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Língua Portuguesa
Maria Aurélia Carneiro 3.° ano Ensino Básico
P
Aos nossos colegas
ISBN 972-0-11208-5
Índice • Planificação
PÁGINAS PÁGINAS
REGRESSO À ESCOLA… LIVRO DE
LEITURA
LIVRO DE
FICHAS
• Ler e interpretar a poesia “Os sons da escola”.
• Conversar sobre a mensagem da poesia e descobrir a ligação que tem com o que acontece na sua
escola no “Regresso à escola”. 6e7
• Trabalhar no Livro de Fichas – Ler, interpretar e completar frases, escrever respostas e assinalar
frases sobre a estrutura do Livro de Leitura. 3e4
• Observar figuras. Retirar e colar autocolantes com as legendas das figuras. 5
• Observar e dialogar sobre a ilustração dos textos – prosa, poesia, prosa poética, canções tradicio-
nais... – Dia de festa, Livro, Devagarinho..., O coração e o livro, Foi sem querer..., A semente curiosa,
Tomba-Lobos vai à escola, Um segredo, Canções (Alecrim, Josezito, Papagaio loiro, À oliveira da serra).
• Ler, interpretar, adquirir vocabulário, identificar e recriar personagens e acções, memorizar poe-
sias, mimar, cantar... Realizar os exercícios propostos – “Conversar sobre o texto”. 8 a 21
• Trabalhar no Livro de Fichas – Interpretação escrita, aplicação de vocabulário, ortografia, compo-
sição, caligrafia, jogos de palavras, introdução ao dicionário, funcionamento da língua (antóni-
mos e sinónimos, divisão silábica). 6 a 15
Avaliação Formativa 16 e 17
Tradição – Recolha de canções tradicionais. 18
É OUTONO…
• Ler e interpretar a poesia “Os sons da escola”.
• Conversar sobre a mensagem da poesia e descobrir a ligação que tem com o que acontece na sua
escola, no recreio, no Outono. 22 e 23
• Trabalhar no Livro de Fichas – Observar figuras. Retirar e colar autocolantes com as legendas
das figuras. 19
• Observar e dialogar sobre a ilustração dos textos – prosa, poesia, prosa poética, jogos tradicio-
nais... – Até à Primavera…, João Sebastião, A menina e o caracol, O que será?, Se..., O mistério da
lagarta, Ao telefone, A lousa e o giz, Os tamanquinhos, Os biscoitos da avó, Jogos tradicionais
(O gato e o rato, Cabra-cega).
• Ler, interpretar, adquirir vocabulário, identificar e recriar personagens e acções, memorizar poe-
sias, mimar, jogar... Realizar os exercícios propostos – “Conversar sobre o texto”. 24 a 37
• Trabalhar no Livro de Fichas – Interpretação escrita, aplicação de vocabulário, ortografia, compo-
sição, caligrafia, ditados mudos, jogos de palavras, introdução ao dicionário, funcionamento da
língua (antónimos e sinónimos, divisão silábica, acentuação, nomes colectivos). 20 a 31
Avaliação Formativa 32 e 33
Tradição – Recolha de jogos tradicionais. 34
• Observar e dialogar sobre a ilustração dos textos – Chegou o Inverno, A paz, Ponto final, O pre-
sente ausente, O comboio e o menino, Uma história para imaginar e contar, O boneco de neve,
Tocar, A galinha ruiva, Tradições (lengalengas, adivinhas, trava-línguas).
• Ler, interpretar, adquirir vocabulário, identificar e recriar personagens e acções, memorizar poe-
sias, mimar, dizer trava-línguas, lengalengas e adivinhas. Realizar os exercícios propostos – “Con-
versar sobre o texto”. 52 a 67
• Trabalhar no Livro de Fichas – Interpretação escrita, aplicação de vocabulário, ortografia, compo-
sição, caligrafia, ditados mudos, jogos de palavras, banda desenhada, funcionamento da língua
(sinais de pontuação, graus dos nomes, frases afirmativas e negativas, adjectivos). 48 a 59
Avaliação Formativa 60 e 61
Tradição – Recolha de trava-línguas, lengalengas e adivinhas. 62
• Observar e dialogar sobre a ilustração dos textos – Alegria para todos, Mimosas floridas, Conversas
sobre o mar e sobre o campo, O helicóptero amarelo, No circo, O computador, O palhaço Jasmim,
A história que Joana escreveu, Canções tradicionais (Larau, larau, larito, O nosso galo, Zé Pereira).
• Ler, interpretar, adquirir vocabulário, identificar e recriar personagens e acções, memorizar poe- 70 a 83
sias, fazer diálogos, mimar, fazer teatro, cantar... Realizar os exercícios propostos – “Conversar
sobre o texto”.
• Trabalhar no Livro de Fichas – Interpretação escrita, aplicação de vocabulário, ortografia, compo-
sição, caligrafia, ditados mudos, jogos de palavras, banda desenhada, peça de teatro, funciona-
mento da língua (adjectivos, verbos, nomes, grupo nominal, grupo verbal, tipos de texto, vogais). 64 e 73
Avaliação Formativa 74 e 75
Tradição – Recolher canções tradicionais. 76
É PRIMAVERA...
• Ler e interpretar a poesia “Os sons da escola”.
• Conversar sobre a mensagem da poesia e descobrir a ligação que tem com o que acontece na
sua escola, na Primavera. 84 e 85
• Trabalhar no Livro de Fichas – Observar figuras. Retirar e colar autocolantes com as legendas
das figuras. 77
• Observar e dialogar sobre a ilustração dos textos – É Primavera…, A fada e a borboleta, Desco-
bertas de meninos, A casa de Jucelino, Boneca de trapos, Na cidade…, O que diz a água, Balancé,
O lápis e a borracha, As duas rãzinhas, Jogos tradicionais (Às escondidas).
• Ler, interpretar, adquirir vocabulário, identificar e recriar personagens e acções, memorizar poe-
sias, fazer diálogos, mimar, fazer teatro, jogar... Realizar os exercícios propostos – “Conversar
sobre o texto”. 86 a 103
• Trabalhar no Livro de Fichas – Interpretação escrita, aplicação de vocabulário, ortografia, com-
posição, caligrafia, ditados mudos, jogos de palavras, banda desenhada, funcionamento da lín-
gua (sílaba átona, acentuação gráfica, género e número dos nomes, grupos nominal e verbal). 78 a 91
Avaliação Formativa 92 e 93
Tradição – Recolha de jogos tradicionais. 94
PÁGINAS PÁGINAS
PÁSCOA, TEMPO DE ALEGRIA… LIVRO DE
LEITURA
LIVRO DE
FICHAS
• Ler e interpretar a poesia “Os sons da escola”.
• Conversar sobre a mensagem da poesia e descobrir a ligação que tem com o que acontece na sua
escola, na Páscoa. 104 e 105
• Trabalhar no Livro de Fichas – Observar figuras. Retirar e colar autocolantes com as legendas das
figuras. 95
• Observar e dialogar sobre a ilustração dos textos – Amêndoas da Páscoa, O menino-pintor, Outra
história da Carochinha, Estrelinha, Sofia e o Caracol, A prima do Anacleto, O rinoceronte, Tradições
(lengalengas, provérbios, anedotas).
• Ler, interpretar, adquirir vocabulário, identificar e recriar personagens e acções, memorizar poe-
sias, fazer diálogos, mimar, dizer lengalengas, provérbios, anedotas. Realizar os exercícios pro-
postos – “Conversar sobre o texto”. 106 a 119
• Trabalhar no Livro de Fichas – Interpretação escrita, aplicação de vocabulário, ortografia, compo-
sição, caligrafia, ditados mudos, jogos de palavras, funcionamento da língua (mobilidade de ele-
mentos da frase, famílias de palavras, pronomes pessoais). 96 a 105
Avaliação Formativa 106 e 107
Tradição – Recolha de lengalengas, adivinhas e anedotas. 108
A NATUREZA EM FESTA…
• Ler e interpretar a poesia “Os sons da escola”.
• Conversar sobre a mensagem da poesia e descobrir a ligação que tem com o que acontece na sua
escola, durante a época da “Natureza em festa”. 120 e 121
• Trabalhar no Livro de Fichas – Observar figuras. Retirar e colar autocolantes com as legendas das
figuras. 109
• Observar e dialogar sobre a ilustração dos textos – As cores, Passeio, Deveres, História da rosa,
Que bicho será?, A árvore, Para a minha mãe, O Espanta-Pardais, O rio, Natureza, Os castelos de
areia, Canções de roda (A machadinha, Que linda falua, A caminho de Viseu, Eu fui ao Jardim
Celeste). 122 a 139
• Ler, interpretar, adquirir vocabulário, identificar e recriar personagens e acções. Realizar os exer-
cícios propostos – “Conversar sobre o texto”.
• Trabalhar no Livro de Fichas – Interpretação escrita, aplicação de vocabulário, ortografia, compo-
sição, caligrafia, ditados mudos, jogos de palavras, funcionamento da língua (pronomes pessoais,
adjectivos, grupo nominal, divisão silábica). 110 a 125
Avaliação Formativa 126 e 127
Tradição – Recolha de canções de roda. 128
É VERÃO…
• Ler e interpretar a poesia “Os sons da escola”.
• Conversar sobre a mensagem da poesia e descobrir a ligação que tem com o que acontece na
sua escola, no Verão. 140 e 141
• Trabalhar no Livro de Fichas – Observar figuras. Retirar e colar autocolantes com as legendas
das figuras. 129
• Observar e dialogar sobre a ilustração dos textos – Um passeio de barco, O segredo do rio,
O grilo verde, Formiguinha rabiga, Era o Sol!, A menina Gotinha de Água, Estrela-do-mar, Como
nos sonhos, Noite de S. João, Meninos de todas as cores, Viajar…
• Ler, interpretar, adquirir vocabulário, identificar e recriar personagens e acções, memorizar poe-
sias, mimar... Realizar os exercícios propostos – “Conversar sobre o texto”. 142 a 160
• Trabalhar no Livro de Fichas – Interpretação escrita, aplicação de vocabulário, ortografia, com-
posição, caligrafia, ditados mudos, banda desenhada, jogos de palavras, funcionamento da lín-
gua (pronomes pessoais, número e género dos nomes, verbos, grupo nominal, grupo verbal). 130 a 144
• Que sons se ouvirão na escola no primeiro dia de aulas?
* Uns meninos contam novidades, outros escutam.
• Que novidades ouvem?
• Na tua escola, que sons se ouvem quando os meninos voltam de férias?
6
* Dentro da sala, o som vai aumentando. • Que sons se podem ouvir?
* O professor começa a aula a deixar falar, a deixar dizer, a deixar contar.
• Quem fala? • O que dizem? • O que contam? • E, na tua sala, o que acontece?
7
REGRESSO À ESCOLA…
Dia de festa
O raio de Sol entrava pela janela. Um braço brilhante de luz, muito
direito, a apontar para a almofada da cama. Bruno estava acordado.
O dedo indicador daquele raio de Sol tocara-lhe nos olhos ainda
fechados, fechados sobre os sonhos, e chamara-o de mansinho.
“Já é dia; olha que bonito!”
Era dia. Não. Era mais do que isso. Era o dia. O dia do regresso às
aulas. Um dia muito, muito importante.
Bruno contara, um a um, os dias da última semana. Faltam cinco;
quatro; três; dois; é amanhã... Hoje!…
E é a festa de quem regressa. O Bruno tem muitos amigos da sua
idade a quem quer perguntar muitas coisas.
Como tens passado? Como foram as férias? O que é que fizeste,
aonde foste? Foi divertido? És meu companheiro de sala? Tantas
coisas...
8
1
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Verdadeiro (V) ou falso (F)?
• Estava um dia de chuva.
• Um raio de Sol acordou o Bruno.
• O Bruno estava ansioso que começassem as aulas.
• O Bruno tinha poucos amigos.
* Transformo em verdadeiras as frases que considerei falsas.
* Trabalho no Livro de Fichas, pp. 6-7.
9
Livro
O livro ensina e diverte. Livro
É um amigo que está um amigo
sempre ao nosso lado. para falar comigo
um navio
para viajar
um jardim
para brincar
uma escola
para levar
debaixo do braço.
Livro
um abraço
para além do tempo
e do espaço.
Luísa Ducla Soares, Antologia para Jovens,
sel. Natércia Rocha, Plátano
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Leio e ligo.
Quando lemos um livro… O livro é…
podemos viajar sem sair do lugar. • • um jardim.
10
1
REGRESSO À ESCOLA…
Devagarinho…
Devagarinho, a folha voou, Devagarinho, muito
poisou no chão, tornou a voar devagarinho, a folha soltou-se
e voltou a poisar. do ramo da árvore.
Tinha acabado o Verão. Devagarinho, muito
devagarinho, a folha voou sem
saber muito bem o caminho
que havia de seguir.
Devagarinho, muito
devagarinho, a folha poisou no
chão sem fazer barulho.
Devagarinho, muito
devagarinho, aquela folha
acastanhada chamou pelo vento.
Rápido, muito rápido, o
vento apareceu e deu-lhe uma
sopradela.
E a folha voltou a voar mais
um bocadinho e depois caiu
em cima da bota de um velho
que estava sentado num banco
de jardim.
O velho pegou na folha e
pensou:
– Acabou o Verão! Ai, o
tempo passa tão depressa!
António Mota, Segredos, Desabrochar
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Respondo. • Em que época do ano se passa a história?
Justifico a minha resposta com uma frase
O que fez:
do texto.
• a folha? • o vento?
• o velho? * Trabalho no Livro de Fichas, p. 9.
11
O coração e o livro
A escritora escrevia uma história de verdade ou de mentira?…
– São verdadeiras?
– Um bocadinho a fingir, também.
– É tudo mentira, não?
– E que mal faz?
Maria Rosa Colaço, O Coração e o Livro, Desabrochar
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o que é certo. * Assinalo o que é certo e justifico.
As personagens deste texto são: A folha queria palavras:
• duas pessoas. • grandes. • pequenas.
• uma pessoa e uma folha.
A folha era: A folha queria letras:
• de papel. • da árvore. • grandes. • pequenas.
Um tamanho assim-assim é um tamanho:
• grande. • pequeno.
• nem grande nem pequeno. * Trabalho no Livro de Fichas, pp. 10-11.
13
Foi sem querer...
A delicadeza Estava no jardim da Estrela, sentado no meu banco
é um valor. do costume, com o livro sobre os joelhos, quando uma
O menino soube bola desalmada pumba!... em plena testa.
ser delicado… Pumba ou zás? Já nem me lembro. De qualquer
forma, a sorte foi que, naquele momento, tinha tirado
os óculos para limpá-los, senão...
Pus os óculos, esfreguei a testa magoada e logo um
miúdo se acercou de mim, muito comprometido, com
as desculpas da praxe, mas mordiscando os lábios, a
conter o riso.
– Foi sem querer. Desculpe...
Claro que desculpei.
António Torrado, O Rei Menino, Livros Horizonte
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o que é certo.
A história passa-se: Nesta história:
• em casa. • no jardim. • o autor também entra na história.
Na história entram: • o autor é só narrador.
• duas personagens.
• três personagens. * Trabalho no Livro de Fichas, p. 12.
14
1
REGRESSO À ESCOLA…
A semente curiosa
A sementinha fazia
muitas perguntas. Era uma sementinha pequena mas
Era curiosa. a sua curiosidade era grande. Fazia
Gostava de aprender… muitas perguntas à sua companheira:
– Eu fui trazida pelo vento, e tu?
– Eu vim agarrada às patas de uma
pomba branca.
– E quando vamos ser árvores?
– Não sei. Com a chuva sairemos da
terra com hastes fininhas. Só anos
depois seremos árvores.
– Vamos ter flores e frutos?
– Sim, quando formos grandes.
– E ninhos, vamos ter ninhos?
– Sim, amiguinha, vamos ter ninhos
e os pássaros cantarão para nós anos e
anos.
– Anos e anos? Quanto dura uma
árvore?
– Pode durar mais que cem anos.
– Mais que cem anos é muito
tempo. Cem anos é um século, não é?
– É, cem anos é um século.
Sidónio Muralha, Sete Cavalos na Berlinda, Plátano
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Respondo. * Digo:
A sementinha fazia muitas perguntas. • O nome do autor do texto.
• A quem? • O título do texto.
• O que perguntava? • As personagens do texto.
• O que lhe respondiam? * Trabalho no Livro de Fichas, p. 13.
15
Tomba-Lobos vai à escola
O Tomba-Lobos era um cão muito esperto…
Até assistia às aulas…
A escola é quente.
O pátio, pequenino.
Tomba-Lobos deve ser o único cão do mundo que assiste às aulas.
No primeiro dia de escola bem o quis mandar embora: fiz de conta
que saía da sala. Ele veio atrás de mim. A seguir, entrei à pressa e
fechei a porta rapidamente. Ele, então, pôs-se de pé, com a pata abriu
a aldraba, entrou e encostou o seu grande corpo para que a porta
ficasse fechada. Depois, em passo muito lento atravessou a sala e
deitou-se ao lado da minha carteira. Puxámos, puxámos: pelas patas,
pelo rabo. Eu estava quase a chorar com medo que me mandassem
embora. E cheia de vergonha! Logo no primeiro dia de aulas! Ora isto!
Vai-te embora, Tomba-Lobos! E ele nada. Parecia que estava a dormir e
nem olhava. Como se estivesse surdo ou não me conhecesse a voz.
Depois eu disse à Carmelita: finge que me agarras! Então ele
levantou-se, pôs-lhe as patas nos ombros e ela caiu com o rabo no
chão. Foi uma gargalhada. E o Tomba-Lobos já era o melhor da escola,
valia mais que o livro novo, a pasta dos passarinhos bordados, melhor
que uma fita de cinema. Nessa altura a professora disse:
16
1
REGRESSO À ESCOLA…
– Deixem lá! Talvez ele queira aprender coisas novas, como vocês.
Eu nem queria acreditar no que ouvia. Foi uma festa nos olhos de
todos.
A professora sorriu-me.
Eu sorri-lhe.
O Tomba-Lobos abriu os olhos e, vejam este maroto, também a sorrir!
Maria Rosa Colaço, Maria Tonta como Eu, Rumo
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o que é certo. Nesta história a autora:
A história passa-se: • também entra na história.
• na rua. • na escola. • é só narradora.
A história aconteceu: A história é sobre:
• no início do ano lectivo. • um cão. • um gato.
• no fim do ano lectivo. * Justifico as minhas respostas com
O cão era: frases do texto.
• pequenino. • grande. * Trabalho no Livro de Fichas, p. 14.
B3LP-02
17
Um segredo
Um segredo é para ser guardado.
Mas como se guarda um segredo?
E se ele foge?...
Mas estava tão cansado nesse dia que, depois do jantar, adormeci.
Acho que deixei o segredo em cima da mesinha-de-cabeceira, mas
quando acordei, de manhã, ele já lá não estava. Nem lá nem em
qualquer sítio da casa.
“Deve ter fugido”, pensei eu.
Álvaro Magalhães, O Homem Que Não Queria Sonhar e Outras Histórias, ASA
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o que é certo.
A história começou: Nesta história:
• em casa. • na rua. • o autor também entra na história.
Na história entram: • o autor é só narrador.
• duas personagens.
• três personagens. * Trabalho no Livro de Fichas, p. 15.
19
Há canções que não se esquecem.
Passam de boca em boca, de geração em geração…
Alecrim
Alecrim, alecrim doirado
bis
Que nasce no monte sem ser semeado.
Ai meu amor, quem te disse a ti
bis
Que a flor do campo era o alecrim?
Alecrim, alecrim aos molhos,
bis
Por causa de ti choram os meus olhos.
Ai meu amor, etc.
Josezito
Josezito,
Já te tenho dito
bis
Que não é bonito
Andares m’enganar!
Chora agora,
Josezito, chora,
bis
Que me vou embora
Pra não mais voltar!
20
Papagaio loiro
Papagaio loiro,
De bico doirado,
Leva-me esta carta
Ao meu namorado!
À oliveira da serra
À oliveira da serra
bis
O vento leva a flor.
À oliveira da serra
bis
O vento leva a ramada.
21
* A hora do recreio começou. Há vários sons no ar. • Quem os provoca?
* Os professores vêem os alunos e escutam-nos.
• Como se sentem? • Porquê? * Os pais pensam nos filhos que estão
no recreio. • Como se sentem? • Porquê?
23
É OUTONO…
É uma história de amizade passada entre animais.
Como é bom ter amigos!
Até à Primavera…
O Coelho Bravo, que saíra numa corrida para comer umas ervitas,
teve de regressar à toca. Num instante ficou enxuto, com as patas
quentes, o focinho quente, as orelhas quentes: enfim, um consolo!
Bem aninhado, ouvia a água das chuvas correr por cima do tecto da
sua casa e pensava:
“– Ainda bem que todos os bichos do bosque fizeram tocas
abrigadas onde a enxurrada não entra...”
Estava ele assim muito satisfeito, quando viu entrar pela lura
adentro o Ouriço-Cacheiro, encharcado e cheio de frio. Tão miserável
ele vinha, com o nariz a tremer e a pingar, que o Coelho se levantou
de um pulo para o agarrar pelo cachaço (com picos e tudo...). Levou-o
para uma cama de palhas, tapou-o com um pano de lã, friccionou-lhe
as patas e as orelhas, e por fim fê-lo engolir sumo de limão.
24
2
Com um tratamento destes, o Ouriço-
-Cacheiro arrebitou o suficiente para
contar o que lhe tinha acontecido. Fora a
água das chuvas que lhe inundara a casa,
estragando a cama de folhas onde ele
deveria dormir todo o Inverno.
– Ai, ajuda-me, Coelho Bravo, arranja-
-me depressa uma toca nova!
O Coelho ia lançar-se à chuva para
ajudar o amigo Ouriço quando o viu ficar
quieto, a ressonar baixinho.
– Já deve estar a hibernar... – calculou
o Coelho Bravo. Com cuidado, levou-o
aconchegado no pano de lã para o canto
mais escuro da lura, um sítio morno e
sossegado, próprio para sonhos felizes.
– Adeus, Ouricinho! – disse-lhe ao
ouvido. – Dorme bem, até à próxima
Primavera!
Violeta Figueiredo, A Casa da Floresta, Desabrochar
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Verdadeiro (V) ou falso (F)?
• A toca do Coelho era quente e confortável.
• A enxurrada não entrou em nenhuma toca.
• O Ouriço foi ter à toca do Coelho.
• O Coelho não tratou bem o Ouriço.
• O Coelho saiu para arranjar uma toca nova para o Ouriço.
• O Ouriço ficou na toca do Coelho a dormir durante o Inverno.
• O Coelho foi um bom amigo para o Ouriço.
25
João Sebastião
A amizade é um valor sem preço.
Nunca se está só quando se tem
um amigo.
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o que é certo. A casa de Joana-Ana e a casa de João
Joana-Ana era: Sebastião ficavam:
• preguiçosa. • perto. • longe.
• gostava de trabalhar. João Sebastião:
João Sebastião: • ia à escola. • ficava em casa.
• corria e saltava. • não podia andar. * Trabalho no Livro de Fichas, p. 22.
26
2
É OUTONO…
A menina e o caracol
Era um caracol teimoso e maroto!
Mas fez a vontade à menina.
“Caracol, caracol
Põe os pauzinhos ao sol.”
Mas o caracol não queria
Nem ao sol
Nem à chuva,
E menos à ventania...
Não punha os pauzinhos ao sol
E a menina sofria.
Mas sem nunca desistir,
Ela lá ia dizendo:
“Caracol, caracol
Põe os pauzinhos ao sol.”
E ele continuava escondido...
“Caracol, meu amigo,
Anda! Sai do teu abrigo,
Que eu quero conhecer-te.
Já te considero meu!”
E o caracol devagar,
Com um sorriso maroto,
Finalmente apareceu!
Luísa Ducla Soares, Rua Sésamo, n.° 84
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Leio e procuro as respostas nos • A menina não desistiu.
versos. Como fez o pedido ao caracol para o
convencer a sair?
• A menina fez um pedido ao caracol.
Como lhe fez o pedido? • O caracol:
continuou escondido.
• O caracol:
finalmente apareceu.
saiu de casa.
continuou escondido. * Trabalho no Livro de Fichas, p. 23.
27
O que será?
Até um grande e
grosso castanheiro
foi pequenino
antes de crescer.
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Procuro no texto expressões com um sentido semelhante às indicadas.
• O menino tinha mais ou menos 9 anos quando viu a haste que nascia entre duas pedras.
• Era Inverno quando a encontrou.
• O menino e a árvore foram crescendo juntos.
• A árvore demorou muitos anos para dar os primeiros frutos.
• Os frutos eram grandes e bonitos.
* Trabalho no Livro de Fichas, p. 24.
28
2
É OUTONO…
Se...
Conhecer o que está longe só depois de Se eu tivesse um carro
conhecermos o que está perto de nós... havia de conhecer
toda a Terra.
Se eu tivesse um barco
havia de conhecer
todo o mar.
Se eu tivesse um avião
havia de conhecer
todo o céu.
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Justifico as afirmações com versos * Assinalo o que é certo.
do texto. O texto está escrito em:
• Para conhecermos bem a Terra, o mar e • prosa.
o céu precisamos de diferentes meios
• verso.
de transporte.
• banda desenhada.
• Não necessitamos de meios de transporte
para conhecermos aquilo que nos rodeia. * Trabalho no Livro de Fichas, p. 25.
29
O mistério da lagarta
Grande surpresa teve o caracol! Era já tempo de frio, pois o Outono
A lagarta feia e preguiçosa chegava, mas nem assim o caracol
transformou-se numa linda arredava pé. Muito impaciente e
borboleta. cansado de tanto esperar, bateu no
casulo e, abanando-o com alguma
insistência, disse numa risada:
– Oh lagarta dorminhoca,
oh distraída, vê se consegues
aparecer à janela que te esqueceste
de construir!
Tanto gritou e abanou o casulo
que este, de repente, como que
dando de si, mexeu-se. De imediato,
uma porta rompeu-se. Alguém se
preparava para sair!
– Finalmente – disse o caracol –,
irei tornar a ver a lagarta preguiçosa.
Já preparadinho para a chamar
e recomeçar a maltratá-la, olhou,
tornou a olhar, abriu bem os olhos
e... grande surpresa!... Nem queria
acreditar no que via. É que
misteriosamente, como por encanto,
a lagarta tinha-se transformado
numa linda borboleta.
José Francisco Rica, O Mistério da Lagarta, Porto Editora
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Respondo.
• O caracol troçava da lagarta. O que lhe dizia?
• A casa da lagarta não tinha porta nem janela. Porquê?
• A lagarta finalmente estava pronta para sair de casa. Por onde?
• O caracol não queria acreditar no que estava a ver. O que tinha acontecido?
* Trabalho no Livro de Fichas, p. 26.
30
2
É OUTONO…
Ao telefone
Vantagens da comunicação – estamos longe
e ficamos perto… Trrim! Trrim!…
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Leio, penso e respondo.
• O que quer dizer o telefone quando toca?
• O que se diz quando se atende o telefone?
• O telefone é amigo. Porquê?
• A pessoa que atendeu o telefone fez perguntas sobre familiares e sobre o tempo.
O que perguntou? Que respostas teria recebido?
* Trabalho no Livro de Fichas, p. 27.
31
A lousa e o giz
Parece um jogo de branco e preto ou um jogo
de preto e branco, mas não é...
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o que é certo. Os meninos conversavam sobre:
As personagens do texto são: • o valor da amizade.
• a lousa e o giz. • o valor do trabalho.
• o menino negro e o menino branco. * Trabalho no Livro de Fichas, p. 28.
32
2
É OUTONO…
Os tamanquinhos
A poetisa pôs os tamanquinhos a andar,
a bater, a cantar e a fazer sonhar!
Quem me dera ser poeta!
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* O que querem dizer as palavras sublinhadas? Assinalo.
Os tamanquinhos vão ligeirinhos…: No silêncio dos caminhos…:
• rápidos • lentos • sossego • barulho
Madrugada. Troc… Troc…:
Nos caminhos alagados…:
• de manhã muito cedo
• à noite • secos • encharcados
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o que é certo.
O Outono estava a chegar porque:
• as aulas iam começar.
• as aulas iam terminar.
• as folhas amarelecidas caíam do plátano.
• as folhas verdinhas nasciam na árvore.
• bandos de pássaros e de patos partiam para terras mais quentes.
• bandos de pássaros e de patos regressavam dos países quentes.
* Procuro as expressões do texto que mostram que os biscoitos da avó
pareciam animais verdadeiros.
* Trabalho no Livro de Fichas, pp. 30-31.
35
Já no tempo dos nossos avós se jogava o “gato e o rato”
e a “cabra-cega”! São jogos tradicionais.
O gato e o rato
– Um, dois, três. É agora!
O “ratinho” partiu como um verdadeiro rato. Corria, deslizava,
por baixo das mãos dadas dos componentes da roda. O gato
seguia-o de perto, furava pelos mesmos espaços, às vezes quase
desatava as mãos dos rapazes que as entrelaçavam com força,
gritando para o incitar, saltando de entusiasmo – a única maneira
de tomarem parte no jogo.
Quando o rato fosse apanhado, o gato passava a ser rato e algum
deles iria fazer a caçada.
E assim foi, daí a algum tempo.
Sem se fatigarem nem desanimarem, aqueles vinte e cinco
rapazes da terceira classe passaram um bom bocado. Até que a
campainha tocou e foram para dentro.
Alice Gomes
36
Cabra-cega!
Cabra-cega! Cabra-cega!
Tudo ri!
Mãos no ar,
a apalpar,
tactear,
por aqui
por ali...
Tudo ri!
Cabra-cega! Cabra-cega!
Mãos no ar,
apalpando,
tacteando,
por aqui,
por ali,
agarrando o ar!...
Tudo ri...
Afonso Lopes Vieira
37
* É Natal!... É Natal!... Os sons da escola são muitos e diferentes nesta época.
• Que sons podemos ouvir?
• De onde vêm esses sons?
É Natal!... É Natal!...
Canções populares
Ferrinhos, tambores
Anjos e meninos
Juntam seus louvores.
38
* Os meninos enfeitam o pinheiro e fazem o presépio.
• Que sons se poderão ouvir durante esses momentos?
• Imagina e diz que sons poderiam vir do pinheiro e do presépio.
Joana tinha nove anos e já tinha visto nove vezes a árvore do Natal.
Mas era sempre como se fosse a primeira vez.
Da árvore nascia um brilhar maravilhoso que pousava sobre todas as
coisas. Era como se o brilho de uma estrela se tivesse aproximado da
Terra. Era o Natal. E por isso uma árvore se cobria de luzes e os seus
ramos se carregavam de extraordinários frutos em memória da alegria
que, numa noite muito antiga, se tinha espalhado sobre a Terra.
E no presépio as figuras de barro, o Menino, a Virgem, São José,
a vaca e o burro pareciam continuar uma doce conversa que se via
e não se ouvia.
Joana olhava, olhava, olhava.
Sophia de Mello Breyner Andresen, A Noite de Natal, Figueirinhas
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o que é certo. * Justifico a afirmação com uma
frase do texto.
A árvore enfeitada lembrava:
• As figuras do presépio não falam mas
• a alegria do nascimento do cada uma delas lembra-nos o que
Menino Jesus. aconteceu em Belém.
• o aniversário da Joana. * Trabalho no Livro de Fichas, p. 36.
40
No ar havia um cheiro de canela e de pinheiro.
3
As pessoas diziam “Bom Natal.”
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Digo o que, na festa do Natal, se podia: cheirar, ver, ouvir, saborear.
* Ligo de acordo com o jantar do Natal.
prato de peixe • • peru
prato de carne • • rabanadas e pudins
doces • • bacalhau assado
fruta • • ananases
* Trabalho no Livro de Fichas, p. 37.
41
Estrelinha
A Estrelinha do céu brinca ao jogo das estátuas
com outras estrelinhas. E não foram ensinadas!
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Procuro no texto frases que têm um significado semelhante às apresentadas.
• A Estrelinha era muito brilhante.
• O céu tem muitas estrelas.
• Ninguém deu conta que havia no céu uma Estrelinha nova.
* Trabalho no Livro de Fichas, p. 38.
42
3
NATAL, TEMPO DE AMOR…
Brinquedo
No sonho, a estrela subiu tão alto
que o menino...
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Ordeno de acordo com o que * Assinalo o que é certo.
aconteceu no sonho.
O texto é:
O menino lançou a estrela. • em prosa.
O menino cortou o cordel. • em poesia.
A estrela foi subindo, sempre presa • de teatro.
pelo cordel à mão do menino.
A estrela subiu muito alto. * Trabalho no Livro de Fichas, p. 39.
43
O pinheiro
O pinheiro era elegante. Nasci na encosta de um outeiro. Fiquei,
Servia para árvore de Natal… dentro em pouco, um pinheiro delgado e
mas os anos passaram e… elegante. Tão elegante que uma senhora,
passando com seus filhos por perto de mim,
desejou-me para árvore de Natal.
– “Como ficará lindo carregadinho de
presentes e de doces, com as velinhas de
cores!” – exclamou uma das meninas que
acompanhavam a senhora.
Estremeci até às raízes, pensando que
logo me haviam de arrancar para, no grande
e festivo dia das crianças, ir adornar o salão
de uma escola ou de uma casa abastada.
Passaram-se, porém, muitos anos e
ninguém veio buscar-me para a festa do
Natal. As minhas raízes aprofundaram-se
mais; o meu tronco tornou-se alto e forte;
estendi para o céu ramaria possante, que as
tempestades não puderam derrubar. Todos
os anos as pinhas enfeitavam os meus
galhos; e, quando amadureciam, aves,
animais e homens vinham à minha sombra
colher os frutos, que se espalhavam pelo
chão. Eu era a maior e a mais bela de todas
as árvores daquela região.
Erasmo Braga, Leituras III
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo verdadeiro (V) ou falso (F), de acordo com o texto. Justifico.
• O pinheiro era muito elegante. • O pinheiro nunca foi um pinheiro
• Nasceu na encosta do monte. de Natal.
• O pinheiro tinha poucos ramos. • Todos os anos se cobria de pinhas.
• O pinheiro cresceu muito e era belo.
* Trabalho no Livro de Fichas, p. 40.
44
3
NATAL, TEMPO DE AMOR…
Dia de Natal
Os Reis Magos ofereceram ao
Menino Jesus ouro, incenso e mirra.
E qual foi o presente da menina?
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Procuro os versos que dizem:
• que presentes recebeu o Menino Jesus;
• quem lhe ofereceu esses presentes;
• que a autora não gostava de receber os mesmos presentes que recebeu o Menino Jesus;
• que presente a autora ofereceu ao Menino Jesus.
* Trabalho no Livro de Fichas, p. 41.
45
Natal na aldeia
Na aldeia, os meninos cobrem o presépio
com musgo, heras e tufos de erva.
No dia de Consoada o céu fica ainda mais cinzento com o fumo que
foge das chaminés.
A meio da tarde, quando toda a aldeia cheira a canela e a açúcar
queimado, as crianças juntam-se no largo da igreja. E esperam,
impacientes.
Finalmente aparece o sacristão com um grande cesto vazio. Os
miúdos correm a tirar-lho das costas um pouco curvadas.
E, como cabritos, num instante estão empoleirados nos penedos.
Com as mãos retiram das pedras compridos torrões de musgo, tufos
de erva, heras muito verdes.
Quando o cesto fica a transbordar levam-no com custo para dentro
da igreja.
Depois, na sacristia, pegam numa chave muito velha, muito grande,
todo o ano pendurada junto da janela. E abrem a porta de um armário
antigo.
46
3
NATAL, TEMPO DE AMOR…
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o que é certo. Os meninos esperam:
Os meninos juntam-se: • pelo padre.
• pelo sacristão.
• de manhã.
Os meninos vão encher o cesto:
• de tarde. • com enfeites para a árvore.
• dentro da igreja. • com musgo para o presépio.
• fora da igreja. * Trabalho no Livro de Fichas, pp. 42-43.
47
São canções tradicionais de Natal. Todos as sabemos cantar.
Se não, perguntamos aos nossos avós...
Burriquito
Arre burriquito
Vamos a Belém
Ver o Deus-Menino
Que a Senhora tem
Que a Senhora tem
Que a Senhora adora
Arre burriquito
Vamo-nos embora
Arre burriquito
Etc... etc... etc...
48
Toca o sino
Toca o sino pequenino
Já nasceu o Deus-Menino
Dlim-dlão-dlim-dlim-dlão
Dlim-dlão-dlim-dlim-dlão
Toca o sino, toca além
Jesus nasceu em Belém
Dlim-dlão-dlim-dlim-dlão
Natal
Alegrem-se os Céus e a Terra
Cantemos com alegria
B3LP-04
49
* Mesmo no Inverno há sons na Natureza. • Que sons se podem ouvir?
* A neve, quando cai, não produz som. • Porquê?
* A música é feita de sons. • E o barulho e o ruído o que causam?
No Inverno a Natureza
Parece que adormeceu
Os sons são de vento, chuva
Granizo a cair do céu.
O barulho e o ruído
Diferem do que é som
É de sons que se faz música
Os outros são confusão.
50
* É importante falar. Também é importante ouvir.
• Na escola, o que será mais importante? • Porquê?
* O silêncio também é importante. • O que nos ajuda a fazer?
Na escola aprendemos
Sem ninguém nos ensinar
Que é mais importante ouvir
Do que estar sempre a falar.
Até o próprio silêncio
Aprendemos a sentir
Podemos ouvir cá dentro
O que pensa o pensamento
Podemos reflectir!...
51
É INVERNO…
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Completo.
Começava o Inverno. O que acontecia?
• O vento… • As árvores… • Os dias… • A água… • O frio… • Os caminhos…
* Trabalho no Livro de Fichas, p. 48.
52
O poema fala de paz misturada
4
com crianças de mãos dadas.
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o que é certo.
A paz é vida sem grades: A paz são todas as crianças da Terra
• a paz é liberdade. de mãos dadas:
• a paz é prisão. • a paz é a amizade.
• a paz não une as pessoas.
A paz é o oposto da guerra:
• a paz é o mesmo que a guerra.
• a paz é o contrário da guerra. * Trabalho no Livro de Fichas, p. 49.
53
Ponto final
Todos os sinais estavam ocupados.
Só o ponto final andava perdido.
Encontrou o seu lugar mesmo,
mesmo no fim!...
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Quem disse? Porquê? • Chego bem sozinha.
• Nós três chegamos. Não queremos • Ando perdido. Ninguém me quer.
penduras… • Tenho pena do ponto. Vou empregá-lo
• Quem me quer? no fim da história. Vai ser o ponto final.
• Estou servido. * Trabalho no Livro de Fichas, pp. 50-51.
55
O Pateta não é tão pateta como a Minie julgava.
56
4
É INVERNO…
As montanhas e os montes,
os horizontes,
o matagal cerrado,
os penedos,
os rochedos,
os arvoredos...
Tudo a correr com a rapidez
do vento tresloucado.
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Justifico as frases.
• O comboio parecia que estava parado, mas afinal era ele que corria.
• As montanhas e os montes pareciam correr muito, mas eram eles que estavam parados.
* Trabalho no Livro de Fichas, p. 54.
58
4
É INVERNO…
59
O boneco de neve
Os dois irmãos brincaram aos cosmonautas
com um boneco de neve.
Foi sonho ou realidade?
– Oh, mãe, passámos uma noite tão divertida com o boneco de neve!
A mãe ri.
– Continuas a sonhar!
– Nada disso – protestou o Luís.
E corre para a cozinha. A Marina vai atrás dele. Não há boneco de
neve. Apenas uma pocinha de água. Luís e Marina ficam com a certeza
de não terem sonhado.
O boneco de neve deve ter voltado para o bosque logo de
manhãzinha...
Verbo Infantil
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Quem são as personagens principais da história?
* Três dessas personagens vivem uma grande aventura.
• Que personagens? • Que aventura?
* Quem disse?
• Que disparate! Os Chineses não foram à Lua!
• Vou arranjar-te uma cama com almofadas e cobertores.
• Prefiro dormir na cozinha em cima dos ladrilhos.
• São horas! Levantem-se, meninos!
• Oh, mãe, passámos uma noite tão divertida com o boneco de neve!
* Trabalho no Livro de Fichas, pp. 56-57.
61
Tocar
As mãos pequeninas
podem tocar na Lua,
no Sol, nas estrelas,
mas nos pássaros...
Pássaros em liberdade
Ninguém os deve buscar.
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Digo: * Respondo.
• O nome da poesia. • O que está no céu e que se pode tocar?
• O nome do livro de onde se tirou este Quem os vai tocar?
texto. • O que está no céu mas que não se deve
• O nome da autora do livro. tocar? Porquê?
• O nome da editora. * Trabalho no Livro de Fichas, p. 58.
62
4
É INVERNO…
A galinha ruiva
A preguiça é um defeito.
A galinha ruiva deu
uma grande lição
aos seus amigos.
O trigo cresceu.
A galinha ruiva disse:
– Quem me ajuda a ceifar o trigo?
– Eu não – disse o gato.
– Eu não – disse o ganso.
– Eu não – disse o porco.
– Então ceifo eu o trigo – disse a galinha ruiva.
E ela ceifou o trigo.
63
Depois de ceifar o trigo, a galinha ruiva disse:
– Quem me ajuda a levar este saco de trigo?
– Eu não – disse o gato.
– Eu não – disse o ganso.
– Eu não – disse o porco.
– Então levo eu este saco de trigo para o moinho.
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Ordeno de acordo com a história.
• A galinha ruiva:
achou umas espigas de trigo. ceifou o trigo.
levou o trigo para o moinho. comeu o pão com os pintainhos.
semeou o trigo. amassou o pão.
cozeu o pão.
* Trabalho no Livro de Fichas, p. 59.
B3LP-05
65
A tradição também nos deixou passatempos engraçados
– trava-línguas, adivinhas...
Que é, que é?
Não vos digo a sua cor
pois iam logo acertar; Qual é a coisa,
digo sim que ainda em flor qual é ela?
vai com a noiva casar...
Sem ela Xavier não existia,
Abunda em terras do Sado, o xadrez ninguém jogava,
mas há quem tenha a mania exames não haveria,
que este fruto arredondado com roxo ninguém pintava,
vem por força da Baía... o mexilhão não mexia
e o peixe na peixaria
Se um cozinheiro é famoso, era coisa que faltava.
e um pato vai cozinhar,
não pode, se é cuidadoso,
este fruto dispensar.
Soledade Martinho Costa,
Qual é a coisa,
Vamos Adivinhar, Europa-América
qual é ela?
Está no meio do caixote,
no princípio do xarope,
quase no fim do repuxo
e anda sempre no táxi...
Que é, que é?
Sou estrela e não sou do céu;
da terra também não sou.
Talvez me encontres na praia,
que algumas vezes lá vou.
Quem sou?
Verbo Infantil
66
Era uma vez
um caçador,
furunfunfor, – Pardal pardo, porque palras?
triunfunfor, – Eu palro e palrarei,
misericuntor; porque sou o pardal pardo,
palrador de el-rei.
e foi à caça,
furunfunfaça,
triunfunfaça,
misericuntaça;
e caçou
Padre Pedro
um coelho,
Prega pregos
furunfunfelho,
Prega pregos
triunfunfelho,
Padre Pedro
misericuntelho;
67
* Todos gostam de se rir. Às vezes o riso até faz chorar.
• Quem faz rir grandes e pequenos na altura do Carnaval?
• Já assististe a algum espectáculo de circo? • Onde?
• De que número gostaste mais?
É um prazer trabalhar
Reflectir e brincar
Com um sorriso constante
É o som de cada instante
Que se ouve e deve ver
Em cada um dos meninos
Na hora de aprender!...
69
CARNAVAL, TEMPO DE DISTRACÇÃO…
Os palhaços fazem-nos rir e às vezes chorar.
Chorar de alegria...
70
5
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Respondo.
• Havia sete meninas.
Onde? Como eram? O que faziam? Como se sentiam?
• Havia sete rapazinhos.
Onde? Como eram? O que faziam? Como se sentiam?
• A festa do Carnaval dura quatro dias.
Quais são esses dias?
* Trabalho no Livro de Fichas, pp. 64-65.
71
Mimosas floridas
O Sol aqueceu os pezinhos das mimosas
e elas deram flores amarelas e fofinhas.
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Descubro, no texto, as frases que têm um significado semelhante às indicadas.
• O campo estava verde. • As flores começavam a abrir.
• O sol batia nas árvores e aquecia-as. • As mimosas cobriam-se de flores.
* Trabalho no Livro de Fichas, p. 66
72
5
CARNAVAL, TEMPO DE DISTRACÇÃO…
Conversas...
Será melhor viver no campo ou junto ao mar?
… sobre o mar
Eu moro ao pé do mar e penso em ti, meu
amigo, que nunca o viste.
O mar é lindo. Azul, azul como o céu azul.
Verde, às vezes. Cinzento, quando há nuvens.
O mar e o céu são amigos e combinam
sempre que cor vão usar. Mas não é tudo.
Quem quer dizer mais coisas sobre o mar?
… sobre o campo
Tu vives na cidade e ouves falar do campo, mas não sabes bem como é.
Como é um pomar? E uma horta? E um campo de trigo?
Tens vindo passear ao campo. Mas passas de carro, ou mesmo a pé,
e voltas para casa.
Para saber como é o campo, é preciso viver aqui. O campo de trigo
que te pareceu coberto de ervinhas verdes cresceu e tem agora uma
seara amarelinha a fazer ondas com o vento.
Mas não é tudo.
Quem quer dizer mais coisas sobre o campo?
Élia Pereira de Almeida, Mais Amigos, Texto Editora
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Risco as palavras que são “intrusas” … sobre o campo:
em relação às conversas cidade, campo, pomar, horta, videiras, trigo,
… sobre o mar: ervinhas, rio, seara, verdes, amarelinha.
mar, azul, céu, verde, vermelho, cinzento,
nuvens, trigo, amigos, conhecidos. * Trabalho no Livro de Fichas, p. 67.
73
O helicóptero amarelo
Pela janela do helicóptero os meninos viram
o que de bom e de mau os homens fizeram na Terra...
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Descubro, no texto, as frases que * Assinalo o que é certo.
têm um significado semelhante às O dia da viagem foi “um grande dia, um
indicadas. belo dia…”, porque os meninos:
• As árvores pareciam querer chegar às • divertiram-se muito.
nuvens. • aprenderam que é necessário
proteger a Natureza.
• A Terra não pertence só aos homens de
hoje. * Trabalho no Livro de Fichas, p. 68.
75
No circo
Chiquinho e Amor-Perfeito eram palhaços.
Um era janota, o outro trapalhão.
Quando apareceram os palhaços Chiquinho
e Amor-Perfeito, foi um delírio. Nunca mais
acabavam as palmas e as gargalhadas.
O Amor-Perfeito vinha todo janota, com um
fato de cetim, metade verde, metade encarnado,
bordado a ouro e a prata, e um grande amor-
-perfeito de veludo amarelo e roxo pregado no
lado esquerdo. O Chiquinho era mesmo um
trapalhão, com as calças muito largas, todas
remendadas, presas por uns suspensórios feitos
de corda, uma casaca esburacada que arrastava
pelo chão, um colarinho enorme, onde cabiam
três pescoços como o dele e um chapéu tão
pequenino, que mal se via.
Além disso, o Chiquinho trazia um
bengalão maior do que ele, ao passo que o
Amor-Perfeito usava uma bengalinha tão
delgada como um junco muito fininho.
Ambos tinham a cara pintada de branco,
vermelho e azul, e umas cabeleiras tão
esquisitas que nem se percebia se eram de
cabelo ou de estopa.
Falavam português e espanhol misturado
e diziam coisas que era de rebentar a rir.
Maria Lamas, O Vale dos Encantos, Vega
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Procuro, no texto, as frases que mostram que os dois palhaços:
• eram diferentes em muitas coisas. • também tinham muitas semelhanças.
* Trabalho no Livro de Fichas, p. 69.
76
5
CARNAVAL, TEMPO DE DISTRACÇÃO…
O computador
Será melhor jogar no computador ou brincar ao ar livre?
Se souberes fazer as duas coisas...
A menina Leonor
Só quer o computador.
O boneco e a boneca
Eram uma grande seca!
Deitou fora a bicicleta,
Cansa muito ser atleta.
Não sai para qualquer lado,
Nem para comprar gelado.
Anda da mesa para a cama,
Só se veste de pijama.
Vê-se ao espelho de manhã
A olhar para o ecrã.
Já se esqueceu de falar
Só sabe comunicar
Com os dedos no teclado.
Tem agora um namorado
A menina Leonor
Chamado computador.
É fiel, inteligente
Não refila, nunca mente.
E quando se fartar,
Pimba, basta desligar.
Luísa Ducla Soares, Rua Sésamo
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Respondo.
• Como se chama o namorado da Leonor?
• Que qualidades possui?
• Quando se cansa do namorado, o que pode fazer a menina?
* Trabalho no Livro de Fichas, p. 70.
77
O palhaço Jasmim
Jasmim pôs todos os meninos a rir de uma anedota
que não chegou a contar…
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o que é certo. * Assinalo o tipo deste texto:
O palhaço Jasmim gostava mais de: • Poesia
• comer bolos. • contar histórias. • Prosa
• ver televisão. • rir. • Teatro
Para rir, o palhaço: • Banda desenhada
• precisava de uma boa razão.
• não precisava de nada. * Trabalho no Livro de Fichas, p. 71.
79
A história que Joana escreveu
A Joana escreveu uma linda história.
O seu cão parecia dizer que gostou muitíssimo.
(...) Oiçam:
“Um pardal empoleirava-se em cima do muro do quintal, à chuva. A
minha mãe, cheia de pena dele, foi buscá-lo e trouxe-o debaixo do guarda-
-chuva para dentro de casa. Pô-lo no peitoril, junto da begónia roxa.
O pardal esperou ali, aninhado, uma hora inteira até que a chuva passasse.
Depois voou para a cozinha onde a minha mãe estava a fazer o almoço.
Chilreou: “Vivivi”. E a mãe disse: “Adeus, e muitas felicidades.”
Na manhã seguinte ela teve uma surpresa: uma linda rosa no peitoril
da janela. Uma rosa de agradecimento.”
Foi assim a história que Joana escreveu.
Ilse Losa, O Rei Rique e Outras Histórias, Porto Editora
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o que é certo. * Procuro, na história, os nomes de:
• Joana é uma das personagens • uma pessoa.
da história. • duas flores.
• Joana não entra na história. • uma ave.
O amigo da Joana, o Ali, era: • um objecto útil.
• um menino. • um cão. * Trabalho no Livro de Fichas, pp. 72-73.
B3LP-06
81
Mais canções tradicionais que se cantam
e se podem acompanhar com instrumentos musicais.
A pastora de zangada
Larau, larau, larito
A pastora de zangada
Foi fechar o seu gatito
82
O nosso galo
O nosso galo é bom cantor
É bom cantor, tem boa voz
Zé Pereira
Viv’o Zé P’reira
Viv’o Carnaval (bis)
Viv’a alegria
Que a ninguém faz mal
La-la-lá, la-la-lá
La-la-rá, lá-lá
Lá-lá, lá-rá-lá
83
* Na Primavera os sons são muitos e todos diferentes.
• Que sons se ouvem logo de manhã?
* Na sala os meninos estudam e aprendem. Há sons, mas não há barulho.
• De onde vem o barulho?
A Primavera é sonora
Desde manhã, bem cedinho
Com os gorjeios das aves
E passadas no caminho.
Ao silêncio da manhã
Seguem-se sons sem parar
Tudo está em movimento
Começa-se a trabalhar.
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o que é certo. * Procuro, nos versos, os nomes de:
Hoje é um dia importante porque: • uma flor.
• chegou a Primavera. • um insecto.
• chegou o Verão. • uma ave.
86
A fada conhece muitas borboletas mas nenhuma
6
é tão bonita como a que viu à beira do regato.
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Leio e digo:
• Quem encontrou.
• Onde se passa a história.
• Onde estava a fadazinha.
• Quando aconteceu.
• O que fazia a fadazinha.
• De onde saiu a borboleta.
• Para onde foi. * Trabalho no Livro de Fichas, pp. 78-79.
87
Descobertas de meninos
Os meninos da aldeia foram pelos campos apanhar flores,
ouvir os cucos, mergulhar nas águas do ribeiro...
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Leio e numero as frases pela ordem correcta.
Dario e os amigos davam grandes passeios pelos campos.
Enfiavam malmequeres brancos e faziam colares que punham ao pescoço.
Gostavam de descobrir novos ninhos.
Mergulhavam com as rãs no ribeiro e estendiam-se a secar nas ervas verdes.
Colhiam pinhas cheirosas nos galhos dos pinheiros mansos e partiam os pinhões
com pedras.
Falavam com as andorinhas que chegavam e com as que partiam.
* Trabalho no Livro de Fichas, pp. 80-81.
89
A casa de Jucelino
Era uma casinha branca feita com a ajuda de carinho
e amizade.
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Leio e digo o que acontece: na Primavera.
no Inverno. • à romãzeira: no Outono.
• ao ribeiro: no Verão. • às galinhas.
• aos porcos e aos coelhos. * Trabalho no Livro de Fichas, p. 82.
90
6
É PRIMAVERA…
Boneca de trapos
A boneca feita pela Menina era de trapos
de muitas cores, cheios de luz e ternura.
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o que é certo: * Respondo.
A boneca era feita de: • Os olhos da boneca estavam sempre
abertos. Porquê?
• pano. • papelão.
• Os olhos das bonecas ricas abrem e
Os olhos da boneca eram: fecham. Porquê?
• azuis. • negros. * Trabalho no Livro de Fichas, p. 83.
91
Na cidade...
Nas cidades há muita poluição. Se tivéssemos uma flauta mágica
como a do rapazinho... Mas há outras soluções...
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Leio e numero as frases pela ordem correcta.
Os automóveis tomaram conta da cidade. Apareceu um salvador.
As pessoas não podiam dormir. As pessoas já podiam dormir.
As pessoas descobriram como é bom andar a pé.
* Trabalho no Livro de Fichas, p. 84.
93
O que diz a água
A água faz parte da nossa vida.
É preciso poupá-la...
– Aqui estou, aqui estou!… – canta a água, na sua vozita meiga, mal
sai da fonte ou da nascente.
– Eu sou a água, a maior riqueza que esconde o flanco da terra. Sou
a vida! Sou a que rega os teus campos, a seiva das searas, o sangue que
sobe nas árvores do teu pomar, o sumo doce das frutas que tu comes.
– Sou o melhor licor que podes desejar para matar a tua sede e a dos
animais que te ajudam no trabalho.
– Sou a força que move a nora da tua horta e o moinho de água que
te mói o pão.
– Sou a casa onde habitam os peixes que outros pescam para ti. Sou
o caminho dos grandes e pequenos barcos, que vão de porto em
porto, às terras longínquas, buscar os produtos necessários à tua vida:
os alimentos, os utensílios, os combustíveis, os tecidos e os remédios.
94
6
É PRIMAVERA…
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Leio e digo a razão por que a água diz que é:
• vida. • licor. • força. • casa. • caminho.
• higiene. • brinquedo. • beleza. • baptismo.
* Trabalho no Livro de Fichas, p. 85.
95
Balancé
No balancé baloiçam meninos
e palavras, sim, não, sim, não...
96
6
É PRIMAVERA…
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Leio e assinalo o que está certo Burrinho a trotar:
de acordo com os versos. • burrinho a caminhar.
• burrinho a saltar.
Uns comem tudo, outros sem pão:
Vamos acabar com esta confusão:
• uns comem de mais, outros • vamos começar a trabalhar.
não têm o suficiente. • vamos terminar a brincadeira.
• uns trabalham, outros preguiçam. * Trabalho no Livro de Fichas, pp. 86-87.
B3LP-07
97
O lápis e a borracha
O lápis escrevia e a borracha apagava.
Quem resolveu o conflito?
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Digo os nomes do que é pedido. * Respondo.
• Autor do texto • Título do texto • O que fazia o lápis?
• Editora
• E o que fazia a borracha?
* Assinalo o que é certo. • O que disse a caneta de feltro?
Neste texto entram:
• duas personagens.
• três personagens. * Trabalho no Livro de Fichas, pp. 88-89.
99
As duas rãzinhas
Bibi e Zizi eram duas rãzinhas que num dia de sol passearam,
correram, brincaram e só voltaram à noitinha.
Duas rãzinhas E sem mais demora
Bem bonitinhas Aos pulos, pulinhos
Viviam num charco Aos saltos, saltinhos
Muito fresquinho Saíram do charco
À sombra dum choupo Vão por aí fora.
Muito velhinho.
Correram, brincaram
Ora um belo dia Bichinhos caçaram
Mal o sol rompia Cigarras, abelhas
Acordaram elas. Saltões, centopeias
“Bom dia, Bibi.” E a bicha-cadela.
“Bom dia, Zizi.” Fizeram ramitos
Desajeitaditos
Olharam para o céu Papoilas vermelhas
Todo afogueado E negras candeias
“E se a gente fosse Serralha, macela
Passear ao prado?” E erva-canela
E de braço dado E cardos bravios
E jarros esguios.
100
6
É PRIMAVERA…
Ri Bibi, à gargalhada:
“Tanta volta sem proveito!
Mas que grande trapalhada!
Vamos mas é a direito.”
Patrícia Joyce, Romance da Gata Preta,
Sociedade de Expressão Cultural
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Digo o que fizeram as duas rãzinhas desde que saíram até que voltaram
para o charco.
* Descubro nos versos os nomes dos bichinhos que as rãs caçaram e os
nomes das plantas com que fizeram ramitos.
* Trabalho no Livro de Fichas, pp. 90-91.
101
Quem não sabe jogar às escondidas?
Até os avós e os avós dos avós sabiam! Claro, é um jogo tradicional.
Às escondidas
Em primeiro lugar foram escolher quem ficava – tirar à sorte,
porque toda a gente quer ficar de vigia, neste jogo das escondidas.
Era um grupo de irmãos e irmãs, primos e primas que, numa
tarde de Verão, andavam a brincar no extremo da quinta, na mata.
O José Luís, todo expedito, começou:
Chorro.
Morro.
Pinta o forro.
Na balança.
Dá um pincho.
Põe-te em França.
Tocava com a mão na testa de cada um dos
companheiros a cada palavra que dizia.
A Fernanda interrompeu:
– Deixa-me continuar.
E continuou logo, sem esperar autorização:
Os cavalos a correr.
As meninas a aprender.
Aquela que for mais linda
É que se há-de ir esconder.
Os outros recebiam as suas pancadinhas com esperança de que a
última palavra os designasse. Essa última palavra foi ainda
separada em sílabas (es-con-der) e a última sílaba marcou o Edgar.
Todo contente, ele correu para uma árvore na mata, tapou os
olhos com as duas mãos e encostou a testa ao tronco, para maior
certeza de que não espreitaria o esconderijo dos amigos.
102
Edgar começava:
Rou!
Rou!
Galinha choca
Já acordou.
Quantos ovos
Ela pôs,
Como o diabo
Levou.
Já vou!!!
Já vou!!!
Rou!
Rou!
O Edgar ia repetir quando se ouviu, ao longe, uma voz:
– Já pode!!!
Ele voltou-se, muito lépido. Não se via ninguém.
– Para onde iriam eles? – interrogou-se a meia voz.
Um sardão trepava pelo tronco donde ele se desencostara. Rápido,
como se tivesse medo, mas Edgar nem o viu. Os gafanhotos
dançavam por entre as suas pernas. Um coelho saiu correndo de um
buraco e desapareceu por detrás de uma moita de rosmaninho.
Edgar andava de um lado para o outro, auscultando o vazio,
atentamente.
– Cu-cu!... Cu-cu!… – Era uma voz trocista. Parecia um pássaro.
Mas não. Ele sabia como o Rogério imitava bem os cucos.
Ah! Agora era a Manuela, tentando imitar a rola.
Dirigiu-se para aquela voz. A Nela seria fácil de apanhar.
Mas o Alfredo soltou do outro lado o grito áspero do gaio.
– Guá-uu!
– Esperai que já vos apanho – anunciou ele, sem querer revelar o
despeito que o possuía.
Maria Natália Miranda
103
* O sino também tem voz.
• Quando está triste, como é a sua voz?
• Como toca quando está alegre?
Os meninos da escola
Se ouvem a repicar
Já sabem que é baptizado
Ou alguém que vai casar.
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Digo os nomes: O menino guardava as amêndoas para:
• do autor. • as comer mais tarde.
• do livro. • as dar aos companheiros.
• do editor. Ele dava as amêndoas:
* Assinalo o que é certo. • por amizade.
• O autor é só narrador. • por interesse.
• O autor entra na história. * Trabalho no Livro de Fichas, pp. 96-97.
107
O menino-pintor
Era menino, mas era um grande pintor.
Sabem que pintou o vento? Como o teria feito?
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o que é certo. O menino fez um lindo retrato do vento:
O menino-pintor desesperou-se porque: • num quadro grande.
• o vento fazia barulho. • numa tela.
• o vento distraía-o. • numa folha de papel.
• o vento não estava quieto. * Trabalho no Livro de Fichas, p. 98.
109
Outra história da Carochinha
A menina não queria que a história acabasse com o João Ratão
cozido e assado no caldeirão.
Conseguiu?
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o que é certo.
A neta interrompia a história que a avó contava, porque não queria que o fim da
história fosse o João Ratão:
• a casar com a Carochinha. • a comer do caldeirão.
• a sair do caldeirão. • a cair no caldeirão.
111
Estrelinha
A estrelinha gosta de se deitar tarde
mas o Pai Sol não fica contente...
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o que é certo. O Sol dá açoites na estrelinha quando ela:
A estrelinha miudinha era parecida com • vai passear à noite.
o Pai Sol: • se vai deitar cedo.
• na forma. • no tamanho. • vai brincar com as estrelas.
• no brilho. • na cor. * Trabalho no Livro de Fichas, p. 100.
112
7
PÁSCOA, TEMPO DE ALEGRIA…
Sofia e o Caracol
Acreditam que a Sofia contou ao Caracol
o que fazia na escola?
115
O rinoceronte
O rinoceronte pai
e o rinoceronte filho
não se entendiam,
mas a história acaba bem,
acaba em cantiga...
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o que é certo. * Digo o que o rinoceronte filho
trouxe ao pai antes de lhe trazer
O pai rinoceronte pediu ao rinoceronte
o fruto pedido.
filho que lhe trouxesse:
• uma pêra. * Digo os nomes:
• da autora. • do livro. • da editora.
• uma maçã.
• um ananás. * Trabalho no Livro de Fichas, pp. 104-105.
117
Os provérbios e as lengalengas também passaram de geração
em geração. Os provérbios fazem parte da sabedoria popular.
O casamento da franganita
Diz o galo para a galinha: Responde a abelha do seu corticinho:
– Casaremos a nossa filhinha? – Aqui estou eu com um jarrinho.
– Com quem a havemos de casar, – Mel nós temos já,
se não a vêm perguntar?… agora a amassadeira donde virá?
Responde o pinto de dentro do ovo: Salta a porca do seu lamaçal:
– Aqui estou eu para ser o noivo. – Aqui estou eu para vir amassar.
– Noivo nós temos já, – Amassadeira nós temos já,
agora a madrinha donde virá? agora o tocador donde virá?
Salta a cobra da sua lapinha: Salta o burro do seu espojeiro:
– Se houver calma, serei a madrinha. – Aqui estou eu para tocar o pandeiro.
– Madrinha nós temos já, Trrum… tum… tum…
agora o padrinho donde virá? trrum… tum… tum…
Responde o rato do seu buraquinho: Tradicional
118
Eu fui a Viana
Eu fui a Viana
A cavalo numa cana.
Eu fui ao Porto
A cavalo num burro morto.
Eu fui a Braga
A cavalo numa cabra.
Eu fui ao Douro Provérbios
A cavalo num touro.
Recolha de Luísa Ducla Soares
Não há sábado sem sol,
nem domingo sem missa,
nem segunda sem preguiça.
Amigo verdadeiro
vale mais do que dinheiro.
Anedota
– Mãe, os soldados quando marcham têm medo de perder os pés?
– Não percebo, filho…
– Eles vão sempre a contar os pés: um, dois; um, dois…
119
* A Natureza está em festa. Nesta época do ano os sons são tantos na
terra e no ar que parece haver uma orquestra que toca sem parar.
• Que animais produzem os sons do ar? • E quais são os que produzem
os sons da terra? • Conheces os sons característicos desta época?
Os meninos na escola
Lêem, calculam, pesquisam
Trocam experiências
Registam conclusões
Compõem, fazem ditado
Com lindas ilustrações
Tudo fazem sem barulho
Pois sabem que os ruídos
Só provocam distracções.
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Numero as frases por ordem, * Assinalo a frase que tem um sentido
de acordo com a história. semelhante à frase sublinhada.
As flores e os frutos tinham cores As cores criaram a vida.
bonitas. • As cores ajudaram os pintores.
A borboleta ajudou os animais.
• As cores enfeitaram a Natureza.
Os animais andavam tristes.
• As cores apareceram no arco-íris.
As cores ofereceram à borboleta um
bocadinho de cada tom. * Trabalho no Livro de Fichas, pp. 110-111.
123
Passeio
Os chapéus e os colares enfeitam
as meninas que vão passear...
Toma uma papoila
para o teu chapéu.
Fica mais bonito
assim, como o meu.
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo verdadeiro (V) ou falso (F). * Assinalo e justifico a minha escolha.
As meninas: Quando leio a poesia sinto:
• vão passear de barco. • admiração.
• levam um chapéu. • tristeza.
• fazem um colar de palhas. • alegria.
• fazem sorrir quem as vê.
• parecem o sol e o luar. * Trabalho no Livro de Fichas, p. 112.
124
8
A NATUREZA EM FESTA…
Deveres
Todos fizeram o seu dever.
A Primavera, o espantalho, a seara
e os pássaros – piu!, piu!, piu!…
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o título que gostava de escolher para o texto. Justifico a escolha.
• Deveres • O espantalho que não espanta
• O espantalho e os pássaros • O espantalho e a seara
• Os pássaros alegram o espantalho
125
História da rosa
A rosa amarela saiu do roseiral.
Agora, enfeita e perfuma a sala de uma casa.
A rosa veio para a jarra preta. Ela, se calhar, não queria. Gostaria
muito mais de ter ficado lá fora, na roseira, com as outras rosas, no
meio do jardim, mas eu cortei-a e trouxe-a para casa.
A jarra acolheu-a como acolhia todas as rosas, gostava delas e de se
saber enfeitada.
Era uma cantarinha de barro preto, só com uma asa, e tinha uma
água fresquinha. A rosa ficou a um lado, com o pé metido na água,
mas, mesmo assim, não gostou.
Era linda, amarela quase branca, e foi por isso que a sala ficou toda
diferente quando a rosa veio para a cantarinha de barro preto. Mas ela
gostaria mais de ter ficado no jardim, eu sei. Então fui falar com a rosa.
Disse-lhe que a casa tinha muitas coisas lá dentro, tinha Amor, Crianças,
Saudade. Faltava-lhe a Beleza. E foi por isso que a tirei da roseira para a
pôr na cantarinha preta. A rosa então riu-se e gostou de estar ali.
126
8
A NATUREZA EM FESTA…
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Numero as frases por ordem, de acordo com o texto.
A rosa preferia ficar no jardim.
A jarra acolheu bem a rosa amarela.
A sala ficou diferente.
A rosa veio dar a beleza que faltava à sala.
A rosa riu, gostou, conversou, aprendeu, brincou e adormeceu.
* Trabalho no Livro de Fichas, pp. 114-115.
127
Que bicho será?
De pergunta em pergunta o Eduardo
adivinhou que animal vinha para o Zoo.
Como ficou contente!
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o que é certo.
O Jardim Zoológico estava em festa O animal que chegou ao Zoológico era:
porque: • um lagarto.
• teve um donativo. • uma jibóia.
• recebeu visitas importantes. • um papagaio.
• ia chegar um animal novo. • um jacaré.
• nasceu um animal. * Trabalho no Livro de Fichas, pp. 116-117.
B3LP-09
129
A árvore
A árvore cresceu, cresceu e é o orgulho
da vila pequena, que ela cobre com
os seus ramos e as suas folhas.
das cinzas, depois branco e hoje nenhum. Mas ela tem sempre aquela
linda cabeleira verde…
E toda a gente da vila de Mosqueiro sentia muita satisfação em
possuir na sua terra pequenina uma árvore tão grande.
Leonel Neves, O Cão, o Gato e a Árvore, Ed. ASA
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o que é certo.
A árvore era: • grande. • pequena.
• alta. • baixa. • um sobreiro. • um pinheiro.
• grossa. • nova. • um ulmeiro. • um castanheiro.
• velha. • fina. * Trabalho no Livro de Fichas, pp. 118-119.
131
Para a minha mãe
O poeta enviou ao céu
um menino com asas
nos sapatos. Para quê?
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Faço perguntas para as respostas dadas.
• Queria uns sapatos com asas nos saltos.
• Para subir ao céu.
• Por cima das nuvens, por cima das serras, por cima do mar…
• Para pedir a estrela mais linda que houvesse no céu.
• Para dar à minha mãe.
132
8
A NATUREZA EM FESTA…
O Espanta-Pardais
Não podia sair do seu lugar,
mas a Primavera teve uma ideia...
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Respondo.
• Quem são as personagens do texto?
• O Espanta-Pardais era um boneco simples. Como estava vestido?
• Qual era o seu maior desejo?
• A Primavera tentou ajudá-lo. Que ideia teria?
* Trabalho no Livro de Fichas, p. 121.
133
O rio
Nas águas claras do rio vivem os peixes e nadam os meninos...
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Descrevo a aldeia de Joana-Ana: • como eram as árvores que estavam
• o seu nome; nas margens do rio;
• onde ficava; • em que épocas do ano Joana-Ana e
• como era o rio que a atravessava; os amigos iam para o rio.
• que parte do rio era escolhida por
Joana-Ana e pelos seus amigos; * Trabalho no Livro de Fichas, p. 122.
134
8
A NATUREZA EM FESTA…
Natureza
Conhecer a Natureza é saber observar, ouvir e... filosofar.
Conhecer a Natureza
da qual nós fazemos parte
é um prazer com certeza
que requer engenho e arte.
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o que me parece certo. Neste infinito Universo:
• neste mundo pequenino.
Conhecer a Natureza requer engenho e arte:
• neste mundo enorme.
• é fácil conhecer a Natureza.
• é preciso saber conhecer a Natureza. * Digo os nomes de tudo o que, de
acordo com os versos, faz parte da
O linguajar do mundo: Natureza.
• o barulho do mundo.
• o silêncio do mundo. * Trabalho no Livro de Fichas, p. 123.
135
Os castelos de areia
Há castelos a sério e castelos a brincar.
Como será o castelo desta história?
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Numero, por ordem, de acordo com o texto.
Os meninos construíram um só castelo, maior e resistente.
As bicicletas chegaram sobre o dorso de golfinhos.
Os meninos construíram castelos grandes e bonitos.
Os castelos, muitas vezes, eram derrubados pelas ondas.
Ouviram uma voz fininha que lhes pedia para o libertarem.
Tiraram o cavaleiro de dentro do torreão.
* Trabalho no Livro de Fichas, pp. 124-125.
137
As canções de roda são cantadas, dançadas e mimadas.
Manda a tradição!
A machadinha
Ah, ah, ah, minha machadinha (bis)
Quem te pôs a mão, sabendo que és minha? (bis)
138
A caminho de Viseu
Indo eu, indo eu, bis
A caminho de Viseu,
139
* Chega o Verão, é tempo de mudar... • O que nos lembra o Verão?
* É bom conhecer novas terras. • Que sons novos podemos ouvir?
• E que sons não queremos ouvir?
140
* Depois de ouvirem muitos sons, os meninos já os conseguem distinguir.
• Então o que são capazes de fazer?
141
É VERÃO…
Foi um rico passeio para o avô e para os netos.
Os netos brincaram e... o avô descansou?...
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Numero, por ordem, de acordo * Assinalo o que é certo.
com o texto.
A poesia é:
Foram todos passear no barco do avô. • alegre.
Voltaram para o barco.
• triste.
Entraram no barco
• divertida.
Chegaram à praia.
Chegaram a casa. * Trabalho no Livro de Fichas, p. 130.
143
O segredo do rio
Era um rio, um menino
e um peixe.
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Descubro, no texto, frases que * Assinalo o que é certo.
justificam as apresentadas. O texto é:
• A história passa-se no Verão. • uma história inventada.
• O rapaz e o peixe divertiram-se muito. • uma história real.
• Os outros peixes ficavam admirados. * Trabalho no Livro de Fichas, p. 131.
B3LP-10
145
O grilo verde
Quem terá razão, o grilo verde ou os grilos pretos?
O que assobia ou os que cricrilam?
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o que é certo.
A notícia que se espalhou era sobre: O grilo era diferente porque:
• um pássaro. • era azul. • assobiava.
• uma cigarra. • era verde. • cantava.
• um grilo. * Trabalho no Livro de Fichas, p. 132.
147
Formiguinha rabiga
A formiguinha preta queria ser branca
e depois queria ser outra vez preta, depois...
Aqui então é que foi o bom e o bonito! As outras repararam que era
verdade, que a farinha não fala e tiveram tanto medo que desataram a
fugir e atiraram a pobre da Rabiga para o chão.
Muito ferida, muito coxinha, a pobre da Rabiga lá foi andando para
casa. Passou por um alguidarinho de plástico e lavou-se toda para tirar
a farinha. Mas como estava muito frio, ficou constipada.
Esteve de cama muitos dias, e, quando se levantou, nunca mais quis
ser branquinha.
Alice Nicolau, História da Formiga Rabiga, Plátano
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Respondo.
• A formiga era tolinha. Porquê?
• O que fez para ficar branca?
• O que pensaram as outras formigas quando a viram?
• E o que fizeram?
• A Formiga Rabiga esteve de cama muitos dias. Porquê?
• A formiguinha nunca mais quis ser branquinha. Porquê?
149
Era o Sol!
Parecia uma imensa bola vermelha.
O que seria?
O garoto nunca tinha visto o céu assim, tão lindo! Sem poder
dominar a sua curiosidade, o pequeno saltou para o chão e foi até
à janela. Que lindeza! A um lado, havia um clarão doirado e cor de
carmim, que se fazia cada vez maior, e iluminava o céu, como se
alguém tivesse acendido uma fogueira encantada sobre as nuvens.
A Lua e as estrelinhas começavam a sumir-se.
O clarão aumentava sempre, a espalhar-se pelo céu e sobre o mar de
nuvens.
De repente, surgiu entre a claridade, que parecia festa de oiro
reluzente, uma bola vermelha como uma brasa viva, uma bola enorme
e com um brilho tão forte que nenhuns olhos o podiam suportar.
A claridade enchia todo o céu! Já não se viam as estrelas, e a Lua
mal se distinguia.
Entretanto, a grande bola luminosa continuava a subir…
Era o Sol! Era o Sol, que acabava de nascer!
Maria Lamas
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o que é certo. * Converso sobre o que o menino viu
O menino foi à janela: da sua janela:
• de manhã cedo. • o céu; • a Lua;
• à tarde. • as estrelinhas; • o Sol.
• à noite. * Trabalho no Livro de Fichas, p. 134.
150
9
É VERÃO…
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Ligo com setas o caminho percorrido pela gotinha de água desde que saiu
do mar até voltar ao mar.
• nuvem • • chuva • • fonte •
mar • • rio • • ribeiro •
151
Estrela-do-mar
Já se viu uma estrela-do-mar ficar estrela do céu?
O polvo desdobrou os
tentáculos, pegou na estrela e
levou-a do fundo do mar até
ao cimo das ondas.
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Numero, por ordem, de acordo com o texto.
A estrela-do-mar subiu ao céu.
O pássaro levou-a até ao cimo das nuvens.
O polvo levou-a até ao cimo das ondas.
153
Como nos sonhos
Os dias da Mariana são feitos de sol e sonho...
Começa a anoitecer.
A menina ainda vê uma sombra que passa,
um pássaro que recolhe ao ninho,
uma rã que vem sentar-se
à beira do chafariz
e desata a pensar alto e bom som.
Maria Alberta Menéres, Sigam a Borboleta!, Bertrand
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Digo os nomes dos animais que a Mariana viu:
• as que pareciam dançar;
• os que estavam deitados em cima de uma pedra;
• os que tinham a casa numa grande confusão;
• a que espreitava à porta da sua toca;
• o que voltava para o ninho;
• a que vinha sentar-se à beira do chafariz.
* Trabalho no Livro de Fichas, pp. 138-139.
155
Noite de S. João
Há bandeirinhas, barraquinhas, balões, violões,
brincadeiras e fogueiras. É a festa de São...
É noite de lua
naquela rua
que se enfeita
que se ajeita
com bandeirinhas,
com barraquinhas, A meninada,
fogões e balões, toda enfeitada,
sanfonas e violões, dança quadrilha
muitas brincadeiras na noite que brilha.
e uma grande fogueira. E Maria Bonita,
alegre, catita,
Maria Bonita, dança com graça
de laço de fita, no meio da praça.
de saia rodada,
de manga fofada, A música boa
de franja na testa, se espalha e ecoa
contente da vida, na multidão.
faz bonito na festa. É noite de São João.
Maria Elisa Oliveira
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Assinalo o que já vi ou ouvi na noite de S. João:
• Ruas enfeitadas e arranjadas com bandeirinhas e barraquinhas.
• Balões e violões, brincadeiras e fogueiras.
• A meninada toda enfeitada.
• Música boa que ecoa na multidão.
* Trabalho no Livro de Fichas, pp. 140-141.
156
9
É VERÃO…
Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma
terra onde todos os meninos eram amarelos. Arranjou uma amiga
chamada Flor de Lótus que, como todos os
meninos amarelos, dizia:
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Ligo o nome de cada menino ao nome da cor da sua pele.
Miguel Flor de Lótus Lumumba Pena de Águia Ali-Babá
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amarela branca vermelha castanha preta
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Viajar...
Viajar é conhecer, descobrir,
inventar, sonhar, voar...
Vamos viajar?
C o n v e r s a r s o b re o t e x t o
* Comento.
Viajar é:
• correr. • voar. • pisar. • alargar. • conhecer.
• ver. • saber. • descobrir. • inventar.
* Trabalho no Livro de Fichas, p. 144.
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