Você está na página 1de 21

orientações para Matemática, à luz da investigação

ensino criativo para a criatividade

isabel cabrita – dep. de educação e cidtff da


u n i v e r s i d a d e d e a v e i r o
• o que é e o que não é a criatividade
• princípios, finalidades e objetivos da Matemática
• gestão flexível do curriculo
• tarefas e materiais diversificados
• ensino exploratório
• práticas inovadoras
• uso inteligente de tecnologias
mitos e realidade
mitos e realidade
mitos e realidade

não é exclusiva das artes

outras áreas e criatividade é uma fusão sustentável

desenvolve-se
criatividade

não é apanágio de génios

pode ensinar-se de forma criativa

pode aprender-se de forma criativa

pode avaliar-se ‘objetivamente’


dimensões

• capacidade para gerar um grande número


elaboração de ideias, propostas, resoluções, …
• capacidade
para atender a
pormenores

flexibilidade • capacidade
fluência para gerar
ideias,
propostas,
resoluções, …
de diferentes
tipos,
originalidade • capacidade de categorias
fazer diferente dos
outros
dimensões
princípios
• Direito de todos e de cada um a uma
sólida e consistente Educação
Matemática
• Nova visão da Matemática, como
ciência dinâmica relacionada com
questões do dia-a-dia e outras áreas
disciplinares
• Processo educativo assenta numa
perspetiva ativa da aprendizagem

(NCTM – equidade, currículo, ensino, aprendizagem,


avaliação e tecnologia
finalidades e objetivos

• Desenvolver a competência matemática, ou seja, “a


faculdade de mobilizar um conjunto de recursos
cognitivos (saberes, capacidades, informações, entre
outros) para solucionar uma série de situações”
(Perrenoud)

• A competência matemática envolve três dimensões:


– Capacidades
– Conhecimento conhec capaci
imento dades
– Atitudes ou valores

atitudes
capacidades transversais
• formulação e resolução de problemas

• comunicação (em) matemática

• raciocínio matemático

• pensamento computacional

• conexões

• representações

• …
gestão flexível

• tópico a

comunicação

• tópico b
raciocínio
resolução
problemas

• tópico d

• tópico c
tarefas e materiais
diversificados
trabalho
projecto
investiga-
problemas ções
Reality

jogos explora-
ções
exercícios
Identity Creativity
devidamente sequenciados
ensino exploratório

momentos e dinâmica
apresentação e motivação para a
tarefa
sala de aula resolução individual, a pares, em
pequeno grupo ou grande grupo

apresentação, confronto e
discussão de ideias

síntese coletiva dos aspetos


essenciais
práticas ‘inovadoras’
• aprendizagem assente numa perspetiva ativa
práticas ‘inovadoras’
• ‘sala de aula invertida’
práticas ‘inovadoras’
• trilhos matemáticos
práticas ‘inovadoras’
• gallery walk
uso inteligente tecnologias
uso inteligente tecnologias
bibliografia
Barbosa, A., & Vale, I. (2016). Math trails: Meaningful mathematics outside the classroom with pre-service teachers. Journal of the
European Teacher Education Network, 11, 63-72.
Boavida, A. (coordenação); Paiva, A; Cebola, G.; Vale, I. e Pimentel, T. (2008). A Experiência Matemática no Ensino Básico. Lisboa:
DGE
Coelho, A. & Cabrita, I. (2017). Creativity enhanced by technological mediation in exploratory mathematical contexts. In Ó. Mealha et
al. (Eds.), Citizen, Territory and Technologies: Smart Learning Contexts and Practices. SLERD 2017. Smart Innovation, Systems
and Technologies, vol 80 (pp. 19-30), Springer International Publishing, Springer, Cham,
Lau, J. Y. (2011). An introduction to critical thinking and creativity: Think more, think better. Hoboken, NJ, USA: John Wiley & Sons.
Lin, Y.-S. (2011). Fostering creativity through education- A conceptual framework of creative pedagogy. 2(3), 149-155. Retrieved
from doi:10.4236/ce.2011.23021
Matos, L., & Cabrita, I. (2012). Patterns and technology: A creative approach to isometries. Journal of Mathematics and System
Science (JMSS), 2(5), 320-326.
NCTM (2014). Principles to actions: Ensuring Mathematical Success for all. Reston, VA: NCTM
Ponte, J. P. (2014). Tarefas no ensino e na aprendizagem da matemática. In J.P. Ponte (Org.) Práticas Profissionais dos Professores
de Matemática (pp.11-27). Lisboa: Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.
Silver, E. (1997). Fostering Creativity through Instruction Rich in Mathematical Problem Solving and Problem Posing. ZDM -
International Journal on Mathematics Education, 29(3), 75-80.
Sternberg, R. J. (2012). The Assessment of Creativity: An Investment- Based Approach. Creativity Research Journal, 24(1), 3–12.
Tavares, D. & Cabrita, I. (2014). Visual patterns and the development of creativity and functional reasoning. Journal of the European
Teacher Education Network (JETEN), 9, 74-90.
Tsai, K. C. (2013). Being a critical and creative thinker: A balanced thinking mode. Asian Journal of Humanities and Social Sciences,
1(2).
Vale, I., Pimentel, T., Cabrita, I., Barbosa, A. & Fonseca, L. (2012). Pattern problem solving tasks as a mean to foster creativity in
mathematics. In T. Y. Tso (Ed.), Proceedings of the 36th Conference of the International Group for the Psychology of Mathematics
Education (pp. 171-178).
Vale, I. & Pimentel, T. (ed.) (2015). Criatividade matemática individual e coletiva. Edição de um especial da Revista Educação e
Matemática, nº 135.
Zagalo, N., & Branco, P. (2015). The Creative Revolution That is Changing the World. In N. Zagalo & P. Branco (Eds.), Creativity in the
Digital Age (pp. 3–15). London: Springer.
Zamir, H. & Leikin, R. (2011). Creative mathematics teaching in the eye of the beholder: focusing on teachers' conceptions. Research
in Mathematics Education, 13(1), 17-32.

Você também pode gostar