Você está na página 1de 9

O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula

ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros


doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

Sumário
1. Controle da Administração Pública...................................................................... 2
1.1. Controle Legislativo ...................................................................................... 2
1.2. Controle Financeiro ...................................................................................... 5
1.2.1. Controle Externo e Interno ..................................................................... 5
1.2.2. Atribuições do TCU ................................................................................. 7

1
www.cursoenfase.com.br
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

1. Controle da Administração Pública


1.1. Controle Legislativo
De maneira específica, estamos avaliando o controle político do legislativo, a
exemplo da sustação de decreto presidencial por extrapolar os limites do poder
regulamentar.
Outro exemplo seria o do próprio julgamento do Presidente da República em
processo de impeachment pelo Senado Federal.
Da mesma forma, o Senado Federal também possui um controle político sobre as
nomeações feitas pelo Presidente da República para diversos cargos, tais quais previstas no
Art. 52, III da CRFB/88, visto que o Senado submeterá o candidato à sabatina.
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de


responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 02/09/99)

II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho


Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da
República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade; (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:

a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;

b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;

c) Governador de Território;

d) Presidente e diretores do banco central;

e) Procurador-Geral da República;

f) titulares de outros cargos que a lei determinar;

IV - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição em sessão secreta, a escolha
dos chefes de missão diplomática de caráter permanente;

2
www.cursoenfase.com.br
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos


Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

VI - fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da


dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e
interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e
demais entidades controladas pelo Poder Público federal;

VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em


operações de crédito externo e interno;

IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos


Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por


decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;

XI - aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do


Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato;

XII - elaborar seu regimento interno;

XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou


extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para
fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

XIV - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

XV - avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua


estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União,
dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 42, de 19.12.2003)

Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do
Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por
dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito

3
www.cursoenfase.com.br
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais
cabíveis.

Outro controle político também, no caso previsto para ambas as Casas do Legislativo,
é o de convocação de Ministros de Estado ou titulares de órgãos para a prestação de
informações, sob pena de configurar crime de responsabilidade. Suponhamos que o ato
praticado por um Ministro de Estado seja questionado pelo Poder Legislativo, motivo pelo
qual requisitaram sua convocação para a prestação de informações.
Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões,
poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente
subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações
sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a
ausência sem justificação adequada. (Redação dada pela Emenda Constitucional de
Revisão nº 2, de 1994)

§ 1º Os Ministros de Estado poderão comparecer ao Senado Federal, à Câmara dos


Deputados, ou a qualquer de suas Comissões, por sua iniciativa e mediante
entendimentos com a Mesa respectiva, para expor assunto de relevância de seu
Ministério.

§ 2º As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão encaminhar


pedidos escritos de informações a Ministros de Estado ou a qualquer das pessoas
referidas no caput deste artigo, importando em crime de responsabilidade a recusa, ou o
não - atendimento, no prazo de trinta dias, bem como a prestação de informações
falsas. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 2, de 1994)

A CPI também é uma clara manifestação do controle do Legislativo sobre os demais


Poderes. Ressalva-se, porém, que se trata apenas de uma comissão de inquérito, ou seja,
investigativa, não havendo julgamento ou aplicação de sanções definitivas.
Art. 58, § 3º - As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de
investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos
das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal,
em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros,
para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o
caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou
criminal dos infratores.

Observe-se que esses controles são exceções à tripartição dos Poderes, haja vista que
a ingerência de um Poder sobre o outro devem ser limitadas na forma da CRFB/88, não
podendo ser ampliadas pelas Constituições Estaduais, Leis Orgânicas ou leis
infraconstitucionais.
4
www.cursoenfase.com.br
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

1.2. Controle Financeiro


Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da
União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será
exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle
interno de cada Poder.

Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada,
que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos
ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de
natureza pecuniária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

Esse controle financeiro fica a cargo do Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal
de Contas, bem como pelo sistema de controle interno de cada Poder. A fiscalização inclui
tanto a Administração Direta quanto a Indireta, além de qualquer outra pessoa física ou
jurídica que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores
públicos.
Vale ressaltar que o princípio de economicidade não é semelhante ao da eficiência,
visto que aquela busca o custo-benefício precipuamente financeiro, ao passo que a
eficiência busca não necessariamente o mais barato, mas também aquele que sirva ao
eficiente exercício dos serviços do Estado.

1.2.1. Controle Externo e Interno


Perceba-se, assim, que o controle financeiro é dividido em externo e interno. É
interno quando o próprio Poder se fiscaliza e faz seu controle financeiro (a exemplo da CGU),
ao passo que o externo é um controle feito por um órgão externo ao Poder respectivo. A
despeito do Poder Legislativo fazer o controle externo com o auxílio do TCU, aquele também
possui seu sistema de controle interno.
O controle interno avaliará o cumprimento das metas orçamentárias e os planos de
governo previsto nas leis orçamentárias, além dos indicadores de resultado, controle das
operações de crédito, além de auxiliar o controle externo. Caso os agentes de controle
interno não o façam com diligência, eventual irregularidade a qual tenham se omitido de
informar ao TCU poderão acometer-lhes responsabilidade solidária.
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada,
sistema de controle interno com a finalidade de:

5
www.cursoenfase.com.br
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos


programas de governo e dos orçamentos da União;

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da


gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração
federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos
e haveres da União;

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer


irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob
pena de responsabilidade solidária.

§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na


forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da
União.

Ademais, sobre o controle externo, o exercício será precipuamente realizado pelo


TCU, na forma do Art. 71. Ressalte-se que o TCU é um órgão de natureza administrativa, mas
com características bem sui generis. A atividade do TCU não é jurisdicional, mas
administrativa sobre o controle financeiro externo frente aos demais Poderes. É sui generis,
pois não integra a estrutura de nenhum dos três Poderes, possuindo autonomia
constitucional para fiscalização financeira de toda a União, seja direta, indireta ou qualquer
pessoa que tenha recebido subvenção ou administre bens e valores públicos da União.
Os Estados-membros também possuem Tribunais de Contas, de modo que os TCEs
fiscalizam a atividade financeira do Estado respectivo e, em regra, dos Municípios nele
contidos. A criação dos Tribunais de Contas Municipais não é mais permitida pela CRFB/88,
de modo que só existem dois, por criação anterior à CRFB/88, e recepcionados, são eles os
TCMs de São Paulo e do Rio de Janeiro. Ambos são órgãos municipais. Alguns Estados, por
sua vez, dividem o TCE em TCE do Estado e TCE dos Municípios, mas não deixam de ser
órgãos estaduais.

6
www.cursoenfase.com.br
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

1.2.2. Atribuições do TCU


Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio
do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante


parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e


valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades
instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa
a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a
qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em
comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões,
ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato
concessório;

IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de


Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos
Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a


União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;

VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante


convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito
Federal ou a Município;

VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas
Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e
inspeções realizadas;

VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de


contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa
proporcional ao dano causado ao erário;

7
www.cursoenfase.com.br
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao


exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à


Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.

§ 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso


Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

§ 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não


efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.

§ 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia


de título executivo.

§ 4º O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório


de suas atividades.

É importante conhecer bastante essas atribuições do TCU previstas no Art. 71,


principalmente os incisos I e II. O inciso I trata da apreciação das contas do Presidente da
República, por meio de parecer do TCU, sendo o julgamento feito pelo Congresso Nacional.
O inciso II trata do julgamento das contas dos demais administradores e responsáveis
financeiros da União, que é feito em definitivo pelo TCU. O julgamento do TCU se limita a
sanções e medidas de cunho administrativo, seja para sustar a execução de contrato ilegal,
ou seja a aplicação de multa ao responsável pela irregularidade na gestão fiscal.
Lembrem-se que o STF já fixou tese em repercussão geral que cabe à Câmara dos
Vereadores julgar as contas do Prefeito e não o parecer do TCE.
Ademais, o inciso III determina que cabe também ao TCU a apreciação da legalidade
dos atos de nomeação de servidores públicos, exceto os de comissão; admissão de pessoal;
concessão de aposentadoria.
Vale salientar que esse ato de concessão de aposentadoria praticado pelo TCU é um
ato complexo, visto que o órgão federal determinará a aposentadoria e o TCU deverá
apreciar sua legalidade e registrá-lo. Dessa forma, fica o ato sujeito à condição resolutiva da
análise do TCU.
Nesse sentido, foi editada a Súmula Vinculante nº 3, que determina obrigatoriamente
a observância do contraditório e ampla defesa nos processos do TCU, exceto nos atos de

8
www.cursoenfase.com.br
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

apreciação de legalidade do ato inicial de concessão de aposentadoria. Ou seja, não há


ampla defesa e contraditório nesse processo do TCU de apreciação da legalidade do ato
inicial da concessão de aposentadoria. Só haverá ampla defesa e contraditório se,
eventualmente, após a confirmação e registro da aposentadoria pelo TCU, este decida por,
posteriormente, cancelá-la, situação em que o sujeito terá direito a contraditório e ampla
defesa, visto que seu benefício de aposentadoria já havia sido deferido completamente
nesse ato complexo.
Súmula Vinculante 3
Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a
ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato
administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato
de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

A apreciação da legalidade do ato inicial de concessão de aposentadoria não se


submete à decadência, visto que o ato ainda não foi plenamente realizado. Todavia, o STF
determinou que houvesse um prazo de 5 (cinco) anos para o TCU fazer essa apreciação, em
respeito à boa-fé e segurança jurídica em favor do servidor aposentado, sob pena de, após o
decurso desse prazo, o TCU precisar garantir o contraditório e ampla defesa ao sujeito, por
haver uma presunção de deferimento da aposentadoria em seu favor. Seria quase uma
decadência, apesar de não ser propriamente, visto que a decadência administrativa surgiria
apenas após o ato de apreciação de fato pelo TCU. Essa parte do assunto pode parecer
complexo, mas basta analisar os julgamentos feitos pelo STF acerca do tema.
No próximo bloco, analisaremos o restante das atribuições do TCU e veremos os
demais temas relativos ao controle da administração pública.

9
www.cursoenfase.com.br

Você também pode gostar