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Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Engenharia

Administração Pública

Relações Pública e Marketing

Tema : Relações Pública e Marketing em Moçambique

Discente :

Luisa Naira Elias De Azevedo

Docente :

Ivo Jó

Chimoio Agosto 2021


Índice
Introdução........................................................................................................................................1
Objectivo Geral.......................................................................................................................1

Objectivos Específicos............................................................................................................1

Relações Públicas....................................................................................................................2

Marketing................................................................................................................................5

Marketing Digital Em Moçambique, Funciona?.....................................................................7

Marketing Vs Orientação de Produção...................................................................................8

Características de Marketing Mix...........................................................................................9

Qualificações de um Profissional de Marketing e Relações Públicas..................................11

Nas Relações Públicas:.........................................................................................................11

Em Marketing:......................................................................................................................11

Conclusão..............................................................................................................................14

Referências Bibliográficas....................................................................................................15
Introdução

As relações públicas tem um papel vital na qualidade da comunicação organizacional


virada a objectivos, colocando as organizações privadas numa posição privilegiada no
mercado e habilitando as organizações publicas para o alcance de seu fim ético (satisfazer
as necessidades do cidadão). Assim, esta disciplina deve iniciar o estudante na consultoria
de comunicação, visando melhorar.

O desempenho dos gestores no seu relacionamento com o público inteiro (colaboradores) e


externo (comunidades e clientes), aplicado de forma criativa tanto os recursos
comunicacionais institucionalizados por sua organização, como a media tradicional e a
nova media.

Objectivo Geral

 Conceituar o Marketing;
 Conceituar Relações Públicas;

Objectivos Específicos

 Discutir o escopo de aplicação do marketing;


 Defender a ética em marketing;
 Conceituar marketing, reconhecendo que não há uma definição única, e discutir os
elementos que o compõem;
 Descrever as Relações Públicas;
 Salientar as Estratégias Usadas nas Relações Públicas;

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As rápidas mudanças que ocorrem no mercado consumidor, exigem dos profissionais um
profundo conhecimento de técnicas e ferramentas mercadológicas, que aliadas às modernas
técnicas de comunicação, oferecem vantagem competitiva às empresas.

Com o mercado exigente em que vivemos hoje, o Marketing assume-se como uma
ferramenta de gestão imprescindível. E a crescente recorrência a estas práticas de gestão,
traduz o seu reconhecimento, por parte das organizações, tanto ao nível do marketing
interno, como externo, como ao nível das relações que a empresa cria e mantém com o seu
público. A licenciatura em Gestão de Marketing & Relações Públicas é direcionada para os
candidatos que pretendem alcançar conhecimentos avançados sobre estratégias de gestão
competitivas, através da compreensão e do domínio da área específica de marketing,
aliados a áreas disciplinares relacionadas com as relações públicas.

Relações Públicas
Entende-se por Relações Públicas o esforço deliberado, planificado, coeso e contínuo da
alta administração, para estabelecer e manter uma compreensão mútua entre uma
organização, pública ou privada, e seu pessoal, assim como entre essa organização e todos
os grupos aos quais está ligada, direta ou indiretamente” (Andrade, 2001).

Na esfera popular (ou leiga) encontramos definições cômicas para as Relações Públicas
citadas por Andrade (2001), considerado por Fortes (2009) o pioneiro na pesquisa em
Relações Públicas .

Há quem diga que fazer Relações Públicas “é não tratar o público como aos parentes”, ou
seja, evitar que haja casos de favorecimento ou paternalismo nas relações com o público em
geral. Outros resumem a atividade como “atendimento ao público”, “arte de se dar bem
com os outros”, “arte de bem sorrir e bem falar” ou como “ciência de servir aos outros com
um sorriso e palavras repletas da mais sincera cordialidade”. Estas definições são, no
mínimo, limitadas para conceituar uma atividade tão importante para o cenário empresarial
atual.

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Se as levarmos a sério, então, nos perguntamos: para quê as universidades ofertariam um
curso de nível superior com duração de 4 anos? Para formar profissionais capacitados
apenas para oferecer um “sorriso no rosto e distribuir eufemismos”? Andrade (2001)

Se refletirmos a questão a partir de um viés epistemológico, a problemática se torna ainda


maior, pois observamos que não há uma delimitação consensual da área, fazendo com que
não se saiba ao certo se isso ou aquilo é atividade de Relações Públicas ou se esta faz parte
da área de Comunicação ou de Administração. É por essa razão, talvez, que surjam
discursos jocosos em relação à atividade como “Relações Públicas é Bombril: mil e uma
utilidades” ou “Relações Públicas são aquilo que o homem as pratica crê que elas sejam”.
Andrade (2001)

Felizmente, com a redemocratização do país na segunda metade dos anos oitenta, as


Relações públicas ganharam visibilidade no meio empresarial, passando a ser vista como
um conjunto de atividades fundamental para a consolidação e posterior perpetuação das
empresas no cenário global. Apesar disso, ainda perduram confusões de ordem
epistemológica, ou seja, definições do que é ou não do âmbito das “Relações Públicas”,
sendo muitas vezes confundida com Marketing. Andrade (2001)

Toda conceituação é o resultado da cultura em que o pesquisador está inserido, do contexto


histórico, da condição laboral e do seu posicionamento ideológico. Ao revisarmos a
literatura das Relações Públicas partindo de uma concepção acadêmica baseada no percurso
histórico da profissão, entendemos as Relações Públicas como um conjunto de atividades
que visa harmonizar os interesses privado e público, melhorando a imagem do cliente

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perante a opinião pública e gerando, consequentemente, capital financeiro ou social para o
mesmo. Dines (2013)

De um lado temos a empresa interessada em obter lucro e consequente perpetuação no


mercado (interesse privado). Do outro temos a sociedade, os consumidores, que desejam
produtos com bom preço, boa qualidade e com responsabilidade social (interesse público).
O profissional de Relações Públicas, então, trabalhando ao lado da alta direção da empresa,
busca conhecer os anseios da sociedade para instruir o corpo diretivo na formulação das
políticas empresariais e estipular estratégias de comunicação com o objetivo de estabelecer
uma imagem positiva de seu empregador perante a opinião pública. Dines (2013)

Vale ressaltar que, com a popularização do Marketing, nota-se uma tendência cada vez
maior de confundir ou tornar sinônimas áreas tão diferentes como Relações Públicas e
Marketing. Apesar de ambas serem funções administrativas, as duas áreas apresentam
sensíveis diferenças no que tange seus objetivos: de uma forma geral, enquanto a primeira
se ocupa de administrar a comunicação objetivando a construção de uma boa imagem
pública de uma empresa, a segunda foca suas atenções na administração do processo de
harmonização da oferta e demanda de um produto, ou seja, na sua comercialização. Dines
(2013)

Quando é lançado um novo produto comumente há um grande desejo de compra


(demanda), mas com uma baixa produção (oferta) por parte do fabricante. Isso resulta
inicialmente numa oferta do produto com um alto preço, pois o profissional de marketing
necessita desse instrumento (valor alto) para poder equilibrar a oferta e a demanda desse
produto. Com o aumento da produção (oferta) e lançamento de novos produtos por parte da
concorrência, o desejo do consumidor (demanda) tende a diminuir, obrigando o profissional
de Marketing a fazer ajustes no preço do produto para reequilibrar o processo de
comercialização do mesmo. Cesca (2012)

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Para ilustrar nossa explicação citamos o Play Station 4. Na época a Sony investiu milhões
de dólares em publicidade, criando enorme expectativa e desejo de compra entre os
consumidores nacionais. Resultado: muita demanda e pouca oferta. O que sugeriu, então, os
profissionais de Marketing? Lançar o produto com um alto preço para diminuir, pelo menos
naquele momento de escassez do produto, a demanda por parte do consumidor. Cesca
(2012)

Nesse exemplo, isto é, em relação à comercialização do produto, o profissional de Relações


Públicas não busca interferir no processo, pois sua preocupação é voltada à imagem do Play
Station 4 perante a sociedade. Cesca (2012)

Marketing
Não existe um conceito único para marketing, mas uma discussão acerca de todos os
elementos que o compõem. Entendemos que marketing é um processo de olhar para o
cliente e compreender o que ele necessita e/ou deseja, pro- cessar essa informação
intraempresa e informar e devolver para o mercado uma solução para esse problema uma
oferta que seja atrativa e possibilite a troca efetiva. Kotler (2000).

Para a American Marketing Association (2014), entidade americana referência na área,


marketing é a atividade, conjunto de instituições e processos para criar, comunicar, entregar

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e trocar ofertas que tenham valor para os clientes, parceiros e sociedade em geral
(AMERICAN MARKETING ASSOCIATION, 2014). Já para Kotler (2001), marketing é o
processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que
necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços
de valor com outros.

Em primeiro lugar, o marketing depende do tipo de organização (por exemplo, se é uma


empresa privada, uma empresa pública ou uma ONG) ou do cliente (se pessoa física ou
jurídica). O importante é entender a quem se atende e oferecer o que é mais adequado para
cada situação. Por exemplo: uma igreja deve entender qual é o tipo de fé do seu fiel, uma
ONG deve entender a quem está ajudando, bem como os financiadores da ação, uma
livraria deve entender seu cliente e assim por diante. Esse conceito de marketing indica sua
interatividade com outras áreas da empresa, uma vez que não produzirá sozinho uma oferta
para o público-alvo. Kotler (2000).

Para oferecer um produto ou serviço, os gestores de marketing devem discutir com a área
de pesquisa e desenvolvimento (P&D), com o departamento de compras, a produção, o
financeiro, a logística e até a gestão de pessoas. Junto ao P&D será desenhado o que se
pretende levar ao mercado consumidor – esse trabalho conjunto entre as partes garantirá
uma solução mais adequada ao cliente, e não apenas a de menor custo para a empresa. A
ligação entre o departamento de compras e o marketing também é essencial. Os
fornecedores contatados devem estar alinhados ao projeto de oferta ao cliente, pois esse
engajamento, seja com foco no custo, na qualidade ou na agilidade, auxiliam na entrega de
valor para o cliente. Kotler (2000).

Conforme o perfil da empresa e o tipo de público atendido, os departamentos de marketing


e financeiro, em comum acordo, definirão condições diferentes de pagamento, parcelando
em mais ou menos vezes seus produtos, aumentando ou di- minuindo o preço final.

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Logística e marketing estão diretamente relacionados com a entrega ao cliente final – se
houver falha, por exemplo, com a entrega do produto errado ou o avariado (quebra- do,
com validade vencida, amassado, etc.), o cliente ficará insatisfeito coma empresa.

Por fim, o departamento de marketing se relaciona também com o de gestão de pessoas – se


não forem contratados profissionais certos para lidar com o público, que entendam a

filosofia da empresa, provavelmente o cliente não receberá uma boa experiência no


atendimento. Se o funcionário contratado é mal-educado com o cliente, por exemplo, ele
pode se sentir agredido e não mais se relacionar com a empresa. Kotler (2000).

Não basta apenas que a empresa escute o cliente e desenvolva internamente uma solução
para satisfazer sua necessidade ou seu desejo. É imprescindível que o cliente tome
conhecimento dessa oferta. Esta é a parte mais conhecida do marketing – a comunicação, a
propaganda. Muitas vezes, as pessoas pensam que marketing é sinônimo de propaganda e
não imaginam a amplitude do escopo do processo de entender o cliente. Kotler (2000).

Marketing Digital Em Moçambique, Funciona?


O marketing Digital em Moçambique pode estar distante da dos outros países, más isso não
significa que estamos fora do contexto digital. Na atualidade, é possível ver pessoas a
efetuarem compras através da internet, televisões a migrarem do analógico para o digital e

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o mesmo esta a acontecer com as rádios, empresas, jornais, lojas, escolas e até mesmo
mercados têm migrado para a era digital.

Embora alguns empresários e ou empreendedores nacionais tenham algum receio em apostar no


marketing digital, porque acreditam que a minoria do seu público-alvo é que aposta em
compras através da internet e alguns não tem acesso a mesma. Contudo, o marketing digital em
Moçambique está a dar alguns passos positivos e esta a alcançar a muitos. E  a prova disso, são
os smartphones. D’Angelo (2003).

O marketing digital facilita a vida, pois o individuo não tem que envidar esforços para comprar
um produto. Na verdade, os investidores nacionais têm de entender e considerar que com o
marketing digital o produto não passa despercebido. D’Angelo (2003).

Existe procura em busca da informação do marketing digital. Vemos vários cursos virados
para esta área, temos visto também seminários, workshops, feiras como Moztech e entre
outros canais de disseminação do marketing digital, o que é bastante positivo para o
marketing digital nacional. D’Angelo (2003).

Contudo, muitos moçambicanos estão numa situação que precisam saber usar a internet. O
que não é fácil, para alguém que só vê um computador quando cresce ou quando entra para
uma universidade. Por isso, poucos sabem que o facto de gerar artigos num blog pode gerar
rendimento. D’Angelo (2003).

Para que o marketing em Moçambique funcione é necessário que se invista em passar estes
conhecimentos para todos moçambicanos.

Marketing Vs Orientação de Produção


As empresas que são orientadas para a produção têm uma visão de que seus clientes
darão preferências para os produtos que sejam encontrados em qualquer lugar e com preço
baixo. Assim essas empresas procuram ter uma grande produção focada em baixar os

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preços de seus produtos/serviços e distribuí-los no maior número possível de pontos de
venda para que o produto possa ser facilmente encontrado pelo cliente. D’Angelo (2003).

Esse pensamento não considera as necessidades e desejos individuais dos clientes. Pode-se
dar de exemplo o serviço prestado por alguns médicos que acreditam que o simples fato de
oferecer seus serviços por um preço acessível fará com que os mesmos pacientes fiquem
satisfeitos, mas o que ocorre é o contrário, pois o profissional não procurou ver as
necessidades do cliente, e sim o simples atendimento. Assim, os clientes ficam insatisfeitos
com os serviços prestados. Na realidade, uma empresa que segue a orientação para a
produção dificilmente conseguirá trabalhar uma fidelização dos seus clientes. D’Angelo
(2003).

E por fim, encontramos empresas orientadas para o marketing, essas empresas atuam da
seguinte forma:

 Antes de agir pensam;


 Buscam e inteiram-se do que seus clientes desejam, para oferecer exatamente o que
eles querem. Fazendo isso antes dos seus concorrentes, tornam seus produtos
diferentes e atrativos, gerando assim um cliente satisfeito e fiel.

As empresas que são orientadas para o marketing têm uma preocupação constante de
identificar os desejos dos seus clientes, assim que mudam os desejos dos consumidores,
mudam seus produtos e serviços para se adaptarem à sua necessidade, buscando formas
para poder atender cada vez melhor.

Atualmente, os produtos estão cada vez mais parecidos, o mercado cada vez mais
competitivo, e as empresas que apresentarem um diferencial baseado nas necessidades dos
seus clientes serão as empresas que crescerão. D’Angelo (2003).

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Características de Marketing Mix

 Produto - as estratégias são necessárias para se administrar produtos existentes


durante algum tempo, adicionar novos e retirar produtos que não vendem. As
decisões estratégicas também devem ser feitas com relação a marca, embalagem e
outras características do produto, como garantia.

 Preço - as estratégias necessárias referem-se à flexibilidade de preço, itens


relacionados dentro de uma linha de produto, termos de venda e possíveis
descontos. Além disso, as estratégias de preço para se entrar em um mercado,
especialmente com um produto novo, devem ser desenvolvidas.

 Distribuição - aqui, as estratégias relacionam-se com os canais por meio dos quais
a posse dos produtos é transferida do produtor para o consumidor e, em muitos
casos, os meios pelos quais as mercadorias são transportadas de onde são fabricadas
ao local onde são compradas pelo consumidor final. Além disso, as estratégias
aplicáveis aos intermediários, tais como atacadistas e varejistas, devem ser
desenvolvidas.

 Promoção - as estratégias são necessárias para se combinar métodos individuais,


como publicidade, venda pessoal e promoção de vendas em uma campanha
coordenada. Além disso, as estratégias promocionais devem ser ajustadas quando
um produto se move dos estágios iniciais de vida para os finais. As decisões
estratégicas também devem ser tomadas com relação a cada método individual de
promoção.

Os quatro fatores do marketing mix (também chamado de mix de marketing) estão inter-
relacionados; decisões em uma área afetam ações em outra. Para ilustrar, o projeto de um

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mix de marketing certamente é afetado pelo fato de a empresa escolher competir com base
no preço ou em um ou mais fatores. Quando uma empresa depende do preço como
ferramenta competitiva primária, os outros fatores devem ser desenhados para dar suporte a
uma estratégia de preço agressiva. D’Angelo (2003).

Qualificações de um Profissional de Marketing e Relações Públicas

Nas Relações Públicas:


 Interdisciplinaridade - Não basta ao profissional de comunicação dominar apenas
uma área de conhecimento. É preciso desenvolver um conjunto de habilidades,
conhecimentos e competências para desempenhar uma função que seja realmente
produtiva às empresas, seja qual for o seu tamanho.

Dessa forma, o profissional conseguirá cumprir um papel de consultor, ao trabalhar com


diferentes pessoas e colaborar com mais de um setor – tendo sempre, é claro, a
comunicação como objetivo principal.

 Visão - Saber reconhecer as tendências, experimentar as mudanças e se manter


atualizado são algumas das competências esperadas de um profissional de relações
públicas. A interpretação dessas alterações no cenário social e empresarial contribui
para o desempenho das organizações e permite que o profissional seja visto como
uma pessoa à frente das demais.

 Intercionalização - Finalmente, é preciso salientar a importância do conhecimento


intercultural e do domínio de mais de um idioma. O profissional de relações
públicas deve estar preparado para resolver problemas associados a diferentes
públicos e locais, especialmente com os avanços da tecnologia, que encurta
distâncias e cria um ecossistema empresarial global.

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Em Marketing:
 Adaptabilidade - Ser adaptável também é muito importante. Quem já trabalha na
área entende que os projetos podem mudar a qualquer momento, especialmente
quando novos dados são recebidos pela equipe. A flexibilidade vai fazer com que o
profissional de marketing saiba lidar com as mudanças, otimizando ações para obter
sempre um resultado melhor.

 Conhecimento das principais ferramentas e técnicas - Para ter acesso a números, é


preciso conhecer técnicas e ferramentas! As métricas são essenciais hoje e ainda
devem ter sua presença ampliada nos próximos anos. Atualmente, as principais são:

Google Analytics - O software é usado para medir performance e resultados de uma


página da internet a partir dos seus dados de tráfego. Dá para descobrir qual é a postagem
mais acessada, de onde os usuários vêm e qual caminho percorrem.

Google Ads - O Ads é o serviço de publicidade da Google, em que é possível anunciar por
rede de pesquisa, displays e outros.

SEO - Search Engine Optimization é um conjunto de técnicas para otimizar sites e


blogs, melhorando o seu ranqueamento nos principais buscadores e oferecendo visibilidade
à marca.

Mídias sociais - A comunicação com seu público nas mídias sociais deve ser assertiva,
com uso de novos formatos e um tom de comunicação adequado.

Mídias pagas.- A montagem e otimização de campanhas são parte importante de um bom


projeto! Esteja familiarizado(a) com as ferramentas, podendo explorá-las ao máximo.

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 Trabalho em equipe - Como o profissional de marketing tem uma rotina repleta de
desafios, nada mais justo do que saber trabalhar em equipe.
Não só entre o próprio time, mas também com outras áreas. O alinhamento com o setor de
vendas é fundamental para uma ação mais completa, mas diversas empresas pecam ao fazer
essa ponte.

 Proatividade.- Buscar a melhoria contínua de atividades e processos é uma das


essências do novo marketing. Por isso, ter proatividade e certa independência para
tomar decisões é um ótimo diferencial.

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Conclusão

A evolução da economia fez com que o cliente passasse a ser o ponto central da ação das
empresas, aflorando a necessidade de entender esse cliente, ou seja, de trabalhar o
marketing. Existem inúmeras formas de aplicar a essência do marketing. Em qualquer
segmento, é possível vislumbrar como ele pode auxiliar no sucesso da empresa. Esta é a
semente plantada neste capítulo: a importância de se entender o cliente – em primeiro lugar
entender, depois atender.

É importante ainda salientar a importância da valorização da comunicação pelas empresas


como um dos fatores indispensáveis para que os RP possam atuar como gestores.

Os resultados desta pesquisa podem representar uma contribuição positiva para o


entendimento sobre a inserção das relações públicas, a partir das suas práticas no
desenvolvimento de gestão e lideranças. Também podem apoiar os profissionais de RP no
desempenho de suas atividades diárias nas organizações. Isso porque a comunicação, nos
dias atuais, passou a ser de extrema importância para as organizações, deixando de ser
apenas uma função que está em segundo plano. Diante disso, fica clara a importância de ter
profissionais preparados para assumir essas demandas, e os relações públicas, como gestor,
torna-se uma referência, já que estão preparados para as exigências do mercado.

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Referências Bibliográficas

Andrade, C. (20001). Para entender relações públicas. 3. ed. São Paulo: Loyola.

Cesca, C. G. (2012). Relações Públicas para iniciantes. São Paulo: Summus.

Marconi, J. (2009). Relações Públicas – O guia completo. São Paulo: Cengage Learning.

D’angelo, A. (2003). Ética no marketing. Revista de Administração Contemporânea, p.55-


75.

Kotler,P. (2000). Administração de Marketing. São Paulo: Prentice Hall.

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