7 Etapas Críticas para implantação do

IBES
Knowledge in
Healthcare Gerenciamento de Riscos em Saúde
Sumário

Introdução_____________________________________________________________________________________________3
Por que eu devo me envolver com isso?_______________________________________________________________4
Conheça as 07 etapas críticas do gerenciamento de riscos em saúde__________________________________5
Etapa 1 - Estabelecer o contexto_______________________________________________________________________6
Etapa 2 - Identificar o risco____________________________________________________________________________ 7
Etapa 3 - Analisar o risco_______________________________________________________________________________8
Etapa 4 - Avaliar o risco________________________________________________________________________________9
Etapa 5 - Tratar o risco________________________________________________________________________________ 10
Etapa 6 - Monitorizar e revisar o risco__________________________________________________________________11
Etapa 7 - Comunicar e consultar sobre o risco_________________________________________________________12
Conclusão_____________________________________________________________________________________________13
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Healthcare

IBES Knowledge in Healthcare

Nenhuma organização de saúde está imune a

riscos. Todas as atividades de uma organização
de saúde, assistenciais ou não, envolvem riscos.
As organizações gerenciam o risco ao antecipar
o fato de que o mesmo pode acontecer, e a
partir daí o compreendem e decidem se
desejam modificá-lo.

Ao longo deste processo, as organizações

devem comunicar e consultar as partes
interessadas, bem como monitorar e revisar os
riscos e os controles.

Organizações de todos os tipos enfrentam

desafiantes influências humanas, políticas,
sócio-econômicas, ambientais, culturais, entre
outras...que podem trazer incerteza, afetando
seus ambientes de trabalho. O efeito dessa
incerteza sobre os objetivos da organização é
conhecido como "risco".
Por que eu devo me envolver com isso?

A gestão de riscos refere-se às atividades coordenadas que uma organização implementa para
identificar e controlar os seus riscos. Riscos não controlados, em organizações de saúde, podem levar
a eventos adversos com ou sem dados aos pacientes, colaboradores e outros envolvidos. Se você é
um profissional de saúde, você precisa compreender que o paciente confia no fato de que tanto você
quanto a sua organização estão provendo o melhor tratamento a ele, mas também estão garantindo
um cuidado seguro. Isto é, em outras palavras, os riscos estão sendo gerenciados de forma a se evitar
os eventos adversos.

Quando a gestão do risco é eficaz, geralmente passa despercebida. Ao contrário, quando está
ausente ou falha, o impacto é muitas vezes visível e sentido em toda a organização. As conseqüências
também podem ser publicamente embaraçosas, causando danos políticos e de imagem. Você
frequentemente deve ter contato com casos que são publicados na mídia, tais como erros de
administração de medicamentos que causaram óbito do paciente, cirurgia em lado errado, óbito por
falha no diagnóstico, entre outros, Enfim, a boa notícia é que os riscos que levam as organizações a
cometerem tais erros/falhas podem ser identificados e gerenciados. A grande maioria dos eventos
adversos em saúde é prevenível.

Os princípios e práticas do gerenciamento de riscos podem ser aplicados em toda a organização, às

suas áreas e níveis, bem como a projetos e atividades.

4
Conheça as 7 etapas críticas do gerenciamento de riscos em saúde

As Etapas críticas do Gerenciamento de riscos incluem:

Estabelecer Contexto
Comunicar e Consultar

Identificar o risco

Monitorar e rever
Analisar o risco

Avaliar o risco

Tratar o risco

5
Etapa 1: Estabelecer o contexto

Definir a abrangência do que será investigado e os objetivos. Isto é: que atividade, projeto,
programa, processos ou problemas requerem análise. Exemplo: você pode começar a
gerenciar os riscos de todo o hospital ou iniciar apenas pelo Centro Cirúrgico, estendendo
aos poucos para outras áreas.

Identificar as partes interessadas relevantes: as pessoas ou organizações envolvidas ou

impactadas

Definir o ambiente (fatores internos e externos).

6
Etapa 2: Identificar o risco

O que poderia acontecer?

Como e onde isso poderia acontecer?

Por que isso poderia acontecer?

Qual é o impacto potencial?

7
Etapa 3: Analisar o risco

Identificar os Identificar as Avaliar a

controles existentes causas, fatores probabilidade e a
ou atuais contribuintes e severidade/impacto
conseqüências para determinar a
reais ou potenciais classificação de
risco

8
8
Etapa 4: Avaliar o risco

O risco é aceitável ou inaceitável?

O risco necessita de tratamento ou ação?

As oportunidades superam as ameaças?

9
Etapa 5: Tratar o risco

Se os controles existentes forem inadequados, deve-se Identificar outras opções

de tratamento

Elaborar um plano de tratamento

Buscar apoio e suporte para o tratamento dos riscos

Determinar a classificação de risco residual uma vez que o risco é tratado

10
Etapa 6: Comunicar e consultar

Assegurar que os responsáveis pela gestão dos riscos

possam compreender a base sobre a qual as decisões
são tomadas, e quais são as opções de tratamento
selecionados ou por que os riscos são aceitos / tolerados.

11
Etapa 7: Monitorar e rever (continuamente)

Monitorar e rever a eficácia dos

controlos de risco e / ou dos
tratamentos

Monitorar e rever as mudanças no

contexto ou circunstâncias, e

Documentar e relatar esta

atividade de monitoramento e
revisão

12
Conclusão

O gerenciamento de riscos, em saúde ou em outras áreas, é uma atividade que

possui uma sistemática já validada em todo o mundo, independente de quais
ferramentas sejam utilizadas.

Todo profissional de saúde precisa conhecer as etapas e ferramentas para que

possa implementar uma assistência segura. Não existe Segurança do Paciente
sem gerenciamento de riscos em saúde.

Implantar práticas isoladas pode fazer uma pequena diferença, mas conhecer o
assunto e estender a abrangência deste gerenciamento para toda a organização
(e comunidade, se estivermos com o olhar mais apurado a todo o sistema de
saúde) é o que mudará o atual contexto de eventos adversos e danos causados
aos pacientes, pela assistência prestada.

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