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CAPÍTULO 3.
TABELA ESTEQUIOMÉTRICA.
EQUAÇÃO DE VELOCIDADE DE REACÇÕES QUÍMICAS.
Nota: Sistemas na fase líquida são sempre tomados por aproximação como
sistemas a volume constante ou a caudal volumétrico constante. PORQUÊ?
em que se tem inicialmente NA,0 moles of A, NB,0 moles of B, NC,0 moles of C, ND,0
moles of D, Ninertes,0 moles de inertes
exemplo:
B NB,0
C NC,0
D ND,0
Inertes Ninertes,0 0 Ninertes = Ninertes,0
-
Total, ∑ Ntotal,0
Inertes
Início:
3
Decurso da reacção:
Dividindo as equações:
Volume constante:
Composto
Inertes
Início:
Decurso da reacção:
Dividindo as equações:
Implicação, exemplo:
Com uma alimentação constituída por FA,0 moles/s de A, FB,0 moles/s de B, FC,0
moles/s de C, FD,0 moles/s de D, e Finerts,0 moles/s de inertes
exemplo
C FC,0
D FD,0
Composto
A
6
Inerts
Por exemplo, se tivermos um sistema reacional com duas fases (gasosa e líquida),
teremos na tabela estequiométrica duas colunas descrevendo a alimentação, duas
descrevendo a variação do numero de moles ou caudal molar e duas colunas
descrevendo a composição final ou caudal molar à saída do reactor.
Por exemplo:
C2H6 (g) + 2 Br2 (g) C2H4Br2 (g,l) + 2 HBr (g)
9
Ou no geral:
A (g) + 2 B (g) C (g,l) + D (g)
Se o composto C começa a condensar quando a sua pressão de vapor é alcançada,
então a fracção molar máxima do composto C é dada por:
Total, Ftotal,0
XA<0.41
XA>0.41
3
Ftotal/FA,0
1
condensate formed
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Conversion of A, XA
XA< 0.41
XA > 0.41
11
1
0.8
0.6
FD/FA,0
0.4
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Conversion of A, XA
, portanto
• Para XA<0.41
• Para XA>0.41
0.4
condensate formed
0.3
CA/(p/RT)
0.2
0.1
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Conversion of A, XA
Uma vez que a velocidade da reacção é independente da concentração, ela (-rA) irá
variar se a condensação tiver lugar.
3.2. VELOCIDADE DE REACÇÃO QUÍMICA
12
Para dimensionar qualquer tipo de reactor (batch, PFR ou CSTR) precisamos de uma
descrição da velocidade da reacção, preferencialmente como uma função da
conversão.
Velocidade de reacção:
As reacções ocorrem tanto devido à colisões entre as moléculas dos reagentes
ou por decomposição expontânea das moléculas. A velocidade de uma
reacção química é proporcional às concentrações (actividades) das moléculas
reagentes. Unidades: mol/(min.m3)
Exemplo 1:
1 NaOH + 1 HCl 1 NaCl + 1 H2O
A velocidade da reacção na qual NaOH é consumido, -rNaOH
= a velocidade da reacção na qual o HCl é consumido, -rHCl
= a velocidade da reacção na qual o NaCl é formado, rNaCl
= a velocidade da reacção na qual a H2O é formada, rH2O
Exemplo 2:
1 C6H6 + 6 H2 1 C6H12
(Benzeno + hidrogénio ciclohexano)
13
Por cada mole de benzeno a ser consumido, seis (6) moles de hidrogénio são
consumidos. Assim, a velocidade de consumo do hidrogénio (mole de
hidrogénio por unidade de tempo por unidade de volume) é 6 vezes a
velocidade de consume do benzene (mol de benzene consumido por unidade
de tempo por unidade de volume).
Constante de velocidade, k
O factor de proporcionalidade entre a velocidade de uma reacção química e a
sua dependência pela concentração é a constante da velocidade da reacção k.
com:
A: factor pre-exponencial (mesmas unidades que as de k)
Ea: energia de activação (unidades J/mol)
R: constante de gases ideais (8.314 J/(mol.K)
T: temperatura (unidades: K)
Ordem da reacção
O ordem de reacçào refere-se à potência à qual as concentrações são elevadas na
equaçao de velocidade
CO + Cl2 COCl2
Reacções elementares
Uma reacção possui equação de velocidade elementar se a ordem da reacção de
cada espécie fõr idêntica ao coeficiente estequiométrico dessa espécie para a reacção
como ela estiver escrita. Por exemplo, a reacção em fase gasosa entre o iodo e o
hidrogénio para formar ácido iodídrico tem uma equação de velocidade elementar:
Portanto,
Reactor batch:
CSTR:
Reactor diferencial:
Um reactor tubular/packed bed reactor pode ser operado a um baixo gradiente de
concentração, i.e. a baixa conversão:
ou
Método Diferencial
Seja uma reacção cuja equação de velocidade tem a forma:
Dados de partida: CA = f(t)
linearizar
Método Integral
Seja uma reacção cuja equação de velocidade tem a forma:
Dados de partida: CA = f(t)
Assume-se o valor de α
separação de variáveis
Integra-se e traça-se
t (min) 0 3 5 8 10 12 15 17.5
CA (mol/dm3) 4.0 2.89 2.25 1.45 1.0 0.65 0.25 0.07
Como então
, como
Assim,
Ou seja resultará em
Tempo de Meia-Vida
Rearranjando e integrando ( ):
De que resulta:
CA0
, ,
, ,e
Assim: (A)
(B)
(C)
(D)
Usando o método dos mínimos quadrados que está dado no exemplo 10-2 (Fogler).
Se fixarmos a0 = 0 e considerarmos apenas duas variáveis Y e X, as equações (B) e
(C) reduzem-se a equações dos mínimos quadrados familiares com duas incógnitas.
Exemplo – Uso do método dos mínimos quadrados para determinar parâmetros de
equação de velocidade.
O ataque (caustificação ou decapagem) de semicondutores na manufactura de chips
para computadores é uma importante reacção de dissolução sólido-líquido (vide
Problema 5-12 e Secção 12.10). A dissolução do semicondutor MnO 2 foi estudada
usando vários ácidos e sais. A reacção de dissolução foi achada como sendo uma
função do potencial redox da solução líquida reagente relativo à banda de condução
do nível de energia do semicondutor. Concluiu-se que a velocidade da reacção pode
ser aumentada em um factor de 105 simplesmente pela mudança do anião do ácido.
Partindo dos dados abaixo, determine a ordem da reacção e a constante específica de
velocidade da reacção da dissolução do MnO2 em HBr.
Exemplos de Cálculo
27
Exemplos de Cálculo 3.1 (Problema P4.4 , in Fogler, 5th Edition)