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Livro obrigatório
Título Unleashing Web 2.0: From Concepts to Creativity
Autor Gottfried Vossen and Stephan Hagemann
Editora Morgan Kaufmann
Data 2007
Edição ---
ISBN 10 ---
ISBN 13 9780123740342
Descrição do Curso
Projeto de entrega instrucional via Internet, com base em um estudo da variedade de interações entre
alunos e Internet, aplicação de estratégias de aprendizado apropriadas, potencial de desenvolvimentos
recentes no projeto/desenvolvimento de instruções, tópicos avançados em design de multimídia.
Objetivos de Aprendizado
Compreender os relacionamentos e elementos que permeiam a integração entre Internet,
Tecnologias da Informação Digital e Comunicação e Educação.
Departamento Acadêmico / Syllabus EDU 611
1. Espera-se que os alunos participem das aulas on-line de acordo com o cronograma de
inscrição das disciplinas, siga o caminho de aprendizado proposto pelo Projeto Pedagógico
da Must University.
2. Espera-se que os alunos sigam as orientações do professor da disciplina, especialmente no
que diz respeito à regularidade nos estudos.
3. Espera-se que os alunos acessem regularmente o Ambiente Virtual de Aprendizagem, leiam
textos didáticos, além de assistir a vídeo-aulas e outros recursos disponíveis.
4. Espera-se que os alunos verifiquem seus conhecimentos adquiridos, resolvendo os
exercícios no final de cada tópico.
5. Espera-se que os alunos interajam com o professor da disciplina usando os meios virtuais
disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem, buscando solucionar todas as suas
dúvidas.
6. Espera-se que os alunos participem de maneira apropriada e significante em todos os fóruns
propostos pelo professor.
7. Espera-se que, durante a aplicação da disciplina, os alunos desenvolvam as habilidades e
adquiram conhecimentos para resolver a atividade acadêmica final planejada para a
disciplina.
8. Espera-se que todas as atividades dos alunos sejam realizadas com o necessário
comprometimento e espírito de investigação científica.
9. Espera-se que o resultado da avaliação final seja confiável em relação ao nível de
aprendizado adquirido.
Política de frequência
A frequência é medida de acordo com a realização das tarefas previstas no programa da disciplina
Serviço On-line
4 Fóruns 20% 5% cada fórum
4 Quizzes 20% 5% cada quiz
1 WebQuest (APPA) 40%
1 Prova 20%
Métodos de Aprendizagem
SEMANA 1
TÍTULO DA Internet e as tecnologias digitais
SEMANA
DESCRIÇÃO Na semana 1, discutiremos a Internet e as Tecnologias Digitais de Informação e
Comunicação (TDIC). Para isso, serão apresentados conceitos, contextualizações
históricas e alguns desafios no uso desses recursos.
SEMANA 2
TÍTULO DA Web 1.0, Web 2.0 e Web 3.0
SEMANA
DESCRIÇÃO Na semana 2, começaremos as reflexões na Web, principalmente sobre seus três tipos: Web
1.0, Web 2.0 e Web 3.0. Ao longo dos estudos desta semana, é importante que você procure
relacionar as informações nos textos com a sua prática pedagógica.
OBJETIVOS DE • Compreender os tipos da Web
APREDIZADO • Compreender comparações entre Web 1.0, 2.0 e 3.0
• Compreender as maneiras pelas quais a Web 2.0 é usada no contexto escolar
• Compreender o que é educação formal, não formal e informal
• Entender o que é Web 3.0
TAREFAS EM Descrição de Atribuições em Aula Horas
AULA
#1 Responda às perguntas das lições 6 a 10 na plataforma 3
#2 Questionário # 2: os alunos são incentivados a revisar os capítulos 6, 7, 3
8, 9 e 10 da pasta de trabalho para preparar o questionário desta
semana.
TAREFAS Descrição de Atribuições Fora de Aula Horas
FORA DE
AULA
#1 Estude o conteúdo indicado na seção Saiba Mais. 2
#2 Fórum da Semana 2: Nesta semana, os alunos serão convidados a discutir 3,25
os desafios do uso da Web 2.0 e da Web 3.0 na segurança da Internet.
SEMANA 3
TÍTULO DA Web 2.0 - Ferramentas
SEMANA
DESCRIÇÃO Na semana 3, apresentaremos uma série de ferramentas da Web 2.0 que podem ajudar na
apresentação de conteúdo, Mapeamento Mental, avaliação de diagnóstico e armazenamento
de arquivos.
OBJETIVOS DE • Refletir sobre o uso de ferramentas da Web 2.0
APREDIZADO • Compreender as possibilidades educacionais ao usar a ferramenta de apresentação de
conteúdo Prezi;
• Compreender as possibilidades educacionais no uso da ferramenta Mapeamento Mental;
• Compreender as possibilidades educacionais ao usar as ferramentas Plickers e Mentimeter
• Entender as possibilidades educacionais ao usar a ferramenta Dropbox
TAREFAS EM Descrição de Atribuições em Aula Horas
AULA
#1 Responda às perguntas das lições 11 a 15 na plataforma 3
#2 Questionário # 3: os alunos são incentivados a revisar os capítulos 11, 3
12, 13, 14 e 15 da pasta de trabalho para preparar o questionário desta
semana.
TAREFAS Descrição de Atribuições Fora de Aula Horas
FORA DE
AULA
#1 Estude o conteúdo indicado na seção Saiba Mais. 2
#2 Fórum da Semana 3: Nesta semana, os alunos serão convidados a 3,25
apresentar, após uma leitura cuidadosa, quais perguntas devem ser
consideradas na integração entre as ferramentas da Web 2.0 e o contexto
educacional?
SEMANA 4
TÍTULO DA Ferramentas do Google
SEMANA
DESCRIÇÃO Na semana 4, apresentaremos as ferramentas do Google, demonstrando seus propósitos e
maneiras de usá-las.
OBJETIVOS DE • Refletir sobre as ferramentas do Google.
APREDIZADO • Refletir sobre a ferramenta Google Classroom
• Conhecer ferramentas de produção acadêmica.
TAREFAS EM Descrição de Atribuições em Aula Horas
AULA
#1 Responda às perguntas das lições 16 a 20 na plataforma 3
#2 Questionário # 4: os alunos são incentivados a revisar os capítulos 16, 3
17, 18, 19 e 20 da pasta de trabalho para preparar o questionário desta
semana.
TAREFAS Descrição de Atribuições Fora de Aula Horas
FORA DE
AULA
#1 Estude o conteúdo indicado na seção Saiba Mais. 2
#2 Fórum da Semana 4: Nesta semana, os alunos serão convidados a 3,25
selecionar uma das ferramentas para pesquisa e seleção de produções
acadêmicas.
SEMANAS 5 / 6
TÍTULO DA
Atividade de Pesquisa e Prática Acadêmica
SEMANA
A média de notas (GPA) é o conceito final que o aluno tem em cada disciplina do curso (veja a
tabela abaixo). O CGPA é a média dos GPAs das disciplinas realizadas.
Para os programas de mestrado, os alunos devem ter um CGPA mínimo de 3, ou seja, o GPA médio
obtido deve ser igual ou superior a 3.
Como forma de apoiar os alunos, quando eles não obtêm em uma disciplina o GPA 3 para o
Mestrado, ou o GPA 2 para os diplomas "Associados" e de Bacharelado, os alunos serão
automaticamente inseridos em "estágio acadêmico" (2ª Chamada) com um período de 15 dias
para melhorar seus GPAs.
Mesmo que o CGPA cumpra as regras acadêmicas acima, um GPA mínimo 1 é exigido em todas as
disciplinas.
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender o processo histórico da internet.
• Conceituar o termo internet.
• Distinguir as características da internet.
Internet: história, conceito e características • 3/15
Introdução
Em meados dos anos 1990, o “The
Jetsons”, de forma lúdica, apresentava
o cotidiano de uma família na “Era
Espacial”, ou melhor, no século XXI,
exagerando nos carros voadores,
nas cidades flutuantes, nos robôs
domésticos, nas roupas extravagantes
e nas chamadas por teleconferência. Já
era um prenúncio do que estaria por
vir! A série “Black Mirror”, produzida
pela Netflix, em sua quarta temporada,
já é uma das produções mais aclamadas
e aguardadas pelo público. Nela,
também, um mundo tecnológico
é colocado em questão, porém,
diferentemente de “The Jetsons”,
questiona-se o uso nocivo da internet e
das tecnologias digitais de informação
e comunicação (TDIC) no cotidiano.
Qual é o nível de exposição em que nos
colocamos ao utilizarmos a internet?
Somente nós e os nossos destinatários
temos acesso aos e-mails que enviamos?
Internet: história, conceito e características • 4/15
Como Google, Amazon e Spotify conseguem conhecer tão bem nossos gostos por
viagens, livros e músicas?
Esses questionamentos farão parte das reflexões que iremos realizar ao longo dos
primeiros temas desta unidade. Por isso, ao realizar as leituras ou assistir aos vídeos
propostos, gostaríamos que você ponderasse sobre como a internet e as TDIC
fazem parte do seu cotidiano.
Iniciaremos o nosso debate discorrendo sobre a história, o conceito e as
características da internet. Para isso, convido-o a elaborar uma listinha de alguns
recursos tecnológicos que fazem ou fizeram parte do contexto educacional e
que passaram por algum tipo de “evolução” tecnológica.
De acordo com o relatório Economia da informação 2017: digitalização, comércio e
desenvolvimento, elaborado pela Conferência das Nações Unidas em 2015, o Brasil
tinha cerca de 120 milhões de usuários da internet, sendo o quarto país do mundo
com maior quantidade de usuários desse recurso. Paralelamente, os países em
crescimento, como a China, a Índia, o México e o próprio Brasil, compõem 70% dos
usuários de internet no mundo. Isso significa que o desenvolvimento econômico e
social tem relação com o uso igualitário da internet.
A história da internet está diretamente relacionada à disputa pelo poder
econômico, tecnológico e social travada pela antiga União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas (URSS) e os Estados Unidos, durante a Guerra Fria. Com o objetivo de
desenvolver linhas de comunicação mais céleres e que pudessem ser recuperadas
em caso de um ataque nuclear, a agência norte-americana Advanced Research and
Projects Agency (ARPA) financiou pesquisas acadêmicas de quatro instituições
universitárias – Universidade da Califórnia, Universidade de Santa Bárbara, Instituto
de Pesquisa de Stanford e Universidade de Utah – que tinham a finalidade de
implantar um sistema de informação em rede que fosse capaz de “sobreviver à
retirada ou destruição de qualquer computador ligado a ela” (BRIGGS; BURKE,
2006, p. 301).
Ampliando o pensamento belicista da agência norte-americana, os pesquisadores
perceberam que a comunicação em rede poderia ampliar a difusão e o
compartilhamento de informações e de produções acadêmicas, nascendo assim a
Arpanet.
Internet: história, conceito e características • 5/15
Velocidade
Interatividade
Hipertextualidade
Multimídia
Saiba Mais
A autora Karen Cristina Kraemer Abreu, nesse texto, busca
investigar a história da internet, suas origens e ramificações na
contemporaneidade.
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
ABREU, K. C. K. História e usos da internet. [s.d.] Disponível em: <http://www.bocc.ubi.
pt/pag/abreu-karen-historia-e-usos-da-internet.pdf>. Acesso em: 7 dez. 2020.
BRIGGS, A; BURKE, P. Uma história social da mídia: de Gutenberg à Internet. Trad.
Maria Carmelita Pádua; rev. técnica: Paulo Vaz. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
CASTELLS, M. A galáxia da Internet: reflexões sobre a Internet, os negócios e a
sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
______. A sociedade em rede. 11. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2008.
Internet: história, conceito e características • 11/15
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
a) Navegadores.
b) Correio eletrônico.
c) Sites de busca.
d) World Wide Web.
Internet: história, conceito e características • 13/15
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) I, II e III.t
Internet: história, conceito e características • 14/15
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Objetivos de Aprendizagem
• Distinguir tecnologias e tecnologias digitais de informação e comunicação
(TDIC).
• Compreender as etapas de desenvolvimento das tecnologias de
comunicação.
• Entender as relações existentes entre tecnologias digitais de informação e
comunicação (TDIC) e internet.
Introdução
Em nossa primeira discussão acerca da história, do conceito e das características
da internet, buscamos tecer um percurso comum de reflexão que demonstrasse
o processo de mudança tecnológico e seu impacto na construção da sociedade
em rede. Assim, para que fosse possível que a internet se desenvolvesse como
a conhecemos atualmente, fez-se necessário criar ferramentas de acesso às
informações, como o correio eletrônico (e-mail), os sites e a World Wide Web,
além de desenvolver um sistema que fosse capaz de organizar os computadores em
rede, ou seja, estamos em um processo constante de transformações. Por exemplo,
em uma escola era frequente o odor de álcool e as árduas horas de trabalho para
a cópia de provas ou de simples textos, com o tempo, esses processos foram
substituídos pela impressora ou pelo uso de textos on-line. Quem se recorda do
mimeógrafo?
Tecnologias digitais da comunicação e informação (TDIC):
princípio e desenvolvimento • 3/14
Quadro 2.1 – Evolução das tecnologias da comunicação e das modalidades educacionais a elas associadas
Saiba Mais
No texto indicado a seguir, a pesquisadora Vani Kenski elucida o que
são as novas e velhas tecnologias e o seu impacto no espaço-tempo
docente.
“Novas tecnologias: o redimensionamento do espaço e do tempo e os
impactos no trabalho docente.” Disponível em: <http://educa.fcc.org.br/
pdf/rbedu/n08/n08a06.pdf>.
Os pesquisadores Ana Helena Ribeiro Garcia de Paiva Lopes, Maria
Iolanda Monteiro e Daniel Ribeiro Silva Mill buscam investigar,
por meio do estudo bibliométrico, a importância dada à relação
entre tecnologias digitais em sala de aula na última década, mais
precisamente de 2000 a 2012, com base em pesquisas acadêmicas de
doutoramento de oito renomados programas de Pós-Graduação em
Educação brasileiros.
“Tecnologias Digitais no contexto escolar: Um estudo bibliométrico
sobre seus usos, suas potencialidades e fragilidades.” Disponível
em: <http://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/
view/658/324>.
Tecnologias digitais da comunicação e informação (TDIC):
princípio e desenvolvimento • 9/14
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
ALMEIDA, M. E.; VALENTE, J. Tecnologias e currículo: trajetórias convergentes ou
divergentes?. São Paulo: Paulus, 2011.
COLL, C.; MAURI, T.; ONRUBIA, J. A Incorporação das tecnologias de informação
e comunicação na educação: do projeto técnico-pedagógico às práticas de uso. In:
COLL, C.; MONEREO, C. (Orgs.) Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar
com as tecnologias da informação e comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2010, p.
66-96.
Tecnologias digitais da comunicação e informação (TDIC):
princípio e desenvolvimento • 10/14
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) I, II e III.
Tecnologias digitais da comunicação e informação (TDIC):
princípio e desenvolvimento • 14/14
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Objetivos de Aprendizagem
• Compreender as implicações que envolvem a integração das TDIC no
contexto educacional.
Tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) e o contexto educacional • 3/14
Introdução
Reforçando o nosso olhar para as tecnologias digitais de informação e comunicação
(TDIC) e a relação com o contexto educacional, novamente enfatizamos que não
podemos cair no equívoco de limitar a tecnologia exclusivamente aos instrumentos
ou artefatos digitais. As tecnologias, dentre as inúmeras facetas, podem alterar nossa
forma de comunicar, de conceber e de interagir com a realidade, além de cooperar
como instrumentos estruturantes das nossas atividades cotidianas (COLL, 2010;
SANTOS, 2015).
Na obra The onlife manifesto – being human in a hyperconnected era, organizada
por Floridi (2015), o uso do termo “onlife” demonstra como as TDIC estão
inseridas socialmente, a ponto de a fronteira entre o online e o offline ser apenas
um tracejado. Ou seja, é pensar em como seriam as nossas práticas sociais sem
o uso dos instrumentos digitais e da internet. Nessa obra, os autores discorrem
sobre as TDIC, que estão: 1) exponencialmente afetando quem somos, como nos
socializamos, como distinguimos e interagimos com a realidade, veja os exemplos
no uso da realidade aumentada; 2) questionando cada vez mais as concepções de
humano, máquina e natureza, a exemplo das inteligências artificiais; 3) causando
uma inversão, de escassas informações para o crescente e célere quantitativo de
informações sendo processadas e produzidas, e enfatizando os processos de
interação em rede serem transformações notórias.
Paralelamente, no contexto educacional pesquisadores (ALMEIDA; VALENTE, 2015,
ROJO [s.d.]; COLL; MAURI; ONRUBIA, 2010) trazem duas importantes reflexões
sobre a integração entre TDIC e educação. A primeira diz respeito às formas de
letramento, que a partir do crescente uso das TDIC e da internet no ensino incidem
em alterações nos letramentos já existentes, como a leitura de um livro, assim como
exigem a construção de novas formas de letramento.
Almeida e Valente (2015), em um olhar para as mudanças nos processos de leitura
e escrita, discorrem sobre as TDIC terem introduzido outros modos de expressão
dos pensamentos através da combinação de modalidades de comunicação com
a hipermídia. Assim, através de elementos hipertextuais, do uso de multimídias
e de ferramentas de interatividade, dentre outros recursos, são exigidas novas
competências para o uso e para as formas de interação com o conteúdo gerado por
Tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) e o contexto educacional • 4/14
esses instrumentos. Para Rojo (s.d.), à Serão apenas o caderno, o livro didático
medida que as TDIC são apropriadas e as canetas?
pelos seus usuários, cotidianamente Se você não estiver inserido em sala
são originadas práticas de letramentos de aula, relembre como foi a melhor
diversificadas por meio da leitura e da aula que já teve em sua vida. Quem
escrita verbal, não verbal, por imagens, eram os seus melhores amigos? Quanto
com múltiplas linguagens mediadas tempo durou a aula? Foi na escola ou na
pelos artefatos tecnológicos. universidade? O professor incentivou
O termo “letramentos”, como ressaltam você a participar da aula? Você fez
Almeida e Valente (2015, p. 23), “está atividades em grupo ou individuais?
sendo utilizado para expandir ainda Essa aula fez você querer saber mais
mais o conceito de letramento para sobre a temática ministrada? Por que
além do alfabético e do digital, como ela foi tão especial?
o imagético, o sonoro o informacional”. Agora o convidamos a inserir as
Nesse sentido, saber como ler um TDIC nessa aula! Ainda seria possível
meme , por exemplo, é compreender realizar a aula utilizando esses recursos?
como este se insere no contexto Quais modificações teriam que ser
atual, qual a representação daquela realizadas? Quais recursos tecnológicos
imagem para o significado do meme poderiam ser utilizados? Seria o giz,
e, ainda, como o texto escrito através a cartolina, o Datashow, Ambientes
da ironia ou da diversão transmite uma Virtuais de Aprendizagem (AVA),
informação. vídeos do YouTube ou, quem sabe,
Antes de apresentarmos a segunda um grupo no Facebook? Por que você
reflexão, gostaríamos de convidá-lo a escolheu esses recursos tecnológicos?
pensar sobre algumas indagações. Pode ser que o desafio tenha sido
Se você é professor, como é o seu eleger uma aula que você planejou ou
processo de planejamento de uma a aula mais especial, ou ainda, o grande
aula? Você elabora um Plano de Aula? desafio foi a inserção das TDIC. Para
Nele, destaca os objetivos da aula, os todos os casos, esperamos que você
conteúdos e a avaliação? Como a sua tenha percebido que a mera inserção
aula será realizada? Será expositiva? Os das TDIC no contexto educacional
discentes farão atividades individuais ou não pressupõe a qualidade da aula
coletivas? Quais recursos você utilizará? ministrada.
Tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) e o contexto educacional • 5/14
Em seus estudos, Coll, Mauri e Onrubia (2010) argumentam que apesar de as TDIC
e da internet serem instrumentos que limitam as barreiras geográficas e temporais,
possibilitando que a aprendizagem ocorra em praticamente qualquer contexto, “a
verdade é que resulta extremamente difícil estabelecer relações causais confiáveis
e passíveis de interpretação entre a utilização das TIC e o aperfeiçoamento da
aprendizagem dos alunos em contextos complexos” (p. 29). Ou seja, existem
inúmeras outras variáveis que interferem no processo de ensino e aprendizagem,
seja utilizando as TDIC ou não.
Nesse sentido, a segunda importante reflexão consiste na alteração do
pressuposto de que as TDIC são o principal instrumento para o avanço
educacional para um novo olhar em que o enfoque seja a modificação das
práticas pedagógicas a partir das TDIC.
Nesse sentido, o uso das TDIC vai além da escolha de quais artefatos tecnológicos
utilizar, sejam eles o Datashow, Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), vídeos
do YouTube ou grupos no Facebook, requer, também, a reflexão sobre por que,
como e se é necessário o seu uso em sala de aula.
Tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) e o contexto educacional • 6/14
Saiba Mais
O texto a seguir, disponível no livro Web currículo: aprendizagem,
pesquisa e conhecimento com o uso de tecnologias digitais, discorre
sobre os caminhos existentes na integração entre TDIC na escola a
partir do currículo.
“A integração currículo e tecnologia: concepção e possibilidades
de criação de web currículos.” Disponível em: <https://issuu.com/
letracapital/docs/web_curr__culo>.
Na ponta da língua
Tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) e o contexto educacional • 10/14
Referências Bibliográficas
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Internet: Panorama Brasileiro
THE WEB AS AN INTERACTIVE EDUCATIONAL TOOL - EDU611-1.4
Internet: Panorama Brasileiro • 2/15
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender os desafios brasileiros no uso da internet.
Internet: Panorama Brasileiro • 3/15
Nas discussões anteriores buscamos tecer relações e promover reflexões sobre dois
objetos: a internet, para isso era essencial discorrermos sobre a história, o conceito
e algumas características desse instrumento; e sobre as tecnologias digitais da
comunicação e informação (TDIC). Sobre esta última, elucidamos o que seriam
as tecnologias, apontamos algumas etapas de desenvolvimento das tecnologias de
comunicação e informação e, finalmente, tivemos um tema totalmente destinado à
relação entre as TDIC e a educação, no qual reforçamos a necessidade da crítica no
uso desses recursos.
Agora, neste e no próximo tema, a partir dos relatórios produzidos por importantes
instituições nacionais e internacionais, como o Centro Regional de Estudos para
o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), iremos traçar um
panorama nacional e internacional sobre o acesso e uso da internet e das TDIC.
O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da
Informação (Cetic.br), criado em 2005, tem a missão de monitorar a adoção das
tecnologias de informação e comunicação (TIC), especialmente o acesso e uso de
computadores, internet e dispositivos móveis. Em 2016, foram lançados os relatórios
TIC Domicílios 2016, TIC Educação 2016 e TIC Kids Online Brasil 2016, que versam
sobre inovação e tecnologia na educação; publicidade dirigida às crianças na rede;
exclusão digital, acesso à internet e condições sociodemográficas, dentre outros
temas.
Internet: Panorama Brasileiro • 4/15
Figura 4.1 – Domicílios com computador, por área, região, renda familiar e classe social (2016)
• Com relação às regiões do País e aos domicílios que possuem acesso à internet,
são apresentados os seguintes índices: 64% dos domicílios da região Sudeste
acessam a internet; 56% dos domicílios da região Centro-Oeste acessam
a internet; 52% dos domicílios da região Sul acessam a internet; 46% dos
domicílios da região Norte acessam a internet e 40% dos domicílios da região
Nordeste acessam a internet.
Figura 4.2 – Usuários de internet, por área, região, sexo, grau de instrução e faixa etária (2016)
Verificamos que:
• Dos 167 países que fazem parte do citado relatório, os dez primeiros
classificados pelo Índice de Desenvolvimento das TIC (IDI) são nações com
alta renda, sendo o primeiro a República da Coreia, seguida por Dinamarca e
Islândia. O Brasil encontra-se no 61º lugar.
• Em uma classificação realizada somente com países da América, o ranking é
liderado por Estados Unidos, Canadá e Barbados. O Brasil encontra-se em 8º
lugar.
• Em 2010, o Brasil tinha como IDI o índice de 4.29, já em 2015 esse índice foi
ampliado para 6.03, sendo um dos países com maior taxa de crescimento no
período.
Nos dados apresentados nos relatórios do Cetic.br, SECOM e UIT, quando se trata
do panorama nacional é possível verificar que apesar do exponencial crescimento
no uso da internet, principalmente durante o período de 2010 a 2015, o acesso
é realizado de forma desigual. As regiões do País que se sobressaem no acesso à
internet são também as que possuem os maiores índices de renda per capita. Em
contrapartida, a população que acessa a internet com maior frequência também é
aquela que possui maiores salários e níveis de escolaridade mais altos.
Nesse cenário, a democratização da internet reverbera na necessidade de sobrepor
barreiras, que notoriamente não estão relacionadas somente à infraestrutura ou ao
acesso, contudo, impedem cidadãos de fazerem parte de forma atuante na Cultura
Digital.
No tema seguinte, apresentaremos alguns dados que servirão para elucidar a nossa
inserção na cultura digital. Bons estudos!
Internet: Panorama Brasileiro • 9/15
Saiba Mais
O artigo disponível a seguir tem por objetivo explorar empiricamente
a influência de gênero, idade e escolaridade sobre o nível de uso da
internet.
“Ecossistema digital: a inclusão digital como fator de transformação
socioeconômica.” Disponível em: <http://cetic.br/media/docs/
publicacoes/2/TIC_DOM_2016_LivroEletronico.pdf>.
Este artigo tem por objetivo analisar as variáveis que impactam a
qualidade da internet nas macrorregiões geográficas do Brasil –
Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul –, sob o ponto de vista
socioeconômico.
“Exclusão digital, acesso à internet e condições sociodemográficas.”
Disponível em: <http://cetic.br/media/docs/publicacoes/2/TIC_
DOM_2016_LivroEletronico.pdf>.
Internet: Panorama Brasileiro • 10/15
Na ponta da língua
Internet: Panorama Brasileiro • 11/15
Referências Bibliográficas
BRASIL. Presidência da República. Secretaria Especial de Comunicação Social.
Pesquisa brasileira de mídia 2016: hábitos de consumo de mídia pela população
brasileira. Brasília: Secom, 2016. Disponível em: <http://www.secom.gov.br/atuacao/
pesquisa/lista-de-pesquisas-quantitativas-e-qualitativas-de-contratos-atuais/pesquisa-
brasileira-de-midia-pbm-2016-1.pdf/view>. Acesso em: 7 dez. 2020.
MEASURING the information society report 2015: executive summary. 2015.
Disponível em: <https://www.itu.int/dms_pub/itu-d/opb/ind/D-IND-ICTOI-2015-SUM-
PDF-E.pdf>. Acesso em: 7 dez. 2020.
PESQUISA sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação nos domicílios
brasileiros: TIC domicílios 2016. Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto
BR. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2017a. Disponível em: <http://
cetic.br/media/docs/publicacoes/2/TIC_DOM_2016_LivroEletronico.pdf>. Acesso em:
7 dez. 2020.
PESQUISA sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação nos domicílios
brasileiros: TIC educação 2016. Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR.
São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2017b. Disponível em: <http://cetic.
br/media/docs/publicacoes/2/TIC_EDU_2016_LivroEletronico.pdf>. Acesso em: 7 dez.
2020.
PESQUISA sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação nos domicílios
brasileiros: TIC kids online Brasil – Pesquisa sobre o uso da internet por crianças
e adolescentes no Brasil. Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR. São
Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2017c. Disponível em: http://cetic.br/
media/docs/publicacoes/2/TIC_KIDS_ONLINE_2016_LivroEletronico.pdf>. Acesso
em: 7 dez. 2020.
Internet: Panorama Brasileiro • 12/15
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
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TDIC e internet: Panorama
Educacional e Cultura Digital
THE WEB AS AN INTERACTIVE EDUCATIONAL TOOL - EDU611-1.5
TDIC e internet: Panorama Educacional e Cultura Digital • 2/16
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender os desafios brasileiros no uso das TDIC e internet.
• Entender o conceito de cultura digital.
• Compreender as relações entre TDIC e internet e a cultura digital.
TDIC e internet: Panorama Educacional e Cultura Digital • 3/16
Introdução
Em nossas discussões anteriores acerca das tecnologias digitais da comunicação
e informação (TDIC) elucidamos o que seriam essas tecnologias, apontamos
algumas de suas etapas de desenvolvimento e, finalmente, tivemos um tema
totalmente destinado à relação entre as TDIC e a educação, no qual reforçamos a
necessidade da crítica no uso desses recursos.
É constantemente importante reforçar que o uso das TDIC na educação vai além
do uso de ferramentas ou recursos tecnológicos, porque requer da comunidade
escolar, especialmente dos docentes, um olhar para as novas formas de letramento e
outros contextos de aprendizagem. Como destacam Almeida e Valente (2016, p. 7):
A incorporação das mídias e das TIC na educação deve ir além dos usos
como ferramenta para aprimorar processos e chegar mais rapidamente aos
resultados. Elas adentram o universo das linguagens de representação do
pensamento e de comunicação, com práticas que vão além dos espaços e
tempos da sala de aula e da escola e impulsionam a abertura do currículo,
sua integração com os distintos espaços produtores de conhecimento e
sua articulação com os acontecimentos do cotidiano.
TDIC e internet: Panorama Educacional e Cultura Digital • 4/16
Ter conhecimento sobre índices e dados contribui para que possamos entender
panoramas sociais, sejam eles em nível nacional ou internacional. Para a nossa
discussão, os dados do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da
TDIC e internet: Panorama Educacional e Cultura Digital • 8/16
A escola que participa da cultura digital e dialoga com ela assume papel
central na formação de estudantes com autonomia para tomar decisões,
argumentar em defesa de suas ideias, trabalhar em grupo, atuar de forma
ativa e questionadora diante dos acontecimentos, dificuldades e desafios,
e participar do movimento de transformação social. (IANNONNE; ALMEIDA;
VALENTE, 2016, p. 62)
Saiba Mais
No texto indicado a seguir, publicado no Relatório TIC Educação 2015,
podemos entender um pouco mais sobre cultura digital no contexto
educacional.
“Pesquisa TIC educação: da inclusão para a cultura digital.” Disponível
em: <http://cetic.br/media/docs/publicacoes/2/TIC_Edu_2015_LIVRO_
ELETRONICO.pdf>.
Na ponta da língua
TDIC e internet: Panorama Educacional e Cultura Digital • 11/16
Referências Bibliográficas
ALMEIDA, M. E. Currículo e narrativas digitais em tempos de ubiquidade: Criação
e integração entre contextos de aprendizagem. Revista de Educação Pública, v. 25,
n. 59/2, p. 526-546, 2016. Disponível em: <http://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/
index.php/educacaopublica/article/view/3833>. Acesso em: 7 dez. 2020.
ALMEIDA, M. E, VALENTE. J. A. Políticas de Tecnologia na Educação Brasileira
– Histórico, Lições Aprendidas e Recomendações. Centro de Inovação para
a Educação Brasileira, 2016. Disponível em: <http://www.consed.org.br/media/
download/5adf3c4e10120.pdf>. Acesso em: 7 dez. 2020.
BRASIL. Presidência da República. Secretaria Especial de Comunicação Social.
Pesquisa brasileira de mídia 2016: hábitos de consumo de mídia pela população
brasileira. Brasília: Secom, 2016. Disponível em: <http://www.secom.gov.br/atuacao/
pesquisa/lista-de-pesquisas-quantitativas-e-qualitativas-de-contratos-atuais/pesquisa-
brasileira-de-midia-pbm-2016-1.pdf/view>. Acesso em: 7 dez. 2020.
BUZATO, M.E. Cultura digital e apropriação ascendente: apontamentos
para uma educação 2.0. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 26 n.
3, dec. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S0102-46982010000300014>. Acesso em: 7 dez. 2020.
IANNONE, L. R., ALMEIDA, M. E., VALENTE, J. A. Pesquisa TIC Educação: Da
inclusão para a cultura digital. In: COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL
- CGI.br, Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação nas
escolas brasileiras: TIC Educação 2015. São Paulo: CGI.br, 2016.
MEASURING the information society report 2015: executive summary. 2015.
Disponível em: <https://www.itu.int/dms_pub/itu-d/opb/ind/D-IND-ICTOI-2015-SUM-
PDF-E.pdf>. Acesso em: 7 dez. 2020.
PESQUISA sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação nos domicílios
TDIC e internet: Panorama Educacional e Cultura Digital • 12/16
2. A disponibilidades de conteúdos
educacionais digitais, em adesão com a
formação de professores, infraestrutura,
integração entre o currículo e as TDIC e
políticas públicas de TIC na educação, dentre
outros elementos, é fator “importante para
o aprimoramento das práticas pedagógicas,
originando maneiras novas ou renovadas de os
alunos se apropriarem de conteúdos por meio
das TIC”. (PESQUISA..., 2016, p. 152). Assim, os
conteúdos digitais possuem dupla função:
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uso da internet
Web 1.0, 2.0 e 3.0: transformações no
THE WEB AS AN INTERACTIVE EDUCATIONAL TOOL - EDU611-2.1
Web 1.0, 2.0 e 3.0: transformações no uso da internet • 2/13
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender os tipos de web.
• Entender a relevância da participação dos usuários na web.
Web 1.0, 2.0 e 3.0: transformações no uso da internet • 3/13
Introdução
Na primeira unidade do nosso estudo, ao longo dos cinco temas, discorremos sobre
a internet, enfatizando o conceito, as características e o processo histórico; sobre as
Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC), abordamos este tema
a partir da compreensão do que são tecnologias, etapas de desenvolvimento, sua
relação com o contexto educacional e encerramos a unidade, com a apresentação
de dados sociodemográficos apontando para as disparidades no uso da internet
e das TDIC. Da Unidade 1, a principal reflexão consiste em compreender que
a integração das TDIC e da internet na educação deve ser suporte ou meio
para a modificação de práticas pedagógicas, perpassando o uso crítico e
consciente desses meios pela comunidade escolar.
Por sua vez, nesta nova unidade iremos dialogar sobre a World Wide Web (web)
conceituando, apresentando suas distinções e, principalmente, tecendo relações
com a educação.
No primeiro tema da Unidade 1, apresentamos uma série de acontecimentos
históricos que marcaram o desenvolvimento da internet. Durante esse processo,
a criação da World Wide Web, ou web, pode ser considerada um dos marcos da
internet, por permitir que usuários comuns tivessem acesso, de forma sistematizada,
aos dados das redes de computadores. Assim como a internet e as TDIC são
constantemente modificadas a partir da necessidade de seus usuários, a web
também acompanha tais alterações.
Web 1.0, 2.0 e 3.0: transformações no uso da internet • 4/13
Como sintetiza, Gil (2014): “E quando ocorre esta partilha de informação com a
discussão e reflexão crítica que lhe é subjacente passaram-se a criar condições para
se poder afirmar que se promove a passagem de uma Sociedade da Informação
para a Sociedade do Conhecimento” (p. 2) Assim, a Web 3.0 ou Web Semântica
avança na transposição entre a Sociedade da Informação, em que inúmeras
informações são produzidas, para a Sociedade do Conhecimento, em que as
informações geradas são transformadas em conhecimento, seja para benefício dos
usuários comuns, no gerenciamento de suas informações, ou para o uso comercial
dos dados, que os usuários produzem, por grandes corporações. Para Andrade
(2013), na Web 3.0 “existe a preocupação de fornecer explicações, esclarecimentos
e interpretações dos conteúdos, por forma a transformá-los em saber, que
sobretudo possa ser partilhado globalmente, de um modo mais eficaz” (p. 186).
Figura 6.1 – Quantidade de informações produzidas
Saiba Mais
Leituras:
O artigo indicado a seguir, elaborado por Henrique Teixeira Gil, tem
por objetivo discorrer sobre os tipos de web e as relações com a
educação.
“A passagem da Web 1.0 para a Web 2.0 e… Web 3.0:
potenciais consequências para uma ‘humanização’ em
contexto educativo.” Disponível em: <https://repositorio.ipcb.pt/
bitstream/10400.11/2404/1/A%20passagem%20da%20Web%20
Henrique.pdf>.
Este artigo, de Pedro Andrade, traz diferenciações entre a Web 1.0,
2.0 e 3.0 e como estas são inseridas na análise sobre a esfera pública
digital.
“Ontologia sociológica da esfera pública digital: o caso da
Web 2.0/3.0.” Disponível em: <https://www.researchgate.net/
publication/312082902_Ontologia_Sociologica_da_Esfera_Publica_
Digital_o_caso_da_Web_2030>.
Web 1.0, 2.0 e 3.0: transformações no uso da internet • 8/13
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
ANDRADE, Pedro. Ontologia sociológica da esfera pública digital: o caso da Web
2.0/3.0. Comunicação e Sociedade, [on-line], v. 23, 2013, pp. 186-201. Disponível
em: <https://www.researchgate.net/publication/312082902_Ontologia_Sociologica_da_
Esfera_Publica_Digital_o_caso_da_Web_2030 >. Acesso em: 7 dez. 2020.
GIL, Henrique. A passagem da Web 1.0 para a Web 2.0 e… Web 3.0: potenciais
consequências para uma ‘humanização’ em contexto educativo. Boletim informativo
Cybercentro Castelo Branco, 2014. Disponível em: <https://repositorio.ipcb.pt/
bitstream/10400.11/2404/1/A%20passagem%20da%20Web%20Henrique.pdf>.
Acesso em: 7 dez. 2020.
Web 1.0, 2.0 e 3.0: transformações no uso da internet • 9/13
SILVA, Siony. Reflexões sobre Web 1.0, Web 2.0 e Web Semântica. Revista
Sinergia, São Paulo, v. 11, n. 2. IFSP, julho/dezembro 2010, pp. 129-135. Disponível
em: <http://docplayer.com.br/1217083-Reflexoes-sobre-web-1-0-web-2-0-e-web-
semantica.html>. Acesso em: 7 dez. 2020.
Web 1.0, 2.0 e 3.0: transformações no uso da internet • 10/13
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
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e 3.0
Comparações entre Web 1.0, 2.0
THE WEB AS AN INTERACTIVE EDUCATIONAL TOOL - EDU611-2.2
Comparações entre Web 1.0, 2.0 e 3.0 • 2/16
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender as comparações entre Web 1.0, 2.0 e 3.0
Comparações entre Web 1.0, 2.0 e 3.0 • 3/16
Introdução
No primeiro tema desta unidade,
objetivando iniciar o debate sobre
o desenvolvimento da web, demos
início às diferenciações entre os seus
tipos. Assim, como vimos, a Web 1.0
possibilitava poucas interações entre
seus usuários, escassas possibilidades
de produção de conteúdos pelos
usuários, as páginas eram estáticas e sua
maior finalidade era ser repositório de
conteúdos. Por sua vez, a Web 2.0 é a
considerada a Web Social, as interações
entre os sujeitos são extremamente
impulsionadas, assim como a produção
de conteúdos pelos usuários. Já a
Web 3.0 é a web da transformação da
informação para o conhecimento.
Essas foram algumas das características e
diferenças ressaltadas no primeiro tema
desta unidade, agora iremos aprofundar
nossas reflexões sobre esses três tipos
de web.
Comparações entre Web 1.0, 2.0 e 3.0 • 4/16
desenvolvidos. Na Web 2.0, por sua vez, os recursos são formados como os
programas de fonte aberta, em que usuários podem modificá-lo ou têm acesso
a como funcionam, a exemplo do Ambiente Virtual de Aprendizagem Modular
Object-Oriented Dynamic Learning Environment (Moodle).
Coll e Monereo (2010), em seus estudos, realizaram uma comparação entre a
Web 1.0 e a visão transmissiva-receptiva do ensino e da aprendizagem. Para esses
autores, os desenvolvedores ou administradores da página efetuam papel similar
ao dos professores, ao deliberarem quais, quando e como os conteúdos devem ser
assimilados pelos alunos. Assim, os alunos, ou os usuários, limitam-se a ler e seguir as
instruções recebidas.
A segunda versão da web, Web 2.0 ou Web Social, como já destacamos, é marcada
pelo protagonismo dos sujeitos no processo de partilha e na construção de
conteúdos. Para Coll e Monereo (2010),
por meio da utilização de protocolos padronizados, graças a linguagens como
XML ou AJAX, qualquer usuário pode utilizar o conteúdo de uma página web em
outro contexto e acrescentar aplicações específicas em uma página pessoal (por
exemplo, criando páginas híbridas com informação própria e acrescentando um
aplicativo de estradas e uma agenda, que ele pegou em outro lugar. (p. 36)
É certo que somente a inserção ativa dos sujeitos na web já seria uma grande
modificação, ao compararmos o desenvolvimento da Web 1.0 para a Web 2.0.
Entretanto, no livro Unleashing Web 2.0: from concepts to creativity são postos três
marcos de desenvolvimento e impacto no processo de transição entre esses tipos
de web.
O primeiro marco versa sobre o fluxo de aplicativos – navegadores e
buscadores –, discorrendo sobre as principais mudanças da web até a forma
como a conhecemos hoje. Ou seja, a web como cada biblioteca de informações
a que temos acesso por meio dos motores de busca e portais, a web como uma
plataforma de comércio por intermédio do qual pessoas e empresas fazem grandes
porções de seus negócios, e a web, como um repositório midiático que mantém
informações e conteúdos com formatos diversos gratuitamente. Diferentemente
Comparações entre Web 1.0, 2.0 e 3.0 • 6/16
uma conexão com o ponto de acesso mais próximo apenas por si mesmos. Ao
mesmo tempo, as redes baseadas em cabos, com fibra óptica (que substituíram fios
de cobre em grande medida), começam a chegar às casas particulares. O caso da
internet discada é apenas um dos inúmeros exemplos de avanços tecnológicos que
ampliaram o desenvolvimento da web.
O terceiro marco diz respeito à participação dos usuários na web. Ou seja,
como as diferentes gerações de pessoas alteraram sua percepção e participação na
web, como se acostumaram com a web enquanto um meio de comunicação, uma
plataforma de socialização, um fórum de discussão, uma plataforma de negócios,
um dispositivo de armazenamento para seus diários, e como uma enciclopédia em
constante crescimento e expansão. Imagine um estudante de 18 anos de idade em
1993. Essa pessoa provavelmente nem percebeu de imediato o que a web poderia
fazer para ela. Essa mesma pessoa, agora com seus quarenta anos, já se acostumou a
acessar o correio eletrônico, tanto nos negócios quanto em sua vida privada, utilizar
conta bancária, procurar informações, troca de fotos com amigos, e provavelmente
algumas outras atividades que podem ser facilmente realizadas através da web.
Assim, como será o uso da web daqui a 30 anos, considerando as crianças que
nasceram hoje? Como essas pessoas contribuirão para o avanço da web?
Comparações entre Web 1.0, 2.0 e 3.0 • 8/16
Alguns exemplos de como os usuários podem contribuir para o avanço da web, por
meio do uso de suas ferramentas, principalmente no contexto educacional, serão
apresentados no próximo tema.
A Web 3.0 o
u Web Semântica, como destaca Coll e Monereo (2010),
é uma visão da internet cuja proposta é de que a informação possa ser
compreensível para – e não apenas localizável e acessível – os computadores, e isso
com a finalidade de que eles possam realizar exatamente as mesmas tarefas que
os humanos e não se limitem apenas, como realmente fazem agora, a armazenar,
buscar, encontrar, processar, combinar e transferir informações. (p. 37)
Saiba Mais
Leitura:
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
BASSANI, P. B. S.; BARBOSA, D. N. F.; ELTZ, P. T. Práticas pedagógicas com a web
2.0 no ensino fundamental. Espaço Pedagógico, Passo Fundo, v. 20, n. 2, p. 286-
300, jul./dez. 2013. Disponível em: <http://www.seer.upf.br/index.php/rep/article/
viewFile/3556/2357>. Acesso em: 7 dez. 2020.
COLL, C.; MONEREO, C. Educação e aprendizagem no século XXI: novas
ferramentas, novos cenários, novas finalidades. In: COLL, C.; MONEREO, C. (Orgs.).
Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação
e comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2010, p. 15-46.
Comparações entre Web 1.0, 2.0 e 3.0 • 12/16
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
I. A Web 1.0 possui sites estáticos que não eram alterados com frequência,
somente o desenvolvedor da página tinha permissão para modificá-la.
II. Os sites, na primeira versão da web, não eram interativos porque, dessa
forma, os especialistas ou administradores tinham maior domínio sobre o
que publicar.
III. Os usuários na Web 1.0, majoritariamente, tinham como principais usos a
leitura e o download de materiais.
IV. Os sites da Web 1.0 eram geralmente fechados, não permitindo que os
usuários pudessem modificá-los.
Assinale a alternativa correta:
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
a) I e II.
b) II e III.
c) II e IV.
d) I e IV.
Comparações entre Web 1.0, 2.0 e 3.0 • 15/16
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
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2.0 e o contexto escolar
Contextos de aprendizagem: Web
THE WEB AS AN INTERACTIVE EDUCATIONAL TOOL - EDU611-2.3
Contextos de aprendizagem: Web 2.0 e o contexto escolar • 2/14
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender o que são contextos de aprendizagem.
• Compreender as formas de uso da Web 2.0 no contexto escolar.
Contextos de aprendizagem: Web 2.0 e o contexto escolar • 3/14
Introdução
No tema anterior apresentamos algumas diferenciações e comparações entre a
Web 1.0, 2.0 e 3.0. Tais apontamentos eram necessários para que pudéssemos nos
aprofundar sobre os tipos de web e a educação.
Agora, iremos enfatizar o uso de ferramentas da Web 2.0 em diferentes contextos,
para isso, apresentaremos pesquisas acadêmicas que tratam desse tópico. Neste
tema, iremos nos dedicar ao estudo do contexto escolar e ao uso de ferramentas da
Web 2.0.
Para Figueiredo (2016), um contexto de aprendizagem é
um conjunto coerente de fatos, circunstâncias e pessoas que acompanham e
concretizam uma situação de aprendizagem – o que acontece, para e por que
acontece, onde acontece, como acontece, quando acontece e a quem acontece:
“O que acontece” representa as atividades que ocorrem durante o processo de
aprendizagem, incluindo os processos de avaliação; “Para e por que acontece”
corresponde aos objetivos da aprendizagem e aos motivos que sustentam esses
objetivos; “Onde acontece” refere-se ao espaço, físico e virtual, simbólico, cultural
e político onde a aprendizagem decorre, incluindo as componentes materiais;
“Como e quando acontece” descreve as estratégias de aprendizagem; “A quem
acontece” inclui alunos, professores e os outros atores envolvidos no processo de
aprendizagem. (p. 813)
Para este autor, os blogs possuem duas funções educacionais: recurso pedagógico e
estratégia pedagógica.
Enquanto recurso pedagógico os blogs podem ser um espaço de acesso à
informação especializada ou um espaço de disponibilização de informação por
parte do professor. Você se recorda de que, na Unidade 1, os dados do Centro
Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.
br) apontaram que os blogs foram a plataforma mais acessada para preparação de
aulas?
O uso de blogs como espaço de acesso à informação, para Gomes (2005), insere-se
na
pesquisa e inventariação de blogs que tratem de temáticas com possíveis
enquadramentos curriculares ou extracurriculares, que apresentem informação
cientificamente correta e adequada aos níveis etários com os quais cada professor
esteja a trabalhar e que seja da autoria e responsabilidade de pessoas e/ou
instituições de mérito e credibilidade. (p. 313)
Para este autor, o papel do professor é essencial na escolha do blog, seja para
indicar aos seus discentes, respeitando a faixa etária e os conteúdos que foram
divulgados, ou para o uso na preparação de suas aulas.
O blog nesse contexto pode ser um instrumento relevante para tratar sobre temas
controversos, como o uso de drogas na escola ou a diversidade de gênero e sexual.
Por sua vez, ainda como recurso pedagógico, o blog pode ser um espaço de
disponibilização de informação por parte do professor. O docente seria o
responsável por disponibilizar, periodicamente, informações relevantes para o
processo de ensino-aprendizagem, respeitando os conteúdos ministrados. Para
Gomes (2005), o uso do blog, além de ser mais uma fonte de recursos, também
pode ser uma forma de “incentivar uma prática de consulta (e estudo) continuada,
ao invés do ‘estudar antes do teste’” (p. 313).
Contextos de aprendizagem: Web 2.0 e o contexto escolar • 6/14
Saiba Mais
Leituras:
O texto indicado a seguir, elaborado por Antonio Dias Figueiredo,
defende uma concepção dos contextos de aprendizagem inspirada
nas abordagens dos profissionais do design.
“A pedagogia dos contextos de aprendizagem.” Disponível em:
<https://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/28989>.
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
BASSANI, P. B. S.; BARBOSA, D. N. F.; ELTZ, P. T. Práticas pedagógicas com a web
2.0 no ensino fundamental. Espaço Pedagógico, Passo Fundo, v. 20, n. 2, p. 286-
300, jul./dez. 2013. Disponível em: <http://www.seer.upf.br/index.php/rep/article/
viewFile/3556/2357>. Acesso em: 7 dez. 2020.
FIGUEIREDO, A. D. A pedagogia dos contextos de aprendizagem. Revista
e-Curriculum, São Paulo, v. 14, n. 03, p. 809-836 jul./set. 2016. Disponível em:
<https://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/28989>. Acesso em: 7 dez.
2020.
GOMES, M. J. Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica. VII Simpósio
Internacional de Informática Educativa – SIIE05. Anais… Leiria (Portugal), 2005.
Disponível em: <https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/4499/1/Blogs-
final.pdf>. Acesso em: 7 dez. 2020
Contextos de aprendizagem: Web 2.0 e o contexto escolar • 11/14
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
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Objetivos de Aprendizagem
• Compreender o que é educação formal, não formal e informal.
• Compreender as formas de uso da Web 2.0 no contexto escolar.
Contextos de aprendizagem: Web 2.0 e o contexto universitário • 3/14
Introdução
O tema anterior marcou o início das nossas reflexões sobre a Web 2.0 e a educação.
Apresentamos, na oportunidade, o que são contextos de aprendizagem, para
Figueiredo (2016), e enfatizamos os resultados da pesquisa Práticas pedagógicas
com a web 2.0 no ensino fundamental, dos autores Bassani, Barbosa e Eltz (2013),
que contribuíram para nossa discussão sobre os blogs, o prezi e o Google Earth.
Novamente, reforçamos que a principal contribuição para a educação ofertada
pelos meios digitais passa pela mudança de práticas pedagógicas. Nesse
sentido, ampliaremos nosso debate construindo relações entre a Web 2.0 e o
Ensino Superior. Para tanto, iremos discorrer sobre os Ambientes Virtuais de
Aprendizagem (AVA) e como a Web 2.0 transpõe a forma de uso desses recursos.
Traremos o exemplo do uso da rede social Facebook enquanto integração entre a
educação formal e a informal.
Vale destacar que, assim como foi mencionado no tema anterior, é perfeitamente
possível que após as modificações e adequações quanto aos objetivos de
aprendizagem, uma mesma ferramenta possa ser utilizada em distintos contextos
de aprendizagem. Ou seja, os blogs, o prezi e o Google Earth podem ser utilizados
tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Superior.
O artigo Apropriação de tecnologia “Web 2.0” no ensino superior, elaborado por
Simões e Gouveia (2011), pontua que ferramentas da Web 2.0, como os blogs,
wikis ou o Facebook, podem ampliar as formas de interação e experiência social.
Isto é, ao utilizar Ambientes Virtuais de Aprendizagem, como o Modular Object
Oriented Distance Learning (Moodle) ou o Blackboard, as interações assíncronas
ou síncronas baseiam-se em mensagens de texto entre estudantes e professores, ou
na participação em videoconferências que, apesar de trazerem maior flexibilidade
quanto a possibilidade de participação dos usuários, ainda assim, em geral, limitam-
se à participação dos alunos e professores de uma determinada disciplina.
Contextos de aprendizagem: Web 2.0 e o contexto universitário • 4/14
Por sua vez, educação não formal permite um processo educacional menos
hierarquizado, burocrático, e é desenvolvido fora do ambiente formal de ensino, em
que a certificação não é um requisito no final do processo de aprendizagem. É e a
educação que ocorre em movimentos sociais e entidades filantrópicas.
Já a educação informal abarca as demais formas de aquisição de conhecimento,
como as relações em grupos, as experiências culturais e de vida que estão
relacionadas ao “processo verdadeiramente ao longo da vida pelo qual cada
indivíduo assume atitudes e valores” (ALMEIDA; VALENTE, 2014, p. 34). Como
Ghon (2006, p.29) reforça acerca da distinção entre educação não formal e informal:
Saiba Mais
Leituras:
No texto a seguir, elaborado por Luís Simões e Luís Borges Gouveia,
através dos conceitos de apropriação, especificamente a tecnológica,
os autores tecem relações com ferramentas de Web 2.0 destacando as
potencialidades resultantes para o Ensino Superior.
“Apropriação de tecnologia ‘Web 2.0’ no ensino superior.” Disponível
em: <https://www.researchgate.net/publication/258340006_
Apropriacao_de_tecnologia_Web_20_no_Ensino_Superior>.
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
ALMEIDA, M. E. Web currículo: aprendizagem, pesquisa e conhecimento com o uso
de tecnologias digitais. In: ______. Integração currículo e tecnologias: concepção e
possibilidades de criação de web currículo. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2014.
ALMEIDA, M.; VALENTE, J. Currículo e contextos de aprendizagem: integração
entre o formal e não-formal por meio de tecnologias digitais. Revista e-Curriculum,
São Paulo, v. 02, n. 12, maio/out., 2014. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/
index.php/curriculum/article/view/20355>. Acesso em: 7 dez. 2020.
Contextos de aprendizagem: Web 2.0 e o contexto universitário • 10/14
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
a) I.
b) II.
c) III.
d) I, II e III.
Contextos de aprendizagem: Web 2.0 e o contexto universitário • 13/14
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Web 3.0: a Web do conhecimento
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Web 3.0: a Web do conhecimento • 2/15
Objetivos de Aprendizagem
• Entender o que é Web 3.0.
Web 3.0: a Web do conhecimento • 3/15
Introdução
A Web 3., ou Web Semântica, como os seus criadores, Tim Berners-Lee e Eric
Miller, a definiram, “é uma extensão da atual internet na qual é dado significado
à informação, permitindo que computadores e pessoas trabalhem melhor em
cooperação”1. No nosso segundo tema, mencionamos que a web em sua terceira
geração é capaz de fazer sugestões de filmes, livros e músicas com base nos nossos
gostos. Você já se perguntou como aparecem os anúncios de produtos na sua linha
do tempo do Facebook? Já percebeu que muitos desses anúncios têm relação com
alguma pesquisa realizada anteriormente?
Os dados que você gera enquanto está navegando pela internet, seja buscando
informações sobre um produto, elaborando um plano de aula ou conversando com
um colega, são recolhidos e analisados pelos navegadores, e assim eles conseguem
identificar as suas preferências.
Outro exemplo: ao comprar um livro pela internet é possível que, antes de definir a
melhor forma de compra, você realize uma busca. Como faria essa busca? Acessaria
grandes livrarias? Ou buscaria o livro em sebos on-line? O livro ser novo ou usado é
algo relevante no seu processo de decisão? O valor do frete seria um diferencial na
sua compra?
Agora imagine se você tivesse que acessar cada uma das livrarias ou sebos on-
line que conhecesse e tivesse que realizar todos esses levantamentos. Com a Web
Semântica, a partir do nome do livro, todas essas informações são coletadas e é
gerada uma única resposta contendo todos esses dados.
1 Trecho citado no vídeo disponível em: https://www.youtube.com/watch?time_continue=3&v=Ic3DZF3VuHo (acesso em: 7 dez. 2020).
Web 3.0: a Web do conhecimento • 4/15
Na Web Semântica são utilizadas ontologias como meio para que os computadores
possam interpretar as informações coletadas. A ontologia é uma “linguagem”, um
conjunto de termos para os quais são definidas as regras de combinação entre esses
termos e seus relacionamentos. Estes relacionamentos são criados por especialistas,
e os usuários formulam consultas usando os conceitos especificados (MORAIS;
AMBRÓSIO, 2007).
Nesse sentido, é a partir das ontologias que “agentes de softwares inteligentes
podem acessar, compartilhar e trocar informações de maneira eficiente, facilitando
o desenvolvimento de serviços que agreguem dados de diferentes localidades”
(ISOTANI et al., 2009, p. 32). Como resultado dos avanços da Web Semântica
para a educação, pesquisadores (ISOTANI et al.; 2009, ARAUJO; FERREIRA, 2003)
destacam:
• Os grupos de pesquisa internacionais poderão se conectar de forma mais ágil.
• Os recursos da Web Semântica poderão auxiliar na seleção de melhores
materiais didáticos.
• Os materiais didáticos poderão ser personalizados conforme as necessidades
discentes.
• Os professores, durante o processo de planejamento educacional, poderão
contar com o suporte da Web Semântica no direcionamento de conteúdos e
recursos pedagógicos, de forma personalizada, aos seus discentes.
• As dúvidas iniciais dos discentes poderão ser sanadas a partir das pesquisas
semânticas. Por exemplo, ao questionar qual periódico acadêmico mais
realizou publicações sobre a Web Semântica, os sistemas semânticos poderão
responder quais foram, em nível nacional e internacional, assim como listar os
artigos produzidos e indicar quais são mais relevantes.
• Os quantitativos de recursos e objetos de aprendizagem que atualmente
encontram-se “isolados” em repositórios poderão unificar-se, ampliando o uso
e a distribuição desses instrumentos.
Web 3.0: a Web do conhecimento • 6/15
Saiba Mais
Leituras:
O texto a seguir tem por objetivo apresentar o estado da arte sobre
o uso da Web Semântica e da Web 2.0 no cenário educacional e a
recente interseção dessas tecnologias para promover a nova geração
de ambientes educacionais para a Web 3.0.
“Estado da arte em Web Semântica e Web 2.0: potencialidades e
tendências da nova geração de ambientes de ensino na internet.”
Disponível em: <http://www.cs.cmu.edu/~sisotani/artigos/estado_da_
arte_sw.pdf>.
Web 3.0: a Web do conhecimento • 9/15
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
ANDRADE, Pedro. Ontologia Sociológica da Esfera Pública Digital: o caso da Web
2.0/3.0. Comunicação e Sociedade, v. 23, pp. 186-201, 201,. Disponível em: <https://
www.researchgate.net/publication/312082902_Ontologia_Sociologica_da_Esfera_
Publica_Digital_o_caso_da_Web_2030>. Acesso em: 7 dez. 2020.
ARAUJO, M.; FERREIRA., M. Educação a Distância e a Web Semântica: Modelagem
Ontológica de Materiais e Objetos de Aprendizagem para a Plataforma CoL. [s./d.].
Disponível em: <https://www2.pcs.usp.br/~interlab/artigoWebSemantica4.pdf>. Acesso
em: 7 dez. 2020.
Web 3.0: a Web do conhecimento • 10/15
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
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Por que utilizar ferramentas da Web 2.0?
THE WEB AS AN INTERACTIVE EDUCATIONAL TOOL - EDU611-3.1
Por que utilizar ferramentas da Web 2.0? • 2/14
Objetivos de Aprendizagem
• Refletir sobre o uso das ferramentas da Web 2.0.
Por que utilizar ferramentas da Web 2.0? • 3/14
Introdução
Nas duas primeiras unidades da nossa disciplina perpassamos a história, o conceito
e as principais características da internet; refletimos sobre as tecnologias digitais de
informação e comunicação (TDIC); e realizamos uma série de considerações sobre a
Web 1.0, 2.0 e 3.0. É extremamente importante elucidar que a internet, as TDIC e as
gerações da web estão imbricadas, ou seja, é possível que algumas TDIC sejam mais
utilizadas na Web 2.0 do que na Web 3.0, ou até mesmo que a internet impulsione
a ampliação das TDIC e o desenvolvimento de outras gerações da web. Assim,
iremos nos respaldar em produções acadêmicas e estudos dessas três temáticas, a
fim de apresentar as formas de uso da Web 2.0 na educação.
Organizamos esta unidade de forma que cada tema contemple um conjunto
específico de recursos da Web 2.0. Em uma aula podemos utilizar ferramentas
para a elaboração de mapas conceituais, como a Mindomo, e também ferramentas
de armazenamento de conteúdos, como o Google Drive e o Dropbox. Assim, é
necessário compreender qual a finalidade desse conjunto de recursos para que
possamos selecionar qual será o recurso que melhor se integra aos objetivos de
ensino-aprendizagem.
Selecionar recursos da Web 2.0 deve ser uma tarefa considerada árdua
e criteriosa para docentes ou para aqueles que desejam inserir esses
instrumentos em seu contexto de trabalho. A seguir, faremos uma série de
indagações a fim de ilustrar o motivo pelo qual a seleção de ferramentas da Web
2.0 deve ser realizada de forma moderada.
1. O recurso que você selecionou está adequado à faixa etária dos discentes?
2. A ferramenta está adequada à série/ano ou ao semestre, caso sejam estudantes
universitários?
3. O recurso selecionado requer conhecimento prévio dos discentes?
Por que utilizar ferramentas da Web 2.0? • 4/14
Esperamos que ao longo da leitura dessas indagações você possa ter refletido
sobre as formas e, principalmente, os critérios que são estabelecidos no processo
de integração das ferramentas da Web 2.0 no seu contexto de atuação. Em seguida,
iremos apresentar pontos que devem ser considerados na seleção das ferramentas:
No texto Possibilidades e desafios na utilização e seleção de TDIC para o ensino de
Matemática em escolas públicas, os autores Fonseca e Barrére (2013) discorrem
sobre o uso de objetos de aprendizagem no ensino de matemática. Antes de
apresentarmos as relações dessa produção com a nossa discussão, gostaríamos de
definir o que são objetos de aprendizagem.
Para Tarouco (2003, apud AGUIAR; FLÔRES, 2014),
Para Prates (2003, apud FONSECA; BARRÉRE, 2013) e Mazzola (2000, apud
FONSECA; BARRÉRE, 2013), existem seis critérios de qualidade e aplicabilidade em
relação aos objetos de aprendizagem que podemos adotar para a seleção e uso das
TDIC.
O primeiro critério consiste na usabilidade. No caso dos objetos de aprendizagem,
os autores apontam que
Saiba Mais
Leituras:
O texto indicado a seguir discute possibilidades e desafios de
utilização e seleção das tecnologias digitais de informação e
comunicação (TDIC) nas práticas docentes dos professores de
matemática em escolas públicas.
“Possibilidades e desafios na utilização e seleção de TDIC para
o ensino de Matemática em escolas públicas.” Disponível em:
<http://www.conferencias.ulbra.br/index.php/ciem/vi/paper/
viewFile/1343/568>.
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
AGUIAR, E. V. B.; FLÔRES, M. L. P. Objetos de aprendizagem: conceitos básicos. In:
TAROUCO, L. M. R. et al. Objetos de aprendizagem: teoria e prática. Porto Alegre:
Evangraf, 2014. 504p.
FONSECA, E. A. A.; BARRÉRE, E. Possibilidades e desafios na utilização e seleção
de TDIC para o ensino de Matemática em escolas públicas. In: VI CONGRESSO
INTERNACIONAL DE ENSINO DE MATEMÁTICA. Anais… Canoas: ULBRA,
2013. Disponível em: <http://www.conferencias.ulbra.br/index.php/ciem/vi/paper/
viewFile/1343/568>. Acesso em: 7 dez. 2020.
Por que utilizar ferramentas da Web 2.0? • 11/14
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
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conteúdo
Ferramentas de apresentação de
THE WEB AS AN INTERACTIVE EDUCATIONAL TOOL - EDU611-3.2
Ferramentas de apresentação de conteúdo • 2/14
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender as possibilidades educacionais no uso da ferramenta de
apresentação de conteúdo Prezi;
• Entender o que são metodologias ativas.
Ferramentas de apresentação de conteúdo • 3/14
Introdução
No tema anterior apresentamos alguns
critérios de qualidade, aplicabilidade
e, principalmente, realizamos uma
série de questionamentos sobre a
intencionalidade no uso das ferramentas
da Web 2.0.
A partir desse tema, iremos apresentar
ferramentas da Web 2.0 e formas
de uso em diferentes contextos de
aprendizagem. Organizamos os temas
de forma que, em cada um, fossem
apresentados recursos que poderão ser
utilizados para finalidades específicas
no contexto educacional.
Na Unidade 2, realizamos uma breve
descrição sobre a ferramenta Prezi
(prezi.com) quando abordamos a
pesquisa desenvolvida por Bassani,
Barbosa e Eltz (2013), que discorria
sobre as práticas pedagógicas com o
uso da Web 2.0, desenvolvidas nos anos
finais do ensino fundamental. Agora
iremos nos dedicar sobre o uso dessa
ferramenta!
É importante que você tenha em mente
que não iremos nos aprofundar em
todas as funcionalidades presentes
nos recursos que apresentaremos, mas
indicaremos formas de uso no contexto
educacional.
Ferramentas de apresentação de conteúdo • 4/14
Nesse sentido, existem inúmeros tipos de metodologias ativas, como: Writing Across
the Curriculum (WAC), PeerInstruction, Project Based Learning (PBL), Team-based
Learning (TBL) e Ensino Híbrido. Entretanto, iremos nos aprofundar na Sala de Aula
Invertida, por ser o tipo de metodologia ativa adotada na pesquisa de Nunes e
Bessa (2017).
A sala de aula invertida utiliza-se das tecnologias digitais de informação e
comunicação (TDIC) para o seu planejamento e execução. Nessa prática
pedagógica, “o conteúdo e as instruções são estudadas online antes de o aluno
frequentar a sala de aula, que agora passa a ser o local para trabalhar conteúdos já
estudados, realizando atividades práticas como resolução de problemas e projetos,
discussão em grupos, laboratórios, etc.” (VALENTE, 2014, p. 85). Assim, o professor
assume o papel de orientador da aprendizagem.
O Prezi, enquanto recurso da Web 2.0, na pesquisa desenvolvida por Nunes e Bessa
(2017), foi utilizado dentro da perspectiva de sala de aula invertida. Os alunos de
uma instituição de ensino superior foram organizados em grupos e tinham como
objetivo elaborar apresentações sobre tópicos específicos da disciplina, para isso, o
docente disponibilizou no Prezi os conteúdos que iriam conduzir a participação nas
aulas posteriores. Os autores reforçam que:
Ferramentas de apresentação de conteúdo • 7/14
Saiba Mais
Leituras:
Este texto apresenta uma experiência didática em inglês
mediada pelo Prezi.
“Prezi como ferramenta auxiliar no desenvolvimento de habilidades
linguísticas em inglês.” Disponível em: <https://prezi.com/
b5lvdpktoh0g/prezi-como-ferramenta-auxiliar-no-desenvolvimento-
de-habilid/>.
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
BASSANI, P. B. S; BARBOSA, D. N. F.; ELTZ, P. T. Práticas pedagógicas com a web
2.0 no ensino fundamental. Espaço Pedagógico, Passo Fundo, v. 20, n. 2, p. 286-
300, jul./dez. 2013. Disponível em: <http://www.seer.upf.br/index.php/rep/article/
viewFile/3556/2357>. Acesso em: 7 dez. 2020.
NUNES, V. W. do N.; BESSA, R. C. Metodologias ativas apoiadas por recursos
digitais: usando os aplicativos Prezi e Plickers. X CONFERÊNCIA INTERNACIONAL
DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO
– CHALLENGES 2017. Braga. Anais… Braga: Universidade do Minho, 2017.
Disponível em: <http://www.nonio.uminho.pt/challenges/atas/>. Acesso em: 7 dez.
2020.
Ferramentas de apresentação de conteúdo • 10/14
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
I. Inserção de imagens.
II. Diminuição e aumento de imagens.
III. Como alterar a ordem dos prezis.
IV. Inserção e remoção do efeito fade-in.
Assinale a alternativa correta:
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THE WEB AS AN INTERACTIVE EDUCATIONAL TOOL - EDU611-3.3
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender as possibilidades educacionais no uso da ferramenta de
elaboração de mapas mentais, Mindomo.
• Diferenciar mapas mentais e mapas conceituais.
Ferramentas para elaboração de mapas conceituais e mentais • 3/15
Introdução
No tema anterior apresentamos duas experiências no uso do Prezi. A primeira,
voltada para o ensino superior, possibilitou que discutíssemos sobre metodologias
ativas, especialmente sobre a sala de aula invertida. Já a segunda, inserida no
contexto da formação de língua inglesa, realçou que o Prezi pode ser um facilitador
no processo de ensino e aprendizagem.
Neste tema, iremos expor os recursos para a elaboração de mapas mentais e de
mapas conceituais. Porém, antes de desvendarmos as ferramentas que podem
ser utilizadas para a confecção de mapas mentais e de mapas conceituais, faz-se
necessário discorrer sobre o que são esses tipos de mapas.
O Mapa Mental é um instrumento de organização do pensamento, a partir de
representações esquematizadas por meio de palavras-chaves, imagens, cores,
organizado em uma estrutura que se irradia a partir do centro. Em geral, os mapas
mentais possuem cinco características fundamentais:
1. A ideia, o assunto ou enfoque principal encontra-se no centro do mapa.
2. Os temas secundários irradiam em bifurcações a partir do tema central.
3. As bifurcações podem incluir uma imagem, uma palavra ou um vídeo, seguindo
uma linha associativa.
4. As ideias secundárias são conectadas por “ramos”.
5. As bifurcações formam uma estrutura de nós conectados.
Ferramentas para elaboração de mapas conceituais e mentais • 4/15
Para Vilela (2002), os mapas mentais podem trazer inúmeros benefícios para o
planejamento das atividades docentes, dentre eles: organização do conteúdo a ser
abordado; apresentação de conteúdos; elaboração de materiais didáticos; registro
de estratégias relacionadas ao tema; registro de ideias individuais ou coletivas;
apoio a projetos interdisciplinares. Para os discentes, os mapas mentais podem
contribuir para: estudo e revisão; elaboração de trabalhos e projetos; registro de
notas de aula; apoio à motivação e à aquisição de hábitos de estudos.
Na pesquisa de Batista et al. (2013), intitulada Mapas mentais com tecnologias
digitais: reflexões na formação inicial de professores de matemática, os autores
objetivam analisar a visão dos professores de Matemática em formação sobre
a elaboração de mapas mentais, em tablet e em computador. A pesquisa foi
desenvolvida em uma turma do quarto período do curso de Licenciatura em
Ferramentas para elaboração de mapas conceituais e mentais • 5/15
Quanto ao recurso utilizado para a elaboração dos mapas mentais, Batista et al.
(2013), optaram por utilizar a ferramenta Mindomo.
Como exposto em seu site:
A Mindomo é o melhor software de mapeamento mental para as suas aulas:
programa para mapas mentais, mapas conceituais e resumos. À medida que
os alunos criam e colaboram na criação dos mapas ou resumos, vão ganhando
competências de discussão de ideias, pensamento crítico, sintetização, análise,
criação de novas ideias, resolução de problemas e investigação. A Mindomo
é também o software de mapeamento mental que primeiro desenvolveu as
funcionalidades de conversão de um mapa mental numa apresentação; trabalhos
de mapas mentais – a forma mais fácil para os alunos e professores colaborarem em
seus mapas; mapas inteligentes – modelos parcialmente preenchidos que facilitam
a criação de mapas mentais para quem está a começar; e conversão de mapas em
resumos editáveis em tempo real. A Mindomo tem uma solução online freemium
e aplicações nativas móveis para iPad e Android. (Disponível em: <https://www.
mindomo.com/pt/>.)
Quando comparados a outros softwares de construção de Mapas Mentais, como o
CmapTools, a Mindomo se destaca por:
• É possível adicionar e utilizar a Mindomo, a partir da conta do Google APS ou
Office 365.
• Pode ser integrada a Ambientes Virtuais de Aprendizagem, como Canvas,
Blackboard, Moodle, Desire2Learn, itslearning, Schoology.
• Pode ser integrada a softwares de armazenamento de conteúdo, como Google
Drive e o Dropbox.
• Exportação de mapas numa grande variedade de formatos: .pdf, .rtf, .ppt, .txt,
.opml, .mpx, .html, .zip, .png.
• Permite gravar som, adicionar notas e inserir vídeos e áudio.
• A funcionalidade de “Apresentador” permite que os mapas sejam convertidos
em apresentações, similar às do recurso Prezi.
• O uso pode ser realizado através do iPad e Androide de forma on-line ou off-
line.
Ferramentas para elaboração de mapas conceituais e mentais • 7/15
Por sua vez, os mapas conceituais também podem ser elaborados utilizando-se os
mesmos recursos tecnológicos que os mapas mentais, entretanto, eles se diferem
principalmente pela linha teórica em que os mapas conceituais se baseiam.
Para Okada (2003, p. 5), os mapas conceituais estruturam-se na teoria construtivista
de Ausubel, que aponta para o processo de construção do conhecimento através
do estabelecimento de conexões, ou seja, “o sujeito constrói seu conhecimento
a partir das conexões estabelecidas com sua experiência prévia. Ao identificar
tais relações, através da ação e reflexão, do fazer e compreender, o sujeito vai
reconstruindo conhecimento e ampliando sua rede de significados”.
Ferramentas para elaboração de mapas conceituais e mentais • 8/15
Assimilação de Sujeito
Permitem
novos conceitos constrói seu
conhecimento e
Conteúdo Conhecimento
significado
significativo para significativo
A partir de A partir de
o aprendiz sistematizado
Estruturas Relações
cognitivas já entre diversos
existentes elementos
• Ambos possuem aplicativos para uso em celular com sistemas operacionais iOS
e Android.
• Ambos possuem versões gratuitas e pagas. Vale ressaltar, que a versão gratuita
já disponibiliza uma gama de recursos úteis para a elaboração dos mapas, não
havendo nenhum impedimento no uso desses recursos nessa versão.
• Ambos possibilitam a inserção de outros recursos digitais, como imagens,
vídeos e textos.
Como diferenciais, é importante enfatizar que o MindMeister pode ser utilizado on-
line, os mapas mentais ou conceituais ficam armazenados nas nuvens e mais de um
autor pode acessar e colaborar simultaneamente.
No tema seguinte, iremos dialogar sobre os aplicativos Plickers e Mentimeter como
recurso para avaliação diagnóstica.
Saiba Mais
Leituras:
O texto indicado a seguir tem por objetivo discutir sobre a
utilização de mapas conceituais em projetos educacionais e
atividades pedagógicas.
“Mapas conceituais em projetos e atividades pedagógicas” Disponível
em: <http://oro.open.ac.uk/41744/1/c11lpronto2008.pdf>.
Ferramentas para elaboração de mapas conceituais e mentais • 10/15
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
BATISTA, S. C. F. et al. Mapas mentais com tecnologias digitais: reflexões
na formação inicial de professores de Matemática. VIII CONFERÊNCIA
INTERNACIONAL DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA
EDUCAÇÃO – CHALLENGES 2013. Anais… [s.l.]: [s.n.], 2013.
OKADA, A. L. P. Mapas conceituais em projetos e atividades pedagógicas. [s.d.].
Disponível em: <http://oro.open.ac.uk/41744/1/c11lpronto2008.pdf>. Acesso em: 7
dez. 2020.
Ferramentas para elaboração de mapas conceituais e mentais • 11/15
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
I. Apresentação de conteúdos.
II. Elaboração de materiais didáticos.
III. Apoio a projetos interdisciplinares.
IV. Aquisição de hábitos de estudo.
Assinale a alternativa correta:
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de avaliações
Ferramentas de elaboração
THE WEB AS AN INTERACTIVE EDUCATIONAL TOOL - EDU611-3.4
Ferramentas de elaboração de avaliações • 2/13
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender as possibilidades educacionais no uso das ferramentas
Plickers e Mentimeter.
• Entender o que é a metodologia ativa Peer Instruction.
Introdução
Neste tema, iremos dialogar sobre recursos da Web 2.0 que podem contribuir para
a avaliação discente.
nas de uma única explicação. A medida que o assunto era explicado novamente,
mais alunos conseguiam entender e responder as questões de forma concreta;
2 – A aula ficou mais dinâmica, dessa forma os alunos tiveram a percepção de
que o tempo das aulas passou mais depressa; 3 – A metodologia permite uma
avaliação instantânea dos tópicos-chave, impedindo que a avaliação seja poster-
gada até as provas bimestrais; 4 – O aluno se sente desafiado a por esse motivo
procura dar mais atenção na explicação do professor. PROFESSOR 3. (COUTO;
JURAZEKY, 2015, p. 6)
Saiba Mais
Leituras:
No texto indicado a seguir, os autores discorrem sobre a
metodologia ativa peer instruction e sobre a ferramenta
Mentimeter.
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
MAZUR, E. Peer Instruction: A User’s Manual. Vol. 1. Upper Saddle River: Prentice
Hall, 1997. p. 253.
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
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de arquivos
Ferramenta de armazenamento
THE WEB AS AN INTERACTIVE EDUCATIONAL TOOL - EDU611-3.5
Ferramenta de armazenamento de arquivos • 2/16
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender as possibilidades educacionais no uso da ferramenta
Dropbox.
• Entender o que é computação na nuvem.
Introdução
Vantagens Desvantagens
Disponibilidade de acesso aos dados e A maioria dos modelos adotados pelos
aplicações em qualquer lugar, desde que fornecedores de sistemas de computação
o usuário tenha acesso de qualidade à limita a escolha da plataforma que será
internet. utilizada.
Ferramenta de armazenamento de arquivos • 5/16
Vantagens Desvantagens
Aplicações construídas para a computação
Backup dos dados rotineiramente. em nuvem são muitas vezes incompatíveis
com outras aplicações.
A segurança é um dos maiores desafios
Pagamento somente do que for utilizado, no uso da computação em nuvem, pois a
sendo possível contratar serviços mais caros informação armazenada não fica mais em
sob demanda. poder do usuário.
Assim, por exemplo, se a sua disciplina estiver baseada na metodologia ativa sala
de aula invertida, você poderá usufruir das ferramentas de armazenamento para
disponibilizar os materiais que os alunos deverão ler previamente. Ou, ainda, se a
sua disciplina for realizada totalmente a distância, as ferramentas de armazenamento
podem ser utilizadas como repositório de materiais didáticos.
Como expomos no artigo de Moura (2010), além das ferramentas de
armazenamento, são apresentadas outras ferramentas da Web 2.0, a saber: leitores
de RSS feeds ou agregadores; podcasts e wikis. No Quadro 15.2 há uma síntese
desses recursos e formas de uso educacionais.
Ferramenta de armazenamento de arquivos • 7/16
Utilizar os programas
como conteúdos
complementares ao
Os podcasts são Ardour (https://ardour. estudo.
programas de áudio org/) Pedir aos alunos que
Podcasts ou vídeo transmitidos
Huffduffer (https:// criem os seus próprios
através de arquivos de
huffduffer.com/) podcasts.
mídia digital via RSS.
Oferecer instruções e
procedimentos para a
realização de trabalhos
práticos.
Criar o e-portfólio do
professor e dos alunos.
Saiba Mais
Leituras:
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
CAITANO, A.; AZEVÊDO, E.; TRINDADE, S. Das nuvens para a sala de aula. In: 5º
SIMPÓSIO HIPERTEXTO E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO. 2013. Recife. Anais…
Recife: UFPE, 2013. Disponível em: <http://nehte.com.br/simposio/anais/Anais-
Hipertexto-2013/Das%20nuvens%20para%20a%20sala%20de%20aula.pdf>. Acesso
em: 7 dez. 2020.
Ferramenta de armazenamento de arquivos • 12/16
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Objetivos de Aprendizagem
• Refletir sobre as ferramentas do Google.
Ferramentas do Google: Google Livros, Google Notícias,
Google Alerta, YouTube e Google Acessibilidade • 3/15
Google Livros
<https://books.google.com.br/>
O que é?
De acordo com o site oficial, a partir da ferramenta Google Livros “é possível ler
livros e revistas, fazer o download deles, citá-los e traduzi-los. Alguns livros são
fornecidos pelos editores, enquanto outros são digitalizados como parte do
Projeto Biblioteca .” (COMO…, 2018, [s.p.]).
Ferramentas do Google: Google Livros, Google Notícias,
Google Alerta, YouTube e Google Acessibilidade • 4/15
Uso educacional
O Google Livros pode ser utilizado na seleção de materiais didáticos para
as aulas. A busca pelos livros pode ser realizada por título, autor, ISBN ou
palavras-chaves. Existe também a opção de traduzir trechos de livros que estão
em outros idiomas, o que contribui para a inserção em diferentes culturas.
Google Notícias
<https://news.google.com/>
O que é?
O Google Notícias é um recurso que compila matérias jornalísticas de diversos
veículos comunicacionais. O grande diferencial desse recurso, quando
comparado a outros portais de notícias, diz respeito ao processo de seleção de
quais notícias serão apresentadas para os usuários.
Existem categorias de organização das notícias por “Manchetes”, “Pesquisa de
local” e “Para você”.
Nas “Manchetes” são exibidas notícias nacionais e internacionais que
mereceram destaque durante a semana. Em “Pesquisa de local” são
disponibilizadas somente notícias do local em que você está no momento. Você
se recorda das características da Web 3.0, principalmente quanto à análise dos
nossos dados? A categoria “Para você” segue esta lógica: são filtradas e exibidas
notícias com base nas suas preferências.
Uso educacional
Para a educação, além da possibilidade de ter acesso a várias notícias de
diferentes meios de comunicação, existe ainda a possibilidade de acessar
notícias de outros países.
Ferramentas do Google: Google Livros, Google Notícias,
Google Alerta, YouTube e Google Acessibilidade • 5/15
Google Alerta
<https://www.google.com/alerts>
O que é?
O Google Alerta encaminha informações sobre notícias, produtos e até
mesmo referências ao seu nome. Para isso, os usuários devem inserir tópicos de
busca, por exemplo, ao inserir o tema “Must University” serão apresentadas as
informações que já foram publicadas sobre esse assunto e você ainda poderá
criar um alerta para futuras notícias relacionadas a esse tópico.
Uso educacional
O Google Alerta, no contexto educacional, poderá contribuir para
selecionarmos conteúdos mais atuais, além de acompanharmos as principais
notícias educacionais.
Ferramentas do Google: Google Livros, Google Notícias,
Google Alerta, YouTube e Google Acessibilidade • 6/15
YouTube (<www.youtube.com>)
O que é?
Em 2006, o YouTube foi adquirido pelo Google, tornando-se o maior recurso
de compartilhamento de vídeos da atualidade. É notório que, com a ascensão
de profissões como a de “youtuber”, essa ferramenta inseriu os usuários comuns
como autores criativos de conteúdos, produzindo e manipulando imagens de
vídeos.
Ferramentas do Google: Google Livros, Google Notícias,
Google Alerta, YouTube e Google Acessibilidade • 7/15
Uso educacional
Atualmente temos o YouTube voltado para a educação, com aulas e vídeos de
professores para o aluno estudar quando e onde quiser.
O YouTube Edu é uma parceria entre a Fundação Lemann e o Google que
reúne os melhores conteúdos educacionais do YouTube. Com curadoria da
Fundação Lemann, a plataforma tem conteúdos para o Ensino Fundamental
e Ensino Médio, englobando as disciplinas: Língua Portuguesa, Matemática,
Ciências (Química, Física e Biologia), História, Geografia, Língua Espanhola e
Língua Inglesa.
No texto de Mattar (2009), YouTube na educação: o uso de vídeos em EAD, ao
discutir o uso de vídeos em educação descrevendo estratégias para integração
de vídeos on-line em EAD, especialmente aqueles disponibilizados no
YouTube, o autor apresenta uma série de contribuições dessa ferramenta para a
educação, dentre elas:
• Os vídeos podem ser organizados nas categorias Favoritos e Assistir mais
tarde. Com essas categorias, os docentes podem selecionar os vídeos mais
adequados para os objetivos de aprendizagem de cada aula e deixá-los
organizados em sua conta.
• O YouTube pode ser compreendido como um ambiente pessoal de
aprendizagem por meio das formas de interação entre os usuários e os seus
recursos. Como reforça Mattar (2009, p. 5),
Google Acessibilidade
<https://www.google.com.br/accessibility/index.html>
Saiba Mais
Leituras:
Neste texto, o autor João Mattar discute o uso de vídeos em
educação e descreve estratégias para integrar vídeos on-line em EaD,
especialmente o YouTube.
“YouTube na educação: o uso de vídeos em EAD.” Disponível em:
<http://www.joaomattar.com/YouTube%20na%20Educação%20o%20
uso%20de%20vídeos%20em%20EaD.pdf>.
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
COMO usar o Google Livros. 2018. Disponível em: <https://support.google.com/
websearch/answer/43729?visit_id=1-636538018608442039-1167547998&rd=1>.
Acesso em: 7 dez. 2020.
FERRÉS, J. Vídeo e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
GOOGLE ALERTA. [s.d.] Disponível em: <https://www.google.com/alerts>. Acesso em:
7 dez. 2020.
GOOGLE NOTÍCIAS. [s.d.] Disponível em: <https://news.google.com/>. Acesso em: 7
dez. 2020.
Ferramentas do Google: Google Livros, Google Notícias,
Google Alerta, YouTube e Google Acessibilidade • 11/15
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
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Sala de Aula
Ferramentas do Google: Google
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Ferramentas do Google: Google Sala de Aula • 2/13
Objetivos de Aprendizagem
• Refletir sobre a ferramenta Google Sala de Aula.
Ferramentas do Google: Google Sala de Aula • 3/13
Por sua vez, o Google Sala de Aula contribui para que as atividades possam
ser realizadas pelos discentes nos prazos determinados, já que são enviados
e-mails com lembretes e as datas são armazenadas no Calendário; todos os
direcionamentos das atividades ficam registrados, dirimindo assim as dúvidas;
e, como expomos, as dúvidas podem ser solucionadas de forma síncrona ou
assíncrona.
No tema a seguir apresentaremos o Google Docs.
Saiba Mais
Este artigo debate o conceito e os diferentes tipos de metodologias
ativas, apresentando como o Google Sala de Aula pode ser utilizado.
“Contribuições do Google Sala de Aula para o ensino híbrido.”
Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/
view/70684>.
Acesse o link a seguir para saber mais sobre o Google Sala de Aula.
“Sobre o Google Sala de Aula.” Disponível em: <https://support.
google.com/edu/classroom/answer/6020279?hl=pt-BR>.
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
POLÍTICAS de certificação e perguntas frequentes. [s.d.] Disponível em: <https://
teachercenter.withgoogle.com/certification_faq?hl=pt_BR&hl=pt-BR&rd=2>. Acesso
em: 7 dez. 2020.
PRIMEIROS passos com o G Suite for Education. 2018. Disponível em: <https://
support.google.com/a/answer/2856827?hl=pt-BR>. Acesso em: 7 dez. 2020.
SCHIEHL. E. P.; GASPARINI, I. Contribuições do Google Sala de Aula para o ensino
híbrido. Renote – Revista Novas Tecnologias na Educação, [on-line], v. 14, n. 2, 2016.
Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/70684>. Acesso em:
7 dez. 2020.
Ferramentas do Google: Google Sala de Aula • 10/13
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
a) Somente na assertiva I.
b) Somente na assertiva II.
c) Somente na assertiva III.
d) Em todas as assertivas.
Ferramentas do Google: Google Sala de Aula • 12/13
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Ferramentas do Google: Google Docs
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Ferramentas do Google: Google Docs • 2/14
Objetivos de Aprendizagem
• Refletir sobre a ferramenta Google Docs.
Ferramentas do Google: Google Docs • 3/14
Por sua vez, Silva, Lós e Lós (2011), no artigo “Web 2.0 e pesquisa: um estudo
do Google Docs em métodos quantitativos”, refletem sobre a contribuição das
ferramentas da Web 2.0, especialmente o Google Docs, para pesquisas acadêmicas,
como a Survey. Teceremos comentários sobre essa pesquisa a fim de ilustrarmos
Ferramentas do Google: Google Docs • 5/14
Saiba Mais
Neste artigo, a autora explora as possibilidades oferecidas pela
ferramenta Google Docs & Spreadsheets para a construção da autoria
colaborativa no contexto escolar.
“Google Docs & Spreadsheets: autoria colaborativa na web 2.0.”
Disponível em: <http://revistas.unibh.br/index.php/dtec/article/
view/450>.
Tutoriais:
Na ponta da língua
Ferramentas do Google: Google Docs • 10/14
Referências Bibliográficas
BOTTENTUIT JUNIOR, J. B.; LISBÔA, E. S; COUTINHO, C. P. Google educacional:
utilizando ferramentas web 2.0 em sala de aula. Revista Educação Online, v.
5, n. 1, jan.-abr. 2011. Disponível em: <http://repositorium.sdum.uminho.pt/
bitstream/1822/12655/1/Google_Educacional.pdf>. Acesso em: 7 dez. 2020.
MACHADO, A. C. T. Google Docs & Spreadsheets: autoria colaborativa na web 2.0.
Revista e-Tec., [on-line], v. 2, n. 1, 2009. Disponível em: <http://revistas.unibh.br/index.
php/dtec/article/view/450>. Acesso em: 7 dez. 2020.
SCHIEHL. E. P.; GASPARINI, I. Contribuições do Google Sala de Aula para o ensino
híbrido. Renote – Revista Novas Tecnologias na Educação, [on-line], v. 14, n. 2, 2016.
Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/70684>. Acesso em:
7 dez. 2020.
SILVA, A. F. da; LÓS, D. E. da S.; LÓS, D. R. da S. Web 2.0 e pesquisa: um estudo do
Google Docs em métodos quantitativos. Renote – Revista Novas Tecnologias na
Educação, [on-line], v. 9, n. 2, 2011. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/index.php/
renote/article/view/25141>. Acesso em: 7 dez. 2020.
Ferramentas do Google: Google Docs • 11/14
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
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produções acadêmicas
Ferramentas para busca de
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Ferramentas para busca de produções acadêmicas • 2/13
Objetivos de Aprendizagem
• Conhecer ferramentas de pesquisas acadêmicas.
Scielo
<http://www.scielo.br/>
Redalyc.org <http://www.redalyc.org/home.oa>
Processo de pesquisa
Considere uma pesquisa sobre o uso do celular em sala de aula. Como você faria
essa busca? Primeiramente, é importante estabelecer um período de busca das
produções. Geralmente, os temas relacionados às TDIC possuem publicações mais
recentes, ou seja, deveríamos buscar por publicações realizadas nos últimos 5 anos.
Em seguida, é importante selecionar quais palavras devem essencialmente estar
contidas em sua busca. Isto é, para que sejam localizados artigos com uso do celular
em sala de aula, dois termos não podem faltar: “celular” e “sala de aula”.
Alertas
Podem ser criados alertas, para que você seja informado por e-mail sobre as
publicações de determinadas áreas ou autores.
No último tema da nossa disciplina, faremos uma retrospectiva dos nossos estudos.
Ferramentas para busca de produções acadêmicas • 8/13
Saiba Mais
O material didático elaborado pela UNA-SUS ilustra como podem ser
realizadas pesquisas acadêmicas em repositórios digitais.
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Referências Bibliográficas
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Retrospectiva temática
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Retrospectiva temática • 2/14
Retrospectiva temática
Conteúdo organizado por Priscila Costa Santos em 2018 do livro Unleashing
Web 2.0: From Concepts to Creativity, publicado em 2007 por Morgan
Kaufmann Publishers. Revisão 2020.
Objetivos de Aprendizagem
• Refletir sobre os temas estudados na disciplina.
Ao longo dos vinte temas que apresentamos nesta disciplina, tivemos como
objetivo maior a compreensão sobre o uso da internet, das tecnologias digitais
da comunicação e informação (TDIC) e da web no processo de integração e
na mudança de práticas pedagógicas. Durante as nossas reflexões, buscamos
exemplificar ou trazer textos acadêmicos que ilustrassem como esses recursos
tecnológicos poderiam ser inseridos no contexto educacional a fim de modificar a
forma os utilizamos. Esperamos que as reflexões realizadas durante esta disciplina
possam ser úteis para a sua formação acadêmica e profissional.
Assim como a internet e as TDIC, a World Wide Web (Web), nas suas três fases –
1.0, 2.0 e 3.0 –, passou por modificações. Em sua versão 1.0, os sites eram estáticos,
com pouca interatividade; os aplicativos ou softwares, fechados; e os usuários
eram mais receptores de conteúdos do que produtores. Já na sua segunda versão,
também chamada de Web Social, houve uma alteração drástica na forma como
os utilizadores começaram a lidar com as novas ferramentas digitais que lhes eram
disponibilizadas, baseadas num novo conceito, o de partilha (“share”), dando início
às interações do tipo “read-write”. Em seguida, na Web Semântica, ou Web 3.0, a
preocupação era transformar os dados produzidos pelos usuários da Web 2.0 em
conhecimento, buscando fornecer explicações, esclarecimentos e interpretações
dos conteúdos.
O uso dos recursos da Web 2.0 pode contribuir para que as produções discentes
sejam armazenadas em nuvem ou para o desenvolvimento de metodologias ativas,
como o ensino híbrido e a sala de aula invertida, ou até mesmo para a seleção de
artigos acadêmicos, por meio do Google Acadêmico.
Retrospectiva temática • 5/14
<https://www.mindomo.
com>
Mapas mentais
<https://www.xmind.net/ Elaboração de mapas conceituais e
e mapas
features/> mentais.
conceituais
<https://www.mindmeister.
com/pt>
<https://www.plickers.
Plickers
com/>
Avaliação discente.
<https://www.mentimeter.
Mentimeter
com/>
<https://www.dropbox.
Dropbox Armazenamento de documentos.
com/pt_BR/>
<https://flipboard.com/>
Os leitores de RSS foram criados para
<https://theoldreader.com/
Leitores de que os usuários pudessem ler de maneira
home>
RSS Feeds cronológica, porém não ordenada, o
<https://feedly.com/i/ conteúdo de sites e blogs de notícias.
welcome>
Retrospectiva temática • 7/14
Saiba Mais
O capítulo indicado a seguir, do livro Educação a distância: o estado
da arte, apresenta o relato de um caso de aplicação simultânea de
duas tecnologias: as ferramentas disponíveis em um LMS institucional
associadas às ferramentas livres da Web 2.0, observando o impacto no
aprendizado em um curso presencial.
Na ponta da língua
Retrospectiva temática • 10/14
Referências Bibliográficas
ATIVIDADES DE AUTOESTUDO
a) Prezi e Blog.
b) Plickers e Mindomo.
c) Mindomo e XMind.
d) XMind e Mentimeter.
Retrospectiva temática • 13/14
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1
CONTEÚDO
1. APRESENTAÇÃO
2. INTRODUÇÃO
3. PROPOSTA
4. PROCESSO
5. ELABORAÇÃO
6. AVALIAÇÃO
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3
1-APRESENTAÇÃO
A ATIVIDADE DE PESQUISA E PRÁTICA ACADÊMICA
(A.P.P.A ) é uma atividade de pesquisa proposta em cada
disciplina e tem por objetivos:
✓ Promover práticas sistematizadas de
autoaprendizagem e autoestudo;
✓ Incentivar e estimular prática de pesquisa científica e
produção acadêmica;
✓ Favorecer a consolidação de conceitos, ideias e
teorias discutidos na disciplina;
✓ Auxiliar o desenvolvimento da organização do
trabalho de curso final (TCF);
✓ Promover reflexão e debate dos temas desenvolvidos
na disciplina;
✓ Realizar essa atividade com interesse e dedicação é
fundamental para você alcançar elevado padrão de
competência científica acadêmica.
Bons Estudos!
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4
2-INTRODUÇÃO
Caro mestrando,
Esta ATIVIDADE DE PESQUISA E PRÁTICA ACADÊMICA
(A.P.P.A) será importante para você:
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5
3- PROPOSTA
Considerando que para transformar e inovar as práticas
pedagógicas educacionais são necessários o uso de novas
tecnologias digitais e as escolhas mais apropriadas de
recursos digitais, você deverá elaborar um paper refletindo
sobre a integração de recursos digitais nas práticas
pedagógicas remotas.
Para essa elaboração, você deverá necessariamente
considerar as questões abaixo contemplando-as em seu
texto.
1- Quais as contribuições da integração dos recursos
digitais da web para as práticas educacionais remotas?
Quais ferramentas/recursos digitais você destaca como
fundamentais para essas práticas de ensino não
presenciais?
2- Apresente um estudo de caso ou relato de experiência
que tenha sido publicado ou que você tenha vivenciado
para exemplificar essa integração na educação.
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6
4- PROCESSO
ETAPA 1
Nesta etapa, você deverá realizar algumas leituras,
tendo como foco a seguinte temática: As contribuições da
integração dos recursos digitais da web para as práticas
educacionais remotas e as ferramentas/recursos digitais
para o ensino não presencial.
Após as leituras, reflita sobre como esses textos podem ser
integrados ao seu paper e em suas discussões. Você
também poderá realizar outras pesquisas bibliográficas.
Leituras:
1- “A aplicabilidade das ferramentas digitais da web 2.0 no
processo de ensino e aprendizagem”. Disponível em: <
https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoeducacao/
article/view/5954 >
2- “Ferramentas da Web 2.0 no processo de ensino aprendizagem
da língua inglesa: um estudo na escola de Idiomas Yázigi na cidade
de São Luís.” Disponível em:
http://www.nehte.com.br/simposio/anais/Anais-Hipertexto-
2015/Ferramentas%20Web.pdf
3- “Ferramentas digitais para o Ensino Remoto”. Disponível em:
https://sae.digital/ferramentas-digitais-para-o-ensino-remoto/
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7
4- PROCESSO
ETAPA 2
Nesta etapa, você deverá realizar as seguintes leituras
tendo como foco a seleção de um case ou relato de experiência
para exemplificar a integração de recursos da web para ensino
remoto. Aqui você encontrará alguns relatos de experiências
publicados com fundamentação teórica.
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8
4- PROCESSO
ETAPA 3
Esta etapa é importante para que você estruture e elabore seu
paper, que deverá ter de 06 a 12 páginas.
Siga os passos abaixo e ao concluir, faça a postagem para seu
tutor no ambiente virtual.
Passo 1 – Depois de ter lido todos os textos das etapas
anteriores, comece seu artigo pela introdução do tema
falando sobre a importância e as contribuições da
integração dos recursos digitais da web para as práticas
educacionais remotas.
Passo 2 – Em seguida, organize o conteúdo de modo que
você desenvolva a proposta e selecione um case ou relato
de experiência para exemplificar a integração de recursos
digitais no ensino não presencial.
Passo 3 – Na conclusão, faça uma reflexão sobre as formas
de integração entre os recursos digitais na Educação,
respeitando os desafios e as possibilidades no uso dessas
ferramentas nas práticas pedagógicas remotas.
Passo 4 – Escolha um título coerente para seu texto.
Obs: você pode pesquisar e utilizar outras fontes bibliográficas.
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5-ORIENTAÇÕES DE ELABORAÇÃO:
• O seu paper deve conter de 6 a 12 páginas.
• Utilizar a seguinte organização:
1. Resumo e Abstract
2. Introdução
3. Desenvolvimento - Revisão de literatura
4. Conclusão
5. Referências bibliográficas
• Utilizar as normas do manual de escrita acadêmica
da MUST UNIVERSITY. Clique aqui para ACESSAR
MANUAL
Salvar o documento da seguinte maneira
EDU611_nomesobrenome-data
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10
6- AVALIAÇÃO:
A Webquest compõe a avaliação total da disciplina e
valerá até 25%:
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11
CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO – APPA NOTA
A atividade compõe a avaliação total da disciplina e valerá até 25%:
1- FORMATAÇÃO DO TRABALHO DE ACORDO COM O MANUAL DA MUST 2,0
UNIVERSITY (até 2 pontos)
(x) O título é coerente com o tema do paper, é conciso e sem abreviaturas. (0,3)
(x) O texto tem de 6 a 12 páginas, a fonte utilizada é Times New Roman 12 para corpo do texto,
resumo, abstract e citações, o espaçamento entre linhas duplo e o alinhamento é justificado (0,3)
(x) Há resumo e abstract redigidos em um único parágrafo, que contenha entre 150 e 250 palavras,
espaçamento simples, alinhamento justificado e com palavras-chave de 3 a 6. (0,3)
(x) Faz uso das citações diretas ou indiretas adequadamente, conforme normas da APA para auxiliar
na argumentação, respeitando a autoria. (0,3)
(x) Todas as fontes utilizadas estão listadas nas referências foram utilizadas no texto. (0,3)
(x) As referências bibliográficas estão de acordo com as Normas da APA. (0,3)
(x) As palavras estrangeiras estão grafadas em itálico e a paginação grafada no canto superior direito,
a partir da 2ª folha (0,2)
2- ESTRUTURA TEXTUAL DE ACORDO COM TRABALHOS CIENTÍFICOS (até 5 ptos) 5,0
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