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Normas sobre Cabeamento

Estruturado
Cabeamento Estruturado
Profª Cilene Oliveira
Introdução
 Com o crescimento do uso das redes locais de
computadores e a agregação de novos
serviços e mídias como voz, dados,
teleconferência, internet e multimídia, surgiu a
necessidade de se estabelecer critérios para
ordenar e estruturar o cabeamento dentro das
empresas.
 Vida útil sistema cabeamento mínimo 10 anos.
Suas principais vantagens são:
 Flexibilidade
 Suporte a diversos padrões de comunicação
 Melhoria do desempenho
 Suporte a alterações de layout
Custo de um projeto de TI:
 65% hardware
 15% software
 20% cabeamento estruturado
Performance dos sistemas de
informação:
87% dos problemas existentes nas redes se
originam no sistema de cabeamento:
 problemas nos cabos e conectores
 instalações deficientes
 cabos de baixa qualidade
Cabeamento Estruturado: Normas
 Em 1991, a EIA (Electronic Industries Association) - órgão americano
de normatização e a TIA (Telecommunications Industry Association)
– desenvolvedora de padrões e normas para telecomunicações
criaram a norma EIA/TIA-568.
 Apos seu reconhecimento pela ANSI (American National Standards
Institute), passou a ser conhecida como ANSI/EIA/TIA-568.
 Em 1994, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
iniciou o processo de elaboração de uma norma brasileira para
cabeamento.
 Em agosto de 2000, foi publicada a NBR 14565, um procedimento
básico para elaboração de projetos de cabeamento para
telecomunicações para rede interna estruturada que é baseada nas
normas EIA/TIA.
EIA/TIA 942 Data Center Standards
ANSI/TIA/EIA-568-B.1 -
Requerimentos Gerais do CE.
 Propósito da norma:
 Habilitar o planejamento e instalação de uma
estrutura de cabeamento para edifícios
comerciais. Durante sua fase de construção ou
renovação, de forma que possa ser expandir e ter
menos interrupções depois de ocupada e com
menor custo.
Abrangência da norma ANSI/EIA/TIA
568B.1
 Os sistemas de cabeamento em edifícios comerciais com
extensão de até 1.000.000m2 de escritório e uma população
de até 50.000 usuários.
 Distância geográfica entre prédios de até 300m.
 Especificações mínimas para cabeamento de
telecomunicações dentro de um ambiente de escritório.
 Recomendações sobre topologias e distâncias.
 Especificação de parâmetros sob os quais podem ser
determinados meios de desempenho.
 Especificações de conectores e combinações de pinagens
para assegurar compatibilidade e interoperatividade.
Estrutura do sistema
 A instalação de um sistema de cabeamento
estruturado conforme a norma TIA-568
envolve seis subsistemas :
 1.Cabeamento horizontal;
 2.Cabeamento vertical;
 3.Entrada da edificação;
 4.Sala de equipamentos;
 5.Sala de Telecomunicações;
 6.Área de Trabalho.
Siglas
Subsistemas
Entrada do Edifício
 As instalações de entrada no edifício
fornecem o ponto no qual é feita a interface
entre a cabeação externa e a cabeação
interna do edifício e consistem de cabos,
equipamentos de conexão, equipamentos de
transição.
Entrada do Edifício
Entrada do Edifício
Sala de Equipamentos
 A Sala de Equipamentos é o local propício
para abrigar equipamentos de
telecomunicações, de conexão e instalações
de aterramento e de proteção.
Sala de Equipamentos
Sala de Equipamentos
 Deve ser localizado em lugar que permita
expansões futuras e facilidade de
movimentação de equipamentos de grande
porte;
 A temperatura deve ser controlada sendo
entre 17° e 24° graus e a umidade entre 30 à
50% no máximo;
Sala de Equipamentos Regra geral
 ANSI/TIA/EIA-569-A recomenda 0,07m 2 de ER por WA (1 WA/10m2)
Tamanho mínimo: 14m ²
Backbone (cabeamento vertical)
 Consiste nos meios de transmissão,
conectores de cruzamento principal e
intermediários, terminadores mecânicos,
utilizados para interligar os Armários de
Telecomunicações, Sala de Equipamentos e
instalações de entrada.
Backbone (cabeamento vertical)
 Ligação vertical entre os pisos;
 Cabos entre a sala de equipamentos e o
local das instalações de entrada dos cabos
no prédio;
 Cabos entre os prédios (inter-prédios);
Backbone(cabeamento vertical)
Backbone de campus:
 Refere a interligação de uma ou mais
edificações em uma mesma área (Campus).
Geralmente para este tipo de conexão
utilizam-se fibras ópticas.
Backbone de campus:
Backbone
 Os cabos homologados na norma EIA/TIA 568B.1
para utilização como Backbone são:
 1. Cabo UTP de 100 Ohms (22 ou 24 AWG):
 800 metros para voz (20 a 300 MHz);
 90 metros para dados (Cat. 3,4 e 5).
 2. Cabo STP (par trançado blindado) de 150 Ohms:
 90 metros para dados.
 3. Fibra óptica multimodo de 62,5/125 m:
 2.000 metros para dados.
 4. Fibra óptica monomodo de 8,5/125 m:
 3.000 metros para dados.
Backbone
 Os caminhos destinados a atender ao backbone entre
edifícios deverão considerar os requisitos de distância e
ambiente para suportar os diversos tipos de cabos;
 Todos os dutos deverão ser protegidos contra fogo;
 Durante o estágio inicial de planejamento, todos os
edifícios identificados no projeto deverão ter seus
respectivos desenhos com a infraestrutura de
telecomunicação totalmente desenvolvida, incluindo os
dutos entre os edifícios;
 O eletroduto de entrada deve ser de no mínimo 4" ou
100mm para cada 5.000 m2 de área útil servida.
Backbone
 Para dutos de Passagem (Sleeves) a norma exige no
mínimo 2 dutos de 4” de reserva além dos ocupados;
 Não Instalar Dutos em Shafts de Elevadores devido a
ruídos eletromagnéticos;
 Quando as Salas de Telecomunicações não estiverem
colocadas verticalmente, deverão ser providos dutos
interligando-as
 Suportes para cabos de backbone do tipo gancho ou
anel, deverão suportar no máximo 50 cabos de 4 pares
ou equivalentes em peso (UTP,STP, Fibra Ópticas);
Armário de Telecomunicações
 O Armário de Telecomunicações é o local,
dentro de um prédio, onde são alojados os
elementos de cabeação.
 Deve existir no mínimo um TC por piso. Pode
existir mais de um para grandes áreas;
 A sala deve dispor de espaço suficiente para
manutenção, além de energia.
Instalações de Telecomunicações
 Podem Ser Salas ou racks de Telecomunicações
 Deve ter Acesso ao ponto de aterramento do edifício
 Sua Dimensão dever ser baseada na área servida,
ou seja uma TR para cada 1000m², para áreas
menores que 100m²,deve-se utilizar gabinetes de
paredes, caso à área esteja entre 100m² e 500m²
utilizar racks.
 Se a área a ser atendida for maior que 1000m² ou o
ponto outlet for de distancia maior que 90m, TR
adicionais devem ser consideradas.
Instalações de Telecomunicações
Instalações de Telecomunicações
 O TR não deverá ser suportado por teto falso,
para facilitar as rotas de caminhos do cabo.
 Recomenda-se que piso e paredes sejam de cor
clara, para maior iluminação
 A Iluminação do TR Deverá possuir no mínimo
540 Lux.
 A Porta deverá ter no mínimo 910mm de largura
e 2.000mm de altura, voltada para fora do TR.
 Um mínimo de duas tomadas de força (ex. 20 A
-120V e/ou 13 A – 220V).
Instalações de Telecomunicações
Cabeamento Horizontal
 O subsistema de Cabeação Horizontal,
compreende os cabos que vão desde a
Tomada de Telecomunicações da Área de
Trabalho até o Armário de Telecomunicações.
Cabeamento Horizontal
Cabeamento Horizontal
 Existem três tipos de meios de transmissão a
serem considerados como opções para o
cabeamento horizontal, todos para a
distância máxima de 90 metros:
 Cabo UTP de 4-pares, 100 ohms (condutores
sólidos de 24 AWG)
 Cabo STP de 2-pares, 150 ohms
 Cabo de Fibra Óptica de 2-fibras, 62,5/125μm
Cabeamento Horizontal
 Além dos 90 metros de cabo horizontal, um
total de 10 metros é incluído, para cabos de
ligação e jumper da área de trabalho e do
armário de telecomunicações.
Área de Trabalho
 Ponto final do cabeamento estruturado, onde
há uma tomada fixa para a conexão do
equipamento.
Componentes
 Estações(computadores, fax, telefones);
 Cabos de ligação;
 Adaptadores;
 Tomadas;
Modelo de Projeto
 Básico : 2 tomadas por 10m² ATR
 Avançado : 4 tomadas
 Integrado : 4 tomadas + FO
Cabos de Manobra(Patch Cords)
 Todos os cabos de manobra UTP devem ser
do tipo flexível, multifiliar de categoria igual
ou superior ao cabeamento horizontal e na
cor recomendada para o serviço no qual será
usado;
 O tamanho máximo recomendado é 5m para
a ATR e 5m para o Armário de
Telecomunicações;
Patch Cords
ANSI/TIA/EIA-568-B.2 -
Componentes UTP do CE.
 Componentes de cabeamento
 Desempenho de transmissão
 Modelos e procedimentos de medidas
 Instrumentos
 Maio 2001
ANSI/TIA/EIA-568-B.2 -
Componentes UTP do CE.
 Os testes devem ser efetuados no cabo horizontal, na
conexão de hardware e nos cordões de manobra, na
faixa de frequência de 1 a 250 MHz.
 As características a serem testadas são as seguintes :
 PERDA DE INSERÇÃO ou ATENUAÇÃO (perda de
potência do sinal ao longo de sua propagação pelo
canal)
 PERDA DE RETORNO OU IMPEDÂNCIA (mede a
quantidade de sinal refletido de volta ao transmissor )
 NEXT (interferência de um sinal que se propaga por

meio de um par )
ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 -
Componentes UTP Categoria 6.
 Categoria do cabo 6 (CAT6): definido pela norma ANSI
EIA/TIA-568-B-2.1 possui bitola 24 AWG e banda passante
de até 250 MHz e pode ser usado em redes gigabit ethernet a
velocidade de 1Gbps.
 Categoria: CAT 6a: é uma melhoria dos cabos CAT6. O a de
CAT6a significa augmented (ampliado). Os cabos dessa
categoria suportam até 500 MHz e podem ter até 55 metros
no caso da rede ser de 10Gbps, caso contrario podem ter até
100 metros. Para que os cabos CAT 6a sofressem menos
interferências os pares de fios são separados uns dos outros,
o que aumentou o seu tamanho e os tornou menos flexíveis.
Essa categoria de cabos tem os seus conectores específicos
que ajudam à evitar interferências.
ANSI/TIA/EIA-568-B.3 -
Componentes Ópticos do CE.
 Conectores
 Hardware de conexão
 Patch cords
 Teste
 Cabos multimodo e monomodo
ANSI/TIA/EIA-568-B.3 -
Componentes Ópticos do CE.
 A perda de inserção máxima para todos os tipos de
conector é 0,75 dB. A perda de retorno máxima é – 20
dB para cabos multimodo e – 26 dB para cabos
monomodo.
 Os cabos de 2 e 4 fibras utilizados para cabeamento
horizontal devem suportar raio de curvatura de 25 mm
(1”) sob nenhuma condição de carga.
 Os cabos de 2 e 4 fibras para serem lançados através
do caminho horizontal durante a instalação devem
suportar raio de curvatura de 50 mm (2”) sob tração de
222 N (50 lbf).
ANSI/TIA/EIA-568-B.3 -
Componentes Ópticos do CE.
 Cabos para instalação externa devem
suportar raio de curvatura de 10 vezes o
diâmetro do cabo sob nenhuma condição de
carga e 20 vezes o diâmetro externo quando
se trata de tensão de carga no cabo até o
limite avaliado.
 O conector e adaptador Multimodo deve ser
bege
 O conector e adaptador Monomodo deve ser
azul
EIA/TIA 569 A – Padrões para Caminhos e Espaços
em Edifícios Comerciais
 Define e inclui a infra-estrutura física para a
construção dos caminhos e espaços, bem como
a estrutura de dutos para as seguintes áreas:
 Sala de equipamentos;
 Conexão entre edifícios;
 Entrada de antenas;
 Entrada de serviços;
 Cabeamento vertical;
 Área de Trabalho;
 Salas de Telecomunicações;
 Cabeamento Horizontal.
Tipos de rotas horizontais
Malha de piso (dutos - Duto: sistema de encaminhamento
sob o piso): distribuição metálico fechado, sob o concreto
de dutos alimentadores para distribuição elétrica, telefonia,
e distribuidores dados e outros. Para isso, possui
elementos como trechos retos,
embutidos no concreto. curvas, caixa de passagem e
Malha para piso tomadas. Taxa de ocupação: 30%.

Fonte: http://www.mbopisos.com.br/galeria-de-obras/malha-de-ferro-para-piso-concretado Fonte: http://www.maxtil.com.br/imagens/pdfs/Dutoembutido1.pdf


Tipos de rotas horizontais
 Vantagem: flexibilidade para atender a áreas de
trabalho, especialmente em grandes salões onde as
distâncias entre as paredes dificultam o atendimento
com distribuições de perímetro.
 Desvantagem: custo e ao fato de ser instalada durante a
construção antes do contrapiso.
Tomadas utilizadas em malhas de piso

Fonte: https://pt.scribd.com/doc/47792966/23/SALA-DE-TELECOMUNICACOES
Tipos de rotas horizontais
- Piso elevado (piso falso): Sistema com piso falso
painéis modulares de piso
removíveis apoiados por
pedestais que podem ter
altura de 15cm a 30cm,
fornecendo um espaço por
onde serão passados os
cabos.
- Todos os cabos devem ser
encaminhados via Fonte: http://compose.mx/servicio/servicios-corporativos/1/piso-falso.html

eletrocalhas, eletrodutos ou
outro sistema específico.
Tipos de rotas horizontais
Rotas de teto falso/forro falso: devem ser móveis e
instaladas a uma altura máxima de 3,35m acima do
piso. O suporte do teto falso não deve ser o mesmo dos
cabos. Cabos e teto não devem entrar em contato direto
As placas do teto devem ser do tipo removíveis ou
deitadas sobre suportes;
Deve ser deixado um espaço de no mínimo 75mm entre
o sistema de distribuição horizontal e as placas do forro
falso.
Apoiadas na superfície das paredes;
Moldadas para confundir-se com elementos de
Fonte:
decoração da sala (substituir o rodapé por uma https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&c
d=5&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjz1Yi6k8jLAhVFvJAKHZ0zAx0QFggz
canaleta). MAQ&url=http%3A%2F%2Fslideplayer.com.br%2Fslide%2F384123%2F&
usg=AFQjCNH6d17ekRlGX0Ydj7T705MNmscv9w&sig2=bH_1DFfPYvtKskz
W9pEzLA&bvm=bv.117218890,d.Y2I
Taxa de ocupação 40 a 60% e raio de curvatura de
superior a 25mm.
Tubo conduíte (eletroduto)
 Tem o formato cilíndrico,  Regras:
sendo rígidos ou - Nenhum segmento deverá
flexíveis, de aço carbono ser maior que 30m ou
ou PVC. conter mais que dois
ângulos de 90 graus sem
 Utilizar Tubo Conduíte uma caixa de passagem.
(eletroduto) em rotas
horizontais somente
quando:
- A localização do ponto é
permanente;
- A densidade do
cabeamento é baixa;
- Não se requer flexibilidade.
Tipos de rotas horizontais
Leito para cabos instalado em indústria Leito para cabos com velcro

Fonte: Fonte:
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=
=0ahUKEwjtmKyr48XLAhWCh5AKHTkgC1UQjhwIBQ&url=http%3A%2F%2Ffotos.habitissimo.com.br% 8&ved=0ahUKEwifi6jt48XLAhUHkJAKHQdKDtMQjB0IBg&url=http%3A%2F%2Frvcabeamentos.
2Ffoto%2Feletrocalhas-e-leitos-em-area- blogspot.com%2F2011_09_11_archive.html&psig=AFQjCNF516SuffQ9HgfR6ZAabfQsdG2fZw&
industrial_16319&psig=AFQjCNF516SuffQ9HgfR6ZAabfQsdG2fZw&ust=1458237142567543 ust=1458237142567543
Tipos de rotas horizontais
 Eletrocalhas:  Taxa de ocupação
recomendada é de 40 %
da área útil transversal,
tendo como limite
máximo 50%.

Fonte: https://pt.scribd.com/doc/47792966/23/SALA-DE-TELECOMUNICACOES
EIA/TIA 569 A – Padrões para
Caminhos e Espaços
 O comprimento máximo do duto entre curvas ou caixas de
passagem é de 30 metros;
 Utilize no mínimo dutos de 1”, e na prática evite lances com mais
de duas curvas de 90 graus;
 Os dutos deverão ser desenhados para acomodação de todos os
tipos de cabos de telecomunicação (voz, dados, imagem etc.);
 Os dutos deverão ser dimensionados considerando que cada
estação de trabalho é servida por até três equipamentos (cabos) e
cada Work Area ocupa 10m² de espaço útil. Portanto deverão ter
capacidade para acomodação de 3 cabos UTP/STP com
dimensões mínimas de ¾”.
 Eletrodutos deve conter no máximo 60% de Seu Espaço Ocupado
EIA/TIA 569 A – Padrões para
Caminhos e Espaços
Diametro do Cabo em mm (milímetros)
Dutos 3,3 4,6 5,6 6,1 7,4 7,9 9,4 13,5 15,8 17,8
1/2 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0
3/4 6 5 4 3 2 2 1 0 0 0
1 8 8 7 6 3 3 2 1 0 0
1 1/4 16 14 12 10 6 4 3 1 1 1
1 1/2 20 18 16 15 7 6 4 2 1 1
2 30 26 22 20 14 12 7 4 3 2
2 1/2 45 40 36 30 17 14 12 6 3 3
3 70 60 50 40 30 20 17 7 6 6
3 1/2 - - - - - - 22 12 7 6
4 - - - - - - 30 14 12 7
EIA/TIA 569 A – Padrões para
Caminhos e Espaços
 O raio interno de uma curva deve ser de no mínimo 6 vezes o
diâmetro do duto. Quando este possuir um diâmetro interno
maior do que 50 mm, o raio interno da curva deverá ser de no
mínimo 10 vezes o diâmetro interno do duto. Para cabos de
F.O., o raio interno de uma curva deve ser de no mínimo 10
vezes o diâmetro interno do duto;
 Utilizar dutos particionados, se a eletricidade for um dos
serviços compartilhados;
 A integridade de todos os elementos (fire-stopping) deverá
ser mantida;
 Caixas para outlets não deverão ser menores do que 50 mm
de largura, 75 mm de altura e 64 mm de profundidade.
EIA/TIA 606-A . Administração da Infra-Estrutura de
Telecomunicações

 Esta trata da administração da infra-estrutura


de telecomunicações que inclui:
 Documentação de cabos;
 Hardware de conexão e terminação;
 Cross-connects;
 Conduites e dutos;
 Sala de telecomunicações e outros espaços
destinados ao uso de telecomunicações.
Classes de administração
 Classe 1 – (prédios servidos por uma única Sala de
Equipamentos. Os caminhos não precisam ser
administrados);
 Classe 2 – (uma Sala de Equipamentos com uma ou
mais Salas de Telecomunicações). Administra os
elementos da Classe 1 mais identificadores de
cabeamento de backbone, sist. de aterramento e de
bloqueio de chamas)
 Classe 3 – (especifica as necessidades de campus,
incluindo seus edifícios e elementos de planta externa.
Inclui os elementos da Classe 2, além de identificadores
para prédios e cabeamento do campus).
EIA/TIA 606-A . Administração
 Identificadores de Cabos
 Identificação dos cabos;
 Registros dos cabos.
 Identificadores dos Hardwares de Conexão
 Registro do hardware de conexão
 Identificadores das posições de terminação
 Identificação
 Registro
Documentos
 Relatórios de Cross-connects;
 Desenhos ou plantas;
 Ordens de serviços (alterações);
 Administração de dutos(conduites, esteiras,
canaletas, shafts, etc) e espaços (lugares
que abrigam as terminações e/ou
equipamentos ativos;
 Etiquetas e codificação por cores
Tabela de Identificação
EIA/TIA 606
Tabela
Departamento Nº HUB Porta HUB Nº Patch Porta Patch Tomada Usuário
Escritório 1 1 1 1 1 ANACRIS
Escritório 1 2 1 2 2 CELSOBC
Escritório 1 3 1 4 4 CARLOSM
Escritório 1 4 1 4 4 MARCORI
Escritório 1 5 1 5 5 NC
Escritório 1 6 1 6 6 LAURACM
Escritório 1 7 1 7 7 OLVAOLP
Escritório 1 8 1 8 8 NC
Produção 2 1 2 1 9 MARCOS
Produção 2 2 2 2 10 ALVAROA
Produção 2 3 2 3 11 NC
Produção 2 4 2 4 12 NC
Porta do Patch 1 2 3 4
Cod. Do Ponto E01 E02 E03 E04
EIA/TIA 606
Layout
 As plantas também são itens fundamentais
na documentação, pois facilita a manutenção
e estudos de layout. O ideal destas plantas é
que elas tenham a localização, número do
ponto, e ainda o percurso dos cabos.
EIA/TIA 607 – Aterramento de
Telecomunicações
 Componentes de um Sistema de Aterramento
(Cinco subsistemas):
 Condutor de vinculação para telecomunicação;
 TMGB – Telecommunications Main Grounding Busbar
(Barra principal de aterramento para telecomunicações)
 TBB – Telecommunications Bonding Backbone
(Backbone vertical para telecomunicações);
 TGB – Telecommunications Grounding Busbar
(Backbone vertical para telecomunicações);
 Grounding Equalizer – GE (Equalizador de Aterramento)
EIA/TIA 607 – Aterramento
EIA/TIA 607 – Aterramento
Barra Principal
TGB
Norma Brasileira – NBR 14565
 A norma brasileira pode ser dividida em seis
itens:
 Subsistema de cabeamento estruturado;
 Simbologia;
 Componentes utilizados;
 Projeto de caminhos e espaços;
 Proteção elétrica;
 Administração.
Norma Brasileira – NBR 14565
Norma Brasileira – NBR 14565
Fontes
 Cabeamento Estruturado
 Livro Cabeamento Estruturado - Desvendando cada

passo: do projeto a instalação


 Autor: Paulo Sergio Marin

 Livro Guia Completo de Cabeamento de Redes


 Autor: José Mauricio S. Pinheiro

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Fontes
 Norma EIA/TIA 568 Requerimentos Gerais do CE.
 https://docente.ifrn.edu.br/tadeuferreira/disciplinas/2013.
2/cabeamento-estruturado/A05.pdf
 Padrões de Cabeamento
 http://www.sj.ifsc.edu.br/~msobral/RCO2/docs/casagran
de/MODULO2/cap8/Redes/ANSI_futuras_cabos.pdf
 Projeto de cabeamento estruturado
 https://www4.tce.sp.gov.br/licitacao/sites/licitacao/files/ur
18-red20-20memorial20descritivo20-
20rede20estruturada-r02.pdf
Fontes
 Norma EIA/TIA942 Data Center Standards
 http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialdcseg1/pagina_
2.asp
 Normas de Cabeamento
 https://pt.slideshare.net/MaryKelly4/normas-14505605
 Norma EIA/TIA 606 Administração
 https://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/images/5/5d/Tia606.pdf

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