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➢ Consequências do edentulismo:
❖ Biológicas
❖ Estéticas
❖ Funcionais
❖ Psicológicas
❖ Edentulismo é considerado uma doença física de acordo com a OMS, 2011.
• Tecido ósseo:
Contínua reabsorção óssea após a extração dos dentes
Crônico, progressivo e irreversível
No momento que extrai o dente, o osso começa a ser absorvido.
Para manter o tecido ósseo, uso enxerto (biomaterial)
Causa prejuízos na função oral e, consequentemente, no uso e confecção das próteses
Sem osso = sem retenção
Reabsorção varia de acordo com cada paciente e é dependente de fatores anatômicos, metabólicos e
mecânicos
Mulher reabsorve osso mais rápido pelo processo hormonal (menopausa), osteopenia (diminuição inicial
da densidade óssea), osteoporose
• Tecido mole
Diminuição da gengiva inserida
Mucosa flácida
Estética:
❖ Ausência de suporte labial – perda do vermelhão do lábio
❖ Perde dentes = perde dimensão vertical de oclusão reduzida
❖ Aprofundamento do sulco nasolabial
❖ Concavidade do perfil: aumento do ângulo nasolabial/pseudo prognatismo (falsa flacidez)
Acomodação da língua:
❖ Musculatura intrínseca da língua se reorganiza para ocupar o espaço que era ocupado pelos
dentes.
➢ Anamnese:
Queixa principal:
Motivo que levou o paciente buscar o tratamento.
Quando a queixa principal é pertinente: deve ser atendida, não pertinente: explicar ao paciente
no inicio do tratamento para não gerar expectativas frustradas.
Identificação do paciente
História médica:
Algumas alterações sistêmicas desenvolvem sinais e sintomas clínicos na cavidade bucal:
✓ Deficiência vitamínica ou nutricional – consequências: xerostomia e perda da
sensibilidade gustativa, perda de peso, debilidade geral, difícil regeneração tecidual e
severa reabsorção tecidual pelo baixo teor de calcio. Deve ser realizado tratamento
sistêmico.
✓ Diabetes – consequências: xerostomia, tendencia a obesidade, redução da tolerância dos
tecidos a prótese, mais suscetível a traumas de reabsorção óssea
✓ Uso de medicamentos – antidepressivos, diuréticos, anti-hipertensivos, antipsicóticos,
podem causar xerostomia ou hipossalivação. Anticoagulantes podem causar algum
sangramento
História odontológica:
Questões de interesse:
Razão da extração, opinião dos familiares que usam prótese, tempo que ficou sem dentes,
expectativas com o tratamento
Estalido não é sinal de doença, mas pode ser que tenha futuramente
Dores de cabeça podem ser sintomas de DTM
Dois tipos de DTM:
✓ miofascial (é quando tem dor, muscular, a PT pode resolver esse problema)
✓ intra-articular (deslocamento, mandíbula travou, tumor etc.)
Problemas articulares podem alterar a posição de repouso e/ou seu arco de fechamento
Dificulta a reprodução e execução dos registros intermaxilares
Reconhecer as condições das áreas de interferência protética
• Exame clinico
Avaliação intra bucal:
❖ Freios – as vezes à necessidade de remoção cirúrgica.
❖ Mucosa bucal: traumatismo, câmara de sucção, sobre extensão da área basal, prótese mal
adaptada
❖ Relação intermaxilar:
✓ Tuberosidade volumosa: pode ser que o paciente tenha pouco espaço para
acomodar a base da prótese
✓ Rebordo alveolar alto: pode comprometer estética, falta de espaço pra prótese
❖ Língua:
✓ verificar a normalidade dos tecidos e movimentação da língua.
✓ Influencia a estabilidade da prótese inferior.
✓ Pacientes edentados há muitos anos, tem postura errática da prótese e demora
um pouco mais pra se acostumar
❖ Saliva:
✓ Remove resíduos de alimentos e metabolitos microbianos
✓ Tem ação antimicrobiana, antifúngica e antivirótica
✓ Inicia a digestão
✓ Faz a lubrificação e proteção das mucosas
Saliva tem papel importante na retenção da PT
• Exames complementares:
Radiográfico
❖ Dá noção de quanto rebordo ainda tem, estado dos ossos alveolares.
❖ Suporte ósseo
❖ Certificar da possível presença de raízes residuais, cistos, dentes inclusos
❖ Frequência de corpos estranhos em rebordos é normal. Todos os rebordos desdentados
Modelos de estudo
❖ Visão panorâmica da área chapeável
❖ Mostra com clareza certas partes da boca difíceis de observar clinicamente.
Fatores gerais
❖ Saúde geral:
✓ Boa disposição do paciente
❖ Idade:
✓ Capacidade de adaptação do paciente em relação à prótese diminui com o avanço
da idade
❖ Estado psíquico:
✓ Receptivo: pacientes cultos, compreensivos e dispostos a cooperar
✓ Indiferente: paciente que vive à margem da sociedade e o meio em que vive não
exige apresentação ou boa aparência
✓ Cépticos: pouco culto, desconfiado e relutam em aceitar a opinião do profissional
✓ Histéricos: pessimista, portadores de algum trauma psíquico
❖ Vícios:
✓ Uso de cachimbos
✓ Onicofagia
✓ Hábitos profissionais: instrumento de sopro, costureiras (agulha), marceneiros
(pregos), chimarrão
• Anatomia do periodonto:
Normal = prognostico favorável
Estrangulado = prognostico desfavorável
Alto = favorável – é o que tem mais retenção
Baixo = desfavorável
Lâmina de faca = desfavorável
• Formato do rebordo:
Ovoide
✓ Resiste ao deslocamento vertical
✓ Boa condição retentiva
✓ Pouca resistência ao deslocamento lateral
Quadrado
✓ Boa relação vertical entre a base e a mucosa
✓ Resiste aos esforços laterais
Triangular
✓ Menor esforço para os deslocamentos vertical e lateral
✓ Pior prognostico
Profundo
Normal
Raso
Quanto maior a profundidade do palato, maior a resistência a forças laterais
➢ Relacionamento profissional-paciente:
➢ Indicações e contraindicações:
Favoráveis
✓ Rebordo alveolar de forma normal
✓ Fibromucosa resiliente
✓ Movimentos mandibulares regulares
✓ Sem distúrbio da ATM
✓ Bom estado de saúde
Desfavoráveis:
✓ Rebordos muito reabsorvidos
✓ Freios e bridas proeminentes
✓ Volume excessivo da língua (má adaptação da prótese)
✓ Distúrbios da ATM
✓ Assimetria facial
➢ Plano de tratamento
Deve levar em consideração todos os detalhes sistêmicos e locais observados durante a
anamnese/exame clínico”.
1. Preparo da boca
2. Obtenção dos modelos de estudo
3. Registro das relações maxilo-mandibulares
4. Oclusão a ser estabelecida
5. Processamento laboratorial das próteses
6. Instruções no uso e cuidados das próteses