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Índice

1. Introdução ................................................................................................................................... 1
1.1.Objectivos.............................................................................................................................. 1
1.1.1. Objectivo geral .............................................................................................................. 1
1.1.2. Objectivos específicos ................................................................................................... 1
2. Parte experimental ...................................................................................................................... 2
2.1. Materiais, equipamentos e reagentes .................................................................................... 2
2.2. Procedimentos ...................................................................................................................... 2
3. Resultados e interpretação .......................................................................................................... 3
4. Conclusões .................................................................................................................................. 4
Referências bibliográficas ............................................................................................................... 5

I
1. Introdução
A matéria orgânica pode ser encontrada sob a forma de carbono orgânico dissolvido, carbono
inorgânico dissolvido e carbono orgânico particulado, nos sedimentos e na biota aquática. A
matéria orgânica pode sofrer alterações e originar diferentes compostos orgânicos e
interferir na disponibilidade de nutrientes, na solubilidade e toxicidade de contaminantes,
ou ainda, por meio de ácidos orgânicos, pode alterar a acidez de águas naturais ( Knapik
et all, sa).

A matéria orgânica presente em ecossistemas aquáticos pode ser determinada


quantitativamente através dos seguintes parâmetros de qualidade de água: demanda bioquímica
de oxigênio (DBO), demanda química de oxigênio (DQO) e carbono orgânico (TOC) ( Knapik et
all, sa).

A Demanda Química de Oxigênio, DQO, é definida como a quantidade de um forte oxidante


que reage com uma amostra sob condições específicas. A quantidade de oxidante
consumido é expressa em termos de oxigênio equivalente. Devido ao seu forte potencial
oxidativo, facilidade de manipulação e sua aplicabilidade para uma grande variedade de
amostras, o ião permanganato (MnO4-) ou o ião dicromato(Cr2O72-) é geralmente utilizado como
o agente oxidante nos métodos de determinação de DQO, tanto para os métodos de refluxo
fechado (titulométrico e colorimétrico), como para de refluxo aberto (APHA, 1998).

1.1.Objectivos

1.1.1. Objectivo geral


 Determinar a Matéria orgânica presente na água.

1.1.2. Objectivos específicos


 Preparar as soluções de reagentes necessários para a realização da experiência.
 Determinar a quantidade da matéria orgânica presente nas amostras do rio Mulauze antes
e depois do tratamento da mesma, através da demanda Química de Oxigênio.

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2. Parte experimental

2.1. Materiais, equipamentos e reagentes


Tabela 1. Materiais, reagentes e equipamentos utilizados

Materiais Reagentes
Erlenmeyer de 250 mL Ácido Sulfúrico concentrado a 98%
d=1,84g/mL
Balão volumétrico Solução de permanganato de
potássio KMnO4 0,1 M
Béquer Solução de ácido oxálico H2C2O4
0,1 M
Proveta Água destilada
Pipeta graduada Amostra de água do rio Mulaúze
Funil de vidro Amostra de água tratada do rio
Mulaúze
Bastão de vidro
Bureta de 50mL
Manta eléctrica

2.2. Procedimentos
A. Preparação das soluções
Ácido sulfúrico H2SO4 0,1 M
Mediu-se cerca de 50 mL de água destilada com uma proveta e colocou-se em um bequer,
pipetou-se um volume de 2,8 mL de ácido sulfúrico concentrado e colocou-se no beaquer
contendo água e deixou-se arefecer, de seguida transferiu-se a solução para um balão de 500mL
com auxílio de um funil de vidro e exagou-se o beaquer 3 vezes com água destilada e transferiu-
se ao mesmo bequer, homogenizou-se e rotulou-se o balão.

B. Padronizacao da solução de permanganato de potássio


Com auxilio a um funil de vidro colocou-se a solução de H2C2O4 contido no bequer na bureta, e
zerou-se o mesmo. Mediu-se 5 mL de solução de KMnO4 com uma proveta e colocou-se no
erlenmeyer de 250mL, titulou-se a solução até a viragem de cor violeta a rosa-fraco.

C. Determinação da matéria orgânica na água


Com auxilio a um funil de vidro colocou-se a solução de KMnO4 contido no bequer na bureta, e
zerou-se o mesmo.

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Mediu-se cerca de 50 mL de amostra de água do rio e colocou-se no erlenmeyer, adicionou-se 3
mL de H2SO4 medido numa pipeta, mediu-se e adicionou-se 5mL de solução de KMnO4 ao
mesmo erlenmeyer, agitou-se a mistura e levou-se a fervura na manta eléctrica. Após a fervura
deixou-se arrefecer e adicionou-se 5 mL de H2C2O4 medido com uma pipeta, agitou-se e levou-
se novamente a fervura na manta eléctrica.
Após a fervura levou-se imediatamente a solução contida no erlenmeyer para titular-se com a
solução de KMnO4 até o aparecimento de uma coloração rósea persistente.
De forma analoga repetiu-se os passos acima descritos para 50 mL uma amostra de água do rio
tratada.

3. Resultados e interpretação
Tabela 2. Resultado da experiência

Amostra Vamostra(mL) VKMnO4(mL) Quantidade de


gasto na tilulação matéria orgânica
(mg/L)
Água do rio não tratada 50 3,6 4822
Água do rio tratada 50 2,8 3750

A concentracao do permanganato obtido na padronizacao foi de 0,2976 M


A reacção que ocorreu foi:
2MnO42- + 5C2O42- + 16H+ 2Mn2+ + 10CO2 + 8H2O
Segundo Knapik et al (sa), o permanganato tem o papel de oxidar quantitativamente as
substancias oxidáveis nas condições de deteminação razão pela qual adiciona-se em excesso e
trabalha-se a quente. O ácido oxálico é uma substancia redutora, em equivalência com o
permanganato, determina-se a DQO e relaciona-se com a quantidade de matéria orgânica
presente.
Segundo o Decreto-lei n° 180/2004 a quantidade de matéria orgânica presente nessa água esta
muito além do limite admissível da água fornecida para o consumo humano sem tratamento
correspondente a 2,5 mg/L, sendo considerada impropia para o consumo. A água após o
tratamento apresentou-se ligeira redução da MO ainda assim possuindo muita quantidade da
MO.

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4. Conclusões
O tratamento da água não se mostrou-se muito eficiente na redução da matéria orgânica
dissolvida pois muita quantidade da mesma permaneceu após o mesmo.

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Referências bibliográficas
1. APHA. “Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater”. 20. ed.
Washington: APHA,1998.
2. Decreto-lei n° 180/2004 de 15 de Novembro de 2004, regulamento sobre a qualidade de
água de consumo humano.
3. Knapik, H. G. ; Fernandes, C. V. S. ; de Azevedo, J. C. R. ; França, M. S. 4 & do Amaral
Porto, M. F. (sa). DINÂMICA DA MATÉRIA ORGÂNICA EM ÁGUAS NATURAIS:
Estudo de caso do Rio Iguaçu. XVIII Simpósio Nacional de Recursos Hídricos

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