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lou os fundamentos sociológicos das Constituições: os fatores reais de poder. Segundo ele,
a Constituição real seria, tão somente, o somatório dos fatores reais de poder que regem uma
nação, quais sejam, os poderes econômicos, políticos, religiosos, militares etc. Já a Constitui-
ção escrita seria uma “mera folha de papel”, não sendo apta a conduzir o processo político por
não possuir força normativa. Quem determina o rumo do Estado é a Constituição real resultan-
Sentido Político: Carl Schmitt, em sua obra “Teoria da Constituição”, afirma que a Constitui-
ção significa a decisão política fundamental, que é a decisão concreta sobre o modo e a forma
de existência do Estado. É atribuído, ainda, a Carl Schmitt o conceito ideal de Constituição ela-
borado no séc. XIX. Segundo Schmitt, a Constituição ideal: 1) deve ser estabelecida na forma
e os direitos individuais.
Sentido Jurídico: o sentido jurídico foi concebido por Hans Kelsen em sua obra “A Teoria
Pura do Direito”, em que o autor defende que a Constituição é um corpo de normas jurídicas
fruto de um fato cultural, ou seja, é produzida pela homem, podendo, ao mesmo tempo,
influen-
ciar a vida em comunidade. Esse sentido culturalista conduz ao conceito de Constituição total