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PLANO

DE

GERENCIAMENTO

DE RESÍDUOS

DE

SERVIÇO DE SAÚDE

LABORATEL LTDA
Rua dos Tupis, 1578 – 2º andar. Barro Preto, CEP: 30110-140 Belo Horizonte – MG.

LOCALIZADO NAS DEPENDÊNCIAS DO HOSPITAL SOCOR


APRESENTAÇÃO

Este trabalho trata da necessidade de gerenciamento intra-hospitalar de resíduos de


serviço de saúde. Visando otimizar todas as operações que compõem um sistema
de gerenciamento interno de resíduos, de forma a melhorar o desempenho
ambiental do Hospital SOCOR e das clínicas que ali atuam.

A partir do levantamento da situação dos resíduos de serviço de saúde do Hospital


SOCOR, atuou – se na medida do possível, corrigindo – se as não conformidades
encontradas, com foco principalmente na segurança operacional e nas questões
ambientais.

2 PGRSS - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde


SUMÁRIO

1. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O ESTABELECIMENTO


1.1. DADOS DA EMPRESA
1.2. LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
1.3. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
2. RESPONSABILIDADES
2.1. RESPONSÁVEIS LEGAIS PELO EMPREENDIMENTO
2.2. RESPONSÁVEL TÉCNICO PELOS ESTUDOS E PROJETOS AMBIENTAIS
3. FASE INTRA-ESTABELECIMENTO
3.1. GERAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO
3.1.1 QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
3.2. SEGREGAÇÃO, MINIMIZAÇÃO, RECICLAGEM E ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS.
3.2.1. SEGREGAÇÃO
3.2.2. MINIMIZAÇÃO
3.2.3. RECICLAGEM
3.2.4. ACONDICIONAMENTO
3.2.5. TRATAMENTO PRÉVIO
3.2.6. ARMAZENAMENTO INETRMEDIÁRIO
3.2.7. COLETA E TRANSPORTE INTERNOS
3.2.8. ARMAZENAMENTO FINAL
4. SAÚDE OCUPACIONAL E SEGURANÇA DO TRABALHADOR
4.1 PROTEÇÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR
4.2. PREVENÇÃO DE ACIDENTES E SEGURANÇA DO TRABALHADOR
4.3. ATUAÇÃO DA CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
5. CRONOGRAMA DE AÇÃO

3 PGRSS - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde


1 – INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O ESTABELECIMENTO
1.1. Dados do Estabelecimento
Razão LABORATEL LTDA
CNPJ: 17.284.613/0003-62

1.2. Croqui de Localização do Empreendimento


Endereço: Rua dos Tupis, 1578 – 2º andar. Barro Preto, CEP: 30110-140
Belo Horizonte – MG.

Hospital SOCOR

Fonte: MapLink – Tele Lista, 2006.

1.3. Caracterização do Empreendimento


4 PGRSS - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde
Razão Social: LABORATEL LTDA
Nome Fantasia: LABORATEL
CNPJ: 17.284.613/0003-62

Atividade Prevista ou Atividades Exercidas:


Laboratório de Análises Clínicas

Área Construída: 195,11 m2

Horário de funcionamento: 24 Horas


Número de dias na semana: 7 dias
Número de atendimentos: 300 / semana
Número total de Trabalhadores: 27
Data de início das atividades: 28.09.1961

2 – RESPONSABILIDADES

2.1 Responsável legal pelo empreendimento


Nome: Dr. José Ronaldo Cardoso CRF-MG 2206
Endereço: Rua Equador nº 265/801, Bairro Sion – BHTE.
CEP 30.330-390
CPF: 008.948.186-00

3.2. Responsável Técnico pela elaboração e implementação e Gerenciamento

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do PGRSS.
Nome: Dr. José Ronaldo Cardoso
Endereço: Rua Equador nº 265/801, Bairro Sion – BHTE. CEP 30.330-390
CPF: 008.948.186-00
Formação profissional: Farmacêutico
Inscrição no Conselho Profissional: CRF-MG 2206

3.3. Técnico participante da elaboração do PGRSS.


Eng.º Marcelo Duarte de Oliveira
Endereço: Rua São Geraldo, 54 Aptº 102
Bairro: Parque dos Turistas
Cidade: Contagem MG
CEP: 32.110-390
Telefone: 31 9819 0985
E-mail: maceloqsms001@gmail.com
Formação profissional: Engenharia de Segurança do Trabalho
Inscrição no Conselho Profissional: CREA/MG N. 107155/D

Marcelo Duarte de Oliveira


Eng. De Segurança do Trabalho
CREA/MG 107155/D

6 PGRSS - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde


1 RESPONSABILIDADES NO PGRSS
RESPONSABILIDADES RESPONSÁVEL
NÍVEL
DIREÇÃO
- Assegurar as condições e recursos para a implantação
ADMINISTRAÇÃO do PGRSS, onde os Resíduos dos Serviços de Saúde
sejam manuseados de forma a garantir a segurança do Administrador
pessoal, dos pacientes, da comunidade e do meio
ambiente.

TÉCNICOS - Realizar e coordenar os estudos técnicos, elaborar os


RESPONSÁVEIS PELOS projetos, apoiar na Implementação do PGRSS e na
ESTUDOS E PROJETOS aplicação das respectivas normas e procedimentos por Dr. José Ronaldo Cardoso
AMBIENTAIS ele previstos. Realizar auditorias para monitorar e
controlar a execução do plano.
- Monitorar os riscos existentes no processo, de forma a
SERVIÇO DE minimizá-los ou controlá-los objetivando a preservação
Médico do Trabalho e
SEGURANÇA E da saúde ocupacional dos trabalhadores envolvidos.
Técnicos de Segurança do
MEDICINA DO Ministrar treinamentos relativo ao PGRSS durante o
Trabalho
TRABALHO – SESMT treinamento introdutório.

(serviço terceirizado) - Programa de vacinação e controle da saúde ocupacional


através do PCMSO.
SUPERVISÃO DE - Executar as ações previstas no PGRSS, observando o
SERVIÇOS DE cumprimento das normas de manejo interno,
HIGIENIZAÇÃO E compreendido em: Segregação, acondicionamento, Líder imediato do Serviço
LIMPEZA coleta e armazenamento intermediário, transporte
interno, armazenamento e destinação final dos resíduos.

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3 - Fase Intra-Estabelecimento de Gerenciamento de Resíduos

3.1 – Locais de Geração e Classificação dos Resíduos

Unidade Classe Subclasse


Almoxarifado D
Administração D
Faturamento D
D
Manutenção Lâmpadas Fluorescentes
Classe 1
D
Recepção
A A4
Coleta D
E
Setores Técnicos do Laboratório A A4
(Urinálise, Parasitologia, D
Hematologia, etc.) E
Instalação sanitária D
Copa D

3.1.1. Quantificação dos Resíduos incluindo serviços terceirizados

O Quadro abaixo identifica a quantidade de resíduos gerada por grupo de definição.

Grupo Litros / dia Litros / Mês


A 11,2 312
B 17,4 488
C 00 00
D 6,6 184
E 10 220
TOTAL 1 30

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3.2. Características de Segregação/Acondicionamento.
GRUPO

ESTADO RECIPIENTE UTILIZADO


LOCAL DESCRIÇÃO DO FISICO SIMBOLOGIA
(Unidade ou serviço) IDENTIFICAÇÃO
RESÍDUO D E
VOL.
A B C DESCRIÇÃO
R NR S L
Infectante
- Coletor para pérfuro 7Lt
Pérfuro-cortantes X X Pérfuro-cortante
cortante;
Figura 4 – Anexos
- Lixeira cor branca c/
Laboratório de
tampa e pedal forrada com Infectante
Patologia Clínica Meios de cultura X X X
saco Plástico na cor 35 Lt Figura 1 – Anexos
Área Técnica
vermelha com simblogia.
Recipientes utilizados na coleta - Lixeira cor branca c/
Urinálise Infectante
de material para exames (fezes X X tampa e pedal forrada com
Parasitologia 35 Lt Figura 1 – Anexos
e urina) saco Plástico branco leitoso
Hematologia
Kits de reagentes químicos que,
Bacteriologia Coletor Plástico com tampa
segundo a FISPQ o volume Resíduo químico
de fechamento hermético e
utilizado não oferecem risco à X X X 5 Lt NÃO TÓXICO
descarte na rede de esgoto
saúde pública e ao meio Figura 2A – Anexo
sanitário
ambiente*
Infectante
- Coletor para pérfuro 7Lt
Pérfuro-cortantes X X Pérfuro-cortante
cortante;
Figura 4 – Anexos
Coleta
- Lixeira de cor bege com
Embalagens das seringas, papel, Resíduo comum
X X tampa e pedal, forradas com 35Lt
etc. Figura 3 – Anexos
saco Plástico azul claro

Resíduos de instalações - Lixeira de cor bege com


Resíduo comum
Instalação Sanitária sanitárias e orgânicos como X X tampa e pedal, forradas com 35Lt
Figura 3 – Anexos
sobras de alimentos saco Plástico azul claro

* Estudo mais aprofundado será contemplado no Plano de Efluentes Líquidos


3.2.1 – Segregação

Consiste na separação ou seleção apropriada dos resíduos de serviços de saúde,


na unidade geradora, segundo a classificação adotada.
 Os resíduos sólidos são segregados no local de geração, onde cada resíduo
é disposto em coletor diferenciado por cor.
 Estamos segregando os resíduos do grupo A, grupo B, grupo D e Grupo E.
3.2.2. MINIMIZAÇÃO
A minimização de resíduos de serviços de saúde pode ser efetivada pela
adoção de práticas que visem à redução, à reutilização, à recuperação ou à
reciclagem dos RSS.
No grupo D, papeis brancos são utilizados como rascunhos, pois o laboratório
não gera resíduos com potencial para serem reciclados.

3.2.3. ACONDICIONAMENTO

GRUPO A – Infectante ou biológico

A4: Assistência à Saúde


Recipientes contendo resíduos de fezes, urina ou secreções (exceto
suspeita de classe de risco 4), tecido adiposo de lipoaspiração, resíduo de cirurgia
plástica, e assistência ao paciente, serão acondicionados em lixeiras na cor branca
leitosa, com tampa, pedal e simbologia infectante, forrada com saco plástico de cor
branca leitosa, com simbologia de resíduo infectante.
Urina e Fezes: são direcionadas para rede coletora e tratamento público de
esgoto, atendidos os padrões de lançamento estabelecidos pelo órgão competente.
Os recipientes que continham estes resíduos serão acondicionados em saco plástico
de cor branca leitosa, com simbologia de resíduo infectante.

A5: Resíduos contaminados por Príons


Não há geração deste subgrupo de resíduos na área de domínio do Hospital
Socor, contudo caso venha a ocorrer, os procedimentos abaixo serão seguidos:
Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfuro cortantes e demais
resultantes de atenção à saúde de indivíduos com suspeita ou certeza de
contaminação por príons.
Serão acondicionados em duplo saco plástico de cor vermelha e
encaminhados para incineração. Não há geração de resíduos contaminados por
príons no Hospital Socor.

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 Lixeira 35 lt, com tampa, pedal, cor branca e simbologia de
infectante;
 Lixeira 85 lt, com tampa, pedal, cor branca e simbologia de
infectante;
GRUPO A – GA
 Lixeira 85 lt, sem tampa, cor branca e simbologia de infectante
(Bloco Cirúrgico e Obstétrico);

Armazenamento final

01 Box para resíduo infectante com área útil de 28,3m² e 05 contenedores de


1000L (137 X 86) de cor verde;

GRUPO B – Resíduos químicos

LÂMPADAS FLUORESCENTES – CLASSE 1


 Lâmpadas à base de mercúrio

Armazenamento final

Junto ao setor de manutenção do Hospital Socor, onde são armazenadas nas


embalagens originais de fábrica.

GRUPO D – Resíduos comuns


Administrativos, Embalagens Diversas, Resto de Preparo de Alimentos, Resíduos de
Limpeza de Jardim.

São acondicionados em recipiente de cor bege, com tampa (lixeira) e forrado com
saco plástico de cor amarela, sendo este conforme norma técnica da SLU e da
ABNT e legislação pertinente.
11 PGRSS - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde
 Os resíduos não recicláveis serão acondicionados em lixeira de cor
GRUPO D – GD bege com tampa, pedal, capacidade de 20 ou 35Lt e forrada com saco
azul claro.

Armazenamento final

01 Box para resíduo Comum com área útil de 7,62m² e 03 contenedores de 1000L
(137 X 86) na cor verde;

01 Box para resíduo Infectante com área útil de 7,65m² e 03 contenedores de 1000L
(137 X 86) na cor verde;

01 Box para resíduo Químico com área útil de 2,6m² e 02 bombonas de 200L na cor
preta;

GRUPO E: Material Perfurocortante


São acondicionados caixa coletoras, rígidas, resistentes, impermeáveis,
capacidade de 7 litros ou galões plásticos com capacidade para 5 litros,
identificadas pela simbologia de resíduo infectante, inscrição “Material Pérfuro-
cortante”, ou galões plásticos, rígidos, resistentes, impermeáveis, identificados
pela simbologia de resíduo infectante, inscrição “Material Pérfuro-cortante”, 4,5
litros. Quando atingido 2/3 da capacidade, são devidamente fechados e
encaminhados para o abrigo intermediário. .

 Em todas as áreas de manipulação de material pérfuro-cortante:


Caixa coletora, capacidade de 7 Lt, forrada internamente com saco
plástico, cor amarela com simbologia de material infectante, escrita
“Coletor para materiais pérfuro-cortante” e linha tracejada indicando
o limite de utilização. Também poderá ser utilizado galão plástico de
GRUPO E - GE 5 Lts, e simbologia de material infectante e escrita ” pérfuro-
cortante”.
 Unidades de assistência ao paciente: Galão plástico com capacidade
de 50 litros, simbologia de material pérfuro-cortante para coleta de
vidros que continham medicamento.
OBS. Para caracterizar os materiais como pérfuro-cortante no item 3.2 deste
documento foi analisado o contato com outros tipos de resíduos que num primeiro
momento pudesse alterar a sua classificação.

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Armazenamento final

É feito juntamente com os resíduos do Grupo A.

3.2.5. DEFINIÇÃO DO TIPO DE TRATAMENTO PRÉVIO

Consiste na descontaminação, desinfecção ou esterilização do resíduo de serviço


de saúde na origem, para converter resíduo infectante em comum ou minimizar a
periculosidade e toxicidade de resíduo químico.

7.1. TRATAMENTO INTERNO


RESÍDUO
TRATAMENTO
GRUPO LOCAL
DESCRIÇÃO QTD.

A Sangue e Autoclavação Laboratório de


hemoderivados - Patologia Clínica

3.2.6. ARMAZENAMENTO INTERMEDIÁRIO


O armazenamento intermediário consiste e a sala para guarda provisória dos
resíduos, situada próxima ao local de sua geração.

3.2.7. COLETA E TRANSPORTE INTERNOS


A coleta e o transporte internos consistem no recolhimento e remoção dos
resíduos de serviços de saúde da unidade geradora ou da sala de resíduos até o
abrigo externo de armazenamento final.
Os resíduos gerados são levados diretamente para o abrigo final de resíduos

3.2.8. ARMAZENAMENTO FINAL


O armazenamento final será realizado pelo hospital SOCOR. Os resíduos do Grupo
A e D deverão ficar nos abrigos individuais já existentes na parte externa no Hospital
13 PGRSS - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde
SOCOR, para que se possa ser coletados e transportados pela SLU. O acesso a
este abrigo deverá ser exclusivamente dos funcionários que cuidam da coleta
interna e externa dos resíduos. O local deverá ser higienizado após a coleta externa,
e desinfectado com solução de hipoclorito (água sanitária) e 1% de cloro
concentrado. Os resíduos deverão se colocados em contenedores.

3.2.81 - Características para Abrigo Externo para Resíduos Biológicos ou


Infectantes – GA
Dimensões= 1,70 m X 4,35 m X 2,60 m , respectivamente comprimento X largura X
altura (pé direito).
 Paredes em alvenaria, rebocada e revestida com azulejos de
cor branca, até teto;
 Teto liso, resistente, lavável, impermeável, de cor branca.
Iluminação artificial, com iluminação interna e externa acionada
por interruptor externo;
 Ventilação natural, janelas com basculante e tela mosquiteiro;
 Piso de cimento liso, resistente a choques e produtos químicos
agressivos de cor clara, sem degraus,impermeável,
antiderrapante, lavável, de fácil limpeza e desinfecção. O abrigo
será fechado, sendo dotado de porta de correr, com tranca e
proteção contra acesso de vetores. Com a simbologia de
Resíduo Infectante para identificá-lo e um extintor de Incêndio
para ação em sinistros;
 Disposto de um ponto de água para sua limpeza e desinfecção,
com ralo sifonado com tampa de vedação e ligado diretamente à
rede de esgoto.

3.2.8.2 Contenedores para o Abrigo Final de Resíduos (GA)


Contenedores padronizados na cor verde, com capacidade para 1.000 litros
fabricados segundo padrão americano, modelo MGB, de quatro rodas e com: altura
14 PGRSS - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde
de 1.320 mm x 1.360 mm (comprimento) X 1.080 mm (largura). Com tampa e
construído em polietileno de alta densidade preparado e aditivado contra ação dos
raios solares ultravioletas, lavável e impermeável, com cantos arredondados,
Adaptados ao sistema de basculamento dos caminhões de coleta externa. Com
duas rodas com freio de estacionamento. Tendo um dispositivo para drenagem com
sistema de fechamento. Fabricado conforme Norma ANZI Z-245 (americana) ou
DIN - EN 840 (1992) E DIN 30.740 (1987) (alemãs), determinada em Norma
Técnica da SLU / PBH N° 2.000.
Os Resíduos deverão ser colocados nos contenedores de forma que sua tampa
fique fechada e sem empilhamento de resíduos sobre ela. Não pode ficar resíduo no
abrigo fora do contenedor. Quantidade de contenedores: 03 contenedores de 1.000
litros / 440 Kg de capacidade.
O carrinho (contenedor) para transporte interno das salas (unidades geradoras) e
dos armazenamentos intermediário (Sala de Utilidades) para o abrigo externo
(armazenamento final), segue as seguintes especificações:
o Fabricado em polietileno rígido, resistente e lavável, ter cantos
arredondados, impermeáveis para impedir vazamentos;
o Tampa articulada ao corpo do equipamento com abertura e
fechamento total da área do carrinho, facilitando o acesso;
o Capacidade de 1000 litros;
o Com quatro rodas, emborrachadas ou plástico de
engenharia para evitar gerar ruído. Sendo duas rodas
com sistema de travamento;
o Dispositivo para drenagem da água na hora da lavagem e
desinfecção do veículo, tipo válvula de pia, facilitando o
escoamento dos líquidos;
o Cor verde;
o Com simbologia de Resíduo Infectante, em ambos os lados na
cor preta; Rodas giratórias, permitindo giro de 360°;
o Com apoio para empurrá-lo e dirigi-Io em plástico rígido
3.2.8.3 Abrigo Externo para Resíduos Comuns (GD)
Dimensões = 1,75 m/comprimento X 4,35 largura X 2,60/altura (pé direito)
Aspectos construtivos: paredes, teto e piso de alvenaria, revestidos com material
15 PGRSS - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde
liso, lavável e impermeável e de cor branca, sendo o piso na cor clara,
antiderrapante, lavável e de fácil limpeza e desinfecção. Porta com tranca e abertura
de correr com proteção contra a entrada de vetores, no portal proteção por
cantoneiras contra as quinas vias vivas.
Dotado de ventilação natural, por janelas basculantes com tela mosquiteiro, tendo
mais de 1/10 da área do piso para ventilação. Com pontos de água para limpeza e
ralo sifonado e tampa de vedação para escoamento da água de limpeza diretamente
para o esgoto. Com iluminação artificial, tanto interna quanto externa, com
acionamento por interruptor externo para facilitar a manutenção e a prevenção de
acidentes.
Localizado no pátio de serviços, com acesso proibido para estranhos e fora da área
de circulação de pacientes e da população, fica isolado, porém com fácil acesso
para o caminhão da coleta externa.

3.2.8.4. Contenedor para Abrigo Final de Resíduos (GD)


Serão mantidos contenedores de cor laranja com capacidade para 1.000 litros /440
Kgs no interior do depósito para receber os resíduos comuns e depois transferi-I os
para o caminhão da coleta externa. Sendo construídos em polietileno, rígido, de alta
densidade, lavável e impermeável, com dispositivo de drenagem e sistema de
fechamento para evitar vazamento, cantos arredondados e quatro rodas, sendo
duas com sistema de travamento. Fabricados conforme Norma ANZI Z-245 e ou DIN
- EN 840 (1992) e DIN 30.740 (1987). Com tampa articulada ao próprio corpo do
equipamento e dispositivo para adaptação ao sistema de basculamento dos
caminhões de coleta externa. Quantidade = 03 contenedores.

3.2.8.5. Transporte e Coleta Externa


GA: Coleta e transporte externo realizado pela SLU, conforme boleto bancário. A
disposição final é feita no Aterro Sanitário da BR – 040, operado pela SLU e
licenciado através da FEAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente.

16 PGRSS - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde


GB:
Medicamentos: Coleta e transporte externo realizado pela SERQUIP, licenciada pela
FEAM. O tratamento é realizado à Rua Agenério Araújo n. 300, Bairro Camargos –
Belo Horizonte através de incineração em forno pirolito devidamente licenciado pelo
COMAM. A disposição final das cinzas e feita no Aterro Sanitário de Classes II e III
da ESSENCIS MG Soluções Ambientais S/A, sito na BR 262, Km 367, no distrito
Bandeirinhas, Município de Betim/MG, onde opera sob a Licença nº 001/2004
concedida pela CODEMA com validade até 15 de janeiro de 2010.

Lâmpadas fluorescentes à base de mercúrio (perigoso de classe 1): Coleta,


transporte externo e descontaminação das lâmpadas é realizada pela
RECICLAGEM TÉCNICA DO BRASIL LTDA, devidamente licenciada pela FEAM. A
descontaminação é realizada em um galpão de pressão negativa localizado à Rua
Zico Barbosa, 426, distrito Industrial Teotônio Batista de Freitas – Pedro
Leopoldo/Mg. Os materiais resultantes do processo de descontaminação, livres do
mercúrio, são destinados à reciclagem.

GD: Coleta e transporte externo realizado pela SLU, conforme boleto bancário. A
disposição final é feita no Aterro Sanitário da BR – 040, operado pela SLU e
licenciado através da FEAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente.

GE: Coleta e transporte externo realizado pela SLU, conforme boleto bancário. A
disposição final é feita no Aterro Sanitário da BR – 040, operado pela SLU e
licenciado através da FEAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente.

3.2.8.6 – Efluentes Líquidos

O plano de gerenciamento de efluentes líquidos do Socor está sendo


desenvolvido e, brevemente será apresentado a COPASA para análise e aprovação.

4- SAÚDE OCUPACIONAL E SEGURANÇA DO TRABALHADOR

4.1. Proteção à saúde do trabalhador

17 PGRSS - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde


O monitoramento da saúde dos trabalhadores é feito através das ações previstas no
PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional, de acordo com o
estabelecido pela NR – 7. Nele estão previstos os exames médicos a que se
submeteram os trabalhadores bem como sua periodicidade.
O LABORATEL adota o protocolo interno para acidentes envolvendo material
biológico com base no protocolo nacional de exposição a agentes biológicos.

Manuseio seguro dos resíduos


O acondicionamento exige manuseio técnico eficaz, caso contrário não terá um
acondicionamento correto, portanto agir da seguinte maneira:
Colocar o resíduo infectante no saco plástico sem ultrapassar os 2/3
recomendados, ou seja, manter apenas uma quantidade de resíduos de tal forma
que sobre espaço no saco plástico para fazer o fechamento. Assim sendo, enrolar a
boca do saco, dar um nó (se possível) ou amarrar com um barbante ou fita adesiva.
Verificar se ficou bem fechado (lacrado), se não está rasgado ou pesado demais.
Não colocar peso excessivo no saco plástico (máximo 20) Kgs Se ao levantar o saco
plástico verificar qualquer esticamento do plástico que possa vir a provocar um
rasgamento, parar e depositá-lo dentro de outro saco plástico para só então
transporta-lo ao local de armazenamento. Para executar o serviço acima duas
regras básicas têm que ser seguidas:
1 – Só executar este serviço se estiver utilizando os EPI(s) recomendados e, se
estes estiverem perfeitos para uso;
2 – Ao se preparar para fechar o saco, tirar o rosto da frente, para não aspirar o
conteúdo (a poeira, o vapor ou ar contaminado do saco).

O treinamento para surtir o efeito desejado, deverá ter as seguintes instruções no


mínimo:

Lavar as mãos antes de manusear os EPI(S);


Mantê-los sempre limpos e prontos para o uso;
Não usar EPI(s) de colegas;
Não lavar e reutilizar as máscaras de proteção respiratória descartável;
Lavar as mãos antes de calçar as luvas;
Após o serviço e antes de tirar as luvas, lavar as mãos ainda com as luvas;
18 PGRSS - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde
Somente depois de bem lavadas, retira-las;
Priorizar a limpeza de qualquer resíduo que tenha sido derramado no piso ou nos
recipientes de contenção (lixeiras).

4.2. Programa de Vacinação:

Os trabalhadores que laboram com manuseio dos resíduos gerados pelo


LABORATEL, são submetidos à imunização através das vacinas contra Hepatite B,
Difteria e Tétano, sendo inclusive um pré-requisito para admissão na empresa.

4.3. Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Abaixo descrevemos os Equipamentos de Proteção Individual que são


utilizados pelos trabalhadores.

 

 Botas de PVC cano médio  Óculos de policarbonato com lente


transparente e proteção lateral ou
protetora facial

 Respirador semifacial com filtro  Avental de PVC impermeável,


mecânico comprimento médio.

4.4. Prevenção de Acidentes e Segurança do Trabalhador

As ações que visam a prevenção e acidentes e à segurança do trabalhador estão


previstas no PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, de acordo com
o estabelecido pela NR – 9 e que tem como objetivo principal o controle dos riscos
ambientais através medidas relativas ao ambiente e ao trabalhador, com ação de
antecipação do risco através de inspeções de segurança e realização periódica de
treinamentos com os geradores de resíduos com risco potencial e seus clientes
internos.
O acondicionamento exige manuseio técnico eficaz, caso contrário não terá um
acondicionamento correto, portanto agir da seguinte maneira:
Colocar o resíduo infectante no saco plástico sem ultrapassar os 2/3
recomendados, ou seja, manter apenas uma quantidade de resíduos de tal forma
que sobre espaço no saco plástico para fazer o fechamento. Assim sendo, enrolar a

19 PGRSS - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde


boca do saco, dar um nó (se possível) ou amarrar com um barbante ou fita adesiva.
Verificar se ficou bem fechado (lacrado), se não está rasgado ou pesado demais.
Não colocar peso excessivo no saco plástico (máximo 20) Kgs Se ao levantar o saco
plástico verificar qualquer esticamento do plástico que possa vir a provocar um
rasgamento, parar e depositá-lo dentro de outro saco plástico para só então
transporta-lo ao local de armazenamento. Para executar o serviço acima duas
regras básicas têm que ser seguidas:

1 – Só executar este serviço se estiver utilizando os EPI(s) recomendados e, se


estes estiverem perfeitos para uso;
2 – Ao se preparar para fechar o saco, tirar o rosto da frente, para não aspirar o
conteúdo (a poeira, o vapor ou ar contaminado do saco).

O treinamento para surtir o efeito desejado, deverá ter as seguintes instruções no


mínimo:
Lavar as mãos antes de manusear os EPI(S);
Mantê-los sempre limpos e prontos para o uso;
Não usar EPI(s) de colegas;
Não lavar e reutilizar as máscaras de proteção respiratória descartável;
Lavar as mãos antes de calçar as luvas;
Após o serviço e antes de tirar as luvas, lavar as mãos ainda com as luvas;
Somente depois de bem lavadas, retira-las;
Imediatamente limpar qualquer resíduo que tenha sido derramado no piso ou nos
recipientes de contenção (lixeiras), não esperar para terminar outra tarefa.

4.5. Atuação da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

Aproveitando-se da estrutura da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de


Acidentes que atua como agente multiplicador das idéias e ações relativas à
20 PGRSS - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde
prevenção de acidentes, a mesma tem papel fundamental para a implantação e
desenvolvimento do PGRSS, participando de forma ativa no processo de
elaboração, divulgação e controle da aplicação do mesmo.

4.6 - Educação Continuada

A Educação Continuada tem objetivo de oferecer conhecimento sobre


a Gestão de Resíduos e informar os procedimentos adotados pelo Socor para esta
prática em suas dependências e mantê-la.
O treinamento será ministrado aos trabalhadores do Socor e aos seus
prestadores de serviços.
Os treinamentos também serão ministrados durante o treinamento
admissional realizado pela Segurança do Trabalho e durante os treinamentos anuais
(reciclagem).

Programa de Treinamento:
 Noções gerais sobre o ciclo da vida e dos materiais;
 Noções básicas de legislação ambiental, de limpeza pública e de vigilância
sanitária relativa ao RSS;
 Classificação dos resíduos e o seu potencial de risco;
 O gerenciamento de resíduos na Gestho
 Responsáveis pela elaboração do plano e gerenciamento dos resíduos
 Resíduos gerados;
 Segregação;
 Acondicionamento;
 Tratamento prévio;
 Abrigo Intermediário;
 Transporte Interno;
 Armazenamento final;
 Transporte externo e destinação final;
 Minimização dos resíduos;
 Biossegurança biológica e química;

21 PGRSS - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde


 Orientações sobre higiene pessoal e dos ambientes;
 Orientações sobre equipamentos de proteção e procedimentos seguros;
 Noções básicas de controle de infecção e contaminação química;
 Procedimentos em caso de acidentes ou situações de emergência.
 O gerenciamento de resíduos sólidos no município;

5 – CRONOGRAMA DE AÇÃO
Atividade Prazo
Reuniões de planejamento Imediatamente após a análise e aprovação
do plano
Definir o responsável pela implantação e Já definido
gerenciamento do PGRSS
Construção do sistema de armazenamento de Já construído
resíduos
Contratação das empresas responsáveis pela Já contratado:
coleta, transporte e destinação final dos
SLU
resíduos
RECITEC DO BRASIL
SERQUIP
Treinamento de Pessoal Até 30 dias após a aprovação
Implantação do PGRSS Início imediatamente após a aprovação do
PGRSS
Monitoramento e avaliação da implantação do Trimestralmente
PGRSS
O plano será implementado imediatamente após a sua aprovação.

Belo Horizonte, 10 de outubro de 2011.

_____________________________________________
Marcelo Duarte de Oliveira
Responsável Técnico pelo PGRSS

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Figura 1 Figura 2

Figura 3 Figura 4

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