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MATERIAL

DE APOIO – PROF. LIVIA SOLANA


DIREITO CONSTITUCIONAL:

FORÇAS ARMADAS
PROF. LIVIA SOLANO


MATERIAL DE APOIO – PROF. LIVIA SOLANA

FORÇAS ARMADAS

Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições
nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade
suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes
constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

v São instituições NACIONAIS à os Estados somente podem criar polícias militares e corpos de
bombeiros militares, considerados forças auxiliares e reserva do Exército
o Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida
para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através
dos seguintes órgãos: § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças
auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias
penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios.
v São instituições regulares e permanentes, ou seja, sua existência se prolonga no tempo independente
de aspectos políticos
v Autoridade suprema: PRESIDENTE da República.
o Cuidado: o Presidente faz a orientação política da guerra, mas não a estratégica
o Estratégia: Chefe Militar
o O Presidente também vai nomear os Comandantes da Marinha, Aeronáutica e Exército, assim
como promover seus oficiais-gerais e nomeá-los para os cargos que lhe são privativos
§ Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: XIII - exercer o comando
supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são
privativos;






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PRESIDENTE DA REPÚBLICA à MINISTÉRIO DA DEFESA
Comando supremo Direção superior

v Compete também ao Presidente da República a iniciativa de lei para fixar ou modificar os efetivos
das Forças Armadas e para dispor sobre os militares das Forças Armadas, seu regime jurídico,
provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para reserva
o Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou
Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao
Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao
Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta
Constituição. § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: I - fixem
ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas; II - disponham sobre: f) militares das Forças
Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração,
reforma e transferência para a reserva.
v Antes de 1999 existiam Ministérios do Exército, Marinha e Aeronáutica. Eles foram extintos e
transformados em Comandos subordinados ao Ministério da Defesa.
o Atenção: o Ministro da Defesa é o único Ministro que obrigatoriamente deve ser brasileiro
nato.
§ Art. 12. § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: VII - de Ministro de Estado da
Defesa
v Hierarquia e disciplina: bases das Forças Armadas:
o Lei 6.880/80
o Dispõe sobre o Estatuto dos Militares:
§ Art. 14. A hierarquia e a disciplina são a base institucional das Forças Armadas. A
autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierárquico. § 1º A hierarquia
militar é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura das
Forças Armadas. A ordenação se faz por postos ou graduações; dentro de um mesmo
posto ou graduação se faz pela antigüidade no posto ou na graduação. O respeito à
hierarquia é consubstanciado no espírito de acatamento à seqüência de autoridade.
§ 2º Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos,
normas e disposições que fundamentam o organismo militar e coordenam seu
funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do
dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo.
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§ 3º A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em
todas as circunstâncias da vida entre militares da ativa, da reserva remunerada e
reformados.

v Os militares estão distribuídos em duas classes:
o Oficiais, que são classificados por postos.
o Praças, classificados por graduações.


§ 1º Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organização, no preparo e no
emprego das Forças Armadas.

ü Essa lei é a LC 97/1999.
ü Essa lei fala sobre a organização das FA, orçamento, preparo, emprego

§ 2º Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.

ü EXTREMAMENTE COBRADO EM PROVA
ü Atenção, já caiu em prova CESPE: Via de regra, não cabe habeas corpus contra punição disciplinar
aplicada a militar. Essa é a mesma redação contida na CF/88. No entanto, excepcionalmente, os
tribunais superiores admitem o HC para tal, desde que se trate de manifesta ilegalidade (exemplo:
incompetência). De acordo com o STJ, "não obstante o disposto no art. 142, § 2º, da CF, admite-se
habeas corpus contra punições disciplinares militares para análise da regularidade formal do
procedimento administrativo ou de manifesta teratologia." (Fonte: Site do STJ, Jurisprudência em
Teses, Edição nº 36: Habeas Corpus, nº 08). No mesmo sentido, vejamos recente julgado do STJ: O
STF e o STJ não têm admitido o habeas corpus como sucedâneo do meio processual adequado, seja
o recurso ou a revisão criminal, salvo em situações excepcionais, quando manifesta a ilegalidade ou
sendo teratológica a decisão apontada como coatora. STJ. 5ª T., HC 418.896/MA, Rel. Min. Ribeiro
Dantas, julgado em 06/02/2018.

§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a
ser fixadas em lei, as seguintes disposições: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

I - as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas pelo Presidente da
República e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos
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os títulos e postos militares e, juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes das
Forças Armadas; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)


Ø A patente é o título que cada oficial carrega dentro das Forças Armadas.


II - o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente, ressalvada a
hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", será transferido para a reserva, nos termos da lei;
III - o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou função pública civil
temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso
XVI, alínea "c", ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa
situação, ser promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção
e transferência para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido
para a reserva, nos termos da lei;

Ø Militar empossado em cargo ou emprego público permanente será transferido para a reserva
Ø Militar empossado em cargo ou emprego público temporário, não eletivo, será agregado ao
respectivo quadro e depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, será transferido para a
Reserva.

o Art. 37. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso
XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) c) a de dois cargos ou
empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

Ø A CF autorizou os profissionais de saúde das Forças Armadas a acumulação da atividade militar com
o de cargo, emprego ou função pública da área da saúde, desde que haja prevalência da atividade
militar e compatibilidade de horários.


Ø E o militar que toma posse em cargo eletivo?

o O militar é elegível, ou seja, poderá ser candidato a cargos políticos, contudo, a CF no art. 14

§8o prevê duas situações:


§ Se contar MENOS de 10 anos de serviço à deverá afastar-se da atividade – trata-se
de afastamento definitivo, o militar deixa de ser militar.
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§ Se contar MAIS de 10 anos de serviço à será agregado pela
autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação,
para a inatividade.
§ Art. 14. § 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: I -
se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; II - se contar
mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito,
passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.


IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;

• ATENÇÃO: Tema de Repercussão Geral no STF
• Tema 541
• O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a
todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública. É obrigatória a
participação do Poder Público em mediação instaurada pelos órgãos classistas das carreiras de
segurança pública, nos termos do art. 165 do CPC, para vocalização dos interesses da categoria. STF.
Plenário. ARE 654432/GO, Rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, j.
5/4/17 (repercussão geral) (Info 860).
• A greve é um direito de todos os servidores públicos? NÃO. Existem determinadas categorias para
quem a greve é proibida;
• Os policiais militares podem fazer greve? NÃO. A CF/88 proíbe expressamente que
os Policiais Militares, Bombeiros Militares e militares das Forças Armadas façam greve (art. 142, 3º,
IV c/c art. 42, § 1º);
• O art. 142, § 3º, IV, da CF/88 não menciona os policiais civis. Em verdade, não existe nenhum
dispositivo na Constituição que proíba expressamente os policiais civis de fazerem greve. Diante
disso, indaga-se: os policiais civis possuem direito de greve? NÃO. Apesar de não haver uma
proibição expressa na CF/88, o STF decidiu que os policiais civis não podem fazer greve. Aliás, o
Supremo foi além e afirmou que nenhum servidor público que trabalhe diretamente na área da
segurança pública pode fazer greve. É o que foi decidido no STF.

V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos;

Pergunta: há contradição? Não pode estar filiado, mas pode ser candidato, mas para ser candidato é
imprescindível que esteja vinculado a partido político (não pode candidatura avulsa)
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Resposta: TSE
TSE firmou entendimento de que para os militares a obrigação constitucional da filiação será suprida
pelo pedido de registro de candidatura após prévia escolha em convenção partidária
Logo, será apenas necessário que Militar esteja inscrito como eleitor, e tenha seu nome escolhido na
convenção realizada pela agremiação pela qual pretende concorrer.

VI - o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por
decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de
guerra; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por
sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior; (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

§ Exemplo, notícia de 2018: “Os ministros do Superior Tribunal Militar (STM), por unanimidade,
declararam indigno para o oficialato um tenente-coronel do Exército Brasileiro, com consequente
perda de posto e patente. O militar foi condenado pelo crime de estelionato, previsto no artigo 251
do Código Penal Militar, em março de 2013.”

VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, incisos
XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com prevalência da atividade militar, no art. 37, inciso XVI,
alínea "c"; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014)

IX - (Revogado pela Emenda Constitucional nº 41, de 19.12.2003)


v décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria.
v gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal.
v licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias.
v licença-paternidade, nos termos fixados em lei.
v assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches
e pré-escolas.
v Atenção:
o Súmula Vinculante 6 do STF: não viola a constituição o estabelecimento de remuneração
inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial.
v Aplica-se o TETO REMUNERATÓRIO (art. 37, inc. XI, da CF)
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o XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos
públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de
mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie
remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de
qualquer outra natureza, NÃO PODERÃO EXCEDER o SUBSÍDIO MENSAL, em espécie, dos
Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio
do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito
do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder
Legislativo e o subsidio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, LIMITADO a noventa
inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do SUBSÍDIO MENSAL, em espécie, dos Ministros
do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos
membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;


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Teto NACIONAL: subsídio dos Ministros do STF
Ninguém poderá receber acima desse valor; as Constituições estaduais e leis orgânicas podem fixar
subtetos para Estados/DF e Municípios; tais subtetos também deverão respeitar o teto nacional.

Subteto Subteto nos Estados/DF Subteto nos


na União Municípios
Subsídio dos Existem duas opções: Subsídio do
Ministros Opção 1 (subtetos diferentes para cada um dos Poderes): Prefeito
do STF Executivo: subsídio do Governador.
Legislativo: subsídio dos Deputados Estaduais.
Judiciário (inclui MP, Defensoria e Procuradoria): subsídio
dos Desembargadores do TJ, limitado a 90,25% do subsídio
mensal, em espécie, dos Ministros do STF.

Opção 2 (subteto único para todos os Poderes): o valor
máximo seria o subsídio dos Desembargadores do TJ,
limitado a 90,25% do subsídio mensal, em espécie, dos
Ministros do STF.

O subsídio dos Deputados Estaduais/Distritais seguirá regras
próprias (§ 2º do art. 27), não estando sujeito ao subsídio dos
Desembargadores mesmo que se adote esta 2ª opção.

Vale ressaltar que quem define se o Estado-membro adotará
subtetos diferentes ou único é a Constituição estadual.

A CF/88 dá a entender que o subsídio dos Desembargadores
e dos juízes estaduais não poderia ser maior que 90,25% do
subsídio do Ministro do STF. O STF, contudo, declarou que
esta interpretação é inconstitucional (STF ADI 3.854). O teto
para os Desembargadores e juízes estaduais é 100% do
subsídio dos Ministros do STF, ou seja, eles podem, em tese,
receber o mesmo que os Ministros do STF. Vale ressaltar, no
entanto, que o limite de 90,25% do subsídio dos Ministros
do STF aplica-se sim para os servidores do Poder Judiciário
estadual (na opção 1) e para os servidores dos três Poderes
estaduais (na opção 2).


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X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade e
outras condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as
prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades,
inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de guerra.

Essa lei é de iniciativa privativa do Presidente da República.
Pelo que se extrai do inciso, é possível estabelecer limite de idade para concurso nas carreiras
militares, desde que previsto em lei

Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei.

§ 1º Às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempo de paz,
após alistados, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença
religiosa e de convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter essencialmente
militar. (Regulamento)

§ 2º As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos,
porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.

ü “nos termos da lei” à que lei é essa? Lei 8.239/1991 “Regulamenta o art. 143, §§ 1º e 2º da
Constituição Federal, que dispõem sobre a prestação de Serviço Alternativo ao Serviço Militar
Obrigatório.”
ü Art. 1º O Serviço Militar consiste no exercício de atividades específicas, desempenhadas nas Forças
Armadas - Marinha, Exército e Aeronáutica.
ü “Imperativo de consciência”: crença religiosa, convicção filosófica ou política
ü O imperativo de consciência somente é admissível em tempo de paz. Por outro lado, em tempo de
guerra, a lei não admite que se alegue imperativo de consciência para se eximir. Esse impedimento
não viola uma cláusula pétrea, pois se trata de uma norma originária da CF e não se admite no Brasil
normas originárias inconstitucionais. Portanto, a regra geral é que se pode alegar escusa de
consciência; a exceção é que em tempos de guerra ela não pode ser alegada.
ü Em caso de descumprimento, poderá haver suspensão dos direitos políticos, consoante dispõe o art.
15, IV da CF.
o § 2° Entende-se por Serviço Alternativo o exercício de atividades de caráter administrativo,
assistencial, filantrópico ou mesmo produtivo, em substituição às atividades de caráter
essencialmente militar.
ü Mulheres e eclesiásticos: não são obrigados EM TEMPOS DE PAZ
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ü Em tempos de guerra até mesmo mulheres e eclesiásticos podem ser chamados





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