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1. Este é um problema aparentemente trivial que aparece com freqüência no laboratório. Basta aplicar a
equação de Arrhenius:
k E 1 1 lnk k
ln 2 a a E R 1 2 11 . Como a taxa dobra, se não alterarmos outras
k1 R T1 T2 T1 T2
condições (tais como as concentrações) a constante dobra. Portanto,
a E 8,314J mol 1 K 1
ln 2
aE = 52,9 kJ.mol-1
298K 1
308K
1
ou
2. Metz, problema 10.52, página 217. Aplicação simples e direta do gráfico de Arrhenius.
Como apenas a energia de ativação foi pedida, o gráfico correspondente a estes dados é
-8
-9
-10
-11
ln k
-12
-13
-14
1,24 1,26 1,28 1,30 1,32 1,34 1,36 1,38 1,40 1,42 1,44
3 -1
10 / T, K
( coef. angular ) = -31400 500 K ; multiplicando pela constantes dos gases, vem:
3. Metz, problema 10.72, página 221. Basta usar as fórmulas da teoria de taxas de reação.
M Cl M ICl
35,453g mol 1 162,357g mol 1
29,1g mol 1
M Cl M ICl 1
35,453g mol 162,357g mol 1
( Cl + ICl ) = (2,00 Å) + (4,65 Å) = 6,65 Å ( Cl + ICl )2 = 44,22 Å2
10 3
2 RT
Comparando o valor calculado com o experimental, achamos p = 0,005 o que sugere que a reação
ocorre apenas em um terminal (cloro). Se o átomo de cloro livre se choca com o átomo de iodo da
diatômica, a reação ocorre, mas os produtos são iguais aos reagentes.
4. Metz, problema 10.11, página 204. Basta aplicar o gráfico de Arrhenius a cada reação
12,0
ln kf
11,6
11,2
aE = 87 6 kJ.mol-1
11,0
E para a reação reversa:
3,26 3,28 3,30 3,32 3,34 3,36 3,38 3,40 3,42
3 -1
10 / T, K
(coef. linear) = 29 9
4,6
(coef. ang.) = -7300 2700 K
4,4
ln kr
3,8
3,6
3,4
3,2
É bom observar que para a reação reversa os pontos estão um pouco espalhados, logo a Estatística tem
de ser feita com mais cuidado. Neste caso, são 11,4% de probabilidade de que este resultado seja uma
coincidência.
Assim, as energias de ativação são respectivamente 87 kJ.mol-1 para a reação direta (forward) e 61
kJ.mol-1 para a reação reversa. O esboço do diagrama de coordenada de reação é
4. Questão teórica.
5. Resposta correta: (b) A elevação de temperatura aumenta a velocidade das reações químicas porque
realmente aumenta todos os fatores apresentados nas alternativas (basta ver as fórmulas), exceto a energia
de ativação.
6. Este é um exemplo de intervenção bem-sucedida para restaurar o equilíbrio num sistema já bastante
prejudicado. Existem outros casos clássicos, como o do governo inglês que gastou 50 anos aerando o Rio
Tâmisa, que estava praticamente morto. No Quênia o projeto da Grande Muralha Verde está em curso.
Aqui no Brasil já temos um bom número de biomas que necessitam de intervenção urgente em larga
escala:
Além disso, temos problemas urbanos antigos que ainda não são abordados seriamente:
O trânsito das cidades (especialmente São Paulo), particularmente quando chove forte
O suprimento irregular de água no Rio de Janeiro
Habitações irregulares nas grandes cidades ( encostas e favelas )
t, h 0 1 3 6
DBO, mg.L-1 90 71 50 35
ln DBO 4,50 4,26 3,91 3,56
k = ( coef. angular ) = 0,154 h-1 = 3,7 d-1
8. A DBO520 (em cinco dias a 20C) de um esgoto é 183 mg.L-1. A constante de primeira ordem do processo
é 0,21 d-1. (a) Qual é a DBO final (ultimate)? (b) Qual será a demanda bioquímica de oxigênio em dez
dias? (c) Se o frasco de DBO tivesse sido incubado a 33C, qual seria a DBO5 ? (3 pontos)
L L0 1 e L0
kt L
183mg L1
281,5 mg.L-1
1 e kt
1 exp 0,21d 5d
1
A demanda bioquímica de oxigênio medida no sistema no tempo zero (L0 – a linha tracejada no topo) é a
carga total da qual desejamos nos livrar. A DBO exercida (curva ascendente) é a carga efetivamente
eliminada (depurada) pelo oxigênio dissolvido. A DBO remanescente (Lt – a curva descendente) é a carga
ainda não eliminada.
Apenas para referência, a DBO de rios geralmente é da ordem de 5 mg.L-1, enquanto a de esgoto doméstico
está na faixa de 200-500 mg.L-1.