
Influência significativa
6. Se o investidor mantém direta ou indiretamente (por exemplo, por meio
de controladas), vinte por cento ou mais do poder de voto da investida,
presume-se que ele tenha influência significativa, a menos que possa ser
claramente demonstrado o contrário. Por outro lado, se o investidor
detém, direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo),
menos de vinte por cento do poder de voto da investida, presume-se que
ele não tenha influência significativa, a menos que essa influência possa
ser claramente demonstrada. A propriedade substancial ou majoritária da
investida por outro investidor não necessariamente impede que o
investidor minoritário tenha influência significativa.
7. A existência de influência significativa por investidor geralmente é
evidenciada por um ou mais das seguintes formas:
(a) representação no conselho de administração ou na diretoria da
investida;
(b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em
decisões sobre dividendos e outras distribuições;
(c) operações materiais entre o investidor e a investida;
(d) intercâmbio de diretores ou gerentes; ou
(e) fornecimento de informação técnica essencial. .
A Cia ABC foi constituída em 31.12.X1, com capital social de R$ 100.000, sendo que a
empresa KLS adquiriu 90% do capital da Cia ABC. Trata-se de uma controlada. Portanto
esse investimento da empresa KLS será avaliado pelo MEP.
A CIA ABC apresentou os seguintes resultados:
- 31.12.X2 prejuízo de 40.000 (lançado integralmente em Prejuízos acumulados)
- 31.12.X3 lucro de 10.000 (usado para abater parte dos prejuízos acumulados)
- 31.12.X4 lucro de 50.000, sem distribuição de dividendos. (usado para abater o restante
dos prejuízos e para constituição de reservas)
- 31.12.X5 lucro de 30.000, com distribuição de dividendos no valor de $20.000 e
constituição de reservas no valor restante.
Na empresa KLS, a contabilização, nos diversos anos, seria a seguinte:
Pela aquisição, em 31.12.X1:
Razonetes:
Investimento Caixa
90000 90000
Como a Cia ABC acabou de ser constituída, seu balanço patrimonial tem a seguinte
configuração:
A empresa KLS possui 90% do Capital Social da Cia ABC. Desse modo, o valor do seu
investimento é de:
(Obs.: para simplificar, vamos considerar que o Passivo é igual a zero. Como
para o MEP o que interessa é o valor do PL, tal simplificação não fará
diferença).
Razonetes:
Investimento Perda com MEP
90000 36000 36000
54000
Com a contabilização acima, o investimento fica registrado, na empresa KLS, pelo valor
de R$ 54.000, que corresponde a 90% do PL da CIA ABC.
31.12.X3 Lucro de 10.000 (usado para abater parte dos prejuízos acumulados).
Contabilização na Cia ABC:
Razonetes:
Apuração do resul Prejuízos acumulados
10000 10000 40000 10000
Lucro Saldo inicial
Razonetes:
Investimento Ganho com MEP
90000 36000 9000
9000
63000
Razonetes:
Apuração do resul Prejuízos acumulados
10000 10000 40000 10000
30000 50000 30000
20000
0 0
Reservas de lucro
20000
Razonetes:
Investimento Ganho com MEP
90000 36000 45000
9000
45000
108000
Razonetes:
Result. Exercício Lucros acumulados
30000 30000 30000
Lucro
Neste caso, precisamos considerar o PL da Cia ABC antes da distribuição dos
dividendos, para a correta apuração do resultado da Equivalência Patrimonial.
Balanço Patrimonial da Cia ABC fica assim:
Razonetes:
Investimento Ganho com MEP
90000 36000 27000
9000
45000
27000
135000
Quando apuramos o resultado do exercício na investida, jogamos para a conta lucros
acumulados. Ela não pode possuir saldo final, mas continua a existir para receber os
valores da demonstração do resultado de modo transitório.
Só poderá existir no balanço a conta prejuízo acumulado.
A partir da conta Lucros Acumulados, é feita a destinação dos lucros. Todo o lucro
apurado deve ser atribuído como reservas de lucro ou como dividendos.
O enunciado disse que dos lucros acumulados seria R$ 20.000,00 para dividendos e R$
10.000,00 para reservas de lucros.
Então, agora, vamos zerar a conta lucros acumulados.
Contabilização na Cia ABC:
Razonetes:
Lucros acumulados Reserva de lucros Div. a pagar
10000 30000 20000 20000
20000 10000
Razonetes:
Investimento Dividendos a receber
90000 36000 18000
9000 18000
45000
27000
117000
Este total bate com a participação da empresa KLS no PL da CIA ABC, após a distribuição
dos dividendos:
D Dividendos a Receber
C Receita de dividendos
D Investimento MEP
C Resultado com Equivalência Patrimonial
D Dividendos a Receber
C - Investimento MEP
Quando os dividendos forem recebidos, isto é, houver o efetivo pagamento por parte
da companhia ABC, basta lançar:
Caixa Dividendos a receber
18000 18000 18000
Mais valia
Ágio
Investimentos
Goodwill
Difícil?
Valor justo
(-) Valor contábil
Mais valia
Já...
Valor pago
(-) Valor justo
Goodwill
Um exemplo: A Cia KZ adquiriu 100% da Empresa XYZ por R$ 100.000. O valor justo
do ativo líquido da XYZ é de R$ 80.000 e o valor contábil é de R$ 70.000.
Mais Valia: Valor justo dos ativos líquidos (-) valor contábil
Goodwill: É a diferença entre o valor pago pelo investimento e o valor justo do ativo
líquido.
No balanço consolidado, a mais valia será eliminada contra os ativos e passivos que
lhe deram origem.
E o goodwill será transferido para o Intangível, em conta específica.
A Mais Valia será realizada conforme a realização do ativo e passivo que a originaram.
E o Goodwill não é amortizado (não é realizado), apenas deve ser submetido ao teste
de recuperabilidade.
Se o valor pago for menor que o valor justo, surge a compra vantajosa, que era
D AC V
Resultado do Período.
Na compra vantajosa, você paga pelo investimento menos do que o seu valor de
mercado.
Exemplo: A Cia KZ adquiriu 100% da Empresa XYZ por R$ 78.000. O valor justo do
ativo líquido da XYZ é de R$ 80.000 e o valor contábil é de R$ 70.000.
Cálculo da Mais Valia: Valor justo dos ativos líquidos (-) valor contábil
Mais Valia: R$ 80.000 R$ 70.000 = R$ 10.000
Cálculo do Goodwill: É a diferença entre o valor pago pelo investimento e o valor justo
do ativo líquido:
Goodwill: R$ 78.000 - R$ 80.000 = - R$ 2.000.
(Goodwill Negativo = Compra Vantajosa).
Comentários:
A diferença entre o valor justo e o valor contábil dos ativos líquidos é a Mais
Valia
Difícil?
Valor justo
(-) Valor contábil
Mais valia
Já...
Valor pago
(-) Valor justo
Goodwill
Nas demonstrações individuais da controladora/investidora, a Mais Valia e o
Goodwill ficam classificados em Investimento, controlados em subcontas.
Portanto, como estamos falando das demonstrações individuais, fica tudo
avaliado como Investimento.
Valor patrimonial (80%) = 120.000.000 x 80% = 96.000.000
Valor justo = 135.000 x 80% = 108.000.000
Valor pago = 120.000.000
Goodwill = 120.000.000 108.000.000 = 12.000.000
Mais valia = 108.000.000 96.000.000 = 12.000.000
Valor patrimonial = 96.000.000
O lançamento é o seguinte:
D Investimentos valor patrimonial 96.000.000
D Investimentos Mais valia 12.000.000
D Investimentos Goodwill 12.000.000
C Caixa 120.000.000
Ou
D Investimentos 120.000.000
C Caixa 120.000.000
Gabarito → C.
Mais uma...
Custo
MEP MEP
Valor
Custo
Justo
Custo
Pois bem! Todas as questões de que temos conhecimento até hoje estão cobrando o
assunto conforme a Lei 6.404. Todavia, não surpreenderá se o assunto começar a
aparecer em provas conforme o CPC, já que é cada vez mais maciça a cobrança dessas
normas nas provas de contabilidade.
Fiquem de olho!
Portanto, para o CPC 48, o método de custo é um método residual, enquanto que a Lei
6.404/76 o trata como principal para os investimentos permanentes que não sejam
avaliados pelo MEP.
Assim, por exemplo, se adquirimos uma participação em uma sociedade limitada (esse
tipo societário não negocia ações na bolsa), talvez tenhamos dificuldade para
mensurar o seu valor justo (valor de mercado). Com efeito, não haverá óbice à
avaliação pelo valor de custo.
Agora, se adquirimos uma participação permanente, sem a intenção de alienação de
curto ou longo prazo, em uma grande empresa do ramo do Petróleo, cujas ações são
negociadas em bolsa, podemos facilmente obter o valor de mercado. Destarte, o valor
a ser utilizado para avaliação será o valor justo.
4 - IMOBILIZADO
Conforme a lei 6404/76:
Os itens do ativo imobilizado são mensurados inicialmente pelo seu custo, o qual
inclui todos os custos necessários para colocá-lo em condições de uso.
Esquematizemos:
Comentários:
Vamos esmiuçar o CPC 27:
Pontos de atenção!
- Frete de R$ 400,00 → Pago pelo fornecedor (não há ônus para a compradora).
- Gastos com as máquinas antigas, de R$ 500,00 e R$ 200,00 → Não se correlacionam
com a aquisição da nova máquina. Devem ter tratamento próprio. Este ponto gera
muitas dúvidas. Mas você deve saber que os gastos de X são tratados como gastos de
X. Os gastos de Y são tratados como gastos de Y.
- Custos de treinamento de R$ 2.000,00 → A questão tenta confundir o candidato,
falando sobre honorários, tentando induzi-lo a lembrar do item 17, f, do
Pronunciamento. Contudo, trata-se de custo de treinamento, que não integra o
reconhecimento inicial (CPC 27, item 19, c).
- Custos de remoção futuro de R$ 1.400,00 → Este é um ponto que pode gerar dúvidas,
mas vejamos o que diz o CPC 27:
Portanto, são custos futuros de desmontagem e remoção que devem ser estimados no
início da vida útil da máquina, caso seja o caso de retirar a máquina e leva-la para outro
lugar. É um custo ajustado a valor presente.
Continuando a resolução...
A aquisição se deu em 01/07/2011, o método de depreciação é o linear, com taxa de
depreciação de 20% ao ano. Não há valor residual.
A questão pede o valor contábil em 31/12/2013, portanto, foram incorridos 2,5 anos.
Como a vida útil esperada é de 5 anos, temos que já transcorreu metade do período,
ou seja, R$ 21.100,00.
Os móveis têm vida útil de 6 anos. Em 31/12/2013, já terão 3 anos (foram comprados
em 01.01.2011). Assim, em 31.12.2013 os móveis já foram depreciados na metade do
seu valor, e portanto o valor contábil será:
O teste de recuperabilidade tem como finalidade principal apresentar o valor real pelo
qual um ativo será realizado. Essa realização poderá ser feita tanto pela venda do bem,
quanto pela sua utilização nas atividades empresariais. Vejam que a norma fala em:
assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não
exceda seus valores de recuperação.
Vamos exemplificar. É simples!
Dissemos que o ativo não pode ficar registrado por valores superiores
ao de recuperação. A recuperação dos valores de um ativo pode se dar se nós
decidirmos vender esse ativo ou então se produzirmos mercadorias, por exemplo, e
vendermos. Então, é só comparar o valor contábil com o maior desses valores (esse
será o chamado valor recuperável).
Esquematizemos:
Dissemos que o teste de recuperabilidade, que está previsto no CPC 01, é muito
cobrado, aplicando-se aos imobilizados e intangíveis. Todavia, há ativos aos quais, por
disposição expressa do próprio CPC, não se submetem ao CPC 01. As bancas gostam
muito de explorar estes temas em prova. Vamos dar uma olhada?
Alcance
Este Pronunciamento Técnico deve ser aplicado na contabilização de ajuste
para perdas por desvalorização de todos os ativos, exceto:
(a) estoques (ver Pronunciamento Técnico CPC 16(R1) Estoques);
(b) ativos de contrato e ativos resultantes de custos para obter ou cumprir
contratos que devem ser reconhecidos de acordo com o CPC 47 Receita
de Contrato com Cliente (Alterada pela Revisão CPC 12);
(Alterada pela Revisão CPC 12) (c) ativos fiscais diferidos (ver
Pronunciamento Técnico CPC 32 Tributos sobre o Lucro);
(d) ativos advindos de planos de benefícios a empregados (ver
Pronunciamento Técnico CPC 33 Benefícios a Empregados);
(e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance dos Pronunciamentos
Técnicos do CPC que disciplinam instrumentos financeiros;
(f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo (ver
Pronunciamento Técnico CPC 28 Propriedade para Investimento);
(g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola dentro do alcance do
Pronunciamento Técnico CPC 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola que
sejam mensurados ao valor justo líquido de despesas de vender; (Alterada
pela Revisão CPC 08)
(h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos
contratuais de companhia de seguros contidos em contrato de seguro
dentro do alcance do Pronunciamento Técnico CPC 11 Contratos de
Seguro; e
(i) ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda)
classificados como mantidos para venda em consonância com o
Pronunciamento Técnico CPC 31 Ativo Não Circulante Mantido para Venda
e Operação Descontinuada.
Valor em uso
Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir
de um ativo ou de unidade geradora de caixa.
Para achar o valor em uso, temos de conhecer as receitas que serão esperadas pela
utilização do ativo. Desse valor subtraímos todos os custos que estejam relacionados
às receitas.
Por exemplo, uma máquina gerará, em sua vida útil, receitas de R$ 1.000.000,00, com
custos esperados de R$ 400.000,00. O seu valor em uso será, grosso modo, no
montante de R$ 600.000,00 (1 milhão 400.000,00).
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do
mercado na data de mensuração. (Ver CPC 46 Mensuração do Valor Justo). (Alterada
pela Revisão CPC 03)
Em suma: é o valor acertado pelas partes para a negociação do bem. Para fins de teste
de recuperabilidade, o valor justo deve ser diminuído de gastos como frete,
montagem, etc.
Como exemplo, se a mesma máquina citada acima pudesse ser vendida pelo valor de
R$ 600.000,00, com despesas de venda no valor de R$ 200.000,00. O valor líquido de
venda seria neste caso de R$ 400.000,00 (600.000 200.000).
Voltando ao conceito de valor recuperável, podemos dizer que, após realizado os
passos acima, devemos proceder da seguinte forma para encontrá-lo:
1) Qual o valor de uso? R$ 600.000,00.
2) Qual o valor líquido de venda? R$ 400.000,00.
3) Conhecidos os dois dados indagamos: Qual o valor recuperável? Exato! R$
600.000,00, que é o maior entre o valor de uso e o valor líquido de venda.
Balanço patrimonial:
Ativo imobilizado 800.000,00
(-) Ajuste ao valor recuperável (200.000,00)
Valor contábil 600.000,00
Do contrário, se o valor de realização do ativo é maior que o seu valor contábil, nenhum
registro há que ser feito.
Esquematizemos:
Neste caso, o valor de venda do ativo já está incluído no valor em uso e não precisamos
incluir novamente. Você utilizará diretamente o dado do valor em uso. Repetimos,
nesta hipótese, o valor em uso será de R$ 100.000,00, e não de R$ 120.000,00 (100.000
+ 20.000). Fiquem de olho!
Final do exercício
(período de
reporte)
exemplo, pela depreciação, vai acabar por diminuir o seu valor contábil, o que atenua
esse registro contábil por valor superior ao recuperável.
Ao revés, o goodwill, o intangível com vida útil indefinida e o ativo intangível são
ativos que têm a característica comum de não sofrer amortização. Isto é, os seus
valores não diminuem com o curso do tempo, como ocorre com os outros ativos que
têm amortização, depreciação, exaustão, etc.
Com efeito, caso o registro destes três tipos de ativos estejam por valores superiores
aos seus valores recuperáveis, permaneceriam assim caso nenhuma providência fosse
tomada.
Por este motivo o CPC dispensou atenção maior a estes ativos, dispondo:
Esta aula não visa a tratar sobre intangíveis, porém, faz-se necessária uma breve
abordagem sobre o tema. São ativos intangíveis os direitos que tenham por objeto
bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa
finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Para que uma entidade reconheça
um ativo intangível ele deve atender conjuntamente a três critérios:
1) Ser separável;
2) Ser proveniente de direitos contratuais ou legais;
3) Ter o seu valor determinado com segurança. Atendendo-se aos critérios de
reconhecimento pode-se passar a mensuração do ativo intangível.
Existem dois métodos distintos para a mensuração do ativo intangível trazidos pelo
CPC 04, Método de Custo e Método de Reavaliação, a saber:
Método de Custo: Posteriormente ao reconhecimento inicial o ativo intangível deve
ser apresentado ao custo, menos a amortização acumulada e a perda acumulada (se
houver).
4.1.4 - Amortização
Regra Intangível
Amortização
Ativo Imobilizado
Exceção
(Benfeitoria imóv. 3os)
Cálculo da amortização
Valor histórico XX
(-) Valor residual (Y)
(=)Valor amortizável ZZ
97. O valor amortizável de ativo intangível com vida útil definida deve ser
apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada. A
amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver
disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições
necessários para que possa funcionar da maneira pretendida pela
administração.
A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como
mantido para venda ou incluído em um grupo de ativos classificado como
mantido para venda, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31
Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada, ou,
ainda, na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.
O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela
entidade dos benefícios econômicos futuros. Se não for possível determinar
esse padrão com confiabilidade, deve ser utilizado o método linear. A
despesa de amortização para cada período deve ser reconhecida no
resultado, a não ser que outra norma ou pronunciamento contábil permita
ou exija a sua inclusão no valor contábil de outro ativo.
98. Podem ser utilizados vários métodos de amortização para apropriar de
forma sistemática o valor amortizável de um ativo ao longo da sua vida
útil. Tais métodos incluem o método linear, também conhecido como
método de linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de
unidades produzidas. A seleção do método deve obedecer ao padrão de
consumo dos benefícios econômicos futuros esperados, incorporados ao
ativo, e aplicado consistentemente entre períodos, a não ser que exista
alteração nesse padrão.
99. A amortização deve normalmente ser reconhecida no resultado. No
entanto, por vezes os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo
são absorvidos para a produção de outros ativos. Nesses casos, a
amortização faz parte do custo de outro ativo, devendo ser incluída no seu
valor contábil. Por exemplo, a amortização de ativos intangíveis utilizados
em processo de produção faz parte do valor contábil dos estoques (ver
Pronunciamento Técnico CPC 16 Estoques).
1) Vida útil é:
a) o período de tempo no qual a entidade espera utilizar um ativo; ou
b) o número de unidades de produção.
2) Intangível com vida útil definida: deve ser amortizado.
Com vida útil indefinida: não deve ser amortizado.
3) A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver
disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições necessários
para que possa funcionar da maneira pretendida pela administração.
4) A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para
venda ou na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.
5) O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos
benefícios econômicos futuros. Se não for possível determinar esse padrão com
confiabilidade, deve ser utilizado o método linear.
6) Podem ser utilizados vários métodos de amortização para apropriar de forma
sistemática o valor amortizável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos
incluem o método linear, também conhecido como método de linha reta, o método
dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas.
7) A amortização deve normalmente ser reconhecida no resultado, mas pode também
ser incluída no custo de outros ativos.
Exemplo: A empresa KLS adquiriu um ativo intangível, no valor de $ 120.000,00, com
valor residual de $30.000,00 e vida útil de 5 anos.
Calcule o valor da amortização mensal.
Valor amortizável: $ 120.000 - $ 30.000 = $ 90.000
Prazo: 5 anos = 60 meses
Amortização mensal: $90.000 / 60 meses = $ 1.500 por mês.
4.1.5 - Exaustão
5 - ARRENDAMENTO MERCANTIL
O Arrendamento Mercantil Financeiro é, na verdade, uma compra de um ativo.
Portanto, deve ser contabilizado no Imobilizado ou no Intangível, conforme a natureza
do bem adquirido.
D Veículos 20.000
D Juros a transcorrer 4.000
C Arrendamento mercantil a pagar (Passivo) 24.000
Se a taxa for de 12% ao ano, o valor presente dos pagamentos é de R$ 18.224. Como o
valor presente dos pagamentos é menor que o valor justo, a contabilização inicial
ficaria assim:
D Veículos 18.224
D Juros a transcorrer 5.776
C Arrendamento mercantil a pagar (Passivo) 24.000
Vamos praticar?
6 - INTANGÍVEL
Vamos relembrar o que diz a lei 6404/76 sobre a avaliação do Intangível:
R$ 30.000,00
PC só funciona com software
R$ 30.000,00
Funciona sem o hardware
Gabarito → Errado
Bom, vamos acordar, pois o tópico a seguir é extremamente importante para provas!
Um intangível será reconhecido se, cumulativamente, atender aos seguintes
critérios:
- Atender ao conceito de intangível, ou seja, ser não monetário identificável
sem substância física;
- Ser identificável, controlável e gerar benefícios futuros.
Continuando...
Esquematizemos:
O reconhecimento dos custos no valor contábil de ativo intangível cessa quando esse
ativo está nas condições operacionais pretendidas pela administração. Vejam o
exemplo da compra deum software. Compramos o programa! Os gastos que o
comprador tiver até que este software esteja em uso serão contabilizados como custo
do intangível comprado. Eventual gasto com reinstalação, uso ou transferência deste
software, por exemplo, deverá ser lançado diretamente no resultado do exercício
(despesa).
Esse tipo de ativo intangível é o ativo intangível adquirido. Todavia, algumas vezes,
pode acontecer de o ativo intangível gerado internamente ser classificado como
intangível. Contudo, alguns requisitos devem ser satisfeitos. Vejam só...
Por vezes é difícil avaliar se um ativo intangível gerado internamente se qualifica para
reconhecimento, devido às dificuldades para, por exemplo, avaliar se o ativo gerará
benefícios futuros, ou para determinar seu custo com segurança. Ou pode ser difícil
separar o ativo intangível do ágio por expectativa de rentabilidade futura ou das
operações normais da entidade (dia-a-dia).
O item 21 do CPC 04 prega que:
Assim, para que um intangível gerado internamente seja registrado, alguns requisitos
devem ser atendidos (controlável, identificável, gerador de benefícios futuros, seu
custo deve ser estimado com segurança), além disso, outros requisitos específicos para
ativos gerados internamente também devem ser atendidos.
Existem duas fases para a geração de ativo intangível interno:
1) fase de pesquisa; e
2) fase de desenvolvimento.
Fase de pesquisa
Fase de desenvolvimento
55. Durante a fase de pesquisa de projeto interno, a entidade não está apta
a demonstrar a existência de ativo intangível que gerará prováveis
benefícios econômicos futuros. Portanto, tais gastos são reconhecidos
como despesa quando incorridos.
Esquematizemos:
Vamos exemplificar. Empresa KLS tem a intenção de lançar uma nova marca.
- Em 2010, temos um projeto inicial de pesquisa.
- Em 2011, inicia-se a fase de desenvolvimento, mas não há condições de identificar se
o ativo vai ou não gerar benefícios futuros.
- Em 2012, a empresa demonstra viabilidade técnica para conclusão, mas não consegue
mensurar se há mercado para tornar o produto viável economicamente.
- Em 2013, consegue demonstrar a viabilidade e conclui o projeto.
- Em 2014, começará a vender o produto em larga escala.
A empresa conseguiu demonstrar que o produto é economicamente viável e concluiu
o projeto no início de 2013. Portanto, apenas o gasto do ano de 2013 será reconhecido
(contabilizado) no Intangível.
Os valores gastos nos anos anteriores vão para o resultado do exercício, como despesa.
Exemplos de atividades de desenvolvimento: projeto, construção e teste de protótipos
e modelos pré-produção ou pré-utilização; projeto de ferramentas, gabaritos, moldes
e matrizes que envolvam nova tecnologia.
Atenção: Marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens similares,
gerados internamente, não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis.
Definida Amortização
Ativo
Vida útil
intangível
Indefinida Não amortiza
A vida útil a ser considerada deve ser o menor dos períodos determinados por esses
fatores.
Então,
As obrigações do passivo não circulante também devem ser ajustadas a valor presente.
Vamos supor que a empresa A compre uma máquina a prazo, no valor de R$ 60.000,
com pagamento em 5 parcelas anuais de R$ 12.000. A taxa de juros nessa operação é
de 10% ao ano. A empresa A deve contabilizar tal operação como segue:
Repare que a máquina foi registrado no ativo pelo valor presente, sem a inclusão dos
encargos financeiros.
A conta Encargos a Transcorrer deve ser apropriada ao resultado, como despesa
financeira, por competência.
A planilha de controle fica assim:
Ano Valor Juros 10% Pagamento Total
1 45.489 4.549 - 12.000 38.038
2 38.038 3.804 - 12.000 29.842
3 29.842 2.984 - 12.000 20.826
4 20.826 2.083 - 12.000 10.908
5 10.908 1.091 - 12.000 -1
Então,
8.1 - DEFINIÇÕES.
Esquematizemos:
Provisão
Prazo OU Valor
Incerto
Um exemplo clássico aqui é o seguinte. Imagine que você passe em um concurso para
Auditor Fiscal e receba uma ordem de fiscalização em desfavor de determinado
contribuinte.
Formada a sua convicção, você lavra um auto de infração de muitos milhões. O sujeito
passivo recebe. Consulta, assim, o seu setor jurídico, que decide recorrer.
O setor jurídico, portanto, vai olhar e dizer: ora, é provável (mais pra sim do que para
não) que nós percamos esta lide.
Todavia, não sabemos qual o valor exato, que pode ou não ser aquele do auto, nem
quando será efetuado o desembolso, já que essa pendenga pode durar anos a fio.
Assim, estamos diante do caso de constituir uma provisão: prazo ou valor incerto.
Entendido? Por enquanto, grave apenas isso.
8.1.2 - Conceito de p
Esquematizemos:
Obrigação presente
Derivada de eventos
Passivo
passados
Passivo contingente é:
(a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja
existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais
eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou
(b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não
é reconhecida porque:
(i) não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos seja exigida para liquidar a obrigação; ou
(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente
confiabilidade.
Evento que cria obrigação é um evento que cria uma obrigação legal ou não
formalizada que faça com que a entidade não tenha nenhuma alternativa
realista senão liquidar essa obrigação.
A A
de uma obrigação, correto? Seja um processo judicial, administrativo, uma lei que está
para ser publicada, etc. Essa obrigação pode surgir através de duas sortes de eventos:
Esquematizemos:
Contrato
Obrigação
Legal
Lei
A entidade se
compromete
Não formalizada
Cria expectativas
válidas
Assim, uma provisão pode surgir, por exemplo, de uma lei que exija determinada
conduta da entidade ou de um contato firmado pela empresa.
Todavia, pode surgir também de uma obrigação não formalizada, quando a entidade
resolve que irá cortar 50% de seus diretores e anuncia amplamente a medida,
comunica os diretores e pessoas envolvidas, gerando expectativas válidas.
Por que estamos falando isso? Pois é cobrado em provas.
Contabiliza no
Praticamente certo Provisão
passivo
Esquematizemos:
Continuando aquele exemplo do auto de infração lavrado por uma autoridade fiscal,
vamos supor que o valor da multa foi de R$ 10.000.000,00.
A empresa fará o lançamento da seguinte maneira:
Razonetes:
Despesa com prov. Prov. Tributária
10000000 10000000
11 - PASSIVO CONTINGENTE
A entidade não deve reconhecer um passivo contingente. Ou seja, o passivo
contingente não é contabilizado.
O passivo contingente caracteriza-se por ser uma saída de recursos possível, mas não
provável (probabilidade do não é maior que a do sim).
Passivos contingentes não são reconhecidos no balanço patrimonial. Sua divulgação
será feita tão-somente em notas explicativas.
E mais, se essa possibilidade de saída de recursos for remota, dispensada está a
entidade da divulgação em notas explicativas.
Possibilidade de saída de
Contabilizada no
Provável Provisão
Passivo
recursos
Divulgação
Remota Passivo contingente Não contabiliza
dispensada
Vamos pratica?
Portanto, ao término do exercício social, você deve fazer uma reavaliação das
provisões e dos passivos contingentes.
Vamos exemplificar:
X1: Provisão constituída R$ 10.000.000,00.
Todavia, ao reavaliar, a empresa percebeu que a probabilidade de perda agora é
somente possível, no valor de R$ 4.000.000,00. Portanto, a provisão se tornou um
passivo contingente. Veja, você não deve reverter somente a diferença, mas sim todo
o valor.
Atenção!
Você não tem mais uma provisão, portanto, nesta hipótese, nada é contabilizado.
Reverte tudo.
X1: Passivo contingente R$ 5.000.000,00. Não há nada contabilizado, portanto.
Todavia, ao reavaliar, a empresa percebeu que a probabilidade de perda agora é
provável, no valor de R$ 6.000.000,00. Uma provisão será constituída neste valor.
Caso seja a hipótese de reverter uma provisão, devemos fazer o lançamento seguinte:
Reversão - Prov. Prov. Tributária
1.000.000 1.000.000 1.000.000
13 - ATIVO CONTINGENTE
Segundo o CPC, item 31, a entidade não deve reconhecer um ativo contingente.
Devem, sim, ser evidenciado em notas explicativas.
Então, se, por exemplo, você entrou na justiça para reaver um tributo pago a maior, e
esse processo está para ser analisado, mas é somente possível que o desfecho seja
favorável, então, nesta hipótese estamos frente a um ativo contingente, que, como tal,
não é contabilizado. Veja, é possível que você ganhe e tenha o direito a receber, mas
não é praticamente certo, tampouco provável.
Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de outros
não esperados que dão origem à possibilidade de entrada de benefícios econômicos
para a entidade. Um exemplo é uma reivindicação que a entidade esteja reclamando
por meio de processos legais, em que o desfecho seja incerto.
Portanto, ativos contingentes surgem da possibilidade da entrada de benefícios
econômicos não esperados ou não planejados.
ATIVO CONTINGENTE
Praticamente certo
Contabiliza e divulga
Provável
Não contabiliza e divulga
Remoto
Não contabiliza, nem divulga
Gabarito → A.
Outra questão...
(FCC/Julgador Administrativo Tributário/SEFAZ PE/2015) A empresa Processos
& Cia. S.A. estava respondendo a alguns processos judiciais, cujas informações
estão apresentadas a seguir:
Com base nestas informações, a empresa Processos & Cia. S.A. reconheceu, na
Demonstração do Resultado de 2014,
(A) despesa com provisão no valor de R$ 40.000,00.
(B) despesa com provisão no valor de R$ 120.000,00.
(C) ganho líquido com provisão no valor de R$ 160.000,00.
(D) ganho líquido com provisão no valor de R$ 80.000,00.
(E) despesa com provisão no valor de R$ 20.000,00.
Comentários
Temos três possíveis situações:
Se a saída futura de recursos for provável, deve ser contabilizado e divulgado em
nota explicativa - Provisão.
Se a saída for possível (mas não provável), não deve ser contabilizado, mas deve
ser divulgado em nota explicativa Passivo contingente divulgado.
Se a possibilidade de saída de recursos for remota, não deve ser nem
contabilizado e nem divulgado Passivo contingente não divulgado.
A grande dificuldade reside na avaliação da possibilidade de saída de recursos.
Uma vez estabelecido que a saída é provável, possível ou remota, fica simples
estabelecer o correto tratamento contábil.
Para gravar:
Se a saída de recursos for:
Provável: contabiliza e divulga.
Possível: não contabiliza, mas divulga.
Remota: não contabiliza e nem divulga.
Feitas essas considerações, vamos resolver a nossa questão.
Portanto:
- Trabalhista 1: continua provisionando, diminui R$ 20.000,00 (reversão)
- Tributário 1: era provisão, virou passivo contingente. Reverte os R$ 180.000,00.
- Tributário 2: passivo contingente, não contabiliza.
- Ambiental 1: constitui nova provisão, no valor de R$ 40.000,00.
Saldo: + 20.000,00 + 180.000,00 40.000,00 = 160.000,00 (receita, ganho líquido)
Gabarito → C.
Mais uma...
(FCC/Auditor Fiscal/SEFAZ PI/2015) O departamento jurídico da Empresa
Arriscada S.A. apresentou as informações, constantes no quadro abaixo, relativas
a diversos processos movidos contra a empresa. Estas informações serão
utilizadas para a elaboração do Balanço Patrimonial em 31/12/2013:
Sabendo-se que todos os valores estimados são confiáveis e com base nas
informações apresentadas, o valor a ser evidenciado como provisão no passivo,
no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 é, em reais,
a) 9.300.000,00.
b) 8.300.000,00.
c) 4.000.000,00.
d) 1.000.000,00.
e) 4.300.000,00.
Comentários:
Questão tranquila! Dissemos na aula que:
Se a saída de recursos for:
Provável: contabiliza e divulga.
Possível: não contabiliza, mas divulga.
Remota: não contabiliza e nem divulga.
Portanto, contabilizaremos os valores de 1.500.000,00 + 2.800.000,00 =
4.300.000,00.
Gabarito → E.
D Investimento MEP
C Resultado com Equivalência Patrimonial
D Dividendos a Receber
C - Investimento MEP
13 - A diferença entre o valor justo e o valor contábil dos ativos líquidos é a Mais Valia
17 - Se o valor pago for menor que o valor justo, surge a compra vantajosa, que era
D AC V conhecida (contabilizada) no
Resultado do Período.
18 - Os itens do ativo imobilizado são mensurados inicialmente pelo seu custo, o qual
inclui todos os custos necessários para colocá-lo em condições de uso.
19
Custo do ativo imobilizado (CPC 27)
Inclui Não inclui
Preço de aquisição + Imposto Importação
Descontos comerciais e abatimentos
+ Impostos não recuperáveis
Preparação do local Custos de abertura de nova instalação
Frete e manuseio por conta do comprador Frete por conta do vendedor
Instalação e montagem Propaganda e atividades promocionais
Testes Custos de treinamento
Honorários profissionais
Transferência posterior (novo local)
(engenheiros, arquitetos, por exemplo)
Custos de desmontagem
Custos administrativos
(futuro, traz a valor presente)
Custo de remoção
Outros custos indiretos
(futuro, traz a valor presente)
Remoção, desmontagem de máquinas
Outros custos diretamente atribuíveis
antigas
20 Teste de recuperabilidade:
V R E
28
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Aula 02 - Parte II
16 - QUESTÕES COMENTADAS
1. (FCC/Analista/DPE AM/2018)
Em 31/12/2016 a Cia. Calacrada adquiriu 60% das ações da Cia. Topa Tudo por R$ 9.000.000,00
à vista. Na data da aquisição o Patrimônio Líquido contábil da Cia. Topa Tudo era R$
14.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis dessa Cia. era R$
18.000.000,00, sendo que a diferença era decorrente da avaliação a valor justo de um terreno
que a Cia. Topa Tudo havia adquirido dois anos antes.
No período de 01/01/2017 a 31/12/2017 a Cia. Topa Tudo reconheceu as seguintes mutações
em seu Patrimônio Líquido:
Lucro líquido: R$ 500.000,00
Distribuição de dividendos: R$ 100.000,00
Ajustes acumulados de conversão de investida no exterior: R$ 100.000,00 (valor negativo)
O valor reconhecido no Balanço Patrimonial individual da Cia. Calacrada, na conta
Investimentos em Controladas, em 31/12/2016 e 31/12/2017 foram, respectivamente,
a) R$ 10.800.000,00 e R$ 10.980.000,00.
b) R$ 9.000.000,00 e R$ 9.180.000,00.
c) R$ 10.800.000,00 e R$ 11.040.000,00.
d) R$ 9.000.000,00 e R$ 9.240.000,00.
e) R$ 8.400.000,00 e R$ 8.700.000,00.
Comentários:
O valor contábil da participação é de 14.000 x 0,6 = 8.400,00.
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Aula 02 - Parte II
D Investimento 300.000
C - Receita de Equivalência Patrimonial 300.000
2. (FCC/Analista/TRF 5ª/2017)
A Cia. de Eletrodomésticos efetua suas vendas somente à vista e concede aos seus
compradores uma garantia contra defeitos de fabricação por um prazo de um ano após a data
da compra. Em 31/12/2016, a Cia. vendeu um total de R$ 2.000.000,00 e estimou, com a
utilização de um modelo estatístico validado e com alto grau de confiabilidade, que os gastos
para reparar os eventuais defeitos correspondiam a 4% do volume total de vendas. Os valores
apresentados nas demonstrações contábeis de 2016, da Cia. de Eletrodomésticos, referentes
a esta operação foram, em reais,
(A) Receita de Vendas (em 2016) no valor de R$ 2.000.000,00; Caixa e Equivalentes de Caixa
(31/12/2016) no valor de R$ 2.000.000,00; Despesa com Provisão (em 2016) no valor de R$
80.000,00; Provisão para Garantia (31/12/2016) no valor de R$ 80.000,00.
(B) Receita de Vendas (em 2016) no valor de R$ 2.000.000,00; Duplicatas a Receber
(31/12/2016) no valor de R$ 2.000.000,00.
(C) Receita de Vendas (em 2016) no valor de R$ 2.000.000,00; Caixa e Equivalentes de Caixa
(31/12/2016) no valor de R$ 1.920.000,00; Despesa com Provisão (em 2016) no valor de R$
80.000,00.
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Gabriel Rabelo, Luciano Rosa
Aula 02 - Parte II
(D) Receita de Vendas (em 2016) no valor de R$ 1.920.000,00; Caixa e Equivalentes de Caixa
(31/12/2016) no valor de R$ 1.920.000,00; Despesa com Provisão (em 2016) no valor de R$
80.000,00; Provisão para Garantia (31/12/2016) no valor de R$ 80.000,00.
(E) Receita de Vendas (em 2016) no valor de R$ 1.920.000,00; Caixa e Equivalentes de Caixa
(31/12/2016) no valor de R$ 2.000.000,00; Provisão para Garantia (31/12/2016) no valor de R$
80.000,00.
Comentários:
Questão muito interessante! As vendas são somente à vista. Portanto, o valor de R$ 2.000.000,00
ingressará no caixa.
Por outro lado, o que ela dá de garantia é considerado como uma provisão!
Gabarito → A.
3. (FCC/Analista/TRF 5ª/2017)
A empresa Papel & Cia. S.A. adquiriu, em 31/12/2015, 30% de participação na empresa Rocha
& Cia. S.A. O Patrimônio Líquido da empresa Rocha & Cia S.A. era composto apenas pelo Capital
Social, o qual era formado por 4.000 ações ordinárias.
Sabendo que a empresa Rocha & Cia. S.A. obteve, em 2016, lucro líquido de R$ 300.000,00 e
distribuiu dividendos no valor de R$ 80.000,00, a empresa Papel & Cia. S.A., em 2016,
reconheceu Receita de
(A) Equivalência Patrimonial no valor de R$ 66.000,00 e Receita de Dividendos no valor de R$
24.000,00, em função de avaliar a empresa Rocha & Cia. S.A. pelo método da equivalência
patrimonial.
(B) Equivalência Patrimonial no valor de R$ 90.000,00, em função de avaliar a empresa Rocha
& Cia. S.A. pelo método da equivalência patrimonial.
(C) Dividendos no valor de R$ 24.000,00, em função de avaliar a empresa Rocha & Cia. S.A. pelo
método da equivalência patrimonial.
(D) Equivalência Patrimonial no valor de R$ 66.000,00, em função de avaliar a empresa Rocha
& Cia. S.A. pelo método da equivalência patrimonial.
(E) Equivalência Patrimonial no valor de R$ 90.000,00 e Receita de Dividendos no valor de R$
24.000,00, em função de avaliar a empresa Rocha & Cia. S.A. pelo método da equivalência
patrimonial.
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Aula 02 - Parte II
Comentários:
Papel → 30% → Rocha (4.000 ações ordinárias)
Ou seja, a Papel comprou 1.200 ações ordinárias.
Como ela tem 30% do capital votante, presume-se, no mínimo, que se trata de uma coligada, e,
portanto, será avaliado pelo MEP.
No MEP, reconhecemos a receita de equivalência patrimonial quando a empresa apurar o lucro.
Nesta hipótese, como o lucro foi de R$ 300.000,00, nossa fatia (30%) será de R$ 90.000,00 (receita
de equivalência patrimonial).
Quando ela distribuiu dividendos, essa divisão diminui o PL da investida, o que acarreta uma redução
proporcional do nosso investimento e um aumento dos dividendos.
Cuidado com a assertiva e, pois os R$ 24.000,00 não se trata de receita! A receita ocorre com o
resultado da equivalência patrimonial, e não com a distribuição dos dividendos!
Gabarito → B.
4. (FCC/Analista/TRF 5ª/2017)
A Cia. Recursos Limitados é uma companhia de capital aberto e, em 01/01/2016, adquiriu uma
máquina por meio de arrendamento mercantil financeiro, para ser paga em 5 prestações
anuais de R$ 68.951,48 cada, vencendo a primeira em 31/12/2016. Se a Cia. tivesse adquirido
a máquina à vista teria pago R$ 327.000,00. Sabendo que o valor presente das prestações é de
R$ 325.000,00 e que a taxa efetiva de juros é de 2% ao ano, no exercício social de 2016 a Cia.
Recursos Limitados reconheceu um
(A) passivo financeiro de R$ 325.000,00 e despesa financeira de R$ 19.757,40.
(B) ativo imobilizado de R$ 327.000,00, apenas.
(C) passivo financeiro de R$ 344.757,40, apenas.
(D) ativo imobilizado de R$ 325.000,00 e despesa financeira de R$ 6.500,00.
(E) ativo imobilizado de R$ 327.000,00 e despesa financeira de R$ 6.540,00.
Comentários:
Questão que combina ensinamentos do CPC 06 Arrendamento Mercantil Financeiro e CPC 12
Ajuste a Valor Presente. Vale lembrar que essa questão é marca registrada da FCC, pois esse formato
já foi cobrado pela banca em diversos concursos.
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Poderíamos resolver a questão rapidamente se lembrássemos do CPC 06, que afirma que o bem
objeto de arrendamento mercantil deverá ser registrado pelo menor valor dentre o valor presente
das prestações a pagar e o valor justo. A questão informa que o valor presente das prestações é de
325.000 e valor justo é de 327.000.
Valor presente 325.000,00
Valor justo 327.000,00
Portanto, o bem será registrado por 325.000.
Vamos iremos fazer a contabilização completa e vamos analisar o erro de cada alternativa.
Arrendamento Mercantil a pagar = 5 x 68.951,48 = R$ 344.757,40.
Valor presente das prestações = 325.000.
Portanto, temos encargos financeiros a transcorrer de R$ 344.757,40 325.000 = R$ 19.757,40.
Contabilização:
Razonetes:
Ativo Imobilizado Arre. a pagar Encargos a trans.
325000 344757,4 19757,4
Pois bem, agora, temos de lembrar de um fator importante, que é a linha do tempo. A questão tem
início em 01.01.2016 e termina em 31.12.2016 (fim do exercício social
Esquematizemos:
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O nosso gabarito, portanto, é a letra d. O ativo imobilizado foi registrado pelo valor de R$ 325.000,00
e tivemos uma despesa financeira de R$ 6.500,00.
Gabarito → D.
5. (FCC/Esp. Regulação/ARTESP/2017)
A empresa Potiguar S.A. adquiriu, em 31/12/2014, 40% de participação na empresa
Pernambucana S.A. por R$ 400.000,00, passando a ter influência na administração desta. O
Patrimônio Líquido da empresa Pernambucana S.A. era composto apenas pelo Capital Social, o
qual era formado apenas por ações ordinárias. Sabendo-se que a empresa Pernambucana S.A.
obteve lucro líquido de R$ 50.000,00 durante 2016 e distribuiu dividendos no valor de R$
10.000,00, a empresa Potiguar S.A., em 2016, reconheceu
(A) Receita de Equivalência Patrimonial no valor de R$ 20.000,00, em função de avaliar a
empresa Pernambucana S.A. pelo método de custo.
(B) Receita de Dividendos no valor de R$ 4.000,00, em função de avaliar a empresa
Pernambucana S.A. pelo método de custo.
(C) Receita de Equivalência Patrimonial no valor de R$ 16.000,00 e Receita de Dividendos no
valor de R$ 4.000,00, em função de avaliar a empresa Pernambucana S.A. pelo método da
equivalência patrimonial.
(D) Receita de Equivalência Patrimonial no valor de R$ 20.000,00, em função de avaliar a
empresa Pernambucana S.A. pelo método da equivalência patrimonial.
(E) Receita de Dividendos no valor de R$ 4.000,00, em função de avaliar a empresa
Pernambucana S.A. pelo método da equivalência patrimonial.
Comentários:
A questão fala que ao adquirir a participação de 40% no Patrimônio Líquido da empresa
Pernambucana S.A., a investidora passa a ter influência na administração desta, portanto, o
investimento será avaliado pelo Método da Avaliação Patrimonial (MEP). Na aquisição do
investimento fora feita a seguinte contabilização:
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D Bancos R$ 4.000
C - Investimentos - Empresa Pernambucana S.A. R$ 4.000
6. (ESAF/STN/Analista Contábil/2013)
Enunciado para a questão.
Em 31/12/x10, a Cia. LUA adquire 60% do Patrimônio Líquido da Cia. SOL assumindo o controle
da mesma, pagando a vista na operação R$ 1,8 milhões. Na mesma data, o Balanço Patrimonial
da empresa adquirida era composto pelos seguintes elementos patrimoniais:
Na mesma data, a avaliação a valor justo dos itens patrimoniais apontavam os valores a seguir:
Com base nas informações fornecidas, pode-se afirmar que a realização da operação gerou:
A) compra vantajosa para a investidora de R$ 60.000.
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7. (ESAF/STN/Analista Contábil/2013)
Com base nos dados fornecidos, ao efetuar o registro da participação societária permanente
da Cia. Sol, a empresa investidora deve lançar a débito da conta de investimento um valor total
de:
A) R$ 3.600.000.
B) R$ 2.300.000.
C) R$ 1.860.000.
D) R$ 1.500.000.
E) R$ 600.000.
Comentários:
Já calculamos na questão anterior. A contabilização fica assim:
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A conta de investimento fica registrada pelo valor total (1.860.000), mas deve ser desdobrada entre
valor patrimonial e mais valia.
Gabarito → C.
8. (ESAF/STN/Analista Contábil/2013)
A Cia. Iluminada participa com 4% do capital ordinário da Cia. Hércules. Nessa participação
societária permanente, a investidora não possuía influência significativa. Na ocasião da
aprovação das contas e distribuição do resultado da Cia. Hércules, também foi aprovada a
distribuição de R$ 500.000 a título de dividendos aos seus acionistas. A empresa investidora,
ante esse fato, deve registrar um débito:
A) em Resultado com Investimentos a crédito de Ganhos com Participações Societárias
Permanentes.
B) em Participações Societárias Permanentes a crédito de Receitas não Correntes -
Investimentos.
C) de Dividendos a Receber a crédito de Outras Receitas Operacionais - Dividendos e
Rendimentos de Outros Investimentos.
D) de Disponibilidades a crédito de Ganhos e Perdas com Participações Permanentes em
Outras Sociedades.
E) de Conta de Resultado a crédito de Resultados com Investimentos Permanentes em outras
Sociedades Coligadas.
Comentários:
Se não existe influência significativa, então o investimento é avaliado pelo método de custo. Nesse
caso, o recebimento de dividendos será reconhecido como uma receita, na Demonstração do
Resultado:
Gabarito → C
9. (ESAF/Receita Federal/Auditor/2009)
Em fevereiro de 2008 a empresa Calcedônia Minerais S.A. investiu R$ 350.000,00 em ações de
outras companhias, contabilizando a transação em seu ativo permanente. Desse investimento,
R$ 200.000,00 deverão ser avaliados por "Equivalência Patrimonial" e R$ 150.000,00, pelo
Método do Custo. Durante o exercício em questão, as empresas investidas obtiveram lucros
que elevaram seus patrimônios líquidos em 4%, tendo elas distribuído dividendos de tal ordem
que coube à Calcedônia o montante de R$ 6.000,00, sendo metade para os investimentos
avaliados por Equivalência Patrimonial e metade para os investimentos avaliados pelo método
do custo. Com base nessas informações, podemos afirmar que, no balanço patrimonial da
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empresa Calcedônia Minerais S.A. relativo ao exercício de 2008, deverá constar contabilizado
um investimento no valor de
A) R$ 350.000,00.
B) R$ 355.000,00.
C) R$ 358.000,00.
D) R$ 361.000,00.
E) R$ 364.000,00.
Comentários:
A empresa Calcedônia aplicou $150.000 em investimentos avaliados ao custo e $200.000 em
investimentos avaliados pelo MEP (Método da Equivalência Patrimonial).
O valor do investimento avaliado ao custo não se altera, a não ser que haja perda no teste de
recuperabilidade. A questão não informa nada sobre eventual perda, pelo contrário, as investidas
conseguiram aumentar em 4% o seu PL.
Assim, o investimento avaliado ao custo continua registrado por $150.000.
Lembramos que os dividendos, para este tipo de investimento, são contabilizados diretamente em
Receita (resultado), não afetando o valor do investimento.
Agora, vamos examinar o investimento avaliado pelo MEP.
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C) R$ 30.000,00.
D) R$ 10.000,00.
E) R$ 0,00.
Comentários:
Lucro efetivo para a ESAF é o lucro da operação, ainda que seja referente a dois exercícios sociais.
A forma mais rápida de resolver é a seguinte: a empresa pagou $14,00 por cada ação e vendeu por
$15,00, auferindo um lucro de $1,00 por ação.
Além disso, recebeu R$ 2,00 (20% do valor patrimonial) de dividendos, também por cada ação.
Assim, o lucro efetivo foi R$ 1,00 + R$ 2,00 = R$ 3,00 por ação.
Lucro total: R$ 3,00 x 10.000 ações = R$ 30.000,00
Gabarito → C
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Comentários:
Precisamos apenas identificar a contabilização na primeira empresa.
A segunda empresa tem PL de 300.000. A participação da primeira na segunda é de 25%.
A segunda teve lucro de R$ 50.000 e distribuiu R$ 30.000 de dividendos.
Contabilização na primeira:
Pelo lucro (R$ 50.000 x 25% = $12.500)
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A questão informa que, na ocasião da operação, o preço acordado envolvia o valor das ações e
dividendos adquiridos, relativos a saldos, de Reservas e Lucros Acumulados, pré-existentes e ainda
não distribuídos. Portanto, quando da distribuição de tais dividendos, a investidora deverá creditar
a conta de investimentos, considerando que os dividendos são uma recuperação do custo de
aquisição das ações. A opção correta é a letra C. Com respeito às outras alternativas, lembramos que
atualmente não há mais, na contabilidade, a separação entre receita operacional e não operacional.
Essa terminologia atualmente se aplica apenas à legislação do Imposto de Renda.
Gabarito → C
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avaliada por equivalência patrimonial; e as de Celta são investimentos permanentes, mas não
são relevantes.
No encerramento do exercício social as apurações dão conta de que as ações possuídas por
Investmuito S/A mantêm, igualmente, o valor de cotação de R$ 8,00 por ação e o valor
patrimonial unitário de R$ 12,00.
Com base nas informações acima, podemos dizer que, no balanço patrimonial de fim de
exercício, o valor contábil do investimento citado deverá ser de:
A) R$ 372.000,00
B) R$ 348.000,00
C) R$ 310.000,00
D) R$ 308.000,00
E) R$ 248.000,00
Comentários:
Temos três tipos de investimentos:
Cia Alfa: ações para revender. Avaliação: valor justo (no caso, a cotação das ações)
Cia Beta: Coligação acionária. Avaliação: MEP (Método Equivalência Patrimonial)
Cia Celta: Investimento permanente, não relevante. Avaliação: método de custo.
O valor de cada investimento fica assim:
Empresas Quant. Ações Valor unitário Total
Cia Alfa 1.000 8,00 8.000
Cia Beta 20.000 12,00 240.000
Cia Celta 10.000 10,00 100.000
TOTAL 348.000
Gabarito → B
14. (ESAF/Auditor/SEFAZ/PI/2001/Adaptada)
A C A C B
ordinárias. O investimento fora adquirido por $ 5.000. O capital social e o patrimônio líquido
A e o patrimônio líquido de
B C C A
C B A
A) $ 10.000
B) $ 8.000
C) $ 6.000
D) $ 5.000
E) $ 3.000
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Comentários:
Como há influência significativa, o investimento será avaliado pelo MEP.
Gabarito → C.
15. (ESAF/Niterói/Contador/1999)
Quando os investimentos de participação societária são avaliados pelo método da equivalência
patrimonial, os dividendos declarados pela investida serão considerados na investidora como
A) redução do investimento (ativo permanente)
B) aumento do resultado operacional
C) aumento do investimento (ativo permanente)
D) redução do resultado operacional
E) aumento do resultado não operacional
Comentários:
Os dividendos dos investimentos avaliados pelo MEP são contabilizados a crédito do investimento.
Ou seja, reduzem o investimento.
Contabilização dos dividendos de investimento avaliado pelo MEP;
D Caixa/bancos/dividendos a receber
C Investimentos avaliados pelo MEP
A resposta correta, portanto, é a letra AJá no caso de investimentos avaliados pelo custo, a
contabilização dos dividendos é a seguinte:
D Caixa/Bancos/dividendos a receber
C Receita de dividendos (resultado)
Gabarito → A
16. (FCC/Contabilidade/TRE/PR/2017)
O valor contábil do Patrimônio Líquido da Lavanderia Molhada S.A., em 31 de dezembro de
2015, era R$ 120.000.000,00. A Lavanderia a Seco S.A. adquiriu, nesta data, 80% das ações com
direito a voto da Lavanderia Molhada S.A. pelo preço de R$ 120.000.000,00 e passou a deter o
seu controle. O valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Lavanderia Molhada
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S.A. que foram adquiridos era, nesta data, R$ 135.000.000,00. Os valores totais reconhecidos
nas demonstrações individuais da empresa Lavanderia a Seco S.A. foram, em reais:
(A) Investimentos = 96.000.000,00 e Intangíveis = 24.000.000,00.
(B) Investimentos = 108.000.000,00 e Intangíveis = 12.000.000,00.
(C) Investimentos = $120.000.000,00, apenas.
(D) Investimentos = 96.000.000,00 e Perda por compra desvantajosa = 24.000.000,00.
(E) Investimentos = 108.000.000,00 e Perda por compra desvantajosa =12.000.000,00.
Comentários:
Quando nós adquirimos uma participação societária, quando compramos a parte de uma empresa
e nos tornamos sócios, não necessariamente compramos pelo valor nominal. Podemos pagar um
valor a mais ou menos do que ele vale. Seja pela expectativa de lucratividade futura, seja por que
esta empresa não vale mais como outrora.
O ágio (valor pago a maior) na aquisição de investimentos em coligadas e controladas deve ser
classificado em duas parcelas:
1) Mais Valia dos ativos líquidos e
2) Goodwill.
Esquematizemos:
Mais valia
Ágio
Investimentos
Goodwill
Difícil?
Valor justo
(-) Valor contábil
Mais valia
Já...
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Valor pago
(-) Valor justo
Goodwill
Nas demonstrações individuais da controladora/investidora, a Mais Valia e o Goodwill ficam
classificados em Investimento, controlados em subcontas:
Portanto, como estamos falando das demonstrações individuais, fica tudo avaliado como
Investimento.
Ou
D Investimentos 120.000.000
C Caixa 120.000.000
Gabarito → C.
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II. Ativos Intangíveis com vida útil definida estão sujeitos ao teste de recuperabilidade
(impairment test).
III. O "Goodwill" (ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura) gerado internamente
não deve ser reconhecido como um ativo.
Assinale a opção correta.
a) I e III, apenas.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) Todas as proposições estão corretas.
e) Nenhuma proposição está correta.
Comentários:
Comentemos item a item...
I. Ativos Intangíveis com vida útil indefinida estão sujeitos ao teste de recuperabilidade
(impairment test).
II. Ativos Intangíveis com vida útil definida estão sujeitos ao teste de recuperabilidade
(impairment test).
Existem dois métodos distintos para a mensuração do ativo intangível trazidos pelo CPC 04, Método
de Custo e Método de Reavaliação, a saber:
Método de Custo: Posteriormente ao reconhecimento inicial o ativo intangível deve ser apresentado
ao custo, menos a amortização acumulada e a perda acumulada (se houver).
Método de reavaliação: Após o reconhecimento, se permitido legalmente, um ativo intangível pode
ser apresentado pelo seu valor reavaliado, correspondente ao valor justo na data da reavaliação.
Apesar do CPC 04 trazer as duas definições, ressaltamos que a contabilização pela reavaliação não
mais existe no ordenamento pátrio, portanto, não deve ser aplicada nas demonstrações contábeis.
Após a mensuração, a companhia deverá avaliar se se trata de um ativo intangível de vida útil
indefinida ou definida. Para os ativos intangíveis de vida útil indefinida a amortização torna-se
proibida, afinal, não temos um prazo para calcular, não saberemos apurar a amortização senão de
forma arbitrária (como utilizamos para achar o valor de depreciação no imobilizado, exemplo: 10
anos de depreciação sem valor residual = 10% ao ano).
Contudo, falar que um ativo intangível tem vida útil indefinida não significa dizer que ele tenha vida
útil infinita, eterna. Esses ativos estarão sujeitos à análise de impairment anual.
Já para os intangíveis de vida útil determinada mantém-se a prática de alocar seu custo de aquisição
ao resultado com base no período determinado e se houver meios de determinar o valor residual
para fins de amortização este deverá ser utilizado. Além disso, há sujeição também ao teste de
recuperabilidade, como previsto no CPC 01. Portanto, os dois itens estão corretos.
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III. O "Goodwill" (ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura) gerado internamente não
deve ser reconhecido como um ativo.
Segundo o CPC 04:
Gabarito → D.
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E) ERRADA. O Teste de Recuperabilidade deve ser aplicado aos ativos imobilizados. Confira a Lei
6404/76:
Gabarito → D
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Comentários:
O ativo imobilizado, após o reconhecimento da primeira perda por teste de recuperabilidade, estava
assim apresentado:
Gabarito → B.
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Gabarito → B
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Gabarito → B
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Gabarito → B
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O item 21 do pronunciamento CPC 04 - Ativo Intangível estabelece que um ativo intangível deve
ser reconhecido apenas se:
(a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados
em favor da entidade; e
(b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.
A condição (a) é sempre considerada atendida para os ativos intangíveis adquiridos separadamente.
Afinal, nenhuma empresa iria adquirir Intangível se não tivesse a firme expectativa de obter
benefícios econômicos com eles.
E o item (b) também é atendido, pois o custo de aquisição do ativo intangível pode normalmente ser
medido com confiabilidade.
Portanto, a alternativa correta é a letra E, que indica a contabilização de $ 7.600.000,00 como
intangível.
Vejamos agora o erro das demais alternativas:
a) $ 6.100.000,00 como investimento e $ 1.500.000,00 como goodwill;
Errado. Se fosse aquisição de Investimento, no balanço individual da investidora ficaria contabilizado
em Investimento pelo valor total de $7.600.000, dividido entre Valor Patrimonial de $ 6.100.000,00
e Goodwill de $ 1.500.000,00. Mas, como se trata de aquisição de Ativo Intangível, tal contabilização
não se aplica.
b) $ 3.000.000,00 como intangível e $ 4.600.000,00 como goodwill;
Errado. O custo registrado na contabilidade da empresa vendedora não será contabilizado na
empresa compradora.
c) $ 6.100.000,00 como investimento e $ 1.500.000,00 como despesa;
Errado. Não é caso de aquisição de investimento; mas, mesmo na hipótese de aquisição de
investimento, o valor de $1.500.000 seria contabilizado em Investimento, como Goodwill, e não
como despesa.
d) $ 3.000.000,00 como investimento e $ 4.600.000,00 como intangível;
Errado. O custo registrado na contabilidade da empresa vendedora não será contabilizado na
empresa compradora.
Gabarito → E.
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Fase de desenvolvimento
57. Um ativo intangível resultante de desenvolvimento (ou da fase de desenvolvimento
de projeto interno) deve ser reconhecido somente se a entidade puder demonstrar
todos os aspectos a seguir enumerados:
(a) viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja
disponibilizado para uso ou venda;
(b) intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo;
(c) capacidade para usar ou vender o ativo intangível;
(d) forma como o ativo intangível deve gerar benefícios econômicos futuros.
Entre outros aspectos, a entidade deve demonstrar a existência de mercado para os
produtos do ativo intangível ou para o próprio ativo intangível ou, caso este se destine ao
uso interno, a sua utilidade;
(e) disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para
concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível; e
(f) capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis ao ativo intangível
durante seu desenvolvimento.
58. Na fase de desenvolvimento de projeto interno, a entidade pode, em alguns casos,
identificar um ativo intangível e demonstrar que este gerará prováveis benefícios
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Valor Recuperável = o maior entre o Valor em uso e o Valor justo líquido das despesas de vendas
Valor Recuperável = $380.000
Como o valor recuperável é menor que o valor contábil, a empresa reconhece uma perda e o ativo
ficará evidenciado, no Balanço Patrimonial, pelo valor recuperável de $380.000.
Gabarito → B
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Assim, o Valor Recuperável é $945.000,00. Como o Valor Contábil é menor ($ 940.000) não há perda
por Impairment (não há perda com teste de recuperabilidade).
Nesse caso, o valor evidenciado no Balanço Patrimonial é o Valor Contábil de $ 940.000,00.
Gabarito → B
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28. (FGV/Contador/Caruaru/2015)
Em 01 de janeiro de 2012, um restaurante adquiriu uma moto, no valor de R$ 22.000,00, para
otimizar o serviço de entregas.
O restaurante pretendia utilizar a moto durante cinco anos e depois vendê-la por R$ 2.000,00.
No momento da compra, o sócio do restaurante estimava que, por meio das entregas, a moto
poderia trazer retorno de R$ 4.500,00 (a valor presente) em cada ano de uso.
Em 31 de dezembro de 2012, o restaurante refez suas projeções, estimando que, em cada um
dos anos seguintes, os retornos trazidos pela moto seriam de R$ 2.750,00. Além disso, o valor
da moto no mercado era de R$ 9.000,00. Após os anos de uso, o restaurante não mais
pretendia ter retorno com a moto.
Considerando que, em 31 de dezembro de 2013, não havia indícios de perdas adicionais, o
valor contábil da moto era de:
a) R$ 7.000,00.
b) R$ 8.250,00.
c) R$ 11.250,00.
d) R$ 14.000,00.
e) R$ 15.250,00.
Comentários:
No momento da aquisição (01 de janeiro de 2012):
- Aquisição: 22.000,00.
- Vida útil: 5 anos.
- Valor residual: 2.000,00.
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A empresa Encrenca & Cia. apresentou no Balanço Patrimonial de 31/12/2016, como Provisão,
em reais, de
(A) 270.000,00.
(B) 590.000,00.
(C) 500.000,00.
(D) 670.000,00.
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(E) 320.000,00.
Comentários:
Temos três possíveis situações:
- Se a saída futura de recursos for provável, deve ser contabilizado e divulgado em nota explicativa
- Provisão.
- Se a saída for possível (mas não provável), não deve ser contabilizado, mas deve ser divulgado em
nota explicativa Passivo contingente divulgado.
- Se a possibilidade de saída de recursos for remota, não deve ser nem contabilizado e nem divulgado
Passivo contingente não divulgado.
A grande dificuldade reside na avaliação da possibilidade de saída de recursos. Uma vez estabelecido
que a saída é provável, possível ou remota, fica simples estabelecer o correto tratamento contábil.
Para gravar: Se a saída de recursos for:
59. As provisões devem ser reavaliadas em cada data de balanço e ajustadas para refletir
a melhor estimativa corrente. Se já não for mais provável que seja necessária uma saída
de recursos que incorporam benefícios econômicos futuros para liquidar a obrigação, a
provisão deve ser revertida.
Portanto:
- Tributário 1: continua provisionando, diminui R$ 50.000,00 (reversão). Saldo: R$ 150.000,00.
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- Tributário 2: virou passivo contingente, não contabiliza, reverte R$ 350.000,00, saldo: R$ 0,00.
- Trabalhista 1: passivo contingente, não contabiliza, saldo zero.
- Cível 1: constitui nova provisão, no valor de R$ 120.000,00, saldo de R$ 120.000,00.
- Ambiental : não contabiliza e não divulga, saldo zero.
Assim sendo, a empresa Encrenca & Cia. apresentou no Balanço Patrimonial de 31/12/2016, como
Provisão: 150.000+120.000 = R$ 270.000,00.
Gabarito → A
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(D) Receita de Vendas (em 2016) no valor de R$ 1.920.000,00; Caixa e Equivalentes de Caixa
(31/12/2016) no valor de R$ 1.920.000,00; Despesa com Provisão (em 2016) no valor de R$
80.000,00; Provisão para Garantia (31/12/2016) no valor de R$ 80.000,00.
(E) Receita de Vendas (em 2016) no valor de R$ 1.920.000,00; Caixa e Equivalentes de Caixa
(31/12/2016) no valor de R$ 2.000.000,00; Provisão para Garantia (31/12/2016) no valor de R$
80.000,00.
3. (FCC/Analista/TRF 5ª/2017)
A empresa Papel & Cia. S.A. adquiriu, em 31/12/2015, 30% de participação na empresa Rocha
& Cia. S.A. O Patrimônio Líquido da empresa Rocha & Cia S.A. era composto apenas pelo Capital
Social, o qual era formado por 4.000 ações ordinárias.
Sabendo que a empresa Rocha & Cia. S.A. obteve, em 2016, lucro líquido de R$ 300.000,00 e
distribuiu dividendos no valor de R$ 80.000,00, a empresa Papel & Cia. S.A., em 2016,
reconheceu Receita de
(A) Equivalência Patrimonial no valor de R$ 66.000,00 e Receita de Dividendos no valor de R$
24.000,00, em função de avaliar a empresa Rocha & Cia. S.A. pelo método da equivalência
patrimonial.
(B) Equivalência Patrimonial no valor de R$ 90.000,00, em função de avaliar a empresa Rocha
& Cia. S.A. pelo método da equivalência patrimonial.
(C) Dividendos no valor de R$ 24.000,00, em função de avaliar a empresa Rocha & Cia. S.A. pelo
método da equivalência patrimonial.
(D) Equivalência Patrimonial no valor de R$ 66.000,00, em função de avaliar a empresa Rocha
& Cia. S.A. pelo método da equivalência patrimonial.
(E) Equivalência Patrimonial no valor de R$ 90.000,00 e Receita de Dividendos no valor de R$
24.000,00, em função de avaliar a empresa Rocha & Cia. S.A. pelo método da equivalência
patrimonial.
4. (FCC/Analista/TRF 5ª/2017)
A Cia. Recursos Limitados é uma companhia de capital aberto e, em 01/01/2016, adquiriu uma
máquina por meio de arrendamento mercantil financeiro, para ser paga em 5 prestações
anuais de R$ 68.951,48 cada, vencendo a primeira em 31/12/2016. Se a Cia. tivesse adquirido
a máquina à vista teria pago R$ 327.000,00. Sabendo que o valor presente das prestações é de
R$ 325.000,00 e que a taxa efetiva de juros é de 2% ao ano, no exercício social de 2016 a Cia.
Recursos Limitados reconheceu um
(A) passivo financeiro de R$ 325.000,00 e despesa financeira de R$ 19.757,40.
(B) ativo imobilizado de R$ 327.000,00, apenas.
(C) passivo financeiro de R$ 344.757,40, apenas.
(D) ativo imobilizado de R$ 325.000,00 e despesa financeira de R$ 6.500,00.
(E) ativo imobilizado de R$ 327.000,00 e despesa financeira de R$ 6.540,00.
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5. (FCC/Esp. Regulação/ARTESP/2017)
A empresa Potiguar S.A. adquiriu, em 31/12/2014, 40% de participação na empresa
Pernambucana S.A. por R$ 400.000,00, passando a ter influência na administração desta. O
Patrimônio Líquido da empresa Pernambucana S.A. era composto apenas pelo Capital Social, o
qual era formado apenas por ações ordinárias. Sabendo-se que a empresa Pernambucana S.A.
obteve lucro líquido de R$ 50.000,00 durante 2016 e distribuiu dividendos no valor de R$
10.000,00, a empresa Potiguar S.A., em 2016, reconheceu
(A) Receita de Equivalência Patrimonial no valor de R$ 20.000,00, em função de avaliar a
empresa Pernambucana S.A. pelo método de custo.
(B) Receita de Dividendos no valor de R$ 4.000,00, em função de avaliar a empresa
Pernambucana S.A. pelo método de custo.
(C) Receita de Equivalência Patrimonial no valor de R$ 16.000,00 e Receita de Dividendos no
valor de R$ 4.000,00, em função de avaliar a empresa Pernambucana S.A. pelo método da
equivalência patrimonial.
(D) Receita de Equivalência Patrimonial no valor de R$ 20.000,00, em função de avaliar a
empresa Pernambucana S.A. pelo método da equivalência patrimonial.
(E) Receita de Dividendos no valor de R$ 4.000,00, em função de avaliar a empresa
Pernambucana S.A. pelo método da equivalência patrimonial.
6. (ESAF/STN/Analista Contábil/2013)
Enunciado para a questão.
Em 31/12/x10, a Cia. LUA adquire 60% do Patrimônio Líquido da Cia. SOL assumindo o controle
da mesma, pagando a vista na operação R$ 1,8 milhões. Na mesma data, o Balanço Patrimonial
da empresa adquirida era composto pelos seguintes elementos patrimoniais:
Na mesma data, a avaliação a valor justo dos itens patrimoniais apontavam os valores a seguir:
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Com base nas informações fornecidas, pode-se afirmar que a realização da operação gerou:
A) compra vantajosa para a investidora de R$ 60.000.
B) apuração de ativo líquido no valor de R$ 3.600.000.
C) deságio no valor de R$ 600.000.
D) ágio por rentabilidade futura de R$ 360.000.
E) perda de capital no valor de R$ 360.000.
7. (ESAF/STN/Analista Contábil/2013)
Com base nos dados fornecidos, ao efetuar o registro da participação societária permanente
da Cia. Sol, a empresa investidora deve lançar a débito da conta de investimento um valor total
de:
A) R$ 3.600.000.
B) R$ 2.300.000.
C) R$ 1.860.000.
D) R$ 1.500.000.
E) R$ 600.000.
8. (ESAF/STN/Analista Contábil/2013)
A Cia. Iluminada participa com 4% do capital ordinário da Cia. Hércules. Nessa participação
societária permanente, a investidora não possuía influência significativa. Na ocasião da
aprovação das contas e distribuição do resultado da Cia. Hércules, também foi aprovada a
distribuição de R$ 500.000 a título de dividendos aos seus acionistas. A empresa investidora,
ante esse fato, deve registrar um débito:
A) em Resultado com Investimentos a crédito de Ganhos com Participações Societárias
Permanentes.
B) em Participações Societárias Permanentes a crédito de Receitas não Correntes -
Investimentos.
C) de Dividendos a Receber a crédito de Outras Receitas Operacionais - Dividendos e
Rendimentos de Outros Investimentos.
D) de Disponibilidades a crédito de Ganhos e Perdas com Participações Permanentes em
Outras Sociedades.
E) de Conta de Resultado a crédito de Resultados com Investimentos Permanentes em outras
Sociedades Coligadas.
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9. (ESAF/Receita Federal/Auditor/2009)
Em fevereiro de 2008 a empresa Calcedônia Minerais S.A. investiu R$ 350.000,00 em ações de
outras companhias, contabilizando a transação em seu ativo permanente. Desse investimento,
R$ 200.000,00 deverão ser avaliados por "Equivalência Patrimonial" e R$ 150.000,00, pelo
Método do Custo. Durante o exercício em questão, as empresas investidas obtiveram lucros
que elevaram seus patrimônios líquidos em 4%, tendo elas distribuído dividendos de tal ordem
que coube à Calcedônia o montante de R$ 6.000,00, sendo metade para os investimentos
avaliados por Equivalência Patrimonial e metade para os investimentos avaliados pelo método
do custo. Com base nessas informações, podemos afirmar que, no balanço patrimonial da
empresa Calcedônia Minerais S.A. relativo ao exercício de 2008, deverá constar contabilizado
um investimento no valor de
A) R$ 350.000,00.
B) R$ 355.000,00.
C) R$ 358.000,00.
D) R$ 361.000,00.
E) R$ 364.000,00.
10. (ESAF/STN/Analista Finanças e Controle/2008)
A empresa Alfa Beta S/A comprou 10 mil ações de Delta Ômega S/A ao custo unitário de R$
14,00, quando o valor patrimonial dessas ações era avaliado em apenas R$ 10,00. Entretanto,
em 31 de dezembro de 2007, a empresa Delta Ômega mostrou sua capacidade de negócios
apresentando um lucro líquido da ordem de 70% do capital, tendo dele distribuído, como
dividendos aos acionistas, o equivalente a 20% do capital social. As operações, na empresa Alfa
Beta, são avaliadas e contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial. Em 15 de janeiro
de 2008, ao vender essas ações a R$ 15,00 por unidade, Alfa Beta terá computado um lucro
efetivo de
A) R$ 70.000,00.
B) R$ 50.000,00.
C) R$ 30.000,00.
D) R$ 10.000,00.
E) R$ 0,00.
11. (ESAF/SEFAZ-MG/Auditor Fiscal Receita Estadual/2005)
Duas empresas coligadas avaliam seus investimentos pelo método da equivalência patrimonial.
A primeira empresa tem
Ativo Não Circulante de R$ 500.000,00
Patrimônio Líquido de R$ 300.000,00
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econômicos futuros para a empresa. Em 2012, a empresa conseguiu demonstrar que havia
viabilidade técnica para concluir o projeto, mas ainda não conseguiu demonstrar que haveria
demanda para tornar o produto economicamente viável. No início de 2013, a empresa
conseguiu demonstrar que o produto é economicamente viável e concluiu o projeto, o qual
começará a ser produzido em larga escala em 2014.
Com base nestas informações, o valor do ativo apresentado no Balanço Patrimonial da empresa
em 2013, é, em reais, de
A) 195.000,00.
B) 160.000,00.
C) 110.000,00.
D) 70.000,00.
E) 125.000,00.
25. (FCC/Auditor de Controle Externo/TCM GO/2015)
A Cia. PAR possuía, em 31/12/2013, um ativo imobilizado para o qual as seguintes informações,
após o reconhecimento da despesa de depreciação para o ano de 2013, eram conhecidas:
Custo de aquisição R$ 700.000,00
D -R$ 300.000,00
(=) Valor contábil do ativo R$ 400.000,00
Nesta mesma data (31/12/2013) a Cia. realizou o Teste de Recuperabilidade do Ativo (teste
de impairment) e obteve as seguintes informações:
Valor em uso do ativo R$ 380.000,00
Valor justo líquido das despesas de venda R$ 350.000,00
Ao elaborar as Demonstrações Contábeis referentes ao ano de 2013, o valor contábil deste
ativo que a Cia. PAR evidenciou em seu Balanço Patrimonial de 31/12/2013 foi, em reais,
a) 400.000,00.
b) 380.000,00.
c) 350.000,00.
d) 700.000,00.
e) 370.000,00.
26. (FCC/CNMP/Controle Interno/2015)
Um equipamento foi adquirido por uma empresa pelo valor de R$ 1.000.000,00 e o pagamento
foi realizado à vista. A aquisição ocorreu em 30/06/2013, a empresa definiu sua vida útil em 5
anos e o valor líquido de venda do equipamento no final do 5º ano foi estimado em R$
400.000,00. A empresa adota o método das quotas constantes para o cálculo da despesa
mensal de depreciação, tendo em vista que o equipamento é utilizado 24 horas por dia,
ininterruptamente. Sabe-se, ainda, que para fins fiscais a vida útil é definida em 10 anos. No
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em reais, de
(A) 270.000,00.
(B) 590.000,00.
(C) 500.000,00.
(D) 670.000,00.
(E) 320.000,00.
30. (FCC/Esp. Regulação/ARTESP/2017)
A empresa Encrenca & Cia. reconheceu, na Demonstração de Resultado de 2016, referente às
Provisões, um impacto
(A) positivo no valor de R$ 50.000,00.
(B) positivo no valor de R$ 280.000,00.
(C) negativo no valor de R$ 120.000,00.
(D) negativo no valor de R$ 40.000,00.
(E) negativo no valor de R$ 70.000,00.
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